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br
Festejamos sem fazer festa
ecentemente, num brincadeira. revista e a possibilidade de
R evento de negó-
cios, perguntaram-
me como seria a festa de
Como é visível fisicamen-
te, a revista vem registran-
do contínuo crescimento e
investirmos para que seja
cada vez mais útil aos pro-
fissionais envolvidos no
sexto aniversário de EMBA- recebendo seguidas mani- negócio da embalagem.
LAGEM M ARCA , em junho festações de apoio, as quais A revista está em perma-
próximo. Brincando, res- transformamos em campa- nente construção e pode
Wilson Palhares pondi que, embora a data nha institucional, na forma tornar-se cada vez melhor,
seja um marco de mais uma de anúncios testemunhais. inovando sempre. Críticas
etapa percorrida e do início Quem quiser ver a série e sugestões são muito úteis
A revista está em de uma nova, não era moti- desses depoimentos de e, portanto, sempre bem-
permanente construção vo para comemorações es- anunciantes e usuários de vindas. Se as tiver e quiser
peciais. Não porque seja- embalagens deve acessar fazê-las pessoalmente, será
e pode tornar-se
mos avessos a festejar, nosso site (www.embala- um prazer recebê-lo em
cada vez melhor,
muito pelo contrário. Não gemmarca.com.br). Tanto nosso estande na Fispal
inovando sempre. faremos nenhum evento quanto esse esteio verbal (este ano, em maio). A co-
Críticas e sugestões “especial” porque, a cada que nos incita a festejar, é bertura completa do even-
são muito úteis edição da revista, temos importante o contínuo to, do Label Summit Latin
para esse fim, tido reiteradas razões para apoio que recebemos em America e a da Interpack
portanto são dar vivas – e isso é dito publicidade. É ele que ali- sairão na Edição de Aniver-
sempre bem-vindas aqui não mais em tom de menta o crescimento da sário. Até junho.
nº 69 • maio 2005
Diretor de Redação
Wilson Palhares
8 26
palhares@embalagemmarca.com.br
Café Mercado
Expansão do consumo Fabricante de Reportagem
interno de grãos gourmet embalagens Flávio Palhares
amplia mercado para cartonadas flavio@embalagemmarca.com.br
embalagens flexíveis assépticas, Guilherme Kamio
com válvulas aromáticas SIG Combibloc guma@embalagemmarca.com.br
quer ampliar Leandro Haberli Silva
participação leandro@embalagemmarca.com.br
no Brasil
Diretor de Arte
30
lácteas refrigeradas
Mercado de iogurtes líquidos Rotulagem
Smart labels atraem atenção Administração
cresce com subcategorias
crescente no mercado brasileiro Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
aliadas a sucos de fruta e
Eunice Fruet (Diretora Financeira)
amplia oportunidades na
36
área de acondicionamento Departamento Comercial
Brasilplast
Edição 2005 do evento foi marcada comercial@embalagemmarca.com.br
por otimismo, apesar dos repasses Karin Trojan
de custos que angustiam parte Wagner Ferreira
da cadeia do plástico
Circulação e Assinaturas
Marcella de Freitas Monteiro
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Assinatura anual: R$ 90,00
22 Pesquisa
Levantamento expõe riscos
da falta de controle no
abastecimento do varejo
Público-Alvo
EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que
ocupam cargos técnicos, de direção, gerência
e supervisão em empresas fornecedoras, con-
24
vertedoras e usuárias de embalagens para ali-
Processos mentos, bebidas, cosméticos, medicamentos,
Poly-Vac ganha mercado com materiais de limpeza e home service, bem
polipropileno termoformado como prestadores de serviços relacionados
44
com a cadeia de embalagem.
Entrevista:
Merheg Cachum Filiada ao
Presidente da Abiplast comenta
consequências do processo de
alta das resinas termoplásticas
A capa desta edição foi impressa em Papelcartão Art Premium Novo 250g/m2, Esta revista foi impressa em Papelcartão
Art Premium Novo 250g/m2 (capa) e papel
da Ripasa, termolaminada com filme Prolam®. Image Mate 90g/m2 (miolo), fabricados pela
Ripasa S/A Celulose e Papel, em
harmonia com o meio ambiente.
52 Display Filiada à
FOTO DE CAPA: STUDIO AG – ANDRÉ GODOY
56 Panorama www.embalagemmarca.com.br
Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos
O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é
60 Painel Gráfico resguardado por direitos autorais. Não é per-
mitida a reprodução de matérias editoriais pu-
Novidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens blicadas nesta revista sem autorização da Blo-
co de Comunicação Ltda. Opiniões expressas
66 Almanaque em matérias assinadas não refletem necessa-
Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens riamente a opinião da revista.
mercado >>> cafés
Finos em expansão
Consumo interno de grã0s gourmet cresce favorecendo nobreza em flexíveis
pondo-se à comoditização que pa-
DIVULGAÇÃO
cional torrefadora de cafés especiais, que ado- “Vale lembrar que os cafés denominados tradi-
tou os acessórios desgasificadores fornecidos cionais, acondicionados nas conhecidas almo-
pela Rangel. “Esse é um superdiferencial de fadas ou mesmo nas embalagens do tipo ‘vá-
marketing para o mercado de cafés gourmet”, cuo compensado’, têm validade de 3 meses.”
REFORÇO – Café Santa
completa Peres, acrescentando que há alterna-
Lúcia optou por filme de
tivas de válvulas nacionais, mas nenhuma com alta barreira composto Aposta na qualidade
a “mesma qualidade das importadas”. de poliéster, alumínio Os investimentos do segmento de cafés gour-
e polietileno met em embalagens mais sofisticadas estão em
Fora nitrogênio sintonia com o esforço que vem sendo feito
Empenhada em expandir suas exportações e Brasilata pela indústria brasileira para melhorar a quali-
(11) 3871-8500
aumentar a participação no mercado interno de dade dos grãos tradicionais, que representam
www.brasilata.com.br
grãos selecionados, a Café do Centro criou uma 95% do produto torrado e moído consumido
Embalpac
linha de cafés especiais de origem. Apresenta- (11) 6604-5744 no país. Além do estímulo à consolidação do
dos em embalagem de alta barreira feita de po- www.embalpac.com.br mercado de grãos selecionados, a Abic, depois
liéster aluminizado fornecida pela convertedo- Goglio de ter lançado no final da década de 80 seu selo
www.goglio.it
ra Shellmar, os produtos vêm acompanhados de de pureza, está certificando as marcas consu-
Rangel
um selo que identifica as distintas regiões pro- (11) 3341-4266
midas no dia-a-dia, a partir do Programa de
dutoras. Na parte decorativa, uma reprodução www.rangel.ind.br Qualidade do Café (PQC).
de tela do pintor David Dalmau retrata uma an- Shellmar No próximo ano, a entidade estima que o
tiga cafeteria do centro de São Paulo. “Com (11) 4128-5200 setor investirá 60 milhões de reais em ações de
www.shellmar.com.br
essa linha quisemos mostrar que, assim como o marketing e melhoria da qualidade. Exemplo
Sonoco For-Plas
vinho, o café é marcado pela diversidade de sa- (11) 5097-2750 dos avanços possíveis está em prática no Cer-
bores”, resume o diretor da Café do Centro. www.sonocoforplas.com.br rado Mineiro, onde boa parte da produção já
vem sendo identificada com etiquetas dotadas
EMANANDO SABOR - Válvulas
de código de barra. Dessa forma, os distribui-
aromáticas são vistas como dores europeus ou de outras regiões importa-
diferencial de marketing na doras têm disponíveis todas as informações do
estratégia da marca Café do Centro
produto que comercializam, como nome do
produtor, da propriedade, identificação do ex-
portador, da torrefadora e das características de
aroma e sabor do café.
“O consumidor está pedindo de forma cla-
ra que o mercado lhe ofereça cafés de melhor
qualidade, que dão mais prazer na hora de be-
ber, e que satisfaçam sua ansiedade de informa-
ções e conhecimento sobre o produto”, diz Na-
than Herszkowicz, diretor-executivo da Abic.
“Ele retribui a isso consumindo mais”, comple-
ta o dirigente. A meta da Abic, tida como plau-
sível em vista dos números do ano passado, é
que o consumo interno em 2006 alcance 16 mi-
STUDIO AG - ANDRÉ GODOY
cialmente a concorrente por “uso de embalagens mando não haver semelhança nenhuma entre as
com padrão visual semelhante” ao da sua linha embalagens. A coincidência nos materiais e nas
Corpus Fresh, também de iogurte líquido mistura- cores da embalagem dos produtos, ele diz, reflete
do com suco de fruta. uma “tendência do mercado”. Quanto ao formato
A empresa, que acusa a Batávia de ter plagiado da garrrafa do Kissy Smoothies, Fay afirma que
também seus iogurtes funcionais Activia, afirma ele é usado pela empresa desde 2001.
A descontrole no abastecimento,
problema chamado de ruptura pelo
setor varejista, vem tirando o sono
das indústrias. Ocorre que o consumidor de-
buição das redes varejistas às suas próprias
lojas. Para desatar esse nó, a ECR Brasil está
encampando pesquisas-piloto em associadas
como Wal-Mart, Coop, Ponto Frio, Colgate,
monstra cada vez menos fidelidade extrema Coca-Cola, Nestlé, Gillette e Kraft Foods. O
às suas marcas de coração: quando não as en- cruzamento de dados sobre causas, freqüên-
contra no supermercado, ele mostra maior cia e situação das rupturas nas indústrias, no
disposição para traí-las, colocando produtos varejo e em operadores logísticos, a ser feito
de bandeiras concorrentes em seu carrinho, em breve, irá ajudar na elaboração de um
do que para buscá-las noutro estabelecimen- elenco de ferramentas e recomendações para
to. Essa é uma das conclusões do primeiro Ín- estancar as quebras. Empresas interessadas
dice Nacional de Rupturas, um estudo inde- em se aprofundar no assunto podem contatar
pendente realizado pela Associação ECR a ECR Brasil. “Os empresários e gestores po-
Brasil (ECR é a sigla para Efficient Consu- dem utilizar o estudo como uma referência
mer Response, ou “Resposta Eficiente do para identificar os volumes e as causas da
AC Nielsen
Consumidor”, em português) em parceria (11) 4613-7000
ruptura nas categorias de maior representati-
com a Abras – Associação Brasileira de Su- www.acnielsen.com.br vidade das suas lojas, corrigir as falhas que
permercados e o instituto de pesquisas AC provocam o problema e aumentar a eficiência
ECR Brasil
Nielsen. (11) 3838-4520 dos processos”, entende Cláudio Czapski, su-
Segundo os resultados do estudo, divulga- www.ecrbrasil.com.br perintendente da Associação ECR Brasil.
dos no final de 2004, existe motivo para preo-
cupação. O índice médio da ruptura das mar-
cas líderes registrado nas principais lojas da Tem, mas acabou
Grande São Paulo e do Grande Rio foi de 8%. Alguns dos resultados do
Ou seja, a cada 100 tentativas de compra de 1º Índice Nacional de Rupturas
marcas notórias, em oito delas as marcas de-
sejadas não se encontravam nas lojas. Em en- 8% é a ruptura média entre as
trevistas complementares feitas por telefone marcas líderes
com 605 donas-de-casa das classes A, B e C,
11,6% foi a maior taxa média
constatou-se que cerca de 50% delas levariam de ruptura, na categoria Pães
para casa outras marcas na ausência de suas
preferidas nas prateleiras, e apenas um terço 6,8% foi a menor taxa, das
delas demonstrou fidelidade incontida às categorias Leite e Aperitivo
marcas prediletas, alegando disposição para salgado sólido e batatas
procurá-las em outros supermercados. A
14,1% das rupturas são causadas
predisposição às “puladas de cerca” variou por problemas no reabastecimento
de categoria para categoria. Enquanto 69% por repositores
das entrevistadas disseram que migrariam de
marca na falta da sua escolhida em óleos de 69% dos consumidores
trocam de óleo de cozinha
cozinha, 41% delas, no outro extremo, o fa-
na falta de sua marca preferida
riam em produtos de higiene pessoal.
FONTE: ECR BRASIL
Ânimo renovado
SIG Combibloc reforça intenção de expandir
a presença de suas caixinhas no Brasil
egunda maior fornecedora mundial
FOTOS: DIVULGAÇÃO
embalagens pré-for-
nhas, num prazo de oito anos, é meta estraté- madas (no segundo
gica da empresa. “A América do Sul é a últi- plano) da Alemanha
ma janela a ser fechada por nós no mundo”,
sentenciou o executivo.
“O motivo da manutenção do ânimo é um prir a Frimesa. “Outra vantagem, o envase de
recente rearranjo do modelo de negócios para caixinhas de diferentes dimensões numa mes-
o mercado sul-americano, levado a cabo nos ma máquina, permitirá à Frimesa lançar no-
últimos dois anos”, explicou no evento o di- vos produtos, creme de leite, por exemplo,
retor geral na América Latina da SIG Combi- sem novos investimentos em maquinário”,
bloc, Achim Lubbe. Entre outras reestrutura- ressaltou Luciana Galvão, gerente de marke-
ções internas, o escritório brasileiro não é ting da SIG Combibloc.
mais subordinado à filial americana, como Agora, o objetivo da SIG é conquistar no-
ocorria anteriormente, respondendo direta- vas contas no mercado nacional e em países
mente à central alemã. vizinhos para atingir volume que justifique a
construção de uma fábrica no Brasil – projeto
Nova fase, nova conta em pauta há alguns anos e que, diz Schäfers,
O primeiro resultado dessa nova fase também será inevitável para anular os impostos de im-
foi divulgado no evento: um acordo de forne- portação, de 16%, e a diferença cambial entre
cimento de embalagens para o leite condensa- o real e o euro. O investimento necessário, ele
do da fabricante paranaense de lácteos Frime- calcula, seria de cerca de 70 milhões de euros.
sa, produto que está chegando agora aos su- “Uma demanda de 500 milhões de embala-
permercados do Sul e do Sudeste. No primei- gens talvez já seja motivo para construirmos
ro ano, 15 milhões de caixinhas, importadas aqui nossa nona planta mundial”, estima o
da fábrica alemã de Linnich já pré-formadas CEO, lembrando que a oitava unidade fabril
SIG Combibloc
– um dos diferenciais do sistema SIG Combi- (11) 2107-6744 da SIG Combibloc foi inaugurada há pouco,
bloc em relação ao da concorrente –, irão su- www.sigcombibloc.biz no início de abril, em Riad, Arábia Saudita.
N
da impressão digital
edição anterior, de balanço prévio do que será
apresentado no Label Summit Latin America
2005, dias 17 e 18 deste mês em São Paulo,
alguns expositores não foram incluídos, devido a que suas
informações chegaram à redação após o fechamento dos trar que a combinação da demanda por lotes cada vez me-
trabalhos da revista. Elas são apresentadas agora, de modo nores de rótulos com a pressão por entregas em prazos cada
que os interessados em visitar o evento têm, com esta vez mais apertados pode significar a equação necessária
edição de EMBALAGEMMARCA e com a anterior, um “guia” para viabilizar economicamente a impressão digital.
para orientar-se. Aos que não tiverem condições de compa- A holandesa ABG apresentará no evento a sua linha de
recer, a próxima edição trará a cobertura em profundidade. rebobinadeiras, incluindo os modelos “Turrent” (de torre)
e as revisoras de etiquetas e rótulos auto-adesivos com sis-
Para diferentes etapas da conversão tema eletrônico de vídeo inspeção Fleyevision.
Representante de alguns dos expositores que terão espaço Outra empresa representada pela Comprint presente no
no Latin American Label Summit, a Comprint reforçará seu Label Summit é a Melzer, fornecedora de soluções para o
posicionamento de empresa provedora de soluções para di- mercado de etiquetas inteligentes (ver na página 30).
ferentes estágios na área de conversão de rótulos.
Para quem está preocupado com velocidade, vale a pena Mais força em especialidades
consultar os atributos da linha Combat de impressoras fle- Um dos principais patrocinadores do Label Summit, a
xográficas da italiana Gidue. O fabricante enfatiza a simpli- Avery Dennison, aproveitará o evento para fazer o lança-
cidade de operação do equipamento, e afirma haver pouca mento de novos produtos. Um deles é o Fasson Global Co-
influência do grau de experiência do operador sobre a pro- Ex, um filme de altíssima transparência e com grande flexi-
dutividade da impressora. Essa mesma facilidade de opera- bilidade para aplicações em rótulos primários, destinado
ção, segundo a Gidue, reduz os tempos de setup. aos mercados de cosméticos, de higiene e limpeza, farma-
A também fabricante de impressoras Drent-Goebel, de cêutico e de alimentos e bebidas. Entre os benefícios do
origem holandesa-alemã, baterá na tecla da sua tecnologia Global Co-Ex, a fornecedora destaca, além da transparência
VSOP (Variable Sleeve Offset Printing), a primeira a com- e da flexibilidade superiores, quando comparado com fil-
binar impressão offset com o uso de sleeves. A empresa as- mes de polietileno, a alta qualidade de impressão e registro
segura que as trocas de sleeve são extremamente simples, e de cores.
que o tempo entre mudanças de serviço fica abaixo de 20 Também no Label Summit, a Avery Dennison destacará
minutos. Versátil, por poder imprimir embalagens flexíveis, a sua linha de produtos para vinhos. A empresa aproveitará
rótulos e cartuchos, a linha da D-G recebeu recentemente ainda a oportunidade que terá de estar próxima de alguns de
mais um modelo, a impressora VSOP 1120, voltada para o seus principais clientes para fazer o lançamento do Fasson
segmento de rótulos termo-encolhíveis. Splice Free, um serviço para atender a necessidade do mer-
A HP Indigo, por sua vez, aposta no florescente merca- cado convertedor na busca por
do de impressão digital de rótulos para mostrar aos visitan- produtividade e economia.
tes as oportunidades e os benefícios dessa tecnologia para Com esse serviço a Avery
tiragens pequenas e médias. A empresa pretende mos- Dennison garante o forneci-
mento de bobinas sem emen-
das, o que elimina a necessi-
dade de redução de velocida-
de de máquina na passagem
das emendas e diminui tam-
GIDUE – Linha Combat
tem como principais apelos a
bém a perda de insumos du- AVERY – Lançamento do Global
velocidade e a simplicidade de operação rante a conversão. Co-Ex, filme de alta transparência
Sunnyvale
www.sunnyvale.com.br
(11) 3048-0147
Toppan Printing
www.toppan.co.jp
MELZER - Fabricante
afirma ser o único
fornecedor com solução
completa em linhas de
produção com tecnologia
sem contato
Precisão magnética Hologramas
A fabricante americana de facas a montagem diretamente na im-
rotativas Bunting Magnetics pressora. Ímãs localizados nos aplicados em linha
anunciou em meados de abril cilindros mantêm as facas no lu- A OMET, fabricante italiana de impresso-
que adicionou mais uma série de gar correto mesmo em altas ve- ras de banda média e estreita represen-
produtos à sua extensa linha de locidades. A Bunting Magnetics tada no Brasil pela Gammerler, está dis-
cilindros e bases magnéticas. afirma que alguns atributos de li- ponibilizando aos usuários da linha Vary-
Trata-se da X-treme Series Die- nha e outros opcionais tornam o flex (equipamento sem engrenagens no
Cutting Cylinders, concebida tempo de setup baixo e garan- cilindro de impressão, disponível nas ver-
para resistir à deflexão e manter tem registros precisos em subs- sões de 420mm, 520mm e 670mm) uma
a precisão dentro de uma faixa tratos com espessuras variadas unidade in-line aplicadora de hologramas,
de tolerância extremamente bai- e de diferentes materiais. a Hologram-Insetting. A empresa acredita
xa – segundo a empresa, a me- + 1 316 284-2020 que o apelo visual e a dificuldade de fal-
nor da indústria gráfica. Os cilin- www.buntingmagnetics.com sificação das embalagens com hologra-
dros X-treme Cylinders permitem mas podem dar um grande impulso ao
novo acessório. O dispositivo é capaz de
aplicar hologramas vindos de até seis bo-
binas diferentes, e pode ser usado não
apenas na produção de rótulos, mas tam-
bém de embalagens flexíveis e cartuchos
de papel-cartão. A Hologram-Insetting já
foi testada, com resultados positivos se-
gundo a fabricante, na velocidade de 80
Mais agilidade e qualidade metros por minuto. A mesma unidade
A Mack Color, convertedora pré-impressão. A expectativa também pode ser usada na função “foil
de rótulos auto-adesivos, ad- da Mack Color é de que, com saver”, para redução nos gastos com a
quiriu uma expositora da o novo equipamento de gra- aplicação de foil. Nessa opção, a alimen-
Olec, modelo OV33HD, para vação de chapas para impres- tação do foil é programada com base no
agilizar os seus processos de são nos sistemas offset, silk- comprimento da imagem a ser impressa,
screen, flexografia e letter- e não sobre a base da montagem entre
press, o tempo de exposição as duas imagens.
seja reduzido em cerca de (11) 3846-6877
30%. No período de testes e www.gammerler.com.br
avaliações dos trabalhos ge-
rados no novo sistema, a con-
vertedora afirma ter obtido
melhor definição de degradês
e redução no ganho de ponto
da ordem de 20%.
(11) 6195-4499
www.mackcolor.com.br
Otimismo espelhado
Boas projeções da cadeia do plástico movimentaram a Brasilplast 2005
Por Guilherme Kamio
FOTOS: DIVULGAÇÃO
previsão de bons ventos para a econo-
Falando nisso, o senhor tinha um encontro marcado com É possível fazer previsões quanto à inversão do atual pro-
autoridades em Brasília para discutir a questão dos pre- cesso, e conseqüente diminuição dos custos das resinas ter-
ços das resinas. Esse encontro foi realizado? moplásticas e da nafta?
Ainda não. Estamos aguardando somente a confirmação Fico muito preocupado com a inversão do processo, porque
do agendamento para que essa reunião se concretize. a velocidade com que se aumentam os preços é muito gran-
Nossa intenção é discutir a possibilidade de se ter, por de, e o inverso nunca foi verdade.
parte do governo ou da própria Petrobras, uma política de
preços de resinas. Do jeito que os Quais os últimos reflexos do proces-
preços estão, e com a impossibili- “Os chineses irão invadir a so de alta nos índices brasileiros de
dade de repassarmos os aumentos consumo de embalagens plásticas?
dos preços, o setor todo está com- indústria brasileira, colo- Os reflexos são altamente penosos,
plicado. porque alguém, nesta ponta, está
perdendo, e este alguém somos nós,
A escalada de preços das maté-
cando produtos onde hoje transformadores de plásticos.
rias-primas derivadas de petróleo
já chegou ao limite? Ou o setor de nós colocamos, só que com O aumento das importações de
transformação plástica vislumbra produtos chineses é uma das con-
novos ciclos de reajustes? uma condição totalmente seqüências mais temidas do ciclo
Quanto a essa questão é aquela de reajustes das resinas termo-
história: nunca nenhum de nós diferenciada. Eles não plásticas. De que forma o setor
sabe qual o limite do preço do pe- tem se organizado para reagir a
tróleo. É quanto está hoje? E se es- essa ameaça?
tourar uma guerra no Irã, como
vivem, como nós, com a Sem dúvida, essa é uma realidade
fica? Vê-se que o caso é complica- incontestável. Os chineses prova-
do. Nós somos totalmente depen- maior carga tributária do velmente irão invadir a indústria
dentes do petróleo, essa é a reali- brasileira, colocando produtos
dade. Como a Petrobras hoje é planeta, juros absurda- onde hoje nós colocamos, só que
quase auto-suficiente, teríamos de com uma condição totalmente di-
ter uma política de governo que mente altos, custos traba- ferenciada. Eles têm condições
pelo menos determinasse que as que nós não temos. Vivemos com
resinas tivessem uma condição di-
ferenciada de preço. E as cadeias
lhistas estratosféricos” uma carga tributária que não exis-
te em nenhum lugar do planeta, te-
que antecedem o nosso negócio têm de participar dessa mos uma carga de juros absurda, custos trabalhistas estra-
discussão também. O setor de transformação está extre- tosféricos. Na China, tudo é o contrário, e vale lembrar
mamente preocupado porque para ele não existe espaço que em muitos casos o governo subsidia as empresas para
para reajustes. colocarem seus produtos em mercados estrangeiros. En-
tão, é uma desigualdade muito grande. Se acontecer, será
O senhor acredita que as fusões e o aporte de multinacio- como colocar um gigante para brigar com uma criança de
nais no negócio brasileiro de transformação de plásticos, dez anos. A Fiesp tem se organizado nesse sentido, tem to-
como vem ocorrendo na seara das embalagens, por exem- mado várias providências quando indústrias reclamam de
plo, pode injetar um pouco mais de força às reivindica- problemas relativos a essa questão.
ções do setor?
As multinacionais sempre têm um poder de negociação Como o senhor avalia o impacto da atual situação no es-
diferente das empresas nacionais, com exceção, é claro, forço empreendido pela cadeia brasileira de transformação
daquelas poucas que são gigantes – as quais podemos di- plástica para aumentar as exportações de produtos plásti-
zer, até, que se encontram niveladas às multinacionais. cos acabados?
Mas é óbvio que a pulverização de nosso negócio torna as O esforço tem sido enorme, e as perspectivas no médio e
negociações mais difíceis, e a concentração sempre facili- no longo prazo parecem ser positivas. Temos o programa
ta a força das reivindicações. O grande número de atores, Export Plastic operando com bons resultados. Entretanto,
no entanto, faz parte da natureza do setor de transforma- o processo de exportação não ocorre de um dia para outro.
ção de plásticos, e a balança não pode pender somente É preciso perseverança das empresas, dedicação, partici-
para determinados lados. pação nas principais feiras do mundo... Assim, todos
poderão colher frutos daquilo que se está plantando hoje, sado. Nada tem a ver com as margens dos transformadores.
trata-se de um processo.
Ultimamente temos visto aumentar, principalmente no ne-
Dentro da questão do esforço para aumentar o escoamen- gócio de embalagens, parcerias entre produtoras de resinas
to de produtos plásticos manufaturados em mercados exter- com transformadores para o desenvolvimento de novas re-
nos, temos observado diversas afirmações, tanto de empre- sinas e de produtos especiais derivados desses materiais. O
sários como de entidades de classe, dando conta de que tem senhor acredita que essa tendência se acentuará?
havido um aumento das exporta- Com certeza. A lógica, para o negó-
ções de embalagens acabadas. O “Acredito que a embalagem cio do fornecedor de resinas, é fe-
senhor confirma essa tendência? char parcerias com sua clientela,
Sim, e acredito que a embalagem talvez seja o produto que é a cadeia de transformação.
talvez seja o produto plástico mais Ninguém pode ver seu fornecedor
fácil para exportarmos. Pegue-se o como não-parceiro. O bom relacio-
caso das embalagens flexíveis:
plástico mais fácil para namento entre esses dois elos é vi-
elas ocupam poucos espaços, en- tal, porque abre novos negócios
chem contêineres, têm uma logísti- exportarmos. Pegue-se para ambos, fortalecendo o apelo
ca amigável. Acredito muito na do plástico perante os usuários fi-
grande possibilidade de exporta- o caso das embalagens nais, ou seja, os clientes diretos dos
ção das embalagens. Outros seto- transformadores. O interesse é mú-
res também têm condições de ex- flexíveis: ocupam tuo: os transformadores também
portar. Na área de peças técnicas, têm de se escorar nos fornecedores
observamos que montadoras de para se antecipar a novas oportuni-
automóveis de países desenvolvi-
poucos espaços, enchem dades de negócio. É deles que com-
dos importam muitos componen- pramos a matéria-prima.
tes, inclusive do Brasil. contêineres, têm uma
Freqüentemente ouvimos atuantes
Como se explica a escalada de pre- logística amigável. A área da cadeia de plásticos abordarem o
ços das resinas, quando o preço do enorme gap existente entre o consu-
petróleo vem caindo e, segundo de peças técnicas também mo anual per capita de plásticos no
previsões variadas, poderá cair Brasil e o de outros países, o que
ainda mais?
Bem, essa é a resposta que eu tam-
tem condições de exportar” denotaria claramente um grande
potencial de desenvolvimento do
bém quero dos produtores de resinas, porque, quando o setor no país. É possível medir o quanto dessas oportunida-
preço delas vem subindo, as respostas são muito rápidas des latentes caberia às embalagens plásticas?
com relação aos nossos associados, e quando há o inverso No ano passado o consumo per capita de plásticos no Brasil
do processo, infelizmente a resposta não é rápida. fechou em 23 quilos. Em 2003, o registro foi menor. Nos
Estados Unidos, onde estou agora, o consumo anual per ca-
Em que medida os aumentos das resinas têm interferido na pita de plásticos passa um pouco dos 100 quilos. Para se ter
taxa de ociosidade do setor de transformação plástica? idéia do potencial do mercado brasileiro, há lugares em que
Quando as resinas sobem demais, nossas empresas deixam esse índice chega a 180 quilos. O grande fator por trás des-
de ser competitivas. Aí, abrimos espaço para empresas do sas diferenças de consumo de plásticos não é outro senão a
exterior colocarem seus produtos aqui no nosso país a um diferença de poder econômico da população brasileira para
preço mais atrativo. O que acontece: estamos gerando em- os dos outros países. Um operário americano ganha uma
pregos para outros países, em prol do desemprego gerado no fortuna se comparado ao ganho de um operário brasileiro.
nosso país e da quebra de muitas empresas. Como praticamente tudo é comprado já embalado, natural-
mente as embalagens respondem por muito desse potencial
A oferta de especialidades por parte das petroquímicas tor- adormecido do Brasil. Mas claro que a diferença não é so-
nou-se uma maneira de fugir da commoditização do negó- mente de consumo de embalagens. Quando o país é rico, os
cio de resinas. Essa tendência tem afetado as margens dos plásticos são mais escoados também através de eletroeletrô-
transformadores? nicos, de automóveis, de materiais de construção civil etc.
As petroquímicas estão investindo porque tiveram resulta- Nesse sentido, o consumo de plásticos é um termômetro do
dos fabulosos nos últimos anos, principalmente no ano pas- estado da atividade econômica dos países.
Molho na mostarda
A Hemmer investe mais uma vez
na inovação, acrescentando “mo-
lho” ao visual das embalagens de
sua linha de mostardas. Elas têm
agora rótulos de BOPP com hot
melt frigorífico, mantendo-se ínte-
gros em ambientes refrigerados.
Alinhamento de maionese O desenho das embalagens, de
A fim de promover rótulos auto-adesi- polietileno de alta densidade
o alinhamento de vos, impressos em (PEAD) e tampas de polipropileno
(PP), é do designer Alexandre da
suas embalagens, offset, em papel
Conceição, da Cia. Hemmer. Os
a Unilever está al- couché, pela Pro-
frascos da mostarda tradicional
terando o visual de desmaq. Foi tam- são fornecidos pela Cleplax, e os
todos os produtos bém incorporado da linha light, pela Doormann.
da linha Hell- o novo logotipo Os rótulos são produzidos pela
mann´s. Tanto da Unilever. A alte- Baumgarten.
para o ketchup ração da embala-
quanto para a gem foi focada
maionese saboriza- apenas na arte
da da marca, mu- dos rótulos. Os
daram cores, tons, frascos e os pro-
ilustrações, tipolo- dutos não sofre-
gia e layout dos ram modificação.
Enchimento versátil
A Optima do Brasil, braço grandes volumes (até
nacional da Optima ale- 180mm de diâmetro e
mã, está reforçando a di- 250 mm de altura, para
vulgação de seus equipa- volumes de 10ml a
mentos para linhas de 1500ml). A máquina é
embalagens de itens far- 100% servo-motorizada e
macêuticos e cosméticos, trabalha com bombas
de fabricação totalmente com válvula de diafrag-
nacional. Um dos desta- ma, podendo encher até
ques do portfólio da em- 12 objetos por minuto por
presa é a ODBfill, enva- bomba. O transporte das
sadora linear automática embalagens pode ser fei-
para líquidos capaz de to com ou sem pucks de
trabalhar com recipientes transporte.
rígidos de plástico, metal (19) 3886-9800
ou vidro de pequenos a www.optima-bra.com
Ploc Off com mix de diâmetros ampliado
Completando 50 anos de sua funda- apresentada é o primeiro café torra-
ção neste ano, a produtora de do e moído premium da marca Tole-
embalagens metálicas Brasilata irá no, produzida pela Toledo & Heleno
apresentar na feira APAS 2005, a para exportação (veja reportagem
ser realizada de 9 a 12 de maio no na página 8).
Expo Center Norte, em São Paulo, (11) 3871-8500
novas versões de sua lata Ploc Off, www.brasilata.com.br
que conjuga corpo em aço com uma
tampa plástica, permitindo assim o
consumo progressivo de alimentos.
As novidades são latas nos diâme-
tros 99mm, 83mm e 73mm, com vo-
lumes e alturas podendo variar con-
forme solicitação dos clientes. Du-
rante a feira, que congrega a cadeia
de abastecimento dos supermerca-
dos paulistas, a Brasilata terá estan-
de, onde mostrará lançamentos em
alimentos com a Ploc Off – casos
do achocolatado Rush, da gaúcha
Neugebauer, do composto alimentar
LactoSoy e do achocolatado Soya-
maltine, da Sósoja, de Caldas No-
vas (GO). Outra novidade a ser