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REGIMENTO

ESCOLAR

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Instituto Jesus Eucarístico
Praça N. Sra. da Apresentação
Irajá – Rio de Janeiro RJ
Tel: 3371-4870

SUMÁRIO

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ....................................................4


Capitulo I – Da Entidade ..............................................................................................4
Seção I – Do Endereço e dos Registros ......................................................................4
Seção II – Da Administração ......................................................................................5
Capítulo II – Das Finalidades e dos Cursos...................................................................5
Seção I – Do Objetivo Geral .......................................................................................5
Seção II – Da Educação Infantil .................................................................................6
Seção III – Do Ensino Fundamental............................................................................7
Seção IV – Do Ensino Médio .....................................................................................7
Seção V – Do Ensino Técnico ....................................................................................8
Seção VI – Da educação para jovens e Adultos .........................................................8

TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ...........................................................10


Capítulo I – Do Diretor Pedagógico, Diretor-Adjunto e Assistente Administrativo...10
Seção I – Das Funções e Competência do Diretor Pedagógico.................................10
Seção II – Das Funções e Competências do Diretor-Adjunto ..................................11
Seção III – Das Funções e Competências do Assistente Administrativo..................12
Capítulo II – Dos Órgãos Colegiados .................................................................... ....13
Seção I – Do Conceito, Constituição e Competências ...........................................13
Capítulo III – Da Secretaria ........................................................................................14
Seção I – Da Estrutura e dos Fins .............................................................................14
Seção II – Das Competências .................................................................................14
Seção III – Do Arquivo escolar ................................................................................15
Seção IV – Da Escrituração Escolar .........................................................................17
Capítulo IV – Dos Serviços Auxiliares ......................................................................18
Seção I – Do Conceito, Estrutura e Vinculação .......................................................18
Seção II – Das Competências ...................................................................................19
Capítulo V – Da Coordenação Pedagógica ................................................................22
Seção I – Do Conceito e Constituição ......................................................................22
Seção II – Das Competências ................................................................................. 23
Seção III – Dos Estágios e Monitorias ................................................................... .24
Seção IV – Da Coordenação de Área .......................................................................25
Capítulo VI – Da Orientação educacional ..................................................................25
Seção I – Do Conceito e Constituição ......................................................................25
Seção II – Das Competências ...................................................................................26
Capítulo VII – Do Grêmio Escolar .............................................................................27
Seção I – Das Finalidades .........................................................................................27
Seção II – Da Criação e da Diretoria ........................................................................27
Capítulo VIII – Da Associação de Pais e Professores ................................................27
Seção I – Das finalidades...........................................................................................27
Seção II – Da Criação e da Diretoria ........................................................................28
Capítulo IX – Dos Encargos Escolares........................................................................28

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TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DIDATICO-PEDAGÓGICA..............................29
Capítulo I – Do Calendário Escolar ............................................................................29
Seção I – Do Ano letivo............................................................................................29
Seção II – Do planejamento.......................................................................................29
Capítulo II – Dos Currículos ......................................................................................29
Seção I – Da Educação Infantil ................................................................................29
Seção II – Dos Ensinos Fundamental e Médio .........................................................30
Seção III – Do Ensino Técnico .................................................................................31
Seção IV – Dos Programas .......................................................................................31
Seção V – Da Organização das Turmas ...................................................................32
Capítulo III – Do Corpo Docente ...............................................................................33
Seção I – Das Atribuições ........................................................................................33
Seção II – Dos Direitos .............................................................................................34
Capítulo IV – Do Corpo Discente ..............................................................................35
Seção I – Dos Deveres ..............................................................................................35
Seção II – Dos Diretos ..............................................................................................37
Seção III – Das Proibições .......................................................................................38
Capítulo V – Da Matrícula .........................................................................................39
Seção I – Das Modalidades e Normas ......................................................................39
Seção II – Da Matrícula com Dependência ..............................................................41
Seção III – Da Matrícula no Ensino Técnico ...........................................................41
Seção IV – Da Documentação Exigida ....................................................................42
Capítulo VI – Das Transferência e Adaptações ..........................................................43
Seção I – Da Transferência .......................................................................................43
Seção II – Do Processo de Reclassificação ..............................................................44
Capítulo VII – Da verificação do Rendimento Escolar ..............................................44
Seção I – Dos Critérios .............................................................................................44
Seção II – Da 2ª Chamada ........................................................................................46
Seção III – Da Freqüência ........................................................................................46
Seção IV – Da Recuperação .....................................................................................47

TÍTULO IV – DA DISCIPLINA ...................................................................................48


Capítulo I – Do Conceito.............................................................................................48
Capítulo II – Da aplicação...........................................................................................48
Capítulo I – Das penalidades.......................................................................................48
Seção I – Corpo Discente .........................................................................................49
Seção II – Corpo Docente .........................................................................................49
Seção III – Da Comissão de Sindicância ..................................................................50

TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ..................................................51

ANEXOS:
Grades Curriculares:
Ensino Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Técnico em Informática

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Instituto Jesus Eucarístico
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Tel: 3371-4870

INSTITUTO JESUS EUCARÍSTICO

REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I – DAS DIPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I – Da Entidade

Seção I – Do Endereço e dos Registros

Artigo 1º - O presente regimento escolar define a estrutura didático-


pedagógica, administrativa e disciplinar do Instituto Jesus Eucarístico, fundado em
1960, pela Congregação das Discípulas de Jesus Eucarístico, com Sede na Praça Nossa
Senhora da Apresentação, 273, Irajá, cidade do Rio de Janeiro, RJ.

Artigo 2º - O Instituto Jesus Eucarístico, registrado sob o nº 2.633, de 13 de


julho de 1961, Departamento de Educação Primária, na secretaria Geral de Educação e
Cultura, Estado da Guanabara, e reconhecido pela Portaria nº 9.263/DAT, de 25 de
janeiro de 1989, Divisão de Apoio técnico, Departamento de Educação da Secretaria
de Estado de Educação e Cultura, D.O. de 30 de maio de 1989, é uma entidade de fins
filantrópicos, sob o nº 229/1999-Res./CNAS.

§ único – O Instituto Jesus Eucarístico é uma sociedade Civil, devidamente


registrada em Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, sob o nº 9.103, de 15/03/99.
Tem o CNPJ nº 33.748.294/0001-93.

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Seção II – Da Administração Geral

Artigo 3º - Às Irmãs da Congregação das Discípulas de Jesus Eucarístico, na


pessoa da Presidente, compete a administração geral do estabelecimento e a
responsabilidade pelo funcionamento, sendo que à Presidente do Instituto, de acordo
com seus estatutos, compete responder pelos assuntos administrativos do mesmo,
fazendo ciência à Diretoria de decisões que possam interferir na área técnico-
pedagógica.

Capítulo II – Das Finalidades e dos Cursos

Seção I - Do Objetivo Geral

Artigo 4º - O Objetivo geral do Estabelecimento; organizado como


instituição apolítica, é o de proporcionar ao educando a formação necessária ao
desenvolvimento de suas potencialidade para sua auto realização, preparação para o
exercício consciente da cidadania e prosseguimento de estudos, no espírito do Artigo 2º
da lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Artigo 5º - O estabelecimento tem a finalidade de ministrar a educação básica,


em suas etapas da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino técnico
e ainda cursos semelhantes ou afins, obedecendo ao processo de autorização e à
legislação de ensino, variando os últimos em conteúdos e métodos segundo os interesses
e necessidades da clientela, observadas as disposições legais aplicáveis em todos os
casos.

Artigo 6º - Inspirada nas finalidades do Projeto Educativo das Irmãs Discípulas


de Jesus Eucarístico, e da lei, a educação a ser ministrada visa à dimensão integral dos
alunos (individual, social e cristã) e ao seu preparo para o exercício da cidadania,
através dos seguintes princípios:

I – Compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos, do cidadão, do


Estado, da família e dos grupos que compõem a comunidade;

II – Desenvolvimento integral do individuo e da sua participação na obra do


bem comum, no cultivo dos valores da dignidade humana e na justiça do serviço da paz.

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III – Condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica,


religiosa, de raça ou nacionalidade;

IV – Formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dos meios


para o progresso no trabalho e em estudos posteriores;

V – Preparação e habilitação para o trabalho; a última, quando for o caso;

VI – Abertura à dimensão religiosa, no encontro pessoal com Cristo, na


consciência de pertencer à comunidade de fé e da igreja;

VII – Assimilação dos valores culturais, pela pesquisa;

VIII – Escuta, diálogo e respeito, no clima de pluralismo ideológico e cultural;

IX – Valorização do profissional da educação escolar;

X – Valorização da experiência extra-escolar.

Seção II – Da Educação Infantil

Artigo 7º - São objetivos específicos da Educação Infantil:

I – Proporcionar o “desenvolvimento integral da criança ate 5 (cinco) anos de


idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social”;

II – Favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que


permitam ao educando o desenvolvimento integral e harmonioso das suas
características;

III – Proporcionar à criança uma formação adequada à sua capacidade;

IV – Proporcionar à criança a aquisição de hábitos e atitudes de vida social,


completando a ação da família e da comunidade (Artigo 29 – LDB);

V – Oferecer atividades que favoreçam a preparação para a fase de


alfabetização e que atendam à potencialidade e motivação da criança.

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§ 1º - O instituto poderá oferecer a educação infantil, na forma de creche, para
criança de até 2 (dois) anos e 11 (onze) meses de idade.

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§ 2º - A pré-escola será oferecida a criança de 3 (três) a 5(cinco) anos.

Seção III – Do Ensino Fundamental

Artigo 8º - O ensino fundamental, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se


aos 6 (seis) anos, tem por objetivo especifico, de acordo com o que preconiza o Artigo
32 da lei nº 9394, de 20/12/96, a formação básica do cidadão, mediante:

I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escritura e do calculo;

II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da


tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a


aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade


humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Artigo 9° - “O Ensino Fundamental passa a ter o seguinte perfil, a partir de


2007:”

ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Iniciais Anos finais


1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série 9ª Série
6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos
\ 1° Ciclo ⁄ \ 2° Ciclo ⁄

Artigo 10º - “A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos


quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula”.

Seção IV – Do Ensino Médio

Artigo 11 – O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, tem como
finalidades, no espírito do Artigo 35 da lei nº 9.394, de 20/12/96:

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I – A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.

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II – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para


continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação


ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

IV – A compreensão dos fundamentos cientifico - tecnológicos dos processos


produtivos, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina.

Artigo 12 – O currículo do Ensino Médio, aprofundando os objetivos propostos


no Artigo 8º deste regimento, será centrado nas seguintes linhas:

I – “a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das


letras e das artes, o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a
língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e
exercício da cidadania”.

II – “metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos


estudantes”.

III – “será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina


obrigatória”.

§ único – O instituto poderá oferecer uma segunda língua estrangeira, como


enriquecimento do currículo.

Seção V – Do Ensino Técnico

Artigo 13 – O Ensino Técnico terá a duração mínima de 2 (dois) anos, a critério


da Presidência do Instituto, integrado ao Trabalho, à Ciência e à Tecnologia,
objetivando desenvolver no educando “o domínio dos princípios científicos e
tecnológicos que presidem a produção moderna”, no espírito do Artigo 12 deste
regimento.

§ 1º - A carga horária, em qualquer das hipótese, será de, no mínimo, 1.000


(mil) horas.

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Seção VI – Da educação para Jovens e Adultos

Artigo 14 – A Educação para Jovens e Adultos poderá ser oferecida pelo


Instituto àqueles que não tiverem acesso ou continuidade de estudos no ensino
Fundamental e Médio, na idade própria.

Artigo 15 – A carga horária mínima é de 1.200 (mil e duzentas)horas, para o


correspondente aos quatro últimos anos de escolaridade do Ensino Fundamental,
distribuídos ao longo de 2(dois)anos, e de 1.080 (mil e oitenta) horas, em 1 (um) ano e
meio, para o Ensino Médio (Formação Geral).

§ único – A parte correspondente ao Ensino Fundamental terá sua estrutura e


duração definidas pelo Instituto, de acordo com as disposições a respeito, constantes da
Proposta Pedagógica, independente de autorização pelo poder Público.

Artigo 16 – A matrícula no Curso de Educação para Jovens e Adultos será feita


pela analise da documentação de escolaridade anterior.

§ único – A matrícula também poderá ser feita pela verificação e


reconhecimento, mediante avaliação de conhecimentos e habilidades obtidos em
processos formativos extra-curriculares de grau de amadurecimento, desenvolvimento e
experiência, independentes da escolaridade anterior, quando houver.

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TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR


Capítulo I – Do Diretor Pedagógico, do Diretor-Adjunto e do Assistente
Administrativo

Seção I – Das Funções e Competências do Diretor Pedagógico

Artigo 17 – O Instituto Jesus Eucarístico é dirigido por diretor pedagógico


legalmente habilitado, nos termos da legislação de ensino, para o exercício do cargo, de
exclusiva escolha da Presidente do Instituto.

§ único – Para cada etapa da educação básica, poderá ser designado pela
Presidência coordenador pedagógico, com a devida habilitação legal, quando exigida
por lei.

Artigo 18 – Compete ao diretor pedagógico:

I – Dirigir, presidir e superintender todas as atividades pedagógicas,


responsabilizando-se por sua execução;

II – Representar o estabelecimento, perante os órgão e entidades públicos e


privados;

III – Convocar e presidir as atividades e reuniões dos corpos docente e discente;

IV – Presidir os serviços relativos à Secretaria.

V – Assinar os documentos e papeis escolares isoladamente ou em conjunto com


o Secretário, quando necessário.

VI – Analisar a viabilidade de matrícula mediante requisição da secretaria /


administração.

VII – Fixar o calendário escolar, horário de aulas e das verificações da


aprendizagem, inicio e término de cada período letivo e os dias de atividades escolares.

VIII – Distribuir turmas, aulas e atividades entre os professores, para as series


dos cursos, etapas do ensino, mantidos pelo Estabelecimento, em consonância com
demais membros da direção.
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IX – Indicar e sugerir contratações e dispensa de professores, coordenadores e
supervisores de cursos ou atividades de ensino e pessoal técnico-administrativo;

X – Promover o intercâmbio entre alunos, seus responsáveis e professores;

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XI – Aprovar programa, planos de cursos e adoção de livros e matérias didático,


proposto pelos professores ou pelos órgãos próprios;

XII – Estabelecer normas disciplinares e de funcionamento;

XIII – Promover as comemorações de datas cívicas, festivas ou sociais e o


cumprimento dos deveres comunitários do Estabelecimento;

XIV – Exercer as demais funções decorrentes de seu contrato de trabalho, de


disposições legais e de normas de ensino, bem como das que lhe forem atribuídas pela
Presidente;

XV – Divulgar e assegurar o exato cumprimento das normas constantes neste


Regimento;

§ único – No desempenho de suas funções, o Diretor Pedagógico atuará sempre


em consonância com a Presidência do Instituto.

Seção II – Das Funções e Competências do Diretor-Adjunto

Artigo 19 – É da livre escolha da Presidente do Instituto a indicação de um


diretor-adjunto, legalmente habilitado, nos termos da legislação de ensino, para o
exercício do cargo.

Artigo 20 – Compete ao diretor-adjunto:

I – auxiliar o diretor e substituí-lo em seus impedimentos ou ausências


eventuais;

II – assessorar o diretor no planejamento, execução e avaliação de todas as


atividades administrativas e pedagógicas do estabelecimento;

§ único – Havendo necessidade, poderá ser investido mais de um diretor-


adjunto, cada um com atribuições especificas.

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Seção 3 - Das funções e competências do assistente administrativo

Artigo 21 – O Assistente Administrativo tem o papel de subsidiar a articulação entre a


Presidência e os diversos setores do colégio, com visão panorâmica e atuação
compartilhada em todas as instâncias. Reportará diretamente à Presidência, dará
condições e suporte para que as atividades educacionais aconteçam de forma eficiente.

Artigo 22 – Compete ao Assistente administrativo:

I – Dirigir, presidir e superintender todos os serviços escolares, responsabilizando-se


por seu funcionamento.

II – Representar o estabelecimento, perante os órgãos e entidades públicas e privadas.

III – Convocar e presidir as atividades e reuniões do corpo técnico-administrativo.

IV – Presidir os serviços relativos à secretaria.

V – Indicar e sugerir contratações e dispensa de professores, coordenadores e pessoal


técnico-administrativo em consonância com o Diretor pedagógico e a Presidência.

VI – Estabelecer normas disciplinares e de funcionamento.

VII – Supervisionar o processo de admissão dos alunos junto à secretaria.

VIII – Controlar assiduidade e pontualidade dos funcionários.

IX – Analisar as expectativas dos alunos, familiares e responsáveis em conjunto com a


área de Marketing.

X – Promover parcerias com instituições públicas e privadas.

XI – Estar familiarizado com os indicadores-chave de desempenho do colégio e agir de


forma proativa para que as metas definidas sejam cumpridas / superadas.

XII – Soluciona os casos de urgência, submetendo-os a seguir ao conhecimento dos


setores relacionados internamente para leitura da situação e construção de alternativas
de resolução e prevenção a serem compartilhadas.

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XIII – Propõe a criação de estruturas internas (Departamentos, Setores, Grupos; etc.)
XIV – Analisa e avalia relatório final de desempenho dos docentes, educadores
sociais/pastorais e equipes técnicas.
XV – Propõe aplicar cartas de advertência e suspensões para colaboradores.

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XVI – Autoriza alterações no horário de docentes, equipe técnica e funcionários no


colégio.
XVII – Propõe programa e desenvolve com as equipes afins de treinamento e
desenvolvimento para colaboradores e docentes do colégio.
XVII – Promove a articulação entre a Presidência, Direção e demais setores da escola.

XVIII – Centraliza, reorganiza e compartilha informações e decisões para democratizar,


na medida das necessidades, os processos e atividades.

Capítulo II – Dos Órgãos Colegiados

Seção I – Do Conceito, Constituição e Competências

Artigo 22 - Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles destinados a prestar


assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades do Estabelecimento.

Artigo 23 – São Órgãos Colegiados:

I – Conselho Docente;

II – Conselho de Classe.

Artigo 24 – O Conselho Docente será composto por todos os professores e


especialista do Estabelecimento, presidido pelo Diretor, competindo-lhe o
assessoramento didático-pedagógico à Direção.

Artigo 25 – O Conselho de Classe será constituído dos professores, Presidente


do Instituto, Assistente-administrativo, Coordenação Pedagógica, Orientação
Educacional, Secretaria e Coordenação de turno, sendo presidido pelo Diretor ou por
representante da direção por ele delegado.

§ único – O Conselho de Classe se reunirá sempre que necessário, por


convocação da direção.

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Artigo 26 – Caberá ao Conselho de Classe decidir ou opinar sobre:

I – Necessidade de classificação ou reclassificação de aluno;

II – Reconsideração dos resultados das avaliações ao longo do período letivo,


quando solicitada.

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III – Medidas disciplinares que lhe forem submetidas para apreciação e


parecer;

IV – Planos de curso, programas, livros e material didático, se for solicitado;

V – Aprovação ou reprovação de alunos em situações-limite, assim


consideradas pela Direção.

VI – Estudar e decidir sobre outras situações didático-pedagógicas não


explicitadas neste artigo.

§ único – Todas as decisões do Conselho de Classe serão registradas em ata


própria, devidamente assinada por todos os participantes.

Capítulo III – Da Secretaria

Seção I – Da Estrutura e dos Fins

Artigo 27 – A Secretaria está subordinada à direção e é encarregada do Serviço


de escrituração e registro escolar, de Arquivo, Fichário e de preparação da
correspondência do estabelecimento.

Artigo 28 – A função de secretário é exercida por profissional que tenha a


habilitação exigida por lei, podendo, por necessidade administrativa, ser investidos
secretários substitutos, também legalmente habilitados.

Seção II – Das Competências

Artigo 29 – Compete ao Secretário:

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I – Desincumbir-se das atribuições que lhe são peculiares, atendidas as normas
legais atinentes e os dispositivos aplicáveis deste Regimento, coadjuvado por tantos
auxiliares quantos forem necessários;

II – Supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou


transferência, assinado, conjuntamente com o Diretor, atestados, transferências,
históricos escolares e diplomas, quando se tratar de habilitação profissional, atas e
outros documentos oficiais;

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III – Providenciar a expedição de toda correspondência especifica da


Presidência e/ou do Diretor do Estabelecimento;

IV – Supervisionar o serviço de escrituração e registro escolar e de arquivo


vivo e morto;

V – Articular-se com os setores técnico-pedagógicos para que, nos prazos


previstos, sejam fornecidos à secretaria todos os resultados escolares dos alunos
referentes ás verificações da aprendizagem;

VI – Manter atualizadas as pastas e registros individuais dos alunos e de


pessoas quando à documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento
de dados;

VII – Manter atualizadas as cópias da legislação em vigor;

VIII – Evitar o manuseio, por pessoas estranhas ao serviço, bem como a


retirada do âmbito da secretaria e/ou do estabelecimento, de livros, pastas, diários de
classe e registros de qualquer natureza, salvo quando requisitado por setor autorizado,
com o devido registro de saída e entrada e respectivas assinaturas;

IX – Participar do planejamento geral do estabelecimento e demais reuniões,


com vistas ao registro da escrituração escolar e arquivo;

X – Adotar medidas que visem a preservar toda a documentação sob sua


responsabilidade;

§único – Por necessidade administrativa, podem ser investidos secretários-


substitutos, também legalmente habilitados.

Artigo 30 – Além das competências descritas no artigo anterior, cabe à


Secretária preparar e manter atualizados os instrumentos de registro constantes do
arquivo escolar, de que tratam os artigos 30 e31 deste Regimento.

Seção III – Do Arquivo escolar

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Artigo 31 – Compõem o arquivo escolar, como dados referentes ao aluno:

I – Registro da matrícula do aluno, no estabelecimento escolar, incluindo


identificação e qualificação do requerente, bem como o nome completo, filiação
nacionalidade, data e local de nascimento do matriculado;

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II – Comprovante da escolaridade anterior – executado o referente a Educação


Infantil – ou, sendo o caso de que trata a Lei Federal nº 9.394/96, registro
pormenorizado do procedimento de classificação ou reclassificação;

III – Registro dos resultados obtidos pelo aluno ao longo e ao final de cada
período letivo cursado, em cada componente curricular, consignado a aprovação ou a
reprovação e o percentual total de freqüência apurado na forma da lei.

Artigo 32 – Compõem o arquivo escolar, como dados referentes à instituição;

I – Ato constitutivo da entidade mantenedora, bem como seus eventuais atos de


alteração todos devidamente registrados;

II – Atos regedores do funcionamento da instituição, mantida, emitidos pelo


Poder Público, alem do Regimento e seus eventuais Adendos, devidamente registrado;

III – Proposta Pedagógica ou conjunto de propostas pedagógicas,


contemplando a carga horária de cada componente curricular e o numero de dias letivos
por ano, considerado o efetivo trabalho escolar, na forma da legislação;

IV – Ementa do trabalho efetivamente desenvolvido por componente


curricular, por período ou ano letivo;

V – Registro da identificação e da habilitação do docente responsável por cada


componente curricular;

VI – Registro dos certificados de conclusão ou diploma expedidos pela


instituição, constando de nível de ensino, nome completo do aluno, filiação, data de
nascimento, ano de conclusão, numero de controle interno de emissão de documento,
data de expedição, nome completo e assinatura do diretor.

§ 1º - O registro a que se refere o inciso VI deste artigo é feito em LIVRO DE


REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS, pela própria instituição.

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§ 2º - Assegurados o registro da frenquência e do aproveitamento do aluno, na
forma do item III, artigo 30, deste regimento, e a permanente disponibilização desses
dados para a família do aluno, fica a critério da instituição escolar a utilização, ou não
de diário de classe que, se adotado, constitui mera fonte de referencia interna,
descartável sem quaisquer formalidades, não integrante do arquivo escolar.

§ 3º- Na forma da legislação e mediante requerimento do aluno, ex-aluno ou


pessoa legalmente credenciada para tanto, a instituição escolar fornecerá copias e/ou 2ª

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vias de certificação de concluso, diploma e de histórico escolar ou outros registros,


constantes da pasta individual do aluno.

Artigo 33 – O arquivo morto é constituído de toda a documentação da vida


escolar do ex-aluno e é organizado em consonância com o arquivo vivo.

Artigo 34 – Decorrido o tempo previsto em lei e lavradas as respectivas atas,


em livro próprio, podem ser incinerado os seguintes documentos:

- Diário de classe, fichas individuais e documentos relativos a professores e


funcionário, após a transcrição nos assentamentos individuais.

Artigo 35 – Não exigem ata de incineração: provas, exames especiais de


classificação, reclassificação e avanço de estudos, após 1 (um) ano de sua realização,
tendo sido feitas as respectivas atas de resultados finais, bem como atestados médicos
regulares, declarações provisória de transferência, desde que substituídas pelo
documento definitivo.

Artigo 36 – O certificado de conclusão de curso ou diploma, quando se tratar


de habilitação profissional, devem levar o Selo Nacional, em sinete ou impressão.

§ único – O sinete ou impressão do Selo nacional devem obedecer às


características previstas em lei.

Seção IV – Da Escrituração Escolar

Artigo 37 – Os atos escolares – para efeito de registro, comunicação de


resultados e arquivamento – são escriturados em livros e fichas padronizados,
observando-se, no que couber, os regulamentos e disposições legais aplicáveis, podendo
ainda ser usados os recursos da computação ou similares.

17
Artigo 38 – A escrituração escolar e os arquivos são organizados de modo a
permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicos, de
ensino e administrativas do Estabelecimento.

Artigo 39 – Resguardadas as características e a autenticidade, em qualquer


época, pode o Estabelecimento substituir os livros, fichas e modelos de registro de
escrituração descritos neste Regimento, por outros, bem como alterar os processos
utilizados, simplificando-os e racionalizando-os.

Artigo 40 – Ao diretor e ao secretario cabe a responsabilidade por toda a


escrituração e expedição de documentos escolares, bem como dar-lhes a autenticidade

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pela aposição das respectivas assinaturas, como preceituam os artigos 18, item V e 28,
item II, do presente Regimento.

§ único – Todos os funcionários da secretaria são responsáveis pela guarda e


inviolabilidade dos arquivos, dos documentos e escrituração escolar.

Capítulo IV – Dos Serviços Auxiliares

Seção I – Do Conceito, Estrutura e Vinculação

Artigo 41 – Os serviços auxiliares, vinculados à Direção do Instituto, se


responsabilizam pela execução de tarefas de natureza burocrático-pedagógico;
manutenção e conservação do patrimônio; segurança e funcionamento das atividades do
estabelecimento.

Artigo 42 – A constituição, provimento de pessoal e funcionamento dos


Serviços Auxiliares obedecem ao disposto no artigo 3º deste Regimento.

Artigo 43 – São vinculados à Direção do Instituto:

I – Coordenação geral;

II – Inspetoria de alunos;

III – Portaria, Atendimento e Comunicação Externa;

IV – Computação;

V – Biblioteca;

VI – Áudio-visual.
18
§ 1º - Cada serviço terá um responsável, legalmente habilitado, quando houver
exigência, coadjuvado por tantos auxiliares quantos forem necessários.

Artigo 44 – São vinculados à Presidência do Instituto /


Assistente-administrativo:

I – Setor de Contabilidade e Tesouraria;

II – Setor Pessoal;

III – Almoxarifado Geral;

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IV – Limpeza, Conservação e Manutenção.

§ 1º - A constituição e competência dos setores acima descritos fazem parte de


documento próprio da Presidência.

§ 2º - Os setores citados neste artigo devem receber a colaboração efetiva,


sempre que necessário, para o bom desempenho dos mesmos.

Seção II – das Competências

Artigo 45 – Compete ao Coordenador de Turno:

I – Zelar pelo cumprimento dos horários de aula e atividade escolares;

II – Zelar pela perfeita condição para as aulas e atividades por parte de


professores, alunos e demais pessoas nelas envolvidas;

III – Entrada e saída de alunos, professores e demais pessoas envolvidas com o


funcionamento de aulas e atividades escolares;

IV – Comunicação com alunos e com os seus responsáveis;

V – Entrega, distribuição e recolhimento de material didático;

VI – Cumprimento de normas disciplinares por professores, funcionários e


alunos;

VII – Execução de punições disciplinares, encaminhado à Direção os casos mais


graves ou que fogem à normalidade;

19
VIII – Encaminhamento de alunos, quando for o caso, à Direção e demais
serviços ou setores especializados;

IX – Executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Direção, no âmbito
de sua competência;

X – Acompanhamento dos registros de presença de alunos, através de


instrumentos próprios, de escolha e decisão da Direção;

XI – Impedir a presença de pessoas estranhas no recinto de aulas e atividades


escolares, sem prévia autorização da Direção.

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Artigo 46 – Cabe ao serviço de Inspetoria de Alunos:

I – Manter contacto constante com a Coordenação de Turno;

II – Cumprir as determinações emanadas da Direção;

III – Zelar pela ordem das dependências utilizadas pelos alunos;

IV – Observar permanentemente o estado de conservação dos bens móveis e


das instalações destinados aos alunos;

V – Cumprir e auxiliar no cumprimento dos horários das atividades escolares;

VI – Respeitar o aluno e fazer-se respeitar como auxiliar da Direção;

VII – Não se ausentar dos seus locais de trabalho, sem prévio conhecimento da
Coordenação de Turno ou Direção;

VIII – Não entrar na sala de aula, sem autorização do professor;

IX – Observar a entrada do aluno, mediante a apresentação da caderneta


escolar e o uso correto do uniforme;

X – Atender às necessidades que possam ocorrer em sala de aula,


ocasionalmente;

XI – Ficar atento para o pronto atendimento ao aluno em eventuais ocorrências


que exigem providências;

XII – Dar suporte à execução das atividades escolares.

20
Artigo 47 – Cabe ao Serviço de Portaria, Atendimento e Comunicação
Externa:

I – Controlar a entrada e saída dos alunos do estabelecimento, conforme os


horários estabelecidos;

II – Recepcionar com urbanidade aqueles que buscam atendimento no Instituto;

III – Encaminhar ao destinatário toda correspondência recebida;

IV – Informar previamente a presença de interessados em contatar algum setor,


bem como o assunto, para devido encaminhamento, se autorizado;

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V – Fazer as necessárias anotações, em livro próprio, do movimento de pessoal,


em decorrência do item anterior, como também telefonemas dados ou recebidos pela
portaria;

VI – Executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Direção e/ou
Presidência, no âmbito de suas competências;

Artigo 48 – Compete ao setor de Fotocópia e Computação:

I – Executar trabalhos de fotocópia, digitação e computação;

II – Observar prazos para recebimento e devolução do material sob sua


responsabilidade;

III – Impedir a entrada de pessoas estranhas ao serviço, a fim de evitar a quebra


de sigilo;

IV – Requisitar o material necessário e controlar seu consumo;

V – Zelar pela conservação e manutenção do material do setor, levando à


Direção e/ou Presidência qualquer irregularidade ocorrida;

Artigo 49 – Compete ao Responsável pela Biblioteca:

I – Auxiliar no desenvolvimento do currículo, programas e atividades


pedagógicas.

II – Constituir-se como fonte de informação e leitura para a comunidade


escolar;

21
III – Sugerir a aquisição de material bibliográfico adequado aos programas e
pesquisas escolares;

IV – Selecionar, organizar e catalogar todo o acervo relativo ao setor;

V – Controlar a circulação e empréstimo de material do acervo do setor, de


modo a lhe assegurar a conservação e permanência;

VI – Divulgar informações relativas ao setor, através de boletim ou de outros


meios de comunicação;

VII – Orientar a consulta e a pesquisa;

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VIII – Manter intercâmbios com outras bibliotecas e órgão congêneres,


públicos ou particulares, do país e do exterior;

IX – Elaborar relatório anual do serviço, providenciando por meio adequado a


sua publicação e divulgação.

Artigo 50 – O serviço de áudio-Visual fica sob a responsabilidade de um


auxiliar designado pela Presidência.

Artigo 51 – Compete ao responsável pelo Serviço Áudio-Visual:

I – Apoiar o desenvolvimento do currículo, dos programas e atividades


pedagógicas;

II – Atender aos professores no que tange ao uso de material existente no setor;

III – Propor a aquisição de material necessário;

IV – Manter todo o material em condições de uso adequado;

V – Organizar o material do setor;

VI – Controlar a situação do material, fazendo constar em livro próprio a saída


e devolução do mesmo;

VI – Manter todo o material registrado em livro próprio;

22
VIII – Comunicar à Direção ou Presidência as irregularidades ocorridas no
Serviço;

§ único – Fica sob a responsabilidade do Serviço de Áudio-Visual todo o


material utilizado nas salas especiais e outros, excetutando-se a sala de Informática.

Capítulo V – da Coordenação Pedagógica

Seção I – Do Conceito e Constituição

Artigo 52 – A Coordenação Pedagógica é um processo dinamizador do


crescimento pessoal e profissional dos educandos e coordenadores das atividades
docentes, cujas funções são de assessorar, coordenar, acompanhar e avaliar a atividade
de caráter técnico-pedagógico do processo ensino-aprendizagem.

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Artigo 53 – O Serviço de Coordenação Pedagógica é constituído por um ou


mais coordenadores, legalmente habilitados, podendo ser assessorado por Coordenador
ou Coordenadores de Áreas Curriculares.

§ 1º - A escolha dos Coordenadores Pedagógicos é da competência da


Presidência, ouvida a Direção.

§2º - Cabe à Coordenação Pedagógica propor, entre o Corpo Docente do


Instituto, os coordenadores de área.

§ 3º - Os Coordenadores de Área deverão ser devidamente habilitados na


disciplina ou disciplinas afins.

Seção II- Das Competências

Artigo 54 – Compete ao Coordenador Pedagógico:

I – Promover a integração dos conteúdos programáticos das diversas


disciplinas, áreas de estudo e atividades, supervisionando o cumprimento dos mesmos;

II – Assessorar a Direção do Estabelecimento nas questões pedagógicas,


emitindo parecer e propondo medidas para melhorar a eficiência do ensino;

23
III – Estudar os problemas de relacionamento professor-aluno, propondo
soluções;

IV – Avaliar e analisar o trabalho de cada professor, como também o


rendimento escolar das turmas e propor medidas corretivas, se for o caso;

V – Colaborar na elaboração de planos de curso e atividades extracurriculares;

VI – Colaborar no controle e incentivo da assiduidade e pontualidade e da


escrituração dos diários de classe por parte do professor;

VII – Acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem dos discentes.

VIII – Cuidar do aprimoramento do corpo docente, promovendo e divulgando


cursos e/ou seminários de capacitação de professores;

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IX – Participar dos processos de seleção e contratação do Corpo Docente;

X – Participar de reuniões com os responsáveis dos alunos, visando à melhoria


da aprendizagem;

XI – Preparar e conduzir os Conselhos de Classe;

XII – Supervisionar os trabalhos de avaliação;

XIII – Analisar a documentação de alunos transferidos para o Instituto,


provenientes de estabelecimento de ensino do país ou do exterior, adequando cada
situação escolar ao currículo desenvolvido pelo Instituto.

XIV – Definir, antes da efetivação da matrícula de que trata o item acima o


processo pedagógico a ser seguido em cada caso, do que deve ser informada a Direção;

XV – Receber os estagiários, programar, orientar e supervisionar os estágios


desenvolvidos no Instituto, para melhor atender aos seus objetivos.

§ único – A Supervisão Pedagógica poderá solicitar a colaboração de qualquer


serviço do Instituto, para melhor atender aos seus objetivos.

Seção III – Dos Estágios e Monitorias

Artigo 55 – O estágio supervisionado e a prática de alunos do ensino médio, na


condição de iniciação ao trabalho e, no Curso Técnico, na modalidade

24
profissionalizante, poderá ser feito no Instituto, sem remuneração, ou em convênio com
outras entidades educacionais ou empresas comerciais ou de serviço, desde que
obedecidas as normas legais sobre o assunto.

Artigo 56 – O estabelecimento poderá admitir estudantes como estagiário-


bolsistas, na qualidade de monitores, objetivando ajudar no processo de ensino-
aprendizagem.

§ único – Os estagiários e monitores ficarão sob a responsabilidade de


profissionais da área, com acompanhamento da supervisão pedagógica.

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Seção IV – Da Coordenação de área

Artigo 57 – A coordenação de Área, de que trata o artigo 52 deste Regimento,


é exercida por habilitado na disciplina ou disciplinas afins, ou por Supervisor
Pedagógico.

Artigo 58 – Compete ao Coordenador de Área:

I – Assessorar o Coordenador Pedagógico no planejamento das atividades;

II – Diagnosticar os problemas e necessidades específicas da área ou


Disciplina, propondo soluções alternativas;

III – Participar da elaboração do planejamento didático-pedagógico;

IV – Elaborar, juntamente com o Coordenador Pedagógico e docentes, os


planos de curso e de recuperação, replanejando-os, quando necessário;

V – Subsidiar o Coordenador Pedagógico nas atividades de acompanhamento,


controle, avaliação e retroalimentação do processo ensino-aprendizagem;

VI – Fornecer subsídios teórico-práticos relativos à sua disciplina ou área de


estudo, visando à constante atualização dos docentes;

VII – Divulgar os trabalhos ou experiências realizadas na área ou disciplina;

25
VIII – Elaborar, junto com o Coordenador Pedagógico, o relatório anual do
Serviço de Supervisão.

Capítulo VI – Da Orientação Educacional

Seção I – Do Conceito e Constituição

Artigo 59 – A Orientação educacional é um processo contínuo, sistemático e


integrado em todo o currículo, visando à integração e conhecimento do educando, tendo
como funções básicas planejar, coordenar, acompanhar e avaliar ações de caráter
educativo.

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Artigo 60 – A Orientação Educacional devera trabalhar integrada à


Coordenação Pedagógica, promovendo a articulação entre os demais serviços, em busca
da qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Artigo 61 – O Serviço de Orientação Educacional é constituído por um ou


mais orientadores, legalmente habilitados;

§ único – A escolha dos Orientadores e da competência da Presidência, ouvida


a Direção.

Sessão II – Das Competências

Artigo 62 – Compete ao Orientador Educacional:

I – Implementar o Serviço de Orientação Educacional, integrando-o ao


processo educativo global;

II – Elaborar anualmente o plano de ação, discutindo-o com os professores e


Direção do Estabelecimento;

III – Acompanhar o aluno no processo ensino-aprendizagem, visando a seu


relacionamento com a realidade social profissional consciente;

IV – Planejar e coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões, e


habilidades, visando a despertar no educando a valorização do trabalho e a necessidade
de uma escolha profissional consciente;

26
V – Encaminhar o aluno, após avaliação das suas limitações, aos serviços
externos especializados;

VI – Promover reuniões e entrevistas com os pais, visando à melhoria do


comportamento e de aprendizagem dos alunos;

VII – Participar dos Conselhos de Classe;

VIII – Desenvolver, juntamente com a Coordenação Pedagógica e a


Coordenação Geral, um trabalho permanente e sistemático de acompanhamento de
todas as atividades relacionadas com aprendizagem do aluno;

IX – Ter sempre presente a necessidade de aconselhamento vocacional,


avaliando o aluno nos aspectos afetivo, psicológico, social e intelectual.

§ único – O serviço de Orientação Educacional poderá solicitar a colaboração


de qualquer setor do Instituto, para melhor atender aos seus objetivos.

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Capítulo VII – Do Grêmio Escolar

Seção I – Das Finalidades

Artigo 63 – Como um órgão auxiliar, que visa a reforçar a cidadania, através


de metas educacionais ou de interesses comunitários, o Grêmio Escolar tem, como
finalidades básicas, desenvolver atividades que estimulem o amor à Pátria, preservar a
memória cultural e cívica, representar o Corpo Discente do Instituto, alem de promover
atividades sócio-culturais e esportivas e manter intercambio com grêmios congêneres de
outros estabelecimentos de ensino.

Seção II – Da Criação e da Diretoria

Artigo 64 – A criação do Grêmio escolar é de competência do Corpo Discente


e sua diretoria será eleita pelos alunos do Instituto.

§único – A criação do Grêmio é facultativa e depende da expressa


concordância da Direção e da Presidência do Instituto.

Artigo 65 – O Grêmio terá seu próprio estatuto, com o aval da Presidência e


Diretoria, obedecidos o regimento Escolar e seus adendos.

Artigo 66 – O Grêmio não poderá desenvolver qualquer tipo de atividade


político-partidária, dentro ou fora do Instituto e em nome deste.

27
Capítulo VIII – Da Associação de Pais e Professores

Seção I – Das Finalidades

Artigo 67 – A APP tem como finalidade maior desenvolver ações e projetos


comunitários, em colaboração com Instituto.

Artigo 68 – A APP não terá qualquer vínculo, no desenvolvimento de suas


ações, com projetos político-partidários.

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Seção II – Da Criação e da Diretoria

Artigo 69 – A APP poderá ser criada por proposta de pais de aluno, com
reconhecida representatividade diante da comunidade escolar.

§ único 1º - A criação da APP é facultativa e depende da expressa


concordância da Direção e da Presidência do Instituto.

§ único 2º - Da diretoria da APP deverá fazer parte um representante do corpo


docente do Instituto.

Artigo 70 – A APP terá seus próprios estatutos, com a aprovação da


Presidência e Diretoria do Instituto.

Artigo 71 – Não compete à APP decidir, alterar ou revogar qualquer decisão


técnico-pedagógica ou administrativa da Presidência e da Diretoria do Instituto.

Capítulo IX – Dos Encargos Escolares

28
Artigo 72 – Os encargos Escolares estão definidos na legislação pertinentes à
matéria e em dois documentos próprios, assinados por um representante legal do
Instituto e pelo responsável do aluno, e assim se denominam:

I – Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.

II – Instrumento Particular de Contrato de Concessão de Gratuidade Escolar,


quando for o caso.

§ único – Ao assinarem os documentos citados neste artigo, o contratante e o


contratado ficam de acordo quanto ao fiel cumprimento do teor neles contido.

Artigo 73 – O Instituto poderá implementar um Seguro Escolar, cujo constará


de sua planilha, nos termos da legislação em vigor.

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TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Capítulo I – Do Calendário Escolar

Seção I – Do Ano Letivo

Artigo 74 – Os dias letivos, previstos, por lei, serão distribuídos em dois


semestres, cada um contendo dois períodos.

Seção II – Do Planejamento

Artigo 75 – O planejamento geral do instituto deverá ser elaborado


anualmente, visando ao ano letivo seguinte, contando com a Presidência, a Direção, o
Corpo Docente, a Coordenação Pedagógica, a Orientação e os Setores Auxiliares da
Administração.

§ 1º - Poderá haver reajuste no planejamento geral anual, mesmo durante o ano


letivo, desde que se destinem ao aperfeiçoamento pedagógico.

29
§ 2º - Em decorrência de necessidades de adaptações, a Coordenação
Pedagógica poderá se reunir com o Corpo Docente, no todo ou em parte, para avaliar os
resultados das ações pedagógicas.

Capítulo II – Dos Currículos

Seção I – Da Educação

Artigo 76 – A educação Infantil terá a sua carga horária de acordo com as suas
especificidades.

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Seção II – Dos Ensinos Fundamental é Médio

Artigo 77 – A carga horária mínima dos Ensinos Fundamental e Médio, como


determina o artigo 24-LDB, será de 800(oitocentas) horas anuais, distribuídas em 40
(quarenta) semanas de 5 (cinco) dias.

Artigo 78 – Os currículos do Ensino Fundamental e Médio terão uma base


nacional e outra diversificada, explicitadas na Grade Curricular, anexa a este
Regimento.

§ 1º - A base nacional comum (art. 26-LDB) deve abranger “o estudo da


Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da
realidade social e política, especialmente do Brasil”.

§ 2º - A parte diversificada do currículo terá como base, nos seus conteúdos


complementares, as características locais da comunidade, da cultura regional e da
clientela, como reflexo da Proposta Pedagógica do Instituto.

§ 3º - A parte diversificada do currículo pleno incluirá uma Língua Estrangeira


moderna, à escolha da Direção.

§ 4º - O Instituto poderá oferecer outras Línguas Estrangeiras, para o


enriquecimento do Currículo, tendo em vista os anseios da comunidade escolar.

30
Artigo 79 – Deverá constar do Currículo Pleno o Ensino da Arte e da
Educação Física e a Educação Religiosa.

§1º - O Ensino Religioso constará dos horários normais de todas as séries, da


Educação Infantil ao Ensino Médio.

§ 2º - O Instituto poderá oferecer a Educação Religiosa no Ensino Técnico.

§ 3º - O Instituto respeitará a liberdade religiosa da família do aluno, em nada


colaborando no que possa ferir os princípios religiosos de cada um.

§ 4º - No espírito do Projeto Educativo da Congregação das Discípulas de Jesus


Eucarístico, respeitada a Lei especifica, tendo em foco a dimensão integral do aluno,
nos planos individual, social e cristão, o Ensino Religioso não exime a nenhum aluno de
participar de atos e comemorações de sentido religioso, nos horários escolares, vedada
qualquer forma de proselitismo (Lei nº 9.475, de 22/07/97).

§ 5º - É da competência exclusiva da Presidência do Instituto nomear a pessoa


que ministrará o Ensino Religioso.

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§ 6º - Cabe a cada docente, em regência de turma, nos seguimentos do Infantil


à 5ª série, ministrar a Educação Religiosa, obedecido o planejamento, em conjunto com
a Coordenação Pedagógica do Instituto.

§ 7º - O Instituto poderá admitir um professor de Educação Religiosa,


especifico da disciplina, para as turmas do Infantil à 5ª série.

Seção III – Do Ensino Técnico

Artigo 80 – A carga horária mínima do Ensino Técnico será de 1.000(mil)


horas (Res. CNE/CEB, nº04/99).

Artigo 81 – O Instituto poderá oferecer o Ensino Técnico em 2 ou 3 anos, sem


prejuízo da carga horária mínima.

Artigo 82 – As disciplinas especificas do currículo do Ensino Técnico terão


horários próprios, sem prejuízo do Currículo do Ensino Médio.

Artigo 83 – O Currículo do Ensino Técnico poderá ser estruturado em forma


de módulos, agrupando-se as devidas disciplinas, de acordo com o Parecer nº 17/97, da
Câmara de Educação Básica, de 03/12/97.

31
§ único – Em qualquer modalidade, deverão ser contempladas as seguintes
dimensões:

a – Competência teórica e pratica da profissão;

b – Conhecimento gerais relacionados à profissão;

c – Atitudes e habilidades comuns a uma área profissional e ao mundo do


trabalho, segundo prescreve o Parecer nº 17/CEB, do Conselho Nacional de Educação.

Artigo 84 – O Instituto poderá firmar convênios com outros estabelecimentos


de ensino ou outras entidades públicas ou privadas, para fins de complementaridade do
currículo.

Seção IV – Dos Programas

Artigo 85 – Os programas de cada disciplinas, área de estudo, atividades ou


conteúdo especifico serão elaborados por professores habilitados em cada área
especifica, sob a orientação da Coordenação Pedagógica.

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Artigo 86 – Para atender às necessidades didático-pedagógicas, os programas


poderão sofrer modificações, ao longo do ano letivo, ouvida a Coordenação Pedagógica.

Artigo 87 – Para a Educação Infantil o Instituto obedecerá o previsto nas


normas legais aplicáveis, visando a habilidade conceituais e sociais, bem como à
formação de hábitos e atitudes.

Artigo 88 – Os programas da Educação Infantil deverão ser desenvolvidos


exclusivamente sob forma de atividades, abrangendo:

I – Na área biológica: atividades de higiene e saúde;

II – Na área psicológica;

a – Domínio cognitivo – Atividades de linguagem e de conhecimento


lógico e matemático.

b – Domínio afetivo – Atividades de comunicação e expressão corporal,


musical e plástica.

c – Domínio psicomotor – Atividades de motricidade geral e perceptivo-


motora;
32
III – Na área sociológica - Atividades de conhecimento, de auto conhecimento
e
de integração social.

§ único – Na seleção, dosagem e graduação das atividades deverão ser


consideras as características da Educação Infantil, em cada fase do seu processo de
desenvolvimento.

Seção V – Da Organização das Turmas

Artigo 89 – O numero de alunos por turma obedecerá às condições físicas


adequando-se às atividades desenvolvidas, sem prejuízo da qualidade de ensino ou
quebra do aspecto legal.

§ 1º - A organização de turmas da mesma série tomara por base a idade do


aluno e o seu desenvolvimento.
§ 2º - Em casos excepcionais, a juízo da Direção e ouvidos a Coordenação
Pedagógica e a Orientação Educacional, a norma acima poderá se adequar a cada
realidade.

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Capítulo III – Do Corpo Docente

Seção I – Das Atribuições

Artigo 90 – Além do que prevê o artigo 13, Lei 9.394/96 – LDB, os


professores deverão:

I – Manter eficiência do ensino na área especifica de sua atuação;

II – Elaborar, anualmente, os planos de curso, de unidade e de recuperação de


sua matéria e o plano de ensino do conteúdo especifico;

III – Ministrar aulas de acordo com o horário estabelecido, cumprindo o


numero de dias letivos fixados pelo Estabelecimento e registrado, no diário de classe,
a matéria lecionada e a freqüência do aluno, bem como a própria freqüência;

IV – Responder pela ordem na sala de aula, pelo bom uso do material didático
e pela conservação das instalações;

33
V – Orientar os trabalhos escolares, relacionados com a sua matéria,
esforçando-se para obter o máximo de aproveitamento do aluno;

VI – Cumprir as disposições regimentais referente à verificação da


aprendizagem do aluno;

VII – Fornecer à Secretaria os resultados das avaliações nos prazos fixados no


calendário escolar;

VIII – Respeitar a diferença individual dos alunos, considerando as


possibilidades e limitações de cada um;

IX – Manter o aluno em classe, no período de aula, liberando-o, apenas em


casos excepcionais;

X – Participar, salvo impedimento legal ou regimental, de comissões


julgadoras e outras, para que for designado;

XI – Participar de sessões cívicas, solenidades e reuniões programadas;

XII – Fornecer aos Serviços de Coordenação Pedagógica e Orientação


Educacional, com regularidade, informações sobre seus alunos;

XIII – Participar, obrigatoriamente, dos conselhos de classe;


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XIV – Atender a família do aluno, quando necessário, cumprindo os horários


estabelecidos pelo Instituto;

XV – Acatar as decisões da Diretoria, dos Órgãos Colegiados e demais


autoridades de ensino;

XVI – Proceder a comentários relativos aos instrumentos de avaliação, quer em


turma, quer para os responsáveis, quando solicitado;

XVII – Zelar pelo bom nome do Instituto, dentro e fora dele, mantendo uma
conduta compatível com a missão de educar;

XVIII – Manter vigilância para evitar o uso pelo aluno de processos


fraudulentos na execução de avaliações.

§ único – O não cumprimento ou inobservância dos preceitos do presente


artigo e demais normas deste Regimento torna o professor passível das penalidades
cabíveis nos termos das legislações trabalhista e de ensino.

Seção II – Dos Direitos


34
Artigo 91 – O professor, além dos direitos que lhe são assegurados pela
legislação trabalhista e pela legislação de ensino, tem ainda as prerrogativas de:

I – Requisitar todo o material didático necessário às aulas e atividades, dentro


das possibilidades do estabelecimento, nos prazos estabelecidos;

II – Utilizar os livros e material da Biblioteca, as dependências e instalações do


Estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções, de acordo com as normas
baixadas pelo Instituto;

III – Opinar sobre programas e sua execução, planos de curso, técnicas e


métodos utilizados e adoção do livro didático;

IV – Propor à Diretoria medidas que objetivem o aprimoramento dos métodos


de ensino, de verificação de aprendizagem, de administração e de disciplina;

V – Comparecer a reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentes


que lhe sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento ou especialização ou
atualização, desde que autorizado pela Direção.

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VI – Exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de


educar.

Artigo 92 – É vedado ao professor:

I – Dedicar-se nas aulas a assuntos alheios à matéria;

II – Aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência, repreensão, correção e,


excepcionalmente, exclusão das aulas, por tempo determinado.

III – Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem aquiescência
do Diretor;

IV – Ministrar curso ou aula particular aos próprios alunos;

V – Aferir resultados, sem proceder na nova verificação da aprendizagem;

VI – Dirigir-se diretamente aos pais ou responsáveis para a solução de


problemas pedagógicos ou comportamentais do aluno, sem prévio conhecimento do
setor responsável pelo serviço.
35
Capítulo IV Do Corpo Discente

Seção I – dos Deveres

Artigo 93 – Constituem deveres dos alunos, além dos que decorrem das
disposições legais da matrícula:

I – Freqüentar com assiduidade e pontualidade as aulas (e demais atividades


escolares), delas se ausentando somente com o consentimento do respectivo professor
ou algum membro da diretoria;

II – Trazer para a escola somente o material pertinente às aulas e atividades


escolares;

III – Trazer em ordem todo o material da aula de que participa;

IV – Ocupar-se em sala exclusivamente com o material da aula de que


participa;

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V – Tratar com urbanismo, respeitando as normas de convivência, os diretores,


professores, autoridades de ensino, funcionários e colegas;

VI – Apresentar-se no estabelecimento, devidamente uniformizado e, quando


solicitado, com documento de identificação;

VII – Respeitar as normas disciplinares do Estabelecimento, dentro e fora dele;

VIII – Apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável, para fins
de saída antecipada;

IX - Contribuir, no que lhe couber, para o bom nome do Estabelecimento;

X - Colaborar na preservação do patrimônio escolar, respondendo e indenizando


os danos que causar;

XI - Comunicar à Diretoria o seu afastamento temporário, por motivo de doença


ou outros;

36
XII - Cumprir, com rigorosa exatidão, as determinações da Diretoria, dos
professores e funcionários;

XIII - Observar, fielmente, os preceitos de higiene pessoal, bem como zelar pela
limpeza e conservação das instalações, dependências, material e móveis do
Estabelecimento;

XIV - Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou


importem em desacato às leis, às autoridades escolares ou aos professores e
funcionários;

XV - Comparecer às solenidades e festividades cívicas e sociais promovidas


pelo Estabelecimento;

XVI- Agir com probidade, na execução dos instrumentos de avaliação escolares;

XVII – Obedecer aos dispositivos deste Regimento e demais normas legais.

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Seção II – Dos Direitos

Artigo 94 – Constituem direitos do aluno os emanados do Regimento, das


normas de ensino e das demais disposições legais atinentes, bem como :

I - Participar das aulas, da recuperação, se nela incluído e das atividades


escolares, destinadas à sua formação e promovidas pelo Estabelecimento;

II - Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparações nem


preferências, pelos diretores, professores, funcionários e colegas;

III - Apresentar sugestões à Diretoria do Estabelecimento;

IV - Representar, por escrito, contra atitudes, omissões ou deficiências de


professores, diretores, funcionários ou serviços do Estabelecimento;

V - Defender-se, quando acusado de qualquer falta, assistido por seu


representante legal, se necessário;

37
VI - Utilizar as instalações e dependências do Estabelecimento que lhe forem
destinadas, na forma e nos horários para isto reservados;

VII - Ser orientado em suas dificuldades e devidamente avaliado, de acordo com


as normas vigentes no Estabelecimento;

VIII - Receber seus instrumentos de avaliação, devidamente corrigidos, em


tempo hábil;

IX - Requerer 2º chamada e revisão de provas ou recuperação, observando as


normas do Instituto;

X– Tomar conhecimento, através do boletim escolar ou outro meio próprio, de


resultados da avaliação e frequência obtidos;

XI – Representar o Instituto em competições esportivas, concursos e outras


atividades culturais, desde que oficialmente autorizado para isso.

XII – Tomar parte do Conselho de Classe, na qualidade de representante de


turma, quando devidamente convidado pela Direção.

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Seção III – Das Proibições

Artigo 95 – É vedado ao aluno:

I– Descumprir os horários estabelecidos;

II –Promover, sem autorização, dentro ou fora do Instituto, sorteios, coletas ou


subscrições, usando, para tais fins, o nome do Estabelecimento;

III – Distribuir, no recinto do Estabelecimento quaisquer boletins ou impressos,


sem autorização;

IV – Ocupar-se, durante as aulas, de assuntos a elas estranhos;

V – Fomentar ou participar de faltas às aulas ou manifestações de agravo ao


corpo técnico-pedagógico, administrativo, docente, discente ou autoridade;

VI – Entrar ou ausentar-se da sala de aulas sem permissão do professore, do


38
estabelecimento, sem autorização;

VII – Perturbar, a qualquer pretexto, a disciplina nas salas de aula ou a ordem


nas dependências do Instituto e/ou em suas proximidades;

VIII– Utilizar material escolar dos colegas, sem a sua autorização;

IX – Desrespeitar, com palavras ou ações, qualquer membro da administração


do Instituto;
X– Correr listas de adesões político-partidárias, religiosas, ou de outros fins,
sem autorização;

XI – Trazer para o Instituto armas ou objetos perfurantes, que possam colocar


em risco a integridade física dos alunos;

XII – Introduzir no Instituto e/ou consumir qualquer tipo de bebida alcoólica ou


outro material tóxico;

XIII – Impedir a entrada de colegas às aulas ou liderar ou participar de


movimentos que levem os alunos a ausências coletivas;

XIV – Comercializar qualquer produto ou serviço nos recintos do Instituto.


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Capítulo V – Da Matrícula

Seção I – Das Modalidades e Normas

Artigo 96 – As modalidades de matrícula são:

I – Inicial;

II – Renovada;

III – Por transferência.

§ 1º - Matrícula inicial é a primeira matrícula na vida escolar do jovem, sem


que se obrigue a apresentar o Histórico Escolar, em qualquer série ou etapa da
Educação Básica.

39
§ 2º - Matrícula renovada se dá em qualquer série dos cursos oferecidos pelo
Instituto, desde que:

a – O aluno tenha cursado, no Instituto, período imediatamente anterior,


independente do resultado final obtido;

b – O aluno retorne aos estudos no Instituto, após interrupção, sem que


tenha dado continuidade aos estudos, em outro estabelecimento de ensino.

§ 3º - Matrícula por transferência ocorre quando o aluno apresente Histórico


Escolar, emitido pelo estabelecimento de ensino de origem, quer do Brasil, quer do
Exterior, com as informações referentes à vida escolar do aluno, ate a data da emissão
do documento.

§ 4º - Em nenhuma hipótese será exigida declaração de vaga da instituição de


destino do aluno.

§ 5º - Quando da transferência de aluno proveniente de escola localizada no


Brasil, a matrícula poderá ser feita por classificação, após análise da documentação
escolar do matriculando.

§ 6º - A matrícula por transferência é por classificação quando o aluno é


matriculado com a indicação do estabelecimento de ensino de origem, constante do
histórico escolar, após analise da documentação escolar do aluno.

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§ 7º - A matrícula por reclassificação ocorre por iniciativa do Instituto, com a


anuência dos responsáveis, obedecidas as normas curriculares gerais e a sua realidade
pedagógica, de modo a posicionar adequadamente o aluno.

Artigo 97 – A matrícula do aluno aprovado no Ensino Supletivo ou por


classificação, no Ensino Médio, terá o cunho de matrícula inicial.

Artigo 98 – O Instituto não recusará matrícula, nem dará tratamento desigual


por razões de convicção religiosa, política ou filosófica, bem como de preconceito de
raça, cor ou classe social.

§ único – O Instituto se reserva o direito de recusar a matricula, em qualquer


modalidade, por incompatibilidade ou desarmonia com o registro disciplinar e/ou
administrativo, no todo ou em parte, assim como em caso de descumprimento do
contrato firmado no ato da matrícula, seja no total de suas cláusulas ou em parte delas.

40
Artigo 99 – O Instituto não se responsabiliza pela reserva de vagas aos alunos
que, matriculados no período anterior, não cumprirem o calendário previsto e as
normas específicas para a renovação da matrícula.

Artigo 100 – Pode ser adotado o critério de testes de seleção ou classificação


para o preenchimento das vagas existentes.

Artigo 101 – Caso sejam verificadas irregularidades na documentação, caso a


matrícula já se tenha efetivado, o Instituto arcará com o ônus da regularização da vida
escolar em questão.

§ 1º - A regularização de que trata o artigo consiste no processo de avaliação,


seguido da reclassificação que o caso exigir.

§ 2º - O responsável do aluno é passível de arcar com as conseqüências que a


lei determinar, caso a matrícula tenha sido feita com documento falso, adulterado
inautêntico ou irregular.

Artigo 102 – A matrícula pode ser cancelada em qualquer época no período


letivo, por iniciativa do Instituto ou do responsável pelo aluno, resguardados os
direitos das partes, incluindo a transferência, com as obrigações decorrentes.

Artigo 103 – O aluno, ao ser matriculado, deverá estar na faixa de idade


exigida por este regimento, para cada etapa da Educação, como determinam os artigos
7, §§ 1º e 2º deste Regimento.

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Seção II – Da Matrícula com Dependência

Artigo 104 – Poderá ser permitida a matrícula com dependência, na série


seguinte à cursada pelo aluno no último ano letivo, em decorrência de progressão
parcial, a partir da 6ª série do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio
( Formação Geral), em até 2 (duas) disciplinas, simultâneas ou acumuladas.
.

§ 1º - O insucesso na dependência de disciplina ou componente curricular de


qualquer série não retém o aluno na ultima série por ele cursada, desde que não
ultrapasse o número de disciplinas estabelecido neste artigo.

41
§ 2º - Os certificados de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
– Formação Geral e Técnico - serão emitidos após a aprovação do aluno em todas as
dependências.

§ 3° - “As normas e critérios de que trata este artigo, deverão constar de ata
própria, com cópia arquivada na pasta do aluno.

§ 4° - A progressão parcial, no caput deste artigo, admite as seguintes


situações:

I – em disciplinas diferentes, na mesma série.

II – em disciplinas diferentes, em séries distintas.

III – na mesma disciplina, em séries diferentes

§ 5° - Em caso de reprovação, o professor deverá apresentar relatório sobre o


desempenho do aluno, especificando os conhecimentos que não foram construídos, para
efeito de elaboração de um plano de estudos, pelo respectivo professor da disciplina,
sob orientação da Coordenação Pedagógica.

§ 6° - “Todo o processo empregado na avaliação do aluno em dependência


deverá ser explicado em termo de Compromisso, assinado pelo responsável do aluno,
quando menor de idade, ou pelo próprio aluno, se maior.

Seção III – Da Matrícula no Ensino Técnico

Artigo 105 – Poderão ser matriculados no Ensino Técnico os concluintes do


Ensino Fundamental, no Instituto ou em outro estabelecimento de ensino.

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Artigo 106 – Poderão ser matriculados no Ensino Técnico os alunos que


comprovadamente estejam cursando ou que tenham concluído o Ensino Médio,
mesmo com transferência externa.

Seção IV – Da Documentação Exigida

Artigo 107 – Obedecida a legislação aplicável, são os seguintes documentos


exigidos, no ato da matrícula:

I – Requerimento de matrícula;

42
II – Certidão de nascimento do aluno (cópia)

III – Carteira de vacinação, para alunos até a 4ª série;

IV – Certidão de escolaridade anterior, se necessária;

V – Carteira de identidade (cópia), para alunos da ultima série do Ensino


Médio e Técnico;

VI – Histórico Escolar (original);

VII – Atestado Médico, para fins escolares;

VIII – Comprovante do tipo sanguíneo;

IX – Comprovante de estar em dia com o Serviço Militar, a partir dos 18 anos

X – Identidade, CPF e comprovante de residência dos responsáveis legais


(cópia);

XI – Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, relativo ao ano da


matrícula;

XII – Comprovante de estar em dia com compromissos financeiros para com o


Instituto;

XIII – Demais documentos exigidos, a critério do Instituto.

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Capítulo VI – Das Transferências e Adaptações

Seção I – Da Transferência

Artigo 108 – Não será negada transferência a aluno cujo responsável tenha
cumprido as normas deste Regimento e que esteja em dia com suas obrigações
contratuais, exceto nos 45 (quarenta e cinco) dias que antecedem o término do período
escolar, cabendo ao Diretor analisar os motivos expostos pelo solicitante e decidir a
respeito.

Artigo 109 – Ao aluno que se transferir será fornecido o Histórico Escolar,


contendo:
43
a – Identidade completa do aluno;

b – Séries cursadas no Instituto e em outros estabelecimentos, se for o


caso, com os respectivos resultados das avaliações realizadas;

c – O significado de símbolos porventura utilizados, para exprimir


resultados;

d – A carga horária total do ano letivo, por disciplina, e o respectivo


percentual de freqüência do aluno.

§ 1º - Ocorrendo a transferência no decorrer do ano letivo, será fornecida ao


aluno, além do Histórico Escolar, a ficha Individual, com os resultados apurados até a
data da transferência .

§ 2º - O prazo para a entrega da documentação acima referida é de 30 (trinta)


dias, a contar da data do requerimento.

Artigo 110 – Será exigida ao aluno transferido para o Instituto toda a


documentação legal, assegurando-lhe o direito de continuar os seus estudos.

Artigo 111 – Por falta da apresentação da documentação constante do artigo


108, para efetivação da matrícula, o aluno terá o prazo de 30 (trinta) dias, para
frequentar as aulas na série pretendida, a partir da data do respectivo requerimento.

§ único – Findo o prazo estipulado acima, o aluno e seu responsável serão


comunicados, por escrito, da impossibilidade da freqüência à aulas e da nulidade da
matrícula.

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Seção II – Do Processo de Reclassificação

Artigo 112 – O processo de reclassificação de alunos na educação básica


abrange, de acordo com a Deliberação nº 241/99-CEE, de 14/09/99:

a – Os alunos que estejam regulamente matriculados no Instituto e que


tiverem sido reprovados por insuficiência de frenquência:

b – Os alunos transferidos de outras unidades escolares situadas no País;

c – Os alunos transferidos de unidades escolares de países estrangeiros.

44
Artigo 113 – Na hipótese da alínea “a” do artigo 112 deste Regimento, o
processo de reclassificação deve garantir que o aluno demonstre rendimento escolar
superior ao mínino previsto neste Regimento para a promoção, na série ciclo ou etapa
na qual se verificou a insuficiência de freqüência.

Artigo 114 – O processo de reclassificação nas hipóteses de transferência


implica a analise cuidadosa do conteúdo curricular cursado, bem como do histórico
escolar e avaliação de conhecimentos do candidato que possibilite sua futura
adaptação à proposta pedagógica e ao currículo pleno do Instituto.

Artigo 115 – O resultado da reclassificação do aluno deve constar,


obrigatoriamente, em sua ficha individual na Secretaria da escola e em seu Histórico
Escolar.

Capítulo VII – Da verificação do Rendimento Escolar

Seção I – Dos Critérios

Artigo 116 – Após cada um dos quatro períodos letivos, o aluno poderá
conseguir, em cada componente curricular ou área de estudo da série cursada, um total
máximo de pontos, resultante dos aspectos qualitativo (formação da cidadania) e
quantitativo (aprendizagem).

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Artigo 117 – É o seguinte o quadro-síntese para a avaliação do aluno:

Valor Aspectos Valor


Período Máximo Mínimo
Quantitativo Qualitativo
100% 60%
1° 100 80 (80+80+80) \ 3 20 60

2° 100 80 (80+80+80) \ 3 20 60

45
3° 100 80 (80+80+80) \ 3 20 60

4° 100 80 (80+80+80) \ 3 20 60

TOTAL 400 320 80 240

§ único - O aspecto quantitativo da avaliação importará em dois momentos de


aferição da aprendizagem, cada um valendo o total de pontos definidos acima,
recebendo, a seguir, os pontos relativos ao aspecto qualitativo, conseguidos pelo aluno.

Artigo 118 – Para ser aprovado, o aluno deverá conseguir, no mínimo, 60% do
total do respectivo período, em cada disciplina ou área de estudos.

Artigo 119 – A avaliação de cada um dos quatro períodos poderá, na


totalidade das disciplinas ou somente em algumas delas, ser subdivididas em mais de
uma etapa.

Artigo 120 – A avaliação abrangerá o conteúdo desenvolvido no respectivo


período.

Artigo 121 – Poderão ser usados na avaliação os instrumentos que o professor


considerar adequados e suficientes, sempre em consonância com a Coordenação
Pedagógica do Instituto e com o conhecimento da respectiva turma, distribuindo-os
pelos dois momentos de que trata o § único· do artigo 117 do Regimento.

Artigo 122 – Serão aproveitados os resultados positivos conseguidos pelo aluno


transferido para o Instituto, aplicando-se, se necessário, as devidas adaptações.

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Artigo 123 – Será atribuído zero – 0 – ao aluno que deixar de cumprir


qualquer tipo de tarefa, passada pelo professor, com vista à avaliação.
§ 1º - Caso o trabalho seja entregue após a data prevista será descontado 50% do
valor da atividade.

Seção II – Da 2ª Chamada

Artigo 124 – A 2ª chamada da avaliação, em qualquer de suas etapas, deverá

46
ser mediante requerimento firmado pelo responsável na secretaria.

§ 1º - 0 documento que justifica a ausência do aluno à avaliação ficará anexo ao


requerimento.

§ 2º - Caberá à Coordenação Pedagógica avaliar o pleito.

Artigo 125 – O requerimento de que trata o artigo anterior deverá ser entregue à
Secretaria do Instituto no prazo máximo de 48(quarenta e oito) horas da realização da
avaliação à qual tenha faltado o aluno.

§ 1º - A Coordenação Pedagógica, se aprovada a petição, deverá marcar nova


data para a respectiva avaliação.

§ 2º - Em casos excepcionais, em que o aluno fique impedido de cumprir o que


determina o artigo 125, supra, a Supervisão Pedagógica, estudada a situação, poderá
alargar o prazo estipulado, até que cessem as razões do impedimento.

Seção III – Da Frequência

Artigo 126 – O aluno deverá ter no mínimo 75% de frequência do total de horas
letivas, ou seja, as horas ministradas em todos os conteúdos das disciplinas ou áreas de
estudo.” (Art. 126)

Artigo 127 – A frequência do aluno será acompanhada, para esse fim, nos
Diários de Classe da turma e pelo sistema de controle diário de presença do aluno no
Instituto, definido pela Direção.

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Seção IV – Recuperação

Artigo 128 – A recuperação será paralela, com início imediatamente após o


conhecimento dos resultados da avaliação em cada período letivo.(Art. 128)

Artigo 129 – A recuperação será destinada a suprir a deficiência de


aprendizagem, pelo aluno, em algum componente curricular ou área de estudo, por não

47
ter conseguido o mínimo de pontos de que trata o artigo 118 do Regimento.

Artigo 130 – Não alcançando o aluno o mínimo de pontos estipulado para o


período letivo, será submetido a uma nova avaliação, com valor referente ao
quantitativo do bimestre (80) na disciplina ou área de estudos, ao longo do período
seguinte, objetivando atingir o valor mínimo de 60% para cada bimestre.

§ único - No caso de insucesso nessa nova avaliação, no que prevê este artigo,
será mantido o maior valor já alcançado, para se chegar ao resultado final do período
letivo.

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TÍTULO IV – DA DISCIPLINA
Capítulo I – Do Conceito

Artigo 131 – Mais do que um mecanismo de repressão, o regime disciplinar,


implantado no Instituto, é suporte para a formação da cidadania e da consecução dos
objetivos educacionais, decorrentes dos objetivos de que tratam os artigos 4° e 6° deste
Instituto.”

48
Capítulo II – Da Aplicação

Artigo 132 – Sempre que possível, aplicam-se as penalidades gradativamente e


sem se acumularem.

Artigo 133 – É da competência da Presidente e do Diretor a aplicação das


penalidades explicitadas neste Regimento.

Artigo 134 – O Corpo Docente e os Órgãos e Serviços, nas áreas de sua


competência, poderão propor, por escrito, a aplicação das penalidades aqui definidas.

§ único – A aplicação de penalidades a professores e a chefes de Órgãos e


Serviços é da responsabilidade do Diretor com aval da Presidência

Artigo 135 – A aplicação das penalidades prevista no Regimento não isentam o


punido das sanções decorrentes da lei.

Artigo 136 – Não serão aplicadas sanções que atentem contra a dignidade
pessoal, a saúde física e ou mental ou que prejudiquem o processo formativo.

Capítulo III – Das Penalidades

Seção I – Corpo Discente

Artigo 137 – Ao Corpo Discente poderão ser aplicadas as seguintes


penalidades:

a – Advertência verbal;

b – Advertência por escrito;

c – Repreensão por escrito;

d – Suspensão de aula ou atividade discente, por tempo determinado;

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e – Transferência de turma ou de turno.

f – Cancelamento da matrícula e respectiva transferência para outro


estabelecimento de ensino;

g– Perda de renovação da matrícula para o ano seguinte.

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§ 1° - As penalidades constantes dos itens “e”, “f”, “g” deverão ser
referendadas pela Presidência do Instituto.

§ 2° - 0 aluno punido não estará isento de suas tarefas escolares, exceto quando
incurso nos casos descritos nos itens "f' e "g".

§ 3° - Fica assegurado ao aluno o direito de defesa, de acordo com o item V,


artigo 94, deste Regimento.

§ 4º - Não poderá haver superposição de aplicação de penas.

Seção II – Corpo Docente

Artigo 138 – Ao Corpo Docente poderão ser aplicadas as seguintes


penalidades:

a – Advertência verbal;

b – Advertência por escrito;

c – Repreensão por escrito;

d – Suspensão temporária;

e – Rescisão Contratual

§ 1º- Não serão aplicadas penalidades que firam os direitos do professor,


decorrentes do que prescreve o artigo 91 deste Regimento.

§ 2º - O professor que sofrer qualquer tipo de penalidade, de que trata o


presente artigo, não estará isento do cumprimento de suas obrigações trabalhistas e do
cumprimento de suas atribuições, descritos no artigo 90 deste Regimento.

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Artigo 139 – Aplica-se ao Corpo Docente o teor dos artigos 132 a 136 deste
Regimento.

Seção III – Da Comissão de Sindicância

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Artigo 140 – A Presidência do Instituto poderá nomear Comissão de
Sindicância, composto de três membros, sob a presidência do primeiro, a fim de apurar
irregularidades e responsabilidades, quer na área pedagógica, quer na área
administrativa.

§ único – No caso acima previsto, o diretor deverá tomar parte na escolha dos
membros da comissão e ficar ciente das decisões.

Artigo 141 – A instalação de qualquer comissão deverá ter como objetivo,


além da apuração dos fatos, preservar os interesses do ensino e da instituição.

Artigo 142 – O prazo da Comissão de Sindicância e de 30(trinta dias úteis,


para entrega do respectivo relatório dos trabalhos, podendo ser prorrogado por mais
10(dez) dias úteis.

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TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

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Artigo 143 – Cabe à Direção do Instituto promover meios para a consulta a
este Regimento, no seu todo ou em parte, pelos responsáveis dos alunos.

Artigo 144 – Toda a Família do Instituto de assumir o compromisso de acatar,


respeitar, cumprir e fazer cumprir o presente Regimento, no espírito do Projeto
Educativo das Discípulas de Jesus Eucarístico, sintetizado no artigo 4º deste documento.

Artigo 145 – Uma vez por semana, será hasteada a Bandeira Nacional, no
início dos trabalhos escolares, devendo ser arriada no final das atividades do dia.

§ 1º - No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, a Bandeira será hasteada às


12h00, em solenidade própria.

§ 2º - Nas datas festivas, juntamente com a Bandeira Nacional, deverão ser


hasteadas as Bandeiras do Estado e do Município do Rio de Janeiro.

§ 3º - O Hino Oficial do Estado do Rio de Janeiro, pela lei nº 3.221, de


07/06/99 deverá ser cantado nas datas festivas.

Artigo 146 – São consideradas datas especiais os aniversários de fundação da


Congregação das Discípulas de Jesus Eucarístico (04 de outubro) e da Criação do
Instituto Jesus Eucarístico (20 de março).

Artigo 147 – Qualquer evento a ser realizado deverá, após o seu planejamento,
ser levada ao conhecimento da Direção do Instituto.

Artigo 148 – Fica proibida qualquer atividade político-partidária nas


dependências do Instituto.

Artigo 149 – Fazem aparte deste Regimento todas as Grades Curriculares do


Instituto, bem como o Projeto Político-Pedagógico.

Artigo 150 – Incorpora-se a este Regimento toda a legislação pertinente, nos


três níveis da administração pública.

Artigo 151 – Os casos omissos serão resolvidos pela Direção, ouvida a


Presidência, quando for o caso.

Artigo 152 – O presente Regimento altera e substitui o anterior, registrado sob


nº1.328.434, em 22/12/99, no 1º Oficio de Registro de Títulos e Documentos, entrando
em vigor na data do seu registro no seu referido oficio.

ESPAÇO PARA GRADE CURRICULAR DE 2021

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