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VER NOVAS TODAS AS

COISAS EM CRISTO!

EVC, Citep, Etapa 4


Encontro de oração e partilha
7 de outubro de 2021
PREPARAR-SE

Faço silêncio interior e


exterior. Respiro lenta e
suavemente. Tomo
consciência de que estou
na presença de Deus.

Sinal da cruz
SITUAR-SE

Pidamos a Deus Nosso Senhor:

“Que todos os nossos desejos,


pensamentos e sentimentos
estejam voltados unicamente
para o teu louvor e serviço,
Senhor”.
PEDIDO DA GRAÇA:

Conceda-nos, Senhor,
a graça de
ver novas todas as coisas em Cristo
MEDITAR

Inácio de Loyola nasceu em Azpeitia,


região basca ao norte da Espanha, em
1491. De família da nobreza rural, o caçula
de 13 irmãos foi batizado como Iñigo. No
entanto, mais tarde, mudou o seu nome
para Inácio.
Entre os anos de 1506 e 1517, serviu no Palácio Real de
Arévalo. Lá, tornou-se mais culto, aprendeu as artes da
cavalaria e das armas. Em 1517, optou pela carreira
militar. Foi prestar serviços para o duque de Najera e
vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas
militares. Em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão
mudou sua vida, dando início a uma experiência de
conversão espiritual.
Batalha de Pamplona

Inácio foi retirado da batalha de Pamplona


com a perna direita estraçalhada e a
esquerda machucada. Ali, o ferimento não
foi só em seu corpo, mas em sua alma.
Caído, entrou em batalha interna, árdua,
em que seus projetos e sonhos também
foram derrubados. Porém, a graça de Deus
foi agindo em seu interior, na sua história.
Prestando atenção nas suas moções
(sentimentos internos), adquiriu forças
extraordinárias, além de uma alegria
imensa de configurar-se com Cristo e
por Ele viver eternamente.
Convalescença em
Loyola
Inácio teve dois nascimentos: para a
vida natural, da qual ele sorveu o
máximo que pôde e de tudo aprendeu
entre vícios e virtudes; e para a vida de
fé, quando deixou de ser um homem
entregue às vaidades do mundo.
Ambos os nascimentos se deram em
Loyola: o primeiro quando veio à luz
em 1491; o outro, quando a Luz veio
até ele, em 1521.
Ao deixar-se iluminar, Inácio percebeu
que a entrega a Jesus Cristo preenchia
seu coração de alegria duradoura. Ao
sentir essa consolação, ele encontrou
também o sinal de Deus.
Entrega das armas
Quando Inácio resolveu mudar
radicalmente de vida e seguir a Cristo,
celebrou sua conversão com os ritos
que estava acostumado. Ele seguia dois
modelos: São Pedro, a quem atribuía a
cura dos ferimentos do tiro que o
atingira, o inspirava a “deixar tudo e
seguir o Cristo”. O outro modelo eram
os cavaleiros que se sagravam e
partiam para lutar por grandes
conquistas.
Em Montserrat celebrou sua mudança
de vida, confessando seus pecados e
vestindo-se com as roupas rudes de um
penitente, numa vigília de armas, como
os cavaleiros antes da sagração. Passou
a noite diante da imagem da Virgem
Maria, sua rainha, e de manhã, ao
contrário dos cavaleiros que recebiam
as armas, ele entrega as suas – espada
e punhal – ao altar de Nossa Senhora.
Como peregrino recebeu as armas
espirituais do Cristo e partiu para
seguir seu novo Senhor. Diante de
Maria, confiou a sua nova vida, não
precisaria mais de arma alguma,
apenas da confiança total em Deus.
Cova de Manresa

Para Inácio, Manresa significou o lugar


de desatar os nós da vida, de olhá-la de
frente, de reler as dimensões da
própria existência. Tal experiência
marcou para sempre a sua dinâmica
espiritual e seu modo de ver a si
mesmo, o mundo, a história. Ali, os
Exercícios Espirituais foram gestados de
maneira decisiva.
Porém, não sem sofrimento e solidão, dor,
lágrimas e muita oração. A vida de Inácio
durante aquele ano representou uma etapa
especial. Na Cova de Manresa, nasceu os
Exercícios Espirituais (EE.EE.) e nasceu também
um homem capaz de perceber Deus em todas
as coisas. Naquele momento, ele ainda não
percebeu tudo, não entendeu tudo, mas, com
certeza, experimentou como uma vida nova
brotava.
Rio Cardoner
A experiência no Rio Cardoner foi o
encontro do Criador com a criatura.
Como Moisés encontrou com seu
Criador na sarça ardente, Inácio
experimentou o seu Criador no curso
sereno de um rio. Essa experiência nos
ensina a buscar o nosso lugar de
encontro com o Senhor e Criador e,
compreendendo Sua vontade,
seguirmos na certeza de que
encontramos nosso tesouro.
O Peregrino
O tema do caminho é conhecido na
Sagrada Escritura: Jesus se
autodenomina de “o Caminho” (Jo
14,6). Na narrativa da vida dEle temos
a impressão de “ver” a todo momento,
Jesus percorrendo os caminhos de sua
terra. Imagem tão forte que se tornou
o “lugar” de encontro com Deus. Uma
experiência tão central, marcou a
identidade de Inácio, que passou a se
apresentar como “O Peregrino”.
Num primeiro momento, o ser
“Peregrino” foi entendido no sentido
literal, de caminhante. Com o tempo,
mais que léguas de terra, viu-se que o
percorrer necessário deveria acontecer
em outro tipo de terreno, o coração.
COLÓQUIO

O mais bonito é que essa experiência


foi transformada em um mapa para
que outros pudessem percorrer seu
próprio caminho de relação com Deus!

Como tem sido teu caminho nestes


EVC?
Referências
Jesuítas Brasil. Ano inaciano. Nos passos de Inácio. Recuperado de
https://anoinaciano.org.br/nos-passos-de-inacio/

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