PAVIMENTAÇÃO

ADAPTADO DO IMEC
INTRODUÇÃO
PAVIMENTO
FLEXÍVEL: AQUELE EM QUE TODAS AS CAMADAS SOFREM
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA SIGNIFICATIVA SOB O
CARREGAMENTO APLICADO E, PORTANTO, A CARGA SE
DISTRIBUI EM PARCELAS APROXIMADAMENTE EQUIVALENTES
ENTRE AS CAMADAS.
SEMI-RÍGIDO: CARACTERIZA-SE POR UMA BASE CIMENTADA POR
ALGUM AGLUTINANTE COM PROPRIEDADES CIMENTÍCIAS COMO
POR EXEMPLO, POR UMA CAMADA DE SOLO CIMENTO REVESTIDA
POR UMA CAMADA ASFÁLTICA.
RÍGIDO: AQUELE EM QUE O REVESTIMENTO TEM UMA ELEVADA
RIGIDEZ EM RELAÇÃO ÀS CAMADAS INFERIORES E, PORTANTO,
ABSORVE PRATICAMENTE TODAS AS TENSÕES PROVENIENTES DO
CARREGAMENTO APLICADO.
SÃO AS CAMADAS CONSTITUÍDAS POR SOLOS, BRITAS DE ROCHAS,
DE ESCÓRIA DE ALTO FORNO, OU AINDA, PELA MISTURA DESSES
MATERIAIS. ESTAS CAMADAS, PURAMENTE GRANULARES, SÃO
SEMPRE FLEXÍVEIS E SÃO ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE
PELA COMPACTAÇÃO DE UM MATERIAL OU DE MISTURA DE
MATERIAIS QUE APRESENTEM UMA GRANULOMETRIA APROPRIADA E
ÍNDICES GEOTÉCNICOS ESPECÍFICOS, FIXADOS EM
ESPECIFICAÇÕES VINGENTES .
QUANDO SE UTILIZA UMA MISTURA DE MATERIAL NATURAL E PEDRA
BRITADA OU AREIA TEM-SE AS SUB-BASES E BASES DE SOLO-BRITA
OU SOLO-AREIA .
AS MISTURAS SÃO FEITAS PARA CORREÇÃO DE LL E IP E AUMENTO
DE SUPORTE, OU ATÉ MESMO OS DOIS SIMULTÂNEAMENTE.
QUANDO SE UTILIZA EXCLUSIVAMENTE PRODUTOS DE BRITAGEM
TEM-SE AS SUB-BASES E BASES DE BRITA GRADUADA OU DE BRITA
CORRIDA.
PARA SER CONSIDERADA CAMADA ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE , COM OU SEM MISTURA, É NECESSÁRIO
QUE SOLO OU MISTURA APRESENTE GRANULOMETRIA CONTÍNUA E
DEVERÁ ENQUADRAR NAS SEGUINTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS:
APRESENTA-SE A SEGUIR UM EXEMPLO DE MATERIAL COM
GRANULOMETRIA CONTÍNUA E QUE ENQUADRA NA FAIXA
GRANULOMÉTRICA.
SOLO MELHORADO COM CAL OU CIMENTO - MISTURA DE SOLO,
ÁGUA, CAL OU CIMENTO COM BAIXOS TEORES VISANDO A
MODIFICAÇÃO DO SOLO QUANTO A PLASTICIDADE E SENSIBILIDADE
ÁGUA, MANTENDO A CAMADA FLEXÍVEL. OS TEORES DE CAL E
CIMENTO VARIAM DE 2 A 5% .

SOLO CIMENTO - MISTURA DEVIDAMENTE COMPACTADA DE SOLO,

CIMENTO PORTLAND E ÁGUA; A MISTURA SOLO-CIMENTO DEVE
SATISFAZER A CERTOS REQUISITOS DE DENSIDADE,
DURABILIDADE E RESISTÊNCIA, DANDO COMO RESULTADO UM
MATERIAL DURO, CIMENTADO, DE ACENTUADA RIGIDEZ À FLEXÃO. O
TEOR DE CIMENTO ADOTADO USUALMENTE É DA ORDEM DE 5% A
10%.

QUANDO ESSAS CAMADAS SÃO REVESTIDAS POR REVESTIMENTO

ASFÁLTICO , O PAVIMENTO É CLASSIFICADO COMO SEMI-RÍGIDO
ESTAS CAMADAS SÃO, CARACTERISTICAMENTE, AS DE CONCRETO
DE CIMENTO. ESSES TIPOS DE BASES E SUB-BASES TÊM ACENTUADA
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO, FATOR DETERMINANTE NO SEU
DIMENSIONAMENTO.
SÃO OS REVESTIMENTOS EXECUTADOS ATRAVÉS DE UMA OU MAIS
APLICAÇÕES DE MATERIAL BETUMINOSO, SEGUIDA(S) DE
IDÊNTICO NÚMERO DE OPERAÇÕES DE ESPALHAMENTO E
COMPRESSÃO DE CAMADAS DE AGREGADOS COM
GRANULOMETRIAS APROPRIADAS. CONFORME O NÚMERO DE
CAMADAS TEM-SE OS INTITULADOS, TRATAMENTO SUPERFICIAL
SIMPLES, DUPLO OU TRIPLO.

É UM REVESTIMENTO PARA BAIXO TRÁFEGO – UTILIZA-SE COMO

LIGANTE EMULSÃO ASFÁLTICA RR-2C E
REVESTIMENTOS BETUMINOSOS POR MISTURA, O
AGREGADO É PRÉ-ENVOLVIDO COM O MATERIAL
BETUMINOSO, ANTES DA COMPRESSÃO.

PRÉ-MISTURADO A FRIO -PMF - QUANDO OS TIPOS DE

AGREGADOS E DE LIGANTES UTILIZADOS PERMITEM QUE O
ESPALHAMENTO SEJA FEITO À TEMPERATURA AMBIENTE.
PRÉ-MISTURADO A QUENTE PMQ - QUANDO O LIGANTE E O
AGREGADO SÃO MISTURADOS E ESPALHADOS NA PISTA
AINDA QUENTES.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE - CBUQ -
TEM SIDO RESERVADA PARA PRÉ-MISTURADOS A QUENTE
DE GRADUAÇÃO DENSA, EM QUE SÃO FEITAS RIGOROSAS
EXIGÊNCIAS NO QUE DIZ RESPEITO A EQUIPAMENTOS DE
CONSTRUÇÃO E ÍNDICES TECNOLÓGICOS - COMO
GRANULOMETRIA, TEOR DE BETUME, ESTABILIDADE,
VAZIOS, ETC.
 PMF

PMQ CBUQ
REVESTIMENTO CONSTITUÍDO PEDRAS REGULARES
(PARALELEPÍPEDO) OU IRREGULARES (POLIÉDRICOS) ASSENTADAS
SOBRE COLCHÃO DE AREIA. A UTILIZAÇÃO DESTES TIPOS DE
PAVIMENTO, EM VIAS URBANAS CAIU CONSIDERAVELMENTE, NA
MEDIDA EM QUE SE INTENSIFICOU A UTILIZAÇÃO DE PAVIMENTOS
ASFÁLTICOS, PORÉM AINDA É UTILIZADOS NAS SEGUINTES
SITUAÇÕES:

EM VIAS COM RAMPAS MAIS ÍNGREMES – AONDE O CALÇAMENTO

PROMOVEM UMA MAIOR ADERÊNCIA DOS PNEUS, AUMENTANDO A
SEGURANÇA - EVITANDO DIFICULDADES DE TRANSPOSIÇÃO,
PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA DAS CHUVAS;
EM ATERROS RECÉM-CONSTRUÍDOS E SUBLEITO SUJEITOS A
RECALQUES ACENTUADOS
A ESPESSURA DO POLIÉDRICO E PARALELEPIPEDO VARIA DE 12,0 A
15,0 CM E SÃO ASSENTADAS SOBRE COLCHÃO DE AREIA COM
ESPESSURA DE 8,0 CM.

APÓS O ASSENTAMENTO DAS PEÇAS EXECUTA O REJUNTE COM

AREIA FINA, PODENDO TAMBÉM EXECUTAR O REJUNTE COM
MATERIAL BETUMINOSO.
POLIÉDRICO

PARALELEPÍPEDO
A PAVIMENTAÇÃO COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO É
FEITA COM BLOCOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO E APRESENTA
AS SEGUINTES VANTAGENS:

DENTRE AS PROPRIEDADES DOS BLOCOS DE CONCRETO,

DESTACAM-SE AS ELEVADAS RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO, À
ABRASÃO E À AÇÃO DE AGENTES AGRESSIVOS, ELEVADA
RESISTÊNCIA AO DERRAME DE ÓLEO DIESEL, PROPORCIONANDO
GRANDE DURABILIDADE AO PAVIMENTO.
OS PISOS INTERTRAVADOS SÃO RESISTENTES AO TRÁFEGO DE
PESSOAS E VEÍCULOS. SUA RESISTÊNCIA É MEDIDA EM MPA (MEGA
PASCAL). CADA TIPO DE TRÁFEGO REQUER UMA RESISTÊNCIA
ESPECÍFICA. PARA TRÁFEGO LEVE INDICA-SE BLOCOS COM
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DE 35MPA E PARA TRÁFEGO
PESADO A RESISTÊNCIA MÍNIMA É DE 50 MPA .

A ESPESSURA DO BLOCO DEVERÁ SER DEFINIDA EM FUNÇÃO DO

TIPO DO TRÁFEGO E DEVERÁ SER:
ESPESSURA DE 6,0 CM PARA TRÁFEGO MUITO BAIXO;
ESPESSURA DE 8,0 CM PARA TRÁFEGO MUITO BAIXO A MÉDIO;
ESPESSURA DE 10,0 CM PARA TRÁFEGO PESADO.

A ESPESSURA DO COLCHÃO DE ASSENTAMENTO DEVERÁ SER A

METADE DA ESPESSURA DO BLOCO.
- FACILIDADE DE ASSENTAMENTO DOS BLOCOS DE CONCRETO,
- UTILIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA NÃO ESPECIALIZADA, DE FÁCIL
OBTENÇÃO OU HABILITAÇÃO NO LOCAL.
- NÃO SÃO USADAS FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA O
ASSENTAMENTO DOS BLOCOS.
- NÃO HAVENDO NECESSIDADE DE ACABAMENTO SUPERFICIAL, O
PAVIMENTO PODERÁ SER LIBERADO LOGO APÓS O
ASSENTAMENTO DOS BLOCOS.
- A POSSIBILIDADE DE REMOÇÃO PARCIAL OU TOTAL DO
PAVIMENTO DE FORMA RÁPIDA, SEM QUEBRA OU PERDA DE
BLOCOS E COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DAS PEÇAS
REMOVIDAS, FACILITANDO IMENSAMENTE AS OPERAÇÕES DE
REPAROS, INSTALAÇÕES DE CANALIZAÇÕES SUBTERRÂNEAS E
CORREÇÃO DE EVENTUAIS RECALQUES, A CUSTOS IRRISÓRIOS.
- NO CASO DE SE DAR OUTRA DESTINAÇÃO AO LOCAL, OS
BLOCOS PODERÃO SER REAPROVEITADOS EM OUTRA OBRA OU
ÁREA.
A SUPERFÍCIE DA PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA COM BLOCOS
PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO É ANTI-DERRAPANTE; PORTANTO,
EM TRECHOS COM RAMPAS ÍNGREMES OU COM CURVAS SINUOSAS,
O PAVIMENTO OFERECE MELHOR ADERÊNCIA E MAIOR SEGURANÇA,
PRINCIPALMENTE QUANDO A PISTA ESTIVER MOLHADA.
POSSUINDO, TAMBÉM, GRANDE PODER DE DIFUSÃO DE LUZ SOLAR
OU ARTIFICIAL, O PAVIMENTO APRESENTARÁ MENOR TEMPERATURA
SUPERFICIAL DURANTE O DIA E MELHOR CONDIÇÃO DE
VISIBILIDADE Á NOITE.
A FABRICAÇÃO EM SERIE ATRAVÉS DE PROCESSOS MECÂNICOS, EM
UNIDADES INDUSTRIAIS ADEQUADAS, OFERECE RÍGIDOS CONTROLE
DE QUALIDADE E UNIFORMIDADE DE DIMENSÕES.
OS BLOCOS DE CONCRETO PODEM SER ESTOCADOS POR PERÍODOS
ILIMITADOS DE TEMPO, SEM DETERIORAR-SE, INCLUSIVE, QUANDO
EXPOSTOS ÀS INTEMPÉRIES DO TEMPO.
OS PISOS INTERTRAVADOS COM SUAS VARIADAS FORMAS,
DIMENSÕES, CORES E TEXTURAS PODEM CRIAR COMPOSIÇÕES
PERSONALIZADAS DE RARA BELEZA. PODEM SER UTILIZADOS PARA
ORNAMENTAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS MAIS VARIADOS TIPOS DE
OBRAS.

A COLORAÇÃO MAIS CLARA E HOMOGÊNEA DOS BLOQUETES/PISO

INTERTRAVADO, EM RELAÇÃO AOS OUTROS PRODUTOS MAIS
ESCUROS, REDUZ SIGNIFICATIVAMENTE A ABSORÇÃO DE CALOR
PELA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO, MELHORANDO EM MUITO O
CONFORTO TÉRMICO ALÉM DE REFLETIR CERCA DE 30% A MAIS QUE
O PAVIMENTO ASFÁLTICO, GERANDO ECONONIA DE 60% NA
ILUMINAÇÃO PÚBLICA.
O PAVIMENTO EM BLOCOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO É
INDICADO PARA AS MAIS VARIADAS APLICAÇÕES EM DENTRE AS
QUAIS DESTACAM-SE:

VIAS URBANAS - PARADAS DE COLETIVOS -

CALÇADAS, PRAÇAS E JARDINS - RAMPAS ÍNGREMES
PARA O DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL É
NECESSÁRIO TER OS SEGUINTES PARÂMETROS:

DADOS DE TRÁFEGO PARA O CÁLCULO DO NÚMERO N DE

REPETIÇÕES DO EIXO PADRÃO DE 8,T;

ESTUDO DO SUBLEITO PARA DEFINIÇÃO DO SUPORTE DO SUBLEITO

= ISC DE PROJETO.
O PAVIMENTO FLEXÍVEL É DIMENSIONADO EM FUNÇÃO DO
NÚMERO “N”, QUE É O NÚMERO DE REPETIÇÕES DOS EIXOS
DOS VEÍCULOS, EQUIVALENTES ÀS SOLICITAÇÕES DO EIXO
PADRÃO RODOVIÁRIO DE 8,2 TF, DURANTE O PERÍODO DE VIDA
ÚTIL DO PROJETO.

N = 365 X VMD X P X FR X FD X FV
ONDE,

365 = NÚMERO DE DIAS DO ANO;

VMD = VOLUME MÉDIO DIÁRIO DE TRÁFEGO NO SENTIDO MAIS SOLICITADO, NO
ANO MÉDIO DO PERÍODO DE PROJETO;
P = PERÍODO DE PROJETO OU VIDA ÚTIL EM ANOS;
FR = FATOR CLIMÁTICO REGIONAL;
FD = FATOR DIRECIONAL;
FV = FATOR DE VEÍCULO.
VMD =VOLUME MÉDIO DIÁRIO DE VEÍCULOS DE CARGA (caminhões e
ônibus) CUJO O PESO POR EIXO É PRÓXIMO OU SUPERIOR A 8,2TF .
OS AUTOMÓVEIS E UTILITÁRIOS POSSUEM EIXOS COM CARGA BEM
INFERIOR DE 8,2 TONELADAS E NÃO GERAM FADIGA AO PAVIMENTO.

P = PERÍODO DE PROJETO CUJO O PAVIMENTO RESISTIRÁ ÀS

CARGAS DO TRÁFEGO.
FR = FATOR CLIMÁTICO REGIONAL CONSIDERANDO OS RESULTADOS
DE PESQUISAS DESENVOLVIDAS PELO IPR - DNIT → ADOTA-SE FR =
1,0, POIS A ESPESSURA NÃO GARANTE RESISTÊNCIA AO EFEITO
DAS ÁGUAS E SIM A CONCEPÇÃO DAS CAMADAS QUE SÃO
ESTUDADAS APÓS 4 DIAS DE IMERSÃO EM ÁGUA.
FD = FATOR DIRECIONAL QUE DEFINE A FAIXA MAIS CARREGADA E
SEGUNDO ORIENTAÇÕES DO DNIT DEVERÃO SER ADOTADOS OS
SEGUINTES VALORES:
FV = FATOR QUE TRANSFORMA O TRÁFEGO REAL QUE SOLICITA O
PAVIMENTO DURANTE O PERÍODO DE PROJETO, EM UM TRÁFEGO
EQUIVALENTE DE EIXOS PADRÃO, NO MESMO PERÍODO, OU SEJA
TRANSFORMA AS CARGAS DE CADA TIPO DE EIXO PARA O EIXO
PADRÃO DE 8,2 TF CALCULADOS PELOS MÉTODOS DA USACE
(UNITED STATES CORPS OF ENGENEERS) OU PELO AASHTO
(AMERICAN ASSOCIATION STANDARD HIGHWAY AND
TRANSPORTATION OFFICIALS)

FV = FE . FC
FE = Quantidade de eixos da amostra / quantidade de veículos da amostra

FC =  Pj x FCj
100
Onde:
Pj → Porcentagem com que incidem cada categoria de veículos “j”
FCj → Fator de carga para cada categoria de veículo “j” (Gráficos)
 Exemplo

1) Calcular o número “N” a ser utilizado no dimensionamento do

pavimento de uma rodovia que terá um volume médio diário de 2500
veículos para um período de projeto de 10 anos. Uma amostragem
representativa do tráfego para esta rodovia contou com 300 veículos
comerciais, distribuídos da seguinte forma (usar FR = 1 e FD = 1):

 200 veículos com 2 eixos; 80 veículos com 3 eixos e 20 veículos com

4 eixos. As
 porcentagens com que incidem eixos simples e também por
diferentes categorias de peso, são dados no quadro abaixo.
 Exercício
 2) Calcular o número “N” a ser utilizado no dimensionamento do
pavimento de uma rodovia que terá um volume médio diário de 1000
veículos para um período de projeto de 10 anos. Uma amostragem
representativa do tráfego (numa faixa da pista simples) para esta rodovia
contou com 100 veículos comerciais, distribuídos da seguinte forma (usar
FR = 1 e FD = 1). As porcentagens com que incidem eixos simples e
também por diferentes categorias de peso, são dados no quadro abaixo.
EIXO % na amostra (Pi) frequência FCj FC
SIMPLES P (i)
2 15 30 0,003
4 15 30 0,04
6 35 70 0,3
10 20 40 3

TANDEM d
17 15 30 9

Total
COMO O TRÁFEGO DE VIAS URBANAS É FLUTUANTE,
APRESENTANDO VARIAÇÕES REPRESENTATIVAS DURANTE OS DIAS
DA SEMANA E DOS MESES DO ANO, A PREFEITURA MUNICIPAL DE
SÃO PAULO, CRIOU, A PARTIR DE INÚMEROS ESTUDOS DE TRÁFEGO,
UMA TABELA QUE DEFINE O NÚMERO “N”DE REPETIÇÕES DO EIXO
PADRÃO DE 8,2 T EM FUNÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS E DO
TRÁFEGO ATUANTE, APRESENTADA A SEGUIR.
 VMD INICIAL NA FAIXA
FUNÇÃO TRÁFEGO
TIPO DE MAIS CARREGADA
“N”
VIA VEÍCULOS CAMINHÕES
PREDOMINANTE PREVISTO
LEVES E ÔNIBUS
LOCAL MUITO 1103 a
V-1 100 3 A 20
RESIDENCIAL LEVE 3104
VIA LOCAL
4104 a
V-2 1LINHA DE LEVE 101 a 400 21 a 100
3105
ÔNIBUS
VIA COLETORA
4105 a
V-3 3LINHAS DE MÉDIO 401 a 1.500 101 a 500
3106
ÔNIBUS
VIA COLETORA
MÉDIO 4106 a
V-4 3LINHA DE 1.501 a 5.000 501 a 1.000
PESADO 1107
ÔNIBUS
2107 a
V-5 VIA ARTERIAL PESADO 5001 a 10.000 1.001 a 1.999
3107
VIA ARTERIAL
MUITO 4107 a
V-6 PRINCIPAL 10.000  2.000
PESADO 2108
OU EXPRESSA
O ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) É O VALOR MÉDIO DO SUPORTE DO
SUBLEITO A SER ASSENTADO O PAVIMENTO DE FORMA QUE O MESMO NÃO
APRESENTE EXPANSÃO ELEVADA (ISC > 2%). NOS LOCAIS ONDE HOUVER BAIXO
SUPORTE OU EXPANSÃO ELEVADA DEVERÁ EXECUTAR A SUBSTITUIÇÃO DO
SUBLEITO POR SOLOS DE BOA CAPACIDADE DE SUPORTE E BAIXA EXPANSÃO
(EXPANSÃO < 2%).

O SUBLEITO DEVERÁ SER ESTUDADO A 1,00 METRO ABAIXO DO GREIDE DE

PROJETO, DEVENDO O MESMO SER SUBSTITUÍDO QUANDO FOR CONSTITUÍDO POR
SOLOS DE BAIXO SUPORTE OU EXPANSÃO ELEVADA.

A DETERMINAÇÃO DO ISC DE PROJETO A SER ADOTADO NO DIMENSIONAMENTO

DO PAVIMENTO É FEITO EM FUNÇÃO DA ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS
DE ENSAIOS.

O ESTUDO DO SUBLEITO CONSISTE EM ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE

SONDAGEM ,ONDE SERÃO LOCADOS OS FUROS DE SONDAGEM QUE DEVEM SER
EXECUTADOS SEGUINDO O DESCRITO A SEGUIR:
OS FUROS DE SONDAGEM DO SUBLEITO DEVEM SER EXECUTADOS
COM ESPAÇAMENTOS VARIÁVEIS EM SEGMENTOS DE CORTE,
MÁXIMO DE 100 (CEM) METROS, RESPEITANDO-SE O NÚMERO MÍNIMO
DE FUROS DE SONDAGENS, A SABER:

 CORTE COM EXTENSÃO ATÉ 120 METROS – 1 FURO;

 CORTE COM EXTENSÃO DE 121 ATÉ 200 METROS – 2 FUROS;
 CORTE COM EXTENSÃO DE 201 ATÉ 300 METROS – 3 FUROS;
 CORTE COM EXTENSÃO DE 301 ATÉ 400 METROS – 4 FUROS;
 CORTE COM EXTENSÃO ACIMA DE 400 METROS – 5 FUROS.

O ESPAÇAMENTO DOS FUROS DE SONDAGEM DEVE SER DE 200

DUZENTOS METROS, EM TRECHOS CUJOS PERFIS LONGITUDINAIS
ACOMPANHAM O TERRENO NATURAL OU O GREIDE DE RODOVIAS
IMPLANTADAS E, AINDA, EM ATERROS COM ALTURA INFERIOR A 1
(UM) METRO.
 QUADRO RESUMO DO SUBLEITO
furo PROFUNDIDADE IP GRANOLOMETRIA ( % QUE PASSA ) COMPACTAÇÃO
ESTACA LL IG HRB
DE ATÉ 2" 1" 3/8" Nº 4 Nº 10 Nº 40 Nº 200 GOLPES HOT DENSID. EXP. ISC
1 0 0,00 1,20 35,4 13,4 100,0 100,0 100,0 100,0 99,6 99,4 95,3 9 A-6 12 15,5 1811 0,70 10,4
2 5 0,00 1,00 42,8 19,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,2 98,2 95,3 12 A-7-6 12 19,8 1574 0,40 9,0
3 10 0,00 1,00 47,8 20,6 100,0 100,0 100,0 99,5 98,4 97,9 91,8 14 A-7-6 12 20,7 1625 0,65 10,2
4 15 0,00 1,00 47,6 18,6 100,0 100,0 100,0 99,3 98,3 97,2 93,6 13 A-7-6 12 21,1 1592 1,25 9,5
5 20 0,00 1,00 47,2 21,3 100,0 100,0 100,0 100,0 98,3 97,1 91,8 14 A-7-6 12 22,3 1516 2,98 4,3
6 25 0,00 3,50 56,1 29,7 100,0 100,0 100,0 99,8 98,8 97,7 91,8 19 A-7-6 12 23,2 1528 2,60 5,2
7 30 0,00 1,60 43,6 15,3 100,0 100,0 100,0 100,0 99,8 99,3 83,1 11 A-7-6 12 22,8 1557 0,80 9,0
O SUBLEITO REPRESENTADO PELOS FUROS 5 E 6 APRESENTAM EXPANSÃO ELEVADA E BAIXO SUPORTE DEVERÁ SER SUBSTITUÍDO COM
ESPESSURA DE 60,0 CM NO SEGMENTO ENTRE AS ESTACAS 18 A 28.

ESTUDO ESTATÍSTICO - SUBLEITO

PARÂMETROS N X s m máx. m mín. X máx. X mín.

LL 5 43,4 5,0 46,3 40,5 49,8 37,1

IP 5 17,4 2,9 19,1 15,7 21,1 13,7

2" 5 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 5 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 5 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Nº 4 5 99,8 0,3 100,0 99,6 100,0 99,3

Nº 10 5 99,1 0,7 99,5 98,7 99,9 98,2

Nº 40 5 98,4 0,9 98,9 97,9 99,6 97,2

Nº 200 5 91,8 5,1 94,8 88,9 98,2 85,4

IG 5 12 2 13 11 14 9
H. Ót. 5 20,0 2,7 21,6 18,4 23,4 16,5

D. Máx. 5 1632 103,3 1691 1572 1762 1502

Expansão 5 0,76 0,31 0,94 0,58 1,15 0,37

I.S.C. 5 9,6 0,66 10,0 9,2 10,4 8,8
O DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO TEM COMO
OBJETIVO CALCULAR E/OU VERIFICAR ESPESSURAS E
COMPATIBILIZAR OS MATERIAIS DE FORMA QUE A VIDA
ÚTIL CORRESPONDA A UM CERTO NÚMERO PROJETADO
DE REPETIÇÕES DE CARGA.

O DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL É

EFETUADO SEGUINDO-SE A ORIENTAÇÃO GERAL DO
"MÉTODO DA RESILIÊNCIA", COM VERIFICAÇÕES
ADICIONAIS SEGUNDO O "MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO
DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS" DO DNER (1996).
DE ACORDO COM O "MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DNER", A
ESPESSURA DE CADA CAMADA DO PAVIMENTO É CALCULADA EM
FUNÇÃO DO TRÁFEGO E DO ISC DO SUBLEITO, CONSIDERANDO:
PELO MÉTODO, A ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO DEVERÁ SER:

TSD – N < 106 ;

E = 5,0 CM PARA 106 < N  5 X 106;
E = 7,5 CM PARA 5 X 106 < N  107;
E = 10,0 CM PARA 107 < N  5 X 107.
E = 12,5 CM PARA N  5 X 107.

COEFICIENTE DE EQUIVALÊNCIA ESTRUTURAL;

REVESTIMENTO EM CBUQ – KR = 2,0

REVESTIMENTO EM PMQ – KR = 1,70
REVESTIMENTO EM PMF – KR = 1,40
REVESTIMENTO EM TSD – KR = 1,20
BASE E SUB-BASE DE SOLO GRANULAR – KB = 1,0.
ATRAVÉS DA FIGURA 1, A
ESPESSURA TOTAL DE PAVIMENTO
É DADA EM FUNÇÃO DO NÚMERO N
E DA CAPACIDADE DE SUPORTE.

NO GRÁFICO, ENTRA-SE COM O

VALOR DE N NA ABSCISSA E
TRAÇASSE UMA RETA VERTICAL
ATÉ ATINGIR O VALOR DE SUPORTE
EM CAUSA. A ORDENADA
CORRESPONDENTE É A
ESPESSURA DO PAVIMENTO
NECESSÁRIA PARA PROTEGER UM
MATERIAL COM O CBR UTILIZADO.
A HIPÓTESE NESTE MÉTODO É DE
DRENAGEM ADEQUADA E LENÇOL
SUBTERRÂNEO REBAIXADO EM
RELAÇÃO AO GREIDE.
DETERMINA-SE DE ACORDO COM A FIGURA 1 AS ESPESSURAS HM, HN, E
H20. R É DETERMINADA DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES DE
ESPESSURA MÍNIMA PARA O REVESTIMENTO. AS ESPESSURAS B, HN, E H20
SÃO OBTIDAS PELA RESOLUÇÃO DAS SEGUINTES INEQUAÇÕES:

R KR + B KB  H20
R KR + B KB + h20 KS  Hn
MÉTODO DO DNER

DADOS:TRÁFEGO: VIA COLETORA - N = 3 X 106;

SUBLEITO: CBR = 9%;
SUB-BASE: CBR = 20%;
BASE: CBR = 60%.
 RESOLUÇÃO
DADOS:
TRÁFEGO: N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 9%;
SUBBASE: CBR = 20%; 27
BASE: CBR = 60%.

SUB-BASE (CBR =
20)

H20 = 27 CM
 RESOLUÇÃO
DADOS:
TRÁFEGO: N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 9%;
SUBBASE: CBR = 20%; 27
BASE: CBR = 60%.

44

SUB-BASE (CBR =
20)

H20 = 27 CM

BASE (CBR = 9)

H9 = 44 cm
 RESOLUÇÃO

PARA PROTEGER SUB-BASE (CBR = 20) PRECISA-SE DE: H20 = 27 CM

(DIRETO DO GRÁFICO)
PARA PROTEGER SUBLEITO (CBR = 9) PRECISA-SE DE: H9 = 44 CM
(DIRETO DO GRÁFICO)

BASE:
REVESTIMENTO BETUMINOSO CBUQ (K = 2,0); CAMADAS
GRANULARES (K = 1,0).
R  KR + B  KB  H20
5,0  2,0 + B  1,0  27 cm  B  27 - 10 = 17 cm -
SUB-BASE:
R  KR + B  KB + h20  KS  Hn
5,0  2,0 + 17  1,0 + h20  1,0  44 cm  h20  44 - 27 = 17 cm
 RESOLUÇÃO

PARA PROTEGER SUB-BASE (CBR = 20) PRECISA-SE DE: H20 = 27 CM

(DIRETO DO GRÁFICO)
PARA PROTEGER SUBLEITO (CBR = 9) PRECISA-SE DE: H9 = 44 CM
(DIRETO DO GRÁFICO)

BASE:
REVESTIMENTO BETUMINOSO CBUQ (K = 2,0); CAMADAS
GRANULARES (K = 1,0).
R  KR + B  KB  H20
5,0  2,0 + B  1,0  27 cm  B  27 - 10 = 17 cm -
SUB-BASE:
R  KR + B  KB + h20  KS  Hn
5,0  2,0 + 17  1,0 + h20  1,0  44 cm  h20  44 - 27 = 17 cm
A VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO PELO
“MÉTODO DA RESILIÊNCIA”, ATRAVÉS DAS SEGUINTES ETAPAS:

ETAPA 1 - DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DO EIXO PADRÃO

DE 8,2 TF PARA O PERÍODO DE PROJETO;

ETAPA 2 - DEFINIÇÃO DO VALOR DO ISC DO SUBLEITO DE PROJETO;

ETAPA 3 - CLASSIFICAÇÃO DO SOLO DO SUBLEITO QUANTO À

RESILIÊNCIA: SOLO TIPO I, SOLO TIPO II E SOLO TIPO III E
DETERMINAÇÕES DOS PARÂMETROS I1 E I2EM FUNÇÃO DA
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS.
Tipo S (% de Silte)
ISC (%) < 35 % 35 a 65 % > 65 %
>9 1 2 3
6a9 2 2 3
2a5 3 3 3
ETAPA 4 - DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA EQUIVALENTE DO PAVIMENTO
(HT), A PARTIR DO CBR DO SUBLEITO E DO NÚMERO N.
Ht = N0,0482 x ISC-0,598x77,67

ETAPA 5 - CÁLCULO DA DEFLEXÃO PREVISTA NA SUPERFÍCIE DO

REVESTIMENTO: Dadm= DP.
log Dadm = 3,148 - 0,188 log Np

ETAPA 6 - DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA MÍNIMA DO REVESTIMENTO

BETUMINOSO: HCB.
Hcb = 807,961/Dp - 5,737 + 0,972 I1 + 4,101 I2

ETAPA 7 - DETERMINAÇÃO DO VALOR ESTRUTURAL DO REVESTIMENTO

BETUMINOSO, EM FUNÇÃO DO NÚMERO N E DO TIPO DO SUBLEITO: VE.

ETAPA 8 - CÁLCULO DA ESPESSURA DA CAMADA GRANULAR QUE

ENGLOBA AS CAMADAS DE BASE E SUB-BASE: HCG.
Hcg = Ht - (Hcb X VE)
MÉTODO DA RESILIÊNCIA

DADOS:
TRÁFEGO: VIA COLETORA - N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 9%;
SUB-BASE: CBR = 20%;
BASE: CBR = 60%;
% DE SILTE : 40%

REVESTIMENTO EM CBUQ – VE = 3,0;

A VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO PELO
“MÉTODO DA RESILIÊNCIA”, ATRAVÉS DAS SEGUINTES ETAPAS:

ETAPA 1 - DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DO EIXO PADRÃO

DE 8,2 TF PARA O PERÍODO DE PROJETO = 3,0 x 106

ETAPA 2 - DEFINIÇÃO DO VALOR DO ISC DO SUBLEITO DE PROJETO =

9% ;

ETAPA 3 - CLASSIFICAÇÃO DO SOLO DO SUBLEITO QUANTO À

RESILIÊNCIA: SOLO TIPO I, SOLO TIPO II E SOLO TIPO III E
DETERMINAÇÕES DOS PARÂMETROS I1 E I2EM FUNÇÃO DA
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS.
Tipo S (% de Silte) % DE SILTE = 40% E ISC = 9%
ISC (%) < 35 % 35 a 65 % > 65 %
>9 1 2 3
SOLO TIPO II
6a9 2 2 3
2a5 3 3 3

I1 = 1 E I2 = 0
ETAPA 4 - DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA EQUIVALENTE DO PAVIMENTO
(HT), A PARTIR DO CBR DO SUBLEITO E DO NÚMERO N.
Ht = N0,0482 x ISC-0,598x77,67
Ht = (3x106)0,0482 x 9-0,598x77,67 = 43,0 cm

ETAPA 5 - CÁLCULO DA DEFLEXÃO PREVISTA NA SUPERFÍCIE DO

REVESTIMENTO: Dadm= DP.
log Dadm = 3,148 - 0,188 log Np
log Dadm = 3,148 - 0,188 log 3x106 = 85 x (0,01 mm)

ETAPA 6 - DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA MÍNIMA DO REVESTIMENTO

BETUMINOSO: HCB.
Hcb = 807,961/Dp - 5,737 + 0,972 I1 + 4,101 I2
Hcb = 807,961/85 - 5,737 + 0,972 x 1 + 4,101 x 0 = 4,7 – ADOTAR 5,0 cm

ETAPA 7 - DETERMINAÇÃO DO VALOR ESTRUTURAL DO REVESTIMENTO

BETUMINOSO, EM FUNÇÃO DO NÚMERO N E DO TIPO DO SUBLEITO:
VE = 3,0

ETAPA 8 - CÁLCULO DA ESPESSURA DA CAMADA GRANULAR QUE

ENGLOBA AS CAMADAS DE BASE E SUB-BASE: HCG.
Hcg = Ht - (Hcb X VE)

Hcg = 43 - (5,0 X 3) = 28 cm – DUAS CAMADAS DE 15,0 CM

O DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO DAS VIAS COM
REVESTIMENTO COM CALÇAMENTO OU BLOCOS PRÉ-MOLDADOS
DE CONCRETO É ELABORADO DE ACORDO COM O “MÉTODO DE
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS PRÉ-MOLDADOS
– MÉTODO DA PCA –84 (PORTAND CEMENT ASSOCIATION)”.

A ESPESSURA DE CAMADA DE BASE + SUB-BASE É DEFINIDA EM

FUNÇÃO DO TRÁFEGO E DO ISC DO SUBLEITO, CONFORME O
MÉTODO EM QUESTÃO, APRESENTADA A SEGUIR:
MÉTODO DA PCA – 84 PARA BLOCOS INTERTRAVADOS DE
CONCRETO

DADOS:
TRÁFEGO: VIA COLETORA - N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 10%;
CLASSIFICAÇÃO DO TRÁFEGO: TRÁFEGO MÉDIO
ESPESSURA DE 8,0 CM PARA TRÁFEGO MUITO BAIXO A MÉDIO;
PARA O TRÁFEGO DE 3,0 X 106 = 3.000.000 E ISC = 9 TERÁ QUE INTERPOLAR
OS VALORES DE TRÁFEGO DE 2.000.000 E DE 4.000.000 E DO ISC DE
8% E DE 10%
PARA O TRÁFEGO DE 3,0 X 106 = 3.000.000 E ISC = 9 TERÁ QUE INTERPOLAR
OS VALORES DE TRÁFEGO DE 2.000.000 E DE 4.000.000 E DO ISC DE
8% E DE 10%

INTERPOLAÇÃO PARA N = 3 X 106

2.000.000 – 2,0 cm
1.000.000 – X
X = 1,0 cm

INTERPOLAÇÃO PARA ISC = 9%

2% – 4,0 cm
1% – X
X = 2,0 cm

A ESPESSURA DE CAMADA DE BASE É DE 17,0 cm

A CONCEPÇÃO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO VAI SER EM
FUNÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS NA REGIÃO DE
PROJETO PASSÍVEIS DE SEREM INDICADOS “IN NATURA”OU COM
MISTURAS, DESDE QUE OS MESMOS ATENDAM INTEGRALMENTE
AOS PARÂMETROS DEFINIDOS NAS ESPECIFICAÇÕES VIGENTES.
OS MATERIAIS EMPREGADOS PARA BASE DEVEM APRESENTAM
AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:

ISC > 60% - PARA NÚMERO “N” < 5 X 106;

ISC > 80% - PARA NÚMERO “N” > 5 X 106;
LL  25%;
IP  6;
EA  30% - QUANDO LL E IP FOR ACIMA DE 25%E 6%
RESPECTIVAMENTE
EXPANSÃO  0,5%.
OS SOLOS OU MISTURAS EMPREGADOS PARA EXECUÇÃO DA
CAMADA DE SUB-BASE DEVEM APRESENTAR AS SEGUINTES
CARACTERÍSTICAS:
CBR  20 PARA QUALQUER TIPO DE TRÁFEGO;
IG = 0;
EXP. < 1,0%
PARA SER CONSIDERADA CAMADA ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE , COM OU SEM MISTURA, É NECESSÁRIO
QUE SOLO OU MISTURA APRESENTE GRANULOMETRIA CONTÍNUA E
DEVERÁ ENQUADRAR NAS SEGUINTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS:
OUTRO FATOR A SER CONSIDERADO É A PERMEABILIDADE DOS
MATERIAIS INDICADOS PARA AS CAMADAS DO PAVIMENTO, ONDE
DEVE PROCURAR MATERIAIS COM MENOR PERMEABILIDADE PARA
PROTEGER O SUBLEITO.

NA INDICAÇÃO DE MATERIAIS PERMEÁVEIS DEVEM SER INDICADOS

EM PROJETO DRENO SUBSUPERFICIAL, QUE SÃO CHAMADOS DE
DRENO DE ALÍVIO DE PAVIMENTO.

OS VALORES MÉDIOS DE PERMEABILIDADE SÃO PARESENTADOS A

SEGUIR:
RESSALTA-SE QUE AMOSTRAS DE BRITA GRADUADA , BICA
CORRIDA E SEIXOS OU CASCALHOS COM GRANULOMETRIA ABERTA
TEM QUE SER SUBMETIDAS A ENSAIOS DE PERMEABILIDADE POIS A
MESMA GERALMENTE SITUA EM INTERVALOS MAIOR QUE 10-5.

APRESENTA-SE A SEGUIR A FORMA QUE DEVE SER INSTALADO

DRENO DE ALÍVIO DE PAVIMENTO NO CASO DE PAVIMENTO COM
BASE PERMEÁVEIS.
Dimensionar o pavimento de uma via urbana pelos Métodos do DNER e
Resiliência para uma Via Urbana Classificada como Via Coletora V-3 com
suporte de subleito igual a 10%, tendo os seguintes materiais disponíveis
DADOS:TRÁFEGO: VIA COLETORA - N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 10%;
SUB-BASE: CBR = 20% DE CASCALHO DE QUARTZO ARGILOSO;
BASE: BICA CORRIDA CBR = 60%.
 RESOLUÇÃO
DADOS:
TRÁFEGO: N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 10%;
SUBBASE: CBR = 20%; 27
BASE: CBR = 60%.

SUB-BASE (CBR =
20)

H20 = 27 CM
 RESOLUÇÃO
DADOS:
TRÁFEGO: N = 3 X 106;
SUBLEITO: CBR = 10%;
SUBBASE: CBR = 20%; 27
BASE: CBR = 60%.

41

SUB-BASE (CBR =
20)

H20 = 27 CM

BASE (CBR = 10)

H9 = 41 cm
 RESOLUÇÃO

PARA PROTEGER SUB-BASE (CBR = 20) PRECISA-SE DE: H20 = 27 CM

(DIRETO DO GRÁFICO)
PARA PROTEGER SUBLEITO (CBR = 10) PRECISA-SE DE: H9 = 41 CM
(DIRETO DO GRÁFICO)

BASE:
REVESTIMENTO BETUMINOSO CBUQ (K = 2,0); CAMADAS
GRANULARES (K = 1,0).
R  KR + B  KB  H20
5,0  2,0 + B  1,0  27 cm  B  27 - 10 = 17 cm -
SUB-BASE:
R  KR + B  KB + h20  KS  Hn
5,0  2,0 + 17  1,0 + h20  1,0  41 cm  h20  41 - 27 = 14 cm -
ADOTAR ESPESSURA MINIMA DE 15,0 CM
 PASSO 1 – VERIFICAR A CLASSIFICAÇÃO DA
VIA;
 PASSO 2 – VERIFICAR O NÚMERO N
 PASSO 3 – VERIFICAR O ISC DO SUBLEITO
 PASSO 4 – VERIFICAR O DIMENSIONAMENTO
 PASSO 5 – VERIFICAR SE O SUBLEITO TEM ISC >
ISC DE PROJETO E EXPANSÃO MENOR QUE 2%.
 PASSO 6 – VERIFICAR A ESPESSURA DAS
CAMADAS DE BASE E SUB-BASE , SENDO QUE
A ESPESSURA MÍNIMA PARA SOLOS
ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE
É DE 15,0 CM E DE 12,0 CM SOLOS FINOS COM
CIMENTO OU CAL;
OS MATERIAIS EMPREGADOS PARA BASE DEVEM APRESENTAM
AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:

ISC > 60% - PARA NÚMERO “N” < 5 X 106;

ISC > 80% - PARA NÚMERO “N” > 5 X 106;
LL  25%;
IP  6;
EA  30% - QUANDO LL E IP FOR ACIMA DE 25%E 6%
RESPECTIVAMENTE
EXPANSÃO  0,5%.
OS SOLOS OU MISTURAS EMPREGADOS PARA EXECUÇÃO DA
CAMADA DE SUB-BASE DEVEM APRESENTAR AS SEGUINTES
CARACTERÍSTICAS:
CBR  20 PARA QUALQUER TIPO DE TRÁFEGO;
IG = 0;
EXP. < 1,0%
 PASSO 8 – VERIFICAR AS ESPESSURAS DE
REVESTIMENTO, DEVENDO TER AS SEGUINTES
ESPESSURAS MÍNIMAS:
 CBUQ – FAIXA C – 3,0 cm;
 CBUQ – FAIXA B – 4,0 cm;
 PMF E PMQ – 5,0 cm;
 TSD – 2,5 cm.
 POLIÉDRICO E PARALELEPÍPEDO – 12,0 cm;
 BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO – 6,0
cm