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GUIA DE

PRODUÇÃO
GRÁFICA
1a edição,
GRÁTIS Luanda, Angola
1
GUIA DE
PRODUÇÃO
GRÁFICA

Luanda, Angola, 2016


01 06 09
Editorial Papel Arte final
Tamanhos de papel 32 Problema no
02 Dimensões de enve- acabamento 61
Introdução lopes normalizados 34 Revisão de texto 62
Formato aberto Bleed 68
03 ou fechado 35 Faltam imagens e
Pré-impressão Protótipo 38 tipos 70
Materiais de impressão A minha prova serve
04 Tipos de papel 38 ou não serve? 71
Cores
CMYK 14 07 10
RGB 17 Impressão Checklist
Pantones 20 Offset 40 Arte final 72
Preto e verniz 21 Quatro processos de Formatos para o
Plastificação 21 impressão 43 fornecimento das
Letras finas em fundos Serigrafia 44 artes finais 74
com cores 22 Tampografia 46 x:3 PDF papel
Gradientes sem Rotogravura 47 revestido 75
passos 24 Impressão digital 49 x:3 PDF papel não
Pantones x CMYK Fluxo convencional revestido 77
x RGB 24 e digital 50
11
05 08 Briefing Gráfica
Imagens Acabamentos
Formatação das Acabamentos 12
imagens 25 Dobras 52 Biblioteca
ppp / dpi 25 Acabamentos
Vectores 28 em livros 53 13
Cadernos 54 Ficha técnica
Capa dura 56
Grelha 58

4 5
Editorial Agradecimentos

01 01
A Semana de Design Perceber melhor os A Semana de Design Os workshops, reali- É na pré-impressão que Ao Luís Fernandes e
editorial

editorial
Gráfico 2013 ofereceu, processos de concepção Gráfico 2014 consistiu zados na Universidade se definem praticamen- Manuel Benedito por
além de palestras orien- e produção de design numa acção formativa Lusíada, abordaram te todos os parâmetros partilharem o seu
tadas para profissionais será uma mais-valia que teve lugar entre as áreas de pré-im- que vão determinar a conhecimento.
formados na área, um para os estudantes e Julho e Outubro, repar- pressão, layout gráfico, qualidade duma peça
estímulo para o futuro profissionais da área tida em quatro work- ilustração e identidade impressa: a qualidade Aos participantes do
dos inúmeros interveni- de marketing e comu- shops, realizados uma corporativa. das imagens, dos tex- workshop sobre layout:
entes das artes gráficas nicação interessados vez a cada quatro tos, das formas e das Fernando Júlio Dias,
em Angola que, mesmo no desenvolvimento sábados. A ideia subjacente ao cores. E é também nesta Pacheco Francisco
sem terem formação profissional contínuo evento era dar aplicação fase que devemos ante- Tomás, Rita Nunes Cor-
específica, já produzem das suas carreiras. Em Novembro, decorreu prática aos resultados cipar os problemas que reia e Manuel Sardinha.
impressos editoriais, o encontro profissional dos trabalhos efectua- podem ocorrer durante
promocionais e demais Para tornar esta acção que contou com dois dos pelos grupos. a impressão e nos aca- Aos principais patro-
actividades. Estas pales- sustentável, foi criada convidados internacio- bamentos. cinadores do evento
tras abordaram diversas uma mini biblioteca nais. O mesmo teve a Assim nasceu este Semana de Design
práticas correntes como com o apoio dos convi- duração de uma semana guia. Ele inclui o As informações apre- Gráfico: o Goethe-
tipografia, sistemas de dados internacionais e incluiu três work- conteúdo dos work- sentadas neste guia Institut Angola e a
identidade ou ilustração. que receberam fundos shops, uma palestra e shops sobre pré-im- constituem indicações Alliance Française;
para trazer consigo a apresentação final dos pressão e as ideias de úteis. Logo, estão longe e a todos os outros
livros que eles achavam resultados de todos os design apresentadas de serem completas. patrocinadores e
importantes para o estu- workshops. pelos grupos, sendo o Por esta razão, incluí- parceiros (veja ficha
do do Design Gráfico. layout aqui visto uma mos no fim fichas bibli- técnica).
Estes livros estão dispo- das contribuições dos ográficas para comple-
níveis na Mediateca dos participantes. mentar o seu conheci- Sem o apoio da
Correios de Angola, na mento sobre a matéria. Edições de Angola não
Marginal, como elemen- teríamos uma versão
tos de referência e apoio impressa deste guia.
ao desenvolvimento
do design gráfico em www.semana-de-
Luanda. sign-grafico-ao.net

6 guia de produção gráfica editorial 7


Uma Introdução Comunicação visual
ao Design Gráfico

O design gráfico está O seu papel vai desde Em suma, o design Os designers gráficos
02 02
em quase toda a parte. dirigir os viajantes gráfico é a comunica- podem ser usados tanto
Encontramo-lo nas nos- directamente ao check- ção visual. Ele emprega para criar algo relacio-
introdução

introdução
sas casas, nas nossas in no aeroporto até muitas técnicas e for- nado com o funciona-
cidades e espalhado organizar o layout e mas diferentes, mas, mento de um moinho,
ao redor do campo. As estilo de uma revista raramente, é meramente como para criar um
suas imagens, letras, para que ela capte a decorativo: o design novo desenho (logotipo)
cores e formas são cons- atenção do viajante gráfico tem um trabalho para o papel timbrado
cientemente reunidas e faça com que ele a a fazer e os designers de uma empresa.
para realizar todos os compre para a ler gráficos estão ao ser-
tipos de funções. durante o voo. viço dos seus clientes. Usando uma série
de elementos visuais
O design gráfico no O designer gráfico pode como o tipo, a cor,
bilhete de estaciona- ser chamado a criar a forma, a fotografia,
mento pode anunciar uma obra para atrair os a ilustração, a pintura,
outros produtos ou olhares de clientes num as imagens digitais e
serviços. Um pacote de supermercado com assim por diante, os
sumo apresenta infor- grande circulação; ou designers gráficos tra-
mações organizadas de pode ser requisitado balham com os seus
forma a torná-las atra- para transmitir a criação clientes para produzirem
entes e compreensíveis. de um novo negócio. a mensagem desejada
As instruções de segu- O seu cliente pode re- da forma mais eficaz.
rança a bordo do avião querer o seu trabalho
são projectadas de para transmitir conheci-
modo que sejam claras mento cultural num mu-
e acessíveis, mesmo seu ou ajudar turistas
para as pessoas que não estrangeiros a encontrar
falem inglês. O design o caminho para a esta-
gráfico também está ção de autocarros.
estampado nas partes
externas da aeronave.

8 guia de produção gráfica introdução 9


Introdução

Este guia de produção Queremos também Esperamos de alguma Tem acontecido muitas Por isso, as agências
02 02
gráfica vem para dar fazer ver a forma como forma ajudar os profis- vezes que uma peça empregam os arte
solução a muitos pro- devemos criar os logo- sionais da área para bem idealizada por um finalistas que devem
introdução

introdução
blemas que enfrenta- tipos e quais os pro- que ao levarem os designer não é bem pro- obrigatoriamente
mos na produção das gramas adequados para ficheiros para a gráfica duzida porque, na maior possuir conhecimentos
peças gráficas que a criação dos mesmos. não tenham surpresas parte dos casos, os cria- de design, direcção de
criamos. desagradáveis no pro- dores não possuem arte e produção gráfica
Outro assunto que duto final. conhecimentos sobre os para garantir a quali-
Quando criamos as tem causado muitos processos de impressão dade do produto final.
peças gráficas, fazemos problemas está relacio- final e também o técni-
algo com impacto visual nado com as cores. Por co da pré-impressão não
de forma a chamar a este motivo, temos aqui acompanhou o processo
atenção para passarmos conselhos que certa- de criação e por isso
a mensagem que pre- mente irão ajudá-lo para pode fazer com que a
tendemos. Infelizmente, que o resultado final do idéia inicial seja alterada
nem sempre podemos seu trabalho possa ser e no final tenham de
produzir as peças con- satisfatório. remediar para evitar um
forme idealizamos ou dano maior.
pretendemos. Temos também alguns
conselhos relacionados
com a criação de peças
gráficas desde o básico
cartão de visitas até às
peças com cortantes
e verniz localizado.

10 guia de produção gráfica introdução 11


Pré-impressão

A pré-impressão é todo Cada processo de im- A pré-impressão é o Existem três pontos


o processo envolvido pressão tem diferentes processo que antecede importantes no proces-
03 antes da impressão de especificações, usa a impressão final de so de finalização de uma 03
um produto gráfico. diferentes materiais e um material gráfico. É peça gráfica ou de um
exige diferentes pro- na pré-impressão que é documento arte final,
pré-impressão

pré-impressão
Consiste na adequação cedimentos de pré-im- feita a revisão de textos, que são:
do ficheiro digital à pressão. imagens e cores para
impressão e na geração garantir um bom resul- — Revisão de texto;
das matrizes gráficas. É o sistema de impres- tado no produto final. — Revisão de cores;
são que determina a — Qualidade da
Em outros termos, a forma como se processa Existe um software — imagem.
pré-impressão refere-se a pré-impressão, mas adequado para cada
aos vários procedimen- é esta que determina problema: Photoshop, Qualquer um desses
tos pelos quais, quer os a qualidade final do baseado em píxeis pontos pode determinar
textos, quer as imagens trabalho. (imagens), Illustrator, o sucesso do produto
têm de passar para baseado em vectores final.
serem reproduzidos É nesta fase que devem (desenhos, logotipos)
via impressão. ser prevenidos todos os e InDesign, para juntar É também muito impor-
problemas que possam imagens, vectores e tante envolvermos no
surgir na impressão de textos num layout processo de criação de
forma a preparar ade- completo. uma peça gráfica um
quadamente os ficheiros profissional especializa-
e garantir que o resul- do, nesse caso, o produ-
tado final não traga tor gráfico.
surpresas nem para o
cliente, nem para as
pessoas envolvidas na
produção.

12 guia de produção gráfica pré-impressão 13


CMYK

Na revisão de cores as CMYK é a abreviação O CMYK usado na in-


coisas tornam-se mais de C[yan] (ciano), dústria gráfica se baseia
complicadas porque M[agenta] (magenta), na mistura de tintas
temos de ter em conta Y[ellow] (amarelo) e sobre o papel. O CMYK
04 o tipo de impressão blac[K] (preto). O padrão usado nos sistemas de 04
final que será feito. CMYK é mais utilizado computador não passa
cores

cores
para impressão, en- de uma variação do
Existem três modelos quanto que monitores RGB, isto é, nem todas
de cor na criação de e televisões utilizam o as cores vistas no mo-
peças e são eles CMYK, padrão RGB composto nitor podem ser conse-
RGB e pantones. por apenas três cores. guidas na impressão
dado que o espectro de
cores CMYK (gráfico)
é significativamente
menor do que o RGB.

Embora já se possa
simular no monitor a
imagem como será
impressa.

ciano magenta amarelo preto

14 guia de produção gráfica cores cmyk 15


CMYK RGB

RGB é a sigla de [R]ed Evite aplicar imagens


(vermelho), [G]reen no modo RGB a não ser
(verde) e [B]lue (azul). que queira que a gráfica
Esse sistema de cores faça a conversão e o
04 é utilizado na comuni- respectivo tratamento, 04
cação digital, como, por pois o CMYK é que é
cores

cores
exemplo, nos banners usado para a impressão
ciano magenta amarelo
da Internet. Também na Indústria Gráfica.
podemos usá-lo quando
fazemos a impressão
digital de peças de
grande formato como
outdoors e empenas.

preto preto + ciano preto + ciano + magenta

amarelo a 15º
do magenta
e do cyan
cyan a 30º magenta a 30º
do preto do cyan

preto a 45º
do amarelo

4 cores

16 guia de produção gráfica cores rgb 17


RGB RGB

04 04
cores

cores
síntese aditiva de cores síntese subtractiva de cores

Ao unir todas as cores Isso aplica-se apenas Ao trabalhar no modo No CMYK temos o
no RGB, o resultado para exibição no moni- RGB invertemos a lógica papel branco e usamos
final é a cor branca. tor pois não é possível de impressão. as cores para chegar
compor o branco na ao preto. No RGB, o
impressão com tinta processo é o inverso.
(CMYK).

18 guia de produção gráfica cores rgb 19


Pantones Preto e verniz Plastificação

Também conhecidas A escala de pantones Às vezes, uma pantone Ao escolher o preto a Para conseguir um fun- Para se evitar manchas
por spot colors ou é um sistema de cor pode ser impressa em 100 % para ser impresso do preto sem manchas e de dedos em áreas de
pantones, as cores mundial que utiliza có- CMYK. Nesses casos, em offset, somente a acinzentado, use 100% cores escuras ou outras,
directas não são o re- digos para representar existe uma composição densidade desta tinta de Preto (K), adicionan- devemos aplicar no im-
04 sultado da mistura as cores. CMYK equivalente à não é suficiente para do 40% de Ciano (C). presso o verniz offset, 04
CMYK. Elas são tintas pantone, como ilustra dar o aspecto do PRETO verniz UV ou plastifi-
cores

cores
únicas que permitem A escala não gera a imagem. ideal. Assim a mancha ficará cação.
reproduzir a cor de dúvida sobre os tons mais brilhante e com
modo fiel. de azul, pois cada tona- um tom negro forte.
lidade de azul é repre-
sentada por um código
único.

São muito utilizadas


na criação de marcas
definindo assim as
suas cores.

PANTONE PANTONE
1797 C 1797 PC 100% preto 100% preto + 40% cyan
R 216 G 34 B 47 C M Y K
HTML D8222F 2 95 85 2

20 guia de produção gráfica cores preto, verniz e plastificação 21


Letras e linhas
muito finas em fundos
com várias cores

100 % ciano
Evite usar letras muito Utilize fontes médias O desenho ao lado
finas sobre fundos a ou negritadas nesses simula o problema letras finas em
cheio (escuros) com casos. Ao reduzir uma de usar letras finas ou fundos chapados (8pt)
várias cores. imagem vectorial no seu pequenas em fundos
04 computador, avalie se a chapados compostos, 04
A absorção de tinta do espessura resultante é ou seja, com mais de 100 % preto
cores

cores
papel, a sobreposição suficientemente grande 1 cor CMYK. O proble-
de tintas, a “abertura” para ser visualizada ma ocorre porque no
letras finas em
(dilatação e retracção) no produto final. processo de impressão fundos chapados (8pt)
do papel e outros fac- podem ocorrer variações
tores podem afectar a no registro das 4 cores
espessura das letras. CMYK, que, ainda que
100 % magenta / 100 % amarelo / 30% preto
mínimas, serão perce-
bidas no caso de im-
pressão com detalhes letras finas em
muito pequenos. fundos chapados (8pt)

letras finas em
fundos chapados (12pt)

texto em apenas 1 cor (k) 100 % ciano / 100 % magenta / 100 % amarelo / 100 % preto

letras finas em
texto nas 4 cores (cmyk) fundos chapados (8pt)

letras finas em
fundos chapados (12pt)

22 guia de produção gráfica cores letras finas 23


Gradientes Pantones x Formatação ppp / dpi
sem passos CMYK x RGB das imagens

Para se evitar etapas Apague todas as pan- Ao salvar as imagens Não use o JPEG pois Pontos por polegada
evidentes nos degradês tones que não estiverem escolha sempre os a compressão JPEG (ppp; em inglês dots per
uma solução é fazer a ser usadas no ficheiro formatos TIFF quando excessiva pode com- inch, dpi) é uma medida
o degradê no Photo- e, se for o caso, con- forem bitmaps ou EPS prometer drastica- de densidade relaciona-
04 shop e aplicar um filtro verta-as para CMYK. quando forem vectori- mente a reprodução da com a composição
add noise de baixa Isso evita dúvidas sobre ais. Ao salvar as ima- da imagem. de imagens, que expres-
05
cores

intensidade. Ao gerar que cores devem ser gens em formato TIFF sa o número de pontos
o degradê noutros impressas. use compressão LZW. individuais que existem

imagens
programas, avalie se em uma polegada linear
o número de etapas é na superfície onde a
superior a 256 níveis. imagem é apresentada.

Também é comum
encontrar referências
a essa densidade pelo
termo “resolução de
imagem” ou simples-
mente “resolução”.

A resolução é indicada
pela composição da
densidade horizontal e
vertical, que pode ser
igual ou diferente.

24 guia de produção gráfica imagens formatação 25


ppp / dpi ppp / dpi

De maneira geral, “pontos por polegada” Em baixo vemos um 300 dpi 150 dpi
quanto maior o número para imagens gravadas degradê com 10 píxeis
de pontos por polegada, em algum suporte (pa- por polegada, e outro
mais detalhada e melhor pel, transparência, etc.) com 300 píxeis por
definida é a imagem. para uma impressora. polegada. A imagem
Interpretações rigorosas “Píxeis por polegada” que cada configuração
05 fazem distinção entre para imagens apresenta- irá gerar encontra-se à 05
diferentes densidades das em monitores de direita. Uma má reso-
imagens

imagens
de imagem, da seguinte vídeo. “Amostras por lução (10 dpi) prejudica
maneira: polegada” para todas a nitidez da imagem.
as imagens.

Resolução usada em impressão Resolução usada em impressão


offset, rotogravura, silk-screen e de grandes formatos, como banners
impressão digital. e faixas.

72 dpi 30 dpi

10 píxeis p / polegada
2,5 cm

300 píxeis p / polegada


2,5 cm

Resolução usada em ficheiros web, sites, Resolução média usada em outdoors.


e-mail marketing, etc.

26 guia de produção gráfica imagens formatação 27


Vectores

Em computação gráfica, As Curvas de Bézier são Por serem baseados em


imagem vectorial é um usadas para a manipu- vectores, esses gráficos
tipo de imagem gerada lação dos pontos de um são geralmente mais
a partir de descrições desenho. Cada linha leves (ocupam menos
geométricas de formas, descrita em um desenho espaço em meios de
diferente das imagens vectorial possui nós, armazenamento) e não
05 chamadas bitmaps ou e cada nó possui alças perdem qualidade ao 05
raster, que são geradas para manipular o seg- serem ampliados, já que
imagens

imagens
a partir de pontos mento de recta ligado as funções matemáticas
minúsculos diferencia- a ele. se adequam facilmente
dos pelas suas cores. à escala, o que não
ocorre com gráficos ras-
Uma imagem vectorial é ter que utilizam méto-
normalmente composta dos de interpolação na
por curvas, elipses, tentativa de preservar a
polígonos, texto, entre qualidade. Outra vanta-
outros elementos para- gem do desenho vectori-
métricos, isto é, utilizam al é a possibilidade de
vectores matemáticos isolar objectos e zonas,
para a sua descrição. tratando-as independen-
temente.

28 guia de produção gráfica imagens vectores 29


Vectores

Os vectores são formas Ao lado vemos que


que têm suas informa- o vector é constituído
ções de cor, dimensões, por pontos (nós) que
linhas e curvas arma- indicam onde se inicia
zenadas em equações. e encerra uma linha.

05 Essas equações são As suas curvas são 05


Vector
traduzidas para dese- configuradas por alças,
imagens

imagens
nhos e podem ter sua que ao serem esticadas
forma, cor ou tamanho resultam em curvas
alterados sem agredir diferentes.
a sua resolução, pois
não são formados por Já o bitmap é composto
píxeis. por píxeis.

Vector sendo editado (nós e alças)

Bitmap

30 guia de produção gráfica imagens vectores 31


Tamanhos de papel

Os tamanhos de papel O padrão internacional Baseado no padrão A0


baseiam-se em sistemas ISO 216, de 1975, de- alemão Deutsches Insti-
reconhecidos oficial- fine os tamanhos de tut für Normung (DIN)
mente por convenções. papel utilizados em 476, de 1922, o padrão
Actualmente há dois quase todos os países, ISO 216 facilita o redi-
principais sistemas em com a excepção dos mensionamento de
vigor: o sistema inter- EUA e Canadá. Em par- documentos entre seus
nacional ISO 216, adop- ticular, são definidas tamanhos por terem
06 06
tado na maioria dos as séries A, B e C, todos a mesma pro-
países, e os formatos das quais faz parte o porção o que previne a
papel

papel
adoptados nos Estados formato A4, de uso perda de imagem.
Unidos e Canadá comum.
(como o letter). Assim, uma página A4
pode ser ampliada para
A3 retendo as mesmas
proporções do docu-
mento original.
A3 A2

Trabalhar dentro de um
formato DIN fica sempre
mais barato e significa
menos perda de papel.

A0 1189 x 841 mm A5 A4

A1 841 x 594 mm
A2 594 x 420 mm
A3 420 x 297 mm
A7 A6
A4 297 x 210 mm
A5 210 x 148 mm
A6 148 x 105 mm
A7 105 x 74 mm

32 guia de produção gráfica papel tamanhos de papel 33


Dimensões de Formato
envelopes normalizados fechado ou aberto

B4 250 x 353 mm A diferença entre “for- De modo simples, O formato fechado é


C4 229 x 324 mm mato aberto” e “formato o formato aberto é o formato do material
C5 162 x 229 mm fechado” costuma gerar o material antes de no final da produção,
C6 114 x 162 mm muita divergência du- receber acabamentos após dobras e acaba-
DL 110 x 220 mm rante o contacto entre (principalmente a mentos.
o cliente e a gráfica. dobra).
Uma forma de com-
preender essa diferença
06 06
é comparar um folder
com duas dobras no
papel

papel
formato A4, tanto aber-
to como fechado:

Saco

Envelope

34 guia de produção gráfica papel formato fechado ou aberto 35


Formato A4 Formato A4
ABERTO FECHADO

297 mm 630 mm

297 mm
210 mm
5 6 1 5 6 1
1 = 211 mm
1 = 100 mm 6 = 211 mm
6 = 100 mm 5 = 208 mm
5 = 97 mm

06 06
papel

papel
2 3 4 2 3 4
2 = 211 mm
2 = 100 mm 3 = 211 mm
3 = 100 mm 4 = 208 mm
4 = 97 mm

2 4 1 5 1

297 mm
2 4 1 5 1 3
210 mm

210 mm
100 mm

Neste exemplo, o Começamos com


Note que ao trabalhar O formato fechado
formato aberto não um material 3 vezes
com formato aberto, o não é o A4, mas sim
é o A4. O processo de mais largo que o A4
formato A4 aparece no o conhecido “DL”
dobras fará com que e terminamos no
começo do processo, (100 mm x 210 mm).
o material adquira formato fechado A4.
antes do material ser
o formato fechado
dobrado e fechado.
pretendido.

36 guia de produção gráfica papel formato fechado ou aberto 37


Abc
Protótipo Materiais de impressão
Tipos de papel

10 %

O protótipo é o modelo O papel não deve ser Liso ou texturado? 20 %


impresso e montado escolhido no fim. O pa- Revestido (coated) ou
do seu trabalho para pel é um elemento do não revestido (uncoat-
referência na gráfica. design tão importante ed )? Muito ou pouco
Mesmo em baixa reso- como a tipografia, as brilhante? Muito ou 30 %
lução é um grande formas e as cores. A sua pouco opaco? Fraco
auxílio na montagem, escolha deve fazer parte ou muito espesso?
paginação, colagens, do processo criativo. Branco ou com cor?
06 Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate derconset eras ader distin elit, sed diam nanbus ed modes
dobras, etc., e simplifica 40 % 5p
Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate derconset eras ader distin elit, sed diam 6p
o processo de produção. Sem se saber qual é o Para além dos tama-
Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate derconset eras ader distin
papel

7p
papel do produto final, nhos e das gramagens, Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate derconset eras a 8p
Não deixa de ser a sua as imagens não podem existem uma série de
50 % Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate dercons 9p
segurança! ser preparadas para características dos
Duis autem ader eum iurire dest hender in voluptate d 10 p
impressão. papéis que devemos
conhecer, tais como a Duis autem ader eum iurire dest hender in volupt 11 p
Quando escolhemos resistência, a absorção, 60 %
Duis autem ader eum iurire dest hender in vo 12 p
o papel precisamos o nível do pH, a cor, Duis autem ader eum iurire dest hender in 13 p
perguntar-nos: será a opacidade, o brilho, Duis autem ader eum iurire dest hende 14 p
que ele resulta no pro- o revestimento.
cesso de impressão a 70 %
utilizar? Seja digital O papel pode ser reves- 0,1 p
ou convencional. tido ou não revestido; 0,2 p
brilhante, mate ou 0,3 p
semi-brilhante. 80 %
0,5 p
1p

0,5 mm
90 % 1 mm
2 mm
3 mm
4 mm
100 %

5 mm

38 guia de produção gráfica papel tipos de papel


Offset

Este método tem como Existem diversos mode- Uma série de cilindros A impressão offset O excesso de humidade, O ideal é esperar a
característica principal a los de máquinas offset. conduzem tanto a exige alguns cuidados. por sua vez, também secagem completa
sua forma de impressão, Podemos encontrar tinta como o papel. Por exemplo, o excesso pode atrasar a secagem do material.
que não apresenta máquinas a 1, 2, 4, 5, 6, A impressão é feita de de carregamento de da impressão (especial-
nenhum relevo. 8, 10 e 12 cores, sendo forma indirecta, e o tinta, que pode ocor- mente em climas que Papéis como couché
que algumas possuem cilindro onde a matriz rer na preparação do sejam naturalmente fosco (mate), off-set e
É um processo que um sistema de reversão foi montada é mantido ficheiro ou na operação húmidos). reciclado demoram mais
deriva de um método de folhas automático, húmido por rolos da impressora, causa tempo a secar. Em ser-
de impressão antigo que pode imprimir mate- humidificadores. decalcagem, isto é, a Retirar o material da viço de curto prazo
07 chamado Litografia, riais dos dois lados imagem impressa numa gráfica sem que ele de entrega, opte por 07
onde temos, na área simultaneamente como, A tinta é também folha mancha ou cola o esteja devidamente seco imprimir em couchê
de grafismo, uma parte por exemplo, 4 por 4 ou transferida para este verso da folha seguinte é garantia de decalque brilhante.
impressão

impressão
ávida de gordura (que mesmo 5 por 5 cores, cilindro e como ela é pelo excesso de tinta. e, consequentemente,
retém a tinta) e nas além da possibilidade de base gordurosa, ela de perda da tiragem. Uma outra solução
áreas de contragrafismo de aplicar verniz de concentra-se nas áreas para evitar o decalque
a parte que retém água máquina. lipófilas e é ao mesmo de tinta ainda húmida,
e repele a tinta (à base tempo repelida pela é a utilização de verniz
de gordura). Tanto nas impressoras água que se concentra ou laminação (plastifi-
rotativas, onde o papel nas áreas hidrófilas cação).
entra em bobina, como do cilindro.
nas impressoras planas,
que usam o papel já A tinta é então trans-
cortado, o sistema ferida para um cilindro
funciona de forma de borracha, chamado
rotativa. cauchu, que serve de
intermediário para a
impressão. Ele ajuda
a manter o papel seco
e ao mesmo tempo
melhora a sobre-vida
da matriz (chapa).

40 guia de produção gráfica impressão offset 41


Offset Quatro processos de
impressão diferentes

Sistema de tintagem

07 07

Cilindro cauchu
impressão

impressão
Cilindro da chapa

Alto revelo Impressão plana

Cilindro impressor

Baixo revelo Serigrafia

42 guia de produção gráfica impressão processos diferentes 43


Serigrafia

A serigrafia é um Os pontos escuros do


processo de impressão fotolito correspondem
no qual a tinta é derra- aos locais que ficarão
mada – pela pressão de vazados na tela, per-
um rodo ou puxador – mitindo a passagem
através de uma tela da tinta pela trama do
preparada. tecido, e os pontos
claros (onde a luz passa-
A tela (matriz serigráfi- rá pelo fotolito atingindo
07 ca), normalmente de a emulsão) são imper- 07
poliéster ou nylon, é meabilizados pelo endu-
esticada em um bastidor recimento da emulsão
impressão

impressão
(quadro) de madeira, fotosensível que foi
alumínio ou aço. exposta à luz.

A “gravação” da tela É utilizada na impressão


dá-se pelo processo de em variados tipos de
fotosensibilidade, onde materiais (papel, plás-
a matriz preparada com tico, borracha, madeira,
uma emulsão fotosensí- vidro, tecido, etc.),
vel é colocada sobre superfícies (cilíndrica,
um fotolito, sendo este esférica, irregular, clara,
conjunto matriz e foto- escura, opaca, brilhante,
lito colocados por sua etc.), e espessuras ou
vez sobre uma mesa tamanhos, com diversos
de luz. tipos de tintas ou cores.

44 guia de produção gráfica impressão serigrafia 45


Tampografia Rotogravura

É um processo de im- Aplicações típicas A impressão tampográ- É um sistema de im- Nesse caso, o cilindro Este método de
pressão por transferên- incluem brinquedos, fica pode ser realizada pressão encavográfico, entra directamente em impressão pode ser
cia indirecta de tinta, relógios, aparelhos em peças compostas de que utiliza uma matriz contacto com o suporte utilizado em variados
a partir de uma matriz eletrónicos, electro- termoplásticos, metais, de baixo-relevo. e faz a transferência tipos de suportes:
gravada em baixo-relevo domésticos, vidrarias, vidros, madeiras, couro, de tinta por pressão. celofanes, plásticos
com a imagem a ser brindes e outros. etc. A forma pode ser (polietileno, polipropile-
impressa, por um tam- cilíndrica ou em chapas A rotogravura é um no, nylon, poliéster,
pão (almofada) de Basicamente é um sis- Sendo utilizada na planas (projectadas para método de impressão etc.), alumínio, papel,
silicone. tema de impressão que indústria eléctrica, envolver os cilindros). que se destaca pela cartão e laminados.
07 permite transferir figu- electrónica, brinquedos, A matriz de impressão é agilidade e alta tiragem. 07
Oferece a maior defini- ras, palavras, desenhos, brindes em geral, em- formada por pequenos É um sistema de im-
ção e precisão em tra- fotografias, etc., desde balagens, utensílios alvéolos, que são grava- A agilidade deve-se ao pressão que envolve
impressão

impressão
ços de linhas finas, o um baixo-relevo a uma domésticos, peças téc- dos pela ponta de um facto de a rotogravura altos custos. A sua apli-
que faz com que seja superfície que pode nicas (como escalas diamante. trabalhar com bobinas, cação está voltada para
um processo muito ser bem plana ou bem métricas, termómetros, o que caracteriza a sua altas tiragens de revis-
versátil e utilizado para irregular, como, por instrumentos de medi- O equipamento faz a alta rotatividade, po- tas e embalagens em
imprimir em superfícies exemplo, uma casca ção, etc.), na indústria leitura de um ficheiro dendo fazer de 30.000 geral, principalmente
cilíndricas, curvas ou de noz. automobilística, óptica, digital RIP e transfere a a 100.000 giros por para a indústria ali-
planas, regulares ou calçado, enfeites, imagem para a matriz hora (impressoras mentícia.
irregulares. relógios e outros. de impressão, originan- modernas). A sua alta
do um bom resultado tiragem é derivada do Quando precisamos de
de impressão. sistema de gravação de ter uma impressão em
matrizes de impressão, módulo contínuo, a
As áreas em baixo-rele- que são cilindros de forma de rotogravura
vo são inundadas de baixo-relevo, os quais pode ser concebida de
tinta, cujo excedente é podem gerar mais de modo a que não exista
eliminado por uma racla 10.000.000 (dez mil- qualquer interrupção
ou raclete (que raspa hões) cópias. da gravação.
o cilindro eliminando o
excesso de tinta) colo-
cada imediatamente
antes do cilindro.

46 guia de produção gráfica impressão tampografia e rotogravura 47


Rotogravura Impressão Digital

Em produção gráfica, Temos, nesse sentido,


a impressão digital impressoras que podem
é um método de im- integrar os diversos
pressão no qual a ima- métodos de impressão
gem é gerada a partir com agilidade e a baixos
da entrada de dados custos, sem o uso de
digitais directamente fotolitos e chapas de
Rolo de impressão do computador para a impressão, mas tendo
Papel Lado impresso do papel
impressora. Com as sempre em atenção
07 novas tecnologias, as as quantidades. 07
impressões digitais
têm despertado muito
impressão

impressão
interesse no mercado
gráfico e publicitário
Faca de raspagem em geral. A sua relação
Cilindro de gravura custo-benefício é a
cada dia mais atraente
e dinâmica.

Recipiente de tinta:
tinteiro (o excesso de
tinta é retirado pela
faca de raspagem e a
força do contacto dos
cilindros transfere-a
para o substrato)

48 guia de produção gráfica impressão impressão digital 49


Fluxo Convencional Fluxo Digital

— maqueta — maqueta
— litografia — litografia
— provas — provas
— revisão — arte final
— arte final — revisão
— PDF pronto para — PDF pronto para —
— impressão — impressão
— protótipo — protótipo
— filmes — prova pelo cliente
07 — prova pelo cliente — impressão 07
— imposição — acabamentos
— chapas — distribuição
impressão

impressão
— impressão
— secagem
— acabamentos
— distribuição

50 guia de produção gráfica impressão fluxo 51


Acabamentos Acabamentos
Dobras em livros

Acabamento é um Em outras palavras, o


termo geral usado corte, o corte especial,
para definir os proces- a encadernação, o ver-
sos e procedimentos niz, a laminação (plasti-
aplicados ao material ficação), e assim por
depois da sua diante, são processos Cadernos cosidos a arame Cosidos a arame folha solta
impressão. de acabamento.

08 08
acabamentos

acabamentos
Cosidos a linha e colados à lombada Serrotados e colados à lombada

Uma dobra Duas dobras Duas dobras Duas dobras Três dobras
Simples Zig-zag Rocambole Cruzadas Janela
4 páginas 6 páginas 6 páginas 8 páginas 8 páginas

Argolas de plástico Espiral de metal

Três dobras Três dobras Duas dobras Quatro dobras Quatro dobras
Rocambole Zig-zag Paralelas Rocambole Zig-zag
8 páginas 8 páginas 8 páginas 10 páginas 8 páginas

Acabamento com parafusos

52 guia de produção gráfica acabamentos livros 53


Planos (Cadernos) mais
usados para entrada em
máquina

1
5

8
Boca
Caderno de 8 páginas

08 08
5

1
Duas dobras cruzadas,
1 rocambole, 12 páginas
acabamentos

acabamentos
12
8

Boca
Caderno de 12 páginas
5 12 9 8

Duas dobras Zig-zag


+ uma dobra cruzada
12 páginas

4 13 16 1

Boca
Caderno de 16 páginas

54 guia de produção gráfica acabamentos cadernos 55


Capa dura Capa dura

Folha de guarda
Contraguarda

Parte da lombada (cartão)


Folha de rosto
(título principal)

Grelha

Capa

Dobra para dentro


Dobra para dentro

Capa / frente (cartão) Contra-capa / verso


(cartão)
Sobrecapa
08 08
acabamentos

acabamentos
Bloco (ou corpo) do livro

Material para forrar: capa impressa


em papel, com pelo menos 1,5cm Brochura
a mais de imagem de capa (bleed)

Gaze

Capa feita de
papel ou papelão

Bloco do livro
cortado

Aplicação de cola

56 guia de produção gráfica acabamentos capa dura e brochura 57


Grelha

O layout gráfico tem


como componentes
a área de design ou Grid Verso: Dots per inch (dpi)
Formato: 210 x 297 mm
formato de página Formato sem indexação: 210 x 287 mm
e as margens que, Margem superior / cabeça: 8 mm
Margem inferior: 20 mm
tal como em todo o Margens exteriores: 10 mm
restante processo de Margens interiores: 13 mm Pontos por polegada Também é comum Interpretações rigorosas
Colunas: 3 (ppp; em inglês dots per encontrar referências fazem distinção entre 01
design, devem ser Espaço entre as colunas: 3,5 mm inch, dpi) é uma medida a essa densidade pelo diferentes densidades
bem fundamentados Grid linhas de base: 4,3 mm / 12,25 pt de densidade relaciona- termo “resolução de im- de imagem, da seguinte 02
da com a composição de agem” ou simplesmente maneira:
pelo conteúdo do Fólio / número da páginas imagens, que expressa o “resolução”. A resolução 03
trabalho e pela pers- Legendas número de pontos indi- é indicada pela com-
viduais que existem em posição da densidade
08 pectiva criativa. 04 08
uma polegada linear horizontal e vertical,
na superfície onde a que pode ser igual 05 05
imagem é apresentada. ou diferente. De maneira
acabamentos

acabamentos
Um designer, ao iniciar geral, quanto maior o 06

formatação das imagens


o desenvolvimento de número de pontos por
polegada, mais detalha-
um trabalho, precisa 07
da e bem definida é a
sempre de elaborar um imagem. 08
desenho da estrutura
09
da página, que deverá
já conter informações Interpretações
rigorosas fazem

como largura do topo, distinção entre


diferentes den-
margens inferiores e sidades de ima-
gem, da seguinte
laterais (localizadas maneira:

com o objectivo de ma-


nutenção e condução
do olhar), o número de
colunas de texto, ima-
gens e a sua organiza-
ção e, se for o caso, o
número de páginas ou a
numeração das páginas.

guia de produção gráfica formatação das imagens dots per inch

58 guia de produção gráfica exemplo grelha 59


A arte final Problema no acaba-
mento (efeito escadinha)

Convém consultar o Muitos dos problemas Quando um impresso


fornecedor gráfico nas como erros ortográficos, com acabamento de
fases iniciais de criação disparidade do layout, dois agrafos tem muitas
e layout, pois ele pode imagens em baixa reso- páginas, é natural que
ajudar a minimizar lução ou compatibili- as páginas centrais
custos e elaborar novas dade dos tipos, podem “saiam” para fora das
soluções para determi- ser corrigidos antes da linhas de corte. Não
nadas dificuldades. É produção final. Na hora deixe imagens, números
importante que em cada de produzir um ficheiro de páginas ou textos
fase do processo, da para produção gráfica, muito próximos das
criação ao produto final o criativo precisa ter laterais, para que estes
impresso, sejam apre- vários cuidados para não sejam eliminados
sentadas provas para evitar erros futuros. no corte final do
09 revisão e conferência material. 09
do layout.
arte final

arte final
60 guia de produção gráfica arte final problema no acabamento 61
Revisão de texto

Normalmente, quando Na revisão de texto Ao criarmos uma peça nos meios de fácil A correcção de provas,
falamos em revisão existe o profissional gráfica devemos pensar leitura como cartões quando feita com sinais
de texto ficamos mais especializado, o copy- em algo que desperte de visita, flyers, t-shirts, convencionais de fácil
focados nos erros writer, que é a pessoa a atenção e que cause bonés, anúncios de im- compreensão, simplifica
ortográficos, mas na responsável pela ela- impacto visual, mas prensa e cartazes, esta- não só o trabalho do
realidade existem fac- boração e correcção do muitas vezes nos es- mos mais à vontade revisor como também o
tores que devemos ter texto, garantindo que a quecemos do principal pois são meios para do dactilógrafo ou do
em conta, tais como mensagem esteja a ser objectivo, que é passar lermos de perto. gráfista.
tipo e corpo de letra. bem passada, tendo em a mensagem pretendida
conta que toda a peça e é mais uma razão para Já com os outdoors A presente norma
gráfica tem por objec- termos atenção ao tipo a coisa torna-se mais especifica os símbolos a
tivo passar alguma e corpo de letra que complicada pois deve- utilizar para a correcção
mensagem. estamos a usar. mos simplificar ao má- de provas. É aplicável
09 ximo o texto de forma aos textos submetidos a 09
Também devemos ter a garantir que a men- correcção, qualquer que
arte final

arte final
em conta o meio de sagem seja passada seja a sua natureza ou
comunicação: porque normalmente apresentação.
levamos de 6 a 8 se-
gundos para lermos
uma mensagem, daí o
cuidado na escolha do
tipo e corpo de letra.

62 guia de produção gráfica arte final revisão de texto 63


Revisão de texto

O sinal de correcção
que se marca no texto
deve, geralmente, repe-
tir-se na margem. A
modificação anota-se à
direita da chamada re-
petida, a menos que o
sinal empregado indique
a modificação a fazer.
Se na mesma linha
houver vários erros,
devem ser indicados
pela ordem em que se
09 apresentam no texto, 09
dividindo visualmente
arte final

arte final
a prova ao meio e mar-
cando as emendas no
lado correspondente.

64 guia de produção gráfica arte final revisão de texto 65


09 09
arte final

arte final
66 guia de produção gráfica arte final revisão de texto 67
Bleed

Deixe sempre uma O chamado bleed é É a principal dor


área além das marcas o excesso de imagem de cabeça das artes
de corte para páginas fora das marcas de finais enviadas para
que não devam ter corte. as gráficas.
áreas brancas nos
seus limites. 3 mm de bleed são
suficientes como mar-
gem de segurança.

Sangra / bleed
Marcas de corte

09 09
arte final

arte final
Formato final

Papel

Aparas

68 guia de produção gráfica arte final bleed 69


Faltam imagens x:3 PDF A minha prova serve
e tipos ou não serve?

A simples presença de Alguns softwares são Porém, o ideal é a gera- A sua prova não serve A sua impressora tem Hoje, com as Provas
uma imagem no moni- providos do recurso ção de ficheiros x:3 PDF como perfeita referência de ter qualidade em Digitais, utilizando
tor do seu computador Collect for Bureau pois todas as imagens, de cor se não for cali- pontos por polegada, correctamente o sis-
não é uma garantia (ex.: o InDesign tem tipos, etc., já estarão brada devidamente e de para reproduzir da tema de gestão de cores
de que ela realmente o Package, etc.) que incorporados num único acordo com a tecnologia forma mais próxima ICC (International Color
exista. Avalie sempre já automatiza todo ficheiro de alta quali- de impressão final. Cada ao resultado final, e Consortium) pode-se
os links anexados ao o processo. dade. Veja 10 checklist. equipamento e cada deve ter o número de adaptar a impressão a
ficheiro e envie-os tipo de impressão (off- cores recomendadas. qualquer tecnologia
juntamente com o set, flexografia, rotogra- empregada no mercado,
ficheiro original. vura, etc.) tem a sua garantindo assim fideli-
característica de ganho dade absoluta em
de ponto e tipo de tinta. termos de aplicação
de densitometria.
09 09
arte final

arte final
70 guia de produção gráfica arte final prova 71
Arte Final

A arte final é o processo Tudo o que foi visto Por vezes, dependendo Pontos importantes —01 —04
de finalização técnica anteriormente faz parte da peça criada, deve- na revisão dos ficheiros Confirmar se todos Enviar uma ficha de
de uma peça de design do processo de arte mos der atenção ao que serão enviados os elementos usados impressão onde deverão
ou publicidade para o final. Por este motivo, meio a que se destina, para a gráfica. ( links, logotipos, etc.) constar todas as infor-
fim a que se destina (im- o arte finalista é quem verificando se há neces- estão na pasta que mações do trabalho
pressão digital, offset, deve acompanhar todo sidade de bleed. Se for acompanhará o ficheiro. como o nome, as cores
serigrafia, etc.), pois o o processo de criação para anúncio de jornal e as medidas.
seu suporte e execu- de uma peça gráfica não há necessidade, —02
ção podem influenciar para garantir que ela pois as páginas de jor- Confirmar se os tipos —05
tecnicamente o resul- seja produzida con- nal têm margem branca também foram incluídos Confirmar as margens
tado final. forme foi idealizada. à volta. Mas se for para no ficheiro e, por segu- garantido que toda a
revistas, folhetos e rança, mandar também informação está com-
Deve-se fazer a verifi- cartazes é totalmente um ficheiro com os pleta e bem visível.
cação das medidas, a diferente, pois tem de tipos convertidos em
revisão dos textos, veri- ser feito o bleed com curvas (vectores). —06
10 10
ficar se está tudo no um mínimo de 3 mm. Procurar enviar o
sítio certo. —03 ficheiro no tamanho
checklist

checklist
Evitar enviar ficheiros real (100%) para evitar
ou imagens alternativas formatos inesperados e
que não irão fazer parte caso não seja possível,
do trabalho, pois isso especificar a redução
pode causar transtor- que foi feita e o tama-
nos. nho que a peça deve
ter.

72 guia de produção gráfica checklist arte final 73


Formatos para o x:3 PDF
fornecimento das papel revestido
artes finais

Imagens: Livros, Brochuras Podemos também


e outros: consultar a gráfica que
TIFF, EPS, PDF (fechado) vai produzir o trabalho
e em aberto psd. x:3 PDF para darmos detalhes
sobre o programa que
Estes devido ao tipo de Os PDFs têm com- usamos para criar a
programa em que são pressão, o que torna os peça gráfica e receber
criados, pois normal- ficheiros mais leves, e orientação sobre qual é
mente trabalhamos as também preservam as o melhor formato para
imagens no Photoshop. resoluções garantido enviar o trabalho.
uma boa qualidade
no produto final.

OBS: PDF com marcas


de corte. Mesmo
10 10
quando se trata duma
brochura nunca elabo-
checklist

checklist
rem o PDF em páginas
duplas. Apresentem
sempre o trabalho
página por página.

74 guia de produção gráfica checklist x:3 pdf 75


x:3 PDF x:3 PDF
papel revestido papel não revestido

10 10
checklist

checklist
76 guia de produção gráfica checklist x:3 pdf 77
x:3 PDF Briefing gráfica
papel não revestido

Para receber um orça- — Objecto: livro, Quando queremos


mento para um cliente brochura ou folheto imprimir em cores
vale sempre a pena — Formato aberto fazemos referência ao
comparar os preços e fechado. cmyk referindo com
de três gráficas dife- — Entrega 4 /4 (quatro cores).
rentes. x:3 PDF ou
InDesign package Quando queremos
Para evitar custos extras — Impressão imprimir só com preto
para o cliente é impor- quantas cores recto e uma cor PANTONE
tante colocar todas as e verso referindo com 2 /2
informações certas no — Acabamento: (duas cores)
pedido de preço, assim capa dura,
a tipografia pode cal- brochura colada, Quando queremos
cular um orçamento folheto com dobras imprimir só preto 1/1.
correcto sem surpresas ou cartaz
10
no final. — Material Os nomes recto e verso
gramagem e tipo vêm da língua latina e 11
checklist

de papel significam:
— Entrega recto: à frente

briefing gráfica
— Edição: Número de verso: atrás
exemplares

78 guia de produção gráfica briefing gráfica 79


11 11
briefing gráfica

briefing gráfica
80 guia de produção gráfica briefing gráfica 81
Biblioteca Teoria Design Gráfico Tipografia

Os livros da “Semana CARDOSO , Rafael. CARDOSO DENIS , Rafael. LUPTON , Ellen. BRINGHURST , Robert. PS2 ARQUITECTURA +
de Design Gráfico 2013” Design para um Mundo Design Brasileiro Antes Novos Fundamentos do Elementos do Estilo DESIGN
estão disponíveis na Complexo. do Design, O. Design. Tipográfico. 2ª Edição, The Quick Brown Fox
Mediateca dos Correios Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify, Jumps Over the Lazy Dog.
de Angola, na Marginal, São Paulo, 2012. São Paulo, 2005. São Paulo, 2008. São Paulo, 2011. Typeface Memory Game
como elemento de (25 of history’s most
referência e apoio ao FLUSSER , Vilém. ELAM , Kimberly. MEGGS , Philip B. LIJKLEMA , Hans. famous and noteworthy
design gráfico em Mundo Codificado, O. Geometria do Design. História do Design Free Font Index, (inglês). typefaces!), ps2 arquitec-
Luanda. Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify, Gráfico. Editora Hans Lijklema, tura + design.
São Paulo, 2007. São Paulo, 2010. Editora Cosac Naify, Amsterdam, 2012.
Mediateca dos Correios São Paulo, 2009. RIVERS , Charlotte.
de Angola FORT , Adrian. GODFREY , Jason. LUPTON, Ellen. Handmade Type Work-
Largo Fernando Coelho Objectos de Desejo. Bibliográfico – 100 Livros Multicolour Palette N° 2, Pensar com Tipos. shop – Techniques for
da Cruz, Nº 12, em frente Editora Cosac Naify, Clássicos Sobre Design New Rainbow-Hued. 2ª Edição, Editora Cosac Creating Original Charac-
à Marginal, Luanda. São Paulo, 2007. Gráfico. Graphics. Inglês, Naify, São Paulo, 2013. ters and Digital Fonts.
Editora Cosac Naify, Editora Viction:Ary, Inglês, Editora British
Horário KROEGER , Michael. São Paulo, 2009. Hong Kong, 2012. LUPTON , Ellen. Library, Londres, 2011.
Segunda – Sexta: Conversas com Paul Thinking with Type, A
12 8.00 h – 19.00 h Rand. LUPTON , Ellen. Identity Suite, Visual Critical Guide for Design- STAWINSKI , Gregor. 12
Sábado: Editora Cosac Naify, ABC da Bauhaus. Identity. ers, Writers, Editors & Retro Fonts. Inglês,
biblioteca

biblioteca
8.00 h – 12.00 h São Paulo, 2010. Editora Cosac Naify, In Stationary. Inglês, Students. Editora Laurence King,
São Paulo, 2008. Editora Viction:Ary, Inglês, 2ª edição, Editora Londres, 2012.
Hong Kong, 2012. Princeton Architectural
MELO , Chico Homem de. Press, Nova Iorque, 2010.
Linha do Tempo do STOLARSKI , André.
Design Gráfico no Brasil. Design de Bea Feitler, O. MIDDENDORF , Jan.
Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify, Hand to type, Script,
São Paulo, 2011. São Paulo, 2012. Hand-Lettering and
Calligraphy. Inglês.
MELO , Chico Homem de. WOLLNER , Alexandre. Jan Middendorf, 2012.
Design Gráfico Brasileiro Design Visual 50 Anos.
– anos 60, O. 2ª edição, Português / inglês,
Editora Cosac Naify, Editora Cosac Naify,
São Paulo, 2008. São Paulo, 2003.

82 guia de produção gráfica bibliografia 83


Grelha / norma Logotipos História, Ilustração, Ilustração,
teoria da ilustração exemplos de calendários exemplos de livros
infantis

ELAM , Kimberly. EVAMY , Michael, NIKOLAJEVA, Maria / FAZENDA, João. LETRIA , André. AGUALUSA , José E.
Grid Systems. Inglês, Logotype. Inglês, SCOTT, Carole Calendário ilustrado, Calendário ilustrado, A Rainha dos Estapa-
Editora Princeton Archi- Editora Laurence King, Livro Ilustrado: Palavras 2013. 2006. fúrdios.
tectural Press, Nova Londres, 2012. e Imagens. Editora Dom Quixote,
Iorque, 2004. Editora Cosac Naify, CARVALHO , Bernardo. WOJCIECHOWSKA , Lisboa, 2012.
KLANTEN , Robert. São Paulo, 2011. Calendário ilustrado, Danuta.
SAMARA , Timothy. Los Logos 6. Inglês, 2012. Calendário ilustrado, BAUER , Jutta.
Grid, Construção Gestalten, Berlim, 2012. POWERS, Alan. 2005. Quando a Mãe Grita.
e Desconstrução. Era uma Vez uma Capa: LIMA , Tessa. Editora Gatafunho,
Editora Cosac Naify, VAN DER VLUGT , Ron, História Ilustrada Calendário ilustrado, Lisboa, 2006.
São Paulo, 2007. Logo Life: Life Histories of da Literatura Infantil. 2011.
100 Famous Logos. Editora Cosac Naify, BLAKE , Quentin.
Inglês, Editora Joy Maul São Paulo, 2009. MATOSO , Madalena, Palhaço.
Phillips, Amsterdam, Calendário ilustrado, Editorial Caminho,
2012. VAN DER LINDEN , Sophie. 2010. Lisboa, 2009.
Para Ler o Livro Ilustrado.
Editora Cosac Naify, BACELAR , Manuela. BROWNE , Anthony.
São Paulo, 2011. Calendário ilustrado, As Preocupações do Billy.
12 2009. Editora Kalandraka, 2006. 12
biblioteca

biblioteca
KEIL , Maria. BROWNE , Eileen.
Calendário ilustrado, A Surpresa da Handa.
2008. Editorial Caminho,
Lisboa, 2009.
CORBEL , Alain.
Calendário ilustrado, CALI, Davide / BLOCH,
2007. Serge.
Eu Espero.
3ª Edição, Editora Bruaá,
Figueira da Foz, 2010.

84 guia de produção gráfica bibliografia 85


Ilustração,
exemplos de livros
infantis

CARLE , Eric. COUTO , Mia / WOJCIECH- MAGALHÃES, Ana Maria / MUNARI , Bruno. PAZ, Joana / WOJCIECH- TULLET , Hervé.
A Lagartinha Muito OWSKA , Danuta. ALÇADA, Isabel. Toc, Toc, Who Is It? Open OWSKA , Danuta. Olá, Sou o Blop.
Comilona. O Beijo da Palavrinha, Rãs, Príncipes e Feiti- the Door. Inglês, Editora Portugal para Crianças, Editora Edicare,
Trad. Ana Aires & Isabelle Editorial Caminho, ceiros – 8 Histórias de 8 Corraini, Mantova, 2003. Livro para Colorir. Lisboa, 2013.
Muratti, Lisboa, 2008. Países que Falam Portu- Editora Lupa Design,
Editora Kalandraka, 2007. guês. MUNARI , Bruno. Lisboa, 2012. UNGERER , Tomi.
FRANÇOIS , André. Editorial Caminho, A Tale of Three Birds. Crictor.
CARLE , Eric. Lágrimas de Crocodilo. Lisboa, 2009. Inglês, Editora Corraini, ROCHA , Daphne W. / Trad. Gabriela Rocha
A Joaninha Resmungona. Editora Bruaá, Mantova, 2001. WOJCIECHOWSKA , Alves, 1ª Edição,
Trad. Elisabete Ramos, Figueira da Foz, 2010. MARTINS , Isabel Minhós / Danuta. Editora Kalandraka, 2011.
Editora Kalandraka, 2010. CARVALHO, Bernardo. MUNARI , Bruno. O Que se Vê no ABC.
HERNÁNDEZ , David Daniel Pê de Pai. Na Noite Escura. Editorial Caminho, VIEIRA , Alice,
CARLE , Eric. Álvarez / GARRIDO, María Editora Planeta Tangerina, Editora Bruaá, Lisboa, 2008. O meu primeiro álbum
O Senhor Cavalo-Marinho. Julia Díaz Carcavelos, 2006. Figueira da Foz, 2011. de poesia,
Trad. Gabriela Rocha Aves. RODARI, Gianni / Editora Cordova, Grupo
Alves, Editora Kalandraka, Editora Kalandraka, 2012. MARTINS , Isabel Minhós / ONDJAKI / WOJCIECH- ALEMAGNA, Beatrice. Leya.
2011. MATOSO, Madalena. OWSKA , Danuta. Un et Sept.
LEBLOND, Michaël / O Meu Vizinho é um Cão. O Voo do Golfinho. Editora Seuil Jeunesse, WEULERESS , Odile,
12 COUSINS , Lucy. BERTRAND, Frédérique Editora Planeta Tangerina, Editorial Caminho, Paris, 2001. Nasredin, 12
Viva o Peixinho! Nova Iorque em Carcavelos, 2008. Lisboa, 2009. Vilanova de Gaia,
biblioteca

biblioteca
Editorial Caminho, Pijamarama. SENDAK , Maurice. Editora Educação
Lisboa, 2009. Trad. Ana M. Moronha, MUNARI , Bruno. ONDJAKI / WOJCIECH- Onde Vivem os Monstros. Nacional 2005.
Editora Kalandraka, 2012. Never Content. OWSKA , Danuta. Trad. Elisabeth Ramos,
COUTO , Mia. Inglês, Editora Corraini, Ynari, A Menina das Cinco Editora Kalakandra, 2009. WOJCIECHOWSKA ,
O Gato e o Escuro. LIONNI , Leo. Mantova, 2005. Tranças. Danuta,
Editorial Caminho, Pequeno Azul e Editorial Caminho, TORRADO , António / Um, dois, três conta
Lisboa, 2007. Pequeno Amarelo. Lisboa, 2004. LETRIA, André. lá outra vez!,
Trad. Isabelle Muratti & O Cão e o Gato. Editora Cordova,
Miguel Mouro, Editora APCC. Grupo Leya.
Editora Kalakandra, 2010.

86 guia de produção gráfica bibliografia 87


Organizações Tipos Literatura
de design

www.tdc.org Não há nada de errado Os tipos livres podem não Manual Prático de Disponível na Mediateca
www.adg.org.br com a recolha e utilização ser tão bem desenhados Produção Gráfica, para de Luanda:
www.bienaladg.org.br de muitos dos tipos de como os tipos comerciais. Produtores Gráficos,
www.a-g-i.org livre acesso encontrados A grande maioria dos Designers e Directores BANKS , Adam.
www.apdesigners. na Web. Entretanto, eles tipos gratuitos na Web de Arte. O guia completo da cor.
org.pt nem sempre são a melhor estão em formato Win- 3ª edição, Editora 2ª edição, Senac Editoras,
escolha, por várias ra- dows TrueType. Eles não Princípia, Parede, 2002. 2007.
zões: eles não são para estão disponíveis nos
uso comercial, têm con- formatos Win/Mac Post AMBROSE , Gavin. PEDROSA , Isabel.
juntos de caracteres Script ou OpenType ou HARRIS , Paul. Da cor à cor inexistente.
limitados e não incluem TrueType Mac, ferramen- Layout. s.m. arranjo de Senac Editoras 2009.
muitos dos caracteres tas importantes ou essen- partes etc. de acordo com
especiais encontrados em ciais para muitos design- um plano. 2ª edição, RIED MILLER BARROS ,
outros tipos disponíveis ers, e as conversões nem Bookman 2012. Lilian.
comercialmente. sempre são possíveis. A cor no processo
Veja por exemplo: criativo, um estudo sobre
a Bauhaus e a teoria do
www.linotype.com Goethe. 4ª edição, 2011.
www.fontshop.com
GUIMARÃES , Luvoano.
13 13
As cores na mídia: a
informação da cor-infor-
ficha técnica

ficha técnica
mação no jornalismo.
1ª edição Annablume
editora, 2003.

88 guia de produção gráfica ficha técnica 89


Semana de Design Palestras Workshops Exposição
Gráfico Luanda
12 — 20 / 07 / 2013

Patrocinadores Claudio Rafael, Workshop I Sagmeister & Walsh Dépli design studio designways
Universidade Lusíada Director Criativo Design e Participação Nova Iorque / EUA Paris / França Lisboa / Portugal
Elinga Teatro nas Instituições Culturais www.sagmeisterwalsh. www.depli-ds.com www.designways.pt
Museu Nacional de António Pedro, com
Fábio Prata,
História Director Executivo atelier linksbundig Cyan
ps.2, São Paulo, Brasil
Digitalprint Des Signes Berlim / Alemanha Berlim / Alemanha
Publibrinde Thó Simões, Paris / França www.linksbuendig.de www.cyan.de
Workshop II
Ilustrador www.des-signes.fr
Tipografia e typeface
Conceito e Realização lupa design Barbara says
design
Estúdio Chocolate Manuel Benedito, Inkahoots Lisboa / Portugal Lisboa / Portugal
Arte Finalista Januário Jano, Brisbane / Austrália www.lupadesign.pt www.barbarasays.com
Organização Coconote Studio, Luanda www.inkahoots.com.au
A Alliance Française de Luís Fernandes, Integral The Mark Studio
Luanda e o Goethe-Insti- Designer Gráfico Workshop III Studio Laucke Siebein Paris / França Cidade do Cabo / África
tut Angola realizaram este Ilustração de livros para Berlim / Alemanha www.irb-paris.eu do Sul
projecto com o apoio do Fábio Prata, crianças www.studio-laucke-siebe- www.themarkstudio.co.za
Fundo franco-alemão. Designer Gráfico in.com Rudi de Wet Studio
Danuta Wojciechowska,
Cidade do Cabo / África Ryan Atkinson
Lupa Design, Lisboa,
Januário Jano, SLANG do Sul Dubai / Emirados
Portugal
Designer Gráfico Berlim / Alemanha www.rudidewet.com www.ryanatkinson.info
13 13
www.slanginternational.
Danuta Wojciechowska, org EPS51 ps2 arquitectura+design
ficha técnica

ficha técnica
Ilustradora Berlim / Alemanha São Paulo / Brasil
salutpublic www.eps51.com www.ps2.com.br
Bruxelas / Bélgica
www.salutpublic.be Les Graphiquants r2 design
Paris / França Porto / Portugal
www.les-graphiquants.fr www.r2design.pt

Coconote Studio
Luanda / Angola
www.coconote.co.ao

90 guia de produção gráfica ficha técnica 91


Semana de Design Acção formativa Workshops
Gráfico Luanda 2014 12 / 07 — 18 / 10 / 14 09 — 15 / 11 / 14

Barbara Muriungi Patrocinadores Workshop A Workshop C


Nairobi / Quenia Edições de Angola Basics da Produção Identidade gráfica para
www.them2k.com Gráfica o Museu de Antropologia
Parceiros Layout do Guia de de Luanda
Jim Chuchu Universidade Lusíada Produção Gráfica
José Albergaria,
Nairobi / Quénia Correios de Angola
Manuel Benedito, Change is Good,
Edições Novembro
Arte Finalista Paris, França
Atelier Nunes e Pã
Porto / Portugal Conceito e Realização Luís Fernandes,
Workshop D
www.ateliernunesepa.pt Estúdio Chocolate Designer Gráfico
A forma da Tipografia
Iris Buchholz Chocolate,
fernkopie Organização Sílvia Matias
Designer Gráfico
Berlim / Alemanha A Alliance Française de Designer Gráfico,
www.fernkopie.de Luanda e o Goethe-Insti- Lisboa, Portugal
Workshop B
tut Angola realizaram este Identidade gráfica para
p-06-atelier projecto com o apoio do Workshop E
a União Electrónica
Lisboa / Portugal Fundo franco-alemão. Ilustração
www.p-06-atelier.pt Thó Simões,
Lindomar de Sousa
Ilustrador
Jordan Metcalf Tonnygraph,
13 13
Cidade do Cabo / África Director Executivo
do Sul
ficha técnica

ficha técnica
www.jordan-metcalf.com

92 guia de produção gráfica ficha técnica 93


Ficha técnica
Guia de produção
gráfica

Editora Apoio Gráfica


Iris Buchholz Chocolate Executive Center Edições de Angola, Lda

Textos Patrocinadores Tiragem: 1.000


Luís Fernandes, Edições de Angola, Lda
Manuel Benedito Alliance Française de © 2016
Luanda
Design Goethe-Institut Angola
Estúdio Chocolate
com
Fernando Júlio Dias
Pacheco Francisco Tomas
Rita Nunes Correia
Manuel Sardinha

Ilustrações
Ludmila Böse

Revisão de textos
Ludmila Böse
13 13
Maria-Helena Figueiredo
ficha técnica

ficha técnica
Imagens
© shutterstock

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Patrocínio:

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