Equipolência de segmentos orientados

Definição 1
Dizemos que os segmentos orientados AB e CD são
equipolentes, e escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem à s
seguintes três propriedades:
1. têm o mesmo comprimento;
2. são paralelos ou colineares;
3. têm o mesmo sentido

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Proposição 1
AB ≡ CD ⇐⇒ ponto médio de AD = ponto médio de BC.

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Proposição 2
Dados os pontos A, B e C, existe um único ponto D tal que
AB ≡ CD.

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Proposição 3
AB ≡ CD ⇐⇒ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

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Exemplo 1
Dados os pontos A = (1; 2), B = (3; −2) e C = (−2; 0),
determine as coordenadas do ponto D = (x; y) de modo que
AB ≡ CD.

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Definição 2
−−→
Sejam A e B pontos no plano. O vetor →
−
v = AB é o conjunto
de todos os segmentos orientados equipolentes a AB. Cada
segmento equipolente a AB é um representante do vetor
−−→
AB.

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Definição 3
Dados A = (a1 ; a2 ) e B = (b1 ; b2 ), os números b1 − a1 e
−−→
b2 − a2 são as coordenadas do vetor → −v = AB e escrevemos
→
−v = (b1 − a1 ; b2 − a2 ).

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Exemplo 2
Sejam A = (1; 2), B = (3; 1) e C = (4; 0). Determine as
−−→
coordenadas do vetor →
−v = AB e as coordenadas do ponto D
−
−→
tal que →
−
v = CD.

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Operação com vetores no plano

Definição 4
A operação de adição de vetores que a cada par de
vetores →
−
u e→
−
v associa um novo vetor, →
−u +→
−v e chamado
→
− →
−
soma dos vetores u e v , se define como segue:

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Proposição 4
Sejam u = (u1 ; u2 ) e v = (v1 ; v2 ) vetores do plano expressos
em termos de coordenadas em relação a um sistema de
eixos ortogonais fixo OXY , então:→ −u +→−v = (u1 + v1 ; u2 + v2 ).

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Operação com vetores no plano

Definição 5
−−→ −−→
O produto de λ ∈ R por →
−
v = AB é o vetor λ→−v = λAB,
representado pelo segmento orientado AC, tal que:
1. A, B e C são colineares;
2. d(A, C) = |λ|d(A, B);
3. B = C se λ = 1;
4. Os segmentos AC e AB tem igual sentido se λ > 0, e
sentidos opostos se λ < 0.

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Proposição 5
−−→ −→
Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), e λ ∈ R então, λAB = AC,
onde
C = (a1 + λ(b1 − a1 ), b2 + λ(b2 − a2 ))
Consequentemente
−−→
λAB = (λ(b1 − a1 ), λ(b2 − a2 ))

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Corolário 1
−−→ −−→
O vetor λ→
−
v está bem definido. Isto é, se AB = CD, então
−−→ −−→
λAB = λCD
Em particular, se →
−
v = (α, β) e λ ∈ R, então:

λ→
−
v = (λα, λβ).
−
−→ −−→
Logo, se →
−
v = OP e λ→
−
v = OQ, temos P = (α, β) e
Q = (λα, λβ)

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Proposição 6
Um ponto P pertence à reta r que passa pelos pontos A e B
se, e somente se, para algum λ ∈ R:
−→ −−→
AP = λAB.

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Exemplo 3
Sejam →
−
u = (3, −1) e →
−
v = (1, 2), determine
→
− →
−
1. α = − u − v→
−
→
−
2. β = −2→−
u +→ −
v
1
3. →
−
γ = → −
u + 2→−
v
2

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Exemplo 4
Sejam A = (−1, 0), B = (0, 1), C = (1, 2), D = ( −1 1
2 , 2 ).
Verifique que os quatro pontos pertencem a uma reta r.

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Propriedades das operaçõescomvetores

▶ Comutatividade
▶ Associatividade
▶ Existência do elemento neutro aditivo
▶ Existência de inversos aditivos
▶ Associatividade
▶ Existência do elemento neutro multiplicativo
▶ Propriedades distributivas

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Exemplo 5
Verifique que os pontos médios dos lados de um
quadrilátero no plano são os vértices de um
paralelogramo.

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Combinação linear de vetores

Definição 6
1. O vetor → −v é múltiplo do vetor →
−
u se existe λ ∈ R tal
que →−
v = λ→ −
u.
2. O vetor → −v é combinação linear dos vetores
→
−
v , v , ..., −
→
− v→ quando existem números reais λ , λ , ..., λ
1 2 n 1 2 n
tais que

→
−
v = λ1 →
−
v1 + λ 2 →
−
v2 + · · · + λ n −
v→
n.

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Observação 1
→
−
1. O vetor nulo 0 é múltiplo de qualquer vetor →
−
u.
2. Um vetor não nulo não é múltiplo do vetor nulo.
→
−
3. Se →
−
v ̸= 0 é múltiplo de →
−
u , então →
−
u também é
→
−
múltiplo de v .

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Exemplo 6
Mostre que o vetor →
−
u = (1, 0) não é múltiplo de →
−
v = (1, 1)
→
−
e é múltiplo do vetor w = (3, 0).

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Proposição 7
Um dos vetores →
−
u = (a, b) e →
− ′ ′
v = (a , b ) é múltiplo do outro,
3
se e sà se,

 a b   a a′ 
   
′ ′
 a b   b b′  = ab − ba = 0.
 ′ ′ = 

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Exemplo 7
Os vetores →
−
u = (1, 2) e →
−
v = (3, 6) são múltiplos um do
outro?

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Proposição 8
Se nenhum dos vetores → −u e→−
v é múltiplo do outro, então
todo vetor do plano se escreve de uma única maneira como
combinação linear de → −u e→
−v . Isto é, para cada vetor →
−
w
→
−
existem λ, µ ∈ R, determinados de forma única por w , tais
que →−
w = λ→−u + λ→
−v.

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Exemplo 8
Verifique que qualquer vetor do plano se escreve como
combinação linear dos vetores → −
u = (2, −1) e →
−
v = (−3, 2).
Escreva o vetor w = (1, 1) como combinação linear de →
→
− −u e
→
−
v.

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