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NA CONSTRUÇAÕ CIVIL
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CONTEÚDO
1 – INTRODUÇÃO;
2 – DEFINIÇÃO DE SOLO-CIMENTO;
4 – CAMPO DE APLICAÇÃO;
2 – DOSAGEM DO SOLO-CIMENTO;
7 – BIOGRÁFIA.
O solo-cimento está por aí há décadas, mas seu uso ainda é bem restrito. Com isto,
florestas inteiras são devastadas para produzir tijolos cerâmicos, rochas são utilizadas para
contenção e proteção de taludes que, além de tudo, são mais caros.
Nesse contexto, o solo-cimento se torna um material de baixo custo que contribui para a
diminuição dos impactos ao meio ambiente, contribuindo com a adoção de sistemas
construtivos menos poluentes e sustentáveis.
CAMPO DE APLICAÇÃO
A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio urbano é a
construção de paredes monolíticas. Por afinidade, seu emprego pode ser estendido para
construções de casas, depósitos, galpões, aviários, armazéns, etc. O solo-cimento pode
ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de contenções,
barragens e blocos prensados.
DOSAGEM DO SOLO-CIMENTO
Na dosagem do solo-cimento são fixadas três variáveis, são elas;
• o teor de cimento a ser adicionado ao solo;
• a umidade a ser incorporada à mistura;
• a massa específica desejada.
O traço da massa, ou seja, a dosagem dos componentes, deve ser estudada com cuidado.
Em geral, nas obras de pequeno porte usa-se o traço padrão de 1 para 12, ou seja, uma
parte de cimento para cada 12 partes de solo. A mistura é feita manualmente ou em
betoneiras estacionarias.
Em obras de porte maior o solo-cimento é produzido em usinas ou centrais de mistura, onde
o cimento é adicionado em porcentagem em relação ao peso do solo argiloso-arenoso, o
traço ideal é definido através dos estudos de dosagens experimentais com varias
porcentagens de cimento até que se consiga um traço que atinja a resistência requerida.
Após esta desforma, retirar cuidadosamente os tijolos da prensa. Eles devem ser
empilhados em local protegido do sol e do vento, tomando o cuidado de fazer pilhas com no
máximo 1,5m de altura..
Cura
Segundo a norma NBR 10832 a cura é feita nos tijolos 6 horas após serem produzidos, no
local onde devem ficar armazenados, sem movimentação, mantendo úmidos durante os 7
primeiros dias. Os tijolos devem ser utilizados no mínimo 14 dias após sua fabricação.
Este processo consiste em fazer uma corte no aterro maciço da barragem conforme
determina o projeto, em seguida o local onde será lançada a primeira camada é tratado
para receber o solo-cimento, é indicado a aplicação de calda de cimento para servir de
“liga” entre o solo maciço do aterro e o solo-cimento.
Inicia-se a produção do solo-cimento no equipamento adquirido conforme a
necessidade da obra, o transporte é feito em caminhões (basculante), dependendo da
distancia entre o local de fabricação do solo-cimento até o local de lançamento a
mistura deverá ser coberta para evitar a perca significativa da umidade, o solo-cimento
então é lançado no local e espalhado manualmente ou por meio de equipamento
apropriado, é controlado a altura da camada solta conforme especificação. O solo-
cimento é compactado com rolo compressor (RD 12 A) aplicando-se uma quantidade
de “fecha” até que se atinja a compactação especificada.
O laboratório de mecânica de solos controla “in loco” a umidade do solo-cimento no
momento da chegada do caminhão na praça de lançamento onde também é coletada
uma amostra para realização de moldagem de corpos de prova para o acompanhamento
da resistência. Após os processos de lançamento e compactação do solo-cimento, é
realizado o controle de grau de compactação em atendimento a especificação técnica da
obra.