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O sol frita a carne d’um sono mórbido, quase no meio da rua

Quase meio dia

Alimenta o cacto na janela,

E promete uma chuva forte.

A agua aprofunda a tosse, e o medo

Sobe o nível da represa e a esperança,

Ameaça a pressa dos cachorros loucos nos corredores escorregadios,

E pinta um arco íris em meio ao concreto.

o vento ignorando as rachaduras da cidade,

corre pelo meio das malocas podres na praça as duas da tarde,

quente , úmido, sobe, ,

levando o cheiro da miséria as narinas entorpecidas no topo da cidade.

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