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REGIM
ENTO
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DEDICATÓRIA

Dedicamos este documento, aos membros da Diretoria da APAE de


Ipuiuna, ao Diretor, Supervisor, Professores, Equipe Multidisciplinar, Alunos e
Famílias, para que em um esforço conjunto assegurem a organização e a
legislação do funcionamento da APAE de Ipuiuna com o objetivo primordial:
” Promover e Garantir a Defesa e o Direito à atenção integral e integrada da
Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, garantindo os conhecimentos de
que necessitam para crescerem como cidadãos reconhecidos e conscientes de
seu papel na sociedade”.
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SUMÁRIO

PREÂMBULO

I. Do Histórico do Movimento Apaeano............................................................... 10


II. Dos Princípios Fisiológicos............................................................................... 11
III. Dos Princípios Institucionais............................................................................. 11
IV. Da Visão Institucional....................................................................................... 12
V. Da Missão Institucional..................................................................................... 12
VI. Das Esferas de Atuação Institucional............................................................... 12
VII. Do Histórico da Criação da APAE de Ipuiuna................................................ 12

Título I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................................14

Capítulo I- Da localização e propriedade............................................................... 14


Seção l - Da Caracterização............................................................... 14
Seção ll - Dos Educandos................................................................... 14
Seção lll - Dos Níveis, Modalidade de Ensino e Programas
Educacionais........................................................................ 14

Título ll
DOS FINS, PRINCÍPIOS E DIREITOS DA EDUCACÃO NACIONAL E
DIREITOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.............................................................. 17
CapítuloI- Dos Fins................................................................................................ 17
Capitulo lá - Dos Princípios..................................................................................... 17
Capitulo lll - Dos Direitos da Educação Nacional .................................................. 17
Capítulo lV - Dos Objetivos Gerais da "Educação Especial"................................... 18

Título llI
DOS FINS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E DOS PRINCÍPIOS
E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO -PEDAGÓGIGO............................... 18
Capítulo l – Dos Fins da Escola ............................................................................ 18
Capitulo ll – Dos Objetivos da Escola.................................................................... 19
Capítulo lll - Do Projeto Político-Pedagógico da Escola 21
Seção l - Dos princípios..................................................................... 21
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Seção ll - Dos Objetivos...................................................................... 21

Título lV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR................................... 22

Capítulo I - Da Composição................................................................................. 22
Capítulo II - Da Equipe de Direção ...................................................................... 23
Seção I – Da Direção ....................................................................... 23
Seção II - Da Competência................................................................. 23
Capítulo lll – Da Equipe Administrativa................................................................ 25
Seção I - Da Secretaria..................................................................... 25
Seção ll - Da Competência................................................................ 25
Capitulo IV - Equipe Operacional e de Apoio.......................................................... 26
Seção I - Dos Fins............................................................................... 26
Seção II - Da Constituição................................................................... 26
Seção III - Da Competência................................................................. 26

TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Capítulo l – Da Composição, dos Fins e das Competências ................................ 29


Capítulo ll – Da Equipe Pedagógica ...................................................................... 29
Seção l – Dos Fins .............................................................................. 29
Seção ll – Das Competências.............................................................. 30
Capitulo III - Da Equipe Docente........................................................................... 31
Seção I - Dos Fins............................................................................. 32
Seção II - Da Constituição.................................................................. 33
Seção III - Do Vínculo de Trabalho..................................................... 33
Seção IV - Das Competências.............................................................. 33
Capítulo IV - Do Conselho Escolar / Classe............................................................ 34
Seção I - Dos Fins............................................................................... 34
Seção II - Da Composição.................................................................... 35
Capítulo V - Da Biblioteca Escolar.......................................................................... 35
Seção I - Dos Fins............................................................................... 35
Seção II - Da Organização................................................................... 35

TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR..................................... 35

Capítulo l – Da Organização Curricular ................................................................... 36

TÍTULO Vll
DA COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO E
PROGRAMAS EDUCACIONAIS.......................................................................... 37

Capítulo I – Da Educação Infantil ......................................................................... 37


Capítulo ll – Do Ensino Fundamental .................................................................. 38
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Seção I - Da Constituição e dos Fins......................................... 38


Seção II - Da Escolarização Inicial................................................... 38
Seção III - Da Escolarização e Profissionalização............................. 39
Seção IV - Da Escolarização de Jovens e Adultos............................ 39
Seção V - Da Formação Profissional................................................ 39
Seção VI - Dos Programas Pedagógicos Específicos....................... 40

TÍTULO Vlll
DA AVALIAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR.............................................. 40

Seção I - Da Avaliação............................................................................... 40
Seção II - Dos Estudos de Recuperação..................................................... 41
Seção III - Da Progressão / Promoção........................................................ 41
Seção IV - Da Classificação e Reclassificação............................................. 41
Seção V - Da Regulamentação da Vida Escolar.......................................... 42
Seção VI - Da Certificação / Terminalidade Específica................................. 43

TÍTULO lX
DO REGIME ESCOLAR........................................................................................ 43

Capítulo l - Do Ano Letivo.................................................................................... 43


Seção I - Do Calendário Escolar................................................ 43
Capítulo ll - Da Matrícula, Frequência e Transparência....................................... 44
Seção I - Matrícula.............................................................. 44
Seção II - Matrícula Renovada............................................. 44
Seção III - Da Matrícula por Transferência............................ 45
Seção IV - Da Frequência.................................................... 46
Seção V - Da Transferência................................................ 46
Capítulo III - Da Organização e Modulação de turmas.......................................... 46

TÍTULO lX
DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES....................47

Capítulo I – Formas e Objetivos 47


Capítulo II - Dos Instrumentos de Registros e Escrituração da Escola.................. 47
Seção l - Da Constituição................................................................... 47
Capítulo III - Dos Registros e Documentos Escolares do Aluno............................. 48
Seção I - Dos Fins........................................................................... 48
Seção II - Da Constituição................................................................ 48
Seção III - Dos Assentamentos dos Alunos....................................... 49
Capítulo IV - Dos Assentamentos dos Profissionais............................................... 49
Capítulo V - Da Retalhadura (Incineração)............................................................. 49
Capítulo VI - Da Responsabilidade e Autenticidade............................................... 50

Título Xl
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DA ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES TÉCNICAS, INTERDISCIPLINAR E


DE APOIO ESPECIALIZADO......................................................................... 50

Capítulo I - Da Composição.................................................................................... 50
Capítulo II - Dos Fins............................................................................................... 50
Capítulo III - Da Equipe Técnica Interdisciplinar..................................................... 50
Seção I - Dos Serviços e Competências................................................ 51
Capítulo IV - Da Equipe Multidisciplinar................................................................. 59
Seção I - Dos Fins.............................................................................. 59
Seção II - Das Competências.............................................................. 59
Seção III - Da Composição.................................................................. 60
Capítulo V - Equipe de Educação Profissional e Colocação no Trabalho................ 60
Seção I - Dos Fins............................................................................... 60
Seção II - Da Constituição................................................................... 60
Seção III - Da Competência.................................................................. 60

Título Xll
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA COMUNIDADE
ESCOLAR.............................................................................................................. 61

Capítulo I - Das Equipes de Administração, Pedagógica, Técnica Interdisciplinar


e de Apoio Especializado................................................................................... 61
Seção I - Dos Direitos........................................................................ 61
Seção II - Dos Deveres....................................................................... 62
Seção III - Das Proibições................................................................... 63
Seção IV - Das Sanções...................................................................... 63
Capítulo II - Do Pessoal Discente........................................................................... 64
Seção I - Da Constituição................................................................. 64
Seção II - Dos Direitos....................................................................... 64
Seção III - Dos Deveres...................................................................... 65

Título Xlll
DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR......................................................................65

Título XIV
DAS ORGANIZAÇÕES COMPLEMENTARES.....................................................66

Capítulo I - Da Composição.................................................................................... 66
Seção I - Clube de Mães ou Pais...................................................... 66
Seção II - Escola de Formação da Família......................................... 66
Seção III - Corpo de Estagiários.......................................................... 67
Seção IV - Corpo de Voluntários........................................................ 67
Capítulo II - Da Comunidade Escolar..................................................................... 68

Título XV
DA CONTRIBUIÇÃO ESCOLAR...........................................................................68
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Título XVI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS..................................................................68

DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR DO ALUNO

PDI (Plano de Desempenho do Aluno) .................................................................... 69


Finalidade................................................................................................................. 69
Informações Gerais................................................................................................... 69
Dados do Estabelecimento........................................................................................ 69
Dados do Aluno......................................................................................................... 70
Situação Escolar........................................................................................................ 70
Certificado de Conclusão de Série ou Ciclo – Histórico Escolar – Ensino
Fundamental.............................................................................................................. 71
Finalidade.................................................................................................................. 71
Informações Gerais.................................................................................................... 72
Dados do Estabelecimento......................................................................................... 72
Dados do Aluno......................................................................................................... 72
Situação Escolar....................................................................................................... 72
Histórico Escolar – Ensino Fundamental.................................................................. 73
Finalidade.................................................................................................................. 73
Dados do Estabelecimento........................................................................................ 73
Declaração para Transferência do Aluno................................................................. 73
Finalidade................................................................................................................. 73
Informações Gerais................................................................................................... 74
Dados do Estabelecimento....................................................................................... 74
Dados do Aluno........................................................................................................ 74
Observação............................................................................................................... 75
Boletim do Aluno..................................................................................................... 75
Finalidade................................................................................................................ 75
Informações Gerais.................................................................................................. 75
Diário Escolar.......................................................................................................... 75
Finalidade................................................................................................................. 75
Informações Gerais.................................................................................................. 75
Atribuições da Secretaria da Escola........................................................................ 76
7.2.2 Atribuições do Professor................................................................... 76

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 78

AGRADECIMENTO................................................................................................ 79

GESTÃO 2018/2019............................................................................................... 80
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INTRODUÇÃO

Escola de Ensino Especial "Espaço Feliz" – APAE de Ipuiuna

Rua José Benedito Faustino, 321 – Bairro - Bela Vista.

CEP: 37.588-000 – Ipuiuna – Minas Gerais

Fone: 0xx35-3732-1268

Entidade Mantenedora: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE -


Ipuiuna - MG

CNPJ: 02.330.127/0001-02

Certificado de Filiação – 03.08.99 N.º. 1372

Utilidade Pública Municipal: Lei nº. 948/2003

Utilidade Pública Estadual: Lei nº. 1.408/2001

Utilidade Pública Federal: Lei nº. 16.409/2001


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CNAS: 44006.009016/99-11

CEBAS: 44006.001756/2002-61

PREÂMBULO

I. Do Histórico do Movimento Apaeano

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, presentes no


Brasil há quase cinco décadas constituem-se hoje no maior movimento social
de caráter filantrópico do país, na defesa de direitos e prestação de serviços
visando proporcionar qualidade de vida, promoção e inclusão social da Pessoa
com Deficiência Intelectual e Múltipla.
A primeira iniciativa no Brasil ocorreu no Rio de Janeiro em 1954,
liderada pela senhora Beatrice Bemis, membro do corpo diplomático americano
e mãe de uma criança portadora de Síndrome de Down que, com outras
famílias, viviam o drama de não encontrarem escolas para a educação de seus
filhos.
Em 1955, no Rio de Janeiro, com o apoio da Sociedade Pestalozzi do
Brasil, começou a funcionar a primeira escola de APAE para crianças com
deficiência.
Segundo Magalhães - et al., 1997, no período de 1954 a 1962 foram
criadas 16 APAES no Brasil. Devido à necessidade de troca de experiências,
divulgação e padronização de terminologias e planejamento, realizou-se em
1962, em São Paulo, a 1º Reunião Nacional de Dirigentes Apaeanos, presidida
pelo Dr. Stanislau Krynsky. Assim, pela primeira vez no Brasil, discutiu-se a
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questão das Pessoas com de Deficiência, com técnicos e familiares, que


traziam para o movimento suas experiências como profissionais e como pais.
Para facilitar a articulação e a troca de ideias, os participantes da reunião
constataram a necessidade de se criar um organismo nacional. Nesse sentido,
no dia 10 de novembro de 1962, foi fundada a Federação Nacional das
APAES, tendo como primeiro presidente da diretoria provisória eleita o Dr.
Antônio dos Santos Clemente Filho.
Em 1963, realizou-se o 1º Congresso da Federação Nacional das
APAES, na cidade do Rio de Janeiro, ocasião em que foi aprovado o estatuto e
eleita a primeira Diretoria da Federação Nacional das APAES, que teve na
presidência o Dr. Antônio Clemente dos Santos Filho (Santos Filho, 1997).
A Federação Nacional das APAES adotou como símbolo a figura de
uma flor margarida ladeada por duas mãos em perfil, desniveladas, uma em
posição de amparo e a outra de orientação à Pessoa com Deficiência
(Magalhães et al, 1997; FENAPAEs/ Projeto Águia, 1998).
Atualmente o Movimento Apaeano está estruturado em quatro níveis:
• Federação Nacional das APAES, responsável pelos rumos, diretrizes e
estratégias do Movimento Apaeano e pela articulação política, defesa de
direitos e ações, em âmbito nacional, em atenção à Pessoa com Deficiência.
• 21 Federações das APAEs nos Estados, responsáveis pelos rumos,
diretrizes e estratégias do Movimento Apaeano e pela articulação política,
defesa de direitos e ações, em âmbito estadual, em atenção à Pessoa com
Deficiência.
• 180 Delegacias Regionais, com a função de organizar as APAEs nas
microrregiões, orientando seus rumos e sendo o contato direto entre a base e a
Federação das APAEs do Estado.
• 1.675 APAEs, prestadoras de serviços e atendimentos diretos,
articulação e defesa de direitos da Pessoa com Deficiência Intelectual e
Múltipla municípios.

II. Dos princípios filosóficos:

1. A Pessoa com Deficiência é um ser humano dotado de sentimentos,


emoções e elaborações mentais. Sua deficiência deve ser entendida
como uma de suas múltiplas características e não como a única
configuração possível de sua individualidade.
2. A Pessoa com Deficiência é dotada de desejos e sua manifestação
deve ser respeitada e naturalmente aceita.
3. Cada pessoa possui diferentes possibilidades. É preciso que saibamos
reconhecê-las para dar a cada uma a abordagem necessária.
4. A sociedade tem a responsabilidade de comprometer-se nas questões
da Pessoa com Deficiência, não devendo atribuir somente às famílias,
órgãos públicos e organizações filantrópicas a responsabilidade sobre a
questão.
5. A Pessoa com Deficiência tem seus direitos assegurados.

III. Dos Princípios Institucionais


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1. Possibilitar o desenvolvimento do potencial da Pessoa com Deficiência,


melhorando sua qualidade de vida.
2. Propiciar à Pessoa com Deficiência condições para o desenvolvimento e
manifestação de sua individualidade.
3. Oferecer diferentes possibilidades técnicas e instrumentais para a
preparação da Pessoa com Deficiência para a vida.
4. Sensibilizar a sociedade para a causa da Pessoa com Deficiência,
reduzindo preconceitos e ampliando a consciência quanto ao seu papel
e posicionamento.
5. Assegurar a observação e divulgação dos direitos da Pessoa com
Deficiência.

IV. Da Visão Institucional

Movimento de pais, amigos e Pessoa com Deficiência Intelectual e


Múltipla, de excelência e referência no país, na defesa de direitos e prestação
de serviços.

V. Da Missão Institucional

Promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientação,


prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de
vida da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla e à construção de uma
sociedade justa e solidária.

VI. Das Esferas de Atuação Institucional

 Defesa e direitos;
 Prevenção da incidência da deficiência;
 Educação;
 Educação profissional;
 Saúde;
 Assistência social;
 Esporte, lazer e cultura;
 Assistência à Pessoa com Deficiência idosa;
 Estudos e pesquisas;
 Capacitação e aperfeiçoamento técnico-profissional.

VII. Do Histórico da Instituição Mantenedora – APAE de IPUIUNA

Quando se fala ou se propõe em trabalhar educativa e humanamente a


questão da deficiência nas Escolas de Educando com necessidades
Especiais, como a APAE, às vezes pode parecer um problema de difícil
acesso ou solução.
Deparamo-nos com essa situação no início de nosso trabalho. A
importância deste problema e o empenho no trabalho dependeram e
57

dependerão sempre da compreensão humana e política, de temas sociais


como: a questão da pessoa com deficiência e seus direitos, o seu
engajamento na sociedade, educação, saúde e bem estar.
Este projeto pioneiro, realizado sob os auspícios da Comunidade Local, da
32ª Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre, APAE de Poços
de Caldas e Prefeitura Municipal de Ipuiuna, é um trabalho árduo e
significativo, buscando um atendimento e assistência a pessoa com
deficiência de nossa cidade e de cidades vizinhas.
A APAE (Associação de Pais, Amigos e Excepcionais), situada à Rua
José Benedito Faustino, 321 – Bairro Bela Vista teve como marco inicial de
sua fundação, dia 18 de dezembro de 1997.
Liderada por um grupo de representantes de diversos segmentos da
comunidade, bem como um grupo de pais de alunos com necessidades
especiais, sob a inspiração de Deus e com base no Espírito de Solidariedade,
Coragem, Lucidez e determinação.
O projeto de fundação da APAE foi levado avante graças ao compromisso,
decisão e amor do grupo envolvido na experiência, que partiu de estudos
profundos, dados concretos e levantamento da real situação dos alunos com
necessidades especiais de nossa comunidade.
A implantação da APAE de Ipuiuna foi liderada por uma equipe dinâmica e
determinada teve o apoio indiscutível e indispensável do Senhor Prefeito
Municipal Noé Borges de Moraes, da mãe de uma aluna com necessidades
especiais, Regina Maris Muniz Zanetti e de outras autoridades de nosso
município. Enfim, a tentativa deu certo, acreditamos e valeu o ideal.
Após o período de elaboração do Estatuto, organização da documentação
necessária, eleição da primeira Diretoria, Conselho Administrativo e Fiscal, a
APAE iniciou suas atividades.
A posse da 1ª Diretoria teve como Presidente a Sra. Regina Maris Muniz
Zanetti realizando-se aos 18 dias do mês de dezembro de 1997. Para a escola
ficou escolhido o nome de: Escola de Ensino Especial "Espaço Feliz"- APAE
de Ipuiuna.
A primeira atividade da APAE, programada pela Presidente foi promover
um curso de esclarecimento sobre a problemática da pessoa com deficiência,
buscando junto à comunidade candidatos interessados a trabalharem na
APAE. Para este curso contamos com técnicos com experiência da APAE de
Poços de Caldas e com o apoio de professores e especialistas de nossa
comunidade.

Título I
Das Disposições Preliminares

Capítulo I
Da Localização e Propriedade

Seção I
Da Caracterização
57

Art.1º A Escola de Ensino Especial - Espaço Feliz, está localizada na zona


urbana, à Rua José Benedito Faustino, N° 321, Bairro Bela Vista, na cidade de
Ipuiuna, Estado de Minas Gerais, com CEP: 37.588-000, Telefone (35) 3732-1268,
E- mail: ipuiuna@apaemg.org.br.

Seção II
Dos Educandos

Art.2º A Escola de Ensino Especial Espaço Feliz, destina-se ao atendimento


educacional de crianças, jovens e adultos com Deficiência e/ou Transtornos
Globais para o município de Ipuiuna e prestando atendimento aos municípios de
Santa Rita de Caldas e Senador José Bento no estado de Minas Gerais.

Seção III
Dos Níveis, Modalidades de Ensino e Programas Educacionais

Art.3º A Escola oferece os seguintes níveis e modalidade de ensino:

I – Educação Infantil;
II – Ensino Fundamental Regular – Escolaridade Inicial;

I. Educação Infantil

 Creche – 0 a 3 anos;
 Educação Pré-escolar – 4 a 5 anos.

Objetivos Específicos da Educação Infantil

 Desenvolver uma imagem positiva de si;


 Descobrir e conhecer progressivamente seu corpo;
 Estabelecer vínculos afetivos e trocas com adultos e crianças;
 Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais;
 Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade;
 Brincar expressando sentimentos, emoções, pensamentos desejos e
necessidades;
 Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e
escrita);
 Conhecer algumas manifestações culturais

II- Ensino Fundamental.

 Anos Iniciais – 6 a 14 anos, seguindo o sistema de ciclos;

Objetivos Específicos do Ensino Fundamental

 Diminuir a defasagem idade-série;


57

 Aprimorar as práticas e as respostas educativas oferecidas nas escolas


especiais das Apaes;
 Promover o desenvolvimento humano e as aprendizagens significativas
para autonomia e independência do aluno;
 Dar a conclusão do ensino fundamental;
 Ofertar serviço complementar ao aluno com deficiência intelectual e
múltipla.

TÍTULO II
DOS FINS, PRINCÍPIOS E DIREITOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DIREITOS
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

CAPÍTULO I
DOS FINS

Art.4º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS

Art.5º O Ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o lazer;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Valorização do profissional da educação;
VI. Gestão democrática do ensino na forma da legislação vigente;
VII. Garantia de padrão de qualidade em educação;
VIII. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art.6º Será assegurado aos educandos com Deficiência Intelectual Múltipla:

I. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a


ele não tiveram acesso na idade própria;
II. Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de
ensino;
57

III. Atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a


cinco anos de idade;
IV. Atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio
de programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde;
V. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando;
VII. Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as
condições de acesso e permanência na escola;
VIII. Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a
variedade e quantidades mínimas, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem;
IX. Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino
médio.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art.7º Será assegurado aos educandos com Deficiência Intelectual e Múltipla:

I. Currículos, métodos técnicos, recursos educativos e organização


especificam para atender às suas necessidades;
II. Conclusão especifica para aqueles que não atingirem o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, e aceleração para aquelas
que possuírem condições e que necessitarem;
III. Professores com especialização adequada, bem como professores
do ensino regular capacitados para trabalhar com esse educando e
promover sua inclusão social;
IV. Educação Profissional, visando à sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições para os que não revelarem com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma
habilidade superior nas áreas, intelectual ou psicomotora;
V. Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para os respectivos níveis do ensino
regular;
VI. Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, e aceleração
para aqueles que possuírem condições e que necessitarem.

TÍTULO III
57

DOS FINS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E DOS PRINCÍPIOS E


OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CAPÍTULO I
DOS FINS DA ESCOLA

Art.8º Atendendo os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional n° 9.394/96, a Escola tem por finalidade prestar atendimentos
educacionais a educandos portadores de Deficiência intelectual e Múltipla, visando
o desenvolvimento de suas potencialidades, valorização, preparação para o
trabalho e o pleno exercício de sua cidadania.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS DA ESCOLA

Art.9º De acordo com os princípios de liberdade e promoção humana, que regem


a Educação Especial e em consonância com a filosofia que norteia a ação
educativa do Movimento Apaeano, a escola visa aos seguintes objetivos:

I. Oferecer a educação básica nos níveis e modalidades de ensino,


Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos,
Programas Pedagógicos Específico, conforme a necessidade e a
demanda, para educandos com Deficiência Intelectual e Múltipla cujas
necessidades educativas exigem adaptações curriculares específicas
que não são respondidas de forma satisfatória pela escola regular;
II. Oferecer formas alternativas de educação escolar, como currículos
adaptados e funcionais, visando ao desenvolvimento integral das
crianças, jovens e adultos com Deficiência Intelectual e Múltipla,
garantindo-lhes acesso, permanência e sucesso na escola;
III. Oferecer programas educacionais adequados de acordo com os
interesses, necessidades e possibilidades dos educandos, abrangendo
todos os aspectos que favoreçam o desenvolvimento global dos
mesmos, visando à sua integração e participação pessoal no meio em
que vivem;
IV. Propiciar o desenvolvimento da capacidade de aprender dos educandos
com Deficiência Intelectual e Múltipla, tendo como meio para a
aprendizagem o exercício da leitura, da escrita e do cálculo;
V. Desenvolver programas e/ou projetos nas áreas de Educação Física,
Artes, favorecendo o desenvolvimento do potencial dos educandos com
deficiência, visando ao acesso aos bens, espaços e serviços
comunitários;
VI. Favorecer e promover a inclusão escolar/social de educandos com
Deficiência Intelectual e Múltipla;
VII. Envolver todos os profissionais da escola no processo educacional para
a construção coletiva de valores, concepções, princípios e crenças
referentes ao futuro do homem e da sociedade;
57

VIII. Oferecer aos profissionais condições para a melhor forma de construir,


adquirir, transmitir e produzir conhecimentos capazes de orientar e
motivar a caminhada de educandos na busca de sua auto realização,
compreensão de mundo, para a elaboração e consolidação de
repertórios de conhecimentos e de vivências como direitos inerentes ao
cidadão;
IX. Proporcionar situações de aperfeiçoamento aos profissionais, visando
ao desenvolvimento do aluno;
X. Estimular, apoiar e defender o desenvolvimento permanente dos
serviços oferecidos pela escola da APAE, com a observância de
padrões de ética e de eficiência;
XI. Definir a sua missão no contexto educacional por meio do processo
ensino aprendizagem, propiciando aos educandos com Deficiência
Intelectual e Múltipla a construção da sua autoestima, alimentando e
incentivando a sua curiosidade, cooperação, respeito mútuo,
responsabilidade, compromisso, autonomia, caráter e a alegria de
aprender;
XII. Envolver as famílias no processo educativo, prestando-lhe apoio e
orientação em relação a cuidados, atendimentos específicos e
procedimentos necessários para favorecer o pleno desenvolvimento da
criança, do jovem e do adulto portador de Deficiência Intelectual e
Múltipla;
XIII. Proporcionar orientação familiar e comunitária de modo a contribuir para
gerar ambientes adequados à pessoa com Deficiência Intelectual e
Múltipla, na família e na comunidade, para desenvolver ao máximo suas
potencialidades e convívio social;
XIV. Viabilizar e articular com instituições, órgãos e serviços do município,
ações que propiciem a promoção de educandos com Deficiência
Intelectual e Múltipla desenvolvimento em todos os aspectos;
XV. Firmar parcerias com secretaria(s) de Estado (Educação, Cultura,
Trabalho...), visando à integração de ações para atendimento e
promoção dos educandos com Deficiência Intelectual e Múltipla;
XVI. Promover por meio de iniciativa própria e com auxílio de órgãos públicos
municipais, estaduais ou federais e comunidade, campanhas educativas
para conscientização sobre Deficiência Intelectual e Múltipla;
XVII. Visar à integração do educando com Deficiência Intelectual e Múltipla à
sociedade em que vive e convive, favorecendo o desenvolvimento de
auto aceitação, competência social e para o trabalho;
XVIII. Basear-se nas contribuições de pesquisas científicas, de modo a
aprimorar o processo educativo que aplica;
XIX. Fundamentar-se em equipe multidisciplinar com unidade de orientação e
aproveitar serviços e recursos afins da comunidade para a detenção,
diagnóstico, orientação, tratamento profissional e encaminhamento do
educando especial ao trabalho;
XX. Ser contínuo e perdurar enquanto e educando especial dele necessitar;
XXI. Atuar no sentido preventivo, oferecendo, o mais cedo possível, todos os
recursos capazes de prevenir, reduzir ou evitar a ação de estímulos
57

negativos que comprometam ou dificultam o desenvolvimento do


educando;
XXII. Atuar precocemente, com sentido corretivo nos casos de alunos com
Deficiência Intelectual e Múltipla, de modo a reduzir os efeitos negativos
deste sobre o desenvolvimento e ajustamento social.

CAPITULO III
DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO.

SEÇÃO I
DOS PRINCIPIOS

Art.10 O Projeto Político-Pedagógico da escola surgiu da reflexão coletiva sobre


os princípios básicos que fundamentam as definições:

 Da finalidade da escola;
 Da estrutura organizacional;
 Das relações de trabalho;
 Da relação aluno/professor;
 Dos processos de decisão
 Da organização dos alunos (modulação de turmas);
 Da organização do tempo e espaço escolar;
 Dos conteúdos curriculares;
 Dos procedimentos didáticos.

SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS

Art.11 Este projeto da Escola de Ensino Especial “Espaço Feliz” - APAE tem em
vista os seguintes objetivos:

I. Desenvolver com os alunos a consciência de seus deveres e


direitos, tornando-se agentes transformadores para atuação numa
sociedade democrática;
II. Envolver o aluno no processo ensino-aprendizagem, como agente no
processo de construção e condução do saber;
III. Desenvolver o conceito de pessoa como sujeito de sua história, livre
e capaz de conceber, um projeto de transformação social consciente
de sua situação histórica. Onde ele age e interage de forma crítica,
sendo capaz de ser solidário, fraterno, amar e ser amado,
reconhecendo para seus semelhantes, igualdade de direitos,
deveres e oportunidades.
IV. Tornar o aluno membro da sociedade onde ele exercite os valores de
liberdade, justiça e dignidade, contribuindo para que a sociedade
conceba a participação como alicerce da prática democrática,
57

igualitária, sem discriminação de raça, cor, sexo, estigmas, ideologia,


credo religioso e outras situações de discriminações;
V. Preparar o aluno para o trabalho a fim de exercer suas atividades
num processo histórico e de participação comunitária;
VI. Proporcionar ao aluno exemplos de vida comunitária e fraterna por
meio de vivência e ações de toda a comunidade educativa;
VII. Proporcionar ao educando uma formação integral de acordo com
suas potencialidades, como elemento de auto realização preparação
para o trabalho e a formação básica como cidadão, mediante o
exercício efetivo dessa condição, numa perspectiva de aprender
sempre.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO

Art.12 A Organização e administração escolar são assim constituídas:

I. Da Equipe de Direção:
a. Diretor Escolar.

II. Da Equipe Administrativa:


a. Secretária.

III. Da Equipe Operacional:


a. Serviços Gerais;
b. Cozinheira;
c. Motorista;
d. Auxiliar de Transporte;
e. Auxiliar de cozinha;
f. Instrutor de artesanato;
g. Recepcionista.

CAPÍTULO II
DA EQUIPE DE DIREÇÃO

Art.13 A equipe de direção é o órgão que de modo integrado e solidário


administra a unidade escolar como um todo, no âmbito interno e externo da
escola.

SEÇÃO I
DA DIREÇÃO

Art.14 A direção da escola será exercida por um diretor com licenciatura plena em
Pedagogia, ou com graduação licenciatura plena e pós-graduação em Gestão
57

Escolar.

Parágrafo Único: Atendendo a especificidade da Escola de Ensino


Especial Espaço Feliz, recomenda-se que o diretor tenha especialização em
Educação Especial e experiência em sala de aula, preferencialmente com
educandos com Deficiências Intelectual e Múltipla.

Art.15 O (a) diretor(a) da escola poderá ser eleito pela comunidade escolar ou
indicado(a) pela diretoria da instituição mantenedora (APAE).

SEÇÃO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art.16 Compete ao Diretor:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento;


II. Estabelecer diretrizes gerais de planejamento, organização da
escola em consonância com as normas do Ensino Fundamental,
Departamento de Educação Especial, Superintendência Regional de
Ensino, respectivamente no que couber;
III. Estabelecer medidas administrativas e pedagógicas a serem
adotadas para a organização e funcionamento da escola;
IV. Manter o entrosamento com as escolas congêneres para possíveis
encaminhamentos de alunos, quando necessário;
V. Atuar junto aos diferentes órgãos da Escola na elaboração e
encaminhamentos de planos e projetos;
VI. Avaliar os resultados dos planos, projetos e propor reelaboração dos
mesmos se necessário;
VII. Manter o fluxo de informações entre a Escola, a Entidade
Mantenedora e a Superintendência Regional;
VIII. Participar de reuniões de pais, professores, equipe técnica;
IX. Tomar providências de caráter urgente em situações imprevistas,
que possam ocorrer no âmbito da Escola;
X. Comparecer ou fazer- se representar em todas as atividades ou
solenidades que exijam sua presença;
XI. Supervisionar os atos escolares que dizem respeito à administração,
ao ensino e à disciplina do estabelecimento;
XII. Receber, informar e despachar petições e documentos,
encaminhando-as às autoridades competentes;
XIII. Visar o ponto do funcionário;
XIV. Assistir aulas, atos e exercícios escolares de qualquer natureza;
XV. Rubricar todos os livros de escrituração do estabelecimento;
XVI. Criar os departamentos especializados, que forem necessários,
dentro das possibilidades financeiras da APAE;
XVII. Estudar e encaminhar à Diretoria Executiva, emitindo parecer do
"Curriculum Vitae" de técnicos a serem admitidos e outros
57

funcionários;
XVIII. Propiciar momentos de integração e reuniões de interesse dos pais
envolvendo a comunidade;
XIX. Indicar à Diretoria Executiva da APAE técnicos que deverão estagiar
em instituições especializadas, para aperfeiçoamento de seus
conhecimentos;
XX. Requisitar do Conselho Administrativo da APAE, por intermédio da
Diretoria Executiva, meios para a subsistência e melhoria das
instalações da Escola;
XXI. Encaminhar à Diretoria Executiva da APAE relatório anual de suas
atividades quando for solicitado;
XXII. Representar a Escola em reuniões científicas, quando for do
interesse da APAE;
XXIII. O Diretor deverá estar presente no estabelecimento normalmente,
presidindo e supervisionando todas as atividades de sua
competência exclusiva, numa carga horária de pelo menos 24 (vinte
e quatro) horas semanais;
XXIV. Autorizar a matrícula dos alunos ou determinar seu cancelamento,
quando efetivado o devido encaminhamento;
XXV. Adotar medidas que assegurem a estabilidade e continuidade do
atendimento prestado pela escola;
XXVI. Prestar, sempre que necessário, orientação e ou/ esclarecimento às
famílias dos alunos solicitando a presença na escola;
XXVII. Lutar pelos direitos das pessoas com deficiência, juntamente com
seus familiares;
XXVIII. Encaminhar aos órgãos competentes, sempre que solicitado,
relatório das atividades desenvolvidas pela escola;
XXIX. Aplicar aos professores, funcionários e equipe técnica, soluções
estabelecidas no presente Regimento;
XXX. Apresentar propostas à Entidade Mantenedora, de acordo com as
necessidades.

CAPÍTULO III
DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

SEÇÃO I
DA SECRETARIA

Art.17 A Secretaria é o órgão que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração,
arquivo, documentação da instituição escolar e do aluno, e outros expedientes legais
e necessários para o funcionamento da unidade escolar.

§ 1º A Secretaria estará a cargo de pessoa habilitada ou autorizada


conforme legislação vigente para o exercício da função.
§ 2º O secretário (a) será coadjuvado por auxiliares, conforme a
necessidade.
57

SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA

Art.18 Compete ao responsável pelos serviços da secretaria:

I. Organizar o arquivo de modo a assegurar a preservação dos


documentos, atendendo prontamente a qualquer pedido de informação;
II. Cumprir e fazer cumprir os despachos e determinação da direção da
escola;
III. Redigir e fazer expedir toda a correspondência oficial submetendo-a
antes à assinatura do Diretor e Presidente da APAE;
IV. Redigir e fazer expedir os editais de chamada para a matrícula;
V. Trazer em dia as legislações, regulamentos, instruções, circulares e
despachos que possam ser de interesse da escola;
VI. Elaborar relatórios oficiais, sempre que solicitados por órgão superior;
VII. Participar das reuniões pedagógicas e administrativas lavrando a ata
das mesmas;
VIII. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos através de estudos,
participação em congressos, cursos, reuniões e simpósios;
IX. Zelar pela documentação escolar relativa ao corpo discente e do
prontuário onde se encontram registrados relatórios de
acompanhamento médico, equipe técnica e pedagógica;
X. Zelar pela documentação relativa ao corpo docente e demais
funcionários assim como por toda documentação referente à escola e
aos funcionários;
XI. Cuidar dos livros administrativos e pedagógicos seguindo modelos
oficiais exigidos pela legislação em vigor;
XII. Cuidar do documentário do movimento econômico e financeiro da
escola.

CAPÍTULO IV
EQUIPE OPERACIONAL E DE APOIO

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.19 A Equipe operacional tem por finalidade oferecer aos educandos e


funcionários da escola ambiente agradável, bem como atender às necessidades
inerentes à função.

SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 20 Integram o Quadro Operacional e de apoio da escola as funções de:


57

 Serviços gerais;
 Cozinheira;
 Auxiliar de Cozinha
 Merendeira;
 Auxiliar de Serviços Gerais;
 Motorista;
 Auxiliar de Transporte;
 Instrutor de oficinas;
 Bibliotecário;
 Recepcionista.

Parágrafo Único: Os integrantes do Quadro Operacional serão contratados


pela entidade mantenedora ou cedidos para prestação de serviços por meio de
convênios firmados com órgãos oficiais para o exercício da função.

SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA

Art.21 Compete ao responsável pelos serviços de limpeza e seus auxiliares:

I. Acompanhar, orientar todo serviço executado, tornando o ambiente


agradável, mantendo a união e o respeito entre os companheiros de
trabalho;
II. Tomar as providências necessárias para que o serviço sob sua
responsabilidade se processe dentro das normas e determinações
estabelecidas;
III. Efetuar o serviço de limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando materiais e produtos necessários;
IV. Efetuar todas as tarefas inerentes à sua função.

Art.22 Compete ao responsável pelos serviços de merenda/refeições e seus


auxiliares com relação aos números de alunos:

I. Preparar e servir a merenda/refeição controlando-a quantitativa e


qualitativamente com relação ao número de alunos.
II. Informar a direção/coordenação quando da necessidade de reposição de
estoque e alimentos;
III. Responsabilizar-se pelo recebimento, conservação, economia, organização
e higiene dos alimentos e materiais que lhe forem confiados;
IV. Planejar com a nutricionista ou pessoa responsável o cardápio da escola,
estabelecendo as quantidades de alimentos de acordo com o número de
merendas refeições a serem servidas conforme orientação;
V. Registrar e distribuir as refeições preparadas entregando-as conforme
orientação e determinação;
VI. Receber ou recolher a louça e talheres após as refeições, providenciando a
limpeza e deixando-os em condições de uso imediato;
57

VII. Tomar as providências necessárias para que o serviço sob sua


responsabilidade se processe dentro das normas e cuidados exigidos.

Art.23 Compete ao responsável pelos serviços de motorista:

I. Dirigir com zelo, respeitando as normas de trânsito, garantindo segurança


aos educandos da escola;
II. Responsabilizar-se junto com seu auxiliar pelo recebimento e entrega dos
alunos nos locais/pontos preestabelecidos pela escola e da família;
III. Zelar pela conservação, economia, limpeza e guarda do(s) veículo(s).

Art.24 O serviço de motorista será exercido por profissional comprovadamente


habilitado e com experiência para o exercício da função.

Art.25 Compete ao responsável pelos serviços de recepção da escola:

I. Atender todas as pessoas que procuram a escola, encaminhando-as aos


setores competentes e responsáveis;
II. Receber telefonemas e repassar as informações aos setores competentes;
Manter-se no seu local de trabalho, ausentando-se somente quando
necessário.

Art.26 Compete aos responsáveis pelo serviço de instrutor de oficinas:

I. Trabalhar em conjunto com o professor para desenvolver com os


educandos as habilidades e competências exigidas para a
profissionalização;
II. Trabalhar com o educando no sentido de desenvolver hábitos, atitudes e
comportamentos condizentes com o ambiente de trabalho interno e externo;
III. Orientar e preparar o educando aprendiz para o ingresso no mundo do
trabalho;
IV. Desenvolver projetos de acordo com o nível de desenvolvimento e
possibilidades dos educandos;
V. Indicar e solicitar o material necessário ao desempenho de sua função;
VI. Cumprir, em tempo hábil, as tarefas que lhe forem designadas;
VII. Executar todas as atividades inerentes ao cargo, bem como cumprir e fazer
cumprir as disposições deste Regimento.

TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO, DOS FINS E DAS COMPETÊNCIAS

1. Da equipe pedagógica;
2. Da equipe docente;
57

3. Do conselho escolar/classe.

CAPITULO II
DA EQUIPE PEDAGÓGICA

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.27 A equipe pedagógica é o órgão que, integrado com a administração, tem


por finalidade supervisionar, coordenar e desenvolver as atividades curriculares e
articular ações que assegurem o cumprimento do Projeto Político-Pedagógico, de
forma a propiciar a aprendizagem dos educandos, conforme prevê a legislação.

Art.28 A equipe pedagógica será constituída por pedagogos com habilitação,


professores com formação mínima em magistério e especialização e/ou
qualificação para a função.

Art.29 A equipe pedagógica é responsável por buscar todas as alternativas


pedagógicas necessárias para o pleno desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem, realizando análise contínua da prática pedagógica e adotando
medidas necessárias para o seu aperfeiçoamento.

SEÇÃO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art.30 Compete aos responsáveis pelos serviços da equipe pedagógica:

I. Participar e acompanhar a elaboração do projeto político-pedagógico e sua


execução, tendo em vista os objetivos, os conteúdos programáticos, as
estratégias e os critérios de avaliação, revendo-o anualmente, ou sempre
que necessário;
II. Garantir a unidade do processo ensino-aprendizagem e a eficácia de sua
execução por meio de planejamento, orientação, acompanhamento e sua
avaliação;
III. Acompanhar a execução do planejamento anual e das atividades
educacionais da unidade escolar;
IV. Incentivar a pesquisa, o estudo, bem como a aplicação de práticas didático-
pedagógicas que contribuam para a aprendizagem significativa;
V. Promover a integração dos profissionais envolvidos no processo educativo,
numa perspectiva de convivência profissional fraterna e solidária;
VI. Orientar todos os profissionais comprometidos com o processo educativo
quanto as ações decorrentes da execução do projeto político-pedagógico;
VII. Acompanhar a legislação relativa ao atendimento educacional da Pessoa
com Deficiência;
VIII. Avaliar a documentação escolar recebida por meio de transferência e emitir
parecer a respeito, indicando os procedimentos a serem adotados;
IX. Coordenar reuniões com o corpo docente para planejamentos, troca de
57

experiências, definição de estratégias, grupos de estudo, visando à


melhoria do processo ensino-aprendizagem;
X. Coordenar as reuniões com o conselho escolar/classe sobre as questões
voltadas à aprendizagem, levantamento de dados, pesquisas relativas ao
desempenho e dificuldades dos alunos e a proposição de estratégias e/ou
metodologias necessárias;
XI. Acompanhar o rendimento escolar dos alunos, pesquisando as causas
quando o aproveitamento for insuficiente, buscando parcerias e medidas
alternativas para a superação das dificuldades;
XII. Assessorar a Secretaria da escola, para os procedimentos e organização
da documentação da unidade escolar e do aluno, mantendo atualizados a
documentação, os registros de ocorrências e atividades desenvolvidas,
assim como a emissão de relatórios semestrais e/ou anuais;
XIII. Orientar e acompanhar o desempenho das atividades desenvolvidas pelos
professores regentes, não-regentes, estagiários e outros profissionais;
XIV. Acompanhar a avaliação de desempenho de cada docente;
XV. Assessorar a direção da escola na seleção e contratação de profissionais
para a função de docentes, e outras;
XVI. Acompanhar o processo de educação e formação do aluno, favorecendo o
desenvolvimento dos aspectos cognitivos, emocionais, assim como o
estabelecimento de parceria e apoio da família para viabilização do projeto
político-pedagógico;
XVII. Sistematizar e operacionalizar com os docentes os Programas de
Educação Profissional;
XVIII. Planejar, executar e avaliar sistematicamente a ação pedagógica
juntamente com o corpo docente, administrativo e demais componentes da
equipe técnica interdisciplinar e de apoio;
XIX. Planejar, coordenar e avaliar com os professores os planos pedagógicos a
serem desenvolvidos;
XX. Assessorar o trabalho docente promovendo a competência técnica e
metodológica dos professores;
XXI. Organizar com o apoio dos professores a distribuição de turmas de acordo
com os critérios estabelecidos, para o pleno desenvolvimento do aluno;
XXII. Assessorar os professores na escolha e utilização de procedimentos e
recursos didáticos adequados para atingir os objetivos educacionais de
aprendizagem;
XXIII. Analisar o processo ensino-aprendizagem, sugerindo estratégias favoráveis
ao seu aperfeiçoamento;
XXIV. Propiciar a aquisição ou elaboração de materiais pedagógicos alternativos,
disponibilizando-os aos professores como subsídios para o
desenvolvimento das práticas pedagógicas;
XXV. Acompanhar o trabalho didático-pedagógico dos professores por meio de
visitas às salas, avaliando os recursos didáticos, cadernos de alunos,
planos de aula dos professores, tipos de avaliação, de resultados e outras
ações, a fim de promover análise reflexiva da prática pedagógica, visando
ao sucesso no processo ensino-aprendizagem,
XXVI. Manter sigilo e usar da ética com relação às informações sobre alunos,
57

famílias e professores;
XXVII. Identificar e promover junto à direção, corpo docente e equipe
interdisciplinar e de apoio da escola campanhas e palestras que
enriqueçam o processo educativo;
XXVIII. Zelar e colaborar na organização de recreios e atividades extraclasse;
XXIX. Colaborar na organização e realização de solenidades cívicas e sociais
organizadas pela escola;
XXX. Observar e acompanhar a frequência dos alunos e prestar informações
relevantes aos pais, corpo docente, direção e equipes da escola;
XXXI. Envolver as famílias no processo educativo, visando à melhoria da
qualidade do ensino e à continuidade da ação educativa na família;
XXXII. Resolver os casos de indisciplina com identificação das causas, verificando
quando são decorrentes de aula não preparadas adequadamente ou pela
falta de habilidade do professor na relação com os alunos;
XXXIII. Atender às solicitações dos professores em sala de aula para orientações
pertinentes;
XXXIV. Encaminhar os casos especiais de alunos a profissionais especializados;
XXXV. Participar do processo de avaliação, admissão, promoção,
encaminhamento, desligamento, transferência, realizando estudos de caso
e relatórios em parceria com as equipes e profissionais;
XXXVI. Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas sempre que necessário
e convocado;
XXXVII. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

CAPÍTULO III
DA EQUIPE DOCENTE

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.31 O Corpo Docente tem a função de atuar no processo educativo, buscando


o desenvolvimento de experiência de ensino e aprendizagem por meio de
atividades individuais e coletivas planejadas e avaliadas para construção de
saberes sistematizados, tendo em vista a construção, apropriação e aquisição de
conhecimentos pelos educandos e sua realização como sujeito do processo.

SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO

Art.32 O Corpo Docente será constituído por professores devidamente habilitados


com formação preferencialmente em magistério/pedagogia, especialização em
Educação Especial e/ou cursos de atualização e experiência na área de atuação
assim definido:

 Professor Regente;
 Professor de Apoio;
57

 Professor de Educação Física;


 Professor de Arte;
 Professor de Informática.

SEÇÃO III
DO VÍNCULO DE TRABALHO

Art.33 O pessoal docente é admitido por meio de convênios com a Secretaria de


Estado de Educação de Minas Gerais e regime CLT. Quando os elementos forem
insuficientes, os professores serão contratados pela APAE, sendo-lhes
assegurada remuneração de acordo com a legislação vigente seguindo o regime
CLT.

SEÇÃO IV
DAS COMPETÊNCIAS

Art.34 Ao professor, além de suas atribuições específicas, compete:

I. Elaborar o planejamento, de acordo com necessidade da sala observando


as normas deste regimento;
II. Atualizar seus conhecimentos através de estudos, participação em cursos,
reuniões, simpósios e congressos;
III. Evitar assuntos alheios ao ambiente de trabalho;
IV. Evitar uso de celular dentro do local de trabalho.
V. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
VI. Desenvolver trabalho em equipe sob orientação da equipe gestora e
pedagógica;
VII. Zelar pela disciplina geral e particularmente pela disciplina de sua turma;
VIII. Tratar os alunos com humildade e docilidade, sem aplicar-lhes penalidades
físicas;
IX. Elaborar e cumprir o programa estabelecido em conformidade com as
instruções vigentes;
X. Verificar a presença de alunos e levar ao conhecimento do responsável as
faltas continuas;
XI. Manter o diário de classe atualizado;
XII. Elaborar planos de aula diariamente;
XIII. Zelar pelo bom nome do estabelecimento, dentro e fora dele;
XIV. Manter com os colegas espírito de solidariedade, gentileza, docilidade, ou
seja, o verdadeiro trabalho em equipe;
XV. Comparecer e participar das reuniões pedagógicas e administrativas
convocadas pela Diretoria dentro da carga horária para o qual foi
designado/contratado ou sob regime de trabalho voluntário.
XVI. Colaborar na organização das solenidades escolares assim como estar
presente nas mesmas, dentro da carga horária para o qual foi
57

designado/contratado ou sob regime de trabalho voluntário


XVII. Assinar diariamente o livro de ponto;
XVIII. Entregar com precisão os documentos estabelecidos pela escola dentro da
carga horária para o qual foi designado/contratado ou sob regime de
trabalho voluntário;
XIX. Participar ativamente, das atividades recreativas com os alunos.

CAPÍTULO IV
DO CONSELHO ESCOLAR/CLASSE

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.35 O conselho escolar ou o conselho de classe são formados por


representantes dos segmentos da comunidade escolar e têm a função de
deliberar sobre questões relativas aos meios e fins do processo educativo e
pedagógico da escola.

SEÇÃO II
DA COMPOSIÇÃO

Art.36 O conselho escolar/classe é composto por representantes dos


segmentos da comunidade escolar:

1. Diretor(a) membro nato;


2. Supervisor escolar;
3. Representante da equipe técnica interdisciplinar;
4. Representante da família;
5. Representante de alunos;
6. Representante dos professores regentes e de áreas (educação física,
arte e etc.).

Art.37 Para efeitos de votação é indicada a composição do conselho escolar/


classe com números ímpares de votantes.

Art.38 O conselho escolar/classe terá regulamento próprio elaborado e


aprovado pela comunidade escolar.

CAPÍTULO V
DA BIBLIOTECA ESCOLAR

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.39 A biblioteca é um órgão de apoio às ações docentes e discentes, e tem


por finalidade apoiar todas as atividades que propiciem a aprendizagem e o
57

desenvolvimento integral dos alunos, por meio de incentivo à pesquisa, à leitura


e outras atividades de caráter pedagógico.

SEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO

Art.40 A biblioteca será organizada com livros, revistas e jornais, informes de


interesse da escola para formação e apoio dos educando e profissionais, assim
como de livros e expedientes didáticos, paradidáticos e pedagógicos.

Art.41 A biblioteca terá regulamento próprio de funcionamento, elaborado e


aprovado pela comunidade escolar.

TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art.42 A escola oferece Atendimento Educacional Especializado a crianças,


jovens e adultos com deficiência intelectual e múltipla no nível de Ensino
Fundamental.
Art.43 Quanto aos níveis, a escola oferece Educação Infantil e Ensino
Fundamental organizado conforme faixa etária, de forma que responda às
necessidades educacionais e possibilidades de aprendizagem dos educandos.

Art.44 A escola adota o sistema de ciclo caracterizado pelo regime de


progressão continuada dentro de cada fase ou etapa.

Parágrafo Único: Para os alunos que não concluem os níveis exigidos


será assegurada a terminalidade específica, conforme nível de
desempenho, habilidades e competências adquiridas.

Art.45 A escola funciona em período matutino e vespertino.

Art.46 A modalidade de Educação Especial permeia o nível de Ensino


Fundamental, no sentido de garantir atendimento às peculiaridades dos
educandos da escola especial.

Art.47 Os currículos e programas serão organizados numa abordagem de


busca à construção do conhecimento nas áreas de Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte, Educação Física,
assim como os temas transversais que compreendem Ética, Meio Ambiente,
Saúde, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual.

Art.48 As atividades serão realizadas de acordo com o ritmo, tempo e estilo


57

aprendizagem dos alunos.

Art.49 As atividades curriculares educacionais serão articuladas com as


atividades terapêuticas visando ao desenvolvimento global do aluno para
consecução dos objetivos educacionais.

Art.50 Para não prejudicar o tempo escolar e os objetivos educacionais para o


aluno, os exercícios terapêuticos serão preferencialmente desenvolvidos em
turno contrário.

Art.51 Os alunos matriculados na escola terão direito às ações educacionais e


pedagógicas conforme níveis e modalidades de ensino e atendimentos
específicos, de acordo com as necessidades e possibilidades de aprendizagem,
de suprimentos necessários e de direito, como merenda escolar, materiais
escolares, assim como apoio e orientação aos seus familiares.

Parágrafo Único: Por tratar-se de atendimento a educandos com


características e necessidades educacionais peculiares, os níveis e
modalidades de ensino oferecidos pela escola serão permeados com a
modalidade de Educação Especial para garantia de recursos
específicos e adaptações necessárias.

Art.52 Os programas educacionais serão reestruturados e adaptados sempre


que necessário, em função de ações didático-pedagógicas, nível de
desenvolvimento, necessidades e possibilidades de aprendizagem dos
educandos.

Art.53 A escola oferece serviços e apoios especializados aos alunos incluídos


na escola regular visando suprir as necessidades educacionais para
permanência na escola e sucesso no processo ensino-aprendizagem.

TÍTULO VII
DA COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO E
PROGRAMAS EDUCACIONAIS

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art.54 A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como


finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social complementado pela ação
da família.

Art.55 A Escola de Ensino Especial Espaço Feliz, oferece na Educação


Infantil: - Creche – 0 a 3 anos e Pré – Escolar 4 e 5 anos.
57

§1º Educação Precoce de 0 a 3 anos e 11 meses de idade - compreende o


desenvolvimento de atividades educacionais, atendimentos específicos e
terapêuticos;

§2º Educação Pré-escolar de 4 a 5 anos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

1. Desenvolver uma imagem positiva de si;


2. Descobrir e conhecer progressivamente seu corpo;
3. Estabelecer vínculos afetivos e trocas com adultos e crianças;
4. Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais;
5. Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade;
6. Brincar expressando sentimentos, emoções, pensamentos desejos e
necessidades;
7. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita);
8. Conhecer algumas manifestações culturais.

CAPÍTULO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO E DOS FINS

Art.56 O Ensino Fundamental constitui nível de ensino obrigatório e gratuito para


o desenvolvimento da capacidade de aprender e a formação de atitudes e
valores para a vida por meio da aprendizagem de leitura, da escrita e cálculo, da
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, de tecnologia,
das artes, dos esportes e dos valores que fundamentam a sociedade, do
fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social, da educação para a
liberdade, para a participação na vida da família e da sociedade, para a
independência e para o desenvolvimento do potencial.

Art.57 O Ensino Fundamental ofertado pela escola será desenvolvido em duas


fases: Escolarização Inicial e Escolarização Final.

SEÇÃO II
DA ESCOLARIZAÇÃO INICIAL

Art.58 A Escolarização Inicial corresponde a um período com duração de até 7


anos, destinado a educandos com deficiência intelectual e múltipla, na faixa
etária de 6 a 14 anos de idade.
57

1. A escolarização inicial tem por finalidade o desenvolvimento de objetivos,


conteúdos e estratégias metodológicas correspondentes ao 1º ciclo do
Ensino Fundamental;
2. Os encaminhamentos de educandos para o ensino regular dar-se-ão por
meio de transferência acompanhada de histórico escolar e ficha de
avaliação de desempenho do aluno;
3. A terminalidade específica prevista na LDB nº 9394/96 deverá obedecer a
legislação vigente.

SEÇÃO III
DA ESCOLARIZAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO

Art.59 A Escolarização e Profissionalização é destinada a educandos a partir de


14 anos de idade com deficiência intelectual e múltipla, e compreende três
programas: Escolarização de Jovens e Adultos, Formação Profissional e
Programas Pedagógicos Específicos, com objetivos e conteúdo definidos,
atuação metodológica interdisciplinar e terminalidade específica, considerando o
desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas e de trabalho.

SEÇÃO IV
DA ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art.60 A Escolarização de Jovens e Adultos tem por objetivo desenvolver


conteúdos propedêuticos correspondentes ao 1º e 2º ciclos do Ensino
Fundamental por meio de currículos adaptados e aprendizagem significativa e
funcional para a vida do educando. Nessa fase a escola oferece terminalidade
específica com certificado de conclusão de estudos até o nível que o aluno
conseguir atingir no 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental.
Os documentos escolares devem expressar a partir das áreas do
conhecimento as habilidades e competências educacionais atingidas pelo
educando durante o período que permanecer na escola.

SEÇÃO V
DOS PROGRAMAS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS

Art.61 Os programas pedagógicos específicos destinam-se a educandos a partir


de 14 anos de idade, com significativas alterações no processo de
desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social.

Art.63 O programa de capacitação profissional destina-se a educandos com


deficiência intelectual e múltipla, na faixa etária a partir de 14 anos e compreende
três etapas: Iniciação para o Trabalho, Qualificação para o Trabalho e Colocação
no Trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive
condições adequadas para o mercado de trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam
uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.
57

TÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO

Art.64 A avaliação, como parte do processo de aprendizagem, tem função


diagnóstica no sentido de acompanhar o processo ensino-aprendizagem
desenvolvido pela escola, assim como os conhecimentos e experiências
adquiridas pelos alunos fora da escola, porém relevantes no processo educativo.

Art.65 A avaliação será a fonte principal de informação e referência para a


organização e formação de práticas pedagógicas que possibilitem a
aprendizagem dos alunos.

Art.66 No processo de avaliação serão utilizados todos os instrumentos


possíveis (leituras, pesquisas, trabalhos individuais em grupo, atividades escritas,
desenhos, observação etc.) que permitem verificar as diferentes aprendizagens.

Art.67 A avaliação escolar considera todas as dimensões de aprendizagem:


cognitiva, afetiva, cultural, social e outras.

Parágrafo Único: No processo de avaliação serão considerados, além


do produto, o processo de aprendizagem e os aspectos relacionados à
atitude dos alunos.

Art.68 A avaliação identifica os sucessos e dificuldades do processo ensino


aprendizagem para reorientar as ações educativas subsequentes.

Art.69 A verificação do desempenho escolar tem por objetivo avaliar o


desempenho do aluno, dificuldades e possibilidades, procedimentos didáticos e
metodológicos, a fim de programar ações educativas necessárias ao
desenvolvimento integral do mesmo.

Art.70 A verificação de desempenho escolar observará os seguintes critérios:

a) Avaliação contínua do desempenho do educando com prevalência dos


aspectos qualitativos;
b) Possibilidade de aceleração de estudos para os educandos com atraso
escolar;

Art.71 O desempenho e a frequência dos alunos serão periodicamente


avaliados, sendo os pais e/ou responsáveis cientificados.

Parágrafo Único: A direção da escola, com a equipe pedagógica, deve


organizar situações, como reuniões e/ou momentos individuais com as
57

famílias, para análise do processo ensino-aprendizagem, frequência e


outros apostos relevantes para o desenvolvimento do aluno.

Art.72 O desempenho do aluno será registrado em fichas individuais para


comprovação e legalidade da vida escolar do mesmo.

SEÇÃO II
DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

Art.73 Entende-se por estudos de recuperação todas as estratégicas adotadas


pela escola para proporcionar aos alunos com desempenho insuficiente,
condições favoráveis de aprendizagem:

§ 1º - Paralelamente e durante o processo de ensino-aprendizagem, o


professor deverá rever os objetivos não atingidos pelos alunos para
organização e oferta de recuperação;

§ 2º - Paralelamente, os resultados da recuperação serão anotados nos


registros escolares mediante ficha descritiva de avaliação e
desempenho.

SEÇÃO III
DA PROGRESSÃO / PROMOÇÃO

Art.74 A escola adota o regime de Progressão Continuada com registros


consignados na ficha de avaliação e desempenho do aluno que serão transcritos
para os documentos escolares para legitimidade da escolarização e aprendizagem
do aluno oferecidos e desenvolvidos pela escola.

Art.75 Será garantida a conclusão do ciclo para o aluno que obtiver frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas e dias letivos
previstos para o ciclo.

Parágrafo Único: O aluno com frequência inferior a 75% será submetido


ao processo de reclassificação quando apresentar desenvolvimento
satisfatório.

SEÇÃO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art.76 A classificação consiste em uma avaliação de caráter pedagógico para


posicionar o aluno no nível de escolaridade compatível com sua experiência,
conhecimento e desempenho de aprendizagem.
57

Art.77 A classificação acontece em qualquer (etapa, fase ou ciclo) de


escolaridade, exceto a primeira do ensino fundamental e poderá ser feito:

1. Por promoção para alunos que cursaram, com aproveitamento a fase


anterior na própria escola;
2. Por transferência para alunos procedentes de outras escolas, considerando
as áreas de conhecimento da Base Nacional Comum Curricular;
3. Por avaliação independentemente de escolarização anterior, a escola
procede a avaliação para definir o grau de desenvolvimento e experiência
do aluno para permitir a sua matrícula na série, etapa ou ciclo
correspondente à sua escolaridade e preparo.

Art.78 Reclassificar, significar, reposicionar o aluno no ano/ciclo de escolaridade


diferente daquele indicado na sua documentação escolar.

Art.79 A documentação correspondente ao processo de classificação ou


reclassificação de cada aluno será arquivada na escola para comprovar a
legalidade da vida escolar do aluno.

Art.80 Para realizar a classificação ou reclassificação escolar, a unidade escolar


deverá observar as seguintes medidas e critérios administrativos, conforme
legislação vigente:

1. Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola


para efetivar o processo;
2. Comunicar o responsável a respeito do processo;
3. Proceder à avaliação documentada pela equipe pedagógica;
4. Registrar os resultados na documentação escolar do aluno e no livro ata;
5. Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados na pasta
individual do aluno.

SEÇÃO V
DA REGULAMENTAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art.81 O aluno terá uma ficha individual com seus dados pessoais e diagnósticos
dos profissionais competentes.

Art.82 Deverá constar no Diário de Classe a frequência do aluno, conteúdos


trabalhados durante o ano e desempenho escolar.

Art.83 Será de 100 (cem) pontos o número de créditos cumulativos que cada
aluno poderá conseguir durante o ano letivo, em cada conteúdo curricular, da
seguinte maneira: 1º bimestre:25(vinte e cinco) pontos; 2º bimestre:25(vinte e
cinco) pontos; 3º bimestre:25(vinte e cinco) pontos; 4º bimestre:25 (vinte e
cinco) pontos.
57

SEÇÃO VI
DA CERTIFICAÇÃO/TERMINALIDADE ESPECÍFICA

Art.84 O Certificado (ou documento comprobatório da terminalidade específica)


será expedido no final da conclusão, por meio de documento oficial da escola,
comunicando os dados referentes ao desempenho do aluno nas fases concluídas.

TÍTULO IX
DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I
DO ANO LETIVO

Art.85 A escola funciona de acordo com os dias letivos e atividades previstas no


calendário escolar elaborado conforme legislação vigente.
Parágrafo Único: O Horário de funcionamento do turno matutino se
inicia às 7:15’ e finaliza ás 11:30’ e do turno vespertino inicia às 12:15’ e
termina às 16:30’.

SEÇÃO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art.86 O calendário escolar terá por finalidade a previsão dos períodos, dias
letivos destinados à realização das atividades curriculares do estabelecimento e
será elaborado pela direção e equipes pedagógica, docentes e conselho
escolar/classe e encaminhado para aprovação, conforme orientação dos órgãos
competentes do Estado:

1. O início e o término do período letivo serão fixados pelo calendário escolar


elaborado pela direção da escola à aprovação dos órgãos competentes;
2. O calendário escolar, em obediência às determinações legais e decisões de
órgãos competentes, fixará os dias feriados, de recessos escolares e
destinados a comemorações cívicas e sociais.

CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA, FREQÜÊNCIA E TRANSFERÊNCIA

SEÇÃO I
MATRÍCULA

Art.87 Matrícula é o ato formal que vincula o educando à instituição, conferindo-


lhe a condição de aluno.

Art.88 É ofertada a matricula inicial, renovada ou por transferência, por decisão


familiar a alunos com deficiência Intelectual e Múltipla, que não ingressarem na
rede regular de ensino.
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Art.89 A matrícula deve ser requerida pelos pais ou responsáveis.


Parágrafo Único - No ato da matricula, a escola dará ciência do
Regimento Escolar ao aluno e/ou aos seus responsáveis.

Art.90 Os alunos cujas características não possam ser atendidas pela escola
serão indicados para outros atendimentos ou alternativas oferecidas pela
comunidade.

Art.91 A escola pode receber matrículas novas, quando houver vaga, em


qualquer época do ano.

Art.92 O período de matrícula é estabelecido no calendário escolar ou outra forma


desde que divulgada.

Art.93 No ato da matrícula, o aluno deve apresentar os seguintes documentos:

1. Registro de Nascimento;
2. CPF;
3. RG;
4. Comprovante de Residência;
5. Cartão Nacional de Saúde – CNS;
6. Documentos dos Responsáveis.

Art.94 Os alunos matriculados na escola têm obrigatoriedade de frequência nos


dias letivos, segundo o calendário escolar, bem como em outras atividades
escolares para as quais forem convocados.

SEÇÃO II
MATRÍCULA RENOVADA

Art.95 Dá-se o nome de matrícula renovada àquela que ocorre de um ano para
outro dentro do mesmo nível ou modalidade de ensino para alunos da própria
escola.

Art.96 Para renovação de matrícula, o responsável pelo aluno deverá apresentar


requerimento e documentação necessária solicitados pela escola.

Art.97 A renovação da matrícula deve ser feita dentro do prazo fixado pela
escola, em calendário escolar.

SEÇÃO III
DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

Art.98 A matrícula por transferência assegura ao aluno proveniente de outro


estabelecimento de ensino congênere a continuidade do processo educativo.
Parágrafo Único: A matrícula por transferência pode ocorrer no início ou
57

no decorrer do ano letivo, conforme normas estabelecidas.

Art.99 Todo aluno matriculado por transferência fica automaticamente vinculado à


escola e, por consequência, sujeito aos dispositivos do Regimento.

Art.100 Será aceita declaração provisória de transferência pelo prazo de 30


(trinta) dias até a expedição dos documentos escolares.

Art.101 Em nenhuma hipótese será negada a matrícula por motivo de raça, sexo,
condição social, convicção política, crença religiosa ou pelo fato de o candidato se
encontrar em defasagem de idade com relação ao ano de escolaridade.

Art.102 A matrícula será aceita em qualquer época do ano, preferencialmente até


o mês de Fevereiro, desde que satisfaça às condições legais de documentação e
tipo de caracterização do aluno, condizente com o atendimento ofertado pela
escola.

Art.103 Será considerado evadido o aluno que apresentar 25 (vinte e cinco) dias
consecutivos de faltas sem justificativa.

Art.104 No ato da transferência serão fornecidos ficha descritiva e/ou relatório


com o desempenho escolar do aluno.

SEÇÃO V
DA FREQÜÊNCIA

Art.105 A frequência, de natureza obrigatória, apurada diariamente em


instrumento próprio, compreende a participação efetiva do aluno a todas as aulas
e respectivas atividades.

Art.106 A frequência mínima para a promoção quanto à assiduidade é de 75%


(por cento) dos dias letivos previstos pela escola.

SEÇÃO VI
DA TRANSFERÊNCIA

Art.107 Transferência é o ato pelo qual um aluno se desvincula da escola no


decorrer ou no final do ano letivo e processa-se mediante requerimento à escola.

Art.108 Os pais ou responsáveis pelo educando por iniciativa própria ou sempre


que recomendado podem solicitar a transferência do aluno para outra escola ou
atendimento.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E MODULAÇÃO DE TURMAS

Art.109 A organização das turmas compreende a definição de alunos em cada


57

turno e turmas.

Art.110 As turmas serão constituídas por alunos com deficiência intelectual e


múltipla, significativamente abaixo da média, originários no período de
desenvolvimento, concomitantes com limitações associadas a duas ou mais áreas
de conduta adaptativa ou da capacidade em responder adequadamente às
demandas da sociedade nos aspectos de comunicação, cuidados pessoais,
habilidades sociais, desempenho na escola, família, comunidade e nos aspectos
de independência, locomoção, saúde, segurança e lazer.

Art.111 As turmas serão organizadas de acordo com a idade cronológica e/ou


deficiência do aluno comprovada através de:

1. Exame clínico geral, neurológico e pediátrico;


2. Avaliação psicológica;
3. Avaliação fisiológica;
4. Avaliação fonoaudiólogo;
5. Avaliação de terapia ocupacional;
6. Avaliação pedagógica e psicopedagógico.
Parágrafo Único- Após a avaliação e discutida em reunião com a
equipe, será planejado o atendimento ao aluno e posteriormente será
encaminhado no prazo de 30 dias a devolutiva ao órgão competente que
encaminhou.

TÍTULO X
DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES
CAPÍTULO I
FORMAS E OBJETIVOS

Art.112 Os atos escolares, para efeito de registros, comunicação de resultados e


arquivamento serão escriturados em livros e fichas padronizadas na forma da
legislação vigente.

Art.113 Nos livros de escrituração escolar serão lavrados os termos de abertura e


de encerramento.

CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE REGISTRO E ESCRITURAÇÃO DA ESCOLAR
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art.114 Constituem instrumentos de registros e escrituração escolar:

1. Livro de Registro de Matrículas, em que serão lançados em cada período


letivo nome, série, curso, filiação, data e local de nascimento do aluno;
2. Livro de resultados finais;
3. Livro de Atas de Exames Especiais, em que serão lavradas as atas que
57

descrevem os processos de avaliação, tais como: classificação,


reclassificação;
4. Livro de Visita, em que serão registrados os termos de visita de autoridades
e/ou visitantes da comunidade;
5. Livro de Ocorrências para Alunos;
6. Livro de Atas de reuniões da Equipe Técnico-Administrativa;
7. Livro de Ocorrência para Funcionários;
8. Livro de Atas de Retalhadura (incineração) para destruição de documentos
em desuso e desnecessários para a escola;
9. Livros de Atas das Instituições Escolares (clube de mães, irmãos
voluntários, etc.).

CAPÍTULO III
DOS REGISTROS E DOCUMENTOS ESCOLARES DO ALUNO

SEÇÃO I
DOS FINS

Art.115 O Histórico Escolar, é de responsabilidade da escola, compreende o


registro de dados de identificação do aluno e de sua vida escolar no nível,
modalidade ou programa educacional no próprio estabelecimento ou em outras
escolas, tanto nacionais como estrangeiras, para fins de arquivamento, referências
e comprovação de estudos realizados.
§ 1º Constarão no histórico escolar do aluno informações sobre todas
as situações do processo educativo (classificação, reclassificação,
transferência, etc.) que o aluno possa ter vivenciado na escola,
incluindo aspectos descritivos do seu desempenho.
§ 2º No caso de transferência do aluno para outro estabelecimento, o
histórico deverá conter informações sobre sua vida escolar para fins de
classificação ou reclassificação para continuidade de estudos.

SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO

Art.116 Constituem registros e documentos escolares do aluno:

1. A Ficha Individual destina-se ao registro da vida escolar do aluno, no


período letivo em curso e acompanha a transferência caso ocorra durante o
ano letivo;
2. O Boletim/Relatório Descritivo destina-se a apresentar ao aluno/família os
resultados da aprendizagem, avaliação, frequência e outras informações
relevantes para o processo educativo;
3. O Diário de Classe destina-se ao registro da frequência e das atividades
programáticas desenvolvidas a cada dia e aproveitamento dos alunos;
4. A Declaração de Expedição do Histórico Escolar destina-se a substituir,
provisoriamente, o Histórico Escolar, nos casos em que sua expedição não
ocorra no ato da transferência.
57

SEÇÃO III
DOS ASSENTAMENTOS DOS ALUNOS

Art.117 Para cada aluno será organizado um prontuário individual em que deverá
constar:

1. Avaliação de entrada;
2. Avaliação de processo;
3. Termo de responsabilidade da escola e dos pais;
4. Documentos de matrícula;
5. Cópia de documentos pessoais do aluno, pais ou responsáveis;
6. Documento de transferência de uma escola para outra (se for o caso).

CAPÍTULO IV
DOS ASSENTAMENTOS DOS PROFISSIONAIS

Art.119 A escola manterá, no arquivo, uma pasta para cada profissional,


contendo:

1. Ficha com dados de identificação, endereço etc.;


2. Curriculum vitae;
3. Atestados;
4. Outros assentamentos pertinentes.

CAPÍTULO V
DA RETALHADURA (INCINERAÇÃO)

Art.120 Os documentos oficiais não mais utilizados pela escola, após anos de
permanência nos arquivos, passarão pelo processo de retalhadura (incineração).

Art.121 A retalhadura (incineração) consiste no ato de destruição de documentos


que não necessitem permanecer no arquivo da escola.
Parágrafo Único - O ato de retalhadura, será registrado em ata e
assinado pelo(a) diretor(a), secretário(a), professor (a).

CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE
57

Art.122 Compete ao(à) diretor(a) e ao (à) secretário(a) a responsabilidade por


toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a
autenticação dos mesmos por suas assinaturas.

Art.123Todos os funcionários, docentes, pessoal técnico/administrativo serão


responsáveis, no respectivo âmbito de competência, pela guarda e inviolabilidade
dos arquivos, documentos e escrituração escolar.

TÍTULO XI
DA ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR.

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO

Art.124 A constituição da Equipe Técnica Multidisciplinar compreende os


segmentos:

a) Da Equipe Técnica Multidisciplinar;


b) Da Equipe de Colocação no Trabalho.

CAPÍTULO II
DOS FINS

Art.125 As equipes Técnica Multidisciplinar e de Apoio Especializado serão


constituídas de forma interdisciplinar, com atuação coletiva e/ou individual sempre
que se fizer necessário, com os alunos, família e comunidade, como serviços
complementares ao trabalho pedagógico, no sentido de cumprir os objetivos
educacionais e favorecer o pleno desenvolvimento das potencialidades e
aprendizagens dos educandos com deficiência intelectual e múltipla que
frequentam as escolas das APAES.

CAPÍTULO III
DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR
SEÇÃO I
DOS SERVIÇOS E COMPETÊNCIAS

Art.126 A Equipe Técnica Multidisciplinar será constituída por profissionais que


atuam nas áreas de Educação, Saúde (médica e paramédica) Assistência Social e
outras.

Art.127 O planejamento da Equipe Técnica Multidisciplinar deverá contemplar as


atividades e ações complementares e de apoio ao processo de ensino
aprendizagem na escola, família e comunidade onde os educandos estão
inseridos.

Art.128 Os profissionais da Equipe Técnica Multidisciplinar, conforme área de


57

formação, deverão fazer o acompanhamento do desempenho educacional dos


alunos, identificando situações onde seu conhecimento possa contribuir com a
aprendizagem e a consolidação dos objetivos educacionais.

Art.129 Os profissionais da Equipe técnica Multidisciplinar deverão participar de


reuniões com os profissionais da escola, para prestar orientações e obter
informações sobre o desenvolvimento do processo educativo dos educandos.

Art.130 As diferentes funções constitutivas da Equipe Técnica Multidisciplinar,


conforme área de formação, serão exercidas por profissionais com formação
específica nas diferentes áreas para o exercício da função, conforme
necessidades e possibilidades da escola.

Art.131 O Serviço de Psicologia escolar tem por função contribuir no processo de


avaliação de forma multiprofissional fornecendo subsídios básicos para
organização dos atendimentos, orientação aos educandos, às famílias e aos
professores, contribuindo para o equilíbrio e o ajustamento nas relações entre
aluno, professor, família e comunidade.

Art.132 O Serviço de Psicologia escolar será exercido por um ou mais psicólogos


selecionados para a função.

Art.133 Compete ao responsável pelo Serviço de Psicologia:

1. Participar do processo de admissão, promoção, desligamento e


transferência, realizando relatórios, avaliações, reavaliações, estudos de
caso em parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Participar de estudos, decisões e ações com as equipes e profissionais da
escola, colaborando em questões específicas de seu campo de formação e
conhecimento que contribuam para o sucesso do aluno;
3. Assessorar a ação docente no âmbito de seu conhecimento;
4. Avaliar e atender sempre que necessário, individualmente ou em grupo, os
educandos que necessitam desse atendimento;
5. Orientar as famílias visando à otimização do processo educativo;
6. Colaborar com estudos e observações para o enriquecimento da prática
pedagógica desenvolvida pela escola;
7. Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas, sempre que necessário
e convocado;
8. Contribuir com orientação aos professores sobre os aspectos de
desenvolvimento dos alunos para subsidiar a elaboração de planos de
atividades a serem desenvolvidas na escola e com a família;
9. Encaminhar aos serviços adequados os educandos cujas necessidades
específicas ultrapassem as possibilidades da escola;
10. Realizar visitas domiciliares, tendo como objetivo o estudo psicossocial das
famílias e dos alunos de forma individualizada ou grupal;
11. Avaliar as condições psicológicas dos educando para os atendimentos
57

educacionais assim como para a preparação profissional, colocação e


acompanhamento no trabalho;
12. Convocar e organizar reunião de pais e professores quando necessário;
13. Organizar e manter atualizados os arquivos com as devidas anotações e
relatórios de seu serviço;
14. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em congressos, simpósios e reuniões;
15. Pensar a filosofia educacional de modo a orientar e colaborar para a
inclusão de educandos com deficiência na escola de ensino regular;
16. Zelar pelo resguardo da ética profissional na sua área de atuação;
17. Contribuir para a realização de cursos, de grupos de estudos e
aperfeiçoamento dos funcionários da escola;
18. Coordenar e supervisionar estágios de estudantes da área de Psicologia,
realizados na escola;
19. Executar outras atividades inerentes ao seu cargo, atribuídas pela escola;
20. Elaborar relatório de suas atividades(SUS);
21. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola.

Art.134 O Serviço de Fonoaudiologia tem por finalidade contribuir para o


desenvolvimento da fala e da linguagem para melhoria de suas funções e
processo de aprendizagem nos diferentes contextos de comunicação.

Art.135 O Serviço de Fonoaudiologia será exercido por um ou mais profissionais


especializados na área.

Art.136 Compete ao responsável pelo Serviço de Fonoaudiologia:

1. Participar do processo de avaliação, reavaliação, estudos de caso, em


parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Orientar individualmente ou em grupo os alunos que necessitam da ação
fonoaudiologia para desenvolvimento da voz, fala, audição e linguagem;
3. Assessorar o professor, oferecendo orientação fonoaudiologia que
contribua no processo pedagógico em sala de aula e na aprendizagem dos
alunos;
4. Fornecer orientações para o professor por meio de exercícios que podem
ser realizados em sala de aula com os alunos e que ajudam no processo de
comunicação;
5. Desenvolver trabalho de prevenção no que se refere à área de
comunicação escrita, oral, voz e audição;
6. Promover reuniões com pais e profissionais da escola sempre que se fizer
necessário, para orientações e esclarecimentos;
7. Manter organizados e atualizados os registros dos alunos;
8. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola;
9. Coordenar e supervisionar os estágios de estudante de Fonoaudiologia e
profissionais voluntários da área que atuam na escola;
57

10. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,


participação em congressos, cursos, reuniões, simpósios e outras
oportunidades;
11. Participar de reuniões técnicas interdisciplinares e pedagógicas e/ ou
administrativas sempre que necessário e convocado;
12. Executar outras atividades inerentes à sua função atribuídas pela escola;
13. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

Art.137 O Serviço Social é o órgão responsável pelo estudo do ambiente


socioeconômico e cultural da escola, família e comunidade, propondo e
executando ações e mecanismos que visem à orientação e integração família-
escola-comunidade.

Art.138 O Serviço Social será constituído por profissionais com formação na área
social selecionados para a função.

Art.139 Compete ao responsável pelo Serviço Social:

1. Participar do processo de avaliação de entrada, admissão, promoção e


desligamento, transferência, integração, acompanhamento, realizando
estudos de caso em parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Fazer a avaliação do ambiente escolar sociofamiliar por meio de
entrevistas, e visitas domiciliares e outras técnicas próprias;
3. Orientar as famílias quanto à utilização dos recursos comunitários;
4. Fazer levantamento de recursos disponíveis na comunidade para possível
utilização e encaminhamento de alunos para melhoria das condições
sociofamiliares;
5. Levantar e sistematizar informações que permitam à equipe técnica e
Direção tomar decisões;
6. Participar de reuniões técnicas multiprofissional e pedagógicas;
7. Realizar pesquisas de trabalho local, visando subsidiar as ações dos
programas de Educação Profissional;
8. Coordenar e supervisionar os programas e atividades organizadas na
escola, do Grupo de Mães, Escola da Família, Corpo de
Voluntários/Estagiários, entre outros;
9. Coordenar e supervisionar estágios de estudantes da área do Serviço
Social realizados na escola;
10. Organizar e manter atualizadas as informações (fichários) do Serviço
Social;
11. Apresentar à Direção relatório das atividades de sua área de ação;
12. Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas, sempre que necessário
e convocado;
13. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em congressos, simpósios e reuniões;
14. Manter contato permanente com as famílias orientadas, apoiando e
esclarecendo situações sobre o trabalho desenvolvido pela escola,
57

procurando, envolvê-las no processo educativo;


15. Executar outras atividades inerentes às suas funções atribuídas pela
escola;
16. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola;
17. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

Art.140 O Serviço de Terapia Ocupacional tem por finalidade prevenir, orientar e


encaminhar ações para suprir as necessidades dos educandos e proporcionar
funcionalidade e independência no ambiente escolar, familiar, social, de trabalho,
de lazer e outros espaços de vivência do educando.

Art.141 O Serviço de Terapia Ocupacional deverá promover ações que propiciem


a inserção da pessoa com deficiência na família/escola/comunidade, no mercado
de trabalho, desenvolvendo programas voltados para a Educação Profissional e
sua inclusão na família, escola e comunidade.

Art.142 O Serviço de Terapia Ocupacional será exercido por profissionais com


formação na área selecionados para a função.

Art.143 Compete ao responsável pelo Serviço de Terapia Ocupacional:

1. Participar do processo de avaliação, reavaliação, adaptação, necessário na


escola e na família, de estudos de caso em parceria com equipes e
profissionais da escola;
2. Planejar e avaliar as ações de Educação Profissional na instituição escolar
ou em parcerias com a comunidade, adaptando as situações para
colocação da pessoa com de deficiência no mercado de trabalho conforme
suas possibilidades e habilidades profissionais;
3. Orientar e esclarecer as famílias e professores sobre o trabalho e
atendimento a ser realizado na instituição escolar e na própria família,
efetivando as respectivas adaptações que se fizerem necessárias;
4. Organizar e manter atualizados os documentos e relatórios pertinentes ao
seu trabalho;
5. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em congressos, cursos, reuniões, simpósios e outras
oportunidades;
6. Participar de reuniões técnicas, pedagógicas e/ou administrativas, sempre
que se fizer necessário;
7. Executar outras atividades inerentes ao seu cargo, atribuídas pela escola;
8. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola;
9. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

Art.144 O profissional de Fisioterapia compõe a equipe multidisciplinar e


57

desenvolve ações de prevenção, orientação e apoio, conforme necessidades


educacionais dos alunos e da escola.

Art.145 O Serviço de Fisioterapia será exercido por profissionais habilitados na


área e selecionados para a função.

Art.146 Compete ao responsável pelo Serviço de Fisioterapia:

1. Participar do processo de avaliação, reavaliações, estudos de caso, em


parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Prestar atendimento individual ou em grupo aos educandos de acordo com
as necessidades e possibilidades;
3. Fornecer orientações aos profissionais da escola e à família, sempre que se
fizer necessário, sobre as condições físicas e posturais do educando e as
respectivas adaptações que se fizerem necessárias;
4. Participar de reuniões e estudos de casos, com profissionais da escola e as
famílias, mantendo-os informados e orientando-os quanto ao atendimento e
evolução do aluno;
5. Encaminhar os alunos para os órgãos e serviços competentes sempre que
se fizer necessário;
6. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos
peculiares à escola e educandos;
7. Avaliar e supervisionar a ação de estagiários de cursos de Fisioterapia,
assim como os voluntários da área que atuam na escola;
8. Assessorar o professor, oferecendo orientações específicas na sua área de
competência para ações educativas e posturais e de qualidade de vida para
os educandos;
9. Orientar as adaptações que se fizerem necessárias na escola e na família,
para o bem-estar, desenvolvimento e qualidade de vida dos educandos;
10. Orientar as famílias, esclarecendo procedimentos e atitudes favoráveis ao
desenvolvimento do aluno;
11. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em reuniões, congressos, simpósios e outras oportunidades;
12. Participar de reuniões técnicas, multidisciplinares, pedagógicas e/ou
administrativas, sempre que necessário e convocado;
13. Executar outras atividades inerentes ao seu cargo, atribuídas pela escola;
14. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

Art.147 O Serviço de Enfermagem visa atender o aluno em suas necessidades


básicas de saúde, estabelecendo medidas preventivas controlando as suas
condições de saúde, proporcionando orientação e apoio.

Art.148 O Serviço de Enfermagem será exercido por profissionais habilitados na


área e selecionados para a função.
57

Art. 149 Compete ao responsável pelos Serviços de Enfermagem:

1. Participar do processo de avaliação, reavaliação, estudos de caso, em


parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Promover e acompanhar a saúde dos alunos da escola;
3. Estabelecer medidas para prevenir possíveis doenças na família e na
escola; Introduzir e orientar os profissionais da escola e a família sobre a
aquisição de hábitos de higiene em todas as situações (pessoal, local de
trabalho, família e comunidade);
4. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola;
5. Responsabilizar-se pelo recebimento, guarda, economia, conservação,
limpeza e organização do material de seu uso;
6. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em congressos, cursos, reuniões simpósios e outras
oportunidades;
7. Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas, sempre que
convocado;
8. Executar outras atividades inerentes ao seu cargo, atribuídas pela escola;
9. Elaborar relatórios de suas atividades mensais.

Art.150 O Serviço Médico é o órgão responsável pela história clínica dos alunos e
pela orientação da equipe quanto aos aspectos de saúde e qualidade de vida, no
processo de atendimento aos educandos.

Art.151 O Serviço Médico será exercido por profissional com formação na área e
especialização, conforme necessidade e possibilidade da escola, em Clínica
Geral, Pediatria, Ortopedia, Psiquiatria, Neurologia e em outras áreas que se
fizerem necessárias e possuírem demandas de oferta local.

Art.152 Compete ao responsável pelo Serviço Médico:

1. Participar do processo de avaliação, realizando diagnósticos, estudos de


caso, em parceria com as equipes e profissionais da escola;
2. Realizar ou encaminhar os educandos para exames que se fizerem
necessários, para fins de diagnóstico e tratamento;
3. Prescrever a terapia medicamentosa e requerida em cada caso;
4. Participar de reuniões da equipe, orientando a elaboração de programas
específicos quando for o caso;
5. Orientar os familiares em relação à saúde, alimentação e prevenção de
doenças e acompanhamento da saúde do educando;
6. Reunir as famílias dos educandos e profissionais da escola para
orientações e informações pertinentes sempre que necessário;
7. Encaminhar quando necessário às famílias para teste e aconselhamento
genético; Informar pais e professores sobre epidemias conforme a idade,
assim como a orientação e profilaxia;
8. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
57

participação em congressos, simpósios, reuniões e outras possibilidades;


9. Participar de reuniões técnicas, pedagógicas e/ou administrativas, sempre
que necessário e convocado;
10. Executar outras atividades inerentes a sua função;
11. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola;

Art.153 O Serviço Odontológico é o órgão responsável por ações da Odontologia


preventiva, tratamento, manutenção saudável da dentição e orientação às equipes
e profissionais para o desenvolvimento de ações que promovam a saúde bucal
dos educandos.

Art.154 O Serviço Odontológico será exercido por profissional com formação na


área e selecionado para a função.

Art.155 Compete ao responsável pelo Serviço de Odontologia:

1. Participar do processo de avaliação, reavaliação, estudos de caso, em


parceria com os membros das equipes e profissionais da escola;
2. Prestar atendimento individual e orientação à equipe da escola e familiares,
de acordo com a necessidade e demanda;
3. Desenvolver projetos e ações que visem à prevenção e manutenção da
saúde bucal;
4. Proceder a orientações aos pais sempre que se fizer necessário;
5. Manter atualizados e organizados os registros das ações sob sua
responsabilidade;
6. Responsabilizar-se pelo recebimento, guarda, economia, conservação,
limpeza e organização do material que for confiado a seu uso;
7. Aprimorar e atualizar seus conhecimentos por meio de estudos,
participação em congressos, cursos, reuniões e simpósios;
8. Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas, sempre que necessário
e convocado;
9. Executar outras atividades inerentes a sua função definida pela escola;
10. Manter sigilo e usar da ética profissional em relação aos assuntos da
escola.

CAPÍTULO IV
DA EQUIPE MULTIDICIPLINAR

SEÇÃO I.
DOS FINS

Art.156 A Equipe Multidisciplinar tem por finalidade assessorar e orientar a rede


regular de ensino e os alunos incluídos, no sentido de contribuir com o processo
do ensino e aprendizagem, apoiando os profissionais da escola regular e escola
especial, para garantir aos educandos os atendimentos adequados às suas
57

necessidades, possibilitando seu desenvolvimento, aprendizagem e sua


permanência com sucesso na escola regular.

SEÇÃO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art.157 Compete aos responsáveis pelos serviços da Equipe Multidisciplinar:

1. Acompanhar o processo educativo e de desempenho do educando;


2. Orientar diretor, professores e especialistas sobre questões relevantes ao
aluno e o processo ensino-aprendizagem;
3. Orientar a família quanto ao processo de inclusão;
4. Promover treinamento, cursos e outras ações necessárias na escola regular
e na escola da APAE.

SEÇÃO III
DA COMPOSIÇÃO

Art.158 A Equipe Multidisciplinar será composta por profissionais especializados


representantes:

a) Da Equipe Técnica Multidisciplinar;


b) Da Equipe Pedagógica.

CAPÍTULO V
EQUIPE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E COLOCAÇÃO NO TRABALHO

SEÇÃO I
DOS FINS

A Equipe de Educação Especial e Colocação no Mercado de Trabalho tem


por finalidade identificar as potencialidades para a formação profissional dos
educandos com deficiência intelectual e múltipla e possibilidades de trabalho na
comunidade, para sua inserção como estagiário ou como trabalhador.

SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO

Art.159 A Equipe de Educação Especial e Colocação no Mercado de Trabalho


57

será constituída por:

 Diretor;
 Assistente Social;
 Terapeuta Ocupacional;
 Supervisor;
 Psicóloga.

SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA

Art. 160° Compete aos membros da Equipe de Educação Especial e Colocação


no Mercado de Trabalho:

1. Cadastrar as possibilidades existentes na comunidade de preparação


treinamento e colocação de trabalhadores com deficiência intelectual e
múltipla;
2. Cadastrar os cursos de habilitação profissional existentes na comunidade;
Proceder à análise dos pré-requisitos para o ingresso em cada alternativa
de capacitação ou cursos disponíveis;
3. Orientar os instrutores/professores que atuam nos programas de captação
e habilitação;
4. Selecionar os cursos e habilitações compatíveis com as necessidades e
possibilidades das Pessoas com Deficiência intelectual e múltipla;
5. Orientar os profissionais (internos e externos à escola) em relação às
necessidades da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla;
6. Sugerir adaptações no mobiliário, equipamentos, conteúdos programáticos
e/ou metodológicos para a capacitação e/ou habilitação, com vistas a
propiciar aos educandos aprendizado e adaptação possível;
7. Acompanhar o desempenho de cada educando aprendiz;
8. Proceder a estudo de caso dos educandos;
9. Cadastrar e contatar empresas que possam oferecer serviços e/ou vagas
de estágio e/ou de emprego.

TÍTULO XII
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA COMUNIDADE
ESCOLAR

CAPÍTULO I
DAS EQUIPES DE ADMINISTRAÇÃO, PEDAGÓGICA, TÉCNICA
MULTIDISCIPLINAR E DE APOIO ESPECIALIZADO

SEÇÃO I
DOS DIREITOS
57

Art.161 Os funcionários, além das prerrogativas que lhes serão asseguradas


pelas leis vigentes, terão os seguintes direitos:

1. Opinar sobre os programas e sua execução, planos de cursos, técnicas e


métodos utilizados e adoção de livros didáticos;
2. Propor medidas que objetivem o aprimoramento de métodos e
atendimentos de ensino, assim como instrumentos de avaliação;
3. Comunicar à Direção/Coordenação Pedagógica as ocorrências em sala de
aula que exijam providências superiores;
4. Participar das decisões sobre a política de atendimentos educacionais da
escola;
5. Participar de cursos, eventos e outras possibilidades similares que
promovam o aperfeiçoamento profissional;
6. Requisitar todo o material didático que julgar necessário as aulas dentro
das possibilidades do estabelecimento;
7. Utilizar dos livros da biblioteca e das dependências e instalações do
estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
8. Fazer valer, com conhecimento do Diretor, dos serviços auxiliares do
estabelecimento, para melhorar exercício de suas atribuições;
9. Exigir o tratamento e respeito condignos e compatíveis com a missão de
educar.

SEÇÃO II
DOS DEVERES

Art.162 Compete ao funcionário:

1. Manter-se assíduo, comunicando com antecedência e/ou justificando os


atrasos e/ou faltas;
2. Registrar a frequência dos alunos;
3. Manter em dia seu plano de trabalho;
4. Comunicar o setor responsável à falta de alunos e ocorrências significativas
relativas aos mesmos;
5. Zelar pela economia e conservação do material de sua guarda e uso;
6. Vivenciar com os colegas e funcionários um espírito de colaboração
indispensável à unidade da escola e ao ambiente de trabalho;
7. Participar, sempre que solicitado pela escola da organização de festas,
eventos e demais programações;
8. Cooperar para a organização e funcionamento geral da escola;
9. Acatar as decisões da Direção no âmbito de sua competência e
responsabilidade;
10. Manter sigilo e usar da ética profissional em assuntos da escola;
11. Entregar, em tempo hábil qualquer documento ou material que for solicitado
pelos setores competentes da escola;
12. Comparecer pontualmente à escola e às reuniões para as quais tenha sido
convocado, independentemente de seu horário de aulas;
13. Manter atualizados os conhecimentos relativos a suas especialidades e
57

comparar a seminários de estudos, encontros, cursos e outras reuniões do


gênero, sempre que convocado;
14. Proceder de forma que seu comportamento sirva de exemplo para as
condutas do aluno;
15. Agir com discrição na orientação do aluno, respeitando-lhe a personalidade,
as limitações, e as condições próprias de sua idade e formação;
16. Proceder à avaliação do rendimento dos alunos em termos objetivos
propostos, como processo contínuo do acompanhamento da aprendizagem;
17. Escriturar o diário de classe observando rigorosamente as normas
pertinentes;
18. Manter a disciplina em classe colaborar para a ordem e disciplina geral da
escola;
19. Cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições do
presente Regimento.

SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES

Art.163 É vedado aos funcionários:

1. Receber pessoas estranhas no seu local de trabalho, sem a devida


autorização;
2. Aplicar penalidades aos educandos;
3. Retirar, sem justificativa e permissão documentos ou materiais
pertencentes à escola;
4. Provocar discórdia ou indisciplina na escola;
5. Ausentar-se do local de trabalho no horário de expediente sem
comunicação e autorização prévias;
6. Utilizar-se de bens e produtos da escola sem autorização prévia;
7. Aproveitar-se do cargo ou função, na escola, em benefício próprio ou para
uso pessoal;
8. Ausentar-se da escola com seus alunos sem comunicação e autorização
prévias;
9. Deixar alunos sozinhos no local de trabalho, quando estiverem sob sua
responsabilidade;
10. Usar o recinto da APAE e o horário de trabalho para qualquer outra
atividade;
11. Faltar ao trabalho sem causa justa e aviso prévio;
12. Interferir nos setores ou problemas que não são de sua atribuição.

SEÇÃO IV
DAS SANÇÕES

Art.164 Os profissionais da escola que deixarem de cumprir as disposições deste


Regimento, referentes a seus respectivos deveres, competências e proibições,
estarão sujeitos às seguintes penalidades:
57

a) Orientação em particular;
b) Notificação por escrito, nos casos de reincidência das mesmas faltas.

Art.165 Todas as sanções aplicadas aos profissionais da escola serão


registradas no Livro de Ocorrências Disciplinares.
Parágrafo Único - No ato de assinatura do contrato de trabalho ou do
termo de exercício, conforme o caso, o funcionário tomará
conhecimento das disposições do presente Regimento Escolar,
assumindo o compromisso de cumprir e fazer cumprir suas normas.

CAPÍTULO II
DO PESSOAL DISCENTE

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art.166 O pessoal discente da escola é constituído por todos os alunos com


deficiência Intelectual e Múltipla regularmente matriculados.

SEÇÃO II
DOS DIREITOS

Art.167 Além das prerrogativas outorgadas pela legislação pertinente, constituirão


direitos dos alunos:

1. Utilizar os serviços e dependências da escola dentro das normas fixadas


pela administração;
2. Receber proteção contra atos que possam suscitar segregação e
discriminação na escola, na família e na comunidade onde vivem;
3. Usufruir dos recursos escolares e comunitários;
4. Receber atendimentos educacionais apropriados de escolarização,
colocação no mercado de trabalho e outros que permitam desenvolver suas
capacidades e habilidades, assegurando-lhes o processo de inclusão
social;
5. Requerer matrícula e/ou desistência da mesma, através de seus
responsável quando menor ou incapaz;
6. Transferência para estabelecimento congênere ou escola de ensino regular;
7. Receber orientação e acompanhamento necessários das equipes
Pedagógica, Técnica Multidisciplinar e de Apoio Especializado da escola,
conforme determinação e orientação nas situações que se fizerem
necessárias;
57

8. Tomar ciência, por si e por meio de seus responsáveis, das disposições


contidas no presente Regimento Escolar.

SEÇÃO III
DOS DEVERES

Art.168 Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e


normas de ensino aplicáveis:

1. Comparecer pontualmente e assiduamente às aulas e atividades escolares;


2. Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pela escola;
3. Cooperar na manutenção da higiene e conservação das instalações da
escola;
4. Participar dos níveis e modalidades de ensino oferecidos pela escola;
5. Acatar as orientações da Direção, de professores e demais profissionais
responsáveis pelos diferentes setores da escola.
Parágrafo Único - No ato da matrícula, os pais ou responsáveis
tomarão conhecimento dos atendimentos oferecidos pela escola e dos
atendimentos pertinentes ao aluno, normas disciplinares e
responsabilidade para o cumprimento do que lhes couber.

TÍTULO XIII
DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

Art.169 Será aplicável o regime disciplinar aos componentes das equipes


Administrativa, Pedagógica, Técnica Multidisciplinar, de Apoio Especializado,
corpo docente e organizações complementares, visando garantir o adequado
funcionamento da instituição escolar, a qualidade do ensino, a formação do aluno,
o desenvolvimento das atividades escolares, a inter-relação dos serviços
existentes e a consecução dos objetivos propostos.

Art.170 As sanções a serem aplicadas ao pessoal administrativo, pedagógico,


técnico e de apoio docente, são previstas na legislação pertinente, de acordo com
o regime de admissão a que está submetido e de acordo com o resultado de
avaliação e desempenho do funcionário feito pela Direção e Órgãos Colegiados da
escola.

Art.171 Se houver necessidade de afastar o aluno a Direção em acordo com a


mantenedora convocará os pais ou responsáveis, para conhecimento da situação
em pauta na busca de soluções adequadas, observadas todas as recomendações
expressas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e legislação específica sobre
57

as Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla.

TÍTULO XIV
DAS ORGANIZAÇÕES COMPLEMENTARES

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO

Art.172 A escola organizará instituições escolares para apoio interno e externo às


ações educacionais Exemplo:

 Grupo de Mães e/ou Pais;


 Escola da Família;
 Corpo de Estagiários;
 Corpo de Voluntários.

SEÇÃO I
CLUBE DE MÃES OU PAIS

Art.173 O Clube de Mães e/ou Pais tem por finalidade auxiliar e trabalhar a
integração família/escola, incentivando e responsabilizando pais e mães para a
continuidade do processo educacional na família e integração do aluno no
contexto.
Parágrafo Único - No Regimento do Clube de Mães e Pais será
obrigatoriamente prevista a realização de grupo de estudos,
palestras e outras alternativas que possibilitem orientar e esclarecer
as famílias sobre questões relacionadas ao atendimento
educacional e desenvolvimento dos alunos e da própria família.

SEÇÃO II
ESCOLA DE FORMAÇÃO DA FAMÍLIA

Art.174 A Escola de formação da família tem finalidade promover a integração


entre a Escola e a família, incentivando as famílias a reconhecer e desempenhar o
seu papel, garantindo os meios para que estas pessoas cresçam e desenvolvam
de maneira plena, segura e feliz.

Art.174 A Escola da família estará subordinado ao Serviço Social e será


supervisionado pelo (a) Assistente Social da Escola e a Psicóloga.
57

Art.175 Os encontros acontecem quinzenalmente na sede da APAE nos dois


horários.

Art.176 A Escola da família seguirá as normas da Escola com:

I. Realização de estudos, que visem orientar e esclarecer as famílias


sobre problemas relacionados com o atendimento de alunos;
II. De acordo com as regras da escola, a família terá acesso livre para
visita ou qualquer outra situação na APAE(eventos) respeitando o
horário de trabalho com o seu filho, não sendo permitido a sua
permanecia dentro do estabelecimento;
III. A família poderá e deverá fazer voluntario assinando o livro que se
encontra na recepção respeitando a escala de trabalho.

SEÇÃO III
CORPO DE ESTÁGIARIOS

Art.177 O Serviço de Estágio tem por finalidade proporcionar experiências nas


diversas áreas de atendimento, oferecidas pela Escola, a estudantes de diferentes
cursos ligados à Educação e atendimentos específicos da área de educação
especial.

Art.178 O (A) estagiário (a) será aceito no Estabelecimento mediante documento


de apresentação fornecido pela escola onde realiza seu curso.

Art.179 O Serviço de Estagio terá regulamento próprio elaborado por cada setor,
devendo receber aprovação da Diretora.

Art.180 Os estagiários devem se comprometer a seguir as normas pré-


estabelecidas.

Art.181 Não será permitido ao (a) estagiário (a) interferir no atendimento técnico-
pedagógico dispensado aos alunos e na administração da Escola.

SEÇÃO IV
CORPO DE VOLUNTÁRIOS

Art.182 Integrará o Corpo de Voluntários a pessoa interessada que atender às


necessidades da escola conforme sua formação ou habilidade após assinarem
termo de voluntariado em vínculo empregatício;
Art.183 O Corpo de Voluntários tem por finalidade possibilitar a participação
voluntária da comunidade na instituição escolar, prestando serviços de apoio.

Art.184 O Corpo de Voluntários será organizado e coordenado pela Psicóloga e


Assistente social.
57

CAPÍTULO II
DA COMUNIDADE ESCOLAR

Art.185 A comunidade escolar é constituída pelos segmentos: instituição


mantenedora, direção da escola, profissionais das equipes administrativa,
pedagógica, operacional, corpo docente e discente, estagiários, voluntários, pais e
irmãos dos alunos matriculados na escola.

TÍTULO XV
DA CONTRIBUIÇÃO ESCOLAR

Art.186 A escola poderá contar com contribuições espontâneas de pais e doações


da comunidade, que serão gerenciadas pela instituição mantenedora.

Parágrafo Único- As despesas inerentes à manutenção da escola em


termos físicos, humanos e de consumo serão de responsabilidade da instituição
mantenedora Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE de Ipuiuna.

TÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art.187 Todos os atos de solenidades, feiras, rifas, participação em eventos, de


âmbito interno e/ou externo à unidade escolar, estarão sujeitas à aprovação da
Direção da escola e instituição mantenedora.

Art.188 Todo e qualquer movimento na comunidade em benefício da escola terá,


obrigatoriamente, o conhecimento e aval do presidente e da diretoria da
associação mantenedora.

Art.189 Todos e quaisquer bens que se adquirirem por meio de feiras, rifas,
eventos e/ou movimentos em favor da escola realizados pelos profissionais, Clube
de Mães/Pais, Escola da Família, e Corpo de Voluntários, etc. incorporam-se ao
patrimônio da escola, para uso e finalidade da mesma.

Art.190 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Direção da


escola e/ou segmentos competentes da mantenedora, conforme legislação
vigente.

Art.191 Este regimento entrará em vigor em janeiro 2019.

DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR DO ALUNO

1 PDI (PLANO INDIVIDUAL DO ALUNO)

1.1. FINALIDADE
57

O PDI do Aluno é usado como documento de registro da vida escolar


durante o processo ensino-aprendizagem. Serve de subsídio para preenchimento
do Histórico Escolar e Certificação de Conclusão de Série ou Ciclo (Ex.: Ensino
Fundamental). É emitida também no caso de transferência em curso.
O PDI do Aluno deve ser elaborado de acordo com a proposta pedagógica
da escola seguindo as orientações dos órgãos superiores.
É um instrumento de análise e síntese do processo educativo vivenciado
por professores e alunos durante o período em que o aluno frequentou a escola
(ciclos/ séries) e tem por finalidade registrar avanços e dificuldades, de modo que
os alunos e suas famílias possam acompanhar seu desenvolvimento e a escola ou
Conselho Escolar/ Classe possam ter referências para planejamento e
replanejamento da ação pedagógica.
A escola poderá adotar uma avaliação de desempenho própria, desde que
os critérios estabelecidos atendam aos princípios e pressupostos básicos do
regime de ciclos ou séries.
Porém, ao final do ano letivo, para fins de registro da vida escolar do aluno,
deverão ser consideradas as normas estabelecidas pela Secretaria de Estado de
Educação ou Conselho Estadual de Educação.

1.2. INFORMAÇÕES GERAIS

O PDI do Aluno deve ser preenchido ao final de cada ano letivo, ao


término da série/ciclo ou nível. Este documento deverá acompanhar o Histórico
Escolar ou o Certificado de Conclusão (Ensino Fundamental). Deverá conter:
• Ciclo: registro do ciclo que o aluno frequenta.
• Ano: deve-se registrar o ano civil em que o aluno estuda ou estudou. No caso
do sistema de ciclo devem prever espaços para o números de anos
correspondentes ao ciclo.
• Áreas de Conhecimento: registrar ao final do ano letivo os referenciais das
áreas de conhecimento (Base Nacional Comum Curricular e Parte Diversificada) e
do processo de formação obtidos pelo aluno, assim como habilidades e
competências.
• Observação: é muito importante a definição de um espaço para a síntese do(s)
professor (es) sobre os avanços e dificuldades do aluno que devem ser
registrados ao final de cada ano letivo.
• Assinaturas: a Ficha de Avaliação de Desempenho do aluno também deve
conter as assinaturas do (a) secretário (a) e do diretor (a) do estabelecimento de
ensino, sotopostos os nomes por extenso e os números dos respectivos registros
ou autorizações.

1.3. DADOS DO ESTABELECIMENTO

- Nome do Estabelecimento: nome oficial do estabelecimento, que deve ser


escrito por extenso.
- Situação Legal: corresponde ao número de registros de ato de criação,
autorização de funcionamento, com citação do órgão e da respectiva publicação.
57

- Endereço: local onde o estabelecimento está situado: rua, número, bairro,


município, CEP, Estado.

1.4. DADOS DO ALUNO:

• Nome: nome completo do aluno, por extenso.


• Naturalidade: local de nascimento e UF (Unidade da Federação).
• Data de Nascimento: dia, mês e ano.
• Filiação: nome completo do pai e da mãe, por extenso.

1.5. SITUAÇÃO ESCOLAR:

Refere-se às informações relativas à série/ciclo/programa que o aluno


frequenta. (Ex.: Ciclo de Escolarização Inicial ou Escolarização e
Profissionalização).

• Dias Letivos Anuais: trata-se dos registros do número de dias letivos anuais
efetivamente cumpridos pelo estabelecimento, total proposto para a série ou ciclo,
de acordo com o Plano Curricular adotado pela escola. Ex.: 200 dias.
• Dias Letivos Cursados: trata-se do registro do número de dias letivos anuais
cursados pelo aluno, assim como o total de dias letivos em que o aluno esteve
presente na escola

• Carga Horária Anual: são os registros da carga horária total do ciclo ou série,
efetivamente cumprida pelo estabelecimento, de acordo com o Plano Curricular
adotado.
• Carga Horária Cursada: são os registros da carga horária total cursada pelo
aluno.
• Faltas: registrar as faltas mensais e anuais do aluno.
• Observações: é importante reservar nos documentos escolares espaços para
observações e considerações relevantes e necessárias no processo ensino-
aprendizagem.
• Local e Data de Expedição: ao término de cada documento registrar, sempre, o
nome do município ao qual pertence o estabelecimento de ensino e a data de
expedição do documento.
Assinaturas: em todos os documentos emitidos pela escola deverão constar as
assinaturas do(a) secretário(a) e do diretor(a) do estabelecimento de ensino,
sotopostos os nomes por extenso, de forma legível e os números dos respectivos
registros ou autorizações.

3. CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE SÉRIE OU CICLO HISTÓRICO


ESCOLAR ENSINO FUNDAMENTAL

3.1.FINALIDADE

O Certificado de Conclusão de Ciclo ou Série Histórico Escolar Ensino


Fundamental tem por finalidade comprovar a vida escolar do aluno. É emitido
57

quando o aluno conclui uma etapa do ensino (Ex.: Ensino Fundamental) e, no


caso de transferência, se o aluno já concluiu alguma série ou ciclo e/ou algum ano
do ciclo.

3.2.INFORMAÇÕES GERAIS

O documento compõe o Certificado de Conclusão de Ciclo ou Série Histórico


Escolar Ensino Fundamental e deverá ser preenchido com dados de identificação
do estabelecimento de ensino e do aluno, bem como com especificações de sua
vida escolar.
É indispensável o seu preenchimento em caso de transferência de aluno que
já concluiu alguma série ou ciclo e/ou algum ano do ciclo. Esse documento
geralmente é preenchido em 2 (duas) vias. Uma das vias deverá ser entregue ao
aluno e a outra via deverá ser arquivada no estabelecimento, para comprovação
dos estudos realizados pelo aluno.

O CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DEVE CONTER

3.3.DADOS DO ESTABELECIMENTO

• Nome do Estabelecimento: o nome oficial do estabelecimento, que deve ser


escrito por extenso.
• Situação Legal: corresponde ao número de registros de ato de criação,
autorização de funcionamento, com citação do órgão e da respectiva publicação.
• Endereço: local onde o estabelecimento está situado: rua, número, bairro,
município, CEP, Estado.

3.4.DADOS DO ALUNO

• Nome: nome completo do aluno, por extenso.


• Naturalidade: local de nascimento e UF (Unidade da Federação).
• Nacionalidade: país onde nasceu.
• Sexo: masculino ou feminino.
• Data de Nascimento: dia, mês e ano.
• Filiação: nome completo do pai e da mãe, por extenso.
•Carteira de Identidade: número, órgão expedidor, Estado.

3.5. SITUAÇÃO ESCOLAR

São os registros da data de conclusão de alguma série ou ciclo e/ou algum(ns)


ano(s) do ciclo.
Ex.: 1 Concluiu em 16/12/2001 dois anos do Ciclo de Escolarização Inicial.
2 Concluiu em 16/12/2003 o Ciclo de Escolarização e Profissionalização.
• Local e data de expedição
• Assinaturas: deverá conter espaço reservado às assinaturas do(a) secretário(a) e
do diretor(a) do estabelecimento de ensino sotopostos os nomes por extenso, de
forma legível, com os números dos respectivos registros ou autorizações.
57

4.HISTÓRICO ESCOLAR ENSINO FUNDAMENTAL

4.1. FINALIDADE
Este é um importante documento que assegura os registros escolares durante
a passagem do educando pelo processo ensino-aprendizagem nas escolas da
rede pública e/ou particular de ensino.

O HISTÓRICO ESCOLAR DEVE CONTER

4.2.DADOS DO ESTABELECIMENTO

• Nome do Estabelecimento:
• Município/UF:
• Ano: registrar o ano da série ou ciclo cursado pelo aluno. Ex.: 2000
• Dias Letivos Anuais da Série ou Ciclo: registrar o número de dias letivos anuais
efetivamente cumpridos pela escola e o seu total, de acordo com o Plano
Curricular adotado.
• Carga Horária Anual da Série ou Ciclo: registrar a carga horária anual e total da
série ou ciclo efetivamente cumprida pela escola, de acordo com o Plano
Curricular adotado.
• Faltas: registrar as faltas anuais do aluno. O processo educativo vivenciado por
professores e alunos durante as séries ou ciclos é registrado na Ficha de
Avaliação de Desempenho do aluno.
• Observações: Deve-se destinar neste documento um espaço para registro das
ocorrências peculiares da vida escolar do aluno.
• Certificado de Conclusão da Série ou do Ciclo Histórico Escolar (Ex.: Ensino
Fundamental) são transcritos da Ficha Individual do Aluno.
• Na expedição do documento, todos os espaços não-preenchidos deverão ser
inutilizados com traço.

5. DECLARAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE ALUNO

5.1.FINALIDADE

A Declaração para Transferência de aluno é um documento provisório de


transferência expedido pela escola de origem, no caso de não possuir, de
imediato, o documento formal e definitivo. A escola de destino poderá aceitar a
matrícula, em caráter condicional, por prazo determinado, mediante a
apresentação da declaração.
A escola de origem comprometer-se-á a expedir o Histórico no prazo
estipulado, ressalvada a necessidade de satisfação e cumprimento de obrigações
do requerente para com o estabelecimento de ensino.

5.2.INFORMAÇÕES GERAIS
57

Para transferência deve-se observar o regime adotado pela escola que


receber o aluno, para adaptá-la (regime seriado ou regime de ciclo). Para os
alunos que terminaram algum ciclo, os documentos são os seguintes:
♦ Certificado de Conclusão de Série devidamente preenchido, caso o aluno tenha
escolaridade anterior em regime seriado.
♦ Certificado de Conclusão de Ciclo Histórico Escolar, incluindo o PDI do aluno.
No caso de transferência de alunos que estejam cursando algum ciclo, os
documentos são os seguintes:
♦ Certificado de Conclusão de Série, devidamente preenchido, caso o aluno tenha
escolaridade anterior em regime seriado.
♦ Certificado de Conclusão do Ciclo Histórico Escolar devidamente preenchido,
caso o aluno já tenha concluído algum ciclo e/ou algum ano do ciclo, incluindo o
PDI do aluno.
♦ PDI (Plano de Desenvolvimento do Aluno) com informações sobre sua vida
escolar no ciclo ou série até o momento da transferência.
Caso a expedição do documento oficial e definitivo esteja pendente de decisão
de autoridade superior de ensino, deverá ser acrescentado à Declaração para
Transferência de aluno o motivo de tal pendência, bem como anexada a cópia do
Plano Curricular.

OS DOCUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DEVEM CONTER:

5.3 DADOS DO ESTABELECIMENTO

• Nome do Estabelecimento: o nome oficial do estabelecimento, deve ser escrito


por extenso.
• Situação Legal: corresponde ao número de registros de ato de criação,
autorização de funcionamento, com citação do órgão e da respectiva publicação.
• Endereço: local onde o estabelecimento está situado: rua, número, bairro,
município, CEP, Estado.

5.4. DADOS DO ALUNO:

• Nome: nome completo do aluno, por extenso.


• Naturalidade: local de nascimento e UF (Unidade da Federação).
• Nacionalidade: país onde nasceu.
• Sexo: masculino ou feminino.
• Data de Nascimento: dia, mês e ano.
• Filiação: nome completo do pai e da mãe, por extenso. Em caso de transferência
de ciclo para série, informar a correspondência da série em que o aluno deverá
ser matriculado ou vice-versa.
A escola de destino poderá fazer a reclassificação (ver legislação do Estado)
do aluno a fim de enturmá-lo na série, período, fase ou etapa que melhor
corresponde o seu desempenho.

5.5. OBSERVAÇÃO
• Os dados do Certificado de Conclusão de Série ou Ciclo Histórico Escolar Ensino
57

Fundamental são transcritos da Ficha Individual do aluno.

6. BOLETIM DO ALUNO

6.1.FINALIDADE

O Boletim é um documento que expressa de forma sintetizada os resultados


da vida escolar do educando, permitindo ao aluno/família tomar conhecimento e
avaliar o desempenho educacional.

6.2.INFORMAÇÕES GERAIS

A escola deve transcrever para o Boletim os dados registrados no PDI do


Aluno referente às Áreas de Conhecimento e Processo de Formação, relativos ao
período de avaliação previsto pelas instâncias coletivas do Projeto Pedagógico da
escola.
O Boletim será preenchido e enviado aos pais ou responsáveis pelo aluno para
conhecimento e análise, de acordo com a situação definida na organização da
escola (Projeto Pedagógico/Regimento).

7. DIÁRIO ESCOLAR

7.1. FINALIDADE

Trata-se de um instrumento para registro da vida escolar do aluno. Destina-se


a computar a frequência e documentar informações sobre o aproveitamento do
aluno e da turma.
• A frequência para fins de aprovação, o Projeto Pedagógico e Regimento Escolar
devem definir a frequência mínima obrigatória do curso (Ex.: 75%, setenta e cinco
por cento) da carga horária total do ciclo. A escola poderá utilizar da flexibilização
para a reclassificação quando o aluno não obtiver a frequência mínima prevista na
APAE EDUCADORA
A frequência pode ser apurada anualmente para facilitar o cômputo ao final da
série/ciclo.

7.2.INFORMAÇÕES GERAIS

7.2.1. ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DA ESCOLA:

• Registrar por extenso os dados solicitados na capa.


• Registrar os dados do cabeçalho: nome do estabelecimento, série/ ciclo, turma e
turno em todos os documentos oficiais.
• Organizar e anexar nos diários a ficha de identificação do aluno, a listagem com
nome, sexo e data de nascimento. Admitir ou eliminar alunos no Diário, conforme
o movimento de entrada e saída de aluno.
• Registrar o nome e dados pessoais de cada aluno admitido no decorrer do ano,
57

independentemente do sexo ou ordem alfabética, após o último nome, sem saltar


linha.
• Anexar ao Diário escolar cópia do Calendário Escolar.
• Fornecer ao professor(a) todas as informações e orientações exigidas para o
cumprimento das finalidades educacionais da escola.

7.2.2. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR:

Preencher todos os documentos pela escola para desenvolvimento do processo


educacional.
• Registrar os objetivos por conteúdos trabalhados, conforme as respectivas áreas
de conhecimento e processo de formação;
• Apurar dias letivos e frequência dos alunos, conforme documentos e normas
estabelecidas pela escola;
• Registrar os conteúdos desenvolvidos por áreas de conhecimento, atividades e
estratégias trabalhadas;
• Registrar informações que permitam subsidiar a prática pedagógica do professor
na formação do aluno. O registro pode ser feito diariamente ou de acordo com o
sistema definido pela escola. Entretanto, o mesmo deverá ser feito tendo em vista
os avanços e dificuldades dos alunos. Esses dados, se necessário, serão
registrados na Ficha Individual do aluno ao final do ano letivo ou em caso de
transferência.
• O PDI deve estar em consonância com a Proposta Pedagógica da escola e seu
registro deverá ser em períodos estipulados pelas instâncias coletivas de
avaliação da escola. A avaliação de desempenho do aluno deverá conter dados
relativos ao: ano, período, avaliação, total de dias letivos, aulas, turma, turno,
série/ciclo, conteúdo e assinatura do professor.
Os PDIs do aluno deverão ser sintetizados e encaminhados à Secretaria da
escola para os registros no Boletim do aluno. Essas informações visam orientar as
ações para registros e documentação legal dos educandos com deficiência que
estudam nas escolas das APAEs.
Cada escola deve elaborar e aperfeiçoar seus critérios e referenciais no processo
educativo que desenvolve. Considerando a estrutura organizacional da APAE
Educadora e as características e peculiaridades dos educandos com deficiência
atendidos pelas APAEs, o modelo de ciclo tem-se caracterizado o mais indicado
para organização do espaço e tempo das escolas das APAEs.
Nesse sentido, apresentamos algumas considerações sobre ciclo, assim
como sugestões e modelos de fichas que poderão orientar a organização
documental da escola, conforme segue:
• A organização da ação educacional em ciclos: Situa a escola em um espaço
novo de trabalho, rico de novas possibilidades pedagógicas, de modo a torná-la
não só mais capaz de reconhecer e lidar com as diferenças e especificidades que
os educandos com deficiência apresentam, como também formar seres humanos
completos, considerando as suas múltiplas dimensões: conhecimento, afetividade,
sexualidade, cidadania e ética.
• Desenvolvimento curricular: Deve levar em conta a interdisciplinaridade e os
partidos de defesa, de modo a garantir o êxito do processo educativo na formação
57

do ser humano e a integração da escola com questões da vida contemporânea.


• Projeto Político-Pedagógico da escola: Deve permitir a reorganização do espaço
e tempo escolar, sempre que necessário.
• A avaliação: Deve ser permanente, contínua e qualitativa, servindo para realizar
diagnósticos, identificar problemas e redimensionar os rumos do processo
educativo, sem significar promoção automática.

BIBLIOGRAFIA

MEC, Lei nº 9394 de 20/12/96, Diretrizes e Base da Educação Nacional.

CNE, parecer nº 04 de 29/01/98, Diretrizes Curriculares Nacionais para O


Ensino Fundamental.

CEB, Resolução nº 02 de 07/04/98, institui as diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Fundamental.

CEE, Parecer nº 1.132 de 21/11/97, orienta sobre aplicação da Lei 9304/96.

CEE, Parecer nº1.158 de 11/12/98, dispõe sobre a operacionalização do


Parecer nº1.132 de 21/11/97.
57

SEE, Resolução nº 06 de 230/01/2000, dispõe sobre a organização do Ensino


Fundamental em Ciclos e em séries.

SEE, Resolução nº 08 de 26/01/2000, dispõe sobre a organização do Ensino


nas Escolas Estaduais.

SEE, Instrução nº 03/12/98, orienta sobre a elaboração da ficha de


Acompanhamentos do Aluno dos ciclos. FERES, Maria Jose´ Vieira, A Escola
Sagarana e o investimento no sucesso escolar: pontos para a discussão.
1999.

PMBH/SME, Manual de orientação para registro da vida escolar do aluno-


Escola Plural.

Os agradecimentos a todos da Equipe Multidisciplinar, Corpo Docente,


funcionários administrativos em geral, Autodefensores e famílias APAEANAS pela
colaboração e participação da renovação deste Magnifico Documento norteador
da ESCOLA de ENSINO ESPECIAL ESPAÇO FELIZ- APAE.
57

DIRETORIA EXECUTIVA- GESTÃO 2018/2019

PRESIDENTE- SONIA SANTOS SILVA


VICE PRESIDENTE- LETICIA DE OLIVEIRA MATEUS
TESOUREIRO- MARCIO BATISTA LEMOS
2° TESOUREIRA- MARIA SALETE SILVA
1° SECRETÁRIA- MARIA DO CARMO FERREIRA
2° SECRETÁRIA -SANDRA PEREIRA DOS REIS
DIRETORA DE PATRIMÔNIO -JOANA CLARA FRANCO
DIRETORA SOCIAL- ROZANY SANTOS MATOS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

- Presidente- MARIA REGINA DE MELO


- JOÃO BATISTA DE SOUZA
- JOSÉ LUIZ ALVES
- MARIA APARECIDA DA LUZ
- ELDER CASSIO LAMBERT
57

CONSELHO FISCAL EFETIVO

- GINO BELLI ZANETTI


- MAGNA ANDREIA BOTELHO
- SIRLENE GOMES DE SOUZA
- APARECIDA LOPES OLIVA – 1° SUPLENTE
- PEDRO DO COUTO LOPES - 2° SUPLENTE
- VIRGINIA QUITÉRIA DA SILVA - 3° SUPLENTE

AUTO DEFENSORES

- PATRICIA APARECIDA DE ABREU – EFETIVA


- FABRICIO LUIZ DA SILVA – EFETIVO

Ipuiuna-MG,01 de Outubro de 2018.

“O grande objetivo da EDUCAÇÃO não é o CONHECIMENTO, mas a AÇÂO.”


Herbert Spencer

Sonia Santos Silva- Presidente


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Regina Maris Muniz Zanetti- Diretora Escolar

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