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PARTE 1 E 2

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MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS

PRINCIPAIS TIPOS E FUNÇÕES DO:


SENSOR DE TEMPERATURA
SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA (TPS)
SENSOR MAP
SENSOR MAF
SENSOR DE ROTAÇÃO INDUTIVO
SENSOR DE ROTAÇÃO TIPO HALL
SENSOR DE FASE
SENSOR DE VELOCIDADE
SENSOR DE DETONAÇÃO
SENSOR DE OXIGÊNIO

@mecanico_rei
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MULTÍMETRO E
SENSORES
AUTOMOTIVOS
PARTE 1 E 2

PRIMEIRAMENTE 
OBRIGADO POR TER
ADQUIRIDO A NOSSA
APOSTILA

@mecanico_rei
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Primeira edição

Mecânico Rei produção de conteúdos para área automotiva.

© 2020 Mecânico Rei

Todos os direitos reservados, de acordo com os art. 11 e 14 da


Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Nenhuma parte deste
livro pode ser reimpressa, reproduzida ou utilizada de
qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico
ou outros, agora conhecidos ou que podem surgir no futuro,
incluindo fotocópia e gravação, ou em qualquer sistema de
armazenamento ou recuperação de informação, sem
permissão por escrito dos autores.

Marcos Anderson

Mecânico Rei - 3
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Quem é que fez essa apostila?

Fala pessoal meu nome é Marcos Anderson sou o


fundador da Mecânico Rei e autor dessa apostila,
além disso sou Mecânico e Técnico em Eletrônica
Industrial (pelo Instituto Federal de Pernambuco),
tenho especialização em prototipação de placas de
circuito elétrico e injeção eletrônica.
Comecei na mecânica muito cedo, desde dos meus
6 para 7 anos de idade que estou em contato com a
Mecânica Automotiva, é exatamente isso que você
leu, desde 7 anos que me envolvo com a mecânica,
pelo simples fato de ter vários familiares que
também são da área.
O meu objetivo com essa apostila é ajudar vocês,
mostrando um conhecimento técnico de sensores e
alguns diagramas elétricos dos principais sensores
automotivos relacionados à carros com sistema de
injeção elétrica, além de dicas de como testar eles.

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Todas as informações contidas nessa apostila


foram retiradas de experiência práticas (testes em
campos), e livros de eletrônica automotiva como:
Eletrônica Automotiva, do Autor Newton C Braga,
publicado em 2013; Eletrônica embarcada
automotiva, do Autor Alexandre de Almeida
Guimarães, publicado em 2007.
Esse dois livros são ótimos para quem quer
aprofundar na eletrônica embarcada.

Esperamos muito que esse conteúdo


lhe auxilie no seu dia-a-dia.   

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Sumário
1- Medições Elétricas....................................07
Escalas do Multímetro............................................07
Teste de Alimentação.............................................08
Teste de Corrente Elétrica.....................................09
Teste de Resistência...............................................10
Teste de Frequência................................................11

2- Sensores Automotivos.............................12
Sensor de Temperatura..........................................12
Sensor de Posição da Borboleta.............................16
Sensor MAP..............................................................19
Sensor MAF.............................................................23
Sensores de Rotação e Fase..................................29
*Do Tipo Indutivo...............................................30
*Do Tipo Hall......................................................32
*Teste no Hall e Indutivo..................................34

3- Sensores Automotivos 2..........................37


Sensor de Velocidade.............................................37
Sensor de Detonação..............................................41
Sensor de Oxigênio.................................................46

4- Conclusão.................................................58

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Medições Elétricas
Para diagnosticar os mais variados problemas na parte de
injeção eletrônica de um veículo é necessário saber usar
corretamente os principais equipamentos de medições,
como multímetro, voltímetro, entre outros.
Nessa parte da apostila iremos falar como você deve usar
corretamente o multímetro e outros equipamentos.

Escalas que iremos utilizar


As principais medições elétricas que mais utilizamos na
hora de realizar um teste em um sensor, atuador, fusível ou
relé, são as medições de frequência, de tensão
contínua/alternada, de corrente e de continuidade.
Então na hora de adquirir um multímetro, veja se ele
realiza todos esses testes.
Esse é um exemplo de multímetro que
possui várias medições.
As principais escalas que iremos utilizar:
- Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
- Tensão Alternada (V~ ou VAC)
- Resistência ( Ω )
- Frequência (Hz)
- Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)

Cada opção dessa é um


tipo de escala e cada Esses são os símbolos
uma realizará medições que você pode encontrar
diferentes. no seu multímetro.
*imagem de um multímetro da Hikari *

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Medições Elétricas
Teste de alimentação
Para realizar o teste de tensão elétrica e verificar se está
chegando alimentação para um sensor, um atuador, um
relé, uma lâmpada ou qualquer outro componente elétrico,
você deve colocar as ponteiras do multímetro em paralelo
com o componente, ou seja, a ponteira vermelha no positivo
e preta no negativo, como no exemplo abaixo:

No seu multímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Se o fusível relacionado ao componente estiver bom e chegar


alimentação para a lâmpada, e a mesma não funcionar, muito
provavelmente ela estará com algum problema.

Fusível
+

Usamos a lâmpada como exemplo, mais você


pode realizar o mesmo procedimento com um
sensor, um atuador ou qualquer outro
componente elétrico.

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Medições Elétricas
Teste de corrente com multímetro
Para realizar o teste de corrente elétrica e verificar se está
circulando corrente por um componente elétrico, você deve
colocar as ponteiras do multímetro em série, como no
exemplo abaixo:

Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Corrente Contínua (A ou ADC ou Am)
Caso a lâmpada estiver funcionando, irá apresentar um
valor no multímetro de alguns Ampères (A), esse valor
dependerá da potência da lâmpada.

+ -

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Medições Elétricas
Teste de resistência
A unidade de medida da resistência elétrica é ohms, cujo símbolo é
Ω, e usamos essa escala para testar a resistência de vários
componentes elétricos, como sensor de temperatura, bico injetor,
entre outros.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do multímetro em
paralelo com o componente, ou seja, a mesma lógica do teste de
tensão, o que mudará é a escala de medição.
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (200kΩ)

*Teste com a chave de ignição


desligada e sensor desconectado.

Nesse caso com a variação da


temperatura do sensor, o seu
termístor irá variar a resistência. Sinal GND (0V)

Em alguns veículos da Ford:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:
10 a 30°C 61k a 30kΩ
30 a 40°C 31k a 16kΩ
40 a 60°C 16k a 7,8kΩ
60 a 80°C 7,8k a 4kΩ
80 a 100°C 4k a 2kΩ

Em alguns veículos da Fiat e VW: Em alguns veículos da GM:

TEMPERATURA: RESISTÊNCIA: TEMPERATURA: RESISTÊNCIA:


10 a 30°C 3,7k a 2kΩ 10 a 30°C 3,5k a 2kΩ
30 a 40°C 2k a 1kΩ 30 a 40°C 2k a 1,4kΩ
40 a 60°C 1k a 600Ω 40 a 60°C 1,4k a 600Ω
60 a 80°C 600 a 320Ω 60 a 80°C 660 a 325Ω
80 a 100°C 320 a 200Ω 80 a 100°C 325 a 175Ω

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Medições Elétricas
Teste de frequência
A unidade de medida da frequência é Hertz, cujo o símbolo
é Hz, sensores de rotação, alguns MAF, entre outros,
trabalham variando a frequência do sinal, que é enviado à
central, ao invés de variar a tensão.
Para realizar esse teste colocamos as ponteiras do
multímetro em paralelo com o componente, ou seja, a
mesma lógica do teste de tensão, o que mudará é a escala de
medição.

Exemplo:
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)

Usamos como exemplo um sensor de fase do tipo HALL, nesse


caso se o sinal estiver variando a sua frequência na aceleração,
isso é um indicativo que o sensor está funcionando.

Aterramento
(negativo 0V)
-

Sinal do sensor
(ordem pode
variar de carro
para carro)

O mesmo teste também pode ser realizado


para todos os sinais que variam a frequência.

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
O sensor de temperatura é um tipo de sensor resistivo, e
o que significa sensor resistivo? São sensores cuja
resistência elétrica varia com alguma grandeza física
externa, por exemplo, temperatura, nível de óleo ou
combustível, pressão, intensidade de luz, entre outros.
No caso do sensor de temperatura a sua resistência ou o
seu termístor, varia de acordo com o aumento da
temperatura do fluído do arrefecimento, que está
circulando entre o bloco, o cabeçote e o radiador.

Tipos e seus diagramas básicos


1 pino
(Antigo)
Esse sensor é de apenas um pino e sua
Painel
função está relacionada com o painel, ou
seja, mostrar a temperatura do veiculo
para o condutor do carro. Não tem
relação com a central do veículo, já que
era presente em carros sem central,
carros antigos com carburador.
É de um motor Ap (Santana Quantum,
Saveiro, Gol, Parati) da década de 1990.
Também tem outros carros do mesmo
período que tiveram sensores
semelhantes.

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
1 pino
(Moderno)

Já esse outro sensor, de um pino, é


presente em alguns carros como
Peugeot e Citroen.
O pino presente é o do sinal, e a
ligação do sensor com a parte que ele
está parafusado já faz o aterramento.

Sinal

2 pinos

Esse sensor, você já deve ter visto


em algum carro, ele é presente na
maioria dos carros.
Onde tem um pino de sinal (que vai
para central) e um outro pino
negativo.
Sinal Negativo(0v)

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Sensor de Temperatura - Teoria e


Funcionamento
3 pinos

O de três pinos é presente em alguns


carros da Hyundai, Kia, Peugeot, Renault
e outros carros.
Ele é composto pelo pino negativo ou
aterramento, o pino da alimentação que
geralmente é 5 volts e o pino do sinal que
vai para a central.
*Lembrando que a ordem pode mudar
Negativo(0v) Sinal de carro para carro.*
Alimentação
(5v)

4 pinos
Negativo(0v) Sinal
da central da central

O de quatro pinos é presente em carros


da VW (Gol, Golf, Passat, Kombi,
Parati...), carros da linha A da Audi e
carros da Seat (Ibiza, Cordoba).
Possui o dois pares o primeiro par é o
negativo e sinal que vão para a central, o Negativo(0v) Sinal
do painel do Painel
segundo par é o negativo e sinal que vão
para o painel.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*

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Sensor de Temperatura - Teste e


Componentes
Componentes Interno

Termístor NTC
(Resistor que varia conforme a temperatura)

Teste no sensor de temperatura com multímetro


Teste com o sensor no lugar e chave de ignição ligada
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

*Teste com a chave de ignição


ligada ou em funcionamento.

TEMPERATURA: TENSÃO:
10 a 30°C 3,7 a 3,0V Sinal Neg. (0V)
30 a 40°C 3,0 a 2,2V
40 a 60°C 2,2 a 1,2V
60 a 80°C 1,2 a 0,8V Massa
80 a 100°C 0,7 a 0,3V (0V)

Nesse caso se o veículo estiver


frio, ou seja, com a temperatura
entre 30 a 40°C, Graus Celsius, a
tensão deve está entre 3,0 a 2,2V.
Caso esteja quente, entre 80 a
100°C a tensão entre 0,7 a 0,3V,
se a tensão for a mesma o sensor
estará com problema.

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Sensor TPS - Teoria e


Funcionamento
O sensor TPS ou sensor de posição da borboleta, assim
como o de temperatura, também é um sensor resistivo, ou
seja, vai está possuindo um potenciômetro que vai está
variando a sua resistência. A posição angular é detectada
por um potenciômetro circular, no qual veremos na
imagem logo abaixo.
Esse sensor tem a função determinar a posição angular
do eixo de um componente mecânico, que no caso é a
abertura e o fechamento da borboleta do TBI. Esse sensor
está localizado no próprio TBI ou corpo de borboleta.

Componentes do TPS
Pista Resistiva
do Potenciômetro Cursor
circular

Conector
Elétrico
Eixo
(conectado à borboleta)

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Sensor TPS - Diagramas


3 pinos
Sinal
da Pista
Alimentação Negativo (0v)
(5v)
Esse TPS de 3 pinos você vai
encontrar na maioria dos carros, o
funcionamento dele é simples
possuindo apenas uma pista resistiva.
Ele é formado pelo pino de
alimentação, o do sinal e o negativo ou
aterramento.

4 pinos
Sinal
da Pista 1 Negativo(0v)

Alguns pouco carros possui sensor


TPS com 4 pinos, o sensor é formado
por duas pistas resistivas, por isso
possui dois sinais da pista.
*Lembrando que a ordem pode mudar
de carro para carro.*
Principais Veículos:
Pajero 3.0/3.5 V6 97/03. Alimentação Sinal
Fiat Tipo 1.6 - 1992 A 1997 5v da Pista 2
Peugeot 106 1.0 8V - 1993/03
Renault R19 1.6 1.8 - 1995/96
VW Golf 1.8 Monoponto - 1994/96

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Sensor de TPS - Teste e


Parâmetros
Teste no sensor de TPS com multímetro
Teste de bancada com o sensor desconectado
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (20kΩ)
Com auxílio de uma ferramenta
gire esse eixo, caso o sensor estiver
acoplado ao corpo de borboleta
abra e fecha a borboleta.

Posição do EIXO: RESISTÊNCIA:


Início 1,0k a 1,5kΩ
Intermediária 1,7k a 2,0kΩ 5V Sinal Neg.
Final 2,7k a 3,5kΩ

Se você girar o eixo totalmente


para qualquer um dos lados, e o
valor da resistência for 1,5kΩ, por
exemplo, quando girar para o lado
inversor a resistência tem que está
dentro dessa faixa 2,7k a 3,5kΩ.
Se a resistência não variar isso
significa que o sensor não está bom.

Neg. 5V Sinal
A grande maioria dos sensores TPS possuem essa configuração, porém
veículos como: Elba, Fiorino, Palio, Siena, Tempra, Uno, Gol, Logus, Parati,
Santana, Pointer, Escort, Verona, Versailles, Polo, Clio, Megane, Omega 4.1, Astra,
Blazer 2.2 e 2.4, kadett, Ipanema, S10. O pino 3 é o sinal e o pino 1 é o negativo.

Teste com o sensor no lugar e chave de ignição ligada


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: BORBOLETA: TENSÃO:

Pinos de alim. 4,9 a 5,0V ABERTA 4,1 a 4,7V


FECHADA 0,2 a 0,8V

5V Sinal Neg. 5V Sinal Neg.


*Realize esse teste com a chave de
ignição ligada ou o veículo ligado.

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Sensor MAP - Teoria e


Funcionamento
O sensor MAP ou sensor de pressão absoluta tem um
papel fundamental no sistema de injeção, pois, é
responsável pela indicação da carga do motor. Fazendo
que a unidade de comando do veículo (central) possa
compreender qual a pressão no coletor de admissão para
determinar o avanço ideal da centelha, além de utilizar
essa informação para outros procedimentos. Também,
junto com o sensor de temperatura do ar, tem a função de
determinar a densidade do ar.
É constituído por uma membrana resistiva, ou seja,
resistência variando de acordo com o grau de deformação
da membrana. Pode ser de 4 pinos (com o sensor de
temperatura de ar incluso), ou de 3 pinos (sem a inclusão
do sensor de temperatura do ar).

Componentes do MAP

*imagem retirada do site:


https://www.mte-thomson.com.br/

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Sensor MAP - Diagramas


3 pinos

Esse tipo de sensor MAP está presente


em carros um pouco mais antigos, ele
possui um pino de alimentação, o outro
do sinal da pressão absoluta do ar e o
negativo ou aterramento.
Na maioria dos carros que utilizam
sensor Map de 3 pinos, irá seguir o
esquema abaixo.
1 2 3

Sinal Neg. 5V
MAP (0V)

4 pinos
Carros mais atuais apresentam esse
tipo de sensor MAP com 4 pinos, onde,
um pino é o da alimentação, o outro é
negativo ou aterramento, e dois sinais o
primeiro sinal é o do pressão do ar ou
MAP, e o segundo é o da temperatura do
ar.
Sendo assim, esses tipos de sensores
melhoram a qualidade da informação
1 2 3 4
que é enviada para a central.
*A grande maioria apresentam essa
Neg. Sinal 5V Sinal
sequência, porém em alguns carros a (0V) Ar MAP
ordem pode ser diferente.

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Sensor MAP - Teste e


Parâmetros
Teste no sensor de MAP com multímetro
Teste de bancada com o sensor desconectado
Materiais necessários para a realização desse teste:
-Bomba de vácuo (para simular a pressão negativa).
-Fonte de alimentação regulada em 5V (para alimentar o sensor).

*Se você não tiver esses equipamentos, poderá substituir por:


-Uma seringa de sucção no lugar da Bomba.
-E um positivo e negativo de um carregador de celular, pois a maioria possui 5V.

1º PASSO - Alimentar o sensor.


Fonte ou qualquer outro Antes de alimentar o sensor,
equipamento que forneça faça o teste de alimentação
5V de saída. e veja se realmente a tensão
entre os dois fios é de 5V.

1 2 3

Sinal Neg. 5V
MAP (0V)

2º PASSO - Aplicar a pressão no sensor e verificar se o sinal vai variar.


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Coloque a mangueira da bomba de


vácuo ou da seringa nesse local, e
aplique a pressão negativa.

DEPRESSÃO (mmHg): TENSÃO:


0 (nenhuma pressão) 4,0 a 4,5V
-100 a -200 2,6 a 4,1V Sensor alimentado com 5V
-300 a -400 1,5 a 2,7V
-500 a -600 0,9 a 1,7V
1 2 3
Resumindo: Se você aplicar uma
pressão negativa (puxar a seringa, Sinal 5V
MAP Neg.
por exemplo) a tensão deverá cair. (0V)
Caso não varie é um indicativo de
que o sensor não está bom.

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Sensor MAP - Teste e


Parâmetros
Teste no sensor de MAP com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando
3 pinos
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: CONDIÇÃO: TENSÃO MAP:

Pinos de alim. 4,9 a 5,0V IGNIÇÃO LIGADA 4,1 a 4,0V


MARCHA LENTA 1,5 a 2,4V

Sinal Neg.
MAP (0V) 5V Sinal Neg.
MAP (0V) 5V

1 2 3 *Realize esse teste com a chave de


ignição ligada ou o veículo ligado. 1 2 3

4 pinos
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:
ALIMENTAÇÃO: TENSÃO:
10 a 30°C 3,3 a 2,4V
Pinos de alim. 4,9 a 5,0V 30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
Neg. Sinal Sinal 60 a 70°C 1,0 a 0,8V
(0V) Ar 5V MAP

Neg. Sinal Sinal


1 2 3 4 (0V) Ar 5V MAP
*Realize esse teste com a chave de
ignição ligada ou o veículo ligado. 1 2 3 4

Neg. Sinal Sinal


(0V) Ar 5V MAP
CONDIÇÃO: TENSÃO MAP:
IGNIÇÃO LIGADA 4,1 a 4,0V 1 2 3 4
MARCHA LENTA 2,4 a 1,5V

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Sensor MAF - Teoria e


Funcionamento
O sensor MAF ou Sensor de Fluxo de Ar tem como
objetivo informar diretamente à central a quantidade de
ar (massa de ar), que está sendo admitida pelo motor
(diferente do MAP), em um determinado tempo,
fornecendo um sinal de tensão ou de frequência variável,
que é proporcional à massa de ar que o atravessa.
Está instalado entre o filtro de ar e o corpo de borboleta.
A vantagem de se medir a massa de ar é a eliminação de
problemas causados pela variação de temperatura,
altitude, pressão, etc.
Atualmente podem ser encontrados diversos tipos de
sensores de massa de ar, entre os quais, o sensor de fio
quente e o de película aquecida. De três, quatro ou até de
cinco pinos. Além disso a sua velocidade de resposta é
muito rápido e a possui uma baixa resistência mecânica a
passagem do ar.

*imagem retirada do site:


https://www.mte-thomson.com.br/

Esse é um esquema bem simplificado do sensor MAF de


fio aquecido. Existe outros tipos, mais a lógica de
funcionamento é a mesma.

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Sensor MAF - Diagramas


3 pinos
Esse tipo de sensor MAF possui a
função de calcular a massa de ar e
possui um pino de alimentação, o
outro do sinal da massa do ar e o
outro é o negativo ou aterramento.
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.*
*Esse tipo de sensor é analógico,
por isso o seu sinal irá variar a
tensão.

1 2 3 1 2 3

Sinal Neg. 12 a 14V Neg. Sinal 12 a 14V


MAF (0V) (0V) MAF

Principais Veículos: Principais Veículos:


Audi: Hyundai:
-A3 1.6 99 a 05 / 2.0 TFSI 04... -Santa Fé 2.7 V6 01 a 06
-A4 1.8 94 a 96 / 2.0 TFSI / 2.8 95... -Sonata 2.7 V6 01 a 05
-A5 2.0 TFSI -Sonata 2.5 V6 99 a 01
-A6 2.8 -Tiburon GT 2.7 V6 03 a 08
VW: -Tucson 2.7 V6 04 a 08
-Passat 2.8 99 a 04 KIA:
Seat: Sportage 2.7 V6 04 a 09
-Cordoba 1.8 95 a 99 Optima 2.5 V6 01... /2.7 V6 04 a 08
BMW:
-330i / 330Ci / 330Xi
-530i
-X5 / Z3 / E46

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Sensor MAF - Diagramas


4 pinos
Esse tipo de sensor MAF possui a
função de calcular a massa de ar e
possui um pino de alimentação, o
outro do sinal da massa do ar, um
GND (0v) e um aterramento (0v).
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.*
*Esse tipo de sensor é analógico,
por isso o seu sinal irá variar a
tensão.

Exemplo

1 2 3 4 1 2 3 4

Massa Neg. 12V Sinal 12V a 14V Massa Neg. Sinal


(0V) (0V) a MAF (0V) (0V) MAF
14V
Principais Veículos: Principais Veículos:
GM: FORD:
-Omega 4.1 - 1994... -Ranger 4.0 V6 - 95 à 00
-Pick-Up C20 e Silverado 4.1 - 96... -Explorer 4.0 V6 - 95 à 00
-Suprema 4.1 - 94...
-Astra e Zafira 2.0 - 91 à 98
-Vectra 2.0 GSi
KIA:
-Sportage 2.0 - 94 à 02 AUDI e VW:
-Carens 1.8 - 00 à 02 -Golf 1.6 e 1.8T 2.0 - 99 à 06
-Clarus 1.8 - 96 à 98 -Bora 2.0 - 99 à 06
-Sephia 1.8 - 95 à 97 -Passat Alemão - 99 à 06
Hyundai: -A3, A4 e A6 1.6 e 1.8T - 1999/06
-Elantra 1.8 - 95 à 00 FIAT:
-Outros com o mesmo sistema de -Marea/Marea Weekend 2.0 99 à 07
motor.

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Sensor MAF - Diagramas


5 pinos
Esse tipo de sensor MAF está presente
em carros mais modernos, como alguns
da linha Audi como A3, da GM e também
em carros da Ford (Fiesta, Focus,
Fusion), da Peugeot (Expert, 1007, 206,
207, 307, 308, 407), da Citroen (C2, C3, C4,
C5, Jumpy, Xsara Picasso) e pode está
presente em outros carros.
Além disso, ele possui a função de medir
a temperatura do ar, possui uma
alimentação pós chave (12v), um sinal
do MAF que pode variar a tensão ou a
frequência, e dois negativos.

Alguns dos sensores de 5 pinos


apresentam essa ordem, porém
Sinal Neg. 12V Neg. Sinal em alguns veículos essa ordem
Ar (0V) a (0V) MAF
14V poderá mudar.

*O sinal do MAF, desse sensor pode ser digital ou


analógico.
Caso for analógico a tensão irá variar no aumento
da aceleração do veículo.
Caso for digital a tensão não irá variar e sim a
frequência, alguns carros da linha GM como Agile,
Prisma, entre outros, apresentam esse tipo de
sensor.

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Sensor MAF - Teste e


Parâmetros
Teste no sensor de MAF com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Analógico

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: CONDIÇÃO: TENSÃO MAF:

Pinos de alim. 12V a 14V MARCHA LENTA 1,0 a 1,5V


2000 à 3000 RPM 1,5 a 3,0V
12V
Neg. Neg. a Sinal 12V
(0V) (0V) 14V MAF Neg. Neg. a Sinal
(0V) (0V) 14V MAF
*Realize esse teste
Massa
(0V) com a chave de Massa
1 2 3 4 ignição ligada ou o
1 2 3 4 (0V)
veículo ligado.

Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Analógico


No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:


ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: 10 a 30°C 3,3 a 2,4V
Pinos de alim. 12V a 14V 30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
60 a 70°C 1,0 a 0,8V

Massa
(0V)

*Realize esse teste com a chave de Massa


Sinal Neg. 12V Neg. Sinal (0V)
Ar (0V) a (0V) MAF ignição ligada ou o veículo ligado.
14V
Sinal Neg. 12V Neg. Sinal
Ar (0V) a (0V) MAF
14V
CONDIÇÃO: TENSÃO MAF:
Massa
MARCHA LENTA 1,0 a 1,5V (0V)
2000 à 3000 RPM 1,5 a 3,0V
Sinal Neg. 12V Neg. Sinal
Ar (0V) a (0V) MAF
14V

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Sensor MAF - Teste e


Parâmetros
Teste no sensor de MAF com multímetro
Teste com o sensor no lugar e veículo funcionando - Sinal Digital

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)
*Realize esse teste com a
chave de ignição ligada ou o
ALIMENTAÇÃO: TENSÃO: veículo ligado. TEMPERATURA AR: TENSÃO AR:

Pinos de alim. 12V a 14V 10 a 30°C 3,3 a 2,4V


30 a 50°C 2,3 a 1,4V
50 a 60°C 1,4 a 1,0V
60 a 70°C 1,0 a 0,8V
12V
Sinal Neg. a Neg. Sinal
Ar (0V) 14V (0V) MAF
12V
Massa Sinal Neg. a Neg. Sinal
Ar (0V) 14V (0V) MAF
(0V)
Massa
(0V)

No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:


-Frequência (Hz)

CONDIÇÃO: FREQUÊNCIA MAF:


IGNIÇÃO LIGADA 1,0 a 1,9kHz
MARCHA LENTA 2,0 a 2,5 kHz
2000 à 4000 RPM 2,5 a 4,0 kHz Alguns veículos, principalmente os da
linha GM, o sinal do MAF variam a
frequência, e esse teste pode ser realizado
12V
Sinal Neg. a Neg. Sinal com multímetros que apresentam teste de
Ar (0V) 14V (0V) MAF Frequência (Hz), canetas de polaridades
Massa com frequencímetro ou até mesmo
(0V) osciloscópio.

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Teoria e Funcionamento
Sensor de Rotação do Motor
A principal função desse sensor é enviar pulsos digitais
ou analógicos para a central medir a velocidade de
rotação do motor (RPM), sendo de extrema importância
para a central do veículo determinar o tempo de
funcionamento de cada bico injetor e da vela de ignição,
os carros podem parar de funcionar se a peça estiver com
problemas.
Esses pulsos são captados a partir de outra peça
importante para o veículo a roda dentada do virabrequim
ou conhecida como roda fônica.

Sensor de Fase
O sensor de fase trabalha em conjunto com sensor de
rotação do motor, a diferença entre ambos, é que o de fase
informa à central qual a posição do eixo do comando de
válvulas, enquanto o de rotação informa a posição do eixo
do virabrequim. Sendo assim, a partir dessa informação, a
central vai analisar e comparar os dois sinais para
determinar a origem de ignição e a injeção sequencial do
motor.
Quando é realizada a partida no motor, o sensor de fase
também a auxilia à central na rápida sincronia entre
virabrequim e o comando.

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Tipos e Diagramas
*Tanto o sensor de fase quanto o de rotação podem ser de
efeito Hall ou Indutivos.

Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Indutivo


Este tipo de sensor de rotação é formado por um imã
permanente, uma bobina e uma pequena peça de metal
ferroso. A presença desse imã vai criar um campo
magnético de relutância variável, ou seja, sempre que um
dente da roda fônica passar na frente do sensor essa
relutância do circuito magnético diminui, caso nenhum
dente estiver na frente do sensor, a relutância aumenta.
Essa variação da relutância magnética são alterações do
campo magnético, e essas alterações vão gerar os pulsos
elétricos, sincronizados com a passagem dos dentes na
frente do imã, na saída do sensor.
Com isso, o sensor Indutivo não precisa de uma
alimentação nos seus pinos.

Componentes do Indutivo

Imã
Permanente
Sensor
Metal
Ferroso

Bobina
(Origem dos pulsos)
Espaço entre
ferros Roda dentada ou
Fônica

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Indutivo

2 pinos
Esse sensor indutivo é o
mais simples possuindo
apenas os dois sinais que
são gerados e enviados
para a central.

Sinal 1 Sinal 2

3 pinos
Já esse outro tipo de indutivo
apresenta três pinos, onde os dois são
os sinais pulsados, e outro é o
negativo ou aterramento.
Esse negativo forma uma malha e
tem função de isolar os sinais
gerados, evitando qualquer tipo de
falha ou ruído do sinal. Sinal 2
*Lembrando que a ordem pode
mudar de carro para carro.* Sinal 1
Negativo
ou Massa

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Hall
O sensor de rotação e fase do tipo Hall é mais elaborado,
pois diferentemente do sensor indutivo, ele vai ter um
pequeno circuito eletrônico, e também irá apresentar
internamente uma placa de metal, o seu funcionamento é
simples, essa placa de metal irá possuir uma corrente
contínua circulante controlada pelo pequeno circuito, e
ela irá detectar a presença de campos magnéticos e como
a resistência elétrica da placa é sensível à presença de
campo, se o mesmo variar, a resistência e também a
corrente circulante irá sofrer alterações.
A função do circuito é variar a frequência do sinal
sempre quando a corrente circulante variar.

Componentes do Indutivo

Imã
(Para variar o campo)

Rotor Pequeno circuito eletrônico


+

Sinal (variação da frequência)


Aba
Negativo
Janela Placa de metal
ou
Elemento HALL

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Tipos e Diagramas
Sensor de Rotação ou de Fase do tipo Hall
3 pinos
Esse sensor de rotação do tipo Hall
precisa de uma alimentação por conta da
presença do seu circuito interno que
controla a tensão e corrente.
*Lembrando que a ordem pode mudar de
carro para carro.*

Negativo Sinal Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

Como descobrir a ordem correta desses pinos, para


cada veículo diferente?
1º PASSO - Escolher a escala no seu multímetro
No seu multímetro, escolha a escala abaixo:
-Medição de Diodos ( )

2º PASSO - Realizar medições nos pinos até o multímetro marca


aproximadamente 0,6V a 0,8V.
Realize todas essas tentativas, até
1 2 3 1 2 3 1 2 3 o multímetro marcar 0,6V a 0,8V.

Por exemplo:
Se nessa tentativa o multímetro
1 2 3
marcar 0,6V, a ponteira
vermelha estará no negativo e a
1 2 3 1 2 3 1 2 3
preta no pino de sinal do sensor.

1 2 3 Ficaria assim

12V ou 5V Neg. Sinal


(0V)

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor - Dicas
Como identificar se o sensor de 3 pinos é do tipo Hall
ou Indutivo?

1º PASSO - Escolher a escala no seu multímetro


No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (2kΩ)

2º PASSO - Realizar medições nos pinos até o multímetro marca


um resistência entre 400 a 1000Ω

Realize essas 3 tentativas até o multímetro marcar a resistência

1 2 3 1 2 3 1 2 3

Por exemplo:

Se nessa tentativa o multímetro marcar


1 2 3
540Ω, troque as ponteiras do multímetro
de posição e teste novamente, se o valor
continuar 540Ω, o sensor é indutivo. Se o
valor for diferente será do tipo hall.

1 2 3 Ficaria assim

Sinal 1 Neg. Sinal 2


(0V)

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor do tipo Indutivo - Teste
Teste de bancada com o sensor desconectado
No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:
-Resistência (2kΩ)

3 pinos 2 pinos
Sinal 1 Sinal 2 Neg. Sinal 1 Sinal 2

RESISTÊNCIA:
400 a 1,2KΩ

Teste básico para verificar se o sensor está enviando pulso


OPÇÃO 1
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Alternada (V~ ou VAC)

Sinal 1 Sinal 2 Neg. Sinal 1 Sinal 2


CONDIÇÃO: TENSÃO:
IGNIÇÃO LIGADA 0V
PARTIDA NO VEÍCULO OU 0,9 a 3,5V
EM FUNCIONAMENTO

OPÇÃO 2
No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)

Sinal 1 Sinal 2 Neg. Sinal 1 Sinal 2


Esse teste pode ser realizado com
multímetros que apresentam teste
de Frequência (Hz), canetas de
polaridades com frequencímetro ou
até mesmo osciloscópio.
A frequência, do sinal, na aceleração
do veículo tem que ser maior, em
comparação com a marcha lenta.

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Sensores de Fase e Rotação do


Motor do tipo Hall - Teste
Teste de alimentação do sensor com veículo em funcionamento ou
ignição ligada.

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Neg. (0V) Sinal 12V ou 5V


Neg. (0V)

Pode ser no negativo do


sensor ou da bateria

Na grande maioria dos veículos a tensão será 5V.


Porém em veículos como Ford Ranger, Renault Duster, Sandero,
Logan, Kwid, Hyundai Hb20, além de outros, podem apresentar uma
tensão entre 12 a 14V.

Teste de pulso do sensor com veículo em funcionamento.

No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:


-Frequência (Hz)

Neg. (0V) Sinal 12V ou 5V Esse teste pode ser realizado com
multímetros que apresentam teste de
Frequência (Hz), canetas de
polaridades com frequencímetro ou
até mesmo osciloscópio.
A frequência, do sinal, na aceleração
do veículo tem que ser maior, em
comparação com a marcha lenta.

Mecânico Rei - 36
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Sensor de Velocidade - Teoria e


Funcionamento
O sensor de velocidade dos carros mais antigos, que não
tinham módulo da injeção, era um cabo que pegava o
movimento de alguma engrenagem do câmbio do motor e
mandava para o painel.
Entretanto, com a modernização do sistema de ignição e
o surgimento do módulo da injeção, novos sensores foram
aparecendo e atualmente a maioria dos sensores de
velocidade tem o seu funcionamento parecido com o
sensor de rotação ou de fase.
A função dele é fornece um sinal de tensão alternada, ou
seja, em forma de onda quadrada com frequência
proporcional à velocidade do veículo, e normalmente é
encontrado no câmbio do veículo.
O sensor de velocidade pode ter várias configurações:
magnético, indutivo, efeito hall, entre outras.

Para onde vai esse sinal?


O sinal desse sensor é compartilhado não só com o
módulo da injeção, mais também pode ir para vários
lugares como módulo do ABS, painel, computador de
bordo, entre outros sistemas.

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Sensor de Velocidade - Tipos,


Diagramas e Teste
2 pinos
Esse sensor de dois pinos é presente em
poucos carros como alguns da GM: Blazer,
S10, Silverado. Também em alguns ônibus
e Caminhões.
É formado por dois pinos de sinais, esse
sensor é indutivo, com isso o teste é
Sinal 1 parecido com os de rotação e fase
indutivos.
Sinal 2

Teste básico para verificar se o sensor está enviando pulso


OPÇÃO 1
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Alternada (V~ ou VAC)

Sinal 1 Sinal 2
CONDIÇÃO: TENSÃO:
IGNIÇÃO LIGADA 0V
PARTIDA NO VEÍCULO OU 0,9 a 3,5V
EM FUNCIONAMENTO

OPÇÃO 2
No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)
Sinal 1 Sinal 2
Esse teste pode ser realizado com multímetros
que apresentam teste de Frequência (Hz),
canetas de polaridades com frequencímetro ou
até mesmo osciloscópio.
Nesse caso a frequência na aceleração do
veículo tem que ser maior, em comparação com
o veículo ou roda parada.

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Sensor de Velocidade - Tipos,


Diagramas e Teste
3 pinos
Esse outro tipo de sensor é presente
na grande maioria dos carros da linha
leve Fiat, GM, VW, entre outros.
É formado por três pinos o sinal,
negativo e a alimentação (geralmente
12v).

Negativo Sinal Alimentação


(0V) (5v) ou (12v)

Pessoal é bom lembrar que a ordem desses sensores


pode mudar de carro para carro. E também pode existir
outros tipos não citados, esses são os principais presente
na grande maioria.

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Sensor de Velocidade - Tipos,


Diagramas e Teste
3 pinos
O teste nesse sensor é semelhante ao de rotação ou fase
do tipo Hall, pois o funcionamento e a forma do sinal
também são parecidas.

Teste de alimentação do sensor com veículo em funcionamento ou


ignição ligada.
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

Neg. (0V) Sinal 12V ou 5V

Neg. (0V)

Pode ser no negativo do


sensor ou da bateria

Teste de pulso do sensor com veículo em funcionamento.


No seu multímetro ou frequencímetro, escolha a escala abaixo:
-Frequência (Hz)

Neg. (0V) Sinal 12V ou 5V Esse teste pode ser realizado com
multímetros que apresentam teste de
Frequência (Hz), canetas de polaridades
com frequencímetro ou até mesmo
osciloscópio.
Nesse caso a frequência na aceleração
do veículo tem que ser maior, em
comparação com o veículo ou roda parada.

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Sensor de Detonação - Teoria e


Funcionamento
A detonação é uma forma de combustão descontrolada
que provoca perca de eficiência e pode resultar em danos
para alguns equipamentos do motor, ela pode ser definida
como um aumento rápido da pressão no cilindro, que
acontece durante o processo de combustão. Geralmente
ocorre com altas pressões de coletor de admissão ou o
avanço excessivo da ignição.
O sensor de detonação é responsável por detectar as
vibrações do motor e transformar em oscilações elétricas
de tensão variável, enviando essas informações para o
módulo da injeção, que analisará e verificará algum
possível problema como batida de pino, folga na biela, pré-
detonação, entre outros. A unidade de comando corrige
esse problema alterando o tempo de ignição de cada
pistão, até ser resolvido.
Podem ser de dois tipos o piezoelétrico (presente na
maioria dos veículos) ou piezoresistivo. O primeiro é
formado por um cristal piezoelétrico que, quando
submetido a uma deformação mecânica, emite um sinal de
tensão variável, já o segundo irá variar a resistência de
acordo com as vibrações.
É localizado no bloco do motor, podem aparecer sozinho,
em dupla (dois no bloco) ou com um sensor para cada
cilindro.

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Sensor de Detonação - Tipos e


Diagramas
1 pino
Esse tipo de sensor possui apenas
um fio, que é do sinal, o contato do
sensor com a carroceria do veículo já
fornece o negativo ou aterramento.
Aterramento Sinal

Principais veículos que apresentam esse sistema:


GM: TOYOTA: HONDA:
-Blazer 1996/00 4.3 MPFI -Camry 1994/01 -Civic 1.6 1990/00
-S10 1996/00 4.3 MPFI -Corolla 1991/... -New Civic 1.8 16V 2006/...
-Omega 2.2 MPFI 1995/98 -Accord 2.0 16V 2006/...
Silverado 1997/05 4.3 MPFI

2 pinos
Esse é presente em alguns
veículos, sendo formado por dois
pinos, de sinais, que estão indo
para a unidade de comando ou
módulo da injeção.

Sinal 1 Sinal 2

Mecânico Rei - 42
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Sensor de Detonação - Tipos e


Diagramas
3 pinos

Neg. (0V) Sinal 2 Sinal 1

Esse outro é formado por três pinos dois de sinais e o negativo


(0v) do sensor, o negativo é a malha de aterramento do sensor e
tem como função proteger os sinais, evitando interferências na
variação do sinal.

Qual a diferença entre o sinal 1 e o sinal 2 nos


sensores de detonação de 2 e 3 pinos?

A diferença é bastante simples o sinal 1 é onde acontece a


variação da tensão e frequência, já o outro, o sinal 2, é
apenas uma referência de 0V da central, ou seja, também
é um pino negativo.

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Sensor de Detonação - Teste e


Dicas
Opção 1 - Com Capacímetro
Teste de capacitância na bancada com o sensor desconectado

Atenção:
-Esse é um teste para quem possui um
capacímetro ou qualquer outro equipamento
que realize teste de capacitância.

-Pode ser realizado nos sensores de detonação


do tipo piezoelétrico presente em quase todos
os veículos.

*imagem de um capacímetro da Minipa *

No seu capacímetro escolha a escala abaixo:


-Capacitância (2000pF)

CAPACITÂNCIA:
700 a 1000pF

Sinal 2 Sinal 1

Sinal 2 Sinal 1

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Sensor de Detonação - Teste e


Dicas
Opção 2 - Com Multímetro
Teste de tensão na bancada com o sensor desconectado

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Alternada (V~ ou VAC)

Atenção:
-Para esse teste é necessário PEQUENAS
batidas na parte de metal do sensor ou
na bancada nas proximidades dele.
Elétrodos
-Pode ser realizado em qualquer tipo de
sensor de detonação.
Cristal Piezo Elétrico

SITUAÇÃO: TENSÃO:
Sensor sem as batidas 9mV a 20 mV
Sensor com as batidas 30mV a 200mV

Observação: *1mV é igual a 0,001V*

Sinal 2 Sinal 1

Sinal 2 Sinal 1

Mecânico Rei - 45
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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Teoria e
Funcionamento
Primeiramente vamos entender o que é lambda, essa
palavra está relacionada à letra grega que os técnicos
utilizam para descrever o volume de ar na mistura
combustível/ar, onde lambda com valor 1 seria a relação
ideal dessa mistura ou a razão estequiométrica.
Para o seu melhor entendimento, vamos pegar a relação
estequiométrica da gasolina que é aproximadamente 14:1
(14 partes de ar para 1 parte de combustível),
grosseiramente falando 14 moléculas de ar para 1 de
combustível, isso seria o ideal para uma combustão
completa, resultando na melhor eficiência e menos gases
poluentes. É bom lembrar que esta proporção deve sofrer
pequenas alterações de acordo com condições ambientais.
Os antigos carburadores e injeções mais simples não
permitiam melhorar essas relações, porém o sistema de
injeção eletrônica com a introdução do sensor de oxigênio
possibilitaram uma combustão o mais próximo da razão
estequiométrica e do lambda.
A sonda determina a quantidade de oxigênio residual
presente nos gases de combustão, quando a quantidade de
oxigênio é maior significa que a mistura está "pobre",
quando é menor significa que a mistura está "rica", ou
seja, uma grande quantidade de oxigénio é consumida no
processo.

Mecânico Rei - 46
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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Principais
Grupos
Sensor de oxigênio ou sonda lambda de:

Banda Estreita Banda Larga

Esse tipo é presente na Já esse outro tipo é


maioria dos carros e não presente em carros de
avalia a combustão em corridas e outros poucos
todas as condições de carros, e avalia a
trabalho do motor. combustão em quase
Com isso é menos todas as condições do
eficiente, pode ser de dois motor.
tipos a comum (finger) e É mais eficiente, e pode
a planar ter várias formas 5 pinos,
6 pinos ou mais.

Atenção: Só iremos falar sobre a sonda de banda


estreita presente na maioria dos carros.

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Tipos e
Diagramas
A sonda de banda estreita pode ser do tipo comum
(finger) ou planar.

Comum Planar

O funcionamento dessa Esse tipo de sonda é uma


sonda é bastante simples evolução da comum e seu
e é uma das mais antigas. funcionamento é mais
Pode ser de: eficiente do que a comum.
1 pino, 2 pinos (poucos), 3 Pode ser de:
pinos ou 4 pinos 4 pinos
Geralmente a grelha Geralmente a grelha
possui furos laterais: possui furos frontais:

Grelha

Grelha

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Tipos e
Diagramas
Atenção:
Algumas fabricantes passaram a produzir todos os
sensores com a grelha de furos frontais, é preciso você
saber outras diferenças entre comum e planar.

Comum Planar

Uma outra diferença é o Já nas sondas do tipo


controle do negativo do planar o negativo do
aquecedor. aquecedor funciona de
A unidade de comando forma diferente.
(UCE) controla o negativo A unidade de comando
do aquecedor de maneira (UCE) controla o negativo
direta, ou seja, é um terra do aquecedor através de
contínuo. um sinal pulsado (PWM).

Um dos motivos para o aquecedor das sondas do tipo


planar apresentarem um PWM, é que a central pode
controlar a temperatura do aquecedor de maneira eficaz,
reduzindo a tensão média e aumentando a vida útil da
sonda.

Mecânico Rei - 49
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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Tipos e
Diagramas
1 pinos
Negativo ou
(comum)
Aterramento
O único fio existente é o do sinal, o
aterramento do sensor é pela própria
carcaça da sonda.
Essa sonda não tem o aquecedor do
sensor, por isso demora mais para
começar a funcionar corretamente, o
aquecimento é realizado através do
próprio escapamento do motor, pois
as sonda só funcionam com uma
Sinal
temperatura acima de 300 grau
Celsius.

2 pinos
(comum)
Esse outro tipo de sensor é
presente em pouquíssimos carros
como no omega 3.8 australiano, e
o seu aquecimento também é
realizado através do escapamento
do motor.
É formado por dois pinos o sinal,
e o negativo ou aterramento.
Sinal Negativo

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Tipos e
Diagramas
3 pinos
(comum)
Negativo ou
Aterramento Esse outro tipo de sonda já apresenta
um resistor aquecedor internamente,
não precisando mais de aquecimento
externo e ainda possui o aterramento
do sensor na própria carcaça da
sonda. É presente em alguns carros da
linha GM, entre outros.
É formado por três pinos o sinal
(preto), o negativo do aquecedor
(branco) e a alimentação do aquecedor
(branco).
(Fio Branco) (Preto) (Fio Branco)
Negativo do Sinal Positivo
aquecedor do aquecedor

4 pinos
(comum)
Esse outro tipo de sonda está
presente em vários veículos.
É formado por quatro pinos o
sinal (preto), o negativo do
aquecedor (branco), a
alimentação do aquecedor
(branco) e o aterramento do
sensor (cinza). (Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)
Negativo ou Sinal Negativo do Positivo
aterramento aquecedor do
do sensor aquecedor

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Tipos e
Diagramas
4 pinos
(Planar)
Esse outro tipo de sonda está presente em veículos mais atuais que
precisam de uma maior precisão por parte da sonda.
É formado por quatro pinos o sinal (preto), o controle negativo do
aquecedor (branco), a alimentação do aquecedor (branco) e o
aterramento do sensor (cinza).
Uma coisa interessante desse tipo, é que o controle do negativo do
aquecedor é feito através de pulsos da central.

(Fio cinza) (Preto) (Fio Branco) (Fio Branco)


Negativo ou Sinal Controle do Positivo
aterramento Negativo do do aquecedor
do sensor aquecedor

Alguns poucos veículos apresentam sonda com as


cores dos fios diferentes, como descobrir quem é quem
nesse caso?
Dica: Uma sonda de 4 pinos, por exemplo, com cores diferentes sempre
terá dois fios de cores iguais, esse dois serão do aquecimento, para
descobrir os fios de sinal e do aterramento, é só usar uma caneta de
polaridade ou um multímetro.

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Testes e Dicas
Resistência do aquecedor da sonda
Teste de resistência na bancada com o sensor desconectado

Atenção:
-Esse teste só é possível em sensores que possuem aquecedor da sonda
lambda.

No seu multímetro ou ohmímetro, escolha a escala abaixo:


-Resistência (200Ω)

RESISTÊNCIA DA SONDA DO TIPO PLANAR:


RESISTÊNCIA DA SONDA DO TIPO COMUM: Maioria dos veículos 8 Ω e 12 Ω (Ohms)
Maioria dos veículos 3 Ω a 7 Ω (Ohms)
Alguns da Toyota e Honda 12 Ω e 15 Ω

Veículos como Corolla 2002 a 2008;


Fielder 2004 a 2008; Civic 1994 a 2006;
alguns outros também.

3 pinos 4 pinos

(Fio Branco) (Fio Branco)


(Fio Branco) (Fio Branco) do aquecedor do
do aquecedor do aquecedor aquecedor

*Teste com o sensor totalmente desconectado*

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Testes e Dicas
Alimentação do aquecedor da sonda do tipo
comum ou convencional
Teste de alimentação do sensor conectado e veículo em funcionamento.

Atenção:
-Esse teste só é possível em sensores que possuem aquecedor da sonda
lambda.
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

ALIMENTAÇÃO DA SONDA DO TIPO COMUM:

Tensão fixa entre os dois pinos 10,5V a 12V Dependerá do veículo,


porém se tiver dentro
dessa faixa está ok.
Atenção: A unidade de comando (UCE) controla o
negativo do aquecedor de maneira direta, ou seja,
não é um negativo com sinal pulsante.

(Fio Branco) Positivo (Fio Branco)


(Fio Branco) Positivo (Fio Branco) do aquecedor Neg. (0V)
do aquecedor Neg. (0V) do aquecedor
do aquecedor

Dica: Se no Multímetro aparecer "- 11v", por exemplo, isso significa que
as ponteiras estão invertidas, ou seja, a ponteira vermelha está no
negativo e a preta no positivo. Porém se aparecer "11v", sem o sinal de
menos (-), as ponteiras estão corretas, vermelha no positivo e preta no
negativo.

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Testes e Dicas
Alimentação do aquecedor da sonda do tipo
planar
Teste de alimentação do sensor conectado e veículo em funcionamento.

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm)

(Fio Branco) Positivo (Fio Branco)


do aquecedor Negativo PWM
do aquecedor

ALIMENTAÇÃO DA SONDA DO TIPO PLANAR: Nesse caso a tensão não será


Varia entre: fixa como a comum, ao ligar
Tensão entre os dois pinos
12V a 5V o carro começará com uma
tensão próxima de 12V,
Atenção: A unidade de comando (UCE) controla o podendo chegar a 5V.
negativo do aquecedor através de um sinal
pulsado (PWM), variando a forma do pulso para
controlar a tensão.

Aqui tem 3 exemplos de sinais PWM,


o negativo desse sensor será assim
pulsante, com o multímetro na escala
de frequência ou com um osciloscópio
você verá os pulsos.
Em cada situação dessa (a), (b) e (c), a
tensão será diferente.

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Testes e Dicas
Sinal da sonda comum e planar

Teste do sinal do sensor conectado e veículo em funcionamento.

Atenção:
-Esse teste pode ser realizado em todos os sensores do tipo banda estreita
comum ou planar.

-Ao ligar o veículo esperar aproximadamente 2 ou 3 minutos para realizar a


medição.
No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:
-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm) (2000mV)

SITUAÇÃO: TENSÃO:
Observação: *1V é
Durante uma aceleração 1000mV a 800mV igual a 1000mV*
Durante uma desaceleração 200mV a 0mV

Sinal

Neg. (0V) 2 PINOS


Bateria

Neg. (0V) Neg.


Bateria (0V)

1 PINO Sinal

(Fio Branco) (Fio Branco) Neg. (0V) Sinal Aquecedor


do aquecedor Sinal do aquecedor Neg. (0V)
Bateria
Neg. (0V)
Bateria

3 PINOS 4 PINOS

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Sensor de Oxigênio ou
Sonda Lambda - Testes e Dicas
Continuação
Sinal da sonda comum e planar
Teste do sinal do sensor conectado e veículo em funcionamento.

Atenção:
-Esse teste pode ser realizado em todos os sensores do tipo banda estreita
comum ou planar.

-Ao ligar o veículo esperar aproximadamente 2 ou 3 minutos para realizar a


medição.

-Esse teste é com o veículo em marcha lenta, sem aceleração.

No seu multímetro ou voltímetro, escolha a escala abaixo:


-Tensão Contínua (V ou VDC ou Vm) (2000mV)
*Mesmo esquema de ligação da página anterior*

Pré-catalisador Pós-catalisador
Com veículo em marcha Já o sinal da sonda pós,
lenta, sem aceleração, a também em marcha lenta, é
tensão do sinal da sonda mais estável e o valor da
deve ficar variando de 0mV tensão dependerá do veículo
a 1000mV, ou seja, em um e seu sistema de injeção.
certo momento pode estar Esse valor pode está fixo
em 600mV, depois mudar acima ou abaixo de 500mV.
para 200mV, por exemplo. Observação: *1V é
igual a 1000mV*

Dica: Se o sinal da sonda pós-catalisador estiver variando


como a pré-catalisador é um indicativo que o catalisador
poderá estar com problemas.

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Conclusão
Fala pessoal, chegamos ao fim de mais uma apostila,
agradeço a todos que baixou essa apostila e parabéns
para quem leu todas as partes, conhecimento é
essencial para o nosso crescimento.
Atenção
Enviaremos conteúdos exclusivos sobre mecânica e
eletrônica automotiva, através de seu e-mail, então
fica ligado.

Nosso e-mail: mecanico.reix@gmail.com

Obrigado

Mecânico Rei - 58

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