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CRIAÇÃO E DESIGN

Logo Olimpiadas 2016

FOTOGRAFIA
Sebastião Salgado
De Minas para o mundo

FOTOGRAFIA
Renato Meira
Olhar fotográfico e poucos recursos.

PORTFÓLIO
Renato Meira
Nunca é tarde para começar.
Sumário
PEQN 04 05
De cara nova.

06 07 Olimpiadas 2014
conheça a logo das Olimpiadas de 2014

Benício 08 09
EDITOR O mestre brasileiro das pina-ups.

Renato Meira

PROJETO GRÁFICO 10 11 6emeia


olhado com cuidado pode exalar arte.
Renato Meira

GRAFICA
Aster Graf Sebastião Salgado 12 13
De Minas para o mundo
DIRETOR DE ARTE
Rangel Sales
14 Renato Meira
Olhar fotográfico e poucos recursos.
REVISÃO
Rangel Sales
Polaroid 15
impressão instatânia em suas fotos

16 17 Renato Meira
Nunca é tarde para começar.

Processos de impressão 18 19
Reticulas, Lineaturas, Angulação de
Reticulas

20 21 As cores no designGráfico
As cores no design gráfico.

AGRADECIMENTOS
Fernanda Almeida Rabelo Produção Gráfica 22
Rangel Sales saiba o que é.
Design Editorial

Aparência organizada, maior


legibilidade e cores atraentes.

A
Pequenas Empresas, Grandes Negócios é uma solicitou uma versão mais fina – Thin – para ser utilizada
revista que trata especificamente sobre o mundo no jornal.
do empreendedorismo, principalmente dos micro Ilustrações, na finalização e na qualidade de cada seção
e pequenos empresários. Foi lançada em 1989, junto com diagramada. Para o desenvolvimento de fotografias e ilus-
o novo perfil empresarial adotado pela Editora Globo, no trações, a revista trabalha com colaboradores.
final dos anos 1980, e com o programa de televisão da TV
Globo, até hoje no ar. Um dos destaques da revista está Tipografia
seu projeto gráfico, lançado em setembro do ano pas- A revista utiliza duas tipografias: a Freight e a Boomer. A
sado, e que deu uma aparência organizada, maior legibili- Freight foi desenvolvida em 2005 pelo tipógrafo Joshua
dade e cores atraentes. Darden, da Darden Studio de Nova Iorque. Trata-se de uma
família grande, que pode ser tanto utilizada em títulos quan-
Principais mudanças to nos textos. Está em diversas versões: Big, Display, Micro,
O atual projeto gráfico foi resultado do trabalho da diretora Sans e Text (cada uma com 24 fontes de diferentes pesos).
de arte da revista, Cristiane Monteiro, do diretor de criação
da Editora Globo, Saulo Ribas, e de mais dois designers.
As principais mudanças em relação ao projeto anterior
estão relacionadas a valorização das pequenas matérias,
alterando a estrutura da revista; inserção de mais seções
nas primeiras páginas; maior utilização de infográficos e
aumento da qualidade das fotografias.
As seções estão agora melhor definidas por meio da pal-
eta de cores, mais organizada e limitada. Algumas peças
ligadas foram valorizadas com o novo projeto, tais como
olhos, citações, tabelas. Mais entradas destacam infor-
mações essenciais da matéria e mantêm a ‘limpeza’ vi-
sual da diagramação. A Freight, utilizada nos textos (à esquerda) e a Boomer
As capas passaram a destacar sempre uma pessoa, um Serif, para destaques e títulos.
empresário escolhido pela revista como destaque pelo
trabalho realizado e que é mostrado nas páginas internas Em títulos e destaques é utilizada a Boomer, uma tipografia
da publicação. A escolha e elaboração da capa são real- desenvolvida em 2008 pelo designer Cyrus Highsmith,
izadas durante o processo de produção da revista, sob para a Font Bureau. A tipografia possui versões com e
aprovação da editora da arte e diretora de redação. sem serifa, criadas inicialmente para a AARP Magazine,
versões com e sem serifa, criadas inicialmente para a uma das publicações mais vendidas nos Estados Unidos.
AARP Magazine, uma das publicações mais vendidas nos Posteriormente, o jornal Chicago Tribune solicitou uma
Estados Unidos. Posteriormente, o jornal Chicago Tribune versão mais fina – Thin – para ser utilizada no jornal.

04 |
Design Editorial

Fechamento gráfico foi exigindo, por conta das novas peças, imagens,
A editoria de arte da revista Pequenas Empresas, Grandes notas e gráficos. Cristiane também trabalha na direção de
Negócios trabalha com uma equipe enxuta: além da editora fotografia. Os demais designers trabalham coordenando
Cristiane Monteiro, existem mais dois designers, que pro- ilustrações, na finalização e na qualidade de cada seção
duzem uma edição nova a cada mês. A necessidade dos diagramada. Para o desenvolvimento de fotografias e ilust-
designers está na própria complexidade que o novo projeto rações, a revista trabalha com colaboradores.

Geralmente, é realizada uma reunião de pauta que Após reunido este material de terceiros – fotos,
discute a entrada de matérias e a produção do espelho ilustrações – a equipe trabalha com a edição do material
(distribuição das seções, matérias e publicidade). Para e diagramação, definindo o número de caracteres
cada seção, é realizada uma reunião com os responsáveis (toques) para produção do texto por parte do repórter.
– editores e repórteres – para definir o conteúdo textual Este processo conta com a avaliação do diretor de
e visual. Para cada matéria, podem ser pautados redação. Após isso, o material é enviado para o setor de
fotógrafos, ilustradores ou produtores, ou mesmo uma pré-impressão, que realiza o tratamento das imagens.
pesquisa em banco de dados. Em alguns casos, são Para finalizar, impressão de provas de cor na gráfica
providenciadas produções de fotografia em estúdio. e, caso aprovado, envio para impressão definitiva.

Algumas páginas

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Criação e Design

Logo das
Olimpíadas de 2016
Designers brasileiros aplaudem processo de seleção do
logo das Olimpíadas de 2016.
Oito finalistas foram selecionados em concurso público, ao contrário da seleção do logo da Copa 2014.

O
ito escritórios de design gráfico foram classificados foi muito mais coerente do que o da Copa 2014. “In-
para o processo final de escolha da logomarca dos dependente do resultado final - porque todo resultado é
Jogos Olímpicos Rio 2016. Selecionados entre 139 passível de crítica -, estou bem impressionado. E espero
empresas que participaram da primeira fase da seleção, os que o mesmo cuidado observado prossiga nas etapas
escritórios entregaram suas propostas ao Comitê Organizador posteriores”, comentou Eddy. O designer sugere que todo
do evento. o andamento do processo seja levado a público e divul-
gado pela imprensa. E recomenda que ainda que todas as
As finalistas são Brainbox Design (PR), Dupla Design (RJ), Fu- etapas gráficas sejam mostradas em exposições. “Caso
ture Brand (SP), Gad Design (SP), Magenta Design (RJ), Soter a divulgação dos desenhos ocorra somente no final,
Design (RJ), Studio Lúmen (PR) e Vinte Zero Um (RJ). nada impede que se faça uma exposição itinerante com
imagens e textos, mostrando o vencedor e os sete outros
Ao contrário do processo de escolha da logomarca da Copa finalistas”, explica Eddy. Desta forma, defende o profis-
de 2014, a conduta para a marca da Rio 2016 é elogiada pela sional, o grande público seria informado, didaticamente,
comunidade de designers brasileiros. “Acho ótimo que tudo es- sobre os conceitos de cada proposta e dos critérios para
teja sendo feito segundo os padrões de concursos de design sua classificação. “Isto destacaria a transparência do
consagrados”, disse Bruno Lemgruber, presidente da ADG - processo, e seria uma estratégia educacional, ajudaria a
Associação dos Designers Gráficos do Brasil. formar o olhar”, defende Eddy.

“O Comitê Rio 2016 está alinhado aos padrões internacionais Vencedora será divulgada em 31 de dezembro
e tudo está sendo bem feito. Com a Fifa tentamos dar todas as Nos dias 6 e 7 de agosto as propostas serão avaliadas e
referências para um processo mais bem conduzido, mas infe- todas as finalistas receberão um diploma de participação
lizmente não foi esse o padrão que definiu a marca da Copa. e pro-labore no valor de R$ 10 mil. Depois de escolhida a
Mas como a federação é uma entidade particular, não está ob- vencedora, o Comitê Rio-2016 enviará a logomarca para
rigada a justificar suas decisões”, completou Lemgruber. aprovação final do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O professor e designer Auresnede Pires Stephan A vencedora receberá R$ 50 mil pela criação da marca e
(Eddy) acha que o processo de es- assinará contrato para prestação de serviços de design.
colha da marca Rio A logomarca da Olimpíada de 2016 somente será revelada
2016 ao público no dia 31 de dezembro, dentro das comemora-
ções de Ano Novo.

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Ilustração

Benicio
José Luiz

O mestre brasileiro das pin-ups

Benicio Ilustrador
O gaúcho de Rio Pardo, José Luiz Benicio ou Benicio como é
conhecido, um dos melhores Ilustradores do Brasil. Iniciou
sua carreira aos 16 anos em Porto Alegre e de lá pra cá só
realizou belos trabalhos. Passou por grandes agências de
propaganda onde ilustrou grandes campanhas, criou mais
de 300 cartazes para o cinema nacional, como “Dona Flor
e seus dois maridos” e muitos filmes de “Os Trapalhões”.
Um traço de dar inveja pelo realismo e perfeição.

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Ilustração

Em seus 53 anos de carreira, o área editorial e publicitária, mas é


ilustrador José Luiz Benício (ou fato que suas mulheres voluptuosas
somente Benício) dedicou-se a sobressaem-se.
deitar em papel, sob clara influência
de Normal Rockwell, - nos seus Também nos anos 60, advento
detalhes mais sublimes, admiráveis das pueris pornochanchadas, ele
e instigantes - a mulher. Dizem concebeu em pôsteres e poses
que baseava-se nas curvilíneas as mais belas atrizes do cinema
frequentadoras do calçadão de brasileiro entre outras grandes
Copacabana, no Rio de Janeiro. representantes do tal sexo-frágil
da época como Sônia Braga, Leila
Benício produziu e produz esmerados Diniz, Marlene Silva e Renata Sorrah
traços que exploram com charme e (é dele o pertubador poster de “A
paixão a beleza feminina. Não que Superfêmea” que exibe uma Vera
tenha dedicado-se apenas a isso, Fisher olimpicamente nua em seus
seus trabalhos transitam ainda pela mal-completos 18 anos).

Sua linha erótica estendeu-se também sobre a literatura; fatia sucesso, tendo desenhado mais de mil e quinhentas
suas ilustrações deram vida à que viria a se tornar antológica capas que materializavam a adorada Baby. Tranformou-a num
Brigitte Montfort, a Baby dos pocket-book, pulp-fiction ícone; em sua musa imaginária. Sucesso parecido só viria
“As Aventuras de Brigitte Montfort”, muito famosos na com sua versão de Giselle, a “Espiã Nua Que Abalou Paris”, de
década de 70. As histórias da espiã Número Um da CIA, David Nasser que, não por acaso, era mãe de Brigitte Montfort.
criada pelo escritor espanhol Lou Carrigan faziam grande Seu outro flerte mais que bem sucedido foi com o
sucesso nas bancas de jornal brasileiras alcançando universo das pin-ups o que rendeu-lhe o título de mestre
altíssimas vendagens em seus cerca de 400 números. na categoria; louros que até hoje colhe em felicidade:
no último Dezembro ilustrou a sessão “O Mundo de
Não há dúvida que Benício fora responsável por grande boa Playboy” com cinco belíssimas moças nada púdicas.

o artista palestra work-shops, possui sua casa de artes gráficas, a Benício Produções Artísticas e teve sua biografia
publicada por Gonçalo Junior: Benício - Um perfil das pin-ups e dos cartazes de cinema

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Arte Urbana

6emeia
Modificar o meio no
qual todos vivemos

O
duo 6emeia foi criado e desenvolvido pelos artistas
Anderson Augusto conhecido como SÃO, e Leon-
ardo Delafuente conhecido como Delafuente, mo-
radores do bairro da Barra Funda onde se iniciou o projeto
com o intuito da mudança e transformação do cotidiano.

O objetivo é modificar o meio no qual todos vivemos pro-


pondo um novo olhar e uma reflexão em cima de temas
gerados pelo trabalho inusitado e criativo, que consiste em
pintar bueiros, postes, tampas de esgoto e qualquer outro
objeto que construa o cenário urbano.

Com os bueiros pintados propomos um novo tipo de lin-


guagem entre arte/cidade e arte/pessoas. Colocando a arte
a serviço e alcance de todos. Mostrando que até o mais
esquecido e indiferente objeto, se olhado com cuidado pode
exalar arte. Os bueiros já pintados pelo 6emeia são como
gotas coloridas em um imenso balde cinza. Afirmando des-
sa maneira que a arte não necessita necessariamente estar
vinculada ou pendura em paredes de galerias ou museus.

Em uma cidade tensa, confusa e mergulhada em cores


como o cinza e beje, o duo 6emeia destoa da paisagem com
sua paleta de cores, levando vida e bom humor a todos.

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Arte Urbana

“ ...propomos um novo tipo


de linguagem entre
arte/cidade e arte/pessoas.
” | 11
Fotografia

Sebastião Salgado
Da economia a arte de fotografar.
Conheça a história e o olhar de Sebastião Salgado.

O
fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é um dos Natural de Aimorés, Minas Gerais, onde nasceu em 1944,
repórteres fotográficos contemporâneos mais re- Sebastião Salgado é o sexto e o único filho homem de
speitados no mundo. Salgado, que foi nomeado uma família com oito filhos. Estudou economia no Brasil
Representante Especial da Unicef em 3 de Abril de 2001, entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Uni-
dedicou-se a fotografar as vidas dos deserdados do versidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA).
mundo. Esse trabalho está documentado em 10 livros e Após completar os seus estudos para o doutoramento em
muitas exposições que lhe valeram a maioria dos prêmios economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou
de fotografia em todo o mundo. “Desejo que cada pessoa para a Organização Internacional do Café até 1973. Depois
que entra numa das minhas exposições seja, ao sair, uma de pedir emprestada a câmera da sua mulher, Lélia, para
pessoa diferente.”, comenta Sebastião Salgado. “Creio uma viagem a África, Salgado decidiu, em 1973, trocar
que toda a gente pode ajudar, não necessariamente dando a economia pela fotografia. Trabalhou para as agências
bem materiais, mas também tomando parte do debate e Sygma (1974-1975) e Gamma (1975-1979). Eleito mem-
preocupando-se pelo que sucede no mundo.” bro da Magnum Photos, uma cooperativa internacional de

12 |
Fotografia

“ Desejo que cada pessoa que entra


numa das minhas exposições seja, ao


sair, uma pessoa diferente.

fotógrafos, permaneceu na organização de 1979 a 1994.


De Paris, onde vivia, Salgado viajou para cobrir acontec-
imentos como as guerras na Angola e no Saara espanhol,
o sequestro de israelitas em Entebbe e o atentado contra
o presidente norte-americano Ronald Reagan. Paralela-
mente, passou a dedicar-se a projectos de documentários
mais elaborados e pessoais. Viajando pela América Latina
durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a po-
voados remotos. Neles capturou as imagens para o livro
e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das
diferentes culturas da população rural e da resistência
cultural dos índios e de seus descendentes no México e
no Brasil. Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo
francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região
do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem
em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a
perseverança de pessoas nas mais extremas condições.
Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um docu-
mentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em
grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra:
Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no
Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de
retirantes, refugiados e migrantes de 41 países.

Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da


tradição da “fotografia engajada”, Sebastião Salgado rece-
beu praticamente todos os principais prémios de fotogra-
fia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Em
1994 fundou sua própria agência de notícias, a Imagens
da Amazónia, que representa o fotógrafo e seu trabalho.
Salgado mora actualmente em Paris com sua esposa e
colaboradora, Lélia Wanick Salgado, autora do projecto
gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.

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Fotografia

Observação, limitações e bons


resultados.
Criatividade não precisa de um bom equipamento.

É
preciso ter consciência de que escassez de recursos Segundo Renato Meira, “produzir fotos criativas não precisa
da câmera ou a falta de conhecimento técnico do fotó- de muitos recursos, porque não é o equipamento usado que
grafo não limita o resultado criativo de suas fotos. Vale te faz mais ou menos criativo.” Levando em consideração
lembrar que a técnica, antes de ser um elemento de ação os três aspectos básicos dentro do processo criativo da arte
restritiva a criatividade, é o suporte para concretização de de fotografar, Renato dispõe de observação e planejamento
suas ideias. para alcançar seu objetivo, contudo, esbarra no quesito da
Um bom exemplo de criatividade na arte de fotografar é Re- limitação do equipamento que possui para expressar suas
nato Meira, 26 anos, estudante de design gráfico. O mesmo ideias, não perdendo a auto critica dos resultados obtidos de
exibe suas fotografias feitas em seu celular que possui ape- suas criações.
nas 3.2 megapixels, sem mencionar a falta de recurso que Renato consegue condensar toda a beleza da arte que se de-
uma câmera de celular oferece. senrola diante dele, mesmo com a escassez de equipamento.


produzir fotos criativas não precisa de
muitos recursos, porque não é o equipamento


usado que te faz mais ou menos criativo.

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Tecnologia

Impressora Digital Instantânea Portátil

A Polaroid reinventa a experiência instantânea


com mágica digital!

Impressora Digital Instantânea Portátil com tecnologia • Imprima diretamente de sua câmera digital que tenha a fun-
sem tinta ZINK, conexão USB Pictbridge, Bluetooth e ba- ção Pictbridge(*) ou telefone celular via Bluetooth.
teria recarregável - Polaroid - Modelo CZA-10011B PoGo • Não é necessario uso de computador. (*) PictBridge é um
recurso que a maioria das câmeras digitais modernas possuem
Até pouco tempo atrás, fotografia instantânea era sinôni- e que permite imprimir diretamente em uma impressora que
mo de Polaroid. A qualidade deixava a desejar, mas a tenha esse mesmo recurso sem a necessidade de computador.
magia de ver a foto no momento que foi tirada - e em O que é a tecnologia ZINK?
papel! - era demais. Com a febre das câmeras digitais, a
fotografia experimentou uma das maiores revoluções tec- Zink significa “Zero ink”, ou seja, zero de tintas. A base é o
nologicas, o que fez a polaroid sumir. Mas agora ela está papel fotográfico especial (na verdade uma folha plástica), na
de volta, e com uma novidade que logo se tornará febre qual cristais reagem a uma determinada temperatura, transfor-
também - assim como suas antigas máquinas! A ZINK mando-se num pigmento visível. No papel da Zink são monta-
Polaroid é uma pequena impressora capaz de passar para das camadas destes cristais, cada uma para uma determinada
o papel - via Bluetooth ou USB PictBridge (*) - as fotos da cor, que só ficarão visíveis a uma determinada temperatura, de
sua câmera digital ou do seu celular. O melhor é que não forma análoga que na cópia em papel fotográfico tradicional
precisa de tinta. Esta pequena maravilha utiliza um papel utiliza-se de produtos químicos para fixar os cristais de haleto
especial formado por cristais secos que são ativados me- de prata no papel para aparecer a imagem. Desta forma na Zink
diante aos impulsos térmicos formando as imagens. não se gastará com produtos químicos que podem poluir a
natureza depois do seu uso, só da energia térmica.
• Ela é um laboratório fotográfico portátil e também uma
fábrica de adesivos personalizados. Isso quer dizer que
você vai imprimir suas fotos onde você estiver e colar onde
quiser, porque a foto é autocolante.
• Imprima suas fotos no tamanho de 5 x 7,62 cm em me-
nos de 01 minuto.
• Impressão instantânea. Imprime sem tinta, com tecno-
logia ZINK(*) (Zero Ink Printing Technology) ou seja, Zero
de Tinta.
• Papel já vem com cristais de cera nas cores Amarelo,
Magenta e Cyan que são ativados por 200 milhões de pul-
sos de calor, o papel é resistente a água e borrões de dedos.
• Design elegante e ultracompacto.

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Portfólio

Renato Meira
Nunca é tarde para começar.

É
primordial ter consciência que para alçar vôos mais conhecimento de suas habilidades, mesmo aos 26 anos de
altos é necessário, inicialmente, construir um projeto idade, como é o caso dele.
de vida traçando seus objetivos. E foi exatamente Foi capaz de perceber as possibilidades em explorar suas
dessa forma que Renato Meira, mostrou-nos ao relatar sua habilidades após trabalhar em uma gráfica de pequeno
história. porte, por aproximadamente cinco anos, onde o trabalho se
Mesmo não se sentindo capaz de muita coisa e inseguro, o resumia em arte de “cartãozinho” de visita,
que o paralisou diante os obstáculos, por um determinado bloco de pedido e nota fiscal. Renato viu-se
tempo, deixando-o às margens dos seus próprios desejos e capaz de ampliar suas habilidades, buscou
consequentemente do mercado de trabalho, não o impediu tornar realidade seus projetos, no caso, de
de modificar sua história. Não existe idade certa para ter arte finalista.

Abaixo temos alguns tra

Figura 01 Figura 02
Temos um flyer criado para Realese com cd de apresentação de uma dupla
anúcio de um show sertanejo sertaneja, Renato criou essa release com
3 página e uma bolsa para colocar o CD de
apresentação.

01
02

16 |
Portfólio

Portanto, para concretizar seu projeto, motivou-se pela cu- Sendo assim, hoje, Renato Meira se mostra e relata sua
riosidade e pelo desejo de conhecer melhor os meios que o satisfação e realização em fazer o que gosta, de estar entre
levam para este fim, como os softwares. Além de ter ousa- suas criações gráficas. Outro interesse surgiu a partir de
dia, buscou por reconhecimento e autoconfiança, processo suas criações gráficas, pela arte de fotografar, que o im-
este permeado de perseverança, criatividade e interesse. pulsionou ainda mais a ampliar seus projetos e criações,
Para iniciar esse processo, fez-se ne- sendo mais bem reconhecido entre os colegas e até leigos
cessário o incentivo de outrem, sendo esta, do assunto. Encontra-se em crescimento profissional, es-
co-responsável pela mudança ocorrida na tudando e aperfeiçoando suas técnicas para firmar-se no
maneira de se ver, agora como Ser capaz e mercado de trabalho, tanto como Design Gráfico como
competente de concretizar seus desejos. fotógrafo.

abalhos de Renato Meira

Figura 03
Criação de uma identidade visual, para uma
fabricante de cigarro de palha e ao lado na
figura 04, esta a caixa do cigarro, també criada
por Renato.

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05

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Processos de Impressão

Processos de impressão
Reticulas, Lineaturas, Angulação de Reticulas

Para entendermos um pouco dos processos de impressão, temos que também conhecer sobre detalhes intrínsecos
aos mesmos, ou seja, reticulas, lineaturas, angulação de reticulas, dentre outros elementos.

Reticulas
Primeiramente vamos começar falando das numa trama suficientemente fina, os olhos os vêem como
reticulas, sendo que os procedimentos de impressão sombra cinza ao invés de um amontoado de pontos;
impossibilitam a reprodução de um original em meio tom, possibilitando a reprodução de originais meio tom.
fazendo-se necessário a reticulagem do original durante Examinadas de perto ou com o auxílio de uma lupa, as
o processo de reprodução. Este processo explora uma imagens revelam sua verdadeira face: Um mosaico de
ilusão de ótica pois, se os pontos com tamanhos pequenos pontos de tinta dispostos em forma regular
diferentes forem impressos com espaçamento regular sobre a superfície branca.

Três características principais definem uma retícula em relação as reticulas “padrão”) o formato dos
convencional (as retículas estocásticas, ainda pouco pontos, a lineatura ou frequência e a angulação.
usada pela indústria gráfica, funcionam de maneira Na imagem abaixo podemos observar a diferença
diferente e sendo que elas são espalhadas com intuito de entre os tipos de reticula, sendo que a esquerda
formar uma composição de imagem com melhor resultado reticulas “padrão” e a direita reticulas estocásticas:

Lineatura
Ao transformar fotos em originais reticulados, o bastando multiplicar o número de lpc por 2,54 para
operador precisa definir a quantidade de pontos que obter o valor em lpi (60 lpc é aproximadamente 150 lpi).
serão gerados para cada área da imagem. Como as Em teoria quanto maior o número de lpi, menores
retículas podem ser visualizadas na forma de todas as são os pontos, mais definida fica a imagem impressa
paralelas de pontos, usa-se a denominação lineatura e mais perfeita é a ilusão ótica de tom contínuo.
ou freqüência para definir este valor. Gráficas e Nas condições reais de trabalho, a definição da
fotolitos convencionais costumavam utilizar a medida lineatura está atrelada às limitações dos processos
em linhas por centímetro (lpc). Os programas de de impressão e às características dos papéis, que
editoração eletrônica adotam normalmente o padrão apresentam graus variáveis de dificuldade em lidar com
norte americano de linhas por polegadas (lpi – lines pontos muito pequenos ou muito próximos entre si.
per inch) que está se tornando dominante no mercado. Pode-se dizer que processos baseados em tipografia
De qualquer modo, as medidas são conversíveis, e flexografia pedem lineaturas mais baixas, entre

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Processos de Impressão

60 e 100 lpi, alcançando um resultado de espaçamento de o couchê) aceitam lineaturas mais altas enquanto que papéis
pontos maior em relação ao processo OffSet por exemplo. não revestidos e do tipo jornal exigem valores menores para a
Já as impressoras offset rotativas, assim como as de obtenção de um bom resultado.
rotogravura, aceitam valores maiores, entre 100 e 150
lpi. Máquinas offset planas de boa qualidade podem as retículas são colocadas em ângulos diferentes e então
manusear sem problemas lineaturas entre 133 e 200 lpi. fotografadas. No sistema digital, estes ângulos podem ser
Impressoras dry off-set podem trabalhar com retículas ainda determinados pelo editor ou então na saída final do fotolito na
mais finas. Do mesmo modo, papéis lisos e revestidos (como pré-impressão.

Angulação
A segunda característica que nos interessa A prática demonstra que a ilusão do tom contínuo é
nas retículas é a sua angulação ou inclinação. ligeiramente mais eficiente quando a retícula está inclinada
As linhas de pontos podem ser vistas como um conjunto de em relação à vertical do papel, porque a angulação dificulta
paralelas dispostas em um determinado ângulo em relação que o observador perceba isoladamente os pontos. Por isso, a
ao papel onde estão impressas. Para fins de padronização, maioria das fotos preto e branco são impressos com retículas
considera-se como referência uma reta vertical que atravesse 45º. Fotos coloridas empregam uma combinação de ângulos.
o impresso de alto a baixo. Uma retícula cujas linhas estejam Quando mais de uma cor é utilizada para a reprodução,
perfeitamente alinhadas com esta reta ocupa o Ângulo 0º e, os meios tons reticulados de cada uma delas precisam
em função de poder ser vista nas duas direções, também o estar dispostos em diferentes ângulos, formando figuras
ângulo perpendicular 90º. Ao girarmos a retícula no sentido semelhantes a rosáceas. A orientação de um meio tom para o
horário o valor do ângulo aumenta para 30º/120º e 45º/135º. outro se chama inclinação de retícula. No método tradicional,

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Cor

As cores no design
gráfico
As cores desempenham um papel essencial no design
gráfico de qualquer impresso?

E
ssas, entre tantas outras perguntas relacionadas ao o seu senso estético. Pior ainda quando editores de arte –
universo das cores, fazem parte do dia a dia de ou não – de uma publicação dizem desconhecer, ou nem
muitos designers, artistas e criadores de um modo existir, o critério usado na escolha de cores de sua revista.
geral. É até bom que esses questionamentos existam, Essa falta de informação e conhecimento da linguagem
pois, se a pergunta existe significa que a preocupação com das cores não deveria existir entre profissionais ou
um perfeito resultado final é constante. Triste é quando estudantes de qualquer área relacionada a imagem, arte,
encontramos profissionais que dizem desconhecer essa criatividade. Para acabar com isso, um bom começo é
importância e escolhem as cores levando em conta apenas responder as questões que iniciaram esse artigo.

As cores possuem uma linguagem própria?

Sim. Na verdade existem várias linguagens. As cores e a cor azul estava presente naquele momento em alguma
podem transmitir informações através de várias roupa, objeto etc causando assim uma associação ruim
associações como: psicológica, fisiológica e sinestésica. com essa cor. Como essa relação é totalmente pessoal,
Muitas dessas influências cromáticas são universais, não pode ser levada em conta no momento de uma criação.
outras estão relacionadas diretamente com a história      Já as influências do inconsciente coletivo de
pessoal, lembranças da infância, inconsciente coletivo etc. uma sociedade podem e devem influenciar no
     A linguagem psicológica ocorre devido a relação momento da escolha cromática de um projeto.
entre uma cor e uma sensação, sentimento, Exemplo: os judeus, de um modo geral, não gostam
lembrança etc. Podemos sentir calma ao ver a cor da cor vermelha por estar diretamente associada ao
azul, dar a sensação de perigo ao usar a cor vermelha nazismo. Esse repudio por essa cor é transmitido
ou sentir raiva de uma determinada tonalidade. de geração à geração de um modo inconsciente.
     A história pessoal, lembranças de infância ou a Outro exemplo: a relação que a maioria das pessoas faz
preferência por uma cor normalmente não são levadas entre as cores pastéis e infância está diretamente ligada ao
em conta na criação de um projeto gráfico ou design de fato de que os jovens e adultos de hoje, quando crianças
alguma peça, já que somente causam influência sobre a assitiram desenhos como: Branca de Neve, Cinderela,
pessoa em questão. Exemplo: uma pessoa pode sentir-se A Bela Adormecida, onde as fadas – meigas e boas –
nervosa ao ver a cor azul – cor que normalmente transmite sempre foram em tons de rosa, azul, verde, branco e as
paz, tranqüilidade, calma – por ter sofrido algum acidente bruxas – más e repugnantes – vermelhas, roxas, pretas.

20 |
Cor

“ o mais difícil, em relação a escolha de cores, é deixar o


gosto pessoal e o nosso senso estético particular de lado.


Qual a importância das cores em um material impresso?

A cores desempenham um papel essencial no design a construir melhor a mensagem no cérebro. Completa
gráfico de qualquer impresso. A função editorial da cor um conjunto de informações adicionando associações
deveria ser levada mais a sério e usada adequadamente inconscientes que podem aumentar ou diminuir o
pela maioria dos designers gráficos. Entre os vários entendimento, a assimilação e até manipular as sensações
pontos que deveriam ser observados podemos e reações dos leitores. Quanto a relação entre a ordem de
destacar dois, são eles: a relação da cor com o tema leitura desejada, a cor pode ser responsável pela escolha
abordado e a ordem de leitura desejada naquela página. de qual matéria será lida primeiro, qual imagem será mais
A relação entre tema e cor é importante porque ajuda bem recebida e memorizada etc.

Como devo escolher a paleta cromática de um projeto gráfico?

Muitos acham que se escolhe as cores simplesmente pelo público alvo, objetivo da publicação no mercado, projeto
gosto pessoal ou combinação estética, mas não, essa editorial da publicação, entre outros, para então escolher
escolha deveria ser muito mais criteriosa. Deve-se levar cores que tenham associações psicológicas, fisiológicas
em consideração vários pontos. Alguns deles são: perfil do ou sinestésicas de acordo com os objetivos desejados.

A escolha incorreta de cores pode prejudicar a aceitação de um material impresso?

Com certeza. Se essa escolha não estiver adequada os editorial estiver indo para um lado e as cores para o outro. O
pontos citados acima a publicação pode ter um resultado gráfico e o editorial devem andar sempre de mãos dadas
final prejudicado, pois, podemos estar usando uma cor mais e as cores têm um papel fundamental nesse momento
característica de um público da terceira-idade sendo que a ou alguém já imaginou um projeto editorial direcionado a
revista é para jovens. Este é um exemplo simples e básico. temas políticos e sociais com um design vermelho e roxo?
Sem pensar e pesquisar os objetivos da publicação, as O mais difícil, em relação a escolha de cores, é deixar o gosto
cores que escolhemos poderão estar completamente fora pessoal e o nosso senso estético particular de lado porque se o
de sintonia com a situação desejada no mercado e, com resultado de uma pesquisa direcionar a criação para o uso do
isso, a revista ter pouca aceitação. Pior ainda se o projeto roxo com bolinhas amarelas, é melhor usar, mesmo que ache terrível.

Márcia Okida (1967) é designer gráfico,membro da


SND – Society for News Design
e professora de Design Gráfico e Editoração Eletrônica
na Faculdade de Artes e Comunicação (FaAC)
Universidade Santa Cecília (Unisanta).

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Artigos Técnicos

Produção gráfica
Entende-se todas as fases envolvidas na
materialização de um qualquer projeto gráfico.

P
or produção gráfica entende-se todas as fases prazos, tem inicio a produção com várias fases que devem
envolvidas na materialização de um qualquer projeto ser controladas de perto para que se possa passar à fase
gráfico. Pode ser um simples cartão de visita ou um seguinte sem surpresas.
complicado expositor que combina vários tipos de materiais
e de técnicas. O designer ou criativo deve ter algumas O Manual Prático de Produção Gráfica foi criado com o
noções básicas de produção gráfica para poder criar objetivo de ajudar todos aqueles que estão direta ou
peças que sejam possíveis de produzir e não o contrário. O indiretamente ligados à Produção Gráfica perceberem um
produtor gráfico é o profissional que pode ajudar o criativo pouco melhor porquê que as vezes é tão fácil ficarmos
nesta tarefa. Cabe ao produtor analisar a ideia do criativo e desiludidos com o resultado final e perceber principalmente
perceber a melhor forma de produzir essa mesma ideia. Qual onde está a origem do problema. Os sistemas de impressão
o material aconselhado? Qual o processo ou processos de são considerados Artes Gráficas, mas na realidade são
impressão a utilizar? E qual a gráfica indicada para fazer o cada vez menos uma Arte para serem encarados mais uma
trabalho? Após uma analise critica do projeto em causa é indústria. Exigimos cada vez mais das gráficas perfeição e
necessário orçamentar e perceber o tempo necessário para rapidez. O que nem sempre é compatível com os prazos e
a sua produção. Após a aprovação dos orçamentos e dos orçamentos possíveis.

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