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1 Funções Trigonométricas.
α
1. Como o segmento [OB] pertence à bissetriz do ângulo COA tem-se que C ÔB = C ÔA/2 = . Desta forma, as coordenadas
α α 3 α 23
de B são cos , sen . Uma vez que a abcissa de B é tem-se que cos = .
2 2 4 2 4
v
Æ t 1 1 (1) 1
Como o ponto A tem coordenadas (1, tg α), tem-se que OA = 12 + tg2 α = = = , em que se
i πh cos α
2 | cos α| cos α
usou o facto de cos α > 0, ∀α ∈ 0, .
2
α 2
2 α 2 α 2 α 2 α 3 1
Note-se que cos α = cos 2
− sen = cos − 1 − cos = 2 cos −1= 2 − 1 = . Conclui-se,
2 2 2 2 2 4 8
1
portanto, que OA = = 8.
1/8
2.
x x −0 1
2.1. Como o gráfico de g passa pela origem do referencial tem-se que g(0) = 0, e portanto = = g(x)−g(0)
.
g(x) g(x) − g(0)
x−0
Tem-se então:
x 1 1 1 1 1
lim = = 0 = = = = 1.
x→0 g(x) lim
g(x)−g(0) g (0) (0 + 1) sen 0 + (1 − 0) cos 0 1 × 0 + 1 × 0 1
x→0 x−0
π π π
x − − 0
2 4 2
g 00 (x) n.d + 0 − 0 + n.d
g(x) n.d ∪ p.i ∩ p.i ∪ n.d
i π πi h πh
• o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em − , − e em 0, ;
h 2π i4 2
• o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo em − , 0 ;
4
π
• o gráfico de g admite dois pontos de inflexão nos pontos de abcissa x = − e x = 0.
4
3. O ponto A tem coordenadas (2 cos α, 2 sen α), pelo que OB = 2 sen α e OE = 2 cos α. Desta forma, obtém-se que a área
pretendida é:
A[OBC D] − A[OGF E] = (2 sen α)2 − (2 cos α)2 = 4 sen2 α − 4 cos2 α = 4 sen2 α − cos2 α = −4 cos(2α)
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 2
Resposta: (B)
4. Tem-se que:
1 1
sen x sen x
1 1
e x e
lim x sen e−x = lim x sen x
= lim x × × x = lim x × lim
x→+∞ x→+∞ e x→+∞ 1 e x→+∞ e x→+∞ 1
ex ex
tem-se que:
x 1 (1) 1 eu
• lim = = = 0, em que se usou o limite notável lim p = +∞, p ∈ R em (1);
x→+∞ e x ex +∞ u→+∞ u
lim
x→+∞ x
1
sen x
e (2) sen y (3) 1
• lim = lim+ = 1, em que se usou a mudança de variável y = x tal que x → +∞ ⇒ y → 0+ em
x→+∞ 1 y→0 y e
ex
sen u
(2). Em (3), usou-se o limite notável lim = 1.
u→0 u
1
sen x
x e
Desta forma, conclui-se que lim x sen e−x = lim x × lim = 0 × 1 = 0.
x→+∞ x→+∞ e x→+∞ 1
ex
5.
π
5.1. A reta AB passa pelos pontos de coordenadas A(0, f (0)) e B(0, f ( )).
4
1 1 π 1 1 1
Tem-se que f (0) = = =1 e f( )= π = = .
1 + tg 0 1+0 4 1 + tg( 4 ) 1+1 2
π 1
f ( 4 ) − f (0) −1 2
O declive de AB é m = π = 2 π =− .
4 − 0 4 π
1 1 π
Qualquer reta perpendicular à reta AB tem declive m0 = − = − 2 = . Como a reta pretendida passa pela origem,
m −π 2
π
a sua ordenada na origem é 0 e uma equação que pode defini-la é y = x .
2
5.2. Repare que:
1 1 cos x
f (x) = = x =
1 + tg x 1 + sen
cos x sen x + cos x
Vindo que:
cos x 0 (cos x)0 (sen x + cos x) − cos x (sen x + cos x)0
f 0 (x) = =
sen x + cos x (sen x + cos x)2
− sen x(sen x + cos x) − cos x(cos x − sen x)
=
(sen x + cos x)2
− sen x − sen x cos x + cos2 x + sen x cos x
2
=
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π π π
x −
4 4 2
g 00 (x) n.d + 0 − n.d
g(x) n.d ∪ p.i ∩ n.d
7. Note-se que cos(π + α) = − cos α, pelo que deve ser determinado o valor de cos α para resolver o problema.
π π 1 3 2
O ponto A tem coordenadas 1, tg α − , e como tg α − =− = , vem que tg α = − .
2 2 tg α 2 3
Desta forma:
v
1 t 1 (1) 1 1 3
2
1 + tg α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = − Ç ⇔ cos α = − q ⇔ cos α = − p
cos α
2 1 + tg α
2 2 2 1+ 4 13
1 + −3 9
iπ h
em que se usou o facto de cos α < 0, ∀α ∈ ,α em (1).
2
3 3
Conclui-se então que cos(π + α) = − cos α = − − p = p ≈ 0,83.
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13 13
Resposta: (D)
π π
8. Como o gráfico de f interseta o eixo O x no ponto de abcissa tem-se que f = 0.
2 2
Tem-se que:
π π
em que se usou a mudança de variável y = x − tal que x → ⇒ y → 0 em (1). Usou-se a propriedade sen(2 y + π) =
2 2
sen u
− sen(2 y) e a definição de derivada em (2). Por fim, usou-se o limite notável lim = 1 em (3).
u→0 u
sen(2x) − f (x) 1 π 1 π π
Como se sabe que limπ = 2, vem que −1 − f 0 =2⇔− f0 =3⇔ f0 = −6.
x→ 2 2x − π 2 2 2 2 2
Resposta: (A)
Resposta: (C)
10. O engenheiro pretende escolher o valor de K , tal que o ângulo de rolamento aumentou, em média, 1 grau por segundo
nos primeiros três segundos após o início do movimento do leme, isto é, pretende-se determinar o valor de K tal que a
taxa média de variação do ângulo de rolamento nos primeiros três segundos seja igual a 1. Desta forma, a equação que
deverá ser resolvida é:
φ(3) − φ(0)
= 1 ⇔ φ(3) − φ(0) = 3
3−0 π h π i
⇔ 5 − 8e−3K sin 3K + − 5 − 8e−0 sin =3 y
6 | {z 6 }
φ(0)=5−8× 12 =1
π
⇔ 5 − 8e−3K sin 3K + −1=3 π
6 y = e−3x sin 3x +
π 6
⇔ −8e−3K sin 3K + = −1
6
1
π 1 y=
⇔ e−3K sin 3K + = 8
6 8
11. A área do pentágono [ABC DE] é dada por A[ABC DE] = 2 × A[C DEG] , em que G é a projeção ortogonal de A no eixo Ox , de
C G + DE
tal forma que A[C DEG] = × EG .
2
O ponto D tem coordenadas (2 cos α, 2 sin α), em que cos α < 0 e sin α < 0, pelo que se pode concluir que EG = − y D =
−2 sin α e DH = −x D = −2 cos α, em que H é a projeção ortogonal de D no eixo O y .
Desta forma:
C G + DE 1 − 2 cos α + (−4 cos α)
A[ABC DE] = 2 × A[C DEG] = 2 × EG = 2 × (−2 sin α)
2 2
2 − 6 cos α
=2 × (−2 sin α) = (2 − 6 cos α) × (−2 sin α) = −4 sin α + 12 sin α cos α
2
= −4 sin α + 6 (2 sin α cos α) = −4 sin α + 6 sin(2α)
Resposta: (B)
5 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano
12.
12.1. Assíntotas Verticais
i πh
A função g é contínua em 0, e em ] − ∞,0[, pois em ambos os intervalos é definida por operações básicas
2
entre funções contínuas (polinómios, funções trigonométricas e função exponencial). Desta forma, resta averiguar a
π
existência de uma assíntota vertical ao gráfico de g nos pontos de abcissa 0 e .
2
Como a função f está definida à direita de zero, basta determinar o valor do limite lim− g(x) para concluir o
x→0
pretendido.
x 1 −2x 1 −2x 1 1 1 1 1
lim g(x) = lim− = − lim− = lim− −2x = × = × =
x→0− x→0 1 − e−2x 2 x→0 1 − e−2x 2 x→0 e −1 2 e−2x − 1 2 1 2
lim +
{z−2x }
−2x→0
|
Limite Notável = 1
+
onde se utilizou o facto de se x → 0 , então −2x → 0 . Uma vez que o limite calculado tem valor finito, x = 0 não
−
sin π2 − 2
sin x − 2 1−2 −1
lim g(x) = lim = π −
= + = + = −∞
π−
x→ 2 π−
x→ 2 cos x cos 2 0 0
π
de onde se conclui que a reta de equação x = é assíntota vertical do gráfico de g .
2
Assíntotas Horizontais
i πh
A função g está definida em −∞, , pelo que deve-se averiguar a existência de uma assíntota horizontal ao gráfico
2
de g quando x → −∞, determinando o valor do limite lim g(x).
x→−∞
x y=−x −y 1 1
lim g(x) = lim = lim = − lim 2y
=−
x→−∞ x→−∞ 1 − e −2x y→+∞ 1 − e 2 y y→+∞ 1 e 1 e2 y
− lim −2 lim
y y 2 y→+∞ y 2 y→+∞ 2 y
| {z }
Limite Notável=+∞
1 1
=− 1
=− =0
+∞ − 2 × (+∞) 0 − ∞
onde se utilizou a mudança de variável y = −x , tal que se x → −∞, então y → +∞. Repare ainda que se y → +∞,
então 2 y → +∞. Conclui-se que y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de g quando x → −∞.
i πh
12.2. Em 0, , tem-se:
2
sin x − 2 0 1 (sin x − 2)0 cos x − (sin x − 2)(cos x)0 (cos x) cos x − (sin x − 2)(− sin x)
g 0 (x) = = 2
− =
cos x cos x cos2 x cos2 x
cos2 x + sin2 x − 2 sin x 1 − 2 sin x
= = .
cos2 x cos2 x
Vindo que:
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1 π 5π
g 0 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sin x = 0 ∧
cos2 x 6= 0 ⇔ sin x = ⇔ x = + 2πk ∨ x = + 2πk, k ∈ Z
| {z } 2 6 6
Universal em ]0, 2 [
π
i πh π
pelo que, em 0, , tem-se uma única solução: x = .
2 6
Estudando o sinal de g 0 :
π π
x 0
6 2
i πh iπ πh
Conclui-se então que a função g é crescente em 0, , é decrescente em , , e admite um máximo no
6 6 2
π sin π − 2
1
π 6 2 −2 3 p
ponto de abcissa tal que g = π
= p = − p = − 3.
6 6 cos 6 3 3
2
12.3. Repare que:
π
π − 3x x− 3 1 1
limπ = 3π ⇔ −3 limπ = 3π ⇔ = −π ⇔ = −π
x→ 3 h(x) − h π x→ 3 h(x) − h π h(x)−h( π3 ) h0 π
3 3 limπ x− π3
3
x→ 3
π 1
de onde vem que h0 =− .
3 π
π 1
Desta forma, a reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa tem declive − , pelo que a sua equação é da
3 π
1
forma y = − x + b.
π
π
Como esta reta tangente interseta o gráfico de g no ponto de abcissa , esta reta contém o ponto de coordenadas
π π 4
,g , tal que:
4 4
p p
π sin π − 2
2
4 2 −2 2−4 p
g = π
= p = p = 1 − 2 2.
4 cos 4 2 2
2
p 1 π 5 p
Desta forma tem-se 1 − 2 2 = − × + b ⇔ b = − 2 2, concluindo-se então que a equação da reta tangente
π 4 4
π 1 5 p
ao gráfico de h no ponto de abcissa é y = − x + − 2 2.
3 π 4
13. A função f é contínua em R, uma vez que resulta da soma de uma função contínua (função g ) com a função composta
de duas funções contínuas em R (exponencial e trigonométrica).
Como g admite um máximo absoluto em x = b, sabe-se que ∀x ∈ R : g(x) ≤ g(b). Uma vez que y = 2 é assíntota
horizontal do gráfico de g , vem que g(b) ≥ 2. De igual forma pode-se concluir que g(a) ≤ −2, uma vez que y = −2 é
assíntota horizontal do gráfico de g e g admite um mínimo absoluto em x = a.
Repare-se ainda que −1 ≤ cos x ≤ 1 ⇔ −2 ≤ cos x − 1 ≤ 0, pelo que se conclui que ∀x ∈ R, e−2 ≤ ecos x−1 ≤ 1.
logo f (a) × f (b) < 0. Recordando que f é contínua em [a,b], conclui-se pelo Teorema de Bolzano-Cauchy que a função
f admite pelo menos um zero em ]a,b[.
14. A função f será contínua no ponto de abcissa 0 se e só se lim+ f (x) = f (0) = lim− f (x).
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x→0 x→0
15. Tem-se:
p 0 p p p
g 00 (x) = 3x − 2 sin2 x = 3 − 2 · 2 · sin x · (sin x)0 = 3 − 4 sin x cos x = 3 − 2 sin(2x)
Em R tem-se:
p
00
p 3 π 2π
g (x) = 0 ⇔ 3 − 2 sin(2x) = 0 ⇔ sin(2x) = ⇔ 2x = + 2πk ∨ 2x = + 2πk
2 3 3
π π
⇔ x = + πk ∨ x = + πk, k ∈ R
6 3
i πh π π
pelo que, em 0, , têm-se duas soluções: x = e x = .
2 6 3
Estudando o sinal de g 00 :
π π π
x 0
6 3 2
i πi hπ πh
Conclui-se que o gráfico de g tem concavidade voltada para cima em 0, e em , , e tem concavidade voltada
hπ πh 6 3 2
π π
para baixo em , , e admite dois pontos de inflexão correspondentes aos pontos de abcissa e .
6 2 6 3
n π o n π πo
16. Repare-se que Dh = x ∈ R : 2x 6= + kπ = x ∈ R : x 6= + k .
2 4 2
i π πh
Dos intervalos dados, apenas o intervalo − , respeita a condição acima.
6 6
Resposta: (B)
17. Seja G o ponto de interseção da reta AB com o eixo Ox , e H o ponto de coordenadas (−1,0).
AB + C D
A área do trapézio [ABC D] é dada por A[ABC D] = × GH .
2
O ponto P tem coordenadas (cos x, sen x), e o ponto F tem coordenadas (1, tg x). Logo, o ponto D tem coordenadas
(−1, tg x), e o ponto C tem coordenadas (−1, − tg x).
π π
O ponto B tem coordenadas cos(x + ), sen(x + ) = (− sen x, cos x), logo o ponto A tem coordenadas (− sen x, − cos x).
2 2
Desta forma, o ponto G tem coordenadas (− sen x, 0).
Resposta: (B)
18. Para x > 0, a função f resulta da composição e operações básicas entre funções contínuas no seu domínio (logarítmica,
exponencial e polinomial). Desta forma f é contínua neste intervalo. Para −2π ≤ x < 0, a função f também resulta
da composição, produto e quociente de funções contínuas no seu domínio (polinomial e trigonométrica), pelo que f
também é contínua neste intervalo.
Logo, a existir uma assíntota vertical ao gráfico de f , essa terá de ter equação x = 0. Como a função f está definida
à direita de 0, é apenas necessário determinar o valor do limite lim− f (x), vindo que:
x→0
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 8
Uma vez que a função f está definida em [−2π, +∞[, averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através do
cálculo do limite lim f (x). Tem-se:
x→+∞
x
e −x
x
lim f (x) = lim (ln(e x − x) − x) = lim (ln(e x − x) − ln(e x )) = lim ln = lim ln 1 −
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ ex x→+∞ ex
!
1 1
(2) (3)
= ln 1 − = ln 1 − = ln(1 − 0) = ln 1 = 0
+∞
x
lim ex
x→+∞
ex
em que usou o facto da função logarítmica ser contínua em (2) e o limite notável lim = +∞ em (3). Desta
x→+∞ x
forma, conclui-se que o gráfico de f admite uma assíntota horizontal de equação y = 0.
20.
20.1. Tem-se: q q
f h + 3π 3π
cos 2 h + 3π + 1 − cos 2 3π
+1
0 3π 4 − f
4 4 4
f = lim = lim
4 h→0 h h→0 h
q q
3π 3π
cos 2h + 2 + 1 − cos 2 + 1 (1)
p
sen(2h) + 1 − 1
= lim = lim
h→0 h h→0 h
p p
sen(2h) + 1 − 1 sen(2h) + 1 + 1 sen(2h) + 1 − 1 1
= lim p = lim × lim p
h→0 h sen(2h) + 1 + 1 h→0 h h→0 sen(2h) + 1 + 1
sen(2h) 1 (2) sen(2h) 1 (3) 1
= lim ×p = 2 lim × = 2×1× =1
h→0 h sen(2 × 0) + 1 + 1 2h→0 2h 2 2
3π 3π
em que se escreveu cos = 0 e cos 2h + = sen(2h) em (1), sen(0) = 0 em (2), e se utilizou o limite
2 2
sen u
notável lim = 1 em (3).
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u→0 u
20.2. Para 1 < x ≤ 2π, a função f resulta da composição e operações básicas entre funções contínuas no seu domínio
(irracional e trigonométrica). Desta forma f é contínua neste intervalo. Para x < 1, a função f também resulta
da composição e quociente de funções contínuas no seu domínio (polinomial e logarítmica), pelo que f também é
contínua neste intervalo.
Logo, a existir uma assíntota vertical ao gráfico de f , essa terá de ter equação x = 1. Como a função f está definida
à direita de 0, é apenas necessário determinar o valor do limite lim− f (x), vindo que:
x→1
ln(−2x + 2) ln(−2(1− ) + 2) ln 0+ −∞
lim− f (x) = lim− = = = − = +∞
x→1 x→1 x −1 1− − 1 0− 0
Conclui-se então que x = 1 é assíntota vertical do gráfico de f .
9 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano
Uma vez que a função f está definida em ] − ∞,2π], averigua-se a existência de uma assíntota horizontal através
do cálculo do limite lim f (x). Tem-se:
x→−∞
ln(−2x + 2) (1) ln(2 y + 2) ln y 2 + 2y
lim f (x) = lim = lim = − lim
x→−∞ x→−∞ x −1 y→+∞ − y − 1 y→+∞
y 1 − 1y
2
+ 1
ln 2 ln 2 + +∞
(2) ln y y 1 (3) 1
= lim + lim × lim = 0+ ×
y→+∞ y y→+∞ y y→+∞ 1 − 1
y
+∞ 1 − 1
+∞
1
= (0 + 0) × =0
1−0
2 2
em que se utilizou a mudança de variável y = −x em (1), a propriedade ln y 2 + = ln y + ln 2 + em (2),
y y
ln u
e o limite notável lim = 0 em (3).
u→+∞ u
iπ πh
21. Em , tem-se:
6 2
Em R, tem-se:
1 π π 5π
cos(2x) = 0 ∨ sin(2x) = ⇔ 2x = + kπ ∨ 2x = + 2kπ ∨ 2x = + 2kπ, k ∈ Z
2 2 6 6
π kπ π 5π
⇔x= + ∨x= + kπ ∨ x = + kπ, k ∈ Z
4 2 12 12
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π 5π iπ πh
obtendo-se as soluções e que pertencem a ,
4 12 6 2
π π 5π π
x
6 4 12 2
f 0 (x) − 0 + 0 −
f (x) & Mín. % Máx. &
Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano 10
π 5π i π π h 5π π
Conclui-se que a função f é crescente no intervalo
, , decrescente nos intervalo , e , . Por fim, f
4 12 6 4 12 2
π 5π
tem um mínimo para x = e um máximo para x = .
4 12
22.
f 0 (x) = (cos x)0 (sin x + 1) + cos x(sin x + 1)0 = − sin x(sin x + 1) + cos x(cos x) = − sin2 x − sin x + cos2 x
= cos2 x − sin2 x − sin x = cos(2x) − sin x
Em R, tem-se:
π
f 0 (x) = 0 ⇔ cos(2x) − sin x = 0 ⇔ cos(2x) = sin x ⇔ cos(2x) = cos −x ⇔
2
π π π 2πk π
⇔ 2x = − x + 2πk ∨ 2x = − + x + 2πk, k ∈ Z ⇔ x = + ∨ x = − + 2πk, k ∈ Z
2 2 6 3 2
5π iπ h 5π
obtendo-se a solução em ,π , i.e, a =
6 2 6
π π
Os ângulos F OA e EOH têm amplitude α, pelo que BOP = − BOE − EOH = − 2α
2 2
π OP π BP
Tem-se cos − 2α = ⇔ OP = sin(2α), e ainda sin − 2α = ⇔ BP = cos(2α).
2 1 2 1
Como A é o ponto de coordenadas (cos α, sin α), tem-se DF = sin α e, deste modo, obtém-se DC = sin α + sin(2α) =
sin α + 2 sin α cos α = sin α(1 + 2 cos α)
24. A função g é contínua em x = 0, pelo que o limite lim g(x) existe, i.e, lim− g(x) = g(0) = lim+ g(x), e tem-se:
x→0 x→0 x→0
Resposta: (A)
25. O gráfico de g passa pelo ponto de coordenadas (2,0), logo g(2) = 0, e como g é par, tem-se g(−2) = 0
Tem-se então:
(g ◦ f )(x) = 0 ⇔ g( f (x)) = 0 ⇔ f (x) = −2 ∨ f (x) = 2 ⇔ 2 sin x = −2 ∨ 2 sin x = 2
π
⇔ sin x = −1 ∨ sin x = 1 ⇔ x = + kπ, k ∈ Z
2
π π
Como a função f tem domínio ] − π,π[, conclui-se que as soluções da equação são − e
2 2
Resposta: (B)
26. Seja G o ponto de interseção da reta AB com o eixo O y , e F o ponto de interseção da reta C D com o eixo O y .
AB + C D
O área do trapézio [ABC D] é dada por: A[ABC D] = × GF , tal que:
2
AG OE
cos α = ⇔ AG = cos α = cos α, e ainda sin α = ⇔ OG = sin α
OA OA
π π
Seja θ a amplitude do ângulo, em radianos, do ângulo DOE . Vem então= θ + α ⇔ θ = − α, e portanto:
2 2
DF π OF π
cos θ = ⇔ cos − α = DF ⇔ DF = sin α, e ainda sin θ = ⇔ sin − α = OF ⇔ OF = cos α
OD 2 OD 2
Tendo em conta que AB = 2 × AE = 2 cos α, C D = 2 × DF = 2 sin α e que GF = OE + OF = sin α + cos α, obtém-se a
expressão para a área do trapézio [ABC D]:
AB + C D 2 cos α + 2 sin α
A[ABC D] = × GF = × (sin α + cos α) = (cos α + sin α) × (sin α + cos α)
2 2
2 2
= sin α + cos α + 2 sin α cos α = 1 + sin(2α)
Resposta: (B)
27.
27.1. A função f é contínua em x = 0 caso lim− f (x) = f (0) = lim+ f (x), vindo que:
x→0 x→0
x 0
x p
lim f (x) = lim− p = lim− p ex + 8 + 3
0
p × lim−
x→0− x→0 +8−3
ex +8−3
x→0 ex +8+3 ex x→0
x p x 1 1
= lim− x × e0 + 8 + 3 = lim− x ×6=6× x =6× =6
x→0 e + 8 − 9 x→0 e − 1 e −1 1
lim
x→0−
| {z } x
Limite Notável
sin(4x) + 2x 0
sin(4x) 2x sin(4x)
lim+ f (x) = lim+ = lim+ + lim+ = 4 lim + +2 = 4 × 1 + 2 = 6
0
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x x {z 4x }
x→0 x→0 x→0 x→0 x 4x→0
|
Limite Notável
sin(4x) π
A(x) = x ⇔ + x = x ⇔ sin(4x) = 0 ⇔ 4x = πk ⇔ x = k, k ∈ Z
2 4
π π
Pelo que se conclui que, como a abcissa de P é tal que 0 < x < , então x =
2 4
28.
3π
α 0 10
2
S 0 (α) + + 0 − n.d
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3π
Pelo que v atinge o seu máximo em t = , concluindo-se que a velocidade longitudinal máxima é:
2
3π 3π
3π
v = 12 − 12e− 4 cos ≈ 12,8 m/s
2 4
28.3. Pretende-se determinar o tempo de subida, t sub – intervalo de tempo em que o avião está entre 10% e 90% da sua
velocidade de estabilidade, vest .
13 Funções Trigonométricas Sinal + Matemática A • 12º ano
v(t)
12
vest = 12
10.8
1.2
O t 1t t2 t
sub
Verifica-se que à medida que o tempo aumenta indefinidamente a velocidade tende para 12 m/s, pelo que 10% desta
velocidade corresponde a 1.2 m/s, e 90% corresponde a 10.8 m/s. O tempo de subida corresponde ao valor de t 2 − t 1 ,
em que t 2 e t 1 são instantes tais que v(t 2 ) = 10.8 m/s e v(t 1 ) = 1.2 m/s.
Através das capacidades gráficas da calculadora, tem-se t 2 = 2.45 s e t 1 = 0.20 s, logo t sub = 2.25 s.
cos(− π2 )=0
cos(− π2 +h)=sin h
π}| z
{ z }| {
π π π
π π cos − + h − − cos − −
π f −3 +h − f −3 3 6 3 6 sin h
f0 − = lim = lim = lim =1
3 h→0 h h→0 h h→0 h
sin h
em que lim = 1 é limite notável.
h→0 h
n+1 n 1
30. Tem-se lim un = lim = lim + = 1 + 0+ = 1+ , e então:
n n n
sin(−2x + 2) sin −2(x − 1) y=x−1 sin(−2 y) 2 sin(−2 y) 2
lim g(un ) = lim+ = lim+ = lim+ = − lim+ =−
x→1 3x − 3 x→1 3(x − 1) y→0 3y 3 y→0 −2 y 3
sin(−2 y)
em que lim+ = 1 é limite notável.
y→0 −2 y
Resposta: (B)
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