Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Finalidade:
Meio seletivo e diferencial para isolamento de Staphylococcus aureus Meticilina
Resistente (MRSA).
Registro ANVISA:
10097010-167
Apresentação: LB 172246
540210 - MRSA CROMOGENICO-20mL-PL90X15-10PL Rev. 07 – 09/2018
Acredita-se que as cepas de CA-MRSA surgiram dos S. aureus Espécie Coagulase em tubo Clump Factor PYR
meticilina-sensíveis, que ganharam genes de resistência e não de
S.schleiferi subsp.
uma adaptação dos MRSA hospitalares na comunidade. + - +
coagulans
Considerando o aumento de casos de MRSA, a importância para o S.schleiferi
controle da disseminação e a relevância clínica da rápida - + +
subsp.schleiferi
identificação destas cepas, a utilização do MRSA Ágar para a
triagem de culturas de vigilância se mostra uma importante Testes para Mec-A (determinante genético do MRSA) ou para
ferramenta para o rápido apoio a conduta médica. proteína expressa por Mec-A, a penicilina-binding protein 2a (PBP
De acordo com a Nota técnica n°1 de 2010 da ANVISA, as medidas 2a) são os métodos mais acurados para predizer a resistência à
para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à oxacilina podendo ser usados para confirmar os resultados dos
assistência à saúde por microrganismos multirresistentes se testes de difusão por disco para estafilococos isolados de materiais
baseiam no controle do fenômeno da resistência microbiana tenha provenientes de infecções severas.
aspectos que envolvem ações intersetoriais que não se restringem
ao âmbito do sistema de saúde, as medidas de prevenção aqui
As cepas que não carregam mec-A ou não produzem PBP 2a são
elencadas são dirigidas à prevenção e contenção de
reportadas como oxacilina sensíveis.
microrganismos multirresistentes no âmbito dos Serviços de Saúde.
São considerados, pela comunidade científica internacional,
patógenos multirresistentes causadores de infecções/colonizações Métodos aceitáveis para detecção da resistência à oxacilina
relacionadas à assistência em saúde: Enterococcus spp. resistente Staphylococcus spp. Métodos aceitáveis
aos glicopeptídeos, Staphylococcus spp. resistente ou com
sensibilidade intermediária a vancomicina, Cefoxitina por CIM
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, e Cefoxitina por disco difusão
Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ertapenem, S. aureus e S. lugdunensis Oxacilina por CIM
meropenem ou imipenem). Oxacilina em meio rico em sal (2%
NaCl) -somente para S. aureus
- Bactérias Multiresistentes ou Multidroga resistente (MDR, do inglês SCN * (exceto S. lugdunensis,
Cefoxitina por disco difusão
“Multidrug resistant”) - Não sensíveis a pelo menos um antibiótico S. pseudointermedius e
Oxacilina por CIM
em três ou mais classes. S. schleiferi)
S. lugdunensis
Oxacilina por CIM
- Bactérias Extremamente resistentes ou Extensivamente S. pseudointermedius e
Oxacilina por disco difusão
resistentes às drogas (XDR, do inglês “Extensive Drug Resistant”) - S. schleiferi **
01
www.laborclin.com.br
LB 172246
ÁGAR MRSA CROMOGÊNICO
Rev. 07 – 09/2018
* Para isolados de SCN não- S. epidermides com CIM para oxacilina - Swab de vigilância, coletado em swab Amies ou Stuart com ou
entre 0,5 e 2µg/mL, a realização do teste por disco difusão para sem carvão.
cefoxitina deixa de ser uma opção de marcador para predizer a
resistência à oxacilina, pois este método não detecta o gene mec-A - Culturas de vigilância para pesquisa de MRSA devem sempre
com eficiência. incluir amostras do vestíbulo nasal anterior.
Outras amostras como
swab de orofaringe, perineal e perianal podem ser utilizadas, porém
** Para estes microrganismos a resistência oxacilina deve ser não devem ser escolhidas como sítios únicos.
realizada utilizando a oxacilina.
b- Coleta
Drogas de escolha nos casos de resistência ou sensibilidade à - Inserir o swab cuidadosamente na narina do paciente (1 a 2 cm) e
oxacilina: girá-lo por aproximadamente 3 segundos.
Perfil da - Colocar em frasco estéril fechado e enviar imediatamente ao
Primeira escolha Segunda escolha
Oxacilina laboratório.
Cefalosporinas, vancomicina,
Oxacilina combinações com inibidores,
SENSÍVEL
Nafcilina carbapenems, macrolídeos,
c- Precauções e cuidados especiais
clindamicina, fluoroquinona - Produto destinado ao uso diagnóstico in vitro;
Vancomicina - Não usar materiais com o prazo de validade expirado, ou que
RESISTENTE Linezolida, sulfazotrim
Teicoplamina apresentem selo de qualidade rompido ou violado.
- Antes de descartar o material usado, autoclavar a 121ºC por 20
Os estafilococos sensíveis a penicilina são também sensíveis a minutos. Para acondicionamento do material usado, recomendamos
outras penicilinas (combinações com inibidores de beta-lactamase, o uso do Detrilab.
cefens e carbapenems. Cepas penicilina-resistentes, oxacilina-
sensíveis são consideradas resistentes às penicilinas lábeis porém
sensíveis a outras penicilinas penicilinase estáveis, combinações 4. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO
com inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems. a- Princípio
Estafilococos oxacilina-resistentes são resistentes todos os Meio contendo cromógenos específicos para Staphylococcus
antibióticos beta-lactâmicos. Desta forma sensibilidade ou aureus, inibidores para microbiota contaminante e indutores de
resistência antibióticos beta-lactâmicos de largo espectro é resistência via plasmídio e antimicrobianos na concentração do cut-
deduzida partindo-se do teste com penicilina e oxacilina. off capaz de isolar espécies de MRSA.
Desde o ano de 2009, o CLSI não recomenda que o teste de b- Armazenamento e estabilidade
susceptibilidade a vancomicina seja realizado pelo método de disco Para fins de transporte, o produto pode permanecer em temperatura
difusão, e sim pelo método de determinação da concentração ambiente por até 72h. No laboratório as placas devem ser
inibitória mínima (CIM), pelo aumento do número de casos de S. armazenadas em temperatura de 2 a 12ºC, condições em que se
aureus vancomicina intermediário (VISA) e vancomicina resistente mantém estáveis até a data de vencimento expressa em rótulo,
(VRSA). desde que isento de contaminação de qualquer natureza. O uso de
refrigerador tipo frost-free não é recomendado para meios de cultura
O grande problema do método de disco difusão é que este teste não devido ao efeito desidratante deste tipo de equipamento.
detecta com eficiência os VISA, principalmente as amostras Ao sofrer variações de temperatura todo meio de cultura pode gerar
heterogenias. Os critérios de interpretação para o S. aureus é de até condensação, de pouca a muita, acumulando água na placa.
2 µg/mL para as amostras sensíveis, de 4 a 8 µg/mL para as Recomenda-se guardar as placas com os meios de cultura virados
intermediárias e para as resistentes acima de 16 µg/mL. para cima e, quando necessário, desprezar a água acumulada e
deixar o meio de cultura estabilizar a temperatura antes de sua
Por este motivos, os testes de sensibilidade a vancomicina podem utilização.
ser realizados em placas prontas de BHI contendo 2 µg/mL de
vancomicina, o que representa uma etapa do CIM, assim as cepas Devido a carga de antibióticos no meio de cultura, recomenda-
que não crescerem podem ser consideradas sensíveis, com se manter o produto protegido de incidência direta de luz
eficiência. (natural ou artificial) e evitar grandes variações de temperatura
até a utilização.
Caso haja a formação de um filme bacteriano ou de apenas uma
colônia caracteriza resistência heterogenia a vancomicina, sendo A água acumulada por condensação, ocasionada por alguma
necessário o encaminhamento destas amostras para laboratórios de variação de temperatura, não influência no desempenho do produto.
referência para a detecção do gene VanA.
Considerando que este produto é gelatinoso e sua composição
pode apresentar até 80% de água, ao sofrer variações de
2. COMPOSIÇÃO temperatura (quente-frio ou frio-quente) todo meio de cultura pode
gerar condensação, de pouca a muita, acumulando água na placa.
Formulação Concentração/L Recomenda-se guardar as placas com os meios de cultura virados
Caseínas e peptonas 38,0 para cima e, quando necessário, desprezar a água acumulada e
Ágar base 17,0 deixar o meio de cultura estabilizar a temperatura antes de sua
Cloreto de sódio P.A. 40,0 utilização.
Inibidores 0,010 Conforme descrito em literatura, o laboratório deve retirar da
Oxacilina 0,006 refrigeração apenas a quantidade de produto que deverá ser
Mistura de substratos cromogênicos 0,15 utilizada em sua rotina e deixar estabilizar a temperatura, ou secar a
Inibidores 0,15 água condensada, antes de sua utilização, em temperatura
H2O ultra purificada 1000mL ambiente, podendo utilizar a incubação em estufa (± 37ºC) para
redução do tempo de secagem ou estabilização. A repetição do
pH 7,3 ± 0,2 a 25ºC
processo de refrigeração/estabilização não é recomendada, a
A formulação pode ser ajustada e/ou suplementada conforme constante troca de temperatura pode levar a desidratação do meio,
necessário para cumprir os critérios do desempenho do produto. expor o produto a contaminações ou gerar um acúmulo de água
excessivo.
A água acumulada por condensação, ocasionada por alguma
3. AMOSTRA variação de temperatura, não influência no desempenho do produto,
a- Tipos de amostras desde que este não apresente ressecamento ou diminuição de
- Pode ser utilizado para isolamento utilizando culturas recentes de espessura.
bactérias.
02
www.laborclin.com.br
LB 172246
ÁGAR MRSA CROMOGÊNICO
Rev. 07 – 09/2018
9. CONTROLE DA QUALIDADE
6. PROCEDIMENTO TÉCNICO - Materiais necessários
a- Retirar o pacote da refrigeração e, em ambiente asséptico, Cepas padrão: ATCC® (American Type Culture Collection) ou
separar as placas a serem usadas, devolvendo o restante ao derivadas).
refrigerador;
b- Colocar as placas em estufa bacteriológica entre 35±2ºC pelo - Controle de qualidade recomendado:
tempo necessário para adquirirem esta temperatura; Parâmetros Resultado esperado
c- Usando procedimentos adequados, proceder a inoculação do Crescimento bom – colônias
Staphylococcus aureus
material diretamente na superfície do meio; ® coloração verde-azulado, de
ATCC 33591
e- Incubar o material em estufa bacteriológica em temperatura de tonalidade clara
35ºC durante 16 a 18 horas. Staphylococcus aureus
® Inibição
f- Após a incubação analisar o desenvolvimento de colônias com ATCC 25923
coloração verde-azulado, de tonalidade clara, características de Escherichia coli
® Inibição
MRSA. ATCC 25922
g- A interpretação das colônias deve sempre levar em consideração Meio de coloração ambar claro,
Meio não inoculado ligeiramente opalescente, com
as características morfológicas e, quando necessário, as
pequeníssimos precipitados.
microscópicas.
h- Pode ser necessário a incubação por mais 24h, para melhor
- Periodicidade
desenvolvimento das cores das colônias e diferenciação das
Testar a cada novo lote recebido ou em periodicidade estabelecida
espécies.
pelo próprio laboratório.
i- Caso haja crescimento de qualquer colônia que não corresponda
as características descritas para Staphylococcus aureus Meticilina
- Análise dos resultados
resistente (MRSA) ou para casos em que não ocorra a formação
As cepas inoculadas no material devem apresentar características
completa da coloração sugerida, proceder com testes identificação e
de crescimento esperados. Caso se constate algum problema ou
confirmatórios para MRSA conforme metodologia seguida pelo
diferença, os resultados de amostras clínicas não devem ser
laboratório, para descartar a presença de outras cepas com
liberados até que as causas tenham sido apuradas devidamente e
resistência a Meticilina.
os problemas constatados sanados.
j- A análise de MRSA não é uma análise quantitativa, é uma análise
qualitativa. A quantidade de crescimento pode apresentar variações,
- Este produto apresenta sensibilidade e especificidade ≥ 95% frente
em especial pelo volume de outros microrganismos na mesma
a genótipos MRSA.
amostra ou baixo número de bactérias portadoras do gene de
resistência, considere qualquer crescimento de colônias
características como positivo.
10. GARANTIA DA QUALIDADE
A Laborclin obedece ao disposto na Lei 8.078/90 - Código de
Defesa do Consumidor. Para que o produto apresente seu melhor
7. RESULTADOS
desempenho, é necessário:
Relatório
- que o usuário conheça e siga rigorosamente o presente
- Não houve crescimento:
procedimento técnico;
“Ausência de Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA)
- que os materiais estejam sendo armazenados nas condições
na amostra analisada”.
indicadas;
- que os equipamentos e demais acessórios necessários estejam
- Havendo crescimento:
em boas condições de uso, manutenção e limpeza.
“Presença de Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA)
Antes de ser liberado para venda, cada lote do produto é submetido
na amostra analisada”.
a testes específicos, que são repetidos periodicamente conforme
03
www.laborclin.com.br
LB 172246
ÁGAR MRSA CROMOGÊNICO
Rev. 07 – 09/2018
calendário estabelecido pela empresa até a data de vencimento 19. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA NACIONAL DE
expressa em rótulo. Os certificados de análise de cada lote podem ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Manual de procedimentos básicos em
ser obtidos no site www.laborclin.com.br. Em caso de dúvidas ou microbiologia clínica para o controle da infecção hospitalar. Brasília,
quaisquer problemas de origem técnica, entrar em contato com o 1991.
SAC - Serviço de Assessoria ao Cliente através do telefone 0800- 20. Murray, B.E. et al. Microbiologia médica. Elsevier. 8 ed. 2017.
410027 ou pelo e-mail sac@laborclin.com.br. Quaisquer problemas 21. Mueller, J.H., and J. Hinton. 1941. A protein-free medium for
que inviabilizem uma boa resposta do produto, que tenham ocorrido primary isolation of the gonococcus and meningococcus. Proc. Soc.
comprovadamente por falha da Laborclin serão resolvidos sem ônus Exp. Biol. Med. 48:330-333.
ao cliente, conforme o disposto em lei. 22. Neumann, M.A., D.F. Sahm, C. Thornsberry, J.E. McGowan, Jr.
Cumitech 6A, New developments in antimicrobial agent susceptibility
testing: a practical guide. Coordinating ed., J.E. McGowan, Jr.
11. REFERÊNCIAS American Society of Microbiology, Washington, D.C.1991.
1. Aires de Sousa M, Sanches IS, Ferro ML, Vaz MJ, Saraiva Z, 23. Nota técnica 01/2013 ANVISA. Medidas de prevenção e controle
Tendeiro T, Serra J, de Lencastre H. Intercontinental spread of a de infecções por bactérias multirresistentes.
multidrug-resistant methicillin-resistant Staphylococcus aureus 24. Pollock, H.M., B.H. Minshew, M.A. Kenny, and F.D.
clone. J Clin Microbiol. 1998; 36:2590-6. Schoenknecht. 1978. Effect of different lots of Mueller-Hinton Agar
2. Barrett SP, Mummery RV, Chattopadhyay B. Trying to control on the interpretation of the gentamicin susceptibility of
MRSA causes more problems than to solves. J Hosp Infect. 1998; Pseudomonas aeruginosa. Antimicrob. Agents Chemother. 14:360-
39:85-93. 367.
3. Bauer, A.W., W.M.M. Kirby, J.C. Sherris, and M. Turck. 1966. 25. Rifai S, Barbancon V, Prevost G, Webb CD. Synthetic exfoliative
Antibiotic susceptibility testing by a standardized single disk method. toxin A and B DNA probes for detection of toxigenic Staphylococcus
Am. J. Clin. Pathol. 45:493-496. aureus strains. J Clin Microbiol. 1989; 27:504-6.
4. Bush, K and Jacoby, GA. Updated Functional Classification of β- 26. Tanaka M, Wang T, Onodera Y, Uchida Y, Sato K. Mechanism
Lactamases. Antimicrob Agents Chemother, V. 54(3), p. 969–976, of quinolone resistance in Staphylococcus aureus. J Infect
2010. Chemother. 2000; 6:131-9.
5 Collins F, Hampton, S. Hand-washing and methicilinresistant 27. Tarzi S, Kennedy P, Stone S, Evans M. Methicillin-resistant
Staphylococcus aureus. Br J Nurs. 2005; 4:703-7. Staphylococcus aureus: psychological impact of hospitalization and
6. CLSI. Suggested Grouping of US-FDA Approved Antimicrobial isolation in an older adult population. J Hosp Infect. 2001;49:250-4.
Agents That Should Be Considered for Routine Testing and 28. Teixeira LA, Resende CA, Ormonde LR, Rosenbaum R,
Reporting on Nonfastidious Organisms by Clinical Laboratories. Figueiredo AM, De LEncastre H, Tomasz A. Geographic apread of
28ed. CLSI guideline M100-S28. Wayne, PA: Clinical and epidemic multiresistant Staphylococcus aureus clone in Brazil. J Clin
Laboratory Institute, 2018. Microbiol. 1995; 33:2400-4.
7. CLSI. Verification of Commercial Microbial Identification and 29. The European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing.
Antimicrobial Susceptibility Testing Systems. 1ed. CLSI guideline Breakpoint tables for interpretation of MICs and zone diameters.
M52. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Institute, 2015. Search for latest version at http://www.eucast.org.
8. CLSI. Approved standard: M7. Methods for dilution antimicrobial 30. Thornsberry, C., T.L. Gavan, and E.H. Gerlach. 1977. Cumitech
susceptibility tests for bacteria that grow aerobically. CLSI, Wayne, 6, New developments in antimicrobial agent susceptibility testing.
PA, USA.Search for latest version at www.clsi.org. Coordinating ed., J.C. Sherris. American Society of Microbiology,
9. Devriese LA, Vancanneyt M, Baele M, Vaneechoutte M, De Graef Washington, DC.
E, Snauwaert C, Cleenwerck I, Dawyndt P, Swings J, Decostere A, 31. The European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing.
Haesebrouck F. Staphylococcus pseudintermedius sp. Nov., a Routine and extended internal quality control for MIC determination
coagulase-positive species from animals. Int J Syst Evol Microbiol. and disk diffusion as recommended by EUCAST. Search for latest
2005; 55:1569-73. version at http://www.eucast.org.
10. EUCAST Disk Diffusion Method for Antimicrobial Susceptibility 32. The European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing.
Testing. Search for latest version at http://www.eucast.org. Routine and extended internal quality control for MIC determination
11. Ferone, R., S.R.M. Bushby, J.J. Burchall, W.D. Moore, and D. and disk diffusion as recommended by EUCAST. Version 6.0, 2016.
Smith. 1975. Identification of Harper-Cawston factor as thymidine http://www.eucast.org.
phosphorylase and removal from media of substances interfering 33. Washington, J.A., and G.L. Woods. 1995. Antimicrobial
with susceptibility testing to sulfonamides and diaminopyrimidines. susceptibility tests: dilution and disk diffusion methods. P. 1327-
Antimicrob. Agents Chemother. 7:91-98. 1341. In Muarry, P.R., Baron, E.J., Pfaller, M.A., Tenover, F:C:, and
12. Hackbart C, Chambers, H. Methicillin-resistant staphyloccoci: Yolken, R:H. (ed.), Manual of clinical microbiology, 6th ed. American
gebetics and mechanisms of resistance. Antimicrob Agents Society for Microbiology, Washington, D.C. 1995.
Chemother. 1989; 33:991-9.
13. Hartstein AI, Mulligan ME, Morthland VH, Kwok RY. Recurrent
Staphylococcus aureus bacteremia. J Clin Microbiol. 1992; 30:670-4.
14. Hiramatsu K, Asada K, Suzuki E, Okonogi K, Yokota T.
Molecular cloning and nucleotide sequence of the regulator region of
mec A gene in methicillin resistant Staphylococcus aureus. FEBS
Lett. 1992; 298:133-6.
15. Huang H, Flynn NM, King JH, Monchaud C, Morita M, Cohen
SH. Comparisons of community-associated methicillin resistant
Staphylococcus aureus (MRSA) and hospital-associated MRSA Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda
infections in Sacramento, California. J Clin Microbiol.2006;44:2423- CNPJ 76.619.113/0001-31
27. Insc. Estadual 1370012926
16. Liu C, Bayer A, Cosgrove SE, Daum RS, Fridkin SK, Gorwitz RJ, Rua Casimiro de Abreu, 521
et al. Clinical practice guidelines by the infectious diseases society of Pinhais/PR CEP 83.321-210
america for the treatment of methicillin-resistant Staphylococcus Telefone 041 36619000
www.laborclin.com.br
aureus infections in adults and children. Clin Infect Dis. 2011;52:e18-
Responsável Técnico:
55. Elisa Hizuru Uemura – CRF/PR-4311
17. Mahon, Connie, Manuselis, George Jr. Diagnostic Microbiology. Serviço de Assessoria ao Cliente
Saunders, USA, 1995. SAC 0800-410027
18. Murray, P.R. et al. Manual of Clinical Microbiology. 7th ed, sac@laborclin.com.br
American Society for Microbiology 1999.
04
www.laborclin.com.br