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Este musical tem como base as fontes Franciscanas e o Carisma da

Fraternidade Missionária O Caminho. A história mostra a conversão de nosso


pai seráfico, São Francisco de Assis e faz uma correlação com a história de
conversão de nosso pai fundador, Pe. Gilson Sobreiro, e conta toda nossa
história de 15 anos de fundação.

ROTEIRO

Inicia-se com todos os personagens cantando e dançando a música tema do


musical.

ABERTURA - Música: Sonho de Deus

Sonho de Deus que brotou,


Sonho de Deus, que nasceu
Com Francisco começou
E até nós aqui chegou

O caminho foi trilhado


Seguindo os passos de Jesus crucificado
Nós vamos contar uma história real
Que em cada cena iremos trilhar
Um caminho construído por Deus a guiar

Acendem-se as luzes,
Vibre o som e abra o coração
Pois iremos mostrar:
A mim o fizestes!

Todos saem de cena e restam duas personagens/narradoras em palco. Estas


personagens (Ir. Serva e uma formanda) serão as duas narradoras do musical
que contarão lembranças sobre a vida de São Francisco e do Pe. Gilson
Sobreiro (fundador da Fraternidade O Caminho).

1ª Cena
No canto do palco há uma fachada de uma casa (Fraternitas) e nela está a
Irmã Serva varrendo, cuidando dos ofícios da casa até que do outro lado do
palco surge uma formanda. (Pouca luz, foco na Irmã e na Formanda. Cenário
principal apagado).

Formanda: - Irmã, irmã...


Irmã Serva: - Diga minha filha!
Formanda: - Sua bênção!
Irmã Serva: - Deus abençoe!
Formanda: - Eu estava lendo a nossa formação sobre São Francisco e percebi
algumas semelhanças bem marcantes da história dele com a de nosso
fundador. A senhora não acha a mesma coisa?
Irmã Serva: (dá uma risada) – Venha filha, sente aqui que eu irei te contar um
pouco da nossa história... (sentam-se em um banquinho na porta da casa).
- Antes mesmo da nossa concepção no ventre materno, Deus já nos escolheu.
Mesmo que ainda não percebamos, o Espírito Santo é quem suscita em nós a
vontade do Senhor. Ele é quem nos move, nos conduz... É Ele que age em
cada um de nós! Mas, como bem sabemos, muitos são chamados, mas poucos
são os escolhidos.

Congela-se a cena, apagam-se as luzes e do corredor central surgem 4


pessoas, com um bastão preso a um voal em cada mão em movimentos leves
representando o Espírito Santo que paira sobre todos nós e vão em direção ao
palco embalados pela música, e dá-se início a coreografia do chamado de
Deus.

“A Criação” - Música: Oceans

2ª Cena

Formanda: - Irmã, como Deus é perfeito! E o que mais me surpreende é saber


que em meio a tantas pessoas, Deus escolheu Francisco, e da mesma forma,
embora em épocas diferentes, em lugares diferentes, com pessoas e histórias
completamente diferentes, também escolheu nosso Fundador para dar
continuidade a seu plano de salvação.
Irmã Serva: - Sim, filha! Assim como Francisco, nosso fundador também tem
uma bela história de conversão, ou você acredita mesmo que eles foram
santinhos desde criança? (dá uma risada)
Formanda: - (dá uma risada) Eu até posso imaginar!

Neste momento serão duas cenas em um único cenário. De um lado Francisco,


jovem boêmio aproveitando uma festa com seus amigos “O velho Francisco”
- Música: Tarantella Italiana e na outra Pe. Gilson em uma festa dançando
músicas seculares “O velho Gilson” - Música: Reggae (São Luís do
Maranhão)
Surge uma voz: “Francisco... Gilson”. Então eles param na mesma hora,
entretanto todos em volta continuam dançando e aos poucos a cena vai se
esvaziando e restam apenas os dois. (Foco por cima dos dois).
Neste momento a expressão dos dois é bem impactante e profunda. (Blackout)
Foco volta para Ir. Serva e a formanda.

Irmã Serva: - Depois dessa forte voz que inquietou o coração do nosso
fundador, e sem que ele tivesse dimensão do que Deus reservava para sua
vida, mudanças começaram a acontecer.
Formanda: - Mas, como essas mudanças aconteceram na vida do Padre,
irmã?
Irmã Serva: - Ah disso eu me lembro muito bem... tudo começou quando ele
foi convidado para celebrar a Santa Missa de encerramento de um retiro
chamado ECM, mas ele quis vivenciar a realidade da juventude junto deles.
Formanda: - Mas como isso seria possível? Ele já era Padre!
Irmã Serva: - Isso é o que nós sabemos minha filha, mas aqueles jovens que
estavam ali nem imaginavam quem era ele. Era apenas mais um entre tantos
jovens. Mas ele quis conhecer bem de perto a realidade de cada um.

Começa a cena do Pe. Gilson conversando com os jovens (roda de 5 jovens no


retiro, e o Padre se aproxima). Inicia-se uma conversação com eles, marcada
por muitas gírias.

Padre: - E aí? Tudo bem com vocês?


Jovem 1: - Fala parceiro! Firmeza? Chega aí.
Jovem 2: - Tá curtindo o encontro?
Padre: - Ah, claro que sim. É sempre muito bom fazer novas experiências com
Deus.
Jovem 3: - Altas mina padrão heim tio? Tô só na fita.
Jovem 2: - Se liga, meu! Encontro de Igreja e tu tá majando as mina rapá!?
Jovem 3: - Relaxa aí menor, tô suave parceiro! O doidinho aí que tá mó na bad
(aponta para o Jovem 5).
Jovem 4: - Mano, lá em casa que tá foda viu? Não vejo a hora de sumir
daquele inferno.
Jovem 1: - Tô só esperando receber um troco de umas correria aí que vou
meter o louco!
Jovem 2: - Eu tô querendo é lagar esse bagulho de lado cara. Tô vendo que se
continuar assim vou acabar me fudendo, mas não tô conseguindo.
Padre: - Calma! Tem como mudar de vida. É só pegar com Deus que Ele nos
dá força pra ficar de pé.
Jovem 4: - É o que mais quero, brother. Viver em paz nessa vida!

Encerra a cena com o Pe. Gilson saindo do retiro (dando a entender que o
retiro encerrou) confuso e inquieto. Volta-se para as narradoras/personagens.

Formanda: - Meu Deus, irmã! Fico imaginando o Padre conversando com


aqueles jovens...
Irmã Serva: - Ele não entendia nada, filha. Anotava todas aquelas gírias e no
final perguntou a cada um deles o quê significava.
Fomanda: - Irmã, posso imaginar a cara deles quando descobriram que ele era
padre.
Irmã Serva: - Ninguém esperava! Ele levantou no meio de todo mundo, se
paramentou e celebrou aquela Santa Missa que dava inínico à nossa história.
- Antes disso filha, era só inquietação. Agora é decisão! A partir do retiro, algo
aconteceu dentro do Padre. E, segundo ele mesmo, ali começou a sua
conversão.
Formanda: (pensativa) - Deus começava a mudar seu estilo de vida através
dos pequenos detalhes.
- Mas, irmã, como se deu essa decisão?

3ª Cena

Nesta cena, os filhos estão no centro (um leproso e um dependente químico) e


ela acontece como que em um espelho. Francisco e Gilson têm as mesmas
emoções, os mesmo gestos. Então cada um se aproxima do filho equivalente
(nessa hora temos a sonoplastia com uma música bem forte revelando a
intensidade da cena). Então quando acontece o encontro dos quatro, os filhos
cantam juntos.

“Será que podes me ouvir?” - Música: Minha Súplica (Decisão)

(Filho)
Olha para mim
Estou perdendo o último
Segundo da minha vida
E o sol já se põe porque eu voei
Muito tempo nas asas da escuridão

Será que Deus está aqui,


Será que posso vê-Lo em ti?
Agora eu só posso encontra-Lo em ti
Salva-me, salva-me
Eu respiro a minha última esperança

(Padre)
Não, eu não pude te salvar
E agora preciso tomar uma decisão
Diante deste céu que sobre mim está
Aconteça o que acontecer, eu vou mudar!

Os filhos então depois de cantarem caem como mortos. Então depois disso os
dois (Francisco e Gilson) são atingidos por uma forte emoção.

Padre: (chorando) - Chega! Não dá mais! Quantos mais terão que morrer para
que algo seja mudado? Tantas famílias destruídas, tantas vidas esmagadas
por um vício incontrolável. Não! Basta! Aconteça o que acontecer, eu vou
mudar! EU VOU MUDAR!

Irmã Serva: (muito triste) - Naquele dia não deu tempo, filha... aquele filho
estava numa fissura tão grande pela droga que acabou injetando lama na veia.
E esse foi o grito de Deus na vida do nosso fundador. Não dava mais pra
continuar assim... não são coisas, são pessoas. Não dava mais pra perder
vidas, não dava mais...
- Mas sozinho nada podemos, não é mesmo? E Deus na sua infinita bondade e
misericórdia nos encaminha tudo...

Apagam-se a luzes e dá-se início a dança do campo de flagelados.


Música “Sopro de Vida – Frei Kephas”

“De Flagelados para Flagelados” - Música: Sopro de Vida

Caminhando num vale de ossos


O Senhor me conduziu pela mão
Poderia acaso esses ossos retornar a vida
Respondi meu Senhor só Tu sabes

Uma ordem então recebi


Profetiza ó filho do homem, o que eu mandar
Ossos ressecados escutai o Senhor
Músculos e carnes virão sobre vós
Vos cobrirei de pele e o sopro da vida vos reviverá...

Vem Espírito Santo, dos quatro cantos, sopra em nós


Vem, traz-me a vida, sara as feridas, confio em vós
Vou abrir vossos túmulos da morte, Ei de tirá-los
De um Vale cheio de ossos, um grande exercito, vou levantar...

Vem, ó vem, ó vem, sopra em nós...


Vem, ó vem, ó vem, sopra em nós...

Formanda: - É isso irmã! Flagelados cuidando de flagelados!


Irmã Serva: - Sim filha! Este é o exercíto que Deus escolheu para cuidar dos
mais prediletos.
Formanda: - É por isso que temos que nos entregar por inteiro com tudo aquilo
que temos e somos, não é mesmo irmã?
Irmã Serva: - Claro minha filha! Mesmo com todas as nossas misérias, com os
nossos flagelos, Deus nos escolheu, para que do nosso nada Ele faça tudo.
- Mas, nossa história não para por aí...

4ª Cena

Abrem-se as cortinas e a cena se dá com musitas luzes e fumaça com a


Música: La Strega e ninguém no palco. Logo após várias pessoas entram
(jovens de chinelos e mochilas nas costas) dentre eles nossa co-fundadora ao
som da Música: Conquest ou Paradise. E acontece uma conversão entre
eles. Então chega um jovem bem animado, entusiasmado.

Jovem: - Olha Tia! Veja! Não tenhas medo. Nós já temos um caminho. Deus já
abriu o mar para nós!

“O Caminho”. Neste momento os próprios jovens representarão o mar. Então


se abrem como em duas fileiras.
Formanda: (entusiasmada) - Pronto! O Caminho!
Irmã Serva: (entusiasmada) - Sim! É isso! Esse é o nome!...
Somos como aquele samaritano que a beira do caminho se compadesseu
daquele homem atacado, roubado, ferido e machucado e misericordiosamente,
sem nem o conhecer, o ajudou.
- Queremos Jesus todo, nos seus múltiplos rostos, sem distinção alguma, seja
através de um filho em situação de rua, prostituição ou drogadição, aqueles
que estão a escória da sociedade, mas também aquele pobre que está dentro
de casa. O pobre de amor, pobre de espírito. E queremos ser inteiramente de
Jesus.
Formanda: - Esse é o nosso carisma: Jesus todo, e todo de Jesus!
Irmã Serva: - Claro, filha! Uma vida inteiramente doada à serviço do Reino de
Deus. (levanta-se) Mas isso é apenas o começo...

Irmã Serva e a Fomanda começa a caminhar lentamente de uma extremidade


a outra do palco e narrando pequenos acontecimentos que marcaram o início
da Obra. A medida em que andam entram em cena muitos flashs (pequenas
cenas) numa cena maior. Nessa hora 4 grupos de 4 pessoas se colocam nas
extremidades do palco. Todas essas cenas acontecem simultaneamente. A
medida que as duas vão andando as luzes vão se acendendo e as cenas
acontecendo.

“A Vida Fraterna” - Música: Orinoco Flow

1º Grupo: Uma cena representando a chegada da providência (chuchu). Uma


pessoa trás a providência, outra recebe com muita alegria, e ainda outras se
alegram.

Irmã Serva: - Como não tínhamos nada, vivíamos da providência. E naquela


época o que não faltava era chuchu. Eram caixas e mais caixas de chuchu.
Mas isso nunca foi motivo para deixarmos de louvar a Deus por sua bondade e
cuidado para que nada nos faltasse.

2º Grupo: Uma cena com forte momento de oração (Adoração) bem fervorosa
como no início da Obra.

Irmã Serva: - Se ainda hoje somos marcados por fortes momentos de orção e
Adoração, naquela época não era diferente. Movidos pelo Espírito Santo,
clamávamos para que o Céu se abrisse e o Fogo descesse. (dá uma risada).

3º Grupo: Vida fraterna, um momento de gratuidade. Enfatizando: “Vejam


como eles se amam”.

Irmã Serva: - Sempre vivemos como irmãos. Mesmo com nossas limitações,
imperfeições, nada estragava a nossa alegria de vivermos unidos, afinal de
contas, a alegria do Senhor é a nossa força, não é mesmo?

4º Grupo: Pastoral de rua, os personagens entregando o pão para os pobres.


Irmã Serva: - E é claro que a pastoral de rua era apenas um pretexto para
estarmos mais próximo de Jesus através do pobre. Não é uma questão de
levar apenas um alimento para o corpo, mas sim, levar o próprio Cristo através
de sua Palavra, de um gesto, um abraço, como alimento da alma.
- Antes, nós vivíamos tudo isso como leigos, mas como consagrados não
deixamos nem de fazer e nem de viver.

5ª Cena

Ao fundo do cenário, uma Cruz de São Damião, as vestes de religiosos que


estarão ao seus pés. A música será “Cristo Nu”. Então neste momento entram
um homem e uma mulher (Padre Gilson e Irmã Serva/Tia Sônia), que dançam
com o crucificado a referente música. Nessa hora então, entram em cena os
demais membros da comunidade vestidos também como religiosos.

“Uma Vida Consagrada” - Música: Seguir nú o Cristo nú

Irmã Serva: - Não tínhamos intenção alguma de sermos religiosos e religiosas.


Éramos um bando de loucos que queríamos de alguma forma ajudar o próximo
assim como nos manda o Senhor.
- Mas Deus nos pedia ainda mais, para irmos mais além...

Padre Gilson e os demais irão caminhando com todo ardor apostólico em


direção ao Bispo que estará no meio do palco. Os dois ambientes terão as
mesmas reações na realidade do seu século. Entram então os caluniadores de
ambas as partes (religiosos de outras comunidades e leigos) apontando o dedo
(agora a cena não se dá como num espelho). O Bispo do lado do Pe. Gilson
deve ter uma expressão de desprezo, ele então recua junto aos caluniadores.
Já na cena de São Francisco o Bispo o acolhe junto a seus irmãos (passa a
mão na cabeça de São Francisco, demonstrando a sua aprovação e gestos de
ternura) e saem de cena.
Enquanto isso, permanecem no centro Pe. Gilson e os demais (tristes e
desesperançosos). Os personagens continuam congelados. Volta o foco para a
Formanda e Irmã, ela então explica.

Irmã Serva: - Ao contrário de Francisco, nós não fomos acolhidos no seio da


Santa Mãe Igreja inicialmente. Nesta época nos mobilizamos em oração para
que o Senhor nos concedesse a graça de termos um Bispo. Foi quando surgiu
a campanha: “Senhor, dai-nos um Bispo”. Rezavamos incansavelmente para
que Deus nos desse essa graça. Foi quando o Bom Deus ouviu a nossa
súplica.

Nesse momento, o foco sai delas e volta para o palco principal. O cenário é
composto pelo Padre Gilson em pé e os irmãos no chão. (Música de fundo
opcional).
Entra em cena o Bispo Dom Pedro Luiz Stringhini, estende a sua mão para o
padre (acolhendo a nossa comunidade). Expressão de alegria e confiança no
Senhor. Eles se abraçam e saem todos de cena.
6ª Cena

Irmã Serva: - Francisco também tinha sua dúvidas se de fato era isso que
Deus queria. Foi quando certo dia Deus prometeu a ele por meio de um sonho
profético, que sua descendência seria tão numerosa e prosperaria por séculos
e séculos.
Formanda: - E é incrível o quanto a regra de vida vivida por nosso Pai Seráfico
ainda é manisfestada não somente na nossa Obra mas em muitas outras que
buscam viver o franciscanismo, não é mesmo irmã?
Irmã Serva: - Claro, filha! E assim como a Francisco, Deus também nos fez
uma promessa.
- O padre pensava em não dar continuidade a vida consagrada das irmãs, mas
em um profundo momento de oração, Deus dava a ele uma visualização e o
garantia que o seu modelo de vida seria próspero e que sua descendência
seria tão numerosa quanto as estrelas do céu e os grãos de areia da praia.

Então começa uma dança interpretando a música referente à profecia do Pe.


Gilson, que é semelhante à de Francisco.

“A Promessa” - Música: A Promessa

(Deus Pai)
Tua descendência será maior que as estrelas
Esta é a promessa que eu faço a ti
Guarda em teu coração e permaneça fiel
Pois o meu amor tudo fará crescer
Por minha misericórdia

Muitos filhos a Francisco dei


E hoje dou a ti também
Pequeno servo meu, pobre filho meu

(Padre)
Pai, vou esperar na tua promessa
Confiando dia após dia
Pai, é tão grande este sonho para nós
E mesmo sendo tão pequeno
Vamos caminhar junto contigo
Até o céu chegar.

Em seguida, pára a dança de interpretação da música anterior e inicia-se outra


dança que interpreta um momento forte de tribulação “Tribulação” - Música:
Instrumental. Nesse momento a expressão dos dançarinos é essencial. Ela
mostrará toda a intensidade da cena. Vale-se muito neste momento da
expressão facial. Terão uma expressão de angústia, medo e alguns irão chorar,
dando a entender que precisam se decidir de uma forma ou de outra. Na
mesma cena outros irão dançar representando as provações. Entram tentações
no palco e começam a arrancar alguns religiosos do palco deixando hábito,
véu, síngulo no chão e alguns permanecem de pé. E logo após entra o “Espirito
Santo” dançando entre eles remetendo ao sentido de que Deus esteve
presente em meio a tribulação e os manteve de pé. A dança será embalada
pela música “Eu sou Feliz – Frei Benedito”

“Sede perseverante!” - Música: Eu sou Feliz

Deixa eu te dizer
No início é só flores, irmão
Deixa eu te falar
Não acabou o amor da decisão

Pensas que não vai


Passar pela angústia da Cruz
Só não vale desisteir
É Deus mesmo quem te conduz

Porém eu entendo
O que passas eu passo também
Mas Deus não brincou
Abrace tua vida então
Pensas que o amor
É sentimento, tá errado irmão
Amor é decisão
Toma atitude nada disso é em vão

Meu Deus eu sou feliz


Tua vida escolhi
Não me arrependi
Sei que o meu lugar é aqui
Tentaram me enganar
Vi tantos abandonar
O céu está a me esperar
Não vim pra uma chuva mas vim pra ficar

Irmã Serva: - Como eu te disse minha filha, muitos são os chamados, mas
poucos são os escolhidos. A nossa vocação é um dom que Deus nos dá. Mas
é necessário decisão da nossa parte em sermos inteiramente Dele custe o que
custar. Tempestades virão, mas a certeza de que nada é maior do que o Amor
de Deus por nós, nos dá forças para seguirmos o Cristo.
Formanda: - Cada dia que passa me apaixono ainda mais por esse Santo
Carisma, irmã! E a única certeza que tenho é que quero me consumir
inteiramente por Ele dentro dessa Obra, afinal de contas, Deus não encontrou
outra forma de me salvar se não fosse na Fraternidade dos Pobres de Jesus
Cristo.
- Mas... e pra a senhora, irmã, o que tudo isso significa hoje?

Então a Irmã se levanta com a expressão exultante de alegria e repete.


Irmã Serva: - O que isso significa pra mim?

Neste momento ela se ajoelha e reza a Oração de Gratidão pelos 15 Anos da


Fraternidade O Caminho. E então aos poucos os integrantes do musical entram
em cena completando a oração e se ajoelham ao lado dela. Isto até a
penúltima estrofe da Oração.

Oração de Gratidão

Gratidão a Vós, Altíssimo Deus, por meio de Vosso


Filho Jesus Cristo e pelo amor do Vosso Espírito, pelos
15 anos de existência de nossa Fraternidade.
Gratidão à todos aqueles que a ajudaram a nascer e a crescer.
Gratidão pelo amado e solícito Pastor que nos destes,
Dom Pedro Luiz Stringhini e a todos os demais
Pastores que nos acolheram em suas Dioceses.
Gratidão a todos os Sacerdotes, Consagrados e Leigos
Pela ajuda, apoio, orações e conselhos.
Gratidão àqueles que no decorrer desses 15 anos foram
A providente mão de Deus que nada nos deixou faltar.
Gratidão a Vós Senhor, por nos deixar cuidar dos teus
Pequeninos, tesouro da Santa Mãe Igreja e Filhos
Prediletos desse Carisma.
Pedimos também perdão pelas vezes que não
Soubemos responder com fidelidade e docilidade as
Exigências de nossa vocação e missão.

Eles se voltam à imagem da Pobre Serva do Senhor que entrará em cena com
o Pe. Gilson e Francisco e então todos rezam a última parte da oração
consagrando à Santíssima Virgem todos os que fazem parte da nossa família
espiritual.

Aos vossos cuidados ó Virgem Santíssima, Serva do


Senhor, confiamos todos aqueles que fazem parte da
Nossa Família Espiritual: consagrados, leigos, jovens,
missionários, voluntários e acolhidos. Que por vossa
intercessão possam viver com paixão o presente, e
esperança o futuro. Que assim seja. Amém!
Acabada a oração, levantam-se com a música “Gratidão”. Inicia-se a última
dança com todos os personagens.

COREOGRAFIA FINAL.

ENCERRAMENTO - Música: Gratidão

Gratidão é a voz do coração


Daquele que caminha
Sem se cansar
Para o céu ganhar
Com ousada pretensão
Continuo a caminhar
Queremos Jesus todo
E assim nos entregar

Somos daquele que se faz caminho


Somos pobres de Jesus Cristo(2x)

Ao olhar pra trás


Nos olhos e no coração
Só temos gratidão
Ao Senhor que é tão bom

Ao amor que nos alimentou


A vossa fidelidade
Que nos saciou
A vossa misericórdia
Que nos sustentou
Gratidão a ti Senhor.

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