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Autor:
Wesley Leite
11 de Novembro de 2022
Índice
1) Documentação Jurídica
..............................................................................................................................................................................................3
DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA
Introdução
Para evitar citações e repetições a todo instante, os conteúdos desta aula foram baseados nas
seguintes obras:
➢ ATIENZA, C.A. Documentação jurídica. Introdução à análise e indexação de textos legais. Rio
ele Janeiro: Achiamé, 1979.
➢ BARROS, Lucivaldo Vasconcelos. O uso de elementos argumentativos na pesquisa de
informação jurisprudencial. Cadernos de Informação Jurídica, Brasília, v. 1, n. 1, p.4-13, jan.
2014. Disponível em: <https://www.cajur.com.br/index.php/cajur/article/view/1/19>.
➢ GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Formas da informação jurídica: uma contribuição para
sua abordagem temática. R. bras. Bibliotecon. e Doc., São Paulo, v. 26, n.1/2, p. 41-54,
jan./jun.1993.
➢ NASCIMENTO, Lúcia Maria Barbosa do; GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Documento
jurídico digital: a ótica da diplomática. In: PASSOS, Edilenice (Org.). Informação jurídica:
teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2004, p. 33-77.
➢ NUNES, P. Dicionário de terminologia jurídica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
➢ PASSOS, Edilenice; BARROS, Lucivaldo Vasconcelos. Fontes de informação para pesquisa em
direito. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
➢ REALE, M. Lições preliminares de direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1977.
➢ SILVA, Andréia Gonçalves. Fontes de informação jurídica: conceitos e técnicas de leitura
para o profissional da informação. Rio de Janeiro: Interciência, 2010.
Vamos nessa!
Documentação jurídica
De acordo com Passos e Barros, a documentação jurídica é entendida como a reunião, tratamento e
análise da informação jurídica (legislação, doutrina e jurisprudência), por meio de processamento técnico,
indexação, redação de ementas e resumos, avaliação de bases, processos baseados em ontologia,
inteligência artificial, arquitetura da informação, folksonomia, taxonomia etc.
A informação jurídica é conceituada por Edilenice Passos desta forma: “toda a unidade de
conhecimento humano que tem a finalidade de embasar manifestações de pensamento de jurisconsultos,
tratadistas, escritores jurídicos, advogados, legisladores, desembargadores, juízes e todos aqueles que lidam
com a matéria jurídica, quando procuram estudar (do ponto de vista legal) ou regulamentar situações,
relações e comportamentos humanos, ou ainda quando interpretam e aplicam dispositivos legais”.
Resumindo, a Documentação Jurídica é apresentada sob três formas distintas: legislação, doutrina
e jurisprudência. As bancas adoram cobrar esta conceituação, por mais simples que possa parecer.
Devido a diversos fenômenos recentes - tais como decisões importantes do STF, entrada em vigor do
Novo Código de Processo Civil, maior participação e acompanhamento da sociedade nas questões políticas
- é essencial que quem lida com o Direito e suas fontes tenha elevado grau de conhecimento e manejo. É
necessário o conhecimento das leis que estão em vigor, da posição da doutrina dominante, da posição
jurisprudencial e dos precedentes emanados pelos tribunais.
O Direito Brasileiro foi fortemente influenciado pelos direitos romano, germânico e canônico.
Embora não haja unanimidade na doutrina sobre este ponto - pois nem todos concordam com esta divisão -
o Direito é dividido em dois grandes ramos:
➔ Direito Público: apresenta relação de verticalidade entre o Estado e os cidadãos. São normas de
natureza pública, com preponderância do Estado sobre os particulares. Visa regular a atuação do
Estado e tratar das relações de organização da sociedade. Poder ser dividido em direito público
interno e direito público externo.
◆ Direito Público Interno: regula os interesses estatais e sociais. Como exemplo, podemos citar
os Direitos Constitucional, Administrativo, Processual, Tributário, Penal, Eleitoral, etc.
◆ Direito Público Externo: Trata das relações jurídicas entre os diversos Estados soberanos. Os
maiores exemplos de atuação deste tipo de Direito são o Direito Internacional Público e os
Tratados Internacionais assinados pelos Chefes de Estado, enquanto representantes de suas
nações.
➔ Direito Privado: regula as relações individuais e os interesses privados, tais como vida privada,
relações patrimoniais ou extrapatrimoniais. Como exemplos, podemos citar o Direito Civil e o
Comercial.
Esta imagem abaixo, retirada de Silva (2010) não esgota o assunto, mas nos ajuda a ter uma boa ideia
sobre esta divisão:
Fontes do Direito
Fonte é uma palavra que se origina do latim fontis, que dá ideia de uma fonte, ou nascente de água.
E é esta mesma acepção que é aplicada ao Direito: algo que origina, que cria e que ajuda na aplicação do
Direito. A principal divisão das fontes do Direito é a seguinte: fontes materiais e fontes formais.
➔ Fontes materiais do Direito: as fontes materiais são a própria sociedade. Baseiam-se na história, na
ética, na sociologia, na política e nos costumes. São influenciadas por tradições, costumes e ideias
dominantes. As fontes materiais são a base para as fontes formais do Direito.
➔ Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais
se manifesta o Direito. São divididas em fonte principal (a lei) e fontes secundárias (jurisprudência,
doutrina, analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Na lição de Lucivaldo Barros, as fontes ou documentos primários são todas as informações que
podem ser acessadas diretamente pelo pesquisador. As informações secundárias necessitam de uma fonte
primária para se chegar até elas.
➔ legislação;
➔ diários oficiais;
➔ bases de dados de fontes primárias;
➔ gatekeepers;
➔ colégios invisíveis.
Vamos analisar em detalhes cada uma formas pelas quais a documentação jurídica se apresenta.
Legislação
➢ é insubstituível, pois cada ato normativo deve apenas regulamentar um único assunto;
➢ caráter imperativo, de obediência obrigatória por todos os cidadãos;
➢ caráter geral, sendo aplicada a todos de maneira indiscriminada;
➢ validade geográfica e temporal delimitada;
➢ regras próprias de redação e técnica legislativa.
Além disso, a legislação possui uma clara vantagem, principalmente em relação à doutrina, pela sua
maior facilidade de controle. Isto ocorre porque a legislação, para ter validade e eficácia, deve ser publicada
no Diário Oficial. Este fator torna mais fácil o controle, pois é muito mais fácil controlar uma única fonte, no
caso do Diário Oficial, do que várias, como ocorre na doutrina, constituída de diversos tipos de obras e
diversas linhas de pensamentos dos autores.
Tipos de legislação
Os principais tipos de legislação estão dispostos no art. 59 da nossa Constituição Federal (CF), e são
os seguintes:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
➔ Constituição: É a Lei Maior do país, que dá base para todo o ordenamento jurídico. Regula a
organização política do Estado, os direitos fundamentais e a base do convívio social;
➔ Emendas Constitucionais: São os dispositivos utilizados pelo Poder Legislativo que visam alterar o
texto constitucional;
➔ Lei complementar: Complementam artigo da Constituição. As leis complementares devem regular
dispositivos em que a constituição determina o uso deste tipo de norma. Ela se diferencia da lei
ordinária pelo quórum de aprovação (exige maioria absoluta para aprovação), entretanto, ambos os
tipos de lei (ordinária e complementar) possuem igual hierarquia, segundo o STF;
➔ Lei ordinária: São as demais leis, as que não regulam o conteúdo coberto por lei Complementar. O
quórum de aprovação destas lei é apenas de maioria simples;
➔ Medida provisória: é instrumento com força de lei, editado pelo Presidente da República em casos
de relevância e urgência. Ela necessita de aprovação pelo Congresso Nacional para ser convertida em
Lei. Se não for convertida em lei no prazo de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual período,
a Medida Provisória perde a eficácia.
➔ Decretos Legislativos: atos com força de Lei, que são de competência privativa do Congresso
Nacional. Não necessitam de sanção presidencial.
➔ Resoluções: Atos de competência privativa de cada uma das casas do Congresso (Câmara ou Senado),
que podem produzir tanto efeitos internos, quanto externos. Também não passam por sanção
presidencial.
Além dos exemplos acima, disponíveis na Constituição Federal, podemos elencar como legislações as
seguintes: lei delegada, decreto-lei, decreto, resoluções, códigos, consolidações, estatutos, regulamentos,
regimentos, projetos, ato internacional, portaria, ordem interna, ordem de serviço, instrução normativa,
circular, despacho, deliberação, empenho, edital, dentre outras.
A hierarquia desses atos obedece à pirâmide de Kelsen, e é representada conforme a imagem abaixo:
As leis são criadas através do processo Legislativo, que é um conjunto de atos realizados pelo Poder
Legislativo. As etapas do Processo Legislativos são as seguintes:
➢ Iniciativa: fase inicial do Processo Legislativo. Ocorre quando o titular do Projeto o encaminha ao
Poder Legislativo. Há casos em que a Iniciativa é reservada a determinada autoridade, por exemplo,
ao Presidente da República.
➢ Emenda: São proposições que visam alterar o texto (ou mesmo substitui-lo) do projeto de Lei.
➢ Discussão: Consiste na manifestação e defesa de pontos de vista a favor ou contra o projeto;
➢ Votação: É efetivamente a manifestação favorável ou contrária ao Projeto, materializada em votos;
➢ Sanção: Alguns tipos de Legislações necessitam de sanção do Presidente da República. Esta é a
concordância do Chefe do Executivo com o Projeto. Se não concordar, ele pode vetar total ou
parcialmente o Projeto;
➢ Promulgação: Se houver sanção do Presidente, ele realiza a promulgação. Este ato é uma espécie de
“certidão de nascimento da lei”, pois atesta a sua existência no plano jurídico;
➢ Publicação: é o que traz a eficácia e a entrada em vigor da Lei. Também serve para dar ciência aos
cidadãos de que uma nova Lei foi aprovada e sancionada.
➔ Parte preliminar:
◆ Epígrafe: grafada em caracteres maiúsculos, propicia identificação numérica singular à lei e é
formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de
promulgação.
◆ Ementa: é grafada por meio de caracteres que a realcem e explicita, de modo conciso e sob a
forma de título, o objeto da lei. É o assunto da Lei.
◆ Preâmbulo: indica o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
◆ Âmbito de aplicação: É disposto no primeiro artigo do texto legal e indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação. Devem ser observados alguns princípios:
● excetuadas as codificações, cada lei deve tratar apenas de um único objeto;
● a lei não pode conter matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por
afinidade, pertinência ou conexão.
➔ Parte normativa: É regulada no Art. 10 da LC N°95/98. Consiste no texto da Lei, contendo suas
disposições normativas. É estruturada da seguinte forma:
◆ a unidade básica de articulação é o artigo, indicado pela abreviatura "Art.", seguida de
numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, em algarismos arábicos. A parte
textual do artigo é denominada de caput, que em bom português significa cabeça, a parte que
encabeça o artigo.
◆ os artigos desdobram-se em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em
alíneas e as alíneas em itens;
◆ os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração ordinal até o
nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas um, a expressão
"parágrafo único" por extenso;
◆ os incisos são representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas e os
itens por algarismos arábicos;
◆ o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a Seção; o de Seções,
o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro e o de Livros, a Parte;
➔ Parte final: Contém as disposições essenciais para a implementação da lei, além de conter cláusula
de vigência ou revogação.
◆ A vigência da lei deve ser indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável
para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de
sua publicação" para as leis de pequena repercussão.
◆ A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância
(vacatio legis) far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando
em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
◆ As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a cláusula ‘esta lei entra em vigor
após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial.
◆ A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais
revogadas.
➔ Fecho, assinatura e referenda da Lei: Além das partes anteriormente citadas, há ainda a parte de
finalização do ato legal. Vejamos cada uma destas partes
◆ Fecho: Localizado após o último artigo da Lei. Contém data, local de assinatura e referência
aos aniversários da Declaração de Independência e Proclamação da República;
◆ Assinatura: Todo ato legal que passa pela sanção do Presidente da República, deve conter a
assinatura desta autoridade;
◆ Referenda: Dependendo da Lei, ela deve conter o referendo (concordância) de outra
autoridade, por exemplo, um Ministro de Estado.
Podemos classificar os atos legislativos de acordo com alguns critérios. Vejamos os principais:
➢ Quanto à origem:
○ Leis Nacionais: editadas pela Congresso Nacional, porém são aplicadas a todo o Território
Nacional. Por exemplo: o CTB - Código de Trânsito Brasileiro.
○ Leis Federais: Também são editadas pelo Congresso Nacional, porém seu âmbito de aplicação
limita-se à órbita federal. Por exemplo: Lei 8.112/1990.
○ Leis estaduais ou distritais: Produzidas nas casas Legislativas Estaduais ou Distrital. Seu
âmbito de atuação limita-se ao respectivo Estado ou ao DF.
○ Leis Municipais: Aprovadas pelas Câmaras Municipais e com âmbito de aplicação somente no
respectivo Município.
➢ Quanto à durabilidade:
○ Permanentes: Possuem um prazo indefinido de vigência; só perdem a vigência caso outra lei
posterior a revogue;
○ Temporárias: São de prazo limitado de vigência. Ficam vigentes somente durante um período
determinado.
○ Excepcionais: Fica em vigor somente em determinadas situações excepcionais. Por exemplo:
calamidade ou guerra.
➢ Quanto ao alcance:
○ Gerais: atingem um número indeterminado de indivíduos, além de uma infinidade de
situações. Por exemplo: Código Civil.
○ Especiais: regulam matérias com critérios particulares, diversos das leis gerais e com
quantidade determinada de indivíduos. Por exemplo: Código Brasileiro de Aeronáutica.
Ainda sobre a técnica legislativa, podemos abordar este tema conforme os ensinamento do professor
de Direito Fábio Máximo de Carvalho Marroquim.
Este autor diz o seguinte: “por técnica legislativa entende-se o emprego de fórmulas e métodos
destinados a melhorar a qualidade da estruturação e da sistematização dos instrumentos normativos, assim
como o uso da linguagem. Para melhor compreender este conceito, convém lançar mão de alguns dos
princípios que instruem a técnica legislativa, quais sejam: o da generalidade, da clareza, da precisão, da
unidade de objeto e o da logicidade”.
➔ GENERALIDADE: as normas devem ser gerais, isto é, preordenadas para incidir sobre sujeitos
inespecíficos e se aplicar, indiferentemente, à situação descrita na hipótese de incidência
nela configurada.
➔ CLAREZA: as normas devem ser claras, vale dizer, conter, preferencialmente, termos de
significado unívoco.
➔ PRECISÃO: as normas devem ser precisas, ou seja, ser formuladas com palavras certas para
expressar a ideia que se quer transmitir. Termos vagos, de múltiplo significado, devem ser
evitados ou utilizados com parcimônia, e, mesmo assim, adequadamente, isto é, postos de
tal modo que permitam ao intérprete apreender com precisão seu significado no contexto,
possibilitando-lhe, assim, desvelar a verdadeira intenção do legislador.
➔ UNIDADE DO OBJETO: as normas devem ser explícitas, de modo a evitar interpretações
equivocadas, eliminando a necessidade de o intérprete recorrer a raciocínios hiperbólicos
ou a princípios implícitos para dar-lhes sentido ou extrair-lhes o significado.
➔ LOGICIDADE: as normas devem ser estruturadas segundo uma ordem lógica, obedecendo ao
princípio da unidade que pode se expressar genericamente pelo critério da homogeneidade
ou, de modo particular, pelo da uniformidade, quando abarca apenas a estrutura da norma
em si.
Doutrina
A palavra doutrina vem do latim docere, que significa ensinar. É também denominada de informação
jurídica descritiva, ou então, informação jurídica analítica.
1
MACEDO, S. Doutrina. In: Enciclopédia Saraiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977. v.28, p.381
Jurisprudência
No caso do nosso estudo, o significado que mais se aproxima é o último. Não basta apenas uma
decisão isolada de um tribunal para firmar jurisprudência. Esta se constitui de decisões sucessivas e
uniformes sobre determinada questão. Para Miguel Reale, a Jurisprudência nasce após certo número de
decisões no mesmo sentido, sendo que também deve cumprir dois requisitos:
De acordo com Silva, a jurisprudência, como fonte de informação, fornece subsídios para sustentação
e defesa das teses jurídicas. Atienza diz que a jurisprudência se forma da mesma maneira que os costumes:
por repetição longa, diuturna, uniforme e constante.
Conforme Andreia Gonçalves Silva, “a essência da informação jurisprudencial está no conteúdo dos
acórdãos, que devem ter suas teses (temas) e fundamentos compreendidos pelos bibliotecários. É necessário
entender se a solução dada pelo tribunal será aplicável ao caso que o operador do Direito quer defender,
tendo em vista que determinada decisão poderá ser desfavorável, por rejeitar a tese que ele busca
sustentar”.
Os acórdãos contendo as decisões dos tribunais ou de seus órgãos colegiados possuem uma estrutura
semelhante, sendo constituídos de:
➢ Ementa: é uma síntese da decisão do acórdão, contendo as palavras-chave e o resumo dos principais
pontos da decisão; podemos afirmar que a ementa é o primeiro contato do leitor com o documento
jurisprudencial, pois através de sua leitura, o operador do Direito toma ciência do entendimento do
tribunal em relação ao assunto tratado no acórdão e decide se lhe convém ler o documento na
íntegra. Para José Augusto Guimarães, como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma
Um recurso muito utilizado pelos tribunais no exercício da jurisprudência é a súmula. Esta consiste
em um enunciado que exibe a posição do órgão julgador sobre determinada questão. Ela favorece o
trabalho dos operadores do direito, pois dá maior estabilidade à jurisprudência, facilitando o julgamento de
questões que se repetem com muita frequência. Embora oriente a decisão do tribunal, em regra, a súmula
não é de cumprimento obrigatório.
No entanto, há um tipo de súmula que obriga o cumprimento por parte de toda a administração
pública e do Poder Judiciário: a súmula vinculante. Este tipo de súmula possui as seguintes características:
Além do acórdão, há outros tipos de decisões que podem também ser consideradas jurisprudência:
Agravo, Apelação, Decisão Judicial, Sentença (decisão de um juiz singular), Embargo, Parecer, Recurso,
dentre outras.
Alguns autores, principalmente Nascimento e Guimarães (2004), não concordam que toda a
documentação jurídica seja dividida somente nesta clássica divisão de doutrina, legislação e
jurisprudência. Para estes autores, há alguns tipos de documentos que não se enquadram nesta divisão. E
que documentos são esses? Os principais são os seguintes:
➔ contratos
➔ petições
➔ relatórios
➔ pareceres internos
➔ respostas às consultas dos clientes
A estes documentos, os autores dão o nome de fontes intelectuais, que seriam um quarto tipo de
documento pertencente à documentação jurídica. Mas, lembre-se que este entendimento é minoritário!
Atienza traz em sua obra algumas indicações de como o bibliotecário deve realizar a indexação de
itens relativos à documentação jurídica. As disposições apresentadas pela autora são aplicáveis mais aos
textos de legislação e jurisprudência, visto que a indexação da doutrina é mais voltada para o tipo de item
em que ela está inserida.
➔ A leitura do texto na íntegra é algo estritamente necessário, pois, além da verificação dos
assuntos, é importante observar se há alterações, revogações ou algo de importância no corpo
do documento;
➔ Tanto em legislações quanto em jurisprudências, não é bom que a leitura se limite ao exame
das ementas, pois estas revelam apenas superficialmente o conteúdo do documento, podendo
não abordar outros assuntos do documento, ou então, suprimir eventuais revogações;
➔ Prestar atenção na expressão e dá outras providências contida no texto da ementa, pois pode
“esconder” outros assuntos;
➔ O exame do texto deve ser minucioso, considerando o assunto de cada capítulo, artigo,
parágrafo, inciso e alínea.
Conforme Edilenice Passos, “os instrumentos utilizados para o controle da informação jurídica, seja
ela descritiva, normativa ou interpretativa, podem ser catálogos de livros (em fichas, em listagens ou
automatizado), catálogos de teses (em fichas, na forma de livro ou automatizado), catálogos de legislação,
catálogos de jurisprudência, bibliografias, coletâneas de legislação, coletâneas de jurisprudência, ou bases
de dados que possibilitam o armazenamento e a recuperação automática da informação”.
Constituem jurisprudência acerca de determinado tema jurídico as decisões relativas a esse tema emanadas
dos diversos tribunais.
Comentário:
Jurisprudência, no âmbito da Documentação jurídica, é uma palavra que possui várias acepções. Uma das
definições possíveis é esta que está na questão. As decisões relativas a determinado tema emanadas de
diversos tribunais pode ser considerada jurisprudência.
RESPOSTA: CERTO.
RESUMO
Direito Privado: regula as relações individuais e os interesses privados, tais como vida privada, relações
patrimoniais ou extrapatrimoniais.
Fontes materiais do Direito: as fontes materiais são a própria sociedade. Baseiam-se na história, na ética,
na sociologia, na política e nos costumes
Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais se
manifesta o Direito.
Também denominada de informação jurídica normativa, a legislação consiste em atos normativos que
provêm de autoridade competente.
Técnica Legislativa: De acordo com a ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo): “técnica
legislativa é o conjunto de procedimentos e normas redacionais específicas, que visam à elaboração de um
texto que terá repercussão no mundo jurídico”.
A palavra doutrina vem do latim docere, que significa ensinar. É também denominada de informação
jurídica descritiva, ou então, informação jurídica analítica.
sociais em geral os quais, interpretando os textos legais e as situações concretas sem a força na decisão
coercitiva, têm, contudo, a força persuasiva da verdade científica, os argumentos e juízos de valor sobre a
convivência humana
==29faa4==
Comentário:
A questão foi considerada correta, mas no meu entender, devido a questões técnicas, ela estaria
errada. A legislação é um conceito diferente de informação legislativa. Aquela obriga o cidadão
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, é considerada informação jurídica e é fonte primária do
Direito. A informação legislativa é constituída das proposições legislativas (grosso modo, os
projetos de lei), não tendo o condão de obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Portanto, a questão estaria correta se disse que atos administrativos e normativos são
legislações, fontes primárias de informação.
Resposta: CERTO*.
A informação jurídica possui caráter eminentemente privado, sendo uma de suas principais
funções fornecer as regras, os direitos e os deveres que regem a sociedade.
Comentário:
É verdade que a informação jurídica tem como uma de suas principais funções proporcionar que
os cidadãos conheçam as regras, direitos e deveres que regem a sociedade.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
As leis são criadas por um processo Legislativo, que é um conjunto de atos realizados
pelo Poder Legislativo. A ordem das etapas do Processo Legislativos descrita na questão está
errada.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
A principal divisão das fontes do Direito é a seguinte: fontes materiais e fontes formais.
Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas
quais se manifesta o Direito. São divididas em fonte principal (a lei) e fontes
secundárias (jurisprudência, doutrina, analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Além da lei, a questão trouxe outros tipos de documentos: emendas constitucionais, medidas
provisórias e decretos. Em sentido amplo, todos esses documento também são considerados
leis. Portanto, são exemplos de fontes formais de informação jurídica.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Fonte é uma palavra que se origina do latim fontis, que dá ideia de uma fonte, ou nascente de
água. E é esta mesma acepção que é aplicada ao Direito: algo que origina, que cria e que ajuda
na aplicação do Direito. A principal divisão das fontes do Direito é a seguinte: fontes
materiais e fontes formais.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
Comentário:
Na lição de Lucivaldo Barros, as fontes ou documentos primários são todas as informações que
podem ser acessadas diretamente pelo pesquisador. As informações secundárias necessitam de
uma fonte primária para se chegar até elas.
Na clássica divisão das fontes de informação as obras de referência são fontes secundárias de
informação. As principais obras de referência são as seguintes: dicionários, enciclopédias,
anuários, bibliografias, índices, periódicos de resumos, glossários, tesauros, dentre outras.
Os relatórios são fontes primárias de informação. Inclusive, o relatório é uma das partes que
constituem os acórdãos, importantes fontes de informação jurisprudenciais.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Comentário:
As fontes formais sãos divididas em fonte principal (a lei) e fontes secundárias (jurisprudência,
doutrina, analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Resposta: ERRADO.
Simone Torres, Maurício Almeida e Maurício B. Reflexões sobre a função social do documento
aplicadas à documentação jurídica. In: DataGramaZero – Revista de Informação, v. 15, n.º 2,
abr./2014 (com adaptações).
Os atos dos documentos estão interligados aos atos da fala quando compreendidos dentro de
contextos sociais, nos quais a função do documento como meio e instrumento de interação
social corresponde às funções da linguagem de articulação, cooperação e coordenação de
atividades.
Comentário:
Eu trouxe esta questão mais para efeito de curiosidade, caso você queira ler o texto descrito. É
uma questão que fala a respeito da teoria dos atos dos documentos. Vou reproduzir o texto do
artigo:
“Desenvolvida por Smith (2010) como uma extensão da teoria dos atos da fala, a teoria dos atos
dos documentos se concentra na forma como as pessoas usam documentos, não só para registrar
a informação, mas também para gerar uma variedade fenômenos sociais. Tem como objetivo
fornecer uma melhor compreensão do papel desempenhado pelos documentos na coordenação
de ações humanas, possibilitando novos tipos de relações sociais. Smith (2010, p.2) esclarece que
por ato de documento entende-se: “o que os humanos fazem com documentos, desde assinar,
carimbar ou registrá-los em cartórios, até sua utilização para conceder ou não uma permissão,
para estabelecer ou verificar identidade, ou para estabelecer um conjunto de regras declarando
um estado de lei marcial.” Smith (2010) esclarece ainda que a abordagem da teoria dos atos dos
documentos, não se limita a visão de documento apenas em sua função de fornecer elementos
de prova ou informações, mas também na sua capacidade de criar uma variedade de tipos de
poderes sociais e institucionais. Searle (1995) chamou estes poderes de: "poderes deônticos”,
que seriam responsáveis por desempenhar um papel essencial em muitas interações sociais,
podendo unir pessoas, grupos ou nações (casamento, constituições federais) e criar obrigações
que podem sobreviver até mesmo à morte dos autores envolvidos, como no caso de
testamentos”.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Essa é uma das acepções de jurisprudência. Conforme o ensino de Atienza (1979), a palavra
jurisprudência pode ter três possíveis acepções:
Resposta: CERTO.
Comentário:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Perceba que o enunciado da questão não disse que só há esses tipos de documentação jurídica
na legislação do âmbito federal. O enunciado disse que constituem tipos de documentos.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Comentário:
A palavra doutrina vem do latim docere, que significa ensinar. De acordo com Macedo (1977),
doutrina é o "resultado do pensamento sistematizado sobre determinado problema, com o
objetivo principal de ensinar [...], sendo "a manifestação dos jurisconsultos, tratadistas, escritores
jurídicos e cientistas sociais em geral os quais, interpretando os textos legais e as situações
concretas sem a força na decisão coercitiva, têm, contudo, a força persuasiva da verdade
científica, os argumentos e juízos de valor sobre a convivência humana".
Resposta: CERTO.
Comentário:
Vade mecum: em latim, vade mecum significa vai comigo. É uma espécie de código que reúne
várias legislações em Direito. É uma obra de referência que facilita o trabalho do operador do
Direito. Pode ser genérico, quando apresenta o texto da Constituição Federal e das leis em geral.
Também pode ser voltado para uma área específica, quando traz, por exemplo, somente
legislações trabalhistas, previdenciárias, de licitações, etc. Geralmente o vade mecum é
atualizado periodicamente, sendo o mais comum a atualização anual. Além da legislação, alguns
vade mecum trazem jurisprudência, doutrina, índice remissivo, modelos de peças processuais,
dentre muitas outras funcionalidades.
Resposta: ERRADO.
A informação jurídica, uma informação pública que emana do poder público competente, pode
ser substituída pela informação legislativa.
Comentário:
legislativa é constituída das proposições legislativas (grosso modo, os projetos de lei), não tendo
o condão de obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Os atos deliberativo-normativos são aqueles que contém um comando geral, visando à correta
aplicação da lei, e explicitando a norma legal observada pela administração e pelos
administrados. Estes atos são oriundos de deliberações de órgãos colegiados.
Exemplos deste tipo de ato: decretos, despachos, instruções, resoluções, portarias, acórdãos,
manuais.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Alguns autores, principalmente Nascimento e Guimarães (2004), não concordam que toda a
documentação jurídica seja dividida somente nesta clássica divisão de doutrina, legislação e
jurisprudência. Para estes autores, há alguns tipos de documentos que não se enquadram nesta
divisão. E que documentos são esses? Os principais são os seguintes:
✔ contratos
✔ petições
✔ relatórios
✔ pareceres internos
✔ respostas às consultas dos clientes
A estes documentos, os autores dão o nome de fontes intelectuais, que seriam um quarto tipo
de documento pertencente à documentação jurídica. Mas, lembre-se que este entendimento é
minoritário!
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Trabalhos teóricos que visam a interpretação de leis e processos jurídicos são conhecimentos
registrados em livros conhecidos por normativa, produzidas pelo poder público competente.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Uma sentença promulgada por um juiz, isto é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e
súmulas vinculantes, é estruturada em artigos, parágrafos e letras.
Comentário:
Esta questão possui tantos erros que eu nem sei por onde começar. Mas, vamos lá:
Resposta: ERRADO.
A informação legal, que regula a vida em sociedade, difere da informação jurídica analítica por
possuir caráter geral, ser insubstituível e aplicável de forma indistinta.
Comentário:
O item está errado pois o examinador denominou a legislação como informação legal. O restante
das características está correto.
Nas palavras de Edilenice Passsos: “a expressão 'informação legal' não é sinônimo de informação
jurídica, trata-se apenas de uma tradução inadequada de legal information, que na maioria dos
casos significa apenas a base legal ou legislação que ampara determinado ato ou decisão”.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Esta afirmação é verdadeira. É muito mais fácil haver controle de uma única fonte, no caso do
Diário Oficial, do que em várias, como ocorre na doutrina.
Imagine a dificuldade que é realizar o controle de diversos tipos de documentos, com diversas
linhas de pensamento, como ocorre na doutrina.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
Comentário:
É verdade que a informação jurídica descritiva se caracteriza pela emissão de opinião particular
fundamentada acerca de determinado assunto. Entretanto, a informação jurídica descritiva é a
doutrina.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
Comentário:
Ato de ordem legislativa federal é legislação. O exame do texto deve ser minucioso,
considerando o assunto de cada capítulo, artigo, parágrafo, inciso e alínea.
Resposta: ERRADO.
jurisprudência, além de ter habilidade para interpretação dos pedidos e solicitações dos
usuários.
Comentário:
Esta é uma questão de enunciado grande, mas um tanto óbvio. Esta é uma citação de Atienza.
Não podemos imaginar um bibliotecário que trabalhe em um órgão ou ambiente jurídico e não
possua o conhecimento mínimo para lidar com a documentação jurídica
Resposta: CERTO.
Comentário:
É verdade que a Biblioteca Nacional é a agência bibliográfica brasileira. No entanto, ela não
disponibiliza o sumário desta publicação.
Ademais, há outro erro na questão: a LTR não é uma enciclopédia e sim um periódico.
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Vade mecum: em latim, vade mecum significa vai comigo. É uma espécie de código que reúne
várias legislações em Direito. É uma obra de referência que facilita o trabalho do operador do
Direito. Pode ser genérico, quando apresenta o texto da Constituição Federal e das leis em geral.
Também pode ser voltado para uma área específica, quando traz, por exemplo, somente
legislações trabalhistas, previdenciárias, de licitações, etc. Geralmente o vade mecum é
atualizado periodicamente, sendo o mais comum a atualização anual. Além da legislação, alguns
vade mecum trazem jurisprudência, doutrina, índice remissivo, modelos de peças processuais,
dentre muitas outras funcionalidades.
Resposta: CERTO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Lei complementar, portaria e circular compõem, entre outros documentos, a legislação, definida
como o conjunto de atos normativos de autoridade competente.
Comentário:
Estes exemplos (Lei complementar, portaria e circular), conforme vimos na aula, são tipos de
legislação. Esta é constituída de atos normativos escritos, com vigência dada por autoridade
estatal competente, estabelecida em conformidade com o procedimento fixado em outras
normas e que objetive regulamentar direta ou indiretamente a organização da sociedade.
Resposta: CERTO.
Os códigos reúnem, em uma só publicação, um conjunto de leis destinadas a reger matéria que
faz parte ou é objeto de um ramo do direito.
Comentário:
Como visto em aula, o Código consiste numa reunião de obras ou documentos organizados de
modo a facilitar o manuseio, com objetivo principalmente de otimizar tempo e espaço. É um
conjunto de leis compostas pela autoridade competente, enfeixadas em um só corpo e
destinadas a reger uma determinada matéria.
Resposta: CERTO.
Entre os documentos legislativos, a lei complementar acrescenta disposições a uma lei especial e
tem caráter modificador.
Comentário:
No ordenamento jurídico brasileiro, lei complementar é uma lei que visa complementar, explicar
e adicionar algo à constituição.
Ademais, há um ponto que diferencia as leis complementares das leis ordinárias: o quórum de
aprovação. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita; já a lei
complementar exige maioria absoluta.
Não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar; na verdade, ocorre que ambos os tipos
de leis possuem campos de atuação diversos.
Resposta: ERRADO.
A informação jurídica possui como característica dois tipos de fontes distintas: a legislação (leis,
portarias, medidas provisórias) e a jurisprudência (acórdãos, sentenças).
Comentário:
Não são dois tipos de fontes distintas, mas sim três. Conforme Barros a documentação
jurídica é entendida como a reunião, tratamento e análise da informação jurídica (legislação,
doutrina e jurisprudência).
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
Na hierarquia dos atos da ordem legislativa, os itens “lei básica”, “lei ordinária” e “atos
executórios normativos” referem-se à origem dos atos legais.
Comentário:
✔ Leis Nacionais
✔ Leis Federais
✔ Leis estaduais ou distritais
✔ Leis Municipais
✔ Lei básica
✔ Lei ordinária
✔ Atos executórios normativos
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: ERRADO.
Comentário:
Resposta: CERTO.
GABARITO
1. C* 15. C 29. E
2. E 16. E 30. C
3. E 17. E 31. E
4. C 18. E 32. C
5. C 19. C 33. E
6. C 20. E 34. C
7. E 21. E 35. C
8. C 22. E 36. E
9. E 23. E 37. E
10. E 24. E 38. E
11. C 25. C 39. C
12. C 26. C 40. E
13. C 27. E 41. E
14. E 28. C 42. C
I. Informação normativa.
Comentário:
Portanto, I-c-e.
Portanto, II-a-d;
➢ Indica o conjunto de várias decisões de um Tribunal, sejam elas contrárias ou favoráveis. Isto é a
jurisprudência em sentido amplo;
➢ Indica o conjunto de várias decisões uniformes e semelhantes, no mesmo sentido, de um Tribunal.
Neste caso, ou se é favorável, ou se é contrário à jurisprudência.
Como se trata de um órgão do Poder Judiciários decidindo, temos a resolução do conflito social pelo Estado.
Resposta: E.
Observa-se que
a) III está incorreto; como a analogia, os costumes e os princípios, a doutrina e a jurisprudência são fontes
secundárias do direito.
b) I está incorreto; não apenas a lei, mas o conjunto da legislação e sua documentação são fontes primárias
do direito.
c) II está incorreto; a analogia, os costumes e os princípios gerais são considerados fontes terciárias do
direito.
d) I, II e III estão corretos; as fontes do direito e sua hierarquia estão previstas na Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro.
e) I, II e III estão incorretos; legislação, analogia, costumes, princípios, doutrina e jurisprudência têm valor
equivalente como fontes do direito.
Comentário:
➢ Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais
se manifesta o Direito. São divididas em fonte principal (a lei) e fontes secundárias (jurisprudência,
doutrina, analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Portanto, I e II estão corretas e a III está incorreta, pois, assim como como a analogia, os costumes e os
princípios, a doutrina e a jurisprudência são fontes secundárias do direito.
Resposta: A.
a. fonte principal.
b. fonte secundária.
Comentário:
No nosso ordenamento jurídico, a lei, e somente a lei, é a fonte principal do Direito. As demais
(jurisprudência, doutrina, analogia, costumes, princípios gerais do Direito, dentre outras) são fontes
secundárias do Direito.
Resposta: D.
a) legislativas, apenas.
b) jurisprudenciais, apenas.
c) legislativas e jurisprudenciais.
d) doutrinárias e legislativas.
e) doutrinárias e jurisprudenciais.
Comentário:
Ao utilizar a expressão “normas superiores”, o examinador quis se referir à legislação, pois as leis e demais
normas emanadas pelo Poder público são normas superiores, visto que são dotadas de imperatividade e
generalidade.
Resposta: C.
II. Não admite similares, pois cada dispositivo legal é único em relação ao aspecto que procura
regulamentar.
III. Deve basear a sua indexação na leitura integral dos acórdãos, a principal forma de controle bibliográfico
na área.
Verifica-se que
B II está correto; outra característica sua é ter caráter coercitivo em relação à matéria de que trata.
C III está correto; deve-se considerar o inteiro teor do documento em todos os aspectos ali
abordados.
D I, II e III estão corretos; representa-se pelas normas e pela documentação referente à sua
elaboração.
E I, II e III estão incorretos; essa informação é produzida pelo estado, pode ser reproduzida e a leitura
integral é dispensável.
Comentário:
Informação jurídica normativa é sinônimo de legislação. Desta forma, vamos julgar os itens.
II – CERTO. A legislação é insubstituível, pois cada ato normativo deve apenas regulamentar um único
assunto; cada dispositivo legal é único em relação ao aspecto que procura regulamentar.
III – ERRADO. Este item fala a respeito da jurisprudência. É verdade que a indexação dos acórdãos deve se
basear na leitura integral destes documentos, e que também isso é a principal forma de controle bibliográfico
na área. No entanto, isso se refere à informação jurídica interpretativa.
Resposta: B.
A afirmativa está
b) correta; a lei ganha especial importância, vez que representa um meio célere de modernização da
interpretação judicial.
d) incorreta; a lei não tem caráter permanente, mas deve ser aplicada de forma absoluta.
Comentário:
A lei é uma fonte formal do Direito e possui todas estas características elencadas na questão. Portanto, a
afirmativa está correta.
É verdade que a lei tem uma especial importância. Entretanto é errado afirmar que ela é um meio célere de
modernização da interpretação judicial. O processo de modificação das leis é algo dificultoso. Para que uma
lei seja alterada ou aprovada no parlamento há uma série de debates, estudos e análises de impacto, o que
torna o processo mais dificultoso. A interpretação judicial é muito mais célere em suas mudanças do que as
leis. Letra B errada, portanto.
A alternativa correta é a letra E, pois a lei é a fonte primária e mais importante no ordenamento jurídico
brasileiro. As demais fontes só são aplicadas quando a lei é omissa.
Resposta: E.
Comentário:
De acordo com Macedo (1977), doutrina é o "resultado do pensamento sistematizado sobre determinado
problema, com o objetivo principal de ensinar [...], sendo "a manifestação dos jurisconsultos, tratadistas,
escritores jurídicos e cientistas sociais em geral os quais, interpretando os textos legais e as situações
concretas sem a força na decisão coercitiva, têm, contudo, a força persuasiva da verdade científica, os
argumentos e juízos de valor sobre a convivência humana". Portanto, a doutrina serve de embasamento
teórico para a atuação jurídico- legislativa. A resposta da questão é a letra B.
Resposta: B.
a) tem, em geral, uma vida curta, pois a norma jurídica obsoleta-se facilmente.
Comentário:
Além do acórdão, há outros tipos de decisões que podem também ser consideradas jurisprudência: Agravo,
Apelação, Decisão Judicial, Sentença (decisão de um juiz singular), Embargo, Parecer, Recurso, dentre
outras.
Resposta: D.
Comentário:
O Sistema de Legislação Informatizada da Câmara dos Deputados e o Diário de Justiça trazem informações
normativas Portanto, são documento relacionadas à legislação. Letras A e E erradas.
A Bibliografia Brasileira de Direito do Senado Federal e a Rede Virtual de Bibliotecas do Congresso Nacional,
como os nomes denunciam, controla informações bibliográficas, que são relacionadas à doutrina
(informação jurídica analítica). Letras B e C erradas.
Sobrou, portanto, a letra D, que trata da Jurisprudência Unificada do Conselho da Justiça Federal.
Resposta: D.
a) correta; a ementa é parte imprescindível para a identificação dos assuntos discutidos no acórdão.
b) correta; na ementa, o juiz expõe os fatos e os fundamentos que corroboram a decisão final do judiciário.
c) incorreta; o instrumento documentário que ajuda o leitor a decidir sobre a leitura integral do documento
é o resumo.
d) incorreta; a ementa é útil porque favorece a aplicação das técnicas de armazenamento de dados.
e) incorreta; o primeiro contato do leitor com o documento jurisprudencial é feito por meio do dispositivo.
Comentário:
Os acórdãos contendo as decisões dos tribunais ou de seus órgãos colegiados possuem uma estrutura
semelhante, sendo constituídos de:
Resposta: A.
b) II, III e V estão corretos; a informação jurídica normativa compreende as decisões dos tribunais.
c) I, II e IV estão corretos; a informação jurídica normativa também caracteriza-se por ser pública.
d) III e V estão incorretos; tais características são próprias da informação jurídica descritiva.
e) I, III e IV estão incorretos; tais características são próprias da informação jurídica interpretativa.
Comentário:
Resposta: C.
12. FCC - Analista Judiciário (TJ RJ)/Bibliotecário/2012 - Em relação à documentação jurídica, considere:
I. A jurisprudência fornece subsídios para a sustentação das teses jurídicas, sendo constituída pelas
decisões judiciais e pela documentação relativa ao processo de tomada dessas decisões.
II. Para fins de sua recuperação, a essência da informação jurisprudencial está no conteúdo das normas
jurídicas.
III. Como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma concisa, a identificação do fato ocorrido,
do direito discutido, do posicionamento adotado pelo tribunal e dos argumentos elencados para embasar
tal entendimento.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Comentário:
I - CERTO. De acordo com Silva, a jurisprudência, como fonte de informação, fornece subsídios para
sustentação e defesa das teses jurídicas.
II - ERRADO. Conforme Andreia Gonçalves Silva, “a essência da informação jurisprudencial está no conteúdo
dos acórdãos, que devem ter suas teses (temas) e fundamentos compreendidos pelos bibliotecários”.
III - CERTO. Para José Augusto Guimarães, como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma
concisa, o raciocínio desenvolvido naquele. Deve permitir, como documento autônomo, a identificação do
Fato ocorrido, do Direito discutido, do Posicionamento adotado pelo Tribunal e dos Argumentos elencados
para embasar tal entendimento.
Resposta: A.
Comentário:
“A função precípua da ementa reside em servir de apoio à pesquisa ou, melhor dizendo, atuar como produto
documentário facilitador do processo de recuperação da informação” (“Elaboração de Ementas
Jurisprudenciais: elementos técnico-metodológicos”, série monografias do CEJ, vol. 9, p. 61).
Resposta: A.
14. FCC - Analista Ministerial (MPE AP)/Biblioteconomia/2012 - Entre outros atributos, a informação
jurídica normativa e a informação jurídica interpretativa caracterizam-se pelo fato de que são
Comentário:
B) ERRADO. Esta alternativa contém uma característica relativa apenas à legislação (informação jurídica
normativa). A jurisprudência é produzida nos tribunais e não nos sistemas legislativos.
D) ERRADO. Esta alternativa se refere a uma característica relativa à doutrina (informação jurídica descritiva
ou informação jurídica analítica).
E) CERTO. Tanto a legislação quanto a jurisprudência são informações que estão ao alcance do público,
podendo ser utilizadas ou reproduzidas por qualquer pessoa.
Resposta: E.
a) facilitar a busca da informação, possibilitando, também, o conhecimento do assunto que está sendo
objeto de pronunciamento judicial, dando uma ideia geral do que o documento contém.
b) alterar, em geral parcialmente, as disposições da Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, ou
de incorporar-lhe disposições apropriadas ao desenvolvimento técnico e social da nação.
c) provocar um novo exame dos autos para emenda ou modificação da primeira sentença por meio do
encaminhamento da questão ao próprio juiz, a outro juiz ou ao tribunal.
d) suprir eventual omissão ou sanar contradição ou obscuridade existente no julgado para viabilizar,
dentro da mesma relação jurídica processual, a uniformização da jurisprudência interna.
Comentário:
Ementa: é uma síntese da decisão do acórdão, contendo as palavras-chave e o resumo dos principais pontos
da decisão; podemos afirmar que a ementa é o primeiro contato do leitor com o documento jurisprudencial,
pois através de sua leitura, o operador do Direito toma ciência do entendimento do tribunal em relação ao
assunto tratado no acórdão e decide se lhe convém ler o documento na íntegra. Para José Augusto
Guimarães, como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma concisa, o raciocínio desenvolvido
naquele. Deve permitir, como documento autônomo, a identificação do Fato ocorrido, do Direito
discutido, do Posicionamento adotado pelo Tribunal e dos Argumentos elencados para embasar tal
entendimento.
Resposta: A.
A os desdobramentos que determinam o teor e a natureza do ato normativo, informando sobre o seu
escopo.
B uma disposição acessória, marginal e complementar do texto em que figura, cuja função é indicar
a ideia principal.
==29faa4==
E o conjunto de medidas necessárias para a implementação da lei, que inclui disposições transitórias
e cláusula de vigência.
Comentário:
A alternativa A se refere ao âmbito de aplicação da lei. Portanto, está errada, visto que está na parte
preliminar.
A alternativa B se refere à ementa. Desta forma, está errada porque se refere a elemento da parte preliminar
da lei.
Quanto à alternativa C, é verdade que ela fala a respeito de elemento da parte normativa. No entanto, ela
se refere a incisos e/ou parágrafos, e não a artigos como pede o enunciado desta questão.
Sobre a alternativa D, esta é a correta. A unidade básica de articulação é o artigo, indicado pela abreviatura
"Art.", seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, em algarismos arábicos. A parte
textual do artigo é denominada de caput, que em bom português significa cabeça, a parte que encabeça o
artigo.
As disposições transitórias e as cláusulas de vigência das leis estão na parte final. Portanto, a alternativa E
está errada.
Resposta: D.
C ser formuladas com as palavras adequadas para expressar a ideia que se quer transmitir.
E ser estruturadas de modo a obedecer ao princípio da unidade que pode se expressar genericamente
pelo critério da homogeneidade.
Comentário:
De acordo com o professor de Direito Fábio Máximo de Carvalho Marroquim, “por técnica legislativa
entende-se o emprego de fórmulas e métodos destinados a melhorar a qualidade da estruturação e da
sistematização dos instrumentos normativos, assim como o uso da linguagem. Para melhor compreender
este conceito, convém lançar mão de alguns dos princípios que instruem a técnica legislativa, quais sejam: o
da generalidade, da clareza, da precisão, da unidade de objeto e o da logicidade”.
✓ GENERALIDADE: as normas devem ser gerais, isto é, preordenadas para incidir sobre sujeitos
inespecíficos e se aplicar, indiferentemente, à situação descrita na hipótese de incidência nela
configurada.
✓ CLAREZA: as normas devem ser claras, vale dizer, conter, preferencialmente, termos de significado
unívoco.
✓ PRECISÃO: as normas devem ser precisas, ou seja, ser formuladas com palavras certas para expressar
a ideia que se quer transmitir. Termos vagos, de múltiplo significado, devem ser evitados ou utilizados
com parcimônia, e, mesmo assim, adequadamente, isto é, postos de tal modo que permitam ao
intérprete apreender com precisão seu significado no contexto, possibilitando-lhe, assim, desvelar a
verdadeira intenção do legislador.
✓ UNIDADE DO OBJETO: as normas devem ser explícitas, de modo a evitar interpretações equivocadas,
eliminando a necessidade de o intérprete recorrer a raciocínios hiperbólicos ou a princípios implícitos
para dar-lhes sentido ou extrair-lhes o significado.
✓ LOGICIDADE: as normas devem ser estruturadas segundo uma ordem lógica, obedecendo ao princípio
da unidade que pode se expressar genericamente pelo critério da homogeneidade ou, de modo
particular, pelo da uniformidade, quando abarca apenas a estrutura da norma em si.
Resposta: A.
dados e outros. Na área da jurisprudência, há serviços que oferecem consulta unificada a informações
de diferentes tribunais, entre os quais a base de dados
Comentário:
“A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) inaugurou no dia 10 de agosto
sua base de jurisprudência no portal da Justiça Federal, juntamente com o conteúdo remodelado da base de
dados da jurisprudência unificada, que reúne julgados do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de
Justiça, Tribunais Regionais Federais, Turma Nacional de Uniformização e Turmas Recursais dos Juizados
Especiais Federais.”
“A Jurisprudência da TNU e a Jurisprudência Unificada podem ser acessadas no menu ‘Serviço’ do portal
da Justiça Federal”.
Resposta: C.
A cabeçalho, que compreende o número e a data da lei; epítome, que introduz o tema; e
responsabilidade, que informa os agentes legisladores e executor.
B epígrafe, que identifica o tipo de ato, número e data; ementa, o resumo do conteúdo; e autoria,
que indica a autoridade e a ordem de execução.
C denominação, que indica o nome do ato normativo; rubrica, que informa sobre o escopo; e
qualificação, que comunica as esferas legislativa e executiva.
D caput, que indica o nome e data do ato normativo; acórdão, que define a aplicabilidade; e epíteto,
que qualifica o ordenamento vigente.
E preâmbulo, que identifica a designação da lei; inciso, que determina o teor e a natureza; e
competência, que estabelece os órgãos do poder público instituidor.
Comentário:
As leis são estruturadas em três partes básicas: parte preliminar, parte normativa e parte final. Tudo o que
foi descrito nesta questão é referente à parte preliminar da lei.
✓ Epígrafe: grafada em caracteres maiúsculos, propicia identificação numérica singular à lei e é formada
pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.
✓ Ementa: é grafada por meio de caracteres que a realcem e explicita, de modo conciso e sob a forma
de título, o objeto da lei. É o assunto da Lei de forma resumida.
✓ Preâmbulo ou autoria: indica o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base
legal; ademais, indica também a ordem de execução.
Resposta: B.
GABARITO
1. E 8. D 15. A
2. A 9. D 16. D
3. D 10. A 17. A
4. C 11. C 18. C
5. B 12. A 19. B
6. E 13. A
7. B 14. E
D) o Diário Oficial da União, os Diários Oficiais dos estados e os Diários da Justiça eletrônicos;
Comentário:
A) ERRADO. A literatura, a depender do tipo, pode ser fonte primária ou secundária. Serviços bibliográficos
são fontes secundárias. Sistemas de informação jurídicos também são fontes secundárias.
B) ERRADO. A banca considerou esta alternativa errada, mas eu não concordo. Lucivaldo Barros diz que bases
de dados de fontes primárias são documentos primários de documentação jurídica.
E) ERRADO. Os diários oficiais são fontes primárias da documentação jurídica. Vade-mécuns são fontes
secundárias da documentação jurídica.
Resposta: D*.
( ) O sistema BacenJud, mantido pelo Senado Federal, é um instrumento de grande eficácia para a pesquisa
de coletânea de leis do comércio exterior.
( ) LEGIN é um sistema de legislação informatizado, mantido pela Câmara dos Deputados Federais, onde
podem ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos, decretos-leis, medidas provisórias,
dentre outros.
( ) SICON é uma base de dados, mantida pelo Senado Federal, que referencia a legislação federal de
hierarquia superior.
A sequência correta é:
A F – F – F;
B F – F – V;
C F – V – V;
D V – V – F;
E V – V – V.
Comentário:
O BacenJud é um sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e às instituições financeiras, para agilizar a
solicitação de informações e o envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional, via internet. Este
sistema é mantido pelo Banco Central.
Sequência: F - - .
Sistema de Legislação Informatizada – LEGIN - Mantida pela Câmara dos Deputados. Nesta base "poderão
ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos, decretos-leis, medidas provisórias, dentre
outros, por meio do formulário para pesquisa que abre a seção."
Sequência: F -V - .
SICON - Pioneira, pois foi iniciada em 1972, é mantida pelo Senado Federal. Traz a legislação federal de
hierarquia superior, desde 1946. Inclui alguns atos selecionados publicados antes de 1946, até mesmo do
Império.
Sequência: F -V - V.
Resposta: C.
No que diz respeito ao acesso e à certeza afirmados, considerando que o universo dessa informação é
enorme, o motivo da vantagem da informação jurídica normativa é ser:
Comentário:
A legislação possui uma clara vantagem, principalmente em relação à Doutrina, pela sua maior facilidade de
controle. Isto ocorre porque a legislação, para ter validade e eficácia, deve ser publicada no Diário Oficial.
Este fator torna mais fácil o controle, pois é muito mais fácil controlar uma única fonte, no caso do Diário
Oficial, do que várias, como ocorre na doutrina, constituída de diversos tipos de obras e diversas linhas de
pensamentos dos autores.
Resposta: C.
c) compreende o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação de emendas;
d) consiste nos trabalhos de juristas e estudiosos do Direito que definem e sistematizam os conceitos
jurídicos;
Comentário:
A jurisprudência:
➢ Indica o conjunto de várias decisões de um Tribunal, sejam elas contrárias ou favoráveis. Isto é a
jurisprudência em sentido amplo;
➢ Indica o conjunto de várias decisões uniformes, no mesmo sentido, de um Tribunal. Neste caso, ou
se é favorável, ou se é contrário à jurisprudência.
Além disso, fornece subsídios para a sustentação e a defesa das teses jurídicas.
Resposta: E.
c) Emprega a jurisprudência.
Comentário:
Portanto, a única característica que não aparece é a da LETRA C, pois é a jurisprudência que deve ser
conforme a Lei e não o contrário.
Resposta: C.
6. FGV - Analista Judiciário (TJ BA)/Apoio Especializado/Biblioteconomia/2015 - Nos textos legais, a parte
que identifica o tipo de ato legal, o número e a data da promulgação é o(a):
A epígrafe;
B preâmbulo;
C ementa;
D enunciado;
E rubrica.
Comentário:
A) CERTO. Epígrafe: grafada em caracteres maiúsculos, propicia identificação numérica singular à lei e é
formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.
B) ERRADO. Preâmbulo: indica o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
C) ERRADO. Ementa: é grafada por meio de caracteres que a realcem e explicita, de modo conciso e sob a
forma de título, o objeto da lei. É o assunto da Lei.
D) ERRADO. Âmbito de aplicação ou enunciado: É disposto no primeiro artigo do texto legal e indica o objeto
da lei e o respectivo âmbito de aplicação.
Resposta: A.
A normativa;
B legislativa;
C interpretativa;
D opinativa;
E analítica.
Comentário:
De acordo com Silva, a jurisprudência, como fonte de informação, fornece subsídios para sustentação e
defesa das teses jurídicas. Atienza diz que a jurisprudência se forma da mesma maneira que os costumes:
por repetição longa, diuturna, uniforme e constante.
Resposta: C.
a) emendas e sanções;
b) portarias e resoluções;
c) decretos e leis;
d) acórdãos e sentenças;
e) códigos e regulamentos.
Comentário:
Emendas, sanções, portarias, resoluções, decretos, leis, códigos e regulamentos são exemplos de
informação jurídica normativa (legislação).
Acórdãos e sentenças são documentos que estão no âmbito da informação jurídica jurisprudencial.
Resposta: D.
a) normativa;
b) legislativa;
c) interpretativa;
d) opinativa;
e) analítica.
Comentário:
Resposta: C.
10. FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Biblioteconomia/2015 - No que se refere às fontes formais
legislativas, as emendas constituem a segunda fase do processo legislativo. Aquelas que se
caracterizam por alterarem os projetos sem modificá-los substancialmente são as emendas:
Asubstitutivas;
B supressivas;
C aditivas;
D aglutinativas;
E modificativas.
Comentário:
Emenda é uma proposição acessória utilizada para alterar o conteúdo ou a forma de uma Proposta de
Emenda à Constituição ou de um Projeto de Lei.
Emenda substitutiva visa retirar uma parte existente na proposição e acrescentar outra em seu lugar,
portanto, substitui parte de uma proposição pela parte apresentada. A emenda substitutiva pode resultar
no substitutivo. Este é uma proposta de alteração global de uma proposição. Visa alterar substancial ou
totalmente uma proposição. O substitutivo é considerado uma emenda substitutiva e recebe esse nome
especial em razão da alteração maior que propõe.
Emenda supressiva é a que suprime qualquer parte de outra proposição, podendo recair sobre dispositivo,
expressão ou palavra do texto. As emendas supressivas sempre têm a pretensão de excluir ou retirar parte
de outra proposição. Desta forma, a alternativa B está errada.
A emenda aditiva tem a finalidade de incluir ou adicionar novos conteúdos à proposição. Não se confunde
com a emenda aglutinativa, que será falada no próximo parágrafo. Desta forma, a alternativa C está errada.
Emenda aglutinativa é a que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto. A ideia básica de
uma emenda aglutinativa é criar um texto que seja uma aproximação daqueles que estão sendo aglutinados.
O objetivo da emenda aglutinativa é de fundir textos preexistentes em emendas, substitutivos ou
proposições apensadas. Desta forma, a letra D está errada.
Emenda modificativa é a que altera uma proposição sem alterá-la substancialmente. Quando a modificação
é substancial e pretende fazer uma alteração global na proposição, passa a ser um substitutivo. Portanto, a
alternativa E é a correta.
Resposta: E.
b) ler e interpretar as ementas das decisões judiciais, relevando, apenas, os votos vencedores dos
magistrados, para indexá-los conforme circunstâncias específicas de pesquisa;
c) pesquisar e obter documentos, diante de uma demanda específica, tendo como referencial de termos
de busca o vocabulário jurídico controlado, adotado pela unidade de informação;
d) aprofundar-se nos estudos necessários para a compreensão das leis e do vocabulário jurídico, adequado
a diferentes instâncias, conforme a evolução do conhecimento e a sua difusão;
e) selecionar e gerir os conteúdos recuperados a partir de processos de busca que apresentem soluções
para superar superficialidades, favorecendo a objetividade e a relevância.
Comentário:
➢ A leitura do texto na íntegra é algo estritamente necessário, pois, além da verificação dos assuntos,
é importante observar se há alterações, revogações ou algo de importância no corpo do documento;
➢ Tanto em legislações quanto em jurisprudências, não é bom que a leitura se limite ao exame das
ementas, pois estas revelam apenas superficialmente o conteúdo do documento, podendo não
abordar outros assuntos do documento, ou então, suprimir eventuais revogações;
➢ Prestar atenção na expressão e dá outras providências contida no texto da ementa, pois pode
“esconder” outros assuntos;
➢ O exame do texto deve ser minucioso, considerando o assunto de cada capítulo, artigo, parágrafo,
inciso e alínea.
Resposta: A.
12. FCC - Biblioteconomista (DPE RR)/2015 - Considere os dois agrupamentos abaixo referentes às formas
da informação jurídica:
I. Doutrina.
II. Legislação.
III. Jurisprudência.
a. Confere ao direito uma dinâmica na interpretação da norma jurídica ao caso concreto, amoldando-o às
necessidades do momento.
c. Emana de autoridade competente, é difundida pelos meios oficiais de publicação, sendo dotada de
generalidade, abstração, permanência, sanção, obrigatoriedade.
Comentário:
A legislação possui como características principais: emana de autoridade competente; é difundida pelos
meios oficiais de publicação; é dotada de generalidade, abstração, permanência, sanção e obrigatoriedade.
Item II-c.
A jurisprudência é a informação jurídica interpretativa. Ela confere ao direito uma dinâmica na interpretação
da norma jurídica ao caso concreto, amoldando-o às necessidades do momento. Item III-a.
Resposta: C.
a) opinativa;
b) científica;
c) interpretativa;
d) normativa;
e) analítica.
Comentário:
Resposta: D.
14. FGV - Técnico Superior Especializado (DPE RJ)/Biblioteconomia/2014 - A linguagem jurídica pode ser
detalhada em vários níveis. Associe o tipo de linguagem jurídica com sua respectiva aplicação/função.
==29faa4==
A sequência correta é:
A 4-3-1-5-2.
B 3-1-5-2-4.
C 1-5-2-4-3.
D 5-2-4-3-1.
E 2-4-3-1-5.
Comentário:
A sequência é a seguinte 4 - - - -.
A sequência é a seguinte 4 3 - - -.
A linguagem legislativa é a linguagem dos códigos, das normas com a finalidade de criar o direito.
A sequência é a seguinte 4 3 1 - -.
A linguagem cartorária ou notarial é a linguagem jurídica que tem por finalidade registrar os atos de direito.
A sequência é a seguinte 4 3 1 5 -.
A linguagem judiciária, forense ou processual é a linguagem dos processos com a finalidade de aplicar o
direito.
A sequência é a seguinte 4 3 1 5 2.
Resposta: A.
a) desiderata.
b) coleção de leis.
c) vade mecum.
d) coleção de jurisprudência.
e) tratado.
Comentário:
Vade mecum: em latim, vade mecum significa vai comigo. É uma espécie de código que reúne várias
legislações em Direito. É uma obra de referência que facilita o trabalho do operador do Direito, pois é
compêndio que reúne as obras fundamentais da área para consulta fácil.
Resposta: C.
GABARITO
1. D* 6. A 11. A
2. C 7. C 12. C
3. C 8. D 13. D
4. E 9. C 14. A
5. C 10. E 15. C
a) Documentação Administrativa.
b) Documentação Científica.
c) Documentação Jurídica.
d) Documentação Textual.
e) Documentação Cartográfica.
Comentário:
Conforme Lucivaldo Barros, a documentação jurídica é entendida como a reunião, tratamento e análise da
informação jurídica (legislação, doutrina e jurisprudência), por meio de processamento técnico, indexação,
redação de ementas e resumos, avaliação de bases, processos baseados em ontologia, inteligência artificial,
arquitetura da informação, folksonomia, taxonomia etc.
Resposta: C.
Comentário:
Alguns dos exemplos de legislação são os seguintes: Além dos exemplos acima, disponíveis na Constituição
Federal, podemos elencar como legislações as seguintes: lei delegada, decreto-lei, decreto, Resoluções,
Códigos, Consolidações, Estatutos, Regulamentos, Regimentos, Projetos, Ato Internacional, Portaria, Ordem
Interna, Ordem de Serviço, Instrução Normativa, Circular, despacho, deliberação, Empenho, edital, dentre
outras.
Um recurso muito utilizado pelos tribunais no exercício da jurisprudência é a súmula. Esta consiste em um
enunciado que exibe a posição do órgão julgador sobre determinada questão. Ela favorece o trabalho dos
operadores do direito, pois dá maior estabilidade à jurisprudência, facilitando o julgamento de questões que
se repetem com muita frequência.
A doutrina é expressa no mais diversos tipos de publicações, principalmente nas monográficas ou seriadas
(livros, teses, artigos de periódicos, dentre outras).
Resposta: C.
a) obra de referência.
b) jurisprudência.
c) doutrina.
d) legislação.
Comentário:
Para Atienza (1979), a Documentação Jurídica é a reunião, análise e indexação da doutrina, da legislação
(Constituição Federal, leis, decretos, atos, resoluções, portarias, projetos de lei ou de decretos legislativos
ou de resoluções legislativas, ordens internas, circulares, exposições de motivos, etc), da jurisprudência
(acórdãos, pareceres, recursos, decisões etc) e de todos os documentos oficiais relativos a atos normativos
ou administrativos.
Resposta: D.
I. “[...] é o conjunto de princípios expostos nos livros de direito, em que se firmam teorias ou se fazem
interpretações sobre ciência jurídica”;
II. “ a forma pela qual os tribunais expressam suas decisões e aplicações da legislação vigente”;
III. “o conjunto de normas e atos jurídicos que ditam as regras de conduta dentro de um Estado”.
Comentário:
==29faa4==
Doutrina é a teorização do conhecimento jurídico. Portanto, “[...] é o conjunto de princípios expostos nos
livros de direito, em que se firmam teorias ou se fazem interpretações sobre ciência jurídica”;
Jurisprudência é um conjunto de decisões emanadas pelos tribunais. Deste modo, é “a forma pela qual os
tribunais expressam suas decisões e aplicações da legislação vigente”;
Legislação é o ato dotado de imperatividade e emanado por autoridade competente. Portanto é “o conjunto
de normas e atos jurídicos que ditam as regras de conduta dentro de um Estado”.
Resposta: D.
a) são os meios pelos quais o Direito se apresenta: leis, regulamentos, decretos, jurisprudências, doutrinas,
tratados e outros; já as fontes formais se fundamentam na origem e na história do Direito, bem como na
sociologia, na ética, na política e no costume.
b) são os materiais impressos existentes nas editoras, livrarias e bibliotecas, ao passo que as fontes formais
englobam todos os tipos de fonte, principalmente aquelas em formato eletrônico e digital.
c) são as fontes legislativas, representadas pelas normas superiores (leis, projetos de lei, decretos, medidas
provisórias, acordos e tratados); já as fontes formais são as fontes doutrinárias e jurisprudenciais,
retratadas pelas decisões dos tribunais.
d) expressam juridicamente as fontes formais, dando-lhes o caráter de direito positivo; já as fontes formais
fornecem a matéria para a elaboração do Direito, constituindo as causas (histórico-sociais, ético-
valorativas etc.) de sua construção e modificações.
Comentário:
A) ERRADO. Os conceitos estão invertidos. As fontes formais são os meios pelos quais o Direito se apresenta.
As fontes materiais se fundamentam na origem e na história do Direito, bem como na sociologia, na ética,
na política e no costume.
B) ERRADO. Esta alternativa está totalmente fora do contexto de fontes formais e materiais do Direito.
C) ERRADO. Todas as fontes apresentadas nesta alternativa são fontes formais do Direito.
D) ERRADO. Os conceitos estão invertidos. As fontes formais dão o caráter positivo ao Direito. As fontes
materiais fornecem a matéria para a elaboração do Direito, constituindo as causas (histórico-sociais, ético-
valorativas etc.) de sua construção e modificações.
➢ Fontes materiais do Direito: as fontes materiais são a própria sociedade. Baseiam-se na história, na
ética, na sociologia, na política e nos costumes. São influenciadas por tradições, costumes e ideias
dominantes. As fontes materiais são a base para as fontes formais do Direito.
➢ Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais
se manifesta o Direito. São divididas em fonte principal (a lei) e fontes secundárias (jurisprudência,
doutrina, analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Resposta: E.
a) Coleção classificada de registros de diferentes tipologias textuais, tais como cartas, relatórios e leis.
b) Um método pelo qual o documentalista promove o acesso a textos e normas de interesse geral.
c) Forma de classificação de documentos jurisprudenciais, tais como acórdãos, leis, pareceres e normas.
Comentário:
Para Atienza (1979), a Documentação Jurídica é a reunião, análise e indexação da doutrina, da legislação
(leis, decretos, atos, resoluções, portarias, projetos de lei ou de decretos legislativos ou de resoluções
legislativas, ordens internas, circulares, exposições de motivos, etc), da jurisprudência (acórdãos, pareceres,
recursos, decisões etc) e de todos os documentos oficiais relativos a atos normativos ou administrativos.
Resposta: D.
b) está disponível em fontes diversas de informação, tendo como principais exemplos as bases ERIC,
SCIELO e DORIS.
c) não pode ser tratada de acordo com os padrões da documentação, uma vez que sofre mudanças e
flutuações constantes.
d) pode ser analítica (expressa em teorias jurídicas), normativa (que compõe o entendimento de situações
de litígio) e interpretativa (expressa nos códigos).
e) concentra-se, atualmente, em repositórios de acesso aberto, sendo de fácil compreensão pelo público
leigo.
Comentário:
A) CERTO. A informação jurídica é conceituada por Edilenice Passos desta forma: “toda a unidade de
conhecimento humano que tem a finalidade de embasar manifestações de pensamento de jurisconsultos,
tratadistas, escritores jurídicos, advogados, legisladores, desembargadores, juízes e todos aqueles que lidam
com a matéria jurídica, quando procuram estudar (do ponto de vista legal) ou regulamentar situações,
relações e comportamentos humanos, ou ainda quando interpretam e aplicam dispositivos legais”.
B) ERRADO. É verdade que a informação jurídica está disponível em fontes diversas de informação.
Entretanto, tais bases descritas na questão não são caracterizadas por conter documentos jurídicos.
C) ERRADO. O fato de sofrer mudanças e flutuações constantes não impede que a informação jurídica possa
ser tratada de acordo com os padrões da documentação.
D) ERRADO. A informação jurídica pode ser analítica (expressa em teorias jurídicas), interpretativa (que
compõe o entendimento de situações de litígio) e normativa (expressa nos códigos).
E) ERRADO. É verdade que boa parte da informação jurídica se concentra, atualmente, em repositórios de
acesso aberto (legislação e jurisprudência). Entretanto é errado afirmar que ela é de fácil compreensão pelo
público leigo, pois o jargão jurídico é complexo e de difícil entendimento.
Resposta: A.
Comentário:
Fontes formais do Direito: são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais se
manifesta o Direito. São divididas em fonte principal (a lei) e fontes secundárias (jurisprudência, doutrina,
analogia, princípios gerais do Direito, dentre outras).
Resposta: C.
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GABARITO
1. C 4. D 7. A
2. C 5. E 8. C
3. D 6. D
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A) Jurisprudência
B) Processo legislativo.
C) Lei.
D) Doutrina.
Comentário:
Todas as alternativas da questão, com exceção do Processo Legislativo, constituem fontes formais do Direito,
que são as formas pelas quais o Direito se apresenta, ou, as formas pelas quais se manifesta o Direito.
Resposta: C.
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C Um conjunto de documentos jurídicos redigidos por juristas renomados, cuja organização deve
primar pela atualização.
Comentário:
Resposta: B.
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3. IBFC - 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Biblioteconomia - Relacione os termos da esquerda com
sua definição na coluna da direita:
I- Decreto
II- Doutrina
III- Acórdão
IV- Jurisprudência
V- Súmula ==29faa4==
( ) Decisão prolatada por órgão colegiado, ou melhor, por tribunal superior, tomada por voto de
magistrados que o compõem
( ) Estudo de caráter científico que os juristas realizam a respeito do direito, seja com o objetivo
meramente especulativo de conhecimento e sistematização, seja como escopo prático de interpretar
normas jurídicas para sua exata aplicação.
( ) Ato expedido pelo chefe do Poder Executivo, no exercício de suas funções, contendo um comando ou
determinação.
( ) Conjunto de decisões judiciais referentes a casos semelhantes e que não tenham ocorrido de forma
isolada, mas uniforme e constantemente.
A I, III, IV, V, II
C III, V, II, V, I
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Comentário:
Acórdão é uma decisão prolatada por órgão colegiado, ou melhor, por tribunal superior, tomada por voto de
magistrados que o compõem.
Doutrina é um estudo de caráter científico que os juristas realizam a respeito do direito, seja com o objetivo
meramente especulativo de conhecimento e sistematização, seja como escopo prático de interpretar
normas jurídicas para sua exata aplicação.
Decreto é um ato expedido pelo chefe do Poder Executivo, no exercício de suas funções, contendo um
comando ou determinação.
Jurisprudência é um conjunto de decisões judiciais referentes a casos semelhantes e que não tenham
ocorrido de forma isolada, mas uniforme e constantemente.
Resposta: D.
4. FUMARC - Técnico Judiciário (TJ MG)/Bibliotecário/2012 - A informação jurídica pode ser gerada,
registrada e recuperada em três formas distintas: analítica, normativa e interpretativa.
Em relação a essa afirmativa, analise as fontes citadas abaixo e assinale com A as analíticas, com I as
interpretativas e com N as normativas.
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( ) Ter importância para esclarecer conceitos gerais da norma legislativa e sua adequação às peculiaridades
dos casos concretos.
A sequência CORRETA, é:
Comentário:
Também denominada de informação jurídica normativa, a legislação consiste em atos normativos que
provêm de autoridade competente.
Duas características importantes da legislação são as seguintes: Possuir caráter imperativo e geral e também
possuir validade geográfica e temporal limitada.
A palavra doutrina vem do latim docere, que significa ensinar. É também denominada de informação
jurídica descritiva ou também informação jurídica analítica. De acordo com Macedo (1977), doutrina é o
"resultado do pensamento sistematizado sobre determinado problema, com o objetivo principal de ensinar
[...], sendo "a manifestação dos jurisconsultos, tratadistas, escritores jurídicos e cientistas sociais em geral
os quais, interpretando os textos legais e as situações concretas sem a força na decisão coercitiva, têm,
contudo, a força persuasiva da verdade científica, os argumentos e juízos de valor sobre a convivência
humana".
Portanto, representar uma opinião particular fundamentada sobre determinado assunto corresponde à
doutrina:
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Portanto, esclarecer conceitos gerais da norma legislativa e sua adequação às peculiaridades dos casos
concretos é uma característica da jurisprudência.
Resposta: D.
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GABARITO
1. C 3. D
2. B 4. D
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A informação jurídica possui caráter eminentemente privado, sendo uma de suas principais
funções fornecer as regras, os direitos e os deveres que regem a sociedade.
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Simone Torres, Maurício Almeida e Maurício B. Reflexões sobre a função social do documento
aplicadas à documentação jurídica. In: DataGramaZero – Revista de Informação, v. 15, n.º 2,
abr./2014 (com adaptações).
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Os atos dos documentos estão interligados aos atos da fala quando compreendidos dentro de
contextos sociais, nos quais a função do documento como meio e instrumento de interação
social corresponde às funções da linguagem de articulação, cooperação e coordenação de
atividades.
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A informação jurídica, uma informação pública que emana do poder público competente, pode
ser substituída pela informação legislativa.
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Trabalhos teóricos que visam a interpretação de leis e processos jurídicos são conhecimentos
registrados em livros conhecidos por normativa, produzidas pelo poder público competente.
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Uma sentença promulgada por um juiz, isto é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e
súmulas vinculantes, é estruturada em artigos, parágrafos e letras.
A informação legal, que regula a vida em sociedade, difere da informação jurídica analítica por
possuir caráter geral, ser insubstituível e aplicável de forma indistinta.
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Lei complementar, portaria e circular compõem, entre outros documentos, a legislação, definida
como o conjunto de atos normativos de autoridade competente.
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Os códigos reúnem, em uma só publicação, um conjunto de leis destinadas a reger matéria que
faz parte ou é objeto de um ramo do direito.
Entre os documentos legislativos, a lei complementar acrescenta disposições a uma lei especial e
tem caráter modificador.
==29faa4==
A informação jurídica possui como característica dois tipos de fontes distintas: a legislação (leis,
portarias, medidas provisórias) e a jurisprudência (acórdãos, sentenças).
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Na hierarquia dos atos da ordem legislativa, os itens “lei básica”, “lei ordinária” e “atos
executórios normativos” referem-se à origem dos atos legais.
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GABARITO
1. C* 15. C 29. E
2. E 16. E 30. C
3. E 17. E 31. E
4. C 18. E 32. C
5. C 19. C 33. E
6. C 20. E 34. C
7. E 21. E 35. C
8. C 22. E 36. E
9. E 23. E 37. E
10. E 24. E 38. E
11. C 25. C 39. C
12. C 26. C 40. E
13. C 27. E 41. E
14. E 28. C 42. C
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I. Informação normativa.
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Observa-se que
a) III está incorreto; como a analogia, os costumes e os princípios, a doutrina e a jurisprudência são fontes
secundárias do direito.
b) I está incorreto; não apenas a lei, mas o conjunto da legislação e sua documentação são fontes primárias
do direito.
c) II está incorreto; a analogia, os costumes e os princípios gerais são considerados fontes terciárias do
direito.
d) I, II e III estão corretos; as fontes do direito e sua hierarquia estão previstas na Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro.
e) I, II e III estão incorretos; legislação, analogia, costumes, princípios, doutrina e jurisprudência têm valor
equivalente como fontes do direito.
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a. fonte principal.
b. fonte secundária.
a) legislativas, apenas.
b) jurisprudenciais, apenas.
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c) legislativas e jurisprudenciais.
d) doutrinárias e legislativas.
e) doutrinárias e jurisprudenciais.
II. Não admite similares, pois cada dispositivo legal é único em relação ao aspecto que procura
regulamentar.
III. Deve basear a sua indexação na leitura integral dos acórdãos, a principal forma de controle bibliográfico
na área.
Verifica-se que
B II está correto; outra característica sua é ter caráter coercitivo em relação à matéria de que trata.
C III está correto; deve-se considerar o inteiro teor do documento em todos os aspectos ali
abordados.
D I, II e III estão corretos; representa-se pelas normas e pela documentação referente à sua
elaboração.
E I, II e III estão incorretos; essa informação é produzida pelo estado, pode ser reproduzida e a leitura
integral é dispensável.
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A afirmativa está
b) correta; a lei ganha especial importância, vez que representa um meio célere de modernização da
interpretação judicial.
d) incorreta; a lei não tem caráter permanente, mas deve ser aplicada de forma absoluta.
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a) tem, em geral, uma vida curta, pois a norma jurídica obsoleta-se facilmente.
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a) correta; a ementa é parte imprescindível para a identificação dos assuntos discutidos no acórdão.
b) correta; na ementa, o juiz expõe os fatos e os fundamentos que corroboram a decisão final do judiciário.
c) incorreta; o instrumento documentário que ajuda o leitor a decidir sobre a leitura integral do documento
é o resumo.
d) incorreta; a ementa é útil porque favorece a aplicação das técnicas de armazenamento de dados.
e) incorreta; o primeiro contato do leitor com o documento jurisprudencial é feito por meio do dispositivo.
b) II, III e V estão corretos; a informação jurídica normativa compreende as decisões dos tribunais.
c) I, II e IV estão corretos; a informação jurídica normativa também caracteriza-se por ser pública.
d) III e V estão incorretos; tais características são próprias da informação jurídica descritiva.
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e) I, III e IV estão incorretos; tais características são próprias da informação jurídica interpretativa.
12. FCC - Analista Judiciário (TJ RJ)/Bibliotecário/2012 - Em relação à documentação jurídica, considere:
I. A jurisprudência fornece subsídios para a sustentação das teses jurídicas, sendo constituída pelas
decisões judiciais e pela documentação relativa ao processo de tomada dessas decisões.
II. Para fins de sua recuperação, a essência da informação jurisprudencial está no conteúdo das normas
jurídicas.
==29faa4==
III. Como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma concisa, a identificação do fato ocorrido,
do direito discutido, do posicionamento adotado pelo tribunal e dos argumentos elencados para embasar
tal entendimento.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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14. FCC - Analista Ministerial (MPE AP)/Biblioteconomia/2012 - Entre outros atributos, a informação
jurídica normativa e a informação jurídica interpretativa caracterizam-se pelo fato de que são
a) facilitar a busca da informação, possibilitando, também, o conhecimento do assunto que está sendo
objeto de pronunciamento judicial, dando uma ideia geral do que o documento contém.
b) alterar, em geral parcialmente, as disposições da Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, ou
de incorporar-lhe disposições apropriadas ao desenvolvimento técnico e social da nação.
c) provocar um novo exame dos autos para emenda ou modificação da primeira sentença por meio do
encaminhamento da questão ao próprio juiz, a outro juiz ou ao tribunal.
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d) suprir eventual omissão ou sanar contradição ou obscuridade existente no julgado para viabilizar,
dentro da mesma relação jurídica processual, a uniformização da jurisprudência interna.
A os desdobramentos que determinam o teor e a natureza do ato normativo, informando sobre o seu
escopo.
B uma disposição acessória, marginal e complementar do texto em que figura, cuja função é indicar
a ideia principal.
E o conjunto de medidas necessárias para a implementação da lei, que inclui disposições transitórias
e cláusula de vigência.
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C ser formuladas com as palavras adequadas para expressar a ideia que se quer transmitir.
E ser estruturadas de modo a obedecer ao princípio da unidade que pode se expressar genericamente
pelo critério da homogeneidade.
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A cabeçalho, que compreende o número e a data da lei; epítome, que introduz o tema; e
responsabilidade, que informa os agentes legisladores e executor.
B epígrafe, que identifica o tipo de ato, número e data; ementa, o resumo do conteúdo; e autoria,
que indica a autoridade e a ordem de execução.
C denominação, que indica o nome do ato normativo; rubrica, que informa sobre o escopo; e
qualificação, que comunica as esferas legislativa e executiva.
D caput, que indica o nome e data do ato normativo; acórdão, que define a aplicabilidade; e epíteto,
que qualifica o ordenamento vigente.
E preâmbulo, que identifica a designação da lei; inciso, que determina o teor e a natureza; e
competência, que estabelece os órgãos do poder público instituidor.
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GABARITO
1. E 8. D 15. A
2. A 9. D 16. D
3. D 10. A 17. A
4. C 11. C 18. C
5. B 12. A 19. B
6. E 13. A
7. B 14. E
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D) o Diário Oficial da União, os Diários Oficiais dos estados e os Diários da Justiça eletrônicos;
( ) O sistema BacenJud, mantido pelo Senado Federal, é um instrumento de grande eficácia para a pesquisa
de coletânea de leis do comércio exterior.
( ) LEGIN é um sistema de legislação informatizado, mantido pela Câmara dos Deputados Federais, onde
podem ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos, decretos-leis, medidas provisórias,
dentre outros.
( ) SICON é uma base de dados, mantida pelo Senado Federal, que referencia a legislação federal de
hierarquia superior.
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A sequência correta é:
A F – F – F;
B F – F – V;
C F – V – V;
D V – V – F;
E V – V – V.
No que diz respeito ao acesso e à certeza afirmados, considerando que o universo dessa informação é
enorme, o motivo da vantagem da informação jurídica normativa é ser:
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c) compreende o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação de emendas;
d) consiste nos trabalhos de juristas e estudiosos do Direito que definem e sistematizam os conceitos
jurídicos;
c) Emprega a jurisprudência.
6. FGV - Analista Judiciário (TJ BA)/Apoio Especializado/Biblioteconomia/2015 - Nos textos legais, a parte
que identifica o tipo de ato legal, o número e a data da promulgação é o(a):
A epígrafe;
B preâmbulo;
C ementa;
D enunciado;
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E rubrica.
A normativa;
B legislativa;
C interpretativa;
D opinativa;
E analítica.
a) emendas e sanções;
b) portarias e resoluções;
c) decretos e leis;
d) acórdãos e sentenças;
e) códigos e regulamentos.
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a) normativa;
b) legislativa;
c) interpretativa;
d) opinativa;
==29faa4==
e) analítica.
10. FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Biblioteconomia/2015 - No que se refere às fontes formais
legislativas, as emendas constituem a segunda fase do processo legislativo. Aquelas que se
caracterizam por alterarem os projetos sem modificá-los substancialmente são as emendas:
Asubstitutivas;
B supressivas;
C aditivas;
D aglutinativas;
E modificativas.
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b) ler e interpretar as ementas das decisões judiciais, relevando, apenas, os votos vencedores dos
magistrados, para indexá-los conforme circunstâncias específicas de pesquisa;
c) pesquisar e obter documentos, diante de uma demanda específica, tendo como referencial de termos
de busca o vocabulário jurídico controlado, adotado pela unidade de informação;
d) aprofundar-se nos estudos necessários para a compreensão das leis e do vocabulário jurídico, adequado
a diferentes instâncias, conforme a evolução do conhecimento e a sua difusão;
e) selecionar e gerir os conteúdos recuperados a partir de processos de busca que apresentem soluções
para superar superficialidades, favorecendo a objetividade e a relevância.
12. FCC - Biblioteconomista (DPE RR)/2015 - Considere os dois agrupamentos abaixo referentes às formas
da informação jurídica:
I. Doutrina.
II. Legislação.
III. Jurisprudência.
a. Confere ao direito uma dinâmica na interpretação da norma jurídica ao caso concreto, amoldando-o às
necessidades do momento.
c. Emana de autoridade competente, é difundida pelos meios oficiais de publicação, sendo dotada de
generalidade, abstração, permanência, sanção, obrigatoriedade.
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a) opinativa;
b) científica;
c) interpretativa;
d) normativa;
e) analítica.
14. FGV - Técnico Superior Especializado (DPE RJ)/Biblioteconomia/2014 - A linguagem jurídica pode ser
detalhada em vários níveis. Associe o tipo de linguagem jurídica com sua respectiva aplicação/função.
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A sequência correta é:
A 4-3-1-5-2.
B 3-1-5-2-4.
C 1-5-2-4-3.
D 5-2-4-3-1.
E 2-4-3-1-5.
a) desiderata.
b) coleção de leis.
c) vade mecum.
d) coleção de jurisprudência.
e) tratado.
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GABARITO
1. D* 6. A 11. A
2. C 7. C 12. C
3. C 8. D 13. D
4. E 9. C 14. A
5. C 10. E 15. C
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a) Documentação Administrativa.
b) Documentação Científica.
c) Documentação Jurídica.
d) Documentação Textual.
e) Documentação Cartográfica.
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a) obra de referência.
b) jurisprudência.
c) doutrina.
d) legislação.
I. “[...] é o conjunto de princípios expostos nos livros de direito, em que se firmam teorias ou se fazem
interpretações sobre ciência jurídica”;
II. “ a forma pela qual os tribunais expressam suas decisões e aplicações da legislação vigente”;
III. “o conjunto de normas e atos jurídicos que ditam as regras de conduta dentro de um Estado”.
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a) são os meios pelos quais o Direito se apresenta: leis, regulamentos, decretos, jurisprudências, doutrinas,
tratados e outros; já as fontes formais se fundamentam na origem e na história do Direito, bem como na
sociologia, na ética, na política e no costume.
b) são os materiais impressos existentes nas editoras, livrarias e bibliotecas, ao passo que as fontes formais
englobam todos os tipos de fonte, principalmente aquelas em formato eletrônico e digital.
c) são as fontes legislativas, representadas pelas normas superiores (leis, projetos de lei, decretos, medidas
provisórias, acordos e tratados); já as fontes formais são as fontes doutrinárias e jurisprudenciais,
retratadas pelas decisões dos tribunais.
d) expressam juridicamente as fontes formais, dando-lhes o caráter de direito positivo; já as fontes formais
fornecem a matéria para a elaboração do Direito, constituindo as causas (histórico-sociais, ético-
valorativas etc.) de sua construção e modificações.
a) Coleção classificada de registros de diferentes tipologias textuais, tais como cartas, relatórios e leis.
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b) Um método pelo qual o documentalista promove o acesso a textos e normas de interesse geral.
c) Forma de classificação de documentos jurisprudenciais, tais como acórdãos, leis, pareceres e normas.
b) está disponível em fontes diversas de informação, tendo como principais exemplos as bases ERIC,
SCIELO e DORIS.
c) não pode ser tratada de acordo com os padrões da documentação, uma vez que sofre mudanças e
flutuações constantes.
d) pode ser analítica (expressa em teorias jurídicas), normativa (que compõe o entendimento de situações
de litígio) e interpretativa (expressa nos códigos).
e) concentra-se, atualmente, em repositórios de acesso aberto, sendo de fácil compreensão pelo público
leigo.
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GABARITO
1. C 4. D 7. A
2. C 5. E 8. C
3. D 6. D
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A) Jurisprudência
B) Processo legislativo.
C) Lei.
D) Doutrina.
C Um conjunto de documentos jurídicos redigidos por juristas renomados, cuja organização deve
primar pela atualização.
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3. IBFC - 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Biblioteconomia - Relacione os termos da esquerda com
sua definição na coluna da direita:
I- Decreto
II- Doutrina
III- Acórdão
IV- Jurisprudência
V- Súmula
( ) Decisão prolatada por órgão colegiado, ou melhor, por tribunal superior, tomada por voto de
magistrados que o compõem
( ) Estudo de caráter científico que os juristas realizam a respeito do direito, seja com o objetivo
meramente especulativo de conhecimento e sistematização, seja como escopo prático de interpretar
normas jurídicas para sua exata aplicação.
( ) Ato expedido pelo chefe do Poder Executivo, no exercício de suas funções, contendo um comando ou
determinação.
( ) Conjunto de decisões judiciais referentes a casos semelhantes e que não tenham ocorrido de forma
isolada, mas uniforme e constantemente.
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A I, III, IV, V, II
C III, V, II, V, I
==29faa4==
4. FUMARC - Técnico Judiciário (TJ MG)/Bibliotecário/2012 - A informação jurídica pode ser gerada,
registrada e recuperada em três formas distintas: analítica, normativa e interpretativa.
Em relação a essa afirmativa, analise as fontes citadas abaixo e assinale com A as analíticas, com I as
interpretativas e com N as normativas.
( ) Ter importância para esclarecer conceitos gerais da norma legislativa e sua adequação às peculiaridades
dos casos concretos.
A sequência CORRETA, é:
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GABARITO
1. C 3. D
2. B 4. D
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