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de
Escolas
da
Cidadela
Regulamento Interno
Regulamento
Interno
Índice
PREÂMBULO ............................................................................................................................. 9
Artigo 4.º – Breve contexto de enquadramento do Agrupamento ............................................ 11
TÍTULO II – ESTRUTURAS DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ...................... 15
Capítulo I — Órgãos de Direção, Administração e Gestão do Agrupamento ......................................... 15
1
Regulamento
Interno
Artigo
18.º
Mandato
..................................................................................................................
25
Subsecção I -‐ Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho (CCAD) .......................... 25
Capítulo II: Organização Pedagógica, Estruturas de Coordenação e Desenvolvimento Educativo ........ 27
Subsecção III -‐ Representante de grupo de recrutamento ............................................................ 32
Artigo 32º. Competências do representante do grupo de recrutamento .................................. 32
Secção II -‐ Conselho de turma, diretor de turma e professor titular de turma .................................. 33
Secção III -‐ Conselho de Docentes, Conselho de Diretores de turma e Coordenação de ciclo .......... 38
2
Regulamento
Interno
Artigo
38º
Conselho
de
Docentes
(Pré-‐escolar
e
1.º
ciclo)
........................................................
38
Artigo 39.º Conselho de Diretores de Turma (2.º e 3.º ciclos, e Secundário) ............................ 38
Artigo 40.º Competências do Conselho de Docentes e Conselho de Diretores de Turma ......... 38
Capítulo III -‐ RECURSOS EDUCATIVOS E SERVIÇOS DE APOIO ................................................................ 40
3
Regulamento
Interno
Artigo
58.º
..................................................................................................................................
49
Secção VII -‐ Refeitórios escolares e fornecimento de refeições ........................................................ 51
TÍTULO III -‐ FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO DO AGRUPAMENTO ............... 52
Secção II -‐ Preenchimento da base de dados (programa Inovar/ Alunos) ......................................... 54
4
Regulamento
Interno
Secção
XIV
-‐
Ocupação
dos
alunos
na
ausência
do
docente
..............................................................
61
CAPÍTULO
II
–
NORMAS
DE
FUNCIONAMENTO
DOS
JARDINS
DE
INFÂNCIA
E
DAS
ESCOLAS
DO
1.º
CICLO
......................................................................................................................................................
61
Secção II -‐ Funcionamento das Escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico ................................................ 63
Secção III -‐ Medidas comuns aos Jardins de Infância e às escolas do 1.º ciclo .................................. 65
Secção II -‐ Órgãos de representação dos alunos ................................................................................ 72
5
Regulamento
Interno
Artigo
82º
Participação
da
ocorrência
.......................................................................................
78
Artigo 88.ºParâmetros de avaliação nos ensinos básico e secundário ...................................... 85
6
Regulamento
Interno
Artigo
104.ºDireitos
...................................................................................................................
96
Subsecção I -‐ Representantes dos Pais e Encarregados de Educação da turma .......................... 110
Subsecção II -‐ Associação de Pais e Encarregados de Educação .................................................. 111
7
Regulamento
Interno
Artigo
125.º
Princípios
gerais
...................................................................................................
113
8
Regulamento
Interno
PREÂMBULO
O
Agrupamento
de
Escolas
da
Cidadela
foi
criado
a
27
de
Julho
de
2012
por
despacho
do
então
Secretário
de
Estado
da
Administração
Escolar
Dr.
João
Casanova
de
Almeida,
na
sequência
de
proposta
do
Conselho
Geral
da
então
Escola
Básica
e
Secundária.
A
proposta
foi
aprovada
por
unanimidade
em
reunião
geral
ordinária
com
o
parecer
positivo
e
proposta
de
Território
Educativo
apresentada
pelos
representantes
do
Município
de
Cascais.
A
Escola
Básica
e
Secundária
de
Cidadela
constitui
a
escola
sede
do
Agrupamento,
cujo
Território
Educativo
abrange
parte
das
Freguesias
de
Cascais
e
Alcabideche
e
integra
três
escolas
do
1.º
ciclo
e
três
Jardins
de
Infância.
A
definição
do
Território
Educativo
resultou
da
divisão
da
área
até
aí
afeta
exclusivamente
ao
anterior
agrupamento
de
Escolas
de
Cascais
e
estrutura-‐se
na
base
no
eixo
viário
que
passou
a
constituir
a
divisão
entre
os
dois
agrupamentos,
desde
a
localidade
da
Malveira
da
Serra
até
à
zona
centro
de
Cascais.
Este
eixo
viário,
constituído
pela
Estrada
Nacional
Nº
9-‐I
e
a
Avenida
Adelino
Amaro
da
Costa,
salvaguarda
a
mobilidade
das
populações
a
escolarizar
residentes
no
Território
e
é
servido
por
um
sistema
de
transportes
públicos
regular
até
à
escola
sede
do
Agrupamento.
A
escola
sede
do
Agrupamento
funcionou
até
1992
em
estruturas
pré-‐fabricadas
tendo,
na
sequência
de
um
processo
de
candidatura
apresentado
pelo
Município,
sido
dotada
de
instalações
definitivas
construídas
e
equipadas
de
raiz.
9
Regulamento
Interno
Constitui
propósito
do
presente
regulamento
a
definição
das
regras
de
funcionamento
aplicáveis
nas
escolas
do
Agrupamento
de
Escolas
da
Cidadela
(doravante
AEC),
resultantes
quer
da
legislação
geral
quer
de
matérias
e
regulamentações
específicas
que
se
venham
a
considerar
necessárias
e
prioritárias,
no
quadro
da
promoção
da
identidade
do
Agrupamento
e
no
uso
do
regime
de
autonomia
ao
mesmo
consagrado.
O
presente
regulamento
aplica-‐se
em
todas
as
escolas
do
AEC
o
qual
compreende
os
edifícios
e
todas
as
instalações
dentro
do
seu
perímetro,
acessos
e
campos
de
jogos.
Obriga
ao
seu
cumprimento
por
todos
os
elementos
da
comunidade
escolar
que
o
integra,
bem
como
por
todos
aqueles
que,
nas
escolas
do
Agrupamento,
desempenhem
funções
a
ele
ligadas
e
ainda
a
todos
os
visitantes
e
utilizadores
das
instalações
e
espaços
escolares
como
local
de
desenvolvimento
de
atividades
educativas
e/ou
de
trabalho
ou
que
a
estas
recorram
a
qualquer
título.
Complementa-‐se
por
regimentos
e
regulamentos
específicos
em
anexo
e
que
dele
fazem
parte
integrante.
As situações omissas são decididas pelo Diretor em conformidade com os dispositivos legais.
10
Regulamento
Interno
• Gerar oportunidades de participação de todos os elementos da comunidade.
O
AEC
situa-‐se
no
Concelho
de
Cascais
num
Território
Educativo
que
se
estende
pelas
freguesias
de
Cascais-‐Estoril
e
Alcabideche.
Cascais
é
um
Concelho
de
cerca
de
206.000
habitantes
no
qual
o
Turismo
e
os
Serviços
assumem
uma
relevância
muito
significativa,
acompanhados
por
um
sector
de
importância
crescente,
a
Saúde.
Com
uma
extensa
área
de
paisagem
protegida
(Sintra/Cascais),
proteção
ambiental
e
sustentabilidade
estão
presentes
no
léxico
quotidiano
da
população,
como
deverão
estar
presentes
nos
projetos
educativos
escolares
e
do
território.
A
escola
sede
do
Agrupamento
e
grande
parte
do
seu
território
localizam-‐se
na
freguesia
de
Cascais-‐
Estoril.
Em
termos
de
evolução
da
população
são
as
áreas
onde
nos
últimos
censos
se
registou
uma
menor
taxa
de
crescimento
e
uma
maior
tendência
de
envelhecimento
da
população
residente.
A
escola
enquadra-‐se
num
núcleo
urbano
consolidado,
no
centro
da
Vila
de
Cascais,
servida
de
boas
acessibilidades
e
serviços
de
apoio.
• Jardim-‐de-‐Infância/ Escola Básica do 1.º Ciclo/ de Birre 2-‐ Cobre
• Jardim-‐de-‐infância/ Escola Básica do 1.º Ciclo/ da Malveira da Serra
A
escola
sede,
localizada
na
freguesia
de
Cascais,
é
composta
por
um
conjunto
de
edifícios
de
tipologia
pavilionar,
com
quatro
blocos
e
um
pavilhão
desportivo
e
balneários.
11
Regulamento
Interno
O
perímetro
escolar
ocupa
uma
área
total
de
18
561m2
tendo
uma
área
edificada
de
4451m2
a
que
correspondem:
o
Pavilhão
A,
em
que
se
localizam
os
serviços
administrativos,
a
direção,
a
biblioteca,
o
gabinete
dos
serviços
de
orientação
e
psicologia
e
outros
serviços,
mas
também
salas
de
aula;
os
Pavilhões
B
e
C,
dedicados
essencialmente
a
aulas;
o
Pavilhão
D,
onde
se
localiza
o
bar,
a
cozinha
e
o
refeitório;
o
Pavilhão
desportivo
e
balneários.
O
estado
de
conservação
desta
escola
é
considerado
razoável,
no
quadro
das
normais
necessidades
de
manutenção.
A morada, coordenadas de localização e contactos da escola sede são os seguintes:
12
Regulamento
Interno
A
Escola
José
Jorge
Letria
é
uma
escola
do
1.º
ciclo,
de
tipologia
de
Plano
dos
Centenários,
ampliada
nos
anos
90
com
um
novo
edifício
de
três
salas,
a
fim
de
dar
resposta
a
uma
procura
registada
à
data.
Com
um
total
de
onze
salas,
tem
hoje
oito
utilizadas
como
salas
de
aula,
uma
sala
de
professores
e
de
apoio,
uma
biblioteca
e
uma
sala
de
apoio
a
atividades
extracurriculares.
Dispõe
ainda
de
uma
cozinha
de
confeção
e
dois
amplos
refeitórios.
O
espaço
exterior
está
ajardinado
e
dispõe
de
um
campo
desportivo
exterior.
O
Jardim
de
Infância/Escola
Básica
de
Birre-‐2
funciona
num
edifício
construído
no
final
da
década
de
90
por
demolição
da
estrutura
aí
existente,
edificada
na
década
de
70
por
um
grupo
de
moradores.
É
uma
escola
de
quatro
salas
de
aula
e
uma
sala
de
Jardim
de
Infância
que
dispõe
de
um
espaço
de
copa
e
13
Regulamento
Interno
refeitório.
Conta
ainda
com
um
campo
desportivo
exterior
coberto
e
outro
espaço
igualmente
coberto
para
os
alunos
do
Jardim
de
Infância
(guarda-‐sóis).
14
Regulamento
Interno
A
Escola
da
Malveira
da
Serra,
também
localizada
na
freguesia
de
Alcabideche,
é
uma
escola
Plano
dos
Centenários
e
dispõe
de
quatro
salas
de
aula
e
uma
sala
de
Jardim
de
Infância,
localizada
em
instalações
originariamente
vocacionadas
para
refeitório.
Com
um
pequeno
espaço
de
logradouro,
dispõe
apenas
de
um
conjunto
de
parque
infantil
com
aparelhos
de
exploração
cinética.
a) Integrando
as
escolas
nas
comunidades
que
servem
e
estabelecendo
a
interligação
do
ensino
e
das
atividades
económicas,
sociais,
culturais
e
científicas;
c) Assegurando
a
participação
de
todos
os
intervenientes
no
processo
educativo,
nomeadamente
docentes,
alunos,
assistentes
operacionais
e
técnicos,
famílias,
autarquias
e
entidades
representativas
das
atividades
e
instituições
económicas,
sociais,
culturais
e
científicas,
tendo
em
conta
as
caraterísticas
específicas
dos
vários
níveis
e
tipologias
de
educação
e
de
ensino;
Nos
termos
do
Artigo
55.º
do
Regime
de
Autonomia,
Administração
e
Gestão
dos
Estabelecimentos
Públicos
da
Administração
Pré-‐escolar
e
dos
Ensinos
Básicos
e
Secundário,
aprovado
pelo
Decreto-‐Lei
nº
75/2008
de
22
de
abril,
com
atualização
pelo
despacho
126/2012
de
2
de
julho,
cada
um
dos
órgãos
de
direção
e
gestão
do
agrupamento
elabora
o
seu
próprio
regimento,
o
qual
respeita
os
princípios
gerais
do
referido
regime
e
do
presente
regulamento
e
define
as
respetivas
regras
de
organização
e
de
funcionamento.
Os
referidos
regimentos
encontram-‐se
em
anexo.
15
Regulamento
Interno
O
Conselho
Geral
tem
as
competências
definidas
no
artigo
13.º
do
Decreto-‐Lei
nº
75/2008,
com
as
alterações
introduzidas
pelo
Decreto-‐lei
n.º
137/2012,
de
2
de
julho.
Assim,
ao
Conselho
Geral
compete:
a) Eleger
o
respetivo
presidente,
de
entre
os
seus
membros,
à
exceção
dos
representantes
dos
alunos;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do referido Decreto-‐Lei;
e) Aprovar o Plano Anual e plurianual de Atividades das escolas do Agrupamento;
o) Definir
os
critérios
para
a
participação
da
escola
em
atividades
pedagógicas,
científicas,
culturais
e
desportivas.
16
Regulamento
Interno
p) Dirigir
recomendações
aos
restantes
órgãos,
tendo
em
vista
o
desenvolvimento
do
Projeto
Educativo
e
o
cumprimento
do
Plano
Anual
de
Atividades;
• Pessoal docente: 7
2. Os
membros
do
Conselho
Geral
são
eleitos
e/ou
nomeados
de
acordo
com
os
artigos
14.º
e
15.º
do
Decreto-‐Lei
nº75/2008,
de
22
de
abril.
2. O
presidente
é
eleito
por
maioria
absoluta
dos
votos
dos
membros
do
Conselho
Geral
em
efetividade
de
funções.
3. O diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.
1. O
Conselho
Geral
reúne
ordinariamente
uma
vez
por
trimestre
e
extraordinariamente
sempre
que
convocado
pelo
respetivo
presidente,
por
sua
iniciativa,
a
requerimento
de
um
terço
dos
seus
membros
em
efetividade
de
funções
ou
por
solicitação
do
diretor.
17
Regulamento
Interno
2. As
reuniões
do
Conselho
Geral
devem
ser
marcadas
em
horário
que
permita
a
participação
de
todos
os
seus
membros.
1. Os
representantes
no
Conselho
Geral
do
pessoal
docente
não
podem
ser
membros
do
Conselho
Pedagógico.
1. No que se refere ao processo eleitoral, compete ao Conselho Geral:
c) Promover
a
formação
das
mesas
eleitorais
(pessoal
docente,
pessoal
não
docente
e
alunos),
convocando
as
respetivas
assembleias
eleitorais.
Os
membros
de
cada
mesa
são
eleitos
por
maioria
de
votos,
sendo
a
votação
nominal
e
o
Presidente
aquele
que
obtiver
a
maioria
de
votos.
2. O
diretor
é
coadjuvado,
no
exercício
das
suas
funções,
por
um
subdiretor
e,
no
máximo,
por
três
adjuntos.
4. Para
apoio
à
atividade
do
diretor
e
mediante
proposta
deste,
o
Conselho
Geral
pode
autorizar
a
constituição
de
assessorias
técnico-‐pedagógicas,
para
as
quais
são
designados
docentes
em
exercício
de
funções
na
escola.
18
Regulamento
Interno
5. Os
critérios
para
a
constituição
e
dotação
das
assessorias
referidas
são
definidos
por
despacho
do
membro
do
governo
responsável
pela
área
da
educação.
O
diretor
tem
as
competências
definidas
no
artigo
20º
do
Decreto-‐Lei
nº
75/2008,
com
as
alterações
introduzidas
pelo
Decreto-‐lei
nº
137/2012,
de
2
de
julho.
Ao
diretor
compete:
1. Submeter à aprovação do Conselho Geral o projeto educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico.
3. Sem
prejuízo
das
competências
que
lhe
sejam
cometidas
por
lei
ou
RI,
no
plano
da
gestão
pedagógica,
cultural,
administrativa,
financeira
e
patrimonial,
compete
ao
diretor,
em
especial:
e) Criar
ou
favorecer
mecanismos
de
programação
e
planeamento
das
atividades
educativas
que,
de
forma
flexível
e
adequada,
proporcionem
o
aproveitamento
dos
tempos
escolares
dos
alunos
dos
1.º,
2.º
e
3.º
ciclos
do
Ensino
Básico
e
do
Ensino
Secundário,
com
prioridade
para
o
cumprimento
do
currículo
e
dos
programas
de
cada
disciplina/área;
19
Regulamento
Interno
g) Proceder
à
aprovação
de
um
plano
anual
de
distribuição
de
serviço
docente
que
assegure
a
ocupação
plena
dos
alunos
dos
ensinos
básico
e
secundário,
durante
o
seu
horário
letivo,
na
situação
de
ausência
temporária
do
docente
titular
de
turma
ou
disciplina.
h) Designar
os
coordenadores
dos
departamentos
curriculares,
os
coordenadores
dos
diretores
de
turma,
os
diretores
de
turma
e
os
coordenadores
de
estabelecimento;
j) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
k) Estabelecer
protocolos
e
celebrar
acordos
de
cooperação
ou
de
associação
com
outras
escolas
e
instituições
de
formação,
autarquias
e
coletividades,
em
conformidade
com
os
critérios
definidos
pelo
Conselho
Geral
nos
termos
da
alínea
p)
do
n.º
1
do
artigo
13.º
do
supramencionado
Decreto-‐Lei.
l) Proceder
à
seleção
e
recrutamento
do
pessoal
docente
e
não
docente,
nos
termos
dos
regimes
legais
aplicáveis;
p) Homologar
os
coordenadores
de
ano,
propostos
pelos
coordenadores
dos
diretores
de
turma
e
ratificados
em
conselho
de
diretores
de
turma
de
cada
ano.
q) Nomear,
anualmente,
dois
instrutores
(um
para
o
Ensino
Básico
e
outro
para
o
Ensino
Secundário),
que
ficarão
responsáveis
por
todas
os
procedimentos
disciplinares
a
aplicar
aos
alunos.
a) Representar a escola;
20
Regulamento
Interno
b) Exercer
o
poder
hierárquico
em
relação
ao
pessoal
docente
e
não
docente;
d) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
h) Exercer
ainda
as
competências
que
lhe
forem
delegadas
pela
administração
educativa
e
pela
câmara
municipal.
1. O
recrutamento
e
eleição
do
diretor
regem-‐se
pelo
disposto
nos
artigos
21.º
a
23.º
do
Decreto-‐Lei
nº
75/2008,
de
22
de
abril,
com
atualização
pelo
despacho
126/2012
de
2
de
julho.
2. O
diretor
toma
posse,
perante
o
Conselho
Geral,
nos
30
dias
subsequentes
à
homologação
do
resultado
da
eleição
pelo
órgão
da
tutela.
3. O
diretor
designa
o
subdiretor
e
os
seus
adjuntos,
no
prazo
máximo
de
30
dias
após
a
sua
tomada
de
posse.
4. O
subdiretor
e
os
adjuntos
do
diretor
tomam
posse
nos
30
dias
subsequentes
à
sua
designação
pelo
diretor.
2. Até
60
dias
antes
do
termo
do
mandato
do
diretor,
o
Conselho
Geral
delibera
sobre
a
recondução
do
diretor
ou
a
abertura
do
procedimento
concursal,
tendo
em
vista
a
realização
de
nova
eleição.
3. A
decisão
de
recondução
do
diretor
é
tomada
por
maioria
absoluta
dos
membros
do
Conselho
Geral
em
efetividade
de
funções,
não
sendo
permitida
a
sua
recondução
para
um
terceiro
mandato
consecutivo.
21
Regulamento
Interno
4. Não
é
permitida
a
eleição
para
um
quinto
mandato
consecutivo
ou
durante
o
quadriénio
imediatamente
subsequente
ao
termo
do
quarto
mandato
consecutivo.
5. Não
sendo
ou
não
podendo
ser
aprovada
a
recondução
do
diretor,
de
acordo
com
o
disposto
nos
números
anteriores,
abre-‐se
o
procedimento
concursal,
tendo
em
vista
a
eleição
do
diretor,
nos
termos
do
artigo
22.º
do
supramencionado
Decreto-‐Lei.
a) A
requerimento
do
interessado,
dirigido
ao
Diretor
dos
Serviços
Regionais
de
Educação,
com
a
antecedência
mínima
de
45
dias,
fundamentado
em
motivos
devidamente
justificados;
b) No
final
do
ano
escolar,
por
deliberação
do
Conselho
Geral,
aprovada
por
maioria
de
dois
terços
dos
membros
em
efetividade
de
funções,
em
caso
de
manifesta
desadequação
da
respetiva
gestão,
fundada
em
factos
comprovados
e
informações,
devidamente
fundamentadas,
apresentados
por
qualquer
membro
do
Conselho
Geral.
c) Na
sequência
de
processo
disciplinar
que
tenha
concluído
pela
aplicação
de
sanção
disciplinar
de
cessação
da
comissão
de
serviço,
nos
termos
da
lei.
7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.
8. Os
mandatos
do
subdiretor
e
dos
adjuntos
têm
a
duração
de
quatro
anos
e
cessam
com
o
mandato
do
diretor.
9. O
subdiretor
e
os
adjuntos
podem
ser
exonerados
a
todo
o
tempo
por
decisão
fundamentada
do
diretor.
a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo diretor, ao Conselho Geral;
22
Regulamento
Interno
c) Emitir
parecer
sobre
as
propostas
de
celebração
de
Contratos
de
Autonomia;
d) Elaborar e aprovar o Plano de Formação e de Atualização do pessoal docente;
g) Definir
princípios
gerais,
nos
domínios
da
articulação
e
diversificação
curricular,
dos
apoios
e
complementos
educativos
e
das
modalidades
especiais
de
educação
escolar;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Propor
mecanismos
de
avaliação
dos
desempenhos
organizacionais
e
dos
docentes,
bem
como
da
aprendizagem
dos
alunos,
credíveis
e
orientados
para
a
melhoria
da
qualidade
do
serviço
de
educação
prestado
e
dos
resultados
das
aprendizagens;
o) Analisar e pronunciar-‐se sobre as informações – exames de escola e proceder à sua aprovação;
p) Pronunciar-‐se
sobre
a
pertinência
da
criação
ou
extinção
de
outras
estruturas
de
coordenação
e
supervisão
pedagógica
e
orientação
educativa;
q) Designar
os
seus
quatro
membros,
para
além
do
seu
presidente,
responsáveis
pela
avaliação
de
desempenho
docente
interna;
r) Elaborar o seu Regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato.
23
Regulamento
Interno
Artigo
16.º
–
Composição
a) Diretor;
k) Bibliotecário;
m) Coordenador dos Projetos, caso o número de projetos existentes no Agrupamento o justifique.
2. Os
coordenadores
de
departamento
são
eleitos
pelos
respetivos
departamentos,
de
entre
uma
lista
de
3
docentes,
propostos
pelo
diretor
para
o
exercício
do
cargo.
4. Os
representantes
do
pessoal
docente
no
Conselho
Geral
não
podem
ser
membros
do
Conselho
Pedagógico.
5. Em
reuniões
cuja
ordem
de
trabalhos
inclua
a
discussão
de
temas
cuja
complexidade
exija
pareceres
qualificados
poderão
participar
especialistas,
sem
direito
a
voto.
1. O
Conselho
Pedagógico
reúne
ordinariamente
uma
vez
por
mês
e,
extraordinariamente,
sempre
que
seja
convocado
pelo
respetivo
presidente,
por
sua
iniciativa,
a
requerimento
de
um
terço
dos
seus
membros
em
efetividade
de
funções,
ou
sempre
que
um
pedido
de
parecer
do
conselho
geral
ou
do
diretor
o
justifique.
24
Regulamento
Interno
2. O
mandato
dos
membros
docentes
do
Conselho
Pedagógico
tem
a
duração
de
4
anos
e
cessa
com
o
mandato
do
diretor.
4. O regimento do Conselho Pedagógico será publicado no início de cada ano letivo.
Subsecção I -‐ Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho (CCAD)
O Conselho Pedagógico designa de entre os seus membros os elementos que compõem a CCAD.
2. Três
outros
docentes
do
Conselho
Pedagógico,
representantes
dos
diferentes
níveis
de
ensino
do
Agrupamento,
eleitos
de
entre
os
respetivos
membros,
de
acordo
com
a
legislação
em
vigor.
4. Definir
diretivas
de
natureza
genérica,
com
vista
a
uma
aplicação
objetiva
e
harmónica
da
avaliação
do
desempenho
docente.
5. Estabelecer
diretivas
específicas,
de
forma
a
garantir
a
validação
das
propostas
de
classificação
de
“excelente”,
“muito
bom”
e
“insuficiente”.
25
Regulamento
Interno
6. Assegurar
o
respeito
pela
aplicação
das
percentagens
máximas
fixadas
nos
termos
da
lei.
7. Conferir
e
validar
as
propostas
de
“excelente”,
“muito
bom”
e
“insuficiente”
que
lhe
forem
submetidas.
10. Elaborar
pareceres
vinculativos
de
reclamações
das
avaliações,
no
prazo
dos
5
dias
úteis
subsequentes
à
receção
do
pedido
apresentado
pelo
avaliado.
11. A
CCAD
é
coordenada
pelo
presidente
do
Conselho
Pedagógico
e
reunirá
sempre
que
necessário,
de
acordo
com
as
competências
que
lhe
são
atribuídas,
no
âmbito
da
avaliação
do
desempenho
docente.
d) Fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;
b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;
26
Regulamento
Interno
Artigo
23º
–
Funcionamento
O
Conselho
Administrativo
reúne
ordinariamente
uma
vez
por
mês
e
extraordinariamente
sempre
que
o
presidente
o
convoque,
por
sua
iniciativa
ou
a
requerimento
de
qualquer
dos
restantes
membros.
1. Com
vista
ao
desenvolvimento
do
Projeto
Educativo
(ao
abrigo
do
art.º
42.º
do
Decreto-‐Lei
n.º
75/2008,
com
alterações
verificadas
nos
Decretos-‐Lei
224/2009
e
137/2012),
as
estruturas
que
colaboram
com
o
Conselho
Pedagógico
e
com
o
diretor
atuam
no
sentido
de
assegurar
a
coordenação,
supervisão
e
acompanhamento
das
atividades
escolares,
promover
o
trabalho
colaborativo
e
realizar
a
avaliação
de
desempenho
do
pessoal
docente.
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;
a) Departamentos Curriculares;
e) Coordenadores
do
1.º,
2.º
e
3.º
Ciclo,
Secundário,
Cursos
de
Educação
e
Formação
e
Cursos
Profissionais.
27
Regulamento
Interno
Artigo
24.º
-‐
Composição
As
escolas
do
Agrupamento
encontram-‐se
organizadas
em
seis
departamentos
curriculares,
nos
quais
se
encontram
representados
os
docentes
dos
vários
grupos
de
recrutamento
e
áreas
disciplinares,
de
acordo
com
o
quadro
seguinte.
Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico 110 – 1.º Ciclo do Ensino Básico
210 – Português
220 – Inglês
300
–
Português
Departamento
de
Línguas
320
–
Francês
330 – Inglês
350 – Espanhol
400
–
História
Departamento
de
Ciências
Sociais
e
Humanas
410
–
Filosofia
420 – Geografia
500
–
Matemática
Departamento
de
Matemática
e
Ciências
510
–
Física
e
Química
Experimentais
520
–
Biologia
e
Geologia
28
Regulamento
Interno
240
–
Educação
Visual
e
Tecnológica
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;
c) Assegurar,
de
forma
articulada
com
outras
estruturas
de
orientação
educativa
do
Agrupamento,
a
adoção
de
metodologias
específicas
destinadas
ao
desenvolvimento
quer
dos
planos
de
estudo
quer
das
componentes
de
âmbito
local
do
currículo;
f) Assegurar
a
coordenação
de
procedimentos
e
formas
de
atuação
nos
domínios
da
aplicação
de
estratégias
de
diferenciação
pedagógica
e
da
avaliação
das
aprendizagens;
g) Analisar
e
refletir
sobre
as
práticas
educativas
e
o
seu
contexto
e
dinamizar
a
troca
de
saberes
e
de
experiências;
h) Analisar
e
selecionar,
de
acordo
com
a
legislação
em
vigor,
os
manuais
a
adotar
nas
disciplinas
respetivas;
29
Regulamento
Interno
i) Elaborar
e
avaliar
o
Plano
Anual
das
Atividades
do
departamento,
tendo
em
vista
a
concretização
do
Projeto
Educativo;
k) Elaborar
e
rever
o
seu
próprio
Regimento
interno,
do
qual
dará
conhecimento
ao
Conselho
Pedagógico;
l) Apresentar
sugestões,
propostas
e
críticas,
tendentes
à
melhoria
da
escola,
no
seu
todo
ou
do
seu
departamento,
a
submeter
à
apreciação
do
Conselho
Pedagógico
ou
da
Direção.
2. Quando
não
for
possível
a
designação
de
docentes
com
os
requisitos
definidos
no
número
anterior,
podem
ser
designados
docentes
segundo
a
seguinte
ordem
de
prioridade:
c) Docentes
que,
não
reunindo
os
requisitos
anteriores,
sejam
considerados
competentes
para
o
exercício
da
função.
30
Regulamento
Interno
a) Representar
o
respetivo
departamento
no
Conselho
Pedagógico;
e) Assegurar
a
coordenação
das
orientações
curriculares
e
dos
programas
de
estudo,
promovendo
quer
a
adequação
dos
seus
objetivos
e
conteúdos
à
situação
concreta
do
Agrupamento
quer
a
sua
articulação
vertical;
i) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
1. O
coordenador
de
departamento
é
eleito
pelos
docentes
que
integram
o
respetivo
departamento,
de
entre
uma
lista
de
três
docentes,
propostos
pelo
diretor
para
o
exercício
do
cargo.
2. Para
efeitos
do
disposto
no
número
anterior,
considera-‐se
eleito
o
docente
que
reúna
o
maior
número
de
votos
favoráveis
dos
membros
do
departamento
curricular.
1. O
mandato
dos
coordenadores
dos
departamentos
curriculares
tem
a
duração
de
quatro
anos
e
cessa
com
o
mandato
do
diretor.
2. Os
coordenadores
dos
departamentos
curriculares
podem
ser
exonerados
a
todo
o
tempo
por
despacho
fundamentado
do
diretor,
após
consulta
ao
respetivo
departamento.
31
Regulamento
Interno
O
grupo
de
recrutamento
integra
os
docentes
que
lecionam
a(s)
disciplina(s)
para
as
quais
têm
habilitação.
1. Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoio aos docentes.
3. Fomentar a participação do grupo na escolha da metodologia a utilizar perante as várias situações.
4. Detetar problemas específicos da sua área curricular e providenciar no sentido da sua resolução.
6. Colaborar com grupos de trabalho do Conselho Pedagógico e com os coordenadores de ciclo.
7. Apresentar propostas ou dar parecer sobre a distribuição de serviço letivo ou equiparado a letivo.
9. Supervisionar
os
procedimentos
relativos
à
elaboração
dos
Exames
de
Equivalência
à
Frequência
do
6.º
ano,
9.º
ano
e
do
Ensino
Secundário.
3. O
cargo
de
representante
de
grupo
de
recrutamento
é
por
quatro
anos,
sendo
a
eleição
feita
em
junho
do
ano
em
que
termina
o
mandato.
a) Promover
a
troca
de
experiências
e
a
cooperação
entre
docentes
que
integram
o
seu
grupo
de
recrutamento;
32
Regulamento
Interno
b) Estimular
a
criação
de
condições
que
favoreçam
a
formação
contínua
e
apoio
aos
docentes;
f) Coordenar
as
ações
necessárias
para
a
realização
de
exames,
nomeadamente,
júris
de
exames,
informações,
elaboração
de
exames
de
equivalência
à
frequência
e
critérios
de
classificação;
g) Colaborar com grupos de trabalho do Conselho Pedagógico e com os coordenadores de ciclo;
i) Apresentar ao coordenador um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
Secção
II
-‐
Conselho
de
turma,
diretor
de
turma
e
professor
titular
de
turma
Artigo
33.º
Composição
do
Conselho
de
Turma
1. O
Conselho
de
Turma
é
constituído,
nos
2.º/3.º
ciclos
e
Secundário,
pelos
professores
da
turma,
por
um
representante
dos
pais
e
encarregados
de
educação,
pelo
delegado
e
subdelegado
dos
alunos.
No
1.º
ciclo,
pelo
Professor
Titular
de
Turma
e
no
Pré-‐escolar
pelo
educador
de
infância.
2. Sempre
que
existam
alunos
a
beneficiar
de
apoio
por
Técnicos
Especializados,
estes
integrarão
o
Conselho
de
Turma.
2. Nas
reuniões
do
Conselho
de
Turma
em
que
seja
discutida
a
avaliação
individual
dos
alunos
apenas
participam
os
membros
docentes.
3. Sempre
que
haja
deliberações
que
impliquem
pessoas
individualmente
consideradas
as
votações
devem
ser
feitas
por
escrutínio
secreto.
1. Sem
prejuízo
das
competências
que
lhe
sejam
cometidas
por
lei,
compete
ao
Conselho
de
Turma/Professor
Titular
de
Turma:
33
Regulamento
Interno
a) Assegurar
o
desenvolvimento
do
Plano
Curricular
aplicável
aos
alunos
da
turma,
de
forma
integrada
e
numa
perspetiva
de
articulação
interdisciplinar;
g) Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos alunos;
k) Solicitar a avaliação extraordinária dos alunos que a esta devam ser submetidos;
l) Elaborar,
implementar
e
avaliar
o
Projeto
Curricular
de
Turma
(Pré-‐escolar,
1.º,
2.º
e
3.º
ciclos)
e
Plano
Anual
de
Atividades
da
turma
(Secundário),
em
articulação
com
o
previsto
no
Plano
de
Atividades
da
escola;
m) Analisar
os
pedidos
de
reapreciação
das
avaliações
no
3.º
período,
nos
termos
da
legislação
em
vigor.
34
Regulamento
Interno
Artigo
36º
Diretor
de
Turma
1. O
diretor
de
turma
é
designado
pelo
diretor
de
entre
os
professores
da
turma,
tendo
em
conta
a
sua
competência
pedagógica
e
capacidade
de
relacionamento
e
deve,
sempre
que
possível,
ser
pertencente
ao
quadro
do
Agrupamento
de
Escolas.
3. O diretor de turma é um elemento de ligação entre a escola e os pais e encarregados de educação.
4. Sem
prejuízo
das
competências
que
lhe
sejam
cometidas
por
lei,
são
competências
do
diretor
de
turma
/professor
titular
de
turma:
a) Presidir às reuniões do Conselho de Turma, exceto às de caráter disciplinar;
b) Promover
junto
do
Conselho
de
Turma
a
realização
de
ações
conducentes
à
transversalidade
e
aplicação
do
Projeto
Educativo
do
Agrupamento;
c) Promover a elaboração e coordenar a execução do Plano de Trabalho da turma;
d) Convocar
o
Conselho
de
Turma
para
sessões
de
trabalho,
sempre
que
razões
específicas
o
imponham;
e) Zelar
pela
aplicação
das
estratégias
educativas
aprovadas
pelo
Conselho
de
Turma,
designadamente
em
relação
a
certos
alunos;
g) Colaborar
junto
dos
alunos
nos
projetos
interdisciplinares
numa
perspetiva
de
orientação
educativa;
j) Promover a cooperação e o trabalho de equipa entre todos os professores da turma;
35
Regulamento
Interno
n) Resolver
conflitos
entre
alunos;
o) Recolher
e
registar
dados
e
informações
relativos
aos
alunos
e
suas
famílias,
salvaguardando
sempre
o
direito
à
privacidade
individual
e
familiar
dos
alunos;
t) Informar
os
encarregados
de
educação
sobre
assuntos
respeitantes
aos
seus
educandos,
sempre
que
se
justifique;
x) Coordenar
todos
os
registos
respeitantes
à
avaliação
periódica
dos
alunos
no
registo
informático
INOVAR;
y) Justificar as faltas dos alunos, nos termos do regulamento de faltas;
z) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos do regulamento disciplinar;
aa) Apresentar
ao
Coordenador
do
Conselho
dos
Diretores
de
Turma,
até
ao
dia
30
de
junho
de
cada
ano,
um
relatório
de
avaliação
das
atividades
desenvolvidas
em
Conselho
de
Turma.
36
Regulamento
Interno
bom
ambiente
educativo,
competindo-‐lhe
articular
a
intervenção
dos
professores
da
turma
e
dos
pais
e
encarregados
de
educação,
colaborando
com
estes
no
sentido
de
prevenir
e
resolver
problemas
comportamentais
ou
de
aprendizagem;
c) Preparar
informação
adequada
a
disponibilizar
aos
pais
e
encarregados
de
educação,
relativa
ao
processo
de
aprendizagem
e
avaliação
dos
alunos;
d) Apoiar
o
processo
educativo,
de
modo
a
sustentar
o
sucesso
de
todos
os
alunos,
permitindo
o
reajustamento
do
Plano
de
Turma
ao
Projeto
do
Agrupamento,
e
recursos,
em
função
das
necessidades
educativas
dos
alunos;
e) Coordenar
e
elaborar
o
Programa
Educativo
Individual
dos
Alunos
com
Necessidades
Educativas
Especiais,
observando
o
consignado
no
Decreto-‐Lei
n.º
3/2008,
de
7
de
janeiro,
com
as
alterações
introduzidas
pela
Lei
n.º
21/2008,
de
12
de
maio;
g) Desenvolver
ações
que
promovam
e
facilitem
a
plena
integração
dos
alunos
na
vida
escolar
e
estimulem
o
seu
aproveitamento;
m) Colaborar nas ações que promovam a inter-‐relação da escola com a comunidade;
o) Preparar,
atempadamente,
os
elementos
necessários
para
a
realização
das
reuniões,
que
são
da
sua
responsabilidade;
q) Proceder regularmente ao registo de faltas dos alunos e às respetivas justificações;
37
Regulamento
Interno
r) Comunicar
ao
Órgão
de
Gestão
os
casos
de
natureza
disciplinar,
cuja
gravidade
exceda
a
sua
competência,
de
acordo
com
a
lei
em
vigor;
s) Alertar
as
instituições
competentes,
no
caso
de
abandono
escolar,
por
parte
dos
alunos,
dentro
da
escolaridade
obrigatória;
Secção
III
-‐
Conselho
de
Docentes,
Conselho
de
Diretores
de
turma
e
Coordenação
de
ciclo
Artigo
38º
Conselho
de
Docentes
(Pré-‐escolar
e
1.º
ciclo)
Artigo 39.º Conselho de Diretores de Turma (2.º e 3.º ciclos, e Secundário)
1. Este
Conselho
é
uma
estrutura
de
apoio
ao
Conselho
Pedagógico
e
constituído
pelos
diversos
diretores
de
turma
para:
c) o Ensino Secundário.
Artigo 40.º Competências do Conselho de Docentes e Conselho de Diretores de Turma
1. Sem
prejuízo
das
competências,
que
lhe
sejam
cometidas
por
lei,
compete
aos
Conselhos
de
Docentes/Diretores
de
turma:
a) Assegurar a articulação das atividades entre as turmas e/ou as escolas;
b) Definir linhas de orientação pedagógica e pronunciar-‐se sobre os critérios de avaliação;
d) Colaborar
com
os
Departamentos
Curriculares,
nomeadamente
no
âmbito
da
implementação
de
medidas
de
apoio
educativo;
38
Regulamento
Interno
e) Colaborar
na
elaboração
do
Plano
de
Atividades
do
Agrupamento;
1. Os
Coordenadores
do
2.º
ciclo,
do
3.º
ciclo
e
do
Secundário
são
nomeados
pelo
Diretor,
de
entre
os
Diretores
de
Turma.
a) Colaborar
com
os
Diretores
de
Turma
na
elaboração
de
estratégias
pedagógicas
destinadas
ao
ciclo
de
ensino
de
que
é
Coordenador;
c) Divulgar,
junto
dos
respetivos
diretores
de
turma,
toda
a
informação
necessária
ao
adequado
desenvolvimento
das
suas
competências;
d) Apreciar
e
submeter
ao
Conselho
Pedagógico
as
propostas
dos
Conselhos
de
Turma,
presididas
pelos
diretores
de
turma
que
coordena;
g) Apresentar
ao
Diretor,
em
data
posterior
à
entrega
dos
relatórios
elaborados
pelos
diretores
de
turma,
um
relatório
de
avaliação
das
atividades
desenvolvidas.
1. Os coordenadores de ano de escolaridade são eleitos entre os seus pares.
39
Regulamento
Interno
c) divulgar,
juntos
dos
seus
pares,
toda
a
informação
necessária
ao
adequado
desenvolvimento
das
suas
competências.
d) reunir
com
os
seus
pares
duas
vezes
por
período
letivo
ou
sempre
que
os
assuntos
a
tratar
o
justifiquem
A
coordenação
e
a
articulação
das
atividades
dos
cursos
de
carácter
profissionalizante
-‐
Cursos
de
Educação
e
Formação
e
Cursos
Profissionais
-‐
são
asseguradas
por
um
diretor
de
cursos
nomeado
pelo
diretor
do
Agrupamento.
O
AEC
disponibiliza
à
sua
comunidade
educativa
um
conjunto
de
recursos
educativos
e
de
serviços
de
apoio
em
regime
variável
e
devidamente
publicitado
(afixação
em
local
próprio,
na
página
da
escola)
em
cada
ano
letivo.
Estes
recursos/serviços
são:
O
AEC
dispõe
de
uma
Biblioteca/Centro
de
Recursos
que
funciona
na
escola
sede
pavilhão
A
e
de
biblioteca
escolar
na
Escola
Básica
José
Jorge
Letria.
A
BE,
como
núcleo
de
organização
pedagógica,
desenvolve
a
sua
atividade
no
âmbito
do
Acordo
de
Cooperação
celebrado
com
o
Programa
da
Rede
das
Bibliotecas
Escolares
e
em
coerência
com
o
Projeto
40
Regulamento
Interno
Educativo
do
Agrupamento
e
as
orientações
definidas
pelos
seus
órgãos
de
gestão,
define
como
prioritários
os
seguintes
objetivos:
a) Promover
a
plena
utilização
dos
recursos
existentes,
apoiando
docentes
e
discentes
na
execução
de
trabalhos
e
projetos
de
âmbito
curricular
e
de
desenvolvimento
curricular;
c) Estimular
nos
alunos
a
apetência
para
a
aprendizagem,
criando
as
condições
para
a
descoberta
do
prazer
de
ler,
o
interesse
pelas
ciências,
pela
arte
e
pela
cultura;
e) Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para ocupação dos tempos livres.
a) Traduzir
a
ideia
de
que
a
liberdade
e
o
acesso
à
informação
são
essenciais
para
uma
cidadania
efetiva
e
responsável
e
para
a
participação
na
democracia;
c) Proporcionar
apoio
a
todas
as
áreas
do
Currículo
Nacional,
tendo
em
atenção
os
níveis
de
ensino
e
ofertas
curriculares
existentes
no
agrupamento;
e) Contemplar os novos meios de acesso à informação e os novos suportes de leitura;
f) Incluir
todos
os
documentos
adquiridos
pela
escola
(oferta,
compra
ou
permuta).
Estes
serão
registados
e
ficarão
disponíveis
para
pesquisa
no
catálogo
da
BE;
41
Regulamento
Interno
i) Ser
atualizado
com
regularidade,
tendo
em
conta
as
necessidades
da
comunidade
educativa.
2. Os
espaços
referidos
no
número
anterior
são
de
livre
acesso
(excepto
os
espaços
designados
pelas
alíneas
a)
e
f)
a
toda
a
comunidade
escolar
e
a
sua
organização
deverá
permitir
a
utilização
dos
diferentes
recursos
de
informação,
a
produção
de
materiais,
a
leitura
de
informação
e
a
animação
pedagógica
e
cultural.
3. As
instalações
são
dotadas
de
equipamentos
de
apoio
às
atividades
–
computadores
e
impressoras,
fotocopiadora,
máquina
de
encadernação,
Plotter
-‐
e
materiais
de
desgaste
e
de
escritório.
1. O
plano
de
atividades
(PA)
da
Biblioteca
é
elaborado
pela
equipa
da
BE
e
deverá
integrar
o
Plano
Anual
de
Atividades
do
Agrupamento.
2. O
PA
da
BE
deve
contribuir
para
a
consecução
dos
objetivos
da
BE,
do
Projeto
Educativo
e
das
prioridades
definidas
pelo
Conselho
Pedagógico
para
o
Plano
Anual
de
Atividades
do
Agrupamento.
42
Regulamento
Interno
Artigo
50.º
Avaliação
1. A
avaliação
inclui,
para
além
da
avaliação
das
atividades
desenvolvidas,
a
avaliação
dos
serviços
prestados,
medindo
o
grau
de
satisfação
dos
utentes
dos
mesmos,
discentes,
docentes
e
não
docentes.
2. Para
estes
efeitos,
deve
a
equipa
da
biblioteca
conceber
instrumentos
de
recolha
de
informação
adequados,
aplicá-‐los,
tratar
os
dados
e
apresentar
conclusões,
em
forma
de
relatório
anual,
no
qual
devem
ainda
constar
as
medidas
de
melhoria
a
introduzir.
3. O
relatório
anual
da
BE
deverá
ser
remetido
para
o
Gabinete
Coordenador
da
Rede
de
Bibliotecas
Escolares
e
apresentado
em
Conselho
Pedagógico,
órgão
ao
qual
compete
emitir
um
parecer
sobre
o
mesmo.
O
relatório
anual
de
avaliação
deve
ser
apresentado
em
Conselho
Pedagógico
e
remetido
ao
Gabinete
Coordenador
da
Rede
de
Bibliotecas
Escolares.
Para
o
exercício
da
função
de
professor
bibliotecário
devem
ser
designados
um
ou
mais
docentes,
independentemente
do
nível
de
ensino
ou
da
categoria
a
que
pertençam,
tendo
em
conta
o
disposto
na
Portaria
n.º
756/2009,
de
14
de
julho,
com
as
alterações
introduzidas
pelas
portarias
n.º
558/2010
de
22
de
Julho
e
n.º
76/2011
de
15
de
fevereiro.
1. Aos
professores
bibliotecários
cabe,
com
apoio
da
equipa
da
BE,
a
gestão
das
bibliotecas
das
escolas
do
Agrupamento,
a
saber:
biblioteca
da
sede
do
AEC
e
biblioteca
da
escola
básica
José
Jorge
Letria,
dando
apoio
às
restantes
escolas
do
agrupamento.
a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento;
b) Promover
a
articulação
das
atividades
da
biblioteca
com
os
objetivos
do
Projeto
Educativo,
do
Projeto
Curricular
de
Agrupamento
e
dos
Projetos
curriculares
de
turma;
e) Definir
e
operacionalizar
uma
política
de
gestão
dos
recursos
de
informação,
promovendo
a
sua
integração
nas
práticas
de
docentes
e
alunos;
43
Regulamento
Interno
f) Apoiar
as
atividades
curriculares
e
favorecer
o
desenvolvimento
dos
hábitos
e
competências
de
leitura,
da
literacia
da
informação
e
das
competências
digitais,
trabalhando
colaborativamente
com
todas
as
estruturas
do
agrupamento;
g) Apoiar
atividades
livres,
extracurriculares
e
de
enriquecimento
curricular
incluídas
no
plano
de
atividades
ou
Projeto
Educativo
do
Agrupamento;
h) Estabelecer
redes
de
trabalho
cooperativo,
desenvolvendo
projetos
de
parceria
com
entidades
locais;
i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de avaliação;
1. Para coadjuvar os professores bibliotecários, deverá ser nomeada uma equipa de docentes.
2. Os
docentes
que
integram
a
equipa
da
BE
são
designados
pelo
Diretor
de
entre
os
que
disponham
de
competências
nos
domínios
pedagógico,
de
gestão
de
projetos,
de
gestão
da
informação,
das
ciências
documentais
e
das
tecnologias
de
informação
e
comunicação.
3. Na
constituição
da
equipa
da
BE,
deve
ser
ponderada
a
titularidade
de
formação
de
base
que
abranja
as
diferentes
áreas
do
conhecimento
de
modo
a
permitir
uma
efetiva
complementaridade
de
saberes.
4. O mandato dos membros da equipa será de quatro anos, renovável.
5. O coordenador da equipa da BE é designado pelo diretor, de entre os professores bibliotecários.
7. Sempre
que
possível,
deverá
também
fazer
parte
da
equipa
da
biblioteca
da
escola
sede
e
da
Escola
Básica
José
Jorge
Letria
um
funcionário,
que
prestará
serviço
em
regime
de
exclusividade
na
BE.
8. A
equipa
da
biblioteca
conta
ainda
com
a
colaboração
de
outros
elementos
(equipa
de
apoio)
para
a
realização
de
tarefas
específicas,
os
quais
estão
anualmente
afetos
à
BE.
44
Regulamento
Interno
1. Os
SPO
são
um
serviço
especializado,
para
o
apoio
educativo,
na
rede
pública
do
Ministério
da
Educação,
que
integra
profissionais
habilitados,
com
formação
superior,
na
área
da
Psicologia
e
Orientação,
criado
ao
abrigo
do
Decreto-‐Lei
n.º
190/91,
de
17
de
maio.
2. Os
profissionais
dos
SPO
respeitam,
na
sua
prática,
as
normas
éticas
e
deontológicas
do
exercício
profissional
da
Psicologia,
adotado
pelas
Associações
Científico-‐Profissionais
Portuguesas
e
Internacionais,
nomeadamente,
a
salvaguarda
da
privacidade
dos
alunos
e
das
suas
famílias,
da
sua
cultura,
dos
seus
interesses
e
o
respeito
pelas
suas
decisões.
4. Os
SPO,
sedeados
na
Escola
Básica
e
Secundária
da
Cidadela,
são
constituídos
por
duas
Psicólogas,
que
apoiam
todas
as
escolas
do
Agrupamento.
5. Compete
aos
SPO,
de
um
modo
geral,
assegurar,
na
prossecução
das
suas
atribuições,
o
acompanhamento
do
aluno,
individualmente
ou
em
grupo,
ao
longo
do
processo
educativo,
bem
como
o
apoio
ao
desenvolvimento
do
sistema
de
relações
interpessoais,
no
interior
dos
estabelecimentos
que
integram
o
Agrupamento,
e
entre
estes,
e
a
comunidade.
A
sua
atividade
desenvolve-‐se
de
forma
integrada,
articulando-‐se,
entre
outros,
com
os
serviços
municipais
de
apoio
psicossocial,
com
os
serviços
locais
de
Educação
Especial,
com
os
serviços
de
medicina
pedagógica
e
de
saúde
escolar,
com
as
escolas
secundárias,
profissionais
e
a
Comissão
de
Proteção
de
Crianças
e
Jovens
em
risco
(CPCJ).
a) contribuir
para
o
desenvolvimento
integral
das
crianças
e
dos
alunos
e
para
a
construção
da
sua
identidade
pessoal;
45
Regulamento
Interno
c) prestar
apoio
de
natureza
psicológica
e
psicopedagógica
a
alunos,
professores,
pais
e
encarregados
de
educação,
no
contexto
das
atividades
educativas,
tendo
em
vista
o
sucesso
escolar,
a
efetiva
igualdade
de
oportunidades
e
a
adequação
das
respostas
educativas;
d) assegurar,
em
colaboração
com
outros
serviços
competentes,
designadamente
com
a
Educação
Especial,
a
deteção
de
alunos
com
necessidades
educativas
especiais,
a
avaliação
da
sua
situação
e
o
estudo
das
intervenções
adequadas;
e) contribuir,
em
conjunto
com
as
atividades
desenvolvidas
no
âmbito
das
áreas
curriculares,
das
atividades
de
enriquecimento
curricular
e
de
outras
componentes
educativas
não
escolares,
para
a
identificação
dos
interesses
e
aptidões
dos
alunos,
de
acordo
com
o
seu
nível
etário
e
desenvolvimento
global;
i) desenvolver
ações
de
informação
e
sensibilização
para
os
pais
e
comunidade,
em
geral,
no
que
respeita
à
problemática
que
as
opções
escolares
e
profissionais
envolvem;
1. A
Educação
Especial
tem
como
objetivo
avaliar,
orientar
e
acompanhar
crianças/alunos
que
revelem
limitações
significativas
ao
nível
da
atividade
e
da
participação
decorrentes
de
alterações
funcionais
e
estruturais
de
carácter
permanente
que
resultam
em
dificuldades
continuadas,
de
modo
a
assegurar
a
sua
plena
integração
escolar
e
a
transição
para
a
vida
adulta.
46
Regulamento
Interno
2. A
Educação
Especial,
em
articulação
com
os
restantes
intervenientes
no
processo
educativo
dos
alunos
com
necessidades
educativas
especiais
(NEE)
de
carácter
permanente,
tem
como
objetivos:
3. A
equipa
da
Educação
Especial
deve
conjugar
a
sua
atividade
com
as
estruturas
de
orientação
educativa.
b) Docentes
especializados
colocados
na
Educação
Especial
por
concurso
e/ou
por
distribuição
de
serviço;
a) Colaborar
com
os
órgãos
de
gestão
e
de
coordenação
pedagógica
do
Agrupamento
na
deteção
de
NEE
e
na
organização
e
implementação
dos
apoios
educativos
adequados;
c) Colaborar
no
desenvolvimento
das
medidas
previstas
na
lei,
relativas
a
crianças/alunos
com
NEE
de
carácter
permanente;
e) Elaborar
em
equipa
o
relatório
técnico-‐pedagógico
das
crianças
e
jovens
que
tenham
sido
referenciadas,
com
os
contributos
dos
intervenientes
no
processo
educativo;
47
Regulamento
Interno
g) Lecionar
conteúdos
conducentes
à
autonomia
pessoal
e
social
do
aluno,
com
prioridade
para
atividades
funcionais
e
holísticas;
h) Organizar
em
colaboração
com
o
diretor
de
turma,
o
processo
de
transição
para
a
vida
pós-‐
escolar
para
jovens
com
currículo
específico
individual,
participando
na
formalização
do
Plano
Individual
de
Transição
(PIT);
l) Participar
nas
reuniões
dos
Departamentos
do
Pré-‐Escolar,
1.º
ciclo,
Conselhos
de
Turma
e/ou
de
Estabelecimentos
de
Educação/Ensino
quando
convocado
e,
obrigatoriamente,
nas
de
avaliação,
colaborando
ativamente
na
análise
da
situação
da
criança/aluno;
n) Apresentar ao Diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
2. A
Intervenção
Precoce
visa
o
apoio
a
crianças
e
suas
famílias,
com
alterações
ou
em
risco
de
apresentar
alterações
nas
estruturas
ou
funções
do
corpo
relativamente
ao
seu
normal
desenvolvimento,
entre
os
0
e
os
6
anos.
a) Aplicar
um
conjunto
de
medidas
de
apoio
integrado
centrado
na
criança
e
na
família,
incluindo
ações
de
natureza
preventiva
e
reabilitativa,
no
âmbito
da
educação;
b) Assegurar a articulação com os serviços de saúde e de segurança social;
c) Assegurar
a
transição
das
medidas
previstas
no
Plano
Individual
de
Intervenção
Precoce
para
o
Programa
Educativo
Individual,
de
acordo
com
a
legislação
em
vigor
e
sempre
que
a
criança
frequente
a
educação
pré-‐escolar;
48
Regulamento
Interno
2. O Regimento das tutorias fica em anexo ao presente RI, constituindo parte integrante deste.
3. A
coordenação
da
Equipa
PTE
zela
pelo
funcionamento
dos
equipamentos
e
sistemas
tecnológicos
instalados,
sendo
o
interlocutor
junto
do
centro
de
apoio
tecnológico
aos
Agrupamentos
e
das
empresas
que
prestem
serviços
de
manutenção
aos
equipamentos;
a) O diretor;
b) Um
docente
responsável
pela
componente
pedagógica
do
PTE
que
reúna
competências
a
nível
pedagógico
e
técnico;
2. A equipa é designada pelo diretor por um período de quatro anos
49
Regulamento
Interno
3. Todos os projetos estarão sujeitos à publicitação do seu próprio regimento.
• GuIA
• NIAC
• ROC/TVC
• PES/GAS
• CIDADELLICA
a) Assegurar os serviços de expediente geral, alunos, contabilidade e administração de pessoal;
50
Regulamento
Interno
Artigo
62.º
Funcionamento
• Escola
Básica
do
1.º
ciclo
José
Jorge
Letria
–
dispõe
no
logradouro
da
escola
de
uma
cozinha
de
confeção
e
refeitório.
• Jardim
de
Infância/Escola
Básica
do
1.º
ciclo
Birre
2-‐Cobre
–
fornece
refeições
em
diferido
com
confeção
numa
cozinha
central.
Dispõe
de
uma
copa
e
refeitório.
• Jardim
de
Infância/Escola
Básica
do
1.º
ciclo
da
Malveira
da
Serra
–
por
dificuldades
de
espaço
físico,
as
refeições
dos
alunos
do
1.º
ciclo
são
fornecidas
em
instalações
da
AISA,
na
sequência
de
uma
parceria
estabelecida
pelo
Município
de
Cascais.
A
Instituição
assegura
o
transporte
acompanhado
da
escola
para
o
local
e
o
apoio
na
hora
de
refeição.
Os
alunos
do
pré-‐escolar
almoçam
no
J.I.,
sendo
as
refeições
confecionadas
e
transportadas
pela
AISA.
• Jardim
de
Infância
de
Murches
–
por
dificuldades
de
espaço
físico,
as
refeições
dos
alunos
são
fornecidas
em
instalações
da
AISI.
1. Compete
à
Ação
Social
Escolar
(ASE)
prestar
um
atendimento
aos
encarregados
de
educação
sobre
questões
relativas
a
subsídios,
garantindo
absoluta
confidencialidade.
2. Deve
tratar
de
todos
os
assuntos
administrativos
relacionados
com
refeitório,
bufete
escolar,
papelaria,
ação
social,
seguro
escolar,
leite
escolar
e
transportes.
51
Regulamento
Interno
3. A
ASE
funciona
todos
os
dias,
na
escola
sede,
de
acordo
com
horário
a
afixar
anualmente
pelo
Diretor.
1. A
Escola
sede
possui
um
auditório
de
117
lugares,
dispostos
em
anfiteatro,
com
um
palco
e
equipamento
multimédia.
2. Este
é
um
espaço
privilegiado
para
a
realização
de
palestras,
conferências
ou
outros
eventos
que
reúnam
um
maior
número
de
pessoas
ou
que
ocorram
no
palco,
não
podendo
ser
usado
como
espaço
de
sala
de
aula
ou
para
realização
de
testes/exames.
3. A utilização do auditório está sujeita a marcação e carece de autorização prévia da direção.
4. Os
alunos
só
têm
acesso
a
este
espaço
quando
devidamente
acompanhados
por
um
professor
que
é
responsável
pela
boa
utilização
e
preservação
do
mesmo.
1. Os estabelecimentos de educação contemplam as seguintes normas gerais de funcionamento:
b) O
calendário
escolar
é
estabelecido
anualmente
de
acordo
com
as
orientações
do
Ministério
da
Educação
e
Ciência;
d) O
horário
letivo
de
cada
estabelecimento
do
Agrupamento
poderá,
eventualmente,
ser
alterado
para
a
concretização
de
uma
determinada
atividade,
incluída
no
Plano
Anual
de
Atividades
ou
outras,
desde
que
devidamente
autorizado
pelo
Diretor;
52
Regulamento
Interno
e) Sempre
que
se
verifique
a
necessidade
de
alteração
de
horário,
o
docente
responsável
pela
atividade
deverá
assegurar
a
permanência
de
qualquer
criança/aluno,
no
período
correspondente
ao
horário
de
funcionamento
estabelecido
no
início
do
ano
letivo;
h) Não é permitida a interrupção das atividades, salvo em caso de força maior;
i) Todos
os
estranhos
aos
Estabelecimentos
de
Educação
que
nele
pretendam
entrar
devem
identificar-‐se.
3. Não
é
permitida
a
saída
dos
alunos
antes
de
decorrido
todo
o
tempo
letivo,
salvo
em
casos
devidamente
justificados
pelos
encarregados
de
educação.
4. Os
alunos
são
responsáveis
pelo
material
de
uso
na
sala,
assim
como
por
qualquer
outro
material
que
levem
para
a
aula.
5. Após
a
entrada
e
antes
da
saída,
o
docente
verificará
se
tudo
está
em
ordem
na
sala
de
aula,
podendo
o
delegado
de
turma
colaborar
nesta
verificação.
No
final
de
cada
aula,
o
docente
deve
fechar
a
porta.
6. Não
é
permitido
trocar
de
sala
sem
autorização
do
Diretor.
Excetuam-‐se
os
casos
em
que
a
atividade
obriga
à
utilização
de
materiais
didáticos
inexistentes
na
sala
indicada
no
horário.
Nestes
casos,
devem
ser
informados
os
assistentes
operacionais.
8. Não
é
permitido
o
uso
indevido
de
qualquer
peça
de
mobiliário,
de
forma
a
inutilizá-‐la
ou
nela
fazer
inscrições.
Qualquer
anomalia,
dano
ou
falta
de
higiene
verificados
após
a
entrada
ou
durante
a
aula
serão
considerados
infração
disciplinar.
Apuradas
as
responsabilidades,
os
danos
53
Regulamento
Interno
deverão
ser
reparados
pelo
próprio
ou
pagos,
independentemente
dos
procedimentos
consignados
na
lei.
9. Deve
ser
sempre
reposta,
com
o
máximo
de
cuidado
e
o
mínimo
de
barulho
possível,
a
disposição
inicial
da
sala,
após
qualquer
alteração
necessária
ao
seu
funcionamento.
10. Os alunos que deixarem o seu material na sala de aula são sempre responsáveis pelo mesmo.
11. Não é permitida a utilização de telemóveis. Estes devem encontrar-‐se desligados e guardados.
Secção
II
-‐
Preenchimento
da
base
de
dados
(programa
Inovar/
Alunos)
1. Programa
INOVAR/Alunos
é
um
instrumento
de
registo
das
atividades
dos
docentes
e
das
crianças/alunos.
Nele
devem
constar:
2. No registo na base de dados devem ser observados os seguintes procedimentos:
a) Os
docentes
deverão
preencher
o
sumário
bem
como,
diariamente,
marcar
as
faltas
das
crianças/alunos.
O
programa
também
está
preparado
para
o
registo
das
avaliações,
marcação
de
testes,
registo
de
todo
o
tipo
de
atividades
a
realizar,
registos
de
ocorrências
fichas
de
trabalho,
contactos
e
interação
informativa
com
os
encarregados
de
educação.
b) Na ausência do registo do sumário da atividade, proceder-‐se-‐á à marcação da falta do mesmo.
2. O
Conselho
Pedagógico
emite
um
parecer
anualmente,
sob
os
critérios
que
presidem
à
organização
do
ano
letivo
seguinte,
tendo
em
conta
os
resultados
e
a
avaliação
do
ano
lectivo
anterior.
3. O Conselho Geral pronuncia-‐se sobre os critérios de organização dos horários.
54
Regulamento
Interno
2. Compete
ao
Diretor
do
Agrupamento:
3. Cabe
ao
coordenador
dialogar
com
o
Diretor,
com
a
área
administrativa
e
com
o
coordenador
de
Educação
Especial,
com
o
objetivo
de
definir
procedimentos
e
acertar
estratégias,
bem
como
elaborar
relatório
final
da
execução
da
atividade.
2. A
distribuição
do
serviço
docente
deve
orientar-‐se
pela
qualidade
de
ensino
e
pelos
legítimos
interesses
dos
alunos.
a) Nomear
o
coordenador
ou
as
equipas
de
docentes
responsáveis
pela
elaboração
de
horários
de
cada
estabelecimento
de
educação,
a
seguir
designadas
por
comissão
de
organização
de
horários;
3. Cabe
ao
coordenador
dialogar
com
o
Diretor
e
com
o
coordenador
de
Educação
Especial,
com
o
objetivo
de
definir
procedimentos,
acertar
estratégias
e
resolver
problemas,
bem
como
elaborar
relatório
final
da
execução
da
atividade.
a) Matrícula;
55
Regulamento
Interno
b) Renovação
de
matrícula.
2. A matrícula na educação pré-‐escolar da rede pública tem carácter facultativo.
3. Poderão
frequentar
os
Jardins
de
Infância
da
rede
pública
as
crianças
com
idades
compreendidas
entre
os
3
anos
e
a
idade
legal
de
ingresso
no
1.º
Ciclo
do
Ensino
Básico,
salvaguardando-‐se
os
casos
de
adiamento
e
antecipação
previstos
na
Lei.
4. Os
procedimentos
de
matrícula,
renovação
de
matrícula
e
transferência
realizam-‐se
de
acordo
com
o
estabelecido
na
Lei.
5. O Diretor deve publicitar os procedimentos relativos à matrícula e renovação de matrícula.
6. Os
alunos
cuja
renovação
de
matrícula
não
seja
efetuada
no
prazo
estabelecido
perdem
o
direito
à
vaga.
2. Todos devem utilizar as instalações escolares de acordo com o fim a que se destinam.
3. A
danificação
das
instalações
ou
do
seu
equipamento
implica
a
identificação
e
responsabilização
do
agente
ou
agentes
do
dano.
5. Carece
de
autorização
do
Diretor
a
informação/publicidade
a
afixar
ou
a
distribuir
em
toda
a
área
dos
Estabelecimentos
de
Educação,
bem
como
exposições,
vendas
e
divulgação
de
material
didático-‐pedagógico.
6. Aplica-‐se
o
ponto
anterior
a
todas
as
iniciativas
levadas
a
efeito
pelos
alunos
para
a
angariação
de
fundos
destinados
a
custear
atividades/visitas/iniciativas.
56
Regulamento
Interno
7. Devem
os
responsáveis
pela
afixação
de
informação
providenciar
no
sentido
de
que
os
locais
de
afixação
da
mesma
possam
cumprir
devidamente
a
sua
função,
mediante
a
retirada
oportuna
de
toda
a
informação
desatualizada.
8. É proibido fumar nos estabelecimentos de educação, de acordo com o estabelecido na lei.
2. Todas as reuniões são convocadas pelo Presidente ou Coordenador do respetivo órgão.
4. Nenhuma
reunião
ordinária
pode
ser
convocada
com
antecedência
inferior
a
48
horas.
Nas
convocatórias
deve
constar
a
Ordem
de
Trabalhos.
7. De
todas
as
reuniões
previstas
neste
RI,
nos
termos
da
lei
deverá
ser
lavrada
e
arquivada
a
respetiva
ata.
8. Compete
ao
Presidente
de
cada
reunião
fazer
o
registo
das
faltas
e
entregá-‐lo
ao
Diretor,
logo
após
o
término
da
reunião.
9. A
publicitação
das
deliberações
e
pareceres
do
Conselho
Pedagógico
e
do
Conselho
Geral
será
feita
de
acordo
com
os
respetivos
Regimentos.
57
Regulamento
Interno
organizações,
situações,
processos
ou
acontecimentos
que
pela
sua
natureza
possam
desempenhar
um
papel
de
complementaridade
relativamente
a
conteúdos
de
uma
ou
mais
disciplinas,
ou
que
de
alguma
forma
contribua
para
a
formação
integral
da
criança/aluno.
2. Qualquer
visita
de
estudo
deve
constar
do
Plano
Anual
de
Atividades
do
Agrupamento
e
só
pode
realizar-‐se
se
enquadrada
na
planificação
do
Departamento,
desde
que
destinada
à
totalidade
da
turma.
3. Sempre que possível, a visita de estudo deve realizar-‐se durante o horário da componente letiva.
4. A
participação
em
visitas
de
estudo
não
é
considerada
falta
considerando-‐se
dadas
as
aulas
das
disciplinas
previstas
para
o
dia
em
causa
no
horário
da
turma.
5. O
docente
responsável
pela
visita
de
estudo
deverá
enviar
atempadamente
uma
autorização
a
preencher
e
assinar
pelos
pais/encarregados
de
educação
de
todas
os
alunos.
Da
mesma
deve
constar
a
data
limite
do
pagamento
(a
haver),
bem
como
a
da
entrega
da
autorização
sob
pena
de
aluno
não
poder
participar.
6. Durante
o
dia
em
que
decorrer
a
visita,
caso
os
encarregados
de
educação
não
autorizem
o
seu
educando
a
participar,
deverá
ser
assegurada
a
permanência
do
aluno
no
estabelecimento
de
educação.
8. Os
docentes
e
assistentes
operacionais
que
integram
a
atividade
são,
no
seu
todo,
responsáveis
pelo
decorrer
da
mesma
e
apresentam-‐se
sempre
em
nome
do
Agrupamento.
9. Na
educação
pré-‐escolar,
as
crianças
serão
acompanhadas
pelo
educador
da
sala,
pelo
assistente
operacional
e
eventualmente,
quando
devidamente
justificado,
por
outro
adulto,
na
proporcionalidade
de
um
responsável
por
cada
10
alunos.
10. No
1.º
ciclo,
os
alunos
serão
acompanhados
pelo
professor
titular
de
turma
e
por
assistentes
operacionais
da
escola,
na
proporcionalidade
de
um
responsável
por
cada
10
alunos.
11. Os
alunos
dos
2.º
e
3.º
ciclos
e
secundário
serão
acompanhados
pelo
professor
responsável
pela
visita
de
estudo
e
ainda,
por
professores
da
disciplina
e/ou
turma,
ou
por
assistentes
operacionais
segundo
a
ratio,
por
defeito:
58
Regulamento
Interno
12. Os
alunos
das
turmas
envolvidas
em
visita
de
estudo
e
que
nela
não
participem
estão
obrigados
a
comparecer
às
aulas,
cumprindo
um
plano
de
ocupação
de
tempos
escolares
durante
o
seu
horário
habitual.
13. Sempre
que,
nas
turmas
envolvidas
na
visita
de
estudo,
estejam
incluídas
alunos
com
NEE
total
ou
parcialmente
dependentes
do
adulto,
estes,
quando
possível,
serão
acompanhados
por
um
assistente
operacional.
b) Garantir a utilização obrigatória dos cintos de segurança e/ou sistema de retenção adequados;
c) Acompanhar
os
alunos
no
atravessamento
da
via
pública,
usando
para
tal
colete
refletor
e
raqueta
de
sinalização.
15. A
duração
da
visita
deve
regular-‐se
por
critérios
de
razoabilidade
e
ter
em
conta
os
objetivos
que
motivaram
a
sua
realização.
16. Quando
a
visita
tiver
lugar
apenas
durante
uma
manhã
ou
uma
tarde,
alunos
e
docentes
devem
comparecer
nas
restantes
aulas,
salvaguardando-‐se
o
período
legal
para
almoço.
2. O
Plano
de
Segurança
de
cada
Estabelecimento
de
Educação
deverá
ser
divulgado
junto
de
toda
a
comunidade
educativa;
3. A
partir
da
experiência
e
avaliação
da
atividade
anual
no
âmbito
da
segurança,
deverá
o
delegado
de
segurança
proceder
à
atualização
do
Plano
de
Segurança
do
respetivo
estabelecimento
de
ensino;
4. Em
articulação
com
o
diretor
deverá
ser
implementado,
regularmente,
um
plano
de
formação
junto
dos
professores
e
funcionários
na
perceção
dos
riscos,
na
operação
dos
equipamentos
de
segurança
e
na
execução
dos
procedimentos
previstos
no
Plano
de
Segurança
de
cada
estabelecimento
de
educação;
59
Regulamento
Interno
5. Todos
os
docentes
titulares
de
turma/diretores
de
turma,
ao
longo
do
ano,
deverão
divulgar
e
praticar
os
procedimentos
de
autoproteção
e
evacuação,
com
os
respetivos
alunos,
para
as
diferentes
situações
de
emergência
previstas;
a) Atividade
Externa,
que
deverá
ser
entendida
como
toda
a
atividade
desportiva
desenvolvida
no
âmbito
das
diversas
vertentes
do
DE
(grupos/equipa)
através
da
participação
em
encontros
interescolas,
de
carácter
competitivo
(apuramento
seletivo
–
campeonatos
nacionais)
ou
de
carácter
não
competitivo
(encontros/convívios);
b) Atividade
Interna,
organizada
como
uma
extensão
das
atividades
curriculares
da
disciplina
de
Educação
Física.
3. Os
alunos
que
queiram
participar
nas
diferentes
atividades
do
DE,
terão
de
realizar
a
respetiva
inscrição
diretamente
com
o
responsável
pelo
Núcleo
/equipa
e
apresentar
autorização,
preferencialmente
no
ato
da
atualização
de
dados,
devidamente
assinada
pelo
respetivo
encarregado
de
educação:
4. Os
responsáveis
pelas
modalidades
incluídas
no
DE
terão
que
possuir
requisitos
incluídos
nas
normas
superiormente
determinadas.
6. Os
alunos
poderão
ser
excluídos
das
atividades
a
realizar
no
âmbito
do
DE
por
faltas
não
justificadas
ou
por
razões
de
indisciplina.
60
Regulamento
Interno
7. Sempre
que
seja
alterado
o
horário
das
atividades
do
DE,
o
facto
deve
ser
comunicado
ao
pai/encarregado
de
educação.
8. Podem
os
alunos
do
1.º
ciclo,
com
idades
correspondentes
às
dos
escalões
do
DE,
participar
nas
atividades.
Secção
XIV
-‐
Ocupação
dos
alunos
na
ausência
do
docente
1. Sempre
que
os
alunos
não
tenham
aula,
por
ausência
do
docente,
deverá
ser
assegurada
a
sua
ocupação,
de
acordo
com
os
recursos
disponíveis.
2. Na
falta
do
docente
titular
de
grupo/turma,
este
poderá
ser
substituído
por
outro
docente,
desde
que
não
possua
qualquer
condicionalismo
legal
para
o
exercício
dessa
função.
3. Para
assegurar
a
ocupação
plena
dos
tempos
letivos,
deverá,
no
início
do
ano
letivo,
o
Conselho
Pedagógico
decidir
sobre
as
modalidades
a
adotar,
de
acordo
com
os
recursos
disponíveis
no
Agrupamento.
4. Nos
JI
e
escolas
do
1.º
ciclo,
os
encarregados
de
educação
deverão
ser
avisados
da
falta
do
docente,
sempre
que
possível,
à
exceção
das
faltas
por
motivo
de
greve.
CAPÍTULO
II
–
NORMAS
DE
FUNCIONAMENTO
DOS
JARDINS
DE
INFÂNCIA
E
DAS
ESCOLAS
DO
1.º
CICLO
• Componente letiva;
61
Regulamento
Interno
Artigo
66.º
Componente
Letiva
A
componente
letiva
é
assegurada
por
uma
equipa
constituída
por
um
ou
mais
educadores
e
assistentes
operacionais/técnicos
que
desenvolvem
uma
educação
de
qualidade,
tendo
em
linha
de
conta
os
objetivos
definidos
nas
Orientações
Curriculares,
designadamente:
b) Fomentar
a
inserção
da
criança
em
grupos
sociais
diversos,
no
respeito
pela
pluralidade
das
culturas,
favorecendo
uma
progressiva
consciência
como
membro
da
sociedade;
d) Estimular
o
desenvolvimento
global
da
criança
no
respeito
pelas
suas
caraterísticas
individuais,
incutindo
comportamentos
que
favoreçam
aprendizagens
significativas
e
diferenciadas;
e) Desenvolver
a
expressão
e
comunicação
através
de
linguagens
múltiplas
como
meios
de
relação,
de
informação,
sensibilização
estética
e
de
compreensão
do
mundo;
b) Atividades
de
Animação
e
Apoio
à
Família,
que
decorrem
após
a
componente
letiva
e
nos
períodos
de
interrupções
curriculares,
de
acordo
com
as
necessidades
das
famílias,
devendo
proporcionar
às
crianças,
prioritariamente,
espaços
de
brincadeira
livre.
A
sua
frequência
não
é
62
Regulamento
Interno
obrigatória
e
é
comparticipada
pelas
famílias
de
acordo
com
o
rendimento
per
capita
do
agregado
familiar,
ao
abrigo
do
Despacho
300/97,
sendo
cofinanciado
pelo
Ministério
da
Educação
e
Ciência
e
pelo
Município;
d) A
componente
letiva
funciona,
por
regra
das
9h00
às
15h15
e
as
AAAF
funcionam
após
o
período
letivo
e
até
às
18h00.
Nos
períodos
de
interrupção
letiva,
o
horário
é
alargado
funcionando
entre
as
9h00
e
as
18h00.
2. As
AAAF
integram
o
programa
Escola
a
Tempo
Inteiro,
promovido
pelo
município,
e
desenvolvem-‐
se
tendo
por
base
um
protocolo
de
colaboração
celebrado
com
o
AEC,
envolvendo
a
participação
de
várias
entidades
parceiras
e
de
recursos
educativos
do
território
no
qual
o
Agrupamento
se
insere.
As
AAAF
têm
como
intencionalidade
pedagógica
a
promoção
de
um
tempo
de
atividade
lúdica
e
criativa
que
contribua
para
o
desenvolvimento
criativo,
cultural
e
social
das
crianças,
garantindo-‐lhes
o
direito
a
brincar,
ao
tempo
livre
e
lazer
e
à
participação
na
tomada
de
decisão,
tal
como
consagrado
na
Convenção
Internacional
dos
Direitos
das
Crianças.
Secção
II
-‐
Funcionamento
das
Escolas
do
1.º
ciclo
do
Ensino
Básico
As
escolas
do
1.º
ciclo,
integradas
no
Agrupamento,
funcionam
em
regime
normal,
com
um
período
letivo,
por
regra,
entre
as
9h00
e
as
17h30
e
um
período
de
almoço
de
1h30.
As
escolas
do
1.º
ciclo
do
Ensino
Básico
do
AEC
oferecem
Atividades
de
Enriquecimento
Curricular
(AEC)
e,
em
função
das
necessidades
diagnosticadas,
poderão
oferecer
ainda
atividades
de
Componente
de
Apoio
à
Família
(CAF).
2. Estas
atividades
funcionam
em
regime
normal,
ou
seja,
em
turno
único,
que
se
organiza,
por
regra,
entre
as
9h00
e
as
17h30,
com
um
período
de
almoço
de
1h30.
3. Por
determinação
legal
publicada
em
2013,
o
apoio
ao
estudo
passou
a
fazer
parte
integrante
da
componente
letiva,
e
no
AEC,
tem
a
duração
semanal
de
120
minutos,
distribuídos
por
dois
dias.
63
Regulamento
Interno
Artigo
69.º
Atividades
de
Enriquecimento
Curricular
1. As
AEC
integram
o
programa
Escola
a
Tempo
Inteiro,
promovido
pelo
município,
e
são
da
responsabilidade
do
Agrupamento,
desenvolvendo-‐se
com
base
em
protocolo
de
colaboração
celebrado
com
o
AEC
e
várias
entidades
parceiras
e
recursos
educativos
do
território,
que
assumem
a
responsabilidade
da
sua
gestão
e
operacionalização,
nos
termos
da
parceria
estabelecida.
2. O AEC oferece, em todas as escolas do 1.º ciclo, AEC nos termos do Despacho n.º 9265-‐B/2013.
3. As
AEC
organizam-‐se
por
regra
após
os
tempos
letivos,
podendo
ainda
funcionar
num
regime
de
flexibilidade
de
horário,
caso
se
venha
a
considerar
pedagogicamente
mais
adequado.
4. Estas
atividades
têm
a
duração
de
5
horas
semanais,
sendo
a
sua
supervisão
da
responsabilidade
do
Agrupamento
e
do
professor
titular
e
a
sua
operacionalização
da
responsabilidade
da
entidade
parceira.
5. As
AEC
são
de
frequência
facultativa,
destinam-‐se
a
crianças
que
frequentem
as
escolas
do
1º
Ciclo
do
AEC
e
serão
selecionadas
tendo
em
conta
as
prioridades
e
princípios
gerais
estabelecidos
no
Projeto
Educativo
do
Agrupamento.
Expressões
artísticas,
atividade
física
e
desportiva,
ateliês
de
ciência
ou
inglês
são
algumas
das
atividades
que
podem
ser
desenvolvidas
neste
âmbito
nas
escolas
do
1.º
ciclo.
7. O
desenvolvimento
das
AEC
é
feito
por
pessoal
especializado
e
com
formação
adequada
para
enquadramento
das
várias
atividades
em
cada
escola.
a) As
AEC
são
gratuitas
e
de
oferta
universal,
devendo
os
encarregados
de
educação
assumir
com
as
próprias
escolas
compromisso
da
sua
frequência
por
parte
dos
alunos
através
de
impresso
próprio.
b) Os
alunos
que
se
inscrevem
terão
que
frequentar
a
totalidade
das
atividades
propostas,
tendo
em
conta
a
sua
complementaridade
educativa,
salvaguardando
situações
específicas
que
serão
avaliadas
pelo
órgão
de
gestão.
64
Regulamento
Interno
c) O
Agrupamento
disponibiliza
todos
os
equipamentos
e
materiais
existentes
para
o
desenvolvimento
de
atividades
no
domínio
artístico,
desportivo
e
em
inglês.
d) As
AEC
são
desenvolvidas
nos
espaços
escolares
existentes,
salas
de
aula,
espaços
polivalentes,
na
bibliotecas,
em
espaços
específicos
e
em
espaços
exteriores,
podendo
ainda,
excecionalmente,
ser
utilizados
espaços
disponíveis
no
território
do
Agrupamento,
desde
que
se
revelem
adequados
e
de
utilização
pedagogicamente
mais
vantajosa
para
a
consecução
de
atividades
programadas,
e
desde
que
sejam
previamente
acordados
e
inseridos
no
acordo
de
colaboração
celebrado.
1. Nas
escolas
do
1.º
ciclo
do
Agrupamento,
poderão
ser
desenvolvidas
atividades
de
apoio
à
família,
designadamente
respostas
de
acompanhamento
nos
períodos
antes
e
após
o
horário
escolar
e
nas
interrupções
letivas,
desde
que
exista
necessidade
comprovada
dos
encarregados
de
educação.
2. A
gestão
destas
atividades
será
da
responsabilidade
da
entidade
parceira
das
AEC,
quando
exista,
devendo
o
projeto
previamente
ser
submetido
para
aprovação
da
direção
do
Agrupamento.
3. A
frequência
deste
apoio
é
paga
pelas
famílias
por
referência
ao
preço
de
custo
da
mesma,
sendo,
em
caso
de
acordo
estabelecido
pela
Instituição
com
o
Instituto
de
Segurança
Social,
comparticipada
em
função
dos
rendimentos
do
agregado
familiar.
Secção
III
-‐
Medidas
comuns
aos
Jardins
de
Infância
e
às
escolas
do
1.º
ciclo
São
ainda
comuns
as
seguintes
normas:
1. Sempre
que
o
professor
falte,
os
encarregados
de
educação
deverão
ser
avisados
com
antecedência
adequada
e
em
tempo
útil.
Caso
não
seja
possível
prever
a
falta,
o
Coordenador
de
Estabelecimento
deverá
ser
informado
de
imediato,
dando
conhecimento
ao
Diretor;
2. As
crianças
só
serão
entregues
a
quem
constar
na
ficha
de
inscrição.
Sempre
que
seja
necessária
a
sua
entrega
a
outras
pessoas,
os
docentes
deverão
ser
informados,
por
escrito,
pelos
pais/encarregados
de
educação;
4. Deverá
ser
garantida
a
proteção
e
conservação
dos
edifícios,
dos
equipamentos
e
do
mobiliário,
essenciais
para
a
operacionalidade
das
instalações
e
do
serviço
que
prestam,
numa
lógica
de
preservação
do
património,
de
economia
de
recursos
e
de
consumos.
65
Regulamento
Interno
2. O
AEC,
através
dos
seus
Órgãos
de
Administração
e
Gestão,
deve
criar
as
condições
para
que
os
alunos
possam
exercer
os
seus
direitos,
e
cumprir
os
seus
deveres,
nomeadamente:
a) Adotar
estratégias
de
ensino
motivadoras,
em
que
os
alunos
tenham
um
papel
ativo,
quer
ao
nível
da
planificação
e
desenvolvimento
das
aprendizagens,
quer
ao
nível
da
avaliação,
de
acordo
com
o
nível
etário
e
ano
de
escolaridade;
h) Valorizar socialmente todos os trabalhos, incutindo o respeito pelo trabalho dos outros;
66
Regulamento
Interno
j) Promover
o
envolvimento
das
famílias
na
“vida”
da
escola,
valorizando
o
seu
papel
de
educadores,
e
esclarecendo-‐os
sobre
como
poderão
participar
no
processo
de
aprendizagem
dos
seus
educandos;
1. Ser
tratado
com
respeito
e
correção
por
qualquer
membro
da
comunidade
educativa,
não
podendo,
em
caso
algum,
ser
discriminado
em
razão
da
origem
étnica,
saúde,
sexo,
orientação
sexual,
idade,
identidade
de
género,
condição
económica,
cultural
ou
social
ou
convicções
políticas,
ideológicas,
filosóficas
ou
religiosas;
2. Uma
educação
de
qualidade
de
acordo
com
o
previsto
na
lei,
em
condições
de
efetiva
igualdade
de
oportunidades
no
acesso;
3. Escolher
e
seguir,
por
si
ou,
quando
menor,
através
dos
seus
pais/encarregados
de
educação,
o
projeto
educativo
que
lhe
proporcione
as
condições
para
o
seu
pleno
desenvolvimento
físico,
intelectual,
moral,
cultural
e
cívico
e
para
a
formação
da
sua
personalidade;
5. Ver
reconhecido
o
empenhamento
em
ações
meritórias,
designadamente
o
voluntariado
em
favor
da
comunidade
em
que
está
inserido
ou
da
sociedade
em
geral,
praticadas
na
escola
ou
fora
dela,
e
ser
estimulado
nesse
sentido;
6. Dispor
de
um
horário
escolar
adequado,
bem
como
de
uma
planificação
equilibrada
das
atividades
curriculares
e
extracurriculares,
nomeadamente
as
que
contribuem
para
o
desenvolvimento
cultural
da
comunidade;
7. Beneficiar,
no
âmbito
dos
serviços
de
ação
social
escolar,
de
um
sistema
de
apoios
que
lhe
permitam
superar
ou
compensar
as
carências
sociofamiliares,
económicas
ou
culturais
que
dificultem
o
acesso
à
escola
ou
o
processo
de
ensino;
8. Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;
67
Regulamento
Interno
9. Beneficiar
de
outros
apoios
específicos,
adequados
às
suas
necessidades
escolares
ou
à
sua
aprendizagem,
através
dos
serviços
de
psicologia
e
orientação
ou
de
outros
serviços
especializados
de
apoio
educativo;
10. Ver
salvaguardada
a
sua
segurança
na
escola
e
respeitada
a
sua
integridade
física
e
moral,
beneficiando,
designadamente,
da
especial
proteção
consagrada
na
lei
penal
para
os
membros
da
comunidade
escolar;
11. Ser
assistido,
de
forma
pronta
e
adequada,
em
caso
de
acidente
ou
doença
súbita,
ocorrido
ou
manifestada
no
decorrer
das
atividades
escolares;
12. Ver
garantida
a
confidencialidade
de
natureza
pessoal
ou
familiar
dos
elementos
que
constem
no
seu
processo
individual;
13. Eleger
os
seus
representantes
para
os
órgãos,
cargos
e
demais
funções
de
representação
no
âmbito
da
escola,
bem
como
ser
eleito,
nos
termos
da
lei
e
do
presente
RI;
14. Participar,
através
dos
seus
representantes,
nos
termos
da
lei,
nos
órgãos
de
administração
e
gestão
da
escola,
na
criação
e
execução
do
respetivo
projeto
educativo,
bem
como
na
elaboração
do
RI;
15. Apresentar
críticas
e
sugestões
relativas
ao
funcionamento
da
escola
e
ser
ouvido
pelos
professores,
diretores
de
turma
e
órgãos
de
administração
e
gestão
do
Agrupamento
em
todos
os
assuntos
que,
justificadamente,
forem
do
seu
interesse
e
da
comunidade
escolar;
16. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e a ocupação de tempos livres;
17. Ser
informado
sobre
o
RI
do
Agrupamento
e,
pelos
meios
a
definir
por
este,
sobre
todos
os
assuntos
que
sejam
do
seu
interesse,
nomeadamente
sobre
o
modo
de
organização
do
plano
de
estudos
ou
curso,
o
programa
e
objetivos
essenciais
de
cada
disciplina
ou
área
disciplinar
e
os
processos
e
critérios
de
avaliação,
bem
como
sobre
a
matrícula,
o
abono
de
família
e
os
apoios
socioeducativos,
as
normas
de
utilização
e
de
segurança
dos
materiais
e
equipamentos
e
das
instalações,
incluindo
o
plano
de
emergência,
e,
em
geral,
sobre
todas
as
atividades
e
iniciativas
relativas
ao
projeto
educativo
do
Agrupamento;
18. Participar
em
todas
as
atividades
previstas
para
a
turma
e
nas
demais
atividades
do
Agrupamento,
nos
termos
da
lei
e
do
presente
RI;
19. Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação;
68
Regulamento
Interno
21. Solicitar
ao
Diretor
do
Agrupamento,
a
realização
de
reuniões
para
apreciação
de
matérias
relacionadas
com
o
funcionamento
da
escola;
23. Ser ouvido pelo docente/diretor de turma sempre que necessitar e este esteja disponível;
25. Utilizar
os
espaços
livres
do
estabelecimento
de
ensino
desde
que
não
prejudique
o
bom
funcionamento
das
atividades
letivas;
26. Nas
situações
de
ausência
justificada
às
atividades
escolares,
o
aluno
tem
o
direito
a
beneficiar
das
seguintes
medidas:
a) Ser
informado
pelo
professor
titular
de
turma/disciplina
dos
conteúdos
lecionados
durante
a
sua
ausência;
b) Ter acesso aos materiais de apoio referentes aos conteúdos lecionados;
c) Poder
realizar,
em
data
estabelecida
pelo
docente,
caso
este
considere
um
elemento
necessário
para
a
avaliação,
os
testes
que
ocorreram
durante
o
período
de
ausência
justificada.
2. Ser
assíduo,
pontual
e
empenhado
no
cumprimento
de
todos
os
seus
deveres
no
âmbito
das
atividades
escolares;
4. Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de aprendizagem e de educação;
6. Tratar
com
respeito
e
correção
qualquer
membro
da
comunidade
educativa,
não
podendo
discriminar
quem
quer
que
seja,
devido
à
origem
étnica,
à
saúde,
ao
sexo,
à
orientação
sexual,
à
69
Regulamento
Interno
idade,
à
identidade
de
género,
à
condição
económica,
cultural
ou
social,
ou
às
convicções
políticas,
ideológicas,
filosóficas
ou
religiosas;
7. Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
8. Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;
9. Contribuir
para
a
harmonia
da
convivência
escolar
e
para
a
plena
integração
na
escola
de
todos
os
alunos;
10. Participar
nas
atividades
educativas
ou
formativas
desenvolvidas
na
escola,
bem
como
nas
demais
atividades
organizativas,
que
requeiram
a
participação
dos
alunos;
11. Respeitar
a
integridade
física
e
psicológica
de
todos
os
membros
da
comunidade
escolar,
não
praticando
quaisquer
atos
violentos,
independentemente
do
local
ou
dos
meios
utilizados,
que
atentem
contra
a
integridade
física,
moral
ou
patrimonial
dos
professores,
do
pessoal
não
docente
e
dos
alunos;
12. Prestar ou solicitar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade escolar;
13. Zelar
pela
manutenção,
conservação
e
asseio
das
instalações,
do
material
didático,
do
mobiliário
e
dos
espaços
verdes
da
escola,
fazendo
uso
correto
dos
mesmos;
14. Respeitar os bens de todos os membros da comunidade educativa;
15. Permanecer
no
estabelecimento
escolar
no
seu
horário,
salvo
autorização
escrita
do
encarregado
de
educação
ou
da
direção
da
escola;
18. Não
possuir
e
não
consumir
substâncias
aditivas,
em
especial
drogas,
tabaco
e
bebidas
alcoólicas,
nem
promover
qualquer
forma
de
tráfico,
facilitação
e
consumo
das
mesmas;
70
Regulamento
Interno
acima
referidos
esteja
diretamente
relacionada
com
as
atividades
a
desenvolver
e
seja
expressamente
autorizada
pelo
professor
ou
pelo
responsável
pela
direção
ou
supervisão
das
ou
atividades
em
curso;
21. Não
captar
sons
ou
imagens
de
atividades
letivas
e
não
letivas,
sem
autorização
prévia
dos
professores
ou
dos
responsáveis
pela
direção
da
escola;
22. Não
difundir,
na
escola
ou
fora
dela,
nomeadamente,
via
Internet
ou
através
de
outros
meios
de
comunicação,
sons
ou
imagens
captados
nos
momentos
letivos
e
não
letivos,
sem
autorização
do
diretor
da
escola;
24. Apresentar-‐se
com
vestuário
que
se
revele
adequado
à
dignidade
do
espaço
e
da
especificidade
das
atividades
escolares,
no
respeito
pelas
regras
estabelecidas
na
escola;
25. Reparar
os
danos
causados
a
qualquer
membro
da
comunidade
educativa
ou
em
equipamentos
e
instalações
da
escola
ou
outras
onde
decorram
quaisquer
atividades
decorrentes
da
vida
escolar.
Não
sendo
possível
ou
suficiente
a
reparação,
indemnizar
os
lesados
relativamente
aos
prejuízos
causados;
Para
além
dos
deveres
referidos
no
artigo
anterior
os
alunos
devem
cumprir,
rigorosamente,
as
regras
que
se
seguem:
2. Ser
sempre
portador
do
cartão
de
aluno
e
caderneta
escolar
mantendo-‐os
em
bom
estado
de
conservação;
3. Apresentar o cartão de aluno, sempre que solicitado por um professor ou assistente operacional.
4. Não
utilizar
telemóveis,
auscultadores
ou
outros
aparelhos
afins
durante
as
aulas,
ou
em
quaisquer
outras
situações
que
impliquem
a
obrigação/necessidade
de
ouvir
o
docente
ou
terceiro;
5. Não
usar
bonés/chapéus/óculos
de
sol
dentro
dos
edifícios
escolares,
exceto
em
situações
devidamente
justificadas;
71
Regulamento
Interno
6. Manter
a
higiene
em
todo
o
espaço
escolar,
utilizando
os
recipientes
do
lixo
e
deixando
limpas
as
instalações
sanitárias,
as
carteiras
e
as
salas
de
aula.
7. Não
consumir
alimentos
nas
salas
de
aula,
laboratórios,
biblioteca,
pavilhão
gimnodesportivo
e
auditório,
exceto
em
situações
devidamente
justificadas;
8. Não
mastigar
pastilhas
elásticas
nas
salas
de
aula,
laboratórios,
biblioteca,
pavilhão
gimnodesportivo
e
auditório;
9. Não permanecer junto das salas de aula, nem nos corredores durante as atividades letivas;
10. Não
deixar
as
mochilas
ou
outros
bens
pessoais
abandonados
e/ou
em
sítios
de
passagem
(corredores,
escadas
ou
átrios);
12. Solicitar
autorização
ao
Diretor
para
afixar
publicidade,
propaganda
ou
outras
informações
no
espaço
escolar;
13. Respeitar e cumprir todos os procedimentos inerentes aos planos de evacuação e emergência.
Ser exemplar no seu comportamento em sala de aula e fora dela.
2. A eleição do delegado e subdelegado de turma processa-‐se de acordo com o seguinte:
b) A eleição será realizada durante o primeiro mês de aulas de cada ano letivo;
c) No
2.º
e
3.º
ciclos
e
no
secundário
a
eleição
é
feita,
sempre
que
possível,
numa
das
aulas
do
diretor
de
turma,
ou
de
quem
o
estiver
a
substituir;
d) A
eleição
é
feita
por
voto
direto
e
secreto,
sendo
necessário
um
quórum
mínimo
de
dois
terços
dos
eleitores;
72
Regulamento
Interno
e) Considera-‐se
eleito
delegado
o
aluno
que
obtiver
o
maior
número
de
votos
e
subdelegado
o
aluno
que
obtiver
maior
número
de
votos
de
entre
os
restantes;
f) Caso
se
registe
um
empate,
tem
lugar
um
novo
escrutínio
para
o
respetivo
cargo,
sendo
aceites
na
votação
os
alunos
empatados;
3. Não podem ser eleitos ou continuar a representar a turma os alunos que:
a) Tenham
sido
sujeitos,
nos
últimos
2
anos
escolares,
a
medida
disciplinar
sancionatória
superior
à
de
repreensão
registada;
b) Tenham
sido
retidos,
nos
últimos
2
anos
escolares,
em
qualquer
ano
de
escolaridade,
por
excesso
grave
de
faltas;
c) Tendo sido delegados ou subdelegados, não tenham cumprido os seus deveres.
b) Representar
a
turma,
servindo
de
interlocutor
entre
esta
e
os
respetivos
professores,
o
diretor
de
turma
ou
outras
estruturas
do
Agrupamento;
d) Participar nos Conselhos de Turma, com exceção dos momentos de avaliação;
5. O delegado de turma é substituído pelo subdelegado, nas suas faltas ou impedimentos.
6. A
substituição
do
delegado
e
do
subdelegado
pode
ocorrer
sob
proposta
de,
pelo
menos,
dois
terços
dos
alunos
da
turma.
O
professor
diretor
de
turma,
após
apreciação
da
proposta,
convoca
para
o
efeito
uma
assembleia
de
turma
que
analisa
e
decide
em
conformidade.
7. O
delegado
de
turma
tem
o
direito
de
solicitar
a
realização
de
reuniões
de
turma
com
o
respetivo
diretor
de
turma
para
apreciação
de
matérias
relacionadas
com
o
funcionamento
da
turma,
sem
prejuízo
do
cumprimento
das
atividades
letivas.
8. O
pedido
é
apresentado
ao
diretor
de
turma,
sendo
precedido
de
reunião
dos
alunos
para
determinação
de
matérias
a
abordar.
73
Regulamento
Interno
Artigo
75.º
Assembleia
de
alunos
1. A
assembleia
de
alunos
é
composta
por
todos
os
alunos
do
AEC,
podendo
reunir
por
ciclos
ou
por
anos
de
escolaridade.
3. A
assembleia
de
alunos
é
presidida
por
uma
mesa,
composta
por
um
presidente
e
dois
secretários,
a
eleger
na
primeira
reunião
de
cada
ano
letivo.
4. A assembleia de alunos reúne-‐se quando a natureza dos assuntos a tratar o justifique.
5. As
convocatórias
são
afixadas
nos
locais
determinados
para
essa
divulgação,
com
a
antecedência
de
cinco
dias
úteis.
a) Dar
parecer
sobre
todos
os
assuntos
que
lhe
sejam
apresentados
pelo
Conselho
Geral
do
Agrupamento,
pelo
Conselho
Pedagógico
ou
pelo
Diretor;
b) Eleger
o
representante
dos
alunos
ao
Conselho
Geral,
de
entre
os
seus
membros
do
ensino
secundário,
maiores
de
16
anos.
1. Para
além
do
dever
de
frequência
da
escolaridade
obrigatória,
os
alunos
são
responsáveis
pelo
cumprimento
dos
deveres
de
assiduidade
e
pontualidade,
nos
termos
estabelecidos
na
alínea
b),
do
artigo
“Deveres”
deste
RI
e
no
n.º
3
do
presente
artigo.
74
Regulamento
Interno
2. Os
pais/encarregados
de
educação
dos
alunos
menores
de
idade
são
responsáveis,
conjuntamente
com
estes,
pelo
cumprimento
dos
deveres
referidos
no
número
anterior.
3. O
dever
de
assiduidade
e
pontualidade
implica
para
o
aluno
a
presença
e
a
pontualidade
na
sala
de
aula
e
outros
locais
onde
se
desenvolvam
as
atividades
letivas
e
não
letivas.
4. O
controlo
da
assiduidade
dos
alunos
é
obrigatório,
nos
termos
em
que
é
definida
no
número
anterior.
3. As
faltas
são
registadas
pelo
professor
titular
de
turma,
pelo
professor
responsável
pela
aula/atividade
ou
pelo
diretor
de
turma
em
suportes
administrativos
adequados.
5. Sempre
que
o
aluno
não
for
portador
do
material
didático
imperativo
para
o
seu
desempenho
nas
atividades
letivas
ser-‐lhe-‐á
averbada
uma
falta
de
material.
À
terceira
falta
com
estas
características,
o
respetivo
professor
procederá
ao
registo
de
uma
falta
de
presença.
6. No
caso
específico
das
disciplinas
de
Educação
Física,
Educação
Musical,
Educação
Visual
e
Tecnológica,
Educação
Visual
e
Educação
Tecnológica,
completando-‐se
três
faltas
de
material
adequado
para
respetiva
prática,
será
registado,
pelo
professor,
falta
de
presença.
Qualquer
reincidência
de
falta
de
material
traduzir-‐se-‐á
em
nova
falta
de
presença.
7. O
regime
de
faltas
dos
cursos
de
via
profissionalizante
rege-‐se
pelas
regras
específicas
incluídas
nos
respetivos
Regulamentos
apresentados
em
anexo.
8. O
diretor
deve
garantir
os
suportes
administrativos
adequados
ao
registo
de
faltas
dos
alunos
e
respetiva
atualização,
de
modo
que
possa
ser
utilizado,
permanentemente,
para
finalidades
pedagógicas
e
administrativas.
75
Regulamento
Interno
9. A
participação
em
visitas
de
estudo
previstas
no
Plano
de
Atividades
da
escola
não
é
considerada
falta
relativamente
às
disciplinas
ou
áreas
disciplinares
do
dia
da
visita
de
estudo,
considerando-‐se
dadas
as
aulas.
1. A
entrada
tardia
na
sala
de
aula
implica,
perante
uma
ocorrência
ocasional,
que
o
docente
averigue
os
motivos
do
atraso,
procurando
consciencializar
o
aluno
para
o
dever
da
pontualidade.
a) No 1.º ciclo, os alunos têm 15 minutos de tolerância, contados a partir do horário da turma.
b) Nos
2.ºe
3º
ciclos
e
no
secundário,
os
alunos
têm
10
minutos
de
tolerância
na
primeira
aula
de
cada
turno,
após
os
quais
é
averbada
falta.
4. A
partir
da
terceira
falta
de
pontualidade
numa
disciplina,
o
diretor
de
turma
averbará
uma
falta
injustificada.
1. A
justificação
das
faltas
é
feita
por
escrito
em
impresso
próprio,
apresentada
pelos
pais/encarregados
de
educação
ou,
quando
maior
de
idade,
pelo
próprio,
ao
professor
titular
da
turma
ou
ao
diretor
de
turma,
com
indicação
do
dia
e
da
atividade
letiva
em
que
a
falta
ocorreu,
referindo
os
motivos
justificativos.
2. O
diretor
de
turma
ou
o
professor
titular
da
turma
pode
solicitar
aos
pais/
encarregado
de
educação
ou
ao
aluno
maior
de
idade,
os
comprovativos
adicionais
que
entenda
necessários
à
justificação
da
falta
e,
igualmente,
a
qualquer
entidade
que,
para
esse
efeito,
for
contactada,
no
sentido
do
correto
apuramento
dos
factos.
3. A
justificação
da
falta
deve
ser
apresentada,
antecipadamente,
quando
o
motivo
previsível,
ou,
nos
restantes
casos,
até
ao
3.º
dia
útil,
após
a
verificação
da
mesma.
4. O
professor
titular
de
turma/diretor
de
turma
assinala,
na
caderneta
do
aluno,
a
aceitação
ou
não
da
justificação.
5. A
não
justificação
da
falta,
como
previsto
no
número
3
deste
artigo,
implica
que
a
falta
seja
considerada
injustificada,
aplicando-‐se
o
estipulado
no
artigo
“Faltas
injustificadas”.
76
Regulamento
Interno
1. Doença
do
aluno,
devendo
esta
ser
informada
por
escrito
pelo
encarregado
de
educação
ou
pelo
aluno
quando
maior
de
idade,
no
caso
de
um
período
inferior
ou
igual
a
3
dias
úteis,
ou
por
atestado
médico
se
determinar
impedimento
superior
a
3
dias
úteis.
Quando
se
trate
de
doença
de
caráter
crónico
ou
recorrente,
basta
uma
única
declaração
para
a
totalidade
do
ano
letivo
ou
até
ao
termo
da
condição
que
a
determinou;
2. Isolamento
profilático,
determinado
por
doença
infetocontagiosa
de
pessoa
que
coabite
com
o
aluno,
comprovada
através
de
declaração
da
autoridade
sanitária
competente;
4. Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
6. Assistência
na
doença
a
membro
do
agregado
familiar,
nos
casos
em
que,
comprovadamente,
tal
assistência
não
possa
ser
prestada
por
qualquer
outra
pessoa;
7. Comparência
a
consultas
pré-‐natais,
período
de
parto
e
amamentação,
nos
termos
da
legislação
em
vigor;
8. Ato
decorrente
da
religião
professada
pelo
aluno,
desde
que
o
mesmo
não
possa
efetuar-‐se
fora
do
período
das
atividades
letivas
e
corresponda
a
uma
prática
reconhecida
como
própria
dessa
religião;
11. Preparação
e
participação
em
atividades
desportivas,
de
alta
competição,
aplicáveis
nos
termos
legais;
12. Cumprimento
de
obrigações
legais
que
não
possam
efetuar-‐se
fora
do
período
das
atividades
letivas;
77
Regulamento
Interno
13. Outro
facto
impeditivo
da
presença
na
escola
ou
em
qualquer
atividade
escolar,
desde
que,
comprovadamente,
não
seja
imputável
ao
aluno
e
considerado
atendível
pelo
diretor,
pelo
diretor
de
turma
ou
pelo
professor
titular;
14. Suspensão
preventiva,
aplicada
no
âmbito
de
procedimento
disciplinar,
no
caso
de
ao
aluno
não
vir
a
ser
aplicada
qualquer
medida
disciplinar
sancionatória,
lhe
ser
aplicada
medida
não
suspensiva
da
escola
ou
quando
ultrapassem
a
medida
efetivamente
aplicada;
15. Participação em visitas de estudo ou outras atividades previstas no plano de atividades da escola.
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;
c) A
justificação
não
tenha
sido
aceite.
Nesta
situação,
a
não
aceitação
apresentada
deve
ser
fundamentada
de
forma
sintética.
2. As
faltas
injustificadas
são
comunicadas
aos
pais/encarregados
de
educação,
ou
ao
aluno
maior
de
idade,
pelo
diretor
de
turma
ou
pelo
professor
titular
de
turma,
no
prazo
máximo
de
três
dias
úteis,
pelo
meio
mais
expedito.
Considera-‐se
infração
disciplinar
o
incumprimento
de
deveres
e/ou
regras
de
conduta
previstos
no
RI,
de
forma
reiterada
e/ou
em
termos
que
se
revelem
perturbadores
do
funcionamento
normal
das
atividades
da
escola
ou
das
relações
no
da
comunidade
escolar,
passível
de
aplicação
de
medida
corretiva
ou
medida
disciplinar
sancionatória.
78
Regulamento
Interno
2. O
aluno
que
presencie
comportamentos
suscetíveis
de
constituir
infração
disciplinar
deve
comunicá-‐los
imediatamente
ao
professor
titular
de
turma,
ao
diretor
de
turma
ou
equivalente,
o
qual,
no
caso
de
os
considerar
graves
ou
muito
graves,
os
participa,
no
prazo
de
um
dia
útil,
ao
Diretor
do
Agrupamento.
3. As
medidas
corretivas
e
as
medidas
disciplinares
sancionatórias
devem
ser
aplicadas
em
coerência
com
as
necessidades
educativas
do
aluno
e
com
os
objetivos
da
sua
educação
e
formação,
no
âmbito
do
desenvolvimento
do
plano
de
trabalho
da
turma
e
do
projeto
educativo
da
escola,
nos
termos
deste
Regulamento.
1. Na
determinação
da
medida
corretiva
ou
disciplinar
sancionatória
a
aplicar
é
tida
em
consideração
a
gravidade
do
incumprimento
do
dever,
as
circunstâncias
atenuantes
e
agravantes
em
que
esse
incumprimento
se
verificou,
o
grau
de
culpa
do
aluno,
a
sua
maturidade
e
demais
condições
pessoais,
familiares
e
sociais.
2. São
circunstâncias
atenuantes
da
responsabilidade
disciplinar
do
aluno
o
seu
bom
comportamento
anterior,
o
seu
aproveitamento
escolar
e
o
seu
reconhecimento
e
arrependimento
da
sua
conduta.
79
Regulamento
Interno
a) A
advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula e de outros locais onde se desenvolve o trabalho escolar;
c) A
realização
de
tarefas
e
atividades
de
integração
na
escola
ou
na
comunidade,
podendo,
para
o
efeito,
ser
aumentado
o
período
de
permanência
obrigatória
do
aluno
na
escola
ou
no
local
onde
decorrem
ou
atividades,
nos
termos
previstos
no
ponto
8
desta
subsecção;
d) O
condicionamento
no
acesso
a
certos
espaços
escolares
ou
na
utilização
de
certos
materiais
e
equipamentos,
sem
prejuízo
dos
que
se
encontrem
afetos
a
atividades
letivas;
5. A
ordem
de
saída
da
sala
de
aula
e
demais
locais
onde
se
desenvolva
o
trabalho
escolar
é
da
exclusiva
competência
do
respetivo
professor
e
implica
a
marcação
de
falta
injustificada
ao
aluno
e
a
permanência
do
aluno
na
escola.
6. A
aplicação,
no
decurso
do
mesmo
ano
letivo
e
ao
mesmo
aluno
de
três
ordens
de
saída
da
sala
de
aula
pela
terceira
vez,
pelo
mesmo
professor,
ou
pela
quinta
vez,
independentemente
do
docente,
implica
a
análise
da
situação
em
conselho
de
turma,
tendo
em
vista
a
identificação
das
causas
e
a
pertinência
da
proposta
de
aplicação
de
outras
medidas
disciplinares
corretivas
ou
sancionatórias,
nos
termos
do
presente
RI.
7. A
aplicação
das
medidas
corretivas
previstas
nas
alíneas
c),
d)
e
e)
do
n.º
2
é
da
competência
do
diretor
do
agrupamento
de
escolas
que,
para
o
efeito,
procede
sempre
à
audição
do
diretor
de
turma
ou
do
professor
titular
da
turma
a
que
o
aluno
pertença.
a) Realizar
tarefas
escolares
propostas
pelo
Conselho
de
Turma,
em
sala
destinada
para
esse
efeito,
sob
a
supervisão
de
um
professor
ou
assistente
operacional:
atualizar
o
caderno
diário,
realizar
fichas
de
trabalho,
relatórios
de
leitura,
resumos,
correção
de
testes
a
que
o
aluno
80
Regulamento
Interno
tenha
faltado,
composição
sobre
tema
a
designar,
relatório
de
dificuldades
concretas
na
aprendizagem
e/ou
identificação
das
causas
dos
comportamentos
perturbadores,
etc.
10. A
decisão
de
mudança
de
turma
pode
ser
tomada
na
sequência
da
deteção
de
um
ou
mais
comportamentos
graves/muito
graves,
se
se
considerar
que
não
existem
condições
para
que
o
aluno
permaneça
na
turma,
estando
comprometido
o
processo
de
ensino-‐aprendizagem.
11. A
aplicação
das
medidas
corretivas
previstas
no
n.º
2
é
comunicada
aos
pais
ou
ao
encarregado
de
educação,
tratando-‐se
de
aluno
menor
de
idade.
a) A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 é cumulável entre si.
b) A
aplicação
de
uma
ou
mais
das
medidas
corretivas
é
cumulável
apenas
com
a
aplicação
de
uma
medida
disciplinar
sancionatória.
c) Sem
prejuízo
do
disposto
nos
números
anteriores,
por
cada
infração
apenas
pode
ser
aplicada
uma
medida
disciplinar
sancionatória.
1. A
ocorrência
dos
factos
suscetíveis
de
medida
disciplinar
sancionatória
deve
ser
participada
de
imediato
pelo
professor
ou
pelo
funcionário
que
a
presenciou
ou
dela
teve
conhecimento,
à
direção
do
agrupamento
de
escolas
com
conhecimento
ao
diretor
de
turma
e
ao
professor
tutor
ou
à
equipa
de
integração
e
apoios
ao
aluno,
caso
existam.
a) A repreensão registada;
81
Regulamento
Interno
c) A
suspensão
da
escola
entre
4
e
12
dias
úteis;
4. A
suspensão
até
3
dias
úteis
é
aplicada,
com
a
devida
fundamentação
dos
factos
que
a
suportam,
pelo
Diretor,
após
o
exercício
dos
direitos
de
audiência
e
da
defesa
do
visado.
5. Compete
ao
Diretor,
ouvidos
os
pais/encarregado
de
educação
do
aluno,
quando
menor
de
idade,
fixar
os
termos
e
condições
em
que
a
aplicação
da
medida
disciplinar
sancionatória
referida
no
número
anterior,
é
executada,
garantindo
ao
aluno
um
plano
de
atividades
pedagógicas
a
realizar,
com
corresponsabilização
dos
pais
ou
encarregados
de
educação
podendo
igualmente,
se
assim
o
entender,
estabelecer
eventuais
parcerias
ou
celebrar
protocolos
ou
acordos
com
entidades
públicas
ou
privadas.
7. O
não
cumprimento
das
tarefas
e
atividades
de
integração
na
escola
e
na
comunidade
pode
dar
lugar
à
instauração
de
novo
procedimento
disciplinar,
considerando-‐se
a
recusa
circunstância
agravante.
82
Regulamento
Interno
10. A
aplicação
da
medida
disciplinar
de
expulsão
da
escola
compete,
com
possibilidade
de
delegação,
ao
Diretor-‐Geral
da
Educação
após
a
conclusão
do
procedimento
disciplinar
a
que
se
refere
o
Estatuto
do
Aluno
e
Ética
Escolar
e
consiste
na
retenção
do
aluno
no
ano
de
escolaridade
que
frequenta
bem
como
a
proibição
de
acesso
ao
espaço
escolar,
até
ao
fim
daquele
ano
escolar
e
nos
dois
anos
escolares
imediatamente
seguintes.
11. A
medida
disciplinar
de
expulsão
da
escola
é
aplicada
ao
aluno
maior
quando,
de
modo
notório,
se
constate
não
haver
outra
medida
ou
modo
de
responsabilização
do
cumprimento
dos
seus
deveres
como
aluno.
12. Complementarmente
às
medidas
previstas
no
n.º
2,
compete
ao
Diretor
decidir
sobre
a
reparação
dos
danos
ou
a
substituição
dos
bens
lesados
e,
quando
aquelas
não
forem
possíveis,
sobre
a
indemnização
dos
prejuízos
causados
pelo
aluno
à
escola
ou
a
terceiros,
podendo
o
valor
calculado
da
reparação
ser
reduzido,
pelo
Diretor,
tendo
em
conta
o
grau
de
responsabilidade
do
aluno
e/ou
a
sua
situação
socioeconómica.
2. A
avaliação
tem
por
objetivo
a
melhoria
do
ensino
através
da
verificação
dos
conhecimentos
adquiridos
e
das
capacidades
desenvolvidas
nos
alunos
e
da
aferição
do
grau
de
cumprimento
das
metas
curriculares
globalmente
fixadas
para
os
níveis
de
Ensino
Básico
e
Secundário.
3. A
verificação
prevista
no
número
anterior
deve
ser
utilizada
por
professores
e
alunos
para,
em
conjunto,
melhorar
o
ensino
e
suprir
as
dificuldades
de
aprendizagem.
4. A
avaliação
tem,
ainda,
por
objetivo
conhecer
o
estado
do
ensino,
retificar
procedimentos
e
reajustar
o
ensino
das
diversas
disciplinas
aos
objetivos
curriculares
fixados.
6. O
regime
de
avaliação
é
regulado,
por
despacho
do
membro
do
Governo,
responsável
pela
área
da
educação,
em
função
dos
níveis
e
ciclos
de
ensino
e
da
natureza
dos
cursos
de
nível
Secundário
de
educação.
83
Regulamento
Interno
Artigo
86.º
Intervenientes
e
competências
a) O professor;
b) O aluno;
c) O Conselho de Docentes, no 1.º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos e Secundário.
g) A Administração Educativa.
2. A
avaliação
é
da
responsabilidade
dos
professores,
do
Conselho
de
Turma,
nos
2.º
e
3.º
ciclos
e
secundário,
dos
Órgãos
de
Direção
da
Escola,
assim
como
dos
serviços
ou
entidades
designadas
para
o
efeito.
4. Compete
ao
Órgão
de
Direção
da
escola,
sob
proposta
do
Professor
Titular
de
Turma,
no
1.º
ciclo,
ou
do
Diretor
de
Turma,
nos
restantes
ciclos,
com
base
nos
dados
da
avaliação,
mobilizar
e
coordenar
os
recursos
educativos
existentes,
com
vista
a
desencadear
respostas
adequadas
às
necessidades
dos
alunos.
5. A
escola
deve
assegurar
as
condições
de
participação
dos
alunos,
dos
encarregados
de
educação,
dos
profissionais
com
competência
em
matéria
de
apoios
especializados
e
dos
demais
intervenientes.
2. A
avaliação
diagnóstica
realiza-‐se
no
início
de
cada
ano
de
escolaridade
ou
sempre
que
seja
considerado
oportuno,
devendo
fundamentar
estratégias
de
diferenciação
pedagógica,
de
84
Regulamento
Interno
superação
de
eventuais
dificuldades
dos
alunos,
de
facilitação
da
sua
integração
escolar
e
de
apoio
à
orientação
escolar
e
vocacional.
4. A
avaliação
sumativa
traduz-‐se
na
formulação
de
um
juízo
global
sobre
a
aprendizagem
realizada
pelos
alunos,
tendo
como
objetivos
a
classificação
e
certificação,
e
inclui:
ENSINO SECUNDÁRIO
0 – 9 Insuficiente
10 – 13 Suficiente
14 – 17 Bom
ENSINO BÁSICO
85
Regulamento
Interno
50
–
69
%
Satisfaz
Não Satisfaz
Satisfaz
Satisfaz Bem
3. Em
ordem
a
garantir
o
princípio
consagrado
no
número
anterior,
deve
ser
alvo
de
especial
ponderação
e
valorização
da
progressão
do
aluno,
de
acordo
com
o
preceituado
legal.
a) Os
critérios
gerais
de
avaliação,
elaborados
e
aprovados
pelo
Conselho
Pedagógico,
definem
um
conjunto
de
regras
e
procedimentos
comuns
a
todos
os
grupos
disciplinares;
5. Todos
os
critérios
de
avaliação
carecem
de
aprovação
pelo
Conselho
Pedagógico
até
ao
início
das
atividades
letivas.
6. A divulgação dos critérios de avaliação gerais é da responsabilidade do Diretor.
7. A divulgação dos critérios de avaliação específicos é da responsabilidade de todos os professores.
86
Regulamento
Interno
8. O
Conselho
de
Turma
e,
em
primeiro
lugar,
o
Diretor
de
Turma
são
os
responsáveis
pela
verificação
da
sua
aplicação.
1. As
decisões
decorrentes
da
avaliação
de
um
aluno,
no
3.º
período
de
um
ano
letivo,
podem
ser
objeto
de
um
pedido
de
revisão,
devidamente
fundamentado,
dirigido
pelo
respetivo
encarregado
de
educação
ao
Órgão
de
Direção
da
escola,
no
prazo
de
3
dias
úteis
a
contar
da
data
de
entrega
das
fichas
de
registo
de
avaliação
nos
1.º,
2.º
e
3.º
anos,
ou
da
afixação
das
pautas
do
4.º
ano
de
escolaridade,
dos
2.º
e
3.º
ciclos
e
secundário.
3. Os
requerimentos
recebidos
depois
de
expirado
o
prazo
fixado
no
n.
º
1
do
presente
artigo,
bem
como
os
que
não
estiverem
fundamentados,
serão
liminarmente
indeferidos.
4. No
caso
dos
2.º
e
3º
ciclos
e
secundário,
o
Diretor
convoca,
nos
5
dias
úteis
após
a
aceitação
do
requerimento,
uma
reunião
extraordinária
do
Conselho
de
Turma,
que
procede
à
análise
do
pedido
de
revisão
e
delibera
com
base
em
todos
os
documentos
relevantes
para
o
efeito
e
toma
uma
decisão
que
pode
confirmar
ou
modificar
a
avaliação
inicial,
elaborando
um
relatório
pormenorizado,
que
deve
integrar
a
ata
da
reunião.
5. No
caso
do
1.º
ciclo,
o
Diretor
da
escola
convoca,
nos
5
dias
úteis
após
a
aceitação
do
requerimento,
uma
reunião
com
o
Professor
Titular
de
Turma,
para
apreciação
do
pedido
de
revisão,
podendo
confirmar
ou
modificar
a
avaliação
inicial,
elaborando
um
relatório
pormenorizado.
6. Nos
casos
em
que
o
Conselho
de
Turma
mantenha
a
sua
deliberação,
o
processo
aberto
pelo
pedido
de
revisão
pode
ser
enviado
pelo
Diretor
da
escola
ao
Conselho
Pedagógico
para
emissão
de
parecer
prévio
à
decisão
final.
87
Regulamento
Interno
8. O
encarregado
de
educação
pode
ainda,
se
assim
o
entender,
no
prazo
de
5
dias
úteis
após
a
data
de
receção
da
resposta
ao
pedido
de
revisão,
interpor
recurso
hierárquico
para
o
serviço
competente
do
Ministério
da
Educação
e
Ciência,
quando
o
mesmo
for
baseado
em
vício
de
forma
existente
no
processo.
9. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.
1. A
evolução
do
processo
educativo
dos
alunos
no
Ensino
Básico
assume
uma
lógica
de
ciclo,
progredindo
para
o
ciclo
imediato
o
aluno
que
tenha
adquirido
os
conhecimentos
e
desenvolvidas
as
capacidades
definidas
para
cada
ciclo
de
ensino.
2. A
avaliação
diagnóstica
visa
facilitar
a
integração
escolar
do
aluno,
apoiando
a
orientação
escolar
e
vocacional
e
o
reajustamento
de
estratégias
de
ensino.
6. Caso
o
aluno
não
adquira
os
conhecimentos
predefinidos
para
um
ano
não
terminal
de
ciclo
que,
fundamentadamente,
comprometam
a
aquisição
dos
conhecimentos
e
o
desenvolvimento
das
capacidades
definidas
para
um
ano
de
escolaridade,
o
Professor
Titular
de
Turma,
no
1.º
ciclo,
ouvido
o
Conselho
de
Docentes,
ou
o
Conselho
de
Turma,
nos
2.º
e
3.º
ciclos
pode,
a
título
excecional,
determinar
a
retenção
do
aluno
no
mesmo
ano
de
escolaridade.
7. O previsto no número anterior não se aplica ao 1.º ano de escolaridade.
88
Regulamento
Interno
desenvolvidas
pelo
aluno,
as
quais
devem
ser
tomadas
em
consideração
na
elaboração
do
Plano
da
Turma
em
que
o
referido
aluno
venha
a
ser
integrado
no
ano
escolar
subsequente.
9. A
disciplina
de
Educação
Moral
e
Religiosa
não
é
considerada
para
efeitos
de
progressão
dos
alunos.
1. A
avaliação
sumativa
no
Ensino
Básico
geral
traduz-‐se
na
formulação
de
um
juízo
global
sobre
a
aprendizagem
realizada
pelos
alunos,
tendo
como
objetivos
a
classificação
e
a
certificação
e
inclui:
2. No
1.º
ciclo
do
Ensino
Básico,
a
informação
resultante
da
avaliação
sumativa
interna
materializa-‐se
de
forma
descritiva
em
todas
as
áreas
curriculares,
com
exceção
das
disciplinas
de
Português
e
de
Matemática
no
4.º
ano
de
escolaridade,
a
qual
se
expressa
numa
escala
de
1
a
5.
3. Nos
2.º
e
3.º
ciclos,
a
informação
resultante
da
avaliação
sumativa
materializa-‐se
numa
escala
de
1
a
5,
em
todas
as
disciplinas.
5. Quando,
em
sequência
da
aplicação
das
medidas
previstas
no
n.º
5,
do
artigo
anterior,
houver
lugar
ao
prolongamento
da
duração
do
ano
letivo,
pode
o
aluno
aceder
à
2.ª
fase
das
provas
finais
respetivas.
1. Aos
alunos
que
concluam
com
aproveitamento
o
Ensino
Básico
é
passado
o
diploma
do
Ensino
Básico
pelo
Órgão
de
Administração
e
Gestão
do
respetivo
Agrupamento.
89
Regulamento
Interno
2. A
requerimento
dos
interessados
devem,
ainda,
ser
emitidas,
pelo
Órgão
de
Administração
e
Gestão
do
respetivo
Agrupamento,
em
qualquer
momento
do
percurso
escolar
do
aluno,
certidões
das
habilitações
adquiridas,
as
quais
devem
discriminar
as
disciplinas
concluídas
e
os
respetivos
resultados
de
avaliação.
3. Pela
emissão
das
certidões,
prevista
no
número
anterior,
é
devida
uma
taxa
de
montante
a
fixar
por
portaria
dos
membros
do
Governo
responsáveis
pelas
áreas
das
finanças
e
da
educação,
que
constitui
receita
própria
da
escola.
1. A
avaliação
diagnóstica
visa
facilitar
a
integração
escolar
do
aluno,
o
apoio
à
orientação
escolar
e
vocacional
e
o
reajustamento
de
estratégias.
3. A
avaliação
sumativa
conduz
à
tomada
de
decisão,
no
âmbito
da
classificação
e
da
aprovação
em
cada
disciplina
ou
módulo,
quanto
à
progressão
nas
disciplinas
não
terminais,
à
transição
para
o
ano
de
escolaridade
subsequente,
à
admissão
à
matrícula
e
à
conclusão
do
ensino
secundário.
4. Exceto
quando
o
aluno
pretenda
prosseguir
estudos
nesta
área,
a
classificação
na
disciplina
de
Educação
Física
é
considerada
para
efeitos
de
conclusão
do
ensino
secundário,
mas
não
entra
no
apuramento
da
média
final,
medida
aplicada
para
os
alunos
que
ingressaram
no
ensino
secundário
a
partir
do
ano
letivo
2012/2013.
5. A
disciplina
de
Educação
Moral
e
Religiosa
não
é
considerada
para
efeitos
de
progressão
dos
alunos.
1. A
avaliação
sumativa
consiste
na
formulação
de
um
juízo
global,
tem
como
objetivos
a
classificação
e
a
certificação
e
inclui:
a) A
avaliação
sumativa
interna,
que
é
da
responsabilidade
dos
professores
e
dos
Órgãos
de
Gestão
Pedagógica
da
escola;
90
Regulamento
Interno
2. A
avaliação
sumativa
externa
aplica-‐se:
b) A todos os alunos dos outros cursos que pretendam prosseguir estudos no ensino superior.
3. A
avaliação
sumativa
externa
para
os
alunos
dos
cursos
Científico-‐humanísticos
realiza-‐se
no
ano
terminal
da
respetiva
disciplina,
nos
termos
seguintes:
a) Na
disciplina
de
Português
ou
de
Português
Língua
Não
Materna,
da
componente
de
formação
geral;
4. A avaliação sumativa externa dos alunos dos cursos profissionais realiza-‐se nos termos seguintes:
5. A
avaliação
sumativa
externa
dos
alunos
dos
cursos
de
Ensino
Artístico
Especializado
realiza-‐se
nos
termos
seguintes:
6. É
facultada,
aos
alunos
dos
cursos,
regulados
pelo
presente
diploma,
a
realização
dos
exames
a
que
se
referem
os
n.º
3,
4
e
5
na
qualidade
de
autopropostos,
de
acordo
com
as
disposições
do
regulamento
de
exames
do
Ensino
Secundário
em
vigor.
7. Em
todas
as
disciplinas
constantes
dos
planos
de
estudo
são
atribuídas
classificações
na
escala
de
0
a
20
valores.
91
Regulamento
Interno
Artigo
96.º
Conclusão
1. A
conclusão
do
nível
Secundário
depende
de
aprovação
em
todas
as
disciplinas
do
plano
de
estudos
do
curso
frequentado
pelo
aluno.
2. A
conclusão
dos
cursos
Científico-‐humanísticos,
excluindo
os
da
modalidade
de
Ensino
Recorrente,
está
dependente
da
realização,
com
caráter
obrigatório,
de
exames
finais
nacionais
às
disciplinas
sujeitas
à
modalidade
de
avaliação
sumativa
externa.
1. A
certificação
dos
cursos
de
nível
Secundário
de
educação
não
dispensa
o
aluno,
para
efeitos
de
candidatura
ao
Ensino
Superior,
do
cumprimento
dos
restantes
requisitos
a
que
estiver
sujeito.
2. É
emitido
certificado
de
qualificação
aos
alunos
que
concluam
qualquer
das
ofertas
de
Ensino
Secundário.
4. A
requerimento
dos
interessados,
devem
também
ser
emitidas,
pelo
Órgão
de
Administração
e
Gestão
do
respetivo
Agrupamento,
em
qualquer
momento
do
percurso
escolar
do
aluno,
certidões
das
habilitações
adquiridas,
as
quais
devem
discriminar
as
disciplinas
concluídas
e
os
respetivos
resultados
de
avaliação.
5. Pela
emissão
das
certidões,
prevista
no
número
anterior,
é
devida
uma
taxa
de
montante,
a
fixar
por
portaria
conjunta
dos
membros
do
Governo
responsáveis
pelas
áreas
das
finanças
e
da
educação,
que
constitui
receita
própria
para
a
escola.
92
Regulamento
Interno
c) Produzam
trabalhos
académicos
de
excelência
ou
realizem
atividades
curriculares
ou
de
complemento
curricular
de
relevância;
2. O Quadro de Mérito é organizado anualmente, no final do 3.º período, e tem duas vertentes:
4. O
Quadro
de
Valor
reconhece
atitudes
exemplares
relativamente
à
superação
de
dificuldades
ou
o
desenvolvimento
de
iniciativas
ou
ações,
igualmente
exemplares,
de
benefício
social
ou
comunitário
ou
de
expressão
de
solidariedade
na
escola
ou
fora
dela.
5. Os
alunos
que
tenham
sido
sujeitos
a
qualquer
medida
disciplinar
devidamente
registada,
ficam
excluídos
do
Quadro
de
Mérito,
mesmo
que
reúnam
todos
os
outros
requisitos
necessários.
7. Aos
alunos
incluídos
no
Quadro
de
Mérito
é
passado
um
diploma,
a
ser
entregue
durante
as
atividades
de
início
do
ano
letivo
seguinte.
8. Pode
ser
atribuído
um
prémio
simbólico
de
natureza
eminentemente
educativa,
com
possibilidade
financeira,
desde
que,
comprovadamente,
auxilie
a
continuação
do
percurso
escolar
do
aluno,
dependendo
dos
recursos
do
Agrupamento
e
das
parcerias
a
desenvolver.
93
Regulamento
Interno
Artigo
101.º
Quadro
de
Excelência
1. O
Quadro
de
Excelência
será
organizado
no
final
de
cada
ano
letivo,
por
ano
de
escolaridade,
tendo
como
base
os
resultados
da
avaliação
interna
e
externa
no
caso
dos
anos
de
escolaridade
e
das
disciplinas
sujeitas
a
exame
nacional.
2. Para
integrar
o
Quadro
de
Excelência,
os
alunos
propostos
deverão
ter
comportamento
exemplar,
reconhecido
pelos
elementos
da
Comunidade
Educativa,
dentro
e
fora
da
sala
de
aula,
no
que
respeita
à
pontualidade,
à
assiduidade
e
às
relações
interpessoais;
b) Os
alunos
que
produzam
trabalhos
académicos
de
excelência
ou
realizem
atividades
curriculares
ou
de
complemento
curricular
de
relevância;
4. Em relação aos alunos que alcancem resultados escolares excelentes, os critérios são os seguintes:
a) No
1.º
ciclo
do
ensino
básico
é
a
obtenção
de
Muito
Bom
em
pelo
menos
três
áreas
curriculares
disciplinares,
não
podendo
obter
menção
inferior
a
Bom
nas
restantes
áreas.
b) Nos
2.º
e
3.º
ciclos
é
a
obtenção
de
média
de
4,3
nas
disciplinas
ou
áreas
curriculares
disciplinares
(não
podendo
apresentar,
neste
caso,
nível
inferior
a
três
em
nenhuma
disciplina)
e
pela
atribuição
de
menção
qualitativa
de
Satisfaz
Bem
em
Cidadania.
5. Nas
reuniões
destinadas
à
avaliação
sumativa
final
do
3.º
período
compete
ao
Professor
Titular
de
Turma/Conselho
de
Turma
proceder
à
verificação
dos
alunos
que
se
encontram
nas
condições
previstas
do
número
anterior,
devendo
tal
facto
ficar
registado
em
ata.
6. Nos
anos
terminais
de
ciclo
do
Ensino
Básico
e
nos
11.º
e
12.º
anos,
a
verificação
das
condições
de
acesso,
referida
no
artigo
anterior,
processa-‐se
depois
de
conhecidos
os
resultados
das
provas
finais/exames
nacionais.
7. Em
relação
aos
alunos
que
produzam
trabalhos
académicos
de
excelência
ou
realizem
atividades
curriculares
ou
de
complemento
curricular
de
relevância,
os
agentes
educativos
envolvidos
com
os
94
Regulamento
Interno
alunos
podem
apresentar
propostas
de
integração
no
Quadro
de
Excelência,
devidamente
fundamentadas,
especificando
as
ações
e
ou
acontecimentos
que
as
justificam.
1. O Quadro de Valor aplica-‐se aos alunos do Pré-‐Escolar ao 12.º ano de escolaridade.
2. Um ou mais requisitos de ingresso no Quadro de Valor são os seguintes:
a) Alunos que revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
c) Alunos e grupos de alunos que manifestem um espírito de interajuda relevante e continuado;
• Coordenadores dos diretores de turma dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico;
• Representante
do
Município
ou
Representante
da
Comunidade
Local
pertencente
ao
Conselho
Geral.
2. Após
decisão
da
Comissão,
cujas
normas
de
apreciação
constarão
de
regimento
próprio,
será
feita
comunicação
aos
interessados.
95
Regulamento
Interno
g) Ser tratado com respeito por todos os elementos que fazem parte da comunidade educativa;
h) Intervir
e
participar
ativamente
na
gestão
e
vida
do
Agrupamento,
bem
como
na
planificação
da
política
cultural
que
a
gere,
tanto
a
nível
regional
como
nacional;
i) Exercer, de acordo com a lei, o poder disciplinar em relação aos alunos;
j) Ter condições de trabalho que lhe permitam dar aulas pedagógica e didaticamente corretas;
k) Exercer livremente a sua atividade sindical e demais direitos consignados na Constituição;
l) Exigir condições mínimas de ordem material ou estrutural para a realização do seu trabalho;
m) Ter o material didático requisitado na sala de aula com a devida antecedência;
n) Ter os trabalhos policopiados dentro do prazo estabelecido – 2 dias úteis – e em boas condições;
o) Ser
esclarecido,
pela
entidade
responsável
pelo
material
audiovisual,
sobre
o
funcionamento
das
máquinas;
p) Ter a sala limpa e em ordem quando inicia as suas atividades;
96
Regulamento
Interno
q) Não
ser
perturbado
durante
o
funcionamento
das
aulas
ou
outras
sessões
de
trabalho,
a
não
ser
em
casos
de
notória
importância;
r) Exigir
que
nos
corredores
e
nas
zonas
envolventes
dos
locais
de
aprendizagem
e
sessões
de
trabalho
não
se
desenvolvam
atividades
suscetíveis
de
causar
perturbações;
t) Ser
notificado
pelo
Diretor,
para
efeitos
de
recurso,
sempre
que
houver
motivo
para
injustificação
de
faltas;
v) Ser informado mensalmente, através de recibo, do seu vencimento e respetivos descontos;
w) Conhecer o RI do Agrupamento e ser informado sempre que haja alteração do mesmo;
1. Para
além
dos
deveres
gerais
estabelecidos
para
os
funcionários
e
agentes
do
Estado
em
geral
assim
como
os
direitos
profissionais
específicos
previstos
no
Estatuto
da
Carreira
Docente,
são
deveres
gerais
do
professor:
a) Orientar
o
exercício
das
suas
funções
pelos
princípios
do
rigor,
da
isenção,
da
justiça
e
da
equidade;
b) Orientar
o
exercício
das
suas
funções
por
critérios
de
qualidade,
procurando
o
seu
permanente
aperfeiçoamento
e
tendo
como
objetivo
a
excelência;
97
Regulamento
Interno
f) Zelar
pela
qualidade
e
pelo
enriquecimento
dos
recursos
didático-‐pedagógicos
utilizados,
numa
perspetiva
de
abertura
à
inovação;
g) Desenvolver
a
reflexão
sobre
a
sua
prática
pedagógica,
proceder
à
autoavaliação
e
participar
nas
atividades
de
avaliação
da
escola;
b) Promover
a
formação
e
realização
integral
dos
alunos,
estimulando
o
desenvolvimento
das
suas
capacidades,
a
sua
autonomia
e
criatividade;
f) Adequar
os
instrumentos
de
avaliação
às
exigências
do
currículo
nacional,
dos
programas
e
das
orientações
programáticas
ou
curriculares
e
adotar
critérios
de
rigor,
isenção
e
objetividade
na
sua
correção
e
classificação;
h) Cooperar
na
promoção
do
bem-‐estar
dos
alunos,
protegendo-‐os
de
situações
de
violência
física
ou
psicológica,
se
necessário
solicitando
a
intervenção
de
pessoas
e
entidades
alheias
à
instituição
escolar;
i) Colaborar
na
prevenção
e
deteção
de
situações
de
risco
social,
se
necessário
participando-‐as
às
entidades
competentes;
j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias;
98
Regulamento
Interno
3. São
deveres
específicos
dos
professores,
para
com
a
escola
e
os
outros
docentes:
f) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
4. São deveres específicos dos professores, para com os pais e encarregados de educação:
a) Respeitar
a
autoridade
legal
dos
pais/encarregados
de
educação
e
estabelecer
com
eles
uma
relação
de
diálogo
e
cooperação,
no
quadro
da
partilha
da
responsabilidade
pela
educação
e
formação
integral
dos
alunos;
b) Promover
a
participação
ativa
dos
pais/encarregados
de
educação
na
vida
escolar
dos
alunos,
no
sentido
de
garantir
a
sua
efetiva
colaboração
no
processo
de
aprendizagem;
c) Incentivar
a
participação
dos
pais/encarregados
de
educação
na
atividade
da
escola,
no
sentido
de
criar
condições
para
a
integração
bem-‐sucedida
de
todos
os
alunos;
99
Regulamento
Interno
e) Participar
na
promoção
de
ações
específicas
de
formação
ou
informação
para
os
pais/encarregados
de
educação
que
fomentem
o
seu
envolvimento
na
escola,
com
vista
à
prestação
de
um
apoio
adequado
aos
alunos;
5. Para além dos deveres supra mencionados, consideram-‐se também deveres dos professores:
a) Fazer da assiduidade e da pontualidade uma das bases do seu prestígio junto dos alunos;
c) Usar uma linguagem correta que sirva de modelo para os alunos;
e) Preencher
os
sumários
e
demais
informação
na
base
de
dados
do
programa
Inovar,
de
acordo
com
o
que
está
regulado;
f) Não permitir a saída dos alunos durante as aulas, salvo em casos de força maior;
g) Permitir a entrada na aula aos alunos que cheguem atrasados, apesar da marcação de falta;
k) Zelar pela conservação do material didático e do mobiliário, seu estado de limpeza e arrumação;
l) Participar
ao
funcionário
do
edifício/pavilhão
toda
e
qualquer
anomalia
com
o
material
da
sala
de
aula;
m) Não
sair
antes
do
final
da
aula,
salvo
por
motivo
justificado,
devendo
então
comunicá-‐lo
ao
funcionário
e
orientar
a
saída
dos
alunos
de
modo
a
não
perturbarem
o
funcionamento
das
outras
aulas;
n) Não
se
ausentar
da
sala
de
aula,
salvo
caso
de
força
maior,
devendo
neste
caso
solicitar
a
presença
do
funcionário
na
sala;
p) Comunicar
com
o
Encarregado
de
Educação
através
da
caderneta
do
aluno
sempre
que
tal
prática
for
justificada;
100
Regulamento
Interno
q) Informar
o
Diretor
ou
o
coordenador
de
Estabelecimento
das
saídas
com
os
alunos
para
fora
do
perímetro
da
escola;
u) Entregar
no
serviço
de
Reprografia,
com
a
antecedência
de
2
dias
úteis
e
através
de
requisição
própria,
o
material
a
ser
fotocopiado;
v) Tomar
conhecimento
não
só
das
ordens
de
serviço,
convocatórias
e
avisos,
como
dos
documentos
que
forem
afixados;
w) Justificar as faltas dentro dos prazos estabelecidos, de acordo com a legislação em vigor;
x) Dar
a
conhecer
nas
estruturas
com
funções
de
avaliação
a
forma
e
processos
que
dizem
respeito
à
avaliação
dos
alunos;
z) Assegurar
todo
o
trabalho
que
lhe
for
distribuído
até
ao
fim,
e
na
data
e
hora
estabelecidas,
nomeadamente
no
que
respeita
a
reuniões,
exames
e
outros;
aa) Não
permitir
que
o
aluno
deixe
o
material
na
sala
de
aula,
exceto
quando
tiver
aulas
consecutivas
na
mesma
sala,
sem
que
com
isso
seja
imputada
qualquer
responsabilidade
ao
Estabelecimento
de
Educação;
a) Sempre que possível, não marcar mais de dois testes diários na mesma turma;
b) Evitar realizar testes na última semana de aulas de cada período;
101
Regulamento
Interno
c) Entregar
os
testes
ou
qualquer
tipo
de
trabalho,
depois
de
corrigidos,
no
mais
curto
intervalo
de
tempo,
nunca
excedendo
um
mês,
e
antes
da
realização
de
novo
teste;
2. A
avaliação
do
desempenho
do
pessoal
docente
visa
a
melhoria
da
qualidade
do
serviço
educativo
e
das
aprendizagens
dos
alunos
e
visa
proporcionar
orientações
para
o
desenvolvimento
pessoal
e
profissional
no
quadro
de
um
sistema
de
reconhecimento
do
mérito
e
da
excelência.
d) Detetar os fatores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;
e) Diferenciar
e
premiar
os
melhores
profissionais,
no
âmbito
do
sistema
de
progressão
da
carreira
docente;
i) Promover a responsabilização do docente, quanto ao exercício da sua atividade profissional.
102
Regulamento
Interno
a) Assistentes técnicos de apoio administrativo ou de outras funções educativas;
1. O
pessoal
não
docente
das
escolas
deve
colaborar
no
acompanhamento
e
integração
dos
alunos
na
comunidade
educativa,
incentivando
o
respeito
pelas
regras
de
convivência,
promovendo
um
bom
ambiente
educativo
e
contribuindo,
em
articulação
com
os
docentes,
os
pais/encarregados
de
educação,
para
prevenir
e
resolver
problemas
comportamentais
e
de
aprendizagem.
O
coordenador
técnico
programa
atividades
e
organiza
o
trabalho
do
pessoal
que
coordena,
segundo
indicações
e
diretivas
superiores.
Exerce
as
funções
de
chefia
técnica
e
administrativa,
sendo
o
responsável
pelos
resultados
da
sua
equipa
de
suporte.
Os
assistentes
técnicos
exercem
funções
de
natureza
executiva,
de
aplicação
de
métodos
e
processos,
com
base
em
diretivas
bem
definidas
e
instruções
gerais,
nas
áreas
de
atuação
comuns
e
instrumentais
e
nos
vários
domínios
de
atuação
dos
órgãos
e
serviços.
103
Regulamento
Interno
d) Não
ser
interrompidos
pelos
utentes
fora
do
horário
de
atendimento
ao
público
afixado
à
entrada
dos
serviços;
e) Dispor de um prazo adequado para a realização das suas tarefas;
f) Conhecer o RI e ser informados sempre que haja alteração do mesmo;
g) Salvaguardar
o
direito
à
avaliação
de
desempenho,
garantindo
os
meios
e
condições
necessários
ao
seu
desempenho
em
harmonia
com
os
objetivos
e
resultados
que
tenham
contratualidade;
b) Realizar com eficácia e eficiência as tarefas que lhe forem solicitadas.
d) Conhecer toda a legislação e quaisquer disposições que digam respeito aos seus serviços;
e) Não permitir a entrada nos serviços de pessoas estranhas aos mesmos;
f) Não
se
ausentarem
do
local
de
trabalho
sem
razão
plausível
e
sem
autorização
superior,
dando
conhecimento
ao
Diretor;
g) Procurar criar e manter ambiente propício ao bom funcionamento do setor;
h) Garantir
a
absoluta
confidencialidade
sobre
as
matérias
que
lhe
forem
confiadas,
mantendo
o
necessário
sigilo
profissional;
O
encarregado
operacional
exerce
funções
de
coordenação
dos
assistentes
operacionais
afetos
ao
seu
setor
de
atividade,
por
cujos
resultados
é
responsável.
Realiza
tarefas
de
programação,
organização
e
controlo
dos
trabalhos
a
executar
pelo
pessoal
sob
sua
coordenação.
104
Regulamento
Interno
Artigo
114.º
Definição
de
Assistentes
operacionais
Os
assistentes
operacionais
exercem
funções
de
natureza
executiva,
de
carácter
manual
ou
mecânico,
enquadradas
em
diretivas
gerais
bem
definidas
e
com
graus
de
complexidade
variáveis.
Executam
tarefas
indispensáveis
ao
funcionamento
dos
órgãos
e
serviços,
podendo
comportar
esforço
físico.
São
responsáveis
pelos
equipamentos
sob
sua
guarda
e
pela
sua
correta
utilização,
procedendo,
quando
necessário,
à
manutenção
e
reparação
dos
mesmos.
b) Conhecer
as
alterações
que
possam
existir
no
seu
setor,
nomeadamente
o
mapa
de
ocupação
das
salas
e
saídas
para
visitas
de
estudo,
entre
outras;
c) Ser ouvido sempre que haja qualquer reclamação sobre as tarefas que lhes são atribuídas;
d) Dar
sugestões
para
melhoria
do
funcionamento
do
sector
que
lhes
foi
atribuído,
sempre
que
acharem
necessário
e
oportuno;
f) Conhecer o RI e ser informado sempre que haja alteração do mesmo;
a) Colaborar
no
acompanhamento
e
integração
dos
alunos
na
comunidade
educativa,
incentivando
o
respeito
pelas
regras
de
convivência,
promovendo
um
bom
ambiente
educativo
e
contribuindo,
em
articulação
com
os
docentes,
para
prevenir
e
resolver
problemas
comportamentais
e
de
aprendizagem;
d) Conhecer toda a legislação e quaisquer disposições que digam respeito aos seus serviços;
105
Regulamento
Interno
e) Cuidar
do
asseio,
conservação
e
boa
disposição
de
todos
os
artigos
de
mobiliário,
instrumentos,
coleções
e
modelos
que
estejam
a
seu
cargo,
cumprindo-‐lhes
participar
qualquer
estrago
ou
extravio
logo
que
deles
tenham
conhecimento;
h) Manter
correção
exemplar
no
trato
com
os
alunos,
docentes,
restante
pessoal
e
com
todas
as
pessoas
que
se
dirijam
aos
Estabelecimentos
de
Educação/Ensino;
i) Tentar
impedir
a
presença
nos
Estabelecimentos
de
Educação/Ensino
de
pessoas
que,
pelo
seu
porte
ou
conduta,
possam
perturbar
o
normal
funcionamento
das
atividades;
j) Zelar
pela
manutenção
das
boas
normas
de
convivência
social
nos
pátios
e
recreios,
procurando
resolver
as
dificuldades
dos
alunos
por
meio
de
conselhos
úteis,
sendo-‐lhe
vedado
o
uso
da
força;
k) Vigiar
os
alunos
que
não
estejam
ocupados
nos
trabalhos
escolares
de
modo
a
não
perturbarem
os
que
estejam;
l) Cumprir integralmente os horários elaborados para as funções que exercem;
m) Não
se
ausentar
do
local
de
trabalho
sem
razão
plausível
e
sem
autorização
superior,
dando
conhecimento
ao
respetivo
encarregado
operacional
e
ao
Diretor/coordenador
de
Estabelecimento;
n) Colaborar no acompanhamento e na integração dos alunos na comunidade educativa;
1. Para
efeitos
do
disposto
no
presente
RI,
considera-‐se
encarregado
de
educação
quem
tiver
menores
a
residir
consigo
ou
confiado
aos
seus
cuidados:
106
Regulamento
Interno
c) Pelo
exercício
de
funções
executivas
na
direção
de
instituições
que
tenham
menores,
a
qualquer
título,
à
sua
responsabilidade;
d) Por
mera
autoridade
de
facto
ou
por
delegação,
devidamente
comprovada,
por
parte
de
qualquer
das
entidades
referidas
nas
alíneas
anteriores.
3. O
encarregado
de
educação
pode
ainda
ser
o
pai
ou
a
mãe
que,
por
acordo
expresso
ou
presumido
entre
ambos,
é
indicado
para
exercer
essas
funções,
presumindo-‐se
ainda,
até
qualquer
indicação
em
contrário,
que
qualquer
ato
que
pratica
relativamente
ao
percurso
escolar
do
filho
é
realizado
por
decisão
conjunta
do
outro
progenitor.
a) Ser tratados com respeito por todos os elementos da comunidade escolar;
d) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos;
e) Contribuir para o Projeto Educativo e para o RI do AEC e a participar na vida da escola;
f) Cooperar
com
os
docentes
no
desempenho
da
sua
missão
pedagógica,
em
especial
quando
para
tal
forem
solicitados,
colaborando
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem
dos
seus
educandos;
g) Ser
informado
pelo
docente
titular/diretor
de
turma,
no
prazo
de
3
dias,
pelo
meio
mais
expedito,
das
faltas
injustificadas
do
seu
educando;
h) Contribuir
para
a
preservação
da
disciplina
do
Estabelecimento
de
Educação
e
para
a
harmonia
da
comunidade
educativa,
em
especial
quando
para
tal
forem
solicitados;
i) Contribuir
para
o
correto
apuramento
dos
factos
em
processo
disciplinar
que
incida
sobre
o
seu
educando
e,
sendo
aplicada
a
este
medida
disciplinar,
diligenciar
para
que
a
mesma
prossiga
os
objetivos
de
reforço
da
sua
formação
cívica,
do
desenvolvimento
equilibrado
da
sua
personalidade,
da
sua
capacidade
de
se
relacionar
com
os
outros,
da
sua
plena
integração
na
comunidade
educativa
e
do
seu
sentido
de
responsabilidade;
107
Regulamento
Interno
j) Contribuir
para
a
preservação
da
segurança
e
integridade
física
e
moral
de
todos
os
que
participam
na
vida
do
Estabelecimento
de
Educação
e
do
Agrupamento;
l) Comparecer
no
Estabelecimento
de
Educação
sempre
que
julgue
necessário
ou
quando
para
tal
for
convocado;
n) Ser
informado
dos
horários
de
atendimento
do
docente/diretor
de
turma,
e
demais
serviços
da
escola;
p) Ser informado do processo de avaliação do seu educando e dos respetivos critérios;
q) Ser informado dos apoios a que poderá ter acesso no âmbito da ação social escolar
r) Ser
informado
sobre
a
possibilidade
de
respostas
educativas
diversificadas
para
alunos
com
necessidades
educativas
específicas,
de
acordo
com
os
recursos
existentes
no
Agrupamento;
s) Solicitar
apoio
e
colaboração
ao
Agrupamento
sempre
que
surja
algum
problema
com
o
seu
educando;
t) Receber a informação proveniente da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
u) Ser informado se o seu educando sofreu acidente ou doença súbita;
v) Eleger
os
seus
representantes
e
ser
eleito
par
os
seguintes
órgão:
Conselho
Geral,
conselho
de
turma
e
Associação
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação;
w) Conhecer o RI, bem como o respetivo Regimento do Estabelecimento de Educação;
1. Aos
pais/encarregados
de
educação,
para
além
das
suas
obrigações
legais,
incumbe
uma
especial
responsabilidade
inerente
ao
seu
poder-‐dever
de
dirigirem
a
educação
dos
seus
filhos
e
educandos,
108
Regulamento
Interno
no
interesse
destes,
e
de
promoverem
ativamente
o
desenvolvimento
físico,
intelectual
e
moral
dos
mesmos.
2. Nos
termos
da
responsabilidade
referida
no
número
anterior,
deve
cada
um
dos
pais/encarregados
de
educação,
em
especial:
c) Diligenciar
para
que
o
seu
educando
beneficie,
efetivamente,
dos
seus
direitos
e
cumpra
rigorosamente
os
deveres
que
lhe
incumbem,
nos
termos
do
presente
RI,
procedendo
com
correção
no
seu
comportamento
e
empenho
no
processo
de
ensino;
d) Contribuir para a execução do Projeto Educativo e do RI do AEC e participar na vida da escola;
f) Reconhecer
e
respeitar
a
autoridade
dos
professores
no
exercício
da
sua
profissão
e
incutir
nos
seus
filhos
ou
educandos
o
dever
de
respeito
para
com
os
professores,
o
pessoal
não
docente
e
os
colegas
da
escola,
contribuindo
para
a
preservação
da
disciplina
e
harmonia
da
comunidade
educativa;
j) Comparecer
na
escola
sempre
que
tal
se
revele
necessário
ou
quando
para
tal
for
solicitado;
com
exceção
da
última
semana
de
aulas
de
cada
período
letivo,
atendendo
à
acumulação
extraordinária
de
serviço
nestas
alturas;
109
Regulamento
Interno
k) Conhecer
o
RI
do
Agrupamento,
bem
como
o
Estatuto
do
Aluno
e
Ética
Escolar,
e
subscrever
declaração
anual
de
aceitação
do
mesmo
e
de
compromisso
ativo
quanto
ao
seu
cumprimento
integral;
m) Manter
constantemente
atualizados
os
seus
contactos
telefónicos,
endereço
postal
e
eletrónico,
bem
como
os
do
seu
educando,
quando
diferentes,
informando
a
escola
em
caso
de
alteração.
3. Os
pais/encarregados
de
educação
são
responsáveis
pelos
deveres
dos
seus
filhos
e
educandos,
em
especial
quanto
à
assiduidade,
pontualidade
e
disciplina.
5. Justificar de acordo com a lei, as faltas do seu educando;
Subsecção I -‐ Representantes dos Pais e Encarregados de Educação da turma
3. Para efeitos de votação, por cada aluno corresponde um único voto.
4. São representantes de turma ou de sala os dois mais votados.
6. O
docente
titular
de
turma
disponibiliza
à
Associação
de
Pais,
via
Direção,
os
contactos
dos
representantes,
mediante
autorização
dos
mesmos.
110
Regulamento
Interno
7. O
docente
titular
da
turma/Diretor
de
turma,
fornecerá
ao
representante
dos
encarregados
de
educação
os
contactos
das
Associações
de
Pais.
8. Os
representantes
de
turma
no
2.º
e
3.º
ciclos
e
secundário
têm
assento
nos
Conselhos
de
Turma,
exceto
nas
reuniões
de
avaliação
dos
alunos.
2. Partilhar
o
seu
trabalho
com
os
outros
representantes,
em
especial
com
os
do
mesmo
grau
de
ensino.
4. Melhorar
a
comunicação
entre
os
pais
e
encarregados
de
educação,
os
docentes,
as
Associações
de
Pais,
órgãos
de
gestão
da
escola,
e
demais
elementos
da
comunidade
educativa.
5. Apresentar
pelas
vias
mais
expeditas,
sugestões
e
propostas
aos
diversos
órgãos
de
gestão
da
escola.
a) Disponibilizar um contacto a todos os pais e encarregados de educação da turma.
b) Elaborar
uma
lista
de
contactos
(telefone
e/ou
e-‐mail)
de
todos
os
pais
e
encarregados
de
educação
da
turma
que
representa.
d) Participar nos Conselhos de Turma, devidamente sustentado na opinião dos seus representados.
1. Os
pais
e
encarregados
de
educação
têm
o
direito
de
se
constituir
livremente
em
Associações
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação
ou
de
integrarem
associações
já
constituídas.
111
Regulamento
Interno
2. As
Associações
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação
legalmente
constituídas
regem-‐se
pelos
respetivos
estatutos,
gozando
da
autonomia
e
independência
prevista
na
lei.
3. As
Associações
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação
gozam
dos
direitos
e
deveres
preconizados
na
legislação
em
vigor,
nomeadamente,
na
definição
da
política
educativa
do
agrupamento,
nos
termos
do
regime
de
autonomia,
administração
e
gestão
dos
estabelecimentos
públicos
de
educação
pré-‐escolar
e
do
ensino
básico.
4. As
Associações
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação
podem
designar
como
sede,
nos
respetivos
estatutos,
um
Estabelecimento
de
Educação
quando
a
generalidade
dos
filhos
ou
educandos
dos
seus
associados
nele
estejam
inscritos.
5. No
caso
previsto
no
número
anterior,
as
associações
de
pais
poderão
utilizar
as
instalações
desse
estabelecimento
de
educação/ensino,
quando
disponíveis,
para
nelas
reunir,
não
constituindo
as
mesmas,
em
caso
algum,
seu
património
próprio.
7. Sem
prejuízo
do
definido
nos
números
anteriores,
podem
as
Associações
de
Pais
e
Encarregados
de
Educação
articular
outros
procedimentos
com
a
autarquia,
nomeadamente
no
acesso
e
utilização
das
instalações
dos
estabelecimentos
de
educação/ensino,
devendo
dar
conhecimento
ao
Diretor
ou
coordenador
de
Estabelecimento
e
assumindo
toda
a
responsabilidade
dos
procedimentos
respeitantes
à
segurança
das
instalações,
zelando
pela
conservação
e
limpeza
das
mesmas.
a) Participar na vida do Agrupamento, designadamente através do Conselho Geral.
112
Regulamento
Interno
g) Assegurar,
nos
termos
do
disposto
no
Decreto
Regulamentar,
n.º
12/2000,
de
29
de
agosto,
a
construção,
manutenção
e
conservação
das
instalações
dos
estabelecimentos
de
educação
Pré-‐
escolar
e
do
1.º
ciclo.
h) Assegurar,
nos
termos
do
disposto
no
Decreto
Regulamentar,
n.º
12/2000,
de
29
de
agosto,
o
fornecimento
do
equipamento
e
material
didático
aos
estabelecimentos
de
educação
Pré-‐
escolar
e
do
1.º
ciclo.
i) Assegurar
e
colaborar
na
gestão
dos
transportes
escolares
dos
alunos
do
Agrupamento,
nos
termos
do
disposto
no
Decreto-‐lei,
n.º
299/84,
de
5
de
setembro.
1. Todas as atividades educativas promovidas pelo Agrupamento e nele desenvolvidas devem
3. As relações entre o Agrupamento e qualquer pessoa ou instituição da comunidade deverão
5. No
âmbito
das
suas
competências
e
no
uso
da
autonomia
que
lhe
é
conferida,
o
Agrupamento
poderá:
a) Estabelecer parcerias;
113
Regulamento
Interno
a) Reforçar
as
relações
entre
a
escola
e
o
meio;
2. São
potenciais
parceiros
do
Agrupamento,
outras
escolas,
as
diferentes
associações,
as
autarquias,
entidades
económicas,
sociais
e
culturais
e
outras
instituições
públicas
e/ou
privadas
que
de
alguma
forma
se
relacionem
com
a
comunidade
escolar,
privilegiando-‐se
as
pertencentes
à
área
geográfica
onde
o
Agrupamento
se
insere.
a) As partes constituintes devem ser ouvidas sempre que as atividades ou acordos o justificarem;
b) O
Agrupamento,
através
dos
seus
legítimos
representantes,
tem
poder
de
decisão
nos
compromissos
a
assumir;
c) Nestes acordos, a formação das crianças e jovens impõe-‐se a quaisquer outros interesses.
2. O
Regulamento
Interno
pode
ser
revisto
ordinariamente
4
anos
após
a
sua
aprovação
e
extraordinariamente
a
todo
o
tempo,
por
proposta
do
Diretor
e
ou
deliberação
do
Conselho
Geral,
aprovada
por
maioria
absoluta
dos
membros
em
efetividade
de
funções.
2. Todas as situações omissas no Regulamento são resolvidas de acordo com a legislação em vigor.
114
Regulamento
Interno
4. Deve
ser
colocada
uma
cópia
do
Regulamento
Interno
nos
Serviços
Administrativos
do
agrupamento
para
consulta
de
todos
os
membros
da
comunidade,
em
todos
os
estabelecimentos
de
ensino/educação
e
na
página
eletrónica
do
agrupamento.
5. O
original
do
Regulamento
Interno,
depois
de
aprovado
pelo
Conselho
Geral,
fica
à
guarda
do
Diretor.
Este
regulamento
entra
em
vigor
no
dia
seguinte
à
sua
aprovação
em
sede
do
Conselho
Geral
Transitório.
115