• Vice coor. Diocesano de Liturgia • Coor. Paroquial de Liturgia –Senhor Bom Jesus • Candidato ao Diaconato permanente • Membro da Digna Celebração dos Sacramentos Diocesana DOMINGO DE RAMOS celebração do Domingo de Ramos; momento forte da vida cristã católica, que o celebra como a entrada triunfal de Jesus, o Cristo, na cidade Santa de Jerusalém, aclamando-o com Hosana ao filho de Davi. Celebramos o Domingo de Ramos, portanto, na perspectiva da esperança de compreender que Jesus é o Senhor da história, de tudo que somos. A procissão de Ramos tem o sentido de mostrar essa peregrinação humana sobre a terra, que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório e que passa como um sopro. Este ano, fomos convidados a experimentar esta mística a partir de nossas casas, com os poucos que podem estar conosco, mas na certeza de que não estamos sós, e que o grito de “Hosana”, está sendo ouvido pelo Deus que desce e habita entre nós. O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai. A cruz de Cristo não mostra somente o silêncio de Jesus como sua última palavra ao Pai, mas revela também que Deus fala por meio do silêncio: «O silêncio de Deus, a experiência da distância do Onipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra encarnada. Suspenso no madeiro da cruz, o sofrimento que lhe causou tal silêncio fê-lo lamentar: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mc 15, 34; Mt 27, 46). Avançando na obediência até ao último suspiro de vida, na obscuridade da morte, Jesus invocou o Pai. A Ele entregou- se no momento da passagem, através da morte, para a vida eterna: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46)» QUINTA FEIRA SANTA – A ULTIMA CEIA Aqui começa o Tríduo Pascal, a preparação para a grande celebração da Páscoa, a Vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o pecado, o sofrimento e o inferno.
Este é o dia em que a Igreja celebra a instituição dos grandes
Sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Jesus é o grande e eterno Sacerdote, mas quis precisar de ministros sagrados, retirados do meio do povo, para levar ao mundo a Salvação que Ele conquistou com a Sua Morte e Ressurreição.
Jesus desejou ardentemente celebrar aquela hora: “Tenho desejado
ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer.” (Lc 22,15). Na noite da Ceia Pascal, o Senhor lavou os pés dos discípulos, fez esse gesto marcante, que era realizado pelos servos, para mostrar que, no Seu Reino, “o último será o primeiro”, e que o cristão deve ter como meta servir e não ser servido. Quem não vive para servir não serve para viver; quem não vive para servir não é feliz, porque a autêntica felicidade o tempo não apaga, as crises não destroem e o vento não leva; ela nasce do serviço ao outro, desinteressadamente. Jesus embrenha-se na noite. A noite significa falta de comunicação, uma situação em que não nos vemos um ao outro. É um símbolo da não compreensão, do obscurecimento da verdade. É o espaço onde o mal, que em presença da luz tem de se esconder, pode desenvolver-se. O próprio Jesus – que é a luz e a verdade, a comunicação, a pureza e a bondade – entra na noite. Esta, em última análise, é símbolo da morte, da perda definitiva de comunhão e de vida. Jesus entra na noite para a superar, inaugurando o novo dia de Deus na história da humanidade. os evangelistas nos referem a propósito do comportamento d’Ele durante a sua oração. Mateus e Marcos dizem-nos que «caiu com a face por terra» (Mt 26, 39; cf. Mc 14, 35), assumindo, por conseguinte a posição de submissão total Lava-pés não é uma cerimônia nem uma encenação. É um jeito de viver, um estilo de vida, uma lógica de amor. Lava-pés é descer dos nossos pedestais, colocar-nos na situação dos outros, sendo empáticos e tratá-los como nossos melhores amigos. A espiritualidade do lava-pés hoje, diante desta realidade sofrida, violenta, o lava pés é solidariedade, compaixão e comunhão. Seu alicerce é a humildade e o espírito de fraternidade. Em outras palavras, saber acolher as necessidades humanas, olhar com compaixão ao próximo. CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, é quando se celebra a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar o momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16) MEDITEMOS NESSE DIA AS 7 PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ. "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem" "Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso" "Mulher, eis aí o teu filho... Eis aí a tua Mãe" "Tenho Sede!" " Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?" "Tudo está consumado!" "Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!". A morte de Jesus na cruz foi a maior prova do amor de Deus por nós. Ele enviou Jesus, Seu único filho, para morrer em nosso lugar! Por causa do pecado, todos nós merecemos o castigo da morte. Mas Jesus nunca pecou. Na cruz, ele tomou nosso lugar e levou o castigo que nós merecemos (1 Pedro 2:24). Agora, todos que creem em Jesus podem receber o perdão de Deus e a salvação! SABADO SANTO –VIGÍLIA PASCAL
A Vigília Pascal — chamada por Santo
Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» é uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz. 1.ª Parte — Liturgia da Luz Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas trevas. O círio pascal, que O simboliza, é benzido, conduzido em procissão e colocado diante da assembleia. Os participantes são convidados a terem nas mãos velas acesas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam, vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte termina com o canto do Precónio Pascal, anunciando solenemente a vitória de Cristo. O fogo novo, representativo da Ressurreição de Nosso Senhor, luz Divina apagada por três dias, que há de aparecer ao pé do túmulo de Cristo, que se imagina exterior ao recinto da igreja, e resplandecerá no Dia da Ressurreição. Deve ser novo este fogo, porque Nosso Senhor, simbolizado por ele, acaba de sair do túmulo. 2.ª Parte — Liturgia da Palavra Narram-se os gestos maravilhosos de Deus na história da salvação, desde a Criação do mundo até ao grande gesto da «Nova Criação» pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. As leituras são intercaladas por aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a Catedral escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz 3.ª Parte — Liturgia Batismal Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha. Benze-se a água do Batismo, que é levada em procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as promessas do Batismo. Se há batizando, é-lhes ministrado este Sacramento. O celebrante abençoa a água num magnífico prefácio em que são lembradas as maravilhas que Deus quis operar por meio da água; depois, com a mão divide em quatro partes a água já purificada, e derrama algumas gotas nos quatro pontos cardeais. Enfim, nessa pia batismal, mergulha por três vezes o Círio Pascal, simbolizando o poder regenerador que Jesus Ressuscitado dá a essa água e, também, nossa participação em seu Mistério Pascal, no qual morremos ao pecado e ressuscitamos para a vida da Graça. E ainda deita nela um pouco do óleo dos catecúmenos e do santo Crisma. Essa água será usada nos batizados ao longo do ano e na aspersão do povo. 4.ª Parte — Liturgia Eucarística Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa. onde se renova a certeza de que, no Pão e no Vinho consagrados, o Senhor continua alimentando, com sua presença de amor, a vida da comunidade e oferecendo a todos a vida nova. O final do Sábado Santo, com seus três aspectos do mesmo e único Mistério Pascal: Morte, Sepultamento e Ressurreição de Jesus, está no ápice do Tríduo Pascal. Primeiro está a Morte na Sexta-feira; depois Jesus no túmulo, no Sábado; e, em seguida, a Ressurreição, no Domingo, iniciada, porém, na noite de Sábado, por isso dito “Sábado de Aleluia”, na Vigília Pascal. A Semana Santa é um momento de muita reflexão e resguardo, lembrar que as dificuldades não Tempo de abertura do são para nos fazer desistir, não são fracasso nem caminho sem coração, proximidade saída. Elas nos levam a firmar a com Deus e esperança na luta por uma vida fortalecimento da fé.
A oração da Semana Santa é muito importante durante este
período do renascimento e lembre-se de deixar de lado o materialismo e se preocupar com o lado espiritual. Deus escuta a todos nós se pedirmos com fé! ABENÇOADA SEMANA SANTA