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DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016 | 1 |

Editorial

Dois mil e dezesseis


Já começamos o ano com uma pequena mudança: agora passamos
a publicar nossas edições nos meses impares, ao invés de nos meses
pares, como fazíamos anteriormente. Fiquem tranquilos, isso não altera
em nada o conteúdo ou o número total de publicações anuais. Continu-
amos a ter seis edições por ano.
Outra novidade é que estamos trazendo de volta a área de portfólios
dos leitores. Utilizamos nossa página do Facebook para pedir que vocês
enviassem seus portfólios e foram mais de 700 inscritos! Sinceramente,
nós não esperávamos um número desses. Inicialmente a ideia era de ter
apenas um portfólio por edição, mas pelo grande número de envios nós
resolvemos aumentar para três. Foi bastante difícil selecionar os pri-
meiros, com vários profissionais de alto nível enviando seus trabalhos.
Quem não foi selecionado para essa edição pode ficar tranquilo: vamos
deixar todos os portfólios guardados para as edições futuras.
Se tem algo que você quer ver na revista, manda uma mensagem
para a gente. Pode ser até pelas nossas redes sociais. Nós queremos
saber suas opiniões.
Esperamos que gostem das matérias que preparamos e que se sin-
tam inspirados pelos portfólios selecionados.
Um bom 2016 para todos!

Lucas Fernandes
Diretor

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China International Furniture Fair
March in September in
Guangzhou + Shanghai
Pazhou Hongqiao

Fantastic Furniture Fair in


Guangzhou & Shanghai

Pazhou Hongqiao

The 37th China International Furniture Fair (Guangzhou) The 38th China International Furniture Fair (Shanghai)
18-21 March 2016
home/homedecor/hometextile/outdoor 7-10 September 2016
home/homedecor/hometextile/outdoor
28-31 March 2016 office/hotel/commercial/materials&machines
office/hotel/commercial/materials&machines
China Import and Export Fair Complex & PWTC Expo National Exhibition and Convention Center (Shanghai) in Hongqiao

ciff.fairwindow.com
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Créditos
Ano III - Edição 13 - Janeiro/Fevereiro 2016

Diretor e editor Redatores Ilustração


Lucas Fernandes Arthur Dias Douglas Silva
Lucas Fernandes Wendel Fragoso
Consultor editorial Mayara Wal
Tiago Krusse Renato Saes Capa
Thiago Seixas Guilherme Encinas
Designers
Douglas Silva Revisão
Hebert Tomazine Juliana Teixeira
Leandro Siqueira Lourrane Alves
Lucas Fernandes

Site
designmagazine.com.br i3c3.com.br

Redes Socias
/revistadesignmagazine.br A Design Magazine Brasil é uma projeto de
@DMBr_Oficial Lucas Fernandes e do Grupo I3C3.
O conteúdo aqui publicado pertence aos seus
Fale conosco respectivos autores e não pode ser reproduzido
contato@designmagazine.com.br sem prévia autorização.

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Sumario

DESIGN
10 Ergonomia
18 O que é impressão 3D?
22 Buzzy & Buzzy e a lâmpada maravilhosa
28 Resenha: Design Para Crescer
32 Resenha: Curso de design gráfico
36 Portfólio: Ricardo da Silva
46 Portfólio: Andressa Meissner

ARTE
54 Portfólio: Waldomiro Neto

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de Midias Digitais

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do Congresso todos os métodos
e as estratégias que eles ultilizam
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#13 - Janeiro/Fevereiro 2016 | 7 |
Convite para inscrições na
A' Design Award & Competition
A’ Design Award & Competition é a princi- A “A’ Design Award & Competition” foi fun-
pal competição de design internacional reali- dada para promover e reconhecer os melho-
zada anualmente. As distinções de A’ Design res trabalhos de design do mundo em todas
Award estão organizadas numa gama ampla as disciplinas criativas. O foco principal da “A’
de campos criativos a fim de destacar os me- Design Award & Competition” é criar um re-
lhores designers de todos os países em todas conhecimento e um entendimento global das
as categorias. As inscrições para o concurso práticas e princípios do design ao destacar
são peer-reviewed e anonimamente avaliadas os melhores projetos de design do mundo. O
por um distinto júri de académicos experien- objetivo final da “A’ Design Awards” é estimular
tes, membros proeminentes da imprensa e os designers, companhias e marcas de todo o
profissionais já estabelecidos. A ‘Design Award mundo a criar produtos superiores e projetos
& Competition promete fama, prestígio, publi- que beneficiem a sociedade.
cidade e reconhecimento internacional a todos A “A’ Design Award & Competition” tem
os vencedores do A’ Design Award Winners, uma meta filantrópica de avançar a sociedade
através do A ‘Design Prize que é concedido ao romper as fronteiras da ciência, do design,
aos projetos premiados. da criatividade e da tecnologia, criando in-
O “A’ Design Prize” é um kit de prémios centivos para que inovadores apareçam com
muito abrangente e cobiçado para os projetos ideias cada vez melhores. A “A’ Design Com-
premiados. “A’ Design Prize” inclui, mas não se petition” foca em criar incentivos que acendam
limita a: certificado internacional de excelência e remunerem a criatividade, ideias originais e
em design numa moldura de metal, convite geração de conceitos em todos os setores in-
exclusivo para a noite de gala em Itália, expo- dustriais. O logotipo “A’ Design Award Winner”,
sição online e offline dos projetos premiados, dado aos projetos vencedores, indica a origi-
cartaz A2 dos projetos premiados, publicação nalidade, funcionalidade e eficiência de desig-
dos melhores projetos num anuário impresso ns que ajudam a transformar o mundo em um
de capa dura, troféu em metal 3D do prémio lugar melhor.
numa luxuosa caixa preta, tradução do projeto Todos os anos são premiados com a A’
para mais de 20 idiomas para atingir o público Design Award projetos que privilegiam a ino-
internacional, uma entrevista exclusiva com o vação, tecnologia, design e criatividade. As
vencedor, preparação e distribuição de comu- inscrições são aceites anualmente até 28 de
nicados de imprensa, licença de utilização do fevereiro e os resultados anunciados todos
logo “A ‘Design Award Winner Logo” nas suas os anos no dia 15 de abril. Designers de todo
comunicações, promoção dos trabalhos pre- o mundo são convidados a participar nos pré-
miados em milhares de outras publicações, mios concorrendo com os seus melhores tra-
presença nos media através dos nossos par- balhos, projetos e produtos. As inscrições são
ceiros de imprensa, inclusão no ranking mun- aceites, desde que os trabalhos tenham sido
dial de design (World Design Rankings) bem criados nos últimos 10 anos.
como acesso a outras ferramentas de marke- https://competition.adesignaward.com/
ting e relações públicas.

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DESIGN

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Ergonomia A ciência que deixa a vida melhor
Texto: Mayara Wal | Ilustração: Wendel Fragoso

O que é?
Descrita como a ciência do cotidiano, a as se adaptem a um produto de uma maneira
ergonomia utiliza o conhecimento da perfor- desconfortável, estressante ou perigosa, ergo-
mance humana em conjunto com design e nomistas procuram entender como um produ-
engenharia para criar sistemas, produtos e to, local de trabalho ou sistema pode ser pro-
serviços seguros e eficientes. jetado com o objetivo de otimizar o bem estar
É uma disciplina baseada na ciência, que humano e o desempenho global do sistema.
reúne conhecimentos de outras disciplinas Nossas medidas, movimentos, visão,
como anatomia, fisiologia, psicologia, enge- audição, olfato, tato e até nossa forma de
nharia e estatísticas para garantir que o design raciocínio, têm sido coletados para serem
complemente os pontos fortes e capacidades aplicados em projetos, com a intenção de
das pessoas minimizando os efeitos de suas dar conforto e otimizar o uso em produtos e
limitações. Em vez de esperar que as pesso- serviços do dia a dia.

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Ergonomia

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Importância
Em uma sociedade em que a tecnologia
ganha cada vez mais espaço, o conhecimento
sobre ergonomia se torna cada vez mais im-
portante, não só para quem projeta, mas tam-
bém para quem utiliza o produto final. Desde
o simples uso de um controle remoto, até sis-
temas de transporte e atendimentos médicos
possuem estudos de ergonomia. Esta que in-
termedia a interação entre homem e produto
final, com o intuito de otimizar essa relação.
“Ergonomics is about applying science
and method to what might otherwise be as-
sumed as common sense, you could call it
‘evidence-based design”, Dr. Mark Young, do
Instituto de Design da Brunel University. (Er-
gonomia é aplicação da ciência e método no
que poderia ser assumido como “senso co-
mum”, podemos até chamar de design base-
ado em evidências. Tradução livre).
Ergonomia é o herói não reconhecido do
que chamam de um “bom design” e muitas
vezes é apenas lembrado pela sua ausência,
quando um produto é mal projetado ou de di-
fícil utilização . É uma linha tênue entre con-
fundir a torneira de água quente e fria, e até
evitar desastres. A falta de um design ergonô-
mico pode desencadear uma utilização frus-
trante do produto e do serviço, um elemento
mal posicionado ou mal comunicado em qual-
quer sistema pode até causar danos.
As indústrias têm reconhecido a importân-
cia de minimizar o risco de erro humano.
Por exemplo, na área da saúde, ergono-
mistas estão trabalhando juntamente com
profissionais da área, gestores e especialistas
de TI para desenvolver sistema de saúde mais
seguros e acertivos. Além disso, muitos equi-
pamentos que encontramos em um ambiente
clínico, são desenvolvidos e avaliados por es-
pecialistas de fatores humanos.

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Ergonomia

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Ergonomia

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Domínios
Ergonomia Física: lida com as respostas
do corpo humano à carga física e psicológica.
Diz respeito às características da anatomia hu-
mana e o ambiente de trabalho em relação à
atividade física resultante.
Ergonomia cognitiva: refere-se aos pro-
cessos mentais (percepção, atenção, cogni-
ção, controle motor e armazenamento e recu-
peração de memória) e a maneira como eles
afetam as interações entre seres humanos e
outros elementos de um sistema.
Ergonomia organizacional ou macroergo-
nomia: tem relação com estrutura organiza-
cional e processos do ambiente de trabalho.

Afinal, o que fazem


os ergonomistas?
Os ergonomistas basicamente preveem e
resolvem problemas, antes que eles ocorram.
Devem olhar para todos os tipos de ambientes
de trabalho atentamente para entender como
podem fazer as coisas melhores para as pes-
soas que convivem ali.
Precisam pensar de forma criativa e usar
o conhecimento a partir de uma ampla gama
de disciplinas para chegar a uma solução sim-
ples, adequada e otimizada.
A gama de setores de atuação é enorme,
desde a área da saúde, desenvolvimento de
produtos até estações de trabalho em geral.
Podem trabalhar de forma independente, ou
dentro de uma organização. O seu papel ge-
ralmente é olhar para os processos e sistemas
que as empresas utilizam e entender se podem
ser feitos de forma mais segura e mais eficaz.

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DESIGN

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O que é
impressão 3D?
E como pode ser usada na prototipagem?
Texto: Renato Saes | Ilustração: Douglas Silva

Para nós, criativos, designers e enge- pensamento comum a vários amigos e pro-
nheiros, a impressão 3D é a materialização fissionais da área.
de uma ideia. Quando você imprime um pro- Pelo ponto de vista da indústria e todos os
duto esse passa a ganhar “vida”. departamentos envolvidos no desenvolvimen-
As primeiras impressoras 3D surgiram a to de produto, podemos dizer que surgiu uma
mais ou menos duas décadas, eram impres- ferramenta de apoio técnico para estudos,
soras caras e bem grandes. Hoje elas estão modificações e testes de funcionalidade. Fato
cada vez mais presentes no nosso dia a dia de extrema importância para antecipar possí-
e podemos dizer que ainda é um assunto veis problemas fabris vistos, o “alto” custo en-
bem recente, visto que a sua popularização volvido no desenvolvimento das ferramentas e
faz um pouco mais de três anos. moldes de fabricação do produto final
Logo que surgiram as primeiras impres- Com o passar do tempo as impressoras
soras 3D, lembro-me bem que esse “evento” 3D foram evoluindo, ganhando resolução,
tornou-se um sonho de consumo, e foi um desempenho, cores e materiais. Para termos

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O que é impressão 3D?

ideia de como as “pequenas” impressoras


evoluíram, hoje, além do acesso fácil a essa
tecnologia, é possível imprimir de pequenas
joias a alimentos, produtos, pisos e até mes-
mo casas. Fico ansioso e curioso para saber
até onde chegaremos.
Como meu foco é o industrial design,
posso comentar de projetos dos quais vivo
diariamente, de indústrias de bens de con-
sumo, automação residencial, médico-hos-
pitalar a fabricante de moedas.
Em geral quando apresentamos uma
proposta de design digital para o cliente, a
proposta ou propostas escolhidas passam
para a fase de 3D, onde é possível adequar
o design à mecânica do produto e trabalhar
todas as fixações, torres e nervuras internas,
o que chamamos de detalhamento de proje-
to ou engenharia interna.
É na fase 3D que unimos o design e a
engenharia para tornar o produto fabricá-
vel. Também é na etapa de 3D que geramos
os arquivos que serão utilizados para a im-
pressão dos protótipos e normalmente um
projeto possui mais do que um protótipo.
Qualquer alteração que precise ser feita no
protótipo volta ao 3D e por garantia e contro-
le novos protótipos são feitos até que o pro-
duto esteja seguro de qualquer possível fa-
lha de processo. Não é uma regra, ainda hoje
existem empresas que preferem economizar
nos protótipos e arriscar a fabricação direta.
Quando se tem um protótipo nas mãos,
independente do tamanho desse produto fica
muito mais fácil mensurar suas proporções,
ergonomia e design do que simplesmente
velo em 3D na tela do seu computador.
Dentro das empresas que atuo todos
eles trabalham levando a prototipia 3D como
fase de projeto. Ainda não trabalhei com in-
dústrias que aceitam o risco de desenvolver
um produto sem antes testá-lo na fase de

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protótipo. Acredito que é papel do profissio- Google que aparecem diversas empresas
nal orientar e sugerir, além do mais, somos especializadas. Com a modernização das
seres humanos e estamos sujeitos às falhas. tecnologias, os custos caíram e elas entra-
Em geral os protótipos de produto para ram em nichos bem variados de mercado,
as empresas que trabalho, tem sido impres- podem ser compradas simplesmente para a
sos em plásticos e gesso, em alguns casos. criação de um brinquedo ou até mesmo uma
Mas os protótipos não se resumem apenas prótese funcional. E para finalizar, abaixo se-
nas impressões 3D, esses podem ser feitos gue a diferença entre mock-up e protótipo:
de inúmeros outros materiais como metal, Mock-up ou “maquete” é exatamente dis-
madeira, isopor, etc., usinados, por exemplo. so que se trata: um modelo mais detalhado
Os protótipos e/ou mock-ups podem do produto final, em que as questões estéti-
sair coloridos ou ainda receber acabamen- cas são importantes e as funcionalidades bá-
to de pintura para se tornar ainda mais rea- sicas são demonstradas de uma forma está-
listas, tão realistas que se forem colocados tica podendo ser feito em diferentes escalas.
entre outros produtos, dificilmente percebe- Protótipos são exemplos iniciais e fun-
riam a diferença. cionais de um produto. Eles não têm todas
Logo, a técnica utilizada para a criação as características planejadas, senão seriam
do protótipo vai depender do tipo do seu o produto final propriamente dito, mas per-
produto e o profissional saberá indicar qual mitem ao usuário interagir como se o fizesse
o melhor material e processo indicado para com o produto final real. Dessa forma, não
se conseguir resistência, esforço ou sim- são modelos estáticos como os mock-ups, e
plesmente “visual”. sim simuladores com a intenção de planejar
Acima comentei sobre a facilidade de e, principalmente, avaliar critérios de usabili-
acesso às impressoras 3D, basta digitar no dade e de experiência de usuário.

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DESIGN

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Buzzy & Buzzy
e a lâmpada maravilhosa
Na olimpíada internacional de design de iluminação.
Texto: Arthur Dias | Imagens: Cortesia Buzzy & Buzzy

Apesar de muitas vezes não ser aparen- North Awards. Organização que premia, há
te, design vai muito além de logotipos e web 10 anos, o melhor do Design mundial. Con-
sites. Design também anda junto à tecnolo- tando com um júri de arquitetos e especia-
gia. E foi nesse aspecto que a Buzzy & Buzzy listas, esta organização elegeu, entre outras
se destacou com a Genius. categorias, o Produto do Ano: Acessórios In-
Buzzy & Buzzy, a empresa italiana que teriores e Tecnologia. E essa foi a categoria
é líder no segmento de lâmpadas, foi uma que a Buzzy & Buzzy competiu com a reno-
das poucas finalistas do prêmio Mixology mada Tyson Lighting.

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Buzzy & Buzzy e a lâmpada maravilhosa

A competição estava forte, já que com desaparece “magicamente”, fazendo com


elas também competiam Colebrook Boson que esse efeito seja o protagonista de um
Saouders - com Flo Power Hub, um acessó- produto extremamente funcional.
rio para computadores desktop que permite O nome foi inspirado nas histórias de
acesso facilitado a portas USB - e a iDEAD Aladdin. O curioso é que ela, de fato, realiza
com o MECD Elements. 3 desejos (para designers de lâmpadas).
Agora, falando sobre a Genius, simplici- Primeiro, a intensidade de iluminação:
dade é a palavra que melhor define o su- A luz se projeta através de um buraco de
cesso da Buzzy&Buzzy. A luz da lâmpada 20mm, fazendo um feito extraordinário.

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Buzzy & Buzzy e a lâmpada maravilhosa

| 26 | DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016


Segundo, a aparência: Genius se con-
centra dentro da estrutura, dispensando
qualquer tipo de juntas externas. Isto, jun-
to à forma em que a luz aparece e desa-
parece, faz com que tudo seja muito tea-
tral e elegante.
Terceiro, a confiabilidade: Toda a tecno-
logia foi muito bem projetada. Desde o bu-
raco de 20mm até o mecanismo “push-to-
-close”; tudo isso torna a experiência fácil,
rápida e segura, ao mesmo tempo.
Por trás de toda essa tecnologia das for-
mas está uma feature muito especial, cha-
mada AirCoral. O componente fantástico,
que forma a Genius. Além de não poluir, pu-
rifica ao seu redor, sendo também facilmen-
te colorido com qualquer cor que o cliente
deseja, sem perder essas propriedades.
Genius é um produto incrível, que rece-
beu um prêmio mais do que merecido. Es-
peramos que o mundo seja contemplado
com mais inovações como essa, em um fu-
turo próximo.

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DESIGN

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Resenha:
Design Para Crescer
Experiências de sucesso e fracasso
de uma das maiores empresas do mundo
Texto: Thiago Seixas | Imagem da vitrine: Cortesia Elsevier

Todos nós conhecemos o atual panora- Sabendo disso, David Butler, vice-
ma do mercado global, seja ele em qualquer -presidente de Inovação e Empreende-
setor, e a velocidade com que empresas dorismo da Coca-Coca Company, e Linda
nascem e morrem sem mesmo ter comple- Tischler, editora premiada da revista Fast
tado um ano de existência. Company, compartilham experiências de
Engana-se quem pensa que essa é uma sucesso e fracasso de uma das maiores
exclusividade dos novos negócios, pois em- empresas do mundo, para tentar ajudar
presas com mais de meio século enfrentam outros gestores a utilizarem as mesmas
os mesmos problemas daquelas que não abordagens que podem levar ao cresci-
completaram seu primeiro semestre. mento de suas empresas.

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Resenha: Design Para Crescer

Imagem: thelavinagency
Imagem: sterlingbrands

| 30 | DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016


O livro explora muito o design como Dados Técnicos
uma ferramenta holística, e por não ser Design Para Crescer
direcionado apenas à designers, mas à David Butler e Linda Tischler
gerentes, empreendedores, empresários, publicado por Editora Elsevier
líderes, entre outros. Ele começa bem di- 16 x 23 Cm
dático, explicando alguns aspectos do de- 264 páginas
sign, e como ele deve andar junto com to- ISBN: 9788535253566
dos os setores da empresa, e não apenas Capa: Brochura
ser uma ferramenta de embelezamento, ou 2015
de conserto de problemas.
Nos capítulos seguintes ele mostra
como a Coca-Cola usou estrategicamente o
design para se tornar uma das maiores mar-
cas com alcance global, analisa os proble-
mas complexos que desafiam o crescimen-
to das empresas nos dias de hoje, como o
mundo está digitalmente conectado e a ne-
cessidade de agregar valor compartilhado.
O interessante é que este livro, apesar
de complexo, é bem didático e utiliza diver-
sos exemplos, que vão além da Coca-Co-
la, mostrando histórias de outras grandes
empresas, para formar um background em
nossa cabeça e nos fazer entender melhor a
questão problema x solução.
Além disso, ao longo do livro os autores
apresentam em formas de quadro, em meio
aos textos, algumas soluções específicas,
aprendidas durante algum processo.
Enfim, não é um livro fácil e simples. Ele
traz diversas histórias e acaba sendo uma
grande propaganda da Coca-Cola. É uma
importante leitura para designers e ainda
mais importante para gestores. Sendo uti-
lizado de maneira correta, pode ser uma
grande ferramenta de ajuda na busca pelo
crescimento do seu negócio.

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DESIGN

| 32 | DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016


Resenha:
Curso de
design gráfico
Tudo em um livro só?
Texto: Lucas Fernandes | Imagens: Cortesia GG Brasil

Seria possível reunir toda a informação suntos acadêmicos no Westphal College of


que um profissional precisa aprender em Media Arts & Design, da Drexel University, e
um só livro? Provavelmente não, mas “Cur- Eric Zempol, falecido em 2014, que também
so de design gráfico - Princípios e práticas” era professor da Drexel University.
faz um bom trabalho. É um material rico e O livro foi publicado originalmente em
denso que apresenta vários dos conceitos e 2013 e seu conteúdo é todo bem atual. A
das técnicas que um designer gráfico preci- primeira metade contém teorias, que são
sa conhecer para melhor executar os seus praticamente atemporais, como brainstor-
trabalhos. ming, layout e tipografia, e a segunda lista
O livro foi escrito a seis mãos. David Da- as técnicas para aplicá-las no mundo atu-
bner, que é professor na London College of al, incluindo programas como Photoshop e
Printing, Sandra Stewart, pró-reitora de as- Illustrator.

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Resenha: Curso de design gráfico

| 34 | DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016


Ele é dividido em duas partes: Princí-
pios e Práticas. Cada parte contém quatro
unidades e cada unidade contém um nú-
mero variado de módulos. Além disso, ao
final de cada unidade, é apresentada ao
leitor uma série de atividades que servem
para ajudar-lhe a praticar o que foi ensi-
nado anteriormente.
Além do conteúdo em si, também são
mostrados exemplos, tópicos e dicas para
torná-lo mais dinâmico.
O livro pode ser visto de duas manei-
ras diferentes dependendo da sua experi-
ência profissional. Para aqueles que estão
começando ainda, é um bom material de
estudos, podendo servir como um guia
paralelo ao início de sua formação acadê-
mica. Para aqueles mais experientes, é um
belo material de consulta, que pode servir
para resgatar alguns conceitos que tenha
esquecido, ou apenas que precise refres-
car na memória.

Dados Técnicos
Curso de design gráfico
Princípios e práticas
David Dabner, Sandra Stewart, Eric Zempol
publicado por Editora Gustavo Gili
22,2 x 22,2 Cm
208 páginas
ISBN: 9788565985642
Capa: Brochura
2014

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DESIGN

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Portfólio:
Ricardo da Silva
www.behance.net/ricardodesign

Formado em Design Industrial e Comu- recursos, com o propósito de impulsionar os


nicação Visual pela Academia de Belas Artes negócios e posicioná-las de uma forma efi-
de Varsóvia, Polônia, atuo há 8 anos no mer- caz no mercado nacional e internacional.
cado, sendo responsável pelo desenvolvi- Para além da participação de projetos
mento de diversos produtos e construção de relacionados com móveis de luxo, veícu-
marcas para a Europa, América Latina e EUA. los, produtos eletrônicos e hospitalares,
Para uma realização eficiente de novas ideias estou envolvido no momento no branding
usufruo de diversas medidas e técnicas de da Opera Arte, localizado na Opera de
manufatura que visam compreender e solu- Arame em Curitiba. Este projeto dá priori-
cionar as necessidades reais do cliente. dade à revitalização do espaço através de
Nesses últimos anos o grande desafio foi produtos que trazem consigo toda a es-
sempre alavancar empresas através desses sência da arte.

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DESIGN

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Portfólio:
Andressa Meissner
www.andressameissner.com

Nasci e vivi em Curitiba até 2015, onde com traços marcantes, cores alegres e
me formei em Design Gráfico pela UTFPR. composições leves, mas que ainda sejam
Trabalho na área há 06 anos, e hoje atuo fortes e dinâmicas.
como profissional autônoma em Joinville. Minha maior crença é no poder do
Sou apaixonada por Design e todas as Design como síntese, tanto no conceito
possibilidades que ele envolve, da teoria quanto no visual. E é nisto que foco todo
à prática sempre estudei muito e busco meu processo criativo: a possibilidade de
conhecer todos os detalhes a fundo. Hoje, contar uma história e valorizar uma ideia
trabalho focada no desenvolvimento de através de um conceito claro e simples.
projetos editoriais, letterings e ilustrações. Confio, também, no poder da expressão,
Minha maior paixão é poder trabalhar com independente de software e técnica, e
materiais voltados ao público infantil, que o quanto a força do Design se encontra
valorizem o lúdico. Gosto de trabalhar além daquilo que vemos.

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ARTE

| 54 | DMBr #13 - Janeiro/Fevereiro 2016


Portfólio:
Waldomiro Neto
www.waldomironeto.com

Sou paranaense de São Jerônimo da atuar como designer gráfico desenvolvendo


Serra, onde vivo com minha família e traba- logotipos e outros materiais.
lho no meu home office. Já morei em cida- Sou designer gráfico, ilustrador e cartu-
des maiores porém com a internet consigo nista, bacharel em desenho Industrial com
trabalhar de qualquer lugar, sendo assim habilitação em programação visual e espe-
escolhi uma cidade pequena para ter mais cialista em web design. Sou membro da SIB
qualidade de vida. (Sociedade dos Ilustradores do Brasil), da
Meu trabalho se destaca no desenvolvi- ABIPRO (Associação Brasileira dos Ilustra-
mento de ilustrações para o público infantil, dores Profissionais) e também professor uni-
atuo em livros infantis e didáticos, brinque- versitário e de cursos técnicos.
dos, estampas de roupas e pijamas entre Gosto muito do meu trabalho. Desenhar
outras aplicações, como charges para jornal, pra as crianças é um grande prazer. Acredito
passatempos e tirinhas, além de também que faço o que sempre quis fazer.

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