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1

Resolução – Coletânea de Trigonometria


Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

Matemática A • 12º ano • Funções Trigonométricas

1 Funções Trigonométricas.
α
1. Como o segmento [OB] pertence à bissetriz do ângulo COA tem-se que C ÔB = C ÔA/2 = . Desta forma, as coordenadas
 α  α  3  α  23
de B são cos , sen . Uma vez que a abcissa de B é tem-se que cos = .
2 2 4 2 4
v
Æ t 1 1 (1) 1
Como o ponto A tem coordenadas (1, tg α), tem-se que OA = 12 + tg2 α = = = , em que se
i πh cos α
2 | cos α| cos α
usou o facto de cos α > 0, ∀α ∈ 0, .
2
α  ‹2
2 α 2 α 2 α 2 α 3 1
        
Note-se que cos α = cos 2
− sen = cos − 1 − cos = 2 cos −1= 2 − 1 = . Conclui-se,
2 2 2 2 2 4 8
1
portanto, que OA = = 8.
1/8

2.

x x −0 1
2.1. Como o gráfico de g passa pela origem do referencial tem-se que g(0) = 0, e portanto = = g(x)−g(0)
.
g(x) g(x) − g(0)
x−0
Tem-se então:
x 1 1 1 1 1
lim = = 0 = = = = 1.
x→0 g(x) lim
g(x)−g(0) g (0) (0 + 1) sen 0 + (1 − 0) cos 0 1 × 0 + 1 × 0 1
x→0 x−0

2.2. A segunda derivada de g , g 00 , é dada por:


g 00 (x) = ((x + 1) sen x + (1 − x) cos x)0 = (x + 1)0 sen x + (x + 1) (sen x)0 + (1 − x)0 cos x + (1 − x) (cos x)0
= sen x + (x + 1) cos x − cos x − (1 − x) sen x = x (cos x + sen x)

pelo que, em R, os zeros de g 00 são:


π 
g 00 (x) = 0 ⇔ x = 0 ∨ cos x + sen x = 0 ⇔ x = 0 ∨ cos x = − sen x ⇔ x = 0 ∨ cos x = cos +x
2
π π π
⇔ x = 0 ∨ x = + x + 2πk ∨x = − − x + 2πk, k ∈ Z ⇔ x = 0 ∨ x = − + πk, k ∈ Z
| 2 {z } 2 4
Eq. Impossível
i π πh π
Logo, em − , , as soluções da equação acima são x = − e x = 0.
2 2 4
Através de uma tabela de sinal tem-se:

π π π
x − − 0
2 4 2
g 00 (x) n.d + 0 − 0 + n.d
g(x) n.d ∪ p.i ∩ p.i ∪ n.d

Conclui-se então que:


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i π πi h πh
• o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em − , − e em 0, ;
h 2π i4 2
• o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo em − , 0 ;
4
π
• o gráfico de g admite dois pontos de inflexão nos pontos de abcissa x = − e x = 0.
4

3. O ponto A tem coordenadas (2 cos α, 2 sen α), pelo que OB = 2 sen α e OE = 2 cos α. Desta forma, obtém-se que a área
pretendida é:

A[OBC D] − A[OGF E] = (2 sen α)2 − (2 cos α)2 = 4 sen2 α − 4 cos2 α = 4 sen2 α − cos2 α = −4 cos(2α)
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 2

em que se utilizou o facto de sen2 α − cos2 α = − cos2 α − sen2 α = − cos(2α).




Resposta: (B)

4. Tem-se que:
1 1
  ‹   ‹
sen x sen x
1 1
•  ‹˜
e x e
lim x sen e−x = lim x sen x
 
= lim  x × × x  = lim x × lim

x→+∞ x→+∞ e x→+∞ 1 e x→+∞ e x→+∞ 1
ex ex
tem-se que:
x 1 (1) 1 eu
• lim = = = 0, em que se usou o limite notável lim p = +∞, p ∈ R em (1);
x→+∞ e x ex +∞ u→+∞ u
lim
x→+∞ x
1
 ‹
sen x
e (2) sen y (3) 1
• lim = lim+ = 1, em que se usou a mudança de variável y = x tal que x → +∞ ⇒ y → 0+ em
x→+∞ 1 y→0 y e
ex
sen u
(2). Em (3), usou-se o limite notável lim = 1.
u→0 u
1
 ‹
sen x
x e
Desta forma, conclui-se que lim x sen e−x = lim x × lim = 0 × 1 = 0.
 
x→+∞ x→+∞ e x→+∞ 1
ex

5.
π
5.1. A reta AB passa pelos pontos de coordenadas A(0, f (0)) e B(0, f ( )).
4
1 1 π 1 1 1
Tem-se que f (0) = = =1 e f( )= π = = .
1 + tg 0 1+0 4 1 + tg( 4 ) 1+1 2
π 1
f ( 4 ) − f (0) −1 2
O declive de AB é m = π = 2 π =− .
4 − 0 4 π
1 1 π
Qualquer reta perpendicular à reta AB tem declive m0 = − = − 2 = . Como a reta pretendida passa pela origem,
m −π 2
π
a sua ordenada na origem é 0 e uma equação que pode defini-la é y = x .
2
5.2. Repare que:
1 1 cos x
f (x) = = x =
1 + tg x 1 + sen
cos x sen x + cos x
Vindo que:
 cos x 0 (cos x)0 (sen x + cos x) − cos x (sen x + cos x)0
f 0 (x) = =
sen x + cos x (sen x + cos x)2
− sen x(sen x + cos x) − cos x(cos x − sen x)
=
(sen x + cos x)2
− sen x − sen x cos x + cos2 x + sen x cos x
2
=
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(sen x + cos x)2



− sen2 x + cos2 x 1
= =−
(sen x + cos x)2 (sen x + cos x)2
E, portanto:
‚  0 Œ
(sen x + cos x)2
‹0
1 2 (sen x + cos x)0 (sen x + cos x)

00
f (x) = − = − − =
(sen x + cos x)2 (sen x + cos x)4 (sen x + cos x)4

2(cos x − sen x)(sen x + cos x) 2 cos2 x − sen2 x
= =
(sen x + cos x)4 (sen x + cos x)4
2 cos(2x)
=
(sen x + cos x)4
3 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

Desta forma tem-se:


g 00 (x) = 0 ⇔ 2 cos(2x) = 0 ∧ (sen x + cos x)4 6= 0 ⇔ cos(2x) = 0
uma vez que a condição (sen x + cos x)4 6= 0 é universal em D f .
Em R tem-se:
π π π π
cos(2x) = 0 ⇔ 2x = + kπ ⇔ x = + k , k ∈ Z, pelo que a única solução em D f é x = .
2 4 2 4
Através de uma tabela de sinal tem-se:

π π π
x −
4 4 2
g 00 (x) n.d + 0 − n.d
g(x) n.d ∪ p.i ∩ n.d

Conclui-se então que:


i π πi
• o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em − , ;
h π4 π4h
• o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo em , ;
4 2
π π 1
• o gráfico de g admite um ponto de inflexão no ponto de abcissa x = tal que f = . As coordenadas do
4 4 2
π 1
 ‹
ponto de inflexão são então , .
4 2

6. Tem-se (g ◦ f ) (x) = g ( f (x)) tal que:


  π 2 (1)
 π  2  π  π   π  π
g ( f (x)) = 2 cos x + − 1 = 2 cos2 x + − sen x + + cos2 x + = cos2 x + − sen2 x +
4 4 4 4 4 4
(2)
  π   π  (3)
= cos 2 x + = cos 2x + = − sen(2x)
4 2
em que se utilizou a fórmula
 fundamental da trigonometria sen2 θ +cos2 θ = 1 em (1), o facto de cos(2θ ) = cos2 θ −sen2 θ
π
em (2), e a redução cos θ + = − sen θ em (3).
2
Resposta: (B)

7. Note-se que cos(π + α) = − cos α, pelo que deve ser determinado o valor de cos α para resolver o problema.
  π   π 1 3 2
O ponto A tem coordenadas 1, tg α − , e como tg α − =− = , vem que tg α = − .
2 2 tg α 2 3
Desta forma:
v
1 t 1 (1) 1 1 3
2
1 + tg α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = − Ç  ⇔ cos α = − q ⇔ cos α = − p
cos α
2 1 + tg α
2 2 2 1+ 4 13
1 + −3 9
iπ h
em que se usou o facto de cos α < 0, ∀α ∈ ,α em (1).
2
3 3
 ‹
Conclui-se então que cos(π + α) = − cos α = − − p = p ≈ 0,83.
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13 13
Resposta: (D)

π π
8. Como o gráfico de f interseta o eixo O x no ponto de abcissa tem-se que f = 0.
2 2
Tem-se que:

f (x) − f π2 (1) 1 f (x) − f π2


 
sen(2x) − f (x) sen(2x) sen(2 y + π) 1
lim = limπ  − limπ  = lim − limπ
x→ π2 2x − π x→ 2 2 x − π
2
x→ 2 2 x − π2 2 y→0 y 2 x→ 2 x − π2
(2) 1 sen(2 y) 1 0  π  1 sen(2 y) 1 0  π  (3) 1 π
= − lim − f = − × 2 lim − f = −1 − f 0
2 y→0 y 2 2 2 2 y→0 2y 2 2 2 2
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 4

π π
em que se usou a mudança de variável y = x − tal que x → ⇒ y → 0 em (1). Usou-se a propriedade sen(2 y + π) =
2 2
sen u
− sen(2 y) e a definição de derivada em (2). Por fim, usou-se o limite notável lim = 1 em (3).
u→0 u
sen(2x) − f (x) 1 π 1 π π
Como se sabe que limπ = 2, vem que −1 − f 0 =2⇔− f0 =3⇔ f0 = −6.
x→ 2 2x − π 2 2 2 2 2

Resposta: (A)

9. Como −π ≤ x ≤ π ⇒ −1 ≤ cos x ≤ 1, tem-se que o contradomínio de h é o contradomínio da restrição da função f ao


intervalo [−1,1]. Logo, o contradomínio de h é [0,3].

Resposta: (C)

10. O engenheiro pretende escolher o valor de K , tal que o ângulo de rolamento aumentou, em média, 1 grau por segundo
nos primeiros três segundos após o início do movimento do leme, isto é, pretende-se determinar o valor de K tal que a
taxa média de variação do ângulo de rolamento nos primeiros três segundos seja igual a 1. Desta forma, a equação que
deverá ser resolvida é:
φ(3) − φ(0)
= 1 ⇔ φ(3) − φ(0) = 3
3−0  π h  π i
⇔ 5 − 8e−3K sin 3K + − 5 − 8e−0 sin =3 y
6 | {z 6 }
φ(0)=5−8× 12 =1
 π
⇔ 5 − 8e−3K sin 3K + −1=3  π
6 y = e−3x sin 3x +
 π  6
⇔ −8e−3K sin 3K + = −1
6
1
 π 1 y=
⇔ e−3K sin 3K + = 8
6 8

Tal como a figura ao lado sugere, a solução obtém-se intersetando os O K = 0.59 x


 π 1
gráficos da curva y = e −3x
sin 3x + e da reta y = , de onde se
6 8
conclui que o valor do fator de controlo que o engenheiro deve escolher é
K = 0,59.

11. A área do pentágono [ABC DE] é dada por A[ABC DE] = 2 × A[C DEG] , em que G é a projeção ortogonal de A no eixo Ox , de
C G + DE
tal forma que A[C DEG] = × EG .
2

O ponto D tem coordenadas (2 cos α, 2 sin α), em que cos α < 0 e sin α < 0, pelo que se pode concluir que EG = − y D =
−2 sin α e DH = −x D = −2 cos α, em que H é a projeção ortogonal de D no eixo O y .

Repare ainda que como [DE] é paralelo ao eixo Ox , tem-se DE = 2 × DH = −4 cos α.

Finalmente, é trivial concluir que C G = OC + H E = 2 − x D = 2 − 2 cos α.


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Desta forma:
C G + DE 1 − 2 cos α + (−4 cos α)
   ‹
A[ABC DE] = 2 × A[C DEG] = 2 × EG = 2 × (−2 sin α)
2 2
2 − 6 cos α
 ‹
=2 × (−2 sin α) = (2 − 6 cos α) × (−2 sin α) = −4 sin α + 12 sin α cos α
2
= −4 sin α + 6 (2 sin α cos α) = −4 sin α + 6 sin(2α)

Resposta: (B)
5 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

12.
12.1. Assíntotas Verticais
i πh
A função g é contínua em 0, e em ] − ∞,0[, pois em ambos os intervalos é definida por operações básicas
2
entre funções contínuas (polinómios, funções trigonométricas e função exponencial). Desta forma, resta averiguar a
π
existência de uma assíntota vertical ao gráfico de g nos pontos de abcissa 0 e .
2
Como a função f está definida à direita de zero, basta determinar o valor do limite lim− g(x) para concluir o
x→0
pretendido.
x 1 −2x 1 −2x 1 1 1 1 1
lim g(x) = lim− = − lim− = lim− −2x = × = × =
x→0− x→0 1 − e−2x 2 x→0 1 − e−2x 2 x→0 e −1 2 e−2x − 1 2 1 2
lim +
{z−2x }
−2x→0
|
Limite Notável = 1
+
onde se utilizou o facto de se x → 0 , então −2x → 0 . Uma vez que o limite calculado tem valor finito, x = 0 não

é assíntota vertical do gráfico de g .


π
Como f está definida apenas à esquerda de , determine-se o valor do limite limπ − g(x) para concluir o pretendido.
2 x→ 2

sin π2 − 2

sin x − 2 1−2 −1
lim g(x) = lim = π −
 = + = + = −∞
π−
x→ 2 π−
x→ 2 cos x cos 2 0 0
π
de onde se conclui que a reta de equação x = é assíntota vertical do gráfico de g .
2
Assíntotas Horizontais
i πh
A função g está definida em −∞, , pelo que deve-se averiguar a existência de uma assíntota horizontal ao gráfico
2
de g quando x → −∞, determinando o valor do limite lim g(x).
x→−∞

x y=−x −y 1 1
lim g(x) = lim = lim = − lim 2y
=−
x→−∞ x→−∞ 1 − e −2x y→+∞ 1 − e 2 y y→+∞ 1 e 1 e2 y
− lim −2 lim
y y 2 y→+∞ y 2 y→+∞ 2 y
| {z }
Limite Notável=+∞
1 1
=− 1
=− =0
+∞ − 2 × (+∞) 0 − ∞
onde se utilizou a mudança de variável y = −x , tal que se x → −∞, então y → +∞. Repare ainda que se y → +∞,
então 2 y → +∞. Conclui-se que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de g quando x → −∞.
i πh
12.2. Em 0, , tem-se:
2
sin x − 2 0 1 (sin x − 2)0 cos x − (sin x − 2)(cos x)0 (cos x) cos x − (sin x − 2)(− sin x)
 ‹
g 0 (x) = = 2
− =
cos x cos x cos2 x cos2 x
cos2 x + sin2 x − 2 sin x 1 − 2 sin x
= = .
cos2 x cos2 x
Vindo que:
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1 π 5π
g 0 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sin x = 0 ∧
cos2 x 6= 0 ⇔ sin x = ⇔ x = + 2πk ∨ x = + 2πk, k ∈ Z
| {z } 2 6 6
Universal em ]0, 2 [
π
i πh π
pelo que, em 0, , tem-se uma única solução: x = .
2 6
Estudando o sinal de g 0 :
π π
x 0
6 2

g 0 (x) n.d + 0 − n.d


g(x) n.d % Máx. & n.d
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i πh iπ πh
Conclui-se então que a função g é crescente em 0, , é decrescente em , , e admite um máximo no
6 6 2
 π  sin π − 2
 1
π 6 2 −2 3 p
ponto de abcissa tal que g = π
 = p = − p = − 3.
6 6 cos 6 3 3
2
12.3. Repare que:
π
π − 3x x− 3 1 1
limπ  = 3π ⇔ −3 limπ  = 3π ⇔ = −π ⇔  = −π
x→ 3 h(x) − h π x→ 3 h(x) − h π h(x)−h( π3 ) h0 π
3 3 limπ x− π3
3
x→ 3
π 1
de onde vem que h0 =− .
3 π
π 1
Desta forma, a reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa tem declive − , pelo que a sua equação é da
3 π
1
forma y = − x + b.
π
π
Como esta reta tangente interseta o gráfico de g no ponto de abcissa , esta reta contém o ponto de coordenadas
 π  π  4
,g , tal que:
4 4
p p
 π  sin π − 2
 2
4 2 −2 2−4 p
g = π
 = p = p = 1 − 2 2.
4 cos 4 2 2
2
p 1 π 5 p
Desta forma tem-se 1 − 2 2 = − × + b ⇔ b = − 2 2, concluindo-se então que a equação da reta tangente
π 4 4
π 1 5 p
ao gráfico de h no ponto de abcissa é y = − x + − 2 2.
3 π 4

13. A função f é contínua em R, uma vez que resulta da soma de uma função contínua (função g ) com a função composta
de duas funções contínuas em R (exponencial e trigonométrica).

Como g admite um máximo absoluto em x = b, sabe-se que ∀x ∈ R : g(x) ≤ g(b). Uma vez que y = 2 é assíntota
horizontal do gráfico de g , vem que g(b) ≥ 2. De igual forma pode-se concluir que g(a) ≤ −2, uma vez que y = −2 é
assíntota horizontal do gráfico de g e g admite um mínimo absoluto em x = a.

Repare-se ainda que −1 ≤ cos x ≤ 1 ⇔ −2 ≤ cos x − 1 ≤ 0, pelo que se conclui que ∀x ∈ R, e−2 ≤ ecos x−1 ≤ 1.

Vem então que

• f (a) = ecos a−1 + g(a) ≤ 1 + (−2) = −1 < 0


• f (b) = ecos b−1 + g(b) ≥ e−2 + 2 > 0

logo f (a) × f (b) < 0. Recordando que f é contínua em [a,b], conclui-se pelo Teorema de Bolzano-Cauchy que a função
f admite pelo menos um zero em ]a,b[.

14. A função f será contínua no ponto de abcissa 0 se e só se lim+ f (x) = f (0) = lim− f (x).
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x→0 x→0

Tem-se que lim+ f (x) = f (0) = 0×(e −0


+2)+1 = 0×3+1 = 1, pelo que f é contínua em x = 0 se e só se lim− f (x) = 1.
x→0 x→0
Vem que:
sin(3x) sin(3x) sin(3x) 1 sin(3x) 1
lim− f (x) = lim− = lim− = lim− × lim− = 3 lim − ×
x→0 x + 3x x→0 x(x + 3) x→0 x + 3
{z 3x } 0 + 3
x→0 2 x→0 x 3x→0
|
1 Limite Notável
=3×1× =1
3
em que se utilizou o facto de se x → 0− , então 3x → 0− .
Conclui-se então que f é contínua no ponto de abcissa 0.
7 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

15. Tem-se:
p 0 p p p
g 00 (x) = 3x − 2 sin2 x = 3 − 2 · 2 · sin x · (sin x)0 = 3 − 4 sin x cos x = 3 − 2 sin(2x)
Em R tem-se:
p
00
p 3 π 2π
g (x) = 0 ⇔ 3 − 2 sin(2x) = 0 ⇔ sin(2x) = ⇔ 2x = + 2πk ∨ 2x = + 2πk
2 3 3
π π
⇔ x = + πk ∨ x = + πk, k ∈ R
6 3
i πh π π
pelo que, em 0, , têm-se duas soluções: x = e x = .
2 6 3
Estudando o sinal de g 00 :

π π π
x 0
6 3 2

g 00 (x) n.d + 0 − 0 + n.d


g(x) n.d ∪ p.inf. ∩ p.inf. ∪ n.d

i πi hπ πh
Conclui-se que o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em 0, e em , , e tem concavidade voltada
hπ πh 6 3 2
π π
para baixo em , , e admite dois pontos de inflexão correspondentes aos pontos de abcissa e .
6 2 6 3
n π o n π πo
16. Repare-se que Dh = x ∈ R : 2x 6= + kπ = x ∈ R : x 6= + k .
2 4 2
i π πh
Dos intervalos dados, apenas o intervalo − , respeita a condição acima.
6 6
Resposta: (B)

17. Seja G o ponto de interseção da reta AB com o eixo Ox , e H o ponto de coordenadas (−1,0).
AB + C D
 
A área do trapézio [ABC D] é dada por A[ABC D] = × GH .
2
O ponto P tem coordenadas (cos x, sen x), e o ponto F tem coordenadas (1, tg x). Logo, o ponto D tem coordenadas
(−1, tg x), e o ponto C tem coordenadas (−1, − tg x).
 π π 
O ponto B tem coordenadas cos(x + ), sen(x + ) = (− sen x, cos x), logo o ponto A tem coordenadas (− sen x, − cos x).
2 2
Desta forma, o ponto G tem coordenadas (− sen x, 0).

Vem então que AB = 2 cos x , C D = 2 tg x e GH = 1 − sen x , e portanto:


2 cos x + 2 tg x
 ‹
A[ABC D] = (1 − sen x) = (cos x + tg x)(1 − sen x) = cos x − cos x sen x + tg x − tg x sen x
2
sen x sen x cos2 x − cos2 x sen x + sen x − sen2 x
= cos x − cos x sen x + − sen x =
cos x cos x cos x
sen x(1 − cos2 x) + cos2 x − sen2 x (1) sen x sen2 x + cos(2x) sen3 x + cos(2x)
= = =
cos x cos x cos x
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em que se usou o facto de cos(2x) = cos2 x − sin2 x e 1 − cos2 x = sen2 x em (1).

Resposta: (B)

18. Para x > 0, a função f resulta da composição e operações básicas entre funções contínuas no seu domínio (logarítmica,
exponencial e polinomial). Desta forma f é contínua neste intervalo. Para −2π ≤ x < 0, a função f também resulta
da composição, produto e quociente de funções contínuas no seu domínio (polinomial e trigonométrica), pelo que f
também é contínua neste intervalo.
Logo, a existir uma assíntota vertical ao gráfico de f , essa terá de ter equação x = 0. Como a função f está definida
à direita de 0, é apenas necessário determinar o valor do limite lim− f (x), vindo que:
x→0
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x sen x − sen2 x x sen x sen2 x sen x  sen x 2


lim− f (x) = lim− = lim − lim = lim − lim
x→0 x→0 x2 x→0− x2 x→0− x2 x→0− x x→0− x
sen x  sen x 2 (1)
= lim− − lim− = 1 − 12 = 0
x→0 x x→0 x
sen x
em que se usou o limite notável lim− = 1 em (1). Desta forma, conclui-se que o gráfico de f não admite qualquer
x→0 x
assíntota vertical no seu gráfico.

Uma vez que a função f está definida em [−2π, +∞[, averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através do
cálculo do limite lim f (x). Tem-se:
x→+∞
 x
e −x
‹  x
lim f (x) = lim (ln(e x − x) − x) = lim (ln(e x − x) − ln(e x )) = lim ln = lim ln 1 −
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ ex x→+∞ ex
!
1 1
 ‹
(2) (3)
= ln 1 − = ln 1 − = ln(1 − 0) = ln 1 = 0
+∞
x
lim ex
x→+∞
ex
em que usou o facto da função logarítmica ser contínua em (2) e o limite notável lim = +∞ em (3). Desta
x→+∞ x
forma, conclui-se que o gráfico de f admite uma assíntota horizontal de equação y = 0.

19. Como a reta AB é paralela ao eixo O y , os pontos A e B têm abcissa a.


A área do triângulo [ABO] é dada, em função de a, por: y
AB × |x A| |g(a) − a| × |a|
A[ABO] (a) = =
2 2 y = g(x)
em que x A corresponde à abcissa do ponto A.
Na figura ao lado está esboçado a curva y = g(x) tal que
|(x + 1) sen x − (x − 1) cos x − x| × |x|
g(x) = x
2
g representa a área do triângulo [ABO] em função de x . É possível obter, −3 a ≈ −1,78 O 2
através dos recursos gráficos da calculadora, o máximo de g . Esse máximo
é obtido no ponto de abcissa −1,78, que é a solução do problema.

20.
20.1. Tem-se: q q
f h + 3π 3π
cos 2 h + 3π + 1 − cos 2 3π
 
+1
 
0 3π 4 − f
 ‹
4 4 4
f = lim = lim
4 h→0 h h→0 h
q q
3π 3π
 
cos 2h + 2 + 1 − cos 2 + 1 (1)
p
sen(2h) + 1 − 1
= lim = lim
h→0 h h→0 h
p  p 
sen(2h) + 1 − 1 sen(2h) + 1 + 1 sen(2h) + 1 − 1 1
= lim p  = lim × lim p
h→0 h sen(2h) + 1 + 1 h→0 h h→0 sen(2h) + 1 + 1
sen(2h) 1 (2) sen(2h) 1 (3) 1
= lim ×p = 2 lim × = 2×1× =1
h→0 h sen(2 × 0) + 1 + 1 2h→0 2h 2 2
3π 3π
 ‹  ‹
em que se escreveu cos = 0 e cos 2h + = sen(2h) em (1), sen(0) = 0 em (2), e se utilizou o limite
2 2
sen u
notável lim = 1 em (3).
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u→0 u

20.2. Para 1 < x ≤ 2π, a função f resulta da composição e operações básicas entre funções contínuas no seu domínio
(irracional e trigonométrica). Desta forma f é contínua neste intervalo. Para x < 1, a função f também resulta
da composição e quociente de funções contínuas no seu domínio (polinomial e logarítmica), pelo que f também é
contínua neste intervalo.
Logo, a existir uma assíntota vertical ao gráfico de f , essa terá de ter equação x = 1. Como a função f está definida
à direita de 0, é apenas necessário determinar o valor do limite lim− f (x), vindo que:
x→1
ln(−2x + 2) ln(−2(1− ) + 2) ln 0+ −∞
lim− f (x) = lim− = = = − = +∞
x→1 x→1 x −1 1− − 1 0− 0
Conclui-se então que x = 1 é assíntota vertical do gráfico de f .
9 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

Uma vez que a função f está definida em ] − ∞,2π], averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através
do cálculo do limite lim f (x). Tem-se:
x→−∞
€ € ŠŠ
ln(−2x + 2) (1) ln(2 y + 2) ln y 2 + 2y
lim f (x) = lim = lim = − lim € Š
x→−∞ x→−∞ x −1 y→+∞ − y − 1 y→+∞
y 1 − 1y
 € Š
2
+ 1

ln 2 ln 2 + +∞
‚
(2) ln y y 1 (3) 1
=  lim + lim  × lim = 0+ ×
y→+∞ y y→+∞ y y→+∞ 1 − 1
y
+∞ 1 − 1
+∞

1
= (0 + 0) × =0
1−0
2 2
  ‹‹  ‹
em que se utilizou a mudança de variável y = −x em (1), a propriedade ln y 2 + = ln y + ln 2 + em (2),
y y
ln u
e o limite notável lim = 0 em (3).
u→+∞ u

Conclui-se então que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → −∞.


iπ h
20.3. O declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa α tem valor f 0 (α). Em ,2π , tem-se:
2
€Æ Š0 (cos(2x) + 1)0 −2 sen(2x) sen(2x)
f 0 (x) = cos(2x) + 1 = p = p = −p
2 cos(2x) + 1 2 cos(2x) + 1 cos(2x) + 1
sen(2α) 2 sen α cos α 2 sen α cos α
Vem então que f 0 (α) = − p = −p =− p .
cos(2α) + 1 cos 2 α − sen 2 α + 1 2 cos2 α
p  p 2 p
5 5 20 20
Como cos α = , tem-se que sen2 α = 1 − cos2 α ⇔ sen2 α = 1 − ⇔ sen2 α = ⇔ sen α = ± . Uma
5 5 25 5
iπ p p
3π 20 2 5
h ˜ •
vez que cos α > 0 e α ∈ ,2π , conclui-se que α ∈ ,2π e, portanto, sen α = − =− .
2 2 5 5
Desta forma, conclui-se que o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa α, f 0 (α), tem valor:
€ p Š€p Š
2 −255 5 p p p
5 4/5 4 5 4 5 2 2p
0
f (α) = − È € p Š =p = p = p p = 10.
2 2/5 5 2 5 2 2 5
2 55

iπ πh
21. Em , tem-se:
6 2

f 0 (x) = [sin(2x) + cos2 (2x)]0 = 2 cos(2x) + 2 cos(2x)[−2 sin(2x)] = 2 cos(2x)[1 − 2 sin(2x)]


1
f 0 (x) = 0 ⇔ cos(2x) = 0 ∨ 1 − 2 sin(2x) = 0 ⇔ cos(2x) = 0 ∨ sin(2x) =
2

Em R, tem-se:
1 π π 5π
cos(2x) = 0 ∨ sin(2x) = ⇔ 2x = + kπ ∨ 2x = + 2kπ ∨ 2x = + 2kπ, k ∈ Z
2 2 6 6
π kπ π 5π
⇔x= + ∨x= + kπ ∨ x = + kπ, k ∈ Z
4 2 12 12
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π 5π iπ πh
obtendo-se as soluções e que pertencem a ,
4 12 6 2

Portanto, a equação f 0 (x) = 0 tem duas soluções, vindo o seguinte quadro:

π π 5π π
x
6 4 12 2
f 0 (x) − 0 + 0 −
f (x) & Mín. % Máx. &
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 10

π 5π i π π h ˜ 5π π •
• ˜
Conclui-se que a função f é crescente no intervalo
, , decrescente nos intervalo , e , . Por fim, f
4 12 6 4 12 2
π 5π
tem um mínimo para x = e um máximo para x = .
4 12

22.

22.1. A função f é contínua em x = 0 caso exista lim f (x)


x→0

Tem-se: lim+ f (x) = f (0) = cos 0 × (sin 0 + 1) = 1 × (0 + 1) = 1


x→0

e x − e−x e−x (e2x − 1) e−x e2x − 1


E ainda: lim− f (x) = lim− = lim = lim × lim =
x→0 x→0 x 2 + 2x x→0− x(x + 2) x→0− x + 2 x→0− x
0 2x
e e −1 1
= × 2 lim − = ×2×1=1
0+2 2x→0 2x 2

Conclui-se que a função f é contínua em x = 0

22.2. f tem um extremo em a, pelo que f 0 (a) = 0, vindo:

f 0 (x) = (cos x)0 (sin x + 1) + cos x(sin x + 1)0 = − sin x(sin x + 1) + cos x(cos x) = − sin2 x − sin x + cos2 x
= cos2 x − sin2 x − sin x = cos(2x) − sin x

Em R, tem-se:
π 
f 0 (x) = 0 ⇔ cos(2x) − sin x = 0 ⇔ cos(2x) = sin x ⇔ cos(2x) = cos −x ⇔
2
π π π 2πk π
⇔ 2x = − x + 2πk ∨ 2x = − + x + 2πk, k ∈ Z ⇔ x = + ∨ x = − + 2πk, k ∈ Z
2 2 6 3 2

5π iπ h 5π
obtendo-se a solução em ,π , i.e, a =
6 2 6

23. Seja G a interseção da reta BC com o eixo O y , e H o ponto de coordenadas (−1,0)

π π
Os ângulos F OA e EOH têm amplitude α, pelo que BOP = − BOE − EOH = − 2α
2 2
π  OP π  BP
Tem-se cos − 2α = ⇔ OP = sin(2α), e ainda sin − 2α = ⇔ BP = cos(2α).
2 1 2 1
Como A é o ponto de coordenadas (cos α, sin α), tem-se DF = sin α e, deste modo, obtém-se DC = sin α + sin(2α) =
sin α + 2 sin α cos α = sin α(1 + 2 cos α)

Tem-se ainda que BC = cos 2α + 1 = cos2 α − sin2 α + cos2 α + sin2 α = 2 cos2 α

Seja A[ BC D] a área do triângulo [BC D], tal que:


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BC × C D 2 cos2 α × sin α(1 + 2 cos α)


A[BC D] = = = sin α cos2 α(2 cos α + 1), como se pretendia mostrar.
2 2

24. A função g é contínua em x = 0, pelo que o limite lim g(x) existe, i.e, lim− g(x) = g(0) = lim+ g(x), e tem-se:
x→0 x→0 x→0

sin(2x) 00 2 sin x cos x sin x 2 cos x 2 cos 0 2


• lim− g(x) = lim− = lim− = lim− × lim− =1× =1× = −2
x→0 x→0 x2 − x x→0 x(x − 1) x→0
| {z } x x→0 x − 1 0 − 1 −1
Limite Notável

• lim+ g(x) = g(0) = log2 (0 + a) − 3 = log2 a − 3


x→0
11 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

conclui-se então que: log2 a − 3 = −2 ⇔ log2 a = 1 ⇔ a = 2

Resposta: (A)

25. O gráfico de g passa pelo ponto de coordenadas (2,0), logo g(2) = 0, e como g é par, tem-se g(−2) = 0

Tem-se então:
(g ◦ f )(x) = 0 ⇔ g( f (x)) = 0 ⇔ f (x) = −2 ∨ f (x) = 2 ⇔ 2 sin x = −2 ∨ 2 sin x = 2
π
⇔ sin x = −1 ∨ sin x = 1 ⇔ x = + kπ, k ∈ Z
2
π π
Como a função f tem domínio ] − π,π[, conclui-se que as soluções da equação são − e
2 2
Resposta: (B)

26. Seja G o ponto de interseção da reta AB com o eixo O y , e F o ponto de interseção da reta C D com o eixo O y .

AB + C D
O área do trapézio [ABC D] é dada por: A[ABC D] = × GF , tal que:
2
AG OE
cos α = ⇔ AG = cos α = cos α, e ainda sin α = ⇔ OG = sin α
OA OA
π π
Seja θ a amplitude do ângulo, em radianos, do ângulo DOE . Vem então= θ + α ⇔ θ = − α, e portanto:
2 2
DF  π  OF  π 
cos θ = ⇔ cos − α = DF ⇔ DF = sin α, e ainda sin θ = ⇔ sin − α = OF ⇔ OF = cos α
OD 2 OD 2
Tendo em conta que AB = 2 × AE = 2 cos α, C D = 2 × DF = 2 sin α e que GF = OE + OF = sin α + cos α, obtém-se a
expressão para a área do trapézio [ABC D]:
AB + C D 2 cos α + 2 sin α
A[ABC D] = × GF = × (sin α + cos α) = (cos α + sin α) × (sin α + cos α)
2 2
2 2
= sin α + cos α + 2 sin α cos α = 1 + sin(2α)

Resposta: (B)

27.

27.1. A função f é contínua em x = 0 caso lim− f (x) = f (0) = lim+ f (x), vindo que:
x→0 x→0

x 0
x p 
lim f (x) = lim− p = lim− p ex + 8 + 3
0
 p  × lim−
x→0− x→0 +8−3
ex +8−3
x→0 ex +8+3 ex x→0

x €p Š x 1 1
= lim− x × e0 + 8 + 3 = lim− x ×6=6× x =6× =6
x→0 e + 8 − 9 x→0 e − 1 e −1 1
lim
x→0−
| {z } x
Limite Notável

sin(4x) + 2x 0
sin(4x) 2x sin(4x)
lim+ f (x) = lim+ = lim+ + lim+ = 4 lim + +2 = 4 × 1 + 2 = 6
0
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x x {z 4x }
x→0 x→0 x→0 x→0 x 4x→0
|
Limite Notável

Como f (0) = 6, conclui-se que a função f é contínua em x = 0.


i πh
27.2. Seja A(x) a função definida em 0, correspondente ao valor da área do triângulo [OAP] para cada valor da abcissa
2
de P , x
€ Š
sin(4x)+2x
x × f (x) x× x sin(4x) + 2x sin(4x)
Tem-se que A(x) = = = = + x , pelo que de forma a determinar a
2 2 2 2
abcissa do ponto P cujo valor é igual à área do triângulo [OAP], determine-se as soluções da equação A(x) = x , tal
que:
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 12

sin(4x) π
A(x) = x ⇔ + x = x ⇔ sin(4x) = 0 ⇔ 4x = πk ⇔ x = k, k ∈ Z
2 4
π π
Pelo que se conclui que, como a abcissa de P é tal que 0 < x < , então x =
2 4

28.

28.1. Tem-se que:


  t 0 € Š0 t   t 0 ‹
0 − 2t − 2t − 2t
v (t) = 12 − 12e cos = −12 e cos +e cos
2 2 2
1 t 1 t
 ‹
 t   t  t
  t   t 
= −12 − e− 2 cos − e− 2 sin = 6e− 2 cos + sin
2 2 2 2 2 2
t t  t
Logo, visto que cos2 − sin2 = cos 2 × = cos t , tem-se:
2 2 2
 t  t  t
 t  t   t  t 
v 0 (t) × cos − sin = 6e− 2 cos + sin × cos − sin
2 2 2  2  2 2
2 t 2 t

− 2t − 2t
= 6e cos − sin = 6e cos t
2 2

28.2. Determine-se os zeros da primeira derivada de v :


t
 t  t  t
t t
v 0 (t) = 0 ⇔ 6e− 2 cos + sin = 0 ⇔ |e− 2{z= 0 ∨ cos + sin =0
2 2 } 2 2
Impossível
3π t
t t t t t  ‹
⇔ cos + sin = 0 ⇔ cos = − sin ⇔ cos = cos −
2 2 2 2 2 2 2
t 3π t t 3π t
⇔ = − + 2πk, k ∈ R ∨ = − + + 2πk, k ∈ R
2 2 2 |2 2 2
{z }
Impossível

⇔t= + 2πk, k ∈ R
2
3π 3π 7π
Repare-se que para k = 0 tem-se t = e 0< < 10, e para k = 1 tem-se t = > 10.
2 2 2
Através de uma tabela de sinais:


α 0 10
2

S 0 (α) + + 0 − n.d
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S(α) Mín. % Máx. & n.d


Pelo que v atinge o seu máximo em t = , concluindo-se que a velocidade longitudinal máxima é:
2
3π 3π
 ‹

v = 12 − 12e− 4 cos ≈ 12,8 m/s
2 4

28.3. Pretende-se determinar o tempo de subida, t sub – intervalo de tempo em que o avião está entre 10% e 90% da sua
velocidade de estabilidade, vest .
13 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano

v(t)
12
vest = 12
10.8

1.2

O t 1t t2 t
sub

Verifica-se que à medida que o tempo aumenta indefinidamente a velocidade tende para 12 m/s, pelo que 10% desta
velocidade corresponde a 1.2 m/s, e 90% corresponde a 10.8 m/s. O tempo de subida corresponde ao valor de t 2 − t 1 ,
em que t 2 e t 1 são instantes tais que v(t 2 ) = 10.8 m/s e v(t 1 ) = 1.2 m/s.
Através das capacidades gráficas da calculadora, tem-se t 2 = 2.45 s e t 1 = 0.20 s, logo t sub = 2.25 s.

29. Tem-se que:

cos(− π2 )=0
cos(− π2 +h)=sin h
 π}| z
{ z  }| {
π  π π
π π cos − + h − − cos − −
 
 π f −3 +h − f −3 3 6 3 6 sin h
f0 − = lim = lim = lim =1
3 h→0 h h→0 h h→0 h

sin h
em que lim = 1 é limite notável.
h→0 h

n+1 n 1
 ‹
30. Tem-se lim un = lim = lim + = 1 + 0+ = 1+ , e então:
n n n

sin(−2x + 2) sin −2(x − 1) y=x−1 sin(−2 y) 2 sin(−2 y) 2
lim g(un ) = lim+ = lim+ = lim+ = − lim+ =−
x→1 3x − 3 x→1 3(x − 1) y→0 3y 3 y→0 −2 y 3
sin(−2 y)
em que lim+ = 1 é limite notável.
y→0 −2 y

Resposta: (B)
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