Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasil Livre
da Tuberculose
Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose
como Problema de Saúde Pública
UIÇÃO
RIB
IDA
T
DIS
OIB
A PR
VEND
IT
A
G R AT U
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Doenças de Condições Crônicas
e Infecções Sexualmente Transmissíveis
UIÇÃO
RIB
IDA
T
DIS
OIB
A PR
VEND
IT
A
G R AT U
2021 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial
– Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total
desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério
da Saúde: bvsms.saude.gov.br.
Figura 2 – Lista global de países de alta carga para TB, TB-HIV e TB-MDR/TB-RR
para o período de 2021 a 2025 17
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Cenário 1: Características dos municípios com melhores condições
socioeconômicas 26
Quadro 4 – Dez recomendações prioritárias para alcance das metas pelo fim da tuberculose 35
Apresentação 7
1 Visão e Metas do Plano Nacional Pelo Fim da Tuberculose 11
Referências 65
Apêndice 66
Média dos Indicadores Socioeconômicos, Epidemiológicos
e Operacionais da TB, Segundo Subcenários dos Municípios
Brasileiros – 2010, 2018 e 2019 66
Apresentação
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
resposta à doença, incluindo a organização a eliminação da TB como problema de
das redes de atenção à saúde, a articulação saúde pública mundial ficou ainda mais
intersetorial, o fomento à pesquisa distante, em vista de diminuição de 25%
e inovação, a incorporação de novas no diagnóstico e de aumento de 26% da
tecnologias e a participação social. mortalidade por TB no mundo, segundo
estimativas divulgadas pela OMS em 2020
O Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020a).
como Problema de Saúde Pública constitui Para alcançar as metas de eliminação
um documento norteador das estratégias da TB no Brasil até 2035, será necessário
de enfrentamento da doença no Brasil. fortalecer as estratégias para manutenção
Publicado em 2017 (BRASIL, 2017), o plano do diagnóstico, do tratamento e da
apresenta a visão de um país livre da TB e prevenção da TB como serviços essenciais
reconhece os compromissos estabelecidos à população, e trabalhar de forma engajada
no panorama global, com ênfase para a para superar os impactos da pandemia
Estratégia Global pelo Fim da TB (End TB e acelerar o progresso em torno dos
Strategy) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, compromissos assumidos.
2015b) da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e a agenda 2030 dos Objetivos de Dessa forma, os desafios para o
Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotada enfrentamento da TB apontam a
pelos países-membros das Nações Unidas necessidade de uma abordagem estratégica,
(ONU) (NAÇÕES UNIDAS, 2015). específica e operacional para a segunda
fase de execução do Plano Nacional, de
As metas do Plano Nacional pelo Fim da forma que se produzam resultados capazes
Tuberculose são de alcançar redução de de melhorar os indicadores da TB no País.
90% do coeficiente de incidência da TB e
redução de 95% no número de mortes pela Este documento tem como objetivo oferecer
doença no País até 2035, em comparação subsídios para que gestores em saúde
7
e coordenadores dos programas de TB
possam planejar, priorizar, implementar e
monitorar ações estratégicas de controle
da doença, de acordo com as necessidades
e as características de seus cenários e
subcenários, no período de 2021 a 2025.
8
9
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
1 Visão e Metas do Plano Nacional
Pelo Fim da Tuberculose
VISÃO
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
Reduzir o coeficiente de
Reduzir o coeficiente
incidência de TB para menos
de incidência da TB
de 10 casos por 100 mil
em 90%1
habitantes até 2035
Principais mudanças
A meta da redução do coeficiente de A descrição das metas destaca a
mortalidade por TB foi modificada para porcentagem de redução esperada
redução do número de óbitos pela e o valor dessa redução de acordo
doença, visando adequar o monito com os dados nacionais. O valor a
ramento dessa informação aos marcos ser alcançado deverá ser calculado
intermediários e objetivos da Estratégia segundo a realidade local.
Global pelo Fim da TB, da OMS.
11
Pilares, estratégias e pressupostos de operacionalização
do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose
Pilares e estratégias
PILAR 1 – Prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com TB
Diagnosticar oportunamente todas as formas de TB, com oferta de cultura e teste de
sensibilidade, de acordo com as recomendações vigentes e incluindo o uso de testes rápidos
Tratar de forma adequada e oportuna todas as pessoas diagnosticadas com TB, visando à
integralidade do cuidado
Intensificar as atividades colaborativas TB-HIV
Intensificar ações de prevenção
Intensificar ações estratégicas voltadas às populações mais vulneráveis ao adoecimento por TB
Principais mudanças
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
12
Ao lado das estratégias e dos A descrição das estratégias pode ser
exemplos de ações, os símbolos M consultada nas páginas 48 (estratégias
(municipal), E (estadual) e F (federal) do Pilar 1), 54 (estratégias do Pilar 2)
foram inseridos para auxiliar os e 58 (estratégias do Pilar 3).
gestores e as coordenações locais
a identificar as atribuições de cada
instância federativa.
Nesta segunda fase, o Plano Nacional propõe abordagem mais estratégica, específica e operativa
para superar os desafios e acelerar o progresso para alcançar as metas até 2035
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
adequadas a um planejamento estratégico.
13
2 Panorama epidemiológico
da tuberculose
10 milhões de pessoas
adoeceram por TB, das quais
8,2% viviam com HIV.
15
Figura 1 Estimativa do coeficiente de incidência de tuberculose no mundo em 2019
Para o período de 2021 a 2025, a OMS O Brasil figura em duas listas, compondo
considera três listas de países prioritários, o grupo de 20 países com maior número
indicando os 30 países com maior carga de estimado de casos de TB e de coinfecção
TB, TB-HIV e TB-MDR/TB-RR. Essas listas TB-HIV.
incluem os 20 países com maior número
absoluto de casos conforme as estimativas
da OMS, e, adicionalmente, os 10 países
com maior coeficiente de incidência por
100.000 habitantes por ano e com mínimo
de 10.000 casos novos de TB, 1.000 casos de
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
16
Figura 2 Lista global de países de alta carga para TB, TB-HIV e TB-MDR/TB-RR para
o período de 2021 a 2025
Brasil China
República Centro-Africana República Democrática Angola
Congo do Congo
Bangladesh
Etiópia Índia
República Popular
Gabão Indonésia
Democrática da Coreia
Quênia Moçambique
Lesoto Mongólia
Myanmar
Libéria Paquistão
Nigéria
Namíbia Papua Nova Guiné
Filipinas
Tailândia Vietnã
África do Sul
Uganda
Zâmbia
Tanzânia
Azerbaijão
TB/HIV TB-MDR/TB-RR
Bielorrúsia
Cazaquistão
Botsuana
Quirguistão
Camarões
Nepal
Essuatíni
Peru
Guiné
Serra Leoa Moldávia
Guiné-Bissau
Rússia
Malawi
Somália
Rússia
Tajiquistão
Zimbábue
Ucrânia
Uzbequistão
Zimbábue
TB
23.337 óbitos
11.000 casos por TB estimados.
estimados de
TB-MDR/TB-RR.
29.700 casos
estimados de TB-HIV.
� Brasil (casos de tuberculose e TB-HIV) e Peru (TB-MDR/TB-RR) são os únicos países que estão
na lista de países prioritários para a OMS (world health organization, 2020b).
17
Figura 3 Estimativa do coeficiente de incidência de tuberculose na região das Américas em 2019
18
2.2 Tuberculose no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde,2 no Brasil:
763 pessoas
desenvolveram
TB-MDR/TB-RR em 2020.
5.837 pessoas
vivendo com HIV
desenvolveram TB
em 2020.
2
Sinan/SVS/MS e SIM/SVS/MS. Base de dados: atualização maio de 2021.
19
Figura 4 Coeficiente de incidência de tuberculose no Brasil, 2001 a 2020
60
50
Incidência por 100 mil habitantes
30
20
10
0
10
17
18
11
07
14
16
08
19
01
04
06
09
15
13
12
05
03
02
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano de diagnóstico
3,5
3,1
Mortalidade por 100 mil hab.
3,0
3,0 2,8 2,8
2,6 2,6 2,5 2,6 2,5 2,4 2,4 2,3 2,3 2,3
2,5 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
200 200 200 200 200 200 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 201 201 201
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
Ano do óbito
O País possui elevada variabilidade entre de mortalidade (Figura 7), o que torna
os estados quanto ao coeficiente de necessária a busca de estratégias
incidência (Figura 6) e ao coeficiente específicas para cada localidade.
20
Figura 6 Coeficiente de incidência de tuberculose
por unidade federada, 2020
Os estados do Amazonas
(65,7/100 mil hab.), do Rio de
Janeiro (61,2/100 mil hab.) e do
Acre (59,5/100 mil hab.) foram
os que apresentaram maior
risco para o adoecimento por
TB em 2020 (Figura 6).
Quanto ao coeficiente de
21
A cura das pessoas diagnosticadas com pulmonares diagnosticados com confirmação
TB é uma das principais estratégias para a laboratorial no País, 71,8% foram curados,
redução da morbimortalidade da doença. enquanto 12,3% abandonaram o tratamento
No ano de 2019, do total de novos casos (Figura 8).
100
90
60
50
%
40
30
20
11,4 11,2 10,9 11,5 12,0 11,8 11,2 11,2 11,9 12,3 12,3
10,7 9,9 9,5 9,3 9,3 9,6 10,4 10,7
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
200 200 200 200 200 200 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201 201 201 201
Ano de diagnóstico
cura abandono
22
Figura 9 Variação percentual mensal da notificação de casos de tuberculose:
comparação de janeiro a dezembro, 2020-2019, regiões e Brasil
40,0
20,0
0,0
Jun Ago Set Nov Dez
Abr Mai Jul Out
Jan Fev Mar
-20,0
%
-40,0
-60,0
-80,0
Mês de diagnóstico
23
Figura 10 Variação percentual da notificação de casos de tuberculose por serviços de
atenção primária e outros níveis de atenção: comparação 2020-2019, regiões e Brasil
25
20
15
10
0
%
-5
-10
-5,2 -6,8 -7,4
-8,4 -9,5 -9,7
-15 -12,7 -12,4
-15,5 -15,8
-20
-19,4
-25 -21,6
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: Sinan/SVS/MS. Base de dados: atualização maio/2021. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde/Draac/
Saps/MS. Competência junho/2019.
*Outros níveis de atenção: média e alta complexidade e serviços de vigilância/laboratório.
24
2.4 Cenários epidemiológicos e operacionais da tuberculose no Brasil
Agrupamento
Identificação
Identificação Agrupamento dos municípios,
de indicadores
de indicadores dos municípios, segundo
epidemiológicos
socioeconômicos segundo similaridade
e operacionais da
associados ao similaridade dos indicadores
tuberculose associados
coeficiente de dos indicadores epidemiológicos
ao coeficiente de
incidência de TB3. socioeconômicos4. e operacionais
incidência de TB3.
da TB4.
25
Os Quadros 1 e 2 apresentam uma visão socioeconômicos dos municípios e os
geral sobre a caracterização de cada epidemiológicos e operacionais da TB estão
subcenário. Adicionalmente, os indicadores listados no Apêndice (pág. 66).
Subcenário 1.0
Subcenário 1.1
Subcenário 1.2
Subcenário 1.3
vulnerabilidade (11,6%), com destaque para a coinfecção com o HIV (5,8%) e o pertencimento à PPL
(2,1%). Esse grupo de municípios precisa trabalhar a qualificação do acompanhamento das pessoas
com TB e do registro no sistema de informação. A baixa proporção de realização do exame de
contato também pode ser falha na atualização do sistema de informação.
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
26
O cenário 2 é caracterizado por indicadores socioeconômicos e operacionais menos favoráveis,
quando comparados ao cenário 1.
Subcenário 2.0
Grupo de municípios que, em média, não possuem bons indicadores socioeconômicos quando
comparados com os demais subcenários e que, no entanto, não notificaram casos de tuberculose
em 2018 e 2019. Caso sejam municípios vizinhos de municípios com casos registrados de TB, é
possível que haja subnotificação de casos de TB.
Subcenário 2.1
Grupo de municípios que apresentam o menor coeficiente médio de incidência de TB, aids e
mortalidade por TB. No entanto, o elevado percentual de casos novos com encerramento como
transferência ou ignorado (78,0%), e ainda, uma das menores médias de investigação de contatos
(44,2%), testagem para o HIV (68,8%) e realização de cultura (15,5%) podem representar a ausência
de atividades de controle da TB, como o acompanhamento e a busca ativa de casos, além de
sugerir baixa detecção e a existência de subnotificação. Em média, 11,7% dos casos novos possuem,
pelo menos, uma vulnerabilidade.
Subcenário 2.2
Subcenário 2.3
Do total de capitais, 12 estão representadas nesse grupo, as quais, juntas, somam 55,1% dos
casos novos de TB notificados em 2019. Possuem coeficientes de TB, aids e mortalidade medianos
quando comparados aos demais subcenários. Destacam-se a baixa proporção de realização de
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
27
Com essa classificação, é possível visualizar Na comparação com a classificação dos
a divisão geográfica do País em dois cenários cenários na primeira fase de execução
socioeconômicos: um primeiro cenário que do Plano, observa-se um número menor
inclui, predominantemente, municípios das de municípios com a característica de
Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e um endemia oculta, tendo em vista que locais
segundo cenário representando as Regiões anteriormente classificados como cenário
Norte e Nordeste (Figura 11). 1.0 e 2.0 (municípios sem notificação de
casos de TB) foram atualizados para os
Além disso, a presença de áreas sem demais cenários, devido à notificação de
notificação de casos de TB (subcenários casos de TB nos anos de 2018 e 2019.
1.0 e 2.0), quando vizinhas a municípios
que notificaram casos, sugere a existência
de endemia oculta (Figura 11).
Cenário 1
1.0a
1.1
1.2
1.3
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
Cenário 2
2.0a
2.1
2.2
2.3
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
Subcenários com municípios que não apresentaram casos notificados em 2018 e 2019.
a
28
3 Estratégia pelo Fim da Tuberculose:
desafios e perspectivas
MUNDO BRASIL
29
MUNDO BRASIL
30
MUNDO BRASIL
31
MUNDO BRASIL
32
3.2 Desafios e perspectivas globais
5
Termo em inglês geralmente traduzido como “prestação ou rendição de contas” e que denota o comprometimento
e a responsabilização de um agente frente a um determinado processo.
33
Quadro 3 Marcos intermediários das metas de redução da incidência de tuberculose,
do número de óbitos e de pessoas afetadas por custos catastróficos: metas esperadas
e resultados obtidos no período
34
4
Primeira fase de execução
do Plano Nacional pelo Fim
da Tuberculose
Quadro 4 Dez recomendações prioritárias para alcance das metas pelo fim da tuberculose
� Aumentar o financiamento para os serviços essenciais em TB, incluindo recursos para contratação
de trabalhadores em saúde.
35
4.1 Principais ações desenvolvidas
Nos últimos quatro anos, diversas ações Destaca-se, ainda, que alguns resultados
foram realizadas a partir das estratégias e das apresentam relação com mais de um pilar,
diretrizes descritas no Plano Nacional pelo como a incorporação de novas tecnologias
Fim da Tuberculose. Os avanços apresentados (Pilar 3 – Intensificação da pesquisa e
a seguir foram organizados de acordo com os inovação), que constitui um importante
três pilares do Plano, com destaque para as resultado para as estratégias do Pilar 1 –
atividades que concretizaram esforços para Prevenção e cuidado integrado centrado na
qualificação e fortalecimento da vigilância pessoa com TB.
e atenção à doença e que resultaram em
produtos para as três esferas de gestão.
36
continuação
Políticas arrojadas � Articulação com instâncias da sociedade civil, por meio de apoio técnico
e sistemas de apoio e ações conjuntas, com destaque para chamada pública para seleção
de fomento a projetos de organizações da sociedade civil, promovida
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) e o DCCI/SVS/MS (2020).
� Interoperabilidade entre o Sistema de Informação de Tratamentos
Especiais da Tuberculose (Site-TB) e o Sistema de Notificação e
Acompanhamento dos Casos de Tuberculose (TB-WEB) do estado
de São Paulo.
� Atualizações do Site-TB e implantação e subsequentes atualizações
do Sistema de Informação para Notificação das pessoas em
tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis
no Brasil (IL-TB).
continua
37
conclusão
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
38
4.2 Avaliação dos indicadores de impacto, operacionais e de processo na
primeira fase de execução, 2017-2020, e principais desafios para o período
de 2021 a 2025
A análise dos indicadores propostos para até o momento e o quanto é necessário
o monitoramento da progressão rumo ao para atingir os resultados esperados para
fim da TB como problema de saúde pública o período de monitoramento (Tabela 2).
destaca a dimensão dos esforços realizados
de TB por todas as formas 100.000 hab. 100.000 hab. 100.000 hab. 100.000 hab.
Número de óbitos
4.614 4.531 4.532 *
por TB
Percentual de casos de
tuberculose notificados
no Sistema de Informação 0,8% 0,6% 0,7% 0,5%
de Agravos de Notificação
(Sinan) como pós-óbito
Proporção de realização de
cultura de escarro entre os
45,2% 43,4% 42,1% 35,7%
casos de retratamento de
Resultado
tuberculose
Proporção de realização de
teste de sensibilidade entre
Proporção de contatos
examinados entre os
contatos identificados dos
69,8% 71,0% 69,9% *
casos novos de tuberculose
pulmonar com confirmação
laboratorial
Proporção de testagem
para HIV entre os casos 81,4% 82,7% 82,7% 79,4%
novos de tuberculose
continua
39
conclusão
Ano
Tipo Indicador
2017 2018 2019 2020
Proporção de realização
de terapia antirretroviral
53,9% 54,0% 50,1% 47,4%
(Tarv) entre os casos novos
de coinfecção TB-HIV
Proporção de casos
novos de tuberculose
pulmonar com confirmação
40,5% 41,4% 38,9% *
laboratorial que realizaram
o tratamento diretamente
observado
Resultado
Proporção de abandono
de tratamento de casos
novos de tuberculose 11,9% 12,3% 12,3% *
pulmonar com confirmação
laboratorial
Proporção de sucesso
de tratamento de casos
64,9% 63,5% ** **
novos de tuberculose
drogarresistente
Indicadores relacionados à
tuberculose presentes no
2*** 2*** 1*** 1***
Plano Nacional de Saúde
(âmbito federal)
Processo
***No Plano Nacional de Saúde (PNS) vigente de 2016 a 2019, pactuaram-se as metas: “Aumentar para, no mínimo,
76% a proporção de cura de casos novos de TB pulmonar diagnosticados” e “Aumentar para, no mínimo, 80% a
proporção de testagem para HIV entre casos novos de TB”. No PNS vigente para o período de 2020 a 2023, a TB está
representada com a meta “Aumentar para 77,5% a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com
confirmação laboratorial até 2023”.
40
Em 2020, a cultura de escarro foi realizada em Nesse sentido, enfatiza-se que a proporção
menos da metade dos casos de retratamento de cura para 2019 foi de 71,8%, ainda abaixo
(35,7%). Além disso, a proporção de realização da meta do Plano Nacional de Saúde vigente,
de terapia antirretroviral (Tarv) entre os casos que preconiza o alcance de 77,5% de cura
novos de coinfecção TB-HIV foi de apenas entre casos novos de TB pulmonar com
47,4% (Tabela 2). confirmação laboratorial até 2023.
41
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
42
5
Segunda fase de execução
do Plano Nacional pelo Fim
da Tuberculose
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
Compromissos visíveis
43
5.1 Recomendações para
o planejamento de ações de aprimoramento
implementação das estratégias:
das atividades de controle da TB, visando
atribuições do nível federal,
fortalecer o cuidado centrado na pessoa.
estadual e municipal e prioridades
Já para os municípios do cenário 2, com
por cenário
indicadores socioeconômicos e operacionais
O Quadro 6 descreve algumas menos favoráveis, o contexto para a
recomendações e prioridades de acordo implementação de estratégias tende a ser
com as características dos cenários e mais complexo, e a otimização dos recursos
dos subcenários da TB. As características disponíveis e o estabelecimento de parcerias
do cenário 1, com melhores indicadores podem ser um diferencial.
socioeconômicos e operacionais, favorecem
Cenário 1
Subcenário caracterizado por locais com baixo número de casos e que podem
apresentar pouca experiência em ações de controle da TB. Nesses locais,
Subcenário 1.0 estratégias voltadas ao estabelecimento de fluxos para organização da rede de
atenção à saúde são importantes para a manutenção das atividades essenciais
de detecção, diagnóstico e acompanhamento do tratamento de TB.
continua
44
conclusão
Cenário 2
Subcenário caracterizado por uma possível subnotificação de TB. Nesses locais,
é necessário estimular a busca ativa, visando à detecção precoce e ao diagnóstico
Subcenário 2.0 oportuno de novos casos, em especial nos serviços da APS, principal porta de
entrada do SUS. Ações voltadas à promoção do acesso são relevantes, uma vez
que a desigualdade social pode impor barreiras ao uso dos serviços de saúde.
Subcenário com implementação insuficiente das ações de enfrentamento da
TB. Nesse grupo de municípios, destaca-se a importância da estruturação dos
componentes de um programa de controle da doença por meio da elaboração
Subcenário 2.1 de normativas e processos de pactuação local. O objetivo das estratégias deve
ser o de aumentar a sensibilidade dos serviços de saúde na detecção dos casos,
garantindo o diagnóstico oportuno e o adequado seguimento dos pacientes até́
a conclusão do tratamento.
Locais com endemia concentrada em populações mais vulneráveis, os quais
precisam de uma forte atuação das coordenações de TB junto aos parceiros intra
Subcenário 2.2
e intersetoriais e a priorização de estratégias que promovam proteção social e
acesso aos serviços e cuidados em saúde.
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
Subcenário no qual o planejamento precisa estar voltado à correção de nós
críticos nas ações de controle da TB, com priorização da organização da rede
de atenção, considerando ações que possam gerar resultados no nível cujo
Subcenário 2.3
o cuidado é ofertado. Além disso, são necessárias estratégias voltadas ao
fortalecimento do compromisso político e da disponibilidade de recursos
adequados para as ações de controle da TB.
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
45
5.2 Pilar 1 – Prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa
com tuberculose
OBJETIVO 1
Diagnosticar oportunamente todas as formas de TB, com oferta de cultura e teste de
sensibilidade, de acordo com as recomendações vigentes e incluindo o uso de testes rápidos
46
conclusão
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
(MNT) pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde
Fortalecer a Pública (F).
Rede Nacional de Organizar e avaliar a aplicabilidade das inovações
5
Laboratórios em Saúde tecnológicas nos laboratórios de micobactérias pertencentes
Pública (F) à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (F).
Implementar o sequenciamento genético no algoritmo
diagnóstico da TB (F).
Estruturar a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
para diagnóstico da TB (F).
Promover a
6 vigilância laboratorial
da TB (F)
47
OBJETIVO 2
Tratar de forma adequada e oportuna todas as pessoas diagnosticadas com TB, visando
à integralidade do cuidado
48
conclusão
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
OBJETIVO 3
Intensificar as atividades colaborativas TB-HIV
49
conclusão
OBJETIVO 4
Intensificar as ações de prevenção
7
Considerar pessoas com doenças reumatológicas, doença renal avançada em hemodiálise, doenças inflamatórias
intestinais e candidatos a transplante de órgãos sólidos e medula óssea.
50
OBJETIVO 5
Intensificar ações estratégicas voltadas às populações mais vulneráveis ao adoecimento por
TB: PVHIV, PPL, PSR, populações indígenas e profissionais de saúde8
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
� Desenvolver atividades educativas que favoreçam a inclusão social
de pessoas que foram acometidas pela TB, reduzindo o estigma e a
discriminação (M, E, F).
� Organizar a rede de atenção para o enfrentamento da doença
entre as populações vulneráveis ao adoecimento por TB, definindo
as unidades de referência para atendimento, e estabelecer e
divulgar o fluxo entre elas (M, E).
� Promover a articulação intra e intersetorial para desenvolvimento
Intensificar ações que das ações programáticas estratégicas voltadas às populações mais
promovam o cuidado vulneráveis ao adoecimento
centrado na pessoa por TB, como segue (M, E, F):
acometida pela TB � PPL: promover articulação com o setor de justiça e segurança
por meio da atenção pública, bem como organizações/instâncias
2
multidisciplinar da sociedade civil.
e intersetorial, � PSR: promover articulação com outros equipamentos da rede
favorecendo a adesão de atenção (ex.: consultório na rua), da rede socioassistencial
ao tratamento (ex.: centro POP, casas de acolhida etc.) e organizações/
(M, E, F) instâncias da sociedade civil.
� População indígena: promover articulação com equipamentos
da atenção à saúde indígena (ex.: Dsei e Casai) e organizações/
instâncias da sociedade civil.
� Profissionais de saúde: promover articulação com equipamentos
da rede de atenção à saúde do trabalhador (Renast) e
organizações/instâncias de classe.
Considerar que outras ações de enfrentamento da TB voltadas às PVHIV estão contempladas no objetivo 3.
8
51
5.3 Pilar 2 – Políticas arrojadas e sistema de apoio
OBJETIVO 1
Fortalecer o compromisso político e garantir recursos adequados para realização das ações
de enfrentamento da TB
52
OBJETIVO 2
Fortalecer a participação da sociedade civil nas estratégias de enfrentamento da TB
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
ações de enfrentamento da TB (M, E, F) (M, E, F).
Fortalecer ações de base comunitária
voltadas ao enfrentamento da TB nos
territórios, favorecendo estratégias
3 de educação em saúde, adesão ao
tratamento e ações focalizadas Fomentar projetos de ação comunitária para
em populações vulneráveis ao o fortalecimento das ações para enfrentamento
adoecimento, entre outras (M, E, F) da TB por meio de proposição de editais (M, E, F).
53
OBJETIVO 3
Fortalecer a articulação intra e intersetorial e o desenvolvimento de estratégias para
enfrentamento da pobreza e de outros determinantes sociais da TB
54
OBJETIVO 4
Fortalecer a vigilância da TB e o monitoramento e avaliação das ações de enfrentamento
da doença
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
outros), considerando as inovações remoto do tratamento) para o cuidado à pessoa
tecnológicas e as necessidades da acometida pela TB, para a educação e capacitação
vigilância em TB (F) da força de trabalho em saúde e para apoiar as
ações de monitoramento e avaliação (F).
Desenvolver estratégias e ferramentas
Capacitar os profissionais de saúde e vigilância
para a melhoria da qualidade dos
quanto à obtenção de dados, à alimentação
3 dados do sistema de vigilância da TB
das fontes de registro e bancos e à análise das
nos territórios e o aprimoramento das
informações (M, E, F).
bases de dados (M, E, F)
� Estabelecer rotina periódica de análise e
Prover os gestores com informações
discussão dos dados com todos os envolvidos
estratégicas em TB a partir da análise
nas ações de TB (M, E, F).
dos indicadores epidemiológicos
4 � Realizar o monitoramento das ações
e operacionais da doença e
desenvolvidas para enfrentamento da TB e
do monitoramento das ações
das metas pactuadas de acordo com os planos
desenvolvidas (M, E, F)
existentes (M, E, F).
Elaborar planos estratégicos de
enfrentamento à TB e fomentar a
pactuação de metas considerando a
5 priorização de ações e territórios, de
acordo com a análise dos cenários
epidemiológicos e operacionais de TB
(M, E)
Implantar a vigilância da TB resistente
6
(F)
55
5.4 Pilar 3 – Intensificação da pesquisa e inovação
OBJETIVO 1
Estabelecer parcerias para fomentar a realização de pesquisas no País em temas de
interesse para a saúde pública
56
OBJETIVO 2
Promover a incorporação de tecnologias e iniciativas inovadoras para aprimorar o controle
da TB
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
Incorporar, de maneira oportuna,
novos medicamentos aos esquemas de
4 tratamento da doença ativa e infecção
latente e esquemas de tratamento
encurtados (F)
57
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
58
6
Monitoramento da
implementação do Plano Nacional
pelo Fim da Tuberculose
59
O Quadro 7, a seguir, descreve o rol de nível de utilização de serviços e/ou insumos
indicadores já estabelecidos para o moni alocados no controle da TB. Busca-se, com
toramento do Plano. Considera, ainda, isso, compreender a situação local de forma
exemplos de outros dados de interesse nos mais oportuna ao processo de planejamento
três pilares, a fim de incorporar análises em saúde.
que possibilitem mensurar os esforços e o
60
conclusão
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
61
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
62
7 JUNTOS PELO FIM DA TUBERCULOSE
Em face aos desafios apresentados – entre Por fim, é importante destacar a atuação
eles, as consequências da pandemia de dos incansáveis trabalhadores da saúde,
covid-19 –, é necessário avançar de maneira dos membros do Legislativo e dos
mais acelerada para o alcance das metas representantes das esferas federais,
e dos compromissos por um Brasil Livre estaduais e municipais que fazem esse
da Tuberculose. Plano acontecer. A atuação de forma
coordenada e colaborativa é o caminho
Um plano estratégico, específico e operativo para fortalecer as ações de enfrentamento
é uma ferramenta fundamental para à TB no País.
estruturar as ações de enfrentamento à
doença. As ações contidas no presente Agradecemos a todas as pessoas que
documento serão desenvolvidas em colaboraram para construção deste Plano.
diversos espaços do SUS, seja nos serviços A sua atuação faz diferença para um Brasil
que compõem a Rede de Atenção à Saúde, livre da tuberculose.
nas instâncias de pactuação – como as
Comissões Intergestoras – ou em outros
espaços de articulação, compromisso
político e mobilização social.
63
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
64
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional pelo Fim
da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Brasília, DF: MS, 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Ethics guidance for the implementation of the End TB
strategy. Geneva: WHO, 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/hand
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
le/10665/254820/9789241512114-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 15 mar. 2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Tuberculosis Report 2019. Geneva: WHO, 2019.
Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/329368/9789241565714-eng.
pdf. Acesso em: 18 ago. 2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Tuberculosis Report 2020. Geneva: WHO, 2020a.
Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/336069/9789240013131-eng.
pdf. Acesso em: 18 ago. 2021.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Implementing the End TB Strategy: the essentials. Geneva:
WHO, 2015a.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO global lists of high burden countries for tuberculosis
(TB), TB/HIV and multidrug/rifampicin-resistant TB (MDR/RR-TB), 2021-2025: Background
document. Geneva: WHO, 2021. Disponível em: https://cdn.who.int/media/docs/default-
source/hq-tuberculosis/who_globalhbcliststb_2021-2025_backgrounddocument.
pdf?sfvrsn=f6b854c2_9. Acesso em: 30 jun. 2021.
65
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
66
Apêndice
Média dos Indicadores Socioeconômicos, Epidemiológicos e Operacionais da TB,
Segundo Subcenários dos Municípios Brasileiros – 2010, 2018 e 2019
Cenário 1 – n=3.482 Cenário 2 – n=2.083
Indicadores
Subc. 1.0* Subc. 1.1 Subc. 1.2 Subc. 1.3 Subc. 2.0* Subc. 2.1 Subc. 2.2 Subc. 2.3
N.º de municípios (%) 753 (13,5) 1400 (25,1) 371 (6,76) 958 (17,2) 158 (2,8) 234 (4,2) 352 (6,3) 1344 (24,1)
Socioeconômicos
Coeficiente de mortalidade por TB (2018) 0,5 1,3 2,3 1,2 0,2 1,6 2,0 1,8
Cura entre os casos novos de TB (%)
- 85,1 78,1 57,3 - 20,1 84,5 84,3
(2018)
Abandono entre os casos novos de TB
- 5,7 8,2 5,9 - 1,9 5,9 8,5
(%) (2018)
S/I de desfecho de tratamento entre
- 8,9 13,4 16,1 - 78,0 8,0 6,2
os casos novos de TB (%) (2018)
Realização de cultura entre os casos
- 43,5 43,2 37,2 - 15,5 26,8 27,0
de retratamento de TB (%) (2018)
Casos novos com pelo menos uma
- 14,0 19,1 11,6 - 11,7 66,6 8,8
vulnerabilidade (%)** (2019)
continua
conclusão
Fonte: CGDR/DCCI/SVS/MS.
Nota: IDH: índice de desenvolvimento humano; TB: tuberculose; S/I: sem informação; PPL: população privada de liberdade; PS: profissionais de saúde; PSR: pessoas em situação de rua.
*Municípios sem casos de TB em 2018 e 2019.
**Pessoas vivendo com o HIV, população privada de liberdade, profissionais de saúde, população indígena, pessoas em situação de rua, imigrantes, beneficiários do Bolsa Família.
67
Brasil Livre da Tuberculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública | Estratégias para 2021-2025
Conte-nos o que pensa
sobre esta publicação.
Responda a pesquisa
disponível por meio do
QR Code abaixo:
Ministério da Saúde
Brasil Livre
da Tuberculose
Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose
como Problema de Saúde Pública
UIÇÃO
RIB
IDA
T
DIS
OIB
A PR
VEND
IT
A
G R AT U