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ROMPIMENTO DE

TREINAMENTOS
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

CORPOS DE PROVA

Cícero Alves Dias


Flávio Sales Firmino

PORTO DO AÇU – TX1 E TX2


São João da Barra – RJ

CÓDIGO TR / REVISÃO
ww.holandaengenharia.com.br
www.holandaengenharia.com.br 1
ABNT
NBR 9479:2006 – Cura de Corpos de Prova de Argamassa e Concreto;

ASTM
ASTM C1231 – Disco de Neoprene para Regularização das Bases dos Corpos de Prova para
Ensaios de Compressão;

MERCOSUR
NM 77:1996 – Preparação das Bases dos Corpos de Prova para Ensaio de Compressão;

ABNT
NBR 5739:2007 – Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos.

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CURA PARA CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA E CONCRETO
NORMA – NBR 9479:2006
METODO EXECUTIVO

Câmara úmida
Definição: “Compartimento fechado, isolado termicamente, climatizado, de
dimensões adequadas para estocagem dos corpos de prova de argamassa
e concreto durante o período de cura, capaz de manter as condições
ambientais exigidas.”
A câmara úmida deve ser construída de material resistente, durável e não corrosivo.
A atmosfera da câmara úmida deve estar saturada de água, de modo a assegurar que
as superfícies expostas dos CP’s estocados mantenham-se úmidas durante todo o
período de cura.
As portas devem ser ajustadas com sistema de vedação que permita o
fechamento hermético do ambiente (fechado por tal forma que não permita a
entrada de ar).
A temperatura do ar de câmaras úmidas deve ser de 23 ± 2 °C, mantida através de
dispositivos de climatização, sendo necessária a previsão de aquecimento ou refrigeração,
conforme a necessidade. A umidade relativa não deve ser inferior a 95 %, devendo ser
mantida com o uso de aspersores, cortinas de água ou outros dispositivos, evitando-se
escorrimentos diretos ou contínuos sobre os CP’s.
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CURA PARA CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA E CONCRETO
NORMA – NBR 9479:2006

Nota 2: A temperatura do ar da câmara pode ser mantida no intervalo de 21 ± 2 °C, 25 ± 2 °C, 27 ± 2 °C,
desde que registrada no controle do laboratório.

A eficiência da câmara úmida deve ser avaliada através de medições de temperatura e


umidade relativa do ar, para tanto, o laboratório deve dispor de termômetro e higrômetro.
Para verificação das condições climáticas no interior da câmara úmida, sempre que
convenientes com a jornada de trabalho, deverão ser feitas três leituras diárias da
temperatura e umidade relativa do ar, em intervalos de tempo regulares (recomendado
a cada 8h). As leituras deverão ser registradas no impresso de registros apropriado
com seus respectivos horários e datas e permanecer disponível para fins de inspeção e
controle.
A câmara úmida deverá ter dimensões compatíveis ao volume previsto para a obra em
referência, objeto do controle da qualidade.

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Registro Fotográfico – Câmera Úmida

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CURA PARA CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA E CONCRETO
NORMA – NBR 9479:2006

Tanque de cura

Definição: “Reservatório ou compartimento estanque, com água potável não corrente


saturada de cal, protegida de contaminações e da incidência de raios solares, com
temperatura controlada, para estocagem submersa de corpos de prova de argamassa e
concreto durante o período de cura.
O tanque de cura deve prever um dispositivo que permita a troca de água.”
O tanque de cura deve ser construído de material resistente, durável e não corrosivo.
A temperatura da água do tanque de cura deve ser de 23 ± 2 °C, mantida através de
dispositivos de climatização, sendo necessária a previsão de aquecimento ou
refrigeração, conforme a necessidade.
Nota: A temperatura da água do tanque de cura pode ser mantida no intervalo de 21 ± 2 °C, 25 ± 2 °C,
27 ± 2 °C, desde que registrada no controle do laboratório.
Para verificação das temperaturas do tanque de cura , sempre que convenientes com a
jornada de trabalho, deverão ser feitas três leituras diárias, em intervalos de tempo
regulares (recomendado a cada 8h). As leituras deverão ser registradas no impresso de
registros apropriado, com seus respectivos horários e datas e permanecer disponível
para fins de inspeção e controle.

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CURA PARA CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA E CONCRETO
NORMA – NBR 9479:2006

As dimensões recomendadas para a construção do tanque de cura são:

Tabela 1 – Medidas recomendadas para os tanques de cura

Altura mínima da lâmina


Dimensões do CP (cm) Largura interna mínima (cm)
d’água (cm)

Ø10 x 20 50 105

Ø15 x 30 70 135

O comprimento deverá ter dimensões compatíveis ao volume previsto para a obra em


referência, objeto do controle da qualidade. Recomenda-se que a largura interna do
tanque não exceda a 150 cm para melhor aproveitamento da área e facilidade da
colocação e retirada dos CP’s.

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Registro Fotográfico – Tanque de Cura

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – NBR NM 77:1996
METODO EXECUTIVO

Pré-requesito
Antes de ensaiar os CP’s, é imprescindível a preparação de suas bases, de modo que
se tornem superfícies planas e perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo de prova.
Adiante são apresentados três métodos para a preparação das bases, por retífica,
capeamento ou neoprene, respectivamente. Outros métodos podem ser adotados desde
que estes sejam submetidos à aprovação, justificados por comparação estatística em
referência a algum dos métodos apresentados nestes procedimentos.

Retificação
Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de material do topo a ser
preparado. Esta operação é executada em máquinas especialmente adaptadas para esta
finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deve ser feita de tal
forma que se garanta a integridade estrutural dos CP’s e proporcione uma superfície lisa e
livre de ondulações e abaulamentos (forma de arco/convexidade).
A eficiência deste processo poderá ser inspecionada, através da planicidade da superfície,
visualmente ou com o auxílio de um nível de mão.

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Registro Fotográfico - Retifica

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Registro Fotográfico - Retifica

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – NBR NM 77:1996

Capeamento

Consiste no revestimento do topo dos CP’s com uma fina camada de argamassa de enxofre,
com as características de aderência ao corpo de prova, compatibilidade química com o
concreto, fluidez no momento de aplicação e acabamento liso após o endurecimento. Este
processo tem eficiência comprovada na preparação das bases dos CP’s, ao longo de
experiênciais em laboratórios.
A superfície resultante deve ser lisa, isenta de riscos ou vazios e não ter falhas de
planicidade. Para obtenção destas características, deverá ser utilizado o dispositivo
capeador, compatível com o diâmetro do CP a ser preparado (Ø10, 5 ou 15 cm).
Para a execução do capeamento, são apresentadas as seguintes etapas:
 Retirar da cura, os corpos de prova que serão ensaiados com antecedência
suficiente a fim de que no momento do capeamento sua superfície esteja seca. Não
deverá ser realizado o capeamento dos CP’s umedecidos;

 Os extremos dos CP’s deverão estar adequadamente limpos. Permite-se untar a


superfície com uma fina camada de óleo mineral;

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – NBR NM 77:1996

 Preparar a argamassa de enxofre com relação recomendada de aproximadamente de


75% de enxofre ventilado, 20% de material inerte fino (passante na malha #0,15 mm) e 5%
de grafite. Em seguida aquecer no fogareiro ou equipamento equivalente a mistura até o
ponto de fusão, quando a mistura se apresentará fluida. O material inerte deve ser usado
por motivos de segurança de modo a evitar que a argamassa incendeie.;

 Verter a mistura fluida e homogênea na placa base do dispositivo capeador (untada com
óleo mineral) compatível ao diâmetro do CP em questão, tomando cuidado para não formar
vazios. A medida deve ser ideal para não exceder (transbordar) nem faltar argamassa de
enxofre para envolver as bases dos CP’s;
 Imediatamente, colocar o CP sobre a argamassa de enxofre fluida, bem apoiado
pelas guias laterais que asseguram o nivelamento, acabamento da superfície plana
paralela à outra face do CP e perpendicular ao seu eixo longitudinal;

 Quando o material de capeamento estiver solidificado, o CP deve ser retirado do


dispositivo capeador, eliminando-se as rebarbas remanescentes, para que fique
pronto para ser ensaiado;

 Repetir os passos para a outra face do corpo de prova.

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – NBR NM 77:1996

Observações
A reutilização da argamassa de enxofre apenas é permitida se esta não houver sido
contaminada ou superaquecida. De todo modo, recomenda-se a troca periodicamente.
Qualquer irregularidade detectada ou aspecto estranho à argamassa de enxofre
inicialmente produzida, esta deverá ser descartada, elaborando-se uma nova composição.

Em nenhum caso os CP’s com suas bases preparadas devem voltar à cura úmida, não
devendo também ser ensaiados à compressão antes de 1 h do momento em que a
argamassa de enxofre tenha se solidificado.

Como precaução adicional, deve se evitar golpes que possam afetar o capeamento antes
do ensaio. Caso sejam verificadas imperfeições nas superfícies ou nas bordas do material,
o capeamento deve ser removido e a preparação da base deve ser repetida.

O local de trabalho com a mistura de enxofre deve ser bem ventilado e de forma alguma,
estar em áreas expostas à ação de chuva.
O recipiente em que se aquece a mistura (tacho de ferro fundido ou equivalente) deve
ficar sob capela ou outro dispositivo com exaustão forçada, que assegure a eliminação do
efluente gasoso para o exterior.

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Registro Fotográfico - Capeamento

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Registro Fotográfico - Capeamento

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Registro Fotográfico - Capeamento

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – ASTM C1231 / C1231M-00
METODO EXECUTIVO

Disco de Neoprene
Definição; Borracha de neoprene de dimensões conhecida utilizada para regularizar
imperfeições das bases dos corpos de prova de concreto e argamassa sem a
necessidade do capeamento, retifica ou outros procedimentos. Para cada nível de
resistência, que estão determinados na ASTM, aplica-se uma dureza diferente de
borracha. Esta dureza é expressa em “Shore” e pode variar de 50 a 70, à medida que
se eleva a resistência do concreto.

Tabela 2 – Características da borracha de neoprene e suas faixas de resistências recomendadas.


Resistência à Compressão do Número Máximo
Dureza Shore A Teste de Qualidade
Corpo de Prova (Mpa) de Reuso
10 a 40 50 Não 100
17 a 50 60 Não 100
28 a 50 70 Não 100
50 a 80 70 Necessário 50
Acima de 80 - Não permitido -

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PREPARAÇÃO DAS BASES DOS CP’S PARA ENSAIOS A COMPRESSÃO AXIAL
NORMA – ASTM C1231 / C1231M-00

Nota: Para este ensaio é necessário a utilização de um par de pratos de aço para acomodação com
Dimensões compatíveis a borracha de neoprene que será utilizada.

A borracha de neoprene é suficientemente “dura” para resistir aos esforços de


compressão em corpos de prova cilíndricos de argamassa e concreto. Além disso, por
estar confinada em um anel de aço, imprime uma resistência muito maior às
solicitações.
Apesar de a Norma Americana só indicar a borracha de neoprene para resistências
inferiores a 80 MPa, testes vêm sendo realizados em laboratórios brasileiros,
obtendo-se resultados satisfatórios para resistências mais elevadas.

Para preparação das bases do CP’s são apresentadas as seguintes etapas:


1) Coloca-se a borracha de neoprene nos pratos de aço;
2) Com auxilio de um pincel, limpe as sujeiras das bases dos corpos de prova;
3) Coloque os pratos com a borracha de neoprene nas bases inferior e superior dos CP’s;
4) Repita a segunda etapa, incluindo a limpeza dos pratos para os demais CP’s.

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Registro Fotográfico - Neoprene

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Registro Fotográfico - Neoprene

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Registro Fotográfico - Neoprene

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007
METODO EXECUTIVO

Pré-requesito
Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão, em uma idade especificada, com
as tolerâncias de tempo após a sua retirada da cura, descritas na tabela 3.

Tabela 3 – Tolerância de tempo para ensaio de compressão em função da idade da ruptura.

IDADE DE ENSAIO TOLERÂNCIA PERMITIDA


24 HORAS 30 minutos
3 DIAS 2 horas
7 DIAS 6 horas
28 DIAS 24 horas

63 DIAS 36 horas
91 DIAS 48 horas

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007

Execução do ensaio

 Colocar o corpo de prova na posição de ensaio, verificando seu alinhamento com o


eixo da máquina de ensaio (prensa). Determinados tipos de prensa possuem círculos
orientativos e de diâmetro equivalente aos dos CP’s em seu prato inferior, a fim de
auxiliar a centralização ao eixo da máquina. Se identificado durante a etapa de
capeamento, o CP preferencialmente será rompido no seu sentido de moldagem;

 Aproximar o prato superior até o contato com o topo do CP, sem aplicação de
carga. As prensas em geral, possuem dispositivo apropriado para esta aproximação.
 O carregamento do ensaio deve ser contínuo e sem choques, com a velocidade de
carregamento constante durante todo o ensaio;
 Parar o carregamento quando houver uma queda de força que indique a ruptura do
corpo de prova;
 Realizar e registrar a leitura da força máxima alcançada, em “kgf” ou “ton.”, de
acordo com o painel de escala da prensa;

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007

Execução do ensaio

 A seguir, algumas orientações para leitura da força máxima alcançada no ensaio


e utilização do equipamento, em função do tipo de prensa utilizada:

Prensa com Indicador digital

Ligar o aparelho 15 minutos antes de iniciar o ensaio.


Apertar a tecla “tara” para zerar. Após a ruptura, apertar a tecla “F” para fazer a
leitura da força máxima registrada.
Apertar novamente a tecla “F”, segurando até zerar a leitura.

Prensa com Indicador analógico (manômetro)


Coloque o ponteiro do manômetro na posição de inicio “zero”, após o ensaio fazer a leitura
da posição em que o ponteiro parou indicando a força máxima alcançada. Retornar a
posição do ponteiro para zero.

Nota: Antes de iniciar os ensaios de ruptura, faça um chek-list na prensa, verifique o nível do óleo, o
ponteiro do manômetro o leitor digital no caso de prensa com este sistema e etc..

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007

Cálculo da resistência
A resistência a compressão pode ser calculada através da seguinte expressão;

onde:
fc é a resistência à compressão, em MPa (megapascals);
F é a força máxima alcançada, em newtons;
D é o diâmetro do corpo de prova, em milímetro.

Nota: Devido esta norma utilizar o valor da força máxima alcançada em Newtons para o cálculo da resistência, se a
prensa nos dá o valor em tf ou kgf, devemos multiplicar por 9,80665. Segundo a lei de Newton, um quilograma-força
na Terra é por definição igual a 9,80665 newtons, já que é relativa a uma força exercida pela atração gravitacional em
uma massa de um quilograma. Ainda que a aceleração gravitacional varie de ponto para ponto do globo, é
considerado o valor padrão de 9,80665 m/s2 .

O resultado da resistência à compressão deve ser expresso em Mpa (megapascals)


com três algarismo significativos.

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007

Usualmente utilizasse para moldar corpos de prova, formas de tamanho padrão


encontradas no mercado como;

05x10 – utilizada para moldagens de argamassa ou calda de cimento;


10x20 – utilizada para moldagens de concretos com agregados de diâmetro ≤ 25 mm;
15x30 – utilizada para moldagens de concretos com agregados de diâmetro ≤ 38 mm.

No caso de se adotar as dimensões nominais, conforme apresentado acima, serão


adotados os seguintes valores de ÁREA para o cálculo da tensão fc:

Área do CP 05x10 = 19,635 cm²


Área do CP 10X20 = 78,540 cm²
Área do CP 15X30 = 176,715 cm²

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
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Avaliação visual das rupturas (Tipo de Rupturas)


Quando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém
investigar o tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou arremate dos topos e bases
dos CP’s podem ser identificados e sanados.
Geralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se nos
tipos F e G, conforme segue:

Tipo A – Cônica e cônica Tipo B – Cônica e bipartida e cônica Tipo C – Colunar com Tipo D – Cônica e
afastada 25 mm do capeamento com mais de uma partição formação de cones cisalhada

Tipo E - Cisalhada Tipo F – Fraturas no topo e/ou na Tipo G – Similar ao tipo F, com
base abaixo do capeamento fraturas próximas ao topo

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Registro Fotográfico – Prensa de Ruptura

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Registro Fotográfico – Prensa de Ruptura

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Registro Fotográfico – Prensa de Ruptura

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ENSAIOS DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICO
NORMA – NBR 5739:2007

•PRINCIPAIS FONTES DE ERRO / ANOMALIAS


A seguir, são elencadas as principais origens de variação dos resultados de
compressão axial, referentes aos processos de laboratório:
 Procedimento de amostragem incorreto;

 Manuseio, armazenamento e cura imprópria dos CP’s recém moldados;

 Utilização de formas molde de baixa qualidade, danificada e distorcidas;

 Variação da temperatura do processo de cura;

 Variação da umidade relativa do ar, no caso de cura em câmara úmida;

 Demora no início dos processos de cura;

 Preparação e moldagem incorreta dos CP’s;

 Procedimento incorreto no ensaio de compressão, como por exemplo o rompimento de CP colocado


em desalinhamento ao eixo de aplicação de carga da prensa;

 Equipamentos de medição descalibrado.

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