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br
Seleção natural também em feiras
N
asceu de sugestões, ao nos propormos a servir de que atendidas determinadas
queixas, críticas e veículo para a reportagem, exigências, como boa orga-
elogios de exposi- que sintetiza o pensamento nização tanto por parte dos
tores, bem como de bastan- de expositores e de alguns promotores quanto do lado
te reflexão pela equipe da dos principais organizadores dos expositores, periodicida-
revista, a idéia de realiza- desse tipo de evento. EMBA- de adequada, foco e outras
ção da reportagem de capa LAGEMMARCA considera que mais. Por isso, como indica a
Wilson Palhares desta edição, sobre o tema feiras de negócios são um reportagem, o setor de even-
das feiras relacionadas com bom meio de comunicação, tos deverá passar por uma
Feiras podem o setor de embalagem no e sempre deu seu apoio àque- acomodação e, como ensi-
trazer resultados Brasil. Dada sua dimensão, las que, a seu critério, são nou Darwin, só os mais aptos
positivos, desde é evidente que o assunto não importantes para o setor. sobreviverão.
se encerra aqui e pode ainda Porém, sem querer ensinar Relevada a questão de que
que atendidas
dar margem a muita discus- nada a ninguém, entende- quem diz isto pode ser visto
determinadas
são, na busca de visão cada mos que feiras são apenas como parte interessada, outro
exigências, como vez mais clara e capaz de mais uma das alternativas fato é que feiras têm duração
boa organização contribuir para o fortaleci- de mídia disponíveis no mer- curtíssima, de alguns dias
tanto por parte mento do setor brasileiro de cado. Sem dúvida podem num ano (ou em mais de
dos promotores embalagem. trazer resultados positivos às um), enquanto a necessidade
quanto do lado De nossa parte, queremos empresas e aos profissionais de comunicação o ano intei-
dos expositores deixar clara nossa posição que delas participam – desde ro. Até setembro.
nº 84 • agosto 2006
Diretor de Redação
Wilson Palhares
palhares@embalagemmarca.com.br
14 Plásticas
Predilecta lança nova linha de
ketchups combinando frascos
39 Café
ABIC lança programa de cate-
gorização de cafés com aplica-
Reportagem
Flávio Palhares
de PET com rótulos nobres ção de selos nas embalagens flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
16 Metálicas
Tampas com anéis não-vazados
e latinhas de quarto de litro
guma@embalagemmarca.com.br
Leandro Haberli Silva
leandro@embalagemmarca.com.br
são novidades da Rexam Diego Meneghetti
redacao@embalagemmarca.com.br
20 Reportagem de capa:
proliferação das feiras
Expositores e organizadores 40 Decoração
Pigmentos orgânicos ganham
Departamento de Arte
Carlos Gustavo Curado (Diretor de Arte)
arte@embalagemmarca.com.br
debatem cenário dos even- força entre as empresas espe- José Hiroshi Taniguti (Assistente)
tos de embalagem no Brasil cializadas em pintura de vidro
Administração
46
Karin Trojan
Celulósicas Wagner Ferreira
Klabin investe em caixas de
transporte com fácil abertura Circulação e Assinaturas
para reposição de gôndolas Marcella de Freitas Monteiro
Raquel V. Pereira
48 Celulósicas
Setor de papelão ondulado busca
difundir padrão mundial para
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Assinatura anual: R$ 99,00
Público-Alvo
embalar hortifrutigranjeiros
EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais
que ocupam cargos de direção, gerência
32 Entrevista:
Claudio Czapski 50 Fechamentos
Reaceso o interesse pelas tam-
pas esportivas no mercado de
e supervisão em empresas integrantes da
cadeia de embalagem. São profissionais
envolvidos com o desenvolvimento de
Superintendente da ECR Brasil águas minerais engarrafadas embalagens e com poder de decisão colo-
fala da ascensão das caixas cados principalmente nas indústrias de bens
shelf-ready nos EUA e na Europa de consumo, tais como alimentos, bebidas,
38 Medicamentos
Acopladas a frascos, cápsulas
56 Índice de Anunciantes
Relação das empresas
que veiculam peças
cosméticos e medicamentos.
Filiada ao
de aroma camuflam odores publicitárias nesta edição
desagradáveis de medicamentos
3 Editorial
A essência da edição do mês, nas palavras do editor Impressão: Congraf Tel.: (11) 5563-3466
18 Internacional Filiada à
Destaques e idéias de mercados estrangeiros
ILUSTRAÇÃO DE CAPA: INLAB DESIGN
28 Panorama www.embalagemmarca.com.br
Movimentação no mundo das embalagens e das marcas
O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é
52 Conversão e Impressão resguardado por direitos autorais. Não é per-
mitida a reprodução de matérias editoriais
Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
publicadas nesta revista sem autorização
da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões
58 Almanaque expressas em matérias assinadas não refle-
Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens tem necessariamente a opinião da revista.
Espaço Aberto Coco entre as marcas que figuram na
A
CA
cabei de receber a EMBALAGEMMAR-
e não posso deixar de parabenizar
matéria “O apito já trilou nas gôndolas”,
publicada à página 14 da edição de maio
(81) da revista. Gostaríamos, no entanto,
vocês por uma edição tão completa: de fazer uma pequena retificação. Por
bonita, com ótimos textos e de um apuro ser uma bebida rica em sais minerais
difícil de encontrar. A revista mostra que e potássio, a Kero-Coco é considerada
a união de boa embalagem e conteúdo é repositora natural dessas substâncias,
infalível. mas não é um “repositor energético”,
Cecilia Etchecoin como publicado.
Assessora de imprensa Rohm and Haas Alexandre Gonçalves
Temas Comunicação FSB Comunicações
São Paulo, SP Assessoria de Imprensa da Kero Coco
está muito otimista também com o iniciativa, e certamente trará grandes fru- Jofer Embalagens
potencial da aquisição em andamento tos à revista e ao setor de embalagem. (18) 3643-4000
no Brasil e certamente isto resultará André Mozetic
em novos promissores investimentos Diretor, Greenfield Business Promotion
no território nacional. Recife, PE
A reportagem a que se referiu essa Mensagens para
revista menciona somente a aquisição O Boticário e Kero Coco
dos negócios da Amcor White Cap
EMBALAGEMMARCA
na Europa. O fato é mais abrangente
pois inclui a aquisição dos negócios
G ostaria de lhes informar que há um
erro na matéria “Ciência com Glamour”
Redação: Rua Arcílio Martins, 53
CEP 04718-040 • São Paulo, SP
da Amcor White Cap na Europa, Ásia publicada na edição de maio 2006 (n.º Tel (11) 5181-6533
e América do Sul. A Amcor White 81 pág. 24). A embalagem Nanoserum Fax (11) 5182-9463
Cap do Brasil, agora suportada pela Anti-sinais (item 14 da pág. 26) é fabri-
Silgan Holdings Inc., maior empresa cado pela Rexam e não pela Globalpack redacao@embalagemmarca.com.br
de embalagens metálicas para ali- como citado na revista. As mensagens recebidas por
mentos nos Estados Unidos, continua Janaina Queiroz carta, e-mail ou fax poderão
sua ascensão com investimentos e Assistente comercial ter trechos não essenciais
aprimoramento tecnológico dos seus Rexam
eliminados, em função do espa-
produtos. Demais detalhes sobre esta São Paulo, SP
transação poderão ser encontrados no ço disponível, de modo a dar
site www.silganclosures.com. o maior número possível de
Donato de Hyppolito
Gerente Geral Brasil
E m primeiro lugar, parabenizamos a
revista EMBALAGEMMARCA pela sua qua-
oportunidades aos leitores. As
mensagens poderão também ser
Dilciney T. Zagato lidade editorial, importância no segmen- inseridas no site da revista
Gerente Comercial to de embalagens e serviços prestados (www.embalagemmarca.com.br).
Amcor White Cap do Brasil ao leitor. Ficamos felizes ao ver a Kero-
Identificação
facilitada
Latas dos molhos Pomarola Rojek
ganham novo visual (11) 4447-7900
www.rojek.com.br
Para que o consumidor identificasse
os produtos com maior facilidade nas Usina Escritório
gôndolas, a Unilever optou por refor- de Desenho
FOTOS: DIVULGAÇÃO
(11) 5571-6788
mular as embalagens de toda a linha www.usinadesenho.com.br
de molhos Pomarola, tarefa realizada
pela Usina Escritório de Desenho.
Dentre as alterações, Daniella Brilha,
gerente de atomatados da Cica,
à qual pertence a linha, destaca a Brasilgrafica Knorr encaixota
inserção de informações sobre os (11) 4133-7777
www.brasilgrafica.com.br
frango assado
benefícios proporcionados à saúde
pelo produto. Impressas por litografia,
Cartuchos embalam novo
Usina Escritório
de Desenho
sabor de caldo culinário
as latas de aço são fornecidas pela
(11) 5571-6788 A Knorr, marca pertencente à Divisão de
Rojek, assim como as tampas, feitas www.usinadesenho.com.br
do mesmo material. Alimentos da Unilever, lança mais um pro-
duto exclusivo. Trata-se do Caldo de Frango
Assado, que, ao lado das versões Galinha,
Carne, Costela, Picanha e Camarão, formam a
linha de caldos especiais. O produto é resulta-
do de pesquisas realizadas com consumido-
res, que elegeram o sabor como ideal para ser
usado em receitas de tortas de frango. Para
acondicionar a variante, foram usados cartu-
chos impressos em off-set pela Brasilgrafica.
O design é da Usina Escritório de Desenho. A
Unilever não divulgou o fornecedor do papel
laminado que embala as barras.
AÇÃO
em garrafas de 750 mililitros e 700 mililitros, www.setprint.com.br
em alta
DIVULG
respectivamente. A bebida é
Regnus Indústria Gráfica
oferecida em embalagem
Design Absoluto
FOTOS:
(11) 4057-4130
única ou em kit, contendo www.regnus.com.br cria para Comfort
uma garrafa grande, uma
Rubi A linha de amaciante de roupa Comfort,
miniatura de 50 mililitros e 5515-7308
taças de cristal. Impressos www.embalagensrubi.com.br da Unilever, ganhou uma nova variante:
pela SetPrint com tecnologia Comfort Fácil Enxágüe, que corta a espu-
digital, os rótulos tiveram seu ma, amacia e perfuma em um único enxá-
design a cargo da agência Alpla güe. As embalagens foram criadas pela
(11) 4141-5535 Design Absoluto, que usou o conceito de
Daftar. Cartuchos de
www.alpla.com.br
papel cartão, da comunicação “liberdade e suavidade”,
gráfica Regnus, Color-G que transmite os benefícios de se ter um
(11) 2273-4666 produto que elimina etapas no processo
embalam cada
www.colorg.com.br
garrafa. As de lavagem das roupas. As embalagens
caixas de Design Absoluto de PEAD de 500 mililitros e de 1,8 litro
(11) 3071-0474 são fornecidas pela Alpla, assim como as
embarque, www.designabsoluto.com.br
de papelão tampas de rosca que as fecham. Auto-
ondulado, adesivos, os rótulos são da Color-G.
são da
Embala-
gens Rubi.
o projeto visual é
da Plano Global
Design.
www.magistralimpressora.
resume Marcelo com.br impressa em
Schramm, um dos off-set pela
Mad House Pack Works
designers responsá- Emepê Indústria
(11) 6607-4391
veis pelo visual da www.madhouse.com.br Gráfica e pela Magistral
Canabacana. A garrafa Impressora Industrial e acondiciona
é da Saint-Gobain, e os um tubo plástico – cujo fornecedor não
rótulos são impressos foi revelado – com dez comprimidos
pela Grafimax. efervescentes.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
& Branding optou
por adotar baldes
de polipropileno
decorados em
serigrafia, forneci-
Proposta requintada
Novos ketchups aliam praticidade do frasco de PET ao charme do hot-stamping
Q
uem topou com o estande da Predi- buem de forma positiva para que não ocorra
lecta na APAS 2006, mais recente esse acúmulo.”
edição da feira da Associação Pau- “Buscamos criar na variedade Premium um
lista de Supermercados, percebeu atrativo mais requintado para o consumidor
a agitação provocada pelas novas embalagens exigente”, diz Byczyc. “Através de uma pro-
da linha de ketchup da empresa, exibidas no dução diferenciada, com maior concentração
evento ainda como mock-ups. As versões reais de tomate, o produto é destacado também
dos recipientes chegarão ao varejo em agosto. por sua embalagem, a começar pelo frasco de
Fabricados em PET, com moldes fornecidos PET translúcido.” Uma apresentação requinta-
pela Lorenpet, e soprados na própria Predi- da busca dar competitividade ao produto frente
lecta, os frascos ganharam um perfil sinuoso. a ketchups importados. O rótulo, à guisa dos
“A embalagem possui um formato que lhe deu de vinhos, possui fundo preto e gravações em
mais movimento, equilíbrio e praticidade”, hot-stamping, com design sóbrio e elegante.
comenta Rogério Byczyk, gerente de marke- As tampas também têm cor preta.
ting da Predilecta. “Apesar de ela ser curvilí- O desembarque das novas embalagens
nea, todo o produto sai com facilidade”. no varejo será acompanhado de ações de
Composta por cinco variedades – Tra- marketing criadas regionalmente e direcio-
dicional, Hot, Premium, Light e Goiachup nadas ao público de cada Estado. Segundo
(ketchup de goiaba) – a linha traz pigmen- a Predilecta, o lançamento consolida o fato
tação na tonalidade do produto em todos de o frasco de PET ser uma realidade em
os frascos, à exceção do Premium, que ketchup e condimentos no país. (DM)
apresenta paredes transparentes. Os rótulos NOBREZA – Visual da versão Premium,
auto-adesivos são resultado de uma parceria com hot stamping no rótulo negro, visa
aproximação com marcas importadas
entre a Interpack e a SetPrint. Sua arte foi
criada pela própria Predilecta, seguindo Indeplast Lorenpet
(11) 6806-5000 (12) 3185-4444
a estratégia de verticalização produtiva www.indeplast.com.br www.lorenpet.com.br
da indústria alimentícia. Já as tampas
flip-top foram desenvolvidas em poli- Interpack SetPrint
(19) 3451-2229 (11) 2133-0007
propileno (PP) injetado pela Indeplast, www.interpack.ind.br www.setprint.com.br
em ação exclusiva para a Predilecta.
“Elas são mais longas que as anteriores e TERMINAÇÃO – Tampas flip-top, da
Indeplast, têm desenho diferenciado,
foram projetadas para dar apoio perfeito à mais alongado que o das tradicionais
altura total das terminações das pré-formas de
PET, de 28 milímetros, permitindo que haja um
encostamento perfeito com o anel dos gargalos
dos frascos”, detalha Evandro Ferreira, coorde-
nador comercial da Indeplast.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Outros trunfos
Os profissionais envolvidos no projeto desta-
cam ainda a inovação no bico dosador, que pos-
sui sistema exclusivo de encaixe com a tampa.
“Há uma característica construtiva no bico
que dificulta o acúmulo de resíduo do produto
dosado”, ressalta Ferreira. “Além disso, sem
saliências e com alto brilho, as tampas contri-
I
ndústrias nacionais de
bebidas sedentas por novas
Rexam
opções de marketing com (21) 2104-3300
embalagens de alumínio www.rexamcan.com.br
podem esfregar as mãos. Maior fabri-
cante de latas para bebidas do Brasil,
a Rexam acaba de anunciar a naciona-
lização de duas tendências mundiais
na área: tampas com anel não-vazado,
capazes de receber impressão a laser
de números ou desenhos, e a lati-
nha de 250 mililitros.
Com as argolas fechadas, as
novas tampas oferecem às marcas
novas oportunidades de comunica- VEÍCULOS
ção e de promoções com latinhas. Para Argolas fechadas
sustentar seu lançamento, a Rexam permitem gravações a
laser para promoções e
adquiriu conjuntos de impressão a comunicação de marca
laser para a gravação das peças. “Com
essa inovação a lata terá um papel
AÇÃO
ANÃ – Latinha de quarto de litro (à esq.,
ladeada pelas de 355 e de 473 mililitros):
DIVULG
opção para lanches e consumo em trânsito
FOTOS:
Minilata em alta
Por sua vez, a latinha de 250 milili-
tros pinta como uma ferramenta para
as indústrias de bebidas atingirem
novas faixas de consumo e de preço.
Veja-se o que ocorre no mercado
norte-americano, onde minilatinhas
similares, de 8 onças líquidas – 237
mililitros, volume já utilizado tempos
atrás em edições limitadas de bebidas
no Brasil (veja quadro) –, transforma-
ram-se numa febre de dois anos para
cá nos mercados de sucos prontos e
de refrigerantes. “Elas respondem à
crescente busca por controle de por-
ções, são ideais para refeições ligeiras
e práticas para o consumo em movi-
mento”, afirma Stephanie Baxter,
diretora de comunicação corporativa
da Coca-Cola canadense, num artigo
sobre minilatinhas publicado em abril
no site brandchannel.com. Não à toa,
a Coca-Cola já está testando a latinha
de quarto de litro da Rexam no mer-
cado brasileiro. (GK)
Pote de PET chega aos croutons
Mercado francês abre espaço à apresentação inovadora
Croutons em potes de PET. novas embalagens têm design
Trata-se da aposta da Cam- mais moderno e possibilitam
pbell européia em sua marca fácil fechamento após a aber-
Liebig Crousti’Top de crou- tura”, diz Gregory Chabidon,
tons, comercializada na Fran- gerente da marca Liebig na
ça. Segundo a Campbell, os Campbell. Fabricados pelo pro-
potes de 300 gramas, da ingle- cesso ISBM (Injection Stretch
sa RPC Blackburn, garantem Blow Molding), os potes de PET De vendedora a adubo
maior frescor e integridade ao são decorados com rótulos ter- Nos EUA, embalagem compostável
produto em relação às tradicio- moencolhíveis da Fuji. para kiwis debuta na rede Wal-Mart
nais embalagens plásticas flexí- +44 (0) 1254 682-298 Os kiwis orgânicos da marca Oppenheimer
veis de croutons. “Ademais, as www.rpc-blackburn.co.uk agora chegam à seção de frutas das lojas
americanas da rede Wal-Mart em embala-
gens totalmente compostáveis. Os berços
das frutas são fabricados pela canadense
Earthcycle a partir de polpa moldada origi-
nária do refugo produtivo de óleo de palma
na Malásia. O material é certificado para o
contato com alimentos pelo FDA, principal
órgão de vigilância sanitária americano. Dis-
posto em aterros de compostagem, degra-
da-se em menos de três meses. Envolvendo
a bandeja, o filme transparente NatureFlex,
da Innovia, é derivado da celulose e também
compostável. O rótulo, de papel, é impresso
com tintas à base d’água e adesivo atóxico.
+1 (604) 899-0928 • www.earthcycle.com
(11) 5053-9945 • www.innoviafilms.com
Retorno abaixo
do esperado
O que dizem os expositores:
Os investimentos são altos,
mas os resultados nem
sempre são bons. O metro
quadrado de uma feira de
embalagem chega a custar
mais caro no Brasil do que na
Europa e nos Estados Unidos
Ganha a rede,
ganha o consumidor
N
o fim de maio, foi realizado em Estocolmo, rias. Isso garante uma importante redução de mão-de-obra
na Suécia, o ECR Europe Conference & em todo o processo logístico e principalmente em reposição
Marketplace, importante evento de promo- de gôndola. Também implica em menor manuseio das
ção do ECR – sigla em inglês de Efficient mercadorias, portanto em menores danos a elas. Resumo
Consumer Response (Resposta Eficiente da ópera: essas embalagens propiciam maior qualidade de
ao Consumidor), um movimento mundial unindo indús- produto e menor custo operacional. É por isso que seu uso
trias, varejistas e seus parceiros de negócio para a busca de cresce nos Estados Unidos e na Europa.
práticas e padrões que reduzam custos e aumentem a efi-
cácia da rede de abastecimento de bens de largo consumo. Trata-se de uma solução viável à realidade brasileira?
Um dos debates mais calorosos da conferência ateve-se às Veja só: algumas pesquisas revelam que as frotas de veí-
shelf-ready packages, ou embalagens prontas para a gôn- culos de carga trafegam no Brasil com apenas dois terços
dola, numa tradução livre do inglês. São caixas de papelão da capacidade permitida. Com os vários formatos de
ondulado cujas dimensões permitem melhor utilização no embalagens existentes, uma vez que as caixas de papelão
transporte das mercadorias e no espaço de exposição de na maioria das vezes são fabricadas sem padrões e sob
venda. Funcionam como módulos de reposição para gôn- medida para cada produto, não é possível aproveitar todo o
dola, pois geralmente contam com tampas de fácil retirada, espaço útil dos caminhões. A falta de padrão prejudica toda
transformando-se em displays. Tendo acompanhado o even- a logística do produto, tanto no armazenamento quanto na
to, o superintendente da Associação ECR Brasil, Claudio exposição nas prateleiras. Arrumar as gôndolas torna-se um
Czapski, explica a EMBALAGEMMARCA como soluções desse verdadeiro quebra-cabeça. Além da ausência de padrões, o
tipo podem mudar a distribuição de produtos no Brasil e que atual modelo exige que os repositores retirem os produtos
transformações do varejo vêm estimulando sua adoção. das caixas de papelão para acomodá-los nas gôndolas. A
embalagem pronta para a gôndola é viável ao Brasil, mas
Por que as shelf-ready packages, caixas de transporte pron- requer estudos. Porque lá fora a mão-de-obra é cara e o
tas para a gôndola, foram tão discutidas no mais recente capital é barato, e aqui a lógica é inversa. Só pelo aspecto
congresso da ECR Europa? Quais os principais benefícios de redução de custo operacional, de custo de mão-de-obra,
dessas embalagens? talvez a embalagem não se justifique. Porém o aspecto de
As embalagens prontas para a gôndola estão em voga por- preservação dos produtos, de estancamento de perdas, pode
que fazem todo sentido diante das buscas de eficiência e ser uma componente mais importante.
de redução de custos do movimento de Resposta Eficiente
ao Consumidor. O conceito de shelf-ready packaging diz Aqui, como lá fora, existem diversos formatos de varejo
respeito a caixas padronizadas e adequadas à proteção no – lojas de vizinhança, supermercados, hipermercados. Qual
despacho e também ao ambiente de venda, podendo ir às a validade das embalagens prontas para a gôndola para
gôndolas organizando e apresentando as embalagens primá- cada um desses modelos?
Esse é um ponto importante. No Brasil há uma grande força As caixas prontas para a gôndola provam ser mais eficien-
do pequeno varejo, daqueles estabelecimentos atendidos tes para a cadeia de abastecimento, mas também são mais
por atacados ou por distribuidores e que compram peque- sofisticadas, portanto mais caras que as caixas de despacho
nas quantidades. Pode ser que essas pequenas quantidades tradicionais, genéricas. Como incentivar a implantação
não justifiquem todo o sistema de desmontagem de caixas, dessas embalagens sem alimentar conflitos entre os elos da
toda a sofisticação das embalagens prontas para a gôndola. cadeia sobre quem deve arcar com seus custos?
Talvez essas caixas sejam mais adequadas ao grande varejo Aqui, como em qualquer lugar, sempre serão inevitáveis as
e menos adequadas ao varejo menor, no qual hoje uma parte discussões sobre quem deve recair o ônus de novos inves-
dos serviços prestados pelos atacadistas e distribuidores é timentos. E também existe todo um trabalho burocrático,
a de desmontar as embalagens de despacho, de logística, e administrativo, inerente a qualquer reformulação de mode-
montar paletes e até caixas de entrega com sortimento misto. los da cadeia de produção. Rever processos desse tipo sem-
Essa equação deve ser analisada: para quem o shelf-ready pre incide em desembolsos. Cada cadeia precisa estudar até
packaging faz sentido e para quem ele não faz. que ponto a mudança é benéfica. Para frutas, legumes e ver-
duras, por exemplo, experiências internacionais com caixas
A ascensão do conceito de shelf-ready packaging no exte- shelf-ready têm revelado grandes vantagens. Os produtos
rior está ligada a transformações de perfil do varejo? de FLV chegam às lojas com maior qualidade, com índice
Sim. As embalagens prontas para a gôndola têm se mostrado bem menor de avarias. A redução de perdas, nesse caso, é
ideais para o modelo do hard discount, que cresce vertigino- interessante para o produtor e para o varejista também.
samente na Europa e nos Estados Unidos. É o varejo basea-
do em operações enxutas, com lojas de 500 a 1 000 metros Algumas indústrias ou redes de varejo não tendem a achar
quadrados e com uma média de 700 SKUs, principalmente que as novas caixas são somente vantajosas aos fornecedo-
de marcas próprias de alta qualidade. O hard discount res de embalagens?
prioriza a logística mais eficiente possível, por isso foi das Acredito que não. Não se trata simplesmente de mudar
operações que mais cedo aderiram às shelf-ready packages por mudar. Trata-se de mudar mediante benefícios que
lá fora. É muito comum você ver, nos ambientes das lojas ultrapassam os custos de investimento necessários. São
européias de hard discount, paletes com embalagens do tipo ganhos em toda a operação logística, até a gôndola, pos-
shelf-ready. Tiram-se as tampas das caixas e o consumidor síveis de serem quantificados. Oferece-se maior qualidade
vai pegando os produtos diretamente dos paletes. de produto ao consumidor, num ganho qualitativo que tem
que ser valorado. Se há benefício para o consumidor lá
O modelo de hard discount ainda não pegou no Brasil, na ponta, isso é bom tanto para a indústria quanto para o
onde por ora só existem operações do chamado soft dis- comércio no sentido logístico. A questão é muito mais de
count, lojas de vizinhança com apelo econômico, mas ainda como compartilhar o custo. O que não se pode, e é o que
com jeitão de supermercado. O desenvolvimento do hard foi discutido no congresso europeu, é a indústria dizer ao
discount por aqui tende a acelerar a adoção das caixas varejo “ok, vou fazer, mas por sua causa, então você paga
prontas para a gôndola? a conta”. E o varejo retrucar: “não, não pago, então me
Certamente. No entanto, como já ressaltei, a atratividade entregue o produto do mesmo jeito”. É aquela velha dis-
das embalagens prontas para a gôndola atende a uma série cussão que já conhecemos...
de fatores interligados. É todo um processo que estimula
esse tipo de adoção, todos os detalhes do modelo de abaste- A Klabin, que é associada da ECR Brasil, está investindo
cimento de produtos. no desenvolvimento de caixas prontas para a gôndola (veja
PRATICIDADE – Com estruturas especiais, que as transformam em displays para produtos, caixas de papelão do tipo shelf-ready garantem
agilidade na reposição de gôndola. Abaixo, exemplos de caixas criadas para stand-up pouch de creme dental e blister de escova dental
FOTOS: DIVULGAÇÃO
reportagem na pág. 46). Qual a importância, em sua visão, consumidor é uma expectativa mundial e permanece como
da integração dos fornecedores de embalagens aos grupos um caminho a ser mais bem trabalhado pelas indústrias.
de discussão sobre ECR? Ainda há dificuldade de se obter dos idosos respostas mais
Muito importante. Temos uma série de oportunidades de eficientes. Calcula-se que hoje existam 60 milhões de idosos
ganho de eficiência ligadas à padronização, à modulação e na Europa. Em 2025 esse contingente será de 87,5 milhões.
aos tamanhos das embalagens, e que impactam desde nas Em minha opinião, o fabricante de embalagem não deverá
embalagens de logística até nas unidades de venda. Outra mais ser somente um fornecedor de produto, e sim um pro-
coisa: como cresce cada vez mais a vedor de know-how, assessorando
consciência ambiental, temos que dis- cada vez mais a indústria e o comér-
cutir o que se fazer com descarte, reu- “É muito comum você cio para a implantação de melhores
tilização, compactação, processo de produtos frente a desafios como o
fabricação de embalagens. Temos de envelhecimento da população.
estar todos engajados. Não temos mui-
ver, nos ambientes das
tos associados da área de embalagens Falemos de outro tema importante
talvez por falha nossa. Não fazemos lojas européias de hard para o movimento de ECR. Até pouco
muito marketing, não temos esforço tempo atrás a tecnologia de identifi-
sistemático de captação de empresas. discount, paletes com cação por radiofreqüência (RFID)
Somos muito mais reativos. A Klabin prometia revolucionar a organização
se interessou e participa há bastan- embalagens do tipo das cadeias de distribuição. Todavia,
te tempo de nossas discussões. Mas parece que muito daquele rebuliço
seria ótimo ter maior participação de arrefeceu. O senhor faz a mesma
empresas de embalagem. Poderíamos
shelf-ready. Tiram-se as leitura da situação?
até formar grupos de trabalho para As discussões sobre RFID ainda são
discutir questões sobre embalagem tampas das caixas e o palpitantes, mas de fato esfriaram um
dentro da cadeia de abastecimento. pouco. Ocorre que lá atrás acredita-
consumidor vai pegando va-se num certo ritmo de implanta-
Afastemo-nos da discussão sobre cai- ção da tecnologia, mas, no momento
xas de transporte. Que outras ten- os produtos diretamente dos testes reais, entre varejistas e for-
dências do varejo o senhor notou na necedores, foi verificada uma série
Europa e de que modo elas têm afeta-
do o negócio de embalagens?
dos paletes” de conflitos entre normas, padrões
e esclarecimentos. Mas a RFID está
Além do hard discount, uma outra avançando. É um caminho sem volta.
forte tendência na Europa é a do chamado varejo de especia- Quem está mais avançado nessa questão é o Wal-Mart, que
lidades. São lojas diferenciadas, com alimentos orgânicos e começou a implantá-la com seus 100 maiores fornecedores
artesanais de alta qualidade, produtos regionais e itens com e agora parece já estar partindo para os 600 maiores fornece-
apelo à vida saudável. É importante notar que nesse varejo dores. Já se nota uma queda muito expressiva nos custos de
proliferam embalagens especiais, muitas delas amigáveis ao toda a tecnologia envolvida. Como se previa desde o início,
ambiente, e que compõem preços de produtos geralmente a adoção se dará primeiro no mundo logístico e depois no
acima da média de mercado, mas que os clientes se dispõem ambiente de loja. Aquele horizonte que nós tínhamos no
a pagar. São exemplos desse modelo as parisienses Fauchon início, de cinco a oito anos para difusão de RFID no mundo
e Hédiard e as inglesas Fortnum & Mason e Harrods. Aqui logístico, tende a ser cumprido.
no Brasil esse modelo ainda dá os primeiros passos. Ele
figura em negócios como o Empório Santa Maria e a Casa E para o ambiente de loja?
Santa Luzia, por exemplo. A adoção maciça em ambiente de loja, em nível de itens,
deve acontecer em quinze anos. Novos setores, dos quais
Notamos que outro debate no congresso da ECR Europa foi não se cogitava interesse anos atrás, estão entrando de
o do progressivo envelhecimento do consumidor. Que papel cabeça no RFID – até mesmo a indústria bélica, com o
caberá às embalagens, dentro do conceito de ECR, frente a Departamento de Defesa americano utilizando a tecnologia
tal projeção? na logística de equipamento de guerra e de suprimento de
O que se colocou no congresso é que as embalagens deverão retaguarda. O aumento do interesse estimula o fortalecimen-
ser cada vez mais fáceis de manusear, de abrir e de serem to de padrões e gera massa crítica, ajudando a derrubar os
lidas pelo público da terceira idade. O envelhecimento do preços dos componentes tecnológicos.
Cheiro de lucro
Aromas encapsulados tornam medicamentos de
forte odor mais agradáveis aos consumidores
D
ourar a pílula. A expressão, nasci-
da das antigas técnicas utilizadas
por médicos para quebrar a repul-
sa de pacientes a medicamentos
e que, por extensão, hoje vale às tentativas
de tornar qualquer coisa ou situação menos
intragável, cai bem a um recente lançamento
da Süd-Chemie. As cápsulas Aroma-Can da
multinacional química alemã permitem realçar
produtos farmacêuticos e nutricionais de odor
FOTOS: DIVULGAÇÃO
forte através da liberação de agradáveis aromas
no interior das embalagens. “Medicamentos
baseados em óleos animais e sais naturais,
por exemplo, tornam-se bem mais atrativos”,
ilustra Rodrigo Macaferri Rodrigues, gerente OLFATO cadas com a tecnologia de aromas encapsulados
Óleos de peixe e
de vendas e marketing da divisão Süd-Chemie CompelAroma, da americana ScentSational
vitaminas com forte odor
Performance Packaging para a América do podem ser perfumados Technologies. Dois aromas-padrão estão dis-
Sul. Via importações, as cápsulas já podem ser pelas cápsulas Aroma- poníveis: limão e laranja. Todavia, diferentes
adquiridas por indústrias brasileiras. Can (realce no topo) odores podem ser desenvolvidos. As cápsulas
Os casulos perfumantes para frascos foram ScentSational Technologies se enquadram nos requisitos do FDA ameri-
criados pela área de cápsulas dessecantes da +1 (215) 886-7777 cano para o contato com drogas e alimentos e
scentsationaltechnologies.com
Süd-Chemie. A propósito, Rodrigues ressalta podem ser inseridos nas tampas de frascos com
que novos projetos podem combinar dispositi- Süd-Chemie os mesmos equipamentos de aplicação de cáp-
vos antiumidade – argila bentonítica ou sílica (12) 3953-2288 sulas dessecantes, sob mesma velocidade. De
comercial@sued-chemie.com.br
gel – com os aromas. “Têm-se, assim, uma acordo com a Süd-Chemie, as cápsulas não se
embalagem com dois papéis ativos”, ilustra o Wizzard restringem a produtos “cheirosos”. Podem até
+1 (954) 678-4155
executivo da Süd-Chemie. Produzidas em poli- ser um diferencial de marketing para medica-
www.wizzardsoftware.com
propileno, as cápsulas Aroma-Can são embar- mentos inodoros como aspirina. (GK)
Os tipos certos
Numa continuação a programa de qualidade,
símbolos nas embalagens categorizam cafés
T
radicional, Superior e ela terá caráter educativo, ajudando-o
Gourmet. Essas três cate- a descobrir as diferenças entre cafés,
gorias guiam a nova certifi- inclusive entre marcas de um mesmo
cação de produtos lançada fabricante. Por sua vez, as indústrias
pela Associação Brasileira da Indústria poderão posicionar melhor suas famí-
de Café (ABIC). Caberá às embalagens lias de produtos, adequando-as a cada
informar ao consumidor a qualidade de faixa de consumo. Para o varejo, a
cada produto, por meio dos Símbolos certificação promete valor adicionado,
de Qualidade ABIC. Segundo a entida- elevando os resultados comerciais das
de de classe do setor cafeicultor, a sim- seções de cafés nas lojas. Os símbolos
bologia dá continuidade ao Programa já estão presentes nas embalagens de
de Qualidade do Café (PQC), lançado vinte marcas de café torrado e moído.
no fim de 2004, e é uma evolução Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-
natural do Selo de Pureza ABIC, cria- executivo da ABIC, o PQC não avalia
do em 1989 e utilizado até hoje nas somente o processo de fabricação, mas
embalagens de cafés. Os Símbolos, a qualidade global do café, inclusive de
elaborados pela Seragini/Farné, con- sua embalagem. “O objetivo é ampliar
sistem em rosáceas, cujas seis pétalas o consumo de café no Brasil a partir
trazem em seu interior definições de da melhoria contínua da qualidade do
tipo da bebida, sabor, aroma, moagem, produto”, afirma o dirigente. A meta do
corpo e torração. Uma estampa anexada setor em 2006 é fazer o mercado cres-
traz ainda a informação do tipo de grão cer para 16,5 milhões de sacas, ou 6% a
empregado. mais em relação a 2005. (GK)
De acordo com a ABIC, a catego-
ABIC Seragini/Farné
rização é vantajosa para consumidor, (21) 2516-8595 (11) 2101-4300
indústria e varejo. Junto ao público www.abic.com.br www.seraginifarne.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
S
empre atentas ao avanço de outros
Segmentações
Na visão do diretor da Wheaton Decor, técnicas
mais aprimoradas de pintura de embalagens de
vidro vêm sendo favorecidas pelas crescentes
estratégias de extensão de linhas adotadas pelos
fabricantes de perfumes e cosméticos. Muitas
segmentações são lançadas sob marcas guar-
da-chuva cujas embalagens adotam o mesmo
molde dos produtos principais. Para diferen-
ciar umas das outras, entra em cena a pintura
PRESTAÇÂO DE SERVIÇO Para ele, a grande vantagem desse tipo de apli-
orgânica, capaz de personalizar produtos e
Produzidos na Itália,
marcas. Exemplo disso vem do perfume Quasar frascos da colônia cação é otimizar a exploração dos elementos já
Fire, bem-sucedida segmentação do tradicional Eternus chegaram ao consagrados de uma marca forte, entre os quais
Quasar, uma das mais importantes marcas no Brasil em apresentação está o formato do molde de sua embalagem.
flint, e foram pintados
portfólio de O Boticário. Na versão mais recen- pela Wheaton Decor
Ambos pintados pela Wheaton Decor, os
te, a pintura vermelha em degradê, feita pela frascos do Quasar Fire e do Linda Brasil foram
Wheaton Decor, substituiu o tom azulado dos produzidos pela própria vidraria Wheaton. Mas
frascos do Quasar tradicional. a empresa de decoração do grupo Wheaton
Outra amostra do potencial de destaque da também pinta embalagens fabricadas por outras
pintura orgânica vem da colônia Linda Brasil, vidrarias. É o caso do frasco do perfume
também do O Boticário. Neste caso, o frasco Eternus, recém-lançado pela Água de Cheiro.
foi pintado de verde e amarelo, numa forma Importadas da vidraria italiana Bormioli Rocco,
de diferenciar a extensão de linha do Linda as embalagens chegaram aqui em apresentação
tradicional. “Não se trata de uma maneira de flint, isto é, sem acabamento, e foram coloridas
economizar no desenvolvimento de um novo em degradê por processo de pintura orgânica
molde”, ressalva o diretor da Wheaton Decor. pela Wheaton Decor. O projeto contou ainda
com aplicações de serigrafia.
Atrito
No mercado de bebidas, aliás, a tradicional seri-
grafia não tem motivos para considerar a pintu-
ra orgânica uma ameaça. Como explica Carlos
Alberto Ansolin, diretor da Deda Decorações,
especializada em pintura de garrafas de bebida,
nesse setor as linhas apresentam alta veloci-
dade e “muito atrito”. Tais características, ele
diz, praticamente inviabilizam o uso de tintas
orgânicas no mercado de bebidas. “As garrafas
batem muito”, comenta Ansolin. “Esse tipo de
pigmento não apresenta a resistência ideal”,
completa o diretor da Deda Decorações.
Entre os projetos recentes da empresa des-
taca-se a vodca Cristal, produzida pela Château
Lacave. Fechada com tampas da Guala Closures
DESTAQUE – Com o e fornecida pela Saint-Gobain, a garrafa rece-
mesmo molde do Linda beu uma aplicação especial de serigrafia, que
tradicional, versão Brasil
recebeu pigmentos substitui os rótulos e contra-rótulos do produto.
orgânicos em degradê A Deda Decorações também foi responsável
CHÂTEAU LACAVE
Guala Closures
como serigrafia, significam fôlego extra na dis- (11) 4166-2400
puta com outros materiais de acondicionamen- www.gualaclosures.com.br
JULIO SOARES/DIVULGAÇÃO
das perfumarias, das indústrias de bebida e dos (11) 3874-7482
fabricantes de cosméticos, as novas tendências www.sgembalagens.com.br
DIVULGAÇÃO
decorativas estão abrindo interessantes possi- Wheaton Decor
bilidades de diferenciação visual, contribuindo (11) 4355-1997
www.wheatonbrasil.com.br
para que suas marcas e produtos ganhem mais
destaque nos pontos-de-venda. (LH)
C
om as falsificações em quer produto – refrigerantes, lubrifi-
alta, as indústrias mais e cantes, cabos extensores.
mais buscam salvaguardar
seus negócios através de Quais as diferenças básicas entre as
tecnologias de autenticidade aplicadas várias tecnologias de embalagem para
às embalagens. Não à toa, soluções proteção de marcas hoje oferecidas?
antipirataria ocuparão um local espe- Todas as tecnologias focam a segurança,
cial (o Brand Protection Center) na variando da baixa a muito alta. A dife-
Pack Expo International 2006, feira rença elementar reside no quão difícil é
que acontecerá de 29 de outubro a 2 para os falsificadores emular ou copiar
de novembro em Chicago, Estados exatamente a embalagem. Grosso modo,
DIVULGAÇÃO
Unidos. Presença certa por lá, o ame- existem três grandes categorias de ferra-
ricano Dave Sayers, supervisor de mentas para proteção de marcas para
marketing de Sistemas de Segurança OLHO VIVO – Segundo Sayers, piratas estão incorporar às embalagens. Há as tecno-
mais sofisticados e atentos às embalagens
da 3M, falou a EMBALAGEMMARCA logias visíveis a olho nu e aquelas invi-
sobre a situação atual do negócio Essa ameaça já é tratada pelos gover- síveis, que se revelam somente através
da contrafação e o que as indústrias nos e pela indústria de modo eficaz? de ferramentas passíveis de serem utili-
podem fazer para proteger seus bens O rigor legal é inconsistente em todo zadas em campo. A última categoria é a
mais importantes – suas marcas – da o mundo e as punições são beliscões das tecnologias forenses, que requerem
pilhagem dos piratas. comparados aos prejuízos. Aqui nos ferramentas geralmente só encontradas
Estados Unidos, o presidente Bush em laboratório. Combinar tecnologias é
Qual é a atual situação da falsificação protocolou em março o H.R. 32, um a melhor solução. Sobrepor dispositivos
de produtos no mundo? pacote de revisões do estatuto crimi- visíveis, invisíveis e forenses dificulta
Para entender a seriedade do problema, nal adicionando confiscos, destruições muitíssimo a cópia por falsificadores.
examinemos as perdas que ele repre- de falsificações e restituições ao rigor
senta para o comércio mundial. Em pré-existente – prisões de até 20 anos e Que conselho o senhor daria às empre-
1982, a falsificação era um negócio de multas de até 15 milhões de dólares aos sas procurando integrar dispositivos de
5,5 bilhões de dólares. Em 2005, esse piratas. É um bom começo, que pode autenticação às embalagens?
número atingiu 535 bilhões de dóla- estimular um padrão mundial antipi- Um programa compreensivo de pro-
res, e a expectativa é que ele chegue a rataria. Indústrias também podem ser teção de marcas é essencial. Embora
1,329 trilhão de dólares em 2010. mais agressivas. Como muitas vezes é a aplicação de holografia, outras tec-
difícil mensurar perdas, pode ser duro nologias ópticas e filmes especiais nas
Que fatores vêm contribuindo para o justificar investimentos em combate, embalagens seja um bom começo, ela
aumento das falsificações? mas deve-se olhar os falsificadores deve ser apoiada com rastreamento,
Um deles é a internet. Embora tenha como concorrentes, e não geradores de mensuração, investigação e coerção. O
gerado meios de legitimar cadeias pro- um custo extra de embalagem. primeiro passo é examinar a cadeia de
dutivas, o anonimato faz da internet distribuição do produto e determinar
um fórum ideal para a operação dos Ainda é possível falar de mercados em quais pontos se faz necessária a
falsificadores. Por exemplo, é sim- mais e menos vulneráveis à pirataria autenticação. A partir disso fica claro
ples criar um site vendendo produtos de produtos? quais tecnologias são mais benéficas. O
canadenses que, na verdade, vêm do Não. Antes, a noção era de que apenas programa antipirataria ideal é pró-ativo,
outro lado do mundo e são ilegítimos. produtos de luxo e de altas margens, com atualizações tecnológicas periódi-
A avançada tecnologia hoje disponível como roupas, medicamentos e eletrô- cas. A idéia é sempre manter passos à
– computadores, scanners, impressoras nicos fossem vulneráveis. Porém, os frente dos falsificadores, elevando cada
laser – também facilita cópias de emba- falsificadores estão percebendo que vez mais as barreiras que eles precisam
lagens com qualidade. podem lucrar com praticamente qual- transpor. (GK)
Só proteção é pouco
Menores perdas, redução de custos, velocidade nas reposições de gôndola,
melhor exposição no varejo. Novas caixas da Klabin prometem tudo isso
V
isite um supermercado europeu ou
americano e elas estarão lá, presen-
tes em grande parte das prateleiras,
sinalizando um modelo de gestão
mais econômico, conveniente e vendedor das
cadeias de distribuição de vários produtos. São
as embalagens do tipo shelf-ready, ou retail-
ready, caixas de transporte que, além de prote-
gerem mercadorias em processos de movimen-
tação e armazenagem, funcionam como módu-
los de reposição de gôndola. Maior produtora
brasileira de caixas de papelão ondulado, a
Klabin nacionalizou a idéia e lançou, meses
atrás, uma linha de embalagens-display. Agora,
numa aproximação ainda maior ao conceito de
shelf-ready que grassa no varejo internacional, MUTAÇÃO
as caixas da Klabin são capazes de acoplar um Sistema de fácil
abertura com fita
sistema de fácil abertura, o Easy Open. transforma caixas
Além da maior agilidade nas reposições, em displays para
por poderem ir direto às prateleiras, as emba- alimentação de
gôndolas
lagens-display da Klabin têm um trunfo na
minimização de perdas, por garantirem menor
manuseio de produto. Evitam que o repositor
tenha que retirar, um a um, os produtos das
caixas, para então dispô-los nas gôndolas. O
FOTOS: RICARDO CUNHA
VERSATILIDADE – Projetos da
Klabin ajustam embalagens-display
aos mais diferentes produtos. Ao lado,
exemplo para garrafas de bebidas
celulósicas >>> hortifrutigranjeiros
Cosmopolitismo ajuda
Movimento mundial, padronização de caixas intercambiáveis de papelão
ondulado acena ao aumento das exportações de itens hortifrutigranjeiros
D
ada a delicadeza dos produtos,
gerar maior eficácia na cadeia de
suprimento de hortifrutigranjeiros
é uma preocupação perene para
FOTOS: DIVULGAÇÃO
agricultores, operadores logísticos, varejistas
e, claro, fornecedores de embalagens. Não
foi por outra razão que a indústria mundial
de papelão ondulado decidiu criar, no ano
passado, o Common Footprint Standard, um
conjunto de padrões para as caixas utilizadas
no chamado setor de FLV (frutas, legumes e
verduras). Difundir o conceito no Brasil, sob
o nome Sistema Modular de Embalagens, se
tornou um cavalo de batalha da Associação
Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). “O
padrão concorre não só às reduções de perdas
no mercado interno, mas também ao aumento
das exportações”, resume Paulo Peres, presi-
dente da ABPO e da Associação Brasileira de
Embalagens (ABRE).
Além de determinar dimensões-padrão de
largura e de comprimento das embalagens de
FONTE: ABPO
Sistema Modular - Designação de Embalagens
papelão ondulado para o setor hortícola – fixa-
das de modo a facilitar seu uso nos tradicionais
Níveis 1 2 3
paletes de 1,2 metro por 1 metro e de 1,2 metro
por 80 centímetros (veja tabela ao lado) –, o Designação ABPO/M-1 ABPO/M-2 ABPO/M-3
Sistema Modular também determina o tama-
Dimensões externas
nho e o posicionamento exatos das travas de referenciais (mm)
600 X 400 400 X 300 300 X 200
empilhamento das caixas. “Assim, as caixas se
tornam intercambiáveis em qualquer parte do AJUSTES FINOS – Dimensões padronizadas buscam facilitar disposição das caixas
mundo, facilitando os embarques internacio- nos paletes já utilizados pela agroindústria. Tabela da ABPO estabelece três níveis
nais”, diz Peres.
manuseio;
Penca de vantagens – otimiza a ventilação, o resfriamento ou o
Em distribuição em eventos e feiras de negócio congelamento;
do setor de embalagens ou da agroindústria, um – confere plena estabilidade à paletização
folheto da ABPO lista uma série de vantagens e alta resistência ao empilhamento;
atribuídas ao Sistema Modular de Embalagens. – torna possível a formação de carga
Além de colocar as caixas a par das normas e mista, atendendo as necessidades dos produto-
práticas internacionais, o Sistema apresenta os res, dos atacadistas e dos varejistas;
seguintes benefícios, nos dizeres do prospecto: – evita a propagação de pragas entre
– protege produtos dos choques e das ava- lavouras pela eliminação de reutilização das
rias mecânicas; embalagens;
– reduz as perdas pela diminuição do – contribui com a preservação ambiental
ABPO
(11) 3831-9844
www.abpo.org.br
D
e alguns meses para cá, a demanda empresa. Combinando peças de polietileno
pela Sports-Lok, tampa esportiva de alta densidade (PEAD) e de polipropi-
para águas minerais sem gás da leno (PP), a Sports-Lok tem no seu bico
Alcoa CSI, aumentou consistente- com válvula push-pull (“empurrar-puxar”,
mente. Às clientes mais antigas, como Coca- vertendo-se do inglês) um poderoso apelo.
Cola Femsa (água Crystal Sport), Petrópolis O consumidor pode acioná-lo com a boca,
Paulista, Ouro Fino e Águas Prata, vieram se manejando a garrafa com apenas uma
somar recentemente engarrafadoras de diver- mão. A tampa conta com dois lacres:
sas regiões do país. Água Mineral Santa um na própria base da tampa, que
Catarina, Timbu, Água Nobre, Pedra Azul, se acopla ao gargalo da garrafa
Ibirá, Lebrinha, Rinco e Mineradora Ijuí são de PET, e um sobre o bico. Uma
algumas delas. Muitos vêem nessa onda o sobretampa recobre a válvula, dis-
efeito de um trabalho da Associação Brasileira pensando o uso de lacres termoen-
da Indústria de Águas Minerais (ABINAM) colhíveis sobre o fechamento.
em prol da valorização de produtos e mar- Toda a sofisticação, como
cas. O esforço tem motivo. Paralelamente não poderia deixar de ser, faz da
à explosão do consumo interno, que de 1 Sports-Lok uma tampa de preço
bilhão de litros, em 1995, já deve superar os diferenciado – o que, diante da
6 bilhões de litros este ano, muitos engarrafa- chamada “comoditização” do mer-
dores enveredaram pelas guerras de preços. O cado de águas, criou entre muitos a
nivelamento por baixo não só tem reprimido visão de um acessório de custo proi-
o aumento do faturamento interno, mas tam- bitivo. Por que esse estigma vem
bém das exportações, num exemplo típico de caindo por terra? “Desenvolvemos
prata da casa mal-aproveitada. “A água low uma máquina de custo bastante atra- GAÇÃO
FOTOS: DIVUL
price terá vida curta”, vaticina Carlos Alberto ente para a aplicação da Sports-
Lancia, presidente da ABINAM. Lok”, conta Rodolfo Haenni, coor-
Sucesso mundial, por efetivamente incre- denador de marketing da Alcoa CSI
mentar a percepção de valor de uma bebida para a América do Sul. “Isso é o que
com campo restrito para inovações, calçando mais vem contribuindo para a adoção
tendências de marketing como os atendi- da tampa por muitas marcas pequenas e
POPULARIZAÇÃO
mentos ao consumo em movimento (on-the- Pedra Azul, uma das
go) e àquele realizado em meio a práticas mais recentes adeptas da
de esportes, a tampa esportiva (sport cap) Sports-Lok da Alcoa CSI
(acima). Tampa pode ser
chegou ao Brasil no início de 2001. Foi fornecida em várias cores
quando a Alcoa CSI iniciou a importação da
Sports-Lok. Antevendo um grande potencial
para o fechamento no mercado nacional e
em países vizinhos, a Alcoa CSI nacionali-
zou sua produção em 2003. Hoje, a tampa é
fabricada na unidade de Alphaville (SP) da
COMPETIÇÃO médias, desmistificando seu custo inacessí- Trata-se de uma tampa esportiva igual-
Thumb’Up, da Bericap, vel.” De acordo com Haenni, um outro fator mente construída em PEAD e PP, porém
tem sobretampa sempre estruturada em duas peças – ao contrário da
poderá aumentar ainda mais a atratividade
unida ao bico.
O consumidor destaca da solução no futuro. Produzida no Brasil solução da Alcoa CSI, de três peças. Já utili-
um lacre (1); depois, somente no diâmetro de 28 milímetros, a zada em países europeus por águas da Nestlé
pode retirar a Sports-Lok já é encontrada também no diâ- (Aquarel e Vittel) e da Danone (Evian), a
sobretampa (2) e
recolocá-la (3) utilizando metro de 26 milímetros nos Estados Unidos. Thumb’Up traz como principal diferencial em
apenas uma mão “O diâmetro menor é uma tendência, porque relação à Sports-Lok o fato de sua sobretampa
(no diagrama) propicia economia significativa em matéria- permanecer sempre unida à base por meio de
prima na construção do gargalo das garrafas”, uma extensão. Isso permite que todo o acio-
diz o profissional da Alcoa CSI. No Brasil, a namento da tampa seja feito apenas com um
migração para o diâmetro menor, porém com polegar, no movimento do sinal de “positivo”
tampas convencionais, vem sendo puxada com a mão. Daí o nome Thumb’Up – expres-
pelas águas da Schincariol. O atual cenário, são em inglês para o popular sinal. “A união
favorável às importações, coloca a Sports-Lok permanente das peças facilita o descarte e
de 26 milímetros ao alcance das engarrafado- evita a ingestão acidental da sobretampa por
Alcoa CSI
(11) 4195-3727 ras locais. Se houver escoamento considerá- crianças”, destaca Luiz Henrique Penchiari,
www.alcoa.com.br vel, a Alcoa CSI pode estudar a viabilidade da gerente comercial da Bericap brasileira.
produção local da tampa. Apresentada às empresas nacionais no
Bericap
(15) 3235-4500 congresso da ABINAM do ano passado, rea-
www.bericap.com Rival pode aparecer lizado em Salvador, a Thumb’Up tem grandes
O câmbio valorizado, aliás, acena com a chances de debutar no mercado já no próximo
estréia no mercado brasileiro de águas mine- verão, ventila Penchiari. De início, a tampa
rais de uma emergente rival da Sports-Lok. seria trazida para cá das unidades francesa e
A solução atende pelo nome Thumb’Up, e turca da Bericap. Com massa crítica, poderia
foi lançada pela Bericap à ocasião da feira de ser nacionalizada – a Bericap tem fábrica em
negócios alemã Interpack 2005, realizada em Sorocaba (SP). “É um plano difícil de ser con-
maio do ano passado. cretizado em curto prazo, mas as condições
para importação são muito atraentes”, diz o
gerente comercial da Bericap. Lançada no
diâmetro de 30 milímetros, a Thumb’Up logo
ganhou versões de 28 e de 38 milímetros, e
acaba de chegar ao diâmetro de 26,7 milíme-
tros. Penchiari ressalta que a base e a sobre-
tampa da Thumb’Up podem ser fornecidas em
diversas cores, com a sobretampa translúcida
CONQUISTAS ou opaca. Vale dizer, aliás, que diferentes
Importantes marcas colorações já estão sendo trabalhadas por
de águas já utilizam a
alguns usuários nacionais da Sports-Lok da
Tuumb’Up na Europa
Alcoa CSI. (GK)
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Animais em extinção nos rótulos
Quando se pensa em um animal presente
em rótulos de cervejas nacionais, as
imagens que geralmente vêm à cabeça
são as dos pingüins da Antarctica, e do
touro, da Caracu. Os pingüins passaram
a integrar os impressos colados nas gar-
rafas da bebida em 1935, e continuam
lá até hoje. O touro da Caracu também
é veterano: está no rótulo desde 1899,
embora tenha sido modernizado. Mas
outros rótulos estamparam animais. É o
caso da Becker, que trazia uma águia, da
Porter, que tinha como símbolo um gato,
e da Cerveja Preta Elefante, todas da
Brahma. Outros animais que passearam
por rótulos de cerveja foram o tucano Agradecimentos ao
(Amazônia, da Cervejaria Germânia), colecionador Carlos
o urso (Alaska, da Refrigerantes Quintella e seu site
Xereta), a vaca (Vacca, da gaúcha mundodacerveja.com
Vitellio Gazapina), e novamente o que nos cedeu as
elefante (cerveja preta da Serramalte). imagens dos rótulos
****************************************
O “Swoosh”, logotipo da
Nike, representa as asas da
deusa grega Vitória. O logo
foi criado por uma estudante
de design recém-formada,
Caroline Davidson, em 1971.
Ela recebeu 35 dólares
pelo trabalho.