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#DIGITALIZAÇÃO
#INDUSTRIALIZAÇÃO
GUIA ORIENTATIVO
DE BOAS PRÁTICAS
PARA CÓDIGOS
DE OBRAS E
EDIFICAÇÕES
VERSÃO PRELIMINAR
DO DOCUMENTO
Contribuições até 30/05/2022
construabrasil@economia.gov.br
MINISTÉRIO DA ECONOMIA ME REDE CATARINENSE DE INOVAÇÃO | GRUPO TÉCNICO CONSULTIVO GTC Secretaria Municipal de
RECEPETI Desenvolvimento Urbano e Meio
Ministro de Estado da Economia Ministério da Economia | SEPEC Ambiente da Prefeitura de Palmas TO
Paulo Roberto Nunes Guedes Diretor Presidente Lya Lima Secretário Gustavo Bottós de Paula
Norberto Dias Carlos Veloso
Secretária Especial de Produtividade Edson Sena Secretaria Municipal de
e Competitividade Diretor Administrativo Financeiro Desenvolvimento Urbano da Prefeitura
Daniella Marques Consentino Rui Luiz Gonçalves Ministério da Economia | SEAE de Salvador BA
Felipe Pessoa Secretário João Xavier Nunes Filho,
Secretária de Desenvolvimento Coordenador do Projeto Subsecretário Daniel Gabrielli Revault
da Indústria, Comércio, Serviços Construa Brasil Presidência da República de Figueiredo e Silva
e Inovação Rodrigo Broering Koerich Alexandre Gheventer Jealva Fonseca
Glenda Bezerra Lustosa
Gerente de Projetos Líder da Meta 8 | ANTAC Secretaria Municipal de Urbanismo e
Subsecretário da Indústria Paulo Alfredo Muller Filho Sérgio Scheer Licenciamento da Prefeitura de São
Tólio Edeo Ribeiro Paulo SP
Secretária Executiva Líder da Meta 9 | ABRAMAT Secretário Cesar Azevedo
Coordenadora-Geral de Análise e Alba Schlichting Laura Marcellini Maria Luiza Gédéon
Implementação de Projetos
Thaise Pereira Pessoa Dutra Líder das Metas 1 e 2 SECRETARIAS MUNICIPAIS DE PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Alessandra Beine Lacerda URBANISMO
Coordenadora de Modernização Gadioli Branding & Comunicação
Industrial Equipe Técnica das Metas 1 e 2 Secretaria Municipal de Política Urbana
Adriana Arruda Pessoa Emilly Hirt da Prefeitura de Belo Horizonte MG
Fernanda Estevan do Nascimento Secretária Maria Fernandes Caldas
Subsecretária de Ambiente de Klen de Araújo Lacerda Lívia de Oliveira Monteiro
Negócios e Competitividade Mariana Ribeiro Martins
Anne Caroline Marciquevik Alves Naomi de Paula Scheer Secretaria Municipal de
Roberto Lira de Paula (in memorian) Desenvolvimento Urbano da Prefeitura
Coordenadora-Geral de Ambiente de Thanyelle Galmacci de Florianópolis SC
Negócios para o Setor de Serviço Secretário Nelson Gomes Mattos Júnior
Laira Carneiro Curado
Secretaria Municipal do Urbanismo
Coordenadora de Melhoria de e Meio Ambiente da Prefeitura de
Ambiente de Negócios Fortaleza CE
Vivian Vieira de Macedo Secretária Luciana Lobo
Gizella Gomes
Coordenador de Ambiente de
Negocios e Competitividade
Carlos Leonardo Teófilo Durans
Além disso, o conteúdo dos guias foi adaptado para o formato de cur-
sos on-line disponibilizados, de forma gratuita, no Portal Único de
Governo EV.G (https://www.escolavirtual.gov.br/), em pareceria com
a Escola Nacional de Administração Pública - ENAP (https://enap.gov.
br/) - entidade vinculada ao Ministério da Economia, que tem como
missão desenvolver competências de servidores públicos para aumentar
a capacidade de governo na gestão das políticas públicas.
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
Objetivos do Guia
Orientativo de boas
práticas para os
Códigos de Obras
e Edificações
Este guia apresenta diretrizes e orientações
gerais para a modernização dos Códigos
de Obras e Edificações (COEs), que corres-
pondem à principal norma legal de controle
e de regramento da aprovação do projeto,
do licenciamento, da execução e da fisca-
lização das obras em geral, e também das
construções em âmbito municipal.
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
A Quem se
destina este
Guia Orientativo
Este guia foi desenvolvido para disseminar
boas práticas e orientar a atuação de dife-
rentes grupos envolvidos nas atividades
de licenciamento de obras e edificações,
gestão e controle do uso e da ocupação
dos espaços urbanos públicos. tais como:
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INTRODUÇÃO
Exemplos:
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O CUSTO DA BUROCRACIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
1
O total de novas Dados atuais da Sondagem da Construção,
vagas geradas
pela construção desenvolvidos pela Confederação Nacional
civil, no primeiro da Indústria (CNI), com apoio da Câmara
mês de 2021, só
foi inferior ao Brasileira da Indústria da Construção (CBIC),
observado em registraram que, apesar do cenário macroe-
2010, quando
54.330 novos conômico do país - que enfrenta severos 12%
postos de desafios em função da crise gerada pela
trabalho foram
criados. pandemia do novo coronavírus -, no primeiro
mês de 2021, o setor contabilizou a criação
2
Documento de 43,5 mil novos postos de trabalho com
elaborado pela
consultoria carteira assinada. Foi o segundo1 melhor O Custo da
Booz&Co, com resultado para o mês de janeiro desde o
o apoio da Burocracia
Câmara Brasileira início da série histórica do CAGED, em 1992.
da Indústria
da Construção
(CBIC), Contudo, apesar de ser um propulsor positivo
Associação dentro da economia do país, o setor da cons-
Brasileira de
Incorporadoras trução civil é um dos mais afetados pelos
Imobiliárias impactos negativos causados pela burocra-
(ABRAINC),
Movimento Brasil cia excessiva, especialmente relacionada ao O estudo “O Custo da Burocracia
Competitivo processo de licenciamento das obras. no Imóvel” 2 demonstra que a
(MBC) e
correalização do
complexidade dos procedimen-
Serviço Nacional tos implica aumento de preço,
da Indústria em média, de 12% do seu valor
(Senai). final.
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
Redesim,
Lei nº 11.598, de 03/12/07
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
O impacto da
burocracia nas etapas
da execução da obra
Para entender melhor os impactos causa-
dos pelo excesso de burocracia e pela falta
de padronização (ou racionalização) dos
processos necessários para o início, meio
e fim de qualquer obra - seja de constru-
ção, reforma ou ampliação de edificações
e empreendimentos -, é apresentado um
passo a passo para esclarecer quais são as
etapas para sua execução.
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
Início Habite-se ou
Prospecção Licenciamento Ligações Certidão de
do Terreno de obras definitivas Conclusão das obras
1º Passo 3º Passo 5º Passo 7º Passo
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
Existem duas formas de se iniciar uma vigentes no município para determinar qual
construção: (1) identificar os parâmetros de o uso permitido e quais os parâmetros
viabilidade da edificação para um terreno construtivos do terreno. Minimamente,
existente; ou (2) realizar a prospecção de cabe consultar, quando existentes, a lei
um terreno com os parâmetros adequados do plano diretor, a lei de uso e ocupação
para a execução de determinada edificação do solo, a lei de parcelamento do solo
(ou empreendimento previamente ideali- para fins urbanos, o código de posturas
zado). A prospecção de um terreno pode e o código de obras e edificações.
considerar, por exemplo, atividades de
caracterização do solo e sondagens para Também se faz necessário avaliar a situação
verificação de sua capacidade de suportar cadastral do imóvel perante o cartório de
a futura edificação. registro de imóveis da região, a fim de
averiguar as informações sobre a proprie-
Para as duas situações se faz necessário dade, os ônus reais e os direitos reais de
consultar o conjunto de leis urbanísticas garantia incidentes.
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
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O CUSTO DA BUROCRACIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS IMPACTOS
CÓDIGO DE OBRAS
E EDIFICAÇÕES
Por tratar sobre uma matéria do Direito Dentre as diretrizes gerais para os pla-
Urbanístico, o COE deve ser aprovado nos diretores, indicadas pelo Estatuto da
por uma lei municipal, enquanto um dos Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001), é reco-
instrumentos que integram o conjunto da mendado que os COEs sejam orientados,
legislação urbanística e que apresenta principalmente, na finalidade de garantir
disposições acerca da realização de obras que as obras e as novas edificações estejam
e edificações em todo o território munici- em harmonia com a cidade, concretizando
pal - tanto em áreas urbanas, quanto em assim, de forma progressiva, as diretrizes que
áreas rurais. tenham sido democraticamente elaboradas.
Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas A tabela a seguir apresenta os dados selecio-
68% possuem COE (ou outra legislação nados da Pesquisa de Informações Básicas
semelhante). Quando considerado o Municipais (Munic), pelo Instituto Brasileiro
porte populacional, para os municípios de de Geografia e Estatística (IBGE), referente
pequeno porte, com até 20 mil habitantes aos dados coletados junto aos órgãos públi-
- que correspondem a mais da metade cos municipais sobre a existência das leis
dos municípios brasileiros -, este percen- municipais do plano diretor e do Código de
tual diminui para apenas 60% com o COE Obras, no ano de 2018. Esta é a publicação
instituído. mais recente disponível no momento da
elaboração deste guia.
* Municípios para
os quais não há
obrigatoriedade
legal de
elaboração de
planos diretores
municipais.
Fonte: IBGE
– Diretoria de
Pesquisas,
Coordenação
de População
e Indicadores
Sociais, Pesquisa
de Informações
Básicas Municipais
(2018).
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Política Urbana
Em âmbito municipal, a Política Urbana é das, pois alguns municípios têm uma única
regida pela lei do plano diretor, lei de uso e lei para parcelamento, uso e ocupação do
ocupação do solo, lei de parcelamento do solo. Mais recentemente, algumas cidades
solo para fins urbanos e pelos códigos de têm optado por incorporar nas leis de seus
posturas e de obras e edificações. Convém planos diretores, regras de parcelamento
ressaltar que este arcabouço legal adquire do solo, parâmetros urbanísticos e discipli-
nomenclaturas e organizações diferencia- nas sobre as atividades econômicas.
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
A lei do plano diretor é definida constitu- A lei de uso e ocupação do solo regula e
cionalmente como o instrumento básico orienta a produção e utilização dos espaços
das diretrizes de política urbana de cada da cidade, na qual são definidos parâme-
cidade. Deve recobrir todo o perímetro tros urbanísticos para ordenar e controlar
administrativo do município. É elaborada o desenvolvimento territorial e as formas
pelo poder executivo (prefeitura) e apro- de apropriação destes espaços (volumetria
vada pelo poder legislativo (câmara de das edificações). As permissões e restrições
vereadores), que estabelece princípios e para a localização e o funcionamento dos
instrumentos para o desenvolvimento do diferentes usos e atividades econômicas
território urbano, das áreas de expansão também costumam ser disciplinadas nestes
urbana e área rural. diplomas legais.
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Conceitos jurídicos
nas esferas federal,
estadual e municipal
De forma geral, as normas legais apre-
sentam diferenças em essência e força,
uma vez que podem ser elaboradas em
instâncias distintas (federal, estadual e
municipal). As leis federais têm precedência,
ou seja, prioridade sobre as leis estaduais
e municipais.
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Para tanto, recomenda-se que o COE não projetos e executar obras, atendendo à
legisle sobre temas afetos às normas técnicas legislação vigente (municipal, estadual
brasileiras, evitando sobreposições e e federal), às normas técnicas brasileiras,
duplicidade das regulamentações, de às condições de qualidade, habitabilidade
modo a possibilitar que o profissional e desempenho das estruturas e sistemas
habilitado atue em conformidade com as construtivos das edificações e, também,
competências atribuídas pela sua formação aos padrões de acessibilidade.
e em consonância com os regulamentos
estabelecidos pelos conselhos de classe. Deste modo, cabe à administração
pública confrontar a relação entre a
Ou seja, a concepção e dimensionamento volumetria da edificação e o seu entorno,
das áreas privativas do ambiente construído além de verificar o atendimento aos
(ver item 4.2) e as respectivas instalações parâmetros urbanísticos e ambientais,
prediais, são de responsabilidade do de sustentabilidade e de acessibilidade
proprietário e do responsável técnico - nas áreas de uso comum da edificação e
que detém a competência para elaborar áreas externas.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
• Recomenda-se também que o COE não legisle sobre temas afetos às normas técnicas
brasileiras, evitando sobreposições ou duplicidade entre as regulamentações - o
que garantirá um COE com redação mais enxuta. Caberá aos profissionais técnicos
habilitados, responsáveis pela elaboração do projeto e pela execução da obra, cumprir
com as normas técnicas e legais vigentes
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
Sobre as normas
técnicas brasileiras
e internacionais
As normas técnicas, que são de caráter
voluntário, compreendem o quadro de
normas brasileiras e outras referências de
caráter associativo e não obrigatório. São
prescrições técnico-científicas para o aper-
feiçoamento estrutural, funcional e estético
da construção e sua econômica execução,
que sistematizam os melhores resultados
de materiais e métodos de trabalho.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
Cada país conta com entidades especializa- ções claras e transparentes de como fazer
das, geralmente relacionadas à Organização esta avaliação. Outras normas relevantes
Internacional de Normalização, a ISO de agências reguladoras, que também são
(International Organization for Standardization). pertinentes ao conteúdo dos COEs, são: as
No Brasil, a entidade responsável pelas normas normas dos corpos de bombeiros, nor-
da construção civil é a Associação Brasileira mas regulamentadoras de segurança do
de Normas Técnicas (ABNT). As normas são Ministério do Trabalho, normas da Agência
elaboradas pelos Comitês Brasileiros (ABNT/ Nacional de Aviação Civil (ANAC), normas
CB) e publicadas após a validação do texto da vigilância sanitária e, ainda, requisitos
por meio de Consulta Pública Nacional. de qualidade desenvolvidos pelo Programa
Brasileiro da Qualidade e Produtividade no
Dentre as normas técnicas brasileiras Habitat (PBQP-H), Instituto Nacional de
aderentes à formulação do COE, desta- Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)
cam-se a Norma ABNT NBR 9050:2015, e Programa Nacional de Eficiência Energética
“Acessibilidade a edificações, mobiliário, em Edificações (PROCEL EDIFICA).
espaços e equipamentos urbanos” e a ABNT
NBR 15575:2013, “Norma de Desempenho As normas técnicas, apesar de não apresen-
de Edificações Habitacionais”, que defi- tarem o caráter coercitivo das normas legais,
nem parâmetros técnicos para quesitos também devem ser atendidas durante todas
como acústica, durabilidade, manutenção as fases de projeto e de construção, bem
e transmitância térmica, garantindo qua- como na fabricação de componentes da
lidade de produtos ao resultado que eles edificação, garantindo qualidade, desem-
conferem ao consumidor, além de instru- penho, estanqueidade e estabilidade.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
Sobre o ambiente
construído
De forma simplificada, entende-se como
ambiente construído, o volume edificado
em um lote, formado por um conjunto de
espaços e de elementos construídos pela
ação humana, por meio de processos, téc-
nicas, métodos e projetos de arquitetura
e de eng enharia.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
Na análise dos projetos de edificações pelos para o espaço público (exterior). São os
órgãos municipais competentes deve ser elementos externos como fachadas, recuos,
dado enfoque à verificação do atendimento muros, vedações, acessos de pedestres e
aos parâmetros urbanísticos relevantes, de de veículos, entre outros, que impactam,
acordo com a legislação urbanística vigente, positivamente ou negativamente, na vita-
o zoneamento de uso, a ocupação do solo lidade dos espaços públicos.
e as definições que constarem nos COEs.
Assim, na construção de uma edificação,
Caberá ao poder público local resguar- cujo projeto e execução de obra são de
dar os espaços e logradouros públicos, responsabilidade dos profissionais técni-
e orientar a configuração da interface cos habilitados, os seus aspectos externos
público-privada das edificações, para que devem adequar-se aos limites impostos ao
haja uma inserção harmoniosa da edifi- direito de construir, através do atendimento
cação ao seu entorno e vizinhança. Para aos parâmetros urbanísticos do lote, em
isso, deve ser exigido o atendimento dos benefício do interesse público coletivo.
parâmetros urbanísticos dos lotes, imóveis, Enquanto isso, os aspectos internos da
terrenos ou glebas. A interface público- edificação estão inteiramente à cargo e sob
-privada das edificações é o conjunto de responsabilidade legal destes profissionais,
elementos construídos que conformam configurados de acordo com a proposta
a transição do espaço privado (interior) de concepção arquitetônica do edifício.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
HABITABILIDADE E SUSTENTABILIDADE
DO AMBIENTE CONSTRUÍDO
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
AMBIENTES
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
FACHADAS, COBERTURAS
E SEUS ELEMENTOS • São componentes da interface
público-privada da edificação
As fachadas, as coberturas e os sistemas de • Relação direta com o aten-
vedação externa das edificações, bem como dimento aos parâmetros
demais partes envoltórias de uma edificação, urbanísticos
serão de livre composição, desde que sejam • Devem atender às normas,
observados os parâmetros urbanísticos regulamentos e instruções técni-
estabelecidos por legislação municipal e cas brasileiras
asseguradas as condições de estabilidade, • Demais critérios a cargo do
segurança, luminosidade e isolamento; além profissional técnico responsável
do conforto térmico (como de aquecimento
ou de ar condicionado) e conforto acústico
(de atenuação acústica ou de proteção a
ruídos externos), com tudo sendo execu-
tado dentro das normas e regulamentos É recomendado que a composição das edifi-
técnicos brasileiros. cações seja, sempre que possível, integrada ao
conjunto construído existente, formado pelas
edificações e outros elementos construídos no
entorno, e à paisagem que o circunda.
• Lembrando que, de acordo não poderão ser abertas a
com o Código Civil brasileiro: menos de setenta e cinco
centímetros (75 cm). São exceções à livre composição, as facha-
“Art. 1.301. É defeso abrir janelas, das e coberturas (e demais componentes
ou fazer eirado, terraço ou § 2º As disposições deste artigo
varanda, a menos de metro e não abrangem as aberturas para construtivos e arquitetônicos) de edificações
meio (1,50 m) do terreno vizinho. luz ou ventilação, não maiores de tombadas e de imóveis que integram áreas,
dez centímetros de largura sobre sítios ou paisagens de interesse à preservação
§ 1º As janelas cuja visão não vinte de comprimento e cons-
incida sobre a linha divisória, truídas a mais de dois metros de histórica e cultural. Nestes casos específicos,
bem como as perpendiculares, altura de cada piso”. quaisquer intervenções ou obras na edifica-
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
ção devem atender às exigências dos órgãos construídas sobre o alinhamento frontal do
competentes de salvaguarda e de preserva- lote, sugere-se que sejam adotadas medidas
ção do patrimônio histórico e cultural das para a segurança ao trânsito de pedestres
instâncias municipal, estadual e/ou federal. no passeio público; como a previsão da
condução e escoamento de águas pluviais
Os elementos das fachadas, como beirais, através de calhas e dutos embutidos ao sis-
marquises, toldos, brises soleil, varandas, tema público de drenagem (quando houver),
sacadas, elementos decorativos, de prote- ou embutido sob o passeio até a sarjeta, ou
ção, entre outras saliências, podem exigir ao reservatório de coleta das águas pluviais
regramento municipal específico, princi- para uso não potável.
palmente quando houver a projeção de tal
elemento no recuo frontal, nos afastamentos Cabe a ressalva ao estabelecimento de exi-
laterais ou no alinhamento predial. Cabe o gência das alturas máximas (ou gabarito)
estabelecimento de limites para tais proje- das edificações. Ou seja, para além das
ções, sobretudo na proximidade das divisas regulações em nível municipal, constantes no
de lote e no logradouro público. zoneamento, a definição de limites de altura
para edificações extrapola a competência
As orientações e definições para os elementos do poder público local, devido ao necessário
em balanço e em projeção ficam também à resguarde do espaço aéreo, em atendimento:
critério do órgão público municipal. Sugere-se (1) às disposições do COMAER (Comando da
que integrem o COE, seguindo as premissas Aeronáutica), conforme os planos básicos das
apresentadas neste guia, quanto à redação zonas de proteção dos aeródromos e helipon-
e à adequada coerência com a legislação tos da ANAC (Agência Nacional de Aviação
urbanística vigente no município em questão. Civil); e (2) às determinações da ANATEL
(Agência Nacional de Telecomunicações),
Nos casos em que a legislação municipal de conforme os planos de proteção dos canais
uso e ocupação do solo permitir edificações de micro-ondas de telecomunicações.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
ESTRUTURAS,
PAREDES E PISOS • Não são componentes da
interface público-privada
da edificação
As estruturas, paredes e os sistemas de
• Não tem relação direta com
vedação interna dos ambientes de uma edi- o atendimento aos
ficação são constituídos por elementos que parâmetros urbanísticos
devem garantir estabilidade e segurança • São elementos internos da
construtiva, os quais devem ser projeta- edificação, logo estão sob
dos e executados conforme as normas responsabilidade e à critério do
técnicas brasileiras. Durante a sua execu- profissional técnico responsável
ção, os materiais e componentes devem • Devem atender às normas,
ser submetidos ao controle tecnológico, regulamentos e instruções
técnicas brasileiras
garantindo a conformidade com o projeto.
São sistemas que possuem a finalidade de
vedação, podendo conter as tubulações
das instalações prediais.
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SUGESTÕES PARA TORNAR O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES UM INSTRUMENTO DE POLÍTICA PÚBLICA MAIS MODERNO E ATUALIZADO
ABERTURAS, ILUMINAÇÃO E
VENTILAÇÃO • Não são componentes da
interface público-privada
da edificação
A implantação da obra no terreno, sua
• Não tem relação direta com
localização e as dimensões de aberturas o atendimento aos
de portas e de janelas devem favorecer a parâmetros urbanísticos
insolação, a ventilação e a renovação de ar • São elementos internos da
natural dos ambientes internos da edifica- edificação, logo estão sob
ção, considerando a zona bioclimática em responsabilidade e à critério do
que se localiza o imóvel e as características profissional técnico responsável
locais, do entorno e da vizinhança.
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PORTAS E VÃOS
DE PASSAGEM • Não são componentes da
interface público-privada da
edificação
Vãos de passagens e portas, quando em
• Não tem relação direta com
compartimentos de uso público, de uso o atendimento aos parâmetros
coletivo, ou quando forem integrantes de urbanísticos
rotas acessíveis, devem atender aos disposi- • São elementos internos da
tivos da Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho edificação, logo estão sob
de 2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa responsabilidade e à critério do
com Deficiência, e aos requerimentos da profissional técnico responsável
norma técnica da ABNT NBR 9050:2015 • Devem atender às normas,
(Acessibilidade a edificações, mobiliário, regulamentos e instruções
espaços e equipamentos urbanos). técnicas brasileiras
• Conforme o Estatuto da Pessoa e assentos para a pessoa com As portas corta-fogo, dotadas de fecha-
com Deficiência - Lei Federal nº deficiência, de acordo com
13.146, de 6 de julho de 2015, a capacidade de lotação da mento automático e ferragens especiais,
que institui a Lei Brasileira edificação, observado o disposto são utilizadas para proteger as rotas de fuga
de Inclusão da Pessoa com em regulamento”. em caso de emergência de incêndio, usadas
Deficiência:
“Art. 56. A construção, a reforma,
para o fechamento de aberturas em paredes
“Art. 44. Nos teatros, cinemas, a ampliação ou a mudança de uso corta-fogo, isolando escadas de emergência,
auditórios, estádios, ginásios de de edificações abertas ao público, antecâmaras, saídas de emergência, casas
esporte, locais de espetáculos de uso público ou privadas de uso de máquinas, dentre outros ambientes com
e de conferências e similares, coletivo deverão ser executadas de
serão reservados espaços livres modo a serem acessíveis”. função técnica ou de segurança.
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CIRCULAÇÕES E CORREDORES
• Não são componentes da
DE PASSAGEM
interface público-privada da
edificação
As circulações têm importância fundamental
• Não tem relação direta com
para efetivar o direito de ir e vir das pessoas, o atendimento aos parâmetros
e ordenar os fluxos internos nas edificações. urbanísticos
• São elementos internos da
Devem atender aos dispositivos da Lei edificação, logo estão sob
Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, responsabilidade e à critério do
profissional técnico responsável
que instituiu o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, e aos requerimentos da NBR • Devem atender às normas,
9050:2015 (ABNT), bem como permitir regulamentos e instruções
adequada evacuação na ocorrência de uma técnicas brasileiras
possível emergência de incêndio, conforme
as instruções do corpo de bombeiros.
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Sobre as
instalações
prediais
O planejamento e a concepção dos projetos
complementares das instalações prediais,
com relação aos métodos de construção
e de instalação, bem como à escolha de
materiais, equipamentos e tecnologias,
possibilitam a amplificação da utilização
de inovações e a promoção da sustenta-
bilidade no ambiente construído.
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IMPERMEABILIZAÇÃO, DRENAGEM E
ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 1.289. Quando as águas,
Os sistemas de impermeabilização são artificialmente levadas ao prédio
superior, ou aí colhidas, correrem
os conjuntos de operações e de técnicas dele para o inferior, poderão
construtivas cuja finalidade é prote- dono deste reclamar que se
ger construções contra a ação deletéria desviem, ou se lhe indenize o
de fluidos ou vapores e da umidade em prejuízo que sofrer.
áreas molhadas. Parágrafo único. Da indenização
será deduzido o valor do
As instalações de drenagem são compostas benefício obtido.
por ramais de tubulação destinados a coletar
as águas de chuva para o sistema público de Art. 1.290. O proprietário de
nascente, ou do solo onde caem
coleta, de forma mecânica ou automatizada. águas pluviais, satisfeitas as
necessidades de seu consumo,
O Código Civil limita o direito de construir não pode impedir, ou desviar
ao ressalvar o direito dos vizinhos e os regu- o curso natural das águas
• É importante resgatar, ainda,
remanescentes pelos prédios
lamentos administrativos relacionados. que, de acordo com o Código
inferiores.
Civil brasileiro:
Portanto, há limites ao exercício do direito de “Art. 1.288. O dono ou o Art. 1.291. O possuidor do imóvel
construir nos imóveis, seja frente ao direito dos possuidor do prédio inferior é superior não poderá poluir
vizinhos (a exemplo da abertura de janelas ou obrigado a receber as águas as águas indispensáveis às
que correm naturalmente do primeiras necessidades da vida
do despejo de águas pluviais sobre proprie- superior, não podendo realizar dos possuidores dos imóveis
dades vizinhas), seja com relação ao direito obras que embaracem o seu inferiores; as demais, que poluir,
coletivo e o resguarde dos espaços públicos (a fluxo; porém a condição natural deverá recuperar, ressarcindo
exemplo da submissão de análise e aprovação e anterior do prédio inferior não os danos que estes sofrerem, se
pode ser agravada por obras não for possível a recuperação
do projeto de edificação aos regramentos feitas pelo dono ou possuidor ou o desvio do curso artificial
municipais constantes nos COEs). do prédio superior. das águas.”
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
SUGESTÕES, CONCEITOS
E DEFINIÇÕES VISANDO
MODERNIZAR E HARMONIZAR
AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS
DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Planejamento Informatização e
Estratégico e racionalização
Desenvolvimento Estabelecer de serviços e transparência
Urbano Regras Claras das Informações Regionalização
1º Passo 3º Passo 5º Passo 7º Passo
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
7º Passo - Regionalização
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Capítulos Seções
Seção I - Dos Objetivos
CAPÍTULO I
Seção II - Dos Princípios e Premissas
Das Disposições Preliminares
Seção III - Da Atualização
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CAPÍTULO VII
Das Disposições Finais
CAPÍTULO VIII
Anexos
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CAPÍTULO I
Das Disposições
Preliminares
SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS
A regulamentação do Código de Obras Art. XXX As siglas e os termos utilizados nesta Lei
e Edificações pode se dar por meio de estão indicados nos Anexos, partes integrantes do
Código de Obras e Edificações do Município XXXXX.
um decreto que é, por definição, um ato
administrativo de competência exclusiva do
chefe do poder executivo, utilizado para
tratar de situações diversas abstratamente
previstas, de modo expresso ou implícito,
na lei.
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CAPÍTULO II
Dos Direitos e
Responsabilidades
das Partes Envolvidas
Junto aos capítulos iniciais do Código de
Obras e Edificações, sugere-se que sejam
esclarecidos quais são os direitos e deveres
de todas as partes envolvidas no processo
de licenciamento de obras.
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V. expedir o “Habite-se”;
VOCÊ SABIA?
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A diferença entre proprietário e possuidor Art. XXX Para os fins deste Código, proprietário
está no direito sobre a posse do imóvel: o ou possuidor é toda pessoa física ou jurídica que tenha o
exercício pleno dos direitos de uso do imóvel objeto do
proprietário detém o título de propriedade do projeto, do licenciamento e da execução da obra.
imóvel registrado em cartório; já o possuidor,
tem o direito ao uso do imóvel, dependendo Art. XXX As obrigações previstas neste Código para o
proprietário estendem-se ao possuidor do imóvel e ao
do cumprimento de exigências legais para seu sucessor a qualquer título.
ser declarado possuidor.
Art. XXX Incumbe ao proprietário ou possuidor da edifica-
Destaca-se que, o proprietário ou o correspon- ção ou instalação, ou usuário a qualquer título, conforme
o caso:
sável do imóvel, responderá pela veracidade
dos documentos apresentados, não impli- I. utilizar devidamente a edificação, responsabilizando-se
cando sua aceitação, por parte do município, por seu uso adequado e sua manutenção em relação às
em reconhecimento do direito de propriedade. condições de habitabilidade;
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V. acompanhar a tramitação interna dos processos, XIII. promover a correta e devida execução da obra e o
obedecendo aos prazos e requisitos estabelecidos pelo emprego adequado de materiais, tecnologias, elementos,
Município em seus procedimentos administrativos; componentes, instalações e sistemas que a compõem,
de acordo com o projeto aprovado e em observância
VI. comunicar eventuais ocorrências que interferiram às normas técnicas brasileiras.
nos prazos, procedimentos e requisitos definidos nas
licenças;
Art. XXX É facultada a substituição ou a transferência da
VII. executar a obra licenciada nos exatos termos da responsabilidade técnica da obra para outro profissional
legislação vigente e do projeto aprovado; que esteja devidamente habilitado e que atenda às exi-
gências dispostas neste Código de Obras e legislação
VIII. cumprir as exigências técnicas e normativas impos- urbanística vigente.
tas pelos órgãos competentes municipais, estaduais e Parágrafo único. Em caso de substituição ou transfe-
federais, conforme o caso; rência da responsabilidade técnica, o novo profissional
responderá pela parte já executada, sem prejuízo da res-
IX. assumir a responsabilidade por dano resultante de
ponsabilização do profissional anterior por sua atuação.
falha técnica na execução da obra;
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O responsável técnico e autor do pro- O responsável técnico pela obra, desde seu iní-
jeto é o profissional e/ou empresa, legal cio até sua total conclusão, responde pela fiel
e tecnicamente habilitado, com situação execução do projeto previamente aprovado
regular perante o conselho de classe, que pela municipalidade, bem como pela correta
responde, exclusivamente, pelo conteúdo execução da obra e adequado emprego de
disposto nas peças gráficas, memoriais materiais, tecnologias, elementos, componen-
descritivos, estudos, relatórios e demais tes, instalações e sistemas que a compõem,
dados técnicos necessários para a execu- em obediência às normas técnicas gerais e
ção das obras. específicas da construção, cujo conhecimento
é de sua inteira responsabilidade.
A conformidade dos aspectos interiores
das edificações é de responsabilidade O responsável técnico também responde
exclusiva do responsável técnico e autor a qualquer irregularidade nas seguintes
do projeto, que deverá empregar correta- legislações federais:
mente os parâmetros urbanísticos, legais
O Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº
e normas técnicas gerais e específicas da 8.884/1994), estabelece no art. 12, que o responsável
construção, cujo conhecimento é de sua técnico responde pela reparação dos danos causados
inteira responsabilidade. aos consumidores, por defeitos decorrentes de projeto
e construção, bem como por informações insuficientes
ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
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CAPÍTULO III
Do Licenciamento
de Obras
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
A licença autoriza o início (ou a continui- (b) Alvará de Licença para Reforma:
dade) de uma obra de construção civil, desde autorização para executar obras
que esteja em conformidade com o projeto parciais em edificações pré-existentes
arquitetônico previamente aprovado pela e em situação regular cadastrada,
autoridade municipal e demais órgãos exter- com ou sem acréscimo de área
nos à prefeitura que possuem a incumbência construída (ampliação), inclui retrofits
de emitir autorizações e/ou licenças com- e intervenções diversas em imóveis
plementares, caso sejam necessárias. tombados ou com interesse de
preservação histórica, cuja identificação
DAS MODALIDADES DE prévia do imóvel deve indicar a
LICENCIAMENTO E CATEGORIAS DE necessidade de anuência ou tramitação
ALVARÁS complementar do processo junto dos
órgãos responsáveis pela salvaguarda
O processo de licenciamento para execução do patrimônio;
de obras e construções corresponde a um con-
junto de procedimentos administrativos que (c) Alvará de Licença para Demolição:
são necessários para a obtenção da licença autorização para proceder à demolição
que será emitida pela prefeitura ao requerente, de obras ou de edificações irregulares,
na forma do documento de “Alvará de Licença” construídas sem licença municipal ou
(ou outra denominação semelhante). em desacordo com a legislação;
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Para maiores informações sobre tais defi- SEÇÃO III - DA CONSULTA PRÉVIA
nições, consulte o Guia orientativo de boas
práticas para obtenção de Alvarás de As prefeituras podem disponibilizar a
Construção. “Consulta Prévia de Orientações Urbanísticas
e de Viabilidade da Obra” como um proce-
SEÇÃO II - DO FLUXO DO PROCESSO DE dimento preliminar ao licenciamento, que
LICENCIAMENTO permite a obtenção de documento que
denota a viabilidade da obra (ou construção)
Independentemente da modalidade de pretendida em determinado local e que traz
licença, o processo básico de licenciamento um conjunto de orientações gerais, urbanís-
segue as seguintes etapas e procedimentos ticas, normativas e processuais para o seu
administrativos: licenciamento.
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SUBSEÇÃO IV - DA ANÁLISE DO
PROJETO
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A análise prévia do projeto pode ser automa- (f) outros aspectos regulamentados
tizada por meio das plataformas digitais ou por órgãos externos responsáveis por
do próprio sistema a ser utilizado para a tra- demais autorizações ou anuências, como
mitação da licença. Neste processo, a análise quando em áreas de especial interesse
prévia feita digitalmente (ou manualmente) de preservação ambiental e/ou histórica,
verifica o atendimento aos parâmetros urba- interferência no gabarito máximo devido
nísticos relevantes a serem determinados ao tráfego aéreo, terrenos da União,
pelo município, como: dentre outros.
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CAPÍTULO IV
Das Tipologias de
Edificações
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Edificações não residenciais são aquelas Art. XXX Edificação não residencial é toda aquela
não destinadas para fins exclusivamente destinada ao uso comercial, industrial ou de serviços,
residenciais, ainda que mistas, visto que assim definidas:
seu uso e ocupação podem ter finalidades
I. comercial: edificação destinada à armazenagem e
diversas, tais como: comércio, indústria e
venda de mercadorias pelo sistema de varejo ou atacado;
serviços.
II. industrial: edificação destinada à execução,
beneficiamento, desdobramento, transformação,
SEÇÃO IV - DA EDIFICAÇÃO DE manufatura, montagem, manutenção, guarda de
USO MISTO matérias-primas ou de mercadorias de origem mineral,
vegetal ou animal;
São edificações que reúnem, em uma III. serviços: edificação destinada às atividades de
mesma edificação, ou conjunto integrado serviços à população ou de apoio às atividades
de edificações, duas ou mais categorias comerciais e industriais.
tipológicas funcionais, como: residencial e
comercial ou residencial e serviços; admiti-
dos somente onde a lei de uso e ocupação
do solo permitir tais atividades, desde que
os acessos de pessoas e veículos, as áreas
de embarque e desembarque ou carga e
SEÇÃO IV - DA EDIFICAÇÃO DE USO MISTO
descarga possuam fluxos bem definidos
de modo a planejar e mitigar o impacto
Art. XXX Edificação de Uso Misto é aquela que
urbano da implantação da edificação. reúne em uma mesma edificação, ou em um
conjunto integrado de edificações, mais de uma
categoria de uso.
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As edificações destinadas a usos especiais Art. XXX Edificações de Uso Especial são as destinadas às
são as que implicam na aglomeração de atividades de educação, pesquisa e saúde, locais de reunião
pessoas ou mercadorias, tais como: templos, que desenvolvam atividades culturais, religiosas, recreativas
e de lazer, bem como locais de atividades geradoras de
auditórios, cinemas, casas de espetá-
riscos, industriais ou comerciais, classificando-se em:
culo, shopping centers, teatros, estádios
esportivos, escolas e hospitais, centros de I. permanente: destinada a abrigar atividades em caráter
distribuição, condomínios logísticos, depósi- definitivo;
tos coletivos; além de atividades geradoras
de riscos na indústria ou comércio, e ativi- II. temporário: dotada de estrutura específica, destinada a
abrigar atividades por prazo determinado ou pela duração
dades não previstas na legislação vigente. do evento.
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CAPÍTULO V
Da Execução
das Obras
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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A autorização para instalação do canteiro Art. XXX O canteiro de obras é o espaço destinado
ao apoio à execução e desenvolvimento das obras,
de obras já deve estar contemplada no pró-
serviços preparatórios e complementares, implantação de
prio alvará de construção, caso o mesmo instalações temporárias, entre eles: alojamento, escritório
seja instalado no mesmo terreno de cons- de campo, depósitos e outros de mesma natureza.
trução do imóvel. § 1º É obrigatória a instalação de placa de
identificação, em posição visível a partir do
O canteiro de obras cuja instalação ocupe logradouro público, que atenda aos padrões
deste Município.
parte de logradouro público ou terreno dife-
rente da obra, obedecerá às normas do código
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO VI
Da Fiscalização,
Vistoria e
Penalidades
Este Capítulo dispõe sobre as atividades de
fiscalização de obras a serem efetuadas pelo
município, definindo-se as formas e os instru-
mentos para a sua efetivação; além de sugerir
tipologias de modalidades de sanções, de
maneira a coibir o abuso do direito de cons-
truir assegurado aos cidadãos e a preservar
o direito de vizinhos e da coletividade.
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SEÇÃO II - DA NOTIFICAÇÃO
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SUGESTÕES, CONCEITOS E DEFINIÇÕES VISANDO MODERNIZAR E HARMONIZAR AS DIRETRIZES DOS CÓDIGOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
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I. por descumprimento do disposto nesta Lei; II. executar obra em desacordo com o projeto aprovado;
II. por falsidade de declarações apresentadas ao poder III. executar obra sem a devida licença;
público; IV. não reparar eventuais danos causados ao espaço
público;
III. por descumprimento do embargo, da interdição ou
da intimação demolitória. V. não viabilizar a acessibilidade universal no entorno da
obra, durante sua execução;
Parágrafo único. O pagamento da multa não isenta o
infrator de sanar as irregularidades que lhe deram causa. VI. ocupar a edificação sem o “Habite-se”.
Art. XXX Para efeitos desta Lei, as infrações classificam-se Art. XXX São infrações gravíssimas:
em leves, graves e gravíssimas.
I. manter edificação ou executar obra não passíveis de
Art. XXX São infrações leves: regularização;
I. deixar de instalar placa de identificação no canteiro II. colocar em risco a estabilidade e a integridade dos
de obras; imóveis vizinhos e áreas públicas;
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§ 2º O recurso será feito através de petição e deverá II. levantará o embargo da obra; e
conter: III. revogará as demais medidas aplicadas por
I. o número do Auto de Notificação; meio do auto de infração.
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CAPÍTULO VII
Das Disposições
Finais
I. Índice;
II. Glossário;
III. Siglas.
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EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS E INICIATIVAS EM INOVAÇÕES E SUSTENTABILIDADE QUE TAMBÉM PODEM SER INCORPORADAS AO COE
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EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS E INICIATIVAS EM INOVAÇÕES E SUSTENTABILIDADE QUE TAMBÉM PODEM SER INCORPORADAS AO COE
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EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS E INICIATIVAS EM INOVAÇÕES E SUSTENTABILIDADE QUE TAMBÉM PODEM SER INCORPORADAS AO COE
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SUGESTÃO DE TEXTO PARA CONSTRUIR UMA MINUTA DE COE
SUGESTÃO DE TEXTO
PARA CONSTRUIR UMA
MINUTA DE COE
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VI. considerar que os avanços sociais e Parágrafo Segundo. Fica a cargo do Gestor
de novas tecnologias de informatização e Público Municipal instituir grupos de traba-
transparência dos processos possam ser lhos e/ou comissões para acompanhar as
incorporadas às legislações urbanísticas demandas advindas de novas tecnologias
municipais, por meio de instrumentos que e instrumentos que versem sobre temas
não afetem os objetivos e premissas dis- atinentes a este COE, de modo a agregar
postos nesta Lei. inovações que fortaleçam seus princípios e
suas premissas.
SEÇÃO III – DA ATUALIZAÇÃO
CAPÍTULO II – DOS DIREITOS E
Art. XXX O Código de Obras e Edificações RESPONSABILIDADES
do Município XXXXX deverá ser avaliado DAS PARTES ENVOLVIDAS
periodicamente, fundamentando-se em
trabalhos técnicos desenvolvidos por pro-
fissionais habilitados que impliquem em SEÇÃO I – DO PODER PÚBLICO
sua modernização e atualização, de forma MUNICIPAL
a acompanhar o planejamento e desenvol-
vimento da cidade. Art. XXX Cabe ao Poder Executivo Municipal
estabelecer e implementar as regras de
Parágrafo Primeiro. A atualização prevista no licenciamento de obras e edificações em
caput deste artigo não pode, sob nenhuma geral, observado o disposto nesta lei e nas
hipótese, incorrer em retrocessos no con- demais normativas urbanísticas pertinentes.
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IV. manter as edificações, obras e equi- IX. viabilizar o ingresso do Poder Executivo
pamentos em condições de utilização e Municipal para realização de vistorias e fiscali-
funcionamento, observando o disposto neste zação das obras e edificações, permitindo-lhe
Código; livre acesso ao imóvel e à documentação técnica.
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Art. XXX São denominados responsáveis II. elaborar os projetos de acordo com a legis-
técnicos e considerados aptos a elaborar lação vigente;
projetos e executar obras de edificações, os
profissionais legalmente habilitados para o III. proceder ao registro da anotação da res-
exercício da atividade, bem como as empre- ponsabilidade técnica no órgão de classe
sas por eles constituídas com esta finalidade. competente, respeitado o limite de sua
atuação;
Parágrafo Único. Sendo o projeto de autoria
de dois ou mais profissionais, todos serão IV. prestar informações ao Município de forma
responsáveis solidariamente pelo cumpri- clara e inequívoca;
mento integral do disposto nesta lei e na
legislação urbanística vigente. V. executar a obra licenciada nos exatos termos
da legislação vigente e do projeto aprovado;
Art. XXX Cabe ao responsável técnico pelo
projeto ou ao responsável técnico pela exe- VI. cumprir as exigências técnicas e normativas
cução da obra atender às exigências legais impostas pelos órgãos competentes munici-
para elaboração e aprovação dos projetos e pais, estaduais e federais, conforme o caso;
para execução das obras, dentro dos prazos
e nas condições estipulados. VII. assumir a responsabilidade por dano resul-
tante de falha técnica na execução da obra;
Art. XXX São deveres dos responsáveis
técnicos, conforme suas competências: VIII. manter as condições de estabilidade,
segurança e salubridade do imóvel, evitando
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danos à terceiros, edificações e proprieda- da obra para outro profissional que esteja
des vizinhas, além de passeios e logradouros devidamente habilitado e que atenda às
públicos; exigências dispostas neste Código de Obra
e na legislação urbanística vigente.
IX. dar suporte às vistorias e à fiscalização
das obras, sempre que necessário; Parágrafo Único. Em caso de substituição
ou transferência da responsabilidade téc-
X. manter sob seus cuidados toda docu- nica, o novo profissional responderá pela
mentação técnica pertinente à obra, que parte já executada, sem prejuízo da res-
comprove sua regularidade perante o ponsabilização do profissional anterior por
Município e outros órgãos de controle; sua atuação.
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Art. XXX Edificação de Uso Misto é aquela CAPÍTULO V – DA EXECUÇÃO DAS OBRAS
que reúne em uma mesma edificação, ou
em um conjunto integrado de edificações, SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
mais de uma categoria de uso.
Art. XXX A execução de obras e edifica-
SEÇÃO V – DA EDIFICAÇÃO DE USO ções só poderá ser iniciada após expedição
ESPECIAL da devida Licença pelo Poder Executivo
Municipal e deverá obedecer integralmente
Art. XXX Edificações de Uso Especial são à licença concedida e às Normas Técnicas
as destinadas às atividades de educação, Brasileiras aplicáveis.
pesquisa e saúde, locais de reunião que
desenvolvam atividades culturais, religiosas, Art. XXX Toda obra poderá ser vistoriada
recreativas e de lazer, bem como locais de pela Prefeitura, em qualquer momento,
atividades geradoras de riscos, industriais devendo o responsável garantir o livre
ou comerciais, classificando-se em: acesso da fiscalização ao local.
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Art. XXX São infrações leves: III. Executar obra sem a devida licença;
I. Deixar de instalar placa de identificação IV. Não reparar eventuais danos causados
no canteiro de obras; ao espaço público;
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Art. XXX São infrações gravíssimas: Art. XXX As infrações não previstas nos
artigos acima são consideradas leves, para
I. Manter edificação ou executar obra não fins de imposição de multa.
passíveis de regularização;
Art. XXX As multas são aplicadas em moeda
II. Colocar em risco a estabilidade e a integri- corrente nacional e seus valores seguirão
dade dos imóveis vizinhos e áreas públicas; regulamentação própria.
III. Não adotar as medidas determinadas Art. XXX A reincidência ensejará aplicação
pelo órgão competente em obras com risco da multa com acréscimo de 100% no seu
iminente ou abandonadas; valor.
IV. Permitir que resíduos e materiais pro- Parágrafo único. Considera-se reincidente o
venientes da obra, em qualquer de suas infrator que não regularizou a situação que
fases, escoem para redes de infraestrutura deu causa à autuação, no prazo estipulado.
ou logradouros públicos;
Art. XXX O valor da multa será reduzido em
V. Deixar de conservar e garantir a segurança 50% quando se tratar de habitação unifa-
da obra ou edificação; miliar, sede que paga no prazo legal.
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SEÇÃO VIII – DOS RECURSOS Art. XXX O recurso não suspende medida
preventiva aplicada.
Art. XXX É cabível recurso contra as noti-
ficações, as autuações e a imposição de Art. XXX Da decisão que julgou o recurso,
penalidades descritas neste Código de cabe pedido de reconsideração ao Prefeito
Obras e Edificações. Municipal, no prazo de 15 dias.
§ 1º O recurso será interposto no prazo de Art. XXX Quando mantida, a decisão defini-
15 dias da data de conhecimento do res- tiva obrigará o autuado a pagar a multa no
pectivo documento e será dirigido ao órgão prazo estipulado, sob pena de inscrição em
municipal responsável pelos licenciamentos dívida ativa com subsequente cobrança judi-
de obras e edificações. cial, mantendo as demais medidas aplicadas.
§ 2° O recurso será feito através de petição Art. XXX Julgada insubsistente a autuação,
e deverá conter: a decisão definitiva produzirá os seguintes
efeitos, conforme o caso:
I. o número do Auto de Notificação;
I. autorizará o atuado a receber a devolução
II. a qualificação do interessado e o endereço da multa paga indevidamente, mediante
para a notificação; requerimento administrativo;
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Art. XXX O Poder Executivo praticará os Art. XXX Os prazos estipulados nesta Lei
atos administrativos que se fizerem neces- serão contados em dias corridos, sendo que,
sários à fiel observância desta Lei. em não havendo expediente no termo final,
prorrogam-se automaticamente o prazo de
Art. XXX Não serão atingidos por esta Lei término para o primeiro útil imediatamente
os processos em trâmite na Prefeitura em posterior.
data anterior a sua entrada em vigor, salvo
se a atual legislação for mais benéfica ao Art. XXX Esta Lei entra em vigor na data
particular. de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
Art. XXX Os casos omissos ou as dúvidas
suscitadas na aplicação desta Lei serão
resolvidos pelo Poder Executivo Municipal,
através da Secretaria competente.
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DEFINIÇÕES
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ http://www2.mma.gov.br/port/conama/
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm legiabre.cfm?codlegi=714
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2017/lei/l13425.htm
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