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ISSN 0100-8862

Foto: Daniela Cândido

COMUNICADO A climatação e enriquecimento


TÉCNICO
de biomassa nitrificante
576 usando águas residuárias da
suinocultura para partida de
reator em grande escala
Concórdia, SC
Fabiane Goldschmidt Antes
Novembro, 2020
Camila Ester Hollas
Bruno Venturin
Alice Chiapetti Bolsan
Angélica Chini
Gabriela Bonassa
Heitor Henriques Guedes Mutchamua
Fernanda Barizon
Airton Kunz
2

Aclimatação e enriquecimento de
biomassa nitrificante usando águas
residuárias da suinocultura para
partida de reator em grande escala1
1
Fabiane Goldschmidt Antes, Química Industrial, doutora em Química, analista da Embrapa Suínos e Aves,
Concórdia, SC; Camila Ester Hollas, Engenheira Ambiental, mestre em Engenharia Agrícola, doutoranda
do programa de pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
Cascavel, PR; Bruno Venturin, Engenheiro Ambiental e Sanitária, mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental,
doutorando do programa de pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Estadual do Oeste
do Paraná, Cascavel, PR; Alice Chiapetti Bolsan, graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade
do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, SC; Angélica Chini, Engenheira Ambiental, mestre em Engenharia
Agrícola, doutoranda do programa de pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Estadual
do Oeste do Paraná, Cascavel, PR; Gabriela Bonassa, graduada em Tecnologia em Biocombustíveis com
habilitação em Química, mestre em Engenharia de Energia na Agricultura, doutoranda do programa de
pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Estadual do Oeste do Paran, Cascavel, PR; Heitor
Henriques Guedes Mutchamua, licenciatura em Agro-Processamento, mestre em Engenharia de Alimentos,
professor do Instituto Superior Politécnico de Gaza, Chokwe, Gaza, Moçambique; Fernanda Barizon,
Engenheira Ambiental, mestranda do programa de pós-graduação em Engenharia Ambiental: Análise e
Tecnologia Ambiental (PPGEA) pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, PR;
Airton Kunz, Químico Industrial, doutor em Química, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Concórdia,
SC.

et al., 2019). A poluição da água por


Introdução espécies químicas de nitrogênio é um
dos principais impactos ambientais da
Diversas atividades agroindustriais
atualidade e, com isso, a remoção deste
têm potencial para afetar negativamente
nutriente tornou-se uma ferramenta fun-
o meio ambiente em função da disposi-
damental para o tratamento de efluentes
ção inadequada de resíduos. Altas con-
(Xia et al., 2020).
centrações de poluentes na água podem
causar graves danos ao meio ambiente Dentre as tecnologias empregadas
devido à redução do oxigênio dissolvido, para remover o nitrogênio das águas
eutrofização de corpos d’água, mortali- residuais o processo convencional, de
dade de organismos e danos adversos nitrificação seguida de desnitrificação,
à saúde humana (Chen et al., 2018). é eficiente e amplamente utilizado
Nesse sentido, a suinocultura é conhe- (Gruber-Dorninger et al., 2015). Apesar
cida por gerar grandes volumes de re- de ser uma tecnologia robusta, um dos
síduos com elevadas concentrações de principais desafios impostos para a
contaminantes, sendo a amônia um dos remoção do nitrogênio de efluentes da
principais poluentes presentes (Bortoli produção animal por meio de nitrificação
3

e desnitrificação é iniciar o processo de lodo nitrificante, a atividade relatada pe-


forma rápida e sem inibições. Isto ocorre los autores após a aclimatação é cerca
devido a sensibilidade que os organis- de 20 vezes superior em relação aos
mos nitrificantes apresentam em relação dados apresentados na Tabela 1. Porém
a outros, como os heterotróficos, que para isso foi necessário um período de
crescem no mesmo meio, principalmente 4 meses, com a utilização de efluente
em termos de diferença nas velocidades sintético para a alimentação, o que é
de crescimento entre essas populações, muito desvantajoso do ponto de vista de
favorecendo os microrganismos hetero- grande escala, devido ao longo período
tróficos em detrimento dos nitrificantes e aos custos associados aos reagentes
(Zoppas et al., 2016). necessários para o preparo do meio sin-
tético, tornando-se praticamente inviável
Com isso, a aclimatação prévia de
considerando a realidade agroindustrial
microrganismos nitrificantes sob con-
brasileira.
dições ideais de crescimento torna-se
uma estratégia essencial para otimizar Assim é possível evidenciar a im-
o início dos reatores em larga escala. portância da aclimatação do lodo, uma
Essa estratégia possibilita melhorar a vez que os microrganismos envolvidos
atividade biológica de oxidação do ni- no processo de nitrificação apresentam
trogênio amoniacal, permitindo o início baixa velocidade de crescimento em
mais rápido dos sistemas de tratamento comparação aos microrganismos he-
de efluentes agropecuários e agroin- terotróficos. Considerando a partida de
dustriais, juntamente com a redução um reator, um dos grandes desafios é
da suscetibilidade à inibição de micror- reduzir os efeitos inibitórios que podem
ganismos (Yu et al., 2020). Porém, os advir de alterações no sistema de trata-
processos convencionais de aclimata- mento com nitrogênio, como sobrecar-
ção são dispendiosos e dependem de ga, falhas de operação e diferenças nas
longos períodos. O uso de efluentes características dos efluentes que podem
sintéticos e análises sofisticadas para o retardar a atividade nitrificante (Guo et
monitoramento da evolução da biomas- al., 2007).
sa dificultam a adoção de tais práticas
Com isso, o estabelecimento de um
em larga escala (Navada et al., 2020).
protocolo simples para a aclimatação
Como exemplo disso, na Tabela 1 da biomassa nitrificante, utilizando
são mostrados os valores de atividade efluentes da suinocultura como meio de
nitrificante típicos encontrados nos lodos alimentação, pode simplificar o processo
de unidades de remoção de nitrogênio. e reduzir os tempos de partida destes
Em média, a atividade nitrificante ob- reatores.
servada é de 2,8 ± 1,2 mgN gssv-1 h-1.
Comparando esses valores com os de
Kim et al. (2007), que aclimataram um
4

Tabela 1. Velocidades específicas de consumo de nitrogênio amoniacal encontradas na literatu-


ra em plantas para remoção de nitrogênio.

Taxa específica de
Reator / efluente Referência
consumo de amônia
Lodo ativado de leito fixo em larga escala
4,7 mgN-NH4 gST-1 h-1 (Fase 1) Onnis-Hayden
Remoção biológica de fósforo (IFAS-EBPR)
2,3 mgN-NH4 gST-1 h-1 (Fase 2) et al., 2011
Tratamento de águas residuais municipais
3,25 ± 0,52
10 estações de tratamento de águas residu-
Yao e Peng,
mgN-NH4 gSSV-1 h-1 ais para remoção de nutrientes biológicos
2017
em grande escala em Xi’an, China
(Média de 10 estações)
2,02 mgN-NH4 gSSV-1 h-1 (C/N 10) UCT-MBR (Biorreator de membrana da
Mannina et al.,
Universidade da Cidade do Cabo), mistura
1,36 mgN-NH4–N gSSV-1 h-1 (C/N 5) 2016
de efluente doméstico e efluente sintético
Estação de tratamento de águas residuais Drewnowski et
2,9 mgN gSSV-1 h-1
em grande escala al., 2018

Configuração e efluente de um reator nitrificante (S-RBA)


a fim de ajustar a concentração de amô-
operação dos reatores nia para aproximadamente 350 mg L-1
(Bortoli et al., 2019), conforme Tabela
para aclimatação 2. A alcalinidade foi suplementada com
adição de cal hidratada (Ca(OH)2, grau
Para o desenvolvimento do proces-
comercial, pureza ≥ 92%), por ajuste à
so, reatores de 1000 L (container IBC)
faixa de pH entre 7,5 e 8,0.
foram aerados por um soprador de
2982,8 W (WEG, Jaraguá do Sul, Brasil) Os reatores foram operados com
conectado a difusores de ar. O inóculo alimentação em batelada com tempo de
nitrificante foi obtido de um reator de ni- retenção hidráulica (TRH) de 24 horas.
trificação instalado em uma estação de Diariamente, no mesmo horário, as
tratamento de dejetos suínos localizada bombas de aeração foram desligadas e,
em Concordia/SC (27 ° 18′S, 51 ° 59′W) após 30 minutos para a sedimentação
(Kunz et al., 2006). Uma proporção de dos lodos, o sobrenadante foi drenado
1:2 de inóculo e efluente foi usada em e substituído por uma nova alimentação
cada tanque. (até o volume total de trabalho do rea-
tor). A aclimatação dos microrganismos
Os reatores foram alimentados com
foi realizada por 17 dias.
uma mistura de efluentes da suinocultura
1:4 (v/v), ou seja, 25% de efluente de um
biodigestor UASB (S-UASB) e 75% de
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Tabela 2. Características da água residual usada na alimentação do processo de aclimatação


dos reatores (entrada) e do efluente do processo (saída). Os parâmetros representam a média
± desvio padrão das concentrações durante todo o tempo de aclimatação.

Parâmetro Entrada Saída


N-NH3, mg L -1
355 ± 116 92,3 ± 73,8
N-NO3 , mg L
- -1
< LQ 54,1 ± 40,3
N-NO2-, mg L-1 < LQ 45,8 ± 29,8
Alcalinidade, mgCaCO3 L-1 3599 ± 1647 2117 ± 928
pH 7,7 ± 0,3 7,6 ± 0,4

LQ: Limite de quantificação.

LQ N-NO3-: 0,1 mg L-1.

LQ N-NO2-: 0,1 mg L-1.

Na Figura 1 é apresentado um es- outros processos para a aclimatação de


quema do sistema de aclimatação uti- biomassa nitrificante.
lizado e que pode ser implantado para

Figura 1. Representação esquemática do processo de aclimatação do lodo nitrificante


com efluente da suinocultura. No início da aclimatação, metade do volume do reator (50%)
correspondeu à lodo nitrificante.
6

Desempenho da de oxigênio no meio, também pode


favorecer o crescimento de organismos
técnica de aclimatação filamentosos que podem afetar a sedi-
mentação de lodo. Corroborando com
isso, após os experimentos foi possível
Ensaios foram conduzidos na Embra- verificar que a aclimatação nitrificante
pa Suínos e Aves a fim de verificar as alterou visualmente as características
melhores condições para a aclimatação do lodo, alterando também a sedimenta-
da biomassa nitrificante. Após a aclima- bilidade dos mesmos (Figura 2). O lodo
tação do lodo, o processo de nitrificação passou de entumecido, com velocidade
atingiu uma eficiência de 76,3 ± 15,4%, de sedimentação próxima a zero, para
ou seja, cerca de 76% do nitrogênio floculento com velocidade de sedimen-
amoniacal presente no efluente foi con- tação de 0,7 cm h-1. Isso é interessante,
vertido em nitrito e nitrato. A temperatura pois a alta taxa de sedimentação (índice
e o pH mantiveram-se em torno de 26 ± de volumétrico de lodo <150 mL g-1)
0,6 ºC e 7,7 ± 0,3, respectivamente. favorece o sistema de tratamento. O
lodo entumecido é um dos problemas
De acordo com Liu et al. (2018) comuns nas estações de tratamento de
embora concentrações mais baixas de águas residuais (Han et al., 2018).
oxigênio dissolvido, em algumas situa-
ções, favoreçam a taxa de transferência

a b
Figura 2. Características visuais do lodo (a) antes (lodo entumecido) e (b) após aclimatação
(boa sedimentabilidade).
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A velocidade específica de consumo deve ser atribuído à aclimatação da bio-


de substrato na nitrificação antes da massa nitrificante, visto ser esperado
aclimatação foi de 3,41 mgN gSSV-1 h-1 que a partida do processo em um reator
e após o período de aclimatação au- em escala real seja mais difícil e de-
mentou para 4,19 mgN gSSV-1 h-1. Esses mande maior tempo para atingir níveis
resultados representam um aumento na satisfatórios de eficiência comparado a
capacidade de oxidação do substrato de escala de laboratório.
1,23 vezes. Comparando os dados en-
Além do fato de que o uso de bio-
contrados com os valores apresentados
massa aclimatada reduziu o tempo de
na Tabela 1 é possível verificar como o
inicialização do reator, é primordial en-
sistema proposto beneficiou a atividade
fatizar que esse processo foi realizado
nitrificante, visto que o valor de atividade
sem o uso de meio sintético. Portanto, a
obtido foi superior à média observada na
alimentação e aclimatação diretamente
literatura.
com águas residuais da suinocultura du-
Após experimentos de aclimatação rante esse período reduziu significativa-
e com os resultados obtidos, o lodo mente os custos operacionais, evitando
nessas condições foi utilizado para o uso de efluente sintético.
inocular um sistema de remoção de
nitrogênio em escala real utilizado para
tratar efluente de biodigestor de dejetos Agradecimentos
suínos. O sistema consiste em um reator Os autores agradecem o apoio pres-
de nitrificação com um volume de traba- tado pelo projeto SISTRATES FUNTEC-
lho de 1272 m3, operando com TRH de BNDES (Contrato nº 15.2.0837.1),
23,5 dias e taxa de carregamento de CNPq e CAPES.
0,22 kg m-3 d-1 de nitrogênio. O reator foi
inicialmente preenchido com água e, em
seguida, o lodo aclimatado foi adiciona- Referências
do, correspondendo a 0,12% do volume BORTOLI, M.; KUNZ, A.; PRÁ, M. C. DE;
do reator (aproximadamente 1500 L SILVA, M. L. B. DA; CÉ, A.; SOARES, H. M.
de lodo). Após 22 dias (equivalente ao Simultaneous removal of nitrogen and organic
carbon from swine wastewater using the pre-
TRH), a eficiência de oxidação de amô- denitrification/nitrification process. Ambiente e
nia foi de 84% no reator de nitrificação. Agua - An Interdisciplinary Journal of Applied
Bortoli et al. (2019) necessitou de 45 Science, v. 14, n. 2, 2019. DOI: https://doi.
org/10.4136/ambi-agua.2241
dias para obter nitrificação eficiente em
CHEN, Z.; KAHN, M. E.; LIU, Y.; WANG, Z.
um sistema de tratamento semelhante, The consequences of spatially differentiated
porém, em escala de laboratório e sem water pollution regulation in China. Journal of
o uso de biomassa aclimatada. Portanto, Environmental Economics and Management,
v. 88, p. 468–485, 2018. DOI: https://doi.
é possível concluir que o menor tempo org/10.1016/j.jeem.2018.01.010
para obtenção de uma boa eficiência de
oxidação de amônia no presente estudo
8

DREWNOWSKI, J.; REMISZEWSKA-SKWAREK, MANNINA, G.; CAPODICI, M.; COSENZA, A.;


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4529.2018.1438821 NAVADA, S.; VADSTEIN, O.; GAUMET, F.;
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S1413-41520201600100134682.
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Revisão de texto
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