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CAPÍTULO 1 ........................................... 22 Dispensação e retenção de receita.....

28
DECRETO Nº 85.878/81 ............................3
Disposições iniciais ............................. 22 CAPÍTULO V .............................................. 28
LEI Nº 3.820/60. ....................................... 6 CAPÍTULO 2 ........................................... 22 Escrituração e monitoramento ........... 28
Capítulo 1 ............................................. 6 Condições gerais ................................. 22 CAPÍTULO VI ............................................. 28
CFF e CRF .................................................. 6 CAPÍTULO 3 ........................................ 22 Embalagem, rotulagem, bula e
Capítulo 2 ............................................. 8 Infraestrutura física ............................ 22 amostra grátis ........................... 28
Dos Quadros e Inscrições.......................... 8 CAPÍTULO 4 ........................................... 22 CAPÍTULO VII ............................................ 28
Capítulo 3 ............................................. 9 RH 22 Disposições finais ............................... 28
Das Anuidades e Taxas ............................. 9
Capacitação dos funcionários .................22
Capítulo 4 ........................................... 10 RDC 36 ................................................... 29
CAPÍTULO 5 ........................................... 22
Das Penalidades e sua Aplicação ............ 10
Comercialização e dispensação .......... 22 CAPÍTULO I ............................................... 29
Capítulo 5 ........................................... 10
Seção 1....................................................22 Disposições iniciais ............................. 29
Da Prestação de Contas .......................... 10
Seção 4....................................................23 CAPÍTULO II .............................................. 29
Capítulo 6 ........................................... 11 Organização e exposição dos produtos ..23 Condições organizacionais ................. 29
Das Disposições Gerais e Transitórias ..... 11 Seção 5....................................................23
Cabe ao NSP ....................................... 29
DECRETO 8.077.......................................12 CAPÍTULO 6 ........................................... 23
Serviços farmacêuticos ....................... 23 RDC 44 ................................................... 30
CAPÍTULO 1 ........................................... 12
Seção 1 ............................................... 23 CAPITULO I ............................................... 30
Disposições preliminares .................... 12
596 ........................................................ 24 Disposiçõesiniciais .............................. 30
CAPÍTULO 2 ........................................... 12
CAPÍTULO II .............................................. 30
Condições para funcionamento .......... 12 Preâmbulo .......................................... 24
Condições gerais ................................. 30
CAPÍTULO 3 ........................................... 12 CAPÍTULO 1 ........................................... 24
CAPÍTULO III ............................................. 30
Registro de produtos submetidos ao Princípios fundamentais ..................... 24
Infra-estrutura física........................... 30
regime de vigilância sanitária.... 12 CAPÍTULO 2 ........................................... 24
Seção I ................................................ 30
CAPÍTULO 4 ........................................... 13 Direitos ............................................... 24 Condições gerais .................................... 30
Atividades de controle e CAPÍTULO 3 ........................................... 24
monitoramento de produtos no Deveres ............................................... 24 LEI N° 8.080 DE 19/11/1990 ................... 31
sistema nacional de vigilância CAPÍTULO 4 ........................................... 24 DIPOSIÇÕES PRELIMINARES .................. 31
sanitária (SNVS) ......................... 13 Proibições ........................................... 24 Título 2 ............................................... 31
LEI 10746/1976.......................................14 TÍTULO 4 ................................................ 25 Disposições gerais .................................. 31
Penalidades.............................................25 Capítulo 2 ........................................... 31
RDC 81/2008 ..........................................17 Princípios e diretrizes ............................. 31
RDC 17 ................................................... 26
CAPÍTULO 1 ........................................... 17 Capítulo 3 ........................................... 31
Terminologia básicos .......................... 17 CAPÍTULOS ............................................ 26 Da organização, da direção e da gestão . 31
Definições ............................................... 17 Objetivo ..................................................26 Capítulo 4 ........................................... 32
CAPÍTULO 2 ........................................... 18 Capítulo 1 ........................................... 26 Da competência e das atribuições ......... 32
Disposições gerais de importação ...... 18 Capítulo 2 ........................................... 26
LEI 5.991 ................................................ 34
Capítulo 3 ........................................... 26
CONSELHO FEDERAL E REGIONAL DE Capítulo 12 ......................................... 27 CAPÍTULO 1 ........................................... 34
FARMACIA ........................................19 Instalações ..............................................27 Disposições preliminares .................... 34
ÉTICA ..................................................... 19 Seção 1 ............................................... 27 CAPÍTULO 2 ........................................... 34
DEONTOLOGIA ...................................... 19 Geral 27 Comercio farmacêutico ...................... 34
ANEL DE GYGES........................................ 19 Seção 2 ............................................... 27 CAPÍTULO 3 ........................................... 34
Áreas auxiliares .......................................27 Farmácia homeopática ...................... 34
LEI 19 Seção 3 ............................................... 27 CAPÍTULO 4 ........................................... 34
Área de armazenamento ........................27 Assistência e responsabilidade
LEI CRIMINAL ......................................... 19
Seção 5 ............................................... 27 técnica ....................................... 34
Capitulo 3 ........................................... 19
Área de produção ...................................27
FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO CAPÍTULO 5 ........................................... 35
FARMACEUTICA ............................. 20 RDC 20 ................................................... 28 Licenciamento .................................... 35
Código de ética ................................... 20 CAPÍTULO 6 ........................................... 36
CAPÍTULO I ............................................... 28
Processo ético disciplinar.................... 20 Receituário ......................................... 36
Abrangência ....................................... 28
CAPÍTULO 7 ........................................... 36
LEINº 6.368 .............................................21 CAPÍTULO II .............................................. 28
Fiscalização ........................................ 36
Prescrição ........................................... 28
CAPÍTULO 1 ........................................... 21
CAPÍTULO III ............................................. 28 LEI 6.360/1976 ....................................... 38
Prevenção ........................................... 21
RECEITA ................................................... 28
TITULO 2 ................................................ 38
RDC 44....................................................22 CAPÍTULO IV ............................................. 28
Registro .............................................. 38
TITULO 3 ................................................ 39 Notificação de receita A ..........................51 ÁREA DE PRODUÇÃO ............................. 69
Registros de droga, medicamentos e Notificação de receita B e especial .........51 REAGENTES E MEIO DE CULTURA .......... 70
insumos farmacêuticos .............. 39 Preenchimento ................................... 51 FÓRMULA MESTRA/PADRÃO ................ 70
TITULO 4 ................................................ 40 Receita ................................................ 52 PRODUTOS ESTÉREIS ............................. 70
Registros de correlatos ....................... 40 Prescrição ........................................... 52 CQ 71
TITULO 5 ................................................ 40 PORTÁRIA MS 4.283 .............................. 53 SANITIZAÇÃO......................................... 71
Registro de cosméticos, produtos de FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS .. 72
higiene, perfumes e outros ........ 40 INTRODUÇÃO ........................................ 53 SISTEMA DE PURIFICAÇÃO,
TITULO 6 ................................................ 40 ABRANGÊNCIA ...................................... 53 ARMAZENAMENTO E
Registro dos saneantes DEFINIÇÕES ........................................... 53 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA................. 72
domissanitários ......................... 40 DIRETRIZES ............................................ 53 Seção 1 ............................................... 73
TITULO 7 ................................................ 41 GESTÃO ................................................. 54 Geral 73
Registro dos produtos dietéticos ........ 41 Desenvolvimento de ações inseridas Seção 2 ............................................... 73
TITULO 8 ................................................ 41 na atenção integral à saúde ...... 54 Seção 3 ............................................... 73
Autorização das empresas e do MANIPULAÇÃO...................................... 54 Seção 5 ............................................... 73
licenciamento dos Magistral e oficinal ............................. 54 Seção 6 ............................................... 73
Manipulação de nutrição parenteral ......55
estacionamento ......................... 41 LEI 8.142 ................................................ 73
Manipulação de antineoplasicos e
TITULO 9 ................................................ 41
radiofarmácos .............................55
Responsabilidade técnica ................... 41 LEI ORGANICA DE SÃO PAULO ............... 75
Cuidado ao paciente ...............................55
TITULO 10 .............................................. 42 Gestão da informação, infraestrutura CAPÍTULO 2 ........................................... 75
Rotulagem e publicidade .................... 42 físicas e tecnológicas ...................55
DECRETO 7.508 ...................................... 77
TITULO 11 .............................................. 42 Recursos humanos ..................................55
Embalagens ........................................ 42 CAPÍTULO 1 ........................................... 77
LEI Nº 8.666 DE 21/06/1993 .................. 56
TITULO 13 .............................................. 42 Disposições preliminares .................... 77
Infrações e penalidades ...................... 42 CAPÍTULO 1 ........................................... 56 CAPÍTULO 2 ........................................... 77
TITULO 14 .............................................. 43 Disposições gerais .............................. 56 Organização do SUS ........................... 77
Fiscalização ........................................ 43 Seção 1....................................................56 Seção 1 ............................................... 77
Princípios ................................................56
Regiões de saúde ................................... 77
LEI 9.787-1999 ........................................44 Seção 2 ............................................... 57
PORTARIA 344 ........................................45 Definições ...............................................57

CAPÍTULO 1 ........................................... 45 LEI 8.958 ................................................ 59


Definições ........................................... 45 NR 32 ..................................................... 61
CAPÍTULO 2 ........................................... 45
RDC 67 ................................................... 62
Autorização ........................................ 45
CAPÍTULO 3 ........................................... 46 Assistência farmacêutica .................... 62
Comércio............................................. 46 Atenção farmacêutica ........................ 62
CAPÍTULO 4 ........................................... 46 CAPÍTULO I ............................................... 62
Prescrição ........................................... 46 Garantia da qualidade ....................... 62
Notificação de receita ............................. 46 CAPÍTULO VIII ........................................... 62
Receita ................................................ 48 Auto-inspeção e auditorias de
CAPITULO 6 ........................................... 48 qualidade ................................... 62
Escrituração ........................................ 48
RDC 17/2010.......................................... 64
CAPÍTULO 8 ........................................... 49
Balanços ............................................. 49 OBJETIVO............................................... 64
DEFINIÇÕES ........................................... 64
PORTARIA 6/1999 ..................................50
QUALIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO................ 65
CAPITULO 1 ........................................... 50 RECOLHIMENTO DE PRODUTOS ............ 66
Autorização especial........................... 50 PESSOAL ................................................ 66
Concepção e autorização especial ...... 50 PESSOAL CHAVE .................................... 67
Autorização especial para farmácias . 50 INSTALAÇÕES ........................................ 68
CAPÍTULO 4 ........................................... 50 ÁREAS AUXILIARES ................................ 69
Prescrição ........................................... 50 ÁREA DE ARMAZENAMENTO ................. 69
Notificação de receita ............................. 50 ÁREA DE PESAGEM ................................ 69
DECRETO Nº 85.878/81 Art. 2º: São atribuições dos profissionais
Estabelece normas para execução da Lei nº farmacêuticos, as seguintes atividades afins,
3.820/60, sobre o exercício da profissão de respeitadas as modalidades profissionais, ainda que
farmacêutico, e dá outras providências. não privativas ou exclusivas:
I. A direção, o assessoramento, a
Art. 1º: São atribuições privativas dos profissionais responsabilidade técnica e o desempenho de
farmacêuticos: funções especializadas exercidas em:
I. Desempenho de funções de dispensação a. Órgãos, empresas, estabelecimentos,
ou manipulação de fórmulas magistrais e laboratórios ou setores em que se preparem ou
farmacopéicas, quando a serviço do fabriquem produtos biológicos, imunoterápicos,
público em geral ou mesmo de natureza soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos para
privada; uso humano e veterinário, bem como de
II. Assessoramento e responsabilidade derivados do sangue;
técnica em: b. Órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou
a. Estabelecimentos industriais farmacêuticos em de saúde pública ou seus departamentos
que se fabriquem produtos que tenham especializados;
indicações ou ações terapêuticas, anestésicos c. Estabelecimentos industriais em que se
ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de fabriquem produtos farmacêuticos para uso
criar dependência física ou psíquica; veterinário;
b. Órgãos, laboratórios, setores ou d. Estabelecimentos industriais em que se
estabelecimentos farmacêuticos em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso
executem controle ou inspeção de qualidade, humano ou veterinário e insumos para
análise prévia, análise de controle e análise produtos dietéticos e cosméticos com
fiscal de produtos que tenham destinação indicação terapêutica;
terapêutica, anestésica ou auxiliar de e. Estabelecimentos industriais em que se
diagnósticos ou capazes de determinar fabriquem produtos saneantes, inseticidas,
dependência física ou psíquica; raticidas, antissépticos e desinfetantes;
c. Órgãos, laboratórios, setores ou f. Estabelecimentos industriais ou instituições
estabelecimentos farmacêuticos em que se governamentais onde sejam produzidos
pratiquem extração, purificação, controle de radioisótopos ou radio fármacos para uso em
qualidade, inspeção de qualidade, análise diagnóstico e terapêutico;
prévia, análise de controle e análise fiscal de g. Estabelecimentos industriais, instituições
insumos farmacêuticos de origem vegetal, governamentais ou laboratórios especializados
animal e mineral; em que se fabriquem conjuntos de reativos ou
d. Depósitos de produtos farmacêuticos de de reagentes destinados às diferentes análises
qualquer natureza; auxiliares do diagnóstico médico;
III. A fiscalização profissional sanitária e h. Estabelecimentos industriais em que se
técnica de empresas, estabelecimentos, fabriquem produtos cosméticos sem indicação
setores, fórmulas, produtos, processos e terapêutica e produtos dietéticos e alimentares;
métodos farmacêuticos ou de natureza i. Órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em
farmacêutica; que se pratiquem exames de caráter químico-
IV. A elaboração de laudos técnicos e a toxicológico, químico-bromatológico, químico-
realização de perícias técnico-legais farmacêutico, biológicos, microbiológicos,
relacionados com atividades, produtos, fitoquímicos e sanitários;
fórmulas, processos e métodos j. Controle, pesquisa e perícia da poluição
farmacêuticos ou de natureza atmosférica e tratamento dos despejos
farmacêutica; industriais.
V. O magistério superior das matérias II. Tratamento e controle de qualidade das águas
privativas constantes do currículo próprio de consumo humano, de indústria
do curso de formação farmacêutica, farmacêutica, de piscinas, praias e balneários,
obedecida a legislação do ensino; salvo se necessário o emprego de reações
VI. Desempenho de outros serviços e químicas controladas ou operações unitárias;
funções, não especificados no presente III. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e
Decreto, que se situem no domínio de serviços técnicos, elaboração de pareceres,
capacitação técnico-científica laudos e atestados do âmbito das atribuições
profissional. respectivas.
Ex.: 1: Considerando o Decreto nº 85.878/81, que Art. 3º: As disposições deste Decreto abrangem o
dispõe sobre as atribuições privativas dos exercício da profissão de farmacêutico no serviço
profissionais farmacêuticos no âmbito Profissional público da União, dos Estados, Distrito Federal,
do Farmacêutico, assinale a alternativa Territórios, Municípios e respectivos órgãos da
INCORRETA. administração indireta, bem como nas entidades
a. Desempenho de funções de dispensação ou particulares.
manipulação de fórmulas magistrais e Art. 4º: As dúvidas provenientes do exercício de
farmacopeicas, quando a serviço do público em atividades afins com outras profissões
geral ou mesmo de natureza privada; regulamentadas serão resolvidas através de
b. Fiscalização profissional sanitária e técnica de entendimento direto entre os Conselhos Federais
empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, interessados.
produtos, processos e métodos farmacêuticos Art. 5º: Para efeito do disposto no artigo anterior,
ou de natureza farmacêutica; considera-se afim com a do farmacêutico a
c. Elaboração de laudos técnicos e a realização de atividade da mesma natureza, exercida por outros
perícias técnico-legais relacionados com profissionais igualmente habilitados na forma da
atividades, produtos, fórmulas, processos e legislação específica.
métodos farmacêuticos ou de natureza Art. 6º: Cabe ao Conselho Federal de Farmácia
farmacêutica; expedir as resoluções necessárias à interpretação e
d. Magistério superior das matérias privativas execução do disposto neste Decreto.
constantes do currículo próprio do curso de Art. 7º: Este Decreto entrará em vigor na data de
formação farmacêutica, obedecida a legislação sua publicação, revogadas as disposições em
do ensino; contrário.
e. → Incorreta: Realização de perícia médica e
exames médico-legais, excetuados os Ex.: 1: No âmbito de suas atribuições, o
exames laboratoriais de análises clínicas, farmacêutico presta cuidados à saúde, em todos os
toxicológicas, genéticas e de biologia lugares e níveis de atenção, em serviços púbicos ou
molecular privados. O exercício da profissão de farmacêutico
é normatizado pelo Decreto nº 85.878/81. Sobre
Ex.: 2: O Decreto nº 85.878/1981 estabelece, entre esse decreto, considere as atividades elencadas
outras diretrizes, as atribuições privativas dos abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
profissionais farmacêuticos, dentre as quais está a I. Assessoramento ou responsabilidade
de assessoramento e responsabilidade técnica em: técnica em órgãos, laboratórios, setores ou
I. Estabelecimentos industriais farmacêuticos estabelecimentos farmacêuticos em que se
em que se fabriquem produtos que tenham executem controle ou inspeção de
indicações ou ações terapêuticas, qualidade, análise prévia, análise de
anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, controle e análise fiscal de produtos que
ou capazes de criar dependência física ou tenham destinação terapêutica, anestésica
psíquica; ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de
II. Órgãos, laboratórios, setores ou determinar dependência física ou psíquica;
estabelecimentos farmacêuticos em que II. Assessoramento ou responsabilidade
se execute controle e/ou inspeção de técnica em estabelecimentos industriais em
qualidade, análise prévia, análise de que se fabriquem insumos farmacêuticos
controle e análise fiscal de produtos que para uso humano ou veterinário e insumos
tenham destinação terapêutica, anestésica para produtos dietéticos e cosméticos com
ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de indicação terapêutica;
determinar dependência física ou psíquica; III. Assessoramento ou responsabilidade
III. Órgãos, laboratórios, setores ou técnica em órgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em que estabelecimentos farmacêuticos em que se
se pratiquem extração, purificação, pratiquem extração, purificação, controle de
controle de qualidade, inspeção de qualidade, inspeção de qualidade, análise
qualidade, análise prévia, análise de prévia, análise de controle e análise fiscal de
controle e análise fiscal de insumos insumos farmacêuticos de origem vegetal,
farmacêuticos de origem vegetal, animal e animal e mineral;
mineral. Depósitos de produtos IV. Assessoramento ou responsabilidade
farmacêuticos de qualquer natureza. técnica em órgãos, empresas,
Pode-se afirmar que: estabelecimentos, laboratórios ou setores
a. → Correta: Todas estão corretas; em que se preparem ou fabriquem produtos
b. Somente uma está correta; biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas,
c. Somente duas estão corretas; alérgenos, opoterápicos para uso humano e
d. Somente três estão corretas; veterinário, bem como de derivados do
e. Todas estão incorretas. sangue;
V. A fiscalização profissional sanitária e
técnica de empresas, estabelecimentos,
setores, fórmulas, produtos, processos e
métodos farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica.
Sobre essas atividades, assinale a alternativa
CORRETA:
a. São atividades privativas do farmacêutico
aquelas elencadas em I, II e III;
b. → Correta: São atividades não privativas do
farmacêutico aquelas elencadas em II e IV;
c. São atividades não privativas do farmacêutico
aquelas elencadas em I, II e III;
d. São atividades privativas do farmacêutico
aquelas elencadas em II e V;
e. São atividades não privativas do farmacêutico
aquelas elencadas em III, IV e V.
LEI Nº 3.820/60. técnica farmacêutica, ou que, de qualquer forma
Cria o Conselho Federal (CF) e os Conselhos digam respeito à atividade profissional;
Regionais (CR) de Farmácia, e dá outras j. Organizar o código de deontologia farmacêutica;
providências. k. Deliberar sobre questões oriundas do exercício
Art. 1º: Ficam criados os CF e CR de Farmácia, de atividades afins às do farmacêutico;
dotados de personalidade jurídica de direito público, l. Realizar reuniões gerais dos conselhos
autonomia administrativa e financeira, destinados a regionais de farmácia para o estudo de
zelar pela fiel observância dos princípios da ética e questões profissionais de interesse nacional;
da disciplina da classe dos que exercem atividades m. Ampliar o limite de competência do exercício
profissionais farmacêuticos no País. profissional, conforme o currículo escolar ou
mediante curso ou prova de especialização
Capítulo 1 realizado ou prestada em escola ou instituto
CFF e CRF oficial;
Art. 2º: O CF de Farmácia é o órgão supremo dos n. Expedir resoluções, definindo ou modificando
CR, com jurisdição em todo o território nacional e atribuições ou competência dos profissionais de
sede no Distrito Federal. farmácia, conforme as necessidades futuras;
Art. 3º O CF será constituído de tantos membros o. Regulamentar a maneira de se organizar e
quantos forem os CR. funcionarem as assembleias gerais, ordinárias
 § 1º: Cada conselheiro federal será eleito, em ou extraordinárias, do conselho federal e dos
seu Estado de origem, juntamente com um conselhos regionais;
suplente. p. Fixar a composição dos conselhos regionais,
 § 2º: Perderá o mandato o conselheiro federal organizando-os à sua semelhança e
que, sem prévia licença do Conselho, faltar a promovendo a instalação de tantos órgãos
três reuniões plenárias consecutivas, sendo quantos forem julgados necessários,
sucedido pelo suplente. determinando suas sedes e zonas de jurisdição.
 § 3º: A eleição para o CF e para os CRs far-se-á q. Zelar pela saúde pública, promovendo a
através do voto direto e secreto, por maioria assistência farmacêutica;
simples exigido o comparecimento da maioria r. Estabelecer as normas de processo eleitoral
absoluta dos inscritos. aplicáveis às instâncias federal e regional.
Art. 5º O mandato dos membros do CF é privativo § único: As questões referentes às atividades afins
de farmacêuticos de nacionalidade brasileira, será com as outras profissões serão resolvidas através
gratuito, meramente honorífico e terá a duração de de entendimentos com as entidades reguladoras
quatro anos. dessas profissões.
 § único: O mandato da diretoria do CF terá a
duração de dois anos, sendo seus membros Ex.: 1: Assinale a alternativa que indique uma
eleitos através do voto direto e secreto, por atribuição do Conselho Federal de Farmácia,
maioria absoluta. conforme previsto na Lei nº 3.820/60, que cria o CF
Art. 6º: São atribuições do CF: e os CRs de Farmácia:
a. Organizar o seu regimento interno; a. Aprovar os regimentos internos organizados
b. Eleger, na primeira reunião ordinária de cada pelos CRs, cabendo às modificações
biênio, sua diretoria, composta de Presidente, necessárias exclusivamente aos CRs, a fim de
Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro; manter a unidade de ação.
c. Aprovar os regimentos internos organizados b. Julgar em primeira e última instância os
pelos CRs, modificando o que se tornar recursos das deliberações dos CRs.
necessário, a fim de manter a unidade de ação; c. → Correta: Organizar o Código de
d. Tomar conhecimento de quaisquer dúvidas Deontologia Farmacêutica;
suscitadas pelos CRs e dirimi-las; d. Publicar relatórios, a cada seis meses, de seus
e. Julgar em última instância os recursos das trabalhos, assim como a relação de todos os
deliberações dos CRs; profissionais registrados.
f. Publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, e. Realizar reuniões trimestrais, em cada CR de
periodicamente, a relação de todos os Farmácia, para o estudo de questões
profissionais registrados; profissionais de interesse nacional.
g. Expedir as resoluções que se tornarem
necessárias para a fiel interpretação e execução
da presente lei;
h. Propor às autoridades competentes as
modificações que se tornarem necessárias à
regulamentação do
i. Exercício profissional, assim como colaborar
com elas na disciplina das matérias de ciência e
Art. 7º: O CF deliberará com a presença mínima de Ex.: 1: Ao analisar a Lei Federal nº 3.820/60,
metade mais um de seus membros. conseguimos definir algumas atribuições dos CF e
§ único: As resoluções referentes às alíneas g e r CR de farmácia e a seguir estão listadas algumas
do art. 6º só serão válidas quando aprovadas pela dessas atribuições. Sendo assim, analise as
maioria dos membros do CF. atribuições dos CRs de Farmácia.
Art. 8º: Ao Presidente do CF compete, além da I. Registrar os profissionais de acordo com a
direção geral do Conselho, a suspensão de decisão presente lei e expedir a carteira profissional;
que este tome e lhe pareça inconveniente. II. Examinar reclamações e representações
 § único: O ato de suspensão vigorará até novo escritas acerca dos serviços de registro e
julgamento do caso, para o qual o Presidente das infrações desta lei e decidir;
convocará segunda reunião, no prazo de 30 III. Deliberar sobre questões oriundas do
dias contados do seu ato. Se no segundo exercício de atividades afins às do
julgamento o Conselho mantiver por maioria farmacêutico;
absoluta de seus membros a decisão suspensa, IV. Ampliar o limite de competência do exercício
esta entrará em vigor imediatamente. profissional, conforme o currículo escolar ou
Art. 9º: O Presidente do CF é o responsável mediante curso ou prova de especialização
administrativo pelo referido Conselho, inclusive pela realizado ou prestado em escola ou instituto
prestação de contas perante o órgão federal oficial;
competente. V. Dirimir dúvidas relativas à competência e
Art. 10º: As atribuições dos CRs são as seguintes: âmbito das atividades profissionais
a. Registrar os profissionais de acordo com a farmacêuticas, com recurso suspensivo para
presente lei e expedir a carteira profissional; o Conselho Federal.
b. Examinar reclamações e representações Estão corretas apenas as afirmativas:
escritas acerca dos serviços de registro e das a. I, II e III;
infrações desta lei e decidir; b. I, II e IV;
c. Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e c. →Correto: I, II e V;
punindo as infrações à lei, bem como enviando d. III, IV e V.
às autoridades competentes relatórios
documentados sobre os fatos que apurarem e Ex.: 2: A Lei nº 3.820/60 cria o CF e os CRs de
cuja solução não seja de sua alçada; Farmácia. Assinale, a seguir, uma atribuição que
d. Organizar o seu regimento interno, submetendo- não seja inerente aos CRs.
o à aprovação do Conselho Federal; a. Registrar os profissionais de acordo com a
e. Sugerir ao Conselho Federal as medidas presente lei e expedir a carteira profissional.
necessárias à regularidade dos serviços e à b. Examinar reclamações e representações
fiscalização do exercício profissional; escritas acerca dos serviços de registro e das
f. Eleger seu representante e respectivo suplente infrações desta lei e decidir.
para o Conselho Federal. c. Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e
g. Dirimir dúvidas relativas à competência e âmbito punindo as infrações à lei, bem como enviando
das atividades profissionais farmacêuticas, com às autoridades competentes relatórios
recurso suspensivo para o Conselho Federal. documentados sobre os fatos que apurarem e
Art. 11: A responsabilidade administrativa de cada cuja solução não seja de sua alçada.
Conselho Regional cabe ao respectivo Presidente, d. → Correta: Providenciar, no sentido de
inclusive a prestação de contas perante o órgão notificar às autoridades competentes, o
federal competente. exercício ilegal da medicina.
Art. 12: O mandato dos membros dos Conselhos e. Sugerir ao CF as medidas necessárias à
Regionais é privativo de farmacêuticos de regularidade dos serviços e à fiscalização do
nacionalidade brasileira, será gratuito, meramente exercício profissional.
honorífico e terá a duração de quatro anos.
 § único. O mandato da diretoria dos Conselhos
Regionais terá a duração de dois anos, sendo
seus membros eleitos através do voto direto e
secreto, por maioria absoluta.
Capítulo 2  § 2º: Em caso de recusar a inscrição, o
Dos Quadros e Inscrições Conselho dará ciência ao candidato dos motivos
Art. 13: Somente aos membros inscritos nos CRF de recusa, e conceder lhe á o prazo de 15 dias
será permitido o exercício de atividades para que os conteste documentadamente e
profissionais farmacêuticas no País. peça reconsideração.
Art. 14: Em cada CR serão inscritos os Art. 18: Aceita a inscrição, o candidato prestará,
profissionais de Farmácia que tenham exercício em antes de lhe ser entregue a carteira profissional
seus territórios e que constituirão o seu quadro de perante o Presidente do CR, o compromisso de
farmacêuticos. bem exercer a profissão, com dignidade e zêlo.
§ único: Serão inscritos, em quadros distintos, Art. 19: Os CRs expedirão carteiras de identidade
podendo representar-se nas discussões, em profissional aos inscritos em seus quadros, aos
assuntos concernentes às suas próprias categorias; quais habilitarão ao exercício da respectiva
a. Os profissionais que, embora não profissão em todo o País.
farmacêuticos, exerçam sua atividade como  § 1º: No caso em que o interessado tenha de
responsáveis ou auxiliares técnicos de exercer temporariamente a profissão em outra
laboratórios industriais farmacêuticos, de jurisdição, apresentará sua carteira para ser
análises clínicas e de controle e pesquisas visada pelo Presidente do respectivo Conselho
relativas a alimentos, drogas, tóxicos e Regional.
medicamentos;  § 2º: Se o exercício da profissão passar a ser
b. Os práticos ou oficiais de Farmácia licenciados. feito, de modo permanente, em outra
Art. 15: Para inscrição no quadro de jurisdição, assim se
farmacêuticos dos CR é necessário, além dos  Entendendo o exercício da profissão por mais
requisitos legais de capacidade civil: de 90 (noventa) dias da nova jurisdição, ficará
1. Ser diplomado ou graduado em Farmácia por obrigado a inscrever-se no respectivo
Instituto de Ensino Oficial ou a este equiparado; Conselho Regional.
2. Estar com seu diploma registrado na repartição Art. 20: A exibição da carteira profissional poderá,
sanitária competente; em qualquer oportunidade, ser exigida por qualquer
3. Não ser nem estar proibido de exercer a Interessado, para fins de verificação, da habilitação
profissão farmacêutica; profissional.
4. Gozar de boa reputação por sua conduta Art. 21: No prontuário do profissional de Farmácia,
pública, atestada por 3 farmacêuticos inscritos. o Conselho Regional fará toda e qualquer anotação
Art. 16: Para inscrição nos quadros a que se refere referente ao mesmo, inclusive elogios e
o parágrafo único do art. 14, além de preencher os penalidades.
requisitos legais de capacidade civil, o interessado  § único: No caso de expedição de nova
deverá: carteira, serão transcritas todas as anotações
1. Ter diploma, certificado, atestado ou documento constantes dos livros do Conselho Regional
comprobatório da atividade profissional, quando sobre o profissional.
se trate de responsáveis ou auxiliares técnicos
não farmacêuticos, devidamente autorizados Ex.: 1: Somente aos membros inscritos nos CRs de
por lei; Farmácia será permitido o exercício de atividades
2. Ter licença, certificado ou título, passado por profissionais farmacêuticas no País. Conforme
autoridade competente, quando se trate de disposto na Lei nº 3.820/60, em seu art. 15, para
práticos ou oficiais de Farmácia licenciados; inscrição no CRs é necessário, além dos requisitos
3. Não ser nem estar proibido de exercer sua legais de capacidade civil, atender aos que seguem
atividade profissional; abaixo, exceto:
4. Gozar de boa reputação por sua conduta a. Ser diplomado ou graduado em Farmácia por
pública, atestada por 3 farmacêuticos Instituto de Ensino Oficial ou a este equiparado.
devidamente inscritos. b. → Correta: Ter licença, certificado ou título,
Art. 17: A inscrição faz se mediante requerimento passado por autoridade competente, quando
escrito dirigido ao Presidente do CR, acompanhado se trate de práticos ou oficiais de Farmácia
dos documentos comprobatórios do preenchimento licenciados.
dos requisitos dos arts. 15 e 16, conforme o caso, c. Estar com seu diploma registrado na repartição
constando obrigatoriamente: nome por extenso, sanitária competente.
filiação, lugar e data de nascimento, currículo d. Não ser nem estar proibido de exercer a
educacional e profissional, estabelecimento em que profissão farmacêutica.
haja exercido atividade profissional e respectivos e. Gozar de boa reputação por sua conduta
endereços, residência e situação atual. pública, atestada por 3 (três) farmacêuticos
 § 1º: Qualquer membro do CR, ou pessoa inscritos.
interessada, poderá representar
documentadamente ao Conselho contra o
candidato proposto.
Capítulo 3 Ex.: 1: A Lei nº 3.820/60 estabelece, entre outras,
Das Anuidades e Taxas as normas referentes às rendas dos CF e dos CRs.
Art. 22: O profissional de Farmácia, para o Sobre o assunto, leia as afirmativas.
exercício de sua profissão, é obrigado ao registro I. Constitui renda do CF, entre outras fontes:
no CR de Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito, o ¾ da taxa de expedição de carteira profissional;
ficando obrigado ao pagamento de uma anuidade o ¾ das anuidades;
ao respectivo CR até 31 de março de cada ano, o ¾ das multas aplicadas de acordo com a
acrescida de 20% (vinte por cento) de mora, presente lei.
quando fora desse prazo. II. A renda de cada Conselho Regional será
 § único: As empresas que exploram serviços constituída do seguinte, entre outras fontes:
para os quais são necessárias atividades subvenções dos governos, ou dos órgãos
profissionais farmacêuticas estão igualmente autárquicos ou dos paraestatais; ¾ da renda
sujeitas ao pagamento de uma anuidade, das certidões; e qualquer renda eventual;
incidindo na mesma mora de 20% (vinte por III. O Conselho Federal destinará ¼ de sua
cento), quando fora do prazo. renda líquida à formação de um fundo de
Art. 23.: Os CF e CR cobrarão taxas pela assistência a seus membros necessitados,
expedição ou substituição de carteira profissional. quando inválidos ou enfermos.
Art. 24: As empresas e estabelecimentos que Está correto o que se afirma em:
exploram serviços para os quais são necessárias a. I, somente;
atividades de profissional farmacêutico deverão b. → Correta: II, somente;
provar perante os CF e CRs de farmácia que essas c. III, somente;
atividades são exercidas por profissional habilitado d. Duas das afirmativas, somente;
e registrado. e. Todas as afirmativas.
 § único: Aos infratores deste artigo será
aplicada pelo respectivo CR a multa de Ex.: 2: O capítulo 3 da Lei 3.820/1960, em seu art.
R$500,00; 24 prevê que:
Art. 25: As taxas e anuidades a que se referem os a. As empresas e estabelecimentos que exploram
arts. 22 e 23 desta Lei e suas CRs Regionais, com serviços para os quais são necessárias
intervalos não inferiores a 3 anos. atividades de profissional farmacêutico deverão
Art. 26: Constitui renda do CF o seguinte: provar, perante os CF e CRs que essas
o ¼ da taxa de expedição de carteira profissional; atividades são exercidas por profissionais
o ¼ das anuidades; habilitados e registrados;
o ¼ das multas aplicadas de acordo com a b. As taxas e anuidades a que se referem os
presente lei; artigos 22 e 23 desta Lei e suas alterações
o Doações ou legados; posteriores serão fixadas pelos CRs, com
o Subvenção dos governos, ou dos órgãos intervalos não inferiores a 3 anos;
autárquicos ou dos para-estatais; c. Os CF e CR cobrarão taxas de expedição ou
o ¼ da renda das certidões. substituição de carteira profissional;
Art. 27: A renda de cada CR será constituída do d. O profissional de Farmácia, para o exercício de
seguinte: sua profissão, é obrigado ao registro CR de
o ¾ da taxa de expedição de carteira profissional; Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito,
o ¾ das anuidades; ficando obrigado ao pagamento de uma
o ¾ das multas aplicadas de acordo com a anuidade ao respectivo Conselho Regional, até
presente lei; 31 de março de cada ano, acrescida de 20% de
o Doações ou legados; mora, quando fora desse prazo;
o Subvenções dos governos, ou dos órgãos e. O poder de punir disciplinarmente compete, com
autárquicos ou dos para-estatais; exclusividade, ao CR em que o faltoso estiver
o ¾ da renda das certidões; inscrito ao tempo do fato punível em que
o Qualquer renda eventual. incorreu.
 § 1º: Cada CR destinará ¼ de sua renda líquida
à formação de um fundo de assistência a seus
membros necessitados, quando inválidos ou
enfermos.
 § 2º: Para os efeitos do disposto no parágrafo
supra considera-se líquida a renda total com a
só dedução das despesas de pessoal e
expediente.
Capítulo 4 III. Suspensão de 3 meses a um ano, que será
Das Penalidades e sua Aplicação imposta por motivo de falta grave, de
Art. 28: O poder de punir disciplinarmente pronúncia criminal ou de prisão em virtude
compete, com exclusividade, ao Conselho Regional de sentença, aplicável pelo Conselho
em que o faltoso estiver inscrito ao tempo do fato Regional em que estiver inscrito o faltoso.
punível em que incorreu. Está correto o que se afirma em:
Art. 29: A jurisdição disciplinar, estabelecida no a. I, somente;
artigo anterior, não derroga a jurisdição comum, b. II, somente;
quando o fato constituía crime punido em lei; c. III, somente;
Art. 30: As penalidades disciplinares serão as d. Duas das afirmativas, somente;
seguintes: e. → Correta: Todas as afirmativas.
o De advertência ou censura, aplicada sem
publicidade, verbalmente ou por ofício do Capítulo 5
Presidente do CR, chamando a atenção do Da Prestação de Contas
culpado para o fato brandamente no primeiro Art. 31: Os Presidentes do CF e dos CR de
caso, energicamente e com emprego da palavra Farmácia prestarão, anualmente, suas contas
"censura" no segundo; perante o Tribunal de Contas da União.
o De multa de R$ 500,00 que serão cabíveis no  § 1º: A prestação de contas do Presidente do
caso de terceira falta e outras subsequentes, a CF será feita diretamente ao referido Tribunal
juízo do CR a que pertencer o faltoso; após aprovação do Conselho;
o De suspensão de 3 meses a um ano, que serão  § 2º: A prestação de contas dos Presidentes
impostas por motivo de falta grave, de dos CR será feita ao referido Tribunal por
pronúncia criminal ou de prisão em virtude de intermédio do CF de Farmácia;
sentença, aplicáveis pelo CR em que estiver  § 3º: Cabe aos Presidentes de cada Conselho a
inscrito o faltoso; responsabilidade pela prestação de contas.
o De eliminação que será imposta aos que
porventura houverem perdido algum dos Ex.: 1: Em consonância com as disposições
requisitos dos arts. 15 e 16 para fazer parte do constantes na Lei Nº 3.820/1960, no que tange à
CR de Farmácia, inclusive aos que forem prestação de contas a ser efetivada pelo presidente
convencidos perante o CF de Farmácia ou em do CF, bem como dos Presidentes das Regionais,
juízo, de incontinência pública e escandalosa ou assinale a alternativa correta:
de embriaguez habitual; e aos que, por faltas a. Os Presidentes do CF e dos CRs de Farmácia
graves, já tenham sido três vezes condenados prestarão, semestralmente, suas contas perante
definitivamente a penas de suspensão, ainda o Tribunal de Contas da União.
que em CR diversos. b. A prestação de contas do Presidente do CR
 § 1º: A deliberação do Conselho procederá, será feita diretamente ao referido Tribunal após
sempre audiência do acusado, sendo-lhe dado aprovação do Conselho.
defensor, se não for encontrado ou se deixar o c. → Correta: Cabe aos Presidentes de cada
processo à revelia. Conselho a responsabilidade pela prestação
 § 2º: Da imposição de qualquer penalidade de contas.
caberá recurso, no prazo de 30 dias, contados d. A prestação de contas dos Presidentes dos CRs
da ciência, para o CF sem efeito suspensivo, será feita ao referido Tribunal sem intermédio do
salvo nos casos dos números 3 e 4 deste artigo, CF de Farmácia.
em que o efeito será suspensivo. e. Os Presidentes do CF e dos CRs de Farmácia
prestarão, trimestralmente, suas contas perante
Ex.: 1: O poder de punir disciplinarmente compete, o Tribunal de Contas da União.
com exclusividade, ao CR em que o faltoso estiver
inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu.
As penalidades disciplinares, estabelecidas pela Lei
nº 3.820/60, serão, entre outras, as seguintes:
I. Advertência ou censura, aplicada sem
publicidade, verbalmente ou por ofício do
Presidente do CR, chamando a atenção do
culpado para o fato brandamente no
primeiro caso, energicamente e com
emprego da palavra "censura" no segundo;
II. Multa de valor igual a de 1 salário mínimo a
3 salários mínimos regionais, que serão
elevados ao dobro no caso de reincidência;
Capítulo 6  § 1º: Cada sindicato ou associação indicará um
Das Disposições Gerais e Transitórias único delegado-eleitor, que deverá ser,
Art. 32: A inscrição dos profissionais e práticos já obrigatoriamente, farmacêutico e no pleno gozo
registrados nos órgãos de Saúde Pública na data de seus direitos.
desta lei será feita, seja pela apresentação de  § 2º: Os sindicatos ou associações de
títulos, diplomas, certificados ou cartas registradas farmacêuticos, para obterem seus direitos de
no Ministério da Educação e Cultura, ou representação na assembleia a que se refere
Departamentos Estaduais, seja mediante prova de este artigo, deverão proceder, no prazo de 60
registro na repartição competente. dias, ao seu registro prévio perante a Federação
 § único: Os licenciados, práticos das Associações de Farmacêuticos do Brasil
habilitados, passarão a denominar-se, em mediante a apresentação de seus estatutos e
todo território nacional, "oficial de Farmácia". mais documentos julgados necessários;
Art. 33: Os práticos e oficiais de Farmácia, já  § 3º: A Federação das Associações de
habilitados na forma da lei, poderão ser Farmacêuticos do Brasil, de acordo com o
provisionados para assumirem a responsabilidade Consultor-Técnico do Ministério do Trabalho,
técnico-profissional para farmácia de sua Indústria e Comércio, tomará as providências
propriedade, desde que, na data da vigência desta necessárias à realização da assembleia de que
lei, os respectivos certificados de habilitação cogita este artigo.
tenham sido expedidos há mais de 6 anos pelo Art. 37: O CF de Farmácia procederá, em sua
Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina ou primeira reunião, ao sorteio dos conselheiros
pelas repartições sanitárias competentes dos federais que deverão exercer o mandato por um,
Estados e Territórios, e sua condição de dois ou três anos.
proprietários de farmácia datado de mais de 10 Art. 38: O pagamento da primeira anuidade deverá
anos, sendo-lhes, porém, vedado o exercício das ser feito por ocasião da inscrição no CR de
mais atividades privativas da profissão de Farmácia.
farmacêutico. Art. 39: Os casos omissos verificados nesta lei
 § 1º: Salvo exceção prevista neste artigo, são serão resolvidos pelo CF de Farmácia. Enquanto
proibidos provisionamentos para quaisquer não for votado o Código de Deontologia
outras finalidades. Farmacêutica prevalecerão em cada Conselho
 § 2º: Não gozará do benefício concedido neste Regional as praxes reconhecidas pelos mesmos.
artigo o prático ou oficial de Farmácia Art. 40: A presente lei entrará em vigor, em todo o
estabelecido com farmácia sem a satisfação de território nacional, 120 dias depois de sua
todas as exigências legais ou regulamentares publicação, revogadas as disposições em contrário.
vigentes na data da publicação desta lei.
 § 3º: Poderão ser provisionadas, nos termos
deste artigo, as Irmãs de Caridade que forem
responsáveis técnicas de farmácias
pertencentes ou administradas por
Congregações Religiosas.
Art. 34: O pessoal a serviço dos Conselhos de
Farmácia será inscrito, para efeito de previdência
social, no Instituto de Previdência e Assistência dos
Servidores do Estado (IPASE), em conformidade
com o art. 2º do Decreto-lei nº 3.347, de 12 de junho
de 1941.
Art. 35: Os CRs poderão, por procuradores seus,
promover perante o Juízo da Fazenda Pública, e
mediante processo de executivo fiscal, a cobrança
das penalidades e anuidades previstas para a
execução da presente lei.
Art. 36: A assembleia que se realizar para a
escolha dos membros do primeiro CF da Farmácia
será presidida pelo Consultor-Técnico do Ministério
do Trabalho, Indústria e Comércio e se constituirá
dos delegados eleitores dos sindicatos e
associações de farmacêuticos, com mais de 1 (um)
ano de assistência legal no País, eleitos em
assembleias das respectivas entidades por voto
secreto e segundo as formalidades estabelecidas
para a escolha de suas diretorias ou órgãos
dirigentes.
DECRETO 8.077 § 1º: o registro será concedido no prazo de 90
Regulamenta as condições para o funcionamento dias, contado da data da entrega do
de empresas sujeitas ao licenciamento sanitário, o requerimento, salvo nos casos de inobservância
registro, controle e monitoramento. da lei nº 6.360.
§ 2º: Além dos dispostos no art. 41-a da lei nº
CAPÍTULO 1 9.782, terá prioridade, nos termos de
Disposições preliminares regulamentação específica da ANVISA, as
Art. 1º: Regulamenta as condições para o análises dos requerimentos de registro
funcionamento de empresas sujeitas ao referentes à:
licenciamento sanitário dos produtos que trata a lei 1. Produtos estratégicos para o SUS, conforme
nº 6.360. definido em ata do MS;
2. Produtos objetos de transferência de tecnologia
CAPÍTULO 2 para órgãos e entidades da administração
Condições para funcionamento pública;
Art. 2°: O exercício de atividades relacionadas aos 3. Produtos com inovações radicais ou
produtos referidos no art. anterior dependerá de incrementações fabricadas no país ou que
autorização da ANVISA e de licenciamento dos atendam sua regra de origem, os processos
estabelecimentos pelos órgãos competentes de produtivo básico, deste que o núcleo
saúde. tecnológico do produto também seja fabricado
§ Único: As atividades exercidas pela empresa e no país;
as categorias de produtos a elas relacionados § 3°: Caso não haja risco à saúde da população
constarão da autorização e do licenciamento do ou à fiscalização das atividades de produção e
caput. circulação, o registro dos produtos de que trata
Art. 3°: Para licenciamento de estabelecimento que este art. poderá ser objeto de regulamentação
exerçam atividades de que trata este decreto pelas da ANVISA para:
autoridades dos estados, DF e municípios, o 1. Simplificar e agilizar os procedimentos;
estabelecimento deverá: 2. Estabelecer prioridades e metas de
1. Possuir autorização da ANVISA de que trata o desempenhos previstos em cláusula do
caput do art.; contrato da gestão a que se refere o art. 19
2. Comprovar capacidade técnica operacional, e a da lei 9787;
disponibilidade de instalações equipamentos e § 4°: A ANVISA poderá dispensar de registro os
aparelhos e em condições adequadas; inseticidas, imunobiológicos, medicamentos e
3. Dispor de meios para garantir as atividades outros insumos estratégicos quando adquirido
exercidas pelo estabelecimento; por intermédio de organismos multinacionais
4. Dispor de recursos humanos capacitados ao internacionais, para uso em programas de
exercício da atividade; saúde pública pelo MS e suas entidades
5. Dispor de meio capazes de prevenir, eliminar ou vinculadas.
reduzir riscos ambientais decorrentes das § 5°: Nos casos de grave risco à saúde e desde
atividades exercidas pelo estabelecimento que que comprovada à indispensabilidade no
tenham efeitos nocivos à saúde; mercado nacional de substituintes terapêuticos
Art. 4°: Os estabelecimentos terão licenças registrados, a ANVISA poderá estabelecer
sanitárias independentes, mesmo que localizado no procedimentos simplificados para viabilizar o
mesmo município no DF e pertençam a uma só fornecimento de medicamentos pelo SUS.
empresa; Art. 8°: O registro dos produtos do art. 7°. suas
Art. 5°: Os estabelecimentos que exerçam alterações e revalidações ficam sujeitas ao
atividades previstas neste decreto ficam obrigados atendimento da lei nº 6360, deste decreto.
a manter responsável técnico legal habilitado. § 1º: O registro a que se refere o art. 7°, terá
Art. 6º: Os órgãos e entidades públicas que validade de 5 anos e poderá ser revalidado por
exerçam atividades abrangidas pela lei nº 6360, não períodos iguais e sucessivos, mantido em
dependente licença para funcionamento, ficando registro inicial.
sujeitas as exigências quanto à instalação § 2º: A revalidação do registro deverá ser
equipamento e aparelhos adequados e à requerido com antecedência máxima de doze
assistência e responsabilidade. meses e mínimo de 6 meses de data do
vencimento do registro;
CAPÍTULO 3 § 3º: Atendido o disposto no § 2º, o registro será
Registro de produtos submetidos ao regime considerado automaticamente revalidando,
de vigilância sanitária
independentemente de decisão, da ANVISA,
Art. 7º: Os produtos de que trata o art. 1º, somente este não ter sido proferido até a data do
poderão ser objetos das atividades e ele relaciona- vencimento do registro;
se registrados juntos a ANVISA, observados seu
regulamento específico.
§ 4°: A revalidação automática ocorrera nos 1. Livre acesso aos locais onde se processem, em
termos e condições em que tenha sido qualquer fase as atividades sujeitas ao controle
concedido o registro ou sua última revalidação; sanitário, e aos documentos e dadas
§ 5º: A revalidação automática não prejudicará a relacionadas;
continuação da análise do requerimento de 2. Realizar inspeções de rotina e para apuração de
revalidação, que poderá ser retificado ou infrações sanitárias, levando os respectivos
indeferido pela ANVISA; temas;
§ 6º: O indeferimento do requerimento de 3. Coletar as amostras necessárias às analises de
revalidação de registro que tenha sido controle ou fiscal, lavrando os respectivos
automaticamente revalidado ensejará o termos;
cancelamento do registro. 4. Verificar o atendimento das condições de saúde
Art. 9°: Os produtos deste decreto não poderão ter e higiene;
nome ou designação que induza a erro quanto a 5. Verificar a procedência e as condições
sua composição, finalidade indicação, apticação, sanitárias dos produtos;
modo de uso e precedência. 6. Interditar, parcial ou totalmente lavrando o
§ Único: É permitida a mudança de nome do tempo respectivo, os estabelecimento em que
produto registrado antes da sua se realizar e atividades previstas no art. 2°,
comercialização, quando solicitada pela deste decreto, bem como lotes dos produtos em
empresa. virtude de descumprimento da legislação
Art. 10: A importação de produtos submetidos ao sanitária aplicável;
regime de vigilância sanitária está sujeita a prévia 7. Determinar e fiscalizar a imediata inutilização
manifestação da ANVISA, que definirá os requisitos dos produtos cuja adulteração ou deterioração
técnicos a serem observados: seja flagrante e apreender ou interditar o
§ 1º: Os procedimentos de liberação de produtos restante do lote;
importados destinados à pesquisa, tecnologia e 8. Instaurar e julgar processo administrativo,
cientifica deverão ser simplificados, conforme conforme lei nº 6.437.
regulamentação da ANVISA;
§ 2º: Independente de autorização a importação, Art. 14: A ação da VS ocorrerá em caráter em
por pessoas físicas, dos produtos abrangidos caso fase permanente e constituirá atividade de
por este decreto são submetidos a regime rotina dos órgãos de saúde;
especial de controle e em quantidade para uso § Único: Quando solicitados pelos órgãos de VS
individual, que não se destinem à revenda ou ao competente, as empresas deverão prestar as
comercio, deste que atendida à regulamentação informações ou entregar documentos, nos
da ANVISA. prazos fixados, para não obstarem a ação de
Art. 11: Os produtos abrangidos pelo regime da vigilância e as medidas que se fizerem
VS, inclusive os importados, somente serão necessários;
disponibilizados para uso ou consumo em suas Art. 15: A ação de VS implicará a fiscalização de
embalagens originais, salvo quando tiver previsão todos os produtos de que trata este decreto,
diversa em norma específica da ANVISA. inclusive os isentos de registro, os
§ Único: É permitida a embalagem no país de estabelecimentos de fabricação, distribuição,
produtos importados a granel, observados os armazenamento e venda, e os veículos destinados
requisitos técnicos previsto em regulamentação ao transporte dos produtos, para garantir o
da ANVISA. comprimento das boas práticas e das exigências de
legislação vigente.
CAPÍTULO 4 § 1º: As empresas titulares de registros,
Atividades de controle e monitoramento de fabricantes ou importadores, tem a
produtos no sistema nacional de vigilância responsabilidade de garantir e zelar pela
sanitária (SNVS) manutenção da qualidade, segurança e eficácia
Art. 12: as atividades de VS de que trata a lei nº dos produtos até o consumidor final, para evitar
6.360, e este decreto serão exercidos: riscos e efeitos adversos à saúde.
1. Pelo MS, quando à formulação, ao
acompanhamento e à validação da política
nacional de VS e das diretrizes gerais do
SNVS.
2. Pela ANVISA, conforme as atribuições
conferidas pela lei nº 9.782;
3. Pelos estados, DF e municípios, por meio de
seus órgãos de VS competentes.
Art. 13: Os agentes a serviços da VS, em suas
atividades de controle e monitoramento, terão, entre
outros, as seguintes atribuições e prerrogativas.
LEI 10746/1976
Define normas de regulação para o setor
farmacêutico, e altera a lei nº 6360/1976 e dá
providências.
Art. 1º: Esta lei estabelece normas de regulação
do setor farmacêutico, com a finalidade de
promover a assistência farmacêutica à população,
por meio de mecanismo que estimulem a oferta de
medicamentos e a competitividade do setor.
Art. 2º: Aplica-se os dispostos nesta lei às
empresas produtoras de medicamentos, as
farmácias e drogarias, aos representantes, as
distribuidoras de medicamentos, e de igual modo, a
quaisquer pessoas jurídicas de direitos públicos ou
privados, inclusive associações de entidade ou
pessoas, que atuem no setor farmacêutico.
Art. 3º: Definições:
 Farmácia: estabelecimento de manipulação de
drogas magistrais e oficinais, de comércio de
drogas, medicamentos, insumos de drogas
farmacêuticas e correlatos, compreendendo
dispensação e o atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra
equivalente de assistência médica;
 Drogaria: Estabelecimento destinado à negativo em 31/08/2003, tendo como referencia
dispensação e o comércio de drogas, o preço do fabricante em 31/03/2003.
medicamentos, insumos farmacêuticos e Art. 5º: Fica criada a CMED, do conselho de
correlatos em suas embalagens. governo, que tem o objetivo a adoção,
Art. 4º: As empresas produtoras de implementação e coordenação de atividades
medicamentos deverão observar, para o ajuste e relativas à regulação econômica do mercado de
determinação de seus preços, as regras definidas medicamento, voltados a promover a assistência
nestas lei, ficando vedada qualquer ajuste em farmacêutica à população, por meio de mecanismo
desacordo com esta lei: que estimulem a oferta de medicamentos e a
 § 1º: Serão baseados em modelos de teto de competitividade do setor.
preços calculados com base num índice, num Art. 6º: cabe à CMED, dentre outros atos
fator de produtividade e num fator de ajuste de necessários à consecução dos objetivos a que se
preços relativos intra-setor e entre setores; destina esta lei:
 § 2º: O índice usado, para fins do ajuste previsto a. Definir diretrizes e procedimentos relativos à
no §1º é o índice nacional de preços ao regulação econômica do mercado de
consumidor amplo (IPCA), calculado pelo IBGE; medicamento;
 § 2º: O fator de produtividade, expresso em b. Estabelecer critérios para fixação e ajuste de
percentual, é o mecanismo que permite repassar preços de medicamentos;
aos consumidores, por meio dos preços dos c. Definir, com clareza, os critérios para fixação
medicamentos, projeções de ganhos de dos preços dos produtos novos e novas
produtividade das empresas produtoras de apresentações de medicamentos, nos termos do
medicamento; art. 7º;
 § 4º: O fator de ajuste de preços relativos, d. Decidir pela exclusão de grupos, classes,
expresso em percentual, é composto de duas subclasses de medicamentos e produtos
parcelas: farmacêuticos da incidência de critérios de
1. A parcela do fator de ajuste de preços relativos determinação ou ajuste de preço;
intra-setor, que será calculado com base no e. Estabelecer critérios para fixação de margens
poder de mercado, que é determinado, entre de comercialização de medicamentos ou ajuste
outros, pelos poder de monopólio ou oligopólio, de preços, bem como decidir pela eventual
na assimetria de informação e nas barreiras à reinclusão do grupo, classes, subclasses de
entrada; medicamentos e produtos farmacêuticos à
2. A parcela de fator de ajuste de preços relativos incidência de critérios de determinação ou ajuste
entre setores, que será calculada com base na de preços, nos termos desta lei;
variação dos custos dos insumos, desde que os
custos não sejam recuperadas pelo cômputo do
índice do § 2º deste art.

 § 5º: Cabe à câmara de regulação do mercado f.Estabelecer critério para fixação de margens
de medicamentos (CMED) criado pelo art. 5º de comercialização de medicamentos a serem
desta lei, propor critérios de composição dos observado pelos representantes,
fatores a que se refere o §1º, bem como o grau distribuidores, farmácias e drogarias, inclusive
de desagregação de tais fatores, seja por das margens voltadas ao atendimento
produto, por mercado relevante ou por grupos privativo de unidade hospitalar ou de qualquer
de mercados relevantes, a serem regulados até equivalente de assistência médica;
31/12/2003. g. Coordenar ações dos órgãos competentes, de
 § 6º: A CMED dará transparência e publicidade diretrizes e procedimentos voltados à
aos critérios a que se referem os §1º e 2º deste implementação da política de acesso a
art. medicamentos;
h. Propor a adoção de legislação e
 § 7º: os ajuste de preços ocorreram anualmente;
regulamentações referentes à regulação
 § 8º: O 1º ajuste, com base nos critérios
econômica do mercado de medicamentos;
estabelecimento nesta lei, ocorrerá em março de
i. Opinar sobre regulamentações que envolvam
2004, considerando-se para efeitos desse
tributação de medicamentos;
ajuste:
j. Assegurar o efetivo repasse aos preços dos
a. O preço do fabricante do medicamento em
medicamentos de qualquer alteração da carga
31/08/2003;
tributária;
b. O IPCA acumulado a partir de setembro de
k. Sugerir a celebração de Acordo e Convênios
2003, inclusive.
internacionais relativos ao setor de
 § 9º: Excepcionalmente, o conselho de medicamentos;
ministério da CMED poderá autorizar um ajuste l. Monitorar, o mercado de medicamentos,
positivo de preços ou determinar um ajuste podendo, requisitar informações sobre
produção, insumos, matérias-primas, vendas e
quaisquer outros dados necessários aos
exercícios desta competência, em poder de
pessoas de direito público ou privado;
m. Zelar pela proteção dos interesses do
consumidor de medicamento.
Art. 7º: A partir da publicação desta lei, os produtos
novos e as novas apresentações de medicamentos
que venham a ser incluídos na lista de produtos
comercializados pela empresa produtora deverão
observar, para fins da definição de preços iniciais,
os critérios estabelecidos pela CMED:
 § 1º: Para fins de calculo do preço referido neste
art. a CMED usará as informações fornecidas à
ANVISA na ocasião do pedido de registro ou de
sua renovação, sem prejuízo de outros que
venha a ser por ela solicitada.
 § 2º: A CMED regulamentação prazos para
análises de preços de produtos novos e novas
apresentações.
Art. 8º: O descobrimento de atos emanados pela
CMED, no exercícios de suas competências de
regulação e monitoramento do mercado de
medicamentos, bem como o descumprimento de
normas previstas nesta lei, sujeitam-se às sanções
administrativas:
 § único: A recusa, omissão, falsidade ou
retardamento injustificado de informações ou
documentos requeridos nas formas desta lei ou
por ato da CMED, sujeitam à multa diária de R$
10.000,00, podendo ser aumentada em até 20
vezes, se preciso, para garantir eficácia.
RDC 81/2008 Encomenda área internacional: forma de transporte
Dispões sobre o regulamento técnico de bens e de bens e produtos por empresas aéreas, sob
produtos importados para fins de vigilância encomenda, sujeita a controle sanitário;
sanitária. Ensaio de proficiência: material usado em
Regulamento técnico de bens e produtos programas para determinação do desempenho de
importados para fins de vigilância sanitária. ensaios ou medições especificas por meio de
comparações inter-laboratóriais;
CAPÍTULO 1 Exportador: pessoa, física ou jurídica, responsável
Terminologia básicos pela remessa de bens e produtos de outros países
Definições para o Brasil;
Análise fiscal: aquela efetuada em bens ou produtos Fiscalização sanitária; procedimentos ou conjuntos
de que tratam este regulamento, em caráter de de procedimentos de atos de analises de
rotina, para apuração de infração ou verificação de documental técnica e administrativa, e de inspeção
sua conformidade com os padrões estabelecidas na física de bens ou produtos importados, com a
legislação sanitária pertinente. finalidade de eliminar ou prevenir riscos à saúde
Análise de controle: aquela cuja colheita de amostra humana, bem como intervir nos problemas
dos bens ou produtos com visto à importação, sanitários decorrentes do meio ambiente, da
ocorre previamente à sua liberação para consumo produção e da circulação de bens que, direta ou
no território nacional, e destina-se à comprovação indiretamente, se relacionam com a saúde pública;
ou verificação da sua conformidade com respectivo Importação: entrada no território nacional de bens
padrão de identidade e qualidade; ou produtos procedentes do exterior;
Autorização de embarque: autorização a ser Importador: pessoa física ou jurídica responsável
concedida pela ANVISA à importação de bens e pela entrada de bem ou produto procedente no
produtos, sujeitos à influência previamente a data exterior no território nacional;
do seu embarque no exterior; Inspeção física: conjunto de medidas destinadas a
Autoridade sanitária: autoridade que tem verificação de atendimento de exigências para
diretamente a seu cargo, a aplicação das medidas importação de bens e produtos sob vigilância
sanitárias apropriadas de acordo com a legislação e sanitárias;
regulamento pertinentes; Local de entrada: porto, aeroposto, unidade
Conhecimentos de cara (embarque): documento aduaneira ou ponto de fronteira alfandegado
emitido, na data de embargue do bem ou produto, declarado pela autoridade aduaneira competente
pelo transportador ou consolidador, constitutivo do armazenagem ou passagem de bens e produtos
contrato de transporte internacional e prova da sob vigilância sanitária procedentes do exterior;
disposição do bem ou produto para o importador; Local de desembaraço: recinto alfândega onde são
Desembaraço aduaneiro de importação: ato final do realizadas o despacho e o desembaraço aduaneiro.
despacho aduaneiro;
Despacho aduaneiro de importação: ato em
procedimento fiscal que verifica a exatidão dos
dados declarados pelo importador em relação aos
bens e produtos importados, a títulos definitivo ou
não, com vista ao seu desembaraço aduaneiro, de
acordo com a legislação pertinente;
Despacho antecipado: modalidade de despacho
aduaneiro de bens e produtos em que o registro da
declaração de importação. DI pode ser feito na
unidade de despacho, antes da chegada dos bens e
produtos;
Destinatário da remessa: pessoa à qual é dirigido o
envio postal ou expresso;
Detentor do documento: pessoa à qual dirigido o
envio postal ou expresso;
detentor do documento de regularização do produto
na ANVISA: designação dada ao titular do registro,
do cadastro, da autorização de modelo, do
comunicado, da notificação ou do protocolo
pertinente do bem ou produto perante a ANVISA;
empresa de remessa expressa (courier): aquela que
tem como atividade preponderante à prestação de
serviços de transporte internacional expresso, pasta
a pasta, de remessa expressa destinada a terceiros,
em fluxos regular contínuo;
CAPÍTULO 2
Disposições gerais de importação
A importação de bens ou produtos sob vigilância
sanitária deverá ser procedido de expressa
manifestação favorável da autoridade sanitária, na
forma deste regulamento. Somente será autorizado
à importação, entrega ao consumo, exposição à
venda ou à saúde humana a qualquer título de bens
e produtos sob vigilância, que atendam as
exigências sanitárias de que trata este regulamento
e legislação sanitária pertinente.
Os bens e produtos sob vigilância sanitária,
destinados ao comércio, a industria ou consumo
direto, deverão ter a importação autorizada desde
que estejam regularizado formalmente perante a
ANVISA no tocante à obrigatoriedade,, no que
couber, de registro, notificação, cadastro,
autorização de modelo, isenção de registro, ou
qualquer outra forma de controle regulamentada
pela ANVISA.
A autorização de importação de bens e produtos
sob vigilância sanitária por pessoa física ou jurídica,
dar-se-à obrigatoriamente a partir do comprimento
de diretrizes técnico-administrativos e de
requerimento por meio de peticionamento,
eletrônico ou manual, disponibilizados e
regulamentos pela ANVISA.
em caráter emergencial ou temporário considerando
o contexto epidemiológico internacional, humano,
animal ou vegetal, ou a importação de programas
de saúde pública relacionadas ao controle sanitário
de bens e produtos de pessoas físicas ou jurídicas
envolvidas nos processos de fabricação e prestação
de serviços, a autoridade sanitária poderá proibir a
importação ou entrada dos bens ou produtos.
caberá ao importador do produto a obrigação pelo
cumprimento e observância das normas
regulamentares legais, medidas, formalidades e
exigências ao processo administrativo de
importação, em todas as suas etapas, desde o
embargue no exterior até a liberação sanitária no
Brasil.
incluir-se-à no disposto neste item a obrigação de
adotar medidas idôneas, próprias junto a terceiros
contratados para a importação de bens ou produtos
sob vigilância sanitária, que evitem ou impeçam
prejuízo à saúde.
o disposto neste item não eximirá o terceiro
contradado de cumprir e observar as normas
regulamentares e legais, medidas, formalidades e
exigências previstas nestes regulamento.
os prazos para as medidas, formalidades e
exigências previstas neste regulamento conter-se-
ão a partir do primeiro dia útil a contar da data do
seu recebimento.
os prazos as medidas, formalidades e exigências
previstas neste regulamento contar-se-ão a partir do
primeiro dia útil a contar da data do seu
recebimento.
CONSELHO FEDERAL E REGIONAL DE DEONTOLOGIA
FARMACIA É definida como um conjunto de valores, atitudes e
Em 11 de novembro de 1960 através da lei nº 3.820 posturas que um indivíduo deve apresentar durante
foi criado o conselho federal de farmácia e o exercício de sua profissão por meio do exercício
conselhos regionais de farmácia sendo estes dos direitos, deveres e proibições.
dotados de personalidades jurídicas, de direito
publico, com autonomia administrativa e financeira. Anel de GYGES
Os conselhos são destinados a zelar pelo principio Gyges era um pastor que servia na casa do
da ética e da disciplina da classe porquem exercem soberano da líbia. uma grande tempestade e tremor
qualquer atividade farmacêutica no Brasil. São de terra, abriu o solo onde Gyges guardava o
atribuições básicas do CFF e CRF: rebanho. Gyges desceu pela fenda, e lá encontrou
 Inscrever e habilitar os profissionais um salão que guardava vários tesouros. No centro
farmacêuticos; do salão tinha um cadáver maior que um homem
 Expedir resoluções que se tornem precisas para comum, com um anel no dedo. Gyges tirou o anel
lei e a fiel interpretação e execução da lei, de ouro, e de lá saiu correndo.
definindo ou modificando atribuições e Gyges colocou o anel em seu dedo, e reparou que
competências dos profissionais farmacêuticos; o anel o deixava invisível para as outras pessoas.
 Organizar o código de deotologia farmacêutica. Ao saber disso Gyges seduziu a mulher do
Seus principais serviços são: soberano e com ajuda dela matou o rei e tomou se
 Fiscalizar o exercício profissional, através dos lugar. Essa historia leva a indagação moral algum
CRF; homem ou mulher seria capaz de resistir à tentação
 Prestar consultoria e assessoria de informação do mal se soubesse que seus atos não seria
técnicas e jurídicas; testemunhados?
 Promover e apoiar congressos, cursos e
eventos científicos. LEI
Toda a atividade profissional exercida por um Do latim ligare=aquilo que liga ou ligere=aquilo que
farmacêutico no Brasil está sob a jurisdição do se Le. É uma norma ou conjunto de normas
conselho federal de farmácia (CFF) que jurídicas criadas através dos processos próprios do
regulamenta e disciplina o seu exercício. Integrado ato normativo e estabelecidas pelas autoridades
por um representante eleito para cada estado da competentes para o efeito.
federação de acordo com seu regimento interno, o
CFF é uma autarquia federal de 2º grau no âmbito LEI CRIMINAL
da fiscalização do exercício da profissão Capitulo 3
farmacêutica no país e órgão supremo do conselho Dos crimes contra a saúde pública
regionais de farmácia (CRF). O marcante nos crimes previsto neste capitulo é o
dano ou perigo de dano à saúde das pessoas.
ÉTICA
Vem do grego ethigo ou ethos = bons costumes, ou Art. 282: exercício ilegal da medicina, dentista ou
portador de caráter. A ética busca fundamentar as farmacêutica. Exercer, a profissão de médico,
ações morais exclusivamente pela razão. Na dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou
filosofia clássica, a ética não se resumia à moral, excedendo-lhe os limites.
mas buscava a fundamentação teórica para Pena: detenção de 6 meses a 2 anos.
encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, § único: se o crime é praticado com o fim de lucro,
a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida aplica-se também multa.
privada como em público.
A maioria dos profissionais têm o seu próprio
código de ética profissional, que é um conjunto de
normas de cumprimento obrigatório, derivados da
ética, frequentemente incorporados a lei pública.
Nesses casos, os princípios éticos passam a ter a
força da lei.
FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO
FARMACEUTICA
Cabe ao CRF fiscalizar o exercício da profissão,
impedindo e punindo as infrações à lei, bem como
enviando às autoridades competentes geralmente a
ANVISA ou vigilância sanitária municipal (CVS),
relatórios documentados sobre os fatos que
apurarem e cuja solução não seja de sua alçada.
Os fiscais do CRF são farmacêuticos, pois a
fiscalização profissional é preventiva da profissão
farmacêutica sendo proibido a eles participar como
proprietários ou coproprietários, ou ser responsável
técnico ou prestar serviço sem vínculo
empregatício.
Não cabe ao CRF a interdição de estabelecimentos
farmacêuticos ou apreensão de produtos, e sim à
vigilância sanitária que tem o poder de policia.
O estabelecimento que exercer atividade técnica
cientifica e sanitária, sem a presença física do
profissional farmacêutico está irregular e cabe ao
CRF denunciar às autoridades sanitárias e ao
ministério público da sua jurisdição, o
funcionamento de estabelecimentos irregulares.

Código de ética
Ele se presta à resolução dos conflitos gerados nas
relações entre o profissional e a sociedade, seu
objetivo é o de permitir ampla defesa da sociedade
ao analisar, julgar e punir, quando preciso, os
eventuais erros profissionais quer sejam provocado
por imprudência, imperícia ou negligência de forma
culposa, ou, também, quando praticado de forma
dolosa, com intenção clara de assumir o risco em
seu ato.
Para o farmacêutico, o CRF é quem redige e
promulga para o acompanhamento e a vigilância de
seu preceito por parte dos CRF. A infração ao
código de ética gerará procedimentos
administrativos chamados processos ético
disciplinar. o código de ética foi estabelecido pela
resolução nº 417, de 29 de setembro de 2004, do
CFF.
O código de ética farmacêuticatem a seguinte
estrutura: 5 títulos, subdivididos em 29 artigos.
Alguns artigos, são subdivididos em 5 capítulos, a
saber, dos princípios fundamentais, dos deveres,
das proibições da publicidade e dos trabalhos
científicos, dos direitos.

Processo ético disciplinar


Qualquer fato que venha configurar um ilícito no
campo ético profissional é passível de ser
denunciado por qualquer pessoa. A denúncia da
infração pode ser comunicado ao CRF através de
denúncias por parte de órgãos públicos, ministério
público, juízes e outros.
LEINº 6.368
Dispões sobre medidas de prevenção e repressão
ao tráfico ilícito o uso indevido de substância
entorpecente ou que determinem dependência
física ou psíquica, e dá outras providências.

CAPÍTULO 1
Prevenção
Art. 1: é dever de toda pessoa colaborar na
prevenção e repressão ao tráfico e uso indevido de
drogas.
§ único: as pessoas jurídicas que, não prestam a
colaboração nos planos governamentais de
prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso
indevido de drogas que causem dependênciafísica
ou psíquica perderão, auxilio que venham
recebendo do estado, bem como de suas
autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações.
Art. 2: é proibido em todo Brasil o plantio, a cultura,
a colheita e a exploração, de todas as plantas que
se possa ser extraída da substância entorpecente
ou que causedependência física ou psíquica;
 § 1º: as plantas dessa natureza, existente no
país serão destruídas pelas autoridades
policiais;
 § 2º: a cultura dessas plantas com fins
terapêuticas ou cientificas só será permitida
mediante autorização das autoridades;
 § 3º: para extrair, produzir fabricar, transformar,
preparar, importar, exportar, ceder ou adquirir
para qualquer fim substância entorpecente ou
que determine dependência física ou psíquica, é
preciso licença da autoridade sanitária
competente, observada as demais exigências
legais.
 § 4º: fica dispensada das exigências previstas
nos parágrafos anteriores aquisição de
medicamentos mediante prescrição, de acordo
com os preceitos legais ou regulamentares.
Art. 3º: atividades de prevenção, fiscalização e
repressão ao tráfico e uso de substâncias
entorpecentes ou que cause dependência física ou
psíquica serão integrada num sistema nacional de
prevenção, fiscalização e repressão, constituído
pelo conjunto de órgãos que exerçam essas
atribuições nos âmbitos federais, estadual e
municipal.
RDC 44 § Único: devem ser mantidos, no estabelecimento,
Dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para o os registros da execução das atividades relativas ao
controle sanitário, da dispensação e da programa de que trata este artigo.
comercialização de produtos e da prestação de Art. 9: o sanitário deve ser de fácil acesso, possuir
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. pia com água corrente dispor de toalhas de uso
individual e descartável, sabonete líquido, lixeira
CAPÍTULO 1 com pedal e tampa.
Disposições iniciais Art. 10: deve ser definido local especifico para
Art. 1: esta resolução estabelece os critérios e guardar dos pertences dos funcionários no
condição mínima para o cumprimento das boas ambiente destinado às atividades administrativas.
pratica farmacêuticas para o controle sanitário, da Art. 11: as salas de descanso e refeitórios devem
dispensação e da comercialização de produtos e da estar separada dos demais ambientes.
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias
e drogarias. CAPÍTULO 4
§ 1º: entende-se por BPF e conjunto de técnicas e RH
medidas que visam assegurar a manutenção da Art. 17: os funcionários devem permanecer
qualidade e segurança dos produtos identificados com uniformes limpos e em boas
disponibilizados e dos serviços prestados em condições de uso.
farmácias e drogarias, para contribuir com o uso  § único: o uniforme usado pelo farmacêutico
racional desses produtos. deve distingui-lo de modo a facilitar sua
identificação pelo usuário da farmácia ou
CAPÍTULO 2 drogaria.
Condições gerais
Art. 2: as farmácias e drogarias devem possuir os Capacitação dos funcionários
seguintes documentos no estabelecimento: Art. 24: todos os funcionários devem ser
 Autorização de funcionamento (AFE) capacitados quanto ao comprimento da legislação
expedida pela ANVISA; sanitária vigente e aplicáveis as farmácias e
 Autorização especial de funcionamento (EA) drogarias, bem como dos POP´s do
para farmácias; estabelecimento.
 Licença ou alvará sanitário expedido pelo Art. 25: todo o pessoal, deve receber treinamento
órgão estadual ou municipal de vigilância inicial e continuado com relação à importância do
sanitária; auto-cuidado, incluído as instruções de higiene
 Certidão de regularidade técnica emitida pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos
pelo CRF; básicos em microbiologia, relevante para a
 Manual de BPF, conforme a legislação qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos
vigente e as especificidades de cada usuários.
estabelecimento.
§ 1º: o estabelecimento deve manter a licença ou CAPÍTULO 5
alvará sanitário e a certidão de regularidade técnica Comercialização e dispensação
afixado em local visível ao público; Seção 1
Art. 3: as farmácias e as drogarias devem ter, a Produtos com dispensação ou comercialização
assistência de farmacêuticos responsável técnico permitida
ou de seu substituto, durante todo o horário de Art. 29: além de medicamentos, o comercio e
funcionamento do estabelecimento. dispensação de determinados correlatos poderá ser
extensivo às farmácias e drogarias em todo
CAPÍTULO 3 território nacional, conforme relação, requisito e
Infraestrutura física condições estabelecidas em legislação sanitária.
Art. 5: as farmácias e drogarias devem ser Art. 33: somente é permitido o recebimento de
localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas produtos que atendem aos critérios definidos para
ou adaptadas com infra-estruturas compatíveis com aquisição e que tenham sido transportados
as atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no conforme especificação dos fabricantes e condições
mínimo, ambientes para atividades administrativos, estabelecidas na legislação sanitária especifica.
recebimento e armazenamento dos produtos, Art. 34: no momento da entrega deve ser verificado
dispensação de medicamentos, depósito de o bom estado de conservação, a legibilidade do
material de limpeza e sanitário. número de lote e prazo de validade, e a presença
Art. 7: o programa de sanitização, incluindo de mecanismo de conferencia de autenticidade e
desratização, deve ser executado por uma empresa origem do produto, além de observados outras
licenciada para este fim perante os órgãos especificidades legais e regulamentações vigentes
competentes. sobre o rotulo e embalagem, a fim de evitar a
exposição dos usuários a produtos falsificados.
Seção 4 Seção 1
Organização e exposição dos produtos Art. 63: a atenção farmacêutica deve ter como
Art. 40: os produtos de dispensação e objetivos a prevenção detecção e resolução de
comercialização devem ser organizados em áreas problemas relacionados a medicamentos, promover
de circulação comum ou em área de circulação o uso racional dos medicamentos, para melhorar a
restrita aos funcionários conforme o tipo e categoria saúde e qualidade de vida dos usuários:
do produto. § 1º: para subsidiar informações quanto ao estado
§ 1º: não é permitida a exposição direta ao alcance de saúde do usuário e situações de risco, assim,
dos usuários do estabelecimento. como permitir o acompanhamento ou a avaliação
§ 2º: os demais produtos poderão permanecer da eficácia do tratamento prescrito por profissional
expostos em ares de circulação comum. habilitado, fica permitido a aferição de determinados
parâmetros fisiológicos e bioquímicos do usuário;
Seção 5 § 2º: os registros devem conter informações
Art. 42: o estabelecimento farmacêutico deve referentes ao usuário às orientações e intervenções
farmacêuticas feitas e os resultados, bem como
assegurar ao usuário o direito à informação e
informações do profissional responsável pela
orientações quando ao uso dos medicamentos.
execução do serviço.
§ 1º: o estabelecimento deve manter à disposição
dos usuários, num local de fácil visualização, listas
aferição dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos
atualizadas dos medicamentos genéricos
permitidos
comercializadas no pais.
art. 69: a aferição de parâmetros fisiológicas ou
Art. 43: os medicamentos sujeitos à prescrição
bioquímicas oferecida na farmácia e drogaria deve
somente podem ser dispensados mediante
ter finalidade fornecer base para a atenção
apresentação da respectiva receita.
Art. 44: o farmacêutico deverá avaliar as receitas farmacêutica e o monitoramento da terapia
medicamentosa, visando à melhoria da sua
observando os seguintes itens:
qualidade de vida, não possuindo, o objetivo de
 Legibilidade ausência de rasuras e emendas;
diagnóstico:
 Identificação do usuário;
os parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos
 Identificação do medicamento, concentração, são pressão arterial e temperatura corporal,
dosagem, forma farmacêutica e quantidade; glicemia capilar. verificada discrepância nos valores
 modo de usar o posologia; encontrados e os valores de referência, o usuário
 duração do tratamento; deverá ser orientado a procurar assistência médica.
 Local e data da emissão;
 Assinatura e identificação do prescritor com o
número de registro no respectivo conselho
profissional.
Art. 45: no momento da dispensação dos
medicamentos deve ser feita a inspeção para
verificação, no mínimo, a identificação do
medicamento, o prazo de validade e a integridade
da embalagem.

CAPÍTULO 6
Serviços farmacêuticos
Art. 61: além da dispensação, também é permitido
a prestação de serviços farmacêuticos.
§ 1º: são considerados serviços farmacêuticos a
atenção farmacêutica e a perfuração de lóbulo
auricular para colocação de brincos;
§ 4º: a prestação de serviços farmacêuticos deve
ser permitida por autoridade mediante prévia
inspeção para verificação de atendimento aos
requisitos mínimos dispostos nesta resolução, sem
prejuízos disposições contidas em normas
sanitárias estaduais e municipais.
CAPÍTULO 3
596 Deveres
Dispõe sobre o código de ética farmacêutica, art. 12: o farmacêutico, durante o tempo em que
estabelece as infecções e as regras de aplicações permanecer inscrito num CRF, independente de
das sanções disciplinares. estar ou não no exercício efetivo da profissão deve:
Comunicar ao CRF, os fatos que caracterizam
Preâmbulo infrigência ao código de ética e as normas que
o conselho federal de farmácia (CFF) é uma regulam o exercício das atividades farmacêuticas;
entidades fiscalizadora do exercício profissional e Dispor seus serviços profissionais às autoridades
da ética farmacêutica no país. o código de ética constituídas, em caso de conflito social interno,
farmacêutica contém as normas que devem ser catástrofe ou epidemia;
observados pelos farmacêuticos e os demais Exercer a profissão farmacêutica respeitando os
inscritos nos CRF no exercício do âmbito atos, as diretrizes, as mesmas técnicas e a
profissional respectivo, inclusive nas atividades legislação vigentes;
relativa ao ensino à pesquisa e à administração de Respeitar o direito de decisão do usuário sobre o
serviços de saúde, bem como quaisquer outras seu tratamento;
atividades em que se use o conhecimento do Comunicar ao CRF e às demais autoridades
estudo de farmácia. competentes a recusar em se submeter à prática de
atividade contrária a lei ou regulamento, exercício
CAPÍTULO 1 da profissão;
Princípios fundamentais Assumir sigilo de fatos e informações de que tenha
Art.1: o exercício da profissãofarmacêutica tem conhecimento no exercício da profissão;
dimensões de valores éticos e morais que são Assumir, com responsabilidade social, ética,
regulados por este código, cuja transgressão sanitária, ambiental todo o âmbito profissional.
poderá resultar em sanções disciplinares por parte
do CRF, após a apuração de sua comissão de CAPÍTULO 4
ética, observado o direito ao processo legal, ao Proibições
contraditório e à ampla defesa. Art.14; é proibido ao farmacêutico:
Participar de experiências com fins bélicos, raciais
CAPÍTULO 2 ou eugênicos, bem como pesquisas não aprovada
Direitos pelo CEP/CONEP ou CEUA;
Art. 11: é direito do farmacêutico: Exercer simultaneamente a medicina;
Interagir com o prescritor, quando necessário, para Deixar de prestar assistência técnica efetiva ao
garantir a segurança e a eficácia das terapêuticas estabelecimento com o qual mantém vínculo
observadas o uso racional de medicamentos; profissional, ou permitir o uso de seu nome por
Exigir dos profissionais da saúde o comprimento da qualquer estabelecimento onde não exerça sua
legislação sanitária vigente, em especial quanto à função;
legabilidade da prescrição; Realizar ou participar de atos fraudulentos em
Recusar-se a exercer a profissão em instituição qualquer área da profissão farmacêutica;
pública ou privada sem condições dignas de Fornecer meio, instrumento, substância para induzir
trabalho ou que possam prejudicar o usuário; à prática, de tortura, eutanásia, abordo ilegal ou de
Negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam quaisquer outras formas de procedimento
contrários aos ditames da ciência, da ética e da degradante ou cruel em relação ao ser humano e
técnica, comunicando o fato ao usuário, a outros aos animais;
profissionais envolvidos e aos respectivos CRF; Produzir, fornecer, dispensar ou permitir que sejam
Ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, dispensados meios, instrumento, substância, que
por um farmacêutico; não inclua identificação clara e precisa sobre
Ter acesso a todas as informações técnicas substâncias ativas nela contida, bem como suas
relacionadas ao seu local de trabalho e ao pleno respectivas quantidades, contrariando as normas
exercício da profissão; legais e técnicas;
Decidir, sobre o aviamento ou não de qualquer Abster ou dificultar a ação fiscalizadora ou
prescrição, bem como fornecer as informações desacatar as autoridades sanitárias ou
solicitadas pelo usuário. profissionais, quando no exercício das suas
funções;
Aceitar remuneração abaixo da estabelecida como
piso salarial, oriundo de acordo, convenção coletiva
ou dissídio da categoria;
Exercer a profissão farmacêutica quanto estiver sob
a sanção disciplinar de suspensão;
Aceitar a interferência de leigos em seus trabalhos
e em suas decisões de natureza profissional;
Delegar a outros profissionais atos ou atribuições
exclusivas da profissão farmacêuticas;
Assinar trabalho realizado por outros, alheio à sua
execução orientação, supervisão ao fiscalizado ou,
ainda, assumir responsabilidade por ato
farmacêutico que não praticou ou do qual não
participou;
Receber remuneração por serviços que não tenha
prestado;
Usar de conhecimentos da profissão com a
finalidade de cometer ou favorecer atos ilícitos de
qualquer espécie.
Exercer a profissão e funções relacionadas à
farmácia, exclusivas ou não, nem a necessária há
habilitação legal;
Aviar receitas com prescrições médicas ou de
outras profissões, em desacordo com a técnica
farmacêutica e a legislação vigente.

TÍTULO 4
Penalidades
Ao constatar que o profissional farmacêutico
infringiu preceitos éticos da profissão, caberá a
aplicação da penalidade. As penalidades conforme
dispostos na leI 3.820/1960, art. 30 são os
seguintes, e ainda na resolução nº 461/2007:
 Advertência;
 Advertência com o uso da palavra censura;
 Multa;
 Suspensão;
 Eliminação.

Advertência: aplicada sem publicidade, verbalmente


ou por oficio do presidente do CRF, chamando a
atenção do culpado para o fato;
Advertência com censura: aplicada sem
publicidade, chamado a atenção do culpado para o
fato, energicamente e com uso de censura;
Multa: de 2 a 3 salários que será elevado ao dobro
nos casos de reincidências; cabível ao CRF no caso
de terceira falta e outras subsequentes, a juízo do
CRF a que pertencer o faltoso.
Suspensão de 3 meses a 1 anos: imposto por
motivo de falta, grave, de pronúncia criminal ou de
prisão em virtude de sentença, aplicáveis pelo CRF
em que estiver inscrito o faltoso;
Eliminação: imposto aos que perderem algum dos
requisitos dos artigos 15 e 16 fazer parte, do CRF,
inclusive aos que fazem convencionados perante o
CFF ou em juízo, de incontinência pública e
escandalosa ou embriaguez habitual, e aos que por
falta graves, já tenham sido três vezes condenados
a penas de suspensão.
RDC 17  Lote: quantidade definida de matéria-prima,
CAPÍTULOS material de embalagem ou produto processado
Objetivo num ou mais processos, cuja característica
Tem como objetivo estabelecer critérios mínimos a essencial é a homogeneidade. Numa fabricação
serem seguidos na fabricação de medicamentos, contínua, o lote deve corresponder a uma fração
para padronizar a verificação do cumprimento das definida da produção caracterizada pela
boas práticas de fabricação de medicamentos homogeneidade;
(BPF) de uso humano durante as inspeções  Contaminação cruzada: contaminação de
sanitárias. determinada matéria-prima, produto-intermediário,
a granel ou terminado, durante o processo de
Capítulo 1 produção;
Art. 1º: tem como objetivo estabelecer os  Quarentena: retenção temporária de matéria-
requisitos mínimos a serem seguidos na prima, materiais de embalagem, produtos
fabricação de medicamentos. intermediários, a granel ou terminado;
 Calibração: Conjunto de operações que
Capítulo 2 estabelece sob condições, especificas, as relações
Art. 2º: Estabelecimentos fabricantes de entre os valores indicados por um instrumento ou
medicamentos devem cumprir as diretrizes desta sistema de medição ou valores representados por
resolução em todas as operações envolvidas na uma medida materializada ou material de
fabricação dos medicamentos, incluindo referência, e os valores correspondentes das
medicamentos em desenvolvimentos destinados a grandezas estabelecidas por padrões;
ensaios clínicos.  Especificações: documento que descreve em
 § 1º: O fabricante deve garantir a segurança detalhes os requisitos que os materiais usados
dos trabalhadores e tomar as medidas durante a fabricação, produtos intermediários ou
necessárias para a proteção do meio ambiente. produtos terminados devem cumprir. Serve como
Art. 3º: os medicamentos registrados devem ser base para a avaliação da qualidade;
fabricados por empresas licenciadas e autorizadas  Validação: ato documentado que atesta que
para esta atividade, devendo ser inspecionadas qualquer procedimento, processo equipamento,
pelas autoridades nacionais competentes. material, atividade ou sistemas, realmente e
consistentemente leva aos resultados esperados;
Capítulo 3  Validação de limpeza: evidencia documentada
Art. 5: Definições para essa resolução são que demonstra que os procedimentos de limpeza
adotadas as seguintes definições: removem resíduos, a níveis pré-determinados de
 Ação corretiva: ação adotada para eliminar a aceitação levando em considerações fatores tais
causa de uma não conformidade detectada, ou como tamanho do lote, dosagem, dados
outra situação indesejável; toxicológicos, solubilidade e área de contato do
 Ação preventiva: ação adotada para eliminar a equipamento com produto;
causa de uma potencial não conformidade, ou  Validação de processo: evidência documentada
outras potenciais situações indesejáveis; que atesta com alto grau de certeza que um
 Ajuste: operações destinadas a fazer com que processo especifico produzirá um produto de
os instrumentos de medições tenham forma consistente, que cumpra com as
desempenho compatível com seu uso; especificações pré-definidas e características de
 Amostra de referência: amostras de matérias- qualidades;
primas e de produtos terminados mantidos pelo  Operação crítica: operação no processo de
fabricante, identificadas, por um período fabricação que pode afetar a qualidade do
definido. A quantidade da amostra deve ter pelo medicamento;
menos o dobro da quantidade necessária para  Ação corretiva: ação adotada para eliminar a
efetuar todas as análises previstas; causa de uma não conformidade detectada ou
 Amostra representativa: quantidade de outra situação indesejável;
amostras estatisticamente calculadas,  Ação preventiva: ação adotada para eliminar a
representativa do universo amostrado, tomada causa de uma potencial não conformidade ou
para fins de análise e para obtenção do lote do outra potencial situação indesejável.
material.  Controle em processo: verificação realizada
 Área limpa: área com controle ambiental durante a produção de forma a monitorar e, se
definido em termo de contaminação por preciso, ajustar o processo para garantir que o
partículas viáveis e não viáveis, projetada e produto se mantenha conforme suas
usada de forma a reduzir a introdução, geração especificações. O controle do ambiente ou dos
e retenção de contaminantes em seu interior; equipamentos também pode ser considerado
como parte do controle do processo.
 Desvio da qualidade: afastamento dos Seção 3
parâmetros de qualidade estabelecidos para Área de armazenamento
produto ou processo. Art. 116: As áreas de armazenamentos devem ter
 Qualificação: conjunto de ações realizadas para capacidade para estocar ordenado de materiais e
testar e documentar que quaisquer instalações, produtos, em sua condição de quarentena,
sistemas e equipamentos estão apropriadamente aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido, com a
instalados ou funcionam corretamente, e levam separação apropriada.
aos resultados esperados. A qualificação é Art. 117: As áreas de armazenamento devem ser
frequentemente uma parte da validação, mas as projetadas para serem limpas, secas, organizadas e
etapas individuais de qualificação não constituem mantidas dentro de limites de temperatura
sozinha uma validação do processo; compatíveis com os materiais armazenados.
 Reconciliação: comparação entre a quantidade Art. 118: As áreas de recebimento e expedição
teórica e real, nas diferentes etapas de produção devem ser separadas e devem proteger os
de um lote do produtor; materiais e produtos das variações climáticas.
 Fórmula-mestra/fórmula-padrão: documento ou Art. 121: Materiais altamente ativos e radioativos,
grupo de documentos que especificam a matéria outros medicamentos perigosos e substâncias que
prima e os materiais de embalagem com as suas apresentam riscos especiais de abuso, incêndio ou
respectivas quantidades, junto com a descrição exposição devem ser armazenadas em áreas
dos procedimentos e precauções, precisas para a seguras, protegidas e identificadas.
produção de determinada quantidade de produtos
terminados, e fornece instruções sobre o Seção 5
processamento, e os controles em processo. Área de produção
Art. 125: Devem ser usadas instalações separadas
Capítulo 12 e dedicadas para a produção de determinados
Instalações medicamentos. Tais como certas preparações
Art. 102: As instalações devem ser, planejadas, biológicas e os materiais altamente sensibilizantes,
construídas, adaptadas e mantidas de forma que de forma a minimizar o risco de danos graves à
sejam adequadas as operações realizadas. saúde devido a contaminações cruzadas.
Art. 126: Quando produzidos medicamentos
Seção 1 altamente ativos ou sensibilizantes, devem ser
Geral usados sistemas adequados de tratamento do ar na
Art. 103: O projeto deve minimizar o risco de erros exaustão.
e possibilitar a limpeza e manutenção de modo a Art. 127: As instalações físicas devem estar
evitar a contaminação cruzada, o acúmulo de poeira dispostas segundo o fluxo operacional contínuo, de
e sujeira, ou qualquer efeito adverso que possa forma a permitir que a produção corresponda a
afetar a qualidade dos produtos; sequência das operações de produção, e aos níveis
Art. 107: as instalações devem ser mantidas em exigidos de limpeza.
bom estado de conservação, higiene e limpeza. Art. 129: Nas áreas onde as matérias-primas, os
Art. 108: as instalações devem ser limpas e materiais de embalagens primárias, os produtos
desinfetadas de acordo com procedimentos intermediários ou a granel devem ser revestidos de
escritos. materiais lisos, impermeáveis, laváveis e
 § único: devem ser mantidos registros das resistentes, livres de juntas e rachaduras, de fácil
limpezas. limpeza, que permita a desinfecção e não libere
partículas.
Seção 2 Art. 132: As áreas de produção devem possuir
Áreas auxiliares sistema de tratamento de ar:
Art. 112: As salas de descanso e refeitórios devem  § 1º: o sistema de tratamento deve incluir
ficar separadas da área de fabricação e controle. filtração de ar adequada para evitar
Art. 113: As instalações dos vestiários e sanitários contaminação cruzada, controle de temperatura,
devem ser de fácil acesso e apropriado para o de umidade, e de diferenciais de pressão.
número de usuários. Art. 134: As áreas de produção devem ser bem
 § único: os sanitários não devem ter iluminadas, principalmente onde se realizam
controles visuais.
comunicação direta com as áreas de produção
ou armazenamento.
Art. 114: As áreas de manutenção devem estar
situadas em locais separados das áreas de
produção.
 § único: se as ferramentas e peças de
reposição forem mantidas nas áreas de
produção, essas devem estar em salas ou
armários reservados para este fim.
RDC 20 Capítulo V
Capítulo I Escrituração e monitoramento
Abrangência A ANVISA publicará no prazo de 180 dias, apartir
Estabelece critérios para prescrição, dispensação, da data da publicação desta resolução, o
contato, embalagem e rotulagem de medicamentos cronograma para o credenciamento e escrituração
a base de substancias antimicrobianas de uso sob de movimentação de compra e venda dos
prescrição. medicamentos.
Farmácias e drogarias, assim como unidades Em locais desprovidos de internet, a vigilância
publicas de dispensação, que disponibilizam sanitária local receberá os dados em livros de
medicamentos mediante ressarcimento, devem registro especifico para antimicrobiano, previamente
dispensar os medicamentos contendo substância avaliado e aprovado, obedecendo ao prazo máximo
antimicrobiana, mediante retenção de receita. de sete dias, a contar da data da dispensação.
As farmácias credenciadas ao programa farmácia
Capítulo II popular do Brasil devem realizar a escrituração por
Prescrição meio de livro de registro especifico para
Deverá ser realizada por profissional legalmente antimicrobiano ou por meio de sistemas
habilitado. informatizados obedecendo ao prazo de sete dias.
Capítulo VI
Capítulo III Embalagem, rotulagem, bula e amostra grátis
Receita As bulas e os rótulos das embalagens dos
A prescrição deverá ser realizada em receituário do medicamentos devem conter em caixa alta, a frase:
prescrito ou do estabelecimento de saúde. A receita VENDASOB PRESCRIÇÃO MÉDICA, SÓ
deve ser prescrita de forma legível, sem rasura, em PODERÁ SER VENDIDA COM RETENÇÃO DA
duas vias, com os seguintes dados: RECEITA.
 Identificação do paciente; Nos rótulos das embalagens secundárias, a frase
 Nome do medicamento ou da substância sob a deve estar disposta dentro da faixa vermelha.
forma de DCB, dose ou concentração, forma As farmácias e drogarias poderão dispensar os
farmacêutica, posologia e quantidade; medicamentos que estejam em embalagens com
 Identificação do emitente, nome do profissional faixas vermelhas, desde a fabricação até o
com sua inscrição no conselho regional ou momento da dispensação.
nome da instituição, endereço, telefone e
assinatura. Capítulo VII
A receita é válida em todo território nacional, por Disposições finais
dez dias a contar da sua data de emissão. É vedada a devolução, por pessoa física, de
medicamento antimicrobianos industrializados ou
Capítulo IV manipulado, para drogarias e farmácias.
Dispensação e retenção de receita Excetuando-se a devolução por motivos de desvios
A dispensação do medicamento antimicrobiano dar- de qualidade ou de quantidade que os tornem
se-á mediantea retenção da 2ª via da receita, impróprios ou inadequadosao consumo, ou
devendo a 1ª ser devolvida ao paciente. decorrentes de disparidade com as indicações
O farmacêutico não poderá aceitar receitas constantes do recipiente.
posteriores ao prazo de validade estabelecido.A Caso seja devolvida, o farmacêutico não poderá
receita só poderá ser dispensada pelo farmacêutico reintegrar o medicamento ao estoque
quando apresentado de forma legível e sem comercializável em hipótese alguma, e deverá
rasuras.No ato da dispensação deverão ser notificar a autoridade sanitária, informando os
registrados nas duas vias da receita os seguintes dados de notificação do produto.
dados: Os estabelecimentos deverão manter a disposição
 A data da dispensação; das autoridades sanitárias, por dois anos a
 A quantidade do medicamento; documentação referente à compra do medicamento.
 O número do lote do medicamento dispensado;
 A rubrica do farmacêutico, atestando o
atendimento, no verso da receita.
RDC 36 Capítulo II
Capítulo I Condições organizacionais
Disposições iniciais A direção do serviço de saúde deve constituir o
Tem por objetivo instituir ações para promoção da núcleo de segurança do paciente (NSP), e nomear
segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos a sua composição, conferindo aos membros
serviços de saúde. autoridade; responsabilidade e poder para executar
Esta resolução aplica-se aos serviços de saúde, as ações do plano de segurança do paciente.A
públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, direção de serviço de saúde pode usar a estrutura
incluindo os que exercem ações de ensino e de comitês, comissões, gerências coordenações já
pesquisa.Para esta resolução são adotadas as existentes para o desempenho das atribuições do
seguintes definições: NSP.Em casos de serviços públicos ambulatoriais
 Boas práticas de funcionamento do serviço de pode ser constituído um NSP o conjunto desses,
saúde: componentes da garantia da qualidade que conforme decisão do gestor local do SUS.Para
assegurem que os serviços são ofertados com funcionamento sistemático e contínuo do NSP a
padrões de qualidade; direção do serviço de saúde disponibilizará:
 Cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes,  Recursos humanos, financeiros, equipamentos,
competência e comportamentos que determinam o insumos, e materiais;
comprometimento como a gestão da saúde e da  Um profissional responsável pelo NSP.
segurança, substituindo a culpa e a punição pela O NSP deve adotar os seguintes princípios e
oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a diretrizes:
atenção à saúde;  A melhoria dos processos de cuidado e do uso
 Dano: comprometimento da estrutura ou função do de tecnologia da saúde;
corpo ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo  Disseminação sistemática da cultura de
doenças, lesão, sofrimento etc. segurança;
 Evento adverso: incidente que resulta em dano a  Articulação e a integração dos processos de
saúde; gestão de risco;
 Garantia da qualidade:ações sistemáticas  Garantia das boas práticas de funcionamento de
necessárias para garantir que os serviços prestados serviço de saúde.
estejam dentro dos padrões de qualidade.
 Gestão de riscos: aplicação sistêmica e contínua de Cabe ao NSP
políticas, procedimentos conduta e recursos na Promover ações para gestão de risco no serviço de
identificação, análise, avaliação, comunicação e saúde;Desenvolver ações para a integração e
controle de risco que afetam a segurança, a saúde articulação multiprofissional no serviço de
humana, a integridade profissional, o meio ambiente e saúde;Promover mecanismos para identificar e
a imagem profissional. avaliar a existência de não conformidade nos
 Incidente: evento ou circunstância que poderia ter processos e procedimentos realizados e na
resultado, em dano desnecessário; utilização de equipamentos medicamentos e
 Núcleo de segurança do paciente (NSP): insumos propondo ações preventivas e
instancia do serviço de saúde criado para promover corretivas;Elaborar, implantar, divulgar e manter
e apoiar a implementação de ações voltadas à atualizado o plano de segurança do paciente em
segurançado paciente. serviço de saúde.
 Plano de segurança do paciente em serviço de
saúde: documento que aponta situações de riscos
e descreve as estratégias e ações definidas pelos
serviços de saúde para a gestão de risco visando à
prevenção e a migração dos incidentes.
RDC 44 Capítulo III
Capitulo I Infra-estrutura física
Disposiçõesiniciais Seção I
Estabelece os critérios e condições mínimas para o Condições gerais
cumprimento das boas práticas farmacêuticas Farmácias e drogarias devem ser localizadas,
para o controle sanitário do funcionamento, da projetadas, dimensionadas construídas ou
dispensação e da comercialização de produtos e da adaptadas com infra-estruturacompatível com as
prestação de serviços farmacêuticos em farmácia e atividades a serem desenvolvidadas possuindo, no
drogarias. mínimo, ambiente para atividades administrativas,
Boas práticas farmacêuticas são um conjunto de recebimento e armazenamento, dos produtos,
técnicas e medidas que visam assegurar a dispensação de medicamento, depósito de material
manutenção da qualidade e segurança dos de limpeza e sanitário.
produtos disponibilizados e dos serviços prestados As áreas internas e externas devem permanecer
em farmácias e drogarias, para contribuir para o uso em boas condições físicas e estruturais, de modo a
racional desses produtos e a melhora da qualidade permitir a higiene e a não oferecer riscos ao usuário
de vidas dos usuários.Esta resolução se aplica às e aos funcionários.
formacias e drogarias em todo Brasil. As instalações devem possuir superfícies internas
lisas e impermeáveis, em perfeitas condições,
Capítulo II resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
Condições gerais laváveis.
As farmácias e drogarias devem possuir os Os ambientes devem ser mantidos em boas
seguintes documentos: condições de higiene e protegidos contra a entrada
 Autorização de funcionamento da empresa de insetos, roedores ou outros animais.
(AFE); O estabelecimento deve possuir equipamento de
 Autorização especial de funcionamento (AE) combate a incêndio em quantidade suficiente. O
para farmácia; programa de sanitização, incluindo desratização e
 Licença ou alvará sanitário expedido pelo desistetização deve ser executado por empresa
órgão estadual ou municipal de vigilância licenciada para este fim.
sanitária, segundo legislação vigente;
 Certidão de regularidade técnica, emitido pelo
conselho regional de farmácia da respectiva
jurisdição;
 Manual de boas práticas farmacêuticas,
conforme a legislação vigente e as
especificidades de cada estabelecimento;
 O estabelecimento deverá manter fixado, em
local visível ao público, cartaz informativo
contendo:
 Razão social
 Número de inscrição no cadastro nacional de
pessoa jurídica;
 Número de autorização especial de
funcionamento (AE) para farmácias;
 Nome do farmacêuticoresponsáveltécnico e
de seu substituto, seguido do número de
inscrição no conselho regional de farmácia;
 Horário do trabalho de cada farmacêutico;
 Número atualizado de telefone do conselho
regional de farmácia e do órgão estadual e
municipal de vigilânciasanitária.
As farmácias e drogarias devem ter,
obrigatoriamente, assistência farmacêutica
responsável técnica ou de seu substituto, durante
todo o horário de funcionamento do
estabelecimento.
Esses estabelecimentos têm a responsabilidade de
garantir e zelar pela manutenção da qualidade e
segurança dos produtos objeto desta resolução, a
fim de evitar risco e efeito nocivos à saúde.
LEI N° 8.080 DE 19/11/1990 7. Uso da epidemilogia para o estabelecimento de
Dispõe sobre as condições para promoção, prioridades, a alocação de recursos e a
proteção e regulamentação de saúde, a orientação programática;
organização e o funcionamento das serviços 8. Participação da comunidade;
correspondente e dá outras providências. 10. integração em nivel executivo das ações de
saúde, meio ambiente e saneamento básico;
DIPOSIÇÕES PRELIMINARES 11. conjugação dos recursos financeiros,
Art. 1º: esta lei regula, em todo o território nacional, tecnológicos, materiais e humanso da união, dos
as ações e serviços de saúde, executados isolada estados, do distrito federal e dos municipios na
ou conjuntamente, em cortes permanentes ou prestação de serviços de assistencia à saúde da
eventual por pessoas naturais ou juridicas de direito população;
público ou privado. 12. capacidade de resolução dos serviços em todos
os niveis de assistência;
Título 2 13. organização dos serviços públicos de modo a
Disposições gerais evitar duplicidade de meios para fins identicos;
Art. 2º: A saúde é um direito fundamental do ser 14. organização de atendimentos públicos especifico
humano, devendo o estado prover as condições e especializado para mulheres e vítimas de
indispensaveis ao seu pleno exercício; violência, doméstica em geral, que garanta, entre
§ 1°: O dever do estado de garantir a saúde outras, atendimento acompanhamento psicológicos
cosnsite na formulação e execução de políticas e a cirurgias plásticas reparadora.
economicas e sociais que visem à redução de
riscos de doenças e de outros agravos e no Capítulo 3
estabelecimento de condições que assegurem Da organização, da direção e da gestão
acesso universal e igualitário às ações e aos Art. 8°: As ações e serviços de saúde, executadas
serviços para a sua promoção, proteção e pelo SUS, seja diretamente ou mediante
recuperação; participação complementar da iniciativa privada,
§ 2°: O dever do estado não exclui o das pessoas, serão organizadas de forma regionalizada e
da familia, das empresas e da sociedade. hierarquizada em niveis de complexidade
Art. 3°: os níveis de saúde expressam a crescende.
organização social e economica do pais, tendo a Art. 9°: A direção do SUS é única, de acordo com o
saúde como determinantes e condicionante, entre inciso 1 do art. 198 da CF,sendo exercida em cada
outras. esfera do governo pelos seguintes órgãos;
§ único: dizem respeito também à saúde as 1. No âmbito da união, pelo ministério da saúde;
ações que, por força do disposto no art. anterior, 2. No âmbito dos estados e do distrito federal,
se destinam a garantir às pessoas e à pela respectiva secretária de saúde ou órgão
coletividade condições de bem estar fisico, equivalente;
mental e social. 3. No âmbito dos municipios, pela respectiva
secretária de saúde ou órgão equivalente.
Capítulo 2 Art. 10: Os munícipios poderão constituir
Princípios e diretrizes consórcios para desenvolver em conjunto as ações
Art. 7°: As ações e serviços públicos de saúde e os e os serviços de saúde que lhes correpondam;
serviços privados contratados ou conveniados que § 1º: Aplica-se aos consórcios administrativos
integram o SUS, são desenvolvidos de acordo com intermunicipais, o princípio da direção única, e
as diretrizes previstas no art. 198 da CF, os respectivos atos constitutivos disporão sobre
obedecendo aos seguintes principios: sua observância;
1. Universalidade de acesso aos serviços de saúde § 2º: No nivel municipal, o SUS, poderá organizar-
em todos os níveis de assistência; se em distritos de forma a integrar e articular
2. integralidade de assistência, entendida como recursos, técnicas e praticas voltadas para a
conjunto articulado e contínuo das ações e cobertura total das ação de saúde;
serviços preventivos e curativos, individuais e Art. 12. Serão criados comissões intersetoriais de
coletivos, exigidos para cada caso em todos os âmbito nacional, subordinado ao conselho nacional
niveis de complexidade do sistema; de saúde (CNS) integradas pelos ministérios e
3. Preservação da autonomia das pessoas na órgãos competendes e por entidades
defesa de sua integralidade física e moral; representativas da sociedade civil.
4. igualdade das assistências à saúde, sem § Único: As comissões intersetoriais terão a
preconceitos ou privilégios de qualquer pessoas; finalidade de articular politicas e programas de
5. direito à informação, às pessoas assistidas, interesse para a saúde, cuja execução envolva
sobre saúde; área não compreendidas no âmbito do SUS.
6. Divulgação de informação quanto ao potencial
dos serviços de saúde e seu uso pelo usuário;
Art. 13: As articulações das políticas e programas, institucionalmente ao CONASEMS, na forma
a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em que dispuserem seus estatutos.
especial, as seguintes atividades: § 1°: O CONASS e o CONASEMS receberão
1. Alimentação e nutrição; recursos do orçamento geral da união por meio
2. Saneamento e meio ambiente; do fundo nacional da saúde, para auxiliar no
3. Vigilancia sanitária e formacoepidemiologia; custeio de suas despesas institucionais, podendo
4. Recursos humanos; ainda celebrar com a união;
5. Ciência e tecnologia; § 2°: Os COSEMS são reconhecidos como
6. Saúde do trabalhador. entidades que representam os entes municipais,
Art. 14: Deverão ser criadas comissões no âmbito estadual para tratar de matérias
permanentes de integração entre 3. os serviços de referentes à saúde, desde que vinculados
saúde e as instituições de ensino profissional e institucionalmente ao CONASEMS, na forma que
superior. dispuserem seus estatutos.
§ Únicos: Cada uma dessas comissões terá por
finalidade propor prioridades, métodos e Capítulo 4
estratégias para a formação e educação Da competência e das atribuições
continuada dos recursos humanos do SUS, na Atribuições comuns
esféra correspondente, assim como em relação Art. 15: A união, os estados, o distrito federal e os
à pesquisa e à cooperação técnica entre essas municípios exercerão, em seu âmbito
instituições. administrativo, ou seguintes atribuidos:
Art. 14-a: As comissões intersetores bipartite e 1. Denição das instâncias e mecanismos de
tripartite são reconhecidas como fóros de contrato, avaliação e de fiscalização das ações
negociação e pactuação entre gestores, quanto aos e serviços de saúde;
aspéctos operacionais do SUS. 2. Administração dos recursos orçamentários e
§ Único: A atuação das comissões intergestores financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
bipartite e tripartite terá por objetivo: 3. Acompanhamento, avaliação e divulgação do
1. Decidir sobre os aspectos operacionais, nível de saúde da população e das condições
financeiros e administrativos da gestão ambientais;
compartilhado do SUS, em conformidade em 4. Organização e coordenação do sistema de
planos de saúde, aprovados pelo conselho de informação de saúde;
saúde; 5. Elaboração de normas técnicas e
2. Definir diretrizes de âmbito nacional, regional e estabelecimentos de padrões de qualidade para
intermunicipal, a respeito da organização das promoção de saúde do trabalhador;
redes de ações e serviços de saúde, 6. Elaboração de normas técnicas e
principalmente no tocante à sua governança estabelecimento de padrões de qualidade para
institucional e à integração das ações e serviços promoção da saúde do trabalhador;
dos entes federais; 7. Participação de formulação da política e da
3. Fixas diretrizes sobre as regiões de saúde execução das ações de saneamento básico e
distrito sanitário, integração de territórios, colaboração na proteção e recuperação do meio
referência e contra referência e demais aspectos ambiente;
vinculados à integração das ações e serviçõs de 8. Elaboração e atualização períodica do plano de
saúde entre os entes federados. saúde;
Art. 14-b: O Conselho Nacional de Secretária da 9. Participação na formulação e na execução da
Saúde (CONASS) e o conselho nacional de política da formação e desenvolvimento de
secretários municipais de saúde (Conasems) são recursos humanos para saúde;
reconhecidos como entidades representativas dos 10. Elaboração da proposta orçamentária do SUS,
entes estaduais e municipais para tratar de de conformidade com o plano de saúde;
materiais referentes à saúde e municipais para 11. Elaboração de normas para regular as
tratar de mateirais referentes à saúde e declarados atividades de serviços privados de saúde, tendo
de utilidades publicas e de relevante função social, em vista a sua relevância pública;
na forma do regulamento. 12. Realização de operações externas de natureza
§ 1°: O CONASS e o CONASEMS receberam financeira de interesse da saúde, autorizados
recursos do orçamento geral da união por meio pelo senado federal;
do fundo nacional de sáude, para auxiliar no 13. Para atendimento de necessidades coletivas,
custeio de suas despesas institucionais, urgentes e transitórias, decorrentes de situações
podendo ainda celebrar com a união; de perigo iminentes, de calamidade pública ou
§ 2°: Os COSEMS são reconhecidos como de irrupção de epidemias, a autoridade
entidades que representam os entes municipais, competente da esféra adminitrativa
no âmbito estadual para tratar de matéria correspondente poderá requisitar bens e
referentes à saúde, desde que vinculados serviços, tanto de pessoas naturais como de
juridicas, sendo-lhes assegurada justa 3. Prestas apoio técnico e financeiro aos
indenização; municipios e executar supletivamente ações e
14. Implementar o sistema naciona de sangue, serviços de sáude;
componentes derivados; 4. Coordenar e, em caráter complementar,
15. Propor a celebração de convênios, acordos e executar ações e serviços:
protocolos internacionais relativos à saúde, a. de vigilância epidemiológica;
saneamento e meio ambiente; b. de vigilancia sanitária;
16. Elaborar normas técnico-cientifico de promoção c. de alimentação e nutrição;
proteção e recuperação de sáude; d. de saúde do trabalhador.
17. Promover articulação com os órgãos de 5. participar junto com os órgãos afins, do
fiscalização do exercicio profissional e outras controle dos agravos do meio ambiente que
entidades representativas da sociedade civil tenham repercurssão na saúde humana.
para a definição e controle dos padrões éticos
para pesquisa, ações e serviços de saúde;
18. Promover a articulações da política e dos planos
de saúde;
19. Realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
20. Definir as instâncias e mecanismos de controle
fiscalização inerentes ao poder de polícia
sanitária;
21. Formentar, coordenar e executar programas de
projetos estratégicos de atendimento
emergencial.

Seção 2
Competência
Art. 16: A direção nacional do SUS cabe:
1. Formular, avaliar e apoiar politicas de
alimentação e nutrição;
2. Participar, na formulação e na implementação
das politicas:
a. De controle das agrressões ao meio
ambiente;
b. De saneamento básico;
c. Relativos as condições e aos ambientes de
trabalho;
3. definir e coordenar os sistemas:
a. De redes integradas de assitencia de alta
complexidade;
b. De rede de laboratórios de saúde pública;
c. De vigilância epidemiológica;
d. De vigilância sanitária;
4. Participar de definição de normas e
mecanismos de controle, com órgão afins, de
agravo sobre o meio ambiente a dele
decorrentes, que tenham repercursão a saúde
humana;
5. participar da definição de normas, critérios e
padrões para o controle das condições dos
ambientes de trabalho e coordenar politicas
de saúde do trabalhador;
6. cooredenar e participar na execução a
vigilância sanitária de portos, aeroportos e
fronteiras, podendo a execução ser
complementa pelos estados, distrito federal e
municipios.
art. 17: a direção estadual do SUS cabe:
1. promover a descentralização para municipios
dos serviços e das ações de saúde;
2. acompanhar, controlar e avaliar as redes
hierarquizadas do SUS;
§ 1º: O comércio de determinados correlatos,
exercido por estabelecimentos especializados,
poderá ser extensivo às farmácias e drogarias;
§ 2º: A venda de produtos dietéticos será
realizada nos estabelecimentos de dispensação
e, desde que não contenham substâncias
medicamentosas pelo comércio fixo.
LEI 5.991 Art. 6: A dispensação de medicamentos é privativa
Dispões sobre o controle sanitário do comércio de de:
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e  Farmácias; Drogarias; Posto de saúde; e
correlatos. Dispensário de medicamentos.
§ Único: Para atender exclusivamente seu usuário,
CAPÍTULO 1 os estabelecimentos hoteleiros e similares,
Disposições preliminares poderão dispor de medicamentos anódis, que não
Art. 1º: O controle sanitário do comércio de drogas, dependam de receita médica, observada a relação
medicamentos, rege-se por esta lei. elaborada pelo órgão sanitário federal.
Art. 4º: Para esta lei é tomado os seguintes Art. 8º: Apenas poderão ser entregues à
conceitos: dispensação de drogas, medicamentos, insumos e
1. Droga: Substância ou matéria-prima que tenha correlatos que obedecem aos padrões de qualidade
finalidade medicamentosa ou sanitária. reconhecidos.
2. Drogaria: Estabelecimento de dispensação e
comércio de drogas, medicamentos, insumos CAPÍTULO 3
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens Farmácia homeopática
originais; Art. 9º: O comércio de medicamentos
3. Medicamentos: Produtos farmacêuticos homeopáticos à disposição desta lei, atendidos as
tecnicamente obtidos ou elaborados, com suas peculiaridades;
finalidade profilática curativo, paliativa ou para Art. 10: A farmácia homeopática só poderá
fins de diagnóstico; manipular fórmulas oficinais e magistrais,
4. Órgão sanitário competente: Órgão de obedecidas à farmacotécnica homeopática;
fiscalização do MS, dos estados, do DF dos § Único: A manipulação de medicamentos
territórios municipais; homeopáticos não constantes da farmacopeia
5. Análise fiscal: Efetuada em droga, ou dos formulários homeopáticos dependendo
medicamentos, insumos e correlatos, destinados de aprovação do órgão sanitário federal;
a comprovar a sua conformidade com a fórmula Art. 11: O serviço nacional de fiscalização da
que deu origem ao registro; medicina e farmácia, baixa instruções sobre o
6. Estabelecimento: Unidade da empresa receituário, utensílio, equipamento e relação de
destinada ao comércio de drogas, estoque mínimo de produtos homeopáticos;
medicamentos, insumos farmacêuticos e Art. 12: É permitido nas farmácias homeopáticas
correlatos; manter seções de vendas de correlatos e de
7. Farmácia: Estabelecimento de manipulação de medicamentos não homeopáticas quando
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de apresentados em suas embalagens originais;
drogas, medicamentos, insumos e correlatos, Art. 13: Dependerá da receita médica a
compreendendo o de dispensação de dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja
atendimento privativo de unidade hospitalar ou concentração de substância ativa corresponde às
de qualquer outra equivalente de assistência doses máximas farmacologicamente estabelecidas;
médica; Art. 14: Nas localidades desprovidas de posto de
8. Posto de medicamento e unidades volantes: medicamentos homeopáticos ou a dispensação dos
Estabelecimento destinado apenas à venda de produtos em farmácias alopáticas.
medicamentos industrializados em suas
embalagens originais e constantes da relação CAPÍTULO 4
elaborada pelo órgão sanitário federal, publicado Assistência e responsabilidade técnica
na imprensa oficial, para atendimento a Art. 15: A farmácia e a drogaria terão,
localidades desprovidas de farmácia ou obrigatoriamente, a assistência de técnico
drogaria. responsável, inscrito no CRF;
§ 1º: A presença do técnico responsável será
CAPÍTULO 2 obrigatória durante todo o horário de
Comercio farmacêutico funcionamento;
Art. 5: O comércio de drogas, medicamentos e de § 2º: O estabelecimento de que trata este art.
insumos farmacêutico é privativo das empresas e poderá manter técnico responsável, substituto,
dos estabelecimentos definidos nesta lei. para os casos de impedimentos ou ausência do
titular;
§ 3º: Em razão do interesse público, caracterizada  Instalações independentes e equipamentos que
a necessidade da existência de farmácia ou satisfaçam aos requisitos técnicos adequados à
drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão manipulação e comercialização pretendidas;
sanitário de fiscalização local licenciada, os  Assistência de técnico responsável de que trata
estabelecimento sob-responsabilidade técnico art. 15, e seus parágrafos, ressalvadas as
de prática de farmácia, oficial de farmácia ou exceções previstas nesta lei;
outro, inscrito no CRF.
Art. 16: A responsabilidade técnica do § Único: A legislação supletiva dos estados, do DF
estabelecimento será comprovada por declaração e dos territórios poderá reduzir as exigências
de firma individual, pelos atos praticados durante o sobre as instalações e equipamento. para o
período em que se deu assistência ao licenciamento de estabelecimentos destinados à
estabelecimento: assistência farmacêutica no perímetro suburbano
§ Único: O responsável técnico pelo e zona rural.
estabelecimento rubricará os rótulos das Art. 24: A licença, para o funcionamento do
fórmulas aviadas e a receita correspondente estabelecimento, será expedida após verificação da
para devolução ao cliente ou arquivo, quando observância das condições fixadas nesta lei e na
for caso; legislação supletiva;
Art. 17: Somente será permitido o funcionamento Art. 25: A licença é validada pelo prazo de um ano
da farmácia e drogarias sem assistência do técnico e será revalidada por períodos iguais e sucessivos;
responsável pelos estatutos ou contrato social, ou § Único: a revalidação da licença deverá ser
pelo contrato de trabalho do profissional requerida nos primeiros 120 dias de todos os
responsável: exercícios;
§ 1º: Cessada a assistência pelo termino do Art. 26: A revalidação da licença será concedida
contrato social, o profissional responderá pelos após a verificação do cumprimento das condições
atos praticados durante o período em que deu sanitária exigida para o licenciamento do
assistência ao estabelecimento. estabelecimento, através de inspeção.
Art. 18: Somente será permitido o funcionamento § Único: A revalidação de licença deverá ser
de farmácias e drogarias sem um farmacêutico, ou requerida nos primeiros 120 dias de cada
seu substituto, pelo prazo de 30 dias, período em exercício.
que não será aviado fórmulas magistrais ou Art. 27: A transferência da propriedade e a
oficinais nem vendidos medicamentos sujeitos a alteração da razão social ou do nome do
regime de controle. estabelecimento não interrompe o prazo de
Art. 19: É facultado à farmácia ou drogaria manter validade da licença, sendo obrigada a comunicação
serviços de atendimento ao público para aplicação das alterações referidas e apresentação dos atos
de injeções a cargo de técnico habilitado, que comprovem, para averbação.
observado a prescrição médica. Art. 28: A mudança do estabelecimento para o local
§ 2º: A farmácia poderá manter laboratórios das diverso do previsto no licenciamento dependerá de
análises clínicas, desde que em dependência licença prévia do órgão sanitário competente e do
distintas e separadas, e sob a responsabilidade atendimento exigidos.
técnicas do farmacêutico bioquímico. Art. 29: O posto de medicamentos que trata o item
Art. 21: A cada farmacêutico será permitido exercer 13, do art. 4º terá as condições de licenciamento
a direção técnico de, no máximo, duas farmácias, estabelecimento na legislação supletiva dos
sendo um comercial e uma hospitalar. estados, do DF e dos territórios.
Art. 30: A fim de atender às necessidades e
CAPÍTULO 5 peculiaridades das regiões desprovidas de
Licenciamento farmácia, drogarias e postos, os órgãos sanitários
Art. 21: O comércio de drogas, medicamentos e competentes poderão licenciar unidades volantes
insumos será feito somente por empresa e para a dispensação de medicamento, constante de
estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário relação elaborada pelo serviço nacional de
competente dos estados, DF e territórios. fiscalização da medicina e farmácia;
Art. 22: O pedido da licença será instruído com: § 1º: A dispensação será realizada em meios de
 Prova de constituição da empresa; transporte terrestre, marítimos, fluviais ou áreas,
 Prova de relação contratual entre a empresa que tenham condições adequadas à guarda dos
e seu responsável técnico, quando for o medicamentos;
caso; § 2º: A licença previa neste art. será concedida a
 Prova de habilitação legal do responsável titulo provisório e cancelada tão logo se
técnico, expedido pelo conselho regional de estabeleça uma farmácia na região.
farmácia. Art. 31: Para controle estatístico o órgão sanitário
Art. 23: são condições para a licença: competente dos estados, DF e território enviara ao
 Localização conveniente, sob aspecto sanitário; serviço nacional de fiscalização de medicina e
farmácia do MS anualmente, até 30 de janeiro das
revalidações e baixas concedidas às empresas e para devolução ao cliente ou arquivo, quando
estabelecimento do art. 21. for o caso;
Art. 40: A receita em código, para aviamento na
farmácia privativa, somente poderá ser prescrita por
profissional vinculado a unidade hospitalar;
Art. 41: Quando a dosagem do medicamento
Art. 32: As licenças poderão ser suspensas, prescrito ultrapassar o limite farmacológico ou a
cassadas, ou canceladas no interesse da saúde prescrição apresenta incompatibilidade, o
pública, mediante despacho fundamental da responsável técnico pelo estabelecimento solicitará
autoridade competente, assegurado o direito de confirmação expressa ao profissional que a
defesa em processo administrativo, instaurado pelo prescreveu;
órgão sanitário; Art. 42: Na ausência do responsável técnico pela
Art. 33: O estabelecimento de dispensação que farmácia ou de seu substituto, será vedado o
deixar de funcionar por mais de 120 dias terá sua aviamento da formula que dependa de manipulação
licença cancelada; no qual figure substância sob regime de controle
Art. 34: Os estabelecimentos referidos nos itens 10 sanitário especial;
e 11 do art. 4º desta lei poderão manter recursos e Art. 43: O registro do receituário e dos
filiais que, para efeito de licenciamento, instalação e medicamentos sob regime de controle sanitário não
responsabilidade serão consideradas como poderão ter rasuras, emendas, ou irregularidades
autônomos. que possam prejudicar a verificação da sua
autenticidade.
CAPÍTULO 6
Receituário
Art. 35: Somente será aviada a receita: CAPÍTULO 7
1. Que estiver escrita a tinta, em vernáculo por Fiscalização
extenso e de modo legível, observado a Art. 44: Cabe aos órgãos de fiscalização sanitária
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas dos estados, DF e dos territórios a fiscalização dos
oficiais; estabelecimentos de que trata esta lei, para
2. Que conter o nome e o endereço residencial do verificação das condições de licenciamento e
paciente, o modo de usar a medicação; funcionamento.
3. Que conter a data e a assinatura do profissional, Art. 45: A fiscalização sanitária das drogas,
endereço do consultório ou da residência e o medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos
número da inscrição no respectivo conselho será exercida nos estabelecimentos que os
profissional. comerciem, pelos estados, DF e territórios, através
§ Único: O controle de medicamento de seus órgãos competentes.
entorpecente ou a estes equiparados e os Art. 46: No caso de dúvida quanto aos rótulos,
demais sob regime de controle de acordo com bulas e ao acondicionamento de drogas,
a sua classificação. medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
Art. 36: A receita de medicamentos magistrais e a fiscalização apreenderá duas unidades de
oficinais, preparados na farmácia, deverão ser produtos, das quais uma será remetida para exame
registradas em livro de receituário. no órgão sanitário competente, ficando a outra em
§ Único: O controle do estoque dos produtos será poder do detentor do produto, lavrando-se o termo
feito mediante registro especial, respeitada a de apreensão, em duas vias, que será assinado
legislação específica para os entorpecentes e pelo agente fiscalizador e pelo responsável técnico.
os a estes equiparados, e as normas baixadas Art. 47: Para análise fiscal, à colheita de amostra
pelo serviço nacional de fiscalização regional de dos produtos dos materiais, nos estabelecimentos,
farmácia. devendo a autoridade, como medida preventiva,
Art. 38: caso suspeita ou fraude interditar o estoque
§ Único: Alem dos rótulos que refere o art. a existente no local, até o prazo máximo de 60 dias,
farmácia terá impressos com dizeres uso no fim o estoque estará liberado, salvo se houver
externo e interno, agite quando usar, uso notificação contrária.
veterinário e veneno. § 1º: Nos casos de interdição de estoque, a
Art. 39: Os dizeres da receita serão transcritos no autoridade lavrará o auto de interdição, que
rótulo aposto ao continente ou invólucro do assinará, com representante legal da empresa,
medicamento aviado, com data de sua e na sua ausência ou recusa duas
manipulação, número de ordem do registro de testemunhas, especificando a natureza e
receita, o nome do paciente e do profissional que demais características do produto interditado e
escreveu. o motivo da interdição;
§ Único: O responsável técnico pelo § 2º: A mercadoria interditada não poderá ser
estabelecimento rubricará os rótulos das dada para consumo sob pena de ser
fórmulas aviadas e a receita correspondente apreendida;
§ 3º: Para análise será colhido amostra que § 2º: Na data fixada para a perícia de
colocar enquanto involuções, lavrando a contraprova, o perito indiciado apresentara o
autoridade o auto de apreensão, em quatro invólucro de amostra em seu poder;
vias, que será assinada pelo atuante e pelo § 3º: A perícia de contraprova não será realizado
responsável legal, na sua ausência ou recusa, se houver indícios de alteração ou violação dos
por duas testemunhas; invólucros, lavrando-se até circunstanciada
§ 4º: O número de amostras será limitada à sobre o fato, assinado pelos peritos;
quantidade necessária e suficiente as analises § 4º: Na hipótese do § anterior, prevalecera, o
e exames; laudo de análise fiscal condenatório;
§ 5º: Dos quatro invólucros, invioláveis e § 5º: Aos peritos serão fornecidos todos os
identificados no ato da apreensão, um ficará informes precisos à realização da pericia de
em poder do dono do produto, com a primeira contraprova;
via do auto para recursos, outro será enviado § 6º: Aplicar-se a pericia de contraprova o mesmo
no prazo de 5 dias, ao laboratório oficial, com a método de analise usado na analise fiscal
terceira via do auto de apreensão para analise condenatório, podendo, ser adotado outro
fiscal e o quarto ficara em poder da autoridade método de reconhecida eficácia se houver
fiscalizadora, que será responsável pela concordância dos peritos;
integridade e conservação da amostra; § 7º: os peritos lavrarão termo e laudo do ocorrido
§ 6º: O laboratório terá o prazo de 30 dias, na pericia de contraprova, que ficarão
contados da data do recebimento da amostra, arquivadas no laboratório oficial, remetendo sua
para efetuar análise e os exames; conclusão de órgão sanitário de fiscalização.
§ 7º: Quando se trata da amostra de produtos Art. 50: Confirmado pela pericia de contraprova o
perecíveis em prazo inferior ao do § anterior, a resultado de análise fiscal combinatória, deverá a
análise será feita de imediato; autoridade ao proferir decisão, determinar a
§ 8º: O prazo previsto no § 6º poderá ser inutilização do material, objeto de fraude;
prorrogado, até 15 dias, por razões técnicas Art. 51: Em caso de divergência entre os peritos
justificadas. quando ao resultado da analise ou discordância
Art. 48: Concluída a análise, o laboratório entre os resultados dessa ultima com a pericia de
remeterá o laudo à autoridade fiscalizadora contraprova, caberá recurso da parte interessada
competente, que procederá de acordo com a ou do perito responsável pela analise condenatória
conclusão do mesmo. à autoridade competente, devendo esta determinar
§ 1º: Se o resultado da análise fiscal não a realização de novo exame pericial sobre a
comprovar alteração do produto, este será logo amostra em poder do laboratório oficial do controle:
liberado; § 1º: O recurso de que trata este art. deverá ser
§ 2º: Comprovada a alteração, falsificação ou interposto sobre o mesmo no prazo de 10 dias,
fraude, será lavrado, auto de infração e contados da data da conclusão da pericia de
notificado a empresa para inicio do processo; contraprova.
§ 3º: O indiciado terá 10 dias, contados da § 2º: A autoridade que recebe o recurso deverá
notificação para apresentar defesa escrita ou decidir sobre o mesmo no prazo de 10 dias,
contesta o resultado da análise, na segunda contados da data do seu recebimento;
hipótese, pericia da contraprova. § 3º: Esgotado o prazo de § 2, sem decisão do
§ 4º: A notificação do indiciado será feito por recurso, prevalecerá o resultado da pericia de
funcionário lotado no órgão sanitário ou contraprova.
mediante registro postal e, no caso de não ser Art. 52: Configurada infração por inobservância de
localizado ou encontrado, por meio de edital; preceitos ético-profissionais, o órgão fiscalizador
§ 5º: Decorrido o prazo do § 3º, sem que o comunicará o fato ao CRF da jurisdição;
notificado apresente defesa ao resultado da Art. 53: Não poderá ter exercício nos órgãos de
analise, o laudo será considerado definitivo e fiscalização sanitário o servidor público que for
proferido a decisão pela autoridade sanitária. sócio ou acionista de qualquer categoria, ou que
Art. 49: A pericia de contraprova será realizada no prestar serviço à empresa.
laboratório oficial que expedir o laudo condenatório,
com a presença do perito que efetua ou a análise
fiscal, do perito indicado pela empresa e do
indicado pelo órgão fiscalizador, usando-se as
amostras do invólucro em poder do detentor.
§ 1º: A perícia de contra será iniciada até 15 dias
após o recebimento da defesa apresentada
pelo indiciado, e concluída nos 15 dias
subsequentes, salvo se condições técnicas
exigirem prazo maior.
Art. 11: As drogas, e os produtos já ditos
importados ou não, somente serão entregue ao
consumo nas embalagens originais ou em outras
previamente autorizadas pelo ministério da saúde:
 § 1º: Para atender ao desenvolvimento de
LEI 6.360/1976 planos e programas do governo federal, de
Dispõe sobre a vigilância sanitária que ficam produção e distribuição de medicamentos à
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos população carente, o MS poderá autorizar o uso
farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes de embalagem ou reembalagens especiais, que,
e outros produtos, e da outras providências. sem prejuízo da pureza e eficácia do produto
Art. 1º: Ficam sujeitos às normas de vigilância permitam a redução dos custos;
sanitárias instituídas por esta lei os medicamentos,  § 2º: Os produtos importados, cuja
as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, comercialização interna independente de
bem como os produtos de higiene, os cosméticos, prescrição médica, terão acrescentado, na
perfumes, saneantes e produtos para estética. rotulagem dizeres esclarecedores, no idioma
Art. 2º: Somente poderão extrair, produzir, fabricar, português, sobre sua composição, suas
etc. os produtos de que trata o art. 1º as empresas indicações e seu modo de usar.
para tal fim autorizado pelo MS e cujos
estabelecimentos tenham sido licenciados pelo TITULO 2
órgão sanitário das unidades federativas em que se Registro
localizem; Art. 12: Nenhum produto desta lei, poderá ser
Art. 4º: Os produtos destinados ao uso infantil não industrializado, exposto à venda ou entregue ao
poderão conter substâncias cáusticas ou irritantes, consumo antes de registrado no MS:
terão embalagens isentas de partes contundentes  § 1º: A ANVISA definirá por ato próprio o prazo
e não poderão ser apresentados sob forma de para renovação do registro dos produtos de que
aerossol. trata esta lei, não superior a 10 anos,
Art. 5º: Os produtos de que trata esta lei não considerando a natureza do produto e o risco
poderão ter nomes ou designação que induzam ao sanitário envolvido na sua utilização;
erro;  § 2º: Excetua-se do disposto no parágrafo
Art. 6º: A comprovação de, que, determinado anterior a validade do registro e da revalidação
produto, até então considerado útil, é nocivo à do registro dos produtos dietéticos, cujo prazo é
saúde ou não preenche requisitos estabelecidos em de 2 anos;
lei, implica na sua imediata retirada do comercio e  § 3º: A revalidação do registro deverá ser
na exigência da modificação da fórmula de sua requerida no 1º semestre do último ano do
composição e nos dizeres dos rótulos, das bulas e quinquênio de validade, considerando-se
embalagens, sob pena de cancelamento do registro automaticamente revalidado independentemente
e da apreensão do produto em todo Brasil; da decisão, se não houver sido essa proferida
 § único: É atribuído apenas ao MS o registro e até a data do termino daquela;
a permissão do uso dos medicamentos, bem  § 8º: Constará obrigatoriamente do registro de
como a aprovação ou exigência da modificação que trata este artigo a fórmula da composição
dos seus componentes; do produto, com a indicação dos ingredientes
Art. 7º: Como medida de segurança sanitária, o usadas e respectivas dosagens;
MS poderá, a qualquer momento, suspender a Art. 13: Qualquer modificação da formula,
fabricação e venda de qualquer dos produtos de alteração de elemento de composição ou seus
que trata esta lei, que, embora registrado, se torne quantitativos, adição, subtração ou inovação
suspeito de ter efeitos nocivos à saúde humana; introduzida na elaboração do produto, dependerá
Art. 8º: Nenhum estabelecimento que fabrique ou de autorização prévia e expressa do ministério da
industrialize produtos abrangido por esta lei poderá saúde e será desde logo averbada no registro.
funcionar sem a assistência e responsabilidade Art. 14: Ficam excluídos das exigências previstas
efetivas de técnico legalmente habilitado; nesta lei, os nomes ou designações de fantasias
Art. 10º: É proibida a importação de dos produtos licenciados e industrializados
medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e anteriormente à sua vigência;
demais produtos de que trata esta lei, para fins Art. 15: O registro dos produtos de que trata esta
industriais e comerciais, sem prévia autorização do lei será negado sempre que não atendidas as
MS: condições, as exigências e os procedimentos para
 § único: compreende-se nas exigências deste tal fim previsto em lei, regulamento ou instrução do
artigo as aquisições ou doações que envolvam órgão competente.
pessoas de direito público e privado, cuja
quantidade e qualidade possam compreender a
execução dos programas nacionais de saúde.
h. A relação de todos os produtos substâncias
existentes no mercado, acompanhado de
seus respectivos preços.

Art. 17: o registro dos produtos que trata este título


TITULO 3 será negado quando não forem atendidas as
Registros de droga, medicamentos e insumos condições, as exigências e os procedimento para tal
farmacêuticos fim, previsto em lei regulamento ou instrução do
Art. 16: O registro dos produtos desta lei, dadas as órgão competente.
suas características sanitárias, medicamentos ou Art. 19: será cancelado o registro de drogas,
profiláticos, curativos, paliativos, ou mesmo para medicamento e insumos, sempre que feita
fins de diagnóstico, fica sujeito, além do modificações não autorizadas em sua forma,
atendimento das exigências próprias, aos seguintes dosagem, condições de fabricação, indicações de
requisitos específicos: aplicações e especificações enunciadas em bulas,
 Que o produto obedeça ao disposto no art. 5º, e rótulos ou publicidade:
seus parágrafos;  § único: tendo necessidade de serem
 Que o produto através de comprovação modificadas a composição, posologia ou as
cientifica e de análise, seja reconhecida como indicação terapêutica do produto farmacêuticos,
seguro e eficaz para o uso a que se propõe, e elaborados a empresa solicitará a competente
possua a identidade, atividade, qualidade, permissão ao ministério da saúde, instruindo o
pureza e inocuidade necessárias; pedido conforme o previsto no regulamento
 Tratando-se de produto novo, que sejam desta lei.
oferecidas amplas informações sobre a sua Art. 20: Somente será registrado o medicamento
composição e o seu uso, para avaliação de sua cuja preparação necessite cuidados especiais de
natureza e determinações do grau de segurança purificação, dosagem, esterilização ou conservação,
e eficácia necessária; quando:
 Apresentação, quando solicitada, de amostra a. Tiver em sua composição substâncias
para análises e experiências que sejam julgadas novas;
necessárias pelos órgãos competentes do b. Tiver em sua composição substâncias
ministério da saúde; conhecidas;
 Quando houver substâncias novas na c. Apresentar melhoramento de fórmula ou
composição do medicamento entrega de forma, sob o ponto de vista farmacêutico ou
amostra acompanhada dos dados químicos e terapêutico.
físico-químicos que a identifique;  § único: não ser registrado o medicamento que
 Quando se tratar de drogas ou medicamentos não tenha em sua composição substâncias
cuja elaboração necessite de aparelhagem reconhecidas benéficas, do ponto de vista
técnica e específica, prova de que o clinico ou terapêutico;
estabelecimento se acha devidamente equipado Art. 21: Fica assegurado o registro de
e mantém pessoal habilitado ao seu manuseio medicamento similares a outros já registrados,
ou contrato com terceiros para essa finalidade. desde que satisfaçam as exigências estabelecidas
 A apresentação das seguintes informações nesta lei:
econômicas:  § 1º: Os medicamentos similares a serem
a. O preço do produto praticado pela empresa fabricados no país, consideram-se registrados
em outros países; após decorrido o prazo de 120 dias, contado da
b. O valor de aquisição da substância ativa do apresentação do respectivo requerimento, se
produto; até então não tiver sido indeferido;
c. O custo de tratamento por paciente com o  § 2º: A contagem do prazo para registro será
uso do produto; interrompido até a satisfação, pela empresa
d. O número potencial de pacientes a serem interessada, de exigência sanitária, mediante
tratados; justificativa escrita de iniciativa da empresa
e. A lista de preço que pretende praticar no interessada;
mercado interno, com a discriminação de  § 5º: As disposições deste artigo aplicam-se aos
sua carga tributaria; produtos registrados e fabricados em países
f. A discriminação da proposta de integrantes do MERCOSUL, para efeito de sua
comercialização do produto, incluindo os comercialização no país, se corresponderem a
gastos previstos com o esforço de venda e similar nacional já registrado.
com publicidade e propaganda; Art. 24: Estão isentos de registro os medicamentos
g. O preço do produto que sofre modificações, novos destinados exclusivamente a uso
quando se tratar de mudança de formula ou experimental, sob controle médico, podendo,
de forma;
inclusive, ser importador mediante autorização do farmacêuticos, constantes da relação elaboradas
MS. pelo órgão competente do MS, deste que
ressalvados nos rótulos e embalagens as restrições
de uso, quando for o caso, em conformidade com
área do corpo em que dava ser aplicado.
 § único: Quando apresentado sob a forma de
TITULO 4 aerossol, os produtos referidos no art. 26 só
Registros de correlatos serão registrados se obedecerem aos padrões
Art. 25: Os aparelhos, instrumentos e acessórios técnicos aprovadas pelo MS e as demais
usados em medicina, odontologia e atividade afins, exigências e normas especificas.
somente poderão ser fabricados, ou importados, Art. 29: Os cosméticos, produtos de higiene
para entrega ao consumo e exposição à venda, pessoal de adultos e crianças, perfumes e
depois que o MS se pronunciar sobre congêneres poderão ser alterados suas formulas de
obrigatoriedade ou não do registro: composição deste que as alterações sejam
§ 1º: Estarão dispensados do registro os aparelhos, aprovadas pelo MS, com base nos competentes
instrumentos necessários de que trata este art. que laudos técnicos.
figurem em relação para tal fim elaboradas pelo MS, Art. 31: As alterações de formula serão objetos de
ficando, sujeitos para os demais efeitos desta lei e averbação no registro do produto, conforme se
de seu regulamento, a regime de vigilância dispuser em regulamento.
concernente ao registro dos aparelhos, Art. 32: O MS fará publicar no diário oficial a
instrumentos ou acessórios de que trata este art. relação dos corantes naturais orgânicas, artificiais e
sintéticas, incluindo seus sais e suas lacas,
TITULO 5 permitindo na fabricação dos produtos de que
Registro de cosméticos, produtos de higiene, tratam art. 29 e 30.
perfumes e outros  § 1º: Será excluído da relação a que se refere
Art. 26: Somente serão registrados como este art. Todo e qualquer corante que apresente
cosméticos, produtos para higiene pessoal, perfume toxicidade ativo ou potencial;
e outros de natureza e finalidade estética, protetora,  § 2º: A inclusão e exclusão de corantes e suas
higiênica ou odorífera, sem causar irritações à pele decorrências obedecerão a disposições
nem danos à saúde. constates de regulamentos.
Art. 27: Além de sujeitos à exigências
regulamentares próprias, o registro dos cosméticos, TITULO 6
dos produtos destinados à higiene pessoal, dos Registro dos saneantes domissanitários
perfumes e demais, de finalidade congênere, Art. 33: o registro dos saneantes domissanitários,
dependerá da satisfação das seguintes exigências: dos desinfetantes e detergentes obedecerão ao
a. Enquadra-se na relação de substâncias disposto em regulamento e em normas
declaradas inócuas, elaboradas pelo órgão complementares especificas.
competente do MS e publicado no diário-oficial Art. 34: somente poderão ser registrados os
da união, a qual conterá as especificações inseticidas que:
pertinentes a cada categoria, bem como às  Possam ser aplicadas corretamente, em estrita
drogas, aos insumos, as matérias-primas, ao observância às instruções dos rótulos e demais
corante, aos solventes aos demais permitidas elementos explicativos;
em sua fabricação;  Não oferecem qualquer possibilidade de risco à
b. Não se enquadram na relação referida no inciso saúde humana e à dos animais domésticos de
anterior, terem reconhecida a inocuidade das sangue quente, nas condições de uso prevista;
respectivas fórmulas, em pareceres conclusivos,  Que não sejam corrosivo ou prejudicial às
emitidas pelos órgão competentes, de análise e superfícies tratadas.
técnico do MS. Art. 35: somente serão registrados os inseticidas:
 § único: A relação de substância a que se a. Apresentados segundo as formas previstas
refere o inciso 1 deste art. poderá ser alterado no regulamento desta lei;
para exclusão de substância que venham a ser b. Em cuja composição a substância inseticida
julgadas nocivas à saúde, ou para inclusão de e a sinérgica naturais ou inseticidas;
outras, que venham a ser aprovadas. c. Cuja fórmula de composição atenda às
Art. 28: O registro dos cosméticos, produtos precauções necessárias, com vistas ao seu
destinados a higiene pessoal, e outras de manuseio e às medidas terapêuticas em
finalidades iguais, que tenham substâncias caso de acidente, para a dispensação
medicamentosas, embora em dose infraterapeutica, preservação da vida humana, segundo as
obedecerá Às normas dos artigos 16, 17, 18 e 19, instruções do MS.
20 e 21 desta lei;  § único: o regulamento desta lei fixará as
Art. 29: Somente será registrado produtos referidos exigências as condições e os procedimentos
no art. 26 que contenha em sua composição referentes ao registro de inseticidas.
matéria-prima, solvente, corante ou insumo
 Substâncias isoladas ou associações, puras
ou associadas, em condições de contribuir
para a elaboração de regimes especiais;
 Substâncias isoladas ou associadas, sem valor
Art. 36: para fins de registro dos inseticidas, as nutritivo, destinados a dieta de restrição;
substâncias das fórmulas respectivas serão  Complementos alimentares contendo vitaminas,
consideradas: minerais ou outros nutrientes;
 Solventes e diluentes, as empregadas como  Outros produtos que, isoladamente ou em
veículos nas preparações inseticidas; associação, possam ser caracterizados como
 Propelentes, os agentes propulsores usados dietéticos pelo MS.
nas preparações premidas.
Art. 37: o MS elaborará e fará publicas no diário TITULO 8
oficial da união a relação dos solventes, diluentes e Autorização das empresas e do licenciamento
propelentes permitidos, comas respectivas dos estacionamento
concentrações máximas. Art. 50: O funcionamento das empresas de que
Art. 38: será permitida a associação de inseticidas, trata esta lei dependerá de autorização da ANVISA,
que deverão ter quando da mesma classe, as concedida pela solicitação de cadastramento de
concentrações dos elementos ativos reduzidos suas atividades, do pagamento da taxa de
proporcionalmente. fiscalização de vigilância sanitária e de outros
Art. 40: o registro dos inseticidas só será permitido requisitos definidos em regulamentação especifica
quando se destina: da ANVISA.
 A pronta aplicação por qualquer pessoa, para  § único: A autorização de que trata este art. será
fins domésticos; valida para todo o Brasil e deverá ser atualizada
 A aplicação e manipulação por pessoa ou conforme regulamentação especifica da ANVISA.
organização especialização, para fins Art. 52: A legislação local supletiva fixará as
profissionais. exigências e condições observados os seguintes
Art. 41: registra-se como raticida as preparações preceitos:
cujas formulas de composição incluam substâncias  Quando um só estabelecimento industrializado
ativas, isolados ou em associações em ou comercializar produtos de natureza ou
concentração diversas e sob determinadas formas e finalidade diferentes, será obrigatória a
tipo de apresentação: existência de instalações separadas para a
 § único: as associações de substâncias fabricação e o acondicionamento dos materiais,
raticidas da mesma classe deverão ser substâncias e produtos acabados;
reduzidas proporcionalmente em instruções do  Localização adequada das dependências e
MS as demais exigências especificas proibição de residências ou moradia nos imóveis
pertinentes a essa classe de produtos. a elas destinadas e nas áreas adjacentes;
Art. 45: a vendas dos raticidas e sua entrega ao  Aprovação previa, pelo órgão de saúde
consumo ficará o restritas, aos produtos estadual, dos projetos e das plantas dos
classificados como de baixa e media toxicidade, edifícios e fiscalização da respectiva
sendo privativo das empresas especializadas ou de observância.
órgãos e entidades de administração pública direta
e indireta o fornecimento e controle da aplicação TITULO 9
das classificadas como de alto toxicidade. Responsabilidade técnica
Art. 53: As empresas que exerçam as atividades
TITULO 7 previstas nesta lei ficam obrigadas a manter
Registro dos produtos dietéticos responsáveis técnicos legalmente habilitados,
Art. 46: serão registrados como produtos dietéticos qualitativamente e quantitativamente, para a
os destinados à ingestão oral, que tenham seu uso adequada cobertura das varias espécies de
ou venda dependente da prescrição médica e se produção em cada estabelecimento.
destinem: Art. 54: Caberá ao responsável elaborar o relatório
a. A suprir necessidade dietética especiais; a ser apresentado ao MS, para fins de registro do
b. A suplementar e enriquecer a alimentação produto, e das assistências técnicas efetivas ao
habitual com vitaminas, aminoácidos, minerais e setor sob sua responsabilidade profissional.
outros elementos; Art. 55: Independentemente de outras cominações,
c. A iludir as sensações de fome, de apetite e de de que sejam passiveis os responsáveis técnicos e
paladar, substituídos por: administrativos, a empresa responderá
 Alimentos naturais modificados em sua administrativamente e civilmente por infração
composição ou características; sanitária resultante da inobservância desta lei,
 Produtos naturais, acida, que não
considerados alimentos habituais, contando
nutrientes ou adicionados deles;
TITULO 10 TITULO 13
Rotulagem e publicidade Infrações e penalidades
Art. 57: O poder executivo disporá, sobre a Art. 62: Considera-se alterado, adulterado ou
rotulagem, as bulas, os impressos, as etiquetas e impróprio para uso o medicamento:
os prospectos referentes aos produtos de que trata a. Que houver sido misturado ou acondicionado
esta lei: com substâncias que modifique;
 § único: além do nome comercial ou marca, os b. Quando houver sido retrado ou falsificado, no
medicamentos deverão exibir, nas embalagens todo ou em parte, elementos integrantes de sua
nos materiais promocionais DCB ou, quando for composição, ou substituídos por outro de
o caso, DCI, em letras e caracteres com qualidade inferior, de modo que esta se torne
tamanho nunca inferior à metade das letras ou diferente da formula constate do registro;
caracteres do nome comercial ou marca. c. Cujo volume não corresponda à quantidade
Art. 58: A propaganda, dos produtos sob o regime aprovada;
desta lei somente poderá ser promovida após d. Quando suas condições de pureza, qualidade e
autorização do MS, conforme regulamento: autenticidade não satisfazem às exigências da
 § 1º: quando se tratar de drogas, ou outros FB ou de outros códigos adotados pelo MS.
produtos com exigência de venda sujeita  § único: ocorrendo alterações pela ação do
prescrição médica ou odontológica, a tempo, ou causa estranha à responsabilidade do
propaganda ficará restrita a publicação que se técnico da empresa, fica esta obrigada a retirar
destinem a distribuição a médicos, dentistas e o produto do comercio, para correção ou
farmacêuticos; substituição, sob pena de incorrer em infração
 § 2º: a propaganda de medicamentos de venda sanitária.
live, dos produtos dietéticos dos saneantes Art. 63: considera-se fraudado, falsificado ou
domissanitários, de cosméticos e de produtos de adulteração do o produtos, quando:
higiene, será objeto de normas especificas a For apresentado com indicação que induzam a erro,
serem dispostas em regulamento. engano ou confusão quanto à sua procedência,
Art. 59: Não poderão constar de rotulagem ou de origem, composição ou finalidade;
propaganda dos produtos de que trata esta lei Não observar os padrões e paradigmas
designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, estabelecidos nesta lei em regulamento, ou as
desenhos ou quaisquer indicações que possibilitem especificações contidas no registro;
interpretação falsa, erro ou confusão quanto à Tiver modificações na natureza, composição, as
origem, procedência, natureza, composição ou propriedades ou características que constituírem
qualidade que atribuam ao produto finalidade ou condições do seu registro, por efeito da adição,
características diferentes daqueles que realmente redução ou retirada de matérias-primas ou
possua. componentes.
Art. 64: é proibido o reaproveitamento e a utilização
TITULO 11 de vasilhame tradicionalmente usado para
Embalagens alimentar, bebidas, refrigerantes, produtos
Art. 60: É obrigatório a aprovação, pelo MS, dietéticos, medicamentos, drogas produtos
conforme se dispuser em regulamento, das químicos, de higiene, cosméticos e perfumes no
embalagens, dos equipamentos e utensílios envasilhamento de saneantes e congêneres.
elaborados ou revestidos internamente com Art. 65: é proibido a colocação de novas datas ou
substâncias que em contato com o produto, possam reacondicionamento em novas embalagens de
alterar seus efeitos ou produzir dano à saúde: produtos cujo prazo de validade haja expirado,
 § 1º: Independeram de aprovação as excetuando os soros terapêuticos que puderem ser
embalagens destinadas ao acondicionamento redosadas e refiltrados.
de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos, produtos de higiene, cosméticos,
perfumes que contenham internamente
substâncias capaz de alterar as condições de
pureza e eficácia do produtos;
 § 2º: Não será autorizado o uso de embalagem
destinada a conter ou acondicionar drogas,
medicamento ou insumo farmacêutico desde
que capaz de curar direto ou indiretamente
efeitos nocivos à saúde humana.
TITULO 14 Art. 73: As análises fiscais e de controle, para fins
Fiscalização da fiscalização e monitoramento dos produtos
Art. 68: A ação da vigilância sanitária abrangerá sujeitos ao regime de vigilância sanitária, deverão
todo e qualquer produto de que trate esta lei, ser realizados pelo laboratório oficial, instituídos no
inclusive os dispensados de registros, os correlatos, âmbito da união, ou por laboratórios públicos ou
os estabelecimentos de fabricação distribuição, privados credenciados para tal fim.
armazenamento e venda, e os veículos destinados  § único: O credenciamento será realizado pela
ao transporte dos produtos. ANVISA ou pelos próprios laboratórios oficiais,
 § único: Ficam sujeitas a ação de vigilância a nos termos de regulamentação especifica
propaganda dos produtos e das marcas, por editada pela ANVISA.
qualquer meio de comunicação, a publicidade,
a rotulagem e etiquetagem.
Art. 69: A ação fiscalização é dar competência:
 Do órgão federal e da competência quando o
produto estiver em transito de uma para outro
unidade federativa, em estrada, via fluvial,
lacustre, marítima ou áreas, sob controle de
órgãos federais;
 Quando se tratar de produtos importado ou
exportados;
 Quando se tratar de colheitas de amostras para
análise de controle previa e fiscal.
Do órgão de saúde estadual, dos territórios ou do
distrito federal:
a. Quando se tratar de produto industrializado ou
entregue ao consumo na área de jurisdição
respectiva;
b. Quanto aos estabelecimento, instalações e
equipamentos industriais ou de comercio;
c. Quanto aos transportes nas estradas e vias
fluviais ou lacustres, de sua área jurisdicional;
d. Quando se tratar de colheita de amostras para
análises fiscal.
 § único: A competência de que trata este art.
Poderá ser delegada, mediante convenio, pela
união, pelos estados e pelos distrito federal,
ressalvadas as hipóteses de poderes
indelegáveis, expressamente previstas em lei.
Art. 70: A ação de vigilância sanitária efetuara
permanentemente, constituindo atividade rotineira
dos órgãos da saúde.
Art. 72: A apuração das infrações, nos temos desta
lei, far-se-à mediante apreensão de amostra e
interdição do produto ou do estabelecimento.
 § 1º: A comprovação da infração dará motivo,
conforme o caso, à apresentação e inutilização
do produto, em todos o território nacional, ao
cancelamento do registro e à cassação da
licença do estabelecimento, que só se tornarão
efetivas após publicação da decisão
condenatória irrecorrível no diário oficial da
união.
 § 2º: Dará igualmente motivo a apreensão,
interdição e inutilização as alterações havidas
em decorrência de causas, circunstâncias e
eventos naturais ou imprevisíveis, que
determinam avaria, deterioração ou
contaminação dos produtos, tornando-os
ineficazes ou nocivas à saúde.
LEI 9.787-1999 Art. 2º: o órgão federal responsável pela vigilância
Altera a lei nº 6.360 de 23/09/1076 que dispõe sanitária regulamentará, em até 90 dias:
sobre a vigilância sanitária, estabelece o 1. Os critérios e condições para o registro e o
medicamento genérico, dispõe sobre o uso de controle de qualidade dos medicamentos
nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá genéricos;
outras providências. 2. Os critérios para provas de biodisponibilidade de
Art. 1º: a lei 6.360 passa a vigorar com as produtos farmacêuticos em geral;
seguintes alterações: 3. Os critérios para a aferição de equivalência de
18. Denominação comum brasileira (DCB): medicamentos genéricos, para caracterização
denominação do fármaco ou principio ativo de sua intercambialidade;
recomentado pela OMS; 4. Os critérios para dispensação de medicamentos
1. Medicamento similar: o que contém o mesmo genéricos nos serviços farmacêuticos
ou os mesmos PA´s, apresenta as mesmas governamentais e privados, respeitados a
concentrações, forma farmacêutica, via de decisão expressa de não intercambialidade do
administração ou diagnóstica, do medicamento profissional prescritor.
de referencia, podendo diferenciar somente o
tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipiente e
veículos, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca;
2. Medicamento genérico: medicamento similar
a um grupo de referência ou inovador, que
pretende ser com este intercambiável,
produzidos após a expiração ou renúncia da
proteção patentária ou de outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade, designada pelo DCP
ou, na sua ausência, pela DCI;
3. Medicamento de referência: produtos
inovadores registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no país, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas
junto ao órgão competente, por ocasião do
registro;
4. Produto intercambiável: equivalente
terapêutico de um medicamento de referência,
comprovados, os mesmos efeitos de eficácia e
segurança;
5. Bioequivalencia: consiste na demonstração
de equivalência farmacêutica entre produtos
apresentados sob a forma farmacêutica
qualitativa e quantitativa de PA´s e que tenham
comparável biodisponibilidade, quando
estudados sob um mesmo desenho
experimental;
6. Biodisponibilidade: indica a velocidade e a
extensão de absorção de um PA numa forma
de dosagem, a partir de sua curva de
concentração/tempo na circulação sistêmica
ou sua excreção na urina;
Art. 57:
§ Único: os medicamentos que ostentam nome
comercial ou marca ostentaram também, com o
mesmo destaque e de forma legível, nas peças
referidas no caput deste art. na sua falta, o DCI
em letras e caracteres cujo tamanho não será
inferior a um meio do tamanho das letras e
caracteres do nome comercial ou marca;
PORTARIA 344  CID: Classificação internacional de doenças.
CAPÍTULO 1
Definições CAPÍTULO 2
Art. 1: para efeitos deste regulamento e para sua Autorização
regulamentação, são adotadas as seguintes Art. 2: Para extrair, produzir, distribuir, transportar,
definições: preparar ou manipular, as substâncias da lista deste
 Autorização especial: Licença concedida pela regulamento, ou os medicamentos que contenham
vigilância sanitária à empresas, instituições, são obrigatórias a obtenção de autorização especial
órgãos, para o exercício da atividade de extração, concedida pela secretaria de vigilância sanitária do
produção transformação, fabricação, ministério da saúde.
reembalagem, importação e exportação das  § 1º: A petição de autorização especial será
substâncias constantes das listas anexas neste protocolada pelos responsáveis dos
regulamento. estabelecimentos da empresa Junto à
 Precursores: Substâncias usadas para a autoridade sanitária local;
obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e  § 2º: A autoridade sanitária local procedera a
constantes das listas aprovadas pela convenção inspeção do abastecimento vinculado a
contra o tráfico ilícito de entorpecente e de empresas postulante de autorização especial de
substância psicotrópicas. acordo com os roteiros oficiais pré-
 Psicotrópicos: Substâncias que podem causar estabelecidos, para avaliação das respectivas
dependência física ou psíquica e relacionada, nas condições técnicas e sanitárias, emitindo
listas aprovadas pela convenção sobre parecer sobre a petição e encaminhamento do
substâncias psicotrópicas; respectivo relatório a secretaria de vigilância
 Livro de registro especial: Livro destinado ao sanitária da saúde;
registro de todas as preparações magistrais  § 3º: No caso de deferimento da petição, a
manipuladas em farmácias; secretaria de vigilância sanitária do ministério da
 Entorpecentes: Substâncias que determina saúde enviará ao competente certificado de
dependência física ou psíquica relacionada, nas autorização especial a empresa requerente e
listas aprovadas pela convenção única sobre informara a decisão à autoridade sanitária
entorpecentes. localmente competente.
 Licença de funcionamento: Permissão Art. 3º: A petição de concessão de autorização
concedida pelo órgão de saúde do estado, especial deverá ser instruída com os seguintes
município e distrito federal, para o funcionamento documentos e informações:
de estabelecimento vinculado a empresa que  Copia da publicação, em diário oficial da união,
desenvolva qualquer atividade enunciada no art. da autorização de funcionamento da empresa,
2º. quando couber;
 Livro de registro específico: Destinado à  Copia da licença de funcionamento;
anotação em ordem cronológica, de estoques, de  Comprovante de pagamento do respectivo preço
entradas (por aquisição ou produção), de saída público, ou do documento que justifica sua
(por venda, processamento, uso) e de perdas de isenção;
medicamentos sujeitos ao controle especial.  Copia do ato constitutivo da empresa e suas
 Notificação de receita: documentos eventuais alterações;
padronizados destinados à notificação da  Instrumento de mandato, outorgado pelo
prescrição de medicamento: representante legal da empresa a procuradores
a. Entorpecentes (cor amarela); com poderes para requerer a concessão de
b. Psicotrópicos (cor azul); autorização especial, quando for o caso;
c. Retinóides de uso sistêmico e  Copia do CNPJ ou do CGC;
imunossupressores (cor branca).  Dados gerais da empresa: razão social,
As notificações dos dois primeiros (A e B) devem representante legal, endereço completo, nº de
ser firmadas por profissional inscrito no conselho telefone, fax, telex, e Email, nome do
regional de medicina, no conselho regional de farmacêutico responsável, e responsável
medicina veterinária ou no conselho regional de técnico, e nº de sua inscrição no respectivo
odontologia. A notificação do 3º grupo C, conselho regional;
exclusivamente por profissional escrito no conselho  Copia do RG e do CPF dos diretores;
regional de medicina.  Prova de habilitação legal, junto ao respectivo
 Receitas: Prescrição escrita de medicamento, conselho regional, do farmacêutico ou químico
contendo orientação de uso para paciente, responsável técnico;
efetuada por profissional legalmente habilitado,  Relação de substâncias ou medicamentos
quer seja de formulação magistral ou de produto objetos da atividade a ser autorizado com
industrializado. indicação dos nomes (DCB ou químicos) a
 Substância prescrita: Substancia cujo uso está serem usados e da estimativa das quantidades
proibido no Brasil. a serem inicialmente trabalhadas;
 Copia do manual ou instruções das BPF ou de fiscal fatura, insento de visto da autoridade sanitária
manipulação adotada pela empresa. local do domicilio do remetente.
Art. 5º: A autorizações especiais são obrigatória Art. 27: O estoque de substâncias e medicamentos
para as atividades de plantio, cultivo, e colheita de deste regulamento não poderá ser superior as
plantas as quais possam ser extraídas substâncias quantidades prescritas para atender as
entorpecentes ou psicotrópicas. necessidades de 6 meses de consumo:
Art. 7º: A concessão de autorização especial para  § 1º: O estoque dos medicamentos destinados
os estabelecimentos de ensino, pesquisa e aos programas do SUS não estão sujeitos às
trabalhos médicos e científicos, será destinada a exigências previstas neste art.;
cada plano de aula ou projeto de pesquisa de  § 2º: O estoque das substâncias C3 e do
trabalho, respectivamente a referida autorização medicamento Talidomida não poderá ser
deverá ser pedida pelo seu dirigente ao órgão superior às quantidades previstas para 1 ano de
responsável do ministério da saúde, mediante consumo.
petição. Art. 28: As farmácias e drogarias para dispensar
Art. 8º: Ficam isentos de autorização especial as medicamentos de uso sistêmico à base de
empresas, instituições e órgãos na execução das substancia da lista C2 (retinoides), somente
seguintes atividade e categorias a eles vinculadas: poderão ser realizadas mediante o credenciamento
 Farmácias, drogarias e unidades de saúde que prévio efetuado pela autoridade sanitária.
somente dispensem medicamentos objetos Art. 29: Fica proibida a manipulação em farmácias
deste regulamento, em sua embalagem original, das substâncias da lista C2 na preparação de
adquiridas no mercado nacional; medicamentos de uso sistêmico e de medicamentos
 Órgãos de repressão a entorpecentes; a base das substâncias da lista C3 deste
 Laboratório de análises clinica que usam regulamento.
substâncias objetos deste regulamento,
unicamente com finalidade de diagnóstico; CAPÍTULO 4
 Laboratório de referência que usem objetos Prescrição
deste regulamento técnico na realização de Notificação de receita
provas analíticas para identificação de drogas. Art. 35: A notificação de receita é o documento que
acompanhado da receita autoriza a dispensação de
CAPÍTULO 3 medicamento a base de substâncias da lista A1 e
Comércio A2, A3, B1 e B2, C2 e C3, deste regulamento.
Art. 11: A empresa importadora é obrigada a  § 3º: A notificação de receita deverá estar
solicitar à secretaria de vigilância sanitária do preenchida de forma legível, sendo a quantidade
ministério da saúde, a fixação de cota anual de em algarismos arábicos e por extensos, sem
importação de substância constante das listas A1 e rasura.
A2 (entorpecentes) A3 e B1 (psicotrópicos), C3  § 4º: A farmácia ou drogaria somente poderá
(imunossupressoras) e D1 (precursores) deste aviar ou dispensar quando todos os itens da
regulamento, pedidas até 30 de novembro de cada receita e da respectiva notificação de receita
ano, para uso no ano seguinte. estiverem devidamente preenchidos;
Art. 23: Os estabelecimentos que precisam  § 5º: A notificação da receita será retida pela
importar substâncias constantes das listas deste farmácia ou drogaria e a receita devolvida ao
regulamento técnico e de suas atualizações, para paciente devidamente carimbada, como
fins de ensino ou pesquisa, análise e padrões de comprovante do aviamento ou de dispensação.
referência usadas em controle de qualidade, após  § 7º: A notificação de receita é personalizada e
os dispostos no art. 14, 15 e 16 deverão importar de intransferível, devendo conter somente uma
uma só vez a quantidade autorizada. substância das listas A1, e A2 e A3, B1 e B2, C2
Art. 24: A compra, a venda, transferência ou e C3 deste regulamento;
devolução de substâncias da lista C3 deste  § 8º: Sempre que for prescrito o medicamento
regulamento técnico e de suas atualizações, bem talidomida, lista C3, o paciente deverá receber,
como os medicamentos que as contenham, deve juntamente com o medicamento, o termo de
ser acompanhada de nota fiscal ou nota fiscal de esclarecimento bem como deverá ser
fatura, visada pela autoridade sanitária do local de preenchido e assinado um termo de
domicilio do remetente. responsabilidade pelo médico que prescreveu a
Art. 25: A compra, venda, transferência ou talidomida, em duas vias, devendo uma ser
devolução das substâncias constantes da lista A1, encaminhada a coordenação estadual do
A2 (entorpecentes) A3, B1 e B2 (psicotrópicos) C1 programa conforme a legislação sanitária
(outras substâncias sujeitas e controle especial) C2 especifica, em vigor e a outra permanecer no
(retinóide), C4 (antirretrovirais), C5 (anabolizantes) prontuário do paciente.
e D1 (precursores) deste regulamento técnico e de
suas atualizações, bem como os medicamentos que
as contenham, devem estar acompanhadas de nota
Art. 36: A notificação de receita conforme o anexo 9 m. Identificação do registro: anotação aviada, no
(modelo de talonário oficial A para as listas A1, A2 e verso, e quando tratar-se de formulações
A3), anexo 10 (modelo de talonário B, para as listas magistrais, o número de registro da receita no livro
B1 e B2) anexos 11 (modelo de talonário B uso de receituário.
veterinário para as listas B1 e B2), anexo 12
(modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista Art. 38: As prescrições por cirurgiões, dentistas e
C2) e anexo 13 (modelo para talidomida, lista C3) médicos veterinários só poderá ser feita quando
deverá conter os itens referentes as análises a, b e para uso odontológico e veterinário.
c Devidamente impressas e apresentando as Art. 41: A notificação de receita A será valida por
seguintes características: 30 dias a contar da data de sua emissão em todo o
a. Sigla da unidade federativa; Brasil, sendo preciso que seja acompanhada da
b. Identificação numérica: receita médica com justificativa do uso, quando
 A Sequncia numérica será fornecido pela para aquisição em outra unidade federativa.
autoridade competente dos estados, § Único: As farmácias ou drogarias ficarão
municípios e distrito federal; obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72
c. Identificação do emitente: horas, à autoridade sanitária local, as
 Nome do profissional com sua inscrição no notificações de receitas A precedentes de
conselho regional com a sigla da respectiva outras unidades federativas, para averiguação e
unidade da federação, ou nome da visto.
instituição, endereço completo e telefone; Art. 42: As notificações de receitas A que
d. Identificação do usuário: nome e endereço contiverem medicamentos a base, das substâncias
completo do paciente, e no caso de uso constantes das listas A1 e A2 (entorpecentes) e A3
veterinário, nome e endereço completo do (psicotrópicos) deste regulamento técnico e de suas
proprietário e identificação do animal; atualizações deverão ser remetidas até o dia 15 do
e. Nome do medicamento ou da substância: mês subsequente às autoridades sanitárias
prescrito sob a forma de DCB, dosagem ou estaduais ou municipais e do distrito federal,
concentração, forma farmacêutica, quantidade e através de relação em duplicada, que será.
posologia; Recebida pela autoridade sanitária competente
f. Símbolo indicativo: no caso de prescrição de mediante recibo, as quais, após conferencia serão
retinóicos deverá ter um símbolo de uma mulher devolvidas no prazo de 30 dias.
grávida, recortada ao meio, com a seguinte Art. 43: A notificação de receita A, poderá conter
advertência: Risco de graves defeitos na face, no máximo 5 ampolas e para as demais formas
nas orelhas, no coração e no sistema nervoso farmacêuticas, poderá conter a quantidade
do feto; correspondente no máximo a 30 dias de tratamento.
g. Data da emissão; § 1º: Acima das quantidades previstas neste
h. Assinatura do prescritor: quando os dados do regulamento o prescritor deve preencher uma
profissional estiverem devidamente impressos justificativa contendo o CID (Classificação
no campo do emitente este poderá apenas Internacional de Doença) ou diagnóstico e
assinar a notificação de receita. no caso do posologia, datar e assinar, entregando junto
profissional pertencer a uma instituição ou com a notificação de receita A ao paciente para
estabelecimento hospitalar, deverá identificar a adquirir o medicamento em farmácias e
assinatura com carimbo, constante a inscrição drogarias.
no conselho regional ou manualmente, de forma § 2º: A notificação de receitas para dispensação
legível; de medicamentos de uso sistêmico, que
i. Identificação do fornecedor: nome completo, contenham substâncias constantes da lista C2
número do documento de identificação, deste regulamento e de suas atualizações,
endereço completo e telefone; deverá estar acompanhada de termo de
j. Identificação do comprador: nome completo, consentimento pós-informação, fornecido pelos
numero do documento de identificação, profissionais aos pacientes alertando-os que o
endereço completo e telefone; medicamento é pessoal e intransferível, e das
k. Identificação do fornecedor: nome e endereço suas reações e restrições de uso.
completo do responsável pela dispensação e
data do atendimento;
l. Identificação da gráfica: nome, endereço e
CNPJ/CGC. Impressos no rodapé de cada folha
do talonário devera ter também, a enumeração
inicial e final concedida ao profissional ou
instituição e o número da autorização para
confecção de talonários emitidas pela vigilância
sanitária local;
Receita CAPITULO 6
Art. 52: o formulário de receita especial, é valido Escrituração
em todo o Brasil, deverá ser preenchido em duas Art. 62: Todo estabelecimento, que produzir
vias, apresentando em cada uma das vias os comercializar, distribuir, beneficiar etc. Substâncias
dizeres: ou medicamentos de que trata este regulamento e
1ª via retenção da farmácia e 2ª via orientação ao de suas atualizações, com qualquer finalidade
paciente. deverá escriturar e manter no estabelecimento para
§ 1º: A receita de controle especial deverá estar efeito de fiscalização e controle, livros de
escrita de forma legível. a quantidade em escrituração.
algarismos arábicos e por extensos, sem § 1º: Livro de registro especifico: para industria
emenda ou rasura e terá validade de 30 dias farmacoquímica, laboratórios farmacêuticos,
contados a partir da data de sua emissão para distribuidores, drogarias e farmácias.
medicamentos a base de substâncias das listas § 2º: Livro de receituário geral: para farmácias
C1 e C5 deste regulamento; magistrais;
§ 2º: A farmácia ou drogaria só poderá aviar ou § 3º: Excetuar-se da obrigação da escrituração de
dispensar a receita, quando todos os itens que trata este capítulo, as empresas que
estiverem devidamente preenchidos. exercem exclusivamente a atividade de
Art. 53: O aviamento ou dispensação de receitas de transportes.
controle especial contendo medicamentos com
substâncias das listas C1 e C5, deste regulamento
em qualquer forma farmacêutica ou apresentação é
privativo da farmácia ou drogaria e só poderá ser
efetuado mediante receita, sendo a 1ª via retida, no
estabelecimento farmacêutico e a 2ª via devolvida
ao paciente, com o carimbo comprovando o
atendimento.
Art. 55: As receitas que incluem medicamentos a
base de substâncias das listas C1, A2 e B1 deste
regulamento, só poderão ser aviadas quando
prescritos por profissionais devidamente habilitados
e com os campos descritos abaixo preenchidos:
 Identificação do emitente;
 Impresso em formulário do profissional ou da
instituição contendo o nome e endereço do
consultório, número da inscrição no conselho
regional e no caso da instituição, nome e
endereço da mesma;
 Identificação do usuário: nome e endereço
completo do paciente;
 Nome do medicamento ou da substância
prescrita sob a forma da DCB, dosagem ou
concentração, forma farmacêutica e posologia;
 Assinatura do prescritor: quando os dados do
profissional estiverem devidamente impressos no
cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-
la;
 Identificação do registro: na receita retida, deverá
ser anotada no verso, a quantidade aviada e,
quando tratar-se de formulações livro
correspondente.
Art. 57: A prescrição de antirretrovirais poderá
conter em cada receita, no máximo 5 substâncias
da lista C4 deste regulamento ou medicamentos
que contenham.
CAPÍTULO 8
Balanços Lista B2 Aminorese
Art. 68: O balanço de substâncias psicoativas e Substâncias Anfepramona
outras substâncias sujeitas a controle especial psicotrópicas Femproporex
(BSO), será preenchido com movimentação do anorexígenas Fendimetrazina
Mazindol
estoque das substâncias constantes das listas A1 e Mefenarez
A2, A3, B1 e 2, C1, C2, C4, C5 e D1, em 3 vias, e
remitido à autoridade sanitária pelo farmacêutico
responsável trimestralmente até o dia 15 dos meses
de abril, junho, outubro e janeiro.
§ 1º: O balanço anual deverá ser entregue até o
dia 31 de janeiro do ano seguinte; Lista C1 Acepromozina Citalopram
§ 2º: Após o visto da autoridade sanitário, o Substâncias Acido valprópico Dibenzepina
destino das vias será: sujeitas a controle Amantadina Doxepina
especial Amineptina Fenitina
1º via: a empresa ou estabelecimento deverá Amissulprida Feniprazina
remeter a secretaria de vigilância sanitário do Amitriptililina Flufenozina
ministério da saúde; Beclamida Flumazenil
2º via: retida pela autoridade sanitária; Benactizina Fluoxetina
Buspirona Ciclorbamato
3º via: retida na empresa ou instituição. Carbamazepina
Anexo 1 Acetilmetadol; Betameprodina;
Listas C2 Acitretina
Lista A1 Acetarfina; Clonitazeno;
Substâncias Adapoleno
Substâncias Alfacetilmetadol; Codoxina;
retinóides Isotretinoina
entorpecentes Alfametadol; Dextromoramida;
Tretinoina
Benzetidina; Diampromida;
Lista C3 Ftalimidoglutarimida (talidomida)
Benzilmorfina; Diatilambuteno;
Substancias
Betacetilmetadol; Difenoxina;
imunossupressoras
Dimefetanol.
Lista C4 Delavidina
Substâncias anti- Didanosina
Lista A2 Acetildidrocodeina; Nalbufina; retrovirais Efavirenz
Substâncias Codeína; Nicocodina; Indinavir
entorpecentes Dextropropoxifeno; Nicodicodina; Ritonavir
Etilmorfina; Norcodeina; zidovodina
Folcodina; Propiram; Lista C5 Diidroepinadrosterona
Tramadol; Substâncias Estanozolol
anabolizantes Fluoximesterona
Mesterolona
Lista de A3 Anfetamina; Fenciclidina; Metadriol
Substâncias Cafina; Fenmetrazina; Metiltesterona
psicotrópicas Clobenzorex; Levanfetamina; Nandrolona
Clorfentermina; Levometanfetamina; Oximetolona
Dexonfetamina; Metanfetamina. Lista D1 1-fenil-2-propanona
Substância 3,4 metilendioxifenil-2- propano;
precursoras de Ácido antranilico
Lista B1 Alobarbital; Fenobarbital; entorpecentes ou Pseudoefedrina;
Substâncias Alprazolam; Fludiazepam; psicotrópicos Safrol;
psicotrópicas Amorbabital; Flunitrazeam; Ergotamina;
Aprobarbital; Glutetimida; Efedrina.
Barbexaclona; Halazepam;
Barbital; Lefetamian;
Bromazepam; Loflazepato etila;
Brotizolam; Loprazolam;
Butabarbial; Lormetazepam;
Camazepam; Medazepam;
Cetazolam; Meprobamato;
Ciclobarbital; Midazolam;
Ciclonazepam; Oxazepam;
Clonazepam; Pentobarbital;
Cloxazolam; Tiopental;
Delorazepam; Zolpidem;
Etclorvinol; Zopiclona;
Etinamato; Fendimetrazina.
PORTARIA 6/1999 Autorização especial para farmácias
CAPITULO 1 Art. 5º: documentos para formação de processo:
Autorização especial  Formulário de expedição preenchida, em duas
Art. 1º: Será concedida aos estabelecimentos que vias (original e copia);
irão exercer atividades relacionadas às substâncias  Copia da licença de funcionamento de
da lista da portaria 344/98 e suas atualizações, bem empresas, atualizadas, emitidas pela autoridade
como os medicamentos que contem. sanitária;
Art. 2º: Toda documentação referente a concessão,  Comprovante de pagamento de preço público,
alteração e cancelamento da autorização especial, em duas vias (original e copia autenticadas e
deve ser corretamente preenchido, sem emendas e carimbadas) ou comprovante de isenção quando
rasuras. for o caso;
§ 1º: As autoridades sanitárias, tem um prazo de  Cópia do controle social ou ato constitutivo
60 dias para análise da documentação e registrado na junta comercial e suas alterações,
inspeção para verificação e comprovação da se houver;
capacidade técnica, legal e operacional;  Copia do CNPJ ou CGC;
§ 2º: Decorrido os prazos e atendidas todas as  Copia autentica com firma reconhecida em
exigências e formalidades legais, os cartório dos instrumentos de mandato autorgado
documentos do processo devem ser pelo representante legal da empresa com
encaminhado pelas autoridades sanitárias poderes para requerer a concessão de
locais à secretaria de vigilância sanitária do autorização especial, quando houver ou couber;
ministério da saúde;  Declaração contendo dados gerais da empresa
§ 3º: A secretaria de vigilância sanitária do tais como: razão social, representante legal,
ministério da saúde publicará em diário oficial responsável técnico com número de inscrição
da união as concessões e alterações ou no respectivo conselho regional, endereço
cancelamento da autorização especial; completo, nº de telefone, fax, telex, e-mail, entre
§ 4º: A secretaria da vigilância sanitária do outros;
ministério da saúde enviara o certificado de  Copia do RG dos diretores;
autorização especial ao estabelecimento  Copia do certificado de regularidade ou termo de
requerente; responsabilidade emitido pelo conselho regional
§ 5º: O estabelecimento somente poderá iniciar de farmácia;
suas atividades após a publicação da  Relação das substâncias ou medicamentos
autorização especial no diário oficial da união. objeto da atividade a ser autorizada, assinada
pelo Responsável técnico;
Concepção e autorização especial  Copia da carteira de identidade profissional
Art. 3º: O estabelecimento abaixo relacionado deve expedida pelo conselho regional de farmácia.
solicitar a autorização especial no diário oficial.
 Indústria farmacêutica, veterinárias e CAPÍTULO 4
farmacoquímicas; Prescrição
 Farmácias públicas, privadas e veterinárias; Notificação de receita
 Importadoras/distribuidoras que comercializam Art. 65: É o documento acompanhado da receita
medicamentos ou substâncias plantas das quais que autoriza a dispensação ou aviamento de
possam ser extraídas substâncias objetos do medicamento a base de substâncias constante das
regulamento; listas A1 e A2, B1 e B2, C2 e C3, do regulamento
 Estabelecimentos de ensino e pesquisa; técnico aprovado pela portaria 344/98 e de suas
 Transportadoras de substancias ou atualizações.
medicamentos. Art. 66: Os profissionais médicos, médicos-
 1º: Cada estabelecimento que desenvolver as veterinários e cirurgiões-dentistas que forem usar
atividades mencionadas deve possuir notificação de receitas, devem procurar a
autorização especial (a. E); autoridade sanitária da localidade do consultório ou
 2º: O responsável pelo estabelecimento deve da instituição, para preencher a ficha cadastral;
protocolizar a solicitação instruindo o processo Art. 67: O talonário de notificação de receita A, será
com documentação constante desta instrução fornecido gratuitamente aos profissionais e
normativa junto à autoridade sanitária, onde instituições ou unidade hospitalar, para a prescrição
está sediada; de medicamentos a base de substância das listas
 5º: Os estabelecimentos que possui A1, A2 e A3 constante da portaria 344/98 e suas
autorização especial concedida anteriormente atualizações.
a data da publicação da portaria 344/98, não
precisa de uma nova autorização.
Art. 68: No ato da entrega do talonário de Art. 78: A numeração de todas as notificações deve
notificação de receita A, o profissional, diretor ser composta de 8 dígitos assim constituídos:
clínico ou pessoas por eles autorizadas devem  Os primeiros dígitos representarão o código da
estar de posse do carimbo de identificação do autoridade sanitária estadual;
profissional ou instituição. A autoridade sanitária  Os 6 dígitos subsequentes, correspondem à
deve em todas as folhas do talonário apor o numeração sequencial fornecida ao profissional
carimbo no campo de identificação do emitente. ou à instituição.
Art. 79: As anotações de mudanças de endereço,
Notificação de receita A suspensão da entrega de talonário, ou ocorrência
Distribuição da notificação para profissionais de roubo ou furto (fazer B.O) devem ser anotadas
Art. 69: A autoridade sanitária deve organizar um no campo de observação da ficha cadastral.
sistema de controle de distribuição de blocos de
notificação de receita A que pode ser em forma de Preenchimento
livro escriturado, ficha manuscrita ou informatizada, Art. 81: Campos de preencher exclusivos do
e fornecer informações aos profissionais da prescritor:
documentação que será necessária para retirar o  Identificação do emitente: No local
talonário. correspondente à identificação do emitente
§ 1º: Para preencher a ficha cadastral, assinará devem constar devidamente impressos, o nome,
com 3 autógrafos, e receber o 1º talonário, o endereço e inscrição do profissional no conselho
profissional deve ir pessoalmente a autoridade regional com a sigla da respectiva unidade
sanitária local, com: federativa ou nome do estabelecimento ou da
a. Carteira do conselho regional de medicina, instituição com o endereço completo;
odontologia ou veterinária;  Assinatura do medico, dentista ou
b. Comprovante de endereço residencial ou do veterinário: Neste espaço deverá conter a
consultório; assinatura do profissional prescritor. Quando os
§ 2º: a autoridade sanitária deve anotar na ficha dados do profissional estiverem devidamente
cadastral o número do talonário e a numeração impressos no campo do emitente, este poderá
correspondente concedida. o profissional deve apenas assinar a notificação de receita. No
assinar no verso o recebimento. caso de profissional, pertencer a uma instituição
ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar
Notificação de receita B e especial a assinatura com carimbos, constantes a
Distribuição da numeração para confeccionar inscrição no conselho regional ou manúscritos,
notificação de receita B e especial de forma legível;
Art. 75: O profissional deve retira a numeração para  Paciente: Nome e endereço completo do
a confecção do talonário de notificação de receita B paciente e no caso de uso veterinário, nome e
e especial junto às autoridades sanitárias da endereço completo do proprietário e
localidade do consultório ou da instituição, para a identificação do animal;
prescrição de medicamento a base de substâncias  Numeração: Deverá ser numerado em ordem
constantes das listas B1 e B2, C2 e da lista C3 da cronológica devidamente impressa conforme
portaria 344/98 e suas atualizações. numeração concedida pelas autoridades
§ Único: a numeração do talonário da notificação sanitárias.
de receita especial para talidomida será Art. 82:
distribuída pela autoridade sanitária local e  Campos de preenchimento exclusivos do
confeccionada as expensas do serviço público. fornecedor: Nome e endereço completo do
Art. 76: A autoridade sanitária deve organizar um comprador, número do RG, órgão expedidos e
sistema de controle de distribuição da numeração telefone quando houver;
para os talonários de notificação de receita B e  Identificação do fornecedor: O responsável
especial para retinóides, que pode ser em forma de pelo atendimento, deve usar o carimbo de
livro de escrituração, ficha manuscrita ou identificação do estabelecimento contendo o
informatizada. CNPJ/CGC, nome e endereço completo, datas e
Art. 77: cabe à autoridade sanitária: colocar seu nome de forma legível abaixo do
 Controlar e distribuir a numeração para carimbo de identificação do estabelecimento;
confecção do talonário de notificação de receita  Identificação da quantidade aviada ou
B e especial (retinóide e talidomida); número de registro: A farmácia ou drogaria
 Fornecer modelos das notificações para o deve ter um carimbo próprio e anotar no verso
profissional ou instituição; da notificação de receita. A quantidade
 Completar os campos que competem à dispensada quanto tratar-se de formulação
autoridade sanitária da requisição da notificação magistrais, o número de registro da receita no
de receita em duas vias e arquivar a 2ª via; livro de receituário.
 Anotar no livro ou ficha de registro da autoridade
sanitária, a numeração concedida.
Receita § 1º: cada receita pode ter a quantidade máxima
Art. 84: O médico, veterinário ou dentista para um tratamento de 60 dias;
prescreverá em receita de controle especial em § 2º: a quantidade dos medicamentos com a ação
duas vias ou receitas comuns, em duas vias, sendo antiparkinsoniano e anticonvulsivantes pode ser
a 1º via retida pela farmácia ou drogaria e a 2ª via prescrito até 6 meses de tratamento.
do paciente, substâncias da lista C1, C4 e C5:
 Lista A1 (entorpecentes);
 Lista A2 (entorpecentes);
 Listas B1 (psicotrópicos).
Ou medicamentos que contenham deste que seja
observado às dosagens, cor e dizeres da tarja
apostos nas embalagens, rótulos e bulas.
Art. 85: A receita de controle especial ou receita
comum, valida em todo o Brasil, pode ser
manuscrita, datilografada ou por sistema
informatizado ou impressas, devendo ter os dizeres
abaixo:
 Identificação do emitente: Não necessita que
seja colocado num quadrado;
 Nome completo do profissional ou nome da
instituição;
 Nº da inscrição do profissional no conselho
regional respectivo;
 Unidade federativa;
 Endereço completo; rua, bairro, número,
telefone consultório ou da residência do
profissional ou da clinica, hospital, outro
quando for acaso;
 Cidade: nome completo;

Prescrição
Paciente: Nome completo;
Endereço: Nome da rua, bairro, nº, cidade unidade
federativa;
Prescrição: Uso, fórmula ou nome do
medicamento, dosagem, quantidade, posologia ou
modo de usar;
Data: Dia, mês e ano;
Assinatura: o profissional deve usar sua rubrica
usual;
Identificação do comprador e do fornecedor: Os
dados constantes destes campos podem ser
apostos mediante carimbo e devidamente
preenchidos pelas farmácias ou drogarias.
§ 1º: A validade da receita é de 30 dias, a partir
da data do preenchimento;
§ 2º: Fica dispensado o uso do carimbo contendo
o nome do profissional e quando estes dados
estiverem no campo emitente;
Art. 86: Fica proibido a dispensação das receitas
com substâncias ou medicamentos constantes da
lista C4 (antirretrovirais) quando prescritos por
veterinários ou dentistas.
Art. 87: A receita contendo substâncias das listas
C1 e C5 (anabolizantes) conterá a quantidade para
tratamento de no máximo de 60 dias, ou no máximo
3 substâncias mencionadas das listas C1 e C5 ou 3
medicamentos que tenham substâncias da lista C1
e C5 , 5 substâncias constantes da lista C4 ou
medicamentos que contenham.
PORTÁRIA MS 4.283  Plano de contingência: Plano que descreve as
Aprova as diretrizes e estratégias para medidas a serem tomadas, em momentos de
organização, estabelecimento e aprimoramento das risco por um estabelecimento para fazerem que
ações de farmácia no âmbito dos hospitais. os processos vitais voltem a funcionar, ou num
O ministério dos estados da saúde, no uso de suas estado aceitável, o mais rápido possível,
atribuições: considerando a lei nº 8.080, que dispõe evitando ou prejuízos financeiros à instituição.
sobre as condições para a promoção, proteção e  Gerenciamento de risco: Aplicação sistemática
recuperação da saúde, a organização e o de política de gestão, procedimentos e práticas
funcionamento dos serviços correspondente. na análise, avaliação, contrato e monitoramento
Diretrizes e estratégias para organização, de risco;
fortalecimento e aprimoramento das ações e  Assistência farmacêutica: Trata de um
serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. conjunto de ações voltadas à promoção e
proteção e à recuperação da saúde, tanto
INTRODUÇÃO essencial e visando ao acesso ao seu uso
Tomando como base os princípios e diretrizes do racional. Esse conjunto envolve a pesquisa, o
SUS e a política nacional de assistência desenvolvimento e produção de medicamentos
farmacêutica, foram concebidas diretrizes e e insumos, seleção, programação, aquisição,
relacionadas estratégias, objetivando organizar, distribuição, dispensação, garantia da qualidade
fortalecer e aprimorar as ações da assistência dos produtos e serviços acompanhamento e
farmacêutica em hospitais, tendo como eixos avaliação de seu uso, na perspectiva da
estruturantes, a segurança e a promoção de uso obtenção de resultados concretos e da melhoria
racional de medicamentos e de outras tecnologias de qualidade de vida da população.
em saúde.
O gerenciamento inadequado e o uso incorreto de DIRETRIZES
medicamento e de outras tecnologias em saúde Para assegurar o acesso da população a serviços
acarretam sérios problemas à sociedade, ao SUS, e farmacêuticos de qualidade em hospitais, ficam
as instituições privadas, gerando aumento da estabelecidas as seguintes diretrizes:
morbidade, elevação e à qualidade de vida dos  Gestão;
usuários. Estas diretrizes reúnem elementos  Desenvolvimento de ações ingeridas na atenção
necessários à efetiva implantação ações capazes integral à saúde;
de promover a melhorias das condições da  Gerenciamento de tecnologia: distribuição,
assistência à saúde da população, otimizando dispensação e contrato de medicamentos e de
resultados clínicos, econômicos e relacionados à outros produtos para a saúde;
qualidade de vida dos usuários. Manipulação: manipulação magistral e oficinal,
A elaboração desse conjunto de diretrizes e preparo de doses unitárias e unitarização de doses
estratégias foi fruto de amplo processo de de medicamentos, manipulação de nutrição de
discussão participativo, entre gestores do SUS (MS, doses de medicamentos, manipulação de nutrição
CONASS e CONASEMS), ANVISA SBRAFH, CFF, parenteral e manipulação de antineoplásico e
ANS, CNS e FENAFAR. radiofármaco;
Cuidados ao pacientes:
ABRANGÊNCIA  Infraestrutura física, tecnologia e gestão de
Estas diretrizes e estratégias são aplicáveis, às informação;
farmácias em hospitais que integram o serviço
 Informação sobre medicação e outra tecnologia
público, da administração direta e indireta, da união,
em saúde;
dos estados, do DF, dos municípios e de entidades
 Ensino e pesquisa e educação permanente em
privadas com ou sem fins lucrativos e filantrópicos.
saúde.
DEFINIÇÕES
 Farmácia hospitalar: é a unidade clínico-
assistêncial, técnico e administrativo, onde à
assistência farmacêutica, dirigida
exclusivamente por farmacêutico, compondo a
estrutura organizacional do hospital e integrada
funcionalmente com as demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente;
 Tecnologia em saúde: conjunto de
equipamentos, de medicamentos, de serviços
de saúde, bem como das técnicas de
infraestruturas desses serviços e de sua
organização;
GESTÃO Entre as atividades que podem ser desenvolvidas
São objetivos da gestão da farmácia hospitalar: destacam-se:
garantir o abastecimento, dispensação, acesso,  Gerenciamento de tecnologia: farmácia
controle, rastreabilidade e uso racional de hospitalar deve participar do gerenciamento de
medicamento e de outras tecnologias em saúde, tecnologias, englobando a qualificação de
assegurar o desenvolvimento de práticas clinicas armazenamento, distribuição, dispensação e
assistenciais que permitam monitorar o uso de controle dos medicamentos, outros produtos
medicamentos e outras tecnologias em saúde, para a saúde, produtos de higiene e saneantes
aperfeiçoar a relação entre custo, beneficio e risco usados pelos pacientes, em atendimento pré-
das tecnologias e processos assistenciais. hospitalar de urgência e emergência, hospitalar
Para adequado desempenho das atividades da e domicílios, bem como pelo fracionamento e
farmácia hospitalar sugere-se aos hospitais: preparo de medicamentos. As políticas e
 Prover estruturas organizacionais e procedimentos que regulam essas atividades
infraestrutura física que viabilizem suas ações, devem ser estabelecidos com a participação da
com qualidade, usando modelo de gestão equipe multiprofissional e comissões
sistêmico, integrado e coerente pautado nas assessoras.
bases da moderna administração, influenciada  Distribuição e dispensação: a implantação de
na qualidade, e custo da assistência com um sistema racional de distribuição de
reflexos positivos para o usuário, medicamentos e de outros produtos para saúde
estabelecimento e sistemas de saúde, deve ser priorizada pelo estabelecimento de
devidamente aferido por indicadores; saúde e pelo farmacêutico, de forma a buscar
 Considere a relação nacional de medicamentos processos que garantam a segurança do
essenciais (RENAME) vigentes, bem como os paciente, a orientação necessária, ao uso
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticos do racional do medicamento, sendo recomendada a
ministério da saúde como referência, para adoção do sistema individual ou unitário de
seleção de medicamentos; dispensação. No contexto da segurança, a
 Promovam programa de educação permanente avaliação farmacêutica da prescrição, deve
para farmacêutico e auxiliar; priorizar as que contenham antimicrobianos e
 Incluam a farmácia hospitalar no plano de medicamentos potencialmente perigosos,
contingência do estabelecimento; observando concentração, viabilidade
 Habilitem à efetiva-participação do farmacêutico, compatibilidade físico-química e farmacologia
de acordo com a complexidade do dos componentes, dose, dosagem, forma
estabelecimento, na comissão existente, tais farmacêutica, via e dispensação e manipulação.
como: farmácia terapêutica, comissão de
contrato de infecção hospitalar, comissão de MANIPULAÇÃO
ética em pesquisa, comissão de gerencia de Magistral e oficinal
resíduos de serviço de saúde e outra que A manipulação magistral e oficinal permite a
tenham interface com a assistência farmacêutica personificação da terapêutica, uso de sistemas
hospitalar. seguros de dispensação de medicamentos. a
racionalização de custo, sendo recomentada,
Desenvolvimento de ações inseridas na sempre que necessária a sua utilização em
atenção integral à saúde hospitais, em sintonia em os dispositivos legais que
Dentro das atividades logísticas tradicionais, deve regulam a matéria.
desenvolver ações assistenciais e técnico-cientifico, Preparo de doses unitárias e unitarização de
contribuindo para a qualidade e racionalidade do doses de medicamentos. Unitarização de doses e o
processo do uso dos medicamentos e de outros preparo de doses unitárias de medicamentos
produtos para a saúde para humanização da compreendem o fracionamento, a subdivição e
atenção ao usuário. Esta atividade deve ser transformação de formas farmacêuticas. o preparo
desenvolvida, no contexto multidisciplinar de doses, a contribuição para a redução de custo,
privilegiado a interação direta com os usuários. devendo ser garantida a rastreabilidade, por meio
As ações do farmacêutico hospitalar devem ser de procedimento definidos e registro. deve existir
registradas de modo a contribuírem para a plano de prevenção de troca ou mistura de
avaliação do impacto dessas ações na promoção medicamentos em atendimento à legislação
do uso seguro e racional de medicamentos e de vigente.
outros produtos para saúde.
O elenco de atividades farmacêuticos ofertados
depende da complexidade dos hospitais, bem como
da disponibilidade da tecnologia e recursos
humanos.
Manipulação de nutrição parenteral demais produtos para a saúde, bem como a saúde
A manipulação de nutrição parenteral realizada em dos trabalhadores.
hospitais compreende operações inerentes à
preparação. A equipe multiprofissional de terapia Recursos humanos
nutricional deve realizar a monitorização do uso da A farmácia em hospitais deve conter os
nutrição parenteral mantendo registro sistematizado farmacêuticos e auxiliares, necessários ao pleno
das suas ações e intervenções. desenvolvimento de suas atividades, considerando
a complexidade do hospital, os serviços ofertados, o
Manipulação de antineoplasicos e grau de informatização e mecanização, o horário de
radiofarmácos funcionamento, a segurança para o trabalhador e
Manipulação do antineoplásico e radiofármacos usuário.
realizados em hospitais requer a analise das A responsabilidade técnica da farmácia hospitalar
prescrições previamente à manipulação, a é atribuição do farmacêutico, inscrito no CRF de
verificação do disposto nos protocolos clínicos, e a sua jurisdição, nos termos da legislação vigente. A
observância das doses máximas diárias e farmácia hospitalar deve promover ações de
cumulativas, com foco na biossegurança e uso educação permanente dos profissionais que atuam
seguro pelo paciente. no hospital, nos termos que envolvam as atividades
por elas desenvolvidas.
Cuidado ao paciente Os hospitais devem direcionar esforços para o
fortalecimento dos recursos humanos da farmácia
O cuidado ao paciente objetivando contribuir para a
hospitalar, com foco na adoção de seguros na
promoção da atenção integral à saúde, à
assistência e cuidados de saúde, bem como
humanização do cuidado e à efetividade da
propiciar a realização de ações de educação
intervenção terapêutica. Promovem, também, o uso
permanente para farmacêuticos e auxiliadores.
seguro e racional de medicamento e outras
tecnologias sem saúde e reduz custo de uso
irracional do arsenal terapêutico e do
prolongamento da hospitalização. Tem função
retroalimentar aos demais membros da equipe de
saúde com informações que subsidiem as
condutas. O farmacêutico deve registrar as
informações relevantes para a tomada de decisão
da equipe multiprofissional, bem como sugestões
de conduta no manejo da farmacoterapia,
assinando as anotações apostas. Os hospitais
devem adotar práticas baseadas na legislação
vigente em recomendações governamentais, e em
recomendações das entidades cientificas e afins,
nacionais e internacionais.

Gestão da informação, infraestrutura físicas e


tecnológicas
A gestão da informação reveste-se de fundamental
importância no desenvolvimento da atividade da
farmácia hospitalar, devendo-se empreender
esforços para possibilitar a sua realização.
A infraestrutura física e tecnológica é entendida
como a base necessária ao pleno desenvolvimento
das atividades da farmácia hospitalar, sendo um
fator determinante para o desenvolvimento da
assistência farmacêutica, devendo ser mantidas em
condições adequadas de funcionamento e
segurança. A infraestrutura física para a realização
das atividades farmacêuticas deve ser compatível
com as atividades desenvolvidas, atendendo às
normas vigentes. A localização da farmácia deve
facilitar o abastecimento e a provisão de insumo e
serviços aos pacientes, devendo contar com meios
de transporte internos e externos adequados, em
quantidades e qualidade à atividade, de forma a
preservar a integridade dos medicamentos e
Lei nº 8.666 de 21/06/1993  Produzidos ou prestados por empresas
Regulamenta o art. 37 da CF institui normas para brasileiras;
licitações e contratos da administração pública.  Produzidos ou prestados por empresas que
invistam em pesquisas e no desenvolvimento de
CAPÍTULO 1 tecnologia no país.
Disposições gerais § 2º: é vetado aos agentes públicos:
Seção 1 1. Admitir, prever, incluir ou tolerar, nas
Princípios convocações, cláusulas ou condições que
Art. 1º: Esta lei estabelece normas sobre licitações compromete, o seu caráter competitivo,
e contratos administrativos pertinentes a obras, inclusive nos casos de sociedade corporativa e
serviços, publicidade, compras, alienações e estabelecem preferência ou distinção em razão
locações no âmbito dos poderes da união, dos da naturalidade;
estados, do DF e municípios. 2. Estabelecer tratamento diferenciado de
§ Único: Subordinam-se ao regime desta lei, natureza comercial, legal, trabalhista,
além dos órgãos da administração direta, as previdenciária ou qualquer outra, entre
fundações públicas, as empresas, as empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive
sociedades de economia mistas, e demais no que se refere a moeda, modalidade e local
entidades controladas direta ou indiretamente de pagamento, mesmo quando envolvidos
pela união, estados, DF e municípios; financiamentos de agencias internacionais.
Art. 2º: As obras, serviços, alienações, concessões 3. Em igualdade de condições, como critério de
permissões e locações de administração pública desempate, será assegurada sucessivamente,
quando contratado com terceiros, serão aos bens e serviços:
necessariamente precedidos licitações.  Produzidos no país;
§ Único: Considera-se contrato todo e qualquer  Produzidos ou prestados por empresas
ajuste entre órgãos ou entidades da brasileiras.
administração pública e particulares em que § 3º: A licitação não será sigilosa, sendo públicas
haja um acordo de contado para a formulação e acessíveis os atos de seus procedimentos,
de vínculos e a estipulação de obrigação salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
recíproca, seja qual for a denominação usada. respectiva abertura;
Art. 3º: A licitação destina-se a garantir a § 5º: Nos processos de licitação previsto no caput,
observância do principio constitucional da isonomia, poderá ser estabelecida margem de preferência
a seleção das propostas mais vantajosas para a para produtos manufaturas para serviços
administração e a promoção do desenvolvimento nacionais que atendam a normas técnicas
nacional sustentável e será processado e julgado brasileiras;
em escrita e a promoção do desenvolvimento § 6º: A margem de preferência de que trata o §5º
nacional sustentável e será processada e julgada será estabelecida com base em estudos revistos
em estrita conformidade com os princípios básicos periodicamente, em prazo não superior a 5
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, anos:
da igualdade, da publicidade, da probidade  Geração de emprego e renda:
administrativa, da vinculação ao instrumento  Efeito na arrecadação de tributos federais,
convocatório, do julgamento objetivo. estaduais e municipais;
1. Admitir, prever, ou tolerar, nestes atos de  Desenvolvimento e inovação tecnológica
convocação, clausulas ou condições que realizadas no país;
comprometem, restringe ou frustrem o sem  Custo adicional dos produtos e serviços;
caráter competitivo, inclusive nos casos de  Em suas revisões, análise retrospectiva de
sociedade cooperativos, estabelecem resultados.
preferência ou distinção em razão da § 7º: Para os produtos manufaturados e serviços
naturalidade da sede ou domicilio dos licitantes nacionais resultantes de desenvolvimento e
ou de qualquer outra circunstancia impertinente inovação tecnológica realizado no país, poderá
ou irrelevante para o especifico objeto do ser estabelecido margem de preferência
contrato; adicionais àquela prevista no §5º.
2. Estabelecer tratamento diferenciado da natureza
§ 8º: As margens de preferências por produtos,
comercial, legal, trabalhista, previdência ou
serviços, grupos de produtos ou grupos de
qualquer outra, inclusive n o que se refere a
serviços, a que se referem os §§ 5º e 7º, serão
moeda, modalidade o local de pagamento
definidos pelo poder executivo federal, não
mesmo quando envolvidas financiamentos de
podendo a soma ultrapassar o montante de 25%
agencia internacionais;
sobre o preço dos produtos manufaturados e
§ 1º: Em igualdade de condições, como critério de serviços estrangeiros;
desempate, será assegurada preferência
§ 9º: as disposições contidas nos §§ 5º e 7º deste
sucessivamente, aos bens e serviços:
art. não se aplicam aos bens e aos serviços cuja
 Produzidos no país; capacidade ou prestação no país seja inferior:
 A quantidade a ser adquirida ou contratada; até 5 dias úteis, condados da apresentação da
 Ao quantitativo fixado com fundamento no §7º fatura.
do art. 23;
§ 10º: A margem de preferência a que se refere o
§ 5º poderá ser estendida total ou parcialmente, Seção 2
aos bens e serviços originários dos estados Definições
participante do mercado comum do sul Art. 6°: para fins desta lei, considera-se:
(MERCOSUL); 7. Obra: toda construção, reforma, fabricação
§ 11: Os editais de licitações para a contração de recuperação ou ampliação, realizada por
bens, serviços e obras poderão mediante prévia execução direta ou indireta;
justificativa da autoridade competente, exigir que 8. Serviço: todas as atividades destinadas a obter
o contrato promova, em favor de órgão ou utilidade ou interesse para a administração, tais
entidade competente, exigir que o contrato como; demolição, conserto, instalação,
promove em favor de órgão ou entidade montagem, operação, conservação, reparação,
integrante da administração pública daquelas adaptação, manutenção, transporte, locação de
por ela indicados a partir de processo bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
isonômico, medidas de compensação comercial, profissionais;
industrial, tecnológica ou acesso a condições 9. Compra: toda aquisição remunerada de bens
vantajosas de financiamento, cumulativamente para fornecimento de uma só vez ou
ou não, na fórmula estabelecida pelo poder parcelamento;
executivo federal. 10. Alienação: toda transferência de domínio de
§ 12: Nas contratações destinadas à implantação, bens a terceiros;
manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas 11. Obras, serviços e compras de grande vulto:
de tecnologia de informação e comunicação aquelas cujo valor estimado seja superior a 25
consideradas estratégicas em ato do poder vezes o limite estabelecido na alínea c do art. 23
executivo federal, a licitação poderá ser restrita desta lei;
a bem se serviços com tecnologia desenvolvida 12. Segurança garantia: o seguro que garante o
no país e produzidos de acordo com processos fiel cumprimento das obrigações assumidas por
produtivos básicos de que trata a lei n°: 10.176; empresas em licitações e contratos;
§ 13: Será divulgada na internet, a cada exercício 13. Execução direta: a que é feita pelos órgão e
financeiro, a relação de empresas favorecidas entidades da administração pelos próprios
em decorrência do disposto nos §§ 5º, 7º, 10, 11 meios;
e 12 deste art. com indicação do volume de 14. Execução indireta: a que o órgão ou entidade
recursos destinados a cada uma delas; contratada com terceiros sob qualquer dos
Art. 5º: Todos os valores, preços e custos usados seguintes regimes:
nas licitações terão como expressão monetária, a  Empreitada por preço global: quando se
moeda corrente nacional ressalvada o disposto no trata a execução da obra ou do serviço por
art. 42, desta lei, devendo cada unidade da preço certo de unidades determinada;
administração, no pagamento das obrigações  Tarefa: quando se ajusta mão de obra para
relativas ao fornecimento de bens, locações, pequenos trabalhos por preço certo, com ou
realizações de obras e prestação de serviços, sem fornecimento de materiais;
obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos,  Empreitada integral: quando se contrata um
a estrita ordem cronológica das datas de suas empreendimento em sua integralidade,
exigibilidades, salvo quando presentes relevantes compreendendo todas as etapas das obras,
razões de interesse público e mediante prévia instalações necessárias, sob-
justificativa da autoridade competente, devidamente responsabilidade do contratado até sua
pública: entrega ao contratante em condições de
§ 1º: Os creditos a que se refere este art. terão entrar em operação.
seus valores corrigidos por critérios previstos 15. Projeto básico: conjunto de elementos
no ato convocatório e que lhes preservem o suficientes, para caracterizar a obra ou serviço,
valor. ou complexo de obras ou serviços objetos da
§ 2º: A correção de que trato o § anterior cujo licitação, elaborada com base nas indicações
pagamento será feito junto com o principal, dos estatutos técnicos preliminares, e que
correrá à conta das mesmas datações possibilite a avaliação do custo da obra e a
orçamentárias que atenderem aos créditos a definição dos métodos e do prazo de execução,
que se referem; devendo ter os seguintes elementos:
§ 3º: Observadas o disposto no caput, os  Desenvolvimento da solução escolhidas de
pagamentos decorrentes de despesas cujos forma a fornecer visão global da obra e
valores não ultrapassem o limite de que trato, o identificar todos os seus elementos
inciso 2 do art. 24 sem prejuízo do que dispõe constitutivos com clareza;
seu § único, deverão ser efetuadas no prazo de
 Soluções técnicas globais e localizadas, de
forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variante durante as
fases de elaboração do projeto executivo e
de realização das obras e montagem;
 Identificação dos tipos de serviços a executar
e de matérias e equipamentos a incorporar à
obra, bem como suas especificações que
assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter
competitivo para sua execução;
 Informações que possibilitem o estudo e a
dedução de métodos construtivos a sua
execução;
 Subsídios para montagem do plano de
licitações e gestão da obra, compreendendo a
sua programação, a estratégia de
suprimentos, as normas de fiscalização e
outras dados necessários em cada caso;
 Orçamento detalhado do custo global da obra,
fundamentado em quantitativo de serviços e
fornecimento propriamente avaliados;
16. Projeto executivo: o conjunto dos elementos
necessários à execução completa da obra, de
acordo com as normas pertinentes da ABNT;
17. Administração pública: a administração direta
e indireta da união, dos estados, do DF e
municípios, abrangendo inclusive as entidades
com personalidade jurídica de direito privado
sob controle do poder público e das fundações
por ele instituída ou mantidos;
18. Administração: órgão, entidade ou unidade
administrativa pelo qual a administração pública
opera e atua concretamente;
19. Imprensa oficial: veículo oficial de divulgação
da administração pública, sendo para a união o
diário oficial da união, e para os estados, o DF e
municípios, o que for definido nas respectivas
leis;
20. Contratante: é o órgão ou entidade signatária
do instrumento contratual;
21. contratado: a pessoa física ou jurídica de
contrato com a administração pública;
22. comissão: comissão permanente ou especial,
criada pela administração com a finalidade de
receber, examina e julgar todos os documentos
e procedimentos às licitações e ao
cadastramento de licitantes;
23. produtos manufaturados nacionais: produtos
manufaturados, produzidos no território nacional
de acordo com o processo produtivo básico ou
com as regras de origem estabelecidos pelo
poder executivo federal;
24. serviços nacionais: serviços prestados no país,
na condições estabelecidas pelo poder
executivo federal;
LEI 8.958 Art. 2º: as fundações a que se refere o art. 1º,
Dispões sobre as relações entre as instituições deverão estar constituída na forma de fundações de
federais de ensino superior e de pesquisa cientifica direito privado, regidos pelo código civil brasileiro e
e tecnológica e as fundações de apoio e dá outras por estatutos cujas normas disponham sobre a
providências. observância dos princípios da legalidade,
art. 1º: as instituição federais de ensino superior impessoalidade, moralidade, publicidade,
(IFEs), bem como as instituições cientificas e economicidade e eficiência, e sujeitas, em especial:
tecnológicas (ICTs) poderão realizar convênios e A fiscalização pelo mp, nos termos do código civil e
contratos, por prazo determinado, com fundações do código processo civil;
instituídas com a finalidade de dar apoio a projetos Legislação trabalhista.
de ensino, pesquisa e extensão e de prévio registro e credenciamento no ministério da
desenvolvimento institucional, cientifico e educação e do desporto e no ministério da ciência e
tecnológico, inclusive na gestão administrativa e tecnologia, renovável bienalmente.
financeira necessária à execução desses projetos. art. 3º: na execução de convênios, contratos,
1º: para fins de que dispõe esta lei, entende por acordos ou ajustes que envolvam a aplicação de
projetos institucional os programas, projetos, recursos públicos, as fundações contratação de
atividades e operações especiais, inclusive de obras, compras e serviços;
natureza infraestrutural, condições da IFEs e das prestar contas dos recursos aplicados aos órgãos
ICTs, para cumprimento eficiente e eficaz de sua públicos financiadores;
missão, conforme descrita no plano de submeter-se ao controle finalístico e de gestão pelo
desenvolvimento institucional, vedado, em qualquer órgãos máximo das instituição federal de ensino ou
caso, de contratação de objetos genéricos, similar da entidade.
desvinculados de projetos específicos. submeter-se à fiscalização da execução dos
2º: a atuação da fundação de apoio em projetos de contratos de que trata esta lei pelo tribunal de
desenvolvimento institucional para melhorias de contas da união e pelo órgão de controle interno
infraestrutura limitar será as obras laboratoriais, competente.
aquisição de materiais e equipamento e outros art. 4º: as IFEs e ICTs contratantes poderão
insumos especificamente relacionados às autorizar, de acordo com as normas aprovadas pelo
atividades de inovação e pesquisa cientifica e órgão de direção superior competente e limites e
tecnologia. condições previstos em regulamento a participação
3º: é vedado o enquadramento no conceito de de seus servidores nas atividades realizadas pelas
desenvolvimento institucionalidade: fundações referidas no art. 1º desta lei, sem
Atividades como manutenção global predial ou prejuízo de suas atribuições funcionais.
infraestrutural, conservação, limpeza, vigilância, §1º: a participação de serviços públicos federais a
reparos, copeiragem, serviços na área de participação nas atividades referidas no caput
informática etc. durante a jornada de trabalho a que estão sujeitos,
realização de outras tarefas que não estejam excetuada a colaboração esporádica, remunerada
objetivamente definidas de desenvolvimento ou não, em assuntos de sua especialidade, de
institucional da instituição apoiada. acordo com as normas referidas no caput.
4º: é vedado a subcontratação total do objeto dos 2º: é vetada o uso dos contratado referido no caput
ajustes realizados pelos IFEs e ICTs com a para contratação de pessoal administrativo, de
fundação de apoio, com base no disposto nesta lei, manutenção, docentes ou pesquisadores para
bem como a , bem como a subcontração parcial prestarem serviços ou atentos a necessidade de
que delegue a terceiro a execução do núcleo do caráter permanente das IFEs e ICTs contratante.
objeto contratado. art. 4º-A: serão divulgadas, na integra,na internet
5º: os materiais e equipamentos adquiridos com pela fundação de apoio:
recursos transferidos com fundamentos adquiridos os instrumentos contratuais de que trata esta lei,
com recursos transferidos com fundamentos no §2º firmados e mantidos pela fundação de apoio com as
integrarão o patrimônio da IFEs ou ICTs IFEs, ICTs, FINEP, CNPq e agencias financeiras
contratantes. oficiais de fomento.
art. 1º-A: a financiadora de estudos e projetos os fomentos semestrais de execução dos contratos
FINEP, como secretária-executiva do fundo de que trata o inciso 1, indicando os valores
nacional de desenvolvimento cientifico e tecnológico executados, as atividades, as obras e os serviços
FNDCT, o conselho nacional de desenvolvimento realizados, discriminadas por projetos, unidade
cientifico e tecnológico CNPQ e as agencias acadêmica ou pesquisa beneficiária;
financeiras oficiais de fomento poderão realizar a relação dos pagamentos efetuadas ou servidores
convênios e contratos, por prazo determinado, com ou agentes públicos de qualquer natureza em
as fundações de apoio, com finalidade de dar apoio decorrência dos contratos de que trata o inciso 1.
à IFEs, inclusive na gestão administrativa financeira art. 4º-B: as fundações de apoio poderão conceder
dos projetos mencionados no caput do art. 1º, com bolsas de ensino, pesquisa e extensão e de
a anuência Expressa da s instituições apoiadas. estimulo à inovação aos alunos de graduação e
pós-graduação e pós-graduação vinculadas a
projetos institucionais dos IFEs e ICTs apoiados, na
forma de regulamentação especifica, observado no
art. 2º;
art. 5º: fica vetado às IFEs e ICTs contratantes
pagamento de débitos contraídos pelas instituições
contratadas na forma desta lei e a responsabilidade
a qualquer titulo, em relação ao pessoal da
instituição, conforme o art. 4º desta lei;
art.6º: no cumprimento das finalidades referidas
nesta lei, poderão as fundações de apoio, por meio
de instrumentos legais por meio, usa-se de bens e
serviços das IFEs e ICTs, contratantes, mediante
ressarcimento e pelo prazo estritamente necessário
a elaboração e execução do projeto de ensino,
pesquisa e extensão e de desenvolvimento
institucional cientifico e tecnológico de interesse das
IFES e ICTs contratantes e objeto do contrato
firmado.
art. 7º: esta lei entra em vigo na data de sua
publicação;
NR 32
Segurança e saúde no trabalho em serviços de
saúde do objeto e o campo de aplicação.
Esta norma regulamentadora: tem a finalidade de
estabelecer as diretrizes básicas para
implementação de medidas de proteção a
segurança à saúde dos trabalhadores dos serviços
de saúde, bem como aquelas que exercem
atividades de promoção e assistência a saúde em
geral.
RDC 67 condições
Assistência farmacêutica a farmácia é responsavel pela qualidade das
É um conjunto de ações e serviços relacionados preparações magistrais e oficinais que manipula,
com o medicamento, destinados a apoiar as ações conserva, dispensa e transporta.
de saúde demandadas por uma comunidade. a farmacia deve assegurar a qualidade fisico-
Envolve o abastecimento de medicamento em todas quimica e microbiológica de todos os produtos
e em cada uma de suas etapas constitutivas, a reembalados, reconstituidos, diluidos, adicionados,
conservação e controle de qualidade, a segurança e misturados ou de alguma forma manuseado antes
a eficácia terapêutica dos medicamentos, o da sua distribuição.
acompanhamento e a validação da utilização a é indispensável o acompanhamento e controle de
obtenção e a difusão de informação sobre todo o processo de manipulação, de modo a
medicamento e a avaliação da utilização, a garantir ao paciente um produto com qualidade,
obtenção dos profissionais de saúde do paciente e seguro e eficaz.
da comunidade para assegurar o uso racionalde
medicamento. RH e Organização
a farmacia deve ter um organograma que
Atenção farmacêutica demonstre possuir estrutura organizacional e de
É um modelo de prática farmacêutica compreende pessoal suficiente para garantir que o produto por
atitudes, valores éticos, comportamentos, ela preparado esteja de acordo com os requisitos
habilidades, e recuperação da saúde, de forma deste regulamento.
integrada à equipe de saúde. É a interação direta
do farmacêutico com o usuário, visando uma responsabilidade e atribuições
farmacotécnica racional e aobtenção de resultados as atribuições individuais devem estar descrito a
definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria todos os empregados, investidos de autoridade
da qualidade de vida. suficiente para desempenha-la, não podendo existir
Base Galênicas: preparações compostas de uma sobreposições atribuições e responsabilidades na
ou mais matérias-prima, com formulas definidas a aplicação das BPMF.
ser usada com veículo, de preparação
farmacêutica. Farmacêutico
Data de validade: data estabelecida nas o farmacêutico, responsável pela superfície da
embalagens dos medicamentos até a qual se manipulação e pela aplicação das normas de boas
espera que o produto permaneça dentro das práticas, deve possuir conhecimentos cientificos
especificações, desde que armazenado sobre as atividades desenvolvidas pelo
corretamente. estabelecimento, sendo suas atribuições:
Embalagem: todas as operações, incluindo o organizar e operacionar as áreas e atividades
envase e a rotulagem, pelas quais o produto a técnicas da farmácia e conhecer, interpretar,
granel deve passar, a fim de tornar-se produto cumprir e fazer cumprir a legislação.
terminado.
Lote: quantidade definida de matéria-prima, Capítulo I
material de embalagem ou produto processado em Garantia da qualidade
um ou mais processos, cujas características Deve cobrir todos os aspectos que influenciam
essenciaissão a homogeneidade. individual ou coletivamente a qualidade de um
Número de lote: combinação definida de números produto. Abrangemtodas as providências adotadas
ou letras que identifica de forma única um lote em com objetivos de garantir que os medicamentos
seus rótulos, documentação de lote, certificados de estejam dentro dos padrões de qualidade exigidas,
análise correspondentes. para que possam ser usados para fins propostos.
Quarentena: retenção temporário de matéria-prima,
materiais de embalagens, produtos intermediários,
a granel ou terminados. Esses devem ser mantidos Capítulo VIII
isolados fisicamente ou por outros meios eficazes, Auto-inspeção e auditorias de qualidade
enquanto aguardam uma decisão sobre sua A auto-inspeção deve avaliar o cumprimento da
liberação ou reprocessamento. BPF por parte do fabricante em todos os seus
aspectos. O programa d auto-inspeção deve ser
ANEXO 1 planejado para detectar qualquer desvio na
BPMF implementação das BPF e para recomendar as
Objetivos ações corretivas necessárias. As auto-inspeções
estabelecer requisitos mínimos de BPMF a serem devem ser realizadas de forma rotineira e podem
observados na manipulação, conservação e ser realizados em ocasiões especiais como nos
dispensação de preparações magistrais, oficinais, casos de recolhimentos, rejeições repetidas de
bem como para aquisição de matérias-primas e produtos, ou antes, de uma inspeção a ser
materiais de embalagem. realizadas por uma autoridade sanitária.
Denominação comum brasileira (DCB): nome do
fármaco ou princípio farmacologicamente ativo
aprovado pelo órgão federal responsável pela
vigilância sanitária.
Embalagem primária: acondicionamento que está
em contato direto com o produto e que pode se
constituir em recipiente, envoltório ou qualquer
outra forma de proteção, removível ou não
destinado a invasor ou manter, cobrir ou empacotar
matérias primas, produtos semi-elaborados ou
produtos acabados.
Embalagens secundárias: é a que protege a
embalagem primária para o transporte, distribuição
e dispensação.
Rastreamento: é o conjunto de informação que
permite o acompanhamento e revisão de todo
processo da preparação manipulada.
Rótulo: identificação impressa ou litografada, bem
como os dizeres pintados ou gravados, a fogo,
pressão ou decalco, aplicando sobre a embalagem
primária e secundária.
RDC 17/2010  Lote: Quantidade definida de matéria-prima,
Capítulos materiais de embalagem ou produto processado
OBJETIVO num ou mais processos, cuja característica
Tem o objetivo de estabelecer critérios mínimos a essencial é a homogeneidade. Numa fabricação
serem seguidos na fabricação de medicamentos, contínua, o lote deve corresponder a uma fração
para padronizar a verificação do cumprimento das definida da produção caracterizada pela
boas práticas de fabricação de medicamentos homogeneidade;
(BPFM) de uso humano durante as inspeções  Contaminação cruzada: Contaminação de
sanitárias. determinada matéria-prima, produto-intermediário,
a granel ou terminado, durante o processo de
Capítulo 1 produção;
Art. 1º: Tem como objetivo estabelecer os  Quarentena: Retenção temporária de matéria-
requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação prima, materiais de embalagens, produtos
de medicamentos. intermediários, a granel ou terminado;
 Calibração: Conjunto de operações que
Capítulo 2 estabelece, sob condições especificas, as relações
Art. 2º: Os fabricantes de medicamentos devem entre os valores indicados por um instrumento ou
cumprir as diretrizes desta resolução em todas as sistema de medição ou valores representados por
operações, envolvidas na fabricação dos uma medida materializada ou material de
medicamentos, incluindo medicamentos em referência, e os valores correspondentes das
desenvolvimentos destinados a ensaios clínicos. grandezas estabelecidas por padrões;
 § 1º: O fabricante deve garantir a segurança  Especificações: Documentos que descrevem, em
dos trabalhadores e tomar as medidas detalhes, os requisitos que os materiais usados
necessárias para a proteção do meio ambiente. durante a fabricação, produtos intermediários ou
Art. 3º: Medicamentos registrados devem ser produtos terminados devem cumprir. Serve como
fabricados por empresas licenciadas e autorizadas base para avaliação da qualidade;
para esta atividade, devendo ser inspecionadas  Validação: Ato documentado que atesta que
pelas autoridades competentes. qualquer procedimento, processo equipamento,
material, atividade ou sistemas, realmente e
Capítulo 3 consistentemente levam aos resultados
DEFINIÇÕES esperados;
Art. 5: Para essa resolução são adotadas as  Validação de limpeza: Evidência documentada
seguintes definições: que demonstra que os procedimentos de limpeza
 Ação corretiva: Ação adotada para eliminar a removem resíduos, a níveis pré-determinados de
causa de uma não conformidade detectada, ou aceitação levando em considerações fatores tais
outra situação indesejável; como tamanho do lote, dosagem, dados
 Ação preventiva: Ação adotada para eliminar a toxicológicos, solubilidade e área de contato do
causa de uma potencial não conformidade, ou equipamento com produto;
outras potenciais situações indesejáveis;  Validação do processo: Evidência documentada
 Ajustes: Operações destinadas a fazer com que atesta com alto grau de certeza que um
que os instrumentos de medições tenham processo específico produzirá um produto de
desempenho compatível com seu uso; forma consistente, que cumpra com as
 Amostra de referência: Amostras de matérias- especificações pré-definidas e características de
primas e de produtos terminados mantidos pelo qualidade;
fabricante, identificadas, por um período  Operação crítica: Operação no processo de
definido. A quantidade da amostra deve ter o fabricação que pode afetar a qualidade do
dobro da quantidade necessária para efetuar medicamento;
todas as análises previstas;  Ação corretiva: Ação adotada para eliminar a
 Amostra representativa: Quantidade de causa de uma não conformidade detectada ou
amostras estatisticamente calculadas, outra situação indesejável;
representativa do universo amostrado, tomada  Ação preventiva: Ação adotada para eliminar a
para fins de análise e para obtenção do lote do causa de uma potencial não conformidade ou
material; outra potencial situação indesejável;
 Área limpa: Área com controle ambiental  Controle em processo: Verificação realizada
definido em termo de contaminação por durante a produção de forma a monitorar e, se
partículas viáveis e não viáveis, projetada e preciso ajustar o processo, para garantir que o
usada de forma a reduzir a introdução, geração produto se mantenha conforme suas
e retenção de contaminantes em seu interior; especificações. O controle do ambiente ou dos
equipamentos também pode ser considerado
como parte do controle do processo.
 Desvio da qualidade: Afastamento dos Capítulo 4
parâmetros de qualidade estabelecidos para QUALIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO
produto ou processo; Para seguirmos as BPFM precisamos ter a
 Qualificação: Conjunto de ações realizadas para comprovação que todos os aspectos críticos de
testar e documentar que quaisquer instalações, operação estão, sob controle por meio de definição
sistemas e equipamentos estão apropriadamente e documentação clara e objetiva num plano mestre
instalados ou funcionam corretamente, e levam de validação, dentro de um programa de
aos resultados esperados. A qualificação é qualificação e validação. O plano mestre de
frequentemente uma parte da validação, mas as validação pode ser definido como uma lista de
etapas individuais de qualificação não constituem todos os estudos, que validam um processo de
sozinha uma validação do processo; fabricação e a questão do que e como validar
 Reconciliação: Comparação entre a quantidade aparece quando se cria este plano.
teórica e real, nas diferentes etapas de produção Conteúdo de um plano de validação
Escopo (abrangência) das
de um lote do produtor; Introdução operações cobertas VMP,
 Fórmula-mestra/padrão: Documento ou grupo de orientações para validação,
documentos que especificam a matéria prima e os procedimentos e padrões.
materiais de embalagem com as suas respectivas Estrutura organizacional para Pessoal responsável pelo
atividades de validação trabalho de validação
quantidades, junto com a descrição dos
planejado.
procedimentos e precauções precisas para a Planta/processo/descrição do Incluir justificativa para a
produção de determinada quantidade de produtos produto abrangência do trabalho de
terminados, e fornece instruções sobre o validação planejada.
processamento, e os controles em processo; Operação especifica do projeto em questão
Lista de produtos/ processos/ Tabela de todos os itens
 Fabricação: todas as operações envolvidas no sistemas a serem validados: críticos e abordagem
preparo de determinado medicamento, incluindo a selecionada para validação.
aquisição de materiais, produção, controle de
qualidade, liberação, estocagem, expedição de Critérios-chaves de aprovação
produtos terminados e os controles relacionados; Formato da documentação
POP requerido
 Procedimento operacional padrão (POP):
Inclui qualificação do
Procedimento escrito e autorizado que fornece Planejamento e programação pessoal necessário e
instruções para a realização de operações, treinamento
especificadas a um dado produto ou material, mas Controle de mudança
de natureza geral. Art. 15: A empresa deve identificar quais os
 Área segregada: Instalações que oferecem trabalhos de qualificação são precisos para
separação completa e total de todos os aspectos comprovar que todos os aspectos críticos de
de uma operação, incluindo movimentação de operação estejam sob o controle.
pessoal e equipamentos, com procedimentos, Art. 16: Os elementos chaves de um programa de
controle e monitoramento bem estabelecidos. qualificação e validação de uma empresa devem
Podemos incluir barreiras físicas, bem como ser definidos e documentados num plano mestre de
sistemas de ar separados. validação.
 Data de validade: Data estabelecida nas Art. 17: A qualificação e a validação devem
embalagens de medicamentos até a qual se estabelecer e fornecer evidências documentadas
espera que o produto permaneça dentro das que:
especificações, desde que armazenado 1. As instalações, utilidades, sistemas
corretamente. Essa data é estabelecida por lote, computadorizados e equipamentos foram
somando o prazo de validade à data de fabricação; construídos e instalados de acordo com as suas
 Validação prospectiva: Validação realizada especificações de projeto;
durante o estágio de desenvolvimento, detalhado 2. As instalações, utilidades, sistemas
em passos individuais. Estes por sua vez, são computadorizados e equipamentos operam de
avaliados com base em experiências para acordo com as suas especificações planejadas;
determinar se podem ocasionar situações criticas; 3. Um processo específico produzirá
 Validação retrospectiva: Envolve a avaliação das consistentemente um produto que atenda suas
experiências passadas na produção, sob condição, especificações e atributos de qualidade.
de que a composição procedimentos e Art. 18: Qualquer aspecto da operação, incluindo
equipamentos permaneçam inalterados. mudanças significativas nas instalações, local,
sistemas computadorizados, equipamentos ou
processos, que possam afetar a qualidade do
produto, direta ou indiretamente, deve ser
qualificado ou validado.
Art. 19: A qualificação e a validação não devem ser Art. 38: Devem existir procedimentos escritos que
considerado, exercício único, após a aprovação do descreva a armazenagem de produtos recolhidos
relatório de qualificação ou validação deve ter um numa área segura e separada, enquanto se decide
programa contínuo de monitoramento, o qual deve sobre seu destino.
ser embasado numa revisão periódica. Art. 39: Todas as autoridades sanitárias
Art. 21: A responsabilidade pela realização da competentes, dos países para os quais o produto
validação deve ser claramente definida. tenha sido enviado, devem ser imediatamente
Art. 23: Relatórios de qualificação e validação informadas sobre qualquer intenção de
contendo resultados e conclusões devem ser recolhimento dos produtos que apresente ou esteja
preparadas e arquivadas. sob, suspeita de desvio da qualidade.
Art. 24: Os processos e procedimentos devem ser Art. 40: Os registros de distribuição dos lotes
estabelecidos com bases nos resultados da devem estar prontamente disponíveis e devem
validação realizada; conter informações suficientes sobre distribuidores
Art. 25: Devem ser validados também os e clientes diretos, incluindo os produtos exportados,
procedimentos de limpeza, os métodos analíticos e as amostras para ensaios clínicos, as amostras
os sistemas computadorizados. médicas de forma a permitir um recolhimento
efetivo.
Capítulo 6 Art. 41: O progresso do processo de recolhimento
RECOLHIMENTO DE PRODUTOS deve ser monitorado e registrado:
Dentre os procedimentos estabelecidos para o  § 1º: Os registros devem incluir a disposição
recolhimento dos produtos, são destacados os dos produtos;
seguintes:  § 2º: Deve ser emitido um relatório final,
 Recolhimento imediato no mercado os produtos incluindo uma reconciliação entre as
que apresentem desvios de qualidade ou sob, quantidades distribuídas e recolhidas dos
suspeita; produtos, de acordo com a legislação sanitária
 Designar pessoas responsáveis pelas medidas vigente.
a serem realizadas e para coordenar o Art. 42: A efetividade das providências de
recolhimento do produto; recolhimento devem ser testadas e avaliadas
 Existência de documentos que descreva os periodicamente.
procedimentos referentes aos produtos
recolhidos armazenados em área segura e Capítulo 9
separada, até o seu destino final; PESSOAL
 Informar as autoridades sanitárias dos países Art. 70: O estabelecimento e a manutenção de um
para onde o produto a ser recolhido ou com sistema de GQ e a fabricação de medicamento
suspeita de desvio de qualidade foi exportado. dependem das pessoas que os realizam:
Art. 35: Deve ter um sistema que retire  § 1º: Deve ter pessoal qualificado em
imediatamente e efetivamente do mercado os quantidade suficiente para desempenhar todas
produtos que apresentem desvio da qualidade ou as atividades pelas quais o fabricante é
que estejam sob, suspeita de acordo com legislação responsável;
sanitária especifica vigente.  § 2º: Todas as responsabilidades individuais
Art. 36: Deve ser designada uma pessoa devem estar estabelecidas em documentos
responsável pelas medidas a serem adotadas e formalmente aprovados e devem ser claramente
pela coordenação do recolhimento do produto no compreendido por todos envolvidos.
mercado.
 § 1º: Essa pessoa deve dispor de pessoal e de
apoio suficiente para auxiliá-la em todos os
aspectos do recolhimento e com o grau de
urgência necessário;
 § 2º: Normalmente, essa pessoa não deve
pertencer ao departamento de vendas, e caso
não seja o responsável técnico, esse deve ser
informado de qualquer ação efetuada.
Art. 37: Devem ser estabelecidos procedimentos
para organização de qualquer atividade de
recolhimento.
 § único: A empresa deve ser capaz de iniciar
um recolhimento de forma imediata em toda a
cadeia de distribuição.
SEÇÃO 1  Monitoramento e controle do ambiente de
Geral fabricação;
Art. 71: O fabricante deve possuir um número  Estabelecimento e monitoramento das
adequado de funcionários com a qualificação condições de higiene;
necessária e experiência prática.  Validação de processo e calibração de
 § único: As responsabilidades atribuídas a instrumentos analíticos;
qualquer funcionário não devem ser tão extensas  Treinamento, incluindo a aplicação dos
a ponto de apresentar risco á qualidade do princípios da GQ;
produto.  Aprovação e monitoramento das condições de
Art. 72: A empresa deve possuir um organograma: armazenamento de materiais e produtos;
 § 1º: Todos os funcionários em cargos de  Controle em processos;
responsabilidade devem ter suas atribuições  Arquivo de documentos/registros;
específicas escritas e autoridade suficiente para  Monitoramento do cumprimento das BPFM;
desempenhá-las;  Inspeção, investigação e amostragem, de modo
 § 2º: Suas atribuições podem ser delegadas a a monitorar fatores que possam afetar a
substitutos designados, que possuam o nível de qualidade do produto.
qualificação satisfatório; Art. 78: O Responsável pela produção detém as
 § 3º: Não deve ter falta ou sobreposições não seguintes responsabilidades:
justificadas nas responsabilidades do pessoal no  Assegurar que os produtos sejam conduzidos e
que se refere à aplicação das BPFM. armazenados de acordo com procedimentos
Art. 73: Todo o pessoal deve conhecer os apropriados, com o objetivo de alcançar a
princípios das BPFM e receber treinamento inicial e qualidade exigida;
contínuo, incluindo instruções de higiene, de acordo  Aprovar as instruções relativas às operações de
com as necessidades. produção, inclusive controles em processo, e
 § único: Todo o pessoal deve ser motivado a assegurar implementação dos mesmos;
apoiar a empresa na manutenção dos padrões  Assegurar que os registros de produção sejam
de qualidade. qualificados e assinados por uma pessoa
Art. 74: Devem ser tomadas medidas para evitar designada;
que pessoas não autorizadas entrem nas áreas de
 Verificar a manutenção das instalações e dos
produção, armazenamento e CQ.
equipamentos;
 Assegurar que as validações dos processos, as
Seção 2
calibrações e controle dos equipamentos sejam
PESSOAL CHAVE
executados e registrados e que os relatórios
Art. 75: O Pessoal chave inclui os responsáveis da
estejam disponíveis;
produção, GQ, CQ e o RT.
 Assegurar que sejam realizados treinamentos
 § 1º: Os cargos chaves devem ser ocupados por
iniciais e contínuos adequados às necessidades
pessoas que trabalham em tempo integral;
do pessoal da área de produção;
 § 2º: Os responsáveis pela produção e CQ
Art. 79: Os responsáveis pelo CQ detêm as
devem ser independentes entre si;
seguintes responsabilidades:
 § 3º: Em algumas empresas pode ser
 Aprovar ou rejeitar as matérias-primas, os
necessário delegar algumas das funções, no
materiais de embalagem e os produtos
entanto, a responsabilidade não pode ser
intermediários, a granel e terminados em
delegada.
relação as suas especificações;
Art. 76: O Pessoal chave responsável da
 Avaliar os registros analíticos e calibração dos
produção, GQ e CQ deve possuir experiência
equipamentos de controle;
pratica e a qualificação exigida pela legislação.
 Assegurar que sejam realizados treinamentos
 § único: Seu nível de instrução deve incluir uma
iniciais e contínuos do pessoal da área de CQ
combinação dos seguintes campos de
de acordo com as necessidades do setor.
conhecimento:
Art. 80: O responsável pela GQ detém as
a. Química ou bioquímica;
seguintes responsabilidades:
b. Microbiologia;
c. Tecnologia e ciências farmacêuticas;  Revisar a documentação dos lotes produzidos;
d. Farmacologia e toxicologia;  Aprovar ou rejeitar os produtos terminados pela
e. Fisiologia; comercialização;
f. E outras áreas afins.  Aprovar em caráter final todos os documentos
Art. 77: Os responsáveis pela produção, CQ e GQ relacionados às BPFM;
devem exercer em conjunto determinadas  Assegurar o correto cumprimento das atividades
atividades relativas à qualidade, tais como: de validação;
 Autorização dos procedimentos e  Coordenar as atividades relacionadas à
documentos, inclusive atualizações; investigação de desvio e adoção de medidas
preventivas e corretivas;
 Investigar apropriadamente as reclamações Art. 85: O RT deve ainda assegurar a realização
recebidas; de outra atividade, incluindo as seguintes:
 Coordenar as ações de recolhimento.  Implementação e estabelecimento do sistema
Art. 81: A liberação de um lote ou produto de qualidade;
terminado pode ser delegada a uma pessoa com  Desenvolvimento do manual de qualidade da
qualificação e experiência apropriada, a qual irá empresa;
liberar o produto de acordo com os procedimentos  Auto-inspeções;
aprovados por meio da revisão da documentação  Auditoria externa (auditorias nos fornecedores);
do lote.  Programas de validação.
Art. 82: A pessoa designada para aprovação e
liberação de um lote deve sempre assegurar que os Capítulo 12
seguintes requisitos foram cumpridos: INSTALAÇÕES
 O lote foi fabricado de acordo com o registro do Art. 102: As instalações devem ser, planejadas,
produto; construídas, adaptadas e mantidas de forma que
 Os princípios e diretrizes de BPFM foram sejam adequadas as operações realizadas,
seguidos; minimizando o risco de erros e contaminação.
 Os processos de fabricação e controle foram Destacamos as seguintes determinações:
validados;  Fazer medidas para evitarmos contaminação
 Todas as verificações e testes necessários cruzada em operações que envolvam dispersão
foram realizados, considerando as condições e de pós, como durante as operações de
registros de fabricação; amostragem, pesagem, misturas,
 Quaisquer mudanças foram modificadas e processamento e embalagem de pós, além de
investigadas antes da liberação. Tais mudanças facilitar a limpeza adequada desses ambientes;
podem precisar de notificação e aprovação da  O fluxo de materiais e pessoas deve ser
autoridade regulatória; planejado de forma organizada e lógica;
 Quaisquer medidas adicionais de amostragem,  Ambientes como salas de descanso e refeitórios
inspeção, teste e verificações foram notificados devem ficar separadas de áreas de fabricação e
e investigados antes da liberação. Tais CQ;
mudanças podem precisar de notificação e  Recomenda-se que as áreas de recepção e
aprovação da autoridade reguladora; expedição de materiais sejam separadas e
 Quaisquer medidas adicionais de amostragem protegidas contra variação de temperatura;
inspeção, testes e verificações foram realizados  Nas áreas de recebimento deve ser possível a
ou iniciados para atender as mudanças limpeza dos recipientes antes do
planejadas ou aos desvios encontrados; armazenamento;
 Toda documentação necessária de produção e  A pesagem de matérias-primas deve ser em
controle de qualidade foi conduzida e aprovada áreas especificas ou projetadas para esse fim,
pelos respectivos responsáveis; podendo estar localizado no almoxarifado ou na
 Auditorias, auto-inspeções e verificações área de produção, possuindo sistema de
pontuais apropriadas foram realizadas por exaustão independente e adequado para evitar
equipes experientes e responsáveis; contaminação cruzada;
 Auditoria, auto-inspeções e verificações  Devem ter instalações adequadas e separadas
pontuais apropriadas foram realizadas por para a produção de medicamentos com certas
equipes experientes e treinadas; preparações biológicas, como microrganismos
 Que o controle de qualidade atestou o vivos, e matérias-primas ativas e sensibilizantes,
cumprimento integral das especificações; como penicilinas, cefalosporinas,
 Todos os fatores relevantes foram considerado, carbapenêmicos e demais derivados β-
incluindo quaisquer outros não especificamente lactamicos, visando diminuir os riscos de
associados ao lote de produção sob revisão. contaminação cruzada;
Art. 83: Se determinado lote não atender as  As instalações segregadas para a produção de
especificações ou apresentar qualquer divergência, medicamentos com certas preparações
esse deve ser investigado: biológicas e matérias-primas ativas e
 § 1º: Se necessário, a investigação deve ser sensibilizantes devem possuir sistema de
estendida aos demais lotes do mesmo produto exaustão e tratamento de ar.
ou de outros produtos que possam ter
vinculação com o desvio detectado;
 § 2º: Deve haver registros da investigação, que
contenha a conclusão e as ações de
acompanhamento necessário.
Art. 84: O RT deve assegurar o cumprimento das
exigências teóricas e reguladoras relativas à
qualidade dos produtos terminados;
Seção 3 ÁREA DE PESAGEM
Geral Art. 124: A área destinada à pesagem das
Art. 103: O projeto deve minimizar o risco de erros matérias-primas pode estar localizada no
e possibilitar a limpeza e manutenção de modo a almoxarifado ou na área de produção, devendo ser
evitar a contaminação cruzada, o acúmulo de poeira especificas e projetadas, para esse fim, possuindo
e sujeira, ou qualquer efeito adverso que possa sistema de exaustão independente e adequado que
afetar a qualidade dos produtos; evite a ocorrência de contaminação cruzada.
Art. 107: As instalações devem ser mantidas em
bom estado de conservação, higiene e limpeza. Seção 6
Art. 108: As instalações devem ser limpas e ÁREA DE PRODUÇÃO
desinfetadas de acordo com procedimentos Art. 125: Devem ser usadas instalações separadas
escritos: e dedicadas para a produção de determinados
 § único: Devem ser mantidos registros das medicamentos, tais como certas preparações
limpezas. biológicas e os materiais altamente sensibilizantes,
de forma a minimizar o risco de danos graves à
Seção 4 saúde devido a contaminações cruzadas.
ÁREAS AUXILIARES Art. 126: Quando produzidos medicamentos
Art. 112: As salas de descanso e refeitórios devem altamente ativos ou sensibilizantes, devem ser
ficar separadas da área de fabricação e controle; usados sistemas adequados de tratamento do ar na
Art. 113: As instalações dos vestiários e sanitários exaustão.
devem ser de fácil acesso e apropriado para o Art. 127: As instalações físicas devem estar
número de usuários: dispostas segundo o fluxo operacional contínuo, de
 § único: Os sanitários não devem ter forma a permitir que a produção corresponda à
comunicação direta com as áreas de produção sequência das operações de produção, e aos níveis
ou armazenamento. exigidos de limpeza.
Art. 114: As áreas de manutenção devem estar Art. 129: Nas áreas onde as matérias-primas, os
situadas em locais separados das áreas de materiais de embalagens primários, os produtos
produção. intermediários ou a granel devem ser revestidos de
 § único: Se as ferramentas e peças de materiais lisos, impermeáveis, laváveis e
reposição forem mantidas nas áreas de resistentes, livres de juntas e rachaduras, de fácil
produção, essas devem estar em salas ou limpeza, que permita a desinfecção e não libere
armários reservados para este fim. partículas.
Art. 132: As áreas de produção devem possuir
Seção 5 sistema de tratamento de ar:
ÁREA DE ARMAZENAMENTO  § 1º: O sistema de tratamento deve incluir
Art. 116: As áreas de armazenamentos devem ter filtração de ar adequada para evitar
capacidade para estocar ordenado de materiais e contaminação cruzada, controle de temperatura,
produtos, em sua condição de quarentena, de umidade, e de diferenciais de pressão.
aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido, com a Art. 134: As áreas de produção devem ser bem
separação apropriada. iluminadas, principalmente onde se realizam
Art. 117: As áreas de armazenamento devem ser controles visuais.
projetadas para serem limpas, secas, organizadas e
mantidas dentro de limites de temperatura
compatíveis com os materiais armazenados.
Art. 118: As áreas de recebimento e expedição
devem ser separadas e devem proteger os
materiais e produtos das variações climáticas.
Art. 121: Materiais altamente ativos e radioativos,
outros medicamentos perigosos e substâncias que
apresentem riscos especiais de abuso, incêndio ou
exposição devem ser armazenadas em áreas
seguras, protegidas e identificadas.
Art. 123: deve haver uma área específica para
amostragem de matérias-primas.
 § único: a amostragem deve ser conduzida de
forma a evitar a contaminação cruzada.
Capítulo 14
Materiais Título 3
REAGENTES E MEIO DE CULTURA PRODUTOS ESTÉREIS
Art. 184: Deve ter registros para o recebimento e a Classificamos as operações de fabricação para
preparação de reagentes e meios de cultura. produtos estéreis em duas categorias:
Art. 185: Os reagentes preparados devem ser 1. Produtos esterilizados terminalmente;
elaborados de acordo com procedimentos escritos, 2. Parte ou todas as etapas do processo são
apropriadamente rotulados e mantidos os registros conduzidas assepticamente.
da proporção. Exigências:
 § 1º: O rotulo deve indicar a concentração, a  Esterilidade de produtos acabados deve ser
data de preparo, o fator de padronização, o através da validação do ciclo de esterilização ou
prazo de validade, a data da próxima por meio de simulação com meios de culturas
padronização e as condições de dependendo do produto a ser esterilizado
armazenamento. terminalmente ou fabricado assepticamente;
 § 2º: O rotulo deve ser assinado e datado pela  Cada produto deve ter o seu procedimento de
pessoa que preparou o reagente. teste de esterilidade validado e avaliado através
Art. 186: Devem ser feito controles positivos, assim dos métodos farmacopeicos.
como negativos, para que seja verificada a Podem-se destacar também as seguintes
adequação dos meios de culturas. determinações:
 § único: O tamanho do inoculo usado nos  Toda produção de produtos estéreis deve ser
controles positivos deve ser apropriado à em áreas limpas, com entrada de pessoal e
sensibilidade exigida. material realizado por meio de antecâmaras;
 Operações realizadas para o preparo de
Capítulo 15 materiais, como recipientes, tampas, envase e
Documentação esterilização, devem ser em áreas separadas
FÓRMULA MESTRA/PADRÃO dentro da área limpa.
Art. 218: Deve existir uma fórmula mestra/padrão Art. 307: A produção de preparações estéreis deve
autorizado para cada produto e tamanho do lote a ser ser realizada em áreas limpas, cuja entrada de
fabricado. pessoal e de materiais deve ser feita através de
Art. 219: A fórmula mestra/padrão deve incluir: antecâmara:
 O nome do produto com o código de referência  § único: As áreas devem ser mantidas dentro de
relativo à suas especificações; padrões de limpeza apropriada e, devem conter
 Descrição da FF, concentração do produto e sistema de ventilação que usem filtros de
tamanho do lote, lista de todas as matérias-primas eficiência comprovada.
a serem usadas, com a quantidade usada de cada Art. 308: As várias operações envolvidas no preparo
uma, usando o nome genérico e de referência que dos materiais, produto, no envase e na esterilização
são exclusivos para cada material; devem ser realizadas em áreas separadas dentro da
 Declaração do rendimento final esperado, com os área limpa;
limites aceitáveis, e dos rendimentos finais Art. 309: As operações de fabricação são divididas
esperados, quando for o caso; em duas categorias:
 Indicação do local de processamento e dos 1. A 1ª onde os produtos são esterilizados
equipamentos a serem usados; terminalmente;
 Os métodos a serem usados no preparo dos 2. A 2ª onde parte ou todas as etapas do processo
principais equipamentos, como limpeza, são conduzidas assepticamente.
montagem, calibração e esterilização;
 Instruções detalhadas das etapas a serem
seguidas na produção (verificação dos materiais,
temperatura, etc.).
 Exigência relativa ao acondicionamento dos
produtos, inclusive sobre o recipiente, a rotulagem,
e quaisquer condições especiais de
armazenamento.
Capítulo 2  § 1º: Os recipientes parcialmente esvaziados
CQ não devem ser completados;
Art. 310: As amostras coletadas para o ensaio de  § 2º: Os desinfetantes e detergentes usados do
esterilidade devem ser representativas da totalidade grau A e B devem ser esterilizados antes do uso
do lote ou sublote, devendo ser dada atenção ou ter sua esterilidade comprovada.
especial, às partes do lote que representam maior Art. 317: Deve ser realizado um controle
risco de contaminação, como ex.: Produtos que microbiológico das diferentes classes das áreas
tenham passado por processos de envase limpas, durante a operação.
assépticos, as amostras devem incluir os  § 1º: Quando forem realizadas operações
recipientes do inicio e do fim do lote, e ainda após assépticas, o monitoramento deve ser frequente
qualquer interrupção significativa do trabalho. e os métodos, tais como placas de
sedimentação, amostragem volumétrica de ar e
Capítulo 3 de superfície devem ser usadas.
SANITIZAÇÃO  § 2º: As áreas não devem ser contaminadas
Nas áreas limpas ressaltam-se os seguintes pelos métodos de amostragem usados;
procedimentos:  § 3º: Os resultados de monitoramento devem
 Limpeza e sanitização com frequência conforme ser revisados para fins de liberação do produto
programa específico aprovado pela GQ; terminado;
 Monitoramento para detecção de  § 4º: Superfície e pessoal devem ser
microrganismos resistentes; monitoradas após a realização de operações
 Não substituir as operações de desinfecções críticas.
químicas por radiação UV; Art. 328. Devem ser estabelecidos limites de alerta
 Monitoramento da qualidade e eficácia dos e de ação para a detecção de contaminação
desinfetantes deve ser esterilizado; microbiológica das áreas limpas em operação.
 Realizar controle microbiológico das diversas
classes das áreas limpas na operação;
 Estabelecer limites de alerta e de ação para
contaminação microbiológica, como também a
monitoração da qualidade do ar nas instalações.
A RDC 17/2010 estabelece parâmetro na tabela 1
em relação aos limites para o monitoramento
microbiológico das áreas limpas.

Tabela 1: Limites para contaminação microbiológica.

Art. 315: A sanitização das áreas limpas é um


aspecto importante na fabricação de produtos
estéreis.
 § 1º: Essas áreas devem ser limpas e
sanitizadas frequentemente, de acordo com
programa específico aprovado pela GQ;
 § 2º: As áreas devem ser monitoradas
regularmente para a detecção do surgimento de
microrganismos resistentes;
 § 3º: Tendo em vista a limitada eficácia da
radiação UV, esta não deve ser usada como
substituto nas operações de desinfecção
química.
Art. 316: Os desinfetantes e os detergentes devem
ser monitorados para detectar possível
contaminação microbiana. Sua eficácia deve ser
comprovada, as diluições devem ser mantidas em
recipientes previamente limpos, e não devem ser
guardados por longos períodos de tempo, a menos
que sejam esterilizados.
Capítulo 4 Grau Em repouso Em
operação
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS Número máximo Número máximo
As salas limpas são usadas para a fabricação de de partículas de partículas
preparações estéreis, pois são áreas de trabalho permitida/m3 permitida/m3
>0,5mm >0,5mm >0,5mm >0,5mm
altamente especializadas, usadas para proteger A 3520 20 3520 20
produtos, processos e pessoal de se contaminarem. B 3520 29 352000 29
A limpeza do ar das salas limpas pode ser feita por C 352000 2900 3520000 2900
D 3520000 29000 Não definido Não
ventilação com ar filtrado na sala, como também definidos
através de trajes especiais. Para salas limpas a
RDC 17/2010 define duas classificações de acordo Título 6
com as condições ambientais em relação às áreas SISTEMA DE PURIFICAÇÃO, ARMAZENAMENTO
limpas para a fabricação de produtos estéreis: E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA.
1. Condição em repouso como a instalação O sistema de produção, armazenamento e
finalizada e os equipamentos de produção distribuição de água para uso farmacêutico devem
instalados e em funcionamento, no entanto sem ser planejados, instalados, validados e mantidos de
pessoas presentes; forma a garantir a produção da água de qualidade
2. Condição em operação é definida como aquela apropriada.
em que a área está em funcionamento para uma Especificações de qualidade da água
operação definida e com um número especifico Fornecer sob pressão positiva contínua num
de pessoas presentes. sistema de encanamento sem quaisquer
As áreas limpas usadas na fabricação de produtos Água defeitos que possam levar a contaminação de
potável qualquer produto.
estéreis são classificadas em quatro diferentes grais Atender as determinações das farmacopeias
A, B C ou D. Água aceitas pela ANVISA deve ser projetado de
Classificação de áreas limpas purificada forma, a evitar a contaminação e proliferação
Área de alto risco operacional, por exemplo, envaze microbiológica.
e conexão assépticas, estas operações devem ser Atender as determinações das farmacopeias
realizadas, sob, fluxo unidirecional. Os sistemas de aceitas pela ANVISA, uso na produção de
Grau A fluxo unidirecional devem fornecer uma velocidade produtos estéreis e no enxagüe final após
de ar homogênea de aproximadamente 0,45 m/s + - Água para limpeza do equipamento e componentes que
20% na posição de trabalho. injetáveis entram em contato com produtos estéreis;
Áreas circundantes as de grau A para preparações No vapor, quando entrar em contato com um
Grau B e envase assépticos. produto estéril em seu recipiente final ou em
Grau C Áreas limpas onde são realizadas etapas menos equipamentos para preparação de produtos
eD críticas na fabricação de produtos estéreis. estéreis deve atender às especificações para
água para injetáveis , quando condensado.
Art. 319: As áreas limpas para fabricação de
produtos estéreis são classificadas de acordo com Para prevenir a recontaminação da água após o
suas condições ambientais. tratamento devem-se verificar os materiais que
 § 1º: Cada etapa de fabricação requer uma entram em contato com os sistemas de água, como
condição ambiental apropriada em operações, tubulação, válvulas e armações, lacres, diafragmas
para minimizar o risco de contaminação e instrumentos, de modo que sejam analisadas as
microbiológica e por partículas do produto ou características como: juntas, alem de realizar a
dos materiais usados; documentação desse processo.
 § 2º: Para alcançar as condições em
Exigência para tubulação de distribuição de água
operação, as áreas devem ser desenhadas
Água purificada e injetável deve ser distribuída usando anel de
para atingir certos níveis específicos de pureza circulação contínua;
do ar. Controle de proliferação de contaminantes dentro do tangue de
 § 3º: as áreas limpas usadas na fabricação de armazenamento e do anel de distribuição;
produtos estéreis são classificadas em quatro A filtração deve ser usada nos anéis de distribuição ou em
pontes de uso para controlar a biocontaminação, já que estes
diferentes grais, sendo: podem mascarar a contaminação do sistema.
a. Grau A: zona de alto risco operacional, por
exemplo, envaze e conexões assépticas
geralmente, estas operações devem ser
realizadas sob fluxo unidirecional. O sistema de
fluxo unidirecional deve fornecer uma
velocidade de ar homogênea;
b. Grau B: em áreas circundantes as de grau A
para preparações e envase assépticos;
c. Grau C e D: áreas limpas onde são realizadas
etapas críticas na fabricação de produtos
estéreis.
Seção 1 Seção 5
Geral Controle de contaminação de recipientes para
Art. 550: O sistema de armazenamento e armazenamento
distribuição deve ser configurado para evitar a Art. 555: Os seguintes itens devem ser considerados
recontaminação da água após tratamento e deve para o controle eficiente de contaminação:
ser submetido a uma combinação de  Filtros de ventilação são colocados em
monitoramento online e offline para garantir que a reservatórios para permitir que o nível interno de
especificação apropriada seja mantida. líquido flutue. Os filtros devem ser retos, devem
ser hidrofóbicos e devem ser configurados
Seção 2 idealmente para permitir testes de integralidade no
Materiais que entram em contato com o sistema de local. Testes offline também são aceitos.
água para uso farmacêutico.
Art. 551: Os materiais que entram em contato com Seção 6
a água para uso farmacêutico, incluindo a Exigências para a tubulação de distribuição de
tubulação, válvulas e armações, lacres, diagramas água
e instrumentos devem ser selecionados para Art. 556: A distribuição de água purificada e de água
satisfazer os seguintes objetivos: para injetáveis deve ser realizada usando
 Compatibilidade: Todos os materiais usados preferencialmente um anel de circulação contínua.
devem ser compatíveis com a temperatura e as  § único: A proliferação de contaminantes dentro
substâncias químicas usadas pelos sistemas ou do tanque de armazenamento e do anel de
dentro dele; distribuição devem ser controlado.
 Prevenção de vazamento: Todos os materiais Art. 557: A filtração não deve ser usada nos anéis de
que entram em contato com a água para uso distribuição ou em pontos de uso para controlar a
farmacêutico não podem apresentar vazamento biocontaminação;
dentro da faixa de temperatura de trabalho; Art. 558: Quando trocadores de calor são usados
 Resistência à corrosão: A água purificada e a para aquecer ou resfriar água para uso farmacêutico
água para injetáveis são altamente corrosivas. dentro de um sistema, devem ser tomadas
Para evitar falhas do sistema e contaminação da precauções para evitar que o equipamento de
água, os materiais devem ser apropriados, o aquecimento ou resfriamento contamine a água.
processo de soldagem deve ser controlado, e
todos os vedantes e componentes devem ser LEI 8.142
compatíveis com a tubulação usada; Dispões sobre a participação da comunidade na
 Acabamento interno liso: Devem ser usadas gestão do SUS e sobre as transferências
superfícies internas lisas que ajudam a evitar intergovernamentais de recursos financeiros na área
aspereza e fissura no sistema de água para uso da saúde e dá outras providências.
farmacêutico; Art. 1º: O SUS, em cada esféra do governo, com as
 Soldagem: Os materiais selecionados dos seguintes instâncias colegiadas:
sistemas devem ser facilmente soldados de  Conferência de saúde;
forma controlada;  Conselho de saúde.
 Documentação: Todos os componentes do § 1º: A conferência de saúde reuni-se a cada 4 anos
sistema devem ser documentados; com representantes de varios segmentos sociais,
 Materiais: Devem ser usados materiais para avaliar a situação da saúde nos niveis
adequados que possam ser controlados como correspondentes, por esta ou pelo conselho de
elementos sanitários do sistema. saúde;
§ 2º: C conselho de saúde, órgão colegiado
Seção 3 composto por representantes do governo etc. atua
Sanitização do sistema e controle de carga na formulação da politica de saúde, inclusive nos
microbiana aspectos financeiros e econômicos, cujas
Art. 553: Sistema que funcionam e são mantida em decisões serão homologadas pelo chefe do poder
temperaturas elevadas, na faixa de 70-80 ºC, em de cada esféra do governo.
geral, são menos suscetíveis à contaminação § 3º: O Conass e o Conasems terão representação
microbiológica do sistema mantida em temperaturas no conselho nacional de saúde;
mais baixas: § 4º: A representação dos usuários nos conselhos
 § único: Quando se exigem temperaturas mais de saúde e conferência será partitária em relação
baixas, devido aos processos de tratamento da ao conjunto dos demais segmentos;
água usados ou às de temperatura para a água § 5º: As conferências de saúde os conselhos de
em uso, devem ser tomadas precauções saúde terão sua organização e normas de
especiais para evitar o ingresso de funcionamento definidas em regimento próprio,
contaminantes microbiológicos. aprovados pelo repsectivo conselho.
Art. 2º: Os recuros do fundo nacional de saude (FNS)
serão alocados como:
 Despesas de custeio de capital do MS< seus
órgãos e entidades, da administração direta e
indirera;
 Investimentos previstos no plano quinquenal do
MS;
 Cobertura das ações e serviços de saúde a
serem implementados pelos municipios, estados
e DF;
§ Único: Os recursos referidos no inciso 4
destinam-se a investimentos na rede de
serviços, à cobertura assistêncial ambulatórial e
hospitalar e às demais ações de sáude;
Art. 3º: Os recursos referidos no inciso 4 do art. 2º
desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os municípios, estados e DF de
acordo com critérios previstos no art. 35 da lei nº
8.080.
§ 1º: Enquanto não for regulamentado a aplicação
dos critérios previstos no art. 35 da lei nº 8.080,
será usado, para o repasse de recursos,
exclusivamente o critério estabelecdo no §1º do
mesmo art.
§ 2º: Os recursos referidos no art. serão
destinados, pelo menos 70%, aos municipios,
afetando-se o restante aos estados.
§ 3º: Os municipios poderão estabelecer
consorcio para execução de ações previstas no
inciso 4 do art. 2º desta lei.
Art. 4º: Para receberem os recursos de que trata o
art. 3º, os municipios, os estados e o DF deverão
contar com:
 Fundo de saúde;
 Conselho de saúde;
 Plano de saúde;
 Relatório de gestão que permitam o controle de
que trata o §4º do art. 33 da lei nº 8.080;
 Contrapartida de recusos para a saúde no
respectivo orçamento;
 Comissão de elaboração do plano de carreira,
cargos e salários (PCCS), previsto o prazo de 2
anos para sua implantação.
§ Único: o não atendimento pelos municipios, ou
pelos estados, ou pelo DF, dos requisitos
estabelecidos neste art. implicará em que os
recursos sejam administrados,
respectivamente, pelos estados ou pela união.
LEI ORGANICA DE SÃO PAULO Art. 216: Cabe ao municipio, através do SUS, nos
CAPÍTULO 2 termos da lei, além de outras atribuições:
Art. 212: A sáude é direito de todos, assegurado  A assistência integral à saúd,e usando-se do
pelo poder público. método epidemiológico para o estabelecimento
Art. 213: O municipio, com participação da de prioridades, instituição de distritos sanit´rios,
comunidade, garantirá o direito a saúde, mediante: alocação de recursos e orientação programática;
1. Politicas que vissem o bem estar fisico, mental  A identificação e o controle dos fatores
e social do indíviduo e da coletividade, a determinantes e condicionantes da saúde
redução e a busca da eliminação do risco de individual e coleticas, mediante ações referentes
doenças e outros agravos, abrangendo o a vigilância sanitária e epidemiológica, saúde do
ambiente, os locais públicos e de trabalho; trabalhador, do idoso, da mulher, da criança e
2. Acesso universal e igualitário às ações e do adolescente, das pessoas com deficiência,
serviços de saúde, em todos os níveis de saúde mental, odontológica e zoonoses;
complexidade;  Permitir aos usuários o acesso às informações
3. Atendimento integral do indivíduo, abrangendo de interesse da saúde, e divulgar, qualquer dado
a promoção, preservação e recuperação da que coloque em risco a saúde individual e
saúde. coletiva;
Art. 214: O conjunto de ações e serviços de saúde  Participar da fiscalização e inspeção de
de abrangência municipal, integram a rede alimentos, compreendido inclusive o controle de
regionalizada e hierarquizada do SUS, nos termos seu teor nutricionais, bem como bebidas e água
dispostos no art. 198 da CF. para o consumo humano;
§ 1º: A direção do SUS será exercida no âmbito  Participar da fiscalização e controle da
do municipio pelo órgão municipal competente; produção, armazenamento,m transporte, guarda
§ 2º: O SUS, no âmbito do municipio, será e uso de substâncias, e produtos psicoativos,
financiando com recursos do munícipio, do tóxicas e teratogênicas, bem como de outros
estado, da união da seguridade e de outros medicamento0s equipamentos imunobiológicos,
fatores que constituem um fundo especifico hemoderivados e insumos;
regulado por lei municipal;  Assegurar à mulher a assistencia integral à
§ 3º: É vetada a destinação de recursos públicos saúde, pré-natal, no parto e pós-parto, bem
municipais para auxilio, incentivo fiscais ou como nos termos da lei federal, o direito de
subverções as instituições privadas com fins evitar e interromper a gravidez, sem prejuizos
lucrativos. para a saúde, garantido o atendimento na rede
§ 4º: É vetado a destinação, para cargo ou função pública municipal de saúde;
de chefia ou assessoramento na área de saúde,  resguardar o direito à auto-regulação da
em qualquer nível, da pessoa que participe na fertilidade com livre decisão do homem, da
direção/gerência ou administração de entidade mulher ou do casal, para exercer a proscrição
ou instituição que mantenha contrato com o como para evitá-lo, provendo meios
SUS ou seja por ele creditado. educacionais, cientificos e assistenciais para
§ 5º: Para atendimento de necessidade coletivas, assegurá-los vedada qualquer forma coerciva ou
urgentes e transitórios, decorrentes de situação de indução por parte da instituições públicas e
de perigo iminente de calamidade pública ou de privadas;
ocorrencia de epidemias, o poder público poderá  participar, do sistema nacional de sangue,
requisitar bens e serviços de pessoas naturais e componentes e derivados;
juridicas, sendo-lhes assegurados justa  fomentar, coordenar e executar programas de
indenização. atendimento emergencial;
Art. 215: As ações e serviços de saúde de  criar e manter serviços e programas de
relevância pública, cabendo ao municipio dispor prevenção e orientação contra entorpecentes,
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle. alcoolismos e drorgas afins;
§ 1º: As ações e serviços de saúde serão  coordenar os serviços e programas de
executados preferenciamente através de prevenção e orientação contra entorpecnetes,
terceiros, assegurando o estabelecido no art. alcoolismo e drogas afins;
199 da CF;  coordenar os serviços de saúde mental
§ 2º: É vetado cobrar do usuário pela prestação abrangidos pelos SUS, desenvolvendo ações
das ações e dos serviços no âmbito do SUS; preventivas e extra-hospitalares e implantação
§ 3º: a assistência à saúde é livre à iniciativa emergenciais psiquiatricas, responsaveis pelas
privada, vedada a participação direta e indireta internações psiquiatricas, junto às emergencias
de empresas ou capitais estrangeiros, nos gerais do municipios.
termos do art. 199 da CF.  fiscalizar e garantir o respeito aos direitos de
§ 4º: As instituições privadas, ao participarem do cidadania de doente mental, bem como vedar o
SUS, ficam sujeitas às suas diretrizes gerais. uso de celas-fortes e outros procedimentos
violentos e desumanos, proibindo internações
compulsórias, exceto aquelas previstas em lei;
 faciliar, nos termos da lei, a remoção de órgãos,
tecidos e substâncias humanas para fins de
transplantes.
§ Único: O serviço de atendimento médico do
municipio poderá oferecer ao usuário, quando
possivel, formas de tratamento de assistencia
alternativa, reconhecidas.
Art. 217: O SUS do municipio de SP promoverá, na
forma da lei, a conferencia anual de saúde e
audiencias públicas periodicas, como mecanismos
de controle de sua gestão.
Art. 218: Fica criado o conselho municipal de
saúde, órgão normativo, e deliberativo, com
estrutura colegiada, compostos por representantes
do pode público, trabalhadores da saúde e usuário
que, dentre outras atribuições deverá promover os
mecanismos para implementação da politica de
saúde nas unidades prestadoras de assistencia, na
forma da lei.
DECRETO 7.508 Seção 1
Regulamenta a lei nº 8.080, para dispor sobre a Regiões de saúde
organização do SUS, o planejamento da saúde, a Art. 4º: serão instituidas pelo estado, municipais,
assistência à saúde e a articulação interfederativa, respeitados as diretrizes gerais pactuadas na
e dá outras providências. comissão intergestores tripartite.
§ 1º: poderão ser insituidas pelas regiões de
CAPÍTULO 1 saúde interestatuais, compostas por municipios
Disposições preliminares limitrofes por ato conjunto dos respectivo
Art. 1º: Regulamenta a lei nº 8.080, para dispor sobre estados em articulação com os municipios.
a organização do SUS, o planejamento da sáude, a § 2º: a instituição de regiões de saúde situadas
assistência à saúde e a artilação interfederativa. em áreas de fronteiras com outros paises
Art. 2º: Para este decreto, considera-se: deverão respeitar as normas que regem as
 Região de saúde: Espaço geográfico constituido relações internacionais.
por agrupamentos de municipais limitrofes, com a Art. 5º: Para ser instituida, a região de saúde deve
finalidade de integrar a organização, o conter ações e serviços de:
planejamento e a execução de ações e serviços de  Atenção primaria,
saúde;  Urgencia e emergencia;
 Contratos organizativos da ação pública da  Atenção psicossocial;
saúde: Acordo de colaboração firmado entre entes  Atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
federativos com a finalidade de organizar e
 Vigilancia em saúde.
integrar as ações e serviços de saúde na rede
§ Único: A instituição das regiçoes de saúde
regionalizada e hierarquizada com definição de
obervará cronorama pactuado nas comissoes
responsabilidade, indicadores de metas de saúde,
intergestores.
recursos financeiros que serão disponibilizadas,
Art. 6º: As regiões de saúde serão referencia para
forma de controle e fiscalização de sua execuçã e
as transferencias de recursos entre os entes
demais elementos precisos à implementação de
federativos.
sua execução e demais elementos precisos à
Art. 7º: As redes de atenção à saúde estarão
implementatação integrada das ações e serviços
compreendidas no ambito de uma região de saúde,
de saúde;
ou de varias delas, em consonancia com diretrizes
 Ponto de entrada: Serviços de atendimentos
pactuadas na comissões intergestores.
inicial à saúde no SUS;
§ Único: Os entes federativos definirão os
 Mapa de saúde: Descrição geografica da
seguintes elementos em relação às regiões de
distribuição de recursos humanos e de ações e
saúde:
serviços de saúde ofertados pelo SUS;
 Seus limites geográficos;
 Rede de atenção à saúde: Conjunto de ações e
 População usuaria das ações e serviços;
serviços de saúde articulados em niveis de
complexidade crescente, com a finalidade de  Rol de ações e serivços que serão ofertados;
garantir a integralidade da assistencia à saúde;  Respectivas responsabilidades, critérios de
 Serviços especiais de acesso aberto: Serviço de acessibilidade e escala para conformação dos
saúde especifico para o atendimento da pessoa serviços.
que, em razão de agravo ou de situação laboral,
necessita de atendimento especial;
 Protocolo clinico e diretris terapeutica:
Documento que estabelece critérios para o
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde, o
tratamento precon izado, com os medicamentos e
demais produtos apropriados, quando couber, as
posologias recomentadas, os mecanis mos de
controle clinico, e o acompanhamento e a
verificação dos resultados terapêuticos, a serem
seguidas pelos gestores do SUS.

CAPÍTULO 2
Organização do SUS
Art. 3º: O SUS é constituido pela conjungação das
ações e serviços de promoção, proteção e
recuperação da saúde executadas pelos entes
federaitvas, mediante participação complementar da
iniciativa privada, sendo organizada de forma
regionalizada e hierarquizada.

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