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1) Conceito de organização:
Tipos de organizações:
- Organizações lucrativas: Organizações que perseguem objetivos lucrativos. Ex.: Empresas
(industriais, comerciais e financeiras).
- Organizações não lucrativas: Organizações que que perseguem objetivos não lucrativos. Ex.:
Governo, ONG, instituições filantrópicas, etc.
Isso envolve:
2) Eficiência e Eficácia:
3) Funções da Administração:
Planejar
- Estabelecer objetivos e propostas de valor
- Analisar o contexto da situação e os dados envolvidos, verificar oportunidades e ameaças
- Analisar os recursos necessários, forças e fraquezas
- Elaborar caminhos para alcançar os objetivos e propósitos necessários (estratégias)
- Definir os recursos necessários, desdobrar e viabilizar as estratégias, elaborar projetos,
iniciativas e planos de ação, incluindo meios de avaliação do resultado
- Desenvolver o processo decisório frente a situações programadas e não programadas
Algumas definições:
Missão: Define a razão de ser da empresa. A Missão deve ser entendida como uma declaração
de princípios, valores, crenças e filosofia de uma empresa. Ela revela a visão de longo prazo da
companhia, quanto ao que ela deseja ser ou a quem deseja servir.
Metas: São os objetivos quantitativos, considerados como etapas para o alcance dos Objetivos
e utilizados para avaliação do processo.
Valor: Os valores de uma organização representam os princípios éticos que norteiam todas as
ações dessa mesma organização. Normalmente os valores compõem-se de regras morais que
simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e trabalhadores em geral.
Matriz SWOT:
Análise das possíveis Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
Organizar
- Dispor os recursos em uma estrutura (produção, vendas, finanças, pessoas)
- Desenvolver processos que executem o que o planejamento estabeleceu, indicando recursos,
atividades, pontos de decisão e resultados esperados, com alocação do que será feito por
máquinas e sistemas, e por pessoas.
- Definir os papéis e responsabilidades de cada parte envolvida, e formas de decisão associada
(quem faz, quem aprova, quem é consultado ou informado)
- Definir as competências necessárias para a realização dos processos
- Instituir formas de supervisão e coordenação dos trabalhos, em função das qualificações, dos
processos e dos resultados
- Desenhar as equipes visando a sinergia e os objetivos a alcançar.
- Estabelecer uma governança, de acordo com as regras internas e exigências externas
estabelecidas
Poder x Autoridade
Dirigir
- Exercer a gerência e a liderança
- Gerenciar e mobilizar o potencial e as competências das pessoas, a sinergia das equipes, e a
cultura da organização.
- Proporcionar ambiente propício para motivação das pessoas
- Negociar com as várias partes interessadas na organização, conflitos internos, gerenciando
conflitos.
- Desenvolver formas de comunicação junto aos públicos internos e externos
- Gerir as relações de trabalho
Controlar
- Medir, perceber, comparar, entender
- Avaliar os resultados e desempenho dos recursos (inclusive financeiros) e efetuar medidas
corretivas
- Avaliar os processos com relação ao esperado, identificando não conformidades.
- Avaliar os planos de ação conforme a estratégia e objetivos pretendidos.
- Avaliar as práticas e a governança da organização conforme requisitos e restrições legais, de
entidades reguladoras
- Avaliar os processos e estratégias, aprender com seu desenvolvimento e efetuar medidas de
melhoria
# Tópico 3:
2.DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS
6.EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO
O tomador de decisão é racional; ele usa a lógica para avaliar e ordenar as alternativas,
escolhendo aquela que maximiza o alcance dos objetivos estabelecidos.
- Limitações Cognitivas:
Os seres humanos têm capacidades cognitivas limitadas, o que significa que não podem
processar todas as informações disponíveis ao tomar decisões.
- Influências Emocionais:
As emoções desempenham um papel significativo nas decisões, muitas vezes de maneira não
totalmente racional.
Fatores emocionais, como medo, otimismo ou aversão a perdas, podem distorcer o processo
decisório.
- Restrições Temporais:
Limitações de tempo podem influenciar a qualidade das decisões.
Em situações de tomada de decisão rápida, os indivíduos podem depender mais de atalhos
cognitivos.
- Viéses Cognitivos:
As pessoas estão sujeitas a vieses cognitivos, que são distorções sistemáticas no
processamento de informações.
Exemplos incluem aversão à perda, ancoragem, efeito de status quo, entre outros.
- Adaptação à Complexidade:
Em ambientes complexos, os indivíduos podem simplificar decisões, muitas vezes ignorando
certos detalhes e informações.
3) Risco x Incerteza:
Alguns usam "risco" para se referir a situações em que a probabilidade é conhecida, enquanto
"incerteza" é usado quando a probabilidade é desconhecida.
- Sistema 2 (Lento):
Racional, pensamento calculado.
Utilizado em situações que exigem reflexão profunda.
A teoria explica como as pessoas tomam decisões, equilibrando eficiência e precisão cognitiva.
A teoria dos dois sistemas destaca que, em muitas situações, as pessoas dependem do Sistema
1 (pensamento rápido) devido à sua eficiência, mas esse sistema está sujeito a vieses e erros. O
Sistema 2 (pensamento lento) é mais preciso, mas consome mais recursos cognitivos e é
geralmente acionado em situações mais complexas ou quando a atenção consciente é
necessária. A compreensão desses sistemas ajuda a explicar uma variedade de fenômenos
observados na psicologia e na tomada de decisão.
Cada estilo reflete abordagens distintas para a tomada de decisão, variando em termos de
preferências e contextos específicos. Indivíduos podem adotar diferentes estilos em situações
diversas.
Partilha de Informação:
Maior troca de informações entre os membros.
Diversidade de Experiências:
Aproveita diversas perspectivas e experiências.
Identificação de Alternativas:
Facilita a identificação de mais opções.
Motivação:
Maior engajamento das pessoas no processo.
Aceitação e Legitimidade:
Decisões mais aceitas e legitimadas.
Ineficiência:
Consumo de mais recursos comparado a decisões individuais.
Possibilidade de Impasse:
Risco de impasses prolongados em caso de discordância.
Priorização do Consenso:
Risco de favorecer consenso em detrimento do melhor resultado (groupthinking).
Diluição de Responsabilidades:
Responsabilidade diluída entre os membros do grupo.
A Técnica dos Seis Chapéus do Pensamento, desenvolvida por Edward de Bono, envolve o uso
de seis "chapéus" representando modos diferentes de pensar durante discussões em grupo:
O método orienta que todo o grupo a participar deve usar o mesmo chapéu por determinado
tempo, não dividir os chapéus pelos integrantes, prática que ajuda a melhor aproveitar sua
experiência e a inteligência, além de desenvolver a habilidade integrada de todos. Faz-se uma
coisa de cada vez, sensibilizando-se melhor a cada faceta do pensamento, o que não significa
que o uso sequencial dos chapéus tenha que ser feito em sua totalidade uma reunião: pode ser
com uma parte deles.
De Bono (2008) destaca ainda que segue uma abordagem confuciana, que enfatizava o
comportamento e não a personalidade e seus traços. Combate-se também a presença do ego,
motivador do exibicionismo e do prazer em derrotar o outro por seus argumentos, em prol de
um posicionamento neutro e objetivo.
Exemplo:
# Aplicando o método no processo de análise de software
# Tópico 4:
1) Proposta de Valor:
Ao definir-se o caminho de entender o que atrai o consumidor gera valor, parte-se para a
formação de estratégias a ele orientadas, definindo os grupos-alvo dentro do mercado
(identificação de segmentos) e para eles fazer uma proposta de valor diferenciada de
concorrentes (a diferença entre o valor total e o custo total do consumidor) que levem à
satisfação (performance percebida do produto em relação às expectativas) duradoura,
formando um relacionamento lucrativo.
Para tal estas estratégias devem ser sustentadas e dinâmicas, ou seja, adaptáveis e flexíveis
com as mudanças no contexto e no ambiente onde a organização se insere.
Os benefícios do cliente incluem qualquer coisa que um comprador recebe em uma troca. No
desenvolvimento de atividades de marketing, é importante que os clientes recebem benefícios
com base em suas experiências.
Os custos do cliente incluem qualquer coisa que um comprador deve desistir para obter os
benefícios fornecidos pelo produto, incluindo o preço monetário do produto, bem como os
custos não monetários, como tempo e esforço.
PROPOSTA DE VALOR
As proposições de valor (relação entre benefícios e custos, tangíveis ou não) são orientadas
pelos(as):
- Produção (acessibilidade, disponibilidade), em que a produtividade será importante;
- Produto (qualidade, performance, inovação), tendo como ênfase a melhoria contínua;
- Venda (promoções, escala),
- Relacionamento com o consumidor e por uma visão também de longo prazo com os
consumidores, reforçando a qualidade de vida e o bem-estar, a visão integrada em prol da
sociedade, sem perder a visão de resultados para a empresa (visão societal).
As proposições de valor devem valorizar a praticidade, conveniência e instantaneidade.
Algumas questões:
Designers enxergam o modelo de negócio pelos olhos dos clientes.
Desenvolver uma compreensão mais profunda dos clientes e não simplesmente perguntar o
que eles querem.
Saber que clientes ouvir e que clientes ignorar.
Deve-se evitar a concentração exclusiva nos segmentos de clientes existentes e enfocar
também em segmentos novos ou ainda não atendidos.
1. Macroambiente:
Econômico: Fatores econômicos que afetam a organização, como taxas de juros, inflação, taxa
de câmbio e crescimento econômico.
2. Microambiente:
Público: Grupos de interesse, como mídia, comunidade local, ONGs e outros que podem
impactar ou serem impactados pelas atividades da organização.
Colaboradores: Força de trabalho interna, incluindo cultura organizacional, relações de
trabalho e capacidades dos funcionários.
Compreender as forças do macroambiente e microambiente é crucial para a análise do
ambiente organizacional e o desenvolvimento de estratégias que sejam adaptáveis às
mudanças e desafios presentes no ambiente empresarial.
O ambiente interno é composto pelos elementos dentro da organização que estão sob seu
controle direto. Isso inclui recursos humanos, cultura organizacional, estrutura organizacional,
processos internos, tecnologia, finanças e outros fatores que influenciam diretamente as
operações e decisões da empresa.
O ambiente interno é geralmente mais flexível e pode ser ajustado pela administração para
atender às demandas do ambiente externo.
# Tópico 5:
O BSC é uma metodologia de gestão estratégica desenvolvida por Robert Kaplan e David
Norton na década de 1990. Ele oferece uma abordagem abrangente para medir e gerenciar o
desempenho de uma organização, indo além das métricas financeiras tradicionais. Possui
quatro perspectivas interligadas:
3. Processos de Negócios: em quais processos devemos ser excelentes? Quais agregam valor ao
cliente?
Tempos de ciclo, índice de qualidade, retrabalho, produtividade, etc...
O BSC propõe que o sucesso a longo prazo de uma organização não pode ser medido apenas
por indicadores financeiros, mas deve ser equilibrado considerando as outras três perspectivas.
A metodologia incentiva a criação de uma visão estratégica clara, a definição de objetivos
específicos em cada perspectiva e a escolha de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para
monitorar o progresso em direção a esses objetivos.
Ao implementar o BSC, as organizações podem alinhar melhor suas atividades diárias com suas
metas estratégicas, melhorar a comunicação interna, promover a aprendizagem organizacional
e avaliar holisticamente seu desempenho. O BSC é uma ferramenta valiosa para empresas que
buscam uma abordagem equilibrada e abrangente para a gestão estratégica
Cultura organizacional diz respeito aos pressupostos e as crenças básicas partilhadas por
membros de uma organização, que operam de forma inconsciente e definem, de um modo
tomado como óbvio, a visão que uma organização tem de si e de seu ambiente.
Análise de cultura envolve compreender e avaliar esses elementos culturais para informar a
gestão.
Avaliando histórias:
Quais as principais crenças que as histórias refletem?
O quão difundidas são essas crenças?
As histórias dizem respeito a sucessos ou fracassos?
Quem são os heróis e os vilões?
Avaliando símbolos:
Há símbolos específicos que designam a organização?
Qual é o status dos símbolos?
O que significam a linguagem e o jargão?
Quais aspectos da estratégia são ressaltados na publicidade?
Avaliando estruturas:
O quanto as estruturas são mecanicistas/orgânicas?
O quanto são niveladas/ hierárquicas?
O quanto são formais/informais?
As estruturas encorajam a colaboração?
Que tipos de estrutura de poder são suportadas?
Classificação de Processos:
- Processos de Suporte:
Estão diretamente envolvidos no atendimento aos principais requisitos dos clientes internos.
Ex.: Informática, Manutenção, Serviços auxiliares e Aquisição de materiais;
- Processos Gerenciais:
São estratégicos, dão apoio ao processo de produção e de suporte.
Ex.: Gestão estratégica de pessoas e Administração de orçamento;
Árvore de Processos:
Tomada de Decisão: A gestão de conhecimento fornece insights valiosos que podem ser usados
na tomada de decisões relacionadas aos processos. Conhecimentos sobre melhores práticas,
lições aprendidas e inovações podem ser integrados às decisões de gestão por processos.
Redes Sociais: Conjuntos de atores (nós) individuais ou coletivos, conectados entre si (laços),
imersos em um contexto social.
Conector central – É o ator que liga a maior parte das pessoas de uma rede umas com as outras
Expansor de fronteira – Conecta determinada rede informal com outras partes da empresa ou
com redes similares em outras organizações
Especialista periférico – É o ator a quem todos de uma rede informal podem recorrer sempre
que algum conhecimento específico é necessário.
6) Topografia de Conhecimento:
Passos:
nível 3, tenho formação acadêmica, conheço bem as normas e padrões e posso atuar com
autonomia;
Mentoria x Tutoria:
- Tutoria é mais específica e pontual, focada em determinado objetivo, como fazer um relatório
de conhecimento específico apreendido.
•O profissional de tutoria tem a função de guiar um colaborador ou até mesmo uma equipe
em uma capacitação pré-estabelecida pela empresa.
- Conceito Geral:
A Gestão de Projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas para
atender aos requisitos de um projeto. Envolve o planejamento, execução, monitoramento e
controle de atividades para alcançar os objetivos do projeto, considerando restrições de
tempo, custo, qualidade e outros.
- Benefícios:
Maior eficiência na utilização de recursos.
Controle sobre os prazos e custos.
Melhor qualidade do produto ou serviço final.
Maior satisfação do cliente.
Redução de riscos.
- Fatores de Sucesso:
Definição clara de objetivos e requisitos.
Envolvimento e apoio da alta administração.
Comunicação eficaz.
Gerenciamento de riscos proativo.
Equipe competente e motivada.
2. Gestão de Projetos:
Ordem:
Iniciação – Planejamento – Execução - Monitoramento e Controle – Encerramento
Finalidade: Pôr em prática o plano de projeto, o que ocorre por meio da aplicação e da
integração dos seguintes grupos de processos de gerenciamento: iniciação, planejamento,
execução, monitoramento e controle e encerramento.
3. Domínios de Desempenho:
Eles podem ser usados por diferentes tipos de projetos e abordagens de desenvolvimento. Os
domínios de desempenho substituíram as áreas de conhecimento e os grupos de processos.
Partes Interessadas:
- Resultados desejados:
Uma relação de trabalho produtiva com as partes interessadas ao longo do projeto;
Acordo das partes interessadas com os objetivos do projeto;
As partes interessadas beneficiárias do projeto apoiam e estão satisfeitas;
As partes interessadas que podem se opor ao projeto ou às suas entregas não afetam
negativamente os resultados do projeto;
Equipe:
- Resultados desejados:
Propriedade compartilhada;
Uma equipe de alto desempenho;
Liderança aplicável e outras habilidades interpessoais demonstradas por todos os membros da
equipe;
Planejamento:
- Resultados desejados:
O projeto avança de maneira organizada, coordenada e deliberada;
Existe uma abordagem holística para entregas os resultados do projeto;
As informações em evolução são elaboradas para produzir as entregas e resultados para as
quais o projeto foi realizado;
O tempo gasto no planejamento é apropriado para a situação;
As informações de planejamento são suficientes para gerenciar as expectativas das partes
interessadas;
Há um processo de adaptação dos planos ao longo do projeto com base nas necessidades das
condições emergentes e variáveis;
Trabalho do projeto:
- Resultados desejados:
Desempenho do projeto eficiente e eficaz;
Os processos do projeto são apropriados para o projeto e o ambiente;
Comunicação adequada com as partes interessadas;
Gerenciamento eficiente de recursos físicos;
Gerenciamento eficaz de aquisições;
Melhoria da capacidade da equipe devido ao aprendizado contínuo e melhoria de processos;
Entrega:
- Resultados desejados:
Os projetos contribuem para os objetivos de negócios e o avanço da estratégia;
Os projetos realizam os resultados que foram iniciados para entregar;
Os benefícios do projeto são realizados no prazo em que foram planejados;
A equipe do projeto tem um entendimento claro dos requisitos;
As partes interessadas aceitam e estão satisfeitas com os resultados do projeto;
Medição:
- Resultados desejados:
Uma compreensão confiável do status do projeto;
Dados acionáveis para facilitar a tomada de decisões;
Ações oportunas e apropriadas para manter o desempenho do projeto sob controle;
Atingir metas e gerar valor de negócios ao tomar decisões oportunas com base em previsões e
avaliações confiáveis;
Incerteza:
- Resultados desejados:
Uma conscientização do ambiente em que ocorrem os projetos, incluindo, entre outros, os
ambientes técnico, político-social, de mercado e econômico;
Explorar e responder de forma proativa à incerteza;
A conscientização da interdependência de múltiplas variáveis no projeto;
A capacidade de antecipar ameaças e oportunidades, e compreender as consequências e os
problemas;
Entrega do projeto com pouco ou nenhum impacto negativo de condições ou eventos
inesperados;
Oportunidades são realizadas para melhorar o desempenho e os resultados do projeto;
A ISO 21500 é uma norma internacional que fornece diretrizes para o gerenciamento de
projetos. Ela aborda os processos, responsabilidades e termos relacionados ao gerenciamento
de projetos, fornecendo uma estrutura para organizações melhorarem suas práticas.
Partes Interessadas:
ISO 21500: A norma destaca a importância do envolvimento das partes interessadas ao longo
do ciclo de vida do projeto. Isso inclui identificação, engajamento e gestão de suas
expectativas.
Equipe:
Planejamento:
Trabalho do Projeto:
Entrega:
ISO 21500: Reflete a ênfase na contribuição do projeto para os objetivos de negócios, entrega
de resultados planejados, realização de benefícios e satisfação das partes interessadas.
Medição:
Incerteza:
ISO 21500: Considera a conscientização do ambiente de projeto, exploração proativa da
incerteza, antecipação de ameaças e oportunidades, e a realização de oportunidades para
melhorar o desempenho do projeto.
5. Gráfico de Gantt:
Identificação de Dependências:
As dependências entre tarefas são facilmente identificadas no Gráfico de Gantt. Isso ajuda a
equipe a entender quais atividades precisam ser concluídas antes que outras possam começar.
Alocação de Recursos:
O Gráfico de Gantt permite que os gerentes de projeto aloquem recursos de maneira eficiente,
pois podem ver quando cada recurso é necessário para uma tarefa específica.
Acompanhamento do Progresso:
Durante a execução do projeto, o Gráfico de Gantt é atualizado para refletir o progresso real
em relação ao plano original. Isso ajuda a identificar desvios e tomar medidas corretivas.
Comunicação Efetiva:
O Gráfico de Gantt é uma ferramenta eficaz para comunicar o cronograma do projeto a todas
as partes interessadas, incluindo membros da equipe, clientes e patrocinadores. Ele simplifica
informações complexas.
Tomada de Decisões:
Ao ter uma representação visual do cronograma, os gerentes de projeto podem tomar decisões
informadas sobre ajustes no plano, realocação de recursos ou reprogramação de tarefas.
Gestão de Conflitos:
O Gráfico de Gantt ajuda a evitar conflitos de sobreposição de tarefas ou alocação inadequada
de recursos. A equipe pode identificar e resolver problemas potenciais antecipadamente.
Planejamento Antecipado:
Antes do início do projeto, o Gráfico de Gantt permite que a equipe visualize o escopo do
trabalho e planeje antecipadamente. Isso é valioso para estimar prazos e identificar possíveis
desafios.
Motivação da Equipe:
Uma representação visual do progresso e das conquistas no Gráfico de Gantt pode motivar a
equipe, proporcionando uma visão clara de como o trabalho contribui para o objetivo final do
projeto.
Em resumo, o Gráfico de Gantt é uma ferramenta versátil e eficaz que desempenha um papel
fundamental no planejamento, execução e acompanhamento de projetos, contribuindo para a
transparência, comunicação eficaz e tomada de decisões informada.
6. Métodos Ágeis:
São um conjunto de processos que têm como objetivo acelerar o desenvolvimento de projetos.
Embora tenham sido utilizados inicialmente na indústria de tecnologia da informação, seu uso
não é restrito à área.
Os 12 princípios ágeis:
1 Satisfaça o Consumidor
2 Aceite bem as mudanças
3 Entregas frequentes
4 Trabalhe em conjunto
5 Confie e apoie
6 Conversas face a face
7 Software funcionando
8 Desenvolvimento sustentável
9 Atenção contínua
10 Mantenha a simplicidade
11 Times auto-organizados
12 Refletir e ajustar
Kanban:
Criado pela Toyota, Kanban é um sistema que permite a divisão e visualização rápida de
tarefas, por meio de cartões coloridos e colunas. O termo “Kanban” é de origem japonesa e
significa “sinalização” ou “cartão”.
No começo, a ferramenta era mais utilizada para o setor de produção das empresas. Porém,
atualmente, ela vem sendo empregada em diferentes departamentos, sob o formato de três
colunas.
- Primeira: Tarefas a fazer;
- Segunda: Tarefas em andamento;
- Terceira: Tarefas feitas;
Lean:
Lean é uma filosofia de gestão desenvolvida pela Toyota, baseada em práticas que agregam
valor aos produtos com a menor taxa de desperdícios.
O termo “Lean” significa “enxuto”. Ou seja, a metodologia é uma maneira de enxugar
desperdícios na realização de um projeto, dando mais fluidez e exatidão às atividades que o
envolvem. Como consequência, são desenvolvidos projetos melhores e mais otimizados.
Princípios Lean:
1 – Eliminar desperdícios: Para aumentar o valor que obtemos dos projetos, devemos
desenvolver formas de identificar e depois remover os desperdícios.
2 – Capacitar a Equipe: Devemos respeitar o conhecimento dos membros da equipe das etapas
técnicas exigidas no projeto e deixa-los tomar decisões locais para serem produtivos e bem-
sucedidos.
4 – Otimizar o todo: Nosso objetivo é ver o sistema como mais do que a soma de suas partes.
Vamos além das peças do projeto e buscamos como ele se alinha com a organização. Como
parte da otimização do todo, também nos concentramos na formação de melhores relações
entre grupos.
- Passos do Lean:
Passo 1: Focar no valor
Passo 2: Fluxo de valor (máxima redução de desperdícios e a entrega do maior valor possível)
Passo 3: Fluxo contínuo (produto nas mãos do cliente o mais rápido possível)
Passo 4: Produção puxada (assegurar que os clientes usem um sistema puxado de trabalho)
Passo 5: Melhorar continuamente
Scrum:
“Alguns tipos de projetos que utilizavam equipes pequenas e multidisciplinares acabavam
alcançando melhores resultados”.
Scrum é um framework estrutural que está sendo usado para gerenciar o desenvolvimento de
produtos complexos desde o início de 1990. Scrum não é um processo ou uma técnica para
construir produtos, em vez disso, é um framework dentro do qual você pode empregar vários
processos ou técnicas. O Scrum deixa clara a eficácia relativa das práticas de gerenciamento e
desenvolvimento de produtos, de modo que você possa melhorá-las.
- Funcionamento:
A metodologia funciona com base em iterações, que são ciclos de produção e avaliação
realizados para aperfeiçoar um item, ainda durante a fase de produção.
Isso significa que, ao final de cada iteração, a equipe entrega a versão mais simples do produto
final a partir do menor esforço possível, que será apresentada ao cliente.
- Etapas:
Antes de começar um Sprint, a equipe faz a Sprint Planning Meeting, uma reunião de
planejamento junto ao representante do cliente (o Product Owner).
Também é possível controlar o projeto observando o Sprint Burndown, um gráfico que mostra
o progresso das tarefas em função do tempo predeterminado para a conclusão do Sprint.
Após encerrar o Sprint, o time conduz a Sprint Review Meeting para revelar o produto gerado,
e a Sprint Retrospective, um encontro que foca nas lições aprendidas.
- Pessoas e papéis:
Product Owner:
Atuando como dono do produto, esse profissional conhece aquilo que o cliente espera como
resultado, sendo responsável pela definição dos recursos e passos para alcançar esse objetivo.
O Product Owner é um representante do cliente e, portanto, tem a capacidade de orientar o
time e controlar a lista de tarefas (Product Backlog).
Scrum Master:
É um líder orientado à metodologia ágil, o que significa ter um papel de facilitador dentro da
equipe.
Em vez de fazer a gestão por meio de cobranças e exigências, o Scrum Master se informa sobre
as dificuldades e age para que sejam contornadas da melhor maneira possível.
Também tem a função de disseminar as boas práticas do Scrum junto ao time, garantindo a
realização dos ritos com eficiência e qualidade.
Contar com um Scrum Master capacitado é fundamental para o sucesso de qualquer Sprint, em
especial nas empresas ou equipes que ainda não estejam familiarizadas com metodologias
ágeis.
Scrum Team:
Consiste no time que vai desenvolver o projeto.
De acordo com os valores adotados pelo Scrum, cada membro da equipe tem autonomia para
definir ou redefinir atividades, além de corrigir falhas.
Para isso, todos realizam suas tarefas com transparência, informando diariamente o status de
seu trabalho durante o Daily Scrum.
A ideia não é que prestem contas do que fizeram, e, sim, que mantenham canais de
diálogo com os colegas, tomando ciência de que são todos, igualmente, responsáveis
pelo Sprint.
- Processos E Ritos
No total, a utilização do Scrum inclui sete diferentes ritos, que comentamos neste tópico.
No começo, os nomes podem gerar alguma confusão, mas, com o tempo, a equipe se
acostuma e segue as rotinas com facilidade.
Daily Scrum
Para que o projeto siga com agilidade, é necessário que cada componente do time se
mantenha informado sobre seu andamento.
Por isso, a metodologia Scrum pede a realização de reuniões diárias: as Daily Scrum ou Stand
Up Meeting.
Durante esses encontros, que costumam ser feitos de pé e durar até 15 minutos, cada
profissional responde a três questões a respeito de suas tarefas:
Quais foram feitas ontem?
Quais serão executadas hoje?
Existem barreiras para que sejam realizadas?
Assim, todo o time sabe em que ponto se encontra o Sprint e pode agir diariamente para que
os prazos sejam cumpridos.
Sprints
São os ciclos de iteração do Scrum para o desenvolvimento de produtos complexos.
Uma vez que a ideia é completar o processo com a menor quantidade de recursos e tempo, os
Sprints costumam durar poucas semanas.
Sprint Retrospective
Realizada logo depois do encerramento do Sprint, essa reunião de revisão tem o propósito de
disseminar o aprendizado durante o processo, compartilhado por todos os membros do time.
Contempla, ainda, uma avaliação rápida sobre os erros e acertos, sendo estratégica para a
melhoria contínua da equipe, produto e processo.