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EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
(Comissão Superior de Economia e Finanças - 1955)
6. Pelas informações prestadas por essa Setorial Contábil, o militar não gozou
períodos de LE e nem utilizou o computo da LE não gozadas, pelo dobro, na passagem à
inatividade remunerada. Assim sendo, podemos reconhecer que a sua opção, caso tenha sido
formalizada, foi pela “pecúnia”, conforme estabelece a Portaria nº 348.
7.Partindo da premissa que o militar fez a opção pela “pecúnia”, faz-se necessário
analisar a possibilidade do amparo no que admite a Portaria nº 814,de 19 dezembro de 2003.
Ela é clara e pacífico é o seu entendimento sobre a retificação de opção “o militar que houver
optado pelo cômputo em dobro dos períodos de Licença Especial adquiridos e não gozados até
29 de dezembro de 2000, para fins de inatividade e desejar alterar essa opção”. Ora,
observamos que, no caso em questão , não foi essa a opção do militar. Ele, teoricamente, fez a
opção pela “pecúnia”.
8. Aliás, a Portaria nº 814 foi merecedora de um estudo por parte desta Secretaria
e que resultou em questionamento junto ao DGP. Entendeu este Órgão Setorial que ela foi
restritiva por só possibilitar uma opção de reversão. Em resposta, aquele Órgão de Pessoal
manifestou o seu entendimento de que “a retificação proposta por essa Secretaria, no sentido
de se explicitar, na Portaria nº 814/03, todos as opções possíveis e seus desdobramentos, é
válida e aperfeiçoará o diploma legal em comento e que o assunto deve ser submetido à
apreciação do Comandante do Exército, com a finalidade de produzir o entendimento no
âmbito da Força”.
9.Como se observa, não existe amparo legal para que o militar, no caso em
questão, possa ter direito a realizar qualquer opção retificadora, em razão de ter optado pela
“pecúnia”. Dessa forma, não há como concordar com o parecer apresentado por essa Setorial
Contábil, à luz dos dados encaminhados e de acordo com a legislação em vigor.