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28
DECRETO Nº 85.878/81 ............................3
Disposições iniciais ............................. 22 CAPÍTULO V .............................................. 28
LEI Nº 3.820/60. ....................................... 6 CAPÍTULO 2 ........................................... 22 Escrituração e monitoramento ........... 28
Capítulo 1 ............................................. 6 Condições gerais ................................. 22 CAPÍTULO VI ............................................. 28
CFF e CRF .................................................. 6 CAPÍTULO 3 ........................................ 22 Embalagem, rotulagem, bula e
Capítulo 2 ............................................. 8 Infraestrutura física ............................ 22 amostra grátis ........................... 28
Dos Quadros e Inscrições.......................... 8 CAPÍTULO 4 ........................................... 22 CAPÍTULO VII ............................................ 28
Capítulo 3 ............................................. 9 RH 22 Disposições finais ............................... 28
Das Anuidades e Taxas ............................. 9
Capacitação dos funcionários .................22
Capítulo 4 ........................................... 10 RDC 36 ................................................... 29
CAPÍTULO 5 ........................................... 22
Das Penalidades e sua Aplicação ............ 10
Comercialização e dispensação .......... 22 CAPÍTULO I ............................................... 29
Capítulo 5 ........................................... 10
Seção 1....................................................22 Disposições iniciais ............................. 29
Da Prestação de Contas .......................... 10
Seção 4....................................................23 CAPÍTULO II .............................................. 29
Capítulo 6 ........................................... 11 Organização e exposição dos produtos ..23 Condições organizacionais ................. 29
Das Disposições Gerais e Transitórias ..... 11 Seção 5....................................................23
Cabe ao NSP ....................................... 29
DECRETO 8.077.......................................12 CAPÍTULO 6 ........................................... 23
Serviços farmacêuticos ....................... 23 RDC 44 ................................................... 30
CAPÍTULO 1 ........................................... 12
Seção 1 ............................................... 23 CAPITULO I ............................................... 30
Disposições preliminares .................... 12
596 ........................................................ 24 Disposiçõesiniciais .............................. 30
CAPÍTULO 2 ........................................... 12
CAPÍTULO II .............................................. 30
Condições para funcionamento .......... 12 Preâmbulo .......................................... 24
Condições gerais ................................. 30
CAPÍTULO 3 ........................................... 12 CAPÍTULO 1 ........................................... 24
CAPÍTULO III ............................................. 30
Registro de produtos submetidos ao Princípios fundamentais ..................... 24
Infra-estrutura física........................... 30
regime de vigilância sanitária.... 12 CAPÍTULO 2 ........................................... 24
Seção I ................................................ 30
CAPÍTULO 4 ........................................... 13 Direitos ............................................... 24 Condições gerais .................................... 30
Atividades de controle e CAPÍTULO 3 ........................................... 24
monitoramento de produtos no Deveres ............................................... 24 LEI N° 8.080 DE 19/11/1990 ................... 31
sistema nacional de vigilância CAPÍTULO 4 ........................................... 24 DIPOSIÇÕES PRELIMINARES .................. 31
sanitária (SNVS) ......................... 13 Proibições ........................................... 24 Título 2 ............................................... 31
LEI 10746/1976.......................................14 TÍTULO 4 ................................................ 25 Disposições gerais .................................. 31
Penalidades.............................................25 Capítulo 2 ........................................... 31
RDC 81/2008 ..........................................17 Princípios e diretrizes ............................. 31
RDC 17 ................................................... 26
CAPÍTULO 1 ........................................... 17 Capítulo 3 ........................................... 31
Terminologia básicos .......................... 17 CAPÍTULOS ............................................ 26 Da organização, da direção e da gestão . 31
Definições ............................................... 17 Objetivo ..................................................26 Capítulo 4 ........................................... 32
CAPÍTULO 2 ........................................... 18 Capítulo 1 ........................................... 26 Da competência e das atribuições ......... 32
Disposições gerais de importação ...... 18 Capítulo 2 ........................................... 26
LEI 5.991 ................................................ 34
Capítulo 3 ........................................... 26
CONSELHO FEDERAL E REGIONAL DE Capítulo 12 ......................................... 27 CAPÍTULO 1 ........................................... 34
FARMACIA ........................................19 Instalações ..............................................27 Disposições preliminares .................... 34
ÉTICA ..................................................... 19 Seção 1 ............................................... 27 CAPÍTULO 2 ........................................... 34
DEONTOLOGIA ...................................... 19 Geral 27 Comercio farmacêutico ...................... 34
ANEL DE GYGES........................................ 19 Seção 2 ............................................... 27 CAPÍTULO 3 ........................................... 34
Áreas auxiliares .......................................27 Farmácia homeopática ...................... 34
LEI 19 Seção 3 ............................................... 27 CAPÍTULO 4 ........................................... 34
Área de armazenamento ........................27 Assistência e responsabilidade
LEI CRIMINAL ......................................... 19
Seção 5 ............................................... 27 técnica ....................................... 34
Capitulo 3 ........................................... 19
Área de produção ...................................27
FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO CAPÍTULO 5 ........................................... 35
FARMACEUTICA ............................. 20 RDC 20 ................................................... 28 Licenciamento .................................... 35
Código de ética ................................... 20 CAPÍTULO 6 ........................................... 36
CAPÍTULO I ............................................... 28
Processo ético disciplinar.................... 20 Receituário ......................................... 36
Abrangência ....................................... 28
CAPÍTULO 7 ........................................... 36
LEINº 6.368 .............................................21 CAPÍTULO II .............................................. 28
Fiscalização ........................................ 36
Prescrição ........................................... 28
CAPÍTULO 1 ........................................... 21
CAPÍTULO III ............................................. 28 LEI 6.360/1976 ....................................... 38
Prevenção ........................................... 21
RECEITA ................................................... 28
TITULO 2 ................................................ 38
RDC 44....................................................22 CAPÍTULO IV ............................................. 28
Registro .............................................. 38
TITULO 3 ................................................ 39 Notificação de receita A ..........................51 ÁREA DE PRODUÇÃO ............................. 69
Registros de droga, medicamentos e Notificação de receita B e especial .........51 REAGENTES E MEIO DE CULTURA .......... 70
insumos farmacêuticos .............. 39 Preenchimento ................................... 51 FÓRMULA MESTRA/PADRÃO ................ 70
TITULO 4 ................................................ 40 Receita ................................................ 52 PRODUTOS ESTÉREIS ............................. 70
Registros de correlatos ....................... 40 Prescrição ........................................... 52 CQ 71
TITULO 5 ................................................ 40 PORTÁRIA MS 4.283 .............................. 53 SANITIZAÇÃO......................................... 71
Registro de cosméticos, produtos de FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS .. 72
higiene, perfumes e outros ........ 40 INTRODUÇÃO ........................................ 53 SISTEMA DE PURIFICAÇÃO,
TITULO 6 ................................................ 40 ABRANGÊNCIA ...................................... 53 ARMAZENAMENTO E
Registro dos saneantes DEFINIÇÕES ........................................... 53 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA................. 72
domissanitários ......................... 40 DIRETRIZES ............................................ 53 Seção 1 ............................................... 73
TITULO 7 ................................................ 41 GESTÃO ................................................. 54 Geral 73
Registro dos produtos dietéticos ........ 41 Desenvolvimento de ações inseridas Seção 2 ............................................... 73
TITULO 8 ................................................ 41 na atenção integral à saúde ...... 54 Seção 3 ............................................... 73
Autorização das empresas e do MANIPULAÇÃO...................................... 54 Seção 5 ............................................... 73
licenciamento dos Magistral e oficinal ............................. 54 Seção 6 ............................................... 73
Manipulação de nutrição parenteral ......55
estacionamento ......................... 41 LEI 8.142 ................................................ 73
Manipulação de antineoplasicos e
TITULO 9 ................................................ 41
radiofarmácos .............................55
Responsabilidade técnica ................... 41 LEI ORGANICA DE SÃO PAULO ............... 75
Cuidado ao paciente ...............................55
TITULO 10 .............................................. 42 Gestão da informação, infraestrutura CAPÍTULO 2 ........................................... 75
Rotulagem e publicidade .................... 42 físicas e tecnológicas ...................55
DECRETO 7.508 ...................................... 77
TITULO 11 .............................................. 42 Recursos humanos ..................................55
Embalagens ........................................ 42 CAPÍTULO 1 ........................................... 77
LEI Nº 8.666 DE 21/06/1993 .................. 56
TITULO 13 .............................................. 42 Disposições preliminares .................... 77
Infrações e penalidades ...................... 42 CAPÍTULO 1 ........................................... 56 CAPÍTULO 2 ........................................... 77
TITULO 14 .............................................. 43 Disposições gerais .............................. 56 Organização do SUS ........................... 77
Fiscalização ........................................ 43 Seção 1....................................................56 Seção 1 ............................................... 77
Princípios ................................................56
Regiões de saúde ................................... 77
LEI 9.787-1999 ........................................44 Seção 2 ............................................... 57
PORTARIA 344 ........................................45 Definições ...............................................57
§ 5º: Cabe à câmara de regulação do mercado f.Estabelecer critério para fixação de margens
de medicamentos (CMED) criado pelo art. 5º de comercialização de medicamentos a serem
desta lei, propor critérios de composição dos observado pelos representantes,
fatores a que se refere o §1º, bem como o grau distribuidores, farmácias e drogarias, inclusive
de desagregação de tais fatores, seja por das margens voltadas ao atendimento
produto, por mercado relevante ou por grupos privativo de unidade hospitalar ou de qualquer
de mercados relevantes, a serem regulados até equivalente de assistência médica;
31/12/2003. g. Coordenar ações dos órgãos competentes, de
§ 6º: A CMED dará transparência e publicidade diretrizes e procedimentos voltados à
aos critérios a que se referem os §1º e 2º deste implementação da política de acesso a
art. medicamentos;
h. Propor a adoção de legislação e
§ 7º: os ajuste de preços ocorreram anualmente;
regulamentações referentes à regulação
§ 8º: O 1º ajuste, com base nos critérios
econômica do mercado de medicamentos;
estabelecimento nesta lei, ocorrerá em março de
i. Opinar sobre regulamentações que envolvam
2004, considerando-se para efeitos desse
tributação de medicamentos;
ajuste:
j. Assegurar o efetivo repasse aos preços dos
a. O preço do fabricante do medicamento em
medicamentos de qualquer alteração da carga
31/08/2003;
tributária;
b. O IPCA acumulado a partir de setembro de
k. Sugerir a celebração de Acordo e Convênios
2003, inclusive.
internacionais relativos ao setor de
§ 9º: Excepcionalmente, o conselho de medicamentos;
ministério da CMED poderá autorizar um ajuste l. Monitorar, o mercado de medicamentos,
positivo de preços ou determinar um ajuste podendo, requisitar informações sobre
produção, insumos, matérias-primas, vendas e
quaisquer outros dados necessários aos
exercícios desta competência, em poder de
pessoas de direito público ou privado;
m. Zelar pela proteção dos interesses do
consumidor de medicamento.
Art. 7º: A partir da publicação desta lei, os produtos
novos e as novas apresentações de medicamentos
que venham a ser incluídos na lista de produtos
comercializados pela empresa produtora deverão
observar, para fins da definição de preços iniciais,
os critérios estabelecidos pela CMED:
§ 1º: Para fins de calculo do preço referido neste
art. a CMED usará as informações fornecidas à
ANVISA na ocasião do pedido de registro ou de
sua renovação, sem prejuízo de outros que
venha a ser por ela solicitada.
§ 2º: A CMED regulamentação prazos para
análises de preços de produtos novos e novas
apresentações.
Art. 8º: O descobrimento de atos emanados pela
CMED, no exercícios de suas competências de
regulação e monitoramento do mercado de
medicamentos, bem como o descumprimento de
normas previstas nesta lei, sujeitam-se às sanções
administrativas:
§ único: A recusa, omissão, falsidade ou
retardamento injustificado de informações ou
documentos requeridos nas formas desta lei ou
por ato da CMED, sujeitam à multa diária de R$
10.000,00, podendo ser aumentada em até 20
vezes, se preciso, para garantir eficácia.
RDC 81/2008 Encomenda área internacional: forma de transporte
Dispões sobre o regulamento técnico de bens e de bens e produtos por empresas aéreas, sob
produtos importados para fins de vigilância encomenda, sujeita a controle sanitário;
sanitária. Ensaio de proficiência: material usado em
Regulamento técnico de bens e produtos programas para determinação do desempenho de
importados para fins de vigilância sanitária. ensaios ou medições especificas por meio de
comparações inter-laboratóriais;
CAPÍTULO 1 Exportador: pessoa, física ou jurídica, responsável
Terminologia básicos pela remessa de bens e produtos de outros países
Definições para o Brasil;
Análise fiscal: aquela efetuada em bens ou produtos Fiscalização sanitária; procedimentos ou conjuntos
de que tratam este regulamento, em caráter de de procedimentos de atos de analises de
rotina, para apuração de infração ou verificação de documental técnica e administrativa, e de inspeção
sua conformidade com os padrões estabelecidas na física de bens ou produtos importados, com a
legislação sanitária pertinente. finalidade de eliminar ou prevenir riscos à saúde
Análise de controle: aquela cuja colheita de amostra humana, bem como intervir nos problemas
dos bens ou produtos com visto à importação, sanitários decorrentes do meio ambiente, da
ocorre previamente à sua liberação para consumo produção e da circulação de bens que, direta ou
no território nacional, e destina-se à comprovação indiretamente, se relacionam com a saúde pública;
ou verificação da sua conformidade com respectivo Importação: entrada no território nacional de bens
padrão de identidade e qualidade; ou produtos procedentes do exterior;
Autorização de embarque: autorização a ser Importador: pessoa física ou jurídica responsável
concedida pela ANVISA à importação de bens e pela entrada de bem ou produto procedente no
produtos, sujeitos à influência previamente a data exterior no território nacional;
do seu embarque no exterior; Inspeção física: conjunto de medidas destinadas a
Autoridade sanitária: autoridade que tem verificação de atendimento de exigências para
diretamente a seu cargo, a aplicação das medidas importação de bens e produtos sob vigilância
sanitárias apropriadas de acordo com a legislação e sanitárias;
regulamento pertinentes; Local de entrada: porto, aeroposto, unidade
Conhecimentos de cara (embarque): documento aduaneira ou ponto de fronteira alfandegado
emitido, na data de embargue do bem ou produto, declarado pela autoridade aduaneira competente
pelo transportador ou consolidador, constitutivo do armazenagem ou passagem de bens e produtos
contrato de transporte internacional e prova da sob vigilância sanitária procedentes do exterior;
disposição do bem ou produto para o importador; Local de desembaraço: recinto alfândega onde são
Desembaraço aduaneiro de importação: ato final do realizadas o despacho e o desembaraço aduaneiro.
despacho aduaneiro;
Despacho aduaneiro de importação: ato em
procedimento fiscal que verifica a exatidão dos
dados declarados pelo importador em relação aos
bens e produtos importados, a títulos definitivo ou
não, com vista ao seu desembaraço aduaneiro, de
acordo com a legislação pertinente;
Despacho antecipado: modalidade de despacho
aduaneiro de bens e produtos em que o registro da
declaração de importação. DI pode ser feito na
unidade de despacho, antes da chegada dos bens e
produtos;
Destinatário da remessa: pessoa à qual é dirigido o
envio postal ou expresso;
Detentor do documento: pessoa à qual dirigido o
envio postal ou expresso;
detentor do documento de regularização do produto
na ANVISA: designação dada ao titular do registro,
do cadastro, da autorização de modelo, do
comunicado, da notificação ou do protocolo
pertinente do bem ou produto perante a ANVISA;
empresa de remessa expressa (courier): aquela que
tem como atividade preponderante à prestação de
serviços de transporte internacional expresso, pasta
a pasta, de remessa expressa destinada a terceiros,
em fluxos regular contínuo;
CAPÍTULO 2
Disposições gerais de importação
A importação de bens ou produtos sob vigilância
sanitária deverá ser procedido de expressa
manifestação favorável da autoridade sanitária, na
forma deste regulamento. Somente será autorizado
à importação, entrega ao consumo, exposição à
venda ou à saúde humana a qualquer título de bens
e produtos sob vigilância, que atendam as
exigências sanitárias de que trata este regulamento
e legislação sanitária pertinente.
Os bens e produtos sob vigilância sanitária,
destinados ao comércio, a industria ou consumo
direto, deverão ter a importação autorizada desde
que estejam regularizado formalmente perante a
ANVISA no tocante à obrigatoriedade,, no que
couber, de registro, notificação, cadastro,
autorização de modelo, isenção de registro, ou
qualquer outra forma de controle regulamentada
pela ANVISA.
A autorização de importação de bens e produtos
sob vigilância sanitária por pessoa física ou jurídica,
dar-se-à obrigatoriamente a partir do comprimento
de diretrizes técnico-administrativos e de
requerimento por meio de peticionamento,
eletrônico ou manual, disponibilizados e
regulamentos pela ANVISA.
em caráter emergencial ou temporário considerando
o contexto epidemiológico internacional, humano,
animal ou vegetal, ou a importação de programas
de saúde pública relacionadas ao controle sanitário
de bens e produtos de pessoas físicas ou jurídicas
envolvidas nos processos de fabricação e prestação
de serviços, a autoridade sanitária poderá proibir a
importação ou entrada dos bens ou produtos.
caberá ao importador do produto a obrigação pelo
cumprimento e observância das normas
regulamentares legais, medidas, formalidades e
exigências ao processo administrativo de
importação, em todas as suas etapas, desde o
embargue no exterior até a liberação sanitária no
Brasil.
incluir-se-à no disposto neste item a obrigação de
adotar medidas idôneas, próprias junto a terceiros
contratados para a importação de bens ou produtos
sob vigilância sanitária, que evitem ou impeçam
prejuízo à saúde.
o disposto neste item não eximirá o terceiro
contradado de cumprir e observar as normas
regulamentares e legais, medidas, formalidades e
exigências previstas nestes regulamento.
os prazos para as medidas, formalidades e
exigências previstas neste regulamento conter-se-
ão a partir do primeiro dia útil a contar da data do
seu recebimento.
os prazos as medidas, formalidades e exigências
previstas neste regulamento contar-se-ão a partir do
primeiro dia útil a contar da data do seu
recebimento.
CONSELHO FEDERAL E REGIONAL DE DEONTOLOGIA
FARMACIA É definida como um conjunto de valores, atitudes e
Em 11 de novembro de 1960 através da lei nº 3.820 posturas que um indivíduo deve apresentar durante
foi criado o conselho federal de farmácia e o exercício de sua profissão por meio do exercício
conselhos regionais de farmácia sendo estes dos direitos, deveres e proibições.
dotados de personalidades jurídicas, de direito
publico, com autonomia administrativa e financeira. Anel de GYGES
Os conselhos são destinados a zelar pelo principio Gyges era um pastor que servia na casa do
da ética e da disciplina da classe porquem exercem soberano da líbia. uma grande tempestade e tremor
qualquer atividade farmacêutica no Brasil. São de terra, abriu o solo onde Gyges guardava o
atribuições básicas do CFF e CRF: rebanho. Gyges desceu pela fenda, e lá encontrou
Inscrever e habilitar os profissionais um salão que guardava vários tesouros. No centro
farmacêuticos; do salão tinha um cadáver maior que um homem
Expedir resoluções que se tornem precisas para comum, com um anel no dedo. Gyges tirou o anel
lei e a fiel interpretação e execução da lei, de ouro, e de lá saiu correndo.
definindo ou modificando atribuições e Gyges colocou o anel em seu dedo, e reparou que
competências dos profissionais farmacêuticos; o anel o deixava invisível para as outras pessoas.
Organizar o código de deotologia farmacêutica. Ao saber disso Gyges seduziu a mulher do
Seus principais serviços são: soberano e com ajuda dela matou o rei e tomou se
Fiscalizar o exercício profissional, através dos lugar. Essa historia leva a indagação moral algum
CRF; homem ou mulher seria capaz de resistir à tentação
Prestar consultoria e assessoria de informação do mal se soubesse que seus atos não seria
técnicas e jurídicas; testemunhados?
Promover e apoiar congressos, cursos e
eventos científicos. LEI
Toda a atividade profissional exercida por um Do latim ligare=aquilo que liga ou ligere=aquilo que
farmacêutico no Brasil está sob a jurisdição do se Le. É uma norma ou conjunto de normas
conselho federal de farmácia (CFF) que jurídicas criadas através dos processos próprios do
regulamenta e disciplina o seu exercício. Integrado ato normativo e estabelecidas pelas autoridades
por um representante eleito para cada estado da competentes para o efeito.
federação de acordo com seu regimento interno, o
CFF é uma autarquia federal de 2º grau no âmbito LEI CRIMINAL
da fiscalização do exercício da profissão Capitulo 3
farmacêutica no país e órgão supremo do conselho Dos crimes contra a saúde pública
regionais de farmácia (CRF). O marcante nos crimes previsto neste capitulo é o
dano ou perigo de dano à saúde das pessoas.
ÉTICA
Vem do grego ethigo ou ethos = bons costumes, ou Art. 282: exercício ilegal da medicina, dentista ou
portador de caráter. A ética busca fundamentar as farmacêutica. Exercer, a profissão de médico,
ações morais exclusivamente pela razão. Na dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou
filosofia clássica, a ética não se resumia à moral, excedendo-lhe os limites.
mas buscava a fundamentação teórica para Pena: detenção de 6 meses a 2 anos.
encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, § único: se o crime é praticado com o fim de lucro,
a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida aplica-se também multa.
privada como em público.
A maioria dos profissionais têm o seu próprio
código de ética profissional, que é um conjunto de
normas de cumprimento obrigatório, derivados da
ética, frequentemente incorporados a lei pública.
Nesses casos, os princípios éticos passam a ter a
força da lei.
FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO
FARMACEUTICA
Cabe ao CRF fiscalizar o exercício da profissão,
impedindo e punindo as infrações à lei, bem como
enviando às autoridades competentes geralmente a
ANVISA ou vigilância sanitária municipal (CVS),
relatórios documentados sobre os fatos que
apurarem e cuja solução não seja de sua alçada.
Os fiscais do CRF são farmacêuticos, pois a
fiscalização profissional é preventiva da profissão
farmacêutica sendo proibido a eles participar como
proprietários ou coproprietários, ou ser responsável
técnico ou prestar serviço sem vínculo
empregatício.
Não cabe ao CRF a interdição de estabelecimentos
farmacêuticos ou apreensão de produtos, e sim à
vigilância sanitária que tem o poder de policia.
O estabelecimento que exercer atividade técnica
cientifica e sanitária, sem a presença física do
profissional farmacêutico está irregular e cabe ao
CRF denunciar às autoridades sanitárias e ao
ministério público da sua jurisdição, o
funcionamento de estabelecimentos irregulares.
Código de ética
Ele se presta à resolução dos conflitos gerados nas
relações entre o profissional e a sociedade, seu
objetivo é o de permitir ampla defesa da sociedade
ao analisar, julgar e punir, quando preciso, os
eventuais erros profissionais quer sejam provocado
por imprudência, imperícia ou negligência de forma
culposa, ou, também, quando praticado de forma
dolosa, com intenção clara de assumir o risco em
seu ato.
Para o farmacêutico, o CRF é quem redige e
promulga para o acompanhamento e a vigilância de
seu preceito por parte dos CRF. A infração ao
código de ética gerará procedimentos
administrativos chamados processos ético
disciplinar. o código de ética foi estabelecido pela
resolução nº 417, de 29 de setembro de 2004, do
CFF.
O código de ética farmacêuticatem a seguinte
estrutura: 5 títulos, subdivididos em 29 artigos.
Alguns artigos, são subdivididos em 5 capítulos, a
saber, dos princípios fundamentais, dos deveres,
das proibições da publicidade e dos trabalhos
científicos, dos direitos.
CAPÍTULO 1
Prevenção
Art. 1: é dever de toda pessoa colaborar na
prevenção e repressão ao tráfico e uso indevido de
drogas.
§ único: as pessoas jurídicas que, não prestam a
colaboração nos planos governamentais de
prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso
indevido de drogas que causem dependênciafísica
ou psíquica perderão, auxilio que venham
recebendo do estado, bem como de suas
autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações.
Art. 2: é proibido em todo Brasil o plantio, a cultura,
a colheita e a exploração, de todas as plantas que
se possa ser extraída da substância entorpecente
ou que causedependência física ou psíquica;
§ 1º: as plantas dessa natureza, existente no
país serão destruídas pelas autoridades
policiais;
§ 2º: a cultura dessas plantas com fins
terapêuticas ou cientificas só será permitida
mediante autorização das autoridades;
§ 3º: para extrair, produzir fabricar, transformar,
preparar, importar, exportar, ceder ou adquirir
para qualquer fim substância entorpecente ou
que determine dependência física ou psíquica, é
preciso licença da autoridade sanitária
competente, observada as demais exigências
legais.
§ 4º: fica dispensada das exigências previstas
nos parágrafos anteriores aquisição de
medicamentos mediante prescrição, de acordo
com os preceitos legais ou regulamentares.
Art. 3º: atividades de prevenção, fiscalização e
repressão ao tráfico e uso de substâncias
entorpecentes ou que cause dependência física ou
psíquica serão integrada num sistema nacional de
prevenção, fiscalização e repressão, constituído
pelo conjunto de órgãos que exerçam essas
atribuições nos âmbitos federais, estadual e
municipal.
RDC 44 § Único: devem ser mantidos, no estabelecimento,
Dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para o os registros da execução das atividades relativas ao
controle sanitário, da dispensação e da programa de que trata este artigo.
comercialização de produtos e da prestação de Art. 9: o sanitário deve ser de fácil acesso, possuir
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. pia com água corrente dispor de toalhas de uso
individual e descartável, sabonete líquido, lixeira
CAPÍTULO 1 com pedal e tampa.
Disposições iniciais Art. 10: deve ser definido local especifico para
Art. 1: esta resolução estabelece os critérios e guardar dos pertences dos funcionários no
condição mínima para o cumprimento das boas ambiente destinado às atividades administrativas.
pratica farmacêuticas para o controle sanitário, da Art. 11: as salas de descanso e refeitórios devem
dispensação e da comercialização de produtos e da estar separada dos demais ambientes.
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias
e drogarias. CAPÍTULO 4
§ 1º: entende-se por BPF e conjunto de técnicas e RH
medidas que visam assegurar a manutenção da Art. 17: os funcionários devem permanecer
qualidade e segurança dos produtos identificados com uniformes limpos e em boas
disponibilizados e dos serviços prestados em condições de uso.
farmácias e drogarias, para contribuir com o uso § único: o uniforme usado pelo farmacêutico
racional desses produtos. deve distingui-lo de modo a facilitar sua
identificação pelo usuário da farmácia ou
CAPÍTULO 2 drogaria.
Condições gerais
Art. 2: as farmácias e drogarias devem possuir os Capacitação dos funcionários
seguintes documentos no estabelecimento: Art. 24: todos os funcionários devem ser
Autorização de funcionamento (AFE) capacitados quanto ao comprimento da legislação
expedida pela ANVISA; sanitária vigente e aplicáveis as farmácias e
Autorização especial de funcionamento (EA) drogarias, bem como dos POP´s do
para farmácias; estabelecimento.
Licença ou alvará sanitário expedido pelo Art. 25: todo o pessoal, deve receber treinamento
órgão estadual ou municipal de vigilância inicial e continuado com relação à importância do
sanitária; auto-cuidado, incluído as instruções de higiene
Certidão de regularidade técnica emitida pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos
pelo CRF; básicos em microbiologia, relevante para a
Manual de BPF, conforme a legislação qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos
vigente e as especificidades de cada usuários.
estabelecimento.
§ 1º: o estabelecimento deve manter a licença ou CAPÍTULO 5
alvará sanitário e a certidão de regularidade técnica Comercialização e dispensação
afixado em local visível ao público; Seção 1
Art. 3: as farmácias e as drogarias devem ter, a Produtos com dispensação ou comercialização
assistência de farmacêuticos responsável técnico permitida
ou de seu substituto, durante todo o horário de Art. 29: além de medicamentos, o comercio e
funcionamento do estabelecimento. dispensação de determinados correlatos poderá ser
extensivo às farmácias e drogarias em todo
CAPÍTULO 3 território nacional, conforme relação, requisito e
Infraestrutura física condições estabelecidas em legislação sanitária.
Art. 5: as farmácias e drogarias devem ser Art. 33: somente é permitido o recebimento de
localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas produtos que atendem aos critérios definidos para
ou adaptadas com infra-estruturas compatíveis com aquisição e que tenham sido transportados
as atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no conforme especificação dos fabricantes e condições
mínimo, ambientes para atividades administrativos, estabelecidas na legislação sanitária especifica.
recebimento e armazenamento dos produtos, Art. 34: no momento da entrega deve ser verificado
dispensação de medicamentos, depósito de o bom estado de conservação, a legibilidade do
material de limpeza e sanitário. número de lote e prazo de validade, e a presença
Art. 7: o programa de sanitização, incluindo de mecanismo de conferencia de autenticidade e
desratização, deve ser executado por uma empresa origem do produto, além de observados outras
licenciada para este fim perante os órgãos especificidades legais e regulamentações vigentes
competentes. sobre o rotulo e embalagem, a fim de evitar a
exposição dos usuários a produtos falsificados.
Seção 4 Seção 1
Organização e exposição dos produtos Art. 63: a atenção farmacêutica deve ter como
Art. 40: os produtos de dispensação e objetivos a prevenção detecção e resolução de
comercialização devem ser organizados em áreas problemas relacionados a medicamentos, promover
de circulação comum ou em área de circulação o uso racional dos medicamentos, para melhorar a
restrita aos funcionários conforme o tipo e categoria saúde e qualidade de vida dos usuários:
do produto. § 1º: para subsidiar informações quanto ao estado
§ 1º: não é permitida a exposição direta ao alcance de saúde do usuário e situações de risco, assim,
dos usuários do estabelecimento. como permitir o acompanhamento ou a avaliação
§ 2º: os demais produtos poderão permanecer da eficácia do tratamento prescrito por profissional
expostos em ares de circulação comum. habilitado, fica permitido a aferição de determinados
parâmetros fisiológicos e bioquímicos do usuário;
Seção 5 § 2º: os registros devem conter informações
Art. 42: o estabelecimento farmacêutico deve referentes ao usuário às orientações e intervenções
farmacêuticas feitas e os resultados, bem como
assegurar ao usuário o direito à informação e
informações do profissional responsável pela
orientações quando ao uso dos medicamentos.
execução do serviço.
§ 1º: o estabelecimento deve manter à disposição
dos usuários, num local de fácil visualização, listas
aferição dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos
atualizadas dos medicamentos genéricos
permitidos
comercializadas no pais.
art. 69: a aferição de parâmetros fisiológicas ou
Art. 43: os medicamentos sujeitos à prescrição
bioquímicas oferecida na farmácia e drogaria deve
somente podem ser dispensados mediante
ter finalidade fornecer base para a atenção
apresentação da respectiva receita.
Art. 44: o farmacêutico deverá avaliar as receitas farmacêutica e o monitoramento da terapia
medicamentosa, visando à melhoria da sua
observando os seguintes itens:
qualidade de vida, não possuindo, o objetivo de
Legibilidade ausência de rasuras e emendas;
diagnóstico:
Identificação do usuário;
os parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos
Identificação do medicamento, concentração, são pressão arterial e temperatura corporal,
dosagem, forma farmacêutica e quantidade; glicemia capilar. verificada discrepância nos valores
modo de usar o posologia; encontrados e os valores de referência, o usuário
duração do tratamento; deverá ser orientado a procurar assistência médica.
Local e data da emissão;
Assinatura e identificação do prescritor com o
número de registro no respectivo conselho
profissional.
Art. 45: no momento da dispensação dos
medicamentos deve ser feita a inspeção para
verificação, no mínimo, a identificação do
medicamento, o prazo de validade e a integridade
da embalagem.
CAPÍTULO 6
Serviços farmacêuticos
Art. 61: além da dispensação, também é permitido
a prestação de serviços farmacêuticos.
§ 1º: são considerados serviços farmacêuticos a
atenção farmacêutica e a perfuração de lóbulo
auricular para colocação de brincos;
§ 4º: a prestação de serviços farmacêuticos deve
ser permitida por autoridade mediante prévia
inspeção para verificação de atendimento aos
requisitos mínimos dispostos nesta resolução, sem
prejuízos disposições contidas em normas
sanitárias estaduais e municipais.
CAPÍTULO 3
596 Deveres
Dispõe sobre o código de ética farmacêutica, art. 12: o farmacêutico, durante o tempo em que
estabelece as infecções e as regras de aplicações permanecer inscrito num CRF, independente de
das sanções disciplinares. estar ou não no exercício efetivo da profissão deve:
Comunicar ao CRF, os fatos que caracterizam
Preâmbulo infrigência ao código de ética e as normas que
o conselho federal de farmácia (CFF) é uma regulam o exercício das atividades farmacêuticas;
entidades fiscalizadora do exercício profissional e Dispor seus serviços profissionais às autoridades
da ética farmacêutica no país. o código de ética constituídas, em caso de conflito social interno,
farmacêutica contém as normas que devem ser catástrofe ou epidemia;
observados pelos farmacêuticos e os demais Exercer a profissão farmacêutica respeitando os
inscritos nos CRF no exercício do âmbito atos, as diretrizes, as mesmas técnicas e a
profissional respectivo, inclusive nas atividades legislação vigentes;
relativa ao ensino à pesquisa e à administração de Respeitar o direito de decisão do usuário sobre o
serviços de saúde, bem como quaisquer outras seu tratamento;
atividades em que se use o conhecimento do Comunicar ao CRF e às demais autoridades
estudo de farmácia. competentes a recusar em se submeter à prática de
atividade contrária a lei ou regulamento, exercício
CAPÍTULO 1 da profissão;
Princípios fundamentais Assumir sigilo de fatos e informações de que tenha
Art.1: o exercício da profissãofarmacêutica tem conhecimento no exercício da profissão;
dimensões de valores éticos e morais que são Assumir, com responsabilidade social, ética,
regulados por este código, cuja transgressão sanitária, ambiental todo o âmbito profissional.
poderá resultar em sanções disciplinares por parte
do CRF, após a apuração de sua comissão de CAPÍTULO 4
ética, observado o direito ao processo legal, ao Proibições
contraditório e à ampla defesa. Art.14; é proibido ao farmacêutico:
Participar de experiências com fins bélicos, raciais
CAPÍTULO 2 ou eugênicos, bem como pesquisas não aprovada
Direitos pelo CEP/CONEP ou CEUA;
Art. 11: é direito do farmacêutico: Exercer simultaneamente a medicina;
Interagir com o prescritor, quando necessário, para Deixar de prestar assistência técnica efetiva ao
garantir a segurança e a eficácia das terapêuticas estabelecimento com o qual mantém vínculo
observadas o uso racional de medicamentos; profissional, ou permitir o uso de seu nome por
Exigir dos profissionais da saúde o comprimento da qualquer estabelecimento onde não exerça sua
legislação sanitária vigente, em especial quanto à função;
legabilidade da prescrição; Realizar ou participar de atos fraudulentos em
Recusar-se a exercer a profissão em instituição qualquer área da profissão farmacêutica;
pública ou privada sem condições dignas de Fornecer meio, instrumento, substância para induzir
trabalho ou que possam prejudicar o usuário; à prática, de tortura, eutanásia, abordo ilegal ou de
Negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam quaisquer outras formas de procedimento
contrários aos ditames da ciência, da ética e da degradante ou cruel em relação ao ser humano e
técnica, comunicando o fato ao usuário, a outros aos animais;
profissionais envolvidos e aos respectivos CRF; Produzir, fornecer, dispensar ou permitir que sejam
Ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, dispensados meios, instrumento, substância, que
por um farmacêutico; não inclua identificação clara e precisa sobre
Ter acesso a todas as informações técnicas substâncias ativas nela contida, bem como suas
relacionadas ao seu local de trabalho e ao pleno respectivas quantidades, contrariando as normas
exercício da profissão; legais e técnicas;
Decidir, sobre o aviamento ou não de qualquer Abster ou dificultar a ação fiscalizadora ou
prescrição, bem como fornecer as informações desacatar as autoridades sanitárias ou
solicitadas pelo usuário. profissionais, quando no exercício das suas
funções;
Aceitar remuneração abaixo da estabelecida como
piso salarial, oriundo de acordo, convenção coletiva
ou dissídio da categoria;
Exercer a profissão farmacêutica quanto estiver sob
a sanção disciplinar de suspensão;
Aceitar a interferência de leigos em seus trabalhos
e em suas decisões de natureza profissional;
Delegar a outros profissionais atos ou atribuições
exclusivas da profissão farmacêuticas;
Assinar trabalho realizado por outros, alheio à sua
execução orientação, supervisão ao fiscalizado ou,
ainda, assumir responsabilidade por ato
farmacêutico que não praticou ou do qual não
participou;
Receber remuneração por serviços que não tenha
prestado;
Usar de conhecimentos da profissão com a
finalidade de cometer ou favorecer atos ilícitos de
qualquer espécie.
Exercer a profissão e funções relacionadas à
farmácia, exclusivas ou não, nem a necessária há
habilitação legal;
Aviar receitas com prescrições médicas ou de
outras profissões, em desacordo com a técnica
farmacêutica e a legislação vigente.
TÍTULO 4
Penalidades
Ao constatar que o profissional farmacêutico
infringiu preceitos éticos da profissão, caberá a
aplicação da penalidade. As penalidades conforme
dispostos na leI 3.820/1960, art. 30 são os
seguintes, e ainda na resolução nº 461/2007:
Advertência;
Advertência com o uso da palavra censura;
Multa;
Suspensão;
Eliminação.
Seção 2
Competência
Art. 16: A direção nacional do SUS cabe:
1. Formular, avaliar e apoiar politicas de
alimentação e nutrição;
2. Participar, na formulação e na implementação
das politicas:
a. De controle das agrressões ao meio
ambiente;
b. De saneamento básico;
c. Relativos as condições e aos ambientes de
trabalho;
3. definir e coordenar os sistemas:
a. De redes integradas de assitencia de alta
complexidade;
b. De rede de laboratórios de saúde pública;
c. De vigilância epidemiológica;
d. De vigilância sanitária;
4. Participar de definição de normas e
mecanismos de controle, com órgão afins, de
agravo sobre o meio ambiente a dele
decorrentes, que tenham repercursão a saúde
humana;
5. participar da definição de normas, critérios e
padrões para o controle das condições dos
ambientes de trabalho e coordenar politicas
de saúde do trabalhador;
6. cooredenar e participar na execução a
vigilância sanitária de portos, aeroportos e
fronteiras, podendo a execução ser
complementa pelos estados, distrito federal e
municipios.
art. 17: a direção estadual do SUS cabe:
1. promover a descentralização para municipios
dos serviços e das ações de saúde;
2. acompanhar, controlar e avaliar as redes
hierarquizadas do SUS;
§ 1º: O comércio de determinados correlatos,
exercido por estabelecimentos especializados,
poderá ser extensivo às farmácias e drogarias;
§ 2º: A venda de produtos dietéticos será
realizada nos estabelecimentos de dispensação
e, desde que não contenham substâncias
medicamentosas pelo comércio fixo.
LEI 5.991 Art. 6: A dispensação de medicamentos é privativa
Dispões sobre o controle sanitário do comércio de de:
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e Farmácias; Drogarias; Posto de saúde; e
correlatos. Dispensário de medicamentos.
§ Único: Para atender exclusivamente seu usuário,
CAPÍTULO 1 os estabelecimentos hoteleiros e similares,
Disposições preliminares poderão dispor de medicamentos anódis, que não
Art. 1º: O controle sanitário do comércio de drogas, dependam de receita médica, observada a relação
medicamentos, rege-se por esta lei. elaborada pelo órgão sanitário federal.
Art. 4º: Para esta lei é tomado os seguintes Art. 8º: Apenas poderão ser entregues à
conceitos: dispensação de drogas, medicamentos, insumos e
1. Droga: Substância ou matéria-prima que tenha correlatos que obedecem aos padrões de qualidade
finalidade medicamentosa ou sanitária. reconhecidos.
2. Drogaria: Estabelecimento de dispensação e
comércio de drogas, medicamentos, insumos CAPÍTULO 3
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens Farmácia homeopática
originais; Art. 9º: O comércio de medicamentos
3. Medicamentos: Produtos farmacêuticos homeopáticos à disposição desta lei, atendidos as
tecnicamente obtidos ou elaborados, com suas peculiaridades;
finalidade profilática curativo, paliativa ou para Art. 10: A farmácia homeopática só poderá
fins de diagnóstico; manipular fórmulas oficinais e magistrais,
4. Órgão sanitário competente: Órgão de obedecidas à farmacotécnica homeopática;
fiscalização do MS, dos estados, do DF dos § Único: A manipulação de medicamentos
territórios municipais; homeopáticos não constantes da farmacopeia
5. Análise fiscal: Efetuada em droga, ou dos formulários homeopáticos dependendo
medicamentos, insumos e correlatos, destinados de aprovação do órgão sanitário federal;
a comprovar a sua conformidade com a fórmula Art. 11: O serviço nacional de fiscalização da
que deu origem ao registro; medicina e farmácia, baixa instruções sobre o
6. Estabelecimento: Unidade da empresa receituário, utensílio, equipamento e relação de
destinada ao comércio de drogas, estoque mínimo de produtos homeopáticos;
medicamentos, insumos farmacêuticos e Art. 12: É permitido nas farmácias homeopáticas
correlatos; manter seções de vendas de correlatos e de
7. Farmácia: Estabelecimento de manipulação de medicamentos não homeopáticas quando
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de apresentados em suas embalagens originais;
drogas, medicamentos, insumos e correlatos, Art. 13: Dependerá da receita médica a
compreendendo o de dispensação de dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja
atendimento privativo de unidade hospitalar ou concentração de substância ativa corresponde às
de qualquer outra equivalente de assistência doses máximas farmacologicamente estabelecidas;
médica; Art. 14: Nas localidades desprovidas de posto de
8. Posto de medicamento e unidades volantes: medicamentos homeopáticos ou a dispensação dos
Estabelecimento destinado apenas à venda de produtos em farmácias alopáticas.
medicamentos industrializados em suas
embalagens originais e constantes da relação CAPÍTULO 4
elaborada pelo órgão sanitário federal, publicado Assistência e responsabilidade técnica
na imprensa oficial, para atendimento a Art. 15: A farmácia e a drogaria terão,
localidades desprovidas de farmácia ou obrigatoriamente, a assistência de técnico
drogaria. responsável, inscrito no CRF;
§ 1º: A presença do técnico responsável será
CAPÍTULO 2 obrigatória durante todo o horário de
Comercio farmacêutico funcionamento;
Art. 5: O comércio de drogas, medicamentos e de § 2º: O estabelecimento de que trata este art.
insumos farmacêutico é privativo das empresas e poderá manter técnico responsável, substituto,
dos estabelecimentos definidos nesta lei. para os casos de impedimentos ou ausência do
titular;
§ 3º: Em razão do interesse público, caracterizada Instalações independentes e equipamentos que
a necessidade da existência de farmácia ou satisfaçam aos requisitos técnicos adequados à
drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão manipulação e comercialização pretendidas;
sanitário de fiscalização local licenciada, os Assistência de técnico responsável de que trata
estabelecimento sob-responsabilidade técnico art. 15, e seus parágrafos, ressalvadas as
de prática de farmácia, oficial de farmácia ou exceções previstas nesta lei;
outro, inscrito no CRF.
Art. 16: A responsabilidade técnica do § Único: A legislação supletiva dos estados, do DF
estabelecimento será comprovada por declaração e dos territórios poderá reduzir as exigências
de firma individual, pelos atos praticados durante o sobre as instalações e equipamento. para o
período em que se deu assistência ao licenciamento de estabelecimentos destinados à
estabelecimento: assistência farmacêutica no perímetro suburbano
§ Único: O responsável técnico pelo e zona rural.
estabelecimento rubricará os rótulos das Art. 24: A licença, para o funcionamento do
fórmulas aviadas e a receita correspondente estabelecimento, será expedida após verificação da
para devolução ao cliente ou arquivo, quando observância das condições fixadas nesta lei e na
for caso; legislação supletiva;
Art. 17: Somente será permitido o funcionamento Art. 25: A licença é validada pelo prazo de um ano
da farmácia e drogarias sem assistência do técnico e será revalidada por períodos iguais e sucessivos;
responsável pelos estatutos ou contrato social, ou § Único: a revalidação da licença deverá ser
pelo contrato de trabalho do profissional requerida nos primeiros 120 dias de todos os
responsável: exercícios;
§ 1º: Cessada a assistência pelo termino do Art. 26: A revalidação da licença será concedida
contrato social, o profissional responderá pelos após a verificação do cumprimento das condições
atos praticados durante o período em que deu sanitária exigida para o licenciamento do
assistência ao estabelecimento. estabelecimento, através de inspeção.
Art. 18: Somente será permitido o funcionamento § Único: A revalidação de licença deverá ser
de farmácias e drogarias sem um farmacêutico, ou requerida nos primeiros 120 dias de cada
seu substituto, pelo prazo de 30 dias, período em exercício.
que não será aviado fórmulas magistrais ou Art. 27: A transferência da propriedade e a
oficinais nem vendidos medicamentos sujeitos a alteração da razão social ou do nome do
regime de controle. estabelecimento não interrompe o prazo de
Art. 19: É facultado à farmácia ou drogaria manter validade da licença, sendo obrigada a comunicação
serviços de atendimento ao público para aplicação das alterações referidas e apresentação dos atos
de injeções a cargo de técnico habilitado, que comprovem, para averbação.
observado a prescrição médica. Art. 28: A mudança do estabelecimento para o local
§ 2º: A farmácia poderá manter laboratórios das diverso do previsto no licenciamento dependerá de
análises clínicas, desde que em dependência licença prévia do órgão sanitário competente e do
distintas e separadas, e sob a responsabilidade atendimento exigidos.
técnicas do farmacêutico bioquímico. Art. 29: O posto de medicamentos que trata o item
Art. 21: A cada farmacêutico será permitido exercer 13, do art. 4º terá as condições de licenciamento
a direção técnico de, no máximo, duas farmácias, estabelecimento na legislação supletiva dos
sendo um comercial e uma hospitalar. estados, do DF e dos territórios.
Art. 30: A fim de atender às necessidades e
CAPÍTULO 5 peculiaridades das regiões desprovidas de
Licenciamento farmácia, drogarias e postos, os órgãos sanitários
Art. 21: O comércio de drogas, medicamentos e competentes poderão licenciar unidades volantes
insumos será feito somente por empresa e para a dispensação de medicamento, constante de
estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário relação elaborada pelo serviço nacional de
competente dos estados, DF e territórios. fiscalização da medicina e farmácia;
Art. 22: O pedido da licença será instruído com: § 1º: A dispensação será realizada em meios de
Prova de constituição da empresa; transporte terrestre, marítimos, fluviais ou áreas,
Prova de relação contratual entre a empresa que tenham condições adequadas à guarda dos
e seu responsável técnico, quando for o medicamentos;
caso; § 2º: A licença previa neste art. será concedida a
Prova de habilitação legal do responsável titulo provisório e cancelada tão logo se
técnico, expedido pelo conselho regional de estabeleça uma farmácia na região.
farmácia. Art. 31: Para controle estatístico o órgão sanitário
Art. 23: são condições para a licença: competente dos estados, DF e território enviara ao
Localização conveniente, sob aspecto sanitário; serviço nacional de fiscalização de medicina e
farmácia do MS anualmente, até 30 de janeiro das
revalidações e baixas concedidas às empresas e para devolução ao cliente ou arquivo, quando
estabelecimento do art. 21. for o caso;
Art. 40: A receita em código, para aviamento na
farmácia privativa, somente poderá ser prescrita por
profissional vinculado a unidade hospitalar;
Art. 41: Quando a dosagem do medicamento
Art. 32: As licenças poderão ser suspensas, prescrito ultrapassar o limite farmacológico ou a
cassadas, ou canceladas no interesse da saúde prescrição apresenta incompatibilidade, o
pública, mediante despacho fundamental da responsável técnico pelo estabelecimento solicitará
autoridade competente, assegurado o direito de confirmação expressa ao profissional que a
defesa em processo administrativo, instaurado pelo prescreveu;
órgão sanitário; Art. 42: Na ausência do responsável técnico pela
Art. 33: O estabelecimento de dispensação que farmácia ou de seu substituto, será vedado o
deixar de funcionar por mais de 120 dias terá sua aviamento da formula que dependa de manipulação
licença cancelada; no qual figure substância sob regime de controle
Art. 34: Os estabelecimentos referidos nos itens 10 sanitário especial;
e 11 do art. 4º desta lei poderão manter recursos e Art. 43: O registro do receituário e dos
filiais que, para efeito de licenciamento, instalação e medicamentos sob regime de controle sanitário não
responsabilidade serão consideradas como poderão ter rasuras, emendas, ou irregularidades
autônomos. que possam prejudicar a verificação da sua
autenticidade.
CAPÍTULO 6
Receituário
Art. 35: Somente será aviada a receita: CAPÍTULO 7
1. Que estiver escrita a tinta, em vernáculo por Fiscalização
extenso e de modo legível, observado a Art. 44: Cabe aos órgãos de fiscalização sanitária
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas dos estados, DF e dos territórios a fiscalização dos
oficiais; estabelecimentos de que trata esta lei, para
2. Que conter o nome e o endereço residencial do verificação das condições de licenciamento e
paciente, o modo de usar a medicação; funcionamento.
3. Que conter a data e a assinatura do profissional, Art. 45: A fiscalização sanitária das drogas,
endereço do consultório ou da residência e o medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos
número da inscrição no respectivo conselho será exercida nos estabelecimentos que os
profissional. comerciem, pelos estados, DF e territórios, através
§ Único: O controle de medicamento de seus órgãos competentes.
entorpecente ou a estes equiparados e os Art. 46: No caso de dúvida quanto aos rótulos,
demais sob regime de controle de acordo com bulas e ao acondicionamento de drogas,
a sua classificação. medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
Art. 36: A receita de medicamentos magistrais e a fiscalização apreenderá duas unidades de
oficinais, preparados na farmácia, deverão ser produtos, das quais uma será remetida para exame
registradas em livro de receituário. no órgão sanitário competente, ficando a outra em
§ Único: O controle do estoque dos produtos será poder do detentor do produto, lavrando-se o termo
feito mediante registro especial, respeitada a de apreensão, em duas vias, que será assinado
legislação específica para os entorpecentes e pelo agente fiscalizador e pelo responsável técnico.
os a estes equiparados, e as normas baixadas Art. 47: Para análise fiscal, à colheita de amostra
pelo serviço nacional de fiscalização regional de dos produtos dos materiais, nos estabelecimentos,
farmácia. devendo a autoridade, como medida preventiva,
Art. 38: caso suspeita ou fraude interditar o estoque
§ Único: Alem dos rótulos que refere o art. a existente no local, até o prazo máximo de 60 dias,
farmácia terá impressos com dizeres uso no fim o estoque estará liberado, salvo se houver
externo e interno, agite quando usar, uso notificação contrária.
veterinário e veneno. § 1º: Nos casos de interdição de estoque, a
Art. 39: Os dizeres da receita serão transcritos no autoridade lavrará o auto de interdição, que
rótulo aposto ao continente ou invólucro do assinará, com representante legal da empresa,
medicamento aviado, com data de sua e na sua ausência ou recusa duas
manipulação, número de ordem do registro de testemunhas, especificando a natureza e
receita, o nome do paciente e do profissional que demais características do produto interditado e
escreveu. o motivo da interdição;
§ Único: O responsável técnico pelo § 2º: A mercadoria interditada não poderá ser
estabelecimento rubricará os rótulos das dada para consumo sob pena de ser
fórmulas aviadas e a receita correspondente apreendida;
§ 3º: Para análise será colhido amostra que § 2º: Na data fixada para a perícia de
colocar enquanto involuções, lavrando a contraprova, o perito indiciado apresentara o
autoridade o auto de apreensão, em quatro invólucro de amostra em seu poder;
vias, que será assinada pelo atuante e pelo § 3º: A perícia de contraprova não será realizado
responsável legal, na sua ausência ou recusa, se houver indícios de alteração ou violação dos
por duas testemunhas; invólucros, lavrando-se até circunstanciada
§ 4º: O número de amostras será limitada à sobre o fato, assinado pelos peritos;
quantidade necessária e suficiente as analises § 4º: Na hipótese do § anterior, prevalecera, o
e exames; laudo de análise fiscal condenatório;
§ 5º: Dos quatro invólucros, invioláveis e § 5º: Aos peritos serão fornecidos todos os
identificados no ato da apreensão, um ficará informes precisos à realização da pericia de
em poder do dono do produto, com a primeira contraprova;
via do auto para recursos, outro será enviado § 6º: Aplicar-se a pericia de contraprova o mesmo
no prazo de 5 dias, ao laboratório oficial, com a método de analise usado na analise fiscal
terceira via do auto de apreensão para analise condenatório, podendo, ser adotado outro
fiscal e o quarto ficara em poder da autoridade método de reconhecida eficácia se houver
fiscalizadora, que será responsável pela concordância dos peritos;
integridade e conservação da amostra; § 7º: os peritos lavrarão termo e laudo do ocorrido
§ 6º: O laboratório terá o prazo de 30 dias, na pericia de contraprova, que ficarão
contados da data do recebimento da amostra, arquivadas no laboratório oficial, remetendo sua
para efetuar análise e os exames; conclusão de órgão sanitário de fiscalização.
§ 7º: Quando se trata da amostra de produtos Art. 50: Confirmado pela pericia de contraprova o
perecíveis em prazo inferior ao do § anterior, a resultado de análise fiscal combinatória, deverá a
análise será feita de imediato; autoridade ao proferir decisão, determinar a
§ 8º: O prazo previsto no § 6º poderá ser inutilização do material, objeto de fraude;
prorrogado, até 15 dias, por razões técnicas Art. 51: Em caso de divergência entre os peritos
justificadas. quando ao resultado da analise ou discordância
Art. 48: Concluída a análise, o laboratório entre os resultados dessa ultima com a pericia de
remeterá o laudo à autoridade fiscalizadora contraprova, caberá recurso da parte interessada
competente, que procederá de acordo com a ou do perito responsável pela analise condenatória
conclusão do mesmo. à autoridade competente, devendo esta determinar
§ 1º: Se o resultado da análise fiscal não a realização de novo exame pericial sobre a
comprovar alteração do produto, este será logo amostra em poder do laboratório oficial do controle:
liberado; § 1º: O recurso de que trata este art. deverá ser
§ 2º: Comprovada a alteração, falsificação ou interposto sobre o mesmo no prazo de 10 dias,
fraude, será lavrado, auto de infração e contados da data da conclusão da pericia de
notificado a empresa para inicio do processo; contraprova.
§ 3º: O indiciado terá 10 dias, contados da § 2º: A autoridade que recebe o recurso deverá
notificação para apresentar defesa escrita ou decidir sobre o mesmo no prazo de 10 dias,
contesta o resultado da análise, na segunda contados da data do seu recebimento;
hipótese, pericia da contraprova. § 3º: Esgotado o prazo de § 2, sem decisão do
§ 4º: A notificação do indiciado será feito por recurso, prevalecerá o resultado da pericia de
funcionário lotado no órgão sanitário ou contraprova.
mediante registro postal e, no caso de não ser Art. 52: Configurada infração por inobservância de
localizado ou encontrado, por meio de edital; preceitos ético-profissionais, o órgão fiscalizador
§ 5º: Decorrido o prazo do § 3º, sem que o comunicará o fato ao CRF da jurisdição;
notificado apresente defesa ao resultado da Art. 53: Não poderá ter exercício nos órgãos de
analise, o laudo será considerado definitivo e fiscalização sanitário o servidor público que for
proferido a decisão pela autoridade sanitária. sócio ou acionista de qualquer categoria, ou que
Art. 49: A pericia de contraprova será realizada no prestar serviço à empresa.
laboratório oficial que expedir o laudo condenatório,
com a presença do perito que efetua ou a análise
fiscal, do perito indicado pela empresa e do
indicado pelo órgão fiscalizador, usando-se as
amostras do invólucro em poder do detentor.
§ 1º: A perícia de contra será iniciada até 15 dias
após o recebimento da defesa apresentada
pelo indiciado, e concluída nos 15 dias
subsequentes, salvo se condições técnicas
exigirem prazo maior.
Art. 11: As drogas, e os produtos já ditos
importados ou não, somente serão entregue ao
consumo nas embalagens originais ou em outras
previamente autorizadas pelo ministério da saúde:
§ 1º: Para atender ao desenvolvimento de
LEI 6.360/1976 planos e programas do governo federal, de
Dispõe sobre a vigilância sanitária que ficam produção e distribuição de medicamentos à
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos população carente, o MS poderá autorizar o uso
farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes de embalagem ou reembalagens especiais, que,
e outros produtos, e da outras providências. sem prejuízo da pureza e eficácia do produto
Art. 1º: Ficam sujeitos às normas de vigilância permitam a redução dos custos;
sanitárias instituídas por esta lei os medicamentos, § 2º: Os produtos importados, cuja
as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, comercialização interna independente de
bem como os produtos de higiene, os cosméticos, prescrição médica, terão acrescentado, na
perfumes, saneantes e produtos para estética. rotulagem dizeres esclarecedores, no idioma
Art. 2º: Somente poderão extrair, produzir, fabricar, português, sobre sua composição, suas
etc. os produtos de que trata o art. 1º as empresas indicações e seu modo de usar.
para tal fim autorizado pelo MS e cujos
estabelecimentos tenham sido licenciados pelo TITULO 2
órgão sanitário das unidades federativas em que se Registro
localizem; Art. 12: Nenhum produto desta lei, poderá ser
Art. 4º: Os produtos destinados ao uso infantil não industrializado, exposto à venda ou entregue ao
poderão conter substâncias cáusticas ou irritantes, consumo antes de registrado no MS:
terão embalagens isentas de partes contundentes § 1º: A ANVISA definirá por ato próprio o prazo
e não poderão ser apresentados sob forma de para renovação do registro dos produtos de que
aerossol. trata esta lei, não superior a 10 anos,
Art. 5º: Os produtos de que trata esta lei não considerando a natureza do produto e o risco
poderão ter nomes ou designação que induzam ao sanitário envolvido na sua utilização;
erro; § 2º: Excetua-se do disposto no parágrafo
Art. 6º: A comprovação de, que, determinado anterior a validade do registro e da revalidação
produto, até então considerado útil, é nocivo à do registro dos produtos dietéticos, cujo prazo é
saúde ou não preenche requisitos estabelecidos em de 2 anos;
lei, implica na sua imediata retirada do comercio e § 3º: A revalidação do registro deverá ser
na exigência da modificação da fórmula de sua requerida no 1º semestre do último ano do
composição e nos dizeres dos rótulos, das bulas e quinquênio de validade, considerando-se
embalagens, sob pena de cancelamento do registro automaticamente revalidado independentemente
e da apreensão do produto em todo Brasil; da decisão, se não houver sido essa proferida
§ único: É atribuído apenas ao MS o registro e até a data do termino daquela;
a permissão do uso dos medicamentos, bem § 8º: Constará obrigatoriamente do registro de
como a aprovação ou exigência da modificação que trata este artigo a fórmula da composição
dos seus componentes; do produto, com a indicação dos ingredientes
Art. 7º: Como medida de segurança sanitária, o usadas e respectivas dosagens;
MS poderá, a qualquer momento, suspender a Art. 13: Qualquer modificação da formula,
fabricação e venda de qualquer dos produtos de alteração de elemento de composição ou seus
que trata esta lei, que, embora registrado, se torne quantitativos, adição, subtração ou inovação
suspeito de ter efeitos nocivos à saúde humana; introduzida na elaboração do produto, dependerá
Art. 8º: Nenhum estabelecimento que fabrique ou de autorização prévia e expressa do ministério da
industrialize produtos abrangido por esta lei poderá saúde e será desde logo averbada no registro.
funcionar sem a assistência e responsabilidade Art. 14: Ficam excluídos das exigências previstas
efetivas de técnico legalmente habilitado; nesta lei, os nomes ou designações de fantasias
Art. 10º: É proibida a importação de dos produtos licenciados e industrializados
medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e anteriormente à sua vigência;
demais produtos de que trata esta lei, para fins Art. 15: O registro dos produtos de que trata esta
industriais e comerciais, sem prévia autorização do lei será negado sempre que não atendidas as
MS: condições, as exigências e os procedimentos para
§ único: compreende-se nas exigências deste tal fim previsto em lei, regulamento ou instrução do
artigo as aquisições ou doações que envolvam órgão competente.
pessoas de direito público e privado, cuja
quantidade e qualidade possam compreender a
execução dos programas nacionais de saúde.
h. A relação de todos os produtos substâncias
existentes no mercado, acompanhado de
seus respectivos preços.
Prescrição
Paciente: Nome completo;
Endereço: Nome da rua, bairro, nº, cidade unidade
federativa;
Prescrição: Uso, fórmula ou nome do
medicamento, dosagem, quantidade, posologia ou
modo de usar;
Data: Dia, mês e ano;
Assinatura: o profissional deve usar sua rubrica
usual;
Identificação do comprador e do fornecedor: Os
dados constantes destes campos podem ser
apostos mediante carimbo e devidamente
preenchidos pelas farmácias ou drogarias.
§ 1º: A validade da receita é de 30 dias, a partir
da data do preenchimento;
§ 2º: Fica dispensado o uso do carimbo contendo
o nome do profissional e quando estes dados
estiverem no campo emitente;
Art. 86: Fica proibido a dispensação das receitas
com substâncias ou medicamentos constantes da
lista C4 (antirretrovirais) quando prescritos por
veterinários ou dentistas.
Art. 87: A receita contendo substâncias das listas
C1 e C5 (anabolizantes) conterá a quantidade para
tratamento de no máximo de 60 dias, ou no máximo
3 substâncias mencionadas das listas C1 e C5 ou 3
medicamentos que tenham substâncias da lista C1
e C5 , 5 substâncias constantes da lista C4 ou
medicamentos que contenham.
PORTÁRIA MS 4.283 Plano de contingência: Plano que descreve as
Aprova as diretrizes e estratégias para medidas a serem tomadas, em momentos de
organização, estabelecimento e aprimoramento das risco por um estabelecimento para fazerem que
ações de farmácia no âmbito dos hospitais. os processos vitais voltem a funcionar, ou num
O ministério dos estados da saúde, no uso de suas estado aceitável, o mais rápido possível,
atribuições: considerando a lei nº 8.080, que dispõe evitando ou prejuízos financeiros à instituição.
sobre as condições para a promoção, proteção e Gerenciamento de risco: Aplicação sistemática
recuperação da saúde, a organização e o de política de gestão, procedimentos e práticas
funcionamento dos serviços correspondente. na análise, avaliação, contrato e monitoramento
Diretrizes e estratégias para organização, de risco;
fortalecimento e aprimoramento das ações e Assistência farmacêutica: Trata de um
serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. conjunto de ações voltadas à promoção e
proteção e à recuperação da saúde, tanto
INTRODUÇÃO essencial e visando ao acesso ao seu uso
Tomando como base os princípios e diretrizes do racional. Esse conjunto envolve a pesquisa, o
SUS e a política nacional de assistência desenvolvimento e produção de medicamentos
farmacêutica, foram concebidas diretrizes e e insumos, seleção, programação, aquisição,
relacionadas estratégias, objetivando organizar, distribuição, dispensação, garantia da qualidade
fortalecer e aprimorar as ações da assistência dos produtos e serviços acompanhamento e
farmacêutica em hospitais, tendo como eixos avaliação de seu uso, na perspectiva da
estruturantes, a segurança e a promoção de uso obtenção de resultados concretos e da melhoria
racional de medicamentos e de outras tecnologias de qualidade de vida da população.
em saúde.
O gerenciamento inadequado e o uso incorreto de DIRETRIZES
medicamento e de outras tecnologias em saúde Para assegurar o acesso da população a serviços
acarretam sérios problemas à sociedade, ao SUS, e farmacêuticos de qualidade em hospitais, ficam
as instituições privadas, gerando aumento da estabelecidas as seguintes diretrizes:
morbidade, elevação e à qualidade de vida dos Gestão;
usuários. Estas diretrizes reúnem elementos Desenvolvimento de ações ingeridas na atenção
necessários à efetiva implantação ações capazes integral à saúde;
de promover a melhorias das condições da Gerenciamento de tecnologia: distribuição,
assistência à saúde da população, otimizando dispensação e contrato de medicamentos e de
resultados clínicos, econômicos e relacionados à outros produtos para a saúde;
qualidade de vida dos usuários. Manipulação: manipulação magistral e oficinal,
A elaboração desse conjunto de diretrizes e preparo de doses unitárias e unitarização de doses
estratégias foi fruto de amplo processo de de medicamentos, manipulação de nutrição de
discussão participativo, entre gestores do SUS (MS, doses de medicamentos, manipulação de nutrição
CONASS e CONASEMS), ANVISA SBRAFH, CFF, parenteral e manipulação de antineoplásico e
ANS, CNS e FENAFAR. radiofármaco;
Cuidados ao pacientes:
ABRANGÊNCIA Infraestrutura física, tecnologia e gestão de
Estas diretrizes e estratégias são aplicáveis, às informação;
farmácias em hospitais que integram o serviço
Informação sobre medicação e outra tecnologia
público, da administração direta e indireta, da união,
em saúde;
dos estados, do DF, dos municípios e de entidades
Ensino e pesquisa e educação permanente em
privadas com ou sem fins lucrativos e filantrópicos.
saúde.
DEFINIÇÕES
Farmácia hospitalar: é a unidade clínico-
assistêncial, técnico e administrativo, onde à
assistência farmacêutica, dirigida
exclusivamente por farmacêutico, compondo a
estrutura organizacional do hospital e integrada
funcionalmente com as demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente;
Tecnologia em saúde: conjunto de
equipamentos, de medicamentos, de serviços
de saúde, bem como das técnicas de
infraestruturas desses serviços e de sua
organização;
GESTÃO Entre as atividades que podem ser desenvolvidas
São objetivos da gestão da farmácia hospitalar: destacam-se:
garantir o abastecimento, dispensação, acesso, Gerenciamento de tecnologia: farmácia
controle, rastreabilidade e uso racional de hospitalar deve participar do gerenciamento de
medicamento e de outras tecnologias em saúde, tecnologias, englobando a qualificação de
assegurar o desenvolvimento de práticas clinicas armazenamento, distribuição, dispensação e
assistenciais que permitam monitorar o uso de controle dos medicamentos, outros produtos
medicamentos e outras tecnologias em saúde, para a saúde, produtos de higiene e saneantes
aperfeiçoar a relação entre custo, beneficio e risco usados pelos pacientes, em atendimento pré-
das tecnologias e processos assistenciais. hospitalar de urgência e emergência, hospitalar
Para adequado desempenho das atividades da e domicílios, bem como pelo fracionamento e
farmácia hospitalar sugere-se aos hospitais: preparo de medicamentos. As políticas e
Prover estruturas organizacionais e procedimentos que regulam essas atividades
infraestrutura física que viabilizem suas ações, devem ser estabelecidos com a participação da
com qualidade, usando modelo de gestão equipe multiprofissional e comissões
sistêmico, integrado e coerente pautado nas assessoras.
bases da moderna administração, influenciada Distribuição e dispensação: a implantação de
na qualidade, e custo da assistência com um sistema racional de distribuição de
reflexos positivos para o usuário, medicamentos e de outros produtos para saúde
estabelecimento e sistemas de saúde, deve ser priorizada pelo estabelecimento de
devidamente aferido por indicadores; saúde e pelo farmacêutico, de forma a buscar
Considere a relação nacional de medicamentos processos que garantam a segurança do
essenciais (RENAME) vigentes, bem como os paciente, a orientação necessária, ao uso
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticos do racional do medicamento, sendo recomendada a
ministério da saúde como referência, para adoção do sistema individual ou unitário de
seleção de medicamentos; dispensação. No contexto da segurança, a
Promovam programa de educação permanente avaliação farmacêutica da prescrição, deve
para farmacêutico e auxiliar; priorizar as que contenham antimicrobianos e
Incluam a farmácia hospitalar no plano de medicamentos potencialmente perigosos,
contingência do estabelecimento; observando concentração, viabilidade
Habilitem à efetiva-participação do farmacêutico, compatibilidade físico-química e farmacologia
de acordo com a complexidade do dos componentes, dose, dosagem, forma
estabelecimento, na comissão existente, tais farmacêutica, via e dispensação e manipulação.
como: farmácia terapêutica, comissão de
contrato de infecção hospitalar, comissão de MANIPULAÇÃO
ética em pesquisa, comissão de gerencia de Magistral e oficinal
resíduos de serviço de saúde e outra que A manipulação magistral e oficinal permite a
tenham interface com a assistência farmacêutica personificação da terapêutica, uso de sistemas
hospitalar. seguros de dispensação de medicamentos. a
racionalização de custo, sendo recomentada,
Desenvolvimento de ações inseridas na sempre que necessária a sua utilização em
atenção integral à saúde hospitais, em sintonia em os dispositivos legais que
Dentro das atividades logísticas tradicionais, deve regulam a matéria.
desenvolver ações assistenciais e técnico-cientifico, Preparo de doses unitárias e unitarização de
contribuindo para a qualidade e racionalidade do doses de medicamentos. Unitarização de doses e o
processo do uso dos medicamentos e de outros preparo de doses unitárias de medicamentos
produtos para a saúde para humanização da compreendem o fracionamento, a subdivição e
atenção ao usuário. Esta atividade deve ser transformação de formas farmacêuticas. o preparo
desenvolvida, no contexto multidisciplinar de doses, a contribuição para a redução de custo,
privilegiado a interação direta com os usuários. devendo ser garantida a rastreabilidade, por meio
As ações do farmacêutico hospitalar devem ser de procedimento definidos e registro. deve existir
registradas de modo a contribuírem para a plano de prevenção de troca ou mistura de
avaliação do impacto dessas ações na promoção medicamentos em atendimento à legislação
do uso seguro e racional de medicamentos e de vigente.
outros produtos para saúde.
O elenco de atividades farmacêuticos ofertados
depende da complexidade dos hospitais, bem como
da disponibilidade da tecnologia e recursos
humanos.
Manipulação de nutrição parenteral demais produtos para a saúde, bem como a saúde
A manipulação de nutrição parenteral realizada em dos trabalhadores.
hospitais compreende operações inerentes à
preparação. A equipe multiprofissional de terapia Recursos humanos
nutricional deve realizar a monitorização do uso da A farmácia em hospitais deve conter os
nutrição parenteral mantendo registro sistematizado farmacêuticos e auxiliares, necessários ao pleno
das suas ações e intervenções. desenvolvimento de suas atividades, considerando
a complexidade do hospital, os serviços ofertados, o
Manipulação de antineoplasicos e grau de informatização e mecanização, o horário de
radiofarmácos funcionamento, a segurança para o trabalhador e
Manipulação do antineoplásico e radiofármacos usuário.
realizados em hospitais requer a analise das A responsabilidade técnica da farmácia hospitalar
prescrições previamente à manipulação, a é atribuição do farmacêutico, inscrito no CRF de
verificação do disposto nos protocolos clínicos, e a sua jurisdição, nos termos da legislação vigente. A
observância das doses máximas diárias e farmácia hospitalar deve promover ações de
cumulativas, com foco na biossegurança e uso educação permanente dos profissionais que atuam
seguro pelo paciente. no hospital, nos termos que envolvam as atividades
por elas desenvolvidas.
Cuidado ao paciente Os hospitais devem direcionar esforços para o
fortalecimento dos recursos humanos da farmácia
O cuidado ao paciente objetivando contribuir para a
hospitalar, com foco na adoção de seguros na
promoção da atenção integral à saúde, à
assistência e cuidados de saúde, bem como
humanização do cuidado e à efetividade da
propiciar a realização de ações de educação
intervenção terapêutica. Promovem, também, o uso
permanente para farmacêuticos e auxiliadores.
seguro e racional de medicamento e outras
tecnologias sem saúde e reduz custo de uso
irracional do arsenal terapêutico e do
prolongamento da hospitalização. Tem função
retroalimentar aos demais membros da equipe de
saúde com informações que subsidiem as
condutas. O farmacêutico deve registrar as
informações relevantes para a tomada de decisão
da equipe multiprofissional, bem como sugestões
de conduta no manejo da farmacoterapia,
assinando as anotações apostas. Os hospitais
devem adotar práticas baseadas na legislação
vigente em recomendações governamentais, e em
recomendações das entidades cientificas e afins,
nacionais e internacionais.
CAPÍTULO 2
Organização do SUS
Art. 3º: O SUS é constituido pela conjungação das
ações e serviços de promoção, proteção e
recuperação da saúde executadas pelos entes
federaitvas, mediante participação complementar da
iniciativa privada, sendo organizada de forma
regionalizada e hierarquizada.