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JAISON RICARDO NUNES

• Coor. Comarcal de Liturgia


• Vice coor. Diocesano de Liturgia
• Coor. Paroquial de Liturgia –Senhor Bom Jesus
• Candidato ao Diaconato permanente
• Membro da Digna Celebração dos Sacramentos Diocesana
DOMINGO DE
RAMOS
celebração do Domingo de Ramos; momento forte da
vida cristã católica, que o celebra como a entrada triunfal
de Jesus, o Cristo, na cidade Santa de Jerusalém,
aclamando-o com Hosana ao filho de Davi.
Celebramos o Domingo de Ramos, portanto, na perspectiva da esperança de compreender
que Jesus é o Senhor da história, de tudo que somos. A procissão de Ramos tem o sentido
de mostrar essa peregrinação humana sobre a terra, que cada cristão realiza a caminho da
vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão
passageiro, tão transitório e que passa como um sopro. Este ano, fomos convidados a
experimentar esta mística a partir de nossas casas, com os poucos que podem estar
conosco, mas na certeza de que não estamos sós, e que o grito de “Hosana”, está sendo
ouvido pelo Deus que desce e habita entre nós.
O sentido da Procissão de Ramos é
mostrar essa peregrinação sobre a
terra que cada cristão realiza a
caminho da vida eterna com Deus. Ela
nos recorda que somos apenas
peregrinos neste mundo tão
passageiro, tão transitório, que se
gasta tão rapidamente. Mostra-nos que
a nossa pátria não é neste mundo, mas
na eternidade, que aqui nós vivemos
apenas em um rápido exílio em
demanda pela casa do Pai.
A cruz de Cristo não mostra somente o silêncio de Jesus
como sua última palavra ao Pai, mas revela também que
Deus fala por meio do silêncio: «O silêncio de Deus, a
experiência da distância do Onipotente e Pai é etapa
decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra
encarnada. Suspenso no madeiro da cruz, o sofrimento que
lhe causou tal silêncio fê-lo lamentar: “Meu Deus, meu
Deus, por que me abandonaste?” (Mc 15, 34; Mt 27, 46).
Avançando na obediência até ao último suspiro de vida, na
obscuridade da morte, Jesus invocou o Pai. A Ele entregou-
se no momento da passagem, através da morte, para a vida
eterna: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,
46)»
QUINTA FEIRA SANTA – A ULTIMA CEIA
Aqui começa o Tríduo Pascal, a preparação para a grande celebração
da Páscoa, a Vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o pecado, o
sofrimento e o inferno.

Este é o dia em que a Igreja celebra a instituição dos grandes


Sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Jesus é o grande e eterno
Sacerdote, mas quis precisar de ministros sagrados, retirados do meio
do povo, para levar ao mundo a Salvação que Ele conquistou com a
Sua Morte e Ressurreição.

Jesus desejou ardentemente celebrar aquela hora: “Tenho desejado


ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer.” (Lc
22,15).
Na noite da Ceia Pascal, o Senhor lavou os pés dos discípulos, fez
esse gesto marcante, que era realizado pelos servos, para mostrar
que, no Seu Reino, “o último será o primeiro”, e que o cristão deve
ter como meta servir e não ser servido. Quem não vive para servir
não serve para viver; quem não vive para servir não é feliz, porque a
autêntica felicidade o tempo não apaga, as crises não destroem e o
vento não leva; ela nasce do serviço ao outro, desinteressadamente.
Jesus embrenha-se na noite. A noite significa falta de
comunicação, uma situação em que não nos vemos um ao
outro. É um símbolo da não compreensão, do
obscurecimento da verdade. É o espaço onde o mal, que em
presença da luz tem de se esconder, pode desenvolver-se. O
próprio Jesus – que é a luz e a verdade, a comunicação, a
pureza e a bondade – entra na noite. Esta, em última
análise, é símbolo da morte, da perda definitiva de
comunhão e de vida. Jesus entra na noite para a superar,
inaugurando o novo dia de Deus na história da humanidade.
os evangelistas nos referem a propósito do
comportamento d’Ele durante a sua oração.
Mateus e Marcos dizem-nos que «caiu com a face
por terra» (Mt 26, 39; cf. Mc 14, 35), assumindo, por
conseguinte a posição de submissão total
Lava-pés não é uma cerimônia nem uma encenação. É um
jeito de viver, um estilo de vida, uma lógica de amor.
Lava-pés é descer dos nossos pedestais, colocar-nos na
situação dos outros, sendo empáticos e tratá-los como
nossos melhores amigos. A espiritualidade do lava-pés
hoje, diante desta realidade sofrida, violenta, o lava pés é
solidariedade, compaixão e comunhão. Seu alicerce é a
humildade e o espírito de fraternidade. Em outras palavras,
saber acolher as necessidades humanas, olhar com
compaixão ao próximo.
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DE NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO!
Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de
“Sexta-feira Maior”, é quando se celebra a
Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a
oração devem marcar o momento. Ao contrário
do que muitos pensam, a Paixão não deve ser
vivida em clima de luto, mas de profundo
respeito e meditação diante da morte do Senhor,
que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna.
É preciso manter um
“silêncio interior”
aliado ao jejum e à
abstinência de carne.
Deve ser um dia de
meditação, de
contemplação do amor
de Deus, que nos “deu o
Seu Filho único para
que quem n’Ele crer não
pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3,16)
MEDITEMOS NESSE DIA AS 7 PALAVRAS
DE CRISTO NA CRUZ.
"Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem"
"Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso"
"Mulher, eis aí o teu filho... Eis aí a tua Mãe"
"Tenho Sede!"
" Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?"
"Tudo está consumado!"
"Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!".
A morte de Jesus na cruz foi a maior prova
do amor de Deus por nós. Ele enviou
Jesus, Seu único filho, para morrer em
nosso lugar! Por causa do pecado, todos
nós merecemos o castigo da morte. Mas
Jesus nunca pecou. Na cruz, ele tomou
nosso lugar e levou o castigo que nós
merecemos (1 Pedro 2:24). Agora, todos que
creem em Jesus podem receber o perdão
de Deus e a salvação!
SABADO SANTO –VIGÍLIA PASCAL

A Vigília Pascal — chamada por Santo


Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» é
uma soleníssima celebração, muito rica de
simbolismo global e de símbolos
particulares: as trevas, a luz, a água, o círio
pascal, a cor alegre dos paramentos, a
explosão de som e luz.
1.ª Parte — Liturgia da Luz
Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas
trevas. O círio pascal, que O simboliza, é
benzido, conduzido em procissão e colocado
diante da assembleia. Os participantes são
convidados a terem nas mãos velas acesas,
imitando aqueles servos de que fala o
Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam,
vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à
sua mesa. Esta parte termina com o canto do
Precónio Pascal, anunciando solenemente a
vitória de Cristo.
O fogo novo, representativo da
Ressurreição de Nosso Senhor, luz Divina
apagada por três dias, que há de aparecer ao
pé do túmulo de Cristo, que se imagina
exterior ao recinto da igreja, e
resplandecerá no Dia da Ressurreição. Deve
ser novo este fogo, porque Nosso Senhor,
simbolizado por ele, acaba de sair do
túmulo.
2.ª Parte — Liturgia da Palavra
Narram-se os gestos maravilhosos de
Deus na história da salvação, desde a
Criação do mundo até ao grande gesto da
«Nova Criação» pela ressurreição de
Cristo, início e primícias de um mundo
novo. As leituras são intercaladas por
aclamações, a última das quais é o canto
do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a
Catedral escurecida torna-se, de repente,
uma explosão de luz
3.ª Parte — Liturgia Batismal
Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha.
Benze-se a água do Batismo, que é levada em
procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as
promessas do Batismo. Se há batizando, é-lhes
ministrado este Sacramento.
O celebrante abençoa a água num magnífico prefácio em que
são lembradas as maravilhas que Deus quis operar por meio da
água; depois, com a mão divide em quatro partes a água já
purificada, e derrama algumas gotas nos quatro pontos cardeais.
Enfim, nessa pia batismal, mergulha por três vezes o Círio
Pascal, simbolizando o poder regenerador que Jesus
Ressuscitado dá a essa água e, também, nossa participação em
seu Mistério Pascal, no qual morremos ao pecado e
ressuscitamos para a vida da Graça. E ainda deita nela um
pouco do óleo dos catecúmenos e do santo Crisma. Essa água
será usada nos batizados ao longo do ano e na aspersão do
povo.
4.ª Parte — Liturgia Eucarística
Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa. onde se
renova a certeza de que, no Pão e no Vinho consagrados,
o Senhor continua alimentando, com sua presença de
amor, a vida da comunidade e oferecendo a todos a vida
nova.
O final do Sábado Santo, com seus três
aspectos do mesmo e único Mistério Pascal:
Morte, Sepultamento e Ressurreição de
Jesus, está no ápice do Tríduo Pascal.
Primeiro está a Morte na Sexta-feira; depois
Jesus no túmulo, no Sábado; e, em seguida, a
Ressurreição, no Domingo, iniciada, porém,
na noite de Sábado, por isso dito “Sábado de
Aleluia”, na Vigília Pascal.
A Semana Santa é um momento
de muita reflexão e resguardo,
lembrar que as dificuldades não
Tempo de abertura do
são para nos fazer desistir, não
são fracasso nem caminho sem coração, proximidade
saída. Elas nos levam a firmar a com Deus e
esperança na luta por uma vida fortalecimento da fé.

A oração da Semana Santa é muito importante durante este


período do renascimento e lembre-se de deixar de lado o
materialismo e se preocupar com o lado espiritual. Deus escuta a
todos nós se pedirmos com fé!
ABENÇOADA SEMANA SANTA

CRISTO RESSUSCITOU , ALELUIA !!!!!

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