MINISTÉRIO DA SAÚDE

ATLAS DO CÂNCER RELACIONADO

AO TRABALHO NO BRASIL:
ANÁLISE REGIONALIZADA E SUBSÍDIOS PARA A VIGIL ÂNCIA

EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Brasília – DF

2021
 MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância
das Emergências em Saúde Pública

ATLAS DO CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO NO

BRASIL : ANÁLISE REGIONALIZADA E SUBSÍDIOS PARA
A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Brasília – DF
2021
2021 Ministério da Saúde.

Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: bvsms.saude.gov.br.

Tiragem: 1ª edição – 2021 – 1.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública
SRTVN Quadra 701, Via W5 Norte, Lote D, Edif ício PO700, 6º andar
CEP: 70719-040 – Brasília/DF
Site: www.saude.gov.br/svs
E-mail: svs@saude.gov.br

Organização:
Daniela Buosi Rohlfs – DSASTE
Isabella de Oliveira Campos Miquilin – DSASTE
Jaqueline Martins – DSASTE
Luiz Belino Ferreira Sales – DSASTE
Renan Duarte dos Santos Saraiva – DSASTE
Elaboração de texto:
Isabella de Oliveira Campos Miquilin – DSASTE
Jaqueline Martins – DSASTE
Luiz Belino Ferreira Sales – DSASTE Rafael Junqueira Buralli – DSASTE/CGSAT Coordenação gráfica:
Renan Duarte dos Santos Saraiva – DSASTE Renan Duarte dos Santos Saraiva – DSASTE Taya Carneiro Silva de Queiroz – DSASTE
Thenille Faria Machado do Carmo – DSASTE
Colaboração: Capa e ilustrações:
Daniela Buosi Rohlfs – DSASTE Revisão técnica: Gustavo Prata
Isabella de Oliveira Campos Miquilin – DSASTE Ubirani Barros Otero – INCA
Projeto Gráfico e diagramação:
Jackeline Leite Pereira Pavin – DSASTE Heleno Rodrigues Correa Filho – UNB
Vinicius Chozo Inoue
Jaqueline Martins – DSASTE
Revisão textual:
Júlio Cesar Verneque Lacerda – DSASTE Normalização:
Karla Amorim Sancho
Luiz Belino Ferreira Sales – DSASTE Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográf ica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública.
Atlas do Câncer Relacionado ao Trabalho no Brasil: Análise Regionalizada e Subsídios para a Vigilância em Saúde do Trabalhador / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
260 p. : il.

ISBN 978-65-5993-117-0

1. Câncer. 2. Atlas. 3. Saúde do trabalhador. I. Título.

CDU 616-006 (084.4)

Catalogação na fonte – Coordenação -Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2021/0336

Título para indexação:

Atlas of Work-Related Cancer in Brazil: Regionalized Analysis and Subsidies for Occupational Heal th Sur veillance
 Figura 1 – O rgan iz a ç ã o e strut ural do do c um e n to ................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5

Figura 2 – Tipo lo gias de c ân ce r o bse r va das e m to do s o s qu i n q u ê n i os e n t re a s m a i ore s p rop orçõe s d e ób i to -

R egiã o No r te ................................................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

Figura 3 – Tipo lo gias de c ân ce r o bse r va das e m to do s o s qu i n q u ê n i os e n t re a s m a i ore s p rop orçõe s d e ób i to -

R egiã o No rde ste . ............................................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

Figura 4 – Tipo lo gias de c ân ce r o bse r va das e m to do s o s qu i n q u ê n i os e n t re a s m a i ore s p rop orçõe s d e ób i to -

R egiã o Sude ste . .............................................................................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9 5

Figura 5 – Tipo lo gias de c ân ce r o bse r va das e m to do s o s qu i n q u ê n i os e n t re a s m a i ore s p rop orçõe s d e ób i to -

R egiã o Sul . ....................................................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 3

Figura 6 – Tipo lo gias de c ân ce r o bse r va das e m to do s o s qu i n q u ê n i os e n t re a s m a i ore s p rop orçõe s d e ób i to -

L I STA D E R egiã o Ce n tro - O e ste . .................................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227

ILUSTRAÇÕES Q ua dro 1 – L ista de grupo s de a ge n te s e substân c ias po te n c i a l m e n te ca rci n og ê n i cos p re s e n te s e m a m b i e n te s

e process o s de trabalh o prio ritário s para a vigilân c ia n o Bra s i l .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2

Quadro 2 – Atividades econômicas, grupo de ocupações ou ocupações desenvolvidas pelo trabalhador com maior
probabilidade de exposição a agentes carcinogênicos presentes nos ambientes e processos de trabalho .. ............. 29

Q ua dro 3 – Re sum o das in fo rma çõ e s apre se n t a das para as t i p ol og i a s d e câ n ce r .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

Q ua dro 4 – Q ua dro - re sum o de in fo rma çõ e s das tipo lo gias d e câ n ce r re l a ci on a d a s a o t ra ba l h o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4

Q ua dro 5 – Expo siçõ e s o c upa c io n ais, o c upa çõ e s, in dústrias e ci rcu n s t â n ci a s ocu pa ci on a i s cl a s s i f i ca d a s com o
carcin ogê n ic as (Grupo 1 ) pe las Mo n o graf ias da I A RC , Vo lum e s 1 -1 2 5 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

Quadro 6 – Exposições ocupacionais, ocupações, indústrias e circunstâncias ocupacionais classif icadas como
provavelmente cancerígenas para seres humanos (Grupo 2A) pelas Monograf ias da IARC , Volumes 1–125 ............ 74

Q ua dro 7 – Tipo lo gias de c ân ce r e mpre ga das n o e studo . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 9

L I STA D E Tabela 1 – Fração Atribuível Populacional (FAP) para o câncer relacionado ao trabalho . . ............................................ 22

TA B E L A S Tabela 2 – Porcentagem de câncer ocupacional entre as principais tipologias de câncer relacionadas ao trabalho ..... 28
 D D D – D i cl oro - d i fe n i l - d i cl oroe t a n o
2 ,4 D – Ác ido 2 ,4 - diclo ro fe n oxia cé t ico
D D E – D i cl oro - d i fe n i l - d i cl oroe t i l e n o
AFL A – A f latoxin as
D DT – D i cl oro - d i fe n i l - t ri cl oroe t a n o
AH S – Agric ul tural H eal t h St udy
D NA – Áci d o d e s ox i rri b on u cl e i co
AI DS – Sín dro m e da I mun o de f ic iê n c ia Adquirida
D S A ST E – D e pa r t a m e n to d e S a ú d e A m b i e n t a l , d o
ASI S – A n álise de Sit ua ç ã o de Saúde
Tra ba l h a d or e Vi g i l â n ci a d a s Em e rg ê n ci a s e m S a ú d e
ASL – A n gio ssarco ma P ú b l i ca

BEXI – Cân ce r de bexiga e A B – Eq u i p e s d e Ate n çã o B á s i ca

BR CA1 – Breast Can ce r gen e o n e ED Cs – En d ocri n e D i s r u p t i n g C h e m i ca l s

BR CA2 – Breast Can ce r gen e two EPI – Eq u i pa m e n to d e p rote çã o i n d i v i d u a l

CAR EX – CA Rc in o ge n Expo sure ES F – Es t ra té g i a S a ú d e d a Fa m í l i a

CAS – Ch e mical A bstrac t Se r vice ES O – Câ n ce r d e e s ôfa g o

L I STA D E S I G L A S CCO H S – Can adian Cen tre fo r O cc upat io n al H e al th ESTO – Câ n ce r d e e s tôm a g o

an d Sa fe ty
EU - O S HA – Eu rop e a n Ag e n cy for S a fe ty a n d He a l t h
CDC – Ce n te rs fo r Dise ase Co n t ro l an d Preve n t io n a t Work

CFC – Clo ro f luo rc arbo n o FA – Fra çã o a t ri b u í ve l

CGSAT – Co o rde n a ç ã o - Ge ral de Saúde do Trabalh a do r FA P – Fra çã o a t ri b u í ve l p op u l a ci on a l

CH C – Carc in o ma h e pato ce lular FVB – Câ n ce r d e f í g a d o e v i a s b i l i a re s i n t ra -

h e pá t i ca s
CO N PR EV – Co o rde n a ç ã o de Preve n ç ã o e Vigilân c ia
G B D – G l ob a l B u rd e n of D i s e a s e s , I n j u ri e s , a n d R i s k
Covid-1 9 – Do e n ç a pe lo Co ro n avírus 201 9
Fa c tors S t u d y
CRT – Cân ce r re la c io n a do a o trabalh o
HA P s – Hi d roca rb on e tos a rom á t i cos p ol i cí cl i cos
DALY – Disability- adj uste d life ye ars
HBV – Ví r u s d a h e pa t i te B
DATASU S – De par t am e n to de I n fo rmátic a do SU S
HCV – Ví r u s d a h e pa t i te C
DCNT – Do e n ç as c rô n ic as n ã o t ran smissíve is
HIV – Ví r u s d a i m u n od e f i ci ê n ci a h u m a n a
HS E – H ea l th a n d S afety Executive MTBE – Éte r m e t il- te rc- butílico

IA R C – In tern a ti o n al Agen cy for R esearch on Can cer N A SO – Cân ce r de n aso farin ge e c avi d a d e n a s a l

IBG E – In sti tu to Brasileiro de Geograf ia e Est at ístic a N I O SH – N atio n al I n st it ute fo r O cc u p a t i on a l S a fe ty R R – R i s co re l a t i vo

an d H eal t h
IC – I n te r val o d e co nf ian ça SIM – S i s te m a de I n form a çõe s
N O CCA – N o rdic O cc upatio n al Can ce r S t u d y s ob re M or t a l i d a d e
ICC – Co l an g i o c arc i n oma intra-h epático
N R - N o rmas Re gulam e n t a do ras S i n a n – S i s te m a d e I n form a çã o d e
ICO H – Intern a ti o n al Commission on O ccupat io n al Ag ravos d e Not i f i ca çã o
He al t h O CRC - O cc upatio n al Can cer Rese arch Ce n t re
S NC – Tu m ore s d o cé re b ro e
INCA – Insti tu to N a cional de Cân cer José A le n c ar O I T – O rgan iz a ç ã o I n te rn a c io n al do Tra ba l h o
s i s te m a n e r vos o ce n t ra l
G o m e s d a S i l va O MS – O rgan iz a ç ã o Mun dial da Saúd e
S U S – S i s te m a Ú n i co d e S a ú d e
L A N – L i g ht a t n i g h t O R – O dds rat io
S VS – S e cre t a ri a d e Vi g i l â n ci a e m
L A R I – Câ n cer d e l arin ge OTA – O c ratoxin a A Saúde

L E U – Le ucem i as OVA R – Cân ce r de ovário T I R EO – Câ n ce r d e t i re oi d e

L L A – Leucem i a l i n focítica a guda PBT – Cân ce r de pulmã o, brô n quio s e t ra q u e i a U V – Ra d i a çã o u l t rav i ol e t a

L LC – Leucem i a l i n focítica crônica P CBs – Bife n ilo s po liclo ra do s U VA – Ra d i a çã o u l t rav i ol e t a A

L M A – Le ucem i a m i eloide a guda PN ST T – Po lític a N a c io n al de Saúde d o Tra ba l h a d or e U VB – Ra d i a çã o u l t rav i ol e t a B

L M C – Leucem i a m i eloide crônica da Trabalh a do ra

U VC – Ra d i a çã o u l t rav i ol e t a C

L N H – Li n fo m a n ã o - H odgkin PN U MA – Pro grama das N a çõ e s U n i d a s pa ra o M e i o

Vi g i te l – Vi g i l â n ci a d e D oe n ça s
A mbie n te
M A M A – Câ n cer d e mama C rôn i ca s p or I n q u é ri to Te l e fôn i co
PRO S – Cân ce r de pró st at a
M E – Mi n i s té ri o d a econ omia Vi s a t – Vi g i l â n ci a e m S a ú d e d o
PVC – Po liclo re to de vin ila Tra ba l h a d or
M E L A – Me l a n o m a cutân eo
RA S - Re de de Ate n ç ã o à Saúde VS A – Vi g i l â n ci a em Saúde
M E S O – Meso te l i o ma Ambiental
RF - E MF – Radio f requen cy eletro m ag n e t i c f i e l d s
M e t a - R R – Ri sco rel ativo da m etanálise WHO – Worl d He a l t h O rg a n i za t i on
RI M – Cân ce r re n al
M I E LO – Mi el o m a múl tiplo
Re n ast – Re de N a c io n al de Ate n ç ã o In te g ra l à S a ú d e
M S – M ini s té ri o d a Saúde do Trabalh a do r
 76
88
11 CÂNCER DE BEXIGA

90
APRESENTAÇÃO

PARTE II:
12 ANÁLISE REGIONALIZADA
CÂNCER DE ESÔFAGO

92
INTRODUÇÃO DO CÂNCER NO BRASIL

25 78 CÂNCER DE ESTÔMAGO

94
OBJETIVOS SEÇÃO 1 ‒ METODOLOGIA

25 81 CÂNCER DE FÍGADO E VIAS

BILIARES INTRA-HEPÁTICAS
ESTRUTURA DO S E Ç Ã O 2 ‒ R E S U LTA D O S

96
E DISCUSSÃO
SUMÁRIO
DOCUMENTO

26 82 CÂNCER DE LARINGE

98
LEUCEMIA

PARTE I: ANÁLISE REGIONALIZADA – 100

BRASIL
TIPOLOGIAS DE CÂNCER E LINFOMA NÃO-HODGKIN

FATORES OCUPACIONAIS
RELACIONADOS 86 102
33
CÂNCER DE MAMA

TIPOLOGIAS DE CÂNCER
104
ANÁLISE REGIONALIZADA – MELANOMA CUTÂNEO

TIPOLOGIAS
106
144 1 74
124
MESOTELIOMA

RONDÔNIA PARAÍBA

108
M I E L O M A M Ú LT I P L O 148 178
RORAIMA PERNAMBUCO

110
152 182
ANÁLISE REGIONALIZADA –
CÂNCER DE NASOFARINGE UNIDADES DA FEDERAÇÃO
E CAVIDADE NASAL TOCANTINS PIAUÍ

126
112 156 186
CÂNCER DE OVÁRIO RIO GRANDE DO NORTE

114 190
CÂNCER DE PULMÃO,
REGIÃO NORTE
SERGIPE
BRÔNQUIOS E TRAQUEIA REGIÃO NORDESTE

128 194
116 ACRE 158
CÂNCER DE PRÓSTATA ALAGOAS

132
118 AMAPÁ 162
CÂNCER RENAL BAHIA REGIÃO SUDESTE

136
120 AMAZONAS 166 196
TUMORES DO SISTEMA CEARÁ ESPÍRITO SANTO

NERVOSO CENTRAL E ENCÉFALO

140
170 200
122
PARÁ
MARANHÃO MINAS GERAIS

CÂNCER DE TIREOIDE
204
RIO DE JANEIRO
228
DISTRITO FEDERAL

208
SÃO PAULO
232
GOIÁS

212
236
MATO GROSSO

REGIÃO SUL
240
MATO GROSSO DO SUL

214
PARANÁ
244
218
RIO GRANDE DO SUL

PARTE III:
222 RECOMENDAÇÕES
SANTA CATARINA

250
226 CONSIDERAÇÕES FINAIS

251
REFERÊNCIAS

REGIÃO CENTRO-OESTE

U
ma das quatro principais causas de mortes
prematuras no mundo (SUNG et al., 2021) e a
segunda causa de mortes no País (BRASIL, 2019),
o câncer é um grave problema de saúde públi-
ca, com reconhecida f requência, surgimento ou
gravidade modif icados pelo trabalho (BRASIL,
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013). Estima-
-se que 26% do total de trabalhadores vítimas de
doenças relacionadas ao trabalho em 2015 mor-
reu em decorrência do câncer (HÄMÄLÄINEN;
TAKALA; KIAT, 2017; IAVICOLI et al., 2019), e que
319.000 mortes e 6,42 milhões de anos de vida
ajustados por incapacidade foram associados à
exposição a um conjunto de carcinógenos ocupa-
cionais em 2017 (LI et al., 2021).
A i n da q ue o Câ n cer R ela ciona do a o Tra balh o
( C RT) a p resente eleva do poten cial de preve n -
ç ã o – m e d i ante a ções de reduçã o, elimina ç ã o e
co n tro l e d a s exposições a reconh ecidos c arc i-
n ó g e n o s hum a n os presentes n os ambien te s e
p ro cesso s d e trabalh o – a ausên cia de um sis-
te m a d e i n fo rm a çã o que contemple elem e n to s
n e ce ssári o s para a vigilân cia dos casos é um
d o s fa to res q u e dif icul ta a elabora çã o d e um
p e r f i l e p i d e m i o lógico que subsidie e n o r te ie
a çõ es o b jeti vas e mais direciona das de Vig ilân -
c i a em S a úd e d o Trabalha dor (Visat) .
Diante disso, devido à necessidade de elaboração
de estratégias de vigilância para a prevenção do
CRT, o Departamento de Saúde Ambiental, do Tra-
balhador e Vigilância das Emergências em Saúde
Pública, da Secretaria de Vigilância em Saúde do
APRESENTAÇÃO
Ministério da Saúde (DSASTE/SVS/MS) vêm desen-
volvendo ações e iniciativas para o enf rentamento
desse desaf io pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
no Brasil. Dentre elas, destacam-se a publicação
do primeiro Atlas do Câncer Relacionado ao Tra-
balho no Brasil, a parceria com o Hospital de Cân-
cer de Barretos para o desenvolvimento do projeto
de pesquisa intitulado: “Câncer e Trabalhadores
Rurais: um Estudo de Coorte”, a participação no
Projeto Carex Brasil, que visam construir um cor-
po robusto de evidências sobre exposições a agen-
tes carcinogênicos nos ambientes e processos de
trabalho e o desenvolvimento do câncer.
Nesse sentido, com o mesmo propósito foi elabo-
rado o documento Atlas do Câncer Relacionado
ao Trabalho no Brasil: Análise Regionalizada e
Subsídios para a Vigilância em Saúde do Tra-
balhador, um estudo que apresenta evidências
técnico-científ icas referentes às exposições ocu-
pacionais associadas ao câncer baseadas na lite-
ratura nacional e internacional, bem como análise
regionalizada do câncer no País e recomendações
gerais para ações de Visat no controle do CRT.
Conduzido a partir dos dados do Sistema de In-
formações sobre Mortalidade (SIM), este estudo
fornece informações sobre a distribuição das pro-
porções de óbitos causados por 18 tipologias de
câncer (selecionadas por possuírem na literatura
associação reconhecida com situações específ i-
cas de ocupação e exposições a produtos, mis-
turas e outros agentes presentes nos ambien-
tes e processos de trabalho). O presente estudo
considerou pessoas de 15 anos ou mais de idade,
analisadas individualmente entre as Unidades da
Federação, no período de 39 anos. As evidências
científ icas apresentadas quanto às ocupações e
situações de exposição mais associadas às tipolo-
gias de câncer de maior ocorrência fundamenta a
discussão dos resultados encontrados, ao mesmo
tempo em que contribui para a apresentação de
recomendações gerais para o controle do CRT.
Dessa forma, o objetivo deste documento é au-
xiliar no planejamento, priorização e tomada de
decisão nas ações de Visat, a f im de subsidiar
prof issionais de saúde da área de vigilância,
gestores estaduais e municipais de saúde, tra-
balhadores, entidades de representação e de-
mais prof issionais em seus respectivos campos
de atuação quanto à prevenção do CRT.
Assim – considerando a responsabilidade da ges-
tão pública em saúde de auxiliar na formulação
de políticas públicas alinhadas aos princípios bá-
sicos dos direitos humanos, cidadania e ao tra-
balho seguro – espera-se que esse documento
possa subsidiar ações de vigilância, prevenção e
controle do CRT que priorizem os trabalhadores
de setores e atividades econômicas mais vulne-
ráveis à ocorrência dessas doenças, indiferente-
mente do vínculo empregatício e forma de inser-
ção no mercado de trabalho, conforme def inido
na Política Nacional de Saúde do Trabalhador e
da Trabalhadora (PNSTT).
Secretaria de Vigilância em Saúde
11
 INTRODUÇÃO

11 22
A
despeito dos 3, 2 milhões de óbitos provo -
cados pela covid-19 – desde o início da pan-
demia até 1° de maio de 2021 – e do desconheci-
mento sobre os futuros impactos da doença nos
padrões de morbimor talidade em diferentes pa-
íses e regiões (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2021), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNT) constituem uma das mais impor tantes
causas de mor te no mundo (44% do total de óbi-
tos em 2019) (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2020). Dentre elas, o câncer destaca-se como
uma das principais barreiras ao aumento da ex-
pectativa de vida no século XXI (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2011; BRAY et al., 2018).
O câncer foi responsável por 9,6 milhões de mor-
tes em 2018, o que corresponde a uma em cada
seis mortes no mundo (ORGANIZAÇÃO PAN-AME​-
RICANA DA SAÚDE, 2020). Em 2016, um total de 9
milhões de pessoas morreram devido à doença,
o equivalente a 22% de todos os óbitos por DCNT
e a 16% de todas as mortes globais (WORLD HE-
ALTH ORGANIZATION, 2018). Além disso, foi a
primeira ou segunda principal causa de morte
prematura em 112 dos 183 países, de acordo com
1
estatísticas globais de 2019 (SUNG et al., 2021).
M a i s d e 1 4 m i l h ões de casos n ovos de c ân ce r
o co rrem to d o s os an os mun dialm ente, e e sse
n ú m ero d eve subir para mais de 2 1 milh õe s até
1 Mortalidade prematura por DCNT: medida pela probabi-
lidade de morrer por uma das quatro principais doenças
crônicas (doenças do aparelho circulatório, diabetes, cân-
cer e doença respiratória crônica) em pessoas entre 30 e
70 anos de idade (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2021).
2030 (WO RL D H E A LTH O RGA N I Z ATI O N , 201 7 ).
Est imativas da in c idê n c ia e m o r t alida d e p or
c ân ce r realiz a das mais re ce n te m e n te a p on t a -
ram a o co rrê n c ia de 1 8 ,1 milh õ e s de n ovos ca -
so s de c ân ce r e 9,9 milh õ e s de m o r te s p or câ n -
ce r e m 2020, excluin do o s c ân ce re s de p e l e n ã o
m e lan o ma (SU N G et al., 2021 ) .
N o Brasil, se gun do e st imativas do I ns t i t u to
N a c io n al do Cân ce r (I N CA ) , o co rre rã o 6 2 5 m i l
c aso s n ovo s de c ân ce r para c a da an o d o t ri ê -
n io 2020 -2022 , in cluin do o c ân ce r de pel e n ã o
m e lan o ma (BRA SI L ; I N STI TUTO N ACI O NA L D O
CÂ N CE R, 201 9) . A pe n as e m 201 8 , fo ram re g i s -
tra das 224 .7 1 2 m o r te s e n t re h o m e n s e m u l h e -
re s n o País (BRA SI L ; I N STI TUTO N ACI O N A L D O
CÂ N CE R, 2020) . Est ima- se que , até o s 75 a n os
de ida de , um e m c a da c in co brasile iro s d e s e n -
vo lva algum t ipo de c ân ce r (J E MA L et al. , 201 4 ).
O aumento da incidência e da mor talidade por
câncer em todos os países resul tou de mudanças
sociossanitárias e econômico -industriais ocor-
ridas, mais intensamente, a par tir da segunda
metade do século XIX. Estas mudanças foram
responsáveis tanto por al terações no perf il de-
mográf ico – como o crescimento populacional
e o aumento da fecundidade – quanto por mu-
danças nos padrões de morbimor talidade, que
levaram à redução na mor talidade por acidente
vascular cerebral e doença cardíaca em relação
ao câncer. Destacam-se também as al terações
na prevalência e na distribuição dos principais
fatores de risco para a doença, muitos dos quais
estreitamente associados ao desenvolvimento
socioeconômico (BRAY et al., 2018; HOFF, 2013).
Em b ora o câ n ce r s e j a u m a d oe n ça m u l t i fa to -
ri a l – e a l g u n s fa tore s ca u s a i s s e j a m d i f í ce i s d e
s e re m m od i f i ca d os – ce rca d e 80 a 9 0 % d os ca -
s os e s t ã o a s s oci a d os à s ca u s a s ex te rn a s m od i -
f i cáve i s e ev i t áve i s . D e n t re e s s a s ca u s a s e s t ã o
a q u e l a s j á re con h e ci d a s e d ocu m e n t a d a s ex p o -
s i çõe s n os a m b i e n te s e p roce s s os d e t ra ba l h o
( I NST I TUTO NAC I O NA L D O CÂ NC ER , 202 1 ), re s -
p on s áve i s p or a u m e n t a r o ri s co d a ocorrê n ci a
d e d i fe re n te s t i p ol og i a s d e câ n ce r, n ã o a p e n a s
n a p op u l a çã o t ra ba l h a d ora , com o t a m b é m n a
p op u l a çã o g e ra l (TA KA L A e t a l . , 201 7 ).
Há u m cre s ce n te e n te n d i m e n to s ob re o pa p e l
d a s con d i çõe s d e t ra ba l h o com o d e te rm i n a n -
te ce n t ra l d a s d e s i g u a l d a d e s s oci a i s e m re -
l a çã o a o câ n ce r, b e m com o d a re l evâ n ci a e m
s u a ocorrê n ci a (TA KA L A e t a l . , 201 7 ). A n te s d os
e s t u d os rea l i z a d os n a d é ca d a d e 1 9 5 0 – q u e
i d e n t i f i ca ra m a s s oci a çõe s e n t re o câ n ce r e a
ex p os i çã o a o t a ba g i s m o 2 – a s ci rcu n s t â n ci a s
ocu pa ci on a i s e ra m ba s i ca m e n te a s ú n i ca s ca u -
s a s con h e ci d a s pa ra o d e s e nvol v i m e n to d e n e -
op l a s i a s ( WI L D ; WEI D ER PA S S; ST EWA RT, 2020 ).
Estimativa baseada em dados da Organização In-
ternacional do Trabalho (OIT), Organização Mun-
dial da Saúde (OMS) e Global Burden of Diseases,
Injuries, and Risk Factors Study (GBD) af irmou
ser de 5% a proporção de mortes globais atribuí-
2 Ainda que o tabagismo seja um dos fatores associados à
ocorrência do câncer, medidas regulatórias têm sido apon-
tadas como efetivas na redução da prevalência do taba-
gismo no país, conforme análises realizadas no período de
1990-2017 (MALTA et al., 2020).
13
das às doenças relacionadas ao trabalho e lesões
ocupacionais (HÄMÄLÄINEN; TAKALA; KIAT, 2017).
Além disso, entre as mortes de trabalhadores
causadas por doenças relacionadas ao trabalho,
32% teriam ocorrido devido às consequências do
câncer (TAKALA , 2015). Ao analisar o período de
1990 a 2017, o GBD estimou que no último ano
da série ocorreram 334.000 óbitos em decorrên-
cia do câncer devido à exposição ocupacional.
Os principais carcinógenos envolvidos foram o
amianto ou asbesto, a sílica e o escape do motor a
diesel (THE GLOBAL BURDEN OF DISEASES, 2018).
D e u ma fo rm a g eral, estima-se que estej a en -
t re 2 e 8% a f ra ç ã o atribuível 3
às exposiçõ e s
o c u pa ci o nai s re l a c i ona das a o cân cer entre o s
pa í s e s d e a l ta re n da. Entretanto, essas es ti-
m a t i va s p o d e m variar consideravelm ente de
a co rdo co m a s d i fe rentes topologias, perf il i n -
d u s t ri al e m eto d o logia emprega da, uma vez
q u e é po s sí vel co n siderar n o cálculo apenas o s
a g e n te s c a n ce rí g e n os j á estabelecidos ou tam-
b é m i n cl ui r o s p rováveis can cerígen os (WI L D;
WE I D E RPA S S; STEWART, 2020) . A proporçã o d e
c a s o s d e c â n ce r q ue sã o atribuídos à exposi-
ç ã o o cupa c i o nal p o de variar de 4 a 40% . Ela é
m a i o r n o s paí s es em desenvolvim ento devid o
a o s pro ced i m e nto s in ef icientes de seguran ç a
e do u s o d e te c n o l o gias obsoletas (H O FF, 2013) .
3 A f ração atribuível populacional (FAP) é uma medida
empregada em estudos epidemiológicos que mede o efei-
to da eliminação de um fator de risco sobre um desfecho
analisado, ou seja, estima o quanto da doença ou evento
relacionado à saúde na população pode ser reduzido caso
a exposição ao fator de risco seja eliminada.
14
Ao considerar variáveis como o tempo de latência
do câncer (tempo decorrido entre a exposição a
um determinado agente cancerígeno que desen-
cadeia a alteração celular, e a detecção clínica do
tumor), a rotatividade da força de trabalho, mu-
danças nas tendências de emprego e expectati-
va de vida, um estudo realizado na Grã-Bretanha
estimou que 5,3% dos óbitos por todos os tipos
de câncer no país foram atribuídos à exposição
ocupacional (RUSHTON et al., 2010; ZAND et al.,
2016). No Canadá, as exposições ocupacionais
podem ser responsáveis por 20 a 30% dos casos
de câncer entre os trabalhadores envolvidos em
atividades braçais (OCCUPATIONAL CANCER RE-
SEARCH CENTRE, 2017). Estimativas norte ameri-
canas identif icaram que 1 a 19% dos casos de cân-
cer possuem associação entre trabalho, poluição
ambiental e radiação ionizante (BRASIL; INSTITU-
TO NACIONAL DO CÂNCER, 2013).
No Brasil, Silva et al. (2020) identif icaram que a
f ração atribuível ao câncer relacionado ao traba-
lho seria de 2,3% em homens e 0,3% em mulheres,
considerando apenas os trabalhadores classif ica-
dos como def initivamente expostos. Ao avaliar
anos de vida perdidos por morte prematura e
por incapacidade (DALY - Disability-Adjusted Life
Years 4 ) em decorrência de doenças crônicas não
transmissíveis atribuíveis a fatores de risco ocu-
pacionais, estudo nacional identif icou que, no
Brasil, os agentes carcinogênicos ocupacionais
4 DALY é um indicador que mede simultaneamente os
anos perdidos por morte prematura e os anos vividos com
incapacidades (MARINHO; PASSOS; FRANÇA , 2016).
se sobressaíram na contribuição para os DALY
por doenças crônicas não transmissíveis na faixa
etária de 50 a 69 anos, com aumento de 26,0%
para homens e 17,1% para mulheres, entre os anos
de 1990 a 2016 (ASSUNÇÃO; FRANÇA , 2020).
S e g u n d o a a n á l i s e d a s m on og ra f i a s d a I n te r-
n a t i on a l Ag e n cy R e s e a rch on Ca n ce r ( I A R C ) 5 ,
d e 1 97 1 a 201 7, h ou ve a u m e n to p rog re s s i vo d o
n ú m e ro d e ca rci n óg e n os ocu pa ci on a i s re co -
n h e ci d os , o q u e p od e s e r a t ri b u í d o a os ava n -
ços n a q u a l i d a d e d os e s t u d os , a o a u m e n to d a
l i te ra t u ra ci e n t í f i ca e à m e l h ori a d a ava l i a çã o
q u a n t i t a t i va d a ex p os i çã o ( LO O M I S e t a l . , 201 8).
J á é b e m con h e ci d o q u e u m a g ra n d e f ra çã o d e
ca rci n óg e n os h u m a n os é com p os t a p or a g e n te s
q u í m i cos , f í s i cos e b i ol óg i cos d e vá ri a s fa m í -
l i a s p re s e n te s p ri n ci pa l m e n te , n os a m b i e n te s
e p roce s s os d e t ra ba l h o ( WI L D ; WEI D ER PA S S;
ST EWA RT, 2020 ). Ce r t a s ci rcu n s t â n ci a s d e ex-
p os i çã o t a m b é m tê m s i d o a s s oci a d a s a o C RT,
com o o t ra ba l h o n ot u rn o e o câ n ce r d e m a m a
( I NT ER NAT I O NA L AG ENCY FO R R ES EA R C H O N
CA NC ER , 2020 ). En t re t a n to, a i n d a h á d e s co -
5 A IARC é uma agência especializada da Organização Mun-
dial da Saúde (OMS) que coordena e realiza investigações
sobre as causas do câncer em seres humanos, publicando
em suas monograf ias (publicações contendo análise e iden-
tif icação de fatores que podem aumentar o risco de câncer
em humanos) informações que podem ser utilizadas por
diferentes instituições de saúde como um apoio científ i-
co para ações de prevenção sobre os riscos da exposição a
potenciais fatores ambientais carcinogênicos. O grupo de
trabalho interdisciplinar de cientistas especialistas revisa os
estudos publicados e avaliam o peso das evidências. 
n h e c i m e nto so bre muitos outros a gentes c an -
ce rí g e n o s a o s quais os trabalha dores e stã o
ex po s to s em s eu ambiente de trabalh o. Existe
a i n d a a d i f i c ul d a de em se m ensurar os e fe ito s
d e m i s turas e uso con comitante de difere n te s
p ro du to s e substân cias à saúde humana a o
l o n go d o p e rí o d o de vida laboral.
Apesar do aumento substancial da síntese e do
uso de substâncias químicas em todo o mundo,
ainda são poucos os agentes químicos ou f ísicos
presentes nos ambientes e processos de traba-
lho avaliados para sua carcinogenicidade ou de-
vidamente documentados (WILD; WEIDERPASS;
STEWART, 2020). Em consul ta ao Chemical Abs-
tract Ser vice (CAS) – órgão responsável pelo re-
gistro mundial de substâncias químicas – des-
cobriu-se que no ano de 1990 havia 10 milhões
de registros, em novembro de 2008 já eram 40
milhões e em setembro de 2009 existiam 50 mi-
lhões de substâncias registradas (HOFF, 2013).
Es s e fato rep re senta um risco a os trabalh a do -
re s , h aja vi s ta q ue a exposiçã o ocupa cion al é a
p ri n c i pal fo rm a de contato com mais da m e ta de
d o s p ro d u to s e grupos de produtos químico s,
m i s t uras e ex p o sições específ icas classif ic a do s
co m o c a n cerí g e n os para os seres human os pe la
I A R C (C L A PP; JACO BS; LO ECHLER , 2009 ; WI L D;
WE I DE RPA S S; STEWART, 2020) . Uma vez que
e s s as exp o s i çõ es ocorrem em maior pro po r-
ç ã o n o s am b i e ntes e processos de trabalh o do
q u e n o am b i e nte geral, o aum ento do con t ato
co m a g ente s co m poten cial muta gênico e c ar-
c i n o g êni co to rna os trabalha dores ain da mais
v u l n erávei s a o desenvolvim ento de n eop lasias
e m um co n texto de in se guran ç a o c upa ci on a l
(BRA SI L ; I N STI TUTO N ACI O N A L DO CÂ NC ER ,
201 3; BRA SI L , 201 8 a; I N TE RN ATI O N A L COM M I S -
SI O N O N O CCU PATI O N A L H E A LTH , 201 8 ).
Ainda que a lista de trabalhos, agentes cance-
rígenos e exposições ocupacionais associadas
ao câncer esteja aquém da realidade, existem
evidências suf icientes que apontam que certas
ocupações e atividades econômicas predispõem
os trabalhadores a maior exposição a produtos,
substâncias ou circunstâncias que os colocam
em maior risco para o desenvolvimento de certas
neoplasias (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).
A literatura nacional e internacional apresenta
um conjunto de tipologias de câncer que são
conhecidas pela relação com algum tipo de ex-
posição ocupacional. Para algumas já são cal-
culados: o excesso de risco observado para um
ou mais carcinógenos ocupacionais (WILD; WEI-
DERPASS; STEWART, 2020), a proporção de casos
que podem ser atribuídos às exposições no tra-
balho (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂN-
CER, 2013) e a proporção de óbitos que poderiam
ser evitados caso seja cessada a exposição ocu-
pacional aos fatores de risco (BRASIL , 2018a).
Algumas das mais f requentes tipologias de cân-
cer atribuídas à ocupação são o mesotelioma de
pleura (câncer ocupacional), os cânceres de pul-
mão, de bexiga, de mama, de pele não melano-
ma e o sinonasal. Entretanto, adicionalmente a
esses, a IARC identif ica um conjunto de outras
tipologias de câncer relacionadas à exposição
ocupacional, a partir da def inição dos agentes,
das ocupações, do tipo de indústria ou setores
onde ocorre a exposição, que são: os cânceres de
rim, f ígado, nasofaringe, estômago, laringe, ová-
rio, cólon e reto, cérebro e sistema nervoso cen-
tral, trato biliar, tireoide, glândula salivar, ossos,
esôfago; os linfomas; os melanomas (de olho e de
pele); as leucemias (leucemia aguda não linfocíti-
ca e leucemia mieloide aguda) e os linfomas não-
-Hodgkin (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).
A p e s a r d a s p e rd a s h u m a n a s e d os i m pa c tos
d o câ n ce r n a v i d a d os t ra ba l h a d ore s e d e s u a s
fa m í l i a s , os cu s tos s oci a i s , a n os p ote n ci a i s d e
v i d a p e rd i d os e ca pa ci d a d e pa ra o t ra ba l h o s ã o
f re q u e n te m e n te s u b - re con h e ci d os , e s p e ci a l -
m e n te p or s e t ra t a r d e u m a d oe n ça d e l on g o
p e rí od o d e l a tê n ci a , com o o re l a ci on a d o a o t ra -
ba l h o (TA KA L A , 201 5 ).
Estudos de avaliação dos impactos socioeconô-
micos, ambientais e de saúde referentes ao CRT
podem influenciar a priorização e o desenvolvi-
mento de estratégias para redução de riscos, eli-
minação, substituição e controle de certos pro-
dutos e substâncias nos ambientes e processos
de trabalho, chamando a atenção para as desi-
gualdades do câncer ocupacional entre os traba-
lhadores (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).
Entretanto, pouco se sabe sobre a dimensão
dos custos do CRT para um sistema de saúde,
pois, geralmente as estimativas são realizadas a
par tir de registros administrativos, estatísticas
agregadas e questionários, o que impossibilita a
obtenção de dados completos e f idedignos. No
Canadá, entre 1996 e 2013, foram gastos aproxi-
15
madamente, US$ 1,2 bilhão com o pagamento
de seguros devido ao CRT, representando cer-
ca de US$ 68 milhões por ano (WRANIK; MUIR;
HU, 2017). Na França apenas para o câncer por
exposição ao asbesto, o custo indireto foi esti-
mado em € 334 a 1,012 milhões, e os diretos em
€ 197 a 527 milhões (SERRIER et al., 2014). Na
Itália, estimativas apontam que ocorrem anu-
almente no país de 8 .000 a 8 .500 mor tes devi-
do ao câncer ocupacional, o que corresponde a
cerca de € 360 milhões em perdas econômicas
indiretas e um custo de € 456 milhões anuais
em cuidados com a saúde (BINAZZI; SCARSELLI;
MARINACCIO, 2013). Na Grã-Bretanha, em 2010,
relatório elaborado pela Heal th and Safety Exe -
cutive (HSE) estimou o custo econômico anual
total de novos casos de CRT em £ 12 , 3 bilhões,
dos quais 98% foram resul tantes dos efeitos do
câncer na qualidade de vida ou perda de vida
por casos de cânceres fatais (ZAND et al., 2016).
Mesmo diante da importância de bases de dados
que contemplem informações sobre o CRT, há di-
f iculdades dos sistemas de informação do Brasil
e de diversos países em captar e contemplar – en-
tre os casos novos de câncer ou de óbitos – infor-
mações referentes aos aspectos socioeconômicos
e ocupacionais, ou até mesmo epidemiológicas,
que possibilitem a realização de uma Análise de
Situação de Saúde (ASIS) nacional, regionalizada
e local sobre a magnitude do CRT no país. Essas
informações favorecem a elaboração de um perf il
epidemiológico útil para gestão da Visat de modo
a orientar as ações de acordo com as especif ici-
dades encontradas regional ou localmente.
16
Neste sentido, considerando a capilaridade,
abrangência e qualidade dos dados existen-
tes no Sistema de Informações sobre Mor ta-
lidade (SIM) – um dos sistemas de informa-
ção em saúde para gestão do Sistema Único
de Saúde (SUS) – foram analisados óbitos por
18 tipologias de câncer selecionadas entre
aquelas que já possuem associação reconhe-
cida na literatura com situações específ icas
de ocupação e exposições a produtos, mistu-
ras e outros agentes presentes nos ambientes
e processos de trabalho. As análises foram re-
alizadas por regiões e Unidades da Federação
com o objetivo de conhecer a distribuição das
proporções de óbitos por cada uma das tipo-
logias de câncer no período de 39 anos, entre
pessoas de 15 anos ou mais de idade, a f im de
fornecer informações para tomada de decisão
para ações de prevenção no processo de Vi-
sat, considerando as particularidades regio-
nais e das unidades federadas.
A i n d a q u e o s ó b i to s d o S I M s e re f i r a m à p o -
p u l a ç ã o g e r a l , e s te s i s te m a é u m a i m p o r t a n te
f o n te d e i n f o r m a ç ã o p a r a a v i g i l â n c i a d o C R T.
Va l e d e s t a c a r q u e a rea l i z a ç ã o d e a n á l i s e s d a
f re q u ê n c i a d o s ó b i to s e d a d i s t r i b u i ç ã o d a
m o r t a l i d a d e p a r a a s p r i n c i p a i s t i p o l o g i a s ve -
r i f i c a d a s n a s U n i d a d e s d a Fe d e r a ç ã o e re g i õ e s
c o n s t i t u i u m a i m p o r t a n te e s t r a té g i a p a r a a
Vi s a t , p o i s p o s s i b i l i t a a n á l i s e s q u e p o d e m s e r
c o m p l e m e n t a d a s c o m i n f o r m a ç õ e s s o b re e m -
p re e n d i m e n to s , e m p re s a s , a t i v i d a d e s o u p ro -
d u ç ã o i n d u s t r i a l , f avo re c e n d o o l e va n t a m e n to
d e á rea s o u te r r i tó r i o s s u s p e i to s q u e p o d e m
s e r a n a l i s a d o s d e f o r m a m a i s d e t a l h a d a p o s te -
r i o r m e n te ( R Ê G O ; N O B R E , 2 0 1 3 ) .
Cumpre ressaltar que já existem evidências de que
certos percentuais do total de casos das tipologias
de câncer selecionadas no estudo estão relaciona-
dos às exposições nos ambientes e processos de
trabalho (f ração atribuível-FA), e que seu estudo é
uma forma de estimar e produzir informações que
possam subsidiar ações de vigilância ou elabora-
ção de planos de vigilância do CRT no país.
As estimativas do ônus também podem ajudar a
destacar áreas prioritárias para prevenção e di-
recionar a atenção para indústrias, ocupações e
exposições onde o maior impacto pode ser alcan-
çado (TAKALA , 2015). Assim, este documento dis-
cute, também, sobre as ocupações e situações de
exposição relacionadas às tipologias de câncer
com maiores proporções de óbitos. Para tanto,
respalda-se nas últimas revisões das evidências
científ icas publicadas na literatura especializada
e de referência mundial para o câncer.
A partir da compreensão de que não há desen-
volvimento econômico sem desenvolvimento
social e humano (SEN, 2000), e que a produção
e divulgação de informação são extremamente
importantes para o processo de tomada de deci-
são, este documento pretende embasar gestores
e prof issionais inseridos direta ou indiretamente
nas atividades de Visat para proposição de agen-
das de planejamento, tomada de decisão e ações
de vigilância do CRT baseadas em análises de da-
dos produzidos nacionalmente, bem como forne-
cer informações aos trabalhadores de modo a re-
conhecerem fatores, agentes e situações de risco
ocupacionais para o desenvolvimento de câncer
nos ambientes e processos de trabalho.
Câ n cer rel a c i o n a do a o t ra ba lh o – con ce ito, fa-
tores de ri sco e de sa f ios pa ra a vig ilâ n cia
O c ân cer co m p reen de um conj unto de ce n te -
n a s d e d o en ç a s diferentes que apresenta m c a-
ra c te rí s ti c as co muns intrínsecas e extrín se c as
à s cé l u l as tum o rais, determina do pela expre s-
s ã o d esco ntro l a da de gen es atribuída às co n di-
çõ e s q u e extrap olam ou impedem a capa c ida de
d e es tab i l i d a d e gen ômica f rente à exposiç ã o a
a g e nte s i ni c i a d ores ou prom otores das al te ra-
çõ e s cel u l are s (H O FF, 2013) .
O processo de carcinogênese é multifatorial e a al-
teração celular pode ter início em uma única célula
a partir de um único momento de exposição. Esse
processo pode ser dividido em múltiplas etapas.
Durante a iniciação, primeiro estágio da carcino-
gênese, ocorre um dano permanente no material
genético da célula (mutação). Na promoção, agen-
tes cancerígenos, os oncopromotores, promovem
a proliferação da célula inicial, que, por sua vez,
é transformada gradualmente em célula maligna
(BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013;
RIBEIRO, 2019). No estágio de progressão, danos
adicionais ao DNA ocorrem e as células perdem a
capacidade de reparação (BRASIL; INSTITUTO NA-
CIONAL DO CÂNCER, 2013).
Ainda que já seja estabelecido que as distintas ti-
pologias de câncer resultem de complexas intera-
ções entre os fatores genéticos e ambientais (que
compreendem tanto os fatores ambientais pro-
priamente ditos quanto os relativos aos ambien-
tes laborais), o trabalho apresenta-se como um
fator de risco para o câncer. Ou seja, o trabalho é
um atributo ou uma exposição que está associada
a uma probabilidade aumentada de ocorrência da
doença (BRASIL; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA
DA SAÚDE NO BRASIL, 2001), uma vez que os tra-
balhadores podem estar expostos a fatores induto-
res e promotores de carcinogênese ou a produtos
químicos cocarcinogênicos, ou seja, produtos que
na presença de outras substâncias (iniciadores ou
promotores) predispõem ao desenvolvimento de
tumores (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂN-
CER, 2013; LASFARGUES, 2018).
O qu e se en ten d e com o cân cer rel ac i o n a d o
ao t rabal h o?
O CRT é de f in ido po r te r sua f re quê n c ia , s u rg i -
m e n to o u gravida de m o dif ic a do s po r a g e n te s ,
fato re s e co n diçõ e s o c upa c io n ais c arc in og ê n i -
c as (L A SFA RGU E S , 201 8 ) . N e ssa te rmin o l og i a s e
e n qua dram a maio ria das tipo lo gias de câ n ce r
quan do po ssue m re la ç ã o co m o trabalh o.
A associação entre câncer e condições de tra-
balho tem sido reconhecida e extensivamente
documentada na literatura científ ica há mais
de dois séculos. Centenas de carcinógenos já fo-
ram encontrados nos ambientes laborais (MUSU;
VOGEL , 2018). No entanto, reforça-se que o pa-
pel do trabalho na interação gene-ambiente e a
ocorrência de câncer ainda é subestimado. Er-
ros de classif icação também ocorrem, o que faz
com que muitas exposições e seus efeitos sejam
mensurados em níveis baixos, ainda que se apre-
sentem majoritariamente no ambiente analisa-
do (CHAGAS; GUIMARÃES; BOCCOLINI, 2013).
O CRT resulta da exposição do trabalhador a subs-
tâncias no seu ambiente de trabalho que aumen-
tam o risco de desenvolver um câncer. Assim, o
trabalho pode ser: “... um fator de risco contributi-
vo, mas não necessário...” (BRASIL; ORGANIZAÇÃO
PAN-AMERICANA DA SAÚDE NO BRASIL, 2001, p. 28)
para o desenvolvimento do câncer que, por sua
vez, pode se apresentar em maior f requência ou de
forma precoce em grupos ocupacionais distintos
(BRASIL; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚ-
DE NO BRASIL, 2001; BRASIL; INSTITUTO NACIONAL
DO CÂNCER, 2013). Neste caso, considera-se que
“o nexo causal é de natureza eminentemente epi-
demiológica” (BRASIL; ORGANIZAÇÃO PAN-AME-
RICANA DA SAÚDE NO BRASIL, 2001, p. 28), e con-
siste na “...relação presumida entre a exposição
pregressa no histórico ocupacional e o câncer pri-
mário diagnosticado” (RIBEIRO, 2019, p. 130), no
qual são empregados os conceitos epidemiológi-
cos de “temporalidade, plausibilidade biológica e
consistência com a bibliograf ia” (RIBEIRO, 2019, p.
130). O suporte teórico, a coerência bibliográf ica e
a identif icação das vias de exposição compatíveis
com a tipologia são fatores importantes a serem
destacados para fundamentar as análises de nexo
causal do câncer com a ocupação (RIBEIRO, 2019).
A exposição dos trabalhadores nos ambientes
e processos de trabalho é considerada a forma
mais importante de exposição humana a mais da
17
metade dos agentes, produtos químicos, solu-
ções e misturas classif icadas como cancerígenas
em humanos pela IARC (WORLD HEALTH ORGA-
NIZATION, 2006; WILD; WEIDERPASS; STEWART,
2020). Apesar do locus de ação do agente cance-
rígeno ser de dif ícil precisão durante a iniciação
e promoção, é sabido que também podem atuar
em ambos os estágios. Logo, não é possível in-
dicar um nível seguro de exposição que não de-
sencadeie os dois estágios (RIBEIRO, 2019).
N o c a s o d o CRT, o s tum ores se desenvolve m
ma i s f req u e nte m e nte n os órgã os considera-
do s co m o p o r ta d e entra da e/ou elimina çã o, ou
s e j a , q ue estã o em contato direto com diverso s
a ge n te s e s ub s tân cias carcin ogênicas, com o
pe l e , t ub o d i g esti vo, cavida des nasais, pulmã o
e t ra to resp i rató ri o, bexiga e rim, considera n -
do a s v i a s d e exp o s içã o dérmica, a érea e diges-
t i va ( C HAG A S; G UIM AR ÃES; B O CCO LI N I , 201 3;
C L A PP ; JACOBS; LOECH LER , 2009 ) .
Sendo assim, a exposição ocupacional a agentes
cancerígenos é um ponto factível de controle e de
redução máxima, o que a torna um ponto particu-
larmente vulnerável para implementação de me-
didas de intervenção e controle do câncer (BRA-
SIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013).
Ressalta-se que, conceitualmente, há uma dis-
tinção entre CRT e câncer ocupacional. O câncer
ocupacional é def inido como aquele que possui
uma relação direta com condições de trabalho
específ icas, a exemplo do mesotelioma de pleura
entre trabalhadores expostos às f ibras de amian-
to e o osteossarcoma entre trabalhadores expos-
18
tos à radiação ionizante (BRASIL; INSTITUTO NA-
CIONAL DO CÂNCER, 2013). Neste caso, o trabalho
é a principal causa determinante, ou seja, o adoe-
cimento não existiria sem as atividades laborais 6 .
Desde a década de 1970, a IARC publicou as ava-
liações de pouco mais de 1.000 agentes quanto à
possibilidade de aumentar o risco humano ao cân-
cer. Destes, mais da metade foi classif icada como
def initivamente carcinogênicos (Grupo 1), prova-
velmente carcinogênicos (Grupo 2A) ou possivel-
mente carcinogênicos (Grupo 2B) (INTERNATION-
AL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER, 2021a).
Até o an o de 2020, a I A RC classif ico u 38 a g e n -
te s o c upa c io n ais f ísico s o u químico s e 1 2 ci r-
c un stân c ias de expo siç ã o o c upa c io n al (dete r-
min a do s t ipo s de at ivida de s o c upa c io n ais ou
in dúst rias) co m o c arc in o gê n ico s e m h uma n os
(Grupo 1 ) , e 41 a ge n te s o c upa c io n ais e se is ci r-
c un stân c ias de expo siç ã o o c upa c io n al com o
6 Schilling (1989) classif ica as doenças relacionadas ao tra-
balho em três grupos: a) Categoria I – Considera o trabalho
como causa direta e necessária (p.ex. acidente, intoxicação
por chumbo, silicose, doenças prof issionais legalmente
reconhecidas); b) Categoria II – O trabalho é considerado
como fator contributivo, porém não necessário (p.ex. doen-
ça coronariana; doenças do aparelho locomotor e câncer);
c) Categoria III – O trabalho é considerado fator provo-
cador de um distúrbio latente, ou um fator agravador de
doenças já estabelecidas (p.ex. bronquite crônica; derma-
tite de contato alérgica; asma; transtornos mentais; pso-
ríase e úlcera péptica) e d) Categoria IV – O trabalho como
fácil acesso a perigos potenciais (p.ex. cirrose hepática em
proprietários e gerentes de bar e um alto risco de suicídio
em trabalhadores de laboratório médico).
p rováve i s ca n ce rí g e n os e m h u m a n os ( G r u p o
2 A ) ( WI L D ; WEI D ER PA S S; ST EWA RT, 2020 ).
Enquanto alguns dos agentes cancerígenos
ocorrem naturalmente no ambiente, como o pó
de madeira, a energia solar e a radiação, outros
são de origem antropogênica, como por exem-
plo o 1,3-butadieno e o cloreto de vinilo. Quanto
à composição, os agentes cancerígenos podem
ser compostos químicos únicos (como o benze -
no e o tricloroetileno), famílias de compostos ou
misturas de substâncias químicas de composi-
ção variada, a exemplo da exaustão de moto -
res a diesel e os óleos minerais (WILD; WEIDER-
PASS; STEWART, 2020).
Mundialmente, entre os principais agentes carci-
nogênicos estão o amianto, o trabalho por turnos
(principalmente no período noturno), os óleos
minerais, a radiação solar, a sílica e os gases do
escape de motor a diesel. Já dentre as principais
exposições ocupacionais a agentes encontram-se
a construção civil, a indústria do metal, o setor de
serviços, a mineração e vários setores manufatu-
reiros (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).
O s a g e n te s b i ol óg i cos , f í s i cos e q u í m i cos d e n -
t re os fa tore s m a i s f re q u e n te m e n te a s s oci a d os
a o C RT e a l g u n s ri s cos n ovos e e m e rg e n te s , re -
p or t a d os m a i s re ce n te m e n te ( KU HL ; L I S S NER ,
201 7 ), s e rã o d e s cri tos a s e g u i r.
AG E N TE S BI O LÓ G I CO S
Os agentes biológicos podem causar câncer de
forma direta, como no caso da hepatite viral, ou
por meio de toxinas produzidas por certos micro-
organismos, a exemplo das micotoxinas aflatoxi-
nas (AFLA) e a ocratoxina A (OTA). A OTA é uma
das micotoxinas que mais contamina os alimen-
tos. A exposição a agentes biológicos pode ocorrer
na produção de alimentos e de ração animal, na
horticultura, durante o manuseio de gêneros ali-
mentícios agrícolas a granel (nozes, grãos, milho,
café), na produção de cervejas/processo de malte-
ação, no gerenciamento de resíduos em usinas de
compostagem (KUHL; LISSNER, 2017).
A exposição a fluidos humanos ou a vísceras de
animais aumenta a chance de infecções por ví-
rus e bactérias, consequentemente a determi-
nados tipos de neoplasias. Prof issionais de saú-
de, da limpeza, dentre outros, têm maior risco
de acidentes por materiais perfurocor tantes,
por exemplo, e maior chance de contamina-
ção. Prof issionais que trabalham com animais
ou vísceras destes também são de maior risco
de infecções, e por úl timo, prof issionais do sexo
também apresentam maior chance de serem
contaminados com material biológico compa-
rados à população geral (JEDYNSKA et al., 2019).
AGENT ES FÍS ICO S
A radiação ionizante está entre os primeiros
agentes identif icados como cancerígenos. São
mais de 14 neoplasias associadas à exposição
à radiação ionizante, como câncer de cérebro
e sistema nervoso central, glândulas salivares,
esôfago, estômago, cólon, pulmão, ossos, pele
(basocelular), mama feminina, bexiga urinária,
leucemia (excluindo Leucemia Linfocítica Crôni-
ca), tireoide, rins, dentre outras (INTERNATIONAL
AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER, 2021b). 2021). No Brasil isso ganha relevância, uma vez
Prof issionais das usinas nucleares, de minas que o câncer de pele não melanoma é a neopla-
subterrâneas, de diagnóstico e tratamento de sia de maior incidência no país (BRASIL ; INSTI-
neoplasias, radiologistas são os mais expostos TUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019).
ocupacionalmente (BRASIL ; INSTITUTO NACIO-
NAL DO CÂNCER, 2021a). Vale ressaltar que a ex- AG E N TE S Q UÍ MI CO S
posição ao radônio tem sido associada ao câncer
A i n d a q u e s u b e s t i m a d os , os a g e n te s q u í m i -
de pulmão, sendo apontada, inclusive, como a
cos e s t ã o e n t re os p ri n ci pa i s re s p on s áve i s p e l o
segunda causa dessa neoplasia em não fuman-
C RT. As p oe i ra s org â n i ca s e i n org â n i ca s , a l g u n s
tes (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009). Es-
m e t a i s e q u í m i cos i n d u s t ri a i s , os a g rotóx i cos ,
tão expostos ao radônio trabalhadores de minas
os s ol ve n te s org â n i cos e os p rod u tos d e com -
e de locais subterrâneos, principalmente.
b u s t ã o i n te g ra m e s s e g r u p o ( KU HL ; L I S S NER ,
No entanto, a radiação não ionizante como agen- 201 7; WI L D ; WEI D ER PA S S; ST EWA RT, 2020 ).
te cancerígeno também tem sido estudada. Es-
tudos fortalecem as evidências que vinculam a R I S CO S N OVO S E E ME R G E N TE S
exposição específ ica a esse tipo de radiação com
Pe s q u i s a s m a i s re ce n te s tê m s e con ce n t ra d o
o aumento de câncer. Dentre eles, destaca-se o
n o e s t u d o d e fa tore s n ovos e e m e rg e n te s re l a -
câncer cerebral decorrente da exposição à radia-
ci on a d os a o câ n ce r e q u e p od e m a fe t a r os t ra -
ção não ionizante, particularmente a exposição
ba l h a d ore s . Em 201 3 , a O M S e o Prog ra m a d a s
a campos de radiof requência emitidos por tele-
Na çõe s U n i d a s pa ra o M e i o A m b i e n te ( PNU M A )
fones celulares (KUHL ; LISSNER, 2017). Apesar da
p u b l i ca ra m u m re l a tóri o s ob re co mp o s to s d es -
ausência de consenso (INTERNATIONAL AGENCY
regul a d o res en d ó c ri n o s ( E D Cs ) com ev i d ê n -
FOR RESEARCH ON CANCER, 2013) e de limitadas
ci a s e n t re a ex p os i çã o a ED Cs e u m a u m e n to
evidências da carcinogenicidade das radiof requ-
d e câ n ce re s d e m a m a , e n d om é t ri o, ová ri o, te s -
ências, essa exposição tem sido classif icada pela
t í cu l o, p rós t a t a e t i re oi d e , os q u a i s a u m e n t a -
IARC como possível carcinogênica em humanos
ra m n os ú l t i m os 4 0 a 5 0 a n os . O s a u tore s t a m -
(Grupo 2B), com associação positiva das emiti-
b é m m e n ci on a ra m n o re l a tóri o a ex p os i çã o
das por telefones sem f io com glioma e neuroma
ocu pa ci on a l a p e s t i ci d a s , P C B s 7 ( B i fe n i l os p o -
acústico (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).
É importante também destacar que o câncer de
7 Compostos químicos organoclorados que têm diversos
pele, associado principalmente à exposição ocu- usos na indústria, como na fabricação de tintas, na produ-
pacional à radiação solar, está sendo apontado ção de borracha, plásticos, pigmentos, papéis etc . Foi mui-
como uma das principais neoplasias relaciona- to utilizado na fabricação de transformadores, condensa-
das ao trabalho no mundo (OLSSON; KROMHOUT, dores e outros equipamentos elétricos e eletrodos.
19
li cl o ra d o s ) e ars êni co com o fatores associa d o s
a o câ n ce r d e p ró stata (KUH L ; LI SSNER , 201 7;
WO R L D HE A LT H OR GAN I Z ATI O N , 2013) .
Os Nanomateriais também têm sido objeto de
pesquisa para o câncer ocupacional (EUROPE-
AN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK,
2014). Uma revisão da literatura da European
Agency for Safety and Health at Work (EU-OSHA)
apontou que estudos realizados com instilação
intratraqueal de negro de carbono nanoestrutu-
rado, óxido de alumínio, silicato de alumínio, di-
óxido de titânio (hidrof ílico e hidrofóbico) e dió-
xido de silício amorfo em animais resultaram, em
longo prazo, no surgimento tumores induzidos
por todos os nanomateriais testados (EUROPE-
AN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK,
2009). Apesar de partículas f inas (na ordem de
micrometros) também causarem tumores, a po-
tência dos nanomateriais foi calculada como cin-
co a dez vezes maior. Além disso, a revisão apon-
tou estudos que durante pesquisas preliminares
identif icaram que alguns tipos de nanotubos de
carbono apresentavam efeitos semelhantes aos
provocados pelo amianto (EUROPEAN AGENCY
FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK, 2009; KUHL;
LISSNER, 2017), o que torna essencial a análise
dos impactos da nanotecnologia a curto e longo
prazo (IGUTI; MONTEIRO, 2017).
Quanto à organização do trabalho, de acordo
com o Nordic Occupational Cancer Study (NOC-
CA), estudo de coor te baseado no acompanha-
mento de toda a população trabalhadora em
censos na Dinamarca, Finlândia, Islândia, No-
20
ruega e Suécia, o status socioeconômico (e, por
pressuposto, a organização do trabalho e, indi-
retamente, o estilo de vida) foi descrito como
um fator de risco para o melanoma de pele
(KUHL ; LISSNER, 2017; PUKKALA et al., 2009).
O trabalho por turnos, o trabalho noturno e o
trabalho sedentário foram recentemente con-
siderados potencialmente cancerígenos. Os tra-
balhadores em turnos sof rem com uma inter-
rupção do ritmo sono-vigília, levando à insônia
e falta de melatonina. A exposição à luz no pe-
ríodo da noite, incluindo um distúrbio do ritmo
circadiano, possivelmente mediado pelos genes
da síntese e secreção da melatonina, tem sido
sugerida como uma causa contribuinte do cân-
cer de mama. O trabalho em turnos e o traba-
lho noturno são predominantes e crescentes nas
sociedades modernas, principalmente entre tra-
balhadores da saúde, manufatura, transporte e
serviços: ainda que existam variações nas esta-
tísticas, estima-se que um em cada cinco traba-
lhadores em todo o mundo esteja envolvido no
trabalho noturno (INTERNATIONAL AGENCY FOR
RESEARCH ON CANCER, 2020). Dessa forma, os
trabalhadores podem exibir níveis alterados de
melatonina durante a noite e perf is hormonais
reprodutivos alterados que contribuem para au-
mentar o risco de ocorrência de doenças relacio-
nadas ao hormônio, incluindo câncer de mama
(INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON
CANCER, 2020; KUHL ; LISSNER, 2017).
N o c aso do t rabal h o se d e n t ári o (trabalh o d e -
se nvo lvido to tal o u parc ialm e n te co m ausê n ci a
d e a t i v i d a d e f í s i ca ), u m e s t u d o d e ca s o - con t ro -
l e d e ba s e p op u l a ci on a l s ob re câ n ce r col orre -
t a l , con d u z i d o n a Au s t rá l i a O ci d e n t a l , d e 20 0 5
a 20 07, s u g e ri u q u e e s s a m od a l i d a d e d e t ra ba -
l h o p od e ri a a u m e n t a r o ri s co d e câ n ce r d e có -
l on d i s t a l e câ n ce r re t a l e m l on g o p ra zo ( B OYL E
e t a l . , 201 1 ; KU HL ; L I S S NER , 201 7 )
Por f im, existem evidências de que o choque
térmico também pode causar danos no DNA
(ácido desoxirribonucleico) e que as células po-
dem apresentar altas taxas de mutação por vá-
rias gerações sendo considerado como potencial
fator de risco para a ocorrência de câncer (HIN-
CHLIFFE et al., 2021; KUHL ; LISSNER, 2017). Estu-
do conduzido na Espanha identif icou associação
entre exposição ocupacional ao calor e o risco de
câncer de mama em mulheres, considerando ex-
posição cumulativa ao longo da vida e duração
(HINCHLIFFE et al., 2021). Os autores também
destacam a existência de um estudo que identi-
f icou associação entre a exposição ocupacional
ao calor e danos ao DNA em trabalhadores do
sexo masculino (HINCHLIFFE et al., 2021).
Vi gi l â n c i a d o câ n ce r re l a c i o n a d o a o t ra b a l h o
- Hi s tó ri co d o s d o c um e nto s e l a b o ra d o s n o ní -
ve l n a c i o n a l d e ge s tã o d o S U S .
N o n í ve l n a c i o n a l d e g e s t ã o d o S U S , o m a rc o
i n s t i t u c i o n a l d a e s t r a té g i a d e v i g i l â n c i a d o
C R T f o i a i n s t i t u i ç ã o d a Po r t a r i a nº 7 7 7 d e 2 8 d e
a b r i l d e 2 0 0 4 , h o j e revo g a d a , q u e e s t a b e l e c i a
a v i g i l â n c i a s e n t i n e l a d e d o e n ç a s re l a c i o n a d a s
a o t r a b a l h o, d e n t re e l a s , o c â n c e r. A t u a l m e n -
te , o C RT c o n s t a n a L i s t a N a c i o n a l d e D o e n ç a s
e A g r a vo s a s e re m m o n i to r a d o s p e l a E s t r a té -
g i a d e Vi g i l â n c i a S e n t i n e l a n o S i s te m a d e I n -
f o r m a ç ã o d e A g r avo s d e N o t i f i c a ç ã o ( S i n a n ) ,
A n exo XL I I I d a Po r t a r i a d e Co n s o l i d a ç ã o nº 0 5
d e 2 8 d e s e te m b ro d e 2 0 1 7 ( B R A S I L , 2 0 1 7 ) .
E m 2006 , junto à publica çã o da Por taria nº 777,
fo i e l a b o ra d o n o âmbito da Área técnica de
S a úd e d o Trabalha dor do Ministério da Saúde
e co o rd ena d o p elo I NCA o protocolo de co m-
p l exi d a d e d i fere n cia da “Cân cer rela ciona do a o
t ra ba l h o : l eucemia mieloide a guda – sín dro -
m e m i e l o d i s p l ásica decorrente da exposiç ã o
a o benzen o ” , q ue apresenta con ceitos e de f i-
n i ções d o C RT e oferece informa ções e f luxo s
pa ra atua ç ã o d o s prof issionais dos ser viço s de
s a ú d e f rente a o enf rentam ento do cân ce r de -
co rre nte d a exp osiçã o ocupa cional a o ben ze n o
e s eus d eri va d o s (B R ASI L , 2006 ) .
Po s te ri o rm ente, a publica çã o do docum e n to
“ Vi gi l ân c i a d o Cân cer R ela ciona do a o Tra balh o
e a o A m b i ente”, elabora do pela equipe d e Vi-
g i l â n c i a d o Cân cer R ela ciona do a o Traba lh o e
a o Am b i e nte , d a Coordena çã o de Preven ç ã o e
Vi gi l â n c i a (CONPR EV ) do I NCA , apresentou in -
fo rma çõ e s so b re os prin cipais a gentes can ce rí-
g e n o s en co ntra dos n os ambientes de tra balh o
n o Bra si l , tai s com o: amianto; sílica; solve n te s
a ro má ti co s co m o o benzen o, o toluen o e o xile -
n o ; m etai s p esa dos com o o níquel e o crô mio ;
ra di a ç ã o i o n i zante; ra dia çã o solar e algun s
a g ro tóxi co s (BRASI L ; I NSTI TUTO N ACI O NAL DO
CÂ NC E R, 201 0; FACI N A , 2011) .
E m s e g u i d a , o d o c u m e n to “ D i re t r i z e s p a r a a
Vi g i l â n c i a d o C â n c e r R e l a c i o n a d o a o Tr a b a -
l h o ”, p u b l i c a d o p e l o I N CA e m 2 0 1 2 , e s t a b e l e -
c e u a ç õ e s p a r a o c o n t ro l e d a ex p o s i ç ã o a m -
b i e n t a l e o c u p a c i o n a l a a g e n te s c a n c e r í g e n o s
c o m o o b j e t i vo d e s u b s i d i a r a s a ç õ e s d a a s s i s -
tê n c i a e v i g i l â n c i a rea l i z a d a s p e l a s i n s t â n c i a s
c o m p e te n te s d o S U S e , e m p a r t i c u l a r, p e l a
R e d e N a c i o n a l d e A te n ç ã o I n te g r a l à S a ú d e d o
Tr a b a l h a d o r ( R e n a s t ) ( B R A S I L ; I N S T I TUTO N A-
C I O N A L D O CÂ N C E R , 2 0 1 3 ) .
É impor tante destacar que o Projeto Carex
Brasil, acrônimo para “CARcinogen EXpo-
sure”, teve início em 2017 e representa uma
iniciativa do Ministério da Saúde (por meio
d a C G S AT/ D S A S T E /S V S / M S e C O N P R E V/ I N C A /
SAS/MS e Fundacentro, do Ministério da Eco-
nomia (ME), para estimar e monitorar a po-
pulação exposta a agentes cancerígenos nos
ambientes de trabalho, com a f inalidade de
vigilância, prevenção e controle do câncer,
subsidiando políticas públicas em saúde e
segurança do trabalhador (FUNDACENTRO,
2018). Esse projeto representa uma replica-
ção da metodologia da matriz de exposição
ocupacional proposta no Canadá, em que são
realizadas estimativas da prevalência e nível
de exposição a agentes cancerígenos ocupa-
cionais. A título de exemplo, o CAREX-Cana-
dá inclui agentes ocupacionais avaliados pela
IARC como agentes cancerígenos humanos
conhecidos, prováveis ou possíveis, presentes
e possíveis de avaliar nos locais de trabalho
desse país (PETERS et al., 2015).
N o d i re c i o n a m e n to d a p ro d u ç ã o d e d a d o s p a r a
i n f o r m a ç ã o e v i g i l â n c i a , o “A t l a s d o C â n c e r
R e l a c i o n a d o a o Tr a b a l h o n o B r a s i l ”, p u b l i c a d o
e m 2 0 1 8 p e l o D S A ST E /S VS / M S , a p re s e n t a e m
s e u c o n te ú d o tex to s té c n i c o s s o b re e p i d e m i o -
logia e vigilância do câncer e análise de dados
n a c i o n a i s d o s ó b i to s p o r c a d a u m a d a s 1 8 t i p o -
l o g i a s d e c â n c e r s e l e c i o n a d a s c o m o te n d o a s -
s o c i a ç ã o c o m o t r a b a l h o. A p a r t i r d o e s t u d o d e
te n d ê n c i a s u t i l i z a n d o m o d e l o s d e j o i n p o i n t ,
d e s c reve s é r i e s te m p o r a i s d a s t i p o l o g i a s d e
c â n c e r c o m a n á l i s e d e i d a d e , p e r í o d o e c o o r te ,
s e n d o t a m b é m c a l c u l a d a a f r a ç ã o a t r i b u í ve l
p o p u l a c i o n a l ( FA P ) p a r a h o m e n s e m u l h e re s
para cada uma das tipologias de câncer estu-
dadas (BRASIL , 2018a).
Ca b e re s s a l t a r q u e n o re fe ri d o e s t u d o fora m
con s i d e ra d a s pa ra o cá l cu l o a s ci rcu n s t â n ci a s
d e ex p os i çã o ocu pa ci on a l d e f i n i t i va m e n te ca r-
ci n og ê n i ca s ( G r u p o 1 ) e a q u e l a s p rovave l m e n te
e p os s i ve l m e n te ca rci n og ê n i ca s ( G r u p os 2 A e
2 B , re s p e c t i va m e n te ) s e g u n d o a I A R C ( B R A S I L ,
201 8a ). D e n t re os re s u l t a d os e n con t ra d os , foi
p os s í ve l i d e n t i f i ca r, pa ra a m b os os s exos , q u e
o m e s ote l i om a e a s l e u ce m i a s fora m a s t i p ol o -
g i a s q u e e s t i ve ra m e m p ri m e i ro e s e g u n d o l u -
g a r com m a i ore s f ra çõe s a t ri b u í ve i s , i n d i ca n d o
m e d i d a s d e p reve n çã o vol t a d a s a a m b i e n te s e
p roce s s os d e t ra ba l h o q u e con te n h a m s u b s -
t â n ci a s , p rod u tos , m i s t u ra s ou ou t ros fa tore s
q u e p os s a m d e s e n ca d ea r e s s e s p roce s s os d e
ca rci n og ê n e s e e n t re os t ra ba l h a d ore s s e ri a m
a s q u e m a i s re d u z i ri a m o C RT n o pa í s , con for-
m e a p re s e n t a d os n a Ta b e l a 1 :
21
Tab el a 1 – Fra ç ã o Atribuível Popula cional (FAP) Complementarmente, estudo realizado por téc-
C rom o
pa ra o c â n cer re l a c iona do a o trabalh o nicos da Fiocruz e do Ministério da Saúde pro - Metais
A l u m í n i o e a ço
pôs uma lista de agentes carcinogênicos, esta-
F R AÇÃO AT R I BU ÍVE L
belecidos ou prováveis, presentes nos processos B e n ze n o
LO CAL I Z AÇÃO P OPU L ACI ON AL
produtivos de algumas atividades econômicas
Xi l e n o
Mas cul i n o Fe m i n i n o no Brasil selecionados como prioritários para
Tol u e n o
B ex i ga 14 , 20 3 ,67 as ações de Visat no Brasil (GUIMARÃES et al.,
2019), conforme apresentado no Quadro 1. Diesel
Sistem a n er vos o
8 ,6 4 2 ,4 6 Hi d roca rb on e tos a ro -
cent ral
Q u a d ro 1 – L ist a de grupo s de a ge n te s e su b s - m á t i cos p ol i cí cl i cos
Esô fa go 3 ,19 0, 3 4 tân c ias po te n c ialm e n te c arc in o gê n ico s p re - ( HA P s ) 8
S ol ve n te s e p rod u -
Estô ma go 6 ,74 6 ,74 se n te s e m ambie n te s e pro ce sso s de traba l h o
tos d e com b u s t ã o D i ox i n a s
Fí ga do v ias biliares
prio ritário s para a vigilân c ia n o Brasil
5, 3 0 1, 51 Óx i d o e t i l e n o
int ra-h epáticas
G r u po S u bst ân ci as B e n zop i re n o
Glâ n dula tireoide 14 , 8 3 6 ,6 6
Po e ira têxt il C re os oto
L arin ge 3 ,16 1,19
Po e ira de co uro Ca r vã o m i n e ra l
Leucemias 3 6 , 93 8 ,6 9
Po e iras o rgân ic as
Po e ira de ma de ira Pi ch e
Li nfo ma N ã o H odgki n 15, 96 2,84
Car vã o ve ge t al Ó l e os m i n e ra i s
Ma ma 5,13

Mela n oma cutân eo 5, 53 1 ,7 1 Sílic a Ra d i a çã o u l t rav i ol e t a

Po e iras in o rgân ic as a r t i f i ci a l ( U VA , U VB ,
Meso telioma* 100,00 100,00 Asbe sto
U VC )
Mielo m a múl tiplo 10,01 2 ,01 A rsê n io
Ra d i a çã o i on i z a n te
Naso farin g e 5,65 3 , 56 Cá dmio Ra d i a çã o
Ra d i a çã o n ã o i on i z a n -
Ová rio 2 ,7 1 Ch umbo in o rgân ico
te ( on d a s e l e t rom a g -
Pró st ata 6,89 Co bre n é t i ca s )
Me t ais
Rim 3 , 96 0,63 N íque l Ra d ôn i o

Tra qu e ia, brôn quios Me rc úrio continua

15,63 5,44
e pu l m ões
Co bal to 8 G r up os d e an é i s b e nzê ni cos e n contra d os n o al c atrã o
Fonte: Brasil, 2018a. (s ub s tân c i as q ue re s ul tam d a com b us tã o d e um a vari e -
Be rílio
* Incluindo a exposição paraocupacional e am- d a d e d e p rod utos com o coq ue , d i e s e l e c i garros , e q ue

biental ao amianto. e s tã o p re s e nte s na p ol ui ç ã o d o ar) .

22
conclusão
a – O te mpo de latê n c ia varia devido a u m a e l a b ora çã o d e u m d i a g n ós t i co s i t u a ci on a l
Grup o Subst â n cia s
sé rie de fato re s que e stã o asso c ia d os a o e m s a ú d e d o t ra ba l h a d or. A a m p l i a çã o d a
Ra di a ç ã o Ra dia çã o solar
a ge n te c ausal, a o te mpo da expo siç ã o e a o n ot i f i ca çã o d o C RT p os s i b i l i t a ri a a ca p t a -
I nseticidas t rabalh a do r. Esse te mpo po de se r va ri áve l çã o d e ca s os e m tod os os n í ve i s d e a te n çã o
(20 a 50 an o s para tum o re s só lido s ou 4 a d o S U S , te n d o a s U n i d a d e s B á s i ca s d e S a ú -
Agro tóx i co s H erbicidas
5 an o s para as n e o plasias h e mato l óg i ca s , d e com o p or t a d e e n t ra d a .
Fun gicidas
e m m é dia) . O e st abe le c im e n to de n exo e n -
e – A i n corp ora çã o da anamnese ocu pa ci o -
PCBs t re o c ân ce r e a expo siç ã o de co rre n te d a
n a l com o pa r te d a rot i n a d e a b ord a g e m
Policloreto de vinila o c upa ç ã o, po r muitas veze s, é dif ic u l t a d o
d a s e q u i p e s d a Es t ra té g i a S a ú d e d a Fa m í -
(PVC) po r e sse lo n go in te r valo de te mpo (B R A S I L ;
l i a ( ES F) e Ate n çã o B á s i ca ( e A B ), con for-
Q uí m i co s i n d us- I N STI TUTO N ACI O N A L DO CÂ N CE R, 201 3 );
Tetra cloroetilen o m e d e s t a ca d o n a p u b l i ca çã o Ca d e rn os d e
t ri a i s
b – A s a l te r a ç õ e s n o p ró p r i o p e r í o d o d e l a tê n - Ate n çã o B á s i ca nº 41 : S a ú d e d o Tra ba l h a d or
Formaldeído
cia para tipos específ icos de câncer oca- e d a Tra ba l h a d ora ( B R A S I L , 201 8b ).
Borra cha
s i o n a d a s p o r u m a i n te n s a ex p o s i ç ã o p o r
f – A a u s ê n ci a d e ca m p o e s p e cí f i co pa ra re -
Óxido de etilen o u m p e r í o d o c u r to d e te m p o, b a i x a ex p o s i -
g i s t ros d e i n form a çõe s s ob re o câ n ce r s e r
Fonte: Guimarães et al., 2019. ç ã o p o r l o n g o s p e r í o d o s o u p i c o s d e ex p o -
re l a ci on a d o ou n ã o com o t ra ba l h o, i n d e -
s i ç ã o a a g e n te s d i f e re n te s d e f o r m a c o n -
Mais recentemente, em 2021, a Área Técnica Am- p e n d e n te m e n te d e ca u s a l i d a d e , e m m u i tos
c o m i t a n te ( R I B E I R O, 2 0 1 9 ) ;
biente, Trabalho e Câncer da Coordenação de Pre- d os i n s t r u m e n tos d e col e t a d e d a d os d os

venção e Vigilância do INCA lançou a publicação c – O e f e i t o s i n é r g i c o q u e p o d e o c o r r e r d e - s i s te m a s d e i n form a çã o d e m orb i d a d e e

Ambiente, Trabalho e Câncer – aspectos epide- vido às exposições combinadas de cer- m or t a l i d a d e of i ci a i s d o S U S .

miológicos, toxicológicos e regulatórios (BRASIL;
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2021a), que
discorre sobre câncer, agentes químicos, f ísicos e
biológicos potencialmente cancerígenos de rele-
vância, segundo as últimas monograf ias da IARC;
processos e exposições complexas relacionadas às
ocupações e tipologias passíveis de estarem rela-
cionados ao trabalho e ao ambiente (Grupos 1, 2A
e 2B da IARC), e suas especif icidades e aspectos
epidemiológicos, toxicológicos e regulatórios.
d – O m o n ito ram e n to do c ân ce r po r m e i o d a
tos agentes, fazendo com que o efeito da
g – A a u s ê n c i a d e c a m p o e s p e c í f i c o p a r a i n -
combinação seja maior do que o esperado
serção de informações como ocupações e
dos componentes individualmente. Isso
exposições pregressas na f icha de inves-
pode ocorrer em situações de exposições
tigação de CRT dif iculta ou inviabiliza a
a múltiplos cancerígenos, uma vez que
realização de análise do histórico ocupa-
cer tas combinações podem tanto aumen-
cional de exposições anteriores do tra-
tar a incidência quanto reduzir o período
balhador, ainda que as informações pos-
de latência (BRASIL ; INSTITUTO NACIO-
sam ser descritas no campo “Informações
NAL DO CÂNCER, 2013);
complementares e obser vações”. Assim,
a necessidade de ter um formulário com-

Apesar de sua magnitude e alto potencial de pre- e straté gia de vigilân c ia se n t in e la, com n o - plementar para registro de informações

venção, o controle e a vigilância do CRT apresen- t if ic a ç ã o co mpulsó ria do CRT n o Sin a n a p e - que poderiam constar na f icha de investi-

tam grandes desaf ios, dos quais destacam-se: n as e m un ida de s se n t in e las, dif ic ul t a n d o a gação é um dif icultador.

23
h – A alta ro t a t i v i d a d e dos t r a b a l h a d o re s ,
a t re l a d o a o a u m e n to d o s v í n c u l o s e m p re -
g a t í c i o s i n f o r m a i s , d i f i c u l t a m o re g i s t ro
d e u m h i s tó r i c o o c u p a c i o n a l q u e fa c i l i te a
e l a b o r a ç ã o d o n exo e p i d e m i o l ó g i c o e n t re
ex p o s i ç õ e s a n te r i o re s e o c â n c e r d e s e nvo l -
vido pelo trabalhador;
i – A m a n u te n ç ã o d o e m p re g o d e i n s u m o s ,
o p ç õ e s te c n o l ó g i c a s o u d e p ro c e s s o s p ro -
d u t i vo s c o n h e c i d a m e n te o u s u p o s t a m e n te
c a rc i n o g ê n i c o s s e m a a p l i c a ç ã o d o s p r i n -
c í p i o s d a p re c a u ç ã o ;
j – A baixa aplicação de metodologias que pos-
sam investigar os efeitos das exposições a
baixas doses ou intermitentes, além de ava-
liar diferenças individuais e suas consequên-
cias em grupos de exposição heterogêneos;
k – A c o m p l ex i d a d e d a m e n s u r a ç ã o d a ex p o -
s i ç ã o a a g e n te s c a n c e r í g e n o s n o s a m b i e n -
te s d e t r a b a l h o, u m a ve z q u e e s s e s p o d e m
a p re s e n t a r s i t u a ç õ e s d e m ú l t i p l a s ex p o -
s i ç õ e s , c o m o d i to a n te r i o r m e n te . A ava -
l i a ç ã o re t ro s p e c t i va d a ex p o s i ç ã o re q u e r
a a n á l i s e d e i n f o r m a ç õ e s d a s ex p o s i ç õ e s
e ex p e r i ê n c i a s p a s s a d a s d o t r a b a l h a d o r,
te n d o e m v i s t a o p e r í o d o d e l a tê n c i a e o
m o m e n to d o d i a g n ó s t i c o d a d o e n ç a ( R I -
B E I R O ; W Ü N S C H F I L H O, 2 0 0 4 ) .
l – O po u co co n h e cim ento por par te de pro -
f i s si o nai s d e saúde sobre a associa çã o en -
t re o c upa çõ es/exposições e cân cer reduz
a s ch an ces d e realizar a devida anamn e -
24
se o c upa c io n al e co n se que n te n o t if ic a çã o
(OTE RO ; ME L LO, 201 6a) .
m – A fal t a o u in co mple tude da variáve l “ocu -
pa ç ã o” n o s dife re n te s siste mas de in fo rm a -
ç ã o e m saúde dif ic ul ta qualque r an á l i s e
prévia so bre po ssíve is asso c ia çõ e s e nt re
o c upa ç ã o e do e n ç a (GRA BO I S et al., 201 4 ).
n – A falta de um fluxo pré-estabelecido, com in-
dicação de tarefas e responsabilidades para
a devida notif icação, dif iculta o seu êxito.
o – O r e c o n h e c i m e n t o e m a p e a m e n t o d a s a t i -
vidades econômicas em cada território é
f u n d a m e n t a l p a r a v i g i l â n c i a d o C R T, q u e
perpassa a vigilância das exposições e
dos trabalhadores expostos (BRASIL ; INS -
TITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013). O
pouco conhecimento acerca das ativida-
des econômicas de maior relevância em
cada território dif icul ta a identif icação
de possíveis agentes cancerígenos e tra-
balhadores expostos nessas atividades,
bem como sua relação com os casos mais
prevalentes de determinada neoplasia na-
q u e l a r e g i ã o /t e r r i t ó r i o .
p – A falta de conhecimento sobre as neopla-
sias associadas à ocupação mais prevalentes
nos territórios, que dif iculta a priorização de
ações de vigilância (BALDO et al., 2014).
q – I n dispo n ibilida de o u dif ic ulda de para ob -
te n ç ã o de in fo rma çõ e s so bre o s traba l h a -
do re s expo sto s e so bre as expo siçõ e s.
A i n d a q u e ex i s t a m ev i d ê n c i a s d e q u e ex p o s i -
ç õ e s n o t r a b a l h o p o s s a m p re d i s p o r a o s u rg i -
m e n to d o c â n c e r, o n ú m e ro d e n o t i f i c a ç õ e s
o u re g i s t ro s d e C R T é re d u z i d o : n o p e r í o d o d e
2007 a 2020 foram notif icados 2.861 casos de
C R T n o S i n a n 9 . N e s s e s e n t i d o, é p re c i s o c o n s i -
d e r a r q u e a s p a r t i c u l a r i d a d e s , o b j e t i vo s e d i f e -
re n te s f i n a l i d a d e s d o s s i s te m a s d e i n f o r m a ç ã o
p ro d u z e m d a d o s m u i t a s ve z e s f r a g m e n t a d o s ,
o q u e d i f i c u l t a a o b te n ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s , a
p ro d u ç ã o d e e s t a t í s t i c a s e o rea l d i m e n s i o n a -
m e n to d o c â n c e r re l a c i o n a d o a o t r a b a l h o n o
B r a s i l ( R I B E I R O, 2 0 1 9 ) .
D e s s a form a , d i fe re n te s e s t ra té g i a s pa ra ob te n -
çã o d e d a d os q u e p os s i b i l i te m o con h e ci m e n to
d a m a g n i t u d e d o C RT – b e m com o a rea l i z a çã o
d e e s t u d os s ob re a s u a ca rg a – d eve m s e r e s t a -
b e l e ci d os . O con h e ci m e n to d e s s a s i n form a çõe s
p od e i n f l u e n ci a r e con t ri b u i r pa ra e s t ra té g i a s
e m s a ú d e p ú b l i ca n a p ri ori z a çã o e n o d e s e n -
vol v i m e n to d e a çõe s d e Vi s a t q u e ob j e t i ve m a
re d u çã o d e ri s cos – e a té m e s m o i n ce n t i ve m
a i n t rod u çã o ou re d u çã o d e va l ore s - l i m i te e
s u b s t i t u i çã o d e p rod u tos ou p roce s s os a d oe ce -
d ore s – ev i d e n ci a n d o a i n d a d e s i g u a l d a d e s d e -
m og rá f i ca s e s oci oe con ôm i ca s re l a ci on a d a s a
e s s a d oe n ça (TA KA L A , 201 5 ).
9 Fonte: MS/SVS/Sinan.
 OBJETIVOS
GERAL
A p re s e n t a r a n á l i s e re g i o n a l i z a d a d a d i s t r i b u i -
ç ã o d o s ó b i to s s e g u n d o 1 8 t i p o l o g i a s d e c â n c e r
q u e p o s s u e m n a l i te r a t u r a re l a ç ã o c o m a l g u m
t i p o d e ex p o s i ç ã o o c u p a c i o n a l , c o n s i d e r a n d o
pessoas de 15 anos ou mais de idade, no perío-
d o d e 1 9 8 0 a 2 0 1 9.
E SPECÍ FI COS
■ A p re s e n t a r informações s o b re a g e n te s ,
a t i v i d a d e s e c o n ô m i c a s , s i t u a ç õ e s d e ex p o -
s i ç ã o e p r i n c i p a i s c a r a c te r í s t i c a s re l a c i o -
n a d a s a o t r a b a l h o d e s c r i t a s n a l i te r a t u r a
para as 18 tipologias de câncer seleciona-
das no estudo;
■ De sc rever a distribuiçã o proporcional do s
ó b i to s d as 1 8 tipologias de cân cer estuda-
d a s entre as Unida des da Federa çã o e do
Di stri to Fed eral e desta car – entre as t ipo -
l o g i as q ue correspon deram à maioria do s
ó b i to s n o p eríodo analisa do – as respe c-
ti va s o c upa ções, ram os de ativida de e co -
n ô m i c a , a g entes e situa ções de exposiç ã o
o c u pa c i o n al identif ica dos na literatura;
■ Propor recomendações para ações em vi-
gilância do CRT a partir dos achados do
estudo e de evidências obtidas a partir
da literatura.
ESTRUTURA DO DOCUMENTO
E
ste documento foi organizado em três A Pa r te I a p re s e n t a a rc a b o u ç o te ó r i c o c o n te n -
partes sequenciais, complementares e d o d e s c r i ç ã o s o b re o s a s p e c to s d e m o g r á f i c o s ,
interdependentes, as quais estão esquemati- f r a ç ã o a t r i b u í ve l p o p u l a c i o n a l , o c u p a ç õ e s , a t i -
zadas na Figura 1: v i d a d e s e c o n ô m i c a s , p ro d u to s , s u b s t â n c i a s e
c i rc u n s t â n c i a s d e ex p o s i ç ã o n o s a m b i e n te s e
Figura 1 – Organização estrutural do documento
p ro c e s s o s d e t r a b a l h o q u e f o r a m i d e n t i f i c a -
d o s n a l i te r a t u r a c o m o s e n d o re l a c i o n a d o s à
o c o r rê n c i a d e c a d a u m a d a s 1 8 t i p o l o g i a s d e
c â n c e r e s t u d a d a s . A s ev i d ê n c i a s n a l i te r a t u r a
té c n i c o - c i e n t í f i c a n a c i o n a l e i n te r n a c i o n a l s o -
Par te I – b re i n f o r m a ç õ e s re f e re n te s à s ex p o s i ç õ e s o c u -
E mbasam e n to pacionais forneceram subsídios para a funda-
te ó rico m e n t a ç ã o te ó r i c a q u e b a l i z o u a s a n á l i s e s d o s
re s u l t a d o s o b s e r va d o s .
A Pa r te I I d e s creve a m e tod ol og i a e m p re g a d a
pa ra a a n á l i s e re g i on a l i z a d a d os d a d os d e câ n -
Par te II – ce r, os re s u l t a d os ob t i d os e a s re com e n d a çõe s
A n álise e disc ussã o e s p e cí f i ca s pa u t a d a s p e l o re fe re n ci a l te óri co
do s da do s d e s cri to n a Pa r te I , s u b s i d i a n d o o l eva n t a m e n -
to d e h i p óte s e s s ob re a p rod u çã o d o p roce s s o
s a ú d e - d oe n ça - t ra ba l h o n os te rri tóri os a pa r t i r
d a s ca ra c te rí s t i ca s d o t ra ba l h o re l a ci on a d a s à s
t i p ol og i a s d e câ n ce r e s t u d a d a s .
Par te III – A Pa r te I I I a p re s e n t a re com e n d a çõe s g e ra i s
Re co m e n da çõ e s pa ra o con t rol e d o C RT, te n d o e m v i s t a a s ev i -
d ê n ci a s ob s e r va d a s , a f i m d e q u e e s te d ocu -
m e n to p os s a s e r u m i n s t r u m e n to ori e n t a d or
pa ra a çõe s d e v i g i l â n ci a d i re ci on a d a s a pa r t i r
d e p ri ori d a d e s d e i n te r ve n çã o.
Fonte:  D S AST E /S VS /M S . 
25
 PARTE I
T I P O LO G I A S D E CÂ N C E R E FATO R E S
O C U PA C I O N A I S R E L A C I O N A D O S

26
27
 D
esde as observações sobre a ocorrência de câncer de (CANADIAN CENTRE FOR OCCUPATIONAL HEALTH AND
escroto entre limpadores de chaminés no século XVIII – SAFETY, 2017). Um estudo que estimou mortes anuais por
passando pelos estudos de séries de casos de câncer de pul- ocupação nos Estados Unidos identif icou que o percentu-
mão entre mineiros no século XIX, até os estudos observacio- al de câncer relacionado à exposição ocupacional varia de
nais recentes – tem aumentado o número de evidências de acordo com a tipologia, conforme transcrito pelo Cana-
que certas condições ocupacionais e exposições a agentes dian Centre for Occupational Health and Safety (CCOHS)
cancerígenos em alguns ambientes e processos de trabalho e apresentado a seguir na Tabela 2 (CANADIAN CENTRE
podem causar, predispor ou agravar a ocorrência de deter- FOR OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY, 2017):
minadas tipologias de câncer entre trabalhadores expostos
Tabela 2 – Porcentagem de câncer ocupacional entre as
durante o período de vida laboral, mesmo após cessada a
principais tipologias de câncer relacionadas ao trabalho
exposição (SIEMIATYCKI; RICHARDSON; BOFFETA, 2006).
T IPO LO GIA D E % ESTIMADA RELACIONADA À EX-
A despeito das dif iculdades em se estabelecer uma lista
CÂNCER POSIÇÃO OCUPACIONAL (EUA)
de carcinógenos ocupacionais e de ocupações com poten-
Pu lmã o 6 , 3-13%
cial cancerígeno – dado que a maioria dessas exposições
PA R T E I Bexiga 3-19%
também ocorrem no ambiente geral, e que certas subs-
85 - 90% (h om e n s) ;
tâncias também estão presentes em produtos de consu- M esotelioma
TIPOLOGIAS DE mo – é reconhecido que os trabalhadores estejam entre os
2 3- 90% (mul h e re s *)
Leu cemia 0, 8-2 , 8%
CÂ N C E R E FATO R E S mais expostos a agentes cancerígenos presentes no am-
L arin ge 1-20% (h om e n s)
biente de trabalho (SIEMIATYCKI; RICHARDSON; BOFFETA,
O C U PA C I O N A I S Cân cer d e p ele
2006; WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020), uma vez que 1,5 - 6% (h om e n s)
RELACIONADOS nesse local são encontradas as maiores concentrações de
(nã o m elan oma)
Sin onasal e
agentes cancerígenos, quando comparados a outros am- 31- 43% (h om e n s)
nasofarín geo
bientes (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013).
Rim 0 -2 , 3%
A rapidez com que novos produtos químicos são coloca- 0,4-1,1 (somente cloreto
Fíga d o
dos no mercado, as mudanças constantes nas condições de vinila; homens)
e processos de trabalho e os longos períodos de latência
Fonte: Canadian Centre for Occupational Health and Safety, 2017 1.
para o surgimento do câncer fazem com que apenas um
* O risco atribuível geral para mesotelioma em mulheres é de 23%. No
número relativamente pequeno de exposições químicas
entanto, se a mulher teve exposição domiciliar ao amianto, o risco pode
tenha sido investigado para o risco carcinogênico ocu- estar em torno de 90%. Essa exposição resulta do transporte de amianto
pacional (SIEMIATYCKI; RICHARDSON; BOFFETA , 2006; para a residência em roupas de trabalho ou outros itens contaminados.

WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020).

1 Tabela elaborada pela CCOHS a partir do estudo de K. Steenland et al. Dying for
Os tipos mais comuns de câncer relacionados ao traba-
Work: The Magnitude of US Mortality f rom Selected Causes of Death Associated with
lho são o câncer de pulmão, o de bexiga e o mesotelioma
Occupation. American Journal of Occupational Medicine, v. 43, 2003, p. 461-482.

28
N í ve i s d e ex p o s i ç ã o a c e r to s c a rc i n ó g e n o s
também podem indicar desigualdades so-
c i a i s e m s a ú d e e t r a b a l h o, d a d o q u e o r i s c o
de um indivíduo ser diagnosticado com CRT
va r i a c o n s i d e r a ve l m e n te c o n f o r m e a p o s i ç ã o
q u e e l e o c u p a . Po r exe m p l o, t r a b a l h a d o re s e n -
vo l v i d o s e m a t i v i d a d e s m a i s b r a ç a i s – c o m o
aqueles inseridos em atividades de limpeza e
c o n s e r va ç ã o o u t r a b a l h a d o re s d a c o n s t r u ç ã o
c i v i l e f a b r i s – s ã o m a i s v u l n e r á ve i s d o q u e
t r a b a l h a d o re s d e s e to re s a d m i n i s t r a t i vo s ( CA-
N A D I A N C E N T R E F O R O CC U PAT I O N A L H E A LT H
A N D S A F E T Y, 2 0 1 6 ; M U S U ; VO G E L , 2 0 1 8 ) .
Em 2016, o CCOHS disponibilizou uma lista
com exemplos de ocupações, grupos ocupa-
cionais e atividades econômicas com maior
probabilidade de exposição a cer tos agen-
t e s c a n c e r í g e n o s . Co n f o r m e d e s t a c a d o p e l a
CCOHS , apesar de não ser completa – dadas
as limitações presentes na literatura – a lis-
ta foi elaborada a partir de evidências en-
contradas até 2016 (CANADIAN CENTRE FOR
O C C U PAT I O N A L H E A LT H A N D S A F E T Y, 2 0 1 6 ) .
A lista com os exemplos disponibilizados pela
CCOHS está apresentada no Quadro 2.
Q u a d r o 2 – A t i v i d a d e s e c o n ô m i c a s , g r u p o d e o c u p a ç õ e s o u o c u p a ç õ e s d e s e nvo l v i d a s p e l o t r a b a -
l h a d o r c o m m a i o r p ro b a b i l i d a d e d e ex p o s i ç ã o a a g e n te s c a rc i n o g ê n i c o s p re s e n te s n o s a m b i e n te s
e p ro c e s s o s d e t r a b a l h o
At i vi d a d e s e co n ô m i cas, g r u po d e o cupa çõ es Agentes f req uentem ente i d ent i f i c a d o s n o s
o u o cu pa çõ e s d e se nvo l vi d as pe l o t raba l ha d o r a mb i entes d e t ra ba l h o
A m i a n to, b e rí l i o e com p os tos d e b e rí l i o; ra d i a -
In d ú st ri as a e ro n áu t i cas e a e ro e spa ci a i s
çã o i on i z a n te
Pro d u çã o d e al u m í n i o A m i n a s a rom á t i ca s ; vol á te i s d e p i ch e
In d ú st ri a d e ci m e n to am i an to A m i a n to
Fabri ca çã o d e au ram i n a Au ra m i n a ; 2- n a f t i l a m i n a ; p i g m e n tos
Trabal h a d o re s d a pro d u çã o d e bate ri a s Cá d m i o e com p os tos d e cá d m i o
Ex t ra çã o e pro ce ssam e n to d e be rí l i o B e rí l i o e com p os tos d e b e rí l i o
Fabri ca çã o e re paro d e cal ça d o s Pó d e cou ro; b e n ze n o e ou t ros s ol ve n te s
Mo to ri st as d e ô n i bu s e cam i n h õ e s; t ra ba l ha -
d o re s po r t u ári o s; ate n d e n te s d e po s to s d e
g aso l i n a; m e cân i co s; o pe ra d o re s d e ret ro es - Es ca p e d o m otor a d i e s e l
cava d e i ra; m o to ri st as pro f i ssi o n ai s; tra ba l ha -
d o re s fe rrovi ári o s; i n d ú st ri a d e t ran sp o r te
Trabal h a d o re s d e l i g a d e cá d m i o - co bre; t ra ba -
Cá d m i o e com p os tos d e cá d m i o
l h a d o re s e m f u n d i çã o d e cá d m i o
Carpi n t ari a e m arce n ari a; fabri ca çã o d e m ó -
Poe i ra d e m a d e i ra
ve i s
Pro d u çã o d e ce râm i ca Coba l to e com p os tos d e coba l to
In d ú st ri as qu í m i ca e d e bo rra ch a A m i n a s a rom á t i ca s ; 1 , 3 - b u t a d i e n o; i s op re n o
In d ú st ri a qu í m i ca Ace t a m i d a ; a cri l a m i d a ; b e n ze n o
P l an t as d e pro d u çã o d e cro m ato ; pro d uç ã o d e
Com p os tos d e crôm i o ( VI )
l i g a d e fe rro - crô m i o
G ase i f i ca çã o d e car vã o, pro d u çã o d e co q ue A l ca t rã o d e h u l h a , f u m a ça d e a l ca t rã o; HA P s
continua
29
continuação

Con s t r uçã o ; traba lha dore s de H o spi t ai s Óx i d o d e e t i l e n o

Amianto ; lã de vidro ; sílic a (c rista-
m a te ri al de i so l am e nto e ma nu-
lina) ; diiso c ian ato s de to lue n o Form a l d e í d o; f u m a ça de metal;
te n ç ã o Fu n d i çã o d e fe rro e a ço
HA P s ; s í l i ca ( cri s t a l i n a )
Tetra clo re to de c arbo n o ; te t ra clo -
L im pez a à s eco Fabri ca çã o d e is o p ro pa n o l e á c i - S u l fa to d e d i i s op rop i l o; ól e os i s o -
roetilen o ; triclo ro e tile n o
d o s fo r te s p rop í l i cos ; á ci d o s u l f ú ri co
Aminas aro mát ic as (po r exe mplo :
J oal h e i ro s B e rí l i o e com p os tos d e b e rí l i o
Prod uç ã o de co rante s e pig m e n- 2-naf til amin a, 4 - amin o bife n il) ;
Fabri ca çã o d e co uro, i n cl ui n d o Pol i cl orofe n ói s e s e u s s a i s d e s ó -
to s benz idin a; c á dmio e co mpo sto s de
cu r t i m e n to d i o, com p os tos d e crôm i o ( VI )
cá dmio ; co mpo sto s de c rô mio (VI )
M a g e n t a ; 4 ,4’ - m e t i l e n o b i s ( 2- m e -
Fa b ri c a ç ã o de c apa citore s e lé t ri-
PCB s Man u fat u ra d e ma gent a t i l a n i l i n a ); or to - Ni t rotol u e n o; or-
cos
to -Tol u i d i n a
Prod uç ã o de el et rônicos/ in dú s- Berílio e co mpo sto s de be rílio ; di-
Fabri ca çã o d e cerâ mi c a , pa p el , Ta l co con te n d o f i b ra s a s b e s t i for-
t ri as clorom et an o (clo re to de m e t ile n o )
t i n t a e co sm é t i co s mes
Proce ss o s de gal va n opla st ia Cá dmio e co mpo sto s de c á dmio
De se n g o rd u ram ento d e m et a i s Te t ra cl oroe t i l e n o; t ri cl oroe t i l e n o
Fa b ri c a ç ã o de tecido (re siste nte Fibras ce râmic as (re f ratárias; re s-
Névoa for te i n org â n i ca con te n d o
a o c a l o r) piráveis) In d ú st ri a d e m e t a i s
á ci d o s u l f ú ri co
B om bei ro s H APs
Pro ce ssam e n to d e mi n era i s Acri l a m i d a
Prod uç ã o de i s o l a nte s té rmicos Fibras ce râmic as (re f ratárias; re s-
Coba l to e com p os tos d e coba l to;
pa ra fo rn o s/c al deira /fun diçã o piráveis) Mi n e i ro s ( i n cl u s i ve s ub terrâ n eo s )
ra d i a çã o X , ra d i a çã o g a m a
Diclorom e tan o (clo re to de m e t ile -
Res t aura do res de m óve is Mi n e ra çã o e m oa gem A m i a n to
n o)
Mi n e ra çã o d e m i n éri o s co nten d o A rs ê n i co e com p os tos i n org â n i cos
Prod uç ã o de vi dro Cobal to e co mpo sto s de co bal to
arsê n i co d e a rs ê n i co
Aerossó is, co ran te s (amin as aro -
R e f i n o e f u n d i ç ã o d e ní q uel ; s o l - Ní q u e l e com p os tos d e n í q u e l ; f u -
máticas, amin o - fe n ó is co m pe ró -
Ca b el ei rei ro s e barbe iros dagem m os d e s ol d a g e m
xido de h idro gê n io ) ; pro pulso re s;
solvente s A rs ê n i co e com p os tos i n org â n i cos
Fu n d i çã o d e m et a i s nã o ferro s o s
d e a rs ê n i co
M i n era çã o de h ema t it a ; min e ra - Filhas de ra dô n io ; sílic a (c rist ali-
ç ã o d e urâni o na) In d ú st ri a n u cl ea r ; t ra ba l ha d o res
B e rí l i o e com p os tos d e b e rí l i o; ra -
d e l i m pez a apó s a c i d entes nu-
Policloro fe n ó is e se us sais de só - d i a çã o X , ra d i a çã o g a m a
Prod uç ã o de h erb icida cl eare s
dio
continua
30
continuação
Tra bal ha do res a o a r livre
D e c apa gem de t int a ; limpeza e
d es en go rduram e nto
Pre para ç ã o de pe rfu m e ; formu -
l a çõ es de res i na e póxi; produ çã o
d e es ti ren o gl icol; fa brica çã o de
cos m éti co s , reve st im e ntos de su-
p erf í ci e, p ro dutos qu ímicos a g rí-
col as e b i o l ó gi cos
Ref i n o e di s tri buiçã o de pe t róle o
Produç ã o farma cê ut ica
I n d ústri as de plá st icos
C h ap eam ento e g rava çã o;
gra f i a; fo to graf ia
Tra bal ha do res e m proce ssos qu e
u t il i z am p l utô nio
Fa b ri c a ç ã o de re sina de polié s-
te r ; p ro duç ã o de ma te ria is
em bal a gem e polié ste r re força do
com f i b ra de v idro
Proces so s de i mpre ssã o
Proces sam ento de min é rio de co -
b re e ní q uel
Ra d ia ç ã o so lar Pro d u çã o e u s o d e res i na s , gl i ce -
ri n a e bo rra cha s à ba s e d e p ro - Ep i cl ori d ri n a
Diclo ro m e t an o (clo re to de m e t ile -
pi l e n o
n o) ; 1 , 2 , 3- t riclo ro pro pan o
Pro d u çã o d e v i d ro a r t í s t i co, re - A rs ê n i co; óx i d os de a n t i m ôn i o;
ci pi e n te s d e v i d ro e utens í l i o s a m i a n to; con d u z i r ; HA P s ; s í l i ca
pre n sa d o s ( cri s t a l i n a )
Estire n o -7, 8 - óxido
Pro d u çã o d e cl o reto d e p o l i v i ni l a
C l ore to d e v i n i l o
e co po l í m e ros
Pro d u çã o, emba l a gem e us o d e A rs ê n i co e com p os tos i n org â n i cos
Acri lamida; H A P s; be n ze n o ; co m- pe st i ci d as conten d o a rs êni co d e a rs ê n i co
bust íve l die se l marít im o ; ó le o s
Ra d i o l o g i st a s e tec n ó l o go s ; p i n-
combust íve is re siduais (pe sa do s) ; Ra d i a çã o X , ra d i a çã o g a m a
to re s d e m o s t ra d o res d e rá d i o
gasolin a
Im e rsã o d e ov i n o s em s o l uç ã o i n- A rs ê n i co e com p os tos i n org â n i cos
Diclo ro m e t an o (clo re to de m e t ile -
se t i ci d a e h erb i c i d a d e a rs ê n i co
n o)
Trabalhadores de chapas de metal A m i a n to
Acetalde ído ; a ce t amida; a c rilo n i-
Trabal h o s e m t urn o s q ue envo l -
trila; a c rilato de e tilo ; iso pre n o ;
vam i n te rr u p ç ã o d o c i cl o c i rc a - -
f ibras de vidro para f in s e spe c iais
d i an o
(res piráve is) ; e stire n o ; a ce tato de
vinil Fi b ra s ce râ m i ca s ( re f ra t á ri a s ; re s -
Co n st r u to re s d e nav i o s
p i ráve i s ); d i i s oci a n a tos d e tol u e n o
lito -
Compo sto s de c rô mio (VI )
Trabal h a d o re s d e es t a l ei ro s A m i a n to
S o l d a g e m d e a ço i n ox i d ável Com p os tos d e crôm i o ( VI )
Ra d ia ç ã o X, ra dia ç ã o gama
In d ú st ri as d e a ço e p ro d uç ã o d e
Acri l a m i d a
m a d e i ra se rra d a
de Pro d u çã o d e a ç úc a r Acri l a m i d a
Estire n o
Acri l on i t ri l a ; p oe i ra têx t i l n o p ro -
ce s s o d e fa b ri ca çã o; cora n te s e
Tint as; so lve n te s In d ú st ri a têx t i l
s ol ve n te s e m op e ra çõe s d e t i n g i -
m e n to e i m p re s s ã o; form a l d e í d o
Cobal to e co mpo sto s de co bal to
continua
31
conclusão
Quadro 3 – Resumo das informações apresentadas para as tipologias de câncer
Acrilam ida; co mpo sto s de c rô mio
Tra t am en to de á gua e e sg oto
(VI )
IN FO R MAÇÃO D E F I NI ÇÃO/CO NTE Ú D O
Penta clo ro fe n o l; po liclo ro fe n ó is e
Prod uç ã o de m a de ira Va l or q u e i n d i ca a e s t i m a t i va d o p e rce n -
seus sais de só dio Fra çã o at ri bu í vel po-
t u a l d e ób i tos p e l a re s p e c t i va t i p ol og i a q u e
Composto s de c rô mio (VI ) ; pe n ta- pu l a ci o n al ( at ri b uí d a a
Pre s er va ç ã o de m a de ira p od e s e r re d u z i d o, ca s o o fa tor d e ri s co ocu -
clorofen o l a g e n te s o cu pa c i o na i s )
pa ci on a l s e j a e l i m i n a d o.
Arsênico e co mpo sto s in o rgân ico s Co n ce i t u a çã o B reve d e s cri çã o s ob re a t i p ol og i a .
Prod uç ã o de f i b ra de lã
de arsên ico
Ex p re s s a q u a n t a s veze s é m a i or o n ú m e ro
Tra ba l ha do res em ba re s e re s- Raz ã o d e sexo d e m or te s e m h om e n s d o q u e e m m u l h e re s ,
Fum o do t aba co
t au ran tes s e g u n d o ca d a t i p ol og i a .

Fonte: Adaptado de CCOHS, 2016. Tradução nossa. Est at í st i cas g l o ba i s M or t a l i d a d e e i n ci d ê n ci a n o m u n d o.

Est at í st i cas n a c i o na i s M or t a l i d a d e e i n ci d ê n ci a n o B ra s i l .
Cabe recordar que no Brasil, estimativas do INCA apontam que ocorrerão
625 mil casos novos de câncer para cada ano do triênio 2020-2022 (450 mil,
excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). O câncer de pele não
Porce n t a g e m d os ca s os q u e p od e m s e r
melanoma será o mais incidente (177 mil) neste triênio, seguido pelos cânce-
a t ri b u í d os a o t ra ba l h o. Ag e n te s , p rod u tos ,
res de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil)
s u b s t â n ci a s , ( con s i d e ra n d o as cl a s s i f i ca -
e estômago (21 mil) (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019). Entre Aspe c to s o cu pa c i o na i s
çõe s 1 e 2 d a I A R C e rev i s õe s d o I NCA ), con -
os homens – além do câncer de pele não melanoma – estima-se que os tipos
d i çõe s d e t ra ba l h o, ocu pa çõe s , ra m os e s e -
mais f requentes de câncer serão o de próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%),
tore s d e a t i v i d a d e s e con ôm i ca s .
pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Entre as mulheres,
serão os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,4%),
pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%). O câncer de pele não melanoma representará I n form a çõe s m a i s re l eva n te s e m e d i d a s d e
27,1% de todos os casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres no triênio De st a qu e a s s oci a çã o d i s p on í ve i s n os e s t u d os a n a l i s a -
2020-2022 (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019). d os : R i s co R e l a t i vo ( R R ) e O d d s R a t i o ( O R ). 2

Q u a n to a o p re sente estudo, serã o trata das as 1 8 tipo lo gias de c ân ce r que Li te rat u ra co n sul t a d a Con j u n to d e d ocu m e n tos u t i l i z a d os .
po s s u em re l a ç ã o com algum tipo de exposiçã o o c upa c io n al re co n h e c ida
Fonte: DSASTE\SVS\MS .
( B R A S I L , 201 8a ). Para ca da uma delas serã o apre se n ta das in fo rma çõ e s
s o b re asp e c to s d em ográf icos, epidemiológicos e o c upa c io n ais a par t ir de
2 Risco Relativo (RR): razão entre a incidência do desfecho (doença) nos expostos e a inci-
pu b l i ca çõ es d e d o c um entos técnicos na cionais e in te rn a c io n ais e evidê n -
dência do desfecho entre os não expostos. Odds Ratio (OR): chance dos indivíduos expostos
ci a s a presenta d as na literatura científ ica sobre CRT, o bt idas até feve re iro
desenvolverem o desfecho (doença) dividido pela chance de ocorrência do desfecho entre
de 202 1 , co nfo rm e apresenta do n o Q ua dro 3 e de t alh a do n o Q ua dro 4 . não-expostos.

32
TIPOLOGIAS
DE CÂNCER

CÂ NC E R DE BEXI G A � CÂ NC E R
DE E S Ô FAG O � CÂ NC E R DE
E STÔ M AG O � CÂ NC E R DE
F Í G A D O E VI A S BI L I A R E S I NTR A-
HE PÁTI CA S � CÂ NC E R D E L A R I NG E
� CÂ NC E R D E M A M A � CÂ NC E R D E
NA S O FA R I NG E E CAVI DA D E NA S A L
� CÂ NC E R D E OVÁ R I O � CÂ NC E R
DE PR Ó STATA � CÂ NC E R DE
TI R EO I D E � CÂ NC E R D E TR AQ U E I A ,
BR Ô NQ U I O S E PU L M Õ E S � CÂ NC E R
R E NA L � L E U C E M I A S � L I NFO M A
NÃO - HO D G K I N � M E L A NO M A
CUTÂ NEO � M E S OTE L I O M A �
M I E LO M A M Ú LTI PLO � TU M O R E S
D O S I STE M A NE R VO S O C E NTR A L

33
Q u a d ro 4 – Qua d ro -resum o de informa ções das t ipo lo gias de c ân ce r re la c io n a das a o t rabalh o
continuação

Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: expos i ç ã o a HAP s e di es el proveni ente de emi s s ões de m otores .
CO N CEITUAÇÃO : o c ân ce r de bexiga é uma d oe n ça a l t a m e n te p reva l e n te e a s s oci a d a à s u b s t a n ci a l
A m i n a s aromáti c as , azocorantes , benzen o, benzi di na, c rômi o/c romatos , fum o e poei ra de m etai s , a grotóxi co, ól eos , petról eo,
o co rrê n c ia de m o rbida de , m o r t alida de e c u s to. É m a i s f re q u e n te e m pa í s e s d e s e nvol v i d os . Es t i m a -
f u l i g e m de al c atrã o e c ar vã o, pi ch e de al c atrã o de c ar vã o, droga anti n eopl ás i c a ( c i cl ofos fami da), ti ntas , 2-naftal i na, 4 -ami -
- se e m to rn o de 7 a 1 9% o risco atribuíve l pa ra a m or t a l i d a d e p or câ n ce r d e b ex i g a n a p op u l a çã o. O
n ob i feni l , or to - tol ui di n o, 4 - cl oro - or to - tol ui di n o, ars êni co e compos tos i n orgâni cos do ars êni co, ra di a ç ã o i oni zante ( i n cl ui n do
taba gism o e a expo siç ã o o c upa c io n al a a ge n te s ca n ce rí g e n os com o a s a m i n a s a rom á t i ca s con t i n u -
ra d ôn io -2 2 2 e f i l has do ra dôni o).
am se n do o s fato re s de maio r risco at ribuíve l con h e ci d os .

A S PECTO S O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS: a maioria dos casos ocorre em homens (70%). Razão de sexo*: 2 ,7 1 (2014). O CU PAC I O NA I S
A incidência aumenta com a idade. O diagnóstico é mais f requente na 6ª e 7 ª décadas de vida do Ocupações f requentemente associadas: cabeleireiros ou Ram os e se tore s prioritários para vigilân cia: a gri c ul tura, cons -
indivíduo. Há maior ocorrência em países industrializados do que nos países em desenvolvimento. barbeiros, maquinistas, mineiros, metalúrgicos, motoris- tr uç ã o c i vi l , m etal urgi a/s i der urgi a, i n dús tri as al i m entí c i a, têxti l ,
tas de caminhão e de locomotiva, pintores, tecelões, tra- gráf i c a, quí mi c a e farma cêuti c a; i n dús tri as da extra ç ã o de ól eos
CÂNCER DE BEXIGA balhadores de ferrovias, trabalhadores que operam forno e gorduras ani mai s e vegetai s , da produç ã o de taba co, de s a-
de coque, trabalhadores da indústria do alumínio, traba- patos , de al umí ni o, da borra cha, de pl ás ti cos , de materi ai s s i n-
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l* lhadores expostos a tintas na indústria têxtil (tingimen- téti cos , de ti nturas e corantes ( aurami na e ma genta), de couro;
GLOBAIS: as últimas estatísticas globais NAC I O NA I S: to), trabalhadores que exercem atividades de limpeza a mi n era ç ã o; manufatura de el etroel etrôni cos , petról eo; s er vi ços
Masculino = 14,20 | Feminino = 3,67
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a) sobre a ocorrência de câncer, em 2020, seco, em ser viços de radiologia e na indústria nuclear. de embel ezam ento, l i mpeza e ra di ol ogi a, s etor de trans por te.
Risco estimado para o triênio
estimaram 573.278 novos casos e 212.536
2020-2022: 7, 23 casos novos a
mor tes por câncer de bexiga para este
cada 100 mil homens/2 ,80 casos
ESTAT ÍST ICAS ano. Foi o 10º tipo de câncer mais diag-
novos para cada 100 mil mulheres.
nosticado no mundo todo. Essa tipologia DESTAQUE: estudo utilizando dados do Agricul tural Heal th Study (AHS), coor te prospectiva LITERATURA CONSULTADA: (SOCIEDADE
representou 3,0% do total de cânceres e M o r t a l i d a d e ( 201 7 ) : 3 .02 1 ób i tos que incluiu 57.310 aplicadores de pesticidas, conduzida nos estados de Iowa e Carolina do Nor- BRASILEIRA DE UROLOGIA; SOCIEDADE
2,1% das causas de mor te por câncer no ( 2 , 9 9/ 1 0 0 m i l ) e m h om e n s e 1 . 33 4 te ( 1993-2011), avaliou a associação entre cada um dos 65 pesticidas analisados e os 321 casos BRASILEIRA DE PATOLOGIA , 2008) (BRASIL ;
mundo, em 2020. ób i tos ( 1 , 2 9/ 1 0 0 m i l ) e m m u l h e re s . incidentes de câncer de bexiga que se acumularam durante o acompanhamento. Mesmo após INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013)
ajuste do modelo e análise estratif icada por fumantes, foram obser vadas associações com o (CHAGAS; GUIMARÃES; BOCCOLINI, 2013)
risco de câncer de bexiga para dois herbicidas do grupo das imidazolinonas: o imazethapyr e (KOUTROS et al., 2016) (MYONG et al., 2018)
o imazaquin, que são aminas aromáticas. Enquanto o imazaquin foi associado ao aumento do (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,
risco, foi evidente o excesso de risco entre os usuários de imazethapyr que nunca fumaram. 2019) (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020)
AS PECTO S Porcentagem dos casos atribuídos ao trabalho: entre 20% e 25% dos casos estão
Também foi obser vado o aumento do risco geral e entre os nunca fumantes pelo uso de vários (SUNG et al., 2021) (BRASIL ; INSTITUTO NA-
O CU PACIO N AIS relacionados a exposições ocupacionais a determinados cancerígenos químicos.
pesticidas clorados, incluindo herbicidas com clorofenoxil e inseticidas organoclorados. CIONAL DO CÂNCER, 2021b).

continua
34 35
continuação continuação

Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: cons i deran do a expos i ç ã o a o á c i do s ul fúri co e a o n egro de fum o ( ful i gem),
CO N CEITUAÇÃO : o c ân ce r de e sô fa go apre s e n t a d oi s t i p os h i s tol óg i cos d i s t i n tos : o a d en o c a rc i n o -
e s t u d o de c as o - control e de bas e popul a c i onal real i za do n o Cana dá, entre h om ens de 35 a 70 an os , es ti m ou que 6 ,7 % de todos
m a d e e sô fa g o e o carci n o m a d e cé l u l as e s c a m o s a s . O ú l t i m o é re s p on s áve l p or ce rca d e 87 % d os
os ca s o s de c ân cer de es ôfa go e 8 ,1% dos c arc i n omas de cél ul as es c am os as eram atri buí dos a o trabal h o.
c aso s de ssa tipo lo gia e m to do o mun do. Pos s u i ba i xa s ob rev i d a , com t a xa d e m or t a l i d a d e m u i to
próxima a o co e f ic ie n te de in c idê n c ia (7,7 ó b i tos p or 1 0 0.0 0 0 p e s s oa s e 9,0 ca s os p or 1 0 0.0 0 0 p e s s o -
as, re spe c tivam e n te ) . O baixo n íve l so c io e con ôm i co é con s i d e ra d o u m d os p ri n ci pa i s d e te rm i n a n -
te s so c iais para o c ân ce r de e sô fa go. O s ma i s re l eva n te s fa tore s d e ri s co pa ra o ca rci n om a d e cé l u -
Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: fatores de ri s co as s oc i a dos à expos i ç ã o oc upa c i onal com o poei ras
las e sc am o sas sã o : o s H A P s, o co n sum o de á l cool e d e b e b i d a s q u e n te s , d i e t a i n a d e q u a d a , p ol u i çã o
d a cons tr uç ã o c i vi l , de c ar vã o e de m etai s , vapores produzi dos na quei ma de combus tí vei s fós s ei s , ól eo mi n eral , h erbi c i das ,
do ar e m ambie n te s in te rn o s, pro ble mas de s a ú d e b u ca l e u s o d e á g u a n ã o ca n a l i z a d a .
á ci d o s ul fúri co, n egro de fum o, s í l i c a, as bes to, borra cha, ra di a ç ã o i oni zante ( i n cl ui n do produtos de dec ai m ento ra di oati vo do
ra d ôn i o 2 2 2 - f i l has do ra dôni o). O as bes to tem s i do i denti f i c a do com o fator de ri s co para a den oc arc i n oma.

CÂNCER DE
ESÔFAGO
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 3,19 | Feminino = 0,34
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S
AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s ( p rop orçã o m a i or ou i g u a l a
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
2:1 ) . Raz ã o de sexo* : 4 ,53 (201 3) . A in c idê n c ia a u m e n t a com a i d a d e . É m a i s f re q u e n te e n t re a 5ª e 7 ª
dé c a das de vida. Te m maio r o co rrê n c ia e m pa í s e s com m e n ore s re n d i m e n tos .
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: em h om ens , o c ân cer de es ôfa go tem s i do Ram os e se tore s prioritários para vi-
re l a t a d o entre en genh ei ros el etri c i s tas e m ec âni cos , trabal ha dores da extra ç ã o de gilân cia: cons tr uç ã o c i vi l , i n dús tri a
p e t ról eo e de l avan deri as / l ava gem a s eco, m otori s tas de veí c ul os a m otor. E ntre as da produç ã o de couro, de el etrôni -
m u l h eres , c as os têm s i do obs er va dos entre trabal ha doras da i n dús tri a el etrôni c a e cos , mi n era ç ã o, m etal urgi a, extra ç ã o
GLOBAIS: as últimas estatísticas glo- d e l i mpeza. D es ta c a-s e que di vers os fatores rel a c i ona dos à oc upa ç ã o, tai s com o o de petról eo, a gri c ul tura, s er vi ços de
bais sobre a ocorrência de câncer, t ra ba l h o em mi nas , com poei ra de m etai s , com outras poei ras na cons tr uç ã o c i vi l ra di ol ogi a, i n dús tri a nucl ear, mi n e -
NAC I O NA I S:
2020, estimaram 604 .100 novos casos e e n a produç ã o da borra cha s ã o cons i dera dos com o de ri s co, tanto para o c ân cer de ra ç ã o s ubterrân ea, s er vi ços de l avan-
5 4 4 . 0 76 m o r t e s p o r c â n c e r d e e s ô f a g o R i s co es t i ma d o pa ra o t ri êni o e s ôfa g o, quanto de es tôma go. deri a e de l i mpeza.
para este ano. 2020 -202 2 : 8 , 32 ca s os n ovos a ca d a
1 0 0 m i l h om e n s / 2 ,49 ca s os n ovos
ESTAT ÍST ICAS Fo i o 7 º t i p o d e c â n c e r e m i n c i d ê n c i a pa ra ca d a 1 0 0 m i l m u l h e re s .
e a 6ª c a u s a d e m o r t a l i d a d e p o r c â n -
D E STAQ U E: u m a rev i s ã o i ntegrati va i n cl ui u um es tudo que LITERATURA CONSULTADA: (PARENT; SIEMIATYCKI; FRITSCHI, 2000) (KAMAN-
c e r n o m u n d o to d o. E s s a t i p o l o g i a re - Mortalidade ( 201 7 ) : 6 .6 47 ób i tos
i d e n t i f i cou q u e o câ n ce r d e es ôfa go foi , em geral , s i gni f i c ati - GAR et al., 2009) (BRASIL; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013) (CHAGAS;
p re s e n to u 3 ,1 % d o to t a l d e c â n c e re s e ( 6 , 5 8/ 1 0 0 m i l ) e m h om e n s e 1 . 9 07
va m e n te m a i or e n t re a g ri cul tores do que entre nã o a gri c ul to - GUIMARÃES; BOCCOLINI, 2013) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,
5 , 5 % d a s c a u s a s d e m o r te p o r c â n c e r n o ób i tos ( 1 , 87/ 1 0 0 m i l ) e m m u l h e re s .
re s e m u m a á rea com i n te ns o us o de pes ti c i da na regi ã o S ul 2019) (PLUTH; ZANINI; BATTISTI, 2019) (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020)
m u n d o, e m 2 0 2 0.
d o B ra s i l ( O R = 1 , 3 8; I n te r va l o de conf i an ç a ( IC) 95%: 1, 26–1, 5 1). (SUNG et al., 2021) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2021b).

36 37
continuação continuação

Porcenta g em dos ca sos a tri buí dos a o tra ba l h o: a f ra çã o d e to d o s o s caso s d e cân cer gást rico at rib uíd o s às exp o siçõ es a o s á cid o s fe -
CO N C E ITUAÇÃO : o c â n ce r de e s tô ma g o p o de se r cl assi f i c a do de a cordo com a l oc al i za ç ã o n o órg ã o, a
n oxi a cé t ico s e a o t rabalh o em in d úst ria d o m et al fo i, resp ec t ivam ente, d e 5 e 7 % em um est ud o realiz a d o co m a p o p ula çã o d a Suécia.
c á rdia (pa r te s u p e rio r d o e s tô ma g o ) e n ã o c árdi a (par te s di stai s do e stôma g o) . Ape sar do si g n i f i c ati vo
d e clín io g lo ba l d a in c id ê n c ia do c â n ce r do e s tôma g o que a com e te as exte n sõe s mai s bai xas – re duç ã o de
1 0 -20 % po r dé c a da n o s ú l t im o s 5 0 a n o s – p o s si ve l m e n te assoc i a do a m e l h ore s con di çõe s de con se r va ç ã o Agentes, produtos, substâ n ci a s, con di ções de tra ba l h o: p o eiras d a co nst ruçã o civil, d e car vã o e d e m et al, p igm ento s, vap o res d e
e de a rma ze n a m e n to d o s a lim e n to s , à d ie t a mai s vari a da e à re duç ã o do taba g i sm o – e ssa ti pol og i a ai n da combus t íveis fó sseis, ó leo m in eral, h erb icid as, á cid o sulfúrico, n egro d e fum o, ra d ia çã o io niz ante ( in cluin d o p ro d uto s d e d ecaim ento
re pre s e n t a u m a s ig n if ic a t iva p ro p o rç ã o da s m or te s por c ân ce r e m mui tos paí se s. O a de n oc arc i n oma é a ra di oativo d o ra d ô nio 222 - f ilhas d o ra d ô nio ), nit ro sam inas, resinas, co rantes e so lventes o rgânico s p resentes em t int as, p o eira d e
t ip o lo g ia m a is f re q u e n te , re s po n s áve l p o r 9 5% dos c asos. O di a g n ósti co ocorre tardi am e n te e a sobrev i da c ar vã o e óxid o s d e nit ro gênio. O cân cer d e estô m a go tem sid o asso cia d o, segun d o alguns est ud o s, a t rabalha d o res exp o sto s a PCBs,
é ba ixa . A in fe cç ã o p e la ba c té ria H e lico bac te r py l ori é o pri n c i pal fator de ri sco, re spon sáve l por aproxi - a f l ui do s ut iliz a d o s n o b en ef iciam ento d e m et ais, a o chum b o in o rgânico e a o asb esto.
m a d a m e n te 9 0 % d o s a d e n o c a rc in o m a s g á s t ri cos. Al é m de fatore s h e re di tári os, as exposi çõe s oc upa c i o -
n a is t a mbé m po de m co n t rib u ir pa ra o d e s e nvo l v i m e n to de sse ti po de c ân ce r, pri n c i pal m e n te a exposi ç ã o
ASPECTO S
a o a s b e s to, a po e ira s n a min e ra ç ã o do c a r vã o e e stan h o. O CU PAÇÕES , RA MOS E SETORES DE ATIVIDA DES ECONÔMICA S:
O CU PACIO NAIS

O c u pa ções f requentem ente a ssoci a da s: o t rabalh o em lavan d eria e na in d úst ria Ra m os e setores pri ori tá ri os pa ra vi g i l â n ci a :
da borra cha tem ap resent a d o um risco aum ent a d o n o d esenvo lvim ento d e cân cer ra d io lo gia, in d úst ria nuclear, m in era çã o sub -
CÂNCER DE A S PECTO S D E M O G R Á FICO S: a ma io ria do s c asos ocorre e m h om e n s, com taxas de i n c i dê n c i a que ch e - de e stô m a go, b em co m o p into res, t rabalha d o res d a co nst ruçã o civil, m et alurgia, terrân ea, m in era çã o d e car vã o e est anh o, p ro -

ESTÔMAGO g a m a s e r qu a s e d u a s veze s m a io r pa ra o s exo masc ul i n o. Razã o de sexo*: 2 ,49 (2009) . Pode ocorre r e m das ati vid a d es q ue envo lvem o t rabalh o co m o co uro e m in era çã o. E nt re h o m ens, cessam ento d e m et al ( par t icularm ente a ço e

q u a lqu e r fa ixa e t á ria . N o e n t a n to, a in c id ê n c ia aum e n ta com a i da de . O di a g n ósti co é mai s f re que n te n a as oc upa çõ es m ais co m uns sã o : en genh eiro elet ricist a e m ecânico, t rabalha d o res ferro ), co nst ruçã o civil, ext ra çã o d e p et ró leo,

6ª e 7 ª déc a das de v ida . Quase dois terços dos casos são encontrados nos países em desenvolvimento, so - de extra çã o d e p et ró leo e d e lavan d erias/lava gem a seco, m o to rist as d e veículo s in d úst ria elet rô nica, ser viço s d e lavan d eria e
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
bressaindo a al ta incidência na China. Achados recentes identif icaram aumento da incidência de câncer de a m otor. E nt re as m ulh eres, en co nt ram -se t rabalha d o ras d a in d úst ria elet rô nica e d e lim p ez a, t ransp o r te, m et alurgia ( fab rica-
Masculino = 6,74 | Feminino = 6,74
estômago (em ambas as localizações) entre adul tos jovens com idade inferior a 50 anos, incluindo países trabal h a d o ras d e lim p ez a. Trabalha d o res na m et alurgia exp o sto s a o tet ra clo ro et i- çã o d e m á q uinas e in d úst rias básicas d e a ço
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
de maior e menor risco. l e n o para a fab rica çã o d e m á q uinas e a o chum b o in o rgânico nas in d úst rias básicas e m et ais nã o ferro so s, in d úst ria d e m et ais e
de a ço e m et ais nã o ferro so s. p igm ento s, in d úst ria d a b o rra cha.

D E STAQ U E S : e s t u d o n a c i o n a l d o t i p o c a s o - c o n t ro l e i d e n t i f i c o u q u e t r a b a l h a d o re s a g r í c o l a s re s i - L I T E R ATU R A CO N S U LTA D A : ( CO CCO ; WA R D ;

GLOBAIS: as úl timas estatísticas globais so- NACIO NAIS:
d e n te s n o e s t a d o d o R i o d e J a n e i ro a p re s e n t a r a m u m a u m e n to n o r i s c o d e m o r te p o r c â n c e r d e B U I AT T I , 1 9 9 6 ) ( E KST R Ö M e t a l . , 1 9 9 9 ) ( R A J ;
bre a ocorrência de câncer, em 2020, estima-
Risco estima d o para o triênio e s tô m a g o ( O R a j u s t a d o = 1 , 4 2 ; I C 9 5% : 1 , 3 3 – 1 ,78 ) , c o m i n c re m e n to d o r i s c o d e a c o rd o c o m o a u m e n to M AYB E R RY; PODAS, 2 0 03 ) ( YA N G , 2006)
ram 1.089.103 novos casos e 768.793 mor tes por
2020 -2022: 12 , 81 c asos n ovos a d a ex p o s i ç ã o a a g ro tóx i c o s . ( M I L L S ; YA N G , 2 0 0 7 ) ( B E VA N e t a l . , 2 0 1 2 )
câncer de estômago para este ano.
c a da 100 mi l h om e n s/ 7, 34 c asos (CHAGAS; GUIMARÃES; B O CCO L I N I , 2013)
E STAT ÍSTICA S Estudo de c aso - con trol e an inha d o so b re cân cer gást rico ent re t rabalha d o res hispânico s rurais na
Fo i o 5º t ip o de c â n ce r mai s i n c i de n te e a 4ª n ovos para c a da 100 mi l mul h e re s.
Cal i fórn i a i de n ti f i cou que a q ueles envo lvid o s nas in d úst rias d e cit rus est iveram asso cia d o s a o au- ( B O CCO L I N I e t a l . , 2 0 1 4 ) ( B R A S I L ; I N ST I -
c a u s a d e m o r te p o r c â n ce r n o mun do todo.
m e n to do c ân ce r g ástri co (O R=2 , 88; IC 9 5% = 1,02–8 ,12). Trabalhar em áreas d e al to uso d e h erb icid as TUT O N A C I O N A L D O CÂ N C E R , 2 0 1 9 ) ( WI L D ;
Es s a t ip o lo g ia re pre s e n to u 5 ,6% do total de M or talid a d e (201 7): 9. 206 óbi tos
à base de 2 ,4 - D do g r upo do á cid o fen oxia cét ico ( OR=1, 85; IC 9 5% :1,05–3, 25), uso d e inset icid a o rgan o - WE I D E R PA S S ; ST E WA RT, 2020) (BRASIL;
c â n ce re s e 7,7 % d a s c a u s a s de m or te por c ân - (9,12 / 100 mi l ) e m h om e n s e 5 .107
cl ora do (OR= 2 ,96; IC 95%:1,4 8 –5,9 4), uso d o a caricid a p ro pargite ( OR=2 , 86 ; IC 9 5% :1,56 –5, 23) e d o h er- I N ST I TUT O N A C I O N A L D O CÂ N C E R , 2 0 2 1 b )
ce r n o m u n d o n a qu e le a n o. óbi tos (4 ,93/ 100 mi l ) e m mul h e re s.
bi c i da tri f l ural i n a (OR= 1,69, IC 9 5% :0,9 9 –2 , 89 ) t am b ém est iveram asso cia d o s a o cân cer d e estô m a go. (SUNG et al., 2021).

38 39
continuação continuação

CONCEITUAÇÃO: histologicamente, o câncer primário de f ígado compreende um conjunto de doenças Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: n os c as os de c ân cer de f í ga do, o ri s co atri buí vel oc upa c i onal en contra do na
malignas heterogêneas que incluem, principalmente, o carcinoma hepatocelular (CHC), que é o carci- l i te ra tura vari ou de 0,4 e 1,1% para cl oreto de vi ni l a em h om ens .
noma de células hepáticas; colangiocarcinoma intra-hepático (ICC), carcinoma do ducto biliar intra-he-
pático; hepatoblastoma e angiossarcoma (ASL). O CHC é responsável por 75-90% dos casos de câncer de
f ígado, sendo a maioria dos casos relacionados à infecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV).
Obesidade e consumo de álcool também estão associados. O período de latência para o desenvolvimen- Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: i nfecç ã o pel o HBV, HCV, ars êni o e compos tos ars eni c ai s , cl oreto de
to do CHC foi estimado entre 10 e 25 anos. De 1990 a 2015, houve um aumento de 75% de novos casos v i n i l a , fum os de s ol da, P CBs e ra di a ç ã o i oni zante. A l i teratura aponta o formal deí do, os s ol ventes orgâni cos ( tri cl oroeti l en o,
de câncer de f ígado no mundo. Os fatores de risco ocupacionais estão relacionados, principalmente, ao te t ra cloroeti l en o) e ti nta de i mpres s ã o com o a gentes do c ân cer de f í ga do, bem com o cer tos a grotóxi cos . Exi s te uma rel a ç ã o
desenvolvimento de angiossarcoma de f ígado. O foco da prevenção para o câncer do f ígado envolve a d e d ose -res pos ta entre o ri s co de c ân cer h epatocel ul ar e o aum ento do ní vel s éri co de bi omarc a dor de expos i ç ã o à afl otoxi na.
preocupação com substâncias químicas e com os agentes biológicos, em particular para os prof issionais
de saúde. A infecção pelo HBV foi responsável por 33% das mortes por essa tipologia, além do consumo
A S PECTO S
de álcool (30%) e da infecção pelo HCV (21%). O programa de imunização tem sido documentado como
O CU PAC I O NA I S
CÂNCER DE FÍGADO responsável por redução e prevenção do CHC. O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

E VIAS BILIARES
I N T R A- H E PÁT I CA S
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 5,30 | Feminino = 1,51
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: trabal ha dores da área de s aúde em a c i den- Ram os e se tore s prioritários
te s d e trabal h o com materi al bi ol ógi co expos tos a o HBV e HCV; trabal ha dores expos - para vigilân cia: s er vi ços de s aú-
AS PECTO S DEMO G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s . Ra z ã o d e s exo* : 1 ,74 ( 201 5 ). tos a o cl oreto de vi ni l a e m ec âni cos de veí c ul os a m otor, trabal h o r ural e de us i nas de humana, a gri c ul tura, ra di ol o -
Po de o co rre r e m qualque r faixa e t ária e o s ca s os s ã o v i s tos , p ri n ci pa l m e n te , a pa r t i r d os 4 0 a n os d e d e p oli m eri za ç ã o de pol i cl oreto de vi ni l a ( PVC) ( i n dús tri a de pl ás ti cos ). A expos i ç ã o gi a, i n dús tri a nucl ear, mi n era ç ã o,
ida de . O dia gn ó st ico é mais f re que n te n a 7 ª d é ca d a d e v i d a . M a i s d e 80 % d os ca s os fora m ob s e r va - ocu pa ci onal à ra di a ç ã o i oni zante afeta trabal ha dores da i n dús tri a nucl ear e de l i mpe - produç ã o de pl ás ti co e de vi dros ,
do s e m paíse s subde se nvo lvido s e e m de senvol v i m e n to. z a , ra di ol ogi s tas , tec n ól ogos , mi n ei ros , tri pul a ções a éreas e mi l i tares . A expos i ç ã o a o fabri c a ç ã o de pes ti c i das ars êni cos ,
a rs ê n i co pode ocorrer na fun di ç ã o, fabri c a ç ã o e us o de pes ti c i das ars êni cos , n o con- m etal urgi a de l i gas nã o ferros as ,
t a to co m compos tos i ns eti c i das /pes ti c i das us a dos para banh o de i m ers ã o de ovel has s er vi ços de trans por te a éreo, ovi -
e con s er vantes de ma dei ra, na fabri c a ç ã o de vi dro e l i gas nã o ferros as . n oc ul tura e s i l vi c ul tura.

GLOBAIS: as últimas estatísticas globais sobre a ocorrên- NAC I O NA I S:

cia de câncer, em 2020, estimaram 905.677 novos casos e
Mortalidade ( 201 8 ) :
830.180 mortes por câncer de f ígado para este ano.
6 .1 81 ób i tos ( 5 , 9 9/ 1 0 0 D E STAQ U E: e s t u d o rea l i z a do em popul a ções chi n es as LIT ER ATUR A CON SULTA DA : ( PE R S S ON et al . , 2012 ) ( BE LO et al . , 2012 ) ( BEVAN et
ESTAT ÍST ICAS Fo i o 6º t ipo de c ân ce r m a i s com u m e a 3 ª ca u s a d e mil) em h om e n s ba s ea d os e m b i om a rca d ores s ugeri ram que cer tos ní - al . , 2012 ) ( BE D FOR D S HIR E et al . , 2012 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂN-
m o r te po r c ân ce r n o mun d o tod o. Es s a t i p ol og i a re p re - e 4.369 ób i tos ve i s s é ri cos d e org a n ocl ora dos , pri n c i pal m ente de di - CE R , 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S; BOCCOLINI, 2013) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIO -
se n to u 4 ,7 % do to tal de câ n ce re s e 8 , 3% d a s ca u s a s d e ( 3 , 33 / 1 0 0 mil) em cl orod i fe n i l t ri cl oroe t a n o ( D DT ), podem es tar as s oc i a- NAL D O CÂNCE R , 2018 ) ( COLOMBO et al . , 2019) ( WILD ; WE ID E R PAS S; ST EWART,
m o r te po r c ân ce r n o mu n d o, e m 2020. m u l h e re s . d os a u m ri s co a u m e n t a d o de c ân cer de f í ga do. 2020 ) ( S UNG et al . , 202 1) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R , 202 1b).

40 41
continuação continuação

Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: a expos i ç ã o a n évoas de á c i dos i n orgâni cos for tes , ti ntas e gas es da
CO N CEITUAÇÃO : o c ân ce r de larin ge re pres e n t a a p rox i m a d a m e n te 2 ,0 % d os t u m ore s m a l i g n os n o
q u e i m a de combus tí vei s ( gas ol i na e di es el ) s ã o os a gentes oc upa c i onai s que mai s aum entam o ri s co para o des envol vi m ento
mun do e co rre spo n de a ce rda de 25% do s t u m ore s d a re g i ã o d a ca b e ça e p e s coço. O t i p o h i s tol ó -
d o câ n cer de l ari n ge. Es tudos en contraram as s oc i a ç ã o des s a ti pol ogi a com expos i ç ã o a o ól eo de cor te, à poei ra de ma dei ra
gico mais co mum é o c arc in o ma de cé lulas e s ca m os a s , q u e re p re s e n t a m a i s d e 9 0 % d os ca s os . O
e d e cereai s , a o couro, a o c i m ento, al ém de expos i ç ã o a produtos quí mi cos uti l i za dos na i n dús tri a têxti l , nas i n dús tri as de
taba gism o é o prin c ipal fato r de risco j á e st a b e l e ci d o p e l a l i te ra t u ra . O u s o d o á l cool con com i t a n te
p e t ról eo, pl ás ti cos , ami anto e m os tarda de enxof re e na m etal urgi a. Expos i ç ã o a o formal deí do, s í l i c a, opera ções de dec apa-
co m o taba gism o é um fato r de risco po te n ci a l i z a d or d o d e s e nvol v i m e n to d e s s a d oe n ça . O u t ros
g e m , ful i gem de c ar vã o, fuma ç a do taba co; s ol ventes orgâni cos e a grotóxi cos também es tã o as s oc i a dos a o des envol vi m ento
fato re s co m po ssíve l asso c ia ç ã o para o aum e n to d o ri s co s ã o o exce s s o d e g ord u ra corp ora l e a ex-
d e câ n cer de l ari n ge.
po siç ã o o c upa c io n al a n évoas de á c ido s in org â n i cos for te s .

A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

AS PECTO S DEMO G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s . Ra z ã o d e s exo* : 1 0,02 ( 20 0 0 ). O O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: o ri s co de aum ento a o c ân cer de Ram os e se tore s prioritários para vigilân cia:
c ân ce r de larin ge o co rre , prin c ipalm e n te , em h om e n s com i d a d e a ci m a d os 4 0 a n os . O d i a g n ós t i co l a ri n g e en contra-s e as s oc i a do a os trabal ha dores da a gri c ul tura e c ri a ç ã o a gri c ul tura, m etal urgi a/s i der urgi a, mi n era-
é mais f re que n te n a 6ª e 7 ª dé c a das de vida . O B ra s i l é u m d os pa í s e s com m a i or i n ci d ê n ci a .
CÂNCER DE d e a n imai s , da i n dús tri a têxti l , m etal úrgi c a, de couro e de produç ã o de ç ã o, ati vi da des de s er vi ços pes s oai s ( trata-
b orra cha, da cons tr uç ã o c i vi l , da of i c i na m ec âni c a, fun di ç ã o, da mi n era ç ã o m ento de bel eza), cons tr uç ã o c i vi l , i n dús tri a
LARINGE
d e ca r vã o, c abel ei rei ros , barbei ros , c arpi ntei ros , en c ana dores , i ns tal a do - têxti l , de trans forma ç ã o, da produç ã o de vi -
re s d e c arpete, m ol da dores e m odel a dores de vi dro, ol ei ros , a çouguei ros , dros , da produç ã o de couro e petroquí mi c a,
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
G LO B AIS: as úl t imas e st a t í s t i ca s g l o - NAC I O NA I S: m i n e i ros , pi ntores e m ec âni cos de autom óvei s . fabri c a ç ã o de fer ti l i zante fos fata do.
Masculino = 3,16 | Feminino = 1,19
bais so bre a o co rrê n c ia d e câ n ce r, e m
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
2020, e st imaram 1 8 4 .61 5 n ovos ca s os R i s co es t i ma d o pa ra o t ri êni o 2020 -

e 99. 8 40 m o r te s po r c ân ce r d e l a ri n g e 202 2 : 6 , 20 ca s os n ovos a ca d a 1 0 0 m i l

DESTAQUES: estudo de caso-controle de base hospitalar realizado no município de São Paulo, Brasil, identi- LIT ER ATUR A CON SULTA DA : ( S AR-
para e ste an o. h om e n s / 1 ,0 6 ca s os n ovos pa ra ca d a
ESTAT ÍST ICAS f icou que o câncer de laringe esteve associado às exposições ocupacionais à sílica cristalina livre respirável TOR et al . , 20 07) ( BR AS IL ; INS -
1 0 0 m i l m u l h e re s .
(OR=1,83; IC 95% :1,00-3,36), fuligem de carvão, coque, óleo combustível ou madeira (OR = 1,78; IC 95%:1,03- T ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R ,
Essa t ipo lo gia re pre se n tou 1 ,0 % d o to -
Mortalidade ( 201 7 ) : 3 . 89 9 ób i tos 3,03), ao fumo (OR = 2,55; IC 95%: 1,14-5,67) e à criação de animais vivos (OR = 1,80; IC 95%: 1,02-3,19). 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S;
tal de c ân ce re s dia gn o s t i ca d os e d a s
( 3 , 86 / 1 0 0 m i l ) e m h om e n s e 6 02 ób i - BOCCOLINI, 2013) ( AMIZ AD E H et
c ausas de m o r te po r c ân ce r n o m u n -
Es t u d o i ra n i a n o q u e i nve s ti gou as s oc i a ções entre c ân cer de c abeç a e pes coço s egun do oc upa ções al . , 2017) ( BR AS IL ; INST ITUTO NA-
do, e m 2020. tos ( 0, 5 8/ 1 0 0 m i l ) e m m u l h e re s .
a g rí col a s e ex p os i çã o a p e sti c i das i denti f i cou as s oc i a ç ã o com oc upa ç ã o a grí col a ( OR = 3, 26; IC 95%: 1,13– CIONAL D O CÂNCE R , 2019) ( WILD ;
9,43 ) a p ós o con t rol e d a i d a de, s exo e taba gi s m o. A expos i ç ã o a pes ti c i das foi as s oc i a da a o total de WE ID E R PAS S; ST EWART, 2020 )
ca s os e s t u d a d os d e câ n ce r de c abeç a e pes coço ( OR = 7,45 ; IC 95%: 1,78 –3,07) e a o c ân cer de l ari n ge ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL
( O R = 9, 33 ; I C 9 5% : 1 ,6 5 – 52 ,6 8 ). Pel o ras tream ento do res í duo de pes ti c i da, foram i denti f i c a dos c i n co D O CÂNCE R , 202 1b) ( BR AS IL ; INS -
AS PECTO S Porcentagem dos casos atribuídos ao trabalho: estudos identif icaram que o p e s t i ci d a s cl ora d os n o te ci do a di pos o dos trabal ha dores : o D DT, o di cl orodi feni l di cl oroetan o ( D D D ), o T ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R ,
O CU PACIO N AIS risco atribuível ocupacional para o câncer de laringe encontra-se entre 1,5 e 20% . d i cl orod i fe n i l d i cl oroe t i l e n o ( D D E ), a di el dri na e o l i n dan o. 202 1c) ( S UNG et al . , 202 1).

42 43
continuação continuação

CONCEITUAÇÃO: o câncer de mama é uma patologia heterogênea. Sob a denominação de câncer de mama Porcent a g em dos ca sos a tri buí dos a o tra ba l h o: est ud o avalian d o ap enas o im pa c to p o ten cial d o t rabalh o p o r t urn o s n o cân cer d e
estão incluídos tumores de diferentes características histopatológicas, responsividade endócrina (receptores mama (s e causal) id ent if ico u um a f ra çã o at rib uível d e 5,7 % , t ra d uz in d o -se em 11.777 cân ceres d e m am a at rib uíveis a essa exp o siçã o.
hormonais de estrogênio e progesterona) e fatores moleculares específ icos reguladores do crescimento tumo-
ral (oncogenes e genes supressores tumorais). O carcinoma ductal invasivo é o mais comum e corresponde a
70% dos tumores de mama. Uma grande proporção dos casos é diagnosticada em estágios avançados, os quais
estão associados a uma baixa sobrevida. Os fatores de risco não são identif icados em 50% a 75% dos casos de-
Agentes, produtos, substâ n ci a s, con di ções de tra ba l h o: a gro tóxico ( d ield rin e ald rin m et ab o liz a d o s em d ield rin), a gro tóxico s o rga-
vido a uma interação entre diferentes agentes, a provável exposição a fatores ambientais (incluindo aspectos
n ocl ora do s ( DDT/DDE ), b enzen o, cam p o s elet ro m a gn ét ico s d e baixa f req uên cia, co m p o sto s o rgânico s vo láteis, h o rm ô nio s, ra d ia çã o
do trabalho) e ao uso de cosméticos e produtos domissanitários. Estudo epidemiológico conduzido na Suécia,
i on i zan te ( in cluin d o ra d ô nio -222 e f ilhas d o ra d ô nio ), 1, 3-b ut a d ien o. Algum as revisõ es d a literat ura têm en co nt ra d o est ud o s co m asso -
Finlândia e Dinamarca, em 2.000, concluiu que 73% dos cânceres de mama se relacionam a fatores ambientais.
c i a çõe s d o cân cer d e m am a a d ioxinas, exp o siçã o at iva o u passiva à fum a ça d e t aba co e m et ais ( ferro, níq uel, crô m io, z in co, cá d m io,
Quanto aos fatores ocupacionais, destacam-se a exposição a pesticidas, radiação e trabalho noturno. ASPECTO S
m e rc úrio e chum b o ), clo reto d e vinila ( so lventes o rgânico s), óxid o d e et ilen o e t rabalh o n o t urn o.
O CU PACIO NAIS

A S PECTO S D E M O G R Á FICO S: o co rre n o g e ra l em mul h e re s a c i ma de 5 0 an os. A mai ori a dos c asos ocorre
e m pa ís e s d e re n d a m é dia o u ba ixa . O CU PAÇÕES , RA MOS E SETORES DE ATIVIDA DES ECONÔMICA S:
CÂNCER DE MAMA
Ocupações f requentemente associadas: cabeleireiras, operadoras Ramos e setores prioritários para vigilância: ser viços de radiologia,
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
de rádio e telefone, prof issionais de saúde (enfermeiras e auxilia- saúde humana, transpor te aéreo, embelezamento e telecomunica-
Feminino = 5,13 G LO B A IS: as ú l t ima s e s tatí sti c as g l obai s so -
NACIO NAIS: res de enfermagem), comissárias de bordo, trabalhadoras que re- ção, indústrias da produção de borracha e plástico, indústria quími-
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a) b re a o co rrê n c ia de c â n cer, e m 2020, e sti maram
alizam trabalho noturno e trabalhadoras de serviços de radiologia. ca e nuclear, ref inaria de petróleo, manufatura de PVC e mineração.
2 . 26 1 .41 9 n ovo s c a s o s e 6 8 4 .996 m or te s por c ân ce r Risco estima d o para o triênio
d e ma m a pa ra e s te a n o. 2020 -2022: 61,61 c asos n ovos

Foi o 1º tipo de câncer mais comum e a 5ª causa de para c a da 100 mi l mul h e re s.

morte por câncer no mundo. Essa tipologia repre-
sentou 11,7% do total de cânceres e 6,9% das causas
E STAT ÍSTICA S de morte por câncer no mundo, em 2020.
O câncer de mama foi responsável por cerca de 25%
de todos os cânceres femininos diagnosticados e cer-
ca de 17% dos óbitos por câncer no mundo (um em
cada quatro casos de câncer em mulheres e um em
cada seis óbitos por câncer entre mulheres). É o mais
incidente e com maior mortalidade entre as mulheres
na maioria dos países do mundo.
Mortalidade (2017): 16.724 óbi-
tos (16,16 /100 mil) em mulheres.
É o segundo mais f requente
entre todos os cânceres no Bra-
sil, sendo duas vezes mais f re-
quente do que qualquer cân-
cer em outro órgão feminino e
a principal causa de morte por
câncer na população feminina.
D ESTAQ U E: e studos e pi de mio ló gico s têm d em o nst ra d o q ue m ulh eres q ue t rabalham em p erío d o s LITERATURA CONSULTADA: (WEIDERPASS;
n oturn os tê m mai or ri sco de ap resent ar cân cer d a m am a d evid o à exp o siçã o n o t urna à luz ar t if icial MEO; VAINIO, 2011) (BRASIL ; INSTITUTO NACIO-
( Ar ti f i c i al L i g h t- at- n i g h t- L AN), co m red uçã o d a secreçã o d a m elato nina, regula d o ra d a secreçã o NAL DO CÂNCER, 2013) (CHAGAS; GUIMARÃES;
de h orm ôn i os fe mi n i n os. Re centem ente essa exp o siçã o fo i co nsid era d a p ela IARC co m o grup o 2 A . BOCCOLINI, 2013) (PURDUE et al., 2015) (BRA-
SIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019)
Estudo de c aso - con trol e con d uz id o para avaliar o risco d e cân cer d e m am a p ó s-m en o pausa asso -
(TAYOUR et al., 2019) (INTERNATIONAL AGEN-
c i a do à exposi ç ã o a pe sti c i das n o Vale Cent ral d a Califó rnia id ent if ico u ser t rês vezes m ais p rovável
CY FOR RESEARCH ON CANCER, 2020) (SZKIE-
ocorre r c ân ce r de mama e n t re as m ulh eres exp o st as a clo rp irifó s ( inset icid a o rgan o fo sfo ra d o ) em
LA et al., 2020) (WILD; WEIDERPASS; STEWART,
compara ç ã o com a que l as n ã o exp o st as, ap ó s ajuste para exp o siçã o a o ut ro s p est icid as, in cluin d o
2020) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂN-
org an ocl ora dos (OR = 3, 2 2 ; IC 9 5% = 1, 38 , 7,53).
CER, 2021b) (SUNG et al., 2021).

44 45
continuação continuação

Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: para o c ân cer de nas ofari n ge e s i n onas al foi en contra do na l i teratura um
ri s co atri buí vel oc upa c i onal que vari ou entre 33 e 46% . Es tudo da G rã-Bretanha es ti m ou que a f ra ç ã o atri buí vel oc upa c i onal
CO N CEITUAÇÃO : o s c ân ce re s de n aso farin g e , orofa ri n g e e h i p ofa ri n g e corre s p on d e ra m a 3 02 .0 0 0
pa ra h om ens reduzi u de 64% para 43% e aum entou para as mul h eres de 18% para 20 % . Para h om ens e mul h eres , a f ra ç ã o do
n ovo s c aso s e m to do o mun do e m 201 8 , dos q u a i s 4 0 % fora m d e n a s ofa ri n g e . O câ n ce r d e n a s ofa -
câ n ce r s i n onas al atri buí vel à expos i ç ã o oc upa c i onal foi de 33% .
rin ge é um tum o r re lat ivam e n te raro e m e s ca l a g l oba l , m a s p od e s e r e n d ê m i co e m d e te rm i n a d a s
po pula çõ e s, co m o n o n o r te da Á f ric a, sude s te a s i á t i co e n o s u l d a C h i n a . Fa tore s g e n é t i cos , ex p os i -
ç ã o e in fe cç ã o pe lo vírus E pste in - Barr sã o a s ca u s a s m a i s com u n s , a l é m d a a l i m e n t a çã o ( con s u m o
de pe ixe salga do a o e st ilo ch in ê s) e do t aba g i s m o. A ex p os i çã o ocu pa ci on a l à p oe i ra d e m a d e i ra e Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: formal deí do, poei ra de ma dei ra, as bes to, c a dmi o e s eus compos -
a o fo rmalde ído sã o o s fato re s re la c io n a do s a o t ra ba l h o m a i s ob s e r va d os . tos , crom o h exaval ente, ní quel e s eus compos tos , ól eo de cor te, poei ra de couro, de c i m ento, de cereai s , de tec i dos , ra di a-
çã o i oni zante e organ ocl ora dos . A expos i ç ã o a o formal deí do aum enta o ri s co de des envol vi m ento de a den oc arc i n omas e de
ca rci n omas de cél ul as es c am os as em h om ens e em mul h eres , mas pri n c i pal m ente de nas ofari n ge. Al ém des s es , os h om ens
A S PECTO S com a l tos ní vei s de expos i ç ã o a o as bes to, s í l i c a, ful i gem de c ar vã o, s ol ventes orgâni cos , a grotóxi cos e br uma de á c i dos for tes
O CU PAC I O NA I S a p re s entam aum ento do ri s co de des envol ver c arc i n oma de cél ul a es c am os a da regi ã o s i n onas al .
CÂNCER DE
NASOFARINGE E AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s , com ra z ã o d e i n ci d ê n ci a d e 3 : 1 .

CAVI DA D E N A S A L Raz ã o de sexo* : 1 ,60 ( 1 98 8 ) . G e r a l m e n t e o c o r r e a c i m a d o s 4 0 a n o s , s e n d o a f a i x a e t á r i a d e 4 0 - 5 0

anos a mais afetada. Em algumas regiões, norte da Áf rica, há um pico de incidência entre os
1 0 e 2 0 a n o s d e i d a d e e o u t r o a o s 5 0 a n o s . M a i s com u m e m pa í s e s d e m é d i a e ba i xa re n d a ( 93%).
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 5,65 | Feminino = 3,56
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
G LO B AIS: as úl timas e st a t í s t i ca s g l oba i s s ob re
a o co rrê n c ia de c ân ce r, 2020, e s t i m a ra m 1 33 . 35 4
n ovo s c aso s e 8 0.0 0 8 m or te s p or câ n ce r d e n a -
so farin ge para e ste an o.
ESTAT ÍST ICAS
Essa tipo lo gia re pre se n tou 0,7 % d o tot a l d e câ n -
ce re s e 0, 8% das c ausas d e m or te p or câ n ce r n o
mun do, e m 2020.
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: c arpi ntei ro, forn ei ro ( em geral , da i n dús - Ram os e se tore s prioritários para vi-
t ri a q u í mi c a, de coque e de gás ), mi n ei ro, pedrei ro, en c ana dor e m ec âni co de au- gilân cia: cons tr uç ã o c i vi l , i n dús tri a
tom óvel , trabal ha dores i n dus tri ai s expos tos a o formal deí do ( produç ã o de formal - quí mi c a e têxti l , mi n era ç ã o, i n dús -
d e í d os), pl ás ti co, têxtei s , s erral h eri a, cons tr uç ã o, ati vi da des na fabri c a ç ã o e reparo tri a de trans forma ç ã o, da produç ã o
d e b otas e s apatos , fabri c a ç ã o de i s opropan ol uti l i zan do o proces s o de á c i do for te, de pl ás ti co, de m óvei s , de ar ti gos de
fa b ri ca ç ã o de m óvei s , marcenari a e c arpi ntari a. s erral h eri a e c arpi ntari a.
NAC I O NA I S: n o B ra s i l fo -
ra m re g i s t ra d os 241 ób i tos
( 0, 2 3 / 1 0 0 m i l ) e n t re h om e n s
D E STAQ U E: e s t u d o t ra n svers al que aval i ou 8 96 c as os de c ân cer L I T E R AT U R A C O N S U LTA D A : ( A LV E S e t a l . , 2 0 0 3 ) ( S L A C K e t a l . , 2 0 1 2 )
e 1 1 5 ób i tos e n t re m u l h e re s
d e cav i d a d e ora l e d e orofari n ge em uma c i da de da regi ã o S ul do (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013) (CHAGAS; GUIMA-
( 0,0 9/ 1 0 0 m i l ) e m 201 8 – e s -
B ra s i l a pa r t i r d o R e g i s t ro de Cân cer de Bas e Popul a c i onal , entre RÃES; BOCCOLINI, 2013) (ADOGA et al., 2018) (BRASIL ; INSTITUTO
t a t í s t i ca ajustada pa ra a
1 9 9 8 e 201 2 , i d e n t i f i cou m ai ores f requên c i as de c as os de c ân cer NACIONAL DO CÂNCER, 2018) (CASTRO et al., 2019) (WILD; WEIDER-
p op u l a çã o m u n d i a l .
d e n a s ofa ri n g e , e s p e ci a l m ente quan do as s oc i a dos a o gr upo oc u- PA S S ; S T E WA R T, 2 0 2 0 ) ( B R A S I L ; I N S T I T U T O N A C I O N A L D O C Â N C E R ,
pa ci on a l d e l i m p ez a e m a n uten ç ã o. 2021b) (SUNG et al., 2021).

46 47
continuação continuação

CÂ N C E R D E OVÁ R I O
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
2,71
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
CO N CEITUAÇÃO : o c ân ce r de ovário é uma d oe n ça g rave e d e d i f í ci l d i a g n ós t i co e m s u a fa s e i n i ci a l , Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: pes qui s as c ana dens es es ti maram em 2 ,6% a f ra ç ã o atri buí vel à expos i ç ã o
quan do ain da é po uco sin to mát ico o u assi n tom á t i co. A l é m d i s s o, te m p ote n ci a l d e d i s s e m i n a çã o ocu pa ci onal a o as bes to para os c as os de c ân cer de ovári o.
n as supe rf íc ie s se ro sas da c avida de pe rito n ea l , i nva s ã o d e órg ã os a d j a ce n te s e à d i s t â n ci a , o q u e
o co rre mais co mum e n te co m tum o re s de s u b t i p o h i s tol óg i co a g re s s i vo. Nos pa í s e s d e a l t a re n d a ,
mais de 90 % do s c ân ce re s de ovário sã o c a rci n om a s e p i te l i a i s d o ová ri o ( d e ri va d os d e cé l u l a s e p i -
te liais) e o re stan te sã o t um o re s de cé lulas g e rm i n a t i va s e t u m ore s d e cé l u l a s d os cord õe s s exu a i s /
est ro m a go n a dal. O c ân ce r de ovário é re l a t i va m e n te ra ro e é , f re q u e n te m e n te , a g re s s i vo, p oi s Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: es tudos as s oc i aram a expos i ç ã o a tri azi nas ( h erbi c i das ) a o aum ento
ge ralm e n te é de te c t a do n uma fase tardia. O s p ri n ci pa i s fa tore s d e ri s co a s s oci a d os s ã o: h i s tóri a d e ri s co para c ân cer do ovári o; expos i ç ã o à ra di a ç ã o i oni zante e todas as formas de as bes to.
familiar de c ân ce r de ovário, mut a çõ e s n o s g e n e s B re a s t Ca n ce r G e n e O n e ( B R CA1 ) e B re a s t Ca n ce r
Ge n e Two (BRCA 2) e fato re s re pro dut ivo s ( m e n a rca p re coce e m e n opa u s a t a rd i a , e n d om e t ri os e , A S PECTO S
sín dro m e de ovário s po lic íst ico s e n uliparid a d e ). Q u a n to à ex p os i çã o a fa tore s ocu pa ci on a i s , d e s t a - O CU PAC I O NA I S
c am- se o s a gro tóxico s e o asbe sto.
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: o AHS en controu um aum ento n o ri s - Ram os e se tore s prioritários para vigilân -
co d e c ân cer de ovári o entre mul h eres apl i c a doras de a grotóxi cos . Trabal ha- cia: cons tr uç ã o c i vi l , i n dús tri a de trans -
AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: mais da m e t a d e ocorre e n t re m u l h e re s a p ós a m e n opa u s a . As m a i ore s
d ora s expos tas a o as bes to e enferm ei ras também m os traram um ri s co aum en- forma ç ã o, a gri c ul tura e s aúde humana,
taxas de in c idê n c ia de c ân ce r de ovário fo ra m e s t i m a d a s pa ra os pa í s e s d o ce n t ro e n or te d a Eu ropa
t a d o para c ân cer de ovári o em al guns es tudos . Es tá as s oc i a do a os trabal h os ambi entes e proces s os de trabal h o que
e n a A m é ric a do N o r te .
q u e e nvol vam o us o do ami anto na cons tr uç ã o, ren ova ç ã o e para produç ã o de empregam ou exi s ta expos i ç ã o a todas as
p rod u tos para Is ol antes . formas de as bes to.

G LO B AIS: as úl t imas e st a t í s t i ca s g l oba i s s o - NAC I O NA I S:

bre a o co rrê n c ia de c ân ce r, 2020, e s t i m a ra m
31 3.959 n ovo s c aso s e 207. 2 52 m or te s p or
ESTAT ÍST ICAS c ân ce r de ovário para e s te a n o.
Essa t ipo lo gia re pre se n tou 1 ,6% d o tot a l d e
c ân ce re s e 2 ,1 % das c aus a s d e m or te p or câ n -
ce r n o mun do.
R i s co es t i ma d o pa ra o t ri êni o
2020 -202 2 : 6 ,1 8 ca s os n ovos a
ca d a 1 0 0 m i l m u l h e re s .
M o r t a l i d a d e ( 201 7 ) : 3 . 87 9 ób i -
tos ( 3 ,7 9/ 1 0 0 m i l ) m u l h e re s .
D E STAQ U E: u m a rev i s ã o i ntegrati va i denti f i cou es tudo que en-
con t rou a s s oci a çã o e n t re us o de a grotóxi co e exces s o de ri s co
pa ra câ n ce r d e ová ri o. O u tro es tudo de anál i s e m ol ec ul ar da to -
x i ci d a d e d e a g rotóx i cos org an ocl ora dos i denti f i cou o m ec ani s m o
d e d e s re g u l a çã o re l a ci on a d o à expos i ç ã o a es te ti po de a grotóxi co
e a e t i ol og i a d e câ n ce r e p i tel i al de ovári o.
LIT ER ATUR A CON SULTA DA : ( KOUT R OS et al . , 2011) ( BR AS IL ; INST ITU-
TO NACIONAL D O CÂNCE R , 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S; BOCCOLINI,
2013) ( L ABR ÈCHE et al . , 2017) ( S HAH et al . , 2018 ) ( PLUT H; Z ANINI; BAT-
T IST I, 2019) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R , 2019) ( WILD ;
WE ID E R PAS S; ST EWART, 2020 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O
CÂNCE R , 202 1b) ( S UNG et al . , 202 1).

48 49
continuação continuação

CONCEITUAÇÃO: o câncer de próstata compreende um grupo de subtipos de tumores histologicamente

Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: es ti mati vas i n di c am que 1,0 % dos c as os de c ân cer de prós tata podem s er
distintos. O adenocarcinoma acinar de próstata é o subtipo de câncer de próstata mais comum. Em geral,
a t ri b u í dos a o trabal h o.
essa tipologia se desenvolve a partir das células glandulares encontradas na próstata. Embora raros, ou-
tros tipos de câncer que também podem ter início na próstata são os sarcomas, os carcinomas de peque-
nas células e o carcinoma de células transicionais. Apesar do bom prognóstico, o câncer de próstata no
Brasil representa a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens, f icando atrás apenas do
câncer de pulmão (excluindo-se o câncer de pele não melanoma). Sua etiologia é pouco conhecida, mas os
Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: cer tos ti pos de a grotóxi cos , P CBs , c á dmi o, expos i ções a ami nas aro -
fatores de riscos conhecidos que aumentam o risco da doença são: idade avançada, os fatores genéticos
m á t i cas , ars êni co e s eus compos tos , produtos de petról eo, ra di a ç ã o, trabal h o n oturn o.
hereditários (por exemplo a síndrome de Lynch e mutações no BRCA1 e BRCA2), o tabagismo e o excesso
de peso. A exposição ocupacional ao agrotóxico tem sido relatada na literatura como fator de risco.
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S

CÂNCER DE AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: h o m e n s co m i d a d e m a i s ava n ça d a , u m a vez q u e a ch a n ce s d e d e s e n -

O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

PR Ó STATA vo lve re m c ân ce r de pró st at a aum e n t am a pa r t i r d os 5 0 a n os . As m a i ore s t a xa s d e i n ci d ê n ci a d e

c ân ce r de pró st at a e n co n tram- se n a Aust rá l i a , Nova Ze l â n d i a e n os pa í s e s e u rop e u s ( Nor te e Le s te ).
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: tem s i do i denti f i c a do entre Ram os e se tore s prioritários para vigilân cia:
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
t ra ba l ha dores da produç ã o da borra cha, s aúde, trans por te e s er vi ços . a gri c ul tura, i n dús tri a de trans forma ç ã o, i n dús -
6,89
R e ce n tes es tudos têm cons egui do es tabel ecer uma as s oc i a ç ã o entre ex- tri a da produç ã o de borra cha, s etor de trans por-
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
p os i çã o a a grotóxi cos por trabal ha dores a grí col as e c ân cer de prós tata, te, s er vi ços de s aúde, i n dús tri a el etroel etrôni c a
GLOBAIS: as últimas estatísticas globais sobre a ocorrên-
a l é m d e trabal ha dores expos tos a P CBs durante a fabri c a ç ã o de c apa c i - e s eguran ç a públ i c a e trabal ha dores i ns eri dos
cia de câncer, em 2020, estimaram 1.414.259 novos casos
NAC I O NA I S: tore s el étri cos , expos i ç ã o a o c á dmi o e entre pol i c i ai s e bombei ros . em ati vi da des que envol vam trabal h o n oturn o.
e 375.304 mortes por câncer de próstata para este ano.
ra
Risco estimado pa­
Fo i o 4º tipo de c ân ce r m a i s com u m e a 8 ª ca u s a d e
o triênio 2020-2022:
m o r te po r c ân ce r n o mu n d o tod o. Es s a t i p ol og i a re -
62,95 casos novos a
ESTAT ÍST ICAS pre se n to u 7, 3% do to tal d e câ n ce re s e 3 , 8% d a s ca u s a s
cada 100 mil homens.
de m o r te po r c ân ce r n o m u n d o, e m 2020. D E STAQ U E: u m a m e t a n á l i s e i denti f i cou ri s cos aum enta dos para ex- LIT ER ATUR A CON SULTA DA : ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O
Mortalidade (2017): p os i çõe s ocu pa ci on a i s a p es ti c i das ( m etaR R = 1,15 ; IC 95%: 1,01–1, 32 ; CÂNCE R , 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S; BOCCOLINI, 2013) ( BR AS IL ;
E n tre o s h o m e n s, fo i o 2 º t i p o d e câ n ce r m a i s com u m
15.391 óbitos (15,25/ 100 I = 84%) a o crôm i o ( m e t a R R = 1,19, IC 95%: 1,07-1, 34 ; I = 31%), a o tra-
2 2
INST ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R , 2019) ( KR ST EV; KNUTS S ON, 2019)
(7,1 % do to tal de c aso s, corre s p on d e n d o a u m ri s co e s -
mil) em homens. ba l h o p or t u rn os ( m e t a R R = 1, 2 5 ; IC 95%: 1,0 5 -1,49; I = 78%) e entre
2
( WILD ; WE ID E R PAS S; ST EWART, 2020 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIO -
t ima do de 33,1 / 1 00 mil h om e n s ), e a q u i n t a ca u s a d e
p i l otos ( m e t a R R = 1 ,41 ; I C 9 5%: 1,02-1, 94 ; I 2 = 63%). NAL D O CÂNCE R , 202 1b) ( S UNG et al . , 202 1).
m o r te po r c ân ce r e m to d o o m u n d o.

50 51
continuação continuação

CO N C E I TUA ÇÃ O : o c â n c e r d e t i re o i d e a p re s e n t a vá r i a s h i s to l o g i a s d i f e re n te s . O s d o i s t i p o s m a i s
Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: a f ra ç ã o atri buí vel total es ti ma da ( mas c ul i na e femi ni na) para o c ân cer de
c o m u n s s ã o o c a rc i n o m a p a p i l í f e ro e o c a rc i n o m a f o l i c u l a r. E s s a s d u a s t i p o l o g i a s c o m p re e n d e m
t i re oi de as s oc i a da à expos i ç ã o oc upa c i onal em geral e à ra di a ç ã o i oni zante é de 0,0 5% .
m a i s d e 9 0 % d o s c a s o s e te n d e m a te r u m c u r s o m a i s b e n i g n o, m e n o r t a xa d e m o r t a l i d a d e e a l t a
s o b re v i d a q u a n d o c o m p a r a d a s a o s o u t ro s s u b t i p o s . N a s ú l t i m a s t rê s d é c a d a s , a i n c i d ê n c i a d e
c â n c e r d e t i re o i d e e m a d u l to s ( p a r t i c u l a r m e n te o c a rc i n o m a p a p i l í f e ro ) a u m e n to u a c e n t u a d a -
m e n te . N o e n t a n to, a s t a x a s d e m o r t a l i d a d e n ã o a u m e n t a r a m p ro p o rc i o n a l m e n te à i n c i d ê n c i a ; o
Agentes, produtos, substâncias, condições de trabalho: estudos epidemiológicos evidenciam associações entre o uso de agro -
q u e s u g e re q u e p o s s a e s t a r o c o r re n d o s o b re d i a g n ó s t i c o d e c â n c e r d e t i re o i d e . Fa to re s g e n é t i c o s
tóxicos e neoplasias em humanos, incluindo o câncer de tireoide. Todos os tipos de par tículas e raios emitidos por materiais
e s t ã o a s s o c i a d o s e d a d o s e m e rg e n te s s u g e re m u m a a s s o c i a ç ã o c o m exc e s s o d e p e s o e o b e s i d a d e .
radioativos, equipamentos de al ta tensão e reações nucleares apresentam evidências de carcinogenicidade para humanos.
D e n t re o s f a to re s d e r i s c o c o n h e c i d o s p a r a e s s e t i p o d e c â n c e r e s t ã o o h i s tó r i c o f a m i l i a r, a h e re -
A S PECTO S
Além disso, a exposição às par tículas de radiação (alfa e beta, raios X e raios gama) é uma preocupação para a saúde humana.
d i t a r i e d a d e e a d i e t a p o b re e m i o d o. Q u a n to a o s a s p e c to s o c u p a c i o n a i s , a ex p o s i ç ã o à r a d i a ç ã o
O CU PAC I O NA I S
i o n i z a n te é a m a i s s i g n i f i c a t i va .

CÂNCER DE O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

AS PECTO S DEMO G R ÁF ICO S: as mulh e re s sã o a p rox i m a d a m e n te t rê s veze s m a i s a com e t i d a s d o q u e
TIREOIDE
o s h o m e n s. Raz ã o de sexo* : 0,68 (201 3) . Po d e a con te ce r e m q u a l q u e r i d a d e , m a s n a s m u l h e re s os
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: trabal ha dores expos tos à Ram os e se tore s prioritários para vigilân cia: ra-
pico s in c ide m, n a maio ria das veze s, e n tre a s 4ª e 5ª d é ca d a s d e v i d a . En t re os h om e n s , g e ra l m e n -
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l* ra d i a çã o por des envol verem ati vi da des na ra di ol ogi a, i n dús tri a nu- di ol ogi a, s aúde humana, i n dús tri a da produç ã o de
te o co rre e n t re a 6ª e 7 ª dé c a das. N as úl tim a s t rê s d é ca d a s , a i n ci d ê n ci a d e câ n ce r d e t i re oi d e e m
Masculino = 14,83 | Feminino = 6,66 cl ea r e mi n era ç ã o s ubterrân ea. en ergi a nucel ar e mi n era ç ã o.
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
a dul to s se mul tiplico u (duas, t rê s o u mais veze s ) e m vá ri os pa í s e s t a n to d e re n d a a l t a q u a n to d e
m é dia, co m o o Brasil, Ch in a e Turquia.

GLOBAIS: as úl timas estatísticas globais
sobre a ocorrência de câncer, em 2020, es-
timaram 586.202 novos casos e 43.646 mor-
tes por câncer de tireoide para este ano.
ESTAT ÍST ICAS
Foi o 9º tipo de câncer mais comum no
mundo todo. Essa tipologia representou
3,0% do total de cânceres e 0,4% das causas
de mor te por câncer no mundo, em 2020.
D E STAQ U E S: e s t u d o com uma coor te de 679 h om ens de apl i c a dores de pes ti c i das i ns eri dos LIT ER ATUR A CON SULTA DA : ( YOUNG et al .,
NAC I O NA I S: n o A HS s u g e re q u e a ex p osi ç ã o a l on go prazo à al dri na, à pen di m etal i na e a o m eti l brom eto 2012 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O
p od e a l te ra r a f u n çã o d a t i reoi de entre os apl i c a dores . CÂNCE R , 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S; BOC-
Risco estimado para o triênio
2020-2022: 1,72 casos novos a COLINI, 2013) ( AS CHE BR OOK-KILFOY et al .,
U m e s t u d o d e ca s o - con t role de bas e popul a c i onal real i za do em Conn ec ti c ut n o perí odo de
cada 100 mil homens/ 11,15 casos 2014) ( BA et al . , 2016) ( LE R R O et al . , 2018 )
201 0 – 201 1 e nvol ve n d o ca s o s de c ân cer de ti reoi de, hi s tol ogi c am ente conf i rma dos , i denti f i -
novos para cada 100 mil mulheres. cou a u m e n to d o ri s co d e s sa ti pol ogi a as s oc i a do a o trabal h o de prof i s s i onai s de s aúde que ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂN-
exe rci a m a t i v i d a d e s té cn i c as ( OR = 1,7 1; IC 95%: 1,0 9–2 ,70 ), de di a gn ós ti co e tratam ento de CE R , 2019) ( WILD ; WE ID E R PAS S; ST EWART,
Mortalidade (2017): 279 óbitos
s a ú d e ( O R = 1 , 80 ; I C 9 5% : 1 ,05 –3,0 8 ) e de l i mpeza e control e de pra gas ( OR = 2 , 36; IC 95%: 1,02 – 2020) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O
(0,28/ 100 mil) em homens e 526
5 , 5 0 ), d e n t re ou t ra s ocu pa ções . CÂNCE R , 202 1b) ( S UNG et al . , 202 1).
óbitos (0,51/ 100 mil) em mulheres.

52 53
continuação continuação

CONCEITUAÇÃO: o câncer do pulmão é a neoplasia mais incidente no mundo desde 1985 e, também, causa Agentes, produtos, substâncias, condições de trabalho: névoa ácida, arsênico inorgânico, compostos do amianto (todas as formas), be -

de morte por câncer mais comum. Há quatro principais tipos histológicos: o adenocarcinoma, o carcinoma rílio e compostos de berílio, compostos de éter bisclorometílico, éter clorometilmetílico, cádmio e compostos de cádmio, compostos de

de células escamosas, o carcinoma de pequenas células e o carcinoma de grandes células. Cada um apresen- cromo (VI), alcatrão de car vão, escape do motor a diesel, radiação ionizante (incluindo descendência do rádio-222), poluição do ar ao ar

ta características morfológicas, caracterização molecular e etiologia próprias. Os tipos mais comuns são o livre, pó de sílica e sílica cristalina, tais como quar tzo ou cristobalita, fuligem, fumo passivo de tabaco, fumos de solda. Também já foram

adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas. Apesar de sua forte relação com o tabagismo (o qual associados os antineoplásicos, asfal to, ácido inorgânico for te, acrilonitrila, chumbo, emissão de forno de coque e de gases combustíveis,

é responsável por 63% de todas as mortes globais por câncer de pulmão e por mais de 90% de mortes por gases (amônia, óxido de nitrogênio, dióxido de cloro e enxof re), inseticidas não arsenicais, manganês, níquel, poeiras de: car vão, madei-

câncer de pulmão em países onde fumar é prevalente em ambos os sexos) diversas substâncias e atividades ra, rocha/quar tzo e de cimento, urânio. O câncer de pulmão também tem sido associado à exposição ocupacional ao gás radão (radônio);

ocupacionais estão relacionadas ao desenvolvimento do câncer do pulmão. ao alumínio; à fundição de cobre, aço e ferro; ao cloreto de vinil, DDT, HAPs, manganês, metal de cobal to com tungstênio, hidrazina, car-
bonetos, compostos inorgânicos de chumbo, tetraclorodibenzo -p-dioxina, à combustão de biomassa (principalmente madeira), produto
de eletrodo de carbono, tolueno alfa clorado e cloreto de benzoíla (mistura), creosoto, processo de impressão e fumos de solda.
A S PECTO S D E M O G R Á FICO S: a ma io ria do s c asos ocorre e m h om e n s. Razã o de sexo*: 1,74 (2015 ) . O di a g -
n ó s t ico é ma is f re qu e n te n a 6ª e 7 ª dé c a da s de v i da. A mai ori a dos c asos ocorre e n tre pe ssoas de 65 an os O CU PAÇÕES , RA MOS E SETORES DE ATIVIDA DES ECONÔMICA S:
o u ma is . U m p e qu e n o pe rce n t u a l de c a s o s é di a g n osti c a do e m pe ssoas com m e n os de 45 an os. A  i da-
Ocupações f requentemente associadas: pintores, cabelereiros ou barbeiros, telheiros, bombeiros mi- Ramos e setores prioritários
d e   m é dia n o m o m e n to do dia g n ó s t ico é de 70 an os. Obse r va- se n o mun do um de cl í n i o n a te n dê n c i a das
CÂNCER DE litar e hidráulico, encanador, eletricista, mecânico de automóvel, sopradores de vidro, mineiros, solda- para vigilância: agricultura,
t a xa s de in c id ê n c ia pa ra e s s e c â n ce r n o s h o m e n s, a o con trári o do que ve m se n do obse r va do com re l a ç ã o
ASPECTO S
TRAQUEIA , à s t a xa s de in c idê n c ia n a s mu lh e re s .
dores, trabalho com isolamento, trabalhadores de vinícolas, trabalhadores da pavimentação asfáltica, indústria da construção ci-
OCUPACIONAIS trabalhadores envolvidos na conservação do couro, limpeza e manutenção, de navios e docas, da produ- vil (incluindo serviço de ma-
BRÔNQUIOS E ção de vidro artístico (fabricação de recipientes de vidro e louça prensada) e de curtume, da construção nutenção predial), indústria
PULMÕES G LO B A IS: a s ú l t ima s e s t imati vas g l obai s para o c ân - civil, da fundição de metais (cobre, ferro e aço), aplicadores de agrotóxicos (destacam-se os expostos de transformação, indústrias
NACIO NAIS:
ce r de 201 8 id e n t if ic a ra m 2 .093. 876 n ovos c asos e aos organoclorados, ao dieldrin e aos carbamatos), limpadores de chaminé, trabalhadores ao ar livre, gráf ica, têxtil, farmacêutica,

Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l* 1 .76 1 .0 07 m o r te s . Fo i o p rim e i ro ti po de c ân ce r mai s Risco estima d o para o triê - trabalhadores de bares, restaurantes, escritórios e soldadores. O câncer de pulmão também tem sido eletrônica e petroquímica,

Masculino = 15,63 | Feminino = 5,44 co mu m e m h o m e n s e o te rce i ro e n te as mul h e re s. nio 2020 -2022: 16 ,99 c asos associado à exposição ao asbesto em trabalhadores da indústria de pastilha de f reio e na fabricação de da produção de alumínio, de

*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a) n ovos a c a da 100 mi l h o - cimento amianto e tecelagem de tecidos. Trabalhadores da produção de betume (produtos de combus- plásticos, de pesticidas, de
As ú l t im a s e s t a t ís t ic a s g lo bai s sobre a ocorrê n c i a
m e n s/ 11,5 6 c asos n ovos para tão), da fabricação de eletrodos de carbono, de operações de decapagem, trabalhadores das indústrias borracha, de vidro e de couro,
E STAT ÍSTICA S de c â n ce r, 2020, e s t im a ram 2 . 206 .77 1 n ovos c asos
c a da 100 mi l mul h e re s. metalúrgicas de metal pesado, siderúrgica e petroquímica, da mineração subterrânea de hematita, da metalurgia, siderurgia, mine-
e 1 .7 9 6 .1 4 4 m o r te s po r c â n ce r de pul mã o e ste an o.
fabricação de fertilizantes fosfatados, metais e pesticidas, trabalhadores das indústrias aeroespacial, ração, indústria petroquímica
M or talid a d e (201 7): 16 .137 nuclear, da produção de compostos de éter bisclorometílico, da fabricação de plásticos, resinas, polí- e gás, indústria nuclear, indús-
Fo i o 2 º t ipo d e c â n ce r mai s comum e a 1ª c ausa
óbi tos ( 15 ,98/ 100 mi l ) e m h o - meros, pigmentos, baterias, chapeamento de metal e produção de liga metálica, de f ibras de carboneto tria aeroespacial, indústria de
de m o r te p o r c â n ce r n o m un do todo. Essa ti pol og i a
m e n s e 11.792 ( 11, 39/ 100 mi l ) de silício, de metal duro, de gases e propulsores, de produtos farmacêuticos, de solventes e metais, tra- fertilizantes, transporte, servi-
re p re s e n to u 1 1 ,4% do to t a l de c ân ce re s e 18 ,0% das
e m mul h e re s. balhadores das indústrias de alumínio, borracha, cimento e gesso, gráf ica e de papel, têxtil, trabalhado- ços de limpeza e de embeleza-
c a u s a s d e m o r te po r c â n ce r n o mun do, e m 2020.
res da indústria de eletroeletrônicos e de aparelhos médicos, e da produção de coque e negro de fumo. mento, segurança pública

Po rce nta ge m d o s c a s o s atrib u íd os a o trabalh o: e studos sobre a re l a ç ã o e n tre o D ESTAQ U E: e studo real i za do p elo AHS , id ent if ico u risco s LITERATURA CONSULTA DA : ( BRASIL ; INST ITUTO NACIONAL DO CÂNCE R, 2013) ( CHA-
A S PECTO S pe rce n t u a l d o ris co a t ribuí ve l à popul a ç ã o para a m or tal i da de por c ân ce r de pul mã o e l eva dos de c ân ce r de pul mã o à m aio r exp o siçã o a o clo - G AS; G UIMARÃE S; BOCCOLINI, 2013) ( BONNE R e t a l., 2017) ( BRASIL ; INST ITUTO NACIO -
OCUPACIONAIS e a s p rin c ipa is ex po s içõ e s c arc i n og ê n i c as de corre n te s do ambi e n te de trabal h o e n - ri muron - e tí l i co (h e rbi c i da (RR=1,74 ; IC 9 5% : 1,02 -2 ,9 6 ) ent re NAL DO CÂNCE R, 2019 ) ( PLUT H; ZANINI; BAT T IST I, 2019 ) ( WILD; WE IDE RPASS; ST EWART,
co n t ra ra m u m ris co a t ribuí ve l e n tre 6 , 3 e 13% , a 24% . trabal h a dore s da coor te an alisa d a. 2020) ( BRASIL ; INST ITUTO NACIONAL DO CÂNCE R, 2021b ) ( SUNG e t a l., 2021).

54 55
continuação continuação

Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: a porcenta gem en contra da em rel a ç ã o a o ri s co atri buí vel para o c ân cer de
CO N CEITUAÇÃO : o c ân ce r n o s rin s se re fe re a u m con j u n to d e g r u p os d e t u m ore s h e te rog ê n e os q u e ri m ch egou a 2 , 3% .
a co m e te m o parê n quima o u a pe lve re n al. O ca rci n om a d e cé l u l a s cl a ra s é o t i p o h i s tol óg i co m a i s
co mum e n te a dul to s de n tre o s c arc in o mas d e cé l u l a s re n a i s ( 80 %). Es s a t i p ol og i a é f re q u e n te m e n -
te dia gn o st ic a da e m e stá gio avan ç a do (25 a 3 0 % d os pa ci e n te s ). O i to s í n d rom e s g e n é t i ca s tê m s i d o
re lat a das co m o re spo n sáve is po r aum e n tar o ri s co d e ca rci n om a d e cé l u l a s re n a i s . O s fa tore s d e
risco mais co mun s sã o o taba gism o, exce ss o d e p e s o corp ora l , h i p e r te n s ã o, d oe n ça re n a l crôn i ca e Agentes, produtos, substâncias, condições de trabalho: coque, tri cl oroeti l en o e ra di a ç ã o i oni zante ( i n cl ui n do o ra dôni o -2 2 2
diabe te s. E n tre o s fato re s o c upa c io n ais e st á a ex p os i çã o a o t ri cl oroe t i l e n o. e f i l h a s do ra dôni o). Com evi dên c i as l i mi ta das es tã o a expos i ç ã o a o ars êni co e s eus compos tos , c á dmi o e s eus compos tos ,
p roce ss o de i mpres s ã o, a grotóxi cos .
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S

O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

CÂNCER RENAL
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 3,96 | Feminino = 0,63
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s ( d u a s veze s m a i s f re q u e n te ).
Raz ã o de sexo* : 2 ,1 9 (201 1 ) . A in c idê n c ia aum e n t a com a i d a d e . É m a i s com u m a ci m a d os 45 a n os . O
dia gn ó stico é mais f re que n te n a 6ª e 7 ª dé c a d a s d e v i d a ( p i co d e i n ci d ê n ci a a os 75 a n os ) e m a i s d a O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: pri n c i pal m ente em trabal ha dores da Ram os e se tore s prioritários para vigi-
m e ta de do s c aso s é dia gn o stic a da abaixo d os a os 6 5 a n os . p rod u çã o de coque. A ocorrên c i a também es tá rel a c i ona da a trabal ha dores lân cia: m etal urgi a, mi n era ç ã o, s er vi ços de
d a ra di ol ogi a, mi n era ç ã o s ubterrân ea, e à quel es que des envol vem ati vi da des manuten ç ã o e i n dús tri a de manufatura,
com us o de s ol ventes e de l i mpeza a s eco. ra di ol ogi a, s er vi ços de l i mpeza.

GLOBAIS: as úl t imas e st a t í s t i ca s g l oba i s s ob re NAC I O NA I S: n o B ra s i l , fo -

a o co rrê n c ia de c ân ce r, e m 2020, e s t i m a ra m
431 . 28 8 n ovo s c aso s e 1 79. 3 6 8 m or te s p or câ n ce r
ESTAT ÍST ICAS de rim para e ste an o.
D E STAQ U E: e s t u d o d e ca s o - control e c ana dens e de bas e popul a c i onal s obre o es c ape de m otor à LITERATURA CONSULTADA: (BRASIL ;
ra m re g i s t ra d os 2 . 2 88 ób i -
g a s ol i n a e ri s co d e câ n ce r de ri m em h om ens i denti f i cou que es te evento foi cons i s tentem ente as s o - INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,
tos ( 2 , 2 2 / 1 0 0 m i l ) e n t re h o -
ci a d o a e s s a t i p ol og i a d e man ei ra dos e -res pos ta ( p -val or < 0,0 0 01 para ten dên c i as de mai or expos i - 2013) (CHAGAS; GUIMARÃES; BOCCO-
m e n s e 1 . 32 8 ób i tos e n t re
çã o a l ca n ça d a e cu m u l a t i va). Hom ens com al ta expos i ç ã o c umul ati va n o trabal h o a os gas es de es c a- LINI, 2013) (BRASIL; INSTITUTO NA-

Essa t ipo lo gia re pre se n tou 2 , 2 % d o tot a l d e câ n - m u l h e re s ( 1 ,0 5 / 1 0 0 m i l ) e m
ce re s e 1 , 8% das c ausas d e m or te p or câ n ce r n o 201 8 e s t a t í s t i ca ajustada
pa ra a p op u l a çã o m u n d i a l .
mun do to do, n o an o de 2020.
CIONAL DO CÂNCER, 2018) (PETERS
p e d a g a s ol i n a e d o d i e s e l t i veram 76% mai s chan ce de des envol ver c ân cer renal ( IC 95% = 1, 27-2 ,43).
et al., 2018) (WILD; WEIDERPASS;
D e a cord o com a I A R C , e s t udo de c as o - control e es ti m ou que a expos i ç ã o oc upa c i onal a o tri cl oroeti - STEWART, 2020) (BRASIL ; INSTITUTO
l e n o con fe ri u 3 0 a 4 0 % d e exces s o de ri s co de c ân cer renal em trabal ha dores . NACIONAL DO CÂNCER, 2021b).

56 57
continuação continuação

LEUCEMIAS
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 36,93 | Feminino = 8,69
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
CO N CEITUAÇÃO : t rata- se de uma do e n ç a m a l i g n a d os g l ób u l os b ra n cos ( l e u cóci tos ) q u e p od e s e r
a guda o u c rô n ic a. As le uce mias re pre se n t a m ce rca d e 4 0 % d o tot a l d e tod os os câ n ce re s h e m a to -
ló gico s. At ualm e n te , in existe m da do s de sc ri t i vos d e ba s e p op u l a ci on a l pa ra os m a i s d e 3 0 s u b t i p os
de le uce mias co n h e c idas. O s quatro t ipo s p ri m á ri os s ã o l e u ce m i a m i e l oi d e a g u d a ( L M A ), l e u ce m i a
mie lo ide c rô n ic a (L MC) , le uce mia lin fo c ít ica a g u d a ( L L A ) e l e u ce m i a l i n focí t i ca crôn i ca ( L LC ). E m
se u co n j un to, as le uce mias a gudas e c rô n ic a s con s t i t u e m 2 , 5 a 5 ,0 % d e tod os os t i p os d e câ n ce r. Em
paíse s mais rico s, a so brevida varia muito d e u m s u b t i p o pa ra ou t ro. U m a va ri e d a d e d e fa tore s d e
risco te m sido suge rida – in cluin do fato re s g e n é t i cos , t ra t a m e n tos com d rog a s ci tos t á t i ca s e fa to -
re s ambie n tais e o c upa c io n ais – do s quais s e d e s t a ca m a ex p os i çã o d os t ra ba l h a d ore s à s ra d i a çõe s
io n iz an te s e a o be n ze n o.
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S
AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: po r razõ e s n ã o con h e ci d a s , a m a i ori a d os s u b t i p os s ã o m a i s p re d om i -
n an te s e m h o m e n s. Raz ã o de sexo* : 1 , 22 (20 01 ). O corre m a i s f re q u e n te m e n te e m a d u l tos com m a i s
de 55 an o s (pre do mín io da co r/ra ç a bran c a) , m a s t a m b é m é o câ n ce r m a i s com u m e m cri a n ça s m e -
n o re s de 1 5 an o s. As fo rmas c rô n ic as sã o m a i s com u n s e m p e s s oa s m a i s ve l h a s .
G LO B AIS: as úl timas es t a t í s t i ca s g l o - NAC I O NA I S:
bais so bre a o co rrê n c ia d e câ n ce r, e m
2020, e stimaram 474 .51 9 n ovos ca s os e R i s co es t i ma d o pa ra o t ri êni o
Po rcen ta ge m dos casos atribuídos a o trabalh o: es tudos do ri s co atri buí vel dos fatores oc upa c i onai s para l eucemi a vari aram
d e 0, 8 e 2 , 8% a 10, 9% da popul a ç ã o.
Agentes, produtos, substâncias, condições de trabalho: benzen o n os proces s os de produç ã o quí mi c a, s ol ventes , ti ntas , 2-naf-
t a l i n a , 4 -ami n obi feni l , o - tol ui di na, 4 - cl oro - or to - tol ui di na, 1, 3-Buta di en o, formal deí do, ra di a ç ã o i oni zante ( i n cl ui n do o ra dô -
n i o -2 22 e f i l has do ra dôni o), óxi do de eti l en o, a c ri l oni tri l a, compos tos hal ogena dos , ami nas aromáti c as , drogas anti n eopl ás i -
ca s ( ci­c l ofos fami da, bus s ul fan o, etopos i de, c i s pl ati na, bl eomi c i na), tetra cl orodi benzen o -p - di oxi na, es ti ren o, tri cl oroeti l en o,
te t ra cloroeti l en o, óxi do de m etai s , a grotóxi cos , a gentes i nfecc i os os ( vi rai s ), bi s cl orom eti l ni tros ourei a, ref i nam ento de petró -
l e o, p ol i cl orofen ói s ou s ai s de s ódi o ( expos i ç ã o combi na da), expos i ç ã o materna a c ampos ma gn éti cos de f requên c i a extrema-
m e n te bai xa ( l eucemi a i nfanti l ), exaus tã o de m otor a di es el , P CBs , poei ra de s í l i c a.
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: mai s obs er va do em trabal ha dores na i n- Ram os e se tore s prioritários para vigi-
d ú s t ri a da borra cha e ma dei ra, pl ás ti cos , fabri c a ç ã o e reparo de c al ç a dos , apl i c a- lân cia: a gri c ul tura, i n dús tri a de trans -
d ore s de a grotóxi cos expos tos a organ ocl ora dos , pri n c i pal m ente al ­d ri n, cl ordan e, forma ç ã o, da produç ã o de pl ás ti co, de
d i e l d rin e toxafen o, trabal ha dores na i n dús tri a de petról eo e expos tos a o benzen o c al ç a do, petroquí mi c a ( produç ã o quí -
( re f i n a ri a de petról eo e de pos tos de gas ol i na), pi ntores ( l eucemi a i nfanti l por ex- mi c a i ni c i al e i nterm edi ári a), s ol ven-
p os i çã o materna) do s etor el étri co, da s i der urgi a, trabal ha dores na i n dús tri a de te e pres ta dores de s er vi ço ( com érc i o
p e t ról eo e expos tos a o benzen o, al ém dos trabal ha dores do s etor el étri co, s i de - vareji s ta de combus tí vei s , mi n era ç ã o
r u rg i a , ref i nari a de petról eo e pos tos de gas ol i na, oc upa ç ã o de pi ntor ( l eucemi a s ubterrân ea, i n dús tri a nucl ear, ra di o -
i n fa n t il por expos i ç ã o materna). l ogi a, manufatura da borra cha.

31 1 .594 m o r te s po r c ân ce r d e l e u ce m i a 2020 -202 2 : 5 ,67 ca s os n ovos a ca d a

para e ste an o. 1 0 0 m i l h om e n s /4 , 5 6 ca s os n ovos

ESTAT ÍST ICAS
Fo i a 1 0 ª c ausa de m o r te p or câ n ce r n o
mun do to do. Essa tipo l og i a re p re s e n -
to u 2 ,5% do to tal de c ân ce re s e 3 ,1 % d a s
c ausas de m o r te po r c ân ce r n o m u n d o,
n o an o de 2020.
pa ra ca d a 1 0 0 m i l m u l h e re s .
M o r t a l i d a d e – t a xa s b r ut a s ( 201 7 ) :
4 .7 9 5 ób i tos (4 ,75 / 1 0 0 m i l ) e m h o -
m e n s e 4 .4 01 ób i tos (4 , 2 5 / 1 0 0 m i l )
e m m u l h e re s .
D E STA Q U E : e s t u d o s d e rev i s ã o tê m i d e n t i f i c a d o q u e a ex p o s i ç ã o
m a te r n a a p e s t i c i d a s e o u t ro s p ro d u to s q u í m i c o s p o d e p re d i s -
p o r à o c o r rê n c i a d e l e u c e m i a n o s f i l h o s . E s t u d o d e c a s o - c o n t ro l e
i d e n t i f i c o u ex p o s i ç ã o o c u p a c i o n a l m a te r n a a p ro d u to s q u í m i c o s
( t r a b a l h a d o r a s n o s e to r d e p ro d u to s q u í m i c o s e p e t ro q u í m i c o s ) à
m a i o r c h a n c e d e o c o r rê n c i a d e l e u c e m i a e n t re o s f i l h o s ( O R = 2 ,1 8 ;
I C 9 5% : 1 ,1 6 - 4 ,1 0, p va l o r = 0,0 0 2 ) .
L I T E R AT U R A C O N S U LTA D A : ( VA N M A E L E- FA B R Y e t a l . , 2 0 1 0 ) ( B E L O
et al., 2012) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2013) (CHA-
G A S ; G U I M A R Ã E S ; B O C C O L I N I , 2 0 1 3 ) ( P O LYC H R O N A K I S e t a l . , 2 0 1 3 )
(REIS et al., 2017) (FONSECA et al., 2017) (BRASIL ; INSTITUTO NA-
CIONAL DO CÂNCER, 2019) (ORNELLAS et al., 2019) (WILD; WEIDER-
PA S S ; S T E WA R T, 2 0 2 0 ) ( B R A S I L ; I N S T I T U T O N A C I O N A L D O C Â N C E R ,
2021b) (SUNG et al., 2021).

58 59
continuação continuação

Porcentagem dos casos atribuídos ao trabalho: estudo coreano estimou em 1,8% a f ração atribuível populacional relacionada a
CO N C E ITUAÇÃO : o s lin fo m a s n ã o -H o dg kin (L N H ) con sti tue m um g r upo de mai s de 5 0 n e opl asi as di fe - o c u p a ç ã o n a Co r e i a .
re n te s qu e s u rg e m d e cé lu la s B ima t u ra s o u m a duras, cé l ul as T ou N K cel l (n atural ki l l er cel l s), compro -
m e te n do o s is te ma imu n o ló g ico. Su a e t io lo g ia é compl exa, mas e n tre as c ausas e stabe l e c i das para a sua
Agentes, produtos, substâ n ci a s, con di ções de tra ba l h o: ent re o s fato res asso cia d o s à d o en ça est ã o o s a gentes infeccio so s, co m o
o co rrê n c ia e s t ã o a s in fe cçõ e s c rô n ic a s (co m o as c ausa das pe l o H CV ) , doe n ç as autoi mun e s (com o a sí n -
os protozoário s parasit as d o gên ero Pla sm o d ium , a ba c téria He lico b a c te r pylo ri, o vírus d o h erp es, HCV e o vírus E p stein-Barr, q ue é
dro m e d e Sj ö g re n , a r t rite re u ma to id e , lú pu s eri te matoso si stê mi co e a de rmatomi osi te ) al é m de h i stóri a
for te m ente asso cia d o a o linfo m a d e Burkitt . Quanto a o s risco s q uím ico s asso cia d o s a o cân cer, en co nt ram -se o s so lventes o rgânico s
fa milia r d e o co rrê n c ia d e lin fo ma n ã o -H o dg kin ou outro c ân ce r h e matol óg i co (In c a, 2019) . Ocorre m com
(com o o b enzen o ), o tet ra clo ro d ib enzo -p - d ioxina, o asb esto, o s clo ro fen ó is ( sub st ân cias tóxicas ut iliz a d as na fab rica çã o d e b io cid as),
ma io r f re qu ê n c ia e n t re p e s s oa s qu e a p re s e n t am i mun ode f i c i ê n c i as con g ê n i tas ou a dqui ri das – com o a
o te tra clo reto d e carb o n o ( sub st ân cia q ue ent ra na co m p o siçã o d e so lventes sintét ico s vo láteis usa d o s na lava gem a seco ), as am inas
s ín ­d ro m e da imu n o d e f ic iê n c ia a dqu irida (a id s) c ausa da pe l o H IV (v í r us da i mun ode f i c i ê n c i a h uman a) a
aromáticas, o PCB , éter m et il terc-b ut ílico ( MT BE ) ( líq uid o inflam ável ut iliz a d o co m o a d it ivo d a gaso lina sem chum b o ) e óxid o d e et ile -
s a rco ido s e , a d o e n ç a ce lía c a , a d e rma t ite h e rp e ti form e , e n tre outras – e e m pe ssoas que re ce be ram tran s-
n o. En tre o s fato res f ísico s est ã o a ra d ia çã o io niz ante e à ra d ia çã o ul t ravio let a ( UV ). Vário s est ud o s rela cio nam fo r tem ente o s linfo m as
pla n te s d e ó rg ã o s co m o u s e m t ra t a m e n to im un ossupre ssi vo. A exposi ç ã o a a g rotóxi cos re pre se n ta um
n ã o - H od gkin à ra d ia çã o ( raio s X e gam a) e a o s a gro tóxico s ( inset icid as, fun gicid as e h erb icid as o rgan o clo ra d o s, o rgan o fo sfo ra d o s e
im po r t a n te fa to r o c u pa c io n a l.
c arbamato s), co m o o lin d an e ( o rgan o clo ra d o ut iliz a d o co m o p est icid a, p ed iculicid a e escab icid a), o p ent a clo ro fen o l, o glifo sato ( h er-

ASPECTO S bi c i da) , a m alat io na, a d iaz in o na, o DDT, o á cid o 2 ,4 - d iclo ro fen oxia cét ico ( 2 ,4 D ) e a parat io na.

O CU PACIO NAIS
LINFOMA O CU PAÇÕES , RA MOS E SETORES DE ATIVIDA DES ECONÔMICA S:
A S PECTO S D E M O G R Á FICO S: o s h o m e n s tê m um ri sco duas veze s mai or do que as mul h e re s. Razã o de
NÃO-HODGKIN s exo* : 1 ,78 ( 1 9 8 6 ) . Fo i o bs e r va do n o s E UA q u e o ri sco de de se nvol ve r a doe n ç a aum e n ta e m até se i s veze s O c u pa ções f requentem ente a ssoci a da s: est ud o s têm id ent if ica d o m aio r in cid ên cia ent re t ra- Ra m os e setores pri ori tá ri os pa ra
e m h o m e n s e s e te veze s e m mu lh e re s e m id a de a c i ma dos 70 an os. H á mai or i n c i dê n c i a e n tre pe ssoas bal h a dores d o s seto res d e t ransp o r te ro d oviário e ferroviário, o p era d o res d e rá d io e telégrafo, vi g i l â n ci a : a gricul t ura, ser viço d e
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l* de co r/ra ç a bra n c a . A in c id ê n c ia é ma io r e m paí se s mai s de se nvol v i dos, mas a m or tal i da de é se m e l h an te trabal h o em lab o rató rio s fo to gráf ico s e galvaniz a d o r. Trabalha d o res d a p ro d uçã o d e co uro e t ransp o r te terrest re e ser viço s d e

Masculino = 15,96 | Feminino = 2,84
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
e n t re re g iõ e s de s e nvo lv ida s e n ã o d e s e nvo lv idas.
G LO B A IS: a s ú l t ima s e s t im ati vas g l obai s para o
c â n ce r d e 201 8 e s t ima ra m 5 09.600 n ovos c asos e
24 8 .70 0 m o r te s .
As ú l t im a s e s t a t ís t ic a s g lo bai s sobre a ocorrê n -
c ia d e c â n ce r, e m 2020, e s ti maram 5 4 4 . 352 n ovos
E STAT ÍSTICA S
c a s o s e 2 5 9.7 93 m o r te s po r L i n foma n ã o - H odg ki n
pa ra e s te a n o.
Es s a t ip o lo g ia re p re s e n to u 2 , 8% do total de c ân -
ce re s e 2 ,6% d a s c a u s a s de m or te por c ân ce r n o
mu n d o, e m 2020.
NACIO NAIS:
Risco estima d o para o triênio
2020 -2022: 6 , 31 c asos n ovos a
c a da 100 mi l h om e n s/5 ,07 c a-
sos n ovos para c a da 100 mi l
mul h e re s.
M or talid a d e (201 7): 2 .498 óbi -
tos (2 ,47/ 100 mi l ) e m h om e n s
e 2 .016 óbi tos ( 1,95 / 100 mi l ) e m
mul h e re s.
c al ç a do s, b o rra cha, p lást ico, cerâm ica e p o rcelana, d e lat icínio s e d e m a d eira, d a in d úst ria têx- alim ent a çã o ( bares e rest auran-
ti l , de usinas elét ricas e ser viço s d e lava gem a seco. Trabalha d o res a gríco las exp o sto s a a gro - tes), in d úst ria d e t ransfo rm a çã o,
tóxi cos, p rin cipalm ente a o s h erb icid as e fun gicid as, têm ap resent a d o um risco aum ent a d o da p ro d uçã o de co uro, de cal-
para o desenvo lvim ento d e linfo m a nã o -Ho d gkin. Alguns est ud o s têm ap o nt a d o um aum ento ça d o s, in d úst ria q uím ica, têxt il,
n o ri sco d esse cân cer em t rabalha d o res exp o sto s a so lventes co m o o to luen o e o t riclo ro et i- elét rica, m et alurgia, ser viço s d e
l e n o (ut iliz a d o s na rem o çã o d e go rd ura d e p eças m et álicas), ent re en genh eiro s, coz inh eiro s, saúd e, d e teleco m unica çã o e d e
g arçon s , m et alúrgico s, elet ricist as, t rabalha d o res na área d e elet rô nica, m éd ico s, d ent ist as, lavan d eria/lim p ez a a seco, p ro d u-
ve te ri n ário s, q uím ico s, p ro cessam ento d e co m id a e b eb id a. çã o d e alim ento s e b eb id as.
D E S TA Q U E : n a G r ã - B r e t a n h a , e s t i m a t i v a d a c a r g a a t u a l d e c â n c e r r e s u l t a n t e LITERATURA CONSULTA DA : ( KIM; LE E; KANG , 2010) ( RUSHTON
da exposição ocupacional a agentes cancerígenos, empregando apenas agen- e t a l., 2010) ( BROWN e t a l., 2012a) ( BRASIL ; INST ITUTO NACIO -
tes ou circunstâncias de exposição classif icados pela IARC como Grupo 1 ou NAL DO CÂNCE R, 2013) ( CHAG AS; G UIMARÃE S; BOCCOLINI,
G r u p o 2 A p a r a o L N H , e n c o n t r o u t o t a l d e 1 , 74% p a r a a s f r a ç õ e s d e m o r t e s e r e - 2013) ( MANNE TJE e t a l., 2016 ) ( FONSECA e t a l., 2017) ( BRASIL ;
gistros atribuíveis para esse tipo de câncer em homens e mulheres. Estariam INST ITUTO NACIONAL DO CÂNCE R, 2019 ) ( WILD; WE IDE RPASS;
mais expostas as ocupações de barbeiro, cabeleireiro e trabalhadores rurais ST EWART, 2020) ( BRASIL ; INST ITUTO NACIONAL DO CÂNCE R,
expostos a inseticidas não arsenicais. 2021b ) ( SUNG e t a l., 2021).

60 61
continuação continuação

CO N CEITUAÇÃO : o m e lan o ma c utân e o, t ipo d e câ n ce r d e p e l e com ori g e m n os m e l a n óci tos ( cé l u l a s
re spo n sáve is pe la pro duç ã o de m e lan in a) , re p re s e n t a 4 ,6% d a s n e op l a s i a s m a l i g n a s d a p e l e , s e n d o
o mais a gre ssivo, co m al t a pro babilida de d e p rod u z i r m e t á s t a s e . A m a i ori a d os m e l a n om a s ( > 9 5%)
sã o tum o re s c utân e o s que surge m e m sup e r f í ci e s d a p e l e ex p os t a s a o s ol . No e n t a n to, t a m b é m
o co rre m n a pe le das palmas das mã o s e pla n t a s d os p é s , n o ol h o, n a s m e n i n g e s e n a s m e m b ra n a s
muco sas do trato gastro in te stin al e t rato s g e n i t a i s . O fa tor a m b i e n t a l e ocu pa ci on a l m a i s com u m
para sua o co rrê n c ia é a expo siç ã o a o so l.
Agentes, produtos, substâncias, condições de trabalho: especif icamente para o câncer da pele melanoma, a literatura aponta
como fatores de risco, além de for tes evidências para a radiação ionizante, óleos minerais não tratados ou levemente tratados,
radiação UV, evidências para o agente laranja (mistura dos herbicidas 2,4-D e o 2 ,4 ,5-T); o formaldeído (formol ou formalina
utilizado para conser vação e esterilização para f ins industriais e cosméticos), o clorofluorcarbono (gás CFC que prejudica a
proteção contra radiação), alcatrão de car vão, destilação do alcatrão, creosote, os HAPs e os agrotóxicos (o herbicida Paraquat ,
nome comercial Gramoxone, e o arseniato de chumbo). O Grupo de trabalho da IARC para drogas antineoplásicas considerou
que a exposição a azatioprina e ciclosporina está associada ao câncer da pele, bem como a exposição a fuligens de chaminés.

MELANOMA
CUTÂ N EO
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 5,53 | Feminino = 1,71
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
A S PECTO S
AS PECTO S DEMO G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s . Ra z ã o d e s exo* : 1 , 81 ( 20 0 9 ). O CU PAC I O NA I S O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
Po de o co rre r e m qualque r faixa e tária, mas a i n ci d ê n ci a a u m e n t a com a i d a d e . É m a i s com u m n a
5ª dé c a da de vida. É pre do min an te e n t re pes s oa s d e ra ça /cor b ra n ca . A i n ci d ê n ci a e m u m a d a d a re - Ocupações f requentemente associadas: trabalhadores da indús- Ramos e setores prioritários para vigilância: agricultura,
giã o é de te rmin a da e m gran de par te pe las ca ra c te rí s t i ca s d e p i g m e n t a çã o d a p e l e d e s s a p op u l a çã o tria de produtos minerais não metálicos, da indústria têxtil, de can- indústria da construção civil (incluindo serviço de manuten-
e pe lo s n íve is ambie n tais de ra dia ç ã o so lar. teiros; do setor de energia elétrica, piloto de avião, farmacêutico, ção em telecomunicação), indústria de transformação, têx-
químico, operador de telefone, mineiros, serralheiros, instalador til, transporte terrestre e aéreo, defesa, administração pú-
telefone/telégrafo, trabalhadores da indústria da construção (se- blica, indústria química e farmacêutica, produção de artigos
G LO B AIS: as úl t imas e st i m a t i va s g l oba i s pa ra NAC I O NA I S: tor que responsável por grande número de casos de melanoma), de serralheria e carpintaria, mineração, telecomunicações e
o c ân ce r de 201 8 e stima ra m 2 87.7 2 3 n ovos ca - trabalhadores que desenvolvem atividades ao ar livre (externas). trabalhadores expostos à radiação solar, setor elétrico.
R i s co e s t i m a d o pa ra o t ri ê n i o
so s e 60.7 1 2 m o r te s.
2020 -2022 : 4 ,03 ca s os n ovos
As úl t imas e stat ístic as g l oba i s s ob re a ocor- a ca d a 1 0 0 m i l h om e n s / 3 , 9 4
rê n c ia de c ân ce r, 2020, e s t i m a ra m 324 .6 35 n o - ca s os n ovos pa ra ca d a 1 0 0 D E S TA Q U E : u m a r e v i s ã o i n t e g r a t i v a d e s t a c o u e s t u d o q u e i d e n t i f i c o u q u e o s t r a b a l h a - LITERATURA CONSULTADA: (DENNIS et al.,
ESTAT ÍST ICAS 2010) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO
vo s c aso s e 57.043 m o r tes p or m e l a n om a cu t â - m i l m u l h e re s . dores que realizam suas atividades ao ar livre são os mais vulneráveis a desenvolvê-lo.
n e o para e ste an o. Aqueles com baixo nível de escolaridade e ascendência europeia apresentaram maior CÂNCER, 2013) (CHAGAS; GUIMARÃES; BOC-
M or t a l i d a d e ( 201 7 ): 1 .03 1 ób i - COLINI, 2013) (INSTITUTION OF OCCUPATIO-
risco de desenvolver a neoplasia, incluindo os expostos aos agrotóxicos.
Essa tipo lo gia re pre se ntou 1 ,7 % d o tot a l d e tos ( 1 ,02 / 1 0 0 m i l ) e m h om e n s NAL SAFETY AND HEALTH, 2015) (SENA et al.,
c ân ce re s e 0,6% das c au s a s d e m or te p or câ n - e 80 4 ób i tos ( 0,78/ 1 0 0 m i l ) Outro estudo realizado com aplicadores de pesticidas encontrou associação signif icante entre 2016) (RUSHTON; HUTCHINGS, 2017) (BRASIL ;
ce r n o mun do, e m 2020. e m m u l h e re s . melanoma e os fungicidas manebe/mancozebe (≥ 63 dias de exposição: OR = 2.4; IC 95%= 1,2–4,9; p INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019)
= 0,006); o parathion (≥ 56 dias de exposição: OR = 2,4; IC 95% 1,3–4,4; p = 0,003) e o carbaril (≥ 56 (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,
dias de exposição: OR = 1,7; IC 95% 1,1–2,5 p = 0,013). Associações sugestivas com benomyl e com 2020) (WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020)
o uso de pesticidas arsênicos também foram encontradas. Os dados encontrados no estudo dão (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,
A S PECTO S Po rce nta ge m d o s c a s o s atrib u íd os a o trabalh o: a f ra çã o a t ri b u í ve l re l a ci on a d a a
OCUPACIONAIS suporte à hipótese de que os agrotóxicos também podem ser um fator de risco para o melanoma. 2021b) (SUNG et al., 2021).
expo siçõ e s o c upa c io n ai s à ra d i a çã o s ol a r foi e s t i m a d a e m 2 ,0 % n a I n g l a te rra .

62 63
continuação continuação

CO N CEITUAÇÃO : o m e so te lio ma é uma n e o p l a s i a d o m e s oté l i o, te ci d o d e ori g e m m e s od é rm i ca , e Porcentagem dos casos atribuídos ao trabalho: diferentes países calcularam que de 70 a 95% dos casos foram atribu-
atin ge mais f re que n te m e n te a ple ura (pulm ã o) ( 81 % d os ca s os ), o p e ri tôn i o ( 1 5% d os ca s os ) e o p e ri - ídos ao trabalho.
c árdio (4% do s c aso s) . O m e so te lio ma malig n o d e p l e u ra é u m t u m or d e ocorrê n ci a ra ra . Tra t a - s e d e
uma n e o plasia o c upa c io n al e de a co rdo co m a l g u n s e s t u d os , e n t re 70 % e 9 5% d a s p e s s oa s q u e d e -
se nvo lve ram tal pato lo gia e stive ram o c upa ci on a l m e n te ex p os t a s a o a m i a n to. Es t i m a - s e q u e a p ro -
xima dam e n te 1 25 milh õ e s de t rabalh a do re s n o m u n d o e s te j a m ex p os tos a o a s b e s to n os a m b i e n te s
Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: i nal a ç ã o das f i bras de ami anto, eri oni ta, fl uoro - edeni ta.
de t rabalh o. A expo siç ã o a o amian to do s t ip os cri s ot i l a , croci d ol i t a , a m os i t a , t re m ol i t a , a c t i n ol i t a e
an f ibó lio é també m asso c ia da a o m e so te liom a . O p rog n ós t i co é re s e r va d o, com ocorrê n ci a d e m a i s
de 8 0 % de ó bito s n o s prim e iro s 1 2 m e se s. A evol u çã o é a i n d a p i or q u a n d o o d i a g n ós t i co corre to
n ã o é alc an ç a do. A expo siç ã o o c upa c io n al a o a m i a n to é a p ri n ci pa l re s p on s áve l p or s u a ocorrê n -
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
c ia, e a preve n ç ã o se dá co m o se u ban im e n to. No e n t a n to, a i n ci d ê n ci a d o m e s ote l i om a m a l i g n o A S PECTO S
deve se m o strar ain da c re sce n te n as próxim a s d é ca d a s m e s m o n os pa í s e s q u e j á p roi b i ra m o u s o O CU PAC I O NA I S
do amian to, devido a do is fato re s: a m e lh ora d o d i a g n ós t i co/re g i s t ro e o l on g o te m p o d e l a tê n ci a Ocupações f requentemente associadas: trabalhadores nas minas de extração do amianto, na Ramos e setores prioritá-
e n tre expo siç ã o e do e n ç a. A pe sar de o Bras i l s e r u m d os m a i ore s p rod u tore s d e cri s ot i l a d o m u n d o, construção civil (manipulação de material que contém f ibras de amianto, como telhas e cai- rios para vigilância: mi n era-
MESOTELIOMA
o re gist ro de m e so te lio ma é baixo. xas d’água) e construção naval, além de indústrias de equipamentos ferroviários, têxtil, quí- ç ã o, fabri c a ç ã o de produtos
mica, não metálica e de pedras, papel e madeira, na produção de f ibrocimento (caixas d’água, de mi n erai s nã o m etál i cos
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
telhas, isolamentos térmicos ou acústicos etc .), na manufatura de produtos de f ricção (lonas cons tr uç ã o c i vi l , i n dús tri a
Masculino = 100,00 | Feminino = 100,00
e pastilhas de f reio, disco de embreagem etc .), na produção de tecidos especiais que ofere- de trans forma ç ã o, da cons -
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
AS PECTO S DEMO G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s . Ra z ã o d e s exo* : 2 , 33 ( 1 9 9 9 ). A cem resistência mecânica e química, isolamento térmico, elétrico e impermeável de qualquer tr uç ã o naval , têxti l , i n dús -
in c idê n c ia aum e n t a co m a ida de . O pe río do d e l a tê n ci a é l on g o, d e 20 a 5 0 a n os . O d i a g n ós t i co é área, na produção de produtos de vedação, em geral em indústrias químicas, eletroeletrônica, tri as quí mi c a, el etroel etrôni -
mais f re que n te n a 6ª e 7 ª dé c a das de vida. ref inarias, metalúrgica e siderúrgica, estaleiros, fundições, indústria de papel e papelão, in- c a, petroquí mi c a e gráf i c as ,
dústria petroleira e indústria têxtil. Também têm sido relatados casos entre pintores. m etal urgi a, s i der urgi a.

G LO B AIS: as úl t imas e sta t í s t i ca s g l oba i s s ob re NAC I O NA I S: no B ra s i l , fo -

a o co rrê n c ia de c ân ce r, e m 2020, e s t i m a ra m ra m re g i s t ra d os 69 ób i tos DESTAQUE: ainda que o Brasil seja um dos maiores produtores mundiais de crisotila, LITERATURA CONSULTADA: ( BR AS IL ; INST ITUTO NA-
30. 8 70 n ovo s c aso s e 26 . 278 m or te s p or m e s o - ( 0,07/ 1 0 0 m i l ) e n t re h om e n s a ocorrência de mesotelioma é aparentemente baixa. Erros de diagnóstico e regis- CIONAL D O CÂNCE R , 2013) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S;
ESTAT ÍST ICAS te lio ma para e ste an o. e 53 ób i tos e n t re m u l h e re s tros de óbito foram identif icados em estudo de registros hospitalares. Dos 208 regis- BOCCOLINI, 2013) ( KOLLE R et al . , 2017) ( BR AS IL ; INS -

Essa tipo lo gia re pre se n tou 0, 2 % d o tot a l d e ( 0,0 4 / 1 0 0 m i l ) e m 201 8 ( e s t a - tros analisados, apenas 58 casos apresentavam histologia de mesotelioma. Destaca- T ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R , 2018 ) ( WILD ; WE I-

c ân ce re s e 0, 3% das c au s a s d e m or te p or câ n - t í s t i ca a j u s t a d a p e l a p op u l a - -se que 13 registros (22%) foram incorretamente codif icados como câncer de pulmão. D E R PAS S; ST EWART, 2020 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NA-

ce r n o mun do, e m 2020. çã o m u n d i a l ). Na metade dos casos, não houve registro das úl timas ocupações dos pacientes. CIONAL D O CÂNCE R , 202 1b) ( S UNG et al . , 202 1).

64 65
continuação
M I E L O M A M Ú LT I P L O
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 10,01 | Feminino = 2,01
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
66
continuação
Porcenta g em dos ca sos a tri buí dos a o tra ba l h o: a f ra ç ã o atri buí vel total ( entre h om ens e mul h eres ) para m or tes por mi el oma
CO N CEITUAÇÃO : o mie lo ma múl t iplo é um câ n ce r q u e s e i n i ci a n a s cé l u l a s p l a s m á t i ca s d a m e d u l a
m ú l t i p l o atri buí das a o trabal h o es ti ma da na l i teratura para todas as expos i ções oc upa c i onai s foi de 0, 30 % .
ó ssea (cé lulas bran c as do san gue que pro du ze m a n t i corp os ). Ca ra c te ri z a - s e p e l a p rol i fe ra çã o cl on a l
de plasm ó c ito s e in f il tra a m e dula ó ssea, su p ri m i n d o a p rod u çã o n orm a l d os e l e m e n tos d o s a n g u e ,
alé m de libe rar substân c ias que levam a o a u m e n to d a rea b s orçã o ós s ea , re s u l t a n d o e m d e s t r u i çã o
exte n sa do e sque le to, co m le sõ e s o ste o lítica s , os te op oros e e f ra t u ra s . Em b ora s e j a a s e g u n d a n e o -
plasia h e mato ló gic a mais f re que n te , h á po u cos re g i s t ros s ob re a s u a i n ci d ê n ci a n a A m é ri ca L a t i n a . Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: ra di a ç ã o i oni zante; c a dmi o, m erc úri o, chumbo e outros m etai s
A o be sida de é um impo r t an te fato r de risco e a ex p os i çã o ocu pa ci on a l à ra d i a çã o i on i z a n te , m e t a i s p e s a d o s ; s ol ventes orgâni cos ; a grotóxi cos organ ocl ora dos e ars eni c ai s e benzotri cl ori do ( us a do na produç ã o de pi gm entos ,
pe sa do s, so lve n te s e a gro tóxico s te m sido a m p l a m e n te a s s oci a d a . p l á s t i cos , produtos anti s s épti cos e a gentes anti mi c robi an os ).
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S
O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:
AS PECTO S DEM O G R ÁF ICO S: a maio ria do s ca s os ocorre e m h om e n s . Ra z ã o d e s exo* : 1 , 52 ( 1 9 82 ).
Rara e m j ove n s. Ge ralm e n te o co rre e m pe ss oa s d e m a i s d e 4 0 a n os . O d i a g n ós t i co é m a i s f re q u e n te
Ocupações f requentemente associadas: trabal ha dores da i n dús tri a de petról eo ex- Ramos e setores prioritários para vi-
n a 6ª e 7 ª dé c a das de vida. E m co mpara ç ã o com os pa í s e s d a Ás i a , a s u a i n ci d ê n ci a é e l eva d a n a
p os tos a o benzen o têm ri s co aum enta do para o des envol vi m ento de mi el oma múl - gilância: a gri c ul tura, i n dús tri a do
A m é ric a do N o r te , n a Austrália, n a N ova Ze l â n d i a e n o n or te e oe s te d a Eu ropa .
t i p l o; trabal ha dores a grí col as expos tos a os a grotóxi cos , pri n c i pal m ente a os h erbi - petról eo e deri va dos , m etal urgi a e
ci d a s e fun gi c i das , têm apres enta do um ri s co aum enta do para o des envol vi m ento i n dús tri a de trans forma ç ã o na p ro -
d e m i el oma múl ti pl o e l i nfoma nã o -Hodgki n. Trabal ha dores da cos m etol ogi a e i n- duç ã o de pi gm entos , pl ás ti cos , i n-
d ú s t ri a m etal úrgi c a também têm s i do repor ta dos em es tudos com o gr upo de ri s co dús tri a quí mi c a ( produç ã o de cos -
pa ra m i el oma múl ti pl o. m éti cos ) e farma cêuti c a.
G LO B AIS: as úl timas es t a t í s t i ca s g l oba i s NAC I O NA I S: n o B ra s i l fora m re -
so bre a o co rrê n c ia de c â n ce r, e m 2020, e s - g i s t ra d os 1 . 841 ób i tos ( 1 ,7 9/ 1 0 0
t imaram 1 76 .40 4 n ovo s c a s os e 1 1 7.07 7 m or- m i l ) e n t re h om e n s e 1 .6 52 ób i -
te s po r mie lo ma múl t ipl o pa ra e s te a n o. tos e n t re m u l h e re s ( 1 , 27/ 1 0 0
ESTAT ÍST ICAS D E STAQ U E: rev i s ã o i n te g rati va i denti f i cou es tudos LITERATURA CONSULTADA: ( LOPE et al . , 20 0 8 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O
m i l ) p or m i e l om a m ú l t i p l o e n e -
Essa tipo lo gia re pre se n tou 0, 9 % d o tot a l d e q u e a s s oci a ra m o m i e l om a com s ei s pes ti c i das ( c ap - CÂNCE R , 2013) ( BR OWN et al . , 2012 b) ( CHAG AS; G UIMAR ÃE S; BOCCOLINI, 2013)
op l a s i a m a l i g n a d e p l a s m óci to
c ân ce re s e 1 , 2 % das c au s a s d e m or te p or t a n , m e cop rop, ca rba t i l , l i n dan e, D DT e perm etri na), ( PLUT H; Z ANINI; BAT T IST I, 2019) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R , 2018 )
e m 201 8 ( e s t a t í s t i ca a j u s t a d a
c ân ce r n o mun do, n o an o d e 2020. s e n d o o l i n d a n e e o D DT os que en contraram con cor- ( WILD ; WE ID E R PAS S; ST EWART, 2020 ) ( BR AS IL ; INST ITUTO NACIONAL D O CÂNCE R ,
p e l a p op u l a çã o m u n d i a l ).
d â n ci a com tod os os e s t u dos . 202 1b) ( S UNG et al . , 202 1).
67
continuação continuação

CONCEITUAÇÃO: os tumores do sistema nervoso central (SNC) são raros e formados pelo crescimento
Porcentagem dos casos atribuídos ao trabalho: estudos canadenses estimaram em 5,6% a f ração de casos atribuível à ocupação.
de células anormais nos tecidos localizados na medula espinhal e, principalmente, no cérebro. Apro-
ximadamente 68% de todos os tumores do SNC não são malignos. Dentre os tumores malignos, quase
metade deles são meningiomas, seguido dos tumores de pituitária e tumores da bainha do nervo. Os
Agente s, produtos, substân cias, con diçõe s de trabalh o: os a gentes mai s comum ente as s oc i a dos s ã o os a grotóxi cos , ars êni -
tumores cerebrais primários, originários das células do próprio cérebro são chamados de tumores de
co, ra d i a ç ã o ( rai o X e gama), on das e c ampo el etroma gn éti co, chumbo, m erc úri o, ól eo mi n eral e HAP s . Mai s recentem ente,
células gliais ou gliomas, que crescem a partir dos tecidos que rodeiam e suportam as células nervo-
a ra d i o f requên c i a dos c ampos el etroma gn éti cos ( R F-E MF- R adi of requen cy E l etrom agn eti c Fi el ds ) do tel efon e cel ul ar, das
sas. Vários tipos de glioma são malignos; o glioblastoma multiforme é o tipo mais f requente. Outros
re d e s s em f i o, de tel efon es s em f i o, bl uetooth e de rá di o ama dor vem s en do as s oc i a da a o ri s co de aum ento de n euromas e
tipos de tumores primários são o astrocitoma anaplásico de crescimento rápido, o astrocitoma de cres-
g l i om as , ti pos de c ân cer n o cérebro. Para as ati vi da des oc upa c i onai s , repres entam ri s co as di el étri c as de al ta f requên c i a,
cimento lento e os oligodendrogliomas. Os fatores de risco conhecidos são a obesidade, a exposição
os a q u ecedores de i n duç ã o, os ra dares de al ta potên c i a pul s a da e as fontes ambi entai s com o a bas e da es ta ç ã o de tel efoni a
à radiação ionizante, def iciência do sistema imunológico, exposições ambientais (arsênio, chumbo e
m óve l , antenas de trans mi s s ã o de cel ul ar, tel evi s ã o e rá di o e procedi m entos m édi co - di a gn ós ti cos .
mercúrio), e exposições ocupacionais (trabalhadores na indústria petroquímica, de borracha, plástico
e gráf ica). A exposição aos campos eletromagnéticos de forma intensa também tem sido indicada.
A S PECTO S
O CU PAC I O NA I S
TUMORES DO O CU PAÇÕES , R A MOS E SETOR ES D E AT IVIDA D ES ECON ÔMICA S:

SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Fra çã o atri bu íve l popu la ciona l*
Masculino = 8,64 | Feminino = 2 ,46
*Calculada para o Brasil (BRASIL , 2018a)
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS: a maioria dos casos ocorre em homens (70%). Razão de sexo*: 1, 20 (2006). O c upa çõe s f re que n te m e n te associa das: trabal ha dores dos s er vi ços el étri cos e de Ram os e se tore s prioritários para
A pe sar de raro s, sua in c idê n c ia e m o r talida d e vê m a u m e n t a n d o a o l on g o d a s ú l t i m a s d é ca d a s e m te l e foni a e trabal ha dor r ural . Trabal ha dores da i n dús tri a de trans forma ç ã o do papel , vigilân cia: a gri c ul tura, i n dús tri a
vário s paíse s, in clusive n o Brasil, par tic ularm e n te e n t re i d os os . El e s a p re s e n t a m u m a d i s t ri b u i çã o n a i n dús tri a da borra cha e do pl ás ti co, em ref i nari as de petról eo, na i n dús tri a de da cons tr uç ã o c i vi l ( i n cl ui n do s er-
e tária bim o dal, co m um pico de in c idê n c ia e m cri a n ça s e ou t ro e m a d u l tos e n t re 2 5 e 75 a n os . Em a g rotóxi cos , têxti l , reparo de veí c ul os a m otor e em us i na nucl ear s ã o as s oc i a dos à vi ço de manuten ç ã o em tel ecomu-
ge ral, a c arga de tum o re s do SN C n a in fân ci a é m a i or d o q u e n a fa s e a d u l t a , com p re e n d e n d o m a i s a o câ n cer do S NC por al guns es tudos ; trabal ha dores com expos i ç ã o oc upa c i onal à ni c a ç ã o), i n dús tri a da produç ã o de
de 20% do to tal de n e o plasias duran te a in fâ n ci a com pa ra d a a m e n os d e 2 % n a i d a d e a d u l t a . ra d i a ç ã o e a c ampos ma gn éti cos , a o formal deí do, a o chumbo, a o HAP s e a os i ns eti - a grotóxi cos , ra di ol ogi a, i n dús tri a
ci d a s nã o ars eni c ai s e os trabal ha dores que uti l i zam o aparel h o cel ul ar ou c ujo pos to de trans forma ç ã o, petroquí mi c a,
d e t ra bal h o s i tua-s e n o centro dos c ampos el etroma gn éti cos , trabal ha dores envol vi - nucel ar, el etrôni c a, tel ecomuni c a-
G LO B AIS: as úl t imas e s t i m a t i va s g l oba i s pa ra NAC I O NA I S:
d os n a fabri c a ç ã o de computa dores e s emi con dutores , apl i c a dores de a grotóxi cos e ções , s er vi ços de embel ezam ento,
o c ân ce r de 201 8 ide n t i f i ca ra m 2 9 6 . 85 1 n ovos
R i s co e s t i m a d o pa ra o t ri - ex p os tos à ti nta de c abel o. mi n era ç ã o s ubterrân ea.
c aso s e 241 .037 m o r te s.
ê n i o 2020 -2022 : 5 ,6 1 ca s os
As úl timas e stat ístic as g l oba i s s ob re a ocor- n ovos a ca d a 1 0 0 m i l h o -
rê n c ia de c ân ce r, e m 2020, e s t i m a ra m 3 0 8 .1 02 m e n s /4 , 85 ca s os n ovos pa ra DESTAQUE: um estudo de caso- controle baseada no banco de dados do registro LITERATURA CONSULTADA: (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL
ESTAT ÍST ICAS
n ovo s c aso s e 251 . 329 m or te s p or t u m ore s d o ca d a 1 0 0 m i l m u l h e re s . de câncer na região da Úmbria, na Itália, identif icou maior chance de ocorrên- DO CÂNCER, 2013) (CHAGAS; GUIMARÃES; BOCCOLINI, 2013)
siste ma n e r vo so ce n tral pa ra e s te a n o. cia de câncer do SNC em trabalhadores das indústrias de vestuário, manufatura (LABRÈCHE et al., 2014) (ODDONE et al., 2014) (BRASIL ; INS-
M or t a l i d a d e ( 201 7 ): 4 .7 9 5
mecânica e química. Além disso, as estimativas de risco foram for temente as- TITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019) (WILD; WEIDERPASS;
Essa t ipo lo gia re pre sen tou 1 ,6% d o tot a l d e ób i tos (4 ,75 / 1 0 0 mil) em
sociadas com as exposições nas fundições de ferro e aço em um conjunto de 14 STEWART, 2020) (BRASIL ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂN-
c ân ce re s e 2 ,5% das c au s a s d e m or te p or câ n - h om e n s e 4 .4 01 ób i tos
casos na mesma fundição em Terni (OR= 9,59; IC 90%: 2 ,76-33, 34). CER, 2021b) (SUNG et al., 2021).
ce r n o mun do, e m 2020. (4 , 2 5 / 1 0 0 m i l ) e m m u l h e re s .

68 69
N
o pri m e i ro tri m estre de 2020, a I AR C p u-
bl ico u o rel a tório mun dial do cân cer, do -
c u m e n to n o r tea d o r para pesquisa dores, prof is-
si o n a i s d e saúd e e responsáveis pela elabora ç ã o
d e p o l í ti c a s p ú b l i c as de preven çã o do cân cer,
u ma vez q u e a p resenta evidên cias científ ic as
ro bustas e at ualiz a das que po de m se r in cor-
po ra das a dive rsas dire trize s de preve n ç ã o d o
c ân ce r e o rie n tar de c isõ e s re gulató rias e m d i -
fe re n te s paíse s, co m fo co n as in fo rma çõ e s s o -
bre c ausas, de te cç ã o pre co ce e preve n ç ã o. I n -
fo rma çõ e s quan to à lo c aliz a ç ã o e o u tipo log i a
d e câ n ce r e a s re s p e c t i va s ex p os i çõe s ocu pa -
ci on a i s , ocu pa çõe s , i n d ú s t ri a s e ci rcu n s t â n ci a s
ocu pa ci on a i s cl a s s i f i ca d a s n os G r u p os 1 e 2 A
q u e con s t a m n a s m on og ra f i a s d e 1 -1 2 5 e l a b o -
ra d a s p or e s s a i n s t i t u i çã o e n con t ra m - s e re s u -
m i d a s e a p re s e n t a d a s n os Q u a d ro 5 e 6 .

Q u a d ro 5 – Ex p o si ções ocupa cionais, ocupa çõ e s, in dústrias e c irc un st ân c ias o c upa c io n ais cla s s i f i ca d a s com o ca rci n og ê n i ca s ( G r u p o 1 ) p e l a s M on o -
gra f i a s d a IA RC , Vo lum es 1-12 5

G r u po 1
Loc a l i z a çã o do câ n ce r ou
ti p o l o gi a Ag e nte , ocu pa çã o o u i n d ú st ri a ( a g e n te s qu í m i co s o u Lo c a l o n d e a ex p o s i ç ã o o co rre ( I n d ús t ri a , o c upa ç ã o o u
f í si co s) us o )

o pe ra çõe s d e d e ca pa g e m , i n d ú s t ri a s s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
n évoas á cidas de á c ido s in o rgân ico s fo r te s quím i ca ,
fabrica çã o d e fe r t i l i z a n te s fos fa t a d os

arsênico e co mpo sto s in o rgân ico s arsê n ico s vidros , m e t a i s e p e s t i ci d a s

todas as form as de asbe sto iso lan te , con s t r u çã o, re n ova çã o

berílio e compo sto s do be rílio a e ro es pa ci a l , m e t a l , i n d ú s t ri a n u cl ea r

pro du çã o d e b i cl orom e t i l e te r, m a n u fa t u ra d e p l á s t i co, re s i -

biclorom etil é te r, clo ro m e t il m e til é te r
n as e p ol í m e ros
P ul mã o
cá dmio e compo sto s de c á dmio pigm e n tos , ba te ri a s

compostos d e c ro m o VI pigm e n tos , ch a p ea m e n to d e m e t a l

alcatrã o de car vã o co n st r u çã o, e l e t rod os

escape de m o to r a die se l min e ra çã o, t ra n s p or te

ra dia çã o ioniz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra dio l og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

compostos d e n íque l liga d e m e t a l

poluiçã o a o ar livre t raba l h a d ore s ex te rn os

continua

70
continuação

poeira de sílic a, sílic a c ristalin a n a fo rma de quar tzo

co n s t r u çã o , m i n e ra çã o
ou cristobo lit a

f uligem lim pa d ore s d e ch a m i n é , b om b e i ros , p e d re i ros

taba gism o passivo (taba co ) ba re s , re s t a u ra n te s , e s cri tóri os

processo de Ach e so n f u m a ça d e s ol d a

produçã o de alumín io so l d a d ore s , t ra ba l h a d ore s d a con s t r u çã o

gaseif ica ç ã o do c ar vã o prod u çã o d e f i b ra s d e ca rb on e to d e s i l í ci o

P ul mã o
produçã o de co que ; min e ra ç ã o subte rrân ea de h e mat i-
se m e s p e ci f i ca çã o
ta; f un diçã o de fe rro e a ço ; pin tura

betum es (pro duto s de co mbustã o ) co b e r t u ra s - te l h a d os

cobal to m e t al co m c arbo n e to de t un gstê n io prod u çã o d e m e t a l p e s a d o

prod u çã o d e g a s e s , p rop u l s ore s , fa rm a cê u ci tos , p e s t i ci d a s ,

hidrazina
so l ve n te s

composto s de ch umbo, in o rgân ico m e t a i s , p i g m e n tos

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Mama ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Có l o n e re to ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
Es tô ma g o  ra dônio)

manufatu ra de bo rra ch a se m e s p e ci f i ca çã o

Fí ga do cloreto de vin ila bo rra ch a

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Esô fa g o ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

4 -amin ob ife n il bo rra ch a

B exig a arsênico e co mpo sto s in o rgân ico s do arsê n ico vid ro, m e t a i s , p e s t i ci d a s

benz idina pi g m e n tos

71
continuação

ra dia çã o ioniz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra diol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rra n ea
ra dônio)

or to - toluidin o pigm e n tos

B exi ga
produçã o de alumín io, pro duç ã o de auramin a, pro du-
se m e s p e ci f i ca çã o
çã o de ma ge n ta, pin to re s, pro duç ã o de bo rra ch a

2-naf tilamina pigm e n tos

penta clorofe n ico l pe st ici d a

L info ma nã o -H odg kin 
lin dan e pe st ici d a

benzen o pro du çã o q u í m i ca i n i ci a l e i n te rm e d i á ri a , s ol ve n te

1, 3-buta dien o plásti co e b orra ch a

Leucem i a formaldeído pro du çã o d e form a l d e í d o, p l á s t i cos , têx te i s

ra dia çã o ioniz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra diol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

ra dia çã o ion iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra dio l og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
Ri m ra dônio)

tricloroetilen o so lven te , l i m p ez a a s e co

ra dia çã o ion iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Ti reo i de ra diol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

ra dia çã o ion iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Céreb ro ra diol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

Ovári o asbesto (tod as as fo rmas) iso lante s , con s t r u çã o, re n ova çã o

arsênico e compo sto s in o rgân ico s do arsê n ico vidro s , m e t a i s , p e s t i ci d a s

alcatrã o de car vã o co n st r u çã o, e l e t rod os

ra dia çã o ioniz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

ra diol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
Pel e ra dônio)

óleos min era is trata do s o u leve m e n te trata do s lubrif i ca n te

óleo de xisto lubrif i ca n te , com b u s t í ve l

ra dia çã o sola r traba l h a d ore s ex te rn os

72
conclusão

f uligem lim pa d ore s d e ch a m i n é , p e d re i ros , b om b e i ros

Pele
destila çã o do alc atrã o de c ar vã o se m e s p e ci f i ca çã o

á cidos misto s in o rgân ico s fo r te s  

L ari n g e
asbesto ( to das as fo rmas) iso l a n te s , con s t r u çã o, re n ova çã o

formalde ído prod u çã o d e form a l d e í d o, p l á s t i cos , têx te i s

N aso farin g e
poeira de ma de ira m a d e i ra s e rra d a , cos t r u çã o, p rod u çã o d e m ob i l i á ri o

asbesto ( to das as fo rmas) iso l a n te s , con s t r u çã o, re n ova çã o

Meso telioma
pintor se m e s p e ci f i ca çã o

compostos de n íque l lig a s d e m e t a l

Cav i da de nasa l e se ios pa - poeira de ma de ira m a d e i ra s e rra d a , cos t r u çã o, m ob i l i á ri o

ranasa is manufatu ra de álco o l iso pro pílico usan do á c ido s fo r te s se m e s p e ci f i ca çã o

poeira de co uro fa b ri ca çã o d e s a pa tos e re pa ra çã o

Trato bilia r 1, 2- dicloropro pan o prod u çã o d e q u í m i cos cl ora d os

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Gl ân dul as sa liva re s ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

ra dia çã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e f ilh as do

Os sos ra d i ol og i a , i n d ú s t ri a n u cl ea r, m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea
ra dônio)

in d ú s t ri a d e t ra n s form a çã o, t ra ba l h a d ore s d o s e tor d e

PCB s (bife n il po liclo ra do s)
Mel an oma e n e rg i a e l é t ri ca

ra dia çã o so lar t ra ba l h a d ore s ex te rn os

Mel an o m a do olh o ra dia çã o ul t ravio le ta de so lda ge m so l d a g e m

Li n foma 1, 3-B uta d ie n o pl á s t i cos , b orra ch a

Fonte : Wi l d ; We i d e rpas s ; S tewar t (2020 ) . Tra d uç ã o n os s a.

73
Q u a d ro 6 – Ex p o si ções ocupa cionais, ocupa çõ e s, in dúst rias e c irc un st ân c ias o c upa c io n ais clas s i f i ca d a s com o p rovave l m e n te ca n ce rí g e n a s pa ra s e re s
hu m a n o s (G ru p o 2 A) pelas Mon ograf ias da I A RC , Vo lum e s 1 – 1 25

G r u po 2 A

 Ti p o l o gia
Ag e n te , o cu pa çã o o u i n d ú st ri a Lo c a l d e ex p o s i ç ã o ( I n d ús t ri a , o c upa ç ã o o u us o )

betum es (pro duto s de co mbustã o ) co be r t u ra s

cobal to m et al co m c arbo n e to de t un gstê n io pro du çã o d e m e t a l p e s a d o

pro du çã o d e g a s e s , p rop e l a n te s , fa rm a ce u t i cos , p e s t i ci d a s ,

hidrazina
so lve n te
P ul m ã o
compostos de ch umbo in o rgân ico s m e ta i s , p i g m e n tos

vidro ar tístico, man ufatura de re c ipie n te s de vidro e

se m e s p e ci f i ca çã o d o a g e n te re s p on s á ve l
louça prensa da

cabeleleiros o u barbe iro s se m e s p e ci f i ca çã o d o a g e n te re s p on s á ve l

dieldrin, aldrin m e t abo liz a do do die ldrin bio c i d a

Mama
trabalh o n ot urn o t raba l h a d ore s d a s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços

Có l o n e reto trabalh o n oturn o traba l h a d ore s d a s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços

Pró s tata trabalh o n ot urn o traba l h a d ore s d a s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços

compostos d e ch umbo in o rgân ico m e t a i s , p i g m e n tos

Es tô ma go vidro ar tístico, man ufat ura de re c ipie n te s de vidro e

sem e s p e ci f i ca çã o d o a g e n te re s p on s á ve l
louça prensa da

4 - cloro - or to - to luidin o pigm e n tos , têx te i s

B exi ga
cabeleleiros o u barbe iro s c abel e l e i ros ou ba rb e i ros

L in fo m a nã o -Hodg kin glifosato h e rbi ci d a , a g ri cu l t u ra

Pel e creosotes pre ser va çã o d a m a d e i ra , fa b ri ca çã o d e t i j ol os

Fonte : Wi l d ; We i d e rpas s ; S tewar t (2020 ) . Tra d uç ã o n os s a.

74
75
 PARTE II
ANÁLISE REGIONALIZADA DO CÂNCER
NO BRASIL

76
77
 A
ASI S co m o uso de da do s so bre c ân ce r n o Brasil re -
p re se n ta um de saf io m e to do ló gico quan do se busc a a
compre e n sã o do pro ce sso saúde - do e n ç a re la c io n a do a o t ra -
balh o.

Com o in tuito de po ssibilitar a e labo ra ç ã o de um pe rf il e p i -

demio ló gico út il para a ge st ã o da Visat , a se gun da par te d o
docum e n to apre se n ta uma an álise re gio n aliz a da do c ân ce r
n o Bra sil, co m o e mpre go de da do s re fe re n te s a o s ó bito s p or
PA R T E I I 18 tipolo gias de c ân ce r que po ssue m re la ç ã o co m exp os i -
ções oc upa c io n ais re co n h e c idas de a co rdo co m a lite rat u ra .
ANÁLISE SEÇÃO 1
Enten de - se que o uso de sse s da do s – asso c ia do a o u s o
REGIONALIZADA de out ras fo n te s de in fo rma ç ã o so bre pe rf is pro dutivo s e
METODOLOGIA
DO CÂNCER produ ç ã o in dustrial das U n ida de s de A n álise (U Fs) – p od e
amplia r o e sco po da disc ussã o e po ssibilit ar maio r co n h e -
NO BRASIL cim en to so bre o pro ce sso saúde - do e n ç a- trabalh o e , co n s e -
quente m e n te , se r uma po ssibilida de de uso n a pro po si çã o
de a çõ e s de Visat mais dire c io n a das às realida de s lo c ais .

A f im de de sc reve r o pro ce sso de o rgan iz a ç ã o das an áli s e s ,

esta par te fo i dividida e m duas se çõ e s:

Seçã o 1 ‒ Me to do lo gia

Seçã o 2 ‒ Re sul ta do s e disc ussã o

78
1 .1 TI P O DE ESTUDO:
Tra ta- se d e um estudo descritivo de análi se de
d a do s sec u n d á rios provenientes do SI M do Mi-
n i s té ri o d a S a úde.
1.2 BANCOS DE DADOS E VARIÁVEIS DO ESTUDO
a) Sistema de informação de mor talidade (SIM)
Foram extraídos óbitos por 18 tipologias de
câncer registrados no SIM, no período de 1980
a 2019, segundo o local de residência, con-
siderando pessoas de ambos os sexos, de 15
anos ou mais de idade e provenientes das 27
U n i d a d e s d a F e d e r a ç ã o . P a r a o e s t a d o d e To -
cantins foram considerados os óbitos a par tir
de 1990, após a sua separação do Estado de
Goiás, ocorrida em 1989.
U ma vez q ue o cân cer é uma doen ça crônic a e
d e i n í c i o i n si d i o so, a análise de casos prevale n -
te s 1 o u d o s ó b i tos (in cluin do m or talida de e spe -
c í f i c a s eg un d o pessoa, tempo e lugar de expo -
s i ç ã o ) é m a i s a d equa da do que o uso de da do s
d e ca so s i n c i d e ntes 2 n o período, consideran do
q u e a a nál i se a p enas de casos n ovos nã o in clui-
ri a o s c aso s já existentes, prin cipalm ente e m
a n á li ses co m u s o de da dos secun dários na c io -
n a i s q u e n ã o ap esentam seguim ento da p o pu-
l a çã o tra ba l h a d ora (B R ASI L , 2018 a) .
1 Casos prevalentes se referem a todos os casos (novos e
antigos) observados em uma determinada população em
um período de tempo determinado no estudo.
2 Casos incidentes são casos novos de uma determinada
doença que aparecem dentro de um período f ixo de tempo.
O s ó bito s fo ram se le c io n a do s a par tir da ca u s a bá s i ca , con s i d e ra n d o a m u d a n ça d a s C I D 9 pa ra C I D
1 0, co n fo rm e o bse r va do n o Q ua dro 7.
Q u a d ro 7 – Tipo lo gias de c ân ce r e mpre g a d a s n o e s t u d o
TIPOLOGIAS  CID-9   CID-10  
Bexiga  188.0 a 188.9   C67.0 a C67.9 
Sistema Nervoso Central   191.0 a 191.9 / 192.0 a 192.9  C71.0 a C71.9 / C72.0 a C72.9 
Esôfago   150.0 a 150.9   C15.0 a C15.9 
Estômago   151.0 a 151.9   C16.0 a C16.9 
Fígado e Vias biliares   155.0 a 155.9   C22.0 a C22.9 
Laringe   161.0 a 161.9   C32.0 a C32.9 
202.4 a 204.0 a 204.9 / 205.0 a 205.9
C91.0 a C91.9 / C92.0 a C92.9 / C93.0 a
Leucemias  / 206.0 a 206.9 / 207.0 a 207.9 / 208.0
C93.9 / C94.0 a C94.7 / C95.0 a C95.9 
a 208.9 / 238.7 e 289.8 
C82.0 a C82.9 / C83.0 a C83.9 / C84.0
Linfoma Não-Hodgkin   200.0 a 200.9 / 202.0 a 202.9 
a C84.9 / C85.0 a C85.9 
Mama   174.0 a 174.9   C50.0 a C50.9 
Melanoma   172.0 a 172.9   C43.0 a C43.9 
Mesotelioma   163.0 a 163.9   C45.0 a C45.9 
Mieloma múltiplo   203.0 a 203.9   C90.0 a C90.2 
Nasofaringe e Cavidade Nasal   147.0 a 147.9 / 160   C11.0 a C11.9 / C30 
Ovário   183.0 a 183.9   C56 
Próstata   185   C61 
Pulmão, Brônquios, Traqueia   162.0 a 162.9   C33 e C34.0 a C34.9 
Rim   189  C64 
Tireoide   193  C73 
Fonte : DS ASTE/S VS /M S . 
79
b) Po p ul a ç ã o
Os dados de população utilizados foram obtidos
a partir das estimativas populacionais realizadas
pelo Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatísti-
ca (IBGE) disponibilizadas no portal do Departa-
mento de Informática do SUS (DATASUS) para o
período de 1980 a 1999 e de 2000 a 2019.
Fo ra m extraí d as as popula ções por UF e fai xa
e t á ri a co n si d eran d o a popula çã o do m eio d o
qu i n qu ê ni o, rel a ti vas a os an os: 19 8 2 , 19 8 7, 19 92 ,
1997, 2002 , 2007, 2012 , 2017, mul tiplica da por 5.
As variáveis foram agrupadas da seguinte forma:
a) Ano do óbito – dividido em oito quinquênios:
1980-1984; 1985-1989; 1990-1994; 1995-1999;
2000-2004; 2005-2009; 2010-2014; 2015-2019.
b) Fa i xa- etári a : 1 5-19 an os; 20 -39 an os; 40 -59
a n os; 60 an o s o u mais.
A s é ri e h i s tó ri c a s e inicia em 19 8 0, de m odo a
c a p t a r i nfo rm a çõ es disponíveis sobre os óbito s
a pa r t i r d a i n fo rm a tiza çã o do SI M, que ocorre u
em 1979. A o p ç ã o pelo a grupam ento dos ób i-
to s p o r q ui n q u ê ni o s se deveu a o fato de que o
re d u z i do núm ero d e óbitos registra dos por U F
pa ra cer tas ti p o l o g i as dif icul taria o desenvolvi-
m e n to d e a nál i ses dos casos anuais.
1. 3 A NÁ LI SE DO S DAD OS:
As a n ál i ses fo ram realiz a das consideran do o
co m po r tam e nto d os da dos n o nível na cional
a té s u a d esa g re g a çã o para ma crorregiões e
u n i da d e s d a fe d e ra çã o.
80
Para o Brasil, fo ram c alc ula das:
a) Pro po rç ã o de ó bito s se gun do t ipo lo gias d e
c ân ce r se le c io n a das n o pe río do de 1 98 0 a
201 9 e f re quê n c ia a c umula da do s ó bi tos ,
co n side ran do ambo s o s sexo s;
b) Pro po rç ã o de ó bito s das t ipo lo gias de câ n -
ce r po r sexo, n o pe río do de 1 98 0 a 201 9;
c) Varia ç ã o pe rce n t ual da pro po rç ã o de ób i -
to s e n tre o s quin quê n io s se gun do tip ol o -
gias de c ân ce r, de 1 995-1 999 a 201 0 -2019 ;
d) Pro po rç ã o de ó bito s po r quin quê n io s e -
gun do Re giã o, U F e t ipo lo gia; e
e) Co e f ic ie n te de m o r t alida de e spe c íf ico p or
faixa e tária e U F para o úl tim o quin q u ê -
n io an alisa do, 201 0 -201 9, dividin do - se
to tal de ó bito s re gistra do s n o quin quê n i o
pe la m e dian a da po pula ç ã o do quin quê n i o
(mul tiplic a da po r 5)   X  1 0 0.0 0 0.
Para as U n ida de s da Fe de ra ç ã o, fo ram real i z a -
das as se guin te s an álise s:
a) Pro po rçõ e s de ó bito de c ân ce r para c a d a t i -
po lo gia, co n side ran do o to tal de ó bito s p or
to das as t ipo lo gias an alisa das, se gun do U F,
sexo e quin quê n io, alé m das c ur vas de f re -
quê n c ia a c umula da;
b) Pro po rçõ e s do s ó bito s po r faixa e t ária e m
c a da um do s quin quê n io s para as re spec t i -
vas U Fs, se gun do sexo.
Para o cálculo das proporções de óbitos por tipolo-
gia de câncer foi elaborada uma f icha de qualif ica-
ção do indicador “Proporção de óbitos por tipologia
de câncer dentre o total de tipologias selecionadas
como tendo associação com o trabalho” conforme
detalhamento apresentado a seguir. 
Tí t ul o :
Prop orçã o d e ób i tos p or t i p ol og i a d e câ n ce r
d e n t re o tot a l d e t i p ol og i a s s e l e ci on a d a s com o
te n d o a s s oci a çã o com o t ra ba l h o.
M éto d o d e c á l c ul o :
N úm e ro de óbi tos por de te rmi n a da ti pol og i a
de c ân ce r n o pe rí odo, por U F e por sexo
x 1 00
Total de óbi tos por todas as ti pol og i as n o
pe rí odo, por U F e por sexo
o
Co n cei t ua ç ã o :
■ Distribuição percentual de óbitos por uma de-
terminada tipologia de câncer dentre o total de
tipologias consideradas como tendo associação
com o trabalho, em dado local e período.
I nterp ret a ç ã o :
■ M e d e a pa r t i ci pa çã o re l a t i va d os ób i tos d a s
t i p ol og i a s d e câ n ce r e m re l a çã o a o tot a l d e
ób i tos p or tod a s a s t i p ol og i a s s e l e ci on a d a s
com o te n d o a s s oci a çã o com o t ra ba l h o.
Usos:
■ S u b s i d i a r p roce s s os d e p l a n e j a m e n to, g e s -
t ã o e ava l i a çã o d e p ol í t i ca s d e s a ú d e vol t a -
d a s à re d u çã o d o n ú m e ro d e ca s os d e C RT.

L imi ta çõ es:
■ Nã o i n d i c a o risco de ocorrên cia da tipo lo -
g i a d e c â n cer, mas identif ica a quelas co m
m a i o r p ro p orçã o de óbitos n o período n a
UF e p o r sexo.
■ S ub d i m ensi onam ento de óbitos, um a vez
q u e a s ba ses de da dos sobre m or tal ida de
ai n d a a p resentam varia ções de cobe r t ura
entre as Unida des da Federa çã o, esp e c ial-
m e nte n as Regiões N or te e Nordeste.
■ Estatí s ti c as in corretas devido a o preen ch i-
m e nto i n co rreto da “causa da m or te”, n o
ate sta d o m édico do óbito.
■ O aum e nto percentual de óbitos, em uma SEÇÃO 2
o u m ai s ti p ologias, pode estar associa do à
re d u ç ã o d e casos em outros grupos.
R E S U LT A D O S E
■ radas o exercício de observação dos dados e a
A p resenta restriçã o de uso sempre que
DISCUSSÃO
o co rre g ra n de núm ero de óbitos sem assis-
tê n c i a m éd i ca.
■ Nã o i d e nti f i ca o caso de cân cer primário.
P
a ra ca d a u m a d a s a n á l i s e s rea l i z a d a s , fo -
ra m fe i t a s con s i d e ra çõe s e ob s e r va çõe s 3
te n d o e m v i s t a os d a d os q u e s e d e s t a ca ra m ,
a s f ra çõe s a t ri b u í ve i s re l a ci on a d a s a o t ra ba l h o
l eva n t a d a s n a l i te ra t u ra , e a s i n form a çõe s m a i s
ob j e t i va s q u e p u d e s s e m a u x i l i a r a d i n â m i ca d o
p roce s s o d e v i g i l â n ci a e m s a ú d e , t a i s com o:
s í n te s e d a d i s t ri b u i çã o d os ób i tos , a s p e c tos
d e m og rá f i cos e ocu pa ci on a i s , s e tore s e ra m os
d e a t i v i d a d e e con ôm i ca e d e m a i s a s p e c tos re -
l eva n te s q u e p od e m e s t a r a s s oci a d os à s t i p ol o -
g i a s e m ev i d ê n ci a , re s pa l d a d os p e l os e s t u d os
a p re s e n t a d os n a l i te ra t u ra com p i l a d a a n te ri or-
m e n te e com d e s t a q u e pa ra a q u e l a s ocu pa -
çõe s , i n d ú s t ri a s e ci rcu n s t â n ci a s ocu pa ci on a i s
cl a s s i f i ca d a s n o G r up o 1 o u 2 A d a I A R C .
Vale reforçar que essas análises não são as úni-
cas possíveis. Portanto, cabe às unidades fede-
consulta à literatura disponibilizada, para que
ampliem o processo de vigilância, considerando
as especif icidades dos territórios de atuação.

Fon te:

M i n i sté ri o d a S aúde: Sistema de I nforma çõ e s

s o bre Mo r tal i d a de (SI M) .

Ca te go ri as de Aná lise :

■ Brasil, Grandes Regiões, Unidades federadas;

■ S exo ;

■ Fa i xa e tári a : 15 -19 an os; 20 -39 an os; 40 - 59 3 Os nomes das Unidades da Federação e de algumas tipo-

an o s; 60 an os ou mais. logias foram escritos de forma abreviada ou simplif icada

para facilitação da leitura.

81
 ANÁLISE REGIONALIZADA

BRASIL

82
83

ANÁLISE REGIONALIZADA DOS ÓBITOS
DAS 18 TIPOLOGIAS DE CÂNCER QUE
POSSUEM RELAÇÃO COM EXPOSIÇÕES
O C U PA C I O N A I S R E CO N H E C I D A S N A
L I T E R ATU R A E R ECO M E N DAÇÕ E S D E ACÕ E S
DE VIGILÂNCIA A SEREM PRIORIZADAS
ANÁLISE REGIONALIZADA – BRASIL
84
N
o p e rí od o d e 1 9 80 a 201 9, o B ra s i l re g i s t rou
3 .01 0.0 4 6 ób i tos n o S I M d e corre n te s d e 1 8 t i p ol o -
g i a s d e câ n ce r s e l e ci on a d a s n o e s t u d o.
D o to t a l , a p ro p o rç ã o d e ó b i to s f o i 1 , 4 ve z e s m a i o r
n o s exo m a s c u l i n o ( n = 1 .75 1 . 9 6 5 ; 5 8 , 2 0 %) . D e s t a c a - s e
q u e a p ro p o rç ã o d e ó b i to s p o r CA d e l a r i n g e c h e g o u
a s e r s e te ve z e s m a i o r e n t r e o s h o m e n s , e o CA d e
t i r e o i d e f o i o ú n i c o c o m m a i o r p r o p o r ç ã o d e ó b i to s
entre as mulheres.
Nos 3 9 a n os a n a l i s a d os , o i to t i p ol og i a s d e CA re p re -
s e n t a ra m , e m con j u n to, p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l
d e ób i tos e n t re a s 1 8 t i p ol og i a s s e l e ci on a d a s , s e n d o
e l a s , e m ord e m d e p rop orçã o: p ul mã o, ma ma , p ró s t a -
t a , es tô ma go, es ô fa go, f í ga d o, l eucemi a e S NC .
Os cânceres de laringe, mama, mesotelioma e ti-
reoide foram as únicas tipologias que apresenta-
ram maior aumento na proporção de óbitos entre
os dois últimos quinquênios analisados (2010-2014
a 2015-2019) quando comparados aos dois primeiros
quinquênios (1995-1999 a 2000-2004). Tireoide, rim,
ovário, mieloma, mesotelioma, mama e leucemia
foram as tipologias com maior variação percentual
de óbitos entre os dois úl timos quinquênios analisa-
dos em comparação aos dois quinquênios anterio-
res (2005-2009 a 2010-2014).
A ç õ e s d e Vi s a t q u e c o n te m p l e m a v i g i l â n c i a o i to t i p o -
l o g i a s d e CA c o m m a i o re s p ro p o rç õ e s d e ó b i to i d e n -
t i f i c a d a s n a a n á l i s e t a m b é m c o n te m p l a m a m a i o r i a
d a s a ç õ e s d e v i g i l â n c i a e m a m b i e n te s e p ro c e s s o s d e
t r a b a l h o d i re c i o n a d a s para as seis tipologias com
m a i o re s f r a ç õ e s a t r i b u í ve i s a a g e n te s o c u p a c i o n a i s
i d e n t i f i c a d a s n o p a í s ( m e s o te l i o m a ; l e u c e m i a ; lin-
foma não Hodgkin; traqueia, brônquios, pul- Vari a çã o pe rce n t u al d a pro po rçã o d e ó b i to s ent re o s q ui n q uêni o s s egun d o t i p o l o gi a s
m õ e s ; t i r e o i d e e b ex i g a ) , s e n d o : ações de d e cân ce r ( n= 2 . 4 6 1 . 307 ) . Bra s i l , 1 9 9 5 a 201 9
vigilância em indústrias da construção civil, 60,00%

n u c l ea r , s i d e r ú rg i c a e p e t ro q u í m i c a ; e s f o rç o s
p a r a o b a n i m e n to d a p ro d u ç ã o e u s o d e to d a s 50,00%

a s f o r m a s d e a m i a n to ; v i g i l â n c i a d a p ro d u -
ç ã o d e s o l ve n te s , f o r m a l d e í d o s , m e t a i s p e s a - 40,00%

Variação percentual
d o s , á c i d o s i n o rg â n i c o s f o r te s , p l á s t i c o s , b o r -
rachas, têx te i s , fa b r i c a ç ã o d e f e r t i l i z a n te s e 30,00%

a g ro tóx i c o s , p i g m e n to s e b a te r i a s ; v i g i l â n c i a
n a s a t i v i d a d e s d e m i n e r a ç ã o s u b te r r â n ea , ex-
20,00%

p o s i ç ã o a o b e n z e n o, serviços de radiologia e
c h a p ea m e n to d e m e t a l ; v i g i l â n c i a e m a t i v i d a -
10,00%
d e s d e t r a b a l h o e m a m b i e n te s c o m o b a re s e
re s t a u r a n te s , a l é m d e o c u p a ç õ e s d e p i n to re s ,
0,00%
p e d re i ro s , t r a b a l h a d o re s e m a m b i e n te s ex te r- BEXI ESO ESTO FVB LARI LEU LNH MAMA MELA MESO MIELO NASO OVAR PBT PROS RIM SNC TIREO

n o s , b o m b e i ro s e s o l d a d o r. 1995-1999 a 2000-2004 2000-2004 a 2005-2009 2005-2009 a 2010-2014 2010-2014 a 2015-2019

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.

Pro p o rçã o de óbitos se g u n do t ipolo g i as d e cân ce r se l e ci o n a d as Pro po rç ã o d e ó b i to s s egun d o t i p o l o gi a s d e c â n cer s el ec i o na d a s

(n=3.010.046). Brasi l , 1 9 80 -201 9 ( n= 3.01 0.0 4 6 ) . Bra s i l , 1 9 8 0 -201 9
30,00% 100,00% BEXI 29,69% 70,31%
ESO 22,67% 77,33%
90,00%
ESTO 35,34% 64,66%
25,00%
21,13%

FVB 44,30% 55,70%

80,00%
LARI 12,29% 87,71%

Frequência Acumulada
70,00% LEU 46,14% 53,86%
Proporção de Óbitos

20,00%
LNH 43,94% 56,06%

Tipologias
60,00% MAMA 100,00%
12,18%

MELA 42,74% 57,26%

15,00% 50,00%
10,88%

10,58%

MESO 42,51% 57,49%

40,00% MIELO 49,08% 50,92%

7,43%
7,52%

NASO 30,12% 69,88%

10,00%
30,00%
5,44%

OVAR 100,00%
5,29%

3,74%

PBT 34,32% 65,68%

3,48%

3,04%

20,00%
2,81%

2,02%

PROS
2,12%

5,00% 100,00%
1,37%

0,64%

0,24%

RIM 38,29% 61,71%

0,10%

10,00%
SNC 47,03% 52,97%

0,00% 0,00% TIREO 67,40% 32,60%

% % 0% 0% 0% 0% % 0% 0% 0% 0% % %
IM
B

SO
LO

00 00 00 00 00
O

LA
T

C
S
A

R
SO

SO
I
R

,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0
X

0, 0, 0, 0, 0,
B

FV

SN
M

LN

A
LE

E
ST

80 60 40 20 20 40 60 80
LA

12 12
P

10 10
IE

E
R
R

V
E

A
A

M
E

M
TI
P

N
M

Proporção de óbitos Frequência acumulada %Mulheres %Homens

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
85
 ANÁLISE REGIONALIZADA

TIPOLOGIAS

86
87
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

O
60,00

Proporção de óbitos (%)

s estados do PA , BA , RS, SP e GO foram os que
50,00
apresentaram a maior proporção de óbitos em to-
40,00
dos os quinquênios nas respectivas regiões, seguidos do
30,00
AM, PE, PR e RJ. O DF e o MS apresentaram igualmente
20,00
as segundas maiores proporções no Centro-Oeste.
10,00

As regiões Nor te e Nordeste foram as que apresenta- 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
ram UFs com os maiores CM na maioria das FET abai- 80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
AC AM AP PA RO RR TO
xo dos 50 anos, destacando -se o AC , PA , AL , RN e PB,

ANÁLISE cujos CM foram 2,0 ou mais vezes superiores aos CM

40,00
REGIÃO NORDESTE

do País nas respectivas FET. Na região Centro-Oeste,

REGIONALIZADA – 35,00

Proporção de óbitos (%)

destaca-se MS com CM 9,0 vezes maior ao CM do País 30,00
TIPOLOGIAS na faixa de 15 a 19 anos. A par tir dos 50 anos, as regiões 25,00

Sul e Nor te foram as que apresentaram UFs com maio- 20,00

CÂNCER DE res CM nas FET, todos superiores aos CM do País, com 15,00

10,00
destaque para RS , SC e RR. O maior CM por faixa etária
BEXIGA 5,00
foi identif icado para RR para 80 anos ou mais: aproxi-
0,00
madamente 1,5 vezes superior ao CM do país para essa ~8
4
~8
9
~9
4
~9
9
~0
4
~0
9
~1
4
~1
9
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
FET. Ações de Visat direcionadas ao câncer de bexiga
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
relacionado ao trabalho podem priorizar: trabalhado -
REGIÃO SUL
res das indústrias nuclear e têxtil; da mineração sub- 60,00

terrânea; produção de alumínio, borracha, plásticos,

Proporção de óbitos (%)

50,00

vidros, metais, pesticidas e pigmentos (auramina e

40,00
magenta), da metalurgia, pintores, trabalhadores dos
30,00
ser viços de embelezamento, dentre outros.
20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
PR RS SC
continua
88
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,99 1,23 2,32 5,01 8,55 16,35 15,15 22,94

conclusão AM 0,00 0,00 0,00 0,06 0,13 0,24 0,29 0,47 2,10 3,05 8,38 11,52 18,27 27,74
AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,63 2,27 5,20 8,00 12,49 20,12
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,05 0,05 0,03 0,16 0,08 0,41 0,65 1,27 2,14 4 ,70 6,70 8,55 23,29
70,00
RO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,54 0,41 1,81 3,20 7,33 9,72 20,53 56,71
60,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,76 0,91 1,14 6,16 11,63 8,13 34 ,79 63,32
50,00 TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,20 0,46 0,54 1,01 2,13 9,68 8,12 22,37 36,34
40,00 NORDESTE

30,00 AL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,23 0,45 0,42 0,24 1,04 2,97 4 ,63 5,51 8,73 19,73
BA 0,00 0,00 0,00 0,04 0,06 0,19 0,24 0,98 1,68 2,67 4 ,95 11,80 16,87 28,68
20,00
CE 0,02 0,00 0,03 0,05 0,20 0,17 0,38 0,88 1,14 2,73 4 ,99 9,04 13,44 31,70
10,00
MA 0,03 0,03 0,00 0,10 0,04 0,10 0,29 0,14 1,14 1,74 4 ,23 7,00 10,38 13,78
0,00 PB 0,00 0,00 0,00 0,23 0,06 0,07 0,42 1,02 2,05 4 ,75 5,52 8,44 13,48 30,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,00 0,00 0,00 0,02 0,10 0,12 0,41 2,03 1,89 4 ,12 9,01 11,37 17,24 38,06
19 19 19 19 20 20 20 20
ES MG RJ SP PI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,19 0,55 0,72 1,14 2,49 4 ,36 8,27 8,71 26,11

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,06 0,36 0,34 0,28 0,70 2,28 1,89 4 ,39 7,21 15,95 25,67
60,00 SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,38 0,29 0,67 2,54 3,84 4 ,71 11,29 17,76 40,10
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,00 0,00 0,02 0,04 0,07 0,22 0,52 1,25 2,62 4 ,81 9,60 17,33 29,75 49,64
40,00
RS 0,00 0,00 0,02 0,11 0,12 0,24 0,84 1,18 3,13 5,36 9,18 18,20 27,85 47,78
30,00 SC 0,04 0,00 0,00 0,13 0,11 0,21 0,60 1,41 2,96 6,60 7,87 17,95 33,41 58,86
SUDESTE
20,00
ES 0,06 0,00 0,06 0,06 0,00 0,21 0,47 1,17 1,51 4 ,20 7,89 16,05 23,90 52,34
10,00 MG 0,00 0,00 0,02 0,03 0,08 0,20 0,49 0,95 1,97 4 ,09 6,77 11,62 19,58 37,43

0,00 RJ 0,03 0,00 0,02 0,09 0,06 0,20 0,50 1,44 2,40 5,78 9,48 16,56 28,24 49,01
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,02 0,01 0,04 0,05 0,07 0,23 0,48 1,11 2,72 5,54 9,49 15,80 25,54 51,43
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF GO MS MT
DF 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,34 0,20 0,72 1,84 3,70 6,92 10,10 24 ,89 53,03
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,12 0,31 1,11 2,28 3,83 7,81 13,58 28,35 50,77
MS 0,09 0,00 0,00 0,00 0,28 0,21 0,58 0,51 1,80 2,71 7,42 11,45 23,95 36,88
MT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,08 0,09 1,26 1,92 3,24 6,09 11,28 16,94 37,87
BRASIL 0,01 0,00 0,02 0,05 0,10 0,20 0,46 1,07 2,23 4 ,47 7,85 13,65 22,39 42,71

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

89
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

O
30,00
s e st a do s do PA , BA , RS , SP e GO fo ram o s que
20,00
apre se n taram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m
10,00
todos o s quin quê n io s, e m suas re spe c tivas re giõ e s,
0,00
seguidas do A M , PE , CE , PR, M G e M S . As re giõ e s N o r- 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
te e Sude ste fo ram as que apre se n taram U Fs co m o s 19 19 19 19 20 20 20 20

maiore s CM n a maio ria das F E T abaixo do s 50 an o s,

ANÁLISE com d e sta que para TO, PA , RR, MG e E S . O CM de 40,00
REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA – R R pa ra 30 a 34 an o s fo i quase 4 ,0 veze s supe rio r a o 35,00

Proporção de óbitos (%)

CM do país para a F E T. A par tir do s 50 an o s, a re - 30,00
TIPOLOGIAS giã o S ul fo i a que apre se n to u as U Fs co m maio re s CM 25,00

20,00
na ma io ria das F E T, to do s supe rio re s a o s CM do País,
CÂNCER DE com de sta que para o RS . O maio r CM ide n tif ic a do
15,00

10,00

ESÔFAGO para 80 an o s o u mais fo i do RS: 1 ,7 veze s supe rio r a o

5,00
CM do país para a F E T. Açõ e s de Visat dire c io n a das 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
a o cân ce r de e sô fa go re la c io n a do a o t rabalh o po de m ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
prioriz ar : t rabalh a do re s da co n st ruç ã o c ivil; in dúst ria
nuclear ; min e ra ç ã o subte rrân ea, se r viço s de ra dio lo - REGIÃO SUL
70,00
gia; in dústrias da pro duç ã o de co uro e do pe tró le o e
60,00
gás; a gric ul tura; m e talurgia, de n tre o ut ro s.

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
90
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,30 0,00 1,21 3,45 4 ,92 3,10 10,01 8,55 16,35 9,09 37,28

conclusão AM 0,00 0,00 0,06 0,00 0,39 0,55 1,08 4 ,39 4 ,49 8,96 11,98 9,68 17,57 19,42
AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,41 1,97 1,89 4 ,90 10,21 15,61 24 ,01 33,31 8,05
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,08 0,05 0,11 0,25 0,34 1,22 2,67 5,14 8,38 9,28 12,70 18,71 19,27
60,00
RO 0,00 0,00 0,00 0,12 0,41 0,79 1,80 2,87 6,21 13,14 19,37 21,88 17,96 29,77
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00 0,00 1,52 0,00 2,29 16,95 13,96 28,44 6,96 31,66

40,00
TO 0,14 0,00 0,00 0,15 0,32 0,79 2,30 4 ,60 8,08 11,94 10,82 13,80 17,66 21,58
NORDESTE
30,00
AL 0,00 0,07 0,07 0,21 0,15 0,54 2,11 4 ,60 6,82 10,04 10,97 14 ,46 27,74 25,50
20,00 BA 0,02 0,00 0,06 0,10 0,39 1,57 3,72 7,16 11,99 14 ,44 17,50 21,63 27,25 29,00
CE 0,00 0,00 0,15 0,10 0,26 1,87 3,81 7,11 10,94 15,91 19,40 26,01 34 ,36 44 ,29
10,00
MA 0,00 0,00 0,10 0,10 0,15 0,53 1,17 2,17 3,84 4 ,39 8,47 11,92 11,18 17,23
0,00 PB 0,00 0,06 0,06 0,17 0,55 0,74 2,18 5,36 8,53 12,94 12,77 19,39 26,66 36,73
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,00 0,00 0,10 0,15 0,45 1,21 3,10 5,98 8,53 10,52 13,86 17,26 26,09 37,65
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,00 0,00 0,08 0,07 0,30 1,51 2,88 5,92 8,69 14 ,42 12,63 21,32 19,70 27,03

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,07 0,13 0,36 0,68 3,73 6,84 9,24 12,56 15,47 21,36 27,23 37,33
50,00 SE 0,00 0,00 0,00 0,20 0,54 1,15 2,18 5,88 7,20 12,63 13,03 21,04 23,94 24 ,06
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,00 0,02 0,04 0,13 0,48 1,62 4 ,50 9,58 15,24 22,32 25,02 28,81 36,91 41,00
35,00
30,00 RS 0,00 0,05 0,07 0,13 0,42 1,66 5,88 10,61 19,70 25,79 31,29 36,94 49,29 53,79
25,00 SC 0,00 0,03 0,10 0,20 0,22 1,36 3,85 7,35 14 ,82 19,53 24 ,21 26,79 38,63 42,45
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,00 0,00 0,06 0,23 0,48 2,72 6,84 13,33 17,15 23,45 30,24 30,62 40,07 48,21
10,00
MG 0,00 0,02 0,06 0,15 0,81 2,61 6,79 11,35 15,88 22,06 23,50 29,36 33,18 38,56
5,00
0,00 RJ 0,00 0,02 0,03 0,03 0,24 0,93 2,44 6,42 10,45 14 ,09 15,74 16,06 19,20 21,30
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,01 0,01 0,07 0,14 0,38 1,12 3,04 6,61 11,30 15,12 17,69 20,47 22,01 22,83
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,00 0,07 0,07 1,01 2,20 4 ,92 8,61 12,08 15,62 11,97 15,15 29,63
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,07 0,00 0,00 0,50 1,20 3,08 6,67 10,95 11,89 18,01 21,48 26,94 25,96
MS 0,00 0,00 0,09 0,09 0,57 2,65 5,38 9,54 16,09 19,39 23,84 25,19 30,63 33,85
MT 0,00 0,00 0,14 0,07 0,15 1,00 4 ,27 5,97 11,37 14 ,34 23,38 21,11 20,33 25,05
BRASIL 0,00 0,02 0,06 0,12 0,40 1,36 3,66 7,34 11,96 16,28 19,20 22,73 27,81 31,74

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

91
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
80,00

70,00

Proporção de óbitos (%)

60,00

50,00

O
40,00
s estados do PA e SP foram os que apresentaram
30,00
maior proporção de óbitos em todos os quinqu-
20,00
ênios em suas respectivas regiões. A par tir de 1995, 10,00
BA , CE, PR, RS , e GO foram as UFs que apresentaram 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
a maior proporção de óbitos em todos os quinquênios ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
em cada uma das suas regiões. Os maiores CM do país
na maioria das FET foram encontrados na Região Nor-
ANÁLISE 35,00
REGIÃO NORDESTE

te, com destaque para AC , AM, AP e RR, a maioria com

REGIONALIZADA – 30,00

Proporção de óbitos (%)

coef icientes 2,0 vezes ou mais superior ao do País nas

TIPOLOGIAS
25,00
respectivas FET. O maior CM identif icado foi de RR para
20,00
80 anos ou mais: aproximadamente 1,9 vezes superior
15,00
ao CM do país para esta FET. Ações de Visat direcio -
CÂNCER DE 10,00
nadas ao câncer de estômago relacionado ao trabalho
ESTÔMAGO podem priorizar: trabalhadores expostos a compostos 5,00

0,00
de chumbo inorgânico (indústria de metais e pigmen- 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
tos), fabricação de vidro ar tístico, manufatura de reci- 19 19 19 19 20 20 20 20

pientes de vidro e louça prensada, indústria nuclear e

REGIÃO SUL
ser viços de radiologia; mineração; metalurgia; trans- 80,00
por te; ser viços de lavandeira e limpeza; indústria ele - 70,00

Proporção de óbitos (%)

trônica e construção civil, dentre outros. 60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
92
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,23 0,25 0,00 2,38 2,97 4 ,85 7,90 17,82 22,44 32,04 48,43 69,49 90,91 111,84

conclusão AM 0,15 0,30 0,61 1,42 3,73 4 ,98 9,42 13,06 27,26 41,32 65,58 91,69 129,33 144,26
AP 0,23 0,25 0,57 1,52 1,38 8,92 8,37 16,37 32,68 30,64 58,98 106,71 104,08 148,92
REGIÃO SUDESTE PA 0,07 0,23 0,57 1,46 2,19 4 ,95 7,34 12,28 19,03 33,08 47,48 74 ,06 91,94 109,22
60,00
RO 0,00 0,12 0,24 0,97 1,49 2,69 5,21 8,40 11,64 26,29 33,51 59,15 80,82 121,92
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,91 4 ,23 0,64 8,36 10,88 18,30 40,07 44 ,19 85,31 83,51 150,38

40,00
TO 0,00 0,14 0,73 0,44 1,62 2,56 4 ,84 8,12 11,78 10,66 22,21 37,34 58,86 78,36
NORDESTE
30,00
AL 0,00 0,49 0,51 0,85 1,28 1,99 3,37 4 ,84 10,67 11,34 19,98 28,24 33,39 51,48
20,00 BA 0,03 0,24 0,35 0,68 1,57 3,04 4 ,54 7,73 11,91 16,82 24 ,42 32,57 46,16 57,76
CE 0,00 0,18 0,46 1,08 2,61 4 ,26 6,71 11,08 16,69 30,15 45,93 60,62 87,97 117,17
10,00
MA 0,09 0,14 0,34 0,95 1,44 3,51 4 ,69 9,28 12,34 19,62 30,31 37,66 53,75 60,41
0,00 PB 0,06 0,31 0,66 1,02 1,89 4 ,36 4 ,37 8,68 14 ,78 24 ,44 31,74 43,34 56,70 82,15
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,05 0,31 0,70 0,97 1,49 3,65 5,31 9,31 13,77 20,56 28,63 40,21 54 ,42 72,81
PI 0,07 0,24 0,45 0,76 1,42 2,27 4 ,65 8,94 8,55 14 ,95 25,50 32,45 44 ,45 54 ,06

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,07 0,14 0,79 0,90 2,30 3,41 5,87 10,16 13,67 20,31 32,40 41,33 81,70 84 ,66
70,00 SE 0,19 0,00 0,20 0,60 1,62 2,68 3,20 5,55 13,13 14 ,55 25,34 32,84 41,70 50,31

60,00 SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,09 0,19 0,35 1,07 1,73 3,57 5,28 10,02 15,76 23,80 37,55 52,06 69,16 92,20
RS 0,02 0,09 0,42 0,58 1,33 2,40 4 ,98 7,95 12,19 18,04 26,69 40,18 52,28 69,41
40,00
SC 0,04 0,13 0,40 0,83 2,19 3,57 5,78 9,25 17,63 24 ,19 37,70 56,15 75,13 83,22
30,00
SUDESTE
20,00 ES 0,00 0,12 0,48 0,86 1,57 3,70 5,05 10,91 15,36 23,22 33,20 46,18 64 ,67 95,03
10,00 MG 0,02 0,11 0,37 0,58 1,23 2,41 4 ,29 7,47 11,35 18,72 29,00 41,50 55,00 73,41

0,00 RJ 0,03 0,17 0,34 0,91 1,50 3,08 4 ,59 8,23 12,95 19,33 26,86 34 ,90 51,37 68,05
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 0,04 0,18 0,39 0,87 1,57 2,91 4 ,78 8,21 14 ,17 21,28 31,42 44 ,85 62,84 86,49
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,14 0,85 1,06 1,48 3,71 4 ,50 6,36 12,45 20,85 29,71 35,53 59,53 86,30
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,03 0,07 0,48 0,51 1,60 2,31 4 ,15 7,17 12,06 16,44 23,54 34 ,43 48,20 73,51
MS 0,09 0,09 0,44 1,14 1,79 2,76 3,39 8,27 13,09 19,59 33,91 47,33 62,93 83,36
MT 0,07 0,21 0,48 0,55 1,19 3,00 5,66 7,23 12,26 19,97 29,23 38,21 60,43 79,81
BRASIL 0,05 0,18 0,44 0,87 1,66 3,16 5,01 8,62 13,83 21,02 31,27 43,82 60,61 79,68

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

93
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
50,00
45,00

Proporção de óbitos (%)

40,00

O
35,00
s e sta do s do PA , RS , SP e GO fo ram o s que apre -
30,00
se n taram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m to do s 25,00

os quin quê n io s, se guido s do A M, BA , PE , PR, M G e 20,00

15,00
RJ, em suas re spe c t ivas re giõ e s. O s maio re s CM abai- 10,00
xo dos 50 an o s fo ram o bse r va do s n as re giõ e s N o r te 5,00
0,00
e N ord e ste n a maio ria das F E T, co m de sta que s para 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
R R , AL , A M , AC , PB e M A . O AC se de sta c a n a F E T de 19 19 19 19 20 20 20 20

ANÁLISE 30 a 34 an o s co m CM aproxima dam e n te 6 ,0 veze s

REGIONALIZADA – maior do que o CM do país para a F E T. A par t ir do s 50 35,00
REGIÃO NORDESTE

TIPOLOGIAS an os, a re giã o N o r te fo i a que apre se n to u maio r CM 30,00

Proporção de óbitos (%)

na maio ria das F E T, to do s supe rio re s a o s CM do País, 25,00

com d e st a que s para AC e RR, c uj o s CM supe raram e m

CÂNCER DE
20,00

2 ,0 veze s o do país n a maio ria das F E T. O maio r CM 15,00

FÍGADO E VIAS identif ic a do fo i de RR para 8 0 an o s o u mais: 2 ,0 veze s 10,00

B I L I A R E S I N T R A- superi o r a o CM do país. Açõ e s de Visat dire c io n a das 5,00

a o cân ce r de f íga do e ve síc ulas biliare s re la c io n a do
H E PÁT I CA S a o tra balh o po de m prio riz ar : t rabalh a do re s expo sto s
0,00
~8
4
~8
9
~9
4
~9
9
~0
4
~0
9
~1
4
~1
9
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
a o clore to de vin ila n a in dúst ria da bo rra ch a, do s se r-
viços de saúde h uman a, a gric ul tura, ra dio lo gia e in - REGIÃO SUL
60,00
dústri a n uclear, min e ra ç ã o, pro duç ã o de plástico, fa-
brica ç ã o de pe st ic idas arsê n ico s, pro duç ã o de vidro s,

Proporção de óbitos (%)

50,00

m etal urgia, se r viço s de tran spo r te a é re o, ovin o c ul tu- 40,00

ra e si lvic ul tura, de n t re o ut ro s. 30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
94
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,57 2,38 2,31 1,21 4 ,44 15,36 20,89 37,04 31,34 65,40 60,61 77,43

conclusão AM 0,05 0,25 0,67 1,36 1,57 1,74 4 ,42 5,34 10,78 18,93 31,44 40,09 49,20 64 ,50
AP 0,00 0,00 0,29 0,30 0,35 0,41 1,97 4 ,41 9,80 13,62 22,55 29,35 58,28 36,22
REGIÃO SUDESTE PA 0,02 0,18 0,25 0,45 0,53 1,35 2,97 5,40 8,95 14 ,53 22,17 31,39 40,63 54 ,61
60,00
RO 0,12 0,12 0,24 0,85 1,49 1,74 3,95 6,97 9,57 18,47 28,28 31,60 52,60 85,06
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,36 0,00 0,42 0,46 1,06 1,93 3,04 5,44 21,73 21,58 32,56 44 ,69 83,51 102,89

40,00
TO 0,14 0,14 0,29 0,44 1,30 2,17 3,45 7,31 12,46 14 ,93 30,18 36,53 30,61 53,38
NORDESTE
30,00
AL 0,13 0,35 0,66 0,50 1,43 2,17 4 ,74 6,18 10,67 19,15 25,59 38,91 46,75 71,69
20,00 BA 0,12 0,13 0,29 0,48 0,81 1,67 2,87 5,40 10,31 15,32 20,29 28,57 35,87 46,00
CE 0,12 0,18 0,13 0,54 0,75 1,74 2,90 4 ,89 8,81 13,58 20,63 32,82 43,37 58,52
10,00
MA 0,21 0,10 0,17 0,56 1,30 1,92 5,04 8,47 12,83 21,46 27,44 35,20 45,77 56,74
0,00 PB 0,12 0,13 0,36 0,45 1,10 2,22 2,94 6,93 10,12 17,97 24 ,67 33,07 46,28 58,60
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,07 0,26 0,13 0,50 1,02 1,69 3,00 6,10 12,45 19,42 28,41 39,05 55,32 76,27
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,00 0,08 0,08 0,48 0,82 1,98 2,77 7,13 11,11 17,62 31,24 34 ,36 53,16 72,84

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,14 0,26 0,06 0,43 1,28 1,96 4 ,83 7,85 14 ,11 20,07 32,18 34 ,24 49,33
50,00 SE 0,00 0,10 0,20 0,20 0,43 1,15 3,49 4 ,20 7,83 12,35 16,65 32,33 41,70 44 ,48
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,02 0,17 0,20 0,33 0,75 1,82 3,48 5,81 10,62 17,11 23,45 33,55 45,05 49,64
35,00
30,00 RS 0,10 0,14 0,19 0,44 0,63 1,69 3,54 8,08 14 ,53 22,32 30,51 38,38 44 ,72 57,59
25,00 SC 0,00 0,03 0,07 0,27 0,69 1,44 2,87 6,82 11,65 17,14 23,18 34 ,36 35,15 46,01
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,06 0,18 0,18 0,29 0,66 1,53 2,49 5,25 9,90 14 ,12 23,34 35,56 37,26 46,28
10,00
MG 0,07 0,07 0,22 0,32 0,62 1,19 2,67 4 ,77 8,86 13,29 19,57 26,66 33,13 43,83
5,00
0,00 RJ 0,12 0,17 0,29 0,36 0,60 1,10 2,31 4 ,50 9,62 15,31 20,88 25,12 33,76 39,11
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,10 0,15 0,21 0,32 0,70 1,34 2,88 6,28 11,51 17,85 25,34 32,94 42,20 52,22
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,35 0,14 0,52 0,93 2,60 4 ,92 8,30 13,25 18,44 28,42 40,59 46,27
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,07 0,07 0,17 0,41 0,53 1,79 2,50 5,91 9,97 15,48 20,50 32,22 33,79 52,15
MS 0,00 0,09 0,18 0,18 0,85 1,27 2,92 7,38 10,08 19,00 25,43 38,55 41,21 51,53
MT 0,00 0,07 0,07 0,55 0,52 1,83 2,88 6,29 8,43 16,22 21,19 28,38 36,14 54 ,18
BRASIL 0,08 0,14 0,23 0,41 0,76 1,50 2,98 5,93 10,72 16,82 23,75 32,15 40,56 51,40

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

95
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
60,00

O
s e st a do s do PA , BA , RS , SP e GO fo ram o s que 50,00

Proporção de óbitos (%)

apre se n taram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m
40,00
todos o s quin quê n io s e m suas re spe c t ivas re giõ e s,
30,00
seguido s do A M, PE , CE , PR, RJ e M S (para 201 5 a 201 9,
MG e M T tive ram as se gun das maio re s pro po rçõ e s) . 20,00

Maiore s CM abaixo do s 50 an o s fo ram o bse r va do s n as 10,00

regiões N o r te e Ce n t ro - O e ste , co m de st a que s para 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
MS , R O, AC , TO e RO. De st a c a- se que de 25 a 29 e 30 ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
a 34 a n o s, o s CM para o AC e TO, re spe c t ivam e n te , fo -
ram m ais de 1 0,0 veze s maio re s do que o s CM do país
ANÁLISE 40,00
REGIÃO NORDESTE

n essas F E T. A par tir do s 50 an o s, as re giõ e s N o r te

REGIONALIZADA – e Cent ro - O e ste apre se n taram as U Fs co m o s maio re s
35,00

Proporção de óbitos (%)

30,00
TIPOLOGIAS CM na maio ria das F E T, to do s supe rio re s a o s CM do
25,00
País, de st a c an do - se o A P, MS , RR e A M. O maio r CM 20,00

identi f ic a do fo i de RR para 8 0 an o s o u mais: ce rc a de

CÂNCER DE 15,00

2 , 3 veze s supe rio r a o CM do país para a F E T. Açõ e s de 10,00

LARINGE Visat dire c io n a das a o c ân ce r de larin ge re la c io n a do 5,00

0,00
a o trabalh o po de m prio riz ar : trabalh a do re s expo sto s 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
a á cid o s misto s in o rgân ico s fo r te s, asbe sto (to das as 19 19 19 19 20 20 20 20

formas) , e spe c ialm e n te n as in dústrias de iso lan te s,

REGIÃO SUL
construç ã o e re fo rmas, trabalh a do re s da a gric ul t ura; 60,00
m etal urgia; da min e ra ç ã o, do s se r viço s de tratam e n to

Proporção de óbitos (%)

50,00
de belez a; co n struç ã o c ivil; in dúst ria de tran sfo rma-
40,00
çã o, pro duç ã o de vidro s e do co uro, de n tre o utro s.
30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
96
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,28 0,00 0,33 1,21 0,99 3,69 6,96 3,00 7,12 12,26 21,21 31,55

conclusão AM 0,05 0,00 0,06 0,06 0,07 0,47 1,77 3,09 7,04 11,20 11,08 21,20 19,68 25,66
AP 0,00 0,00 0,00 0,30 0,00 0,81 0,99 6,30 4 ,09 6,81 5,20 16,01 12,49 24 ,15
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,08 0,00 0,00 0,13 0,30 0,68 0,98 3,00 5,47 7,59 6,52 15,23 13,65
70,00
RO 0,00 0,12 0,12 0,00 0,14 1,27 1,44 2,66 2,84 8,88 12,57 16,20 12,83 14 ,18
60,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,64 0,00 0,00 4 ,57 6,16 23,26 16,25 27,84 31,66
50,00 TO 0,00 0,00 0,00 0,44 0,16 0,20 1,84 1,62 5,05 6,40 10,82 10,55 10,60 14 ,76
40,00 NORDESTE

30,00 AL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,81 2,00 3,63 4 ,00 5,95 7,31 11,71 16,95 13,47
BA 0,00 0,03 0,03 0,07 0,17 0,54 1,71 4 ,00 5,30 6,71 8,36 10,88 11,86 10,96
20,00
CE 0,00 0,03 0,03 0,05 0,11 0,48 2,33 3,72 6,32 9,12 12,45 13,62 17,10 22,08
10,00
MA 0,00 0,00 0,03 0,00 0,11 0,43 0,64 2,03 2,45 4 ,80 5,33 7,38 9,05 8,96
0,00 PB 0,00 0,06 0,12 0,00 0,30 1,26 2,10 4 ,53 8,07 10,07 9,14 13,69 17,78 21,87
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,00 0,05 0,08 0,05 0,18 0,78 1,69 3,79 5,56 7,29 10,07 11,26 12,89 17,86
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,00 0,00 0,08 0,00 0,22 0,94 1,77 1,93 4 ,99 4 ,45 9,42 9,23 14 ,21 17,87

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,43 1,58 2,51 5,95 10,67 12,54 10,54 17,12 17,00
50,00 SE 0,00 0,10 0,00 0,10 0,32 0,64 2,18 6,05 6,99 7,41 11,95 16,94 10,04 21,14
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,00 0,00 0,02 0,02 0,14 1,02 1,86 4 ,57 7,36 11,42 11,43 13,63 17,70 13,60
35,00
30,00 RS 0,00 0,00 0,05 0,02 0,16 0,55 2,07 4 ,21 7,59 10,62 11,50 13,45 13,27 12,39
25,00 SC 0,00 0,03 0,00 0,00 0,04 0,53 1,88 3,48 6,65 8,86 10,64 11,41 11,20 10,32
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,06 0,00 0,00 0,06 0,06 0,77 2,72 5,00 6,32 11,90 11,34 15,06 14 ,76 10,19
10,00
MG 0,00 0,02 0,00 0,03 0,16 1,02 2,31 4 ,23 6,76 9,24 9,83 11,39 12,76 14 ,88
5,00
0,00 RJ 0,00 0,02 0,00 0,06 0,21 0,57 1,12 2,73 6,06 8,43 9,94 12,15 13,36 11,60
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,00 0,02 0,03 0,04 0,14 0,70 1,99 4 ,39 7,45 10,54 12,51 12,97 13,35 12,71
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,07 0,00 0,00 0,15 0,08 0,80 2,64 6,76 6,04 7,17 7,85 11,91 12,48
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,07 0,00 0,07 0,14 0,72 1,79 2,63 5,35 7,66 10,74 12,64 13,47 14 ,93
MS 0,09 0,09 0,00 0,00 0,38 0,85 2,69 5,73 9,48 12,61 13,51 13,74 10,02 13,14
MT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 1,17 2,23 4 ,19 9,45 10,24 13,88 16,01 22,03 19,22
BRASIL 0,00 0,03 0,02 0,04 0,15 0,70 1,82 3,78 6,51 9,15 10,76 12,29 13,77 13,83

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

97
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

O
40,00
s e s t a d o s d o PA , R S , S P, G O e B A ( c o m exc e ç ã o
30,00
d o p r i m e i ro q u i n q u ê n i o ) , f o r a m o s q u e a p re s e n -
20,00
t a r a m a m a i o r p ro p o rç ã o d e ó b i to s e m to d o s o s q u i n -
10,00
q u ê n i o s , s e g u i d a s d o A M , P E , C E , PR , M G , R J e D F ( ex-
0,00
c e to d e 2 0 0 0 a 2 0 0 4 ) , e m s u a s re s p e c t i va s re g i õ e s . 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
M a i o re s C M a b a i xo d o s 5 0 a n o s f o r a m o b s e r va d o s 19 19 19 19 20 20 20 20

n a s re g i õ e s N o r te e N o rd e s te , c o m d e s t a q u e s p a r a
REGIÃO NORDESTE
S E , PI , R R e A P. A p a r t i r d o s 5 0 a n o s , a re g i ã o N o r te
ANÁLISE
30,00

a p re s e n to u o s m a i o re s C M n a m a i o r i a d a s F E T, d e s t a -

Proporção de óbitos (%)

25,00
REGIONALIZADA – c a n d o - s e o A P, R R , T O e R O. O m a i o r C M i d e n t i f i c a d o
20,00

TIPOLOGIAS f o i d o R R p a r a 8 0 a n o s o u m a i s : 2 ,1 ve z e s s u p e r i o r a o
15,00
C M d o p a í s p a r a a F E T. A ç õ e s d e Vi s a t d i re c i o n a d a s
à l e u c e m i a re l a c i o n a d a a o t r a b a l h o p o d e m p r i o r i z a r : 10,00
LEUCEMIA t r a b a l h a d o re s ex p o s to s a o b e n z e n o ( p ro d u ç ã o q u í - 5,00

m i c a i n i c i a l e i n te r m e d i á r i a , s o l ve n te ) , 1 , 3 - b u t a d i e n o 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
( p l á s t i c o e b o r r a c h a ) , f o r m a l d e í d o ( p ro d u ç ã o d e f o r - ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
m a l d e í d o, p l á s t i c o s , têx te i s ) , r a d i a ç ã o i o n i z a n te ( t r a -
b a l h a d o re s d a r a d i o l o g i a ) , a l é m d e i n d ú s t r i a n u c l ea r REGIÃO SUL
60,00
e m i n e r a ç ã o s u b te r r â n ea , t r a b a l h a d o re s d a a g r i c u l -
t u r a e p re s t a d o re s d e s e r v i ç o ( c o m é rc i o va re j i s t a d e

Proporção de óbitos (%)

50,00

c o m b u s t í ve i s ) , d e n t re o u t ro s . 40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
98
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 2,09 1,78 1,14 0,89 1,65 1,21 1,48 2,46 3,87 4 ,00 14 ,24 16,35 27,27 40,15

conclusão AM 1,55 0,90 1,12 0,71 1,51 1,74 2,45 3,21 3,00 7,12 8,98 18,89 22,49 27,05
AP 2,07 0,76 1,43 0,91 1,73 2,84 0,49 5,67 4 ,09 5,67 12,14 24 ,01 4 ,16 32,20
REGIÃO SUDESTE PA 1,80 1,30 1,55 1,01 1,69 1,58 2,57 2,13 3,00 4 ,70 8,80 12,34 16,30 20,08
60,00
RO 1,12 0,98 1,56 1,22 0,68 1,90 2,51 3,48 4 ,40 6,04 9,43 18,63 32,07 29,77
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 1,82 0,77 0,42 1,37 3,17 1,93 0,76 4 ,53 6,86 6,16 11,63 24 ,38 20,88 79,15

40,00
TO 2,22 1,16 1,62 1,33 0,97 2,17 1,61 4 ,33 2,36 9,38 10,25 12,18 16,48 31,80
NORDESTE
30,00
AL 1,94 1,11 0,73 0,64 1,66 1,72 2,00 2,42 4 ,00 5,76 12,18 8,61 17,47 31,28
20,00 BA 1,06 1,22 1,06 1,03 1,31 1,50 1,75 2,53 3,22 5,72 8,36 10,42 18,17 28,52
CE 1,11 1,55 1,09 1,15 1,26 1,70 2,17 3,47 4 ,77 5,99 8,60 13,40 20,16 36,84
10,00
MA 1,58 1,15 0,77 1,24 1,00 1,63 2,34 2,37 3,60 5,11 8,47 10,22 15,70 22,28
0,00 PB 1,86 1,13 1,44 0,96 0,97 1,62 1,76 2,96 4 ,66 7,33 10,52 14 ,60 20,84 37,85
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 1,16 1,18 1,34 1,17 1,57 1,69 2,00 2,66 4 ,67 6,10 7,95 13,37 19,49 31,56
PI 1,44 2,34 1,96 0,76 1,20 1,70 2,66 3,87 4 ,70 8,01 9,65 17,18 22,00 33,90

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 1,92 2,06 1,38 1,22 1,65 2,30 1,86 2,82 4 ,43 9,29 10,87 13,32 21,01 38,66
60,00 SE 2,25 2,10 1,72 1,79 1,94 1,15 1,75 3,03 3,18 4 ,94 7,60 8,72 17,76 37,19
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 1,46 1,49 1,38 1,09 1,48 1,77 1,86 3,88 4 ,75 7,89 10,75 15,26 26,27 42,65
40,00
RS 1,67 1,32 1,54 1,35 1,19 1,88 2,67 3,71 4 ,49 7,82 13,69 18,98 31,19 48,35
30,00 SC 1,36 1,34 0,96 1,19 1,97 2,14 2,10 3,21 4 ,86 8,54 15,31 23,46 30,52 44 ,15
SUDESTE
20,00
ES 1,23 1,77 1,02 1,09 1,81 1,46 2,25 2,25 3,86 4 ,08 8,71 18,03 26,01 28,37
10,00 MG 1,27 1,25 1,06 1,24 1,27 1,60 2,19 2,52 4 ,05 6,57 9,97 15,47 22,16 35,25

0,00 RJ 1,11 1,11 1,07 1,26 1,45 1,65 1,97 3,05 3,98 6,02 9,14 11,56 20,53 32,69
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 1,38 1,37 1,28 1,51 1,61 1,71 2,35 3,09 4 ,51 6,85 10,70 16,79 24 ,72 39,99
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,88 1,19 1,06 1,41 1,48 1,60 2,90 3,36 3,84 6,43 10,76 24 ,31 25,43 48,35
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 1,74 1,56 1,20 1,30 1,71 1,75 2,01 2,48 4 ,61 7,90 11,72 19,27 24 ,10 42,73
MS 1,36 1,57 1,41 1,58 2,64 1,49 2,92 2,93 4 ,36 6,40 8,21 12,22 19,49 34 ,36
MT 1,01 1,38 1,37 1,66 1,63 1,91 2,13 3,77 4 ,22 4 ,78 8,04 14 ,92 15,81 36,70
BRASIL 1,40 1,34 1,22 1,24 1,48 1,70 2,18 3,02 4 ,23 6,66 10,29 15,31 22,94 36,86

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

99
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

O
40,00
s e sta do s do PA , BA , RS , SP e GO fo ram a que -
30,00
le s que apre se n t aram a maio r pro po rç ã o de
20,00
óbitos e m to do s o s quin quê n io s, e m suas re spe c t i-
10,00
vas regiõ e s, se guidas do A M , PE , PR, RJ (exce to n o
0,00
úl tim o quin quê n io ) e DF. Maio re s CM abaixo do s 50 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
an os fo ram o bse r va do s n as re giõ e s N o r te , N o rde ste 19 19 19 19 20 20 20 20

e Sul, co m de sta que para RR, PB , RS e AC . A par t ir

ANÁLISE dos 5 0 an o s, as U Fs da re giã o Sul se de st a c am e n tre 40,00
REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA – a quelas co m maio re s CM n a maio ria das F E T, to do s 35,00

Proporção de óbitos (%)

superi o re s a o s CM do País, co m de st a que s para o RS , 30,00
TIPOLOGIAS com os maio re s CM n a maio ria das F E T e SC . O maio r 25,00

20,00
CM ide n t if ic a do fo i do DF para 8 0 an o s o u mais: 1 ,5
LINFOMA vez supe rio r a o CM do país para a F E T. Açõ e s de Visat
15,00

10,00

NÃO-HODGKIN direcion a das a o L in fo ma n ã o - H o dgkin re la c io n a do a o

5,00
trabal h o po de m prio riz ar : t rabalh a do re s da a gric ul- 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
tura, e m e spe c ial a o s expo sto s a o pe n ta clo ro fe n ico l, ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
lin dan e e glifo sato, in dúst ria de tran sfo rma ç ã o, in -
dústria da pro duç ã o de co uro, de c alç a do s, in dústria REGIÃO SUL
60,00
têxtil; se r viço s de lavan de ria, te le co mun ic a ç ã o e e lé -
trica; m e t alurgia; se r viço s de saúde , pro duç ã o de ali-

Proporção de óbitos (%)

50,00

m entos e be bidas, de n tre o ut ro s. 40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
100
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,57 0,30 1,32 0,40 0,49 1,84 3,10 2,00 7,12 12,26 6,06 17,21

conclusão AM 0,15 0,40 0,39 0,59 0,79 0,71 1,57 2,37 3,74 5,50 5,99 9,68 9,84 13,87
AP 0,46 0,51 0,57 0,30 1,04 0,81 0,49 1,89 4 ,90 2,27 8,67 2,67 20,82 8,05
REGIÃO SUDESTE PA 0,25 0,26 0,44 0,42 0,72 0,45 0,99 1,36 2,40 3,33 3,98 4 ,58 7,22 11,24
70,00
RO 0,25 0,12 0,36 0,12 0,68 0,48 0,72 1,23 2,59 3,55 4 ,19 8,91 10,26 12,76
60,00
Proporção de óbitos (%)

RR 1,46 0,77 0,85 1,37 0,53 0,00 0,00 0,91 1,14 4 ,62 11,63 4 ,06 0,00 15,83
50,00 TO 0,14 0,43 0,44 0,00 0,00 0,79 0,92 1,89 3,70 5,97 4 ,56 5,68 14 ,13 15,90
40,00 NORDESTE

30,00 AL 0,50 0,49 0,66 0,64 0,53 0,81 1,26 2,66 2,96 4 ,28 4 ,39 4 ,48 9,76 11,07
BA 0,26 0,32 0,50 0,55 0,57 0,94 1,32 2,01 2,38 5,35 5,72 8,13 9,73 14 ,38
20,00
CE 0,37 0,46 0,56 0,77 0,83 1,23 1,33 2,64 3,16 5,52 6,22 9,94 12,52 18,56
10,00
MA 0,18 0,47 0,27 0,59 0,67 1,20 1,05 1,69 1,88 4 ,19 5,33 6,43 10,11 8,50
0,00 PB 0,36 0,88 0,48 0,68 1,28 1,11 1,26 2,31 2,50 6,04 8,11 10,04 11,03 15,42
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,46 0,44 0,64 0,62 0,81 1,11 1,66 2,03 3,11 5,92 7,12 9,79 12,44 17,58
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,34 0,57 0,91 0,48 1,12 0,66 1,77 2,17 4 ,42 4 ,98 6,89 14 ,00 14 ,66 17,41

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,13 0,48 0,72 0,97 0,79 0,77 1,77 2,41 4 ,56 4 ,82 9,41 13,04 14 ,39 13,33
60,00 SE 0,56 0,30 0,61 1,00 1,08 1,15 2,04 2,52 2,33 4 ,39 7,96 7,18 11,58 18,96
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,49 0,58 0,37 0,65 0,93 1,45 1,65 2,82 4 ,65 5,81 8,97 15,33 18,35 19,92
40,00
RS 0,48 0,39 0,93 0,86 1,14 2,09 2,07 3,13 4 ,99 7,42 11,85 17,42 23,64 29,80
30,00 SC 0,52 0,47 0,66 0,89 0,84 0,90 1,93 2,69 4 ,34 7,82 11,07 15,38 22,41 28,08
SUDESTE
20,00
ES 0,18 0,61 0,60 0,75 0,72 0,77 1,94 2,00 3,96 5,48 7,73 11,36 20,39 17,63
10,00 MG 0,33 0,37 0,59 0,56 0,80 1,11 1,28 2,08 3,06 5,65 7,45 9,56 13,71 18,65

0,00 RJ 0,25 0,53 0,42 0,64 1,06 0,80 1,39 2,14 3,78 5,21 7,78 11,65 15,81 23,51
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,40 0,42 0,72 0,78 0,89 1,21 1,69 2,74 4 ,34 5,70 8,79 13,10 19,29 25,88
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,32 0,21 0,35 0,84 0,96 0,51 1,10 2,52 3,07 6,43 7,43 16,45 24 ,35 33,27
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,45 0,37 0,38 0,61 0,75 0,88 1,30 1,97 3,69 6,14 6,83 11,21 12,76 17,46
MS 0,36 0,09 0,88 0,70 1,13 0,95 1,64 2,42 3,46 4 ,46 8,48 11,07 17,26 18,69
MT 0,22 0,48 0,21 0,55 0,52 1,25 1,11 2,31 3,32 5,63 6,82 13,83 12,99 18,64
BRASIL 0,35 0,43 0,57 0,67 0,85 1,08 1,50 2,38 3,71 5,65 7,99 11,72 16,00 21,21

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

101
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

O
60,00

Proporção de óbitos (%)

s e sta do s do PA , RS , SP e GO e BA (exce to de
50,00
1 995 a 1 999 e 20 0 0 a 20 0 4) fo ram o s que apre -
40,00
sentaram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m to do s o s
30,00
quin q uê n io s n as re spe c t ivas re giõ e s, se guido s do
20,00
AM, PE , PR, RJ e o DF. M aio re s CM abaixo do s 50 an o s
10,00
foram o bse r va do s n a re giã o Sude ste n a maio ria das
0,00
FET, d e st a c an do - se o RJ. O bse r va- se que n a Re giã o 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
N orde ste o CE apre se n to u maio r CM e n t re 1 5 a 1 9 19 19 19 19 20 20 20 20

an os, se guido s de MG e RJ. A par t ir do s 50 an o s, a

REGIÃO NORDESTE
regiã o Sude ste pre do min o u e n tre o s maio re s CM e m
ANÁLISE
35,00

todas as F E T, se n do o RJ a U F co m o maio r CM . O 30,00

Proporção de óbitos (%)

REGIONALIZADA – maior CM ide n tif ic a do fo i do RJ para 8 0 an o s o u mais: 25,00

TIPOLOGIAS 1, 2 veze s supe rio r a o CM do país para a F E T. Açõ e s de 20,00

Visat dire c io n a das a o c ân ce r de mama re la c io n a do a o 15,00

trabalh o po de m prio riz ar : expo siçõ e s o c upa c io n ais à

CÂNCER DE MAMA ra dia ç ã o io n iz an te ; t rabalh a do ras da in dúst ria n ucle -
10,00

5,00
ar, min e ra ç ã o subte rrân ea; trabalh a do ras expo st as a o 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
dieldrin , aldrin e bio c idas; trabalh a do ras e nvo lvidas 80
~8
85
~8
90
~9
95
~9
00
~0
05
~0
10
~1
15
~1
19 19 19 19 20 20 20 20
n o tra balh o n o t urn o ; trabalh a do ras da saúde , tran s-
por te e se r viço s, da ra dio lo gia, das in dúst rias químic a REGIÃO SUL
70,00
e nucl ear, da pro duç ã o de bo rra ch a e plást ico, de re -
60,00
f inaria de pe t ró le o, da min e ra ç ã o e se r viço s de e mbe -

Proporção de óbitos (%)

50,00
lez am e n to, te le co mun ic a ç ã o, de n t re o ut ro s.
40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
102
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 1,02 0,00 3,01 5,99 13,79 21,80 24 ,52 41,80 44 ,27 25,59 26,89 49,41 67,39

conclusão AM 0,00 0,20 1,24 3,09 7,72 13,11 17,52 28,17 39,10 34 ,19 39,45 55,11 63,99 65,12
AP 0,00 0,52 0,00 4 ,25 8,18 16,40 11,27 14 ,72 29,31 23,19 34 ,64 15,63 31,20 68,85
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,10 1,16 2,59 5,99 10,36 18,86 21,97 24 ,08 26,36 35,09 45,63 47,62 74 ,32
60,00
RO 0,00 0,00 0,25 2,98 7,94 12,00 19,81 24 ,22 24 ,18 38,38 32,13 48,76 35,50 83,93
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 5,53 7,47 19,79 12,82 19,26 37,46 32,29 34 ,95 59,05 42,02 115,19

40,00
TO 0,00 0,29 1,49 3,00 6,62 10,07 23,02 19,86 36,31 34 ,83 38,22 22,70 59,78 74 ,03
NORDESTE
30,00
AL 0,00 0,41 0,84 2,05 6,41 11,08 18,70 28,33 31,36 37,12 30,84 39,02 50,01 71,50
20,00 BA 0,00 0,16 1,17 2,99 7,38 14 ,53 19,42 28,35 32,16 34 ,07 42,57 43,38 52,82 81,29
CE 0,05 0,20 1,26 4 ,09 8,52 16,18 21,40 34 ,18 38,35 46,00 49,98 54 ,89 66,80 122,59
10,00
MA 0,00 0,34 0,72 2,30 4 ,66 10,29 15,97 20,47 21,94 22,42 26,80 32,63 40,90 40,42
0,00 PB 0,00 0,37 0,82 1,44 7,95 11,04 18,26 23,36 29,44 36,50 42,77 43,93 49,19 96,38
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,00 0,21 0,71 2,77 8,91 16,32 21,14 31,95 41,46 45,03 54 ,22 60,93 71,04 126,33
PI 0,00 0,32 1,18 2,84 9,21 13,50 19,64 29,04 32,94 36,51 42,21 38,66 50,93 83,34

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,93 2,45 9,17 12,74 20,34 31,68 38,21 37,46 45,92 54 ,80 69,27 110,13
50,00 SE 0,00 0,00 0,99 4 ,89 12,07 16,30 26,07 36,54 38,88 41,50 47,92 53,46 61,24 116,81
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,00 0,26 1,06 4 ,19 9,73 14 ,71 22,31 30,46 36,52 43,08 53,46 62,00 77,31 109,03
35,00
30,00 RS 0,00 0,19 1,65 4 ,11 9,08 17,01 22,11 35,00 39,73 50,29 60,15 77,41 87,70 137,11
25,00 SC 0,00 0,48 1,43 4 ,22 8,85 16,10 24 ,14 32,86 37,04 51,63 50,75 74 ,37 69,30 114 ,09
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,00 0,25 0,97 4 ,33 9,28 15,24 23,65 33,14 37,48 44 ,46 46,24 56,19 60,99 91,71
10,00
MG 0,02 0,10 1,10 3,96 8,49 13,87 19,82 26,41 31,62 38,45 45,06 52,20 61,04 86,79
5,00
0,00 RJ 0,03 0,34 2,06 6,16 12,86 19,80 30,84 41,84 51,60 59,03 66,88 79,19 95,34 139,39
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,00 0,23 1,62 4 ,52 9,24 15,55 22,99 30,88 37,93 45,59 56,11 63,94 78,65 125,24
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,27 0,96 3,38 8,25 11,06 19,89 30,14 39,63 41,92 50,29 67,06 72,79 114,10
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,35 0,84 4 ,51 10,32 13,61 21,44 32,23 36,98 44 ,71 47,17 66,43 81,63 105,65
MS 0,00 0,00 1,80 3,02 7,98 14 ,22 20,00 31,02 39,05 49,09 45,21 73,16 78,48 117,86
MT 0,00 0,28 0,70 4,26 9,25 14 ,60 17,13 28,79 32,76 41,33 38,13 61,05 57,38 93,59
BRASIL 0,01 0,23 1,26 3,89 8,87 14 ,92 21,97 30,89 37,16 43,87 51,29 60,58 71,55 111,49

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

103
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

O
30,00
s e s t a d o s d o PA , A M , P E , C E , B A , R S , P R , S P,
20,00
G O e D F f o r a m o s q u e a p re s e n t a r a m a s p r i m e i -
10,00
r a s o u s e g u n d a s m a i o re s p ro p o rç õ e s d e ó b i to e m to -
0,00
d o s o s q u i n q u ê n i o s d a s re s p e c t i va s re g i õ e s . M a i o re s 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
C M f o r a m o b s e r va d o s n a re g i ã o S u l n a m a i o r i a d a s 19 19 19 19 20 20 20 20

F E T, c o m exc e ç ã o d e 2 0 a 24 a n o s ( A P ) e d e a c i m a
ANÁLISE d e 75 a n o s ( R R ) . O m a i o r C M i d e n t i f i c a d o f o i e m R R 50,00
REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA – p a r a a F E T d e 8 0 a n o s , 2 ,0 ve z e s m a i o r q u e o C M 45,00

Proporção de óbitos (%)

40,00
d o p a í s p a r a a F E T. A ç õ e s d e Vi s a t d i re c i o n a d a s a o
TIPOLOGIAS m e l a n o m a re l a c i o n a d o a o t r a b a l h o p o d e m p r i o r i z a r :
35,00
30,00
25,00
t r a b a l h a d o re s ex p o s to s a o s P C B s ; t r a b a l h a d o re s d a
20,00
MELANOMA i n d ú s t r i a d e t r a n s f o r m a ç ã o, q u e a t u a m n o s s e to re s 15,00

CUTÂ N EO d e e n e rg i a e l é t r i c a , e a q u e l e s q u e t r a b a l h a m c o m 10,00
5,00
ex p o s i ç ã o à r a d i a ç ã o s o l a r , t r a b a l h a d o re s d a a g r i - 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
cultura, indústria da construção civil (incluindo ser- ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
v i ç o d e m a n u te n ç ã o e m te l e c o m u n i c a ç ã o ) , i n d ú s t r i a
têx t i l , t r a n s p o r te te r re s t re e a é re o, i n d ú s t r i a q u í m i c a REGIÃO SUL
70,00
e fa r m a c ê u t i c a , p ro d u ç ã o d e a r t i g o s d e s e r r a l h e r i a e
60,00
c a r p i n t a r i a , m i n e r a ç ã o, d e n t re o u t ro s .

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
104
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,30 0,33 0,00 0,00 0,61 0,00 0,00 2,85 0,00 3,03 2,87

conclusão AM 0,00 0,00 0,11 0,06 0,26 0,55 0,20 0,83 0,00 1,63 2,10 1,84 6,33 10,40
AP 0,00 0,25 0,00 0,00 0,35 0,00 0,49 1,89 0,00 0,00 5,20 2,67 4 ,16 8,05
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,03 0,05 0,03 0,09 0,04 0,23 0,33 0,33 0,51 0,24 1,23 2,67 4 ,55
80,00
RO 0,00 0,00 0,00 0,24 0,14 0,32 0,36 0,61 1,29 1,07 2,09 3,24 1,28 4 ,25
70,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00 0,00 0,76 0,91 0,00 1,54 4 ,65 8,13 20,88 23,74
60,00
TO 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,20 0,46 0,81 0,00 3,84 3,42 4 ,87 3,53 4 ,54
50,00
NORDESTE
40,00
AL 0,06 0,07 0,07 0,00 0,15 0,45 0,74 0,73 0,74 0,74 0,97 1,72 3,08 7,70
30,00
BA 0,03 0,05 0,03 0,07 0,14 0,13 0,32 0,39 0,49 0,66 1,68 1,44 2,87 5,16
20,00
CE 0,02 0,08 0,13 0,05 0,23 0,27 0,31 1,21 1,19 1,73 2,05 2,90 3,97 11,38
10,00
MA 0,03 0,03 0,07 0,07 0,11 0,05 0,23 0,41 0,65 0,72 0,96 1,70 2,93 6,43
0,00 PB 0,06 0,00 0,06 0,06 0,12 0,22 0,50 0,83 0,45 1,15 1,55 2,28 2,76 6,73
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,00 0,03 0,05 0,10 0,42 0,30 0,52 0,66 1,27 1,91 2,12 3,58 4 ,95 10,80
PI 0,00 0,08 0,00 0,21 0,45 0,19 0,66 0,97 1,00 1,07 0,92 2,86 3,21 10,99

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,07 0,13 0,13 0,36 0,51 0,65 1,31 1,27 0,69 2,09 3,61 2,72 8,67
70,00 SE 0,00 0,20 0,10 0,00 0,22 0,25 0,44 0,34 1,48 1,65 1,81 4 ,62 4 ,63 10,21

60,00 SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,02 0,13 0,20 0,44 0,87 0,90 1,67 2,52 2,68 4 ,49 4 ,88 6,52 11,18 17,29
RS 0,14 0,09 0,14 0,69 0,93 1,43 2,67 3,05 3,61 5,29 7,47 9,91 12,65 21,63
40,00
SC 0,04 0,13 0,40 0,99 0,95 1,89 2,48 3,08 3,78 6,27 7,44 8,33 12,94 18,10
30,00
SUDESTE
20,00 ES 0,00 0,06 0,12 0,29 0,72 0,21 0,70 1,67 1,79 2,33 3,62 5,19 8,08 17,35
10,00 MG 0,02 0,06 0,09 0,12 0,24 0,36 0,60 0,89 1,00 1,67 2,86 3,33 5,09 8,71

0,00 RJ 0,00 0,00 0,08 0,14 0,26 0,29 0,36 0,66 0,96 1,58 1,46 2,96 3,59 7,34
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 0,02 0,07 0,15 0,24 0,37 0,63 0,83 1,33 1,85 2,58 3,29 5,38 6,80 12,82
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,07 0,14 0,52 0,25 1,30 0,84 1,38 2,34 3,07 5,24 4 ,87 14 ,04
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,00 0,07 0,27 0,25 0,44 0,58 0,81 1,54 2,31 3,36 4 ,42 6,62 12,18
MS 0,00 0,00 0,00 0,09 0,28 0,85 0,58 1,15 1,35 1,75 3,71 3,82 7,24 9,09
MT 0,00 0,00 0,07 0,14 0,07 0,17 0,84 1,05 1,28 1,71 2,92 3,64 6,21 8,16
BRASIL 0,02 0,06 0,11 0,22 0,36 0,51 0,83 1,24 1,56 2,37 3,14 4 ,47 6,19 11,44

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

105
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

O
REGIÃO NORTE
s e st a do s de SP e RS (exce to de 20 0 5 a 20 0 9) 70,00

fo ram as ún ic as U Fs que apre se n taram maio r 60,00

Proporção de óbitos (%)

proporç ã o de ó bito s e m to do s o s quin quê n io s. O s e s- 50,00

ta dos do PA , A M, RR, RO, BA , PE , CE , PR, RJ, GO, MS e 40,00

D F desta c am- se e n t re a que le s que al te rn aram e n t re 30,00

as ma io re s pro po rçõ e s e m suas re spe c tivas re giõ e s. 20,00

Maiore s CM abaixo do s 60 an o s fo ram o bse r va do s n as 10,00

regiões N o r te , N o rde ste , Sul e Ce n tro - O e ste . De st a- 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
cam-se SC , M A , RO, BA , M T, CE e M S . A in da que n ã o ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
tenham apre se n ta do o s maio re s CM, mais da m e t a de
das UFs e m to das as re giõ e s apre se n taram CM supe - REGIÃO NORDESTE

ANÁLISE
50,00
rior a o do país e m to das as F E T abaixo do s 45 an o s,
45,00

Proporção de óbitos (%)

quan do a in c idê n c ia de ste c ân ce r é rara. De st a que
REGIONALIZADA – 40,00
35,00
para R O, c uj o CM n a faixa e t ária de 25 a 29 an o s fo i
TIPOLOGIAS mais d e 1 0 veze s supe rio r a o re gistra do n o país. A par-
30,00
25,00

tir dos 60 an o s, M A , SE , RR, SP e TO apre se n t aram 20,00

MESOTELIOMA
15,00
os maio re s CM . O maio r valo r fo i e n co n tra do e m RR
10,00
para 70 a 74 an o s, se n do mais de 1 3,0 veze s supe rio r 5,00
0,00
a o CM do país. Açõ e s de Visat dire c io n a do s a o m e - 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
sotelioma po de m prio riz ar : o ban im e n to do uso do 19 19 19 19 20 20 20 20

asbesto (to das as fo rmas) , alé m de a çõ e s que e nvo l-

REGIÃO SUL
vam a vigilân c ia e m ambie n te s e pro ce sso s de t raba- 70,00
lh o on de po ssa h ave r expo siç ã o a o amian to, co m o n o 60,00

Proporção de óbitos (%)

caso de trabalh a do re s da co n struç ã o c ivil, pin to re s e 50,00
a queles e nvo lvido s n a fabric a ç ã o de iso lan te s té rmi- 40,00
cos, das in dúst rias de t ran sfo rma ç ã o, da co n st ruç ã o
30,00
naval, químic a, e le t ro e le t rô n ic a, pe t ro químic a, gráf i-
20,00
ca e têxtil, m e talurgia, side rurgia, de n t re o ut ro s.
10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
106
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

conclusão AM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,67 0,00 0,00
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,05 0,11 0,07 0,00 0,24 0,18 0,00 0,27
80,00
RO 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
70,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4 ,06 0,00 0,00
60,00
TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,14
50,00
NORDESTE
40,00
AL 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,24 0,34 0,00 0,00
30,00
BA 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04 0,02 0,00 0,03 0,11 0,24 0,13 0,56 0,08
20,00
CE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,11 0,08 0,05 0,20 0,57 0,22 0,31 0,41
10,00
MA 0,00 0,03 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,07 0,25 0,82 0,14 0,19 0,00 0,00
0,00 PB 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,02 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,12 0,05 0,06 0,38 0,21 0,15 0,55
PI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00
80,00 SE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,72 0,00 0,00 0,73
70,00 SUL
Proporção de Óbitos (%)

60,00 PR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,10 0,03 0,03 0,19 0,20 0,26 0,30 0,33 0,29
50,00 RS 0,02 0,02 0,00 0,00 0,00 0,08 0,05 0,11 0,17 0,34 0,13 0,30 0,44 1,00
40,00 SC 0,04 0,00 0,03 0,00 0,07 0,00 0,04 0,00 0,10 0,45 0,35 0,38 0,39 0,51

30,00 SUDESTE

20,00 ES 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,08 0,08 0,09 0,35 0,33 0,25 0,00 0,55

10,00 MG 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,01 0,07 0,05 0,05 0,15 0,34 0,20 0,28 0,23

0,00 RJ 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,02 0,02 0,07 0,08 0,14 0,31 0,64 0,40 0,51
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,03 0,08 0,21 0,28 0,52 0,41 0,71 0,72
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,15 0,00 0,51 0,75 0,54 0,52
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,05 0,00 0,08 0,33 0,00 0,24 0,92
MS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,30 0,00 0,00 0,00 0,56 0,51
MT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,26 0,00 0,49 0,36 0,00 0,00
BRASIL 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,02 0,04 0,06 0,12 0,20 0,33 0,30 0,38 0,48

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

107
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
60,00

50,00

Proporção de óbitos (%)

40,00

30,00

O
s e s t a d o s d o PA , A M , B A , P E , R S , P R , S P, R J , M G ,
20,00
D F e G O f o r a m o s q u e a p re s e n t a r a m a s p r i m e i -
10,00
r a s o u s e g u n d a s m a i o re s p ro p o rç õ e s d e ó b i to n a
0,00
m a i o r i a d o s q u i n q u ê n i o s e m s u a s re s p e c t i va s re g i - 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
ões. O s m a i o re s C M a b a i xo d o s 4 0 a n o s f o r a m o b - 19 19 19 19 20 20 20 20

s e r va d o s n a re g i ã o N o r te , N o rd e s te e Ce n t ro - O e s te ,
ANÁLISE c o m d e s t a q u e p a r a P B , M S , R N e R R , to d o s s u p e r i o re s 35,00
REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA – a o s C M d o Pa í s . A p a r t i r d o s 4 0 a n o s , a re g i ã o N o r te , 30,00

Proporção de óbitos (%)

a p re s e n to u a m a i o r i a d a s U F s c o m m a i o r C M , to d o s
TIPOLOGIAS
25,00

s u p e r i o re s a o s C M d o Pa í s . O m a i o r C M i d e n t i f i c a d o 20,00

f o i d e R R p a r a 8 0 a n o s o u m a i s : 1 , 8 ve z e s s u p e r i o r a o 15,00

MIELOMA C M d o p a í s p a r a a F E T. A ç õ e s d e Vi s a t d i re c i o n a d a s 10,00

M Ú LT I P L O a o m i e l o m a re l a c i o n a d o a o t r a b a l h o p o d e m p r i o r i - 5,00
z a r : t r a b a l h a d o re s d a i n d ú s t r i a n u c l ea r ; a t i v i d a d e s 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
d e m i n e r a ç ã o s u b te r r â n ea ; i n d ú s t r i a d e t r a n s f o r m a - ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
ç ã o ( p ro d u ç ã o d e a l u m í n i o, m a g e n t a , b o r r a c h a , v i -
d ro s , m e t a i s , p e s t i c i d a s , p i g m e n to s ) , p i n to re s t r a b a - REGIÃO SUL
60,00
l h a d o re s d a a g r i c u l t u r a , d a p ro d u ç ã o d e p e t ró l e o e
d e r i va d o s , d a m e t a l u rg i a , d e n t re o u t ro s .

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
108
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,81 1,97 1,84 4 ,64 6,01 5,70 6,13 3,03 8,60

conclusão AM 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,16 0,39 1,78 2,10 3,26 2,69 5,53 5,62 6,24
AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,00 0,00 1,89 4 ,09 2,27 1,73 8,00 12,49 24 ,15
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,03 0,03 0,06 0,13 0,30 0,36 1,20 1,54 2,39 3,98 4 ,23 6,15 10,17
60,00
RO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,63 0,72 1,23 1,81 2,49 6,28 8,91 8,98 8,51
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,53 0,00 1,52 0,00 1,14 9,25 11,63 8,13 20,88 31,66

40,00
TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,59 1,84 1,35 4 ,38 3,84 10,82 6,49 5,89 9,09
NORDESTE
30,00
AL 0,00 0,07 0,00 0,07 0,23 0,54 0,84 2,42 2,37 3,72 6,58 6,20 6,68 11,07
20,00 BA 0,00 0,00 0,03 0,04 0,11 0,35 0,84 1,57 2,96 4 ,40 8,22 9,50 12,14 11,76
CE 0,00 0,03 0,00 0,00 0,11 0,31 0,95 1,76 2,70 4 ,33 5,65 10,05 12,52 14 ,22
10,00
MA 0,00 0,07 0,03 0,03 0,07 0,29 0,94 1,56 3,02 3,88 6,55 5,30 7,18 10,80
0,00 PB 0,06 0,13 0,00 0,11 0,30 0,66 1,60 1,94 2,96 5,32 6,56 9,12 13,18 14 ,86
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,00 0,03 0,00 0,05 0,18 0,33 1,07 1,33 3,06 5,44 6,82 9,68 12,14 14 ,53
PI 0,00 0,00 0,08 0,14 0,15 0,38 0,55 2,66 3,13 5,16 8,50 10,50 9,62 10,54

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,26 0,07 0,26 0,47 1,81 3,42 4 ,65 7,32 9,15 12,06 19,33
50,00 SE 0,00 0,00 0,00 0,10 0,32 0,51 0,73 1,85 3,18 5,76 5,43 11,80 12,35 17,50
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,00 0,00 0,00 0,07 0,09 0,40 0,97 1,77 4 ,10 5,53 8,97 10,81 13,24 16,13
35,00
30,00 RS 0,00 0,02 0,00 0,00 0,19 0,26 0,71 1,24 3,08 5,73 7,73 11,35 15,29 17,12
25,00 SC 0,00 0,00 0,03 0,07 0,11 0,25 0,64 1,59 2,25 5,76 8,47 13,72 15,64 14 ,38
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,00 0,00 0,06 0,11 0,18 0,21 0,70 1,58 3,02 6,30 8,22 11,85 16,87 19,56
10,00
MG 0,00 0,02 0,02 0,03 0,17 0,32 0,87 1,78 3,23 6,31 7,84 12,10 14 ,55 17,88
5,00
0,00 RJ 0,00 0,00 0,00 0,08 0,11 0,43 0,71 1,85 3,06 4 ,90 7,53 9,24 12,96 19,04
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,01 0,01 0,01 0,07 0,18 0,40 0,81 1,82 3,39 6,01 9,40 12,79 17,59 20,53
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,07 0,00 0,30 0,76 0,50 2,52 4 ,00 6,04 11,01 20,57 19,48 28,07
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,03 0,03 0,00 0,10 0,11 0,36 1,07 1,87 3,81 6,86 9,00 16,43 15,83 26,42
MS 0,00 0,00 0,09 0,18 0,00 0,32 1,17 1,15 4 ,21 6,98 8,48 12,98 15,59 16,17
MT 0,00 0,00 0,00 0,14 0,07 0,58 0,93 1,47 1,92 4 ,95 5,60 7,28 13,55 9,90
BRASIL 0,00 0,02 0,01 0,06 0,15 0,37 0,83 1,71 3,14 5,42 7,98 11,01 14 ,09 17,22

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

109
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

O
s estados do PA , AM, RO, PE BA , PR, RS , RJ, SP, 40,00

GO e DF foram aqueles que apresentaram maio- 30,00

res proporções de óbito na maioria os quinquênios, 20,00

em suas respectivas regiões. Maiores CM abaixo dos 10,00

40 anos foram obser vados nas regiões Nor te, Nordeste 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
e Centro -Oeste, com destaque para MT, PI, AP, DF e ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
AC . Destaca-se que o CM do AP para 25 a 29 anos foi
ANÁLISE cerca de 6,0 vezes maior do que o CM do País nessa REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA –
60,00
FET. A par tir dos 40 anos, os maiores coef icientes são

Proporção de óbitos (%)

obser vados nas mesmas regiões, com predomínio da 50,00
TIPOLOGIAS
Região Nor te. O maior CM identif icado foi no AM na 40,00

FET de 80 anos ou mais: aproximadamente 4 ,0 vezes 30,00

CÂNCER DE superior ao CM do país. Ações de Visat direcionadas ao
20,00
NASOFARINGE E câncer de nasofaringe relacionado ao trabalho podem
10,00
priorizar: trabalhadores expostos a compostos de ní-
CAVI DA D E N A S A L 0,00
quel, ligas de metal, poeira de madeira (madeira serra- 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
da) e poeira de couro, além de trabalhadores inseridos 19 19 19 19 20 20 20 20

nos processos de fabricação de sapatos, construção

REGIÃO SUL
civil, confecção de mobiliário e manufatura de álcool 60,00
isopropílico usando ácidos for tes, trabalhadores da in-

Proporção de óbitos (%)

50,00
dústria química e têxtil, mineração, indústria de trans-
40,00
formação, da produção de plástico, dentre outros.
30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
110
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,28 0,00 0,33 0,00 0,49 0,61 0,00 0,00 0,00 2,04 0,00 0,00

conclusão AM 0,00 0,00 0,11 0,00 0,00 0,08 0,10 0,59 0,60 1,22 0,30 2,30 0,70 2,77
AP 0,00 0,00 0,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
REGIÃO SUDESTE PA 0,02 0,00 0,03 0,06 0,03 0,15 0,05 0,16 0,20 0,68 0,48 0,53 1,60 0,80
80,00
RO 0,00 0,00 0,24 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 1,78 0,00 0,00 1,28 0,00
70,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,64 0,00 0,00 0,00 1,54 0,00 0,00 0,00 0,00
60,00
TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,23 0,54 0,34 0,43 0,00 0,81 0,00 0,00
50,00
NORDESTE
40,00
AL 0,06 0,14 0,15 0,00 0,00 0,36 0,21 0,24 0,30 1,30 0,24 1,03 1,03 0,48
30,00
BA 0,06 0,05 0,05 0,03 0,09 0,11 0,30 0,29 0,55 0,77 0,67 0,79 0,37 0,48
20,00
CE 0,05 0,03 0,05 0,05 0,11 0,24 0,38 0,46 0,47 0,53 0,90 0,67 1,22 0,81
10,00
MA 0,06 0,00 0,07 0,00 0,11 0,10 0,23 0,20 0,49 0,92 0,68 1,70 1,60 1,61
0,00 PB 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,18 0,23 0,29 0,86 0,46 1,84 0,84
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,00 0,08 0,03 0,07 0,21 0,18 0,31 0,31 0,61 0,18 0,68 1,26 0,60 0,83
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,14 0,24 0,00 0,14 0,00 0,38 0,22 0,48 0,43 1,25 0,23 0,64 0,46 0,92

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,07 0,14 0,07 0,00 0,07 0,00 0,47 0,40 0,76 0,52 0,42 0,28 0,78 0,33
80,00 SE 0,19 0,10 0,00 0,10 0,11 0,00 0,15 0,00 0,42 0,82 0,36 0,51 0,77 2,19
70,00 SUL
Proporção de Óbitos (%)

60,00 PR 0,07 0,06 0,02 0,02 0,05 0,22 0,26 0,22 0,39 0,68 1,00 0,67 0,98 0,39
50,00 RS 0,05 0,02 0,02 0,02 0,02 0,13 0,19 0,26 0,14 0,40 0,60 0,60 0,35 0,50
40,00 SC 0,00 0,07 0,13 0,00 0,07 0,21 0,39 0,35 0,61 0,32 0,95 0,38 1,74 1,01

30,00 SUDESTE

20,00 ES 0,06 0,00 0,06 0,11 0,12 0,07 0,08 0,42 0,57 0,82 0,66 0,99 0,70 0,55

10,00 MG 0,07 0,01 0,04 0,01 0,02 0,13 0,06 0,31 0,35 0,36 0,57 0,60 0,84 0,59

0,00 RJ 0,06 0,05 0,03 0,08 0,11 0,23 0,25 0,48 0,52 0,60 0,71 0,50 0,53 0,56
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,06 0,09 0,02 0,04 0,08 0,16 0,18 0,32 0,39 0,54 0,57 0,67 0,63 0,74
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,08 0,14 0,00 0,14 0,15 0,00 0,20 0,24 0,61 0,39 0,51 0,75 1,08 1,04
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,07 0,10 0,07 0,10 0,07 0,20 0,09 0,25 0,18 0,48 1,08 1,11 0,47 0,69
MS 0,00 0,09 0,09 0,00 0,00 0,00 0,12 0,13 0,45 0,58 0,53 0,38 0,00 2,02
MT 0,29 0,00 0,14 0,00 0,07 0,00 0,19 0,31 0,26 0,51 0,24 1,09 1,69 1,17
BRASIL 0,06 0,05 0,05 0,04 0,07 0,15 0,20 0,32 0,41 0,56 0,64 0,71 0,77 0,71

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

111
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
80,00

70,00

Proporção de óbitos (%)

60,00

50,00

40,00

O
30,00
s e st a do s do PA , BA , RS , SP e GO fo ram o s que
20,00
apre se n taram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m 10,00
todos o s quin quê n io s e m suas re spe c t ivas re giõ e s, 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
seguidas do A M , PE , PR, RJ e DF. O s maio re s CM abai- ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
xo dos 40 an o s fo ram o bse r va do s n as re giõ e s N o r te ,
Nordeste e Ce n t ro - O e ste , co m de sta que para RR, RN ,
ANÁLISE 40,00
REGIÃO NORDESTE

AC e MT, to das co m CM supe rio re s a o s CM do país

REGIONALIZADA – 35,00

Proporção de óbitos (%)

para a s re spe c t ivas F E T. A par tir do s 40 an o s e ssas
30,00
TIPOLOGIAS regiões t ambé m apre se n tam U Fs co m o s maio re s CM ,
25,00
desta c an do o MS co m o maio r valo r, 1 , 3 veze s supe rio r 20,00

a o CM do país para 8 0 an o s o u mais. Açõ e s de Visat

CÂNCER DE 15,00

direcion a das a o c ân ce r de ovário re la c io n a do a o t ra- 10,00

OVÁ R I O balh o po de m prio riz ar : ambie n te s e pro ce sso s de t ra- 5,00

0,00
balh o que e mpre gam o u exist a expo siç ã o a o asbe sto 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
(todas as fo rmas) , co m o n a fabric a ç ã o de iso lan te s, n a 19 19 19 19 20 20 20 20

constr uç ã o c ivil e ativida de s de re fo rma e re n ova ç ã o

REGIÃO SUL
de habit a çõ e s, in dúst ria de tran sfo rma ç ã o, a gric ul t u- 70,00
ra e saúde h uman a, de n t re o ut ro s. 60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
112
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,47 0,00 0,57 3,01 2,00 3,24 3,96 2,45 4 ,64 4 ,02 8,53 7,68 5,49 10,37

conclusão AM 0,39 0,10 0,45 0,95 1,70 2,53 4 ,98 6,31 7,58 8,95 12,37 17,50 25,60 18,94
AP 0,00 0,52 0,58 1,82 0,68 1,64 4 ,10 2,68 5,17 11,59 10,39 0,00 0,00 6,88
REGIÃO SUDESTE PA 0,35 0,47 0,72 0,45 1,01 2,21 3,02 5,44 5,14 7,06 8,59 10,74 10,31 16,16
60,00
RO 0,00 0,75 0,49 0,00 0,82 2,21 2,16 2,55 6,45 9,41 8,57 14 ,63 10,14 19,58
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,75 0,78 0,86 0,92 1,07 1,32 3,20 3,85 7,02 16,15 14 ,98 16,87 28,01 28,80

40,00
TO 0,56 0,00 0,30 0,90 1,65 1,21 5,64 7,17 6,85 5,22 11,58 11,35 16,09 8,71
NORDESTE
30,00
AL 0,00 0,27 0,84 0,55 2,04 2,77 4 ,78 5,48 6,10 9,97 10,28 10,97 12,93 12,80
20,00 BA 0,22 0,39 0,25 0,68 0,99 2,31 3,44 4 ,76 6,96 8,38 9,84 11,34 15,02 15,27
CE 0,10 0,26 0,30 0,76 0,84 2,10 3,43 7,84 10,03 10,01 14 ,39 18,43 19,12 24 ,08
10,00
MA 0,30 0,13 0,72 0,70 1,24 1,42 2,74 4 ,59 7,21 7,21 10,05 9,28 9,30 13,22
0,00 PB 0,00 0,50 0,23 0,89 1,07 1,84 3,65 7,15 5,51 6,52 8,92 10,69 9,22 19,18
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,24 0,36 0,56 0,83 1,54 3,25 4 ,89 8,21 10,65 12,50 14 ,39 19,71 21,80 28,15
PI 0,41 0,00 0,30 0,27 0,73 3,10 3,59 4 ,80 8,50 7,17 14 ,21 15,92 17,24 18,84

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,83 0,26 0,77 1,29 2,18 4 ,18 5,25 6,25 9,52 14 ,30 14 ,55 16,99 23,83
50,00 SE 0,56 0,59 0,80 0,59 0,21 3,95 2,52 3,53 6,41 12,30 10,65 19,03 21,69 26,96
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,23 0,18 0,53 0,70 1,32 2,66 4 ,08 5,93 9,44 13,48 15,11 19,13 18,99 22,73
35,00
30,00 RS 0,10 0,09 0,33 0,58 1,12 2,09 4 ,00 5,70 9,03 11,46 17,91 21,73 27,45 27,75
25,00 SC 0,15 0,14 0,27 0,68 0,74 2,16 3,78 5,78 9,96 13,19 17,19 17,36 23,89 23,09
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,13 0,37 0,00 0,58 1,22 2,10 3,55 5,28 7,39 9,53 15,52 19,18 19,52 25,75
10,00
MG 0,22 0,44 0,24 0,34 1,00 1,71 3,39 5,22 7,65 10,69 13,07 16,48 19,19 17,94
5,00
0,00 RJ 0,16 0,43 0,42 0,86 1,69 3,18 4 ,74 7,98 9,02 12,95 14 ,13 18,80 20,83 23,37
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 0,21 0,33 0,52 0,70 1,25 2,32 4 ,63 7,16 9,52 12,40 15,56 19,83 23,58 26,43
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,27 0,41 0,54 0,56 1,84 5,42 6,79 10,25 12,71 18,25 18,52 35,01 19,99
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,21 0,35 0,42 0,76 1,35 2,37 4 ,31 5,54 9,04 11,90 14 ,83 15,42 24 ,45 24 ,67
MS 0,19 0,36 0,36 0,89 1,14 2,97 4 ,88 6,25 7,28 9,67 16,07 19,70 13,08 29,46
MT 0,15 0,00 0,14 0,85 2,12 2,21 4 ,00 5,41 6,08 12,26 13,86 15,26 13,24 17,83
BRASIL 0,21 0,32 0,42 0,68 1,21 2,35 4,09 6,28 8,56 11,24 14 ,20 17,47 20,37 22,78

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

113
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

O
s e s t a d o s d o PA , R S , S P e G O f o r a m a q u e l e s q u e REGIÃO NORTE
60,00
a p re s e n t a r a m a m a i o r p ro p o rç ã o d e ó b i to s e m
50,00

Proporção de óbitos (%)

to d o s o s q u i n q u ê n i o s n a s re s p e c t i va s re g i õ e s . N a
re g i ã o N o rd e s te , a s m a i o re s p ro p o rç õ e s f o r a m a p re - 40,00

s e n t a d a s n a B A , P E o u C E . M a i o re s C M a b a i xo d o s 4 5 30,00

a n o s f o r a m o b s e r va d o s n a s re g i õ e s N o r te , N o rd e s te ,
20,00
S u l e Ce n t ro - O e s te , c o m d e s t a q u e s p a r a R R , P I , A C ,
10,00
M S e R S . A c i m a d o s 4 5 a n o s h o u ve p re d o m í n i o d a R e -
0,00
g i ã o S u l s e n d o o R S a U F c o m o m a i o r C M e m to d a s 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
a s F E T, c o m exc e ç ã o d o R R e n t re o s 75 a 7 9 a n o s : 1 , 9 19 19 19 19 20 20 20 20

ANÁLISE ve z e s m a i o r d o q u e o C M d o p a í s p a r a a F E T. A ç õ e s
REGIONALIZADA – d e Vi s a t d i re c i o n a d a s a o c â n c e r d e p u l m ã o t r a q u e i a 30,00
REGIÃO NORDESTE

TIPOLOGIAS e b rô n q u i o s re l a c i o n a d o a o t r a b a l h o p o d e m p r i o r i -

Proporção de óbitos (%)

25,00
z a r : a t i v i d a d e s n a s i n d ú s t r i a s s i d e r ú rg i c a , n u c l ea r e
20,00
p e t ro q u í m i c a ; f a b r i c a ç ã o d e f e r t i l i z a n te s f o s f a t a d o s ,
CÂNCER DE p e s t i c i d a s , v i d ro s , m e t a i s , s o l ve n te s , b i c l o ro m e t i l
15,00

PULMÃO, é te r ; m a n u f a t u r a d e p l á s t i c o, re s i n a s , p o l í m e ro s , p i g - 10,00

BRÔNQUIOS E m e n to s e b a te r i a s ; p ro d u ç ã o d e i s o l a n te s ; constru- 5,00

ç ã o c i v i l , re f o r m a e re n ova ç ã o ; o p e r a ç õ e s d e d e c a p a -
TRAQUEIA g e m ; i n d ú s t r i a a e ro e s p a c i a l , n u c l ea r e d e m i n e r a ç ã o
0,00
~8
4
~8
9
~9
4
~9
9
~0
4
~0
9
~1
4
~1
9
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
s u b te r r â n ea ; a t i v i d a d e s d e c h a p ea m e n to d e m e t a l ;
t r a b a l h o n o s s e r v i ç o s d e t r a n s p o r te ; t r a b a l h o c o m REGIÃO SUL
70,00
e l e t ro d o s , f u m a ç a d e s o l d a e l i g a d e m e t a i s ; r a d i o -
60,00
l o g i a ; f a r m a c ê u t i c o s , l i m p a d o re s d e c h a m i n é , b o m -

Proporção de óbitos (%)

50,00
b e i ro s , t r a b a l h a d o re s d e b a re s , re s t a u r a n te s , e s c r i -
40,00
tó r i o s , s o l d a d o re s , t r a b a l h a d o re s d a c o n s t r u ç ã o e d a
p ro d u ç ã o d e f i b r a s d e c a r b o n e to d e s i l í c i o, c o b e r t u - 30,00

r a s - te l h a d o s e d a p ro d u ç ã o d e m e t a i s p e s a d o s , g a s e s 20,00

e p ro p u l s o re s , d e n t re o u t ro s . 10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
114
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,23 0,25 1,14 0,89 1,65 2,43 11,35 15,36 34 ,05 67,08 113,95 132,84 139,39 183,54

conclusão AM 0,24 0,20 0,22 0,89 0,72 1,97 4 ,32 12,58 19,02 43,97 75,46 114 ,27 160,96 176,86
AP 0,23 0,00 0,00 0,30 0,35 0,81 4 ,43 8,81 27,78 34 ,04 46,83 96,04 83,26 148,92
REGIÃO SUDESTE PA 0,12 0,18 0,25 0,48 1,19 1,88 4 ,46 8,95 18,16 31,11 49,17 72,65 102,63 118,05
60,00
RO 0,00 0,00 0,36 0,61 1,22 2,85 4 ,31 9,43 18,62 34 ,10 68,07 89,93 120,59 181,46
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,36 0,38 0,42 0,91 1,06 1,93 3,80 10,88 27,45 55,48 90,71 125,94 236,60 158,29

40,00
TO 0,14 0,43 0,29 0,44 0,97 2,17 6,22 10,55 21,21 36,68 51,81 77,93 102,42 146,51
NORDESTE
30,00
AL 0,06 0,49 0,29 0,35 1,36 2,35 7,69 12,11 21,34 35,88 48,25 63,02 82,71 103,93
20,00 BA 0,16 0,16 0,18 0,39 0,89 1,74 4 ,02 9,22 17,50 31,15 42,64 51,51 67,01 84 ,05
CE 0,07 0,31 0,20 0,36 1,46 3,03 5,99 14 ,68 27,74 48,85 78,77 108,30 141,11 161,60
10,00
MA 0,09 0,24 0,20 0,59 1,37 2,07 4 ,75 8,67 16,99 33,01 52,43 73,62 104,05 98,08
0,00 PB 0,30 0,13 0,30 1,02 1,10 2,58 7,05 11,08 23,65 38,97 56,24 76,64 88,57 127,86
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,12 0,26 0,18 0,45 1,18 2,35 5,45 11,15 26,03 41,12 59,09 77,47 96,40 127,20
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,14 0,65 0,60 0,90 1,12 2,45 4 ,43 10,51 19,80 38,45 60,64 87,18 104,48 147,97

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,13 0,07 0,20 0,39 1,22 2,98 5,68 12,67 29,12 43,71 63,96 83,50 111,26 127,33
60,00 SE 0,00 0,20 0,10 0,50 1,51 1,15 4 ,51 14 ,12 23,08 37,88 52,85 62,10 91,11 116,66
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,13 0,13 0,37 0,57 1,32 2,72 6,70 15,56 30,77 51,73 78,36 113,15 138,85 153,50
40,00
RS 0,02 0,21 0,37 0,80 1,49 4 ,70 10,32 25,74 52,77 84 ,82 122,06 171,95 214,21 208,73
30,00 SC 0,11 0,13 0,30 0,66 1,61 3,66 8,30 20,21 43,60 74 ,43 100,92 132,56 172,67 165,25
SUDESTE
20,00
ES 0,06 0,18 0,36 0,40 0,85 1,88 4 ,90 11,33 25,17 40,48 61,47 84 ,70 120,91 138,56
10,00 MG 0,07 0,18 0,26 0,42 0,89 2,23 5,10 10,66 23,68 39,88 54 ,40 76,05 98,71 118,73

0,00 RJ 0,17 0,20 0,19 0,59 1,12 2,21 5,89 14 ,38 31,90 51,12 71,97 94 ,23 121,47 132,15
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,07 0,25 0,23 0,52 1,07 2,57 5,94 14 ,37 29,90 51,27 72,43 96,72 123,32 143,07
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,08 0,07 0,00 0,63 0,74 1,35 3,50 7,44 18,44 38,00 63,27 90,87 121,22 158,05
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,14 0,27 0,17 0,51 0,75 2,11 6,88 12,88 28,97 46,52 72,68 117,35 152,40 179,64
MS 0,09 0,00 0,18 1,05 0,76 2,97 6,31 17,43 30,23 48,68 68,35 103,07 126,41 158,14
MT 0,22 0,21 0,34 0,28 1,33 2,16 3,99 12,79 26,19 37,56 61,38 88,06 110,69 115,93
BRASIL 0,11 0,21 0,25 0,54 1,11 2,49 5,91 13,73 28,81 48,64 70,48 96,32 123,19 139,97

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

115
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
60,00

50,00

Proporção de óbitos (%)

40,00

30,00

O
s e st a do s do PA , BA , RS , SP e GO fo ram o s que 20,00

apre se n taram a maio r pro po rç ã o de ó bito s e m 10,00

todos o s quin quê n io s e m suas re spe c t ivas re giõ e s, se - 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
guidas do A M, PE , PR, MS e RJ (exce to n o úl t im o quin - ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
quênio) . Maio re s CM abaixo do s 50 an o s fo ram o bse r-
va dos n a Re giã o N o r te , N o rde ste e Ce n t ro - O e ste , co m
ANÁLISE 35,00
REGIÃO NORDESTE

desta q ue para GO, RR, PI , SE , RN , A P e AC . A par t ir do s

REGIONALIZADA – 30,00

Proporção de óbitos (%)

5 0 an o s, as re giõ e s N o r te e N o rde ste apre se n t aram as

TIPOLOGIAS
25,00
UFs com o s maio re s CM. O maio r CM ide n t if ic a do fo i
20,00
de R R para 8 0 an o s o u mais: 1 ,7 veze s supe rio r a o
15,00
CM do país para a F E T. Açõ e s de Visat dire c io n a das
CÂNCER DE 10,00
a o cân ce r de pró stat a re la c io n a do a o t rabalh o po de m
PR Ó STATA prioriz ar : t rabalh a do re s in se rido s e m at ivida de s que 5,00

0,00
envolvam o trabalh o n o t urn o ; trabalh a do re s da saú- 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
de, tran spo r te e se r viço s, trabalh a do re s da a gric ul t u- 19 19 19 19 20 20 20 20

ra, in d úst ria de tran sfo rma ç ã o, in dúst ria da pro duç ã o
REGIÃO SUL
de bo rra ch a, in dústria e le t ro e le t rô n ic a e se guran ç a 70,00
pública, de n tre o ut ro s. 60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
116
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,97 1,23 7,74 31,88 39,96 109,19 257,02 539,15

conclusão AM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 1,94 1,16 9,47 28,50 52,39 140,20 263,49 646,35
AP 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00 2,38 12,42 33,33 55,59 180,38 312,50 717,05
REGIÃO SUDESTE PA 0,05 0,05 0,11 0,06 0,12 0,37 0,89 2,36 6,73 21,88 56,45 99,97 205,34 456,85
60,00
RO 0,00 0,24 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 3,56 5,48 25,80 61,47 129,24 296,03 658,14
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 1,51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,43 20,12 23,58 74 ,03 180,25 387,28 826,01

40,00
TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,39 1,81 2,66 13,24 28,43 64 ,96 152,83 241,25 745,49
NORDESTE
30,00
AL 0,13 0,00 0,15 0,00 0,00 0,19 0,67 2,58 9,86 31,58 51,96 106,81 200,83 513,54
20,00 BA 0,00 0,19 0,00 0,03 0,15 0,37 0,66 3,86 10,60 34 ,70 70,06 136,60 254,60 614 ,71
CE 0,05 0,05 0,10 0,16 0,12 0,07 0,72 2,98 9,87 24 ,16 52,46 122,48 227,78 598,75
10,00
MA 0,00 0,14 0,00 0,00 0,23 0,20 1,08 4 ,77 8,19 23,41 61,28 125,58 217,90 501,58
0,00 PB 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,62 1,25 3,54 11,54 24 ,04 65,58 124 ,35 230,27 587,45
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,00 0,16 0,10 0,05 0,16 0,19 0,80 3,69 12,20 30,46 65,15 147,18 276,25 659,85
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00 0,20 1,16 3,07 9,83 29,02 72,42 134,38 243,94 697,38

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,00 0,77 2,29 9,63 23,30 60,17 128,98 246,08 632,51
50,00 SE 0,00 0,00 0,00 0,20 0,22 0,00 0,30 4 ,59 14 ,81 24 ,24 69,05 137,29 330,50 731,58
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,04 0,04 0,09 0,09 0,18 0,25 0,86 3,10 10,16 25,62 57,71 133,06 211,85 478,73
35,00
30,00 RS 0,00 0,00 0,14 0,09 0,09 0,05 0,72 2,24 7,91 24 ,65 58,13 121,47 227,49 512,76
25,00 SC 0,00 0,13 0,06 0,00 0,07 0,16 0,94 2,92 7,27 19,86 49,67 105,15 205,91 453,60
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,12 0,00 0,12 0,11 0,00 0,14 0,47 3,20 8,67 19,21 48,93 128,90 223,97 515,97
10,00
MG 0,02 0,12 0,05 0,07 0,07 0,24 0,69 2,27 9,40 21,82 49,66 101,56 182,15 390,40
5,00
0,00 RJ 0,03 0,09 0,03 0,03 0,03 0,43 1,32 3,25 10,27 29,65 63,40 129,71 244 ,32 470,16
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,02 0,02 0,02 0,04 0,10 0,22 0,86 2,99 8,43 23,05 53,53 104,47 197,38 395,83
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,67 2,21 10,01 26,56 50,69 108,27 186,21 457,94
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,14 0,07 0,00 0,00 0,21 0,16 0,45 2,17 8,41 26,94 60,95 118,94 251,87 534 ,71
MS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,42 0,70 2,59 7,77 31,20 69,50 146,05 251,90 609,80
MT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15 0,16 0,72 3,86 8,66 21,32 63,27 143,57 262,59 561,63
BRASIL 0,03 0,07 0,05 0,05 0,10 0,24 0,86 2,96 9,25 25,28 57,47 119,04 221,09 488,63

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

117
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

O
30,00
s e s t a d o s d o PA , A M , B A , C E , P E , R S , S P, R J , G O,
20,00
M S e D F f o r a m a q u e l e s q u e a p re s e n t a r a m a s
10,00
m a i o re s p ro p o rç õ e s d e ó b i to s n a m a i o r i a d o s q u i n -
0,00
q u ê n i o s n a s s u a s re s p e c t i va s re g i õ e s . M a i o re s C M 4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
a b a i xo d o s 4 5 a n o s f o r a m o b s e r va d o s n a s re g i õ e s 19 19 19 19 20 20 20 20

N o r te e N o rd e s te , s e n d o A C , R R e S E a s U F s q u e a p re -
REGIÃO NORDESTE
s e n t a r a m m a i o re s C M . A p a r t i r d o s 4 5 a n o s , a R e g i ã o
ANÁLISE
35,00

S u l a p re s e n to u o s m a i o re s C M n a m a i o r i a d a s F E T, 30,00

Proporção de óbitos (%)

REGIONALIZADA – com destaque para o RS. O maior CM identif icado 25,00

TIPOLOGIAS foi de RS para 80 anos ou mais: 1 ,7 ve z e s s u p e r i o r 20,00

a o C M d o p a í s p a r a a F E T. A ç õ e s d e Vi s a t d i re c i o n a - 15,00

d a s a o c â n c e r re n a l re l a c i o n a d o a o t r a b a l h o p o d e m
CÂNCER RENAL priorizar: ex p o s i ç ã o à r a d i a ç ã o i o n i z a n te ( i n c l u i n d o
10,00

5,00
r a d ô n i o -2 2 2 e f i l h a s d o r a d ô n i o ) e a o t r i c l o ro e t i l e n o ; 0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
t r a b a l h a d o re s d a r a d i o l o g i a , i n d ú s t r i a n u c l ea r , m i n e - ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
r a ç ã o s u b te r r â n ea e a q u e l e s q u e d e s e n vo l ve m a t i v i -
d a d e s d e l i m p e z a a s e c o, t r a b a l h a d o re s d a m e t a l u r - REGIÃO SUL
80,00
g i a , m i n e r a ç ã o, s e r v i ç o s d e m a n u te n ç ã o e i n d ú s t r i a
70,00
d e m a n u f a t u r a , d e n t re o u t ro s .

Proporção de óbitos (%)

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
118
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,46 0,51 0,28 0,00 0,00 0,00 1,48 0,61 3,10 6,01 4 ,27 2,04 9,09 8,60

conclusão AM 0,10 0,05 0,06 0,30 0,20 1,03 1,57 2,49 4 ,49 6,92 7,19 8,29 11,95 15,26
AP 0,00 0,25 0,00 0,00 0,35 0,00 0,99 2,52 2,45 3,40 8,67 8,00 16,65 16,10
REGIÃO SUDESTE PA 0,02 0,20 0,11 0,11 0,22 0,56 1,04 1,64 2,74 3,59 5,42 7,05 8,55 13,65
70,00
RO 0,12 0,00 0,00 0,24 0,00 0,63 1,80 1,84 1,81 4 ,26 6,81 8,10 8,98 9,92
60,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,00 0,00 0,46 1,06 1,29 0,76 0,91 3,43 3,08 16,28 4 ,06 6,96 23,74
50,00 TO 0,14 0,14 0,00 0,30 0,65 0,20 0,46 0,54 2,02 3,41 5,12 6,49 11,77 6,81
40,00 NORDESTE

30,00 AL 0,00 0,00 0,07 0,07 0,30 0,27 0,53 1,33 1,48 2,23 3,90 2,75 3,60 8,18
BA 0,02 0,02 0,08 0,06 0,21 0,46 0,61 1,08 1,94 3,08 4 ,13 4 ,78 6,21 7,55
20,00
CE 0,07 0,08 0,13 0,23 0,20 0,34 0,84 2,05 3,68 6,06 6,14 8,71 11,76 14 ,63
10,00
MA 0,03 0,14 0,07 0,10 0,11 0,48 0,82 1,22 1,14 2,25 3,55 6,06 6,65 7,12
0,00 PB 0,06 0,00 0,06 0,23 0,37 0,44 1,09 1,48 2,05 4 ,75 5,69 5,93 6,44 11,50
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15 PE 0,05 0,10 0,21 0,22 0,24 0,42 1,41 1,41 2,78 4 ,78 4 ,62 6,95 11,69 12,87
19 19 19 19 20 20 20 20
PI 0,27 0,16 0,08 0,07 0,07 0,19 0,78 1,57 2,28 3,74 5,51 7,64 7,79 16,95

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,07 0,06 0,14 0,43 1,02 1,51 3,42 5,16 6,27 9,99 14 ,01 12,00
50,00 SE 0,09 0,10 0,20 0,20 0,32 1,40 1,60 1,01 3,18 3,02 3,98 4 ,62 5,40 10,21
45,00
SUL
Proporção de Óbitos (%)

40,00
PR 0,04 0,13 0,11 0,15 0,23 0,72 1,28 2,58 4 ,55 7,89 10,54 15,26 16,94 23,61
35,00
30,00 RS 0,05 0,05 0,07 0,15 0,44 0,98 1,47 3,24 5,95 8,93 12,70 16,94 23,28 29,37
25,00 SC 0,04 0,00 0,07 0,20 0,40 0,70 0,77 2,25 4 ,19 7,11 10,12 13,08 16,61 17,93
20,00 SUDESTE
15,00
ES 0,12 0,12 0,12 0,23 0,24 0,77 0,54 2,42 1,98 3,38 7,07 9,88 13,36 14 ,60
10,00
MG 0,05 0,11 0,15 0,17 0,29 0,55 0,96 1,74 3,08 5,05 7,14 8,25 11,58 14 ,52
5,00
0,00 RJ 0,06 0,12 0,18 0,26 0,43 0,52 1,10 2,09 3,86 5,92 8,27 10,10 14 ,22 16,42
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 0,06 0,05 0,12 0,16 0,33 0,57 1,15 2,31 3,63 6,51 9,00 11,13 14 ,14 17,99
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,16 0,07 0,07 0,21 0,37 0,17 0,60 1,92 4 ,30 5,85 4 ,61 13,46 15,15 28,07
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,03 0,03 0,14 0,24 0,18 0,56 1,12 1,57 3,44 4 ,31 7,92 11,06 17,01 22,28
MS 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,74 1,05 2,29 3,91 4 ,65 8,48 13,36 16,71 19,20
MT 0,00 0,00 0,14 0,28 0,07 0,50 0,93 1,78 3,45 5,63 6,58 9,10 11,30 18,06
BRASIL 0,06 0,08 0,11 0,17 0,28 0,57 1,05 2,00 3,47 5,69 7,83 10,09 13,24 16,80

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

119
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
70,00

60,00

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

O
s estados do PA , AM, BA , CE, PE, PR, RS , RJ, SP e 30,00

GO foram as UFs que apresentaram as maiores 20,00

proporções de óbito na maioria dos quinquênios nas 10,00

respetivas regiões. As UFs com os maiores CM abai- 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
xo dos 50 anos foram obser vadas nas regiões Nor te, ~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

ANÁLISE Nordeste e Sul. Destacando-se PI, AP, PR, TO, RR, RS e

PB. A par tir dos 50 anos, a Região Sul predomina entre
REGIONALIZADA – 35,00
REGIÃO NORDESTE

os maiores CM nas faixas etárias, principalmente PR e

TIPOLOGIAS 30,00

Proporção de óbitos (%)

RS . O maior CM identif icado foi de RR para 80 anos
25,00
ou mais: 2,6 vezes superior ao CM do país para a FET.

TUMORES DO
20,00
Ações de Visat direcionadas ao câncer de encéfalo e
15,00
SNC podem priorizar: ambientes e processos de traba-
SISTEMA NERVOSO 10,00
lho que envolvam exposição à radiação ionizante (in-
CENTRAL E cluindo radônio -222 e f ilhas do radônio), trabalhadores 5,00

ENCÉFALO da radiologia, indústria nuclear e mineração subterrâ- 0,00

~8
4
~8
9
~9
4
~9
9
~0
4
~0
9
~1
4
~1
9
80 85 90 95 00 05 10 15
nea, trabalhadores da agricul tura, indústria da cons- 19 19 19 19 20 20 20 20

trução civil (incluindo ser viço de manutenção em tele-

REGIÃO SUL
comunicação), indústria da produção de agrotóxicos, 60,00
indústria de transformação, petroquímica, eletrônica,

Proporção de óbitos (%)

50,00
telecomunicações, ser viços de embelezamento.
40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
120
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,23 0,51 1,14 1,78 1,65 1,21 6,42 6,14 7,74 9,01 14 ,24 26,57 27,27 22,94

conclusão AM 0,73 0,45 0,89 1,07 1,57 2,21 3,83 4 ,51 7,34 11,60 10,48 16,59 18,98 16,65
AP 0,69 2,55 0,57 1,52 0,69 3,65 2,96 6,93 6,54 15,89 8,67 10,67 37,47 12,07
REGIÃO SUDESTE PA 0,74 0,82 0,79 1,43 2,13 2,48 3,42 4 ,58 7,21 10,68 13,01 18,34 20,58 15,79
70,00
RO 0,75 0,61 1,20 0,85 1,62 2,53 4 ,49 6,56 7,50 8,17 13,61 22,69 28,22 32,61
60,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,36 1,15 0,85 1,83 3,70 2,58 0,76 6,35 9,15 10,79 20,93 12,19 20,88 71,23
50,00 TO 0,97 0,87 0,88 2,51 2,27 3,74 5,30 5,95 6,06 11,52 15,94 25,16 27,08 34 ,07
40,00 NORDESTE

30,00 AL 0,81 0,83 0,80 1,06 1,81 2,54 4 ,43 6,90 9,33 11,90 12,43 19,97 20,04 22,13
BA 0,86 0,90 0,75 1,24 2,08 2,37 3,78 5,15 7,24 9,53 12,84 14 ,48 15,94 17,87
20,00
CE 0,76 0,92 1,12 1,64 1,83 2,96 4 ,58 6,32 7,98 12,78 16,38 18,42 21,69 24 ,11
10,00
MA 0,57 0,47 0,91 1,15 1,89 2,02 2,99 4 ,40 5,23 9,81 13,52 16,65 16,76 22,74
0,00 PB 0,78 0,82 0,90 1,64 2,01 3,25 6,63 7,67 11,83 13,52 19,32 20,76 23,60 23,55
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,82 0,93 1,34 1,61 2,28 2,86 4 ,07 5,91 7,87 11,77 15,68 18,21 23,09 26,44
PI 1,16 0,89 1,06 1,18 2,84 2,08 5,20 6,65 8,69 14 ,42 14 ,70 19,41 27,95 23,36

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,60 0,75 0,92 0,97 1,36 2,98 3,63 5,33 7,47 11,53 14 ,21 15,53 21,01 22,67
60,00 SE 0,66 1,20 0,61 0,80 1,19 2,68 2,77 5,38 9,95 9,33 13,76 16,94 22,39 24 ,06
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,90 1,10 1,58 1,83 2,46 3,47 5,00 8,14 13,24 15,03 21,61 26,59 31,59 34 ,68
40,00
RS 0,83 1,11 1,24 1,46 2,61 3,96 5,64 8,19 11,85 17,53 19,66 28,65 31,19 33,38
30,00 SC 0,99 0,87 0,96 1,72 1,75 3,49 4 ,41 8,15 11,60 15,78 20,41 26,79 28,20 32,31
SUDESTE
20,00
ES 0,80 0,80 0,66 1,15 1,81 2,93 4 ,27 5,67 8,77 11,55 14 ,96 20,25 23,20 36,09
10,00 MG 0,62 0,72 0,90 1,33 1,96 2,41 4 ,14 6,09 9,15 12,82 14 ,41 16,31 23,05 21,73

0,00 RJ 0,57 0,80 0,74 1,43 1,88 2,82 4 ,30 7,00 8,92 13,47 15,43 20,38 23,52 27,05
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1 SP 0,74 0,75 1,04 1,43 2,03 2,87 4 ,27 6,50 9,39 13,58 17,12 21,31 27,49 29,01
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 1,11 0,77 0,78 1,76 2,44 3,63 4 ,99 5,88 8,91 13,64 18,44 19,07 29,76 27,55
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,73 0,88 1,06 1,70 2,24 2,79 4 ,11 7,17 9,47 14 ,36 16,92 23,85 32,13 33,08
MS 0,54 1,22 0,79 1,76 1,42 3,29 4 ,32 7,13 11,43 14 ,35 18,81 23,29 23,39 27,28
MT 0,58 0,42 0,89 0,97 2,30 2,91 3,71 4 ,82 9,45 14 ,17 16,56 23,29 23,72 36,12
BRASIL 0,75 0,83 0,98 1,43 2,04 2,85 4,32 6,48 9,33 13,24 16,41 20,67 25,05 26,99

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

121
 Pro p o rç ã o d e ó b i to s p o r q ui n q uêni o s egun d o
R egi ã o, U F e t i p o l o gi a

REGIÃO NORTE
60,00

50,00

Proporção de óbitos (%)

40,00

O
s e sta do s do PA , A M, BA , PE , CE , RS , PR, SP, RJ, 30,00

G O e DF fo ram a que le s que apre se n t aram as 20,00

maiore s pro po rçõ e s de ó bito n a maio ria do s quin quê - 10,00

nios em suas re spe c t ivas re giõ e s. M aio re s CM abaixo
0,00
dos 4 0 an o s fo ram o bse r va do s n as re giõ e s N o r te e ~8
4
~8
9
~9
4
~9
9
~0
4
~0
9
~1
4
~1
9
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20
Nordeste , co m de sta que para A L , RR, SE e PI . De sta c a-
-se que RR apre se n to u CM mais de 1 0,0 veze s supe rio r
ANÁLISE a o CM do país. A par t ir do s 40 an o s, as re giõ e s N o r te 30,00
REGIÃO NORDESTE

REGIONALIZADA – e Nord e ste pe rman e ce m e n tre as que apre se n tam as

Proporção de óbitos (%)

25,00

UFs co m maio re s CM e m to das as F E T. O maio r CM

TIPOLOGIAS 20,00
identif ic a do fo i do A P n a faixa do s 8 0 an o s o u mais:
15,00
aproxi ma dam e n te 3,0 veze s supe rio r a o CM do país
CÂNCER DE para a F E T. Açõ e s de Visat dire c io n a das a o c ân ce r
10,00

TIREOIDE de tire o ide re la c io n a do a o t rabalh o po de m prio riz ar : 5,00

ambien te s e pro ce sso s de t rabalh o que e nvo lvam ex- 0,00

4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
posiçã o à ra dia ç ã o io n iz an te (in cluin do ra dô n io -222 e 80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

f ilhas do ra dô n io ) , trabalh a do re s da ra dio lo gia, in dús-

tria nu clear e min e ra ç ã o subte rrân ea, trabalh a do re s REGIÃO SUL
60,00
da saú de h uman a, de n tre o ut ras.

Proporção de óbitos (%)

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
4 9 4 9 4 9 4 9
~8 ~8 ~9 ~9 ~0 ~0 ~1 ~1
80 85 90 95 00 05 10 15
19 19 19 19 20 20 20 20

continua
122
 Co e f i ci e n te d e m o r t a l i d a d e ( C M ) es p ec í f i co p o r fa i xa et á ri a ( F E T)
se g u n d o Uni d a d e Fed era d a*, Bra s i l , 201 5 -201 9

REGIÃO 15a19 20a24 25a29 30a34 35a39 40a44 45a49 50a54 55a59 60a64 65a69 70a74 75a79 80+
NORTE
AC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,23 0,00 4 ,00 0,00 4 ,09 0,00 8,60

conclusão AM 0,00 0,00 0,06 0,06 0,26 0,16 0,29 1,07 1,50 1,22 2,10 2,76 7,73 8,32
AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00 0,63 0,82 0,00 1,73 0,00 4 ,16 16,10
REGIÃO SUDESTE PA 0,00 0,00 0,03 0,00 0,06 0,00 0,41 0,55 1,20 0,85 2,05 2,64 4 ,81 5,09
60,00
RO 0,00 0,12 0,00 0,12 0,00 0,63 0,00 0,00 0,26 1,07 2,09 2,43 2,57 5,67
50,00
Proporção de óbitos (%)

RR 0,00 0,38 0,00 0,00 0,00 0,64 0,76 0,91 2,29 1,54 0,00 0,00 0,00 0,00

40,00
TO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,20 1,38 0,00 0,67 0,85 2,28 7,31 1,18 9,09
NORDESTE
30,00
AL 0,06 0,07 0,00 0,00 0,08 0,09 0,11 0,36 0,15 1,12 0,49 2,41 4 ,62 3,85
20,00 BA 0,00 0,00 0,02 0,07 0,11 0,15 0,32 0,39 0,55 0,77 1,06 2,10 2,41 3,10
CE 0,02 0,00 0,05 0,00 0,09 0,17 0,38 0,92 1,04 1,86 2,54 3,46 6,87 10,16
10,00
MA 0,00 0,00 0,00 0,03 0,11 0,29 0,18 0,34 0,90 0,82 1,64 3,41 3,99 4 ,36
0,00 PB 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,17 0,55 0,91 1,29 2,24 4 ,79 5,21 8,41
84 ~8
9 94 ~9
9 04 09 ~1
4
~1
9
0~ 85 0~ 95 0 0~ 0 5~ 10 15
19
8
19 19
9
19 20 20 20 20 PE 0,02 0,03 0,05 0,07 0,13 0,12 0,31 0,47 0,75 1,02 2,65 3,79 4 ,50 8,03
PI 0,00 0,00 0,00 0,07 0,37 0,19 0,89 0,48 1,14 2,14 2,30 4 ,14 4 ,12 9,16

REGIÃO CENTRO-OESTE
RN 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,09 0,00 0,40 0,76 2,58 3,55 4 ,72 7,00 5,67
60,00 SE 0,00 0,00 0,10 0,20 0,11 0,13 0,44 0,84 0,64 2,20 2,17 3,59 3,09 5,83
SUL
Proporção de Óbitos (%)

50,00
PR 0,00 0,04 0,04 0,00 0,09 0,12 0,26 0,28 0,61 1,24 1,21 2,74 3,91 6,80
40,00
RS 0,05 0,02 0,07 0,02 0,09 0,13 0,16 0,16 0,51 0,81 1,50 2,34 3,51 5,52
30,00 SC 0,00 0,03 0,03 0,03 0,07 0,08 0,21 0,22 0,51 0,91 1,64 3,08 3,48 7,27
SUDESTE
20,00
ES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,21 0,31 0,58 0,57 0,70 1,48 1,48 1,41 4 ,41
10,00 MG 0,00 0,00 0,05 0,03 0,06 0,12 0,12 0,40 0,40 0,73 1,10 1,59 2,57 3,63

0,00 RJ 0,00 0,03 0,02 0,03 0,06 0,10 0,25 0,44 0,70 0,91 1,61 2,14 2,79 5,08
8 4 8 9 9 4 9 9 0 4 0 9 1 4 1 9
0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ 0~ 5~ SP 0,00 0,01 0,02 0,03 0,07 0,14 0,22 0,39 0,50 0,89 1,57 2,34 2,88 4 ,57
8 8 9 9 0 0 1 1
19 19 19 19 20 20 20 20
CENTRO-OESTE
DF 0,00 0,00 0,07 0,00 0,07 0,08 0,50 0,24 1,38 0,97 1,02 0,75 7,04 6,24
Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM. GO 0,00 0,00 0,03 0,07 0,04 0,12 0,27 0,20 0,49 1,20 2,06 1,74 5,43 8,73
MS 0,00 0,09 0,00 0,09 0,00 0,00 0,23 0,13 0,15 0,19 3,44 3,44 1,11 6,06
MT 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,08 0,09 0,00 0,51 0,85 1,70 3,28 2,82 6,41
BRASIL 0,01 0,02 0,03 0,04 0,08 0,13 0,25 0,40 0,62 0,99 1,64 2,53 3,50 5,44

Fonte: MS/SVS/DSASTE/SIM.
*em destaque: a faixa etária com o maior CM por UF.

123
 ANÁLISE REGIONALIZADA

UNIDADES
DA FEDERAÇÃO

124
125
 REGIÃO NORTE

126
 Fig ura 2 – Tipolo g i as d e cân ce r o bse r va d as e m to d o s o s qu i n qu ê ni o s ent re a s ma i o res p ro p o rçõ es d e ó b i to - R egi ã o No r te

Fíga do
Pulmão
P ulmã o Prós t a t a Mama
Fí g a d o
Pró stat a Pulmão Pulmão
Fí g a d o Fí g a d o
Pulmã o M ama
Fíga do Fíga do
Próst at a P ulmã o

ANÁLISE
REGIONALIZADA –
UNIDADES DA Pu l mã o M a ma

FEDERAÇÃO Fí g a d o
Pró st a t a
Pu l mã o
Fí g a d o
Le u ce mi a Ová ri o

REGIÃO NORTE

Próstata Mama
Pulmã o Fíga do
Prós t a t a
Fíga do P ulmã o
P ulmã o Mama Le u ce m i a Mama
Fíga do Pu l m ã o Fí g a d o Fí g a d o
Pró stat a Fí g a d o Pulmão
Esô fa go Leu ce m i a

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

127
 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Acre , B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989

25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada
Frequência acumulada

Proporção de óbitos
Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%

15,00% 60,00% 15,00% 60,00%

50,00% 50,00%

10,00% 40,00% 10,00% 40,00%

30,00% 30,00%

5,00% 20,00% 5,00% 20,00%

10,00% 10,00%

0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

M I
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1990-1994 1995-1999
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%

REGIÃO NORTE 0,00%

10,00%
0,00% 0,00%
10,00%
0,00%

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2000-2004 2005-2009

ACRE 25,00% 100,00%

90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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M

M
2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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M

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Proporção de óbitos Frequência acumulada

128 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Ac re , B ras i l , 1 980 a 2019
M U L HE R E S
1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
En t re a s m u l h e re s , a té 1 9 9 0 -1 9 9 4 , s e i s t i p ol o -
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
g i a s d e câ n ce r re p re s e n t a ra m p ou co m a i s d e
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
80,0 % d e tod os os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00% 40,00%
q u e p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e -
30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
g u n d o a l i te ra t u ra , s e n d o e l a s : f í g a d o, l e u ce -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
m i a , m a m a , p u l m ã o e ová ri o ( e s t a ú l t i m a a l te r-
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
A pa r t i r d e s s e p e rí od o, h ou ve re d u çã o pa ra
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
ce r t a s t i p ol og i a s , com d e s t a q u e pa ra s e i s n o
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m ord e m d e p rop orçã o:
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
p u l m ã o, m a m a , e s tôm a g o, f í g a d o, S NC e l e u -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% ce m i a . D e s t a ca - s e a re d u çã o d a p rop orçã o d e
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% ób i tos ob s e r va d a pa ra m e s ote l i om a e m re l a -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

çã o à s d e m a i s t i p ol og i a s a pa r t i r d e 1 9 9 0 -1 9 9 4 ,
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2000-2004 2005-2009
m a n te n d o - s e n os q u i n q u ê n i os p os te ri ore s . As
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
n e op l a s i a s d e ma ma , p ul mã o e f í ga d o fora m
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re o
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e ra m a
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e n t a ra m ce rca d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos n o

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ú l t i m o q u i n q u ê n i o, a s fa i xa s e t á ri a s m a i s a co -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
m e t i d a s fora m : 20 - 5 9 a n os ( m a m a , S NC e l e u -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% ce m i a ) e 6 0 a n os ou m a i s ( p u l m ã o, e s tôm a g o
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% e f í g a d o). D e s t a ca - s e a re d u çã o d a i d a d e e n -
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% t re os ób i tos p or m e l a n om a , ch e g a n d o a s e r
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% p re d om i n a n te n a fa i xa e t á ri a d e 20 -3 9 a n os d e
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 201 0 -201 4 , i d a d e m u i to a ba i xo d a d e s cri t a n a
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l i te ra t u ra , a pa r t i r d a q u i n t a d é ca d a d e v i d a .
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 129

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Acre , B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989

HOME NS 30,00% 100,00%

90,00%
35,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00%
E n t re o s h o m e n s , n o p e r í o d o d e 1 9 9 0 -1 9 9 9, 20,00%
70,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00%
a p e n a s q u a t ro t i p o l o g i a s d e c â n c e r re p re s e n - 15,00% 50,00%
15,00%
50,00%
40,00% 40,00%
10,00%
t a r a m 8 0,0 % o u m a i s d e to d o s o s ó b i to s e n t re 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
as tipologias de câncer que possuem associa- 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ç ã o c o m o t r a b a l h o s e g u n d o a l i te r a t u r a : f í g a -

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d o, p u l m ã o e p ró s t a t a ( e s t a ú l t i m a a l te r n a n d o 1990-1994 1995-1999

e n t re l e u c e m i a e e s tô m a g o ) . A p ó s , h o u ve a u - 35,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
m e n to p a r a s e i s t i p o l o g i a s n a m a i o r i a d o s p e - 25,00%
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
r í o d o s , d e s t a c a n d o - s e n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, 20,00%
60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%

e m o rd e m d e p ro p o rç ã o : p u l m ã o, p ró s t a t a , e s - 15,00% 40,00%
10,00%
40,00%
10,00% 30,00% 30,00%

tô m a g o, f í g a d o e l e u c e m i a . A s n e o p l a s i a s d e 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
p u l m ã o , p r ó s t a t a e f í g a d o f o r a m o b s e r va d a s 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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e m to d o s o s q u i n q u ê n i o s e n t re o c o n j u n to d e

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2000-2004 2005-2009
t i p o l o g i a s q u e c o r re s p o n d e r a m a p o u c o m a i s
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%

d e 8 0,0 % d o to t a l d e ó b i to s . 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

70,00% 70,00%
20,00%
Quanto às faixas etárias mais acometidas, des- 15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
taca-se no úl timo quinquênio que a proporção 10,00% 40,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
de óbitos entre maiores de 60 anos foi maior em 5,00% 20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
quatro tipologias de maior proporção de óbitos: 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
-se que a faixa etária de 20-39 anos foi predo -
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

minante entre os óbitos por melanoma de 1990- 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
1994 , idade abaixo da encontrada na literatura, 70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
a par tir da quinta década de vida. Outro desta- 50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
que é o predomínio da faixa de 20-39 anos entre 30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
os óbitos por mesotelioma de 1980-1984 . 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

130 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Ac re, B ras i l , 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% Os cânceres de pulmão, próstata, f ígado e
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
mama foram os que estiveram em todos os
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
quinquênios entre aqueles que representa-

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ram 80,0% ou mais do total de óbitos, con-

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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% siderando homens e mulheres. As principais
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
atividades, setores e ocupações associadas a
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
exposições classif icadas como carcinogêni-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
cas ou provavelmente carcinogênicas relacio-
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
nadas a essas tipologias são:
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
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2000-2004 2005-2009
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
d e m e t a i s p e s a d os ; m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ;
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e r v i ços d e ra d i ol og i a ; ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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2010-2014 2015-2019 t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s ex te rn os , b om b e i ros ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u rn os ( s a ú d e ,
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
t ra n s p or te e s e r v i ços ).
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 131

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Am apá, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
20,00% 100,00% 30,00% 100,00%
18,00% 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
16,00% 80,00% 80,00%
14,00% 70,00% 70,00%
20,00%
12,00% 60,00% 60,00%
10,00% 50,00% 15,00% 50,00%
8,00% 40,00% 40,00%
10,00%
6,00% 30,00% 30,00%
4,00% 20,00% 20,00%
5,00%
2,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%

REGIÃO NORTE 0,00%

10,00%
0,00% 0,00%
10,00%
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2000-2004 2005-2009

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90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
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2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
30,00%
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5,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

132 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
A m apá, B ras i l , 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
M U L HE R E S
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
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80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
En t re a s m u l h e re s , a pa r t i r d a d é ca d a d e 1 9 9 0,
60,00%
50,00%
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60,00%
50,00%
60,00%
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d e ci n co a s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r re p re s e n -
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00% 40,00%
t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os os ób i tos e n t re
30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e p os s u e m a s s oci a -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o a l i te ra t u ra , m e -
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m ord e m d e p rop orçã o:
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
m a m a , e s tôm a g o, p u l m ã o, S NC , f í g a d o e l e u ce -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
m i a . As n e op l a s i a s d e ma ma , p ul mã o e f í ga d o
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
fora m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
t re o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% ra m a p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

D e s t a ca - s e q u e o câ n ce r d e S NC e s teve e n t re
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2000-2004 2005-2009
a q u e l e s q u e re p re s e n t a ra m os 80,0 % ou m a i s
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
d o tot a l d e ób i tos e m s e i s q u i n q u ê n i os .
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% s e n t a ra m p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% ób i tos n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, a s fa i xa s e t á ri a s
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% m a i s a com e t i d a s fora m : 4 0 a 5 9 a n os ( m a m a )
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

e 6 0 a n os ou m a i s ( p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o,
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2010-2014 2015-2019
S NC ). A p e s a r d e n ã o e s t a r e n t re a s t i p ol og i a s
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
d e m a i ore s p rop orçõe s , d e s t a ca - s e q u e o câ n -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% ce r d e b ex i g a , n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os e m
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% q u e e s teve p re s e n te , p re d om i n ou n a s fa i xa s
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% e t á ri a s a ba i xo d os 6 0 a n os , i d a d e i n fe ri or à re -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% l a t a d a n a l i te ra t u ra , q u e s e ri a e n t re a s ex t a e
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% s é t i m a d é ca d a s d e v i d a .
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 133

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Am apá, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 45,00% 100,00%
90,00% 40,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 35,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
30,00%
20,00% 60,00% 60,00%
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50,00% 50,00%
15,00% 20,00%
40,00% 40,00%
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20,00% 10,00% 20,00%
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E n t re o s h o m e ns, cerca de cin co ou seis tipolo - 1990-1994 1995-1999

g i a s re presentaram 8 0,0% ou mais de todos o s 45,00% 100,00% 35,00% 100,00%

40,00% 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
ó b i to s e ntre as ti p ologias de cân cer que po s- 35,00% 80,00%
25,00%
80,00%
70,00% 70,00%
30,00%
s u e m a sso c i a ç ã o com o trabalh o segun do a li- 25,00%
60,00%
20,00%
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50,00% 50,00%
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te ra t u ra . Desta c a m-se n o úl tim o quin quên io, 15,00%
40,00% 15,00%
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30,00% 10,00% 30,00%
e m o rd em d e p ro porçã o: estôma go, próstata 10,00% 20,00%
5,00%
20,00%
5,00% 10,00% 10,00%
p u l m ã o, f í g a d o, S N C e esôfa go. As n eoplasias 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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d e p u lmã o, p ró s tata e f íg a do foram obser va-

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2000-2004 2005-2009
d a s e m to d o s o s q uin quênios entre o conj u n -
40,00% 100,00% 35,00% 100,00%

to d e t i p o l o g i as q ue correspon deram a pouco 35,00% 90,00% 90,00%

Frequência acumulada
30,00%

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
30,00%
m a i s d e 80,0% d o total de óbitos. 25,00%
70,00% 25,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00%
20,00% 50,00% 50,00%
D e s t a ca- se n o ú l ti m o quin quênio que a maio - 15,00% 40,00%
15,00%
40,00%
30,00% 10,00% 30,00%
ri a d a s sei s ti p o l o gias de maior proporçã o d e 10,00%
20,00%
5,00%
20,00%
5,00% 10,00% 10,00%
ó b i to s fo i p red o m i nante entre pessoas de 6 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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a n o s o u m a i s , co m exceçã o do SN C , com predo -
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2010-2014 M 2015-2019
m í n i o d e i d a d es a baixo dos 6 0 an os.
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

134 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, A mapá, B rasil, 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% Os cânceres de pulmão, próstata, f ígado e
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
mama foram os que estiveram em todos os
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
quinquênios entre aqueles que representa-

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ram 80,0% ou mais do total de óbitos, con-

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M

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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% siderando homens e mulheres. As principais
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
atividades, setores e ocupações associadas a
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
exposições classif icadas como carcinogêni-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
cas ou provavelmente carcinogênicas relacio-
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
nadas a essas tipologias são:
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
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d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
d e m e t a i s p e s a d os ; m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ;
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e r v i ços d e ra d i ol og i a ; ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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2010-2014 2015-2019 t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s ex te rn os , b om b e i ros ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u rn os ( s a ú d e ,
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
t ra n s p or te e s e r v i ços ).
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 135

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Am azo n as, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORTE 0,00%

10,00%
0,00% 0,00%
10,00%
0,00%

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2000-2004 2005-2009

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90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
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10,00% 10,00%
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M

Proporção de óbitos Frequência acumulada

136 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
A m azo nas, B rasil, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00%
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50,00%
M U L HE R E S
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
En t re a s m u l h e re s , s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os os ób i -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

tos e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e p os s u e m
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1990-1994 1995-1999
a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o a l i te ra t u -
ra n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os . D e s t a ca m - s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m ord e m d e p rop or-
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
çã o: m a m a , p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o, ová ri o e
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
S NC . As n e op l a s i a s d e ma ma , f í ga d o e p ul mã o
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% fora m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% t re o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e -
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ra m a p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
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2000-2004 2005-2009
D e s t a ca - s e q u e o câ n ce r d e ová ri o e s teve e n t re
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
a q u e l e s q u e re p re s e n t a ra m os 80,0 % ou m a i s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
d o tot a l d e ób i tos e m s e i s q u i n q u ê n i os .
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% s e n t a ra m p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% tos n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, a s fa i xa s e t á ri a s m a i s
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a com e t i d a s fora m d e 20 a 5 9 a n os ( m a m a ); 1 5 a
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2010-2014 2015-2019
5 9 a n os ( ová ri o e S NC ) e 6 0 a n os ou m a i s ( p u l -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o). D e s t a ca m - s e a ocor-
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% rê n ci a p or m e s ote l i om a e câ n ce r d e ová ri o e m
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% fa i xa s e t á ri a s a ba i xo d a re l a t a d a n a l i te ra t u ra .
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 137

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Am azo n as, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
40,00% 100,00% 40,00% 100,00%

HOME NS 35,00% 90,00% 35,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00% 30,00%
70,00% 70,00%
25,00% 25,00%
E n t re o s h o m e ns, até 19 9 4 , cin co tipologias d e 60,00% 60,00%
20,00% 50,00% 20,00% 50,00%

c â n ce r re p re sentaram 8 0,0% ou mais de tod o s 15,00% 40,00% 15,00% 40,00%

30,00% 30,00%
10,00% 10,00%
o s ó bi to s entre as tipologias de cân cer qu e 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%

p o s s u e m asso c i a ç ã o com o trabalh o segun do a 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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li te ra t u ra . A pa r ti r 19 9 5 , todos os quin quêni o s

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1990-1994 1995-1999
a pre s e nta ram sei s tipologias. N o úl tim o quin - 40,00% 100,00% 35,00% 100,00%

q u ê n i o, entre as seis tipologias, desta cam-s e , 90,00% 90,00%

Frequência acumulada
35,00%

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00%
e m o rde m d e p ro porçã o: estôma go, próstat a, 25,00%
70,00% 25,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00%
p u l m ã o, f í g a d o, l ari n ge e SNC . As n eoplasias de 20,00% 50,00%
15,00%
50,00%

15,00% 40,00% 40,00%

p u lm ã o, f í ga do e próst a t a foram obser va d as 10,00%

30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
e m to d o s o s q u i n q uênios entre o conj unto de 5,00% 10,00%
5,00%
10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
t i po l o gi as q ue co rrespon deram a pouco mais

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d e 8 0 % d o to tal d e óbitos. Desta ca-se que o 2000-2004 2005-2009

c â n ce r d e l a ri n g e esteve entre a queles que re - 30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
p re s e n taram o s 80,0% ou mais do total de ób i-
Proporção de óbitos

80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
20,00%
to s e m s ete q ui n q u ênios. 60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
Q u a n to às fa i xas e tárias mais a com etidas, des- 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
t a c a - s e n o ú l ti m o quin quênio que a proporç ã o 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
d e ó b i to s e ntre m aiores de 6 0 an os foi mai o r

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e m to d as as sei s ti p ologias de maior proporçã o 2010-2014 2015-2019

d e ó bi to s , co m exceçã o do SN C , cuj as faixas 25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
e t á ri a s a bai xo d o s 6 0 an os prevaleceram. De
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
19 95 a 2009, o m e sotelioma vitim ou maj orit a- 15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
ri a m e nte h o m e ns d os 40 a 5 9 an os, faixa etária 10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
a ba i xo d a d esc ri ta na literatura. 5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

138 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, A mazo nas, Bra sil, 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
O s c â n c e re s d e p u l m ã o , p r ó s t a t a , f í g a d o e
m a m a f o r a m o s q u e e s t i ve r a m e m to d o s o s
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%

q u i n q u ê n i o s e n t re a q u e l e s q u e re p re s e n t a r a m
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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8 0,0 % o u m a i s d o to t a l d e ó b i to s , c o n s i d e r a n -
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% d o h o m e n s e m u l h e re s . A s p r i n c i p a i s a t i v i d a -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
d e s , s e to re s e o c u p a ç õ e s a s s o c i a d a s a ex p o -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
s i ç õ e s c l a s s i f i c a d a s c o m o c a rc i n o g ê n i c a s o u
p rova ve l m e n te c a rc i n o g ê n i c a s re l a c i o n a d a s a
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
essas tipologias são:
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
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d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
d e m e t a i s p e s a d os ; m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ;
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e r v i ços d e ra d i ol og i a ; ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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2010-2014 2015-2019 t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s ex te rn os , b om b e i ros ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u rn os ( s a ú d e ,
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
t ra n s p or te e s e r v i ços ).
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 139

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Pará, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
20,00%
20,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
15,00%
40,00% 40,00%
10,00%
10,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
35,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%
20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 40,00% 10,00% 40,00%
10,00% 30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%

REGIÃO NORTE
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

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90,00%
30,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
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30,00% 30,00%
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2010-2014 2015-2019
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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M

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Proporção de óbitos Frequência acumulada

140 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Pará , B ras i l , 1 980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00%
50,00%
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50,00%
60,00%
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M U L HE R E S
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
En t re a s m u l h e re s , com exce çã o d o p ri m e i ro
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
q u i n q u ê n i o, s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r re p re -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os os ób i tos

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M

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M

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1990-1994 1995-1999
e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e p os s u e m a s -
s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o a l i te ra t u ra .
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
No ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e n t re a s s e i s t i p ol og i a s ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
d e s t a ca m - s e e m ord e m d e p rop orçã o: m a m a ,
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o, S NC e ová ri o. As n e -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% op l a s i a s d e ma ma , p ul mã o, f í ga d o e ová ri o fo -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% ra m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re
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2000-2004 2005-2009
p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% s e n t a ra m p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% ób i tos n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, a s fa i xa s e t á ri a s
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% m a i s a com e t i d a s fora m a s d e 6 0 a n os ou m a i s
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% ( f í g a d o, e s tôm a g o e p u l m ã o), d e 1 5 a 5 9 a n os
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( S NC e ová ri o) e d e 20 a 5 9 a n os ( m a m a ). D e s t a -
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M ca - s e a ocorrê n ci a d e ób i tos p or m e s ote l i om a

2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% e m fa i xa s e t á ri a s a ba i xo d a d e s cri t a n a l i te ra -
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% t u ra n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o ( 20 a 5 9 a n os ) e e m
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% ci n co q u i n q u ê n i os a n te ri ore s .
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 141

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Pará, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
40,00% 100,00% 40,00% 100,00%

35,00% 90,00% 35,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00% 30,00%
70,00% 70,00%
25,00% 25,00%
HOME NS 60,00% 60,00%
20,00% 50,00% 20,00% 50,00%

15,00% 40,00% 15,00% 40,00%

E n t re os h o m ens, com exceçã o de 2005 -2009, 10,00%

30,00%
10,00%
30,00%
20,00% 20,00%

s e i s t i po l o g i a s d e c ân cer representaram 8 0,0% 5,00% 10,00% 5,00% 10,00%

0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
o u ma i s d e to d o s o s óbitos entre as tipologias

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d e câ n cer q ue p o s suem associa çã o com o tra- 1990-1994 1995-1999

ba l h o se g un d o a l iteratura. N o úl tim o quin - 35,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
q u ê n i o, entre as seis tipologias, desta cam-se 25,00%
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
e m o rde m d e p ro porçã o: estôma go, próstat a, 20,00%
60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%

p u l m ã o, f í g a d o, S NC e leucemia. As n eoplasias 15,00% 40,00%

10,00%
40,00%

10,00% 30,00% 30,00%

d e p u lmã o, p ró s tata , f íg a do e le u ce mia foram 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
o b s e r va d a s e m to dos os quin quênios entre o 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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co n j u n to d e ti p o l o gias que correspon deram a

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2000-2004 2005-2009
p o u co m ai s d e 80,0% do total de óbitos.
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00% 25,00%
Quanto às faixas etárias mais acometidas,
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
destaca-se no último quinquênio que a pro- 60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
porção de óbitos entre maiores de 60 anos 10,00%
40,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
foi maior na maioria das tipologias de maior 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
proporção de óbitos (estômago, próstata, pul- 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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mão, f ígado), com exceção de SNC e leucemia
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2010-2014 2015-2019
(15 a 59 anos). Destaca-se que seis, dos oito
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

quinquênios estudados, apresentaram óbitos 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
por mesotelioma em idade abaixo da descrita 20,00%
70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%
na literatura, de 40 a 59 anos. 15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

142 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Pará, B ras i l , 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
O s câ n ce re s d e p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o, ová -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
ri o, ma ma e l eucemi a fora m os q u e e s t i ve ra m
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e l e s q u e re -
p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e ób i tos ,

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1990-1994 1995-1999 con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s . As p ri n ci pa i s
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s a s s oci a d a s a
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o ca rci n og ê n i ca s
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i ca s re l a ci on a d a s
a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%

( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;
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t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ) e ex p os tos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
a o b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 143

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, R o n d ô n i a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORTE 0,00%

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0,00% 0,00%
10,00%
0,00%

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2000-2004 2005-2009

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90,00%
30,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
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10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
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5,00% 20,00% 20,00%
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0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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M

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Proporção de óbitos Frequência acumulada

144 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Ro n dô ni a, B ras il, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
M U L HE R E S
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
Entre as mulheres, com exceção de 2010-
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
2014, seis tipologias de câncer representaram
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80,0% ou mais de todos os óbitos entre as ti-
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
pologias de câncer que possuem associação
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
com o trabalho segundo a literatura. Desta-
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
cam-se no último quinquênio, em ordem de
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
proporção: mama, pulmão, estômago, f ígado,
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% SNC e leucemia. As neoplasias de f ígado,
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% mama, pulmão e leucemia foram obser vadas
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

em todos os quinquênios entre o conjunto de

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2000-2004 2005-2009
tipologias que corresponderam a pouco mais
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
de 80,0% do total de óbitos.
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% s e n t a ra m 80,0 % d o tot a l d e ób i tos n o ú l t i m o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% q u i n q u ê n i o, a s fa i xa s e t á ri a s m a i s a com e t i d a s
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% fora m : 20 a 5 9 a n os ( m a m a ); 1 5 a 5 9 a n os ( S NC e
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

l e u ce m i a ) e 6 0 a n os ou m a i s ( p u l m ã o, e s tôm a -
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g o e f í g a d o). D e s t a ca - s e n o p e n ú l t i m o e ú l t i m o
2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
q u i n q u ê n i o o p re d om í n i o d a s fa i xa s e t á ri a s d e
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% 20 a 5 9 a n os e n t re os ób i tos p or m e s ote l i om a ,
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% i d a d e a ba i xo d a re l a t a d a n a l i te ra t u ra .
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 145

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, R o n d ô n i a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
HOME NS 60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
E n t re os h o m e ns, d e cin co a seis tipologias de 30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
c â n ce r re p re sentaram 8 0,0% ou mais de tod o s 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
o s ó bi to s entre as tipologias de cân cer qu e

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p o s s u e m asso c i a ç ã o com o trabalh o segun do a 1990-1994 1995-1999

li te ra t u ra n a m a i o ri a dos quin quênios, com ex- 30,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
ce ç ã o d e sete ti p o l ogias n os dois úl tim os qui n - 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
q u ê n i o s. No úl ti m o quin quênio, entre as sete 60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%

t i po l o gi as, d e sta c am-se, em ordem de propor- 10,00%

40,00%
10,00%
40,00%
30,00% 30,00%
ç ã o : p rós tata, p ul m ã o, estôma go, f íga do, SN C , 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
e s ô fa go e l e ucem i a. As n eoplasias de pu lmã o, 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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f íga d o, p ró s tata e e sôfa g o foram obser va d as

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2000-2004 2005-2009
e m to d o s o s q u i n q uênios entre o conj unto de
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

t i po l o gi as q ue co rrespon deram a pouco mais 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

d e 80,0 % d o to ta l d e óbitos. 70,00% 70,00%

15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
Quanto às faixas etárias mais acometidas, des- 10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
taca-se no úl timo quinquênio que a proporção 5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
de óbitos entre maiores de 60 anos foi maior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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em todas as sete tipologias de maior proporção X
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2010-2014 2015-2019
de óbitos, à exceção de SNC , na qual prevaleceu
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

de 15 a 59 anos. Destaca-se que o mesotelioma 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
apresentou maior proporção de óbitos entre 70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
idades abaixo dos 40 anos em três quinquênios. 50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

146 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Ro n dô n i a, B ra sil, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
Os câ n ce re s de p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o,
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
ma ma , l eucemi a e es ô fa go fora m os q u e e s t i -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ve ra m e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e l e s
q u e re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e

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1990-1994 1995-1999 ób i tos , con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s . As
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% p ri n ci pa i s a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s a s -
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
s oci a d a s a ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o ca r-
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ci n og ê n i ca s ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i ca s
re l a ci on a d a s a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%

( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços e ex p os tos a o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 147

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, R o rai m a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
25,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 25,00% 70,00%
15,00% 60,00% 60,00%
20,00%
50,00% 50,00%
15,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00% 30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
45,00% 100,00% 30,00% 100,00%
40,00% 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
35,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
30,00% 20,00%
60,00% 60,00%
25,00%
50,00% 15,00% 50,00%
20,00%
40,00% 40,00%
15,00% 10,00%
30,00% 30,00%
10,00% 20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORTE
5,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

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90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
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2010-2014 2015-2019
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
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0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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M
M

Proporção de óbitos Frequência acumulada

148 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Ro ra i m a, B ras i l , 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989

M U L HE R E S
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
En t re a s m u l h e re s , e m torn o d e ci n co a s e i s
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
t i p ol og i a s d e câ n ce r re p re s e n t a ra m 80,0 % ou
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
m a i s d e tod os os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s d e
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
câ n ce r q u e p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

s e g u n d o a l i te ra t u ra n a m a i ori a d os q u i n q u ê -
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1990-1994 1995-1999
n i os , s e n d o s e te t i p ol og i a s n o p e rí od o d e 201 0
a 201 4 e 201 5 a 201 9. D e s t a ca m - s e n o ú l t i m o
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
q u i n q u ê n i o, e m ord e m d e p rop orçã o: m a m a ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o, S NC , ová ri o e l e u ce -
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
m i a . As n e op l a s i a s d e p ul mã o e f í ga d o fora m
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re o
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e ra m a
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p ou co m a i s d e 80 % d o tot a l d e ób i tos . D e s t a ca -
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2000-2004 2005-2009
s e q u e o câ n ce r d e m a m a e s teve e n t re a q u e l a s
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
t i p ol og i a s q u e re p re s e n t a ra m os 80 % ou m a i s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
d o tot a l d e ób i tos e m s e te q u i n q u ê n i os .
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% Entre as sete tipologias de câncer que repre-
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% sentaram 80,0% ou mais do total de óbitos no
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% último quinquênio, as faixas etárias mais aco-
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metidas foram: 15 a 59 anos (ovário e leuce-

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M mia), 20 a 59 anos (mama) e 60 anos ou mais

2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% (pulmão, estômago, f ígado e SNC). O mesote-
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% lioma esteve no penúl timo quinquênio como
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% o oitavo de maior proporção, acometendo
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% pessoas a partir de 40 anos, faixa etária abai-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% xo da relatada na literatura.
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 149

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, R o rai m a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
40,00% 100,00% 30,00% 100,00%

35,00% 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00%
70,00% 70,00%
20,00%
25,00% 60,00% 60,00%
20,00% 50,00% 15,00% 50,00%

15,00% 40,00% 40,00%

10,00%
30,00% 30,00%
10,00%
HOME NS 5,00%
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E n t re o s h o m e n s , e m to r n o d e c i n c o a s e i s t i -

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p o l o g i a s d e c â n c e r re p re s e n t a r a m 8 0,0 % o u 1990-1994 1995-1999

m a i s d e to d o s o s ó b i to s e n t re a s t i p o l o g i a s d e 35,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
câncer que possuem associação com o traba- 25,00%
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
l h o s e g u n d o a l i te r a t u r a n a m a i o r i a d o s q u i n - 20,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%

q u ê n i o s , s e n d o s e te t i p o l o g i a s n o p e r í o d o d e 15,00%
40,00%
10,00%
40,00%
10,00% 30,00% 30,00%
2 0 1 5 a 2 0 1 9, d e s t a c a n d o - s e , e m o rd e m d e p ro - 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
p o rç ã o : p ró s t a t a , p u l m ã o, e s tô m a g o, f í g a d o, 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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l e u c e m i a , S N C e e s ô fa g o. A s n e o p l a s i a s d e f í -

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2000-2004 2005-2009
g a d o , p u l m ã o , e p r ó s t a t a f o r a m o b s e r va d a s
30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

e m to d o s o s q u i n q u ê n i o s e n t re o c o n j u n to d e 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 20,00% 80,00%

t i p o l o g i a s q u e c o r re s p o n d e r a m a p o u c o m a i s 20,00%
70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%

d e 8 0,0 % d o to t a l d e ó b i to s . 15,00% 50,00% 50,00%

40,00% 10,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
Q u a n to às fa i xas e tárias mais a com etidas, des- 5,00%
20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
t a c a - s e n o ú l ti m o quin quênio que a proporç ã o 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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d e ó b i tos e ntre m ai ores de 6 0 an os foi maior n a X

X
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2010-2014 2015-2019
m a i o ri a d as s ei s ti p ologias de maior proporçã o
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

d e ó b i to s, co m exceçã o do SN C ( 15 a 5 9 an os) . 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

150 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Ro rai m a, B ra sil, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
ATE NÇÃO PA R A VI S AT
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%

Os cânceres de pulmão, próstata e f ígado fo-

20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%

ram os que estiveram em todos os quinquênios

0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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entre aqueles que representaram 80,0% ou mais
B

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M

M
1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% do total de óbitos, considerando homens e mu-
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
lheres. As principais atividades, setores e ocu-
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
pações associadas a exposições classif icadas
como carcinogênicas ou provavelmente carci-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
20,00%
nogênicas relacionadas a essas tipologias são:
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
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d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s
90,00% 90,00%
e têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e -
90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%

t roq u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s , á ci d os
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
i n org â n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p ro -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
d u çã o d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te r-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
râ n ea , s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

m e t a l ; t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o

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2010-2014 2015-2019 ba re s e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
p i n tore s , p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
ex te rn os , b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d o -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
re s n ot u rn os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ).
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 151

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, To can t i n s, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1985-1989
35,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos
80,00%
25,00% 70,00%
60,00%
20,00%
50,00%
15,00%
40,00%
10,00% 30,00%
20,00%
5,00%
10,00%
0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
40,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada
35,00%

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%
30,00%
70,00% 70,00%
25,00% 60,00% 15,00% 60,00%
20,00% 50,00% 50,00%

15,00% 40,00% 10,00% 40,00%

30,00% 30,00%
10,00%
20,00% 5,00% 20,00%

REGIÃO NORTE
5,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

TOCANTINS 25,00% 100,00%

90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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M

M
Proporção de óbitos Frequência acumulada

152 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Toc a n ti ns , B ras il, 198 0 a 2019

1985-1989
100,00% 100,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
M U L HE R E S
70,00% 70,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
En t re a s m u l h e re s , s e i s a s e te t i p ol og i a s d e
40,00% 40,00%
câ n ce r re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e
10,00% 10,00%
0,00% 0,00%
p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o

O
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a l i te ra t u ra n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os , s e n -

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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
d o s e te t i p ol og i a s n o p e rí od o d e 201 5 a 201 9,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
n o q u a l d e s t a ca m - s e , e m ord e m d e p rop orçã o:
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
m a m a , p u l m ã o, f í g a d o, S NC , e s tôm a g o, ová ri o
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
e l e u ce m i a . As n e op l a s i a s d e ma ma e f í ga d o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% fora m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% t re o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ra m a p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .

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2000-2004 2005-2009
D e s t a ca - s e q u e os câ n ce re s d e p u l m ã o, ová ri o
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e S NC e s t i ve ra m e n t re a q u e l a s t i p ol og i a s q u e
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
re p re s e n t a ra m os 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% ób i tos e m s e i s d os s e te q u i n q u ê n i os .
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% E n t re a s s e te t i p o l o g i a s d e c â n c e r q u e re p re -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% s e n t a r a m 8 0,0 % o u m a i s d o to t a l d e ó b i to s n o
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ú l t i m o q u i n q u ê n i o, a f a i xa e t á r i a d e 6 0 a n o s
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o u m a i s f o i p re d o m i n a n te , c o m exc e ç ã o d o
2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
c â n c e r d e m a m a ( 2 0 a 5 9 a n o s ) , ová r i o e l e u -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% c e m i a ( 1 5 a 5 9 a n o s ) . D e s t a c a - s e o p re d o m í n i o
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% d a f a i xa e t á r i a d e 4 0 a 5 9 a n o s e n t re o s ó b i to s
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% p o r m e s o te l i o m a d e 2 0 0 5 a 2 0 1 4 , i d a d e i n f e r i o r
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% à re l a t a d a n a l i te r a t u r a .
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 153

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, To can t i n s, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1985-1989
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada
Proporção de óbitos
20,00% 80,00%
70,00%

HOME NS 15,00% 60,00%

50,00%
10,00% 40,00%

E n t re os h o m e ns, de seis a sete tipologias de 30,00%

5,00% 20,00%

c â n ce r re p re sentaram 8 0,0% ou mais de tod o s 10,00%

0,00% 0,00%
o s ó bi to s entre as tipologias de cân cer qu e

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p o s s u e m asso c i a ç ã o com o trabalh o segun do 1990-1994 1995-1999

a l i te ratura na m a ioria dos quin quênios, se n - 25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
d o s e te ti p o l o g i as n o período de 2015 -2019. No 20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%

ú l t i m o q u i n q u ê ni o, entre as sete tipologi as 15,00% 60,00% 15,00% 60,00%

50,00% 50,00%

d e s t a ca m - s e, em o rdem de proporçã o: próst a- 10,00% 40,00% 10,00% 40,00%

30,00% 30,00%
t a , p u l m ã o, estô m a go, f íga do, SNC , esôfa go e 5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
le u ce m i a . As n eo p l asias de próst a t a , pulmã o, 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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f íga d o e l eucem i a foram obser va das em todo s

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2000-2004 2005-2009
o s q u i n q u ê ni o s e ntre o conj unto de tipologias
30,00% 100,00% 35,00% 100,00%

q u e co rre sp o n d e ram a pouco mais de 8 0% d o 90,00% 90,00%

Frequência acumulada
30,00%

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%

to t a l d e ó b i to s. Desta ca-se que o cân cer de 20,00%

70,00% 25,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00%
e s ô fa go esteve entre as tipologias que repre - 15,00% 50,00% 50,00%
15,00%
40,00% 40,00%
s e n t a ram o s 80% o u mais do total de óbitos em 10,00%
30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00%
s e i s d o s s ete q ui n q uênios. 10,00%
5,00%
10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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Quanto às faixas etárias mais acometidas,
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2010-2014 2015-2019
destaca-se no último quinquênio que a pro-
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%

porção de óbitos entre maiores de 60 anos foi 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
maior em todas as sete tipologias de maior 25,00% 70,00% 25,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00% 20,00%
proporção de óbitos. 50,00% 50,00%
15,00% 40,00% 15,00%
40,00%
10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

154 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, To can ti ns , Bra sil, 198 0 a 2019

1985-1989
100,00% 100,00%
90,00% 90,00%
80,00% 80,00%
70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00%
50,00% 50,00%
40,00% 40,00%
Os câ n ce re s de p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o,
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
ma ma e l eucemi a fora m os q u e e s t i ve ra m e m
10,00% 10,00%
0,00% 0,00%
tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e l e s q u e re p re -
s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e ób i tos , con -

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1990-1994 1995-1999 s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s . As p ri n ci pa i s
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s a s s oci a d a s a
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o ca rci n og ê n i ca s
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i ca s re l a ci on a d a s
a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
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10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%

( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
30,00%
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40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
70,00%
60,00%
70,00%
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60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ) e ex p os tos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
a o b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 155

 REGIÃO NORDESTE

156
 Fig ura 3 – Tipolog ia s d e cân ce r o bse r va d as e m to d o s o s qu i n qu ê n i o s ent re a s ma i o res p ro p o rçõ es d e ó b i to - R egi ã o No rd es te

M ama Mama
P ulmã o Pulmão
P ulmã o Pulmão
Pró stat a Prós t a t a
Fíga do Fí g a d o
Pulmã o Mama Esô fa go Fí g a d o
O vário Le u ce m i a
Fíga do P ulmã o Fíga do Es ôfa g o
Le uce mia O vá ri o
Próstata Fíga do Mama
Leucemia O vário Pulmão Fí g a d o
Prós t a t a Pulmão
Fí g a d o Le u ce m i a
Es ôfa g o Es tôm a g o
O vá ri o

ANÁLISE
REGIONALIZADA –
UNIDADES DA
Mama
FEDERAÇÃO Pulmão
Fí g a d o
Prós t a t a
Pulmão
Fí g a d o
REGIÃO NORDESTE Es ôfa g o
O vá ri o
Le u ce m i a

Pulmão Mama
M ama Prós t a t a Pulmão
Pulmã o
Fíga do Es ôfa g o Fí g a d o
Próstata
P ulmã o Fí g a d o Le u ce m i a
Fíga do
O vário
Leucemia
Le uce mia
Mama
Pró st at a
Pulmão
M ama P ulmã o
Pró st at a Fí g a d o
P ulmã o Fíga do
P ulmã o O vá ri o
Fíga do
Fíga do
Le uce mia
Esô fa go Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).
O vário

157
 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Al a g oas, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%

20,00% 60,00% 60,00%

20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 15,00%
40,00% 40,00%
10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
35,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 60,00%
20,00%
50,00% 15,00% 50,00%
15,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

ALAGOAS 30,00% 100,00%

90,00%
35,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada
30,00%

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 25,00% 70,00%
20,00%
60,00% 60,00%
20,00%
15,00% 50,00% 50,00%
15,00%
40,00% 40,00%
10,00%
30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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TI

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M

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2010-2014 2015-2019
35,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%
25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 60,00%
20,00%
50,00% 15,00% 50,00%
15,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
B

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M

M
Proporção de óbitos Frequência acumulada

158 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
A la goas , B ras i l , 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
M U L HE R E S
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
En t re a s m u l h e re s , s e i s a s e te t i p ol og i a s d e
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
câ n ce r re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00% 40,00%
os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e
30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
a l i te ra t u ra n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os . D e s t a -
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ca m - s e s e te t i p ol og i a s n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o,

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M

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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e m ord e m d e p rop orçã o: m a m a , p u l m ã o, f í g a -
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
d o, S NC , e s tôm a g o, ová ri o e l e u ce m i a . As n e o -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
p l a s i a s d e ma ma , p ul mã o, f í ga d o e l eucemi a
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
fora m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
t re o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% ra m a p ou co m a i s d e 80 % d o tot a l d e ób i tos .
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

D e s t a ca - s e q u e o câ n ce r d e ová ri o e s teve e n -
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M

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2000-2004 2005-2009
t re a s t i p ol og i a s q u e re p re s e n t a ra m os 80 % ou
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
m a i s d o tot a l d e ób i tos e m s e i s q u i n q u ê n i os .
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
En t re a s s e te t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e ób i tos n o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% último q u i n q u ê n i o, apenas p u l m ã o, f í g a d o,
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% l e u ce m i a e e s tôm a g o fora m m a j ori t a ri a m e n te
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

e n t re p e s s oa s d e 6 0 a n os ou m a i s . O s ób i tos
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2010-2014 2015-2019
p e l a s d e m a i s t i p ol og i a s ocorre ra m a ba i xo d e s -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
s a fa i xa e t á ri a , ca u s a d os p or câ n ce r d e m a m a
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% e ová ri o e n t re p e s s oa s d e 20 a 5 9 a n os , e S NC
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% e n t re p e s s oa s d e 1 5 a 5 9 a n os . D e s t a q u e pa ra a
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% ocorrê n ci a d e ób i tos p or m e s ote l i om a n os d oi s
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00% ú l t i m os q u i n q u ê n i os a ba i xo d os 4 0 a n os , i d a d e
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% i n fe ri or à d e s cri t a n a l i te ra t u ra .
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 159

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Al a g oas, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%

20,00% 60,00% 60,00%

20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 15,00%
40,00% 40,00%

HOME NS 10,00% 30,00% 10,00% 30,00%

20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%

D e s e i s a s ete ti p o l ogias de cân cer represent a- 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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ra m 8 0,0% o u m ai s de todos os óbitos entre as

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1990-1994 1995-1999
t i po l o gi as d e c â n cer que possuem associa ç ã o 30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

co m o trabal h o s eg un do a literatura na maioria 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%

d o s qu i n q u ê ni o s . No úl tim o quin quênio, se te 20,00%

70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%

t i po l o gi as rep resentam pouco mais de 8 0,0 % 15,00% 50,00% 50,00%

40,00% 10,00% 40,00%

d o to t al d e ó b i to s , sen do elas, em ordem de 10,00%

30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
p ro po rç ã o : p ró s tata, pulmã o, f íga do, estôma go, 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
S N C , e sô fa g o e l ari n ge. O s cân ceres de pu lmã o,

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p ró s t ata, f í ga do e e sôfa g o apresentam-se e m 2000-2004 2005-2009

to do s os q u i n q u ê nios entre o conj unto de t i- 25,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
p o l o g i as q ue co rrespon deram a pouco mais de
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

70,00% 70,00%
20,00%
80 % d o to tal d e ó b i tos. 15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
10,00% 40,00% 40,00%
To d a s a s sete ti p o l ogias de maior proporçã o d e 30,00%
10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
ó b i to n o úl ti m o q u i n quênio foram maj oritari a- 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
m e n te entre p e ssoas de 6 0 an os ou mais. Des-

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t a c a m - se ó b i to s p or m esotelioma abaixo do s 2010-2014 2015-2019

3 0 a n o s n o p ri m e i ro e úl tim o quin quênios ana- 30,00% 100,00% 30,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
li s a do s , i d a d e a bai xo da descrita na literatura . 25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

160 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, A l a goas, B rasil, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
Os câ n ce re s de p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o,
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
ma ma , es ô fa go e l eucemi a fora m os q u e e s t i -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ve ra m e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e l e s
q u e re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e

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1990-1994 1995-1999 ób i tos , con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s . As
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% p ri n ci pa i s a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s a s -
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
s oci a d a s a ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o ca r-
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ci n og ê n i ca s ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i ca s
re l a ci on a d a s a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
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10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%

( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
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30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ) e ex p os tos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
a o b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 161

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, B ah i a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
40,00% 100,00% 40,00% 100,00%

35,00% 90,00% 35,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00% 30,00%
70,00% 70,00%
25,00% 60,00% 25,00% 60,00%
20,00% 50,00% 20,00% 50,00%

15,00% 40,00% 15,00% 40,00%

30,00% 30,00%
10,00% 10,00%
20,00% 20,00%
5,00% 10,00% 5,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
40,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada
35,00%

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00%
70,00% 70,00%
20,00%
25,00% 60,00% 60,00%
20,00% 50,00% 15,00% 50,00%

15,00% 40,00% 40,00%

30,00% 10,00%
30,00%
10,00%
20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

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90,00%
30,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

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20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
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2010-2014 2015-2019
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%
60,00% 60,00%
20,00% 20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 40,00% 15,00%
40,00%
10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

162 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
B a hi a, B ras i l , 1 9 8 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
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40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
En t re a s m u l h e re s , d e s e i s a s e te t i p ol og i a s d e
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
câ n ce r re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e tod os
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os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e

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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
a l i te ra t u ra n os q u i n q u ê n i os . D e s t a ca m - s e s e te
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
t i p ol og i a s n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m ord e m
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
d e p rop orçã o: m a m a , p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% d o, S NC , ová ri o e l e u ce m i a . As n e op l a s i a s d e
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% ma ma , p ul mã o, f í ga d o, l eucemi a e ová ri o fo -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ra m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re
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2000-2004 2005-2009
o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e ra m a
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
Entre as sete tipologias de câncer que repre-
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% sentaram 80,0% ou mais do total de óbitos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% no último quinquênio, apenas o câncer de
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% mama (20 a 59 anos) não foi maioria na faixa
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
e t á r i a d e 6 0 a n o s e m a i s . To d o s o s q u i n q u ê ­
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nios apresentaram óbito por mesotelioma,
2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
sendo que na maioria deles houve idade de
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% ocorrência abaixo dos 60 anos, idade inferior
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% à relatada na literatura.
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 163

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, B ah i a, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%

HOME NS 20,00%
70,00%
20,00%
70,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%

E n t re o s h o m e n s , d e s e i s a s e te t i p o l o g i a s d e 10,00%
40,00%
10,00%
40,00%
30,00% 30,00%

c â n c e r re p re s e n t a r a m 8 0,0 % o u m a i s d e to d o s 5,00%
20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%

o s ó b i to s e n t re a s t i p o l o g i a s d e c â n c e r q u e 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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possuem associação com o trabalho segun-

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1990-1994 1995-1999
d o a l i te r a t u r a . D e s t a c a m - s e s e te t i p o l o g i a s 30,00% 100,00% 30,00% 100,00%

n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m o rd e m d e p ro p o r- 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%

ç ã o : p ró s t a t a , p u l m ã o, e s tô m a g o, e s ô fa g o, f í - 20,00%
70,00%
20,00%
70,00%
60,00% 60,00%

g a d o, S N C e l a r i n g e . A s n e o p l a s i a s p r ó s t a t a , 15,00% 50,00% 15,00% 50,00%

40,00% 40,00%

p u l m ã o , f í g a d o e e s ô fa g o f o r a m o b s e r va d a s 10,00%
30,00% 10,00%
30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
e m to d o s o s q u i n q u ê n i o s e n t re o c o n j u n to d e 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
t i p o l o g i a s q u e c o r re s p o n d e r a m a p o u c o m a i s

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d e 8 0,0 % d o to t a l d e ó b i to s . D e s t a c a - s e q u e o 2000-2004 2005-2009

c â n c e r d e e s tô m a g o e s teve e n t re a s t i p o l o g i a s 30,00% 100,00% 35,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada
30,00%

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
q u e re p re s e n t a r a m o s 8 0 % o u m a i s d o to t a l d e
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 25,00% 70,00%
20,00%
ó b i to s e m s e te q u i n q u ê n i o s . 60,00%
20,00%
60,00%
15,00% 50,00% 50,00%
15,00%
40,00% 40,00%
Q u a n to às fai xa s etárias mais a com etidas, à ex- 10,00%
30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00%
ce ç ã o d o S NC ( 1 5 a 59 an os) , todas as seis tip o - 10,00%
5,00%
10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
lo gi a s d e m a i o res proporções ocorreram majo -

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ri t a ri a m e nte entre pessoas abaixo de 6 0 an os. 2010-2014 2015-2019

Fo ra m reg i s tra d o s óbitos por m esotelioma em 35,00% 100,00% 35,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%
to do s os q ui n q u ê ni os e, de 2010 a 2014 , mais d e
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%
60,0 % do s ó b i to s p or essa tipologia ocorreram 20,00%
60,00%
20,00%
60,00%
50,00% 50,00%
a ba i xo d o s 60 a n o s. 15,00% 40,00% 15,00%
40,00%
10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

164 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, B ahi a, B ras i l, 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% O s câ n ce re s d e p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o, es ô -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
fa go, l eucemi a , ma ma e ová ri o fora m os q u e
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
e s t i ve ra m e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e -
l e s q u e re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l

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1990-1994 1995-1999 d e ób i tos , con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s .
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% As p ri n ci pa i s a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
a s s oci a d a s a ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ca rci n og ê n i ca s ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
ca s re l a ci on a d a s a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
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M

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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ) e ex p os tos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
a o b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 165

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Ceará, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
45,00% 100,00% 45,00% 100,00%

40,00% 90,00% 40,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
35,00% 80,00% 35,00% 80,00%
70,00% 70,00%
30,00% 30,00%
60,00% 60,00%
25,00% 25,00%
50,00% 50,00%
20,00% 20,00%
40,00% 40,00%
15,00% 15,00%
30,00% 30,00%
10,00% 20,00% 10,00% 20,00%
5,00% 10,00% 5,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
40,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada
35,00%

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00%
70,00% 70,00%
20,00%
25,00% 60,00% 60,00%
20,00% 50,00% 15,00% 50,00%

15,00% 40,00% 40,00%

30,00% 10,00%
30,00%
10,00%
20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

CEARÁ 30,00% 100,00%

90,00%
30,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

166 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Ceará, B ras i l , 1 9 8 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00%
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70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
M U L HE R E S
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00% 40,00%
Entre as mulheres, seis ou sete tipologias de
30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
câncer representaram 80,0% ou mais de todos
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
os óbitos entre as tipologias de câncer que pos-
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suem associação com o trabalho segundo a lite -
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
ratura, na maioria dos quinquênios, destacan-
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
do -se no úl timo quinquênio sete tipologias, em
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ordem de proporção: mama, pulmão, estômago,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
f ígado, SNC , ovário e leucemia. As neoplasias de
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% mama, pulmão, f ígado, leucemia e ovário fo-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% ram obser vadas em todos os quinquênios entre
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

o conjunto de tipologias que corresponderam a

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2000-2004 2005-2009
pouco mais de 80,0% do total de óbitos.
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
Entre as sete tipologias de câncer que repre-
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
sentaram 80,0% ou mais do total de óbitos no
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% último quinquênio, a faixa etária de 60 anos
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% ou mais foi predominante em todas as tipolo-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% gias. Óbitos por mesotelioma ocorreram em
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

todos os quinquênios, sendo as idades de 60

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anos ou mais e de 40 a 59 anos as mais aco-
2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
metidas. Destaca-se a ocorrência de óbitos
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% por essa tipologia na faixa etária de 15 a 19
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% anos de 2010 a 2014 , idade muito abaixo da
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% relatada na literatura.
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 167

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Ceará, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%

HOME NS 20,00%
70,00%
20,00%
70,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%

E n t re os h o m e ns, s eis tipologias de cân cer re - 10,00%

40,00%
10,00%
40,00%
30,00% 30,00%

p re s e n taram 80,0% ou mais de todos os óbito s 5,00%

20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%

e n t re as ti p o l o g i a s de cân cer que possuem a s- 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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s o ci a çã o co m o tra balh o segun do a literatura,

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1990-1994 1995-1999
n a ma i o ri a d o s q ui n quênios, desta can do -se n o 30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

ú l t i m o q u i n q u ê ni o sete tipologias, em orde m 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%

de p rop o rç ã o : p róstata, pulmã o, estôma go, 20,00%

70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%

e s ô fa go, f í g a d o, l a rin ge e SNC . As n eoplasi as 15,00% 50,00% 50,00%

40,00% 10,00% 40,00%

d e p u lmã o, p ró s tata , e sôfa g o e f íg a do foram 10,00%

30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
o b s e r va d a s e m to dos os quin quênios entre o 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
co n j u n to d e ti p o l o gias que correspon deram a

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p o u co m ai s d e 80,0% do total de óbitos. 2000-2004 2005-2009
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%

Q u a n to às fa i xas e tárias mais a com etidas, des- 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

t a c a - s e n o ú l ti m o quin quênio que a proporç ã o 70,00%

20,00%
70,00%
15,00% 60,00% 60,00%

d e ó b i to s e ntre m aiores de 6 0 an os foi mai o r 50,00% 15,00% 50,00%

10,00% 40,00% 40,00%
e m to da s a s ti p o l o gias de maior proporçã o de 30,00%
10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
ó b i to s . Ób i to s p o r m esotelioma ocorreram e m 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
to do s o s q ui n q u ê nios, sen do as faixas de 40 a

M XI
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5 9 a n os e 60 e m ais as de maior ocorrên c ia. 2010-2014 2015-2019

Ca b e de sta c a r q ue n os quin quênios de 19 9 0 a 25,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
19 94 e 2000 a 2004 ocorreram óbitos por m eso -
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
te l i o m a n a fai xa e tária de 20 a 39 an os, mui to 15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
a ba i xo d a rel a ta d a na literatura. 10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

168 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Ceará, B ras i l, 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
O s câ n ce re s d e p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o, es ô -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
fa go, l eucemi a , ma ma e ová ri o fora m os q u e
e s t i ve ra m e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

l e s q u e re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l

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M

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1990-1994 1995-1999 d e ób i tos , con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s .
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% As p ri n ci pa i s a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
a s s oci a d a s a ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ca rci n og ê n i ca s ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i -
ca s re l a ci on a d a s a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
10,00%
0,00%
I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o d e
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2000-2004 2005-2009 s ol ve n te s , form a l d e í d os , p l á s t i cos , b orra ch a s e
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i d e r ú rg i ca e p e t ro -
q u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r t i l i z a n te s e b i oci d a s
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
60,00%
50,00%
( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e a l d ri n ), á ci d os i n org â -
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
40,00%
30,00%
n i cos for te s , p i g m e n tos e ba te ri a s ; p rod u çã o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e m e t a i s p e s a d os , m i n e ra çã o s u b te rrâ n ea ,
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
s e r v i ços d e ra d i ol og i a , ch a p ea m e n to d e m e t a l ;

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t ra ba l h os e m a m b i e n te s fe ch a d os com o ba re s
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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e p i n tore s ,
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços ex te rn os ,
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
70,00%
60,00%
b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d ore s n ot u r-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
n os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ) ex p os tos a o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
b e n ze n o e 1 , 3 - b u t a d i e n o.
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 169

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Maran h ã o, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%

20,00% 60,00% 60,00%

20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 15,00%
40,00% 40,00%
10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
35,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%
25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 70,00%
20,00%
60,00% 60,00%
20,00%
50,00% 15,00% 50,00%
15,00% 40,00% 40,00%
30,00% 10,00%
10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

MARANHÃO 25,00% 100,00%

90,00%
25,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 20,00% 80,00%

70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2010-2014 2015-2019
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
20,00% 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
15,00% 60,00% 15,00% 60,00%
50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%
5,00% 20,00% 5,00% 20,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

170 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
M aranhã o, B ras il, 1980 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00%
60,00%
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60,00%
M U L HE R E S
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00%
30,00%
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30,00%
40,00% 40,00%
En t re a s m u l h e re s , d e ci n co a s e te t i p ol og i a s
30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
d e câ n ce r re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d e to -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
d os os ób i tos e n t re a s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e
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p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o a
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
l i te ra t u ra , n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os . No ú l -
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
90,00%
80,00%
t i m o q u i n q u ê n i o, s e i s t i p ol og i a s corre s p on d e -
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ra m a p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos ,
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
s e n d o e l a s , e m ord e m d e p rop orçã o: m a m a ,
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% p u l m ã o, f í g a d o, e s tôm a g o, S NC , ová ri o. As n e -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% op l a s i a s d e ma ma , p ul mã o, f í ga d o e ová ri o fo -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ra m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re
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2000-2004 2005-2009
o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e ra m a
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
En t re a s s e i s t i p ol og i a s d e câ n ce r q u e re p re -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e ób i tos n o
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% ú l t i m o q u i n q u ê n i o, p u l m ã o, f í g a d o e e s tôm a g o
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% fora m a s ú n i ca s t i p ol og i a s cu j a a fa i xa e t á ri a
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

d e 6 0 a n os ou m a i s foi p re d om i n a n te . As d e -
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m a i s fora m m a m a ( 20 a 5 9 a n os ) e ová ri o ( 1 5 a
2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
5 9 a n os ). D e s t a q u e pa ra os ób i tos p or m e s o -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% te l i om a e n t re p e s s oa s a ba i xo d os 4 0 a n os n os
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% p e rí od os d e 1 9 9 0 a 1 9 9 9 e 201 0 a 201 4 , a ba i xo d a
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00% re l a t a d a n a l i te ra t u ra .
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 171

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, M aran h ã o, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%

HOME NS 20,00%
70,00%
20,00%
70,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%

E n t re o s h o m e ns, cin co ou seis tipologias de 10,00%

40,00%
10,00%
40,00%
30,00% 30,00%

c â n ce r re p re sentaram 8 0,0% ou mais de tod o s 5,00%

20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%

o s ó bi to s entre as tipologias de cân cer qu e 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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p o s s u e m asso c i a ç ã o com o trabalh o segun do

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1990-1994 1995-1999
a l i te ra tu ra , m a i o ri a dos quin quênios. D esta ca- 35,00% 100,00% 25,00% 100,00%

-s e n o úl ti m o q u i n quênio, em ordem de pro - 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 20,00% 80,00%

p o rçã o : p ró s tata, pulmã o, estôma go, f íga do, 25,00% 70,00% 70,00%
60,00% 15,00% 60,00%
20,00%
S N C e leuce m i a. As n eoplasias de pu lmã o, f í - 15,00%
50,00% 50,00%
40,00% 10,00% 40,00%

ga d o, pró s tata e l e uce mia foram obser va das 10,00% 30,00% 30,00%
20,00% 5,00% 20,00%
5,00%
e m to d o s o s q u i n q uênios entre o conj unto de 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
t i po l o gi as q ue co rrespon deram a pouco mais

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d e 80,0 % d o to ta l d e óbitos. 2000-2004 2005-2009
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%

Quanto às faixas etárias mais acometidas, des- 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

taca-se no úl timo quinquênio que a proporção 70,00%

20,00%
70,00%
15,00% 60,00% 60,00%

de óbitos entre maiores de 60 anos foi maior em 50,00% 15,00% 50,00%

10,00% 40,00% 40,00%
todas as seis tipologias de maior proporção de 30,00%
10,00%
30,00%
5,00% 20,00% 20,00%
5,00%
óbitos, com exceção de leucemia ( 15 a 59 anos). 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Óbitos por mesotelioma estiveram presentes

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em todos os quinquênios, com destaque para a 2010-2014 2015-2019

ocorrência em faixas etárias abaixo dos 60 anos 30,00% 100,00% 30,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
na maioria deles. Destaca-se no úl timo quinqu- 25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
ênio óbitos por essa tipologia n faixa dos 20 a 39 60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
anos, muito abaixo da registrada na literatura. 40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

172 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Maranhã o, Bra sil, 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% ATE NÇÃO PA R A VI S AT
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00% O s câ n ce re s d e p ul mã o, p ró s t a t a , f í ga d o l eu-
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
cemi a , ma ma e ová ri o fora m os q u e e s t i ve -
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
ra m e m tod os os q u i n q u ê n i os e n t re a q u e l e s
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
q u e re p re s e n t a ra m 80,0 % ou m a i s d o tot a l d e
ób i tos , con s i d e ra n d o h om e n s e m u l h e re s . As

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1990-1994 1995-1999 p ri n ci pa i s a t i v i d a d e s , s e tore s e ocu pa çõe s a s -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% s oci a d a s a ex p os i çõe s cl a s s i f i ca d a s com o ca r-
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
ci n og ê n i ca s ou p rovave l m e n te ca rci n og ê n i ca s
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
re l a ci on a d a s a e s s a s t i p ol og i a s s ã o:
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%

I n d ú s t ri a s d a con s t r u çã o ci v i l ; p rod u çã o e u s o
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00%
0,00%
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d e tod a s a s form a s d e a m i a n to; p rod u çã o q u í -
m i ca i n i ci a l e i n te rm e d i á ri a d e s ol ve n te s com o
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2000-2004 2005-2009 b e n ze n o, 1 , 3 - b u t a d i e n o, form a l d e í d os , p l á s t i -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
cos , b orra ch a s e têx te i s ; i n d ú s t ri a n u cl ea r, s i -
d e r ú rg i ca e p e t roq u í m i ca ; fa b ri ca çã o d e fe r-
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00%
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t i l i z a n te s e b i oci d a s ( ex p os i çã o a o d i e l d ri n e
40,00%
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30,00%
40,00%
30,00%
a l d ri n ), á ci d os i n org â n i cos for te s , p i g m e n tos
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
e ba te ri a s ; p rod u çã o d e m e t a i s p e s a d os , m i n e -
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
ra çã o s u b te rrâ n ea , s e r v i ços d e ra d i ol og i a ( ex-

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p os i çã o à ra d i a çã o i on i z a n te - i n cl u i n d o ra d ô -
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2010-2014 2015-2019
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n i o -2 2 2 e f i l h a s d o ra d ôn i o), ch a p ea m e n to d e
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70,00%
60,00%
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60,00%
ba re s e re s t a u ra n te s ; ocu pa çõe s com o a s d e
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
p i n tore s , p e d re i ros , t ra ba l h a d ore s e m s e r v i ços
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
ex te rn os , b om b e i ros , s ol d a d ore s e t ra ba l h a d o -
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% re s n ot u rn os ( s a ú d e , t ra n s p or te e s e r v i ços ).
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 173

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Paraí ba, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
35,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
30,00% 30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
25,00% 70,00% 25,00% 70,00%

20,00% 60,00% 60,00%

20,00%
50,00% 50,00%
15,00% 15,00%
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10,00% 30,00% 10,00% 30,00%
20,00% 20,00%
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1990-1994 1995-1999
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35,00%

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20,00% 50,00% 15,00% 50,00%

15,00% 40,00% 40,00%

30,00% 10,00%
30,00%
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20,00% 20,00%
5,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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90,00%

Frequência acumulada

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2010-2014 2015-2019
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90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

1 74 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo fe mi ni n o,
Para í ba, B ras i l , 198 0 a 2019

1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
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20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
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En t re a s m u l h e re s , s e i s a s e te t i p ol og i a s d e
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
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p os s u e m a s s oci a çã o com o t ra ba l h o s e g u n d o a
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
l i te ra t u ra , n a m a i ori a d os q u i n q u ê n i os . D e s t a -
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
ca - s e n o ú l t i m o q u i n q u ê n i o, e m ord e m d e p ro -
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% p orçã o: m a m a , p u l m ã o, e s tôm a g o, f í g a d o, S NC ,
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% l e u ce m i a e ová ri o. As n e op l a s i a s d e ma ma , f í -
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ga d o, p ul mã o, ová ri o, l eucemi a e es tô ma go
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2000-2004 2005-2009
fora m ob s e r va d a s e m tod os os q u i n q u ê n i os e n -
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
t re o con j u n to d e t i p ol og i a s q u e corre s p on d e -
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
ra m a p ou co m a i s d e 80,0 % d o tot a l d e ób i tos .
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% Entre as sete tipologias de câncer que repre-
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00% sentaram 80,0% ou mais do total de óbitos no
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00% úl timo quinquênio, a faixa etária de 60 anos ou
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

mais foi maioria em todas elas. Óbitos por me-

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2010-2014 2015-2019
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
nios e, em sua maioria, nas faixas etárias a baixo
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00% dos 60 anos, abaixo da relatada na literatura.
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
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20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 175

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
m ascu l i n o, Paraí ba, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
25,00% 100,00% 25,00% 100,00%
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Frequência acumulada
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E n t re o s h o m e n s , s e i s a s e te t i p o l o g i a s d e c â n - 50,00% 50,00%
10,00% 40,00% 10,00% 40,00%

c e r re p re s e n t a r a m 8 0,0 % o u m a i s d e to d o s o s 30,00% 30,00%

5,00% 20,00% 5,00% 20,00%

ó b i to s q u e p o s s u e m a s s o c i a ç ã o c o m o t r a b a - 10,00% 10,00%
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o rd e m d e p ro p o rç ã o : p ró s t a t a , p u l m ã o, e s tô - 30,00% 100,00% 25,00% 100,00%

90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00%

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Proporção de óbitos
m a g o, f í g a d o, e s ô f a g o, S N C e l a r i n g e . A s n e o - 80,00% 20,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00%
p l a s i a s d e p u l m ã o , p r ó s t a t a , f í g a d o e e s ô fa g o 60,00% 15,00% 60,00%
15,00% 50,00% 50,00%

f o r a m o b s e r va d a s e m to d o s o s q u i n q u ê n i o s 10,00%
40,00% 10,00% 40,00%
30,00% 30,00%

e n t re o c o n j u n to d e t i p o l o g i a s q u e c o r re s p o n - 5,00%
20,00% 5,00% 20,00%
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d e r a m a p o u c o m a i s d e 8 0,0 % d o to t a l d e ó b i - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009
S N C e s t i ve r a m e n t re a s t i p o l o g i a s q u e re p re -
25,00% 100,00% 30,00% 100,00%

s e n t a r a m o s 8 0 % o u m a i s d o to t a l d e ó b i to s 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00%
Proporção de óbitos

20,00% 80,00% 80,00%

e m c i n c o d o s o i to q u i n q u ê n i o s . 70,00%
20,00%
70,00%
15,00% 60,00% 60,00%
50,00% 15,00% 50,00%
Quanto às faixas etárias mais acometidas, des- 10,00% 40,00% 40,00%
10,00%
30,00% 30,00%
taca-se no úl timo quinquênio que a proporção 5,00% 20,00%
5,00%
20,00%
10,00% 10,00%
de óbitos entre maiores de 60 anos foi maior em 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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todas as sete tipologias de maior proporção de X
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2010-2014 2015-2019
óbitos, com exceção de SNC ( 15 a 59 anos). Res-
30,00% 100,00% 30,00% 100,00%

sal ta-se que a faixa etária dos 40 aos 59 anos 90,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
foi maioria nos óbitos por mesotelioma, desta- 20,00%
70,00%
20,00%
70,00%
60,00% 60,00%
cando -se também a ocorrência de óbito na faixa 15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
etária de 20 a 39 anos no período de 2010 a 2014 . 10,00%
30,00% 10,00%
30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
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Proporção de óbitos Frequência acumulada

176 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS).

Prop o rçã o de ó bitos se g un do fa ixa e t á ria e t i po l o g i a d e cân ce r po r qu i n qu ê n i o, sexo m as c ul i -
n o, Paraí ba, B ra sil, 198 0 a 2019
ATE NÇÃO PA R A VI S AT
1980-1984 1985-1989
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
90,00% 90,00% 90,00% 90,00% Os cânceres de pulmão, próstata, f ígado, mama,
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
70,00% 70,00% 70,00% 70,00% ovário, leucemia, estômago e esôfago foram os
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00% que estiveram em todos os quinquênios entre
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
aqueles que representaram 80,0% ou mais do to-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
tal de óbitos, considerando homens e mulheres.
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
As principais atividades, setores e ocupações as-

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sociadas a exposições classif icadas como carci-
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1990-1994 1995-1999
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% nogênicas ou provavelmente carcinogênicas re-
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
lacionadas a essas tipologias são:
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
Indústrias da construção civil; produção e
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
uso de todas as formas de amianto; produção
20,00%
10,00%
20,00%
10,00%
20,00%
10,00%
20,00%
10,00%
química inicial e intermediária de solventes
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
como benzeno, 1,3-butadieno, formaldeídos,
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plásticos, borrachas e têxteis; indústria nucle-
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2000-2004 2005-2009
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
ar, siderúrgica e petroquímica; fabricação de
90,00% 90,00% 90,00% 90,00%
80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
fer tilizantes e biocidas (exposição ao dieldrin
e aldrin), ácidos inorgânicos for tes, pigmen-
70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
50,00%
40,00%
tos e baterias; produção de metais pesados,
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
mineração subterrânea, ser viços de radiolo-
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
gia (exposição à radiação ionizante -incluindo
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

radônio-222 e f ilhas do radônio), chapeamen-

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2010-2014 2015-2019 to de metal; trabalhos em ambientes fecha-
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
100,00%
90,00%
dos como bares e restaurantes; ocupações
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
80,00%
70,00%
como as de pintores, pedreiros, trabalhadores
60,00% 60,00% 60,00% 60,00%
em ser viços externos, bombeiros, soldadores
50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
40,00% 40,00% 40,00% 40,00%
e trabalhadores noturnos (saúde, transpor te
30,00% 30,00% 30,00% 30,00%
20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
e ser viços) e expostos a compostos de chum-
10,00% 10,00% 10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% bo inorgânico, vidro artístico, manufatura de
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recipientes de vidro e louça prensada.

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60 anos e mais 15 a 19 anos 40 a 59 anos 20 a 39 anos Frequência acumulada

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SVS/MS). 177

 Pro po rçã o d e ó bi to s e f re qu ê n ci a a cu m u l a d a s egun d o t i p o l o gi a d e c â n cer p o r q ui n q uêni o, s exo
fe m i n i n o, Pe rn am bu co, B rasi l , 1 9 80 a 201 9

1980-1984 1985-1989
40,00% 100,00% 40,00% 100,00%

35,00% 90,00% 35,00% 90,00%

Frequência acumulada

Frequência acumulada
Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00% 30,00%
70,00% 70,00%
25,00% 60,00% 25,00% 60,00%
20,00% 50,00% 20,00% 50,00%

15,00% 40,00% 15,00% 40,00%

30,00% 30,00%
10,00% 10,00%
20,00% 20,00%
5,00% 10,00% 5,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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1990-1994 1995-1999
40,00% 100,00% 35,00% 100,00%
90,00% 90,00%

Frequência acumulada
35,00%

Frequência acumulada
30,00%

Proporção de óbitos

Proporção de óbitos
80,00% 80,00%
30,00%
70,00% 25,00% 70,00%
25,00% 60,00% 60,00%
20,00%
20,00% 50,00% 50,00%
40,00% 15,00%
15,00% 40,00%
30,00% 10,00% 30,00%
10,00%
20,00% 20,00%

REGIÃO NORDESTE
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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2000-2004 2005-2009

PERNAMBUCO 30,00% 100,00%

90,00%
30,00% 100,00%
90,00%

Frequência acumulada

Frquência acumulada
Proporção de óbitoso
25,00% 25,00%
Proporção de óbitos

80,00% 80,00%
70,00% 70,00%
20,00% 20,00%
60,00% 60,00%
15,00% 50,00% 15,00% 50,00%
40,00% 40,00%
10,00% 10,00%
30,00% 30,00%
20,00% 20,00%
5,00% 5,00%
10,00% 10,00%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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