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FISPQ

Em conformidade com NBR 14725:2009-4

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO


Produto: MONOETANOLAMINA
Revisão: 01 Data: 30/01/2013 Página: 1/11

1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E FORNECEDOR

Nome do Produto: MONOETANOLAMINA


Código Interno de Identificação do Produto: 3375

BASEQUÍMICA PRODUTOS QUÍMICOS LTDA


Rua Uruguai, 1493 Pq. Indl. Cel. Quito Junqueira
CEP: 14075-330 Ribeirão Preto SP
CGC: 65.763.377/0001-48 I.E.: 582.301.671.110
Telefone: (016) 2101-1200
Email: basequimica@basequimica.com.br

2- IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Perigos Relevantes: Nocivo por inalação, ingestão, contato com pele e olhos.

Efeitos adversos à saúde humana


Ingestão Pode causar:
Irritação gastrointestinal.
Queimaduras na boca, nas mucosas e no esôfago.
Dor abdominal.
Náusea, vômito e diarréia.

Em grandes quantidades pode causar:


Depressão do sistema nervoso central.
Danos aos rins.
Danos ao fígado.
Pode induzir ao coma.

Inalação: Vapores ou névoas podem causar:


Irritação do nariz, garganta e trato respiratório.
Tosse.
Dificuldade para respirar.
Dor de cabeça.
Danos aos pulmões.

Pele: Em caso de contato prolongado pode ser absorvido pela pele em quantidades tóxicas.
Pode causar:
Irritação.

Olhos Vapores:
Irritação.
Vermelhidão.
Dor imediata.
Lacrimejante.
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Produto: MONOETANOLAMINA
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Líquido:
Pode causar irritação severa.
Inflamação da córnea e da íris.
Perda da visão.

Efeitos Ambientais: Solúvel em água.


Biodegradável.

Classificação:
Toxicidade aguda – Inalação, Categoria 4
Toxicidade aguda – Pele, Categoria 4
Toxicidade aguda – Oral, Categoria 4
Corrosão/irritação à pele, Categoria 1B
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única, Categoria 3 (sistema respiratório)

Perigos Específicos:
Ver seção 5 para perigos específicos.

Elementos Apropriados da Rotulagem


Pictogramas de Perigo:

Palavra de Advertência: PERIGO

Frases de Perigo:
H302 Nocivo por ingestão.
H312 Nocivo em contato com a pele.
H314 Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.
H332 Nocivo por inalação.
H335 Pode provocar irritação das vias respiratórias.

Frases de Precaução:
P260 Não inale gases/névoas/vapores/aerossóis.
P264 Lave-se cuidadosamente após manuseio.
P270 Não coma, beba ou fume durante a utilização deste produto.
P271 Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P280 Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/proteção facial.
P322 Medidas específicas (consulte a FISPQ).
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P305+P351+P338 EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxague cuidadosamente com


água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil.
Continue enxaguando.
P303+P361+P353 EM CASO DE CONTATO COM A PELE (ou o cabelo): Retire imediatamente
toda a roupa contaminada. Enxágue a pele com água/tome uma ducha.
P363 Lave a roupa contaminada antes de usá-la novamente.
P304+P340 EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em
repouso numa posição que não dificulte a respiração.
P301+P330+P331 EM CASO DE INGESTÃO: Enxague a boca. NÃO provoque vômito.
P312 Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um
médico.
P403+P233 Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente
fechado.
P405 Armazene em local fechado à chave.
P501 Descarte o conteúdo/recipiente de acordo com a legislação vigente.

3- COMPOSIÇÃO – INFORMAÇÕES SOBRE INGREDIENTES

Tipo de Produto: Substância.


Sinônimos: 2-Aminoetanol; 2-Aminoetano 1-ol; 2-Hidroxietilamina; 2-Amino 1-etanol; 1-
Amino 2-hidroxietano; beta-Aminoetanol; beta-Hidroxietilamina; Aminoetanol; Etanolamina;
MEA.
Nº CAS: 141-43-5.
Nº EINECS: 205-483-3.
Ingredientes Perigosos: Monoetanolamina (CAS: 141-43-5): > 99,2% em peso.
Natureza Química: Aminoálcool (alcanolamina).

4- MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Ingestão: Lavar a boca com bastante água. Dar à vítima um a dois copos de água se ela
estiver consciente, não sonolenta e não apresentar convulsões. NÃO INDUZIR O VÔMITO; se
ocorrer, manter a cabeça mais baixa que o tronco para evitar a aspiração do produto para os
pulmões; lavar novamente a boca e repetir a administração de água. Procurar auxílio médico
imediato no caso de ingestão de grandes quantidades ou se o desconforto persistir.
Inalação: Remover a vítima para o ar fresco. Dar oxigênio em caso de dificuldade para
respirar, constrição no tórax, tontura, vômitos ou inconsciência. Procurar auxílio médico se o
desconforto persistir.
Pele: Lavar imediatamente com grandes quantidades de água, preferivelmente sob um
chuveiro por pelo menos 15 minutos. Tirar as roupas e os calçados contaminados durante o
procedimento de lavagem. Procurar auxílio médico se o desconforto persistir.
Olhos: Lavar imediatamente com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos
mantendo as pálpebras abertas; evitar a contaminação do olho não afetado; remover lentes de
contato, se possível. Procurar auxílio médico se o desconforto persistir.
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Quais ações devem ser evitadas: Não induzir vomito.

Notas para o médico: Pode causar destruição dos tecidos com estreitamento do esôfago. Se
for feita lavagem, sugere-se controle endotraqueal e esofagoscopia de controle. Queimaduras
devem ser tratadas como queimaduras térmicas, após a descontaminação. Não se conhece
antídoto específico.
Direcionar tratamento de acordo com os sintomas e as condições clínicas do paciente.

5- MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados: Espuma resistente a álcool, água nebulizada, dióxido de


carbono ou pó químico seco. A água pode ser pouco eficiente. Resfriar o tanque em chamas e
tanques vizinhos com jatos de água nebulizada.
Meios de extinção não apropriados: Não aplicar jatos de água ou espuma diretamente
sobre o produto em chamas.
Perigos específicos: A combustão deste produto produz fumos ou gases irritantes e tóxicos.
Proteção dos bombeiros: Não adentrar a área de risco sem usar equipamento de proteção
adequado para a situação. A exposição à substância pode causar danos temporários ou
permanentes mesmo em pequenas proporções.
Utilizar óculos resistentes a respingos juntamente com escudo facial para lidar com
vazamentos, a menos que se esteja utilizando proteção respiratória com peça facial inteira.
Os trajes que se tornarem significantemente úmidos pela substância devem ser substituídos
devido à inflamabilidade da substância.
Utilizar equipamento autônomo de respiração com pressão positiva e peça facial inteira
(aprovado por MSHA/NIOSH ou equivalente) para combater incêndios ou quando entrar em
áreas com concentrações muito altas de vapor; roupas protetoras contra produtos químicos
recomendadas pelo fabricante (ex: traje contra respingos de substâncias químicas) podem ser
utilizadas, embora não ofereçam proteção térmica.
MATERIAIS RECOMENDADOS: (com resistência a permeabilidade da substância maior que 8
horas) borracha butílica, neoprene, borracha nitrílica, Viton, 4H, polietileno/etileno vinil álcool).
MATERIAIS RECOMENDADOS: (com resistência a permeabilidade da substância maior que 4
horas): cloreto de polivinila.
Utilizar com CUIDADO: traje de borracha natural e polivinil álcool, cuja resistência à
permeabilidade pode ser de 1 a 4 horas.
NÃO UTILIZAR trajes de borracha natural, neoprene, nitrila e luvas de PVC muito finos.

6- MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais
Remoção de fontes de ignição: Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não
fumar no local. Utilizar equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não
tocar ou andar sobre o material derramado. Interrompa se possível, o vazamento.
Controle de poeira: não aplicável produto líquido.
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Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Na manipulação dos


resíduos derramados, o trabalhador envolvido deve estar utilizando os equipamentos de
proteção individual descritos no item Controle de Exposição e proteção individual.
Precauções ao meio ambiente: Ar - Para reduzir os vapores, utilize névoa de água ou
espuma supressora de vapor (HSDB, 2000).
Solo - Contenha o material derramado utilizando solo, sacos de areia, espuma de poliuretano
ou espuma de concreto, ou, cave uma lagoa de contenção. Cubra o material derramado com
bissulfato de sódio ou adsorva o líquido com cinza, pó de cimento, areia, terra seca. O material
adsorvente utilizado no derrame deve ser recolhido e incinerado (HSDB, 2000; ITI, 1985).
Água - Para conter, a monoetanolamina derramada na água utilize barreiras naturais ou
barreiras de contenção de derrame. O material imobilizado pode ser removido por mangueiras
de sucção.

Métodos para limpeza


Recuperação: Para pequenas quantidades pode ser papel ou outro material absorvente
inerte; grandes quantidades devem ser represadas com terra, areia ou outro material inerte. O
produto deve ser recolhido para recipientes adequados, devidamente identificados, para
descarte posterior. Lavar o local com bastante água, que também deve ser recolhida para
descarte.
Neutralização: Se o produto derramado não puder ser coletado, pode ser possível neutralizá-
lo com ácido clorídrico diluído.
Efluentes aquosos contaminados podem ser tratados pela adição de bissulfato de sódio e
posterior neutralização (ITI, 1985).
Disposição: A escória da incineração deve ser disposta em aterro industrial. Não deve ser
descartado na rede de esgoto sem tratamento prévio por bastante corrosivo.

7- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio
Medidas técnicas
Precauções para manuseio seguro: Usar em área bem ventilada. Evitar respirar névoa ou
vapores do produto aquecido. Evitar contato com os olhos, pele e roupas. Chuveiros lava-olhos
devem estar disponíveis em locais apropriados.
Orientações para manuseio seguro: Manipular em área com ventilação local exaustora ou
hermetizar o processo se necessário para evitar a liberação de névoas e vapores para o
ambiente .Mantenha no local de trabalho as menores quantidades possíveis em área separada
da área de armazenamento.Quando manipular grandes quantidades, manipule em sistema
hermetizado.
Armazenamento
Medidas técnicas apropriadas: Estocar a uma temperatura entre 18 e 38oC. Armazenar em
local seco, bem ventilado e distante de fontes de calor e chamas abertas. Manter os recipientes
bem fechados quando fora de uso
Condições de armazenamento
Adequadas: Armazenar em local fresco e seco e bem ventilado, distante da luz solar direta e
afastado de fontes de calor e de ignição.
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Mantenha os recipientes afastados de substâncias incompatíveis, tais como, agentes oxidantes


fortes, ácidos fortes e agentes redutores fortes. A área de armazenamento deve estar
claramente identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas. Manter
absorventes para o caso de vazamento ou derramamento facilmente disponível.
Instalar equipamento de detecção de vazamento e sistema de alarme na área de
armazenamento. Extintores de incêndio apropriados e equipamentos de limpeza para o caso
de vazamento devem estar disponíveis dentro ou próximo da área de armazenamento.
Produtos e materiais incompatíveis: Ácidos fortes, ácidos clorídricos e anidridos: podem
reagir fortemente, violentamente e explosivamente. Substâncias oxidantes fortes: oxidam a
monoetanolamina e podem reagir violentamente e causar explosão.
Monômeros (compostos insaturados, tais como, epóxido, cloreto de vinil, acetato de vinil,
monômero acrílico, acroleína e ecrilonitrila).
Agentes redutores fortes (hidrazina): pode reagir violentamente.
Alumínio: Reage acima de 60°C, produzindo gás hidrogênio.
Nitrato de celulose: ocorre ignição expontânea da monoetanolamina, quando é utilizada como
agente de tratamento em resinas epóxidas.
Corrosão a metais: ataca cobre, e ligas de cobre, bronze, ferro, alumínio
Materiais seguro para embalagens
Recomendadas: Aço inoxidável. Aço inoxidável, polietileno ou polipropileno. O aço-carbono
pode ser usado, mas causa progressivo aumento da coloração do produto. Em juntas e
guarnições usar grafite flexível, politetrafluoretileno (PTFE) ou aço inoxidável.
Inadequadas: Borracha. Zinco (aço galvanizado), cobre, alumínio, magnésio e ligas desses
materiais. Evitar o uso de aço-carbono em sistemas de aquecimento. É conhecido um caso de
incêndio em tanque de estocagem, supostamente causado por complexos formados por
resíduos de MEA e ferro ao entrar em contato o ar sobre serpentinas de aquecimento de aço
carbono.

8- CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de engenharia: Em ambientes fechados, este produto deve ser


manuseado mantendo-se ventilação local exaustora. Lava-olhos e chuveiros de emergência.
Parâmetros de controle específicos
Limites de exposição ocupacional: TLV-TWA (ACGIH): 3 ppm
PEL-TWA (OSHA): 3 ppm
TLV-STEL (ACGIH): 6 ppm

Equipamento de proteção individual apropriado


Proteção respiratória: Para concentrações acima do limite de tolerância ou em que as
concentrações não possam ser determinadas com segurança usar máscaras de ar autônomas
ou de ar mandado. Para baixas concentrações e pouco tempo de exposição pode ser usada
máscara semi-facial com filtro para amônia.
Proteção das mãos: Borracha butílica, neoprene, borracha nitrílica, Viton â.
Proteção dos olhos: Óculos de segurança com proteção lateral.
Proteção da pele e do corpo: Avental e botas de borracha ou PVC.
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Medidas de higiene: Lavar as roupas contaminadas antes de reusá-las; lavar as mãos após o
manuseio.

9- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Estado físico: Líquido


Forma: Líquido viscoso, fluído higroscópico.
Cor: Incolor
Odor: Amoniacal
pH: 12,1 (solução a 10% em peso, a 20oC)
Temperaturas de mudanças de estado físico
Ponto de ebulição: 170,5ºC
Limites de explosividade superior/inferior (%):5,5% vol - 17% vol
Ponto de fusão: 10,5ºC
Ponto de fulgor: em copo aberto: 93 ºC
Temperatura de auto-ignição: 410ºC
Densidade: a 20ºC: 1017 kg/m3
Solubilidade em água: completa a 20ºC
Solubilidade em outros solventes: solúvel em acetona, clorofórmio, glicerina, metanol;
levemente solúvel em benzeno (1,4%), éter (2,1%); pouco solúvel em heptano (0,1%), pouco
solúvel em outros alcanos e insolúvel em hexano.

10- ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Condições específicas
Instabilidade: Estável, sob condições normais de uso e estocagem.
Reações perigosas
Condições a evitar: Altas temperaturas, fontes de ignição e exposição prolongada ao ar. A
monoetanolamina pode formar complexos com o ferro que podem entrar em combustão
espontânea em contato com o ar, em temperaturas acima de 130ºC.
Materiais ou substâncias incompatíveis: Ácidos fortes, ácidos clorídricos e anidridos:
podem reagir fortemente, violentamente e explosivamente. Substâncias oxidantes fortes:
oxidam a monoetanolamina e podem reagir violentamente e causar explosão.
Monômeros (compostos insaturados, tais como, epóxido, cloreto de vinil, acetato de vinil,
monômero acrílico, acroleína e ecrilonitrila).
Agentes redutores fortes (hidrazina): pode reagir violentamente.
Alumínio: Reage acima de 60°C, produzindo gás hidrogênio.
Nitrato de celulose: ocorre ignição expontânea da monoetanolamina, quando é utilizada como
agente de tratamento em resinas epóxidas.
Corrosão a metais: ataca cobre, e ligas de cobre, bronze, ferro, alumínio.
Produtos perigosos da decomposição: Monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio (NOx)
ou amônia. A queima pode produzir monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio além de CO 2.
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11- INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição


Toxicidade aguda: Inalação: Devido sua baixa pressão de vapor, em condições normais de
temperatura, a exposição pela via inalatória não é comum em ambiente ocupacional.
Entretanto, quando aquecida, vapores podem ser gerados. Seus vapores ou névoas podem
causar irritação do nariz, garganta e trato respiratório. Sintomas da exposição incluem: tosse,
fraqueza, cefaléia, náuseas, vômitos, dor torácica e dificuldades respiratórias. Exposição a
elevadas concentrações pode causar pneumonia química e edema pulmonar (acúmulo de
líquido nos pulmões) com possibilidade de ocorrência de hepato e nefrotoxicidade. Os sintomas
do edema pulmonar podem ser retardados e agravados com exercício físico.
Irritante severo. Moderadamente tóxico. CL50, gatos e camundongos: > 2.420 mg/m 3 por 2h.
Contato com os olhos: A monoetanolamina (MEA) é um irritante e corrosivo da mucosa
ocular. A MEA é uma substância fortemente alcalina e pode causar irritação severa com
vermelhidão, inchaço e queimaduras da córnea. O esguicho de uma solução a 1% causou
severa irritação ocular. Exposição a baixas concentrações de névoas e vapores de algumas
aminas tem causado um distúrbio visual conhecido como "névoa azul" ou "visão de halo" (blue
haze ou halo vision). Estes efeitos são resultantes de um edema temporário na superfície do
olho causado pela MEA. Após 1-3 horas da exposição, ocorre turvação da visão, os objetos
parecem azulados e halos são formados em volta de um ponto luminoso. Esses efeitos
desaparecem e não há seqüelas. Entretanto, se a exposição for muito intensa, essa condição
pode levar vários dias para se normalizar sendo acompanhada de uma sensibilidade anormal à
luz (fotofobia) e desconforto devido a superfície da córnea se tornar rugosa. Não se tem
certeza se a MEA causaria esse tipo de efeito.
Irritante severo e corrosivo.
Contato com a pele: A MEA é irritante e corrosivo da pele. O contato com o líquido, ou com
os vapores pode ocasionar irritações, sensação de desconforto, dor, formação de bolhas e
possivelmente destruição tecidual. A MEA não diluída é corrosiva à pele. Soluções de
concentração acima de 10% podem produzir irritação moderada e até queimaduras severas
após contato repetido e prolongado.
Irritante e corrosivo. Moderadamente tóxico. DL50, coelhos: 1000 mg/kg.
Ingestão: A MEA parece ter baixa toxicidade por via oral, mas devido à natureza irritante e
também sua natureza alcalina pode produzir irritação ou queimaduras da boca, garganta,
esôfago e trato gastrintestinal. Os seguintes sinais e sintomas são relatados: dor abdominal,
dor torácica, náuseas, vômitos, diarréias, fraqueza, sede, desmaios e colapso. Devido à
natureza da MEA, qualquer aspiração durante a ingestão ou vômito pode resultar em dano
pulmonar. A exposição por via oral é incomum em ambiente ocupacional.
Pode causar queimaduras na boca, garganta, esôfago e estômago. Moderadamente tóxico.
DL50 (camundongos): 700 mg/kg;
DL50 (ratos): 1720 mg/kg;
DL50 (coelhos): 1000 mg/kg.
Efeitos locais: Irritante e corrosivo de pele, olhos e vias respiratórias.
Sensibilização: Não foram observadas reações de sensibilidade.
Toxicidade crônica: Ratos, coelhos e porquinhos da índia expostos as altas concentrações
desenvolveram lesões pulmonares, hepáticas e renais. Outros estudos em animais de
laboratório produziram efeitos que sugerem danos ao sistema nervoso central.
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Estudos em animais tem demonstrado a não interferência com a reprodução. Resultados de


testes “in vitro” tem sido negativos quanto à mutagenicidade.
Efeitos específicos
Carcinogênicos: Não há informações disponíveis em animais e humanos.
Mutagêncicos: Não há informações disponíveis em animais e humanos.

12- INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto.


Mobilidade: Um coeficiente de partição octanol/água de 5 sugere que este composto é
extremamente móvel no solo e não parece ser adsorvido em sólidos suspensos e sedimentos.
Persistência/degradabilidade: Pode ser biodegradada por microroganismos com demanda
de oxigênio de 78%, em 5 dias.
A fase de vapor na atmosfera pode ser degradada pela reação com radicais hidroxilas (meia
vida da reação de 11 horas).
A Dietanolamina é pouco volátil e completamente solúvel em água. Não se acumula no meio
ambiente. É biodegradável na água e rapidamente degradado no ar.
Bioacumulação: Um fator de biocoencentração <1 foi estimado, sugerindo alta solubiliade em
água e não significativa bioacumulação nos organismos aquáticos.
Comportamento esperado: É liberada no ambiente através de emissões e efluentes de locais
de manufatura ou uso, agricultura e como produto de limpeza.
No solo e na água, MEA é biodegrada com meia vida de dias ou semanas. O resíduo é carreado
para águas profundas.
Na atmosfera, MEA pode ser encontrada na forma de vapor e o mecanismo de remoção
predominante é a reação com radicais hidroxilas (meia-vida de 4 horas).
Impacto ambiental: Ocorre naturalmente através do metabolismo intermediário de alguns
animais, como parte na formação de fosfolipídios e colina.
É liberada no ambiente através de emissões e efluentes de locais de manufatura ou uso,
agricultura e como produto de limpeza.
Derramada no solo pode ser perigosa para alguns animais terrestres que são atraídos pelo
cheiro e não metabolizam rapidamente o produto ingerido
Ecotoxicidade:
CL50 (Peixes) = >5000000 µg/L
CL50 (Peixes; bluegill) = >375000 µg/L
CL50 (rainbow trout) = >200 mg/L
CL50 (Daphnia magna) = 140000 µg/L

13- CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição


Produto: Reprocessamento, sempre que possível. Co-processamento ou incineração em
instalações autorizadas, capazes de evitar a emissão de compostos de nitrogênio para a
atmosfera, de acordo com a legislação municipal, estadual e federal, vigentes e de acordo com
as normas dos órgãos ambientais locais.
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Revisão: 01 Data: 30/01/2013 Página: 10/11

Restos de Produtos: Co-processamento ou incineração em instalações autorizadas, capazes


de evitar a emissão de compostos de nitrogênio para a atmosfera, de acordo com a legislação
municipal, estadual e federal vigentes e de acordo com as normas dos órgãos ambientais
locais.
Embalagem: Não cortar ou perfurar a embalagem ou soldar nas suas proximidades. Não
remover os rótulos até que o produto seja completamente removido e a embalagem limpa.
Dispor adequadamente como resíduo ou enviar para recuperação em empresas credenciadas.

14- INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Classificação como produto perigoso para transporte terrestre:


Resolução N° 420, de 12/02/2004 da ANTT-Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Nº ONU: 2491
Nome apropriado para embarque: ETAMOLAMINA
Classe de risco: 8
N° de risco: 80
Grupo de embalagem: III

Classificação como produto perigoso para transporte marítimo:


GGVSee / IMDG-Code/IMO
UN: 2491
Nome apropriado para embarque: ETHANOLAMINE
Classe de risco: 8
N° de risco: 80
Grupo de embalagem: III

Classificação como produto perigoso para transporte aéreo:


IATA/ICAO
UN: 2491
Nome apropriado para embarque: ETHANOLAMINE
Classe de risco: 8
N° de risco: 80
Grupo de embalagem: III

15- REGULAMENTAÇÕES:

ABNT NBR 14725: Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente.
ABNT NBR 14725-2: Parte 2: Sistema de Classificação de Perigo.
ABNT NBR 14725-3: Parte 3: Rotulagem.
ABNT NBR 14725-4: Parte 4: Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ).
ONU - GHS: Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos, Revisão 3.
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Produto: MONOETANOLAMINA
Revisão: 01 Data: 30/01/2013 Página: 11/11

16- OUTRAS INFORMAÇÕES

Legenda da FISPQ:
CAS – Chemical Abstracts Service Registry Number (Número de Registro do Serviço de
Resumos Químicos);
IARC = International Agency for Researxh of Câncer (Agência Internacioanl de Pesquisa de
Câncer);
IATA = Internacional Air Transport Association (Agência Internacional para Transporte
Aéreo);
IMDG = International Maritime Dangerous Goods (Agência Internacional para Transporte
Marítimo);
LC50 = Lethal Concentration ( Concetração Letal para 50%);
LD50 = Lethal Dose (Dose Letal para 50%);
NIOSH = National Institute for Ocupational Safety and Health (Instituto Nacional para a
Saúde e Segurança Ocupacional);
NR = Norma Regulamentadora;
OSHA = Occupational Safety and Health Administration ( Administração em Saúde e
Segurança Ocupacional);
PVC = Poli Vivil Clorado;
STEL = Short Term Exposure Limit (15 Minutos) (Limite de Exposição a Curto Prazo);
TLV = Threshold Limit Value (ACGIH) (Valor do Limite Limiar);
TWA = Time Weighted Average (8 Horas) (Média Ponderada pelo Tempo);

Bibliografia:
 Resolução N° 420, Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres, de
12/02/2004.
 [ESIS] European Chemical Substances Information System. Disponível em:
http://ecb.jrc.it/esis/, Acesso em Julho de 2009.
 [SIRETOX] Sistema de informações sobre risco de exposição química. Disponível em
http://www.intertox.com.br/siretox/siretox.asp. Acesso em Julho de 2009.
 [TOXNET] Toxicology Data Networking. ChemIDplus Lite. Disponível em:
http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemidplus/chemidlite.jsp. Acesso em Julho de 2009.

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Os dados e informações aqui transcritos se revestem de caráter meramente complementar,
são fornecidos de boa fé, e representam o que de melhor até hoje se tem conhecido sobre a
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