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2023.2
Bx − Ax = Dx − Cx
By − Ay = Dy − Cy
Bz − Az = Dz − Cz
Bx − Ax = Dx − Cx = 4
By − Ay = Dy − Cy = 3
Bz − Az = Dz − Cz = 4
Definição: Cada classe de segmentos orientados será chamada vetor e cada vetor v
pode ser representados por quaisquer dos segmentos orientados da classe que o define.
−→
Indicamos a classe dos segmentos orientados equivalentes a AB por AB. Para indicar
que os segmentos AB e CD estão na mesma classe, escrevemos
−→ −→
v = AB = CD
Observação: Note que o segmento orientado AA define um vetor sem módulo, que
chamamos vetor nulo.
v +w =w +v
w − v = w + (−v )
w − v �= v − w
A adição vetorial satisfaz a lei da associatividade da adição vetorial, que significa que
quando somamos três vetores, digamos, u, v e w , tanto faz quais dos dois somamos
primeiro, ou seja, temos
u + (v + w ) = (u + v ) + w
−→
v = AB = (5 − 1, 4 − 1, 7 − 3) = (4, 3, 4)
Então terı́amos
t = au + bv + cw
2 1 4 a 12
1 −2 1 b = −1
2 3 −2 c 4
� � a
Ou seja, u v w b =t
c
2 1 4 a 12 � � a
1 −2 1 b = −1 Ou seja, u v w b =t
2 3 −2 c 4 c
Exercı́cios:
Questões: 3, 5, 7, 9, 13, 26 e 31
�
2
�v � = v12 + v22 =⇒ �v � = v12 + v22
Portanto
�
�v �2 = |OQ|2 + |OS|2 + |RP|2 = v12 + v22 + v32 =⇒ �v � = v12 + v22 + v32
Exemplos:
√ √ √
a) v = (3, 4) ⇒ �v � = 32 + 42 = 9 + 16 = 25 = 5
√ √ √
b) v = (2, 1, 3) ⇒ �v � = 22 + 12 + 32 = 4+1+9= 14
� √ √
c) v = (3, −2, 2) ⇒ �v � = 32 + (−2)2 + 22 = 9+4+4= 17
� √
d) v = (2, 2, −3, 1) ⇒ �v � = 22 + 22 + (−3)2 + 12 = 18
�u� = 1
.
Chamamos de versor de v o vetor unitário com mesma direção e sentido
de v . Se v não é vetor nulo, o versor de v é o vetor unitário u dado por
1
u= v
�v �
Exemplo: Seja v = (3, 4), então o versor de v é dado por
� �
1 1 1 1 3 4
u= v= √ (3, 4) = √ (3, 4) = (3, 4) = ,
�v � 9 + 16 25 5 5 5
� �
9 16 25
De fato, �u� = + = =1
25 25 25
�v − u�2 = h2 + y 2
�u�2 + �v �2 − �v − u�2
�u�.�v �cosθ =
2
Solução 1:
Solução 2:
√
√ 2
u.v = �(0, 0, 1)�.|0, 2, 2� cos 45o = 1. 8 =2
2
√
Exemplo: Se u = (3, 0, 0) e v = (3, 3 3, 0), encontre o ângulo θ
definido por u, v .
u.v 9+0+0 1
cosθ = = √ =
�u�.�v � 3. 9 + 27 2
Portanto, θ = 60o
a) |u.v | ≤ �u�.�v �
u.v
Como − 1 ≤ cosθ ≤ 1, então vale −1≤ ≤1
�u�.�v �
|u.v |
Portanto, ≤1 ⇒ |u.v | ≤ �u�.�v �
�u�.�v �
b) �u + v � ≤ �u� + �v �
�u + v �2 ≤ (�u� + �v �)2
Portanto, �u + v � ≤ �u� + �v �
b) �u + v � ≤ �u� + �v �
Exercı́cios:
2023.2
Note que, se os vetores não nulos u e v definem um ângulo θ = 90o , então vale
cosθ = cos90o = 0
Por outro lado, usando a definição de produto escalar, podemos escrever
u.v
cosθ = =0
�u�.�v �
Ortogonalidade
Definição: Dizemos que dois vetores não nulos u e v em Rn são ortogonais se u.v = 0.
Também convencionamos que o vetor nulo é ortogonal a qualquer outro vetor.
Exemplo: Dados u = (2, 1) e v = (−1, 2), temos que u e v são ortogonais. De fato
Exemplo:
Os vetores u = (−2, 3, 1, 4) e v = (1, 2, 0, −1) são ortogonais em R4 . De fato
(x − x0 , y − y0 ).(a, b) = 0
a(x − x0 ) + b(y − y0 ) = 0
Note que, para todo ponto (x, y ) sobre a reta destacada a equação continua válida.
a(x − x0 ) + b(y − y0 ) = 0
Note que a reta fica determinada pelo ponto P0 e o vetor normal n. Os pontos (x, y )
que pertencem à reta são aqueles que satisfazem à equação ponto-normal.
Exemplo: A reta que passa pelo ponto P0 = (3, 1) e tem vetor normal n = (4, 2) tem
equação dada por
4(x − 3) + 2(y − 1) = 0
Exemplo: A reta que passa pelo ponto P0 = (3, 1) e tem vetor normal n = (4, 2) tem
equação dada por
4(x − 3) + 2(y − 1) = 0
4x + 2y − 14 = 0
ax + by + c = 0
2x − 3.0 + 4 = 0 ⇒ x = −2
Portanto, a equação representa uma reta de normal n = (2, −3) e que passa pelo
ponto P0 = (−2, 0).
(a, b, c).(x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = 0
ax + by + cz + d = 0
3x − 2.0 + 4.0 − 9 = 0 ⇒ x =3
A equação representa o plano de normal n = (3, −2, 4) que passa por P0 = (3, 0, 0).
(a.u) − k�a�2 = 0
Isolando k, obtemos
a.u
k=
�a�2
� �
a.u (4, 3).(2, 4) 20 4 16 12
w1 = a = .(4, 3) = .(4, 3) = .(4, 3) = , = (3.2, 2.4)
�a�2 �(4, 3)�2 25 5 5 5
� � � � � �
16 12 16 12 6 8
w 2 = u − w1 = u − , = (2, 4) − , = − , = (−1.2, 1.6)
5 5 5 5 5 5
−−→
−−→ |QP0 .n| |(x0 − x1 , y0 − y1 ).(a, b)| |a(x0 − x1 ) + b(y0 − y1 )|
D = �projn QP0 � = = √ = √
�n� 2
a +b 2 a2 + b 2
|ax0 − ax1 + by0 − by1 | |ax0 + by0 − ax1 − by1 | |ax0 + by0 + c|
D= √ = √ = √
2
a +b 2 2
a +b 2 a2 + b 2
(note que ax1 + by1 + c = 0, que implica c = −ax1 − by1 )
Exercı́cios:
Outra forma de especificar retas e planos são as equações vetoriais, com vantagem de
que, nessa representação, as retas e planos podem ser especificados em qualquer
dimensão.
* Note que, nesse caso, os pontos X e X0 são tratados como vetores. Isso é possı́vel
admitindo que esses pontos são extremos de vetores com ponto inicial na origem.
X = X0 + tv
X − X0 = tv
(X − X0 ).n = tv .n
(X − X0 ).n = 0
X = X0 + tv
X = (2, 1, 3) + t(3, 2, 2)
X = X 0 + t1 v 1 + t2 v 2
X − X0 = t 1 v 1 + t2 v 2
(X − X0 ).n = t1 v1 .n + t2 v2 .n
(X − X0 ).n = 0
X = X 0 + t1 v 1 + t2 v 2
X = (3, 0, 4) + t1 (4, 0, −3) + t2 (0, −2, −1)
X = X0 + tv
X = X0 + t(X1 − X0 )
X = X 0 + t1 v 1 + t2 v 2
X = X0 + t1 (X1 − X0 ) + t2 (X2 − X0 )
X = X0 + tv
(x, y , z) = (x0 , y0 , z0 ) + t(a, b, c)
(x, y , z) = (x0 + at, y0 + bt, z0 + ct)
Escrevendo separadamente as componentes, temos as Equações Paramétricas da reta,
dadas por
x = x0 + at
y = y0 + bt
z = z0 + ct
X = X0 + tv1 + sv2
Exercı́cios:
2023.2
� � �
u.w = 0 (a, b).(x, y ) = 0 ax + by = 0
⇒ ⇒
v .w = 0 (c, d).(x, y ) = 0 cx + dy = 0
O sistema tem solução trivial (x, y ) = (0, 0). Se houver solução não trivial, então a
segunda linha do sistema é múltiplo da primeira, ou seja, existe k ∈ R tal que
(c, d) = k.(a, b)
Concluı́mos então que, se w é ortogonal a u e v , deve ser w nulo ou u e v paralelos.
� � �
u.w = 0 (a, b, c).(x, y , z) = 0 ax + by + cz = 0
⇒ ⇒
v .w = 0 (d, e, f ).(x, y , z) = 0 dx + ey + fz = 0
O sistema tem solução trivial (x, y , z) = (0, 0, 0). Além disso, sendo indeterminado,
admite infinitas soluções (x, y , z) representadas pela reta de intersecção de dois planos.
w =u×v
u × v = (0 − 8, −(3 − 2), 12 − 0)
�� � � � � ��
� u2 u3 �� � u1 u3 �� �� u1 u2 ��
(a) u.(u × v ) = (u1 , u2 , u3 ). �� � , − �� ,
v2 v3 v1 v3 � � v1 v2 �
u.(u × v ) = (u1 , u2 , u3 ). (u2 v3 − u3 v2 , u3 v1 − u1 v3 , u1 v2 − u2 v1 )
u.(u × v ) = u1 u2 v3 − u1 u3 v2 + u2 u3 v1 − u2 u1 v3 + u3 u1 v2 − u3 u2 v1
u.(u × v ) = 0
u×v v ×u
É fácil perceber que, em relação aos vetores canônicos unitários, valem os seguintes
resultados do produto vetorial.
Como forma de memorizar o produto vetorial, a seguinte estratégia costuma ser usada
�� � � � � ��
� u2 u3 � � u1 u3 � � u1 u2 �
u × v = �� �,−�
� �
�,�
� �
�
v2 v3 v1 v3 v1 v2 �
� � � � � �
� u2 u3 � � � � �
u × v = �� � i − � u1 u3 � j + � u1 u2 �k
v2 v3 � � v1 v3 � � v1 v2 �
� �
� i j k ��
�
u × v = �� u1 u2 u3 ��
� v1 v2 v3 �
�u × v � = �u�.�v �senθ
Demonstração:
�� � � � � ��
� b c �� � a c �� �� a b ��
u × v = �� , − � ,
e f � � d f � � d e �
2 2 2 2
�u × v � = (bf − ce) + (af − cd) + (ae − bd)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
�u × v � = b f +c e +a f + c d + a e + b d − 2(bfce + afcd + aebd)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
�u × v � = (a + b + c ).(d + e + f ) − a d − b e − c f − 2(bfce + afcd + aebd)
2 2 2 2 2 2 2 2
�u × v � = (a + b + c ).(d + e + f ) − (ad + be + cf )
2 2 2 2
�u × v � = �u� .�v � − (u.v )
2 2 2 2
�u × v � = �u� .�v � − (�u�.�v �.cosθ)
� �
2 2 2 2 2 2 2
�u × v � = �u� .�v � 1 − cosθ = �u� .�v � sen θ
�u × v � = �u�.�v �senθ
Uma consequência dessa proposição é que a norma do produto vetorial expressa a área
do paralelogramo definido pelos vetores u e v
1 ��−−−→ − −− →� � 1
Área = . �P1 P2 × P1 P3 � = . �(−3, −2, 2) × (−2, 2, 3)�
2 2
� �� � � � � � ��
1 � � −2 2 � � −3 2 � � −3 −2 � �
Área = . �
�
�
�
�,−�
� �
�,�
� �
� �
� �
2 2 3 −2 3 −2 2
1 1√ 15
Área = . �(−10, 5, −10)� = 225 =
2 2 2
Exemplo: Sejam u = (3, −2, −5), v = (1, 4, −4) e w = (0, 3, 2). Calcule o produto
misto u.(v × w ).
Solução:
Volume = �u × v �.�projv ×w u�
|u.(v × w )|
Volume = �u × v �. = |u.(v × w )|
�u × v �
Exercı́cios: