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● GRUPO UNIVERSIDADE BRASIL - FACULDADE DE DUQUE DE CAXIAS

Discente: Karla dos Santos Joaquim 9º Período em Enfermagem

NORMA REGULAMENTADORA 6 -NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI: ​A norma


NR 6, do Ministério do Trabalho, regula os procedimentos e cuidados referentes ao fornecimento e
utilização de instrumentos protetores. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho onde a
empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento. Para ser aceito como produto regular que atende à legislação,
cada um deve manter atualizado o seu Certificado de Aprovação (CA). Nesse contexto, as previsões da
NR 6 têm os seguintes objetivos principais: orientar a utilização de EPI pelos trabalhadores; definir as
responsabilidades do empregador e dos empregados; estabelecer as responsabilidades dos fabricantes e
dos importadores; relacionar os principais EPI's para as situações mais comuns; deliberar aspectos
técnicos dos equipamentos.

● Orientações, recomendações e medidas devem ser implementadas para prevenção e controle da


disseminação do coronavírus: Durante o atendimento, os profissionais de saúde e de apoio a
assistência direta ao caso suspeito ou confirmado, devem realizar a higiene das mãos com água e
sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, utilizar óculos de proteção ou protetor facial, avental,
luvas de procedimento devem ser utilizadas no contexto da epidemia da COVID-19 em qualquer contato
com o acolhido com suspeita ou confirmação de COVID-19, bem como seu entorno (Precaução de
Contato)., gorro e máscara cirúrgica que deve ser utilizada para evitar a contaminação da boca e nariz
do profissional por gotículas respiratórias, quando este atuar a uma distância inferior a 1 metro do
paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus, o que difere dessa paramentação é
a máscara N95, FFP2, ou equivalente que deve ser utilizada ao realizar procedimentos geradores de
aerossóis como por exemplo, intubação ou aspiração traqueal, ventilação mecânica invasiva e não
invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação e coletas de amostras
nasotraqueais. Na área de isolamento temporária, em que os profissionais estiverem provendo
orientações, procedimentos e assistência de transporte do paciente para uma instalação de saúde, é
recomendado o uso de máscara cirúrgica ou N95 para procedimentos com aerossóis, capote, luvas,
proteção ocular e sapatos fechados; No box de emergência, sem procedimento gerador de aerossol, o
profissional deve se equipar com roupa privativa; avental; gorro; máscara cirúrgica; luvas de
procedimento; protetor facial ou óculos de proteção; e reforçar a higienização frequente das mãos com
produto alcoólico a 70%. Já em procedimento geradores de aerossóis, deve utilizar roupa privativa;
avental; gorro; máscara N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3; luvas de procedimento; protetor facial ou
óculos de proteção; além de reforçar a higienização frequente das mãos com produto alcoólico a 70%.
OBS: O mesmo procedimento deve ser realizado em Unidades de Terapia Intensiva e Unidades de
Internação dedicadas ao atendimento dos pacientes suspeitos ou confirmados do Covid-19.

● Principais desafios para o cumprimento da norma: Profissionais da área da saúde ouvidos pela BBC
News Brasil consideram que a situação da pandemia, ainda que haja protocolos que direcionam como
proceder, é completamente estressante e incerta. Existe uma grande dificuldade para incutir no
trabalhador a necessidade da prevenção e do cuidado com a preservação. Não faltam argumentos como
esquecimento, incômodo, atrapalha o serviço, entre outros. A recomendação principal é que médicos ou
enfermeiros que lidam com pessoas na UTI por coronavírus usem o EPI. As visitas de profissionais a
esses pacientes devem ser feitas apenas quando necessário, porque são itens descartáveis e não
haverá insumo suficiente para todas as situações.

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