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REGIMENTO ESCOLAR
NOVEMBRO - 2007
ÍNDICE
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Capítulo I
Do estabelecimento de ensino
Art. 2°. O Colégio da Polícia Militar Francisco Pedro de Oliveira , nascido a 16 de junho
de 2006, teve seu funcionamento autorizado pelo Decreto n.º 9994/06, publicado no Diário
Oficial do Estado de 29 e 30 /04/2006 e atende a uma população estudantil oriunda das mais
diversas realidades escolares, particular e pública, possuindo sua estrutura administrativa,
didática e disciplinar definidas neste regimento.
CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 4°. Todos os atos praticados por esta Unidade Escolar do Sistema Estadual de
Ensino, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 6°. O Ensino será organizado de modo que sejam alcançados, em conjunto e com
regularidade, os objetivos fixados neste artigo, ministrando Ensino Fundamental, Médio e a
Instrução Pré-Policial-Militar, proporcionando a formação integral do aluno e despertando-lhe
desejo pela carreira na Corporação através da preparação de um perfil sócio-educacional
tendente a conduzi-lo para tal desiderato, sem olvidar de uma consciência crítica e cidadã.
CAPÍTULO II
DOS VALORES
Art. 7°. O Colégio da Polícia Militar alicerça-se em valores da Instituição da Polícia Militar,
dispostos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, assim estruturados:
I – Da Instituição:
a) a dignidade do homem;
b) a disciplina;
c) a hierarquia ;
d) a credibilidade;
e) a ética;
f) a afetividade;
g) a solidariedade;
h) a capacitação profissional;
i) a doutrina;
j) a tradição.
II – Do Aluno:
a) a eficácia e a eficiência;
b) a consciência crítica e cidadã;
c) a apresentação pessoal;
d) a auto-estima;
e) a educação familiar;
f) a solidariedade;
g) a dedicação aos estudos;
h) o companheirismo;
i) a agregação de valores;
j) o respeito a si próprio e aos direitos humanos;
k) o amor a Deus sobre todas as coisas;
l) a hierarquia e disciplina.
Art. 8°. São manifestações essenciais dos valores institucionais dos alunos:
III – o civismo;
DOS PRINCÍPIOS
Art. 9°. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
CAPÍTULO IV
DA DEONTOLOGIA ESTUDANTIL
Art. 10. O sentimento do dever, a dignidade pessoal, a moral, a fé, a crença na verdade, a
lealdade e o respeito ao próximo impõem a cada integrante do Colégio da Polícia Militar,
conduta moral, tanto dentro do Colégio quanto fora dele, com observância dos seguintes
preceitos da ética:
IV – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos seus
pares;
VII – ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Seção I
DO DIRETOR GERAL
Art. 12. O Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar será um Oficial Superior da ativa da
PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de Organização da
Corporação.
II – promover uma política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos
docente, discente e administrativo;
VII – planejar, organizar, coordenar, controlar, avaliar e decidir sobre todas as atividades
do Colégio;
XIII – convocar e presidir reuniões dos órgãos constituídos desta Unidade Escolar;
Seção II
DO DIRETOR ADJUNTO
Art. 14. O Diretor Adjunto do Colégio da Polícia Militar será um Oficial Superior da ativa da
PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de Organização da Corporação.
Art. 15. Compete ao Diretor Adjunto os encargos e atribuições enumeradas no RISG e RGPM que
guardem pertinência com a atividade de Subcomando e Subdireção e mais os seguintes:
II – exercer as atribuições delegadas pelo Diretor Geral, substituindo este quando da sua ausência e
impedimentos legais;
III – acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor Geral, bem como as disposições
deste Regimento, na sua esfera de ação;
IV – efetuar o controle disciplinar dos policiais militares que prestem serviço no Colégio da Polícia
Militar;
V – assegurar a ligação dos órgãos de ensino com os de administração do estabelecimento;
VII – aprovar o Plano de Férias e as escalas dos policiais militares, a ser encaminhada aos órgãos
próprios;
Seção III
DO DIRETOR PEDAGÓGICO
Art. 16. O Diretor Pedagógico do Colégio da Polícia Militar será sempre um professor com
licenciatura plena, graduado, no mínimo, legalmente habilitado, lotado na Secretaria de
Educação do Estado, intermediando na expedição de todas as ordens relativas ao perfeito
desencadeamento da sistemática do CPM, nos seus aspectos administrativo, didático-
pedagógico e disciplinar.
III - acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor Geral do Colégio da
Polícia Militar, bem como às disposições deste regimento, na sua esfera de ação;
VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar;
XIV – informar aos pais ou responsáveis sobre a execução da proposta pedagógica, bem
como freqüência e rendimento dos alunos;
Seção IV
DO VICE-DIRETOR PEDAGÓGICO
Art. 18. O Vice-Diretor Pedagógico será sempre um professor ou pedagogo qualificado,
legalmente habilitado, que satisfaça as exigências legais e lotado na Secretaria de Educação
do Estado.
Art. 19. Haverá no Colégio tantos Vice-Diretores quantos sejam Estabelecidos pela
Secretaria de Educação do Estado da Bahia, em função da tipologia deste
Estabelecimento de Ensino.
VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar;
Seção I
DO CONSELHO DE ENSINO
I – Diretor Geral;
II – Diretor Adjunto;
VI – Coordenador Pedagógico;
§2º. Os professores referidos no item IX deste artigo serão indicados pelo Diretor
Pedagógico por ocasião da convocação do Conselho, em Boletim Interno Ostensivo da OPM.
IV – realizar reuniões, com registro em ata, sempre que se fizer necessário, visando
estabelecer diretrizes gerais voltadas para o andamento dos trabalhos pedagógico desta
Unidade Escolar.
Seção II
DO CONSELHO DE CLASSE
IV – Coordenador Pedagógico;
V – Professores da turma;
III – dar informação e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psicopedagógicos;
V – deliberar sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota para a
promoção, na forma deste Regimento;
I – assiduidade;
III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado;
§3º. Da reunião do Conselho de Classe será lavrada ata com resultados de cada aluno,
promovido e conservado, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe.
Seção III
DO COLEGIADO ESCOLAR
Art. 29. O Colegiado Escolar é o órgão criado pela Portaria 892 da Secretaria de
Educação, publicada no Diário Oficial do Estado de 23 de fevereiro de 1989, e legislação
pertinente.
DO CONSELHO DISCIPLINAR
Art. 31. O Conselho Disciplinar se destina a julgar, na forma desta norma, a capacidade
do aluno do CPM de permanecer como integrante do Corpo Discente do CPM, verificando as
situações de Exclusão Disciplinar.
Parágrafo Único. Ao Conselho Disciplinar será submetido o Aluno do CPM, que houver
cometido falta Eliminatória, que o torne indigno da permanência no Corpo Discente do CPM,
ou que ingresse no incompatível comportamento, conforme Manual do Aluno.
Art. 32. A composição do Conselho Disciplinar dar-se-á pelo Diretor Adjunto, Diretor
Pedagógico ou Vice-Diretor Pedagógico, pelo Chefe da Unidade Discente, por 02 (dois)
oficiais da Unidade Discente e no mínimo 02 (dois) professores dos alunos avaliados.
Parágrafo Único. É livre e facultada a presença dos responsáveis dos alunos submetidos
ao Conselho Disciplinar na sessão de instrução e julgamento, sem direito a voto.
Art. 33. O Conselho Disciplinar será formado sempre no final de cada semestre, ou
excepcionalmente, a qualquer época, de acordo com as necessidades da Unidade Discente.
CAPÍTULO III
II - Secretaria Escolar;
III – Coordenação Pedagógica
Seção I
IX - Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas,
livros, diários de classe e registros de qualquer natureza, do âmbito da UDE, salvo quando
oficialmente requeridos por órgãos autorizados;
Seção II
DA SECRETARIA ESCOLAR
Art. 38. A Secretaria Escolar é o órgão de que dispõe o Colégio da Polícia Militar para a
execução da Escrituração Escolar, do Arquivo e de todos os serviços burocráticos específicos
da área de ensino relacionado à Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
Art. 39. O Secretário Escolar, indicado pelo Diretor Pedagógico, será um profissional,
lotado na Secretaria de Educação do Estado, em consonância com as disposições legais,
emanadas por aquela Secretaria.
XI - Cumprir e zelar por toda a legislação em vigor pertinente ao ensino, bem como os
despachos e deliberação do Diretor Pedagógico;
II – pasta de Planos de Estudos adotados e suas alterações por série, de acordo com o
plano escolar;
Art. 45. Arquivo Inativo é aquele constituído de toda a documentação da vida escolar, que
não se encontra em movimentação ativa no ano em curso, constituindo material de consulta e
informação.
Parágrafo Único. O Arquivo Inativo deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que
tange à organização do Arquivo Ativo.
Seção III
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 46. À Coordenação Pedagógica compete, além das atribuições previstas no Estatuto
do Magistério, o seguinte:
VI – zelar pelo sigilo dos assuntos a cargo da seção e que, pela sua natureza, não devam
ser divulgados;
Seção IV
Art. 47. A Chefia da Seção de Meios Auxiliares é exercida por um Oficial da ativa da
PMBA.
I - Biblioteca;
II – Sala Audiovisual;
III – Laboratórios;
IV – Auditórios.
VIII – escriturar e registrar materiais e livros, bem como manter atualizado os dados
informatizados, sob sua responsabilidade;
Seção V
Art. 50. A Seção de Educação Física é o órgão responsável pelo planejamento, controle
da execução, orientação e supervisão de todas as atividades relacionadas com a prática da
Educação Física, no âmbito do Colégio da Polícia Militar.
Art. 51. O Chefe da Seção de Educação Física será um Oficial da ativa da PMBA.
Art. 52. Ao Chefe da Seção de Educação Física, além das atribuições especificadas em
leis e regulamentos compete:
II – zelar para que as atividades de educação física, desporto e defesa pessoal sejam
conduzidas de acordo com as normas vigentes;
VIII – apresentar, ao final de cada ano, ao Diretor Geral, um relatório das atividades
realizadas no seu setor, como forma subsidiária para a confecção do Relatório das Atividades
Gerais do Estabelecimento;
IX - manter em condições de uso, todos os meios auxiliares de ensino, ligados a sua área
de atuação, incluindo as dependências e áreas desportivas da OPM;
X - manter sempre em dia, o quadro de controle geral das atividades programadas para as
dependências de esportes do Colégio, ou sob sua coordenação;
CAPÍTULO IV
I – Secretaria Administrativa;
III – propor ao Diretor a designação de praças e funcionários civis para as várias funções
previstas no Quadro de Organização da Unidade;
Seção I
DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA
Art. 56. O Secretário Administrativo será, preferencialmente, um Tenente da ativa da
PMBA.
Seção II
Seção III
Seção IV
VIII – zelar pelo funcionamento das redes elétricas, telefônicas e pelos serviços de água e
esgoto das instalações do estabelecimento;
Seção V
III – fiscalizar o preparo da merenda escolar de acordo com o cardápio proposto por
nutricionista e aprovado pela Direção da Escola;
Art. 66. Na execução do Serviço de Merenda Escolar observar-se-á toda a legislação que
trata sobre o tema.
Art. 68. Para atingir os fins a que se propõe, o Serviço de Merenda Escolar pode valer-se
de projetos integrados, como programa de Saúde e o Serviço de Saúde Escolar.
CAPÍTULO V
Art. 69. Órgãos Auxiliares são aqueles de função especial que visam reforçar metas
educacionais de interesse curricular e de auxílio direto ao Diretor Geral e ao Diretor
Pedagógico do CPM, objetivando dotar o Estabelecimento de Ensino de funções e atividades
complementares à finalidade principal.
II – Corregedoria Setorial;
Seção I
Seção II
DA CORREGEDORIA SETORIAL
Art. 72. O Corregedor Setorial será um Oficial da ativa da PMBA, e terá subordinação
direta ao Diretor Geral do CPM.
Seção III
Art. 74. O Chefe da Seção de Missões Especiais será um Oficial da ativa da PMBA, e terá
subordinação direta ao Diretor Geral do CPM.
Art. 75. É competência do Chefe da Seção de Missões Especiais:
II – apoiar os demais órgãos do SINPOM em consultas que lhes permitam assessoria aos
seus comandantes e, no âmbito da Coordenadoria de Missões Especiais, as Unidades de
Inteligência, Contra-Inteligência e Operações, com o fornecimento de dados amplos e,
conhecimentos voltados, principalmente, para os campos da Segurança Pública, Defesa Civil
e Meio Ambiente.
Seção IV
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 77. O exercício de cargos letivos no Grêmio Estudantil ou por designação deste, em
outro segmento do Corpo Discente, será privativo dos alunos classificados no comportamento
BOM.
Art. 78. Todas as atividades do Grêmio Estudantil serão supervisionadas por um Oficial da
Unidade Discente, designado pelo seu Chefe, para tal mister.
VIII – lutar pela gestão democrática permanente na Unidade Escolar, através do direito à
participação dos fatos internos de deliberação do estabelecimento, para assegurar o sucesso
escolar e a melhoria da qualidade do ensino.
Seção V
I – psicólogo;
II – psicopedagogo;
III – pedagogo;
IV – assistente social.
V - promover uma maior interação e integração entre todos os órgãos do Colégio, entre
estes e o corpo discente e docente;
Seção VI
DA BANDA DE MÚSICA E AFINS
Art. 84. A Banda de Música destina-se a realizar tocatas nas paradas, formaturas e outras
solenidades de interesse do Colégio.
Parágrafo Único. A Banda de Música será utilizada nos serviços internos do CPM e sua
apresentação externa dependerá da autorização do Diretor Geral do Estabelecimento de
Ensino.
Art. 87. A criação de coral, grupo teatral, conjuntos musicais e afins será autorizada pelo
Diretor Geral quando solicitada.
CAPÍTULO VI
DA FORMAÇÃO SANITÁRIA
Art. 89. O Chefe da Formação Sanitária será um Oficial do Quadro de Oficiais de Saúde
da PMBA, estando suas atribuições preestabelecidas no RISG e na legislação específica,
podendo o mesmo acumular esta função com a Chefia do Serviço Médico ou Odontológico.
I – Serviço Médico;
II – Serviço Odontológico.
Seção I
DO SERVIÇO MÉDICO
Art. 92. O Chefe do Serviço Médico será um Oficial Médico do quadro de Oficiais de Saúde da
PMBA, competindo-lhe:
V – atuar junto à Seção de Educação Física, na avaliação das condições físicas do educando,
visando o desempenho das atividades programadas por essa seção;
VI – colaborar com a Unidade Discente na orientação das suas decisões, com relação às limitações
médicas dos alunos;
Art. 93. O Enfermeiro ou Auxiliar de Enfermagem será um praça da PMBA, com o respectivo curso
que o habilite na área específica de atuação.
Seção II
DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO
Art. 94. O Chefe do Serviço Odontológico será um oficial Cirurgião-Dentista do quadro de Oficiais
de Saúde da PMBA, competindo-lhe:
Art. 95. O Auxiliar de Consultório Dentário será um praça da PMBA, com o respectivo
curso que o habilite na área específica de atuação.
Título IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DO CURRÍCULO PLENO
Seção I
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 96. O Ensino Fundamental terá a duração de 09 (nove) anos letivos com carga
horária estabelecida em legislação pertinente.
Art. 98. Procurar-se-á, na formação das classes, reunir-se grupos homogêneos, dentro
das faixas etárias fixadas para cada série.
Art. 99. O Currículo do Ensino Fundamental abrange uma parte da educação geral e outra
de formação especial.
I- Comunicação e Expressão;
II - Estudos Sociais;
III - Ciências.
Art. 101. As áreas de estudos de que trata o artigo anterior serão constituídas de
conteúdos específicos, situando-se em caráter obrigatório.
Art. 102. As disciplinas fixadas no artigo anterior serão tratadas no currículo pleno,
predominantemente, sob a forma de atividades para as cinco primeiras séries, e áreas de
estudo são para as demais.
§2°. Nas áreas de estudos, que serão formados por conteúdos afins, dar-se-ão
conhecimentos sistemáticos para configuração da aprendizagem, sob a forma das três áreas
de conhecimento.
§3°. O ensino das disciplinas fixadas nos programas anteriores e das quais sejam
acrescidas, sem prejuízo de sua destinação própria, deve sempre convergir para o
desenvolvimento do aluno, das capacidades de observação, reflexão, criação, discriminação
de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação, decisão e ação, encaradas como
constituintes do objetivo geral do processo educativo.
Art. 103. A Educação Física será ministrada nos termos da legislação própria.
Art. 104. A parte de formação especial terá como objetivo a sondagem de aptidões e
iniciação ao trabalho.
DO ENSINO MÉDIO
Art. 105. O Ensino Médio visará a formação integral do educando, terá uma duração
mínima de 03 (três) anos letivos e compreenderá no mínimo 3.000 horas de atividades.
Art. 106. O currículo do Ensino Médio terá um núcleo comum e uma parte diversificada
para atender às necessidades e peculiaridades locais.
§2°. São matérias da parte diversificada: Organização e Método, Redação, Instrução Pré-
Policial-Militar, Integração ao Trabalho e Língua Estrangeira Moderna.
CAPÍTULO II
DO REGIME ESCOLAR
Seção I
DO PERÍODO LETIVO
Art. 109. O Período Letivo se compõe de 30 (trinta) semanas úteis equivalentes à pelo
menos 200(duzentos) dias de atividades letivas, independente do ano civil, e a cada 02 (dois)
semestres, contendo cada um, no mínimo, 90 (noventa) dias letivos, não computados os dias
reservados as atividades específicas de verificação.
§1°. Durante o ano letivo, deverão ser cumpridas as cargas horárias aprovadas pelo
Conselho Estadual de Educação (CEE) para as diversas séries do Ensino Fundamental e
Médio, sob pena de prorrogação do referido ano, naquelas séries ou turmas cujas cargas
horárias não houverem sido atingidas.
§2°. No Ensino Médio, as disciplinas que, por força maior, não forem ministradas segundo
as cargas horárias aprovadas, poderão sê-la nas séries seguintes, desde que respeitadas a
seqüência dos estudos e a unidade curricular, como ocorrerá, também, no Ensino
Fundamental.
Seção II
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 110. O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento básico do planejamento anual do
Colégio, destinado a orientar e coordenar as atividades de ensino, bem como as medidas de
apoio administrativo, necessária ao seu desenvolvimento.
Parágrafo Único. O Plano Geral de Ensino será elaborado pela UDE, até o mês de
dezembro do ano anterior àquela em que o PGE deverá vigorar, seguindo as normas
determinadas pela Secretária da Educação em portaria especifica no Diário Oficial do Estado.
Seção III
CAPÍTULO III
Seção I
DO INGRESSO
Art. 112. O ingresso no Colégio da Polícia Militar dar-se-á mediante as normas publicadas
em Edital específico pelo Comando Geral da Polícia Militar da Bahia.
Seção II
DAS VAGAS
Art. 113. As vagas do Colégio da Polícia Militar são fixadas em função da capacidade
física e dos recursos humanos e materiais do Colégio.
Seção III
DA SELEÇÃO
Art. 114. A seleção dos candidatos é feita de acordo com as instruções baixadas pela
Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar, fixadas em portaria do Comando Geral da
Polícia Militar da Bahia
Seção IV
DA MATRÍCULA
Art. 115. O Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar é constituído pelos instruendos
dos ensinos fundamental e médio, matriculados consoante as normas deste Regimento.
Art. 116. Além das condições previstas neste Regimento, poderão ser estabelecidas
outras, através de instruções baixadas pelo Diretor do CPM e homologadas pelo Comando
Geral da PMBA.
§2°. Os alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental deste Colégio, terão acesso imediato à
1ª Série do Ensino Médio, desde que preencham, além dos requisitos legais para a matrícula
nesta série, aquelas outras previstas neste Regimento, nas Normas Gerais de Ação do CPM,
no capítulo pertinente ao Corpo Discente desta casa de ensino.
Art. 118. As transferências durante o transcorrer do ano letivo, serão evitadas, ao máximo,
em face das nuances específicas do Estabelecimento, ficando a critério do Diretor Geral a
efetivação de tais matriculas, respeitando-se as disposições específicas de caráter legal.
Art. 119. Não será aceita a matrícula de alunos que se encontrem nas condições abaixo
especificadas:
III - Dois consecutivos cancelamentos de matrículas na mesma série ou grau, sem motivo
justificável;
Art. 120. Ficam estabelecidos, em consonância com o que estabelece o artigo 9º, da Lei
5692/71, os limites de idade regular, para matrículas neste Estabelecimento de Ensino de
alunos para os cursos diurnos:
CAPITULO IV
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 121. Será concedida a transferência aos alunos do Colégio da Polícia Militar, nas
seguintes condições:
I - Sempre que solicitada pelo interessado (aluno maior de idade, pais ou responsável);
DO DESLIGAMENTO
I - solicitar, sendo maior de idade, ou fizer, através dos pais ou responsáveis, quando
menor de idade;
II - não for promovido à série seguinte, por falta de aproveitamento escolar por 02 (dois)
anos consecutivos ou 03 (três) vezes no mesmo grau de ensino;
IV - tiver seu desligamento sugerido pelo Conselho Disciplinar e for o mesmo homologado
pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar ou se tornar incompatível com as normas do Colégio.
VI - falecer;
VII - estiver ausente por 30 dias consecutivos do Colégio da Polícia Militar, sem
justificativa, por qualquer motivo, dentro do ano letivo e não comunicar ao Diretor do
Estabelecimento, a causa de sua falta, dentro do prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, a
contar da data que deixou de comparecer ao colégio;
Art. 123. Somente terá direito à renovação de matrícula o aluno desligado pelos motivos
previstos no item VIII do artigo 122, deste Regimento, ficando conseqüentemente,
inviabilizada a re-matrícula de alunos desligados pelos motivos constantes nos demais itens
do supramencionado artigo.
Seção II
DO TRANCAMENTO
Parágrafo Único. Não será concedido o trancamento de matrícula previsto neste item, ao
aluno que:
CAPÍTULO V
Seção I
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Art. 126. A avaliação será constante e terá como objetivo a verificação da aprendizagem,
do aproveitamento e do desenvolvimento do aluno.
Art. 127. Na realização da avaliação de cada unidade didática deverão ser considerados
os aspectos qualitativos e quantitativos.
Art. 128. Para a avaliação da aprendizagem de cada unidade didática deverão ser
levadas em consideração às notas de TC (Trabalho de Classe) e de TJ (Trabalho de
Julgamento).
§2º. Fica estabelecido o limite mínimo de 02 (dois) trabalhos de classe (TC), por unidade,
para aquelas disciplinas com carga horária semanal superior a 02 (duas) horas/aula, podendo
ser realizados tantos quantos necessários para estabelecer-se um julgamento criterioso do
educando, a juízo do professor da disciplina.
§3º. O trabalho de julgamento (TJ) é resultante de uma prova escrita, que abrangerá todo
o conteúdo da unidade.
§4º. O TC terá o valor de 5,0 (cinco), TJ terá o valor de 4,0 (quatro) e o aspecto qualitativo
de 1,0,totalizando a nota de 0 (zero) a 10,0 (dez), sendo a média da unidade, por disciplina, a
média aritmética dos três valores.
§5º. A média mínima de aprovação, por disciplina e geral, será 5,0 (cinco).
II – 01 (uma) Prova Final – será uma avaliação escrita, quantitativa, com o objetivo de
medir o conhecimento do aluno que não conseguiu alcançar o mínimo de previsão do inciso
anterior, à qual deverá carrear todo o conteúdo programático dado durante as 04 (quatro)
unidades didáticas, cuja nota mínima estará na dependência da média de curso obtida pelo
aluno, multiplicada pelo peso 7,0 (sete), subtraído de 50,0 (cinqüenta) e dividido pelo peso 3,0
(três).
Art. 131. O aluno terá direito à recuperação na disciplina, nos moldes previstos nos
artigos 146 e 147 deste Regimento.
Art. 133. No final do período das aulas de recuperação, haverá uma prova por disciplina,
como conclusão da avaliação que o professor registrará R (recuperou), caso o aluno obtenha
no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de freqüência às aulas, ou NR (não recuperou),
prevalecerá a média anual da disciplina.
Art. 134. No caso de R (recuperou), a média anual da disciplina será substituída pela
média mínima de aprovação 5,0 (cinco). No caso de NR (não recuperou), prevalecerá a média
anual da disciplina.
Art. 135. O aluno que não fizer o TC e TJ da unidade, Prova Final e Prova de Recuperação poderá
fazê-los em uma segunda chamada, preenchendo os requisitos abaixo:
I - formalizará seu pedido junto à Secretaria Escolar, no prazo máximo de dois dias úteis, a contar da
data da prova que deixou de fazer;
II – o documento original que justifique o motivo de sua ausência nas provas, deverá ser anexado ao
requerimento de segunda chamada.
Art. 136. Prioritariamente cabe ao chefe da U.D.E. e, no seu impedimento, ao Diretor Pedagógico,
Vice-Diretor e aos Coordenadores Pedagógicos a análise do motivo impeditivo e decidirá quanto ao
deferimento ou não da solicitação.
Art. 137. Será observada para a prova de segunda chamada, o mesmo nível, conteúdo e valor da
prova de primeira chamada.
Art. 138. Compete à Coordenação Pedagógica marcar a data da prova de segunda chamada e dar
ciência com antecedência ao requerente.
I - Será requerido pelo aluno, se de maior idade, ou por seus pais/responsáveis, nos dois dias úteis
após a publicação das respectivas notas de cada prova;
V - A divulgação aos interessados dar-se-á no quarto dia útil, na seqüência dos trabalhos;
Seção II
DA FREQÜÊNCIA
Art. 141. A freqüência dos alunos do CPM será computada por aulas ou instrução, para
efeito de aprovação na disciplina, área de estudo e/ou atividade.
Art. 142. A justificativa de faltas será analisada à luz da regulamentação específica, dentro
do que estiver estabelecido pelo Regulamento Disciplinar do Colégio da Polícia Militar e
Normas Gerais de Ação, no capítulo pertinente ao Corpo Discente.
Art. 143. Não será promovido à série seguinte o aluno com freqüência inferior a 25%
(vinte e cinco por cento), em qualquer disciplina, área, estudo e/ou atividade.
Art. 144. O aluno com freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e igual ou
superior a 50% (cinqüenta por cento) e com um total de pontos igual ou inferior a 11,4 será
submetido automaticamente à recuperação na disciplina, área de estudo e/ou atividade, sendo
submetido a tal exame em todas as disciplinas, quando a situação explicitada for em
Educação Física.
Art. 145. O aluno cuja freqüência às aulas seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento), terá direito à recuperação, nos moldes previstos pelo capítulo pertinente e quando
não alcançar a nota mínima prevista, nos moldes delineados nas normas específicas.
TITULO V
DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Seção I
DA QUALIFICAÇÃO
Art. 146. O Corpo Docente do Colégio da Polícia Militar será constituído de Professores,
Instrutores e Monitores.
Art. 147. Os Instrutores e Monitores serão nomeados pelo Comandante Geral da PM,
através do Departamento de Ensino, sob regime emergencial de Honorários de Ensino.
Seção II
Art. 149. São deveres dos Professores, Instrutores e Monitores do Colégio da Polícia
Militar.
Art. 150. Cabe aos Instrutores e Monitores o exercício das atividades de Instrução Geral e
pré-militar do Corpo Discente do CPM, principalmente e com maior profundidade, dos alunos
do Ensino Médio, direcionados fundamentalmente para a Academia de Polícia Militar da
Bahia.
Parágrafo Único. A Matriz Curricular Especial para o Ensino Médio, prevê, devidamente
amparado pela legislação específica, um rol de disciplinas tendentes a desenvolver no aluno,
a formação do perfil desejado, pela própria característica do Colégio da Polícia Militar.
Seção III
DAS PENALIDADES
III - o Diretor do Colégio da Polícia Militar: as previstas nos itens I, II III e IV do artigo 152,
dentro da limitação da sua esfera de atribuições, devendo, nos casos previstos nos itens II, III
e IV os supramencionados artigos, solicitar aos competentes segmentos da Secretaria de
Educação do Estado da Bahia e ao Comando Geral da Polícia Militar, a tomada das medidas
complementares que fujam à sua alçada.
Art. 152. Aos Professores, Instrutores e Monitores aplicam-se, sem prejuízo do que
prescreve o artigo anterior, deste Regimento, as seguintes penalidades:
III - afastamento das atividades docentes, pelo Diretor Geral do Colégio e solicitação de
exoneração ao Comandante Geral da PMBA, através do Departamento de Ensino, como
medida complementar, para os docentes nomeados na forma do parágrafo único do artigo 146
deste Regimento;
§2º. Advertência por escrito será aplicada quando a falta, mesmo não se constituindo em
infringência dos itens II, III e IV deste artigo, careça da necessária reorientação.
Art. 153. O afastamento das atividades docentes, previsto nos itens III e IV do artigo 152
deste Regimento, será aplicado quando:
II - faltar, sem motivo justo, numa mesma turma, a 15 (quinze) aulas consecutivas ou 25
(vinte e cinco) alternadas, durante o ano letivo;
III - atingir, em todas as turmas que lecionar, o número de faltas correspondente a 25%
(vinte e cinco por cento) do total anual das aulas de sua disciplina;
IV - não cumprir, sem causa justificada, durante o ano letivo, 75% (setenta e cinco por
cento) do programa estabelecido para a sua disciplina.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Seção I
DA UNIDADE DISCENTE
Art. 155. Os integrantes do Corpo Discente serão orientados pela Chefia da Unidade
Discente, órgão encarregado de promover a adaptação do educando ao regime disciplinar do
Estabelecimento, de maneira compatível com a sua faixa etária e condições psico-
pedagógicas, visando a consecução dos objetivos definidos no artigo 6º deste Regimento.
Parágrafo Único. O Chefe da Unidade Discente terá como auxiliares, oficiais e praças
graduados da PMBA, os quais exercerão as funções de Comandante de Companhia de
Alunos, Comandante de Pelotão de Alunos e Chefe de Setor, respectivamente.
XII – aplicar punições, conceder elogios e dispensas de serviço aos alunos, de acordo
com as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar e deste Regimento, nos limites de
sua competência;
Seção II
Art. 158. São direitos dos Alunos do Colégio da Polícia Militar, além dos previstos em leis
e regulamentos:
IV - gozar as férias relativas a cada ano letivo, de acordo com a programação pedagógica;
VIII – ter acesso à merenda escolar diária, em consonância com a legislação em vigor;
Art. 159. São deveres do aluno, além dos previstos em leis e regulamentos:
IX – ter comportamento moral, social e familiar irrepreensível, zelando sempre pela ética e
virtudes do ambiente policial-militar.
Seção III
DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
Art. 160. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de
acordo com os seguintes critérios:
§1°. O grau de comportamento se estenderá por todo o tempo em que o aluno estiver
matriculado no CPM.
§2°. O aluno, ao ser matriculado pela primeira vez no CPM será classificado no
comportamento Bom, com o grau numérico 8,0 (oito).
§3°. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de
comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.
§4°. Quando a punição aplicada ao aluno completar 1(um) ano, será procedida a imediata
reclassificação, restaurando-se a pontuação correspondente à sanção sofrida.
§5°. Para efeito de reincidência, serão consideradas as punições aplicadas num período
de 3(três) anos.
Art. 161. As punições abaixo discriminadas recebem determinados valores numéricos, de
acordo com a relação abaixo, que deverão ser computados negativamente no cálculo da
classificação do comportamento:
§1°. A punição descrita no inciso IV deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 pontos a
cada dia de suspensão após as 24 horas iniciadas.
Art. 162. Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão
influir no cômputo positivo do grau de comportamento, os elogios, consoante disposto abaixo:
I – individual: 0,25 pontos;
Parágrafo Único. No caso do inciso I deste artigo, a exclusão disciplinar será precedida de
um feito investigatório, sendo ouvido obrigatoriamente o Conselho Disciplinar do CPM.
Seção IV
Art. 164. O uso de uniformes, por parte dos Alunos do Colégio da Polícia Militar, será
regulado pelo Regulamento de Uniformes da Polícia Militar da Bahia, que poderá sofrer
modificações em face do interesse do Estabelecimento e em perfeita harmonia com os
diversos segmentos comprometidos com tal problemática.
Art. 165. Os alunos devem se apresentar diariamente com o uniforme limpo e passado,
com fivela no cinto, sapatos e coturnos polidos e sem qualquer tipo de tatuagem aparente
quando da utilização do uniforme do Colégio, bem como, obedecer às normas sobre
apresentação pessoal, previstas no Manual do Aluno do CPM.
Seção V
DO SERVIÇO DIÁRIO
Art. 166. O Serviço Diário da Unidade Discente do CPM abrange todos os trabalhos
necessários ao seu funcionamento compreendendo toda a estrutura do Colégio. Tal serviço é
executado por alunos do ensino médio, os quais são escalados diariamente num período de
cinco horas (12h30 às 17h30) no turno vespertino, pelo Chefe da Unidade Discente em
Boletim Interno, obedecendo ao expediente escolar, conforme funções a seguir:
Art. 168. O desempenho das atividades pertinentes aos serviços previstos no artigo 166
deste Regimento, tem como finalidade precípua, a preparação do aluno para o exercício futuro
de tais atividades na APM e na própria Corporação, no que se refere o capítulo peculiar do
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).
Seção VI
DAS PROMOÇÕES
Art. 169. Os Alunos do Colégio da Polícia Militar concorrerão aos postos e graduações
inerentes à clientela em questão, nos moldes preestabelecidos pelas Normas para Promoção
dos Integrantes do Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar, previstos no Anexo I.
Seção VII
DAS CONDECORAÇÕES
Art. 170. O reconhecimento público do Colégio da Polícia Militar aos militares, civis e
alunos que durante o ano letivo alcançarem uma posição de destaque em suas atividades,
manifesta-se através da outorga de condecorações, premiando aqueles cujos feitos merecem
destaque.
I – Medalha Condecorativa;
§2°. A Medalha do Mérito Intelectual será concedida, com diploma respectivo, aos alunos
que se classificarem nos 1º, 2º e 3º lugares, da 4ª a 8ª série do Ensino Fundamental e 1° a 3°
ano do Ensino Médio, conforme as Normas para Promoção dos Integrantes do Corpo
Discente do Colégio da Polícia Militar, previstos no Anexo I, tendo a seguinte denominação:
§3°. O Título de Amigo do Colégio da Polícia Militar é concedido pelo Diretor do CPM às
pessoas ou instituições que, de algum modo, contribuíram para o engrandecimento do
Colégio da Polícia Militar.
§4°. O julgamento do mérito para concessão das condecorações contidas nos incisos
deste artigo será apreciado pela Comissão de Promoções do CPM.
§5°. A outorga das condecorações far-se-á por ato do Diretor do Colégio da Polícia Militar,
o qual presidirá a solenidade de entrega organizada pela Unidade Discente.
§6°. A entrega das condecorações será feita solenemente com a presença de tropa e de
autoridades convidadas nos seguintes eventos:
Seção VIII
DA CIRCULAÇÃO
Art. 174. Uma vez ingresso no interior deste estabelecimento, o aluno só poderá se
ausentar se devidamente autorizado pela Unidade Discente.
Art. 175. A falta ou atraso do aluno a qualquer atividade escolar deverá ser comunicado
ou justificado, no prazo de 48 horas, à Unidade Discente, e comprovada através de
documentação específica.
CAPÍTULO III
Art. 176. As Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar tem por finalidade especificar e
classificar as transgressões disciplinares, enumerando as causas e circunstâncias que influem em seu
julgamento, bem como enunciar as punições disciplinares estabelecendo uniformidade de critério em sua
aplicação neste estabelecimento, tendo em realce os princípios de justiça e eqüidade.
Art 177. As normas para aplicação das punições, bem como sua modificação, estão
descritas nas Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar – Anexo II deste Regimento.
TÍTULO VI
Art. 178. A Associação de Pais dos Alunos do Colégio da Polícia Militar é uma entidade
criada por iniciativa dos pais e responsáveis pelos integrantes do Corpo Discente do
Estabelecimento, com Estatuto próprio e destinada a complementar às atividades
relacionadas às doações, acompanhamento disciplinar e pedagógico dos alunos, organização
de eventos e aquisição de materiais pedagógicos, sem contudo interferir nas deliberações da
Direção da Escola.
§ 1°. O Estatuto de que trata este artigo deverá ser submetido à apreciação da Direção da
Escola.
I – a Canção;
II – o Brasão;
III – o Estandarte;
IV – a Flâmula.
Art. 180. A composição dos diversos órgãos definidos neste Regimento será objeto de
reestruturação, substituição ou extinção, segundo atos legais normativos, baixados pela
Secretaria de Educação do Estado ou decisão do Comando da Polícia Militar da Bahia,
respeitada a legislação pertinente.
Art. 181. Todas as convocações dos Órgãos Colegiados para reuniões serão efetivadas
pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar, com antecipação mínima de 48 horas, indicando, se
possível, o assunto em pauta.
Art. 182. Anualmente será comemorado o Aniversário do Colégio na data de sua criação
ou na data de sua transformação.
Art. 183. O Regime Disciplinar previsto neste Regimento Escolar será aplicável a todos os
alunos dos cursos diurnos do Colégio da Polícia Militar, respeitadas as nuances de cada faixa
etária, inseridas no bojo das Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar.
Art. 184. Em todas as disciplinas ministradas no Colégio da Polícia Militar, cujo resultado
da avaliação da aprendizagem escolar registre 50% (cinqüenta por cento) ou mais de
reprovação, por turma, será adotado o critério analítico, através do Conselho de Ensino do
Estabelecimento, a fim de que sejam determinadas as causas predisponentes ou
determinantes do baixo índice de aproveitamento.
IV – de aniversário do Colégio;
Art. 186. O presente Regimento deverá ser do conhecimento dos professores, alunos,
funcionários e de toda a comunidade a quem pertencer esta escola.
Parágrafo Único. Além dos materiais estabelecidos neste artigo, os fundos do Caixa
Escolar serão aplicados na aquisição e manutenção dos meios auxiliares de ensino e
instrução e na melhoria e conservação das dependências do Estabelecimento de Ensino.
Art. 188. Os casos não aferidos neste Regimento e nos documentos complementares
serão resolvidos pelo Diretor Geral do Colégio da Polícia Militar, em consonância com as
orientações emanadas do Comando Geral da Polícia Militar, através da Coordenadoria dos
Colégios da Polícia Militar, do Conselho Estadual de Educação e da Secretaria de Educação
do Estado da Bahia.
Art. 190. O presente Regimento Escolar, após entrada no órgão específico da Secretaria
de Educação, poderá ser posto em execução, a título transitório, até julgamento final com
aprovação e posterior publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia.
Art. 191. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria dos Colégios da Polícia
Militar.
ANEXO I
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 1°. A presente norma visa o estabelecimento de critérios e condições que assegurem
ao aluno do Colégio da Polícia Militar o acesso nos postos e graduações aqui estabelecidos,
mediante a sua promoção que se dará de forma seletiva, gradual e sucessiva.
Art. 2°. A promoção tem como finalidade básica o preenchimento das vagas pertinentes
às sucessivas séries, tendo como base, para cada ano, um percentual preestabelecido do
efetivo da série no ano anterior.
CAPÍTULO II
Art. 4°. As promoções, que terão validade por um ano, são efetuadas pelos critérios de:
I – antiguidade;
II – merecimento.
CAPÍTULO III
I - Aluno Coronel;
V - Aluno 1º Tenente;
VI - Aluno 2º Tenente;
IX - Aluno 1º Sargento;
X - Aluno 2º Sargento;
XI - Aluno 3º Sargento;
CAPÍTULO IV
DA CONCORRÊNCIA
Art. 8º. Concorrerão a cada posto e graduação do artigo anterior os alunos aptos,
concluintes:
I – da 2ª série do Ensino Médio, concorrerão aos postos de Aluno Major, Tenente Coronel
e Coronel;
CAPÍTULO V
DA LISTA DE ACESSO
Art. 9°. A Lista de Acesso será composta pelos alunos aprovados sem a necessidade de
quaisquer exames finais, em quaisquer disciplinas que cursou, inclusive Educação Física, no
ano da confecção da referida Lista, sendo convocado para tal composição o dobro do
quantitativo de alunos estipulados através das percentagens dispostas no Capítulo VI dessas
normas, tomando-se como parâmetro o critério intelectual.
Art. 10. São, ainda, requisitos essenciais para compor a Lista de Acesso definitiva:
III – Haver cursado no CPM o ano letivo em que pleiteia a promoção, desde o início do
ano;
IV – Estar classificado como APTO no Teste de Avaliação Física (TAF), realizado pela
Seção de Educação Física do CPM, após confecção da lista de acesso provisória;
Art. 12. Em conformidade com o que dispõe o parágrafo único do artigo 11, os critérios a
serem observados para efeito de promoção dos alunos concluintes da 5ª série serão, tão
somente, os de intelectual e comportamento.
Art. 13. A pontuação que indicará o resultado final do TAF, obedecerá aos critérios
previstos nas Normas para Planejamento e Conduta do Ensino da Corporação, elaborados
anualmente pelo Departamento de Ensino da Polícia Militar.
Art. 14. Para efeito de promoção dos alunos, será deliberado pelo Diretor Geral do CPM e
publicada em Boletim Interno, a data em que será computado o grau de comportamento dos
candidatos ao preenchimento das vagas.
CAPÍTULO VI
DAS VAGAS
Art. 17. As vagas dos respectivos postos e graduações serão fixadas anualmente pelo
Diretor Geral do CPM, respeitando o limite percentual de até 30% do número de alunos em
cada série antecedente, ao ano anterior ao da promoção.
Art. 18. As vagas serão preenchidas através da ordem decrescente de classificação dos
alunos na Lista de Acesso Definitiva.
Art. 19. Independentemente dos percentuais estabelecidos nestas normas, bem como do
número de alunos na série anterior, só haverá uma vaga para o posto de Aluno Coronel em
cada Unidade Escolar do CPM.
CAPÍTULO VII
Art. 20. O Diretor do CPM designará, a Comissão de Promoção dos Alunos, a qual será
composta por 05 (cinco) membros.
Art. 23. A Comissão de Promoção dos Alunos fará publicar em Boletim Interno da OPM,
até 10 (dez) dias antes da data fixada para as promoções, o Extrato de Decisões, com o
número de vagas para as promoções do ano, em consonância com o que dispuser o Diretor
do CPM, bem como a Lista de Acesso.
CAPÍTULO VIII
Art. 26. São requisitos indispensáveis para o aluno concorrer ao posto de Aluno Coronel:
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 27. Mesmo após ser promovido, perderá o posto ou graduação o aluno que no
decorrer do ano letivo cometa qualquer transgressão de natureza grave, sendo necessário,
para tanto, deliberação do Conselho Disciplinar da Escola.
Art. 28. A sistemática de distinção nos diversos postos e graduações será análoga a dos
Colégios Militares, representadas pelas respectivas insígnias colocadas à altura da manga da
camisa ou túnica, ou luva sobre os ombros, em função dos graus hierárquicos de cada aluno
do Estabelecimento.
Art. 30. Os alunos promovidos receberam um certificado, expedido pelo Diretor Geral, na
data da solenidade de promoção, conferindo aos mesmos a patente alusiva a referida
elevação.
Art. 31. Os casos omissos levados ao conhecimento da Direção serão solucionados pela
Comissão de Promoção de Alunos que terá 96 horas, contados a partir do momento que se
tome conhecimento do fato, para emitir um parecer, mediante deliberação do Diretor Geral do
CPM.
ANEXO II
CAPÍTULO I
Art. 1° As normas disciplinares do Colégio da Polícia Militar tem por finalidade especificar e
classificar as transgressões disciplinares, enumerando as causas e circunstâncias que influem em seu
julgamento, bem como enunciar as punições disciplinares estabelecendo uniformidade de critério em sua
aplicação neste estabelecimento, tendo em realce os princípios de justiça e eqüidade.
Seção II
Art. 2°. O Regime Disciplinar, com suas conseqüências na formação do adolescente, influindo na
conduta do aluno, dentro e fora do universo escolar, deve criar condições para que o desenvolvimento da
sua personalidade se processe em consonância com os padrões éticos, incorporando à sua formação os
atributos indispensáveis a uma fácil escalada pelos degraus da hierarquia social.
Parágrafo Único. Em conseqüência, todos aqueles cujas atribuições funcionais possam influir nessa
formação, através de atos e atitudes, devem se cercar de todo o cuidado na aplicação dos dispositivos
regulamentares, sem perder de vista que o objetivo fundamental do ensino é “proporcionar ao educando
a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realização,
qualificação para o trabalho e preparação para o exercício consciente da cidadania”.
Art. 3°. As Normas Disciplinares devem ser encaradas como um instrumento a serviço da formação
integral do aluno, não sendo toleráveis nem o rigor excessivo, que desvirtua ou deforma, nem a
benevolência paternalista, que a desfibra e degenera.
Seção II
Art. 5°. A competência para aplicar punição disciplinar é inerente ao cargo e não ao grau
hierárquico, sendo competentes para aplicá-las:
§1º. Aqueles que não possuírem competência funcional para punir, ao tomarem conhecimento de um
fato contrário á disciplina, no CPM ou fora dele, deverão participar à autoridade a que estiverem
subordinados.
§2º. Quando, para preservação da disciplina, a ocorrência exigir uma pronta intervenção,
a autoridade militar de maior hierarquia ou antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento
do fato, deverá tomar imediatas providências para impedir seu prosseguimento e, na medida
do possível, reparar as conseqüências negativas, dando ciência à autoridade competente,
pelo meio mais rápido, do fato ocorrido e das providências em seu nome tomadas.
§3º. A punição aplicada pode ser anulada, relevada, atenuada ou agravada pela autoridade que
aplicou ou por outra superior competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal
procedimento.
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 6º. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos de ética, dos deveres e
obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões de comportamento impostos aos
alunos, em função do sistema de ensino peculiar ao CPM e possuem 04 (quatro) naturezas:
I – leve;
II – média;
III – grave;
IV – eliminatória.
Seção II
Art. 7º. O julgamento da transgressão deve ser procedido de análise que considere:
IV – por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos
normais de patriotismo, humanidade e probidade.
§1º. Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação.
II – a idade do aluno;
VIII – ter sido cometida, a transgressão, em defesa própria de seus direitos ou de outrem,
não se configurando causa de justificação.
Seção III
I – leve;
II – média;
III – grave;
IV – eliminatória.
Art. 13. As transgressões de natureza média são aquelas que atingem aos padrões de
disciplina e/ou comprometem o bom andamento dos trabalhos escolares.
Art. 14. As transgressões disciplinares de natureza grave, são aquelas que comprometem
a disciplina, os padrões morais e os costumes, bem como o andamento dos trabalhos
pedagógicos.
Art. 15. As transgressões disciplinares de natureza eliminatória são aquelas que afetam
diretamente o decoro do Colégio, a honra pessoal do aluno com repercussão no meio escolar,
bem como a reincidência e a contumácia em faltas graves que causem uma convivência
insuportável entre o aluno e o Colégio.
CAPÍTULO III
Seção I
Art. 16. A punição disciplinar é a penalidade de caráter educativo que visa a preservação
da disciplinar escolar, elemento básico indispensável à formação integral do aluno.
Art. 17. As punições a que estão sujeitos os alunos, são as seguintes em ordem crescente
de gravidade:
I - Impedimento;
II - Advertência;
III - Repreensão;
VI - Exclusão Disciplinar.
Art. 18. O Impedimento é a obrigação de comparecimento que se aplica aos alunos nas
dependências do Colégio da Polícia Militar, aos sábados e/ou domingos, pelo cometimento de
faltas de natureza leve. É dispensável a sua publicação em BI/UD.
Art. 19. A Advertência é uma admoestação em boletim feita ao aluno pelo cometimento de
falta leve.
Art. 21. A Suspensão Sem Prejuízo das Atividades Escolares é a punição disciplinar
aplicada às faltas de natureza média que prescindam o afastamento das atividades escolares.
Seção II
Art. 24. Todas as punições aplicadas deverão ser publicadas em boletim interno da
UD/CPM, implicando na elaboração de uma nota de punição.
I - uma descrição sumária, clara e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a
transgressão, isenta de comentários deprimentes ou ofensivos;
IV - a classificação da transgressão;
V - a punição imposta;
Art. 27. As Soluções de Sindicância relativas à exclusão disciplinar de alunos, deverão ser
publicadas em Boletim Interno do CPM, ostensivo ou reservado, de acordo com a natureza da
falta, conforme julgamento do Diretor Geral do CPM.
Art. 28. O aluno Suspenso das Atividades Escolares somente realizará as verificações de
aprendizagens previstas, mediante autorização da Direção Geral do CPM.
Art. 29. Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição.
Art. 30. Aos Chefes de Subunidades deverão, ao final de cada unidade escolar, remeter
ao Chefe da Unidade Discente (UD) a relação dos alunos que estiverem no INSUFICIENTE e
INCOMPATÍVEL comportamento.
§1º. O prazo para remessa dos relatórios será de 05 (cinco) dias úteis, a contar do último
dia de prova da unidade.
§2º. Os responsáveis pelos alunos relacionados de acordo com o caput deste artigo
deverão ser imediatamente cientificados e convocados a comparecerem ao Colégio, através
de memorando informando a situação disciplinar do respectivo aluno.
Seção III
Art. 31. A modificação da punição imposta pode ser realizada pela autoridade que aplicou
ou por ordem superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal
procedimento.
I - anulação;
II - relevação;
III - atenuação;
IV - agravação.
Art. 32. A anulação da punição deverá ocorrer quando for comprovado ter havido injustiça
ou ilegalidade na sua aplicação.
I - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplicação da
pena, independente do tempo de punição a cumprir;
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 36. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de acordo com os
seguintes critérios:
§1º. O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em cada ano, sua
avaliação abrangerá todo o ano letivo.
§3º. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de
comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.
PUNIÇÃO PONTUAÇÃO
Advertência - 0,10
Repreensão - 0,20
§1º. A punição descrita no inciso V deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 a cada dia
de suspensão após as 24 horas iniciadas.
Art. 38. Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão
influir no cômputo positivo do grau de comportamento, os elogios, consoante tabela abaixo:
ELOGIO PONTUAÇÃO
Individual + 0,25
Coletivo + 0,15
Parágrafo Único. No caso do inciso I deste artigo, a exclusão disciplinar será precedida de um feito
investigatório (sindicância), sendo ouvido obrigatoriamente o Conselho Disciplinar do CPM.
CAPÍTULO V
DA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS
Art. 40. Assiste ao aluno ou ao seu responsável, o direito de pedir reconsideração de ato,
toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado.
§1º. O pedido de reconsideração de ato deve ser interposto em até 02 (dois) dias úteis,
após haver tomado conhecimento à publicação da punição, dirigida ao chefe da Unidade
Discente, sendo obrigatória a apresentação de fatos novos aos já apurados.
§2º. A critério do chefe da Unidade Discente poderá ser interposto recurso da punição
aplicada.
§3º. A especificação da transgressão e sua classificação constam dos arts. 6º, 12, 13 e 14
desta norma.
§4º. Ao impetrar reconsideração de ato, o aluno terá a punição aplicada e seus efeitos
suspensos até a apreciação do mérito do recurso por parte da Chefia da UD e sua deliberação
em Boletim Interno Ostensivo.