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DNIT Publicação IPR - 736

ÁLBUM DE PROJETOS-TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

2010

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
ÁLBUM DE PROJETOS-TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
TERCEIRA EDIÇ ÃO – R io de Janeiro, 2010
MT – DNIT – DIRETORIA GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

COMISSÃO DE SUPERVISÃO:
Eng° Gabriel de Lucena Stuckert
(DNIT / DPP / IPR)
Eng° Mirandir Dias da Silva
(DNIT / DPP / IPR)

SEGUNDA EDIÇÃO – Rio de Janeiro, 2006


MT – DNIT – DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
REVISÃO: Engesur Consultoria e Estudos Técnicos Ltda.

EQUIPE TÉCNICA:
Eng° José Luis Mattos de Britto Pereira Téc° Alexandre Martins Ramos
(Coordenador) (Técnico em Informática)
Eng° Zomar Antonio Trinta Téc° Felipe de Oliveira Martins
(Supervisor) (Técnico em Informática)
Eng° Roberto Young Técª Célia de Lima Moraes Rosa
(Consultor) (Técnica em Informática)

COMISSÃO DE SUPERVISÃO:
Eng° Gabriel de Lucena Stuckert Eng° José Carlos Martins Barbosa
(DNIT / DPP / IPR) (DNIT / DPP / IPR)
Eng° Mirandir Dias da Silva Eng° Elias Salomão Nigri
(DNIT / DPP / IPR) (DNIT / DPP / IPR)

COLABORADORES TÉCNICOS:
Engº Osvaldo Rezende Mendes Engº Dino Zaccolo
(Centro de Excelência em Engenharia de Transportes – CENTRAN) (ENECON S.A. – Engenheiros e Economistas Consultores)
Engº Francisco José D’Almeida Diogo Engº Osvaldo Barbosa
(Centro de Excelência em Engenharia de Transportes – CENTRAN) (KANAFLEX / AMITECH – RJ)
Engª Maria das Graças Silveira Farias Engº Eider Gomes de Azevedo Rocha
(Centro de Excelência em Engenharia de Transportes – CENTRAN) (Consultor da Coordenação de Projetos / DPP / DNIT)
Engª Rosane Roque Jacobson Engª Carla Borges de Araújo
(Centro de Excelência em Engenharia de Transportes – CENTRAN) (Consultora da Coordenação de Projetos / DPP / DNIT)

PRIMEIRA EDIÇÃO – Rio de Janeiro, 1988


MT – DNER – DIRETORIA DE PLANEJAMENTO Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de
DIVISÃO DE ESTUDOS E PROJETOS - DEP
Transportes. Diretoria Geral. Diretoria Executiva.
COORDENAÇÃO
Divisão de Estudos e Projetos – DEP Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
9º Distrito Rodoviário Federal – 9º DRF
Álbum de projetos – tipo de dispositivos de drenagem.
COLABORAÇÃO
ENEMAX – Estudos e Projetos de Engenharia Ltda - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2010.
n.p. (IPR. Publ., 736).
Impresso no Brasil / Printed in Brazil

1. Rodovias - Drenagem - Projetos. I. Série. II. Título.


MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAEST RUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

ÁLBUM DE PROJETOS-TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

3ª Edição

Rio de Janeiro
2010
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA - DIREX
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

Rodovia Presidente Dutra, Km 163 – Vigário Geral


CEP: 21240-000 – Rio de Janeiro – RJ
Tel/Fax: (21) 3545-4600
e-mail.: ipr@dnit.gov.br

TÍTULO: ÁLBUM DE PROJETOS – TIPO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM


Primeira Edição: 1988

Segunda Edição: 2006

Revisão: DNIT / Engesur


Contrato: DNIT / Engesur PG – 157/2001-00

Terceira Edição: 2010

Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em 20/04/2010.

Processo nº 50.607.000890/2010-89

ERRATA EM 15/12/2010

Desenhos corrigidos e substituídos:

Desenho 1.6 – SARJETAS TRAPEZOIDAIS DE CONCRETO E DE GRAMA


(SZC 01 E SZC 02 – SZG 01 E SZG 02)

Desenho 1.17 – DESCIDAS D’ÁGUA DE ATERROS EM DEGRAUS – DAD

Desenho 1.19 – DISSIPADORES DE ENERGIA (II)


APLICÁVEIS A SAÍDAS DE BUEIROS TUBULARES E DESCIDAS D’ÁGUA DE ATEROS - DEB
APRESENTAÇÃO

O Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, do Departamento a) Capítulo 1 – Drenagem Superficial


Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, dando b) Capítulo 2 – Drenagem Subterrânea
prosseguimento ao Programa de Revisão e Atualização de c) Capítulo 3 – Drenagem Subsuperficial
Normas e Manuais Técnicos, vem oferecer à comunidade
d) Capítulo 4 – Drenagem de Taludes e Encostas
rodoviária o ÁLBUM DE PROJETOS-TIPO DE DISPOSITIVOS
DE DRENAGEM, fruto da revisão e atualização da publicação e) Capítulo 5 – Drenagem Pluvial Urbana
IPR 725, de 2006. f) Capítulo 6 – Drenagem para Transposição de Talvegues
Esta revisão tornou-se necessária em face do tempo decorrido Solicitamos a todos os usuários desta publicação que colaborem
entre a 2ª Edição e esta 3ª Edição, do surgimento de críticas, na permanente atualização e aperfeiçoamento dos projetos,
comentários e sugestões, resultando em alterações e enviando críticas, sugestões e comentários no seguinte
adaptações nos Projetos Tipo, cujas dimensões e formas endereço: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR - Rodovia
conduzem a procedimentos executivos particulares e custo de Presidente Dutra, km 163, Centro Rodoviário, Vigário Geral,
construção diferenciados. Rio de Janeiro/RJ, CEP:21240-000, Tel/Fax: (21) 3545-4600,
Esta 3° Edição é composta dos seguintes capítulos: e-mail: ipr@dnit.gov.br.

Eng° Chequer Jabour Chequer


Gerente de Projetos - DNIT

Instituto de Pesquisas Rodoviárias


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 1.7. Sarjetas de Canteiro Central de Concreto

SUMÁRIO (SCC-01 a SCC-04)

INTRODUÇÃO 1.8. Transposição de Segmentos de Sarjetas (I)

CAPÍTULO 1 – DRENAGEM SUPERFICIAL 1.9. Transposição de Segmentos de Sarjetas (II)

1.1. Valetas de Proteção de Cortes 1.10. Meios-fios de Concreto (I)

(VPC-01 a VPC-04) (MFC-01 a MFC-04)

1.2. Valetas de Proteção de Aterros 1.11. Meios-fios de Concreto (II)

(VPA-01 a VPA-04) (MFC-05 a MFC-08)

1.3. Sarjetas Triangulares de Concreto (I) 1.12. Entradas para Descidas D’água

(STC-01 a STC-04) (EDA-01 e EDA-02)

1.4. Sarjetas Triangulares de Concreto (II) 1.13. Descidas D’água de Aterros tipo Rápido (I)

(STC-05 a STC-08) (DAR-01 e DAR-02)

1.5. Sarjetas Triangulares de Grama 1.14. Descidas D’água de Aterros tipo Rápido (II)

(STG-01 a STG-04) (DAR-03)

1.6. Sarjetas Trapezoídais de Concreto e de Grama 1.15. Descidas D’água de Aterros Tipo Rápido (III)

(SZC-01 e SZC-02 - SZG-01 e SZG-02) (DAR-04)

1.16. Descidas D’água de Cortes em Degraus (DCD)


1.17. Descidas D’água de Aterros em Degraus (DAD) CAPÍTULO 3 –DRENAGEM SUBSUPERFICIAL

1.18. Dissipadores de Energia (I) 3.1. Drenos Subsuperficiais e Detalhes Complementares

(Aplicáveis à Saídas de Sarjetas e Valetas-DES)

1.19. Dissipadores de Energia (II) CAPÍTULO 4 – DRENAGEM DE TALUDES E ENCOSTAS

(Aplicáveis à Saídas de Bueiros Tubulares e Descidas D’água 4.1. Drenos Sub-Horizontais e Detalhes Complementares (DSH-01)
de Aterros –DEB)

1.20. Dissipadores de Energia (III)


CAPÍTULO 5 – DRENAGEM PLUVIAL URBANA
(Aplicáveis à Descidas D’água de Aterros Tipo Rápida – DED)
5.1. Bocas-de-Lobo Simples
1.21. Caixa Coletora de Sarjeta (CCS) com Grelha de Concreto
5.2. Bocas-de-Lobo Combinadas – Chapéu e Grelha Simples
(TCC-01)
5.3. Bocas-de-Lobo Simples com Grelhas de Concreto
1.22. Caixa Coletora de Sarjeta (CCS) com Grelha de Ferro
5.4. Bocas-de-Lobo Duplas com Grelhas de Concreto
(TCC-02)
5.5. Chaminé dos Poços de Visita

5.6. Detalhes Complementares


CAPÍTULO 2 – DRENAGEM SUBTERRÂNEA

2.1. Drenos Longitudinais Profundos para Cortes em Solo


CAPÍTULO 6 – DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE
(DPS-01 a DPS-08)
TALVEGUES
2.2. Drenos Longitudinais Profundos para Cortes em Rocha
6.1. Berços para Assentamento de Bueiros
(DPR-01 a DPR-05)
6.2. Tubos de Concreto Armado
2.3. Drenos Longitudinais Profundos - Detalhes Complementares
6.3. Bueiro Simples Tubular de Concreto (I)
2.4. Camada Drenante para Corte em Rocha
Bocas Normais e Esconsas
6.4. Bueiro Simples Tubular de Concreto (II) 6.14. Bueiros Simples Celulares de Concreto

Bocas Normais e Esconsas Armaduras do Corpo - 300 x 300

6.5. Bueiro Duplo Tubular de Concreto 6.15. Bueiros Duplos Celulares de Concreto

Bocas Normais e Esconsas Armaduras do Corpo - 150 x 150

6.6. Bueiro Triplo Tubular de Concreto (I) 6.16. Bueiros Duplos Celulares de Concreto

Bocas Normais e Esconsas Armaduras do Corpo – 200 x 200

6.7. Bueiro Triplo Tubular de Concreto (II) 6.17. Bueiros Duplos Celulares de Concreto

Bocas Normais e Esconsas Armaduras do Corpo - 250 x 250

6.8. Caixa Coletora de Talvegue – CCT 6.18. Bueiros Duplos Celulares de Concreto

6.9. Bueiros Celulares de Concreto Armaduras do Corpo - 300 x 300

Corpo 150 x 150/200 x 200 – Formas 6.19. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.10. Bueiros Celulares de Concreto Armaduras do Corpo - 150 x 150

Corpo 250 x 250/300 x 300 – Formas 6.20. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.11. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras do Corpo - 200 x 200

Armaduras do Corpo - 150 x 150 6.21. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.12. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras do Corpo - 250 x 250

Armaduras do Corpo - 200 x 200 6.22. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.13. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras do Corpo - 300 x 300

Armaduras do Corpo - 250 x 250


6.23. Bueiros Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 0° e 15°

Notas e Detalhes Complementares 6.33. Bueiros Duplos Celulares de Concreto

6.24. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 30° e 45°

Bocas Normais - Formas 6.34. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.25. Bueiros Duplos Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 0° e 15°

Bocas Normais - Formas 6.35. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.26. Bueiros Triplos Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 0° e 15°

Bocas Normais - Formas 6.36. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.27. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 30° e 45°

Bocas Esconsas - Formas 6.37. Bueiros Triplos Celulares de Concreto

6.28. Bueiros Duplos Celulares de Concreto Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 30° e 45°

Bocas Esconsas - Formas 6.38. Bueiros Celulares de Concreto

6.29. Bueiros Triplos Celulares de Concreto Armaduras das Cabeceiras – 1,50 x 1,50

Bocas Esconsas - Formas 6.39. Bueiros Celulares de Concreto

6.30. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras das Cabeceiras – 2,00 x 2,00

Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 0° e 15° 6.40. Bueiros Celulares de Concreto

6.31. Bueiros Simples Celulares de Concreto Armaduras das Cabeceiras – 2,50 x 2,50

Armaduras das Vigas de Topo – Esc. 30° e 45° 6.41. Bueiros Celulares de Concreto

6.32. Bueiros Duplos Celulares de Concreto Armaduras das Cabeceiras – 3,00 x 3,00
6.42. Bueiros Celulares de Concreto

Resumos das Armaduras das Cabeceiras

6.43. Bueiros Metálicos Executados sem Interrupção do Tráfego


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Com o objetivo de racionalizar e sistematizar a apresentação Nessas circunstâncias tornou-se necessário que se procedesse,
dos projetos de drenagem e obras-de-arte correntes contratados sob a Supervisão do IPR, a revisão do Álbum, dando origem a
pelo DNER, facilitando o seu entendimento e produzindo 2ª Edição do Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de
benefícios em nível de execução, foi elaborado em 1988, sob a Drenagem, do DNIT.
Supervisão da Diretoria de Planejamento do DNER, por A par de correções e ajustamentos nas dimensões dos
intermédio de sua Divisão de Estudos e Projetos - DEP, e sob a dispositivos, e nos quadros de quantidade de materiais, o
Coordenação do Serviço de Planejamento do 9º Distrito processo de revisão agora realizado procurou introduzir no
Rodoviário Federal, a 1ª Edição do Álbum de Projetos-Tipo de Álbum conceitos construtivos mais modernos, como é o caso
Dispositivos de Drenagem do DNER. das juntas de dilatação e das bocas de bueiros tubulares de
Sua elaboração baseou-se, fundamentalmente, na experiência concreto.
rodoviária brasileira na área de drenagem, avaliada e De outra forma foram incluídas no Álbum indicações voltadas à
pesquisada por meio da consulta a padrões de dispositivos já utilização de Tubos Dreno Corrugado de Polietileno de Alta
adotados pelo próprio DNER e por órgãos estaduais e Densidade (PEAD), e Tubos de Poliéster Reforçado com Fibras
municipais e a inúmeros projetos de engenharia, bem com pela de Vidro (PRFV), especificados nas Normas:
colaboração de técnicos com atuação na área de planejamento,
DNIT 093/2006-EM
projeto e construção rodoviária.
DNIT 094/2006-EM
Ao projetista ficou franqueada a liberdade de selecionar o
dispositivo mais apropriado ao seu problema específico, Em face do tempo decorrido e em atendimento às críticas,
procedendo aos dimensionamentos hidráulicos necessários à comentários e sugestões formuladas por técnicos especialistas,
foi procedida a 3ª Edição do Álbum de Projetos-Tipo de
confirmação de sua adequação.
Dispositivos de Drenagem, DNIT.
Entretanto, com o passar dos anos, com a introdução de novas
Constitui-se, portanto, da revisão e atualização da antiga
técnicas e, principalmente com o surgimento de novos materiais,
coletânea de Projetos-Tipo, que ao longo destes anos orientou a
houve necessidade de se proceder á revisão daqueles modelos, construção e manutenção das rodovias brasileiras, tendo
resultando alterações e adaptações introduzidas nos Projetos- cumprido papel destacado para uniformização e padronização
Tipo, cujas dimensões e formas conduzem a procedimentos dos dispositivos de drenagem, tendo seu uso muitas vezes
executivos particulares e a custos de construção diferenciados. estendido a ferrovias e obras viárias urbanas.
1 – DRENAGEM SUPERFICIAL
2 – DRENAGEM SUBTERRÂNEA
3 – DRENAGEM SUBSUPERFICIAL
4 – DRENAGEM DE TALUDES E ENCOSTAS
5 – DRENAGEM PLUVIAL URBANA
6 – DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES

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