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6 de julho de 2022
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Exemplos
1) Dados os vetores → −
v1 e →
−
v2 , não colineares e → −v (arbitrário), a figura
abaixo mostra como é possı́vel formar um paralelogramo em que os lados
são determinados pelos vetores a a1 → −
v 1 e a2 →
−
v2 , portanto, a soma deles é o
vetor →
−v , que corresponde à diagonal desse paralelogramo:
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v1 + a2 →
v = a1 →
→
− − −
v2
dizemos que → −
v é combinação linear de →−
v1 e → −
v2 . O par de vetores →
−
v1 e →
−
v2 ,
não colineares, é chamado base no plano. Aliás, qualquer conjunto
{→
−
v1 , →
−
v2 } de vetores não colineares constitui uma base no plano. Os
números → −
a1 e →
−
a2 da representação acima são chamados componentes ou
coordenadas de → −v em relação à base {→
−
v1 , →
−
v2 }.
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Observação 1
Embora estejamos simbolizando a base como um conjunto, nós a
pensamos como um conjunto ordenado. O vetor a1 → −
v1 chamado projeção
de v sobre v1 segundo a direção de v2 . Do mesmo modo, a2 →
→
− →
− →
− −
v2 é a
→
− →
− →
−
projeção de v sobre v2 segundo a direção de v1 .
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Observação 2
→
− →−
A escolha proposital da base { i , j } deve-se a simplificação. Assim, para
exemplificar, quando nos referimos um ponto P(x, y ), ele pode ser
−→ →
− →
−
identificado com o vetor →
−
v = OP = x i + y j , sendo O a origem do
sistema.
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Desta forma, o plano pode ser encarado como um conjunto de pontos
ou um conjunto de vetores.
UFRPE/UABJ Geometria Analı́tica - Aula 2 6 de julho de 2022 12 / 27
Igualdade e Operações
Igualdade
Dois vetores →−u = (x1 , y1 ) e →
−
v = (x2 , y2 ) são iguais se, e somente se,
x1 = x2 e y1 = y2 , e escreve-se u = →
→
− −v.
Exemplos
1) Os vetores → −
u = (3, 5) e →−
v = (3, 5) são iguais.
2) Se o vetor u = (x + 1, 4) e →
→
− −v = (5, 2y − 6) , de acordo com a
definição de igualdade dos vetores, x + 1 = 5 e 2y − 6 = 4 ou x = 4 e
y = 5. Assim, se → −u =→−v , então x = 4 e y = 5.
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Operações
Sejam os vetores →−u = (x1 , y1 ) e →
−
v = (x2 , y2 ) e a ∈ R. Define-se:
a) →
−
u +→ −v = (x1 + x2 , y1 + y2 )
b) a→
−
u = (ax , ay )
1 1
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Exemplos
1) Dados os vetores →
−
u = (4, 1) e →
−
v = (2, 6), vamos calcular →
−
u +→
− v e
→
−
2u.
2) Determinar o vetor →
−
w na igualdade →
−
w =→ −
u − 2→−
v , sendo dados
→
− →
−
u = (1, −1) e v = (3, 2).
1− →
3) Determinar o vetor →
−
w na igualdade 3→
− u = →
w + 2→
− v +−
w , sendo
→
− →
− 2
dados u = (3, −1) e v = (−2, 4).
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donde
−→ −→ −→
AB = OB − OA
ou
−→
AB = (x2 , y2 ) − (x1 , y1 )
e
−→
AB = (x2 − x1 , y2 − y1 ). cartaz
Todo o estudo de vetores feito até aqui, no plano, pode ser realizado
no espaço de forma análoga, consideradas as adequações necessárias.
No plano, qualquer conjunto {→ −
v1 , →
−
v2 }, de dois vetores, não colineares,
é uma base e, portanto, todo vetor →
−v deste plano é combinação linear dos
vetores da base, isto é, sempre existem os números a1 e a2 reais tais que
→
− v1 + a2 →
v = a1 →
− −
v2 . No espaço, qualquer conjunto {→ −
v1 , →
−
v2 , →
−
v3 } de três
vetores não coplanares é uma base e, de forma análoga, demonstra-se que
todo vetor →−
v do espaço é combinação linear dos vetores da base, isto é,
sempre existem números reais a1 , a2 e a3 , tais que:
→
−
v = a1 →
−
v1 + a2 →
−
v2 + a3 →
−
v3
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→
−
A reta com a direção do vetor i é o eixo dos x (das abscissas), a
→
−
reta com a direção do vetor j é eixo dos y (das ordenadas) e a reta com
→
−
a direção do vetor k to eixo dos z (das cotas). As setas indicam o sentido
positivo de cada eixo. Estes eixos são chamados eixos coordenados.
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→
−
u +→
−
v = (x1 + x2 , y1 + y2 , z1 + z2 )
a→
−
u = (ax1 , ay1 , az1 )
III) Se A(x1 , y1 , z1 ) e B(x2 , y2 , z2 ) são dois pontos quaisquer no espaço,
então:
−→
AB = (x2 − x1 , y2 − y1 , z2 − z1 )
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(x1 , y1 , z1 ) = k(x2 , y2 , z2 )
ou
(x1 , y1 , z1 ) = (kx2 , ky2 , kz2 )
mas, pela definição de igualdade de vetores:
x1 = kx2
y1 = ky2
z1 = kz2
ou
x1 y1 z1 cartaz
= = = k.
x2 y2 z2
Exemplo 1
Os vetores →
−
u = (−2, 3, −4) e →
−
u = (−4, 6, −8) são paralelos, pois
−2 3 −4 1−
= = , ou seja, →
−
u = →v.
−4 6 −8 2
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Exemplos:
1) Dados os pontos A(0, 1, −1) e B(1, 2, −1) e os vetores
→
−
u = (−2, −1, 1), → −
v = (3, 0, −1) e →
−w = (−2, 2, 2), verificar se existem os
−→
números a1 , a2 e a3 , tais que →
−
w = a1 AB + a2 →
−
u + a3 →
−v.
2) Dados os pontos P(1, 2, 4), Q(2, 3, 2) e R(2, 1, −1), determinar as
coordenadas de um ponto S tal que P, Q, R e S sejam vértices de um
paralelogramo.
3) Determinar os valores de m e n para que sejam paralelos os vetores
→
−
u = (m + 1, 3, 1) e →
−v = (4, 2, 2n − 1).
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