Aula 08 Parte 2 - Obras de Terra - 2022-2 - Chac II

DISCIPLINA: Obras de Terra
Aula: 8 – Parte 2
Curso de Engenharia Civil
SÉRIE: 9 ° /e 10° Semestre
Prof Marcus dos Reis

Universidade Paulista
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Aula ao vivo com atividades
TERÇA-FEIRA- OT 20h45 as 22h00

MUROS DE ARRIMO DE GRAVIDADE: UTILIZAM O PESO PRÓPRIO PARA MANTER A CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO.
GABIÃO: SÃO GAIOLAS METÁLICAS PREENCHIDAS COM RACHÃO E COLOCADAS UMAS SOBRE AS OUTRAS DE
FORMA ESCALONADA, UTILIZANDO O SEU PESO PRÓRPIO E, EM ALGUNS CASOS, TAMBÉM O DO SOLO PARA
MANTER O EQUILÍBRIO.
- UTILIZADO EM MUROS DE ARRIMO DE ATERRO.

- REQUER ESPAÇO DE TRABALHO, E, PREFERENCIALMENTE, JAZIDA DE PEDRA PRÓXIMA.
- REQUER ESPAÇO PARA EXECUÇÃO DA BASE, QUE É DE MAIOR DIMENSÃO.
- APRESENTA DEFORMAÇÃO, NÃO SENDO BOA SOLUÇÃO QUANDO NO TERRAPLENO NÃO SE TOLERA
MOVIMENTAÇÕES.
- NÃO REQUER ESTRUTURAS COMPLEMENTARES PARA ALTURAS INFERIORES A 4,0 (NORMALMENTE). EM ALTURAS
MAIORES NECESSITA DE “TERRAMESH”.
- REQUER UTILIZAÇÃO DE MANTA DRENANTE.
- REQUE SOLO RESISTENTE NA BASE

MURO DE CONCRETO CICLÓPICO:
- PODE SER CONTRUÍDO EM CONCRETO COM GRANDES BLOCOS DE PEDRAS (CICLÓPICO) OU EM PEDRAS ARGAMASSADAS.
- EXIGE SOLO DE APOIO RESISTENTE.
- EXIGE ESPAÇO DEVIDO AO ALARGAMENTO NA BASE.
- É USUAL INSTALAR TUBOS DE PVC PARA DRENAGEM.
EM ALGUNS CASOS É SUBSITUÍDO POR SACARIA COM AREIA

MURO TIPO EM “L”: CONTANDO COM ESTABILIDADE ESTRUTURAL, O MURO TRANFERE A CARGA PELO APOIO DIRETO
AO SOLO, ATRAVÉS DA SUA BASE.
REQUER SOLO COM BOA RESISTÊNCIA, SEM PRESENÇA ORGÂNICA. CASO SEJA SOBRE ATERRO, O MESMO DEVE TER
SIDO EXECUTADO COM ABSOLUTO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO E DO MATERIAL IMPORTADO.
VERIFICAÇÕES A SEREM REALIZADAS NO DIMENSIONAMENTO: DESLIZAMENTO, TOMBAMENTO E TENSÃO NO SOLO.
a) TOMBAMENTO: O MOMENTO RESISTENTE DEVE TER COEFICIENTE DE SEGURANÇA MÍNIMO DE 1,50X EM RELAÇÃO AO
MOMENTO ATUANTE.
MOMENTO ATUANTE: ESFORÇO HORIZONTAL DE EMPUXO MULTIPLICADO PELA ALTURA ATÉ A BASE.
MOMENTO RESISTENTE: PESO PRÓPRIO DO MURO, SOMADO AO PESO PRÓPRIO DO SOLO, MULTIPLICANDO AMBOS
PELA DISTÂNCIA ATÉ O CANTO DO MURO.

b) DESLIZAMENTO OU ESCORREGAMENTO: A RELAÇÃO ENTRE A ATRITO MURO/SOLO E O EMPUXO DEVE
APRESENTAR COEFICIENTE DE SEGURANÇA SUPERIOR A 1,5.
ATRITO SOLO/MURO: É OBTIDO ATRAVÉS DA MULTIPLICAÇÃO DA TANGENTE DO ÂNGULO DE ATRITO ENTRE O

SOLO/MURO E A SOMATÓRIA DAS CARGAS VERTICAIS (PESO PRÓPRIO DO MURO + PESO PRÓPRIO DO SOLO).
EMPUXO: CALCULADO ATRAVÉS DOS PARÂMETROS DO SOLO (ÂNGULO DE ATRITO, COESÃO E PESO ESPECÍFICO)
c) TENSÃO NO SOLO:
ONDE:
N É A CARGA VERTICAL ATUANTE NO MURO DE ARRIMO
M É O MOMENTO FLETOR ATUANTE NA BASE DO MURO DE ARRIMO DEVIDO AO EMPUXO
b É A BASE DO MURO
EXERCÍCIO: CONSIDERANDO QUE UM MURO EM “L” SEJA A CONTENÇÃO PARA 3,0M DE DESNÍVEL DE SOLO SECO,
QUAL É A TENSÃO ATUANTE NO SOLO CASO TENHAMOS UMA BASE DE 1,80m? OBS: NÃO HÁ CARGA VERTICAL
ATUANTE.
DADOS: COESÃO DO SOLO: 1,0TF/M2; ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO: 20 GRAUS; SOBRECARGA NO TERRAPLENO:
0,50 tf/m2 E PESO ESPECÍFICO DO SOLO 1,70 tf/m³.

TIPOS DE MUROS DE ARRIMO:
- MUROS À FLEXÃO EM CONCRETO ARMADO:
OS MUROS DE CONCRETO ARMADO EM “L” NORMALMENTE SÃO APOIADAS DIRETAMENTE NO SOLO, ENTRETANTO,
CASO O MESMO APRESENTE BAIXA RESISTÊNCIA, A BASE PODE SER EXECUTADA SOBRE ESTACAS.
É EXECUTADO TALUDE PROVISÓRIO PARA, APÓS CONCRETAGEM DO MURO, SER FEITO REATERRO.
NÃO PODE SER EXECUTADO JUNTO À DIVISA. PORQUE?

MUROS EM PERFIS METÁLICOS E CORTINA DE CONCRETO ARMADO: (ACIMA DO NÍVEL D´ÁGUA)
LARGAMENTE UTILIZADO NAS CONTENÇÕES EM OBRAS DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS COM SUBSOLOS.
PODEM SER CRAVADOS MUITO PRÓXIMO ÀS DIVISAS.
UTILIZADO MESMO BATE-ESTACAS DAS FUNDAÇÕES.
APRESENTA ELEVADO NÍVEL DE RUÍDO E BAIXO NÍVEL DE VIBRAÇÃO.
OS PERFIS METÁLICOS SÃO OS ELEMENTOS RESISTENTES À FLEXO-COMPRESSÃO.
PODE SER NECESSÁRIO ESTRUTURAS AUXILIARES DE ANCORAGEM, DEPENDENDO DA ALTURA A SER ESCAVADA.
ATÉ APROXIMADAMENTE 4,0M DE PROFUNDIDADE OS PERFIS SÃO AUTO-PORTANTES SEM ESTRUTURAS

AUXILIARES.
ENTRE OS PERFIS PODE SER EXECUTADO PRANCHEAMENTO COM MADEIRA E POSTERIORMENTE CONCRETADO
TODO TRECHO OU INSTALADO DIRETAMENTE PLACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO.

PLACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO:

DETALHES DE PROJETO DE CONTENÇÃO COM PERFIS METÁLICOS:

DIMENSIONAMENTO DOS PERFIS METÁLICOS DE CONTENÇÃO: APÓS CÁLCULO DO EMPUXO,
ESTIMANDO O ESPAÇAMENTO ENTRE OS PERFIS, VERIFICAMOS A TENSÃO ATUANTE NOS PERFIS.
A TENSÃO ADMISSÍVEL DOS PERFIS METÁLICOS VARIA ENTRE 1.200 E 1.400kgf/cm2, FICANDO A
CRITÉRIO DO PROJETISTA.
EXEMPLO: CALCULE A TENSÃO ATUANTE NOS PERFIS METÁLICOS CRAVADOS NA CONTENÇÃO COM
3,20M DE ALTURA, CONFORME DADOS ABAIXO:
-ESPAÇAMENTO ENTRE PERFIS É DE 170CM;
-SOLO SILTOSO SECO, COM COESÃO 0,80TF/M2, ÂNGULO DE ATRITO 21 GRAUS E PESO ESPECÍFICO
1,73TF/M3.
-SOBRECARGA NO TERRAPLANO: 0,70TF/M2.
-EM UM PRIMEIRO CASO, ADMITA QUE A CARGA VERTICAL NÃO EXISTE. JÁ EM UMA SEGUNDA
HIPÓTESE, A CARGA VERTICAL POR PERFIL É DE 20TF.
- PERFIL CRAVADO: W310x 52,0 (w=751,40cm3)

MUROS EM ESTACAS OU TUBULÕES E CORTINA DE CONCRETO ARMADO: (ACIMA DO NÍVEL D´ÁGUA)
UTILIZADO NAS CONTENÇÕES EM OBRAS DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS COM SUBSOLOS.
NÃO PODEM SER CRAVADOS MUITO PRÓXIMO ÀS DIVISAS. (REQUER ESPEÇO DEPENDENDO DO TIPO DA ESTACA
ESCOLHIDA)
APRESENTA BAIXO NÍVEL DE RUÍDO E AUSÊNCIA DE VIBRAÇÃO.
AS ESTACAS SÃO OS ELEMENTOS RESISTENTES À FLEXO-COMPRESSÃO.
PODE SER NECESSÁRIO ESTRUTURAS AUXILIARES DE ANCORAGEM, DEPENDENDO DA ALTURA A SER ESCAVADA.
ATÉ APROXIMADAMENTE 5,0M DE PROFUNDIDADE AS ESTACAS SÃO AUTO-PORTANTES SEM ESTRUTURAS AUXILIARES.
ENTRE AS ESTACAS SERÁ CONCRETADA A CORTINA. REQUER LIMPEZA DA SUPERFÍCIE DAS ESTACAS E ANCORAGEM
DA ARMAÇÃO DA CORTINA NAS MESMAS.

CONTENÇÃO EM PAREDE DIAFRAGMA:
-UTILIZADA QUANDO A ESCAVAÇÃO IRÁ ABAIXO DO NÍVEL D´ÁGUA.
- É CONSTRUÍDO ANTES DE QUALQUER ESCAVAÇÃO DO TERRENO.
- EXECUTADO COM EQUIPAMENTO DENOMINADO CLAM SHELL (O MESMO DAS ESTACAS BARRETE) E REQUER
UTILIZAÇÃO DE FLUIDO ESTABILIZANTE.
-PODE SER ESACAVADO A GRANDES PROFUNDIDADES E TEM ESPESSURA MÍNIMA DE 30CM, PODENDO CHEGAR A
120CM.

PAREDE DIAFRAGMA

ESTACAS SECANTES: (ABAIXO DO NÍVEL D´ÁGUA)
-SÃO EXECUTADAS AS ESTACAS NÃO ARMADAS EM UM PRIMEIRO PASSO, PARA, POSTERIORMENTE

EXECUTAR AS ARMADAS.
- NÃO REQUER EXECUÇÃO POSTERIOR DA CORTINA.
- NÃO É POSSÍVEL FAZER JUNTO À DIVISA.

ESTACAS TIPO PRANCHA: (ABAIXO DO NÍVEL D´ÁGUA)
- PODEM SER METÁLICAS, MADEIRA OU CONCRETO.
-SÃO ENCAIXADAS TIPO MACHO/ FÊMEA.
-SÃO REAPROVEITÁVEIS, PODENDO SER SACADAS DO SOLO UTILIZANDO GUINDASTES.
- MUITO UTILIZADA PARA ESCORAMENTO DE VALAS PROVISÓRIAS.

ESTACAS PRANCHA:

ESTRUTURAS AUXILIARES DE ANCORAGEM:
a) TIRANTES:
SÃO ANCORAGENS OBTIDAS A PARTIR DA INJEÇÃO DE CALDA DE CIMENTO SOB ALTA PRESSÃO, EM PERFURAÇÕE
REALIZADAS PREVIAMENTE.
SÃO COMPOSTOS POR TRECHO LIVRE E TRECHO ANCORADO
A SEQUENCIA EXECUTIVA É:
- PERFURAÇÃO DO TERRENO
- INJEÇÃO DE CALDA DE CIMENTO NO TRAÇO DE 1:2 (50 OU 40kg de cimento: 25 ou 20 litros DE ÁGUA)
- INSTALAÇÃO DO TIRANTE
- INJEÇÃO DAS MANCHETES
- APÓS A CURA, PROTENSÃO
PODEM SER ARMADOS COM MONOBARRA, FIOS OU CORDOALHAS
PODEM SER PROVISÓRIOS OU DEFINITIVOS.
- PROVISÓRIOS:
DE ACORDO COM A NORMA BRASILEIRA, TEM FUNÇÃO DE CONTENÇÃO DE ATÉ 24 MESES.
AS CARGAS DE ENSAIO SÃO: 90% A 1,20x E 10% A 1,50x
AS TENSÕES ATUANTES NO AÇO SÃO SUPERIORES AOS DEFINITIVOS
- DEFINITIVOS:
DE ACORDO COM A NORMA BRASILEIRA, TEM FUNÇÃO DE CONTENÇÃO POR PRAZO INDETERMINADO
AS CARGAS DE ENSAIO SÃO: 90% A 1,40x E 10% A 1,75x
AS TENSÕES ATUANTES NO AÇO SÃO INFERIORES AOS PROVISÓRIOS

IMAGENS TIRANTES:

SEQUENCIA TIRANTES:

SEQUENCIA TIRANTES:

TABELA DE PROTENSÃO:

LIBERAÇÃO DO TIRANTE APÓS A PROTENSÃO:
- A NORMA BRASILEIRA LIMITA AS DEFORMAÇÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DOS TIRANTES APÓS SUA PROTENSÃO ATÉ A CARGA DE
ENSAIO. UMA VEZ O TIRANTE ESTANDO NESTE INTERVALO, ESTÁ LIBERADO.
- ESTA VERIFICAÇÃO DEVE SER REALIZADA PELO PROJETISTA/CONSULTOR.
VERIFICAÇÃO DA CUNHA DE RUPTURA: O TRECHO ANCORADO DEVE FICAR FORA DA CUNHA DE RUPTURA.
- O MÉTODO MAIS CONSERVADOR É QUARENTA E CINCO GRAUS DO NÍVEL DA ESCAVAÇÃO

- PODEMOS INSERIR COEFICIENTE DE SEGURANÇA PARA OS QUARENTA E CINCO GRAUS OU UTILIZAR ANORMA AMERICANA.

TERRA ARMADA:
FUNCIONA PARTE COMO MURO DE GRAVIDADE E EM PARTE COMO REFORÇO DO TERRENO.
UTILIZADO EM ARRIMOS DE ATERRO, POSI EXIGEM ESCAVAÇÃO EM TALUDE PRÉVIO.
UTILIZA FITAS AUXILIARES PARA GARANTIR A ESTABILIDADE POR ATRITO.

SOLO GRAMPEADO: DEVEM TER COMPRIMENTO MAIOR DO QUE A CUNHA DE RUPTURA PARA ANCORAGEM
SÃO SEMELHANTES AOS TIRANTES MAS NÃO SÃO PROTENDIDOS.
NÃO TEM TRECHO LIVRE, SÃO TOTALMENTE INJETADOS.
USAM SEMPRE BARRA ÚNICA.
USADOS EM ARRIMOS E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES.
APÓS SUA INSTALAÇÃO, É EXECUTADO CONCRETO PROJETADO.

TALUDES:
PROVISÓRIOS: INCLINAÇÕES ENTRE 1V:1H ATÉ, NORMALMENTE, 2V:1H (DEPENDENDO DO SOLO)
DEFINITIVOS: MÁXIMO 1V:1H
TALUDES DE ATERRO: MÁXIMO 1,5H:1,0V
INSTABILIDADE DE TALUDES:
- CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS:
ESCOAMENTOS
ESCORREGAMENTOS
SUBSIDÊNCIAS
a) ESCOAMENTOS: SÃO DEFORMAÇÕES OU MOVIMENTOS CONTÍNUOS, OCORRENDO MUITAS VEZES, SEM

DEFINIÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE PRINCIPAL DE RUPTURA.
a.1) RASTEJO:
QUANDO O MOVIMENTO DE MASSA É MUITO LENTO
LIMITES BEM DEFINIDOS
MUITO COMUM NA SERRA DO MAR, ENVOLVENDO TALUS (MASSA DE SOLO+PEDRA+ÁGUA+RESTOS VEGETAIS)
A ESTABILIZAÇÃO ENVOLVE DRENAGEM PROFUNDA E IMPERMEABILIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE.

ILUSTRAÇÃO DO RASTEJO:
a.2) CORRIDA:
SÃO MOVIMENTOS RÁPIDOS DE MASSA
a.2.1) CORRIDA DE TERRA:
MASSA DE SOLO SE DESLOCA PARA SE ADAPTAR AO RELEVO DA SUPERFÍCIE

FORMAM UMA “LÍNGUA” DE SOLO MOVIMENTADO
a.2.2) CORRIDA DE AREIA OU SILTE:
DESLOCAMENTO RÁPIDO DE UMA MASSA DE AREIA OU SILTE SATURADO

FENÔMENO TIPO “AREIA MOVEDIÇA”, ENVOLVENDO LIQUEFAÇÃO EXPONTÂNEA
ACRÉSCIMO RÁPIDO DE PRESSÃO NEUTRA

a.2.3) CORRIDA DE LAMA:
É UM MOVIMENTO MUITO RÁPIDO DE MASSA DE ARGILA SATURADA

O SOLO DE TRANSFORMA MOMENTANEAMENTE EM LÍQUIDO
A RESISTÊNCIA DO SOLO CAI A ZERO
MAIS COMUM DOS DESLIZAMENTOS EM ÁREAS URBANAS
a.2.4) AVALANCHE DE DETRITOS
ENVOLVE MISTURAS DE SOLOS E BLOCOS DE PEDRA

EM GERAL, NÃO ESTÃOA SSOCIADAS À PRSENÇA DE ÁGUA
OCORREM EM ENCOSTAS COM GRANDE DECLIVIDADE

b) ESCORREGAMENTOS: SÃO MOVIMENTOS DE CURTA DURAÇÃO, COM LIMITES BEM DEFINIDOS.
b.1) ROTACIONAL:
SÃO OS MAIS FREQUENTES

FORMAM UMA ESPÉCIE DE ”CONCHA”
PODE SER CALCULADO POR MÉTODOS CLÁSSICOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
b.2) TRANSLACIONAL:
SÃO FORMADOS POR PLANOS DE ESCORREGAMENTO

OCORREM COM FREQUENCIA EM SOLOS RESIDUAIS

c) SUBSIDÊNCIAS: SÃO DESLOCAMENTOS VERTICAIS DE MASSAS DE TERRA
c.1) RECALQUES:
SURGEM NA SUPERFÍCIE, POR ADENDAMENTO DE CAMADA DE ARGILA MOLE

SÃO LENTOS
c.2) DESABAMENTOS:
SÃO AFUNDAMENTOS RÁPIDOS DA SUPERFÍCIE, POR COLAPSO PROFUNDO, DE CAVERNA, TUNEL OU MESMO VAZIOS.
ANÁLISES DE ESTABILIDADE DE TALUDES:
NOS PROCESSOS DE INSTABILIDADE QUE ENVOLVEM O ESCORREGAMENTO DE UMA MASSA DE SOLO, HÁ COMO
QUANTIFICAR A SEGURANÇA EM RELAÇÃO À PSSOBILIDADE DO MOVIMENTO.
A RELAÇÃO ENTRE O CISALHAMENTO DO SOLO E A TENSÃO CISALHANTE APLICADA NA SUPERFÍCIE DE

DESLIZAMENTO RESULTA NO COEFICIENTE DE SEGURANÇA.
VALE LEMBRAR QUE : A TENSÃO DE CISALHAMENTO DO SOLO É COESÃO + (TENSÃO NORMAL x TANGENTE DO
ÂNGULO DE ATRITO)
ESTABILIDADE DE UM TALUDE PLANO SEM PERCOLAÇÃO DE ÁGUA:
- SUPONDO O PESO DO SOLO SER: PESO ESPECÍFICO x LARGURA X ALTURA

No caso, temos um talude, que é um plano inclinado, conforme figura abaixo:
SEGUINDO AS DECOMPOSIÇÕES E CONCEITOS MATEMÁTICOS, TEMOS:
FS = FATOR DE SEGURANÇA = TANGENTE DO ÂNGULO DE ATRITO / TANGENTE DO ÂNGULO DO TALUDE,

PARA SOLOS GRANULARES COM COESÃO ZERO
ISTO SIGNIFICARIA QUE, NA TEORIA, O ÂNGULO LIMITE DE INCLINAÇÃO DE UM TALUDE DE MATERIAL

GRANULAR SERIA O PRÓPRIO ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO
NO CASO DA PRESENÇA DE ÁGUA, AINDA COM SOLOS GRANULARES COM COESÃO ZERO, TEMOS:
FC = PESO ESP. DO SOLO SUB x TANGENTE DO ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO

PESO ESP. DO SOLO SAT x TANGENTE DO ÂNGULO DO TALUDE
ISTO SIGNIFICARIA, TEORICAMENTE, QUE O ÂNGULO LIMITE DE INCLINAÇÃO DE UM TALUDE DE MATERIAL

GRANULAR, SUBMETIDO AO FLUXO DE ÁGUA É DA ORDEM DE METADE DO ÂONGULO DE ATRITO DESTE
SOLO, CONSIDERANDO QUE O PESO ESPECÍFICO SUB É METADE DO PESO ESPECÍFICO SAT

MÉTODOS DE CÁLCULO DE TALUDES:
ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE ESCORREGAMENTO TRASNLACIONAL:
É UMA APLICAÇÃO DO PROCESSO DE CULMANN

A HIPÓTESE DE QUE A RUPTURA OCORRA EM SUPERFÍCIE PLANA, QUANDO A TENSÃO
CISALHANTE MÉDIA TENDA A CAUSAR ESCORREGAMENTO POR SER MAIOR DO QUE A
RESISTÊNCIA MÉDIA AO CISALHAMENTO DAQUELA SUPERFÍCIE.
ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE ESCORREGAMENTO ROTACIONAL:
SÃO OS MAIS COMUNS MÉTODOS DE ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

ASSOCIAM À SUPERFÍCIE DE RUPTURA UMA FORMA GEOMÉTRICA DE DIRETRIZ CIRCULAR
UTILIZA-SE DA TÉCNICA DE SUBDIVIDIR O MACIÇO EM FATIAS OU LAMELAS, FAZENDO O
CÁLCULO PELA SOMATÓRIA DE DIVERSAS LAMELAS.
MÉTODO FELLENIUS: FC = M RESIST/M ATUANTE
MÉTODO BISHOP: FC = TENSAÕ DE CISALHAMENTO SOLO / TENSÃO DE CISALHAMENTO

MOBILIZADA

FOTOS DE TALUDES ROMPIDOS:

SISTEMA DE REBAIXAMENTO DE LENÇOL: PROFUNDIDADE MÁXIMA 6,0M
DEVE SER EXECUTADO COM MUITO CUIDADO POIS É BASTANTE AGRESSIVO AOS VIZINHOS
É UM SISTEMA DE PONTEIRAS METÁLICAS, COM A PONTA DRENANTE, INTERLIGADAS NO NÍVEL DO TERRENO

A UMA BOMBA DE RECALQUE
É IMPORTANTE COLOCAR UMA PONTEIRA SOMENTE PARA AFERIÇÃO DO NIVEL D’ ÁGUA JUNTO ÀS DIVISAS
PARA MONITORAMENTO
O FLUXO DE SUCÇÃO É CONTROLADO
APÓS EXECUÇÃO DO SERVIÇO, AS PONTEIRAS SÃO REMOVIDAS E REUTILIZADAS

MAIS IMAGENS DE SISTEMA DE REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO:

BARRAGENS:
O QUE É?: É UMA BARREIRA ARTIFICIAL FEITA EM CURSOS DE ÁGUA PARA RETENÇÃO DE GRANDES
QUANTIDADES DE ÁGUA. SUA UTILIZAÇÃO É, SOBRETUDO, PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA, PRODUÇÃO DE
NERGIA HODROELÉTRICA, REGULARIZAÇÃO CAUDAL OU DEPÓSITO DE RESÍDUOS.
FINALIDADE: NAVEGAÇÃO, TURISMO, HIDROELÉTRICAS, CONTROLE DE ENCHENTES E DEPÓSITO DE REJEITOS.
A) BARRAGENS DE TERRA: SUA ESTRUTURA É FUNDAMENTALMENTE CONSTITUÍDA POR SOLO.
A.1) HOMOGÊNEA: CONSTITUÍDA POR UM ÚNICO MATERIAL, EXCETO FILTROS, E
A.2) ZONADAS: ZONEAMENTO DE MATERIAIS TERROSOS EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE

PERMEABILIDADE. NO CASO DE ESCASSEZ DE ARGILA, NORMALMENTE ESTA É EMPREGADA NO NÚCLEO.
B) ENROCAMENTO: MACIÇO FORMADO POR FRAGMENTOS DE ROCHA COMPACTADOS EM CAMADAS. O PESO

CRIA ESTABILIDADE.
(PODE TER O NÚCLE IMPERMEÁVEL COM UTILIZAÇÃO DE ARGILA OU A FACE IMPERABILIZADA COM ASFALTO)
C) CONCRETO: PODEM SER DO TIPO POR GRAVIDADE (MACIÇAS E COM POUCA ARMAÇÃO), GRAVIDADE
ALIVIADA (É MAIS LEVE COM ECONOMIA DE CONCRETO E FUNDAÇÕES), COM CONTRAFORTES E ABÓBADA.

IMAGENS:

IMAGENS:

ELEMENTOS:
- PARAMENTOS OU BARRAMENTOS: SUPERFÍCIES INCLINADAS OU VERTICAIS QUE DELIMITAM O CORPO DA BARRAGEM,
SENDO MONTANTE A ÁREA DE CONTATO COM A ÁGUA.
- TOMADA DE ÁGUA: ORGÃO HIDRÁULICO QUE REGULA A ENTRADA E SAÍDA ENTRE MONTANTE E JUSANTE.
- TOMADA DE ÁGUA: ORGÃO HIDRÁULICO QUE EXTRAI A ÁGUA.
- DESCARREGADOR DE FUNDO: ORGÃO HIDRÁULICO DE ESVAZIAMENTO À JUSANTE PARA MANUTENÇÃO.
- ECLUSA: ORGÃO HIDRÁULICO QUE REGULA ENTRADA E SAÍDA DE ÁGUA ENTRE MONTANTE E JUSANTE.
- COROAMENTO: SUPERFÍCIE SUPERIOR QUE DELIMITA O CORPO DA BARRAGEM.
- ENCONTROS: SUPERFÍCIES LATERIAS EM CONTATO COM AS MARGENS DO RIO.
- FUNDAÇÃO
- DESCARREGADOR OU VERTEDOURO: ORGÃO HIDRÁULICO QUE DESCARREGA A ÁGUA EM CASO DE CHEIA.

ALTEAMENTO DAS BARRAGENS:
- PARA MONTANTE
- PARA JUSANTE (+ SEGURA)
- POR LINHA DE CENTRO
a) MONTANTE:
- INICALMENTE CONSTROI-SE O DIQUE INICIAL OU DE PARTIDACOM ATERRO COMPACTADO OU ENROCAMENTO.

QUANDO A ALTURA DESTA CONTENÇÃO É PREENCHIDA COM OS RESÍDUOS, NOVA CONTENÇÃO É EXECUTADA
SOBRE O RESÍDUO DA ANTERIOR E ESTE PROCESSO REPETE-SE ATÉ A ALTURA MÁXIMA PREVISTA EM PROJETO.
- MENOR CUSTO E DE EXECUÇÃO MAIS SIMPLES, ENTRETANTO, É ASSOCIADA À MAIORIA DOS CASOS DE
RUPTURA. (LIQUEFAÇÃO)
b) JUSANTE:
- MAIS CONSERVADORA DO QUE A ANTERIOR, COM REDUÇÃO DOS RISCOS DE LIQUEFAÇÃO.
- EXECUTA-SE O NÚCLEO IMPERMEÁVEL IGUAL À ANTERIOR. APÓS PREENCIMENTO DESTA PRIMEIRA CAMADA,
EXECUTA-SE ALTEAMENTO SUCESSIVOS, COM APOIO SOBRE O NUCLEO ANTERIOR.
- NÃO HÁ RESTRIÇÕES EM TERMOS DE ESTABILIDADE DE ALTEAMENTOS POIS SÃO INDEPENDENTES.
c) LINHAS DE CENTRO:
- É MAIS ESTÁVEL DO QUE A MONTANTE, SEM REQUERER TANTO MATERIAL COMO A JUSANTE. (O PROCESSO
EXECUTIVO É SEMELHANTE)

IMAGENS:

ESQUEMA FINAL:

Exercício 19: (ATIVIDADE / exercício Proposto)

Exercício 19: (Exercício Proposto - Resoluçao)

LEMBRETE
EXERCÍCIOS
EMPUXOS
REPRESENTAÇAO GRÁAFICA

EMPUXO LEMBRETE
EMPUXO ATIVO: EMPUXO PASSIVO:

LEMBRETE
TEORIA DE RANKINE: EM 1857 RANKINE PUBLICOU ENTUDO DE TENSÕES LIMITES DE

EQUILÍBRIO DOS SOLOS NO ESTADO PLASTIFICAÇÃO (RUPTURA)
Onde:
Ka = COEFICIENTE DE EMPUXO ATIVO
φ = ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO
´h ativo = CARGA DE EMPUXO ATIVO
ESTADO ATIVO: NO TOPO DA CAMADA DE SOLO ´v = SOBRECARGA VERTICAL
C = COESÃO DO SOLO

LEMBRETE
EMPUXO PASSIVO: NO TOPO DA CAMADA DE SOLO
ONDE:
Ka = COEFICIENTE DE EMPUXO ATIVO

φ = ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO
´h ativo = CARGA DE EMPUXO PASSIVO
´v = SOBRECARGA VERTICAL
C = COESÃO DO SOLO
DESLOCAMENTOS
RELATIVOS AO
ANTEPARO:

LEMBRETE
EMPUXO ATIVO NO FINAL DA CAMADA DE SOLO: \
´=  * H * Ka
ONDE:
´= EMPUXO ATIVO NO FINAL DA CAMADA DE SOLO

 = PESO ESPCÍFICO DO SOLO
Ka = COEFICIENTE DE EMPUXO ATIVO DO SOLO
EMPUXO PASSIVO NO FINAL DA CAMADA DE SOLO:

´=  * H * Kp
ONDE:
´= EMPUXO PASSIVO NO FINAL DA CAMADA DE SOLO
 = PESO ESPCÍFICO DO SOLO
Kp = COEFICIENTE DE EMPUXO PASSIVO DO SOLO
TEORIA DE COULOMB: EM 1776 COULOMB APRESENTOU UMA TEORIA PARA CÁLCULO DO

EMPUXO DE TERRA SOBRE UM MURO DE ARRIMO, BASEADO NA HIPÓTESE DE
DESENVOLVIMENTO DE UMA SUPERFÍCIE PLANA DE RUPTURA. NESTA TEORIA, O ATRITO ENTRE A
SUPERFÍCIE DA PAREDE E O SOLO É LEVADO EM CONSIDERAÇÃO.
MÉTODO GRÁFICO DE CULMANN: EM 1875 CULMANN APRESENTOU UM PROCESSO GRÁFICO QUE

PERMITE A DETERMINAÇÃO DO EMPUXO PERANTE AS CONDIÇÕES MAIS AMPLAS DOS PROBLEMAS DE
MUROS DE ARRIMO, LEVANDO EM CONTA, SIMULTANEAMENTE, AS SEGUINTES HIPÓTESES:
- TERRAPLENO DA SUPERFÍCIE INCLINADA OU IRREGULAR;
MURO COM TARDOZ INCLINADO;
SOLO COM ATRITO E COESÃO;
AÇOES DE SOBREGARCAS EXTERNAS.

CÁLCULE PELO MÉTODO DE RANKINE PARA DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS DE EMPUXO.
EXERCÍCIO A: Exercício Proposto

CALCULE O EMPUXO ATIVO EM UMA CAMADA DE SOLO COM 3,0m DE ESPESSURA, CONSIDERANDO
OS SEGUINTES PARÂMETROS
- SOBRECARGA NO TERRAPLENO: 0,30 tf/m²

- ÂNGULO DE ATRITO DO SOLO: VINTE GRAUS
- COESÃO DO SOLO: 1,0 tf/m²
- PESO ESPECÍFICO DO SOLO: 1,70 tf/m³
Ka = 0,49
Po = 0,30 * 0,49 – (2*1,0*0,7) = 0,147 – 1,40 = -1,253tf/m² -1,253
Pa = -1,253 + (1,70*3,0*0,49) = 1,246tf/m²
+ 1,246

EMPUXO É NUMERICAMENTE IGUAL A ÁREA POSITIVA DO GRÁFICO, PORTANTO:
1,246 = 1,253
X (3-X)
X=0,498m
E = (0,498*1,246)/2
E=0,310tf/m
EXERCÍCIO PROPOSTO B: (Exercicio Proposto)
CALCULE O EMPUXO PROVENIENTE DE UMA CAMADA DE SOLO COM 4,50m DE ESPESSURA, COMPOSTA
POR AREIA FINA, CUJOS PARÂMETROS SÃO:
COESÃO=0 tf/m²
ÂNGULO DE ATRITO = TRINTA GRAUS
PESO ESPECÍFICO DO SOLO = 1,80 tf/m³
SOBRECARGA NO TERRAPLENO = 1,0 tf/m²

EXERCÍCIO PROPOSTO C: (Exercicio Proposto)
ADMITINDO QUE A SOBRECARGA NO TERRAPLENO É DE 0,50TF/M2,

CALCULE O EMPUXO TOTAL DO SOLO, CUJOS PARÂMETROS SÃO:
CAMADA 1:
- ESPESSURA: 2,50m
- PESO ESPECÍFICO: 1,75 tf/m³
- ÂNGULO DE ATRITO: QUINZE GRAUS
CAMADA 2:
- ESPESSURA: 2,00m
- PESO ESPECÍFICO: 1,65 tf/m³
- ÂNGULO DE ATRITO: VINTE E CINCO GRAUS

EXERCÍCIO PROPOSTO D:
REFAZER O EXERCÍCIO A, CONSIDERANDO A ÁGUA A 1,50m DE PROFUNDIDADE.
Ea = (1,50 * 1,50) / 2 = 1,125tf/m.
Et = Es + Ea
Et = 0,310 + 1,125
Et = 1,435tf/m
DIAGRAMA:
EXERCÍCIO PROPOSTO E:
REFAZER O EXERCÍCIO C, CONSIDERANDO A ÁGUA A 3,50m DE PROFUNDIDADE.

EXERCÍCIO PROPOSTO F: (Exercício Proposto)
ADMITINDO QUE ATUA UMA SOBRECARGA NO TERRAPLENO DE 1,0 tf/m², CALCULE O EMPUXO
TOTAL (SOLO + HIDROSTÁTICO) DO PERFIL ABAIXO:
CAMADA 1: AREIA SILTOSA COM ESPESSURA DE 3,0m

- COESÃO: 0,50 tf/m²
- ÂNGULO DE ATRITO: 23 GRAUS
CAMADA 2:ARGILA ARENOSA COM ESPESSURA DE 2,50m

CAMADA 3: SILTE ARGILOSO COM ESPESSURA DE 3,50m

NÍVEL D´ÁGUA INDICADO A 2,50m DE PROFUNDIDADE.

Fala pessoal!!
Quais dúvidas ou comentários?
59

Fim da aula
60

ATÉ A PRÓXIMA!

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Prof Marcus dos Reis

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TERÇA-FEIRA- OT 20h45 as 22h00

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- UTILIZADO EM MUROS DE ARRIMO DE ATERRO.

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EM ALGUNS CASOS É SUBSITUÍDO POR SACARIA COM AREIA

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VERIFICAÇÕES A SEREM REALIZADAS NO DIMENSIONAMENTO: DESLIZAMENTO, TOMBAMENTO E TENSÃO NO SOLO.

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ATRITO SOLO/MURO: É OBTIDO ATRAVÉS DA MULTIPLICAÇÃO DA TANGENTE DO ÂNGULO DE ATRITO ENTRE O

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- MUROS À FLEXÃO EM CONCRETO ARMADO:

NÃO PODE SER EXECUTADO JUNTO À DIVISA. PORQUE?

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PODEM SER CRAVADOS MUITO PRÓXIMO ÀS DIVISAS.

UTILIZADO MESMO BATE-ESTACAS DAS FUNDAÇÕES.

APRESENTA ELEVADO NÍVEL DE RUÍDO E BAIXO NÍVEL DE VIBRAÇÃO.

OS PERFIS METÁLICOS SÃO OS ELEMENTOS RESISTENTES À FLEXO-COMPRESSÃO.

ATÉ APROXIMADAMENTE 4,0M DE PROFUNDIDADE OS PERFIS SÃO AUTO-PORTANTES SEM ESTRUTURAS

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UTILIZADO NAS CONTENÇÕES EM OBRAS DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS COM SUBSOLOS.

APRESENTA BAIXO NÍVEL DE RUÍDO E AUSÊNCIA DE VIBRAÇÃO.

AS ESTACAS SÃO OS ELEMENTOS RESISTENTES À FLEXO-COMPRESSÃO.

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-UTILIZADA QUANDO A ESCAVAÇÃO IRÁ ABAIXO DO NÍVEL D´ÁGUA.

- É CONSTRUÍDO ANTES DE QUALQUER ESCAVAÇÃO DO TERRENO.

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-SÃO EXECUTADAS AS ESTACAS NÃO ARMADAS EM UM PRIMEIRO PASSO, PARA, POSTERIORMENTE

- NÃO REQUER EXECUÇÃO POSTERIOR DA CORTINA.

- NÃO É POSSÍVEL FAZER JUNTO À DIVISA.

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- PODEM SER METÁLICAS, MADEIRA OU CONCRETO.

-SÃO ENCAIXADAS TIPO MACHO/ FÊMEA.

-SÃO REAPROVEITÁVEIS, PODENDO SER SACADAS DO SOLO UTILIZANDO GUINDASTES.

- MUITO UTILIZADA PARA ESCORAMENTO DE VALAS PROVISÓRIAS.

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PODEM SER ARMADOS COM MONOBARRA, FIOS OU CORDOALHAS

PODEM SER PROVISÓRIOS OU DEFINITIVOS.

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- ESTA VERIFICAÇÃO DEVE SER REALIZADA PELO PROJETISTA/CONSULTOR.

- O MÉTODO MAIS CONSERVADOR É QUARENTA E CINCO GRAUS DO NÍVEL DA ESCAVAÇÃO

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FUNCIONA PARTE COMO MURO DE GRAVIDADE E EM PARTE COMO REFORÇO DO TERRENO.

UTILIZADO EM ARRIMOS DE ATERRO, POSI EXIGEM ESCAVAÇÃO EM TALUDE PRÉVIO.

UTILIZA FITAS AUXILIARES PARA GARANTIR A ESTABILIDADE POR ATRITO.

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SÃO SEMELHANTES AOS TIRANTES MAS NÃO SÃO PROTENDIDOS.

NÃO TEM TRECHO LIVRE, SÃO TOTALMENTE INJETADOS.

USAM SEMPRE BARRA ÚNICA.

USADOS EM ARRIMOS E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES.

APÓS SUA INSTALAÇÃO, É EXECUTADO CONCRETO PROJETADO.