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Exercícios Fundamentais
1. Seja r a reta que passa pelos pontos 𝐴(1; 2) e 𝐵(−2; 5). Determinar:
Solução.
𝑥 1 −2 𝑥
𝑃(𝑥; 𝑦) ∈ r= ⃡𝐴𝐵 ⇔ Os pontos 𝑃(𝑥; 𝑦), 𝐴(1; 2) e 𝐵(−2; 5) são colineares ⇔ | |=0 ⇔
𝑦 2 5 𝑦
⇔ 2 ∙ 𝑥 + 1 ∙ 5 + (−2) ∙ 𝑦 − 𝑦 ∙ 1 − 2 ∙ (−2) − 5 ∙ 𝑥 = 0 ⇔ −3 ∙ 𝑥 − 3 ∙ 𝑦 + 9 = 0 ⇔ 𝑥 + 𝑦 − 3 = 0.
Logo, tem-se r : 𝑥 + 𝑦 − 3 = 0.
Obtendo o ponto 𝑀:
Para obtermos o ponto 𝑀, devemos determinar o ponto de r cuja ordenada é nula, isto é, basta fazer
𝑦 = 0 na equação de r, 𝑥 + 𝑦 − 3 = 0, e obter o valor de 𝑥 correspondente,conforme segue.
𝑥 + 0 − 3 = 0 ⇒ 𝑥 = 3 ⇒ 𝑀 = (3; 0)
Obtendo o ponto 𝑁:
Para obtermos o ponto 𝑁, devemos determinar o ponto de r cuja abscissa é nula, isto é, basta fazer
𝑥 = 0 na equação de r, 𝑥 + 𝑦 − 3 = 0, e obter o valor de 𝑦 correspondente,conforme segue.
0 + 𝑦 − 3 = 0 ⇒ 𝑦 = 3 ⇒ 𝑁 = (0; 3)
Solução.
𝑎 ∙ (−3) + 3 ∙ 1 − 6 = 0 ⇒ −3𝑎 − 3 = 0 ⇒ 3𝑎 = −3 ⇒ 𝑎 = −1
𝑄(1; −1) ∉ 𝑟 ⇒ 𝑄(1; −1) não é uma solução da equação 𝑎 ∙ 𝑥 + 3 ∙ 𝑦 − 6 = 0, isto é, devemos ter:
𝑎 ∙ 1 + 3(−1) − 6 ≠ 0 ⇒ 𝑎 − 9 ≠ 0 ⇒ 𝑎 ≠ 9
c) O ponto do eixo das abscissas que tem abscissa igual a 2 é (2; 0) e, portanto, devemos ter:
𝑎 ∙ 2 + 3 ∙ 0 − 6 = 0 ⇒ 2𝑎 − 6 = 0 ⇒ 2𝑎 = 6 ⇒ 𝑎=3
d) O ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares que tem ordenada igual a 3 é (−3; 3). Então,
e) A r só será paralela ao eixo das abscissas se for uma reta horizontal e, portanto, devemos ter:
𝑎=0
f) Inicialmente, note que 𝑎 ≠ 0, pois caso contrário, a reta r seria horizontal e ela não formaria com os
eixos coordenados um triângulo. Então, se 𝑎 ≠ 0, segue:
6 6
. interseção de r com o eixo das abscissas: 𝑎 ∙ 𝑥 + 3 ∙ 0 − 6 = 0 ⇒ 𝑥 = ⇒ ( ; 0)
𝑎 𝑎
6
| 𝑎∙2| 6 1 1 1
= 36 ⇒ = 36 ⇒ |𝑎| = ⇒ 𝑎=− ou 𝑎 =
2 |𝑎| 6 6 6
3. Determine a equação geral de cada uma das retas r (vermelha), s (azul) e t (verde) representadas no
plano cartesiano a seguir.
Solução.
A reta r é uma reta horizontal que intersecta o eixo das ordenadas no ponto (0; 4) e, portanto,
A reta s é uma reta vertical que intersecta o eixo das abscissas no ponto (−1; 0) e, portanto,
A reta t passa pela origem do plano cartesiano, então uma equação, na forma geral, para essa reta pode
ser encontrada conforme segue.
1⍛ Modo) Sendo t uma reta, não vertical, que passa pela origem, segue que uma possível equação para t
é dada por: 𝑦 = 𝑚 ∙ 𝑥, para algum 𝑚 ∈ ℝ. Visto que t passa pelo ponto (−1; 4), segue:
4 = 𝑚 ∙ (−1) ⇒ 𝑚 = −4
2⍛ Modo) Sendo t uma reta que passa pelos pontos (0; 0) e (−1; 4), segue da condição de alinhamento
de três pontos que uma equação geral para a reta t é dada por
0 −1 𝑥 0
| | = 0 ⇔ −1 ∙ 𝑦 − 4 ∙ 𝑥 = 0 ⇔ 𝑦 + 4𝑥 = 0
0 4 𝑦 0
a) 𝑥 − 𝑦 + 1 = 0 d) 𝑥 + 5 = 0
b) −3𝑥 − 𝑦 + 2 = 0 e) 𝑦 + 4 = 0
c) 3𝑥 − 𝑦 = 0
Solução.
a) 𝑥 − 𝑦 + 1 = 0
b) −3𝑥 − 𝑦 + 2 = 0
2 2
. 𝑦 = 0 ⇒ −3 ∙ 𝑥 − 0 + 2 = 0 ⇒ 𝑥 = ⇒ A reta dada intersecta o eixo 𝑥 no ponto ( ; 0).
3 3
c) 3𝑥 − 𝑦 = 0
Inicicialmente, observe que a reta dada passa pela origem 𝑂 = (0; 0), pois a equação da reta dada tem
a forma 3 ∙ 𝑥 − 𝑦 + 0 = 0, ou seja, o termo independente dessa equação é igual a 0. Então, basta mais
um ponto, necessariamente distinto da origem, para podermos fazer o esboço do gráfico dessa reta. Um
possível ponto pode ser, por exemplo, obtido fazendo 𝑥 = 1. Veja os cálculos a seguir.
Assim, colocando esses pontos (0; 0) e (1; 3) em um plano cartesiano, obtemos o esboço a seguir.
d) 𝑥 + 5 = 0
Observe que o coeficiente de 𝑦 na equação dada é igual a 0, ou seja, 𝑦 pode assumir qualquer valor que
o valor de 𝑥 é sempre o mesmo, a saber 𝑥 = −5. Assim, temos 𝑥 = −5, ∀ 𝑦 ∈ ℝ. Isso significa que a
reta dada é uma reta vertical que intersecta o eixo das abscissas no ponto (−5; 0). Observe a figura
abaixo.
e) 𝑦 + 4 = 0
Observe que o coeficiente de 𝑥 na equação dada é igual a 0, ou seja, 𝑥 pode assumir qualquer valor que
o valor de 𝑦 é sempre o mesmo, a saber 𝑦 = −4. Assim, temos 𝑦 = −4, ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Isso significa que a
reta dada é uma reta horizontal que intersecta o eixo das ordenadas no ponto (0; −4). Observe a figura
abaixo.
5. Determine, na forma geral, a equação da reta vertical que passa pelo ponto (2; 17).
Solução. Dado que a reta que passa pelo ponto (2; 17) é vertical, segue que 𝑥 = 2, ∀ 𝑦 ∈ ℝ. Então,
uma possível equação, na forma geral, para essa reta, é dada por: 𝑥 − 2 = 0.
4 1 𝑥 4
| | = 0 ⇔ 4 ∙ 3 + 1 ∙ 𝑦 − 3 ∙ 𝑥 − 4 ∙ 𝑦 = 0 ⇔ 12 − 3 ∙ 𝑥 − 3 ∙ 𝑦 = 0 ⇔ 𝑥 + 𝑦 − 4 = 0
0 3 𝑦 0
⃡𝐵𝐶 : 𝑥 + 𝑦 − 4 = 0
Solução. Seja 𝑄(𝑥𝑄 ; 𝑦𝑄 ) o ponto da reta 𝑠 que dista √13 do ponto 𝑃(0; 2). Então, temos:
. 𝑄(𝑥𝑄 ; 𝑦𝑄 ) ∈ 𝑠: 𝑥 − 𝑦 + 1 = 0 ⇒ 𝑥𝑄 − 𝑦𝑄 + 1 = 0 ⇒ 𝑦𝑄 = 𝑥𝑄 + 1
Logo, os pontos da reta 𝑠 que distam √13 do ponto 𝑃(0; 2) são (−2; −1) ou (3; 4).
Solução. Vamos indicar a reta vermelha por 𝑠. Para encontrarmos uma equação geral para a reta 𝑟
precisamos de dois pontos distintos de 𝑟. A partir do esboço dado, percebemos que as retas 𝑟 e s têm
um ponto em comum, elas se intersectam em um ponto (𝑥; 0) do eixo das abscissas. Vamos encontrar o
valor de 𝑥 usando o fato de que ponto (𝑥; 0) pertence à reta 𝑠.
Como a reta 𝑠 passa pelos pontos (0; −1) e (5; 3), segue da condição de alinhamento de três pontos
que
0 5 𝑥 0 5
| | = 0 ⇔ 𝑥 ∙ (−1) − 5 ∙ (−1) − 3 ∙ 𝑥 = 0 ⇒ −4 ∙ 𝑥 + 5 = 0 ⇒ 𝑥 =
−1 3 0 −1 4
5
Portanto, temos dois pontos distintos da reta 𝑟, os pontos (0; 4) e ( ; 0). Então, se (𝑥; 𝑦) é um ponto
4
arbitrário da reta r, segue da condição de alinhamento de três pontos que:
5
0 𝑥 0 5 5
| 4 |=0 ⇒ ∙𝑦+𝑥∙4−4∙ =0 ⇒ 5 ∙ 𝑦 + 16 ∙ 𝑥 − 20 = 0.
4 0 𝑦 4 4 4
𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏1 ∙ 𝑦𝑃 + 𝑐1 = 0
{ 1 𝑃
𝑎2 ∙ 𝑥𝑃 + 𝑏2 ∙ 𝑦𝑃 + 𝑐2 = 0
2𝑥 − 𝑦 − 1 = 0 2𝑥 − 𝑦 = 1 6𝑥 − 3𝑦 = 3
{ ⇒{ ⇒{ ⇒ 10𝑥 = 20 e 𝑦 = 2𝑥 − 1 ⇒ 𝑥 = 2 e 𝑦 = 3.
4𝑥 + 3𝑦 − 17 = 0 4𝑥 + 3𝑦 = 17 4𝑥 + 3𝑦 = 17
Logo, o ponto de interseção ou o ponto de concorrência entre as retas 𝑟 e 𝑠 é o ponto 𝐼(2; 3).
Exercícios Fundamentais
a) 2𝑥 − 𝑦 + 6 = 0 e 2𝑥 + 3𝑦 − 6 = 0
b) 𝑥 + 𝑦 − 2 = 0 e 3𝑥 − 𝑦 + 4 = 0
c) 𝑥 − 2𝑦 = 0 e 𝑥 + 𝑦 − 1 = 0
Solução.
a) 2𝑥 − 𝑦 + 6 = 0 e 2𝑥 + 3𝑦 − 6 = 0
Para encontrarmos a interseção entre as retas dadas devemos resolver o sistema linear nas incógnitas 𝑥
e 𝑦 a seguir:
2𝑥 − 𝑦 + 6 = 0 −2𝑥 + 𝑦 − 6 = 0
{ ⇒ { ⇒ 4𝑦 − 12 = 0 ⇒ 𝑦 = 3.
2𝑥 + 3𝑦 − 6 = 0 2𝑥 + 3𝑦 − 6 = 0
3
Substituindo 𝑦 = 3 na equação 2𝑥 − 𝑦 + 6 = 0, obtemos: 2𝑥 − 3 + 6 = 0 ⇒ 𝑥 = − .
2
3
Logo, o ponto de interseção entre as retas dadas é (− ; 3).
2
b) 𝑥 + 𝑦 − 2 = 0 e 3𝑥 − 𝑦 + 4 = 0
𝑥+𝑦−2=0 1
{ ⇒ 4𝑥 + 2 = 0 ⇒ 𝑥 = − .
3𝑥 − 𝑦 + 4 = 0 2
1 1 5
Substituindo 𝑥 = − na equação 𝑥 + 𝑦 − 2 = 0, obtemos: − + 𝑦 − 2 = 0 ⇒ 𝑦 = .
2 2 2
1 5
Logo, o ponto de interseção entre as retas dadas é (− ; ).
2 2
c) 𝑥 − 2𝑦 = 0 e 𝑥 + 𝑦 − 1 = 0
𝑥 − 2𝑦 = 0 −𝑥 + 2𝑦 = 0 1
{ ⇒ { ⇒ 3𝑦 − 1 = 0 ⇒ 𝑦 = .
𝑥+𝑦−1=0 𝑥+𝑦−1=0 3
1 2
Substituindo 𝑦 = na equação 𝑥 − 2𝑦 = 0, obtemos: 𝑥 = .
3 3
2 1
Logo, o ponto de interseção entre as retas dadas é ( ; ).
3 3
Solução. Se 𝑃 = (𝑥; 𝑦), então a partir da condição de alinhamento de três pontos, podemos escrever:
1 3 𝑥 1
| | = 0 ⇒ 1 ∙ 1 + 3 ∙ 𝑦 + 𝑥 ∙ 4 − 3 ∙ 4 − 1 ∙ 𝑥 − 𝑦 ∙ 1 = 0 ⇒ 2𝑦 + 3𝑥 − 11 = 0
4 1 𝑦 4
4 6 𝑥 4
| | = 0 ⇒ 4 ∙ (−1) + 6 ∙ 𝑦 + 𝑥 ∙ (−5) + 5 ∙ 6 + 1 ∙ 𝑥 − 𝑦 ∙ 4 = 0 ⇒
−5 −1 𝑦 −5
⇒ 2𝑦 − 4𝑥 + 26 = 0
2𝑦 + 3𝑥 − 11 = 0 −2𝑦 − 3𝑥 + 11 = 0 37
{ ⇒ { ⇒ −7𝑥 + 37 = 0 ⇒ 𝑥 =
2𝑦 − 4𝑥 + 26 = 0 2𝑦 − 4𝑥 + 26 = 0 7
37 37 17
Substituindo 𝑥 = na equação 2𝑦 + 3𝑥 − 11 = 0, obtemos: 2𝑦 + 3 ∙ − 11 = 0 ⇒ 𝑦 = −
7 7 7
37 17
Logo, o ponto de interseção entre as retas 𝑟 e 𝑠 é igual a ( ; − ).
7 7
1
Solução. Sendo ( ; 0) o ponto de interseção entre as retas dadas, tem-se que esse ponto pertence a
2
ambas as retas e, portanto, vale:
1
2∙ −0−𝑘 =0
2
{ 1 ⇒ 1−𝑘 =0 ⇒ 𝑘 =1
2∙ +0−𝑘 =0
2
. Encontrando o vértice 𝐴:
2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0 4𝑥 − 2𝑦 − 6 = 0 9
{ ⇒ { ⇒ 5𝑥 − 9 = 0 ⇒ 𝑥 =
𝑥 + 2𝑦 − 3 = 0 𝑥 + 2𝑦 − 3 = 0 5
9 9 3
Substituindo 𝑥 = na equação 2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0, obtemos: 2 ∙ − 𝑦 − 3 = 0 ⇒ 𝑦 =
5 5 5
9 3
Portanto, o vértice A tem coordenadas ( ; ).
5 5
. Encontrando o vértice 𝐵:
2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0 −2𝑥 + 𝑦 + 3 = 0
{ ⇒ { ⇒ 2𝑦 − 2 = 0 ⇒ 𝑦 = 1
2𝑥 + 𝑦 − 5 = 0 2𝑥 + 𝑦 − 5 = 0
. Encontrando o vértice 𝐶:
𝑥 + 2𝑦 − 3 = 0 −2𝑥 − 4𝑦 + 6 = 0 1
{ ⇒ { ⇒ −3𝑦 + 1 = 0 ⇒ 𝑦 =
2𝑥 + 𝑦 − 5 = 0 2𝑥 + 𝑦 − 5 = 0 3
1 1 7
Substituindo 𝑦 = na equação 𝑥 + 2𝑦 − 3 = 0, obtemos: x+2 ∙ − 3 = 0 ⇒ 𝑥 =
3 3 3
7 1
Portanto, o vértice C tem coordenadas ( ; ).
3 3
9 3 7 1
Logo, os vértices do triângulo dado têm coordenadas ( ; ), (2; 1) e ( ; ).
5 5 3 3
𝑥+𝑦=8 3𝑥 + 3𝑦 = 24
{ ⇒ { ⇒ 5𝑥 = 30 ⇒ 𝑥 = 6
2𝑥 − 3𝑦 = 6 2𝑥 − 3𝑦 = 6
Por outro lado, o ponto de interseção (6; 2) encontrado deve ser solução da terceira equação, isto é, o
par ordenado (6; 2) deve ser uma solução da equação 5𝑥 + 𝑚𝑦 = 3, pois as três retas passamo por um
mesmo ponto. Daí, segue:
27
5 ∙ 6 + 𝑚 ∙ 2 = 3 ⇒ 2𝑚 = −27 ⇒ 𝑚 = −
2
27
Logo, o valor da constante 𝑚 para as três retas dadas passem por um mesmo ponto é igual a − .
2
Solução. A partir do sistema linear, nas incógnitas 𝑥 e 𝑦, obtido considerando as equações das três
retas, podemos escrever:
𝑥+𝑦−1=0
𝑥+𝑦=1 𝑥+𝑦=1
{ 𝑘𝑥 + 𝑦 − 2 = 0 ⇒ { ⇒ { ⇒ (𝑘 + 1) ∙ 1 = 5 ⇒ 𝑘 = 4.
(𝑘 + 1)𝑥 + (1 + 𝑘)𝑦 = 5 (𝑘 + 1)(𝑥 + 𝑦) = 5
𝑥 + 𝑘𝑦 − 3 = 0
𝑥
7.(UFF-RJ) Considere as retas 𝑟, 𝑠 e 𝑡 cujas equações são, respectivamente, + 𝑦 = 1, 𝑥 − 𝑝𝑦 = 𝑝 e
𝑝
2𝑥 + 3𝑦 = 6, com 𝑝 ≠ 0. Determine:
Solução.
Portanto, o ponto de interseção entre as retas 𝑟 e 𝑠 tem coordenadas (𝑝; 0). Então, como as três retas
intersectam-se em um único ponto 𝑀, segue que 𝑀 = (𝑝; 0) e que 𝑀 deve pertencer à reta de equação
2𝑥 + 3𝑦 = 6, ou seja, devemos ter:
2𝑝 + 3 ∙ 0 = 6 ⇒ 2𝑝 = 6 ⇒ 𝑝 = 3
b) Segue do item a) acima, que as coordenadas do ponto 𝑀 são dadas por (3; 0).
Consideremos em um sistema de coordenadas cartesianas 𝑥𝑂𝑦, em que 𝑂 = (0; 0), uma reta 𝑟, não vertical (ou
seja, não paralela ao eixo das abscissas), e 𝐼 o ponto de interseção de 𝑟 com o eixo das abscissas. Seja 𝛼 a medida,
em graus, do menor ângulo pelo qual deveríamos “girar ”o eixo 𝑂𝑥, em torno de 𝐼, no sentido anti-horário para
coincidir com 𝑟. A esse ângulo damos o nome de inclinação da reta 𝑟. Se a reta 𝑟 for paralela ao eixo das abscissas,
diremos que a sua inclinação é nula. Então, por definição, tem-se: 0° ≤ 𝛼 < 180°.
Definição. Sejam 𝑟 uma reta em um plano cartesiano e 𝛼, 𝛼 ≠ 90°, a sua inclinação. O coeficiente angular ( ou
declividade) da reta 𝑟 é o número real, indicado por 𝑚𝑟 , definido por:
𝑚𝑟 = 𝑡𝑔𝛼
. 𝛼 = 0° ⇒ 𝑚𝑟 = 𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔0° = 0
. 𝛼 = 90° ⇒ não existe coeficienciente angular, pois 𝑚𝑟 = 𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔90° não existe.
Observação. As únicas retas do plano cartesiano que não têm coeciciente angular são as retas verticais.
2.3.3 Cálculo do coeficiente angular de uma reta, não vertical, a partir de dois de seus pontos
Sejam 𝑟 uma reta não vertical e 𝐴(𝑥𝐴 ; 𝑦𝐴 ) e 𝐵(𝑥𝐵 ; 𝑦𝐵 ) dois pontos distintos de 𝑟. Vamos considerar dois casos,
conforme segue.
𝐵𝐶 𝑦𝐵 −𝑦𝐴
A partir do triângulo retângulo 𝐴𝐶𝐵, temos: 𝑡𝑔𝛼 = = . Assim, nesse caso, o coeficiente angular da reta 𝑟 é
𝐴𝐶 𝑥𝐵 −𝑥𝐴
𝑦𝐵 −𝑦𝐴
dado por: 𝑚𝑟 = .
𝑥𝐵 −𝑥𝐴
𝐴𝐶 𝑦𝐴 −𝑦𝐵
A partir do triângulo retângulo 𝐴𝐶𝐵, temos: 𝑡𝑔(180° − 𝛼) = = .
𝐵𝐶 𝑥𝐵 −𝑥𝐴
De fato, sabemos que para quaisquer 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ, tais que 𝑡𝑔𝑎, 𝑡𝑔𝑏 e 𝑡𝑔(𝑎 − 𝑏) existem, tem-se:
𝑡𝑔𝑎 − 𝑡𝑔𝑏
𝑡𝑔(𝑎 − 𝑏) =
1 + 𝑡𝑔𝑎 ∙ 𝑡𝑔𝑏
Daí, segue:
𝑦𝐴 −𝑦𝐵 𝑦𝐵 −𝑦𝐴
−𝑡𝑔𝛼 = ⇒ 𝑡𝑔𝛼 =
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 𝑥𝐵 −𝑥𝐴
𝑦𝐵 −𝑦𝐴
Assim, nesse caso também, o coeficiente angular da reta 𝑟 é dado por: 𝑚𝑟 = .
𝑥𝐵 −𝑥𝐴
Em qualquer um dos dois casos, podemos calcular o coeficiente angular de uma reta, não vertical, que passa por
dois pontos 𝐴(𝑥𝐴 ; 𝑦𝐴 ) e 𝐵(𝑥𝐵 ; 𝑦𝐵 ) por meio da relação:
𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
𝑚𝑟 =
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 −(𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 ) 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵
Visto que = = , podemos simplesmente escrever:
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 −(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 ) 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵
∆𝑦
𝑚𝑟 = ,
∆𝑥
Exemplo. Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos 𝐴(−5; 4) e 𝐵(3; 2).
𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 4 −2 2 1
𝑚𝑟 = = = =−
𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 −5 − 3 −8 4
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 2−4 −2 1
Note que poderíamos também fazer: 𝑚𝑟 = = = = − ( Calculamos as diferenças de “𝐵 para 𝐴” )
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 3−(−5) 8 4
Dada a equação, na forma geral, de uma reta não vertical 𝑟: 𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏 ∙ 𝑦 + 𝑐 = 0, tem-se que 𝑎, 𝑏 e 𝑐 são
constantes reais e 𝑏 ≠ 0. Então, podemos resolver essa equação em relação à variável 𝑦, isto é, podemos isolar 𝑦,
conforme segue.
−𝑎∙𝑥−𝑐 𝑎 𝑐
𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏 ∙ 𝑦 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑏 ∙ 𝑦 = −𝑎 ∙ 𝑥 − 𝑐 ⇒ 𝑦 = ⇒ 𝑦=− ∙𝑥−
𝑏 𝑏 𝑏
𝑎 𝑐
Fazendo − = 𝑚 e − = 𝑛, obtemos a seguinte equação:
𝑏 𝑏
𝑦 =𝑚∙𝑥+𝑛
A equação acima é denominada forma reduzida da equação da reta 𝑟 ou, simplesmente, equação reduzida da reta
𝑟.
. O coeficiente 𝑚
Se a reta 𝑟 tem inclinação igual a 𝛼, então vamos mostrar que 𝑚 = 𝑡𝑔𝛼, ou seja, o coeficiente 𝒎 é o coeficiente
angular da reta 𝒓.
De fato, se 𝐴(𝑥𝐴 ; 𝑦𝐴 ) e 𝐵(𝑥𝐵 ; 𝑦𝐵 ) são dois pontos distintos da reta 𝑟, podemos escrever:
𝑦 =𝑚∙𝑥 +𝑛 𝑦𝐵 −𝑦𝐴
{ 𝑦𝐵 = 𝑚 ∙ 𝑥𝐵 + 𝑛 ⇒ 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 = 𝑚 ∙ 𝑥𝐵 − 𝑚 ∙ 𝑥𝐴 ⇒ 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 = 𝑚 ∙ (𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 ) ⇒ 𝑚= ⇒
𝐴 𝐴 𝑥𝐵 −𝑥𝐴
∆𝑦
⇒ 𝑚= ⇒ 𝑚 = 𝑡𝑔𝛼, como queríamos.
∆𝑥
. O coeficiente 𝑛
Exercícios Fundamentais
1. Determine, em cada caso, a medida da inclinação da reta 𝑟 que tem o seu esboço representado a
seguir.
a)
b)
c)
3𝑥
b) tem equação reduzida dada por 𝑦 = − + 6.
5
2 3
c) tem coeficiente angular igual a e intersecta o eixo das ordenadas no ponto de ordenada .
3 2
4. Escreva, em cada caso a seguir, a equação reduzida da reta cujo esboço está representado em um
plano cartesiano.
a)
b)
c)
d)
Gabarito:
3
1. a) 45° b) 𝛼 tal que 𝑡𝑔𝛼 = 2 c) 0° 2. a) 𝑚𝑟 = −2 b) 𝑚𝑟 = − c) 𝑚𝑟 = 3
5
2 3
3. a) 𝑠: 𝑦 = −3 ∙ 𝑥 + 3 b) 𝑠: 𝑦 = −22 ∙ 𝑥 + 8 c) 𝑠: 𝑦 = ∙ 𝑥 +
3 2
√3 3−√3
4. a) 𝑡: 𝑦 = √3 ∙ 𝑥 − 3 b) 𝑠: 𝑦 = −√3 ∙ 𝑥 + 2 c) 𝑟: 𝑦 = ∙𝑥+ d) 𝑢: 𝑦 = −𝑥 + 1
3 3
2.3.5 Equação de uma reta que passa por um ponto conhecido 𝑷(𝒙𝟎 ; 𝒚𝟎 ) tem coeficiente angular 𝒎
conhecido
Quando conhecemos a direção de uma reta, dada pela sua inclinação, e um ponto pelo qual ela passa,
podemos obter uma equação para essa reta, conforme segue.
Dados um ponto 𝑃(𝑥0 ; 𝑦0 ) de uma reta 𝑟 de coeficiente angular 𝑚𝑟 = 𝑡𝑔𝛼( 𝛼 a inclinação da reta 𝑟 ),
considerando um ponto arbitrário (𝑥; 𝑦) da reta 𝑟, podemos escrever:
∆𝑦 𝑦 − 𝑦0
𝑚𝑟 = =
∆𝑥 𝑥 − 𝑥0
Exemplo. A reta 𝑟 passa pelo ponto 𝑃(−3; 1) e tem coeficiente angular igual a 2. Determine :
Solução.
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚𝑟 ∙ (𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑦 − 1 = 2 ∙ (𝑥 − (−3)) ⇒ 𝑦 − 1 = 2 ∙ (𝑥 + 3)
𝑦 − 1 = 2 ∙ (𝑥 + 3) ⇒ 𝑦 − 1 = 2𝑥 + 6 ⇒ 𝑦 = 2𝑥 + 6 + 1 ⇒ 𝑦 = 2𝑥 + 7
𝑦 = 2𝑥 + 7 ⇒ 2𝑥 − 𝑦 + 7 = 0
Exercício Fundamental
1. Determine uma equação para a reta 𝑟 que passa pelo ponto (𝑥0 ; 𝑦0 ).
𝑎𝑥+𝑏𝑦 −𝑐 𝑎𝑥 𝑏𝑦 𝑥 𝑦
𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏 ∙ 𝑦 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = −𝑐 ⇒ = ⇒ + =1 ⇒ 𝑐 + 𝑐 =1
−𝑐 −𝑐 −𝑐 −𝑐 − −
𝑎 𝑏
𝑐 𝑐
Fazendo − = 𝑝 e − = 𝑞, obtemos a seguinte equação:
𝑎 𝑏
𝑥 𝑦
+ =1
𝑝 𝑞
𝑥 0 𝑥
𝑦=0 ⇒ + =1 ⇒ = 1 ⇒ 𝑥 = 𝑝 ⇒ A reta 𝑟 intersecta o eixo das abscissas no ponto 𝑃(𝑝; 0)
𝑝 𝑞 𝑝
0 𝑦 𝑦
𝑥=0 ⇒ + =1 ⇒ = 1 ⇒ 𝑦 = 𝑞 ⇒ A reta 𝑟 intersecta o eixo das ordenadas no ponto 𝑄(0; 𝑞)
𝑝 𝑞 𝑞
Exemplos.
Solução. Para obtermos a equação segmentária da reta 𝑟, isto é, para reescrevermos a equação
𝑥 𝑦
2𝑥 + 3𝑦 − 6 = 0 na forma + = 1, com 𝑝 e 𝑞 constantes reais não nulas, devemos proceder
𝑝 𝑞
conforme segue.
𝑥 𝑦
Logo, a equação segmentária da reta 𝑟 é dada por + = 1.
3 2
Solução.
a) Inicialmente, observe que a reta 𝑟 intersecta o eixo das abscissas no ponto 𝑃(4; 0) e intersecta o eixo
das ordenadas no ponto 𝑄(0; 3). Nessas condições, segue que a equação segmentária da reta 𝑟 é dada
por
𝑥 𝑦
+ =1
4 3
b) Para obtermos a equação reduzida da reta 𝑟 a partir da equação obtida no item a) acima, devemos
isolar a variável 𝑦 dessa equação conforme segue.
𝑥 𝑦 𝑦 𝑥 𝑥 3
+ =1 ⇒ = − + 1 ⇒ 𝑦 = 3 ∙ (− + 1) ⇒ 𝑦 = − ∙ 𝑥 + 3
4 3 3 4 4 4
3
Logo, a equação reduzida da reta 𝑟 é 𝑦 = − ∙ 𝑥 + 3.
4
c) Para encontrarmos uma equação para a reta 𝑟, na forma geral, podemos partir tanto da equação
obtida no item a) quanto da equação obtida no item b), conforme segue.
𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
. partindo da equação obtida no item a), + = 1, podemos escrever: + − 1 = 0, que é uma
4 3 4 3
possível equação geral para a reta 𝑟.
Note que uma outra possível equação geral para a reta 𝑟 pode ser 4𝑦 + 3𝑥 − 12 = 0, que é obtida
3
multiplicando ambos os membros da equação 𝑦 + ∙ 𝑥 − 3 = 0 por 4.
4
Inicialmente, observe que as equações geral, reduzida e segmentária de uma reta r relacionam
diretamente as coordenadas 𝑥 e 𝑦 de um ponto arbitrário (𝑥; 𝑦) dessa reta. Uma outra possibilidade ou
uma outra alternativa é estabelecer uma equação da reta 𝑟 expressando cada uma das coordenadas 𝑥
e 𝑦 de ponto arbitrário (𝑥; 𝑦) de 𝑟 em função de uma terceira variável, denominada parâmetro. Em
geral, esse parâmetro é denotado por 𝑡. Nessas condições, as equações paramétricas para a reta 𝑟 são
dadas por: 𝑥 = 𝑥(𝑡) e 𝑦 = 𝑦(𝑡), com 𝑡 ∈ ℝ.
Exemplos.
Solução. A ideia aqui é eliminar o parâmetro 𝑡 das equações dadas. Então, para eliminarmos o
parâmetro 𝑡 procedemos conforme segue.
𝑥 =3∙𝑡+1 4 ∙ 𝑥 = 12 ∙ 𝑡 + 4
{ ⇒ { ⇒ 4 ∙ 𝑥 − 3 ∙ 𝑦 = −11 ⇒ 4𝑥 − 3𝑦 + 11 = 0
𝑦 =4∙𝑡+5 −3 ∙ 𝑦 = −12 ∙ 𝑡 − 15
4𝑥 − 3𝑦 + 11 = 0 ⇒ 4𝑥 + 8 − 3𝑦 + 3 = 0 ⇒ 4𝑥 + 8 = 3𝑦 − 3 ⇒ 4 ∙ (𝑥 + 2) = 3 ∙ (𝑦 − 1) ⇒
Exercícios Fundamentais
1. Dadas as equações paramétricas de uma reta 𝑟: 𝑥 = 10𝑡 − 2 e 𝑦 = 3𝑡, com 𝑡 ∈ ℝ, obtenha a sua
equação segmentária.
𝑥 = 3𝑡 + 1 𝑥 = 2𝑢 − 2
𝑟: { ; 𝑡 ∈ ℝ e 𝑠: { ; 𝑢∈ℝ
𝑦 = −2𝑡 + 5 𝑦 =𝑢+7
𝒙 𝒚
Gabarito: 1. + 𝟑 =1 2. (−2; 7)
−𝟐
𝟓
Duas retas em um plano cartesiano podem guardar entre si as seguintes posições relativas:
coincidentes, concorrentes e paralelas.
. Retas Coincidentes: duas retas são ditas coincidentes quando equivalem a uma única reta.
. Retas Concorrentes: duas retas são ditas concorrentes quando têm um único ponto comum.
. Retas Paralelas: duas retas são ditas paralelas quando são coplanares e não têm ponto comum.
Observação. Um caso bastante especial de retas concorrentes são as retas perpendiculares. Duas retas
são ditas perpendiculares se forem concorrentes e formarem ângulo reto.
Teorema: Dadas duas retas distintas 𝑟 e 𝑠 com coeficientes angulares, respectivamente, iguais a 𝑚𝑟 e
𝑚𝑠 , valem:
Demonstração.
Duas retas paralelas formam com o eixo das abscissas ângulos congruentes; assim, se ambas possuem
coeficientes angulares, estes são iguais.
Observe a figura a seguir, que mostra duas retas 𝑟1 e 𝑟2 , não verticais, paralelas.
Observação. Note que as equações reduzidas de duas retas paralelas diferem apenas em seus
coeficientes lineares.
Observe que se 𝑚𝑟 ≠ 𝑚𝑠 , segue que as retas 𝑟 e 𝑠 são concorrentes, pois caso contrário, seriam
paralelas.
Um procedimento análogo mostra a recíproca dessa propriedade, isto é, se as retas 𝑟 e 𝑠 são duas retas
tais que 𝑚𝑠 ∙ 𝑚𝑟 = −1, então 𝑟 e 𝑠 são perpendiculares.
Observação. Note que a relação demonstrada acima só pode ser aplicada se as retas 𝑟 e 𝑠 forem
oblíquas ao eixo das abscissas, pois não definimos coeficiente angular para retas verticais.
𝑎1 𝑏1 𝑐1
. a reta 𝑟 é coincidente com a reta 𝑠 ⇔ = =
𝑎2 𝑏2 𝑐2
𝑎1 𝑏1 𝑐1
. a reta 𝑟 é paralela à reta 𝑠 ⇔ = ≠
𝑎2 𝑏2 𝑐2
𝑎1 𝑏1
. a reta 𝑟 é concorrente com a reta 𝑠 ⇔ ≠
𝑎2 𝑏2
Exemplos.
5
a) 𝑟: 𝑦 = 3𝑥 − 2 e 𝑠: 𝑦 = 3𝑥 +
2
b) 𝑠: 𝑦 = −2𝑥 + 3 e 𝑡: 𝑦 = 2𝑥
c) 𝑟: 2𝑥 − 3𝑦 + 7 = 0 e 𝑢: 3𝑥 + 2𝑦 − 6 = 0
Solução.
5
a) 𝑟: 𝑦 = 3𝑥 − 2 e 𝑠: 𝑦 = 3𝑥 +
2
5
Observe que 𝑚𝑟 = 3, 𝑛𝑟 = −2, 𝑚𝑠 = 3 e 𝑛𝑠 = , temos:
2
Como os coeficientes lineares 𝑛𝑟 e 𝑛𝑠 são tais que 𝑛𝑟 ≠ 𝑛𝑠 , segue as retas 𝑟 e 𝑠 são paralelas.
b) 𝑠: 𝑦 = −2𝑥 + 3 e 𝑡: 𝑦 = 2𝑥
c) 𝑟: 2𝑥 − 3𝑦 + 7 = 0 e 𝑢: 3𝑥 + 2𝑦 − 6 = 0
𝑎1 ∙ 𝑎2 + 𝑏1 ∙ 𝑏2 = 2 ∙ 3 + (−3) ∙ 2 = 0
Solução.
a)
2 1
2𝑥 + 3𝑦 − 1 = 0 ⇒ 3𝑦 = −2𝑥 + 1 ⇒ 𝑦 = − ∙ 𝑥 +
3 3
2
Portanto, o coeficiente angular da reta 𝑟 é 𝑚𝑟 = − .
3
2
Sendo a reta 𝑠 paralela à reta 𝑟, segue que 𝑚𝑠 = 𝑚𝑟 = − . Então, como 𝑃(−2; 3) ∈ 𝑠, segue que uma
3
possível equação para 𝑠 é dada por
2 2
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚 ∙ (𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑦 − 3 = − ∙ (𝑥 − (−2)) ⇒ 𝑦 − 3 = − ∙ (𝑥 + 2)
3 3
2
𝑦 − 3 = − ∙ (𝑥 + 2) ⇒ 3 ∙ (𝑦 − 3) = −2 ∙ (𝑥 + 2) ⇒ 3𝑦 − 9 = −2𝑥 − 4 ⇒
3
⇒ 2𝑥 + 3𝑦 − 5 = 0.
. 𝑃(−2; 3) ∈ 𝑠 ⇒ 2 ∙ (−2) + 3 ∙ 3 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑐 = −5
b)
2
2𝑥 − 3𝑦 + 6 = 0 ⇒ −3𝑦 = −2𝑥 − 6 ⇒ 𝑦 = ∙ 𝑥 + 3
3
2
Portanto, o coeficiente angular da reta 𝑡 é 𝑚𝑡 = .
3
Sendo a reta 𝑠 perpendicular à reta 𝑡, segue que 𝑚𝑠 ∙ 𝑚𝑡 = −1. Então,como 𝑄(1; 5) ∈ 𝑠, segue que
uma possível equação para 𝑠 é dada por
3
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚 ∙ (𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑦 − 5 = − ∙ (𝑥 − 1)
2
3
𝑦 − 5 = − ∙ (𝑥 − 1) ⇒ 2 ∙ (𝑦 − 5) = −3 ∙ (𝑥 − 1) ⇒ 2𝑦 − 10 = −3𝑥 + 3 ⇒
2
⇒ 3𝑥 + 2𝑦 − 13 = 0.
. 𝑄(1; 5) ∈ 𝑠 ⇒ 3 ∙ 1 + 2 ∙ 5 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑐 = −13
a) paralelas?
b) coincidentes?
c) concorrentes?
e) perpendiculares?
5.(UA-AM) Determine a equação da reta que passa pela interseção das retas 𝑥 + 𝑦 − 5 = 0 e
4𝑥 − 𝑦 = 0 e é paralela à reta 2𝑥 − 𝑦 + 3 = 0.
6.(Fuvest-SP) Qual deve ser a relação de igualdade que se pode estabelecer entre as coordenadas 𝑎 e 𝑏
para que a reta 𝑟, de equação 𝑥 − 3𝑦 + 15 = 0, seja paralela à reta 𝑠, determinada pelos pontos
𝑃1 (𝑎; 𝑏) e 𝑃2 (1; 2).
7.(UF-PA) Dados os pontos 𝐴(2; 6) e 𝐵(4; 3), determine uma equação da mediatriz do segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵.
8.(FAAP-SP) São dados os pontos 𝐴(1; −2), 𝐵(3; 4) e 𝐶(𝑐; −1). Calcule a abscissa 𝑐 para que as retas
suportes dos segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐴𝐶 sejam perpendiculares.
10. Prove que o triângulo de vértices 𝐴(0; 9), 𝐵(3; 5) e 𝐶(−4; −1) é retângulo em 𝐵 ; a seguir,
determine sua área.
11.(FEI-SP) Determine o ponto 𝑃′ , simétrico do ponto 𝑃(2; 1) em relação à reta 𝑠, de equação 𝑦 = 2𝑥.
12.(UF-GO) Considere o triângulo cujos vértices são os pontos 𝐴, 𝐵 e 𝐶, sendo que suas coordenadas, no
plano cartesiano, são dadas por (4; 0), (1; 6) e (7; 4), respectivamente. Sendo ̅̅̅̅
𝑃𝐶 a altura relativa ao
̅̅̅̅
lado 𝐴𝐵 , calcule as coordenadas do ponto 𝑃.
4. 𝑚 ∈ ℝ − {−4} 5. 2𝑥 − 𝑦 + 2 = 0 6. 𝑎 = 3𝑏 − 5 7. 4𝑥 − 6𝑦 + 15 = 0 8. 𝑐 = −2
5 𝟏𝟎 𝟏𝟏
9. 𝑝 ∈ ℝ − {−3; } 10. Demonstração 11. (− ; ) 12. (3; 2)
4 𝟏𝟑 𝟏𝟑