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do autor, 2011.
15x21 cm. ; 256p.
inclui fotografias
1. Espiritismo. 2. Obra psicografada. I Kehl, Luiza. 11. Título
CDU: 133.9 A morte não existe
Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei
sendo.
Me deem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como
vocês sempre fizeram.
Quemeunomesejapronunciadocomosemprefoi,semênfasede nenhum
tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou. O fio não foi
cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que
estou apenas fora de suas vistas?
Santo Agostinho 9
AGRADECIMENTOS
Pode parecer um pouco comum este gesto, uma vez que todos o
fazem, mas é importante fazer agradecimentos, em es- pecial, ao
meu esposo John Grossmann pelo amor, tolerância, dedicação e
paciência que teve comigo durante os momentos de extrema dor. Ele
é e será sempre meu ponto de apoio. Sei que também para ele foi
muito difícil passar pelas experiências que passamos, mas podemos
dizer que, com amor, superamos todas as dificuldades.
Luiza Kehl 12
SUMÁRIO
Agradecimentos 11
Apresentação 15
Introdução 17 Prólogo 19
ÍNDICE DE FOTOS
Rodrigo Romo
INTRODUÇÃO
É sobre isto que gostaria de compartilhar com todos que ti- verem
oportunidade de ler estas palavras.
Luiza Kehl
PRÓLOGO
“Mãe!
Vamos fazendo resumos desta história aos poucos, pois temos muito
a ensinar. Não é justo ficarmos só para nós este aprendizado. Vamos
dividí-lo com os outros. Existem dificuldades, nesta vida, que são
perfeitamente superáveis e nós somos exemplos disso. Não tenha
medo de falar sobre isso. É apenas uma entre tantas outras histórias,
mas que chegará às mãos de quem vai estar precisando.
Os e-mails
CAPÍTULO 1 OS PRIMEIROS ANOS
Voltei para casa desolada! Desejava muito ter filhos. Era meu maior
sonho.
John, meu esposo, discordou da opinião do médico e disse que
procuraríamos outras opiniões.
Após muito pensar sobre o assunto, decidi que não faria mais nada e
que, se não pudesse ter filhos, adotaria tantos cães quantos
coubessem na nossa casa. Sempre gostei de animais,
principalmente cães. Eles são dóceis, amigos e companheiros.
Foi muito bom! Foi bom sentir o teu calor, o alimento, o abraço, o
carinho... Foi nosso primeiro contato. Sentia-me confortada e segura.
Sabia que minha caminhada não seria fácil, por isso era muito
importante sentir apoio e amor de pessoas tão especiais como
vocês. Felizmente isto nunca me faltou.
Agradeço de coração. Obrigada!...” 17 de setembro de 2003
17 de setembro de 2003.
Com que direito uma pessoa estranha aborda outra provocando uma
polêmica sobre um assunto que não lhe diz respeito, des- pertando a
atenção de uma criança, que até então não encarava sua dificuldade
como problema? Que sentimento leva uma pessoa a ter esta
atitude?
Era a primeira vez que a Joyce fazia uma viagem tão longa. Ela
estava tão radiante que parecia estar indo de férias para Disney,
mesmo sabendo da finalidade da viagem. Fomos com a certeza de
que lá alguma coisa poderia ser feita, afinal a medicina estava muito
evoluída...
Fomos nós três: Meu pai, minha mãe e eu. Foi uma viagem muito
interessante. Eu tinha cinco anos na época e nunca havia viajado
para tão longe...
Sei que não foi fácil para minha mãe arcar com toda esta
responsabilidade sozinha num país estranho, com hábitos diferentes.
Várias vezes eu escutava do quarto seu choro abafado no banheiro.
Lembro de vê-la olhando através da janela do quarto num domingo e
perguntando: “As famílias daquinãosereúnemparaumchurrasco?
Vejoascasastodas fechadas. E nós o que vamos fazer? Vamos dar
uma volta no parque!”
É tão fácil falar e tão difícil de praticar! Desta lição todos têm
conhecimento, mas quantos a praticam? Quantas vezes
“despejamos” nossos problemas sobre o próximo? Quantas vezes
jogamos sobre o outro nossa ira, nossa incompetência? Muitas
vezes, de tal forma, que bloqueamos a capacidade mental do nosso
irmão, que ele realmente se sente culpado e incompetente. Não o
deixamos pensar nem se defender. E se o fizer, não o escutamos,
nem aceitamos explicações.
Assim como não podemos agir pelo próximo, também não podemos
culpá-lo. Aliás, quem somos nós para culpar alguém? Tão cheios de
defeitos que somos, temos mais é que cuidar da nossa purificação,
nossa limpeza e ordenação interior. Se explodimos, é porque há algo
em contradição dentro de nós.
Seria mais fácil deixar como está? Não, não é! Cada vez a sujeira se
acumula mais e mais. E o duelo entre o novo e o velho permanece
nos irritando. Para aceitar o novo, temos que eliminar o velho, que já
foi útil em algum momento de nossas vidas, mas hoje não é mais.
Mais uma vezfomos aos Estados Unidos, mas sabíamos que era só
para correção e não para solução.
Tínhamos que procurar outras alternativas. Queríamos uma
explicação do que estava acontecendo e do porquê.
Na verdade quando nós somos alvos de algo inexplicável, ficamos
inteiramente sem ação.
Então, após ouvir falar por várias vezes, resolvemos procurar ajuda
espiritual em Abadiânia, no estado de Goiás. A Casa de Don Inácio
de Loyola atende pessoas do mundo todo, através do médium João
Teixeira de Farias, que incorpora entidades de cura como Dr.
Augusto de Almeida, Dr. Oswaldo Cruz, Dom Inácio de Loyola, Rei
Salomão, entre outros. O lugar é simplíssimo, mas de uma energia
fantástica! Nosso conhecimento sobre a espiritualidade era
praticamente nulo. Só se tinha a esperança de conseguir um milagre.
NuncamaisdeixamosdeiràCasadeDonInácio,queficana
cidadedeAbadiânia,emGoiás.Éumacasadecuraespiritual. É uma
alavanca para o nosso despertar interior, para o nosso crescimento
mental, emocional e espiritual. É uma escola de aprendizagem na
Terra, pela qual todos deveriam passar. Eu
amoaquelelugar,aquelaCasa!Evejam:aminhadoençafísica não foi
curada lá, mas foi curada pelas mesmas entidades, quando vim para
cá. Meu tratamento na Casa foi espiritual, foi trazer o despertar para
minha família e amigos. Não foi lá que ocorreu minha cura, mas foi
através de lá.
Parece tão simples, tão banal, que poucos conseguem entender seu
verdadeiro significado. Muitos pensam que amam, mas na verdade
não conhecem a intensidade deste sentimento.
Uma viagem que marcou bastante foi quando fomos para Aurora, no
Uruguai.
Eu fazia tratamento com ela, quando estava aí. Nós tínhamos uma
comunicação quase telepática, nos entendíamos só no olhar. Parecia
que ela entendia o meu sentimento mais profundo. Sempre me
apoiou. Sentia-me leve quando saía do seu consultório.
Esta foi outra etapa na busca do conhecimento para nossa família (lá
estavam novamente meus pais e eu), agora aprendendo sobre
metafísica. Eu sempre era a pivô. Tudo girava em torno de buscar a
cura para mim. E lá atrás vinham minha mãe e meu pai. Sempre foi
assim: eu abria caminhos e eles me seguiam. Nunca me deixaram
sozinha. Todos os ensinamentos foram compartilhados a três. Nossa
união foi tão forte e única, que ainda permanece.” 21 de outubro de
2003
***
Mesmo dizendo isso, sei que Deus não é injusto. O que acontece é
que todos viemos para a Terra com uma missão. Após cumprir esta
missão, nós morremos.
Eu acredito muito em Deus e sei que Ele e meu anjo da guarda estão
sempre me acompanhando.
Posso provar isso dizendo que no sábado passado, dia 10 de março
eu fui à cascata do Caracol em Canela e desci toda escadaria, quase
mil degraus.
Todos que passavam por mim falavam que eu tinha um anjo muito
forte, pois nas minhas condições eu não teria
conseguido,mascommeuanjoeDeusmeacompanhandoeu consegui.
Por isso tenho muita fé em Deus.
Deus é minha vida. Tudo depende Dele. Acho que Ele quer que
aconteça. Se não fosse Ele, não estaria aqui, agora e quando Ele
quiser, eu morro, nem antes nem depois.
***
Em outra pergunta sobre um trabalho de escola referente ao Perfil
Pessoal, a respeito de “De que mais gosto” ela responde:
***
CAPÍTULO 3 O DESLIGAMENTO
Algum tempo antes, eu pedira para meus pais não mais levantarem
comigo pela manhã. Eu queria levantar sozinha, fazer meu café e
aguardar a lotação escolar que me levava para a escola. Eu queria
ser independente e quebrar ‘laços’. Eles logo compreenderam, após,
o porquê.
À noite fui dormir e mais tarde acordei passando mal. Foi tudo muito
rápido. Meu pai me socorria e minha mãe chamava a ambulância.
Ambos sabiam disso com antecedência. Lembro que minha mãe
falou desesperada: “Ainda não está na hora”. Mas no fundo ela sabia
que sim.
‘Diga para o papai que eu estou contente porque ele tirou a máscara,
parou de fingir que nada o atinge. E a mamãe está lutando muito. Eu
estou contente com vocês. Mas a vovó não está bem.
Eu estou muito bem.
Diga para mamãe que agora eu não quero mais seruma sereia,
porque voar é
muito melhor que nadar.
Eu estou morando com o vovô Albert e ele está muito bem e manda
beijos. Eu não quero ninguém no cemitério. Eu não estou lá!
A morte não existe.
Eu estou viva
Eu estou bem
Eu estou feliz
Eu amo vocês.
Eu estou sempre com vocês. Beijos.
Joyce’
Seiqueédifícilparaquemfica,maseuestavaangustiadae
precisavadizerqueeunãotinha‘morrido’,queeucontinuava viva, apesar
de não me verem e apesar de saber que meus pais entendiam, mas
meus avós e tantos outros queridos meus, talvez não. Isto significava
um consolo para eles. Precisamos modificar esta ideia de que tudo
acaba. Isto não é verdade. Tudo continua, de forma um pouco
diferente. Mas nada acaba. São ciclos e períodos de vivência. E em
cada um deles, temos que fazer o melhor.
É antigo o dizer: A união faz a força! Quanto mais unidos, mais força,
mais poder e maior a explosão de conhecimentos e bem
aventurança. Não precisamos ‘carregar o mundo nas costas’.
Precisamos nos juntar para caminharmos sutilmente todos na
mesma direção. Precisamos de tempo para abrir nossas mentes,
para ver as outras qualidades que temos. Precisamos abrir nossos
corações e deixar fluir a energia do amor e da compreensão, para
transbordar as dádivas divinas que temos armazenados dentro de
nós e praticar tudo o que já aprendemos e guardamos para usar
‘mais tarde’.
“Paciência”
* Ela modificou minha voz, falou com sotaque gaúcho e usou o “tu” o
tempo todo (eu não uso!);
*Revelouqueterpodidofalarcomvocêsaí,foiomaiorpresente de Natal
que ela poderia ter recebido;
* Percebeu que vocês notaram que ficou mexendo a perna num
movimento de vai-vem ininterrupto;
* Pediu para avisar o John que fique tranquilo, pois ela não está
desobedecendo ninguém, está fazendo só o que os “níveis
superiores” autorizam;
* Ela disse que após comentarem com a avó sobre a comunicação
aí, a avó melhorou e ela está feliz com isso;
* Ela está com menos dificuldade de falar agora, embora ainda
“enrosque” em algumas palavras;
* Ela repetiu que “está viva”, se sente viva e que tem um corpo; que
não existe uma morte; a sua vida após a transição é uma
continuação da vida terrena;
* Ofereceram para que ela passasse o e-mail, mas ela disse que
ainda não tem autorização para essas comunicações diretas por
escrito, e quando tiver ela vai passar o e-mail por si mesma. Ela não
pediu porque disse que já foi tão ajudada por todos que não quer
“forçar a barra” pedindo mais isso;
Gente, deve ter mais algum detalhe, mas, desculpem, a “turma” aqui
não consegue lembrar de tudo. Se vocês tiverem alguma pergunta
ou recado, mandem que na primeira oportunidade será entregue.
Meautorizaram!FoimeupresentedeNatal,comoeudisse no primeiro e-
mail, tá? Então não te preocupes e responde logo, tá? Eu vou poder
me comunicar muitas vezes, tá?
Joyce”.
Dia 27/12/2002 – 22h26
“É isso aí! Amo vocês! Joyce”.
Te amamos muito.
Beijos,
Mãe e Pai
Dia 29/12/2001 – 18h09
“Queridos Papai e Mamãe (não se assustem com o tratamento,
quanto mais longe, mais valor a gente dá)
Eu ainda não sei direito no que vou trabalhar, ainda tenho algum
tempo de estudo para decidir, mas estou entusiasmada com o
trabalho da Pat, desculpem, da Dra. Patrícia, e pode ser que vocês
acertem, talvez, se eu tiver capacidade e merecimento, eu tente
trabalhar com curas.
Queria te dizer tantas coisas ... mas sei que consegues captar minha
felicidade. Só em saber que estás tão bem e
emcrescimento,jáésuficientementeconfortadorparamim. Quando
foste embora, eu fiz um acordo comigo mesma: que só aceitaria tua
partida, se eu tivesse notícias tuas. Demorou um pouco, mas
felizmente aconteceu. Agradeço a todos que colaboraram contigo e a
ti, pelo teu esforço. Muito obrigada!!!
Gostaria que falasses alguma coisa para a vovó, o vovô e a tia Lia.
Eles ficaram muito contentes ao saber do que está acontecendo,
mas sinto que eles gostariam de receber também um recadinho...
Sabes como é... Eles pensam: e para mim ela não disse nada? Se
puderes, tudo bem.
Eu sei que vocês estão trabalhando com calçados, eu sei que o pai
foi até para os States atrás disso, na época do meu aniversário, mas
é só o que eu sei. Não sei se vão indo bem, se melhorou em
comparação a quando eu estava aí, etc.
MasjápergunteiejámegarantiramqueNÃOÉPORTEMPO
DETERMINADO, que nós podemos nos comunicar pra sempre. O
que pode acontecer no futuro, com meu desenvolvimento,
éeuficarmuitoocupadaepodermecomunicarmenosvezes, mas não
muito menos, tá? Tu sempre terás notícias minhas, eu juro. Só uma
coisa pode atrapalhar, mas eu tenho certeza que isso não vai
acontecer: é se tu te desviares do caminho do bem. Aí eles cortam
mesmo. Mas com isso eu estou tranquila.
Amada Joyce,
Penso que a disciplina, neste caso, será muito boa para todos.
O site é muito bom, estou com ele nos “favoritos” do escritório, pois
há muito o que ver.
Encomendei as “fotos” dos Mestres Ascencionados, que vamos
colocar aqui onde a Lu e eu temos nossos altares.
CAPÍTULO 5 OS E-MAILS
E assim várias comunicações foram feitas durante algum tempo.
Exigiu de mim mais experiência quanto ao uso do computador (que
nunca foi o meu forte). Consegui “travar”, “congelar”, deletar o que
não queria, perder informações, etc...
Por alguns dias nós ficamos sem contato, tornando estes dias
intermináveis. Tinha receio de que, repentinamente, tudo pudesse
parar e eu não aguentaria ficar sem a comunicação com minha filha.
sempre bem. Eu não tenho podido ficar aí, só dou umas passadinhas
às vezes, então queria te pedir que mandasse notícias de casa
sempre.
Querida,
Estou muito feliz contigo. Meu coração está em paz. Não estou
preocupada contigo, pois sei que estás bem e trabalhando. Também
acho injusto sobrecarregar o Éden. Então QUANDO puderes, mande
respostas, sem pressa.
Vejam:
Dia 9 de janeiro de 2003 – 00h05
“Querida Mãe,
“Cara Luiza,
da Joyce, que ‘não quero mais ser uma sereia, porque voar é muito
melhor que nadar’, citação na qual ela se referia a algo que eu
desconhecia.
Um grande abraço,
Eden J. S. Ruga Desejo muita Paz e Amor a vocês”.
Querida Filha,
Estou ficando cada vez mais confusa.
Também entendo que nossos contatos serão por outros motivos que
ainda não captamos. Então vamos ficar no aguardo dos
acontecimentos.
Te amo demais.
Um amoroso beijo da tua Mãe
Não fiques confusa! Eu não disse que não podes falar em nomes ou
coisas. Tu falas do que tens vontade e eu vou ficar muito feliz em
ouvir sobre coisas de quando eu estava aí. Eu quero que tu fales!
Apenas te peço que compreendas que, às vezes, pode acontecer de
eu não poder responder certas coisas, e não quero que te magoes
se eu disser que não devo responder. Também não falei de
evidências de dúvidas, mas sim de provas dadas por mim quando
falei de coisas que meu médium desconhecia.
Meu amor,
Estou muito orgulhosa de ti. Eu nem sabia que tinha uma colônia
sobre Novo Hamburgo. Em cada cidade tem uma? Que tipo de
trabalho se faz em cada? Não sei se é permitido falar sobre isso,
mas se puderes, fico grata em poder aprender mais um pouco.
Quanto à tua ida para Pirassununga, vou responder por mim, pois o
Papi está numa Feira de Calçados em São Paulo. Quando voltar, ele
pode dar o parecer dele. Mas estas decisões me parecem muito
pessoais. Não posso opinar por ti, porque não sei exatamente o que
tu fazes ou o que irás fazer.
Só posso dizer uma coisa: escuta o que o teu coração diz!
Apesar de saber que o nosso compromisso é o conhecimento e o
crescimento, cada um deve saber quando está pronto para isso. Vou
ficar orando para que tomes a decisão correta e, se puderes dizer
depois qual foi, fico feliz.
Gostei de tua mensagem para a Kátia. Ela ainda não viu porque está
em férias. Mas eu não falei nada, para que ela tenha uma grande
surpresa. E vai ter...
(Ela enviou uma mensagem para Kátia com cópia para nós. Esta
mensagem foi enviada numa segunda-feira como sempre o fizera,
sem nosso conhecimento, durante a aula de informática na escola.
Somente agora tivemos conhecimento deste fato. Era um segredo
entre as duas).
“Querida Joyce,
Recebi, dia 19 (há 3 dias) cópia do e-mail que vocês enviaram para a
Joyce. Como há já 9 dias que não há manifestação da Joyce,
obviamente ela não pôde responder, então resolvi enviar o presente
e-mail para despreocupálos.
A Joyce, pelo que foi dito pela Patrícia, está numa fase de grandes
decisões e de muito estudo, sendo perfeitamente normal e esperado
que, vez por outra, ela não se manifeste por alguns (para quem está
esperando, muitos) dias, mas isso não significa, de forma alguma,
esquecimento ou ausência, mas sim crescimento dela, que, acredito,
é o que nós mais queremos.
Eden,
“Cara Luiza,
Desta forma, diria que está tudo bem, tudo ótimo, a Joyce está
seguramente em fase de crescimento acelerado.
Eu sei que a saudade dói, mas espero que esta notícia seja muito
reconfortante, além do que, acredito que a ausência não se
prolongará muito.
“John e Luiza,
Recebi (com sucesso) as fotos da Joyce e, desculpem, estou
emocionado.
Eden,
Agradecemos de todo o coração as informações recebidas.
Foi uma alegria muito grande saber de alguma notícia sobre nossa
Joyce. Apesar de sabermos que estes períodos de afastamento irão
existir sempre, o coração fica muito apertado esperando, a qualquer
momento, uma nova comunicação.
Muito Obrigada.
Um grande abraço a todos Luiza e John
***
Primeiro de tudo, quero pedir perdão a ti, pai, e a ti, mãe, por ter
sumido de repente, sem avisar. Logo depois de eu responder o
último e-mail que eu mandei pra ti, fui chamada com uma
oportunidade rara: o Shtareer tinha convidado a Patrícia e a Debbie
para um curso tri avançado na Austrália. A Patrícia pediu ao Shtareer
que autorizasse que eu fosse no lugar dela, e que ela iria mais pra
frente. O Shtareer analisou, disse que me observou e, de última
hora, autorizou. Eu não
tivetempodecontarpravocês,nemdepedirtuaautorização. Perdão, eu
tive, pela primeira vez na vida, que decidir alguma coisa importante
sozinha, e achei que não podia perder a oportunidade.
Lá foi ótimo, aprendi muitas coisas, conheci muita gente tri legal,
cresci muito. O curso foi basicamente numa nave espacial Siriana da
esquadra do Shtareer e quem tomou conta de nós foi o Oficial
Karashi, que normalmente trabalha com Shtareer na sua nave
Capitânia. Aprendemos sobre a História do Universo e da
Humanidade, sobre os seres inteligentes não humanos, sobre os
humanos não confederados, obsessores, chips, entrantes, ET’s, os
Grandes Mestres Ascensionados, os
AnjoseArcanjos(imaginem,conhecioArcanjoMiguel!),Jesus Cristo,
que, não contém para ninguém, é um príncipe Siriano (me disseram
que eu ainda vou conhecer ele) e muitas outras coisas do tipo.
Também tivemos aulas teóricas e práticas sobre navegação estelar e
pilotagem de espaçonaves. Além
dissotudo,aprendemosReikiEstelareoutrastécnicasdecura física e
espiritual, além de desobsseção. FOI TRI LEGAL!!!!!!!. Agora, vou
mandar este e-mail pra vocês e responder os que estão aqui há já
dois meses, de vocês mesmos. Huuummmm, peeerdããão...
Mãe, te amo!
Pai, te adoro!
Dou 24 horas pra receber respostas.
Amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor!
Joyce.”
Dia 18 de março de 2003 – 06h16
“Querido Pai,
Bem, mas EU não estou chorando. Estou muito feliz por estarmos
novamente em contato.
Fizeste uma viagem maravilhosa, hein?
Como é feita esta viagem? Acho que aí não tem avião, não é? Como
consegues vir a Novo Hamburgo em segundos?
É tudo aquilo que buscamos saber aqui também, só que parece tão
distante e, às vezes, irreal. Todos os nomes e aspectos
mencionados, são familiares. Parece que realmente continuamos
juntos, somente em lugares diferentes. Isto é maravilhoso! Muitas
vezes recebemos e-mails com
Bem, agora vou ligar para a vó dando as boas notícias. Ela também
está com muitas saudades!
Ah...oPapiaindanãoviuose-mails.Sópoderáresponder à noite.
Beijos, beijos, beijos... Mãe.
Querida Joyce,
Li todos os e-mails e respostas que mandastes!!!
Que bom que pudeste voltar.
Beijos,
Papi
Dia 20 de março de 2003 – 05h52
“Querida Mãe,
Que bom que tu respondeste tão rápido.
A viagem foi realmente maravilhosa, e muito proveitosa. Aprendi
muito.
Mãe,ocursodoRodrigocomoShtareeréótimoesuficiente para um
grande crescimento espiritual, mas tudo que se faz para crescer
espiritualmente sempre ajuda, então se tiveres vontade de ir à
ERKS, não passes vontade. Te garanto que, se não for necessário
(eu acho que o curso do Rodrigo e do Shtareer é suficiente), acho
que não vai atrapalhar, só pode ajudar. Em todo caso, me fale mais
do curso, que eu vou tentar conversar com a Pat e a Debbie sobre
isso, para ver o que elas acham.
Um milhão de beijos.
Tua Joyce”
Dia 20 de março de 2003 – 06h08
“Querido Papi,
Esse ‘Papi’ me custou outro puxão de orelhas, mas agora que o meu
aparelho já sabe, estou autorizada a continuar.
Podes voltar para o computador, que agora eu vou te dar um
trabalhão.
Tu falas nos negócios indo cada vez melhor e falas em mudar para
São Chico e manter o trabalho em Novo Hamburgo. Não vai ficar
meio difícil, Papi? Qual a distância exata de São Chico a Novo
Hamburgo? Quanto
Papi, são 6h02 da manhã e eu tenho que levar o Eden pra cama,
antes que, como eu disse para mãe, ele acorde e perceba que eu
‘roubei’ seu corpo da cama (de novo!). Brincadeirinha, ele não fica
bravo, mas eu me sinto responsável, porque depois ele fica cansado
o dia inteiro.
preparar para cumprir com o que vim fazer aqui nesta dimensão (viu,
já aprendi).
Não sei por quê, mas não me lembro direito de Aurora. Quando
tiveres um tempo, escrevas um pouco sobre lá para eu me lembrar.
Quando foi essa viagem?
Beijos,
Gasparzinha, a fantasminha camarada”
Dia 21 de março de 2003 – 05:05
“Pai e Mãe,
Querida Joyce,
Decidi que não vou para ERKS, pois acho que não é o momento.
Além disso, tem que se cuidar com quem se vai, porque lá também
existem forças involutivas. Como eu ainda não sei identificar isso e o
grupo que me convidou é novo, ou seja, ainda não conheço as
pessoas direito, achei melhor deixar para outra oportunidade.
Obrigada por tua ajuda, mesmo assim.
Amada filha,
Realmente, se continuares a falar deste jeito, vais acabar
escrevendo um livro.
Estou imprimindo todos os nossos e-mails e fiz uma pasta contendo
todos os assuntos. Quem sabe mais tarde, se for autorizado,
faremos um diário ou livro? Por enquanto, são lembranças lindas.
Não sei se vai dar tempo, mas o que achas de nos encontrarmos
amanhã à noite as 21h00 no nosso puxadinho? Se for possível e
estiveres preparada, por favor, avise.
“Mãe,esquecidepedirseconfirmaresoencontro,logoque terminares a
concentração, me mandes um e-mail contando tudo: o que sentiste,
o que o Papi sentiu, se vistes ou ouvistes alguma coisa, se tivestes
alguma intuição (ouviste algo com a mente, como um pensamento
jogado por alguém dentro de ti), que horas conseguiste perceber
alguma coisa, por quanto tempo, e marques a hora exata do começo
e do final da concentração, para que eu possa pedir para alguém
analisar e nos orientar para a próxima (viu como eu tô metida? Já
estou marcando a próxima!). Beijão.
Tua Joyce.”
Amada Joyce,
Por uma série de fatores, tenho sido um pouco demorado até para
ler seus e-mails.
Havia decidido que hoje (como de fato estou fazendo) iria ler com
cuidado (uma passada de olhos eu dou) para respondê-los. Ontem à
noite, já muito passado do horário, Mamãe e eu vimos que petendias
nos fazer o Presente da sua presença. Havíamos sugerido as
quintas-feiras, às 21h00 para tal, mas creio que houve um
desencontro entre o que nós aqui pensamos e as nossas
comunicações, pelo que peço desculpas. Devo dizer que ficamos
muito tristes, pois estamos realmente muito ansiosos por começar os
trabalhos, não só pela oportunidade de, eventualmente,
conseguirmos nos comunicar mais de perto, mas também pela
possibilidade de virmos a poder ter condições, com seu auxilio e
apoio, de podermos trabalhar para ajudar outras pessoas de alguma
forma, e até (que pretensão) a humanidade.
Não sei bem que rumo isto tomará, mas ambos aqui
- Mamãe e eu - estamos muito abertos, não no sentido de
curiosidade, mas no mais amplo sentido de prosseguir, como for, que
fluam os fatos.
Mais uma vez, peço desculpas pelo involuntário transtorno, que peço
estender à Patricia e a quem mais aqui esteve para auxiliá-la.
Quanto à ideia de São Chico, a coisa vai evoluindo, mas devo dizer
que morar em definitivo, neste momento, é um pouco improvável.
Estamos vendo um sítio, do qual gostamos muito, e, se
conseguirmos viabilizar a compra seria de grande ajuda para
algumas pessoas. Aí teríamos um lugar lindo, com muita natureza
preservada para os finais de semana, onde a nossa “tchurma” -
Paulo/ Bea, Betina/Lis, Arnaldo/Marlene etc. poderia reunir-se. Tem
um riozinho mais lindo, cascatas, mata nativa com araucáriase um
pouco de campo. Enfim, o mundo como penso que deveria ser, sem
destruição nem poluição, onde poderemos re-aprender o convívio
com a natureza. Ainda está no campo da conjectura e obviamente
gostaríamos que tu pudesses dar uma passada por lá e nos dar uma
opinião sobre se gostas ou não do lugar e, se gostas, alguma
sugestão de como melhor usar já que sinto um grande desejo de
fazer algo para o bem comum, mas parece que não estou pronto
porque a ideia exata ainda não me veio. Estou aprendendo a ter
paciência e já não me estresso, o que, no meu caso, é um grande
progresso. Tenho, entretanto, que deixar minha intuição falar mais
alto e prometo que chego lá.
Querida,
Ficamos muito tristes pelo desencontro.
Foi uma sensação muito boa, pois senti que vieste me visitar.
Obrigada!
Não peças desculpas, o engano foi tão meu quanto teu... e eu não
fiquei triste, tive a oportunidade de ir aí, dei uma arrumada na
energia do puxadinho, a Debbie me ajudou, e está tudo preparado. E
eu te vi e a mamãe mais tarde. Ela até disse que lembra do sonho
que teve comigo e com a Debbie...
Papi,euadorariadarpalpitesobreosítio,maseunãoseiondeé. Se eu
soubesse, não Debbie para analisar nesse negócio de energia. De
todo mundo que eu conheci em D4, a que melhor sabe manipular
energia é a Debbie. A Pat é boa em curas, a Debbie em manipulação
de energia. Preciso descobrir onde é e eu levo ela lá, se a energia for
muito boa, não te deixo perder o negócio, se não for, te peço para
esperar.
Tu aprendeu a ter paciência e não te estressares. Isso é uma grande
notícia! Lembras do que o Eden, brincando, te chamou?
Comandante Nazista! Tu fizeste, mesmo de brincadeira, essa
imagem, por causa de teu nervosismo e teu stress, estou
ADORANDO ver meu querido Papi mais calmo. só daria palpite
como levaria a a energia do local, ela é craque
Booooooooooooooo!
Beijos da Tua Joyce.”
sobreodiaeahora,vejameushoráriosdetrabalhonoe-mail do Papi.
Vai desenvolvendo tua mediunidade, que quero ter um contato muito
mais íntimo contigo, e logo.
Beijão.
Tua Joyce.”
Isto tudo era uma benção! Era o consolo para nossas almas. Era a
resposta de nossas orações.
Cada vez estávamos mais familiarizados com nossa filha, como se
ela ainda vivesse conosco. Vivia e vive! Agora tínhamos certeza
absoluta de que ela ali estava fazendo e aprontando como antes,
como se estivesse num outro país – por isso distante fisicamente. E
como estava evoluindo! Crescia a olhos vistos! E nós, crescíamos
também.
ADebbietemmuitapráticaemtrabalharrecebendoosrecém
chegadosemD4(osqueestãomorrendo),játrabalhounissopor muitos
anos. Inclusive, ela me contou que foi ela que recebeu a Elis Regina,
imagines!
Fico feliz por vocês terem feito uma limpeza por aqui. De vez em
quando, eu também faço, mas acho que vocês têm mais experiência.
Podem continuar me ajudando ou até me ensinando.
Ah! Ontem foi o aniversário do Papi. Ainda lembras das datas? Não
vai esquecer o meu, hein?
Que Hilarion proteja vocês para sempre. Beijos, Mãe
Querida Joyce,
Mais uma vez desculpe a demora, mas penso que desta vez a
demora mostra que o que tem de ser, será!
Suspeito que você foi com a Debbie para trabalhar na recepção dos
recém chegados no Iraque. Penso que, se vais trabalhar com curas,
isto deve ser uma experiência valiosa.
Assim que retornares, mande uma linhazinha para nós. Beijos, Papi.
Quantoàaparência,depoisquefiqueisabendoquepoderia assumir a
aparência que quisesse, iquei com uma dúvida: se eu for trabalhar,
como eu espero, com curas ou seja lá o
quefor,atravésdeummédium,minhaimagemficaráexposta aos videntes
presentes (tu não acreditas como é grande o
númerodevidentes!).Maseunãoqueroteroutracara!Então pensei, que
como minha carinha de menina pode não passar muita confiança
para quem me ver, eu poderia amadurecer um pouco, ficar com uns
16 anos, mais ou menos a cara que eu teria se ainda estivesse aí
hoje. Seria eu mesma, um pouquinho mais velha. Aí eu poderia
manter essa nova cara velha até meu retorno, até sei lá quando. O
que tu achas? Responde!
Não estou mais gordinha não, viu? Mas o meu defeito foi
‘consertado’ na segunda semana depois da minha partida. Tu te
lembras que o Dr. Augusto de Almeida disse: “ Quando voltares, com
outra roupa, eu te operarei!” Ele cumpriu a promessa e me curou
completamente. Nunca mais quis saber disso, esqueci!!!
Mãe, datas aqui são difíceis de lembrar, porque nós não temos
preocupação com o tempo como o pessoal de D3, não é que eu não
lembrei do aniversário do Papi, eu simplesmente não sabia que dia
era. Acho até que mandei um e-mail para ele no dia do aniversário,
não mandei? Mas, no dia, eu nem sabia que dia era. Digas a ele que
eu pedi desculpas por isso, mas provavelmente vou esquecer nos
outros anos também... Quantos anos ele fez?
Acho que tens razão, eu tive uma passagem tão tranquila, com
vocês sendo tão fortes e sendo recebida pelo Vovô e mais as
meninas (Debbie, Patrícia, Katrinca...), que devo aprender muito
vendo pessoas com morte tão violenta. Mas continuo com medo!
Meu amor,
A experiência de ontem foi um pouco frustrante, porque não
conseguimos te ver.
OPapisentiutuapresençanoladodireitodele.Sentiutambém
muitasonolência(tiporessaca)eficoucomabocaseca.
Eu senti uma sensação muito boa. Também senti algo, como que
mexendo em mim, no meu lado esquerdo (cabeça) Senti várias
vezes pressão no meu terceiro olho. Não consegui meditar. Senti-me
muito fora dos meus padrões.
Parecia que eu não esperava que algo acontecesse. Será que tive
uma recaída de São Tomé? Ou será que estou bloqueando alguma
coisa? Não sei explicar. Talvez possas me ajudar.
Não te frustres. VER não é tão fácil assim e pode demorar um pouco.
Para mim não foi nem um pouco frustrante. Fui sentida, notada,
percebida, e isso é uma grande vitória. Eu acho que, se tu ou o Papi
não estivessem preparados ainda, a ‘experiência’ não teria sido
autorizada, portanto não pensem assim, vocês estão preparados
SIM. E eu não acredito que a expectativa atrapalha, ela pode só
frustrar um pouco, pois se consegue menos do que se espera, Esse
sentimento de frustração não é bom, esse sim atrapalha. Vamos
agradecer a Deus pelo muito que Ele já nos deu e pelo muito mais
que Ele ainda vai nos dar.
Vou tentar, nos próximos dias uma coisa nova. Já contei que me
mandaram... não, mandaram é muito forte... me orientaram a
frequentar um centro espírita Kardecista para aprender um pouco.
Está sendo útil, tu viste que eu consegui até ‘rotular’ um sentimento
teu conforme a classificação kardecista. Também estou aprendendo
a metodologia de trabalho dos espíritos que frequentam esse tipo de
centro espírita. Mas até agora, não me manifestei (ou seja, não
incorporei nem mandei nenhum tipo de mensagem para ninguém
encarnado) lá no centro. Pretendo, logo, obter autorização para me
comunicar, ou através de psicografia ou através de incorporação
mesmo. Se eu conseguir, não vou prometer, pretendo pedir que
entrem em contato contigo ou com o Papi, por telefone ou por e-mail.
Só peço uma coisa MUITO IMPORTANTE para mim. Não contem
que eu já me comunico com vocês. Primeiro porque o Eden não é
Kardecista e os frequentadores (encarnados) do kardecismo, tu
sabes, são muito preconceituosos, eles acham que qualquer
manifestação mediúnica só pode ocorrer dentro de Centro Espírita,
com data e hora marcados, com corrente formada e todos aqueles
dogmas que Kardec escreveu há quase dois séculos. Segundo
porque eles rotulam muito, se tu falares que eu me comunico contigo
sem ser através de um centro Kardecista, eles vão me rotular de
espírito atrasado, sofredor, errante, que necessita de ajuda e precisa
ser encaminhado para receber ajuda. Eles não tem a mínima ideia
do que existe acima deles (Shtareer & Cia. Ltda.). Por exemplo, se tu
disseres que eu provoquei estalos ou qualquer outro tipo de barulho,
vão me rotular de ‘Espírito Perturbador’!!!
Jamais pediria para mentires, a mentira é um dos ‘pecados’ mais
graves no mundo espiritual, nosso maior compromisso é com a
verdade. Apenas te peço, e ao Papi, que omitam, que evitem entrar
em detalhes, que agradeçam a mensagem, os tratem bem e só. Isso
se eu conseguir fazer o que eu quero, né? Se tiveres algo contra
essa minha tentativa de comunicação ‘via centro’, respondas logo
este e-mail, pois eu vou tentar na primeira chance.
Querida,
“Luiza, não a conheço mas sei que gostará muito de saber que sua
filha Joyce se comunicou através do médium Eden, na noite do dia
15 de abril de 2003 no Grupo Espírita Irmão Gabriel na cidade de
Pirassununga-SP. Ela veio muito alegre, pediu que desse um recado
a seus pais e forneceu todos os dados necessários, como endereço,
telefone e e-mail do pai e da mãe.
Querida Joyce,
Tu és muito rápida. Mal lemos sobre a possibilidade de enviares uma
mensagem através do centro espírita e já confirmavas a notícia.
Realmente eles enviaram um e-mail falando sobre ti. Que
fornecestes, inclusive, o endereço de casa (como lembravas do
CEP?), que tinhas desencarnado há 1 ano e 8 meses, que estavas
feliz, etc... Só não entendi por que te comunicaste através do Eden.
Eu entendi que querias praticar um pouco com outros médiuns. Mas
tudo bem, o objetivo foi alcançado. Inclusive uma médium te viu e te
descreveu como estás hoje: (loira, cabelos mais lisos que
encaracolados, magrinha, elegante, parabéns). Respondi o e-mail
confirmando os dados que forneceram (endereço, tempo, nome...) e
agradeci.
Apesar de triste, fico feliz por estares auxiliando aquele povo que
tanto necessita de ajuda. Continues assim, trabalhando e
aprendendo. Isto só te faz crescer.
Querida,
Orestantedoe-mailvouteresponderquandovoltarmos.OK? Um beijão
de Feliz Páscoa Mãe/Papi
Dia 18 de abril de 2003 – 09h48
Querida Joyce,
Realmente eu escrevo menos, mas não vale dizer que não escrevo.
Acho que só demoro um pouco mais para responder.
Os comentários que a mãe fez valem por mim - mas acrescento que,
egoisticamente, melhor que apareceres em um centro em
Pirassununga, seria em um por aqui. E melhor ainda, nós
conseguirmos uma evolução que nos permitisse comunicarmo-nos
diretamente.
Querida Joyce,
Estivemos em São Chico no fim de semana de Páscoa, conforme a
mami te falou.
Até que enfim, graças a Deus! Como eu esperei por isso! Acho que
tu nunca desconfiaste! Mas finalmente tu destes uma escorregada!
Desde que eu escorreguei e te chamei de Papi num e-mail, que eu
levei um puxão de orelhas e me advertiram para não repetir o erro!
É, ainda, aquela história da prova, sabes? E eu não sei se de
propósito ou sem querer, tu nunca escorregastes antes. Nem a
MAMI. Mas hoje isso aconteceu! Agora me respondas sinceramente:
tu nunca escorregastes antes de propósito, para me testar? Sejas
sincero, hein?
Na minha ida ao Centro hoje, tive uma grande decepção. Mas não te
preocupes, eu bati um papão com a Debbie, ela me explicou uma
porção de coisas e eu já estou superando. Minha decepção foi que
eu descobri que, como a Mami já
tinhadesconfiadoantes,achoquetutambém,queamemória da gente
pode ser bloqueada sobre coisas importantes e até pessoas que a
gente ama, quando a gente vem para D4. Eu sei que tem alguém
que eu amo, amei aí em D3, sinto o amor dentro de mim, e não sei
quem é. Me ajudes a descobrir? Eu sinto um amor por alguém e não
consigo ‘ver’ essa pessoa ou lembrar seu nome, entendes? Me
ajude...
Escreve, tá?
BEIJÃO!!!!!!!!!! Tua Joyce.”
Querida,
Seja o que for que aconteceu com o Paulo, NÃO FUI EU!
NÃOMEPONHAACULPA!(há,há,há,há,há).Não,nãofuieu. Eu até
passei por lá, mas os horários não batem. Aliás, estou tão confusa
com o tempo, os dias... acho que estive lá no domingo...não foi no
domingo que vocês foram àquele lugar? Foi quando estive lá.
Querida,
Beijos,
Mami
Não terei tempo de receber a resposta deste e-mail, mas espero que
tu estejas fazendo o curso do Rodrigo e espero te encontrar. Se tu
não fizeres o curso, por favor, entre em
contatocomoEden,quemsabe,comapresençadelee,talvez, até com a
ajuda de Shtareer, nós possamos ter um contato maior. Estou
esperançosa.
As mensagens
CAPÍTULO 7 MINHA EVOLUÇÃO
Ocursofoimaravilhoso.OÉdenveiodeSãoPauloparacolaborar com o
Rodrigo. A Joyce estava presente também fazendo o curso, pois ela
havia participado somente como “ouvinte” quando o Éden fez o dele.
***
Shtareer : “Então, por isso coloquei o código de acesso. Vai ser uma
imagem que ela tem, até quando era criança.”
Vocês vão ficar juntas por muito tempo, não se preocupem.
Shtareer : “Ela vai poder ficar assim por um bom tempo e vai poder
manter a conversação unilateral. Isto é muito
interessanteporque,àsvezes,nestacomunicaçãounilateral,ela pode
transferir informações sobre a colônia e a mãe vai poder escrever um
livro espírita de como funcionam estas colônias
aquiemNovoHamburgo.Tudotemumporquê.Todososlugares na
colônia e outros lugares que ela vai começar a conhecer, mesmo nas
mudanças que estão ocorrendo neste planeta por causa do resgate
existencial, ela vai poder psicografar e escrever e tentar publicar um
livro sobre um ser que foi daqui e está do outro lado mandando
mensagens. Por isso foi autorizado. Tudo tem um porque.”
***
A Joyce desincorpora quase derrubando o Éden novamente. Está
faltando um pouco de prática – que vem com o tempo.
Que avalanche de informações! E minha iniciação propriamente dita
ainda nem tinha iniciado. A seguir, vieram as demais informações
sobre mim, hoje e vidas passadas, sobre tarefas, missão, etc. Isto
nos esclarece sobre o porquê das coisas, do que houve de errado
nas outras oportunidades para não repetílas novamente. Então,
descobrimos que nosso propósito real ao habitarmos neste planeta é
outro. Tudo aquilo que aprendemos ao longo de nossas vidas, é
apenas um meio para atingirmos nossos objetivos.
Mas a Joyce estava mais ansiosa do que eu. Eu sentia que ela
queria entrar em contato e eu não sabia como! Então, no dia 8 de
maio de 2003 peguei um caderno (que por sinal era de seu uso
quando ela ainda estava aqui) e uma caneta e sentei-me diante da
mesa. Olhava para aquilo e pensava: e agora? Sentiame ridícula,
pois estava aguardando alguma coisa que não sabia o que era, se
aconteceria, nem como. Então comecei a ter “ideias” como se
estivesse falando por ela e registrei:
“Oi Mãe,
(Poralgunssegundostudoseapagou,comosetivessedesligado um fio
da tomada. Não consegui entender o que acontecia. Pensei: e
agora? Já acabou? Respirei fundo e então ela continuou):
O que quero dizer é que isto é apenas o início. Vamos ter momentos
de muito trabalho pela frente. Estou me
preparandodiaadiaparapodertambémteajudar,facilitando o contato.
Estamos aprendendo juntas. Isto é lindo! Lembra que a gente
sempre queria fazer um trabalho juntas quando eu ainda estava aí?
Então, chegou a hora. Apenas o local é que estava fora do nosso
conhecimento. Mas o fato é que está acontecendo. É muito bom
poder trabalhar com quem se ama. Sou muito agradecida por tudo o
que vocês fizeram por mim...”
É como se Ele tivesse devolvido minha filha para mim! Ela estaria
sempre comigo e se comunicando! Era uma felicidade sem igual. Era
como se ela jamais tivesse se afastado de mim e naquele momento,
eu estava sendo conscientizada disso. Eu só poderia agradecer e
orar para que fosse sempre merecedora deste privilégio.
Hoje pela manhã, como tu sabes, estive com a Mami no curso Cura
II do Rodrigo, porém tive que sair antes para viajar aos Estados
Unidos, mas quarta-feira já estarei de volta.
Que maravilhoso este mundo! Sentia-me feliz por saber que alguém
mais estava tomando conta da minha filha; que ela estava em boas
mãos e que continuávamos aprendendo juntas como antes, apesar
de estarmos fisicamente separadas.
Passaram-se uns dias. Não sabia por onde andava minha filha, nem
o que ela estaria fazendo, mas tinha certeza de que estava bem e
buscando sabedoria. Pedia que Deus e que a Virgem Maria a
protegessem sempre; que os mestres lhe dessem todo o suporte,
condições e orientações necessárias para o seu desenvolvimento.
Aquilo seria real? Claro que sim. Precisaria me trabalhar muito ainda
para deixar de duvidar das coisas. Que mania de duvidar! Eu entrava
em conflito agora porque questionava o que eu mesma recebia e
dizia. Minha cabeça parecia um pote de salada de frutas. Era difícil
distinguir quando era eu ou quando era ela. Precisaria de muito
treinamento.
Querida,
Estou muito emocionada com tudo o que está acontecendo. É tudo
maravilhoso.
O Éden está voltando para casa hoje e deve chegar em São Paulo
amanhã, quarta-feira. Infelizmente, não houve muito tempo para que
ele pudesse vir aqui em casa. Mas, na próxima vez, vai ter que ter
um tempinho.
Quero agradecer o teu esforço e dizer que nossos contatos até agora
foram maravilhosos. Ainda estou um pouco confusa. Não sei sentir
exatamente quando é a tua ou a minha vez de pensar. Mas, segundo
os entendidos, isto logo vai se ajustando e definindo.
Foi o melhor presente de Dia das Mães que eu poderia receber. Tive
a certeza de te ter de volta. Agora sei que estaremos sempre juntas.
O Papi ficou com um pouco de ciúmes (que é normal, né). Mas o
trabalho dele também vai ser muito importante.
Enquantoqueeunãotivermuitafirmeza,vouescrevendo de vez em
quando, tá bom?
Te amo demais...
Mami
Ah! Vou preparar o escritório para continuar nossos encontros às
quartas-feiras, durante o inverno. Depois podemos continuar nos
encontrando no “puxadinho”, tá?
Beijão...
Nossosprimeiroscontatoseramcurtos.Euficavapreocupada querendo
saber notícias dela, mas sentia que nosso contato seria utilizado
para passagem de outras informações.
“Eu sou o anjo que desce quando seu coração está ferido.
Calma... Pegue minha energia! Sinta...
Envolvo-o amorosamente com minhas asas, curando-o com: Fé
e Aceitação.”
Tirei uma carta para a Joyce que dizia:
“Eu sou o anjo que desce para dar-lhe uma missão especial.
Os anjos necessitam de ajuda na Terra. Aceita ser um canal?
Então desde já comprometa-se a viver com: Calma e Equilíbrio”.
Então tirei uma carta para mim que dizia:
“Eu sou o anjo que a espera no caminho da Luz porque já é
tempo de decidir.
Persistirá no caminho habitual ou elegerá o novo? Venha...
Estou no novo, aguardando-o com: Liberdade e Desapego.”
CAPÍTULO 8 AS CANALIZAÇÕES
Mãe, eu te amo. Amo o Papi, a vó, o vô, a tia Lia, a Kátia, o John, a
Karin. Amo toda minha família e meus amigos. Gostaria de ajudar
cada um de vocês. E eu posso, se cada um se ajudar também, pois
preciso da sintonia para poder agir com cada um. Fale para que cada
um se esforce para conseguir, deixando os pensamentos serenos,
agindo com o coração e vibrando no amor.
Beijos,
“Mãe! Bonito o dia de hoje. Viste quanto foi ajudado a vó, a tia e o
vô? Que lindo o trabalho do francês. Como ele conseguiu ‘limpar’ os
três de tantas cargas que carregavam. No futuro, faremos isto num
piscar de olhos. Será tudo mais fácil, pois não deixaremos mais
acumular tantos pontos negativos.
Joyce”(18dejunhode2003)
***
Fui para Abadiânia com minha amiga Bea (Lucia Beatriz Schneider),
minha irmã de alma, pessoa maravilhosa que sempre me deu muita
força, incentivo e até puxões de orelha quando eu questionava tudo
o que estava acontecendo.
Vaiserumtrabalhogostoso,gratificante.
Não te preocupes, tudo vai dar certo.
Diga ao papi que a missão dele é ‘dura’, mas ele está dando conta.
Ele deve ser firme e persistente. Um pouco mais e ele terá realmente
dado a volta por cima. As coisas estão indo muito bem, apesar de
vocês não pensarem assim. Tenham um pouco mais de paciência,
tudo vai mudar. E para melhor. Tenham fé e acreditem. O Pai não
abandona seus filhos.”
Amo vocês
Joyce” (30 de julho de 2003)
Neste meio tempo, viajamos para São Paulo para visitar a Katia.
Aproveitamos para encontrar com o Rodrigo Romo e marcar um
atendimento para o John e eu. Então, ele refez a conexão com a
Joyce (que havia sido desviada no trabalho que havíamos feito com
o francês) e nosso trabalho voltou a ser leve e rápido como antes.
Após o atendimento, combinamos de jantar juntos no dia seguinte.
Como o Rodrigo estava dando curso, ele convidou para assistirmos,
e logo após, fomos jantar. Nesta janta comunicou que, a partir do
próximo ano iríamos organizar os cursos dele no sul. Fiquei
estarrecida. Como iríamos organizar cursos na área da
espiritualidade se não conhecemos quase ninguém deste meio?
Trabalhávamos com exportação de calçados, nada a ver com cursos.
Onde arrumaria pessoas para convidar? As pessoas do nosso meio
não tinham “abertura” para isto. Sentimo-nos honrados com o
convite, mas também muito preocupados. O Rodrigo falou que não
precisaríamos nos preocupar porque “eles” lá em cima ajudariam...
Maisumaprovaçãoparamim:teriaqueconfiarquetudodariacerto.
Deixei tudo como estava, não pensei mais neste assunto e continuei
a manter os contatos com a Joyce. Ela continuava a ter experiências
no seu aprendizado do lado de lá.
“Mãe!
Hojejánãotenhomaismedoejánãomeassustocomcoisas
estranhas,poisasimagensquevemossãoapenasimagens.Hoje aprendi
a captar a essência destas imagens: nem tudo o que é feio
oédefato,eobelo,nemsempreépuroebonito.Hojeseiperceber a
essência de cada pessoa ou ser. Isto dá mais segurança. Lembra
quandofaleiquetinhamedodealgunsrépteis?Hojeeuentendo e
diferencio cada um. No fundo, todos são bons, porém alguns ainda
não encontraram o caminho do bem, mas um dia eles irão despertar.
Conheci tanta coisa diferente! Isto me fez crescer muito, agora posso
entender tudo muito melhor. Quando puder, vou falar mais sobre isto.
Então,tentoufugirdemim,hein?(brincadeirinha).
Confesso que fiquei um pouco temerosa, porque achei que não ia
mais encontrar o teu canal para nos comunicarmos.
Preciseipedirajuda.Masagoraestamos‘alinhadas’novamente. Shtareer
sabe fazer as coisas acontecerem. Mas foi uma experiência diferente
porque eu tive que me esforçar para buscar a conexão. E para
entender o que estava acontecendo, tive que
aprendermaisumpouco.Aofinaltudosoma,tudoéaprendizado.
Achoqueosassuntosestãoficandoumpoucomaissérios.Penso
quevamosterumtrabalhomaisdirecionado,nãoseidizerainda. Vamos
aguardar os acontecimentos. Tudo vem ao seu tempo. Mas a
verdade é que vamos ter muito trabalho.
O John estava viajando. Teria que dizer alguma coisa a meus pais,
pois, com certeza iriam querer ir ao cemitério levar flores, afinal era
uma tradição cultural e, para eles, difícil de quebrar.
Mas gostei do modo como foi feito. Entendi que vocês foram
somente para deixar o jardim mais bonito. Vocês finalmente estão
entendendo que eu não estou lá. Não gosto de lá.
O vovô e a tia Lia estão mais equilibrados. Eles podem até não
entender direito, mas aceitam... E isto é muito importante. Quando
aceitamos as coisas como são, como têm que ser, o sofrimento é
menor. Isto é a entrega de que tanto falamos.
Entregaedeixaacontecer–etudoseráencaminhadodeuma
formamaisharmônica.Mesmoquedoa,serásuportável.
Obrigado por me compreenderem, por continuarem me amando e
me respeitando.
Joyce”(22deoutubrode2003)
***
Não se deve fazer nada por obrigação, mas sim se tiver vontade e
concordar com a situação.
VejamquenãoémuitodiferenteaídaTerra,ondehápessoas em vários
estágios de entendimentos. Desta vez podemos dizer: O que há em
cima há em baixo. O trabalho de vocês é o nosso trabalho. Nossa
missão é servir. Cada um no seu posto a seu tempo.
Joyce”(23deoutubrode2003)
***
“Oserhumanoéengraçado!
Sua relação com as pessoas queridas que ‘partiram’ para outra
dimensão é puramente material.
Mas isto vai mudar. Num futuro próximo, todos terão a oportunidade
de ver e se comunicar com os seus familiares e amigos que já
partiram. Vai depender da evolução de cada um. A oportunidade de
crescimento está sendo dada: nos livros, revistas, entrevistas,
televisão, jornal. Em todos os locais estão sendo semeados assuntos
para despertar a atenção a estes fatos polêmicos. Muitos exemplos
estão sendo apresentados, muitas experiências estão sendo vividas
e transmitidas, como mensagens em sonhos, pensamentos
estranhos, sensações...
Que a vida continua, não resta a menor dúvida. Estou aqui como
prova disto. Mas para muitos de vocês não deve ser o
suficiente,poisnãomeconhecemnemmeestãovendo.
Façam este exercício diariamente até sentirem que não têm mais
coisas ruins para expelir.
Joyce(22deoutubrode2003)
***
Certa noite, tive um sonho em que aparecia uma menina que havia
fugido de casa e estava andando pelas ruas. Insisti de todas as
maneiras em levá-la para casa, mas ela se negava a voltar.
Estavafeliz,sentia-selivre,andavasaltitandopelasruas,porémeu queria
que ela voltasse para casa, pois na rua era muito perigoso. Quando
acordei, fiquei preocupada pensando que fosse a Joyce e que algo
poderia estar acontecendo com ela. Como poderia saber? Ainda não
tinha habilidade suficiente para distinguir os fatos que envolviam
nosso relacionamento, por isso Precisava me comunicar
urgentemente com ela.
“Mãe!
Não era eu que estava no teu sonho. Eras tu, no teu passado e teu
presente tentando te ajudar. A tua ‘direção’ está sendo ‘alinhada’.
Não sei se me entendes, mas também não sei te explicar melhor, no
momento.
Sei que queres saber mais, mas no momento, não posso falar. Tens
que ter paciência e, ssim como tu, eu também estou passando por
reformulações. Temos que ter paciência. Mesmo porque tudo está
sendo preparado, inclusive nós.
Além disso, vocês podem e devem pedir ajuda a seus Mestres, pois
eles estão prontos para ajudar, sempre.
Um grande beijo para vocês, amo-os demais e sinto vocês sempre
dentro de meu coração.
Estou em vocês e com vocês.
Joyce” (1º de setembro de 2003)
“Mãe!
Comojádisse,euestoufazendoaminhaparte,estudandoe praticando,
porém, para nossa conexão funcionar, temos que estar juntas no
tempo e no espaço. Eu tenho feito progressos e espero que meus
Mestres estejam satisfeitos comigo.
Aguarde!
“Nossa história não terá sequência lógica. Terás que coordenar isto
depois. Falaremos de vários assuntos.
Quero te falar hoje sobre tua fé. Tu sabes que tens uma fé muito
grande, mas não a assumiste ainda por completo. Quando fizeres
isto, tudo será mais fácil. Posso dizer até que será tão natural que
parecerá quase infantil. É complicado tentar explicar o fácil, pois as
pessoas gostam de dificuldades, de segredinhos, de esconde-
esconde. Ninguém precisa fazer cursos ou estudar profundamente o
que é natural no ser humano. A fé, o amor, a compaixão fazem parte
de nosso ser. Não precisamos buscar fora o que está dentro. É só
deixar fluir.
Felizes aqueles que seguem logo esta direção, não permitindo que a
amargura, a revolta e a vingança se manifestem. Pois, para muitos, o
reencontro consigo mesmo é mais árduo, difícil e sofrido.
Logo que vim para cá, confesso que fiquei triste por me separar de
vocês, mas logo percebi que ainda sentia o mesmo amor e que
estarmos em lugares diferentes não modificara nossos sentimentos.
Além disso, eu estava livre de meu corpo pesado e problemático.
Eu estava livre, leve e solta no ar, e curada!
Oh! Meu Deus como és perfeito! Agradeço-te por tudo o que passei e
aprendi. Sei que era necessário ter passado o que passei e tu me
devolveste sã e perfeita. Estou de volta ao lar e muito feliz, sempre
senti muita vontade de estar aqui, e me aceitaste de volta em toda a
minha plenitude.
“Ontem tivemos uma aula com Chico Xavier. Fiquei tão feliz em
conhecê-lo pessoalmente! Ele é de uma iluminação indescritível, é
pura Luz. Ele elogiou nossa dedicação e disse que esta turma é
especial. É incrível, mas nossa turma é formada por jovens como eu
entre 16 e 20 anos e agora é que me dei conta disso. Nosso trabalho
será muito importante, levaremos sementes que germinarão bons
frutos e todos nós faremos um trabalho diferente do que já foi feito
até aqui. Ainda não sabemos exatamente o que é, mas seremos
orientados.
Veja quem está vindo: o Pepo. Ele está comigo, não mora comigo,
mas está sempre junto quando venho neste lugar. Ele faz parte da
natureza, das flores. É o meu amigo de todas as horas e nos
compreendemosatravés do olhar. Os animais são assim,
especialmente os cães Eles não pedem nada e se doam por
completo. É um sentimento nobre, que muitos humanos
desconhecem. Eles se entregam totalmente ao seu dono. Não
guardam rancor, ressentimentos, nem ódio. Se castigados por seu
dono, por alguma razão, em seguida vêm, submissos, pedindo
perdão, carinho e aconchego.
Hoje vamos ficar por aqui, caminhar... Quero te mostrar a linda vista
que temos para um vale maravilhoso, verdejante. Parece uma tela
pintada por Deus: um gramado muito verde salpicado de flores
silvestres. Apesar de linda, esta região é subdividida por colônias.
Cada uma, específica para cada tipo de trabalho e só podemos
visitar com permissão dos superiores. Em cada uma temos que ter
proteção específica.
Aqui, caminhamos livres por todo este espaço sem problemas, pois
está protegido como se tivesse uma cerca invisível em torno.
Somente energias iguais ou superiores podem entrar aqui ou em
qualquer outra colônia.
Joyce” (19 de outubro de 2003)
Fiquei por ali algum tempo, não sei quanto, aproveitando aquela
sensação maravilhosa, de aconchego e amor que lava a alma e a
mente. De repente, vi a Joyce se afastando lentamente entrando
num prédio grande, alto, branco quase translúcido e o Pepo indo em
direção contrária, para o campo.
***
“Nossa missão é escalar a montanha.
Oqueeraimportanteantes,agorajánãoémais.Acargavai
aliviando.Aoinvésdeficarcadavezmaispesadanossasubida, ela deve
tornar-se leve como uma pluma, contrariando as leis da física. Tudo
depende de nós, de aceitarmos as mudanças, de abrirmos nossos
corações para sentimentos puramente nobres. Cada fardo pesado
deve ser deixado pelo caminho e substituído por amor, tolerância,
abnegação e fé.
Nesta caminhada não podemos levar nossos bens materiais, pois
não daríamos muitos passos com eles já que são muito pesados.
Precisamos deles para sobreviver e devemos levar o suficiente até
chagarmos lá em cima, mas não podemos fazer disso uma
prioridade em nossas vidas.
“Eu gosto e vou até aí, por vocês. Apesar de achar bonito o lugar, a
casa e as flores, afinal, foi aí que nasci e me criei, isto não me diz
mais nada. É apenas um lugar. Onde quer que vocês estejam, aí
estarei. Vocês devem viver num lugar que vocês gostem e que se
sintam bem.
Beijos,
Joyce” (25 de outubro de 2003)
Seria realmente para isto que estamos aqui? E aquele que não teve
instruções e um trabalho digno? Este veio só para sofrer?
Eaquelequejáveiodoente?Eaquelequeinjustamente perdeutudo?
Eaqueleinocentequefoisacrificadopordoença, assassinato ou
acidente? E as diferenças sociais? Seria Deus tão justo para alguns
e tão injusto para outros?
“Não quero que sintam tristeza neste dia. Para mim foi uma data
muito especial e me trouxe muitas alegrias. Fui muito feliz e devo isto
a vocês. Gostaria que todos lembrassem desta data com muita
alegria, como eu. Foi uma oportunidade muito valiosa que me deram
e gostaria de compartilhar com vocês esta alegria. Aprendemos e
crescemos todos juntos. Envolvemos pessoas à nossa volta também.
Conseguimos tocar nosso interior e todos os envolvidos. Isto não
valeu a pena? Ainda de “brinde”, usufruímos de nossa convivência e
felicidade.
Tudo isto poderia não ter acontecido. Aí não haveria esta data, nem
minha presença durante o tempo em que estive aí.
Vamos esquecer nosso ego que sempre quer mais. Ele é insaciável,
por isso devemos controlá-lo.
Vieste com uma missão especial e muito bonita. Seria uma vida para
amar e compartilhar com os outros. Eu faria parte desta vida
também. Graças a tua iniciativa, mãe, pude também presenciar de
momentos tão agradáveis ao teu lado. Fomos muito felizes. Fico
muito agradecida por teres me dado esta oportunidade.Amo-
temuitoezeloportiotempotodo.
Passamosporváriasexperiênciasjuntasantes,duranteminha estada e
depois de minha partida. E continuaremos unidas. É um presente
valioso que recebemos. Temos que agradecer a Deus por nos ter
dado oportunidades de honrar compromissos assumidos,
gratificando com esta benção. Se hoje recebemos, é
porquemerecemos.Istonãoébom?Poisentãocontinuefazendo
tuaparteecadavezmaisestaremosunidas.
***
“Quando eu tinha cinco anos de idade eu falava que tinha escolhido
vocês para serem meus pais. Eu olhava de cima por entre as nuvens
e via vocês como parte de minha família. Pedi e concederam-me
esta oportunidade.
Tive muita sorte com minha escolha. Aliás, não foi sorte, pois eu
sabia que poderia contar e confiar em vocês. Nossa afinidade foi
muito grande, maior ainda do que o amor entre
paisefilha.Éumasintoniadeamorincondicional,queperdura até hoje e
assim continuará, pois nós estamos propiciando condições para isto,
vivenciando-as continuamente. E agora não tem mais volta.
Continuaremos a usufruir deste amor por toda a eternidade.
Superamos todas as dificuldades que poderiam vacilar nossos
sentimentos. Não foi fácil, nós sabemos disto, mas conseguimos
compreender, aceitar e resignar. Conseguimos entender que não
adianta lutar contra o inevitável; quanto mais nos debatemos nas
dúvidas, mais nos afundamos na ignorância; quanto mais negamos
nossa existência, mais e mais nos anulamos e regredimos.
Tudo é como tem que ser. Não devemos nos fixar em fórmulas
querendo mudar situações, impondo nossas ideias. Devemos sim,
vivenciar cada momento e aprender com cada
situação.Tudotemumporqueeasrespostasestãodentrode nós.
OPainãoquernossosofrimento.Elesóquerqueapreendamos a crescer,
a evoluir. Ele só quer nos mostrar o verdadeiro sentido da vida, da
nossa caminhada, da nossa evolução. E nós, como filhos,
precisamos de alguns ‘puxões de orelha’ de vez em quando.
Precisamos ser despertados, questionados e empurrados para ‘ver’
o que não enxergamos.
Fiquemos sempre atentos a tudo o que nos cerca para aprender com
as situações e os exemplos.
Este foi um ano muito importante para mim e minha família. Todos
amenizaram suas dores através da compreensão. Uma vez
compreendido, não há porque sofrer, pois sabemos que tudo
continua. A essência do amor não morre e continuamos todos unidos
e fortalecidos.
Quero agradecer a meus pais pelo esforço, dedicação e amor
dedicados a mim; aos meus avós por se deixarem tocar,
compreendendo que tudo pode continuar; pela simplicidade da tia
Lia; pelo amor de meus irmãos; pela dedicação dos meus amigos,
amparando minha família. Enfim, a todos que, de alguma forma,
contribuíram para o crescimento e compreensão dos meus.
Passei algum tempo refletindo sobre tudo, pois queria ter certeza de
que estava fazendo a coisa correta.
“Mãe querida, eu te amo muito, muito, muito. Sinto falta de nossas
comunicações, mas respeito tua reserva.
Está fazendo um ano que recebemos este presente eterno.
Te amo por tudo o que és, pelo que foste e pelo que serás.
Te sinto junto a mim o tempo todo. E assim é: estamos unidas
sempre e para sempre.
Um super beijo para ti e para a vó, minha segunda mãe, pois, sem
ela, tu não existirias.
Amo vocês todos, minha linda família.
Beijos,
Joyce” (9 de maio de 2004)
***
Todos são convidados para viver nesta nova casa. Todos são bem-
vindos. Cada um tem que encontrar o caminho e os meios de chegar
lá. Esta parte é individual.
Afelicidadeeaalegriafazempartedestanovaconcepção.
Devemos sentir, vivenciar e transmití-las a todos. É uma base de
sustentação.
Acreditem que vocês podem tudo! Deus deu este poder para cada
um usar pelo bem e para o bem.
Há certas coisas na vida que não tem preço. Não queiram pagar em
moeda o amor que recebem. Retribuam da mesma forma que
receberam. Para viver uma vida plena, não precisamos de dinheiro.
Precisamos de amor, companheirismo e uma dose muito grande de
alegria.
Quando vim para cá, pensei que este era um privilégio meu. Depois
descobri que eu já poderia ter vivenciado esta experiência enquanto
estava aí com vocês. Na verdade eu vivi isto, mas somente nas
meditações, quando ‘viajava’ profundamente. Se tivesse me
dedicado um pouco mais, poderia ter feito também conscientemente.
Mas como tudo e todos têm o seu tempo, vamos aguardar que as
coisas aconteçam da forma que tiver que ser.
Ela é a base da nova Era, que deverá ser correta, alegre e salutar,
com princípios éticos e morais inabaláveis. Essa nova geração já
veio pronta para as grandes mudanças, mas muitos se deixaram
‘contaminar’ pela podridão existente. Por
isso,otrabalhoespecialeurgenteemajudá-losareencontrar o caminho
puro de onde vieram, para seguir nesta direção.
Façam algo por eles. Façam por vocês. Façam pelo Planeta.”
***
Minha infância foi muito feliz. Vivenciei muito e curti demais minha
família. Minhas atividades eram saudáveis e sempre pude fazer o
que gostava, mas dentro de normas salutares. Tive minhas broncas
também, como, qualquer adolescente. Fiz muita bagunça com
amigas em casa e na praia. Acampava com minha amiga Natália na
sala de casa, onde ficávamos até tarde assistindo TV, comendo
pipocas, sorvete, assistindo filmes (muitas vezes de terror, o que não
nos deixava dormir de medo). Às vezes, acampávamos numa
barraca no jardim de casa. Era uma aventura. Muitas vezes o
acampamento terminava à meia noite, quando entrávamos em casa,
mortas de medo dos barulhos estranhos. Era muito
divertido,atépareciaquegostávamosdesentirmedo.Ríamos de nós
mesmas, do nosso medo, da nossa imaginação. Estas experiências
marcam nossas vidas, pois são momentos de liberdade, de contatos
e vivências com amigos e com a natureza, que ficam registrados
para sempre.
Assim como fico feliz em ver tantos irmãos sendo tocados no seu
despertar, abrindo seus corações e suas mentes para mudanças,
também fico triste em ver tantos destruindo a si mesmos, ao próximo
e ao planeta. Estão destruindo a sua casa, o seu habitat, o futuro dos
seus.
Não dói esta nossa proposta de vida inicial. Se por alguma razão
fomos levados ao desvio de nossa meta, agora temos a
oportunidade de retomá-la.
“Os centros de ensinamentos são muitos. Podemos nos fixar num só,
se assim for suficiente para nós, ou podemos percorrer todos os
tipos existentes. É comum nos distanciarmos por algum tempo de um
ou de outro, pois necessitamos interiorizar o aprendizado, que é igual
para todos, mas sentido diferentemente por cada um de nós.
Assim é a caminhada.
Assim é a evolução.”
***
“Os sinais são manifestações do Cosmos para despertar ou orientar.
***
“Omedonãofazmaispartedenossasvidas.Elerepresenta a repreensão,
a imposição dos outros sobre nós. Não podemos
maispermitiristo.Temosqueseroriginais,nósmesmos.Temos
queagircomclareza,comaconvicçãodequeestamoscertos, sempre
fazendo o melhor. A retidão de agir e pensar deverão
serumaconstante.Seagirmoscompurezadecoração,coma sabedoria
que conquistamos durante toda a nossa existência, por que temer?
***
Amudançafazpartedenossavidaeelaéoreflexodenosso aprendizado.
Quando mudamos, iniciamos uma nova etapa. A energia se renova,
os fluídos se modificam, nossa expectativa aumenta, portanto
ficamos mais despertos. Novos sinais poderão ser enviados para
nós. Uma nova vida poderá se iniciar apartirdestaconscientização.
Quando esta mudança acontecer em suas vidas, não tenham
medoejoguemforatudooquenãoservemais.Levemsomente aquilo que
é bom e vai somar. Acreditem nesta nova fase. Lutem por ela.
Busquem novas perspectivas. Movimentem a energia
queestáestagnadadentrodevocês.Tudoestáasuadisposição. Se não
está acontecendo, é porque vocês estão bloqueando de
algumaforma,nãopermitindoaentradadenovasoportunidades.
***
Por outro lado, não devemos viver das lembranças, pois aquelas
experiências boas ou ruins foram importantes naquele momento,
naquela situação. Hoje, agiríamos diferente porque nosso
conhecimento é diferente daquela época. Isto é normal, uma vez que
nós estamos evoluindo. As experiências daquela época somaram
para nossa transformação de hoje, e como filhos em evolução
constante, devemos buscar sempre novos caminhos, novas atitudes.
Voltar ao passado significa regredir e não é isto que devemos
almejar.
***
“Felizes aqueles que têm fé e amor dentro de si.
Sabemos que grande parte da humanidade procura, mas não
encontra. Na verdade não sabem nem o que procuram.
Nosso planeta pede ajuda e nós podemos ajudá-lo, para o seu bem
e nosso próprio. Nossa sobrevivência futura depende de nossos atos
de hoje.
Fé é aceitar Deus assim como ele é e não como nós rotulamos que
ele seja. Deus é amor, é harmonia, é equilíbrio, é conhecimento. Ele
simplesmente É.
Isto parece difícil para entender, mas é como uma escola comum,
temos que estudar e provar que aprendemos e crescemos. Desta
forma, estaremos evoluindo e nos conectando com as vibrações
maiores, subindo de nível e nos afastando cada vez mais das
vibrações inferiores. É isto que Deus quer: Que nós mesmos
façamos a escolha, separando o joio do trigo.
Se cada um conseguisse abrir seu coração, tudo seria tão mais fácil!
As pessoas construíram uma armadura de ferro em volta de si e
pensam que assim estão protegidas. No entanto, estão bloqueadas
de qualquer sentimento. Não dão, nem recebem. Não ajudam, mas
também são esquecidas. De que afinal estão se protegendo? De si
mesmas. Elas não imaginam que quanto mais se dá, mais se recebe;
quanto mais se ajuda, mais se é ajudado; quanto mais se ama, mais
se é amado.
***
Agradeço a Deus por cada experiência vivida, cada dor sentida, cada
desespero suportado, cada dúvida sufocada, cada revolta e protesto
desabafados, pois foi através de tudo isto que eu parei, questionei,
re-avaliei e tomei novas decisões, modificando o rumo da minha
caminhada. Não fossem as experiências amargas e dolorosas
vividas, com certeza hoje eu seria apenas mais uma pessoa vivendo
sua trajetória de vida sem objetivos além daqueles tradicionais que
trazemos de gerações.
Queria mostrar, me expondo aqui, que, apesar de não ter tido o que
vocês têm ou já tiveram, mesmo assim puder viver a plenitude na
minha breve passagem aí. Queria mostrar que é possível viver com
restrições, enfrentar problemas indissolúveis, viver com amor e
superar qualquer dificuldade.
Joyce”
Mas os Anjos não podiam mais prescindir de ti; tu fazias falta entre
eles; tu eras necessária para as grandes missões que te
aguardavam, imprecsindíveis, angelicais, as quais não poderiam ser
realizadas sem tua presença, tua colaboração, tua ação!
Tu eras muito importante aqui, mas as missões dos Anjos são mais
importantes que as nossas, e eles precisavam de ti! Então nós
tivemos que permitir que tu partisses para tua missão maior, mesmo
sabendo que teríamos que seguir nosso caminho e conseguir
completar nossa missão sem ti, sem tua ajuda!
Fiquem na Luz!
Quando olhei para Joyce, eu já sabia que não sairia dali sem ela.
Uma
realidadetãopróximademim,umjeitodefalarquelembrarascoisasdaqui,
nossafamiliaridade,ideais,desejos.Leveiolivroparacasa,comeceialere
a muito custo consigo parar.
AspáginasmostramtodaaevoluçãodaJoyce.Maselanuncaperdeaquele
jeito menino, até quando vai ensinar alguma coisa. Não se esquece
que é adolescente e é justamente isso que gosto mais nela.
Memorável é a Aula Magna da página 115 sobre arbítrio e religião.
Eu nunca tinha pensado as
coisasdaquelaforma.Etenhoorgulhodedizerqueumameninameensinou
afazerisso.
Grandeabraçoati,aJoyceeaJoão-Homem-Grande(leiaoanexoquevc
vaientender)
Com carinho, Alexander
MAS TEU CORAÇÃO, NAS ESTRELAS...
O mundo aqui segue na esteira das lembranças. O tempo passa, é certo, mas onde a
distância? Da tua luz a Imensidão fez o Seu farol. Amarguras, tristezas, sempre há quem
fazê-las Mas teu coração, nas estrelas, surgiu. Desperta agora como um sonho que sumiu,
Apenas para lembrar que não partiu.
Menina Joyce, será que eu também te nasço Enquanto me renasces com tuas palavras,
Douradas como a cor dos teus cabelos? Amarguras, tristezas, sempre há quem fazê-las,
Mas teu coração, nas estrelas, em inspirar Me diz:” se aceitas o bem, para ficar Ele joga teu
coração para o ar”.
A tua luz transcende e dissipa a escuridão. A menina fala e, então, “calço” as palavras tais
Como se fossem calçados da empresa de seus pais1. A inteligência atravessada de luz
Tão gigante se conduz, chegando neste mundo qual tropel. Aráutica existência, a sabedoria
é seu véu E lhe faz anel de ouro... no dedo do céu.
Racional e valente, é muralha contra a dor. Mas por afeto e teu favor, que se acaloram, Ele
sabe que valentes homens também choram Por filhas do amor, que tanto adoram.
Tua mãe também é luz4, o feminino da vida Fruto das raízes, sutilezas e sonhos desta terra.
Procura entender sem ser preciso provar nada5. Amarguras, tristezas, sempre algo vai fazê-
las
Mas teu coração, nas estrelas, com amados e brilhantes caduceus Chega e diz, “mãe, me
conta todos sonhos teus, Que neles vou formar canções de Deus”.
E tudo ficou tão claro, extinguindo a escuridão. Era a menina mesma, encarnando a
proximidade. Tão menina e madurando a pulsão do Espaço. Dúvida e saudade, quando não
se há de tê-las? Mas teu coração, nas estrelas, em alegria interna Disse as palavras que
exala e externa Uma doce menina, que é eterna.
Apenas é possível fazer o que se pode. Por isso fazes o que podes,
Por isso tuas palavras, por isso pensas e amas, Na esteira de coisas tantas
Tanto belas como santas, o espírito em tudo é transformador. O alívio é a tarefa, a
lembrança é o clamor Da fé, da esperança, do amor.
A menina do sorriso que agarra É tão simples, tão menina,
A faceirice que é séria, aconselhando alegria Amarguras, tristezas, sempre há quem fazê-
las Mas teu coração, nas estrelas, devagarzinho Enxuga olhos lacrimosos com carinho, Pois
cabem apenas glórias no puxadinho6.
4 Referência à origem latina do nome Luiza, que significa luz, vocábulo “parente” do termo
Lúcifer”, que, em latim, significa, “aquele que carrega a luz”. Por uma infeliz coincidência,
Lúcifer era o nome de um dos “anjos malditos” que, conta a tradição católica, organizou uma
rebelião no céu.
5 Nas primeiras comunicações, Joyce chamou a atenção de seus pais para o fato de que
suas comunicações não deveriam ser um incentivo para se provar nada, mas para
incentivar a crença e, consequentemente, o amor.
6Lugar sagrado para a família de Joyce, dedicado à reflexão e espiritualidade.
Não és superior apenas por cursos e vivências. Em frente ao teu sorriso, um aprendiz logo
vê seu lugar. Uma menina, uma bonequinha vem para ensinar Um professor como eu a
lecionar7. É assim que acontece de forma sensata: A Tua Palavra escrita, tão exata
Vivifica o que o espírito mata8...
... Quando, triste, apenas quer o que acha certo. O que é o ser humano senão a tentativa-
erro de si mesmo No nascedouro da experiência de cada dia? Amarguras, tristezas, sempre
se há de vê-las Mas teu coração, nas estrelas, na voz-madrugada ou vespertina Me diz que
é belo pensar no amor que não termina Crendo, muito crendo na Palavra da menina.
Tua presença será sempre bela, cheia do mistério elevado Do pássaro que sombreia a lua,
das aves manchando o pôr-do-sol. Quão imatura é a descrença no poder do teu sorriso. Na
capa do livro da Tua Palavra, lá ele está, E onde quer que ele vá, despedidas meninas são
cheias de retorno Repletas de um calor que é quase um forno Tão belas como as estrelas
que há no entorno9.
O mundo vai seguindo na esteira das lembranças. O tempo passa, correto, mas onde a
distância? Da tua luz a Imensidão fez Seu farol. Amarguras, tristezas, o mundo muito ‘inda
há de tê-las, Mas teu coração, nas estrelas, surgiu Pra sempre despertar tal como um sonho
que sumiu Apenas para lembrar... que não partiu.
DedicadoaJoyceGrossmann Pela palavra que consola sem limites, Por ser uma companhia
que, tendo ido, Sempre está por perto, EaLuizaKehleJohnGrossmann,
QuecriaramJoycecomaverdadeiramedidadoamor, Que é o amor sem limite.
Este livro foi composto com tipografia Rotis. Impresso em Pólem 90g na Gráfica Pallotti -
Santa Maria/RS. 4ª edição - 1º impressão.