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Prefeito:
- Município com menos de 200.000 eleitores (é diferente de habitantes) apenas
1 turno, + de 200.000 será 2 turnos de votação.
1.2) Posse
Presidente:
- Toma posse no congresso nacional, em uma sessão legislativa extraordinária
(abre uma vez a cada 4 anos), no dia 01/01 (nem sempre, ex impeachment,
será em dia diverso).
Presidente não, Vice sim: Vice toma posse como vice, pois o
presidente tem 10 dias para justificar (enquanto isso, o vice assume o
papel como se fosse o presidente), caso não haja essa justificativa, o
vice sucede o presidente.
1.3) Substituição:
Presidente da república
Vice-Presidente
Presidente do Senado
Presidente do STF
1.4) Sucessão:
É definitiva: morte, renuncia, impeachment
Não importa se for o vice ou o presidente que faleça. Presidente- Vice assume,
Vice- nada acontece.
84, XIV – XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de
Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores
do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;
Crime comum: uma infração penal, uma conduta tipificada em lei, mas
quando o presidente pratica, existem imunidades.
Art. 86, paragrafo 3º – A prisão do presidente acontece em uma
hipótese: após sentença penal condenatória
Possui imunidade por ser chefe de estado.
O presidente não pode ser preso em flagrante, nem que o crime seja
inafiançável.
Art.86, paragrafo 4º - na vigência do mandato o Presidente da
República, não responde por atos estranhos a função
- Quando o presidente pratica um crime, tem que analisar a conduta.
Se a conduta tem a ver com a função presidencial, ele responde
imediatamente perante o STF
Se não tiver relação com a função, responderá depois do mandato.
E como não estará mais investido no cargo, não terá mais nenhuma
imunidade/privilégio.
Essa imunidade diz respeito somente ao cargo, não a pessoa, ou seja,
quando acaba o mandato, a pessoa responde pelos crimes causados.
Governador tem essas vantagens? NÃO, pois o supremo decidiu que
essas vantagens são válidas somente para o chefe de estado.
2) Poder Legislativo
- Responsáveis pela elaboração das leis e pela fiscalização dos atos do Poder
Executivo
Senado Federal:
- Suplente é quem espera o senador perder o cargo para entrar, enquanto isso
não é ninguém), há hipóteses em que o suplente entra temporariamente
Sessão legislativa (ordinária): é o ano começa dia 02/02 até 17/07 que
entra em recesso e fica até 01/08, onde volta a trabalhar até 22/12 que
entra em recesso de novo até 02/02, onde volta a trabalhar
- Quando a cf não fala qual lei usar, como o art. 22 I pode se utilizar tanto lei
ordinária, como complementar quanto à forma, mas não será chamada assim,
podendo ser modificada por lei ordinária
. Cidadãos -> CD
- Ministros do Estado
-Chefe da administrativa pública federal
-O território pertence à União que pertence ao presidente
O projeto é apresentado pela casa inicial, via de regra essa casa inicial é
a câmara.
A casa inicial pode receber o projeto e rejeitar, se rejeitar o projeto vai
para o arquivo (art.67). O senado que é a casa revisora vai se
manifestar se o projeto for aprovado, mas se a casa inicial já reprovou,
morreu ali.
A casa inicial pode aprovar, se isso acontecer, o projeto será remetido
para a casa revisora. Se a CI é a câmara a revisora é o Senado.
A casa revisora pode rejeitar e o projeto vai para o arquivo.
A casa revisora pode aprovar e o projeto vai para o Presidente da
república.
A casa revisora pode emendar o projeto, se emendar volta para a casa
inicial.
A casa inicial quando recebe a emenda, primeiro deve aprova-la
Se a CI aprovar a emenda o projeto vai o presidente
Se a CI rejeitar a emenda, esta vai para o arquivo e o projeto segue sem
alterações para o presidente
Ex: A CI decide alterar o Código penal, aumentando a pena de homicídio,
se for rejeitada vai para o arquivo, caso seja aprovada, vai para casa
revisora e esta pode rejeitar e ir para o arquivo ou aprovar e vai para o
Presidente. A casa revisora pode emendar e pedir para aumentar também a
pena do furto. Volta para casa inicial que pode aprovar e vai para o
presidente um projeto versando sobre homicídio e furto. Se a CI rejeitar o
projeto de furto, vai para o Presidente somente um projeto versando sobre
homicídio, porque o arquivamento da emenda, fica arquivado a emenda,
não o projeto todo.
A casa revisora emendou, o projeto volta para a CI, esta pode emendar
a emenda? NÃO EXISTE ISSO. Começaria outra propositura, não tem
como virar emenda de emenda
A única emenda que faz o projeto retornar é a emenda modificativa
(muda alguma coisa), supressiva (tira algo) ou aditiva (adiciona alguma
coisa. Ex da emenda de homicídio que adicionou o furto). Se a emenda
acrescenta, tira ou muda, ela volta.
Mas, há emendas que não mudam o projeto, muda o texto, mas não
muda a norma e esta retorna.
Ex: Não é permitido fumar. Vai para a casa revisora e mudam para é
proibido fumar. Não mudou nada. Essa emenda não tem que voltar, porque
ela mudou o texto, mas não a norma.
- Diferença entre texto e norma: os termos utilizados representam o texto. O
que se constrói, a disposição sendo jurídica ou não, é a norma. Ex: uma
criança ao ler a CF, não vai tirar uma norma dali. A norma é a interpretação.
- Toda emenda tem que guardar uma conexão com o projeto. Ex: se
apresenta um projeto de direito penal, a emenda deve ser de DP.
- Ou seja, não é que a casa revisora não possa mudar todo o projeto, ela
pode descaracterizar completamente a proposta inicial, mas tem que ser
dentro da temática delimitada para a casa inicial. Isso é conhecido como
emenda jabuti
O presidente pode sancionar/concordar com os termos legislados. E
essa sanção implica na promulgação que é seguida da publicação.
Diferença de sanção e promulgação: a promulgação é o reconhecimento
que aquele processo legislativo chegou ao fim. Com a promulgação vem a
publicação e a lei entra em vigor
O presidente pode vetar (não é absoluto), mas não significa que vai
arquivar o projeto, pois a não concordância marca a posição tão
somente do presidente. Não tem como a vontade de um se sobrepor
contra a vontade de 513 deputados e 81 senadores.
Vetado o projeto, o presidente comunica o presidente do senado federal,
convoca uma sessão conjunta no congresso nacional para deliberar
sobre o veto.
Se o congresso manter o veto, arquiva.
O Congresso nacional pode derrubar o veto. Se derrubar o presidente
deve promulgar (quem manda mais é o poder legislativo).
Pode ser que o presidente que já vetou não queira promulgar, então ele
fica em silêncio por 48 horas.
Se o presidente ficar em silêncio por 48 horas/ não promulgar, a missão
passa para o Presidente do Senado Federal a promulgação.
Caso o PSF também fique em silêncio por 48 horas, a responsabilidade
passa para quem fala se o presidente do senado não falar, ou seja, o
vice-presidente do senado.
Ao final disso tudo, será promulgado
Caso o presidente silenciar por 15 dias úteis, acontece a sanção tácita
(quem cala, consente). Entre a vontade expressa do congresso e o
silencio do Presidente, fica com a vontade do congresso e o projeto será
promulgado.
Se o presidente não estiver, o vice pode tomar a decisão.
Ex: liberação do aborto. Supondo que o projeto caiu no SF. 41 disseram não,
40 sim. Então, o projeto foi rejeitado e poderá ser representado na próxima
sessão legislativa, a não ser que seja representado na mesma sessão
legislativa por maioria absoluta (ele pode convencer algum dos senadores que
votou não, a ser favorável).
Emenda Constitucional:
¹: Desde que cada uma delas se manifeste pela maioria relativa de seus
componentes.
- Povo não pode apresentar proposta de emenda constitucional (apenas
iniciativa para lei)
Quando a proposta é feita por mais da metade das ALE, CI será: Senado
Quando a proposta é feita pelo Presidente, CI: Câmara dos Deputados
Quando a iniciativa é feita pelo Senado, começa pelo Senado.
Quando a iniciativa feita pela Câmara apresenta a proposta no Senado.
O povo não pode apresentar proposta de emenda.
Aprovação da EC
- 3/5 é o quórum para aprovar a lei com base no número total.
No exemplo acima, seria necessários 49 senadores
- A medida provisória nasce como tal, mas tende a ser convertida em lei e
passa a vigorar independente de qualquer prazo.
- Se ela é provisória, o prazo é de 60 dias prorrogáveis por uma única vez por
igual período (60+60).
- Ela antecipa o que a lei faz.
- Ela não vale até 120, porque nesse prazo não corre o recesso, ela pode durar
mais que 120 dias, porque ela tem efeito no recesso, porém no recesso o prazo
não é contado.
Procedimento:
Regime de urgência:
Se a MP não for apreciada no congresso nacional em 45 dias ficam
sobrestadas (tranca a pauta) as deliberações na casa em que está tramitando.
Art.62 § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco
dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência,
subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando
sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações
legislativas da Casa em que estiver tramitando.
- Se trancou a pauta, não poderia votar uma lei ordinária, nem lei
complementar, embora esteja escrito todas as demais liberações, a
jurisprudência do supremo entende que o trancamento da pauta é só para
outras medidas provisórias.
Prerrogativa de foro:
Art.53 p1º. Deputados federais e senadores serão submetidos a julgamento no
STF, mas só no crime comum, mas não qualquer um, somente o crime comum
praticado após a diplomação e que tenha conexão com a função.
Ex: operação lava jato, sempre que a questão alcançava o parlamentar o juiz
saia de cena, porque o parlamentar federal tem prerrogativa de foro. Mas, não
é em qualquer ação. Se quiser entrar com indenização por dano moral contra o
parlamentar, não será o supremo a julgar, é ação cível.
- Tribunal do júri julga crime doloso contra a vida. Um eventual conflito entre o
tribunal do júri e a prerrogativa de foro do parlamentar. Se ele praticasse um
crime doloso contra a vida em exercício da função parlamentar. Ex: do pai do
Collor discutiu no senado com um cara, deu um tiro na pessoa errada. Ele foi
absolvido no tribunal do júri. Hoje, um dep.f pratica um crime doloso, será
julgado pelo supremo.
- O crime que não tiver relação com a função parlamentar será apurado
imediatamente e pela justiça comum.
- DF, DE, Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por suas opiniões
palavras e votos. (pode opinar ou falar o que quiser, sem incidir
responsabilidade para ele, por isso, eles se atacam. Mas, isso não tem nada
ver com impunidade).
- A CPI pode investigar tudo aquilo que diz respeito as ações do congresso.
- Tudo que está aqui faz parte do Poder Judiciário, caso não esteja, são órgãos
descentralizados.
- O CNJ não entra no quadro, pois não tem função judiciaria, apenas faz
controle das funções administrativas e financeiras.
Sobre a Magistratura:
5° Constitucional:
- Ela não vincula o STF, pois diz que ela pode revisar ou cancelar e vincula os
demais.
Art. 102, 1G. Essa ação vai direto ao Supremo. A reclamação ataca o juiz. A
decisão vai ao Supremo, e este ANULA A DECISAO QUE VAI CONTRA A
SUMULA, E NÃO REFORMA.
- Não tem função jurisdicional, ou seja, ele não julga caso concreto;
Composição do STJ
a) Nato ou Naturalizado, basta que seja brasileiro;
b) Idade: 35 a 65 anos na nomeação;
c) Notável ( + do que notório) saber jurídico e reputação ilibada;
d) Nomeação pelo PR após aprovação pelo SF.
e) São 33, sendo 1/3 desembargadores, 1/3 juízes TRF (2º grau), 1/3
advogado/mp
- 102, I, B – STF.
É o foro competente para julgar grandes cargos por crime comum:
Presidente
Vice PR
CN
M.STF
PGR
Se essas pessoas forem presas, o hc vai para o STF para libera-los.
o Tribunais Superiores
STJ/ TST/TSE/STM – JULGADOS PELO STF
- Membros de Tribunais de 2º grau: TJ/TRF/TRT/TRE – STJ
- 102, I, E - STF
- Vai ao supremo, ações em que estado estrangeiro ou organismo
internacional, processa a União, ou seus territórios, seus estados ou Distrito
Federal.
CONSTITUCIONAL – 2º BIMESTRE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
Classificação:
I) Momento
a) Repressivo: após a conclusão do ato normativo
b) Preventivo: se a lei não for aprovada no controle preventivo, ela
não entra em vigor e não gera efeitos
** no Brasil a regra é controle repressivo.
- Ex- Você mora em um prédio, e aumentam para 100% o valor do IPTU. Caso
você impetre um mandado de segurança e consiga a baixa do valor deste
IPTU, apenas você, do prédio todo, vai poder pagar menos IPTU.
Efeitos:
- Inter partes (só vale para quem entrou com a ação)
- Do ponto de vista temporal a decisão é ex tunc (retroage)
Art.97: somente por maioria absoluta (+ da metade do total) dos seus membros
ou membros do órgão especial os tribunais podem declarar a
inconstitucionalidade – cláusula de reserva do plenário.
- Órgão especial – é uma fração que decide em nome de todos os
desembargadores, quando o plenário é muito grande.
- Caso chegue uma declaração de inconstitucionalidade em um tribunal, que
tem 120 desembargadores oficiais e 25 membros no órgão especial, esta
declaração devera ser aprovada por 61 membros normais ou 13 membros do
órgão especial. Quem decide se a declaração e realizada pelo órgão especial
ou pelos membros normais, é o regimento interno do tribunal.
- OBS – Sozinhos os órgãos fracionários ou colegiados, estes não podem
declarar a inconstitucionalidade nem afastar a lei no caso concreto. Ou seja,
câmaras cíveis não podem decidir sozinhas, devem reunir ou os membros
oficiais, ou o órgão especial para decidir juntos, pela maioria. Ela deve parar o
julgamento dessa declaração, e mandar para o plenário ou órgão especial
decidir.
CONTROLE CONCENTRADO:
ADI:
- Ataca lei ou ato normativo federal ou estadual.
** ato normativo pode ser ato que não é lei, regulamento, medida provisória,
etc.
Ou seja, norma municipal não pode ser atacada por adi, mas distrital, depende,
pois ela faz tanto o que o estado faz, como o município.
O IPTU, é um imposto de competência municipal, df pode implantar e se a lei
for inconstitucional, não pode entrar com adi, pois é uma lei que tem essência
de lei municipal.
O IPVA que tem essência estadual, pode implantar e caberia adi.
A união institui o imposto de renda, vira uma lei instituir o imposto e este será
regulado por um decreto, a lei que cria o imposto de renda pode ser controlada
por ADI, pois é lei federal posterior a constituição e primária.
- Não pode ser controlada pela ADI o código penal, por exemplo. As coisas que
não podem ser controladas aqui, podem ser pela ADPF.
- Decretos legislativos também podem ser atacados pela ADI, exceto o decreto para
fiel execução da lei, os quais não podem ser atacados pela ADI, pelo fato de não serem
primários, estão abaixo da lei.
- Código penal não pode ser controlado pela constituição de 88, pois veio antes da
constituição federal.
- Caso algo não possa ser controlado pela adi, será pela ADPF.
- Lei 9868.99, e 9882.99.
- Não cabe ADPF quando cabe outro meio eficaz de sanar a lesão, ou seja, a ADI. ( ex –
lei municipal, lei revogada, lei anterior à constituição, atos secundários, leis distritais.)
-> ADPF ataca ato do poder público que viola preceito fundamental.
ADC:
Busca ter uma declaração de constitucionalidade da lei com a constituição.
ADPF:
** só cabe adpf quando não cabe adi.
Ataca ato do poder público que viola preceito fundamental.
Art. 4º p.1º (lei 9882), diz que não cabe adpf quando há outro meio eficaz de
sanar a lesão. Tradução do principio da subsidiariedade, só irá utiliza-la quando
não couber outra ação.
- lei municipal;
- lei anterior a constituição;
- ato secundário. ** Há de repensar pois começa a se formar decisão no
supremo dizendo que ato secundário não pode ser controlado em nada, a não
ser em mandado de segurança, pois ato secundário está abaixo de primário,
logo não é inconstitucional, mas uma ilegalidade.
- lei distrital que materializa matéria de competência municipal. Ex: portaria da
receita federal.
ADO:
Ataca a omissão inconstitucional, a falta da norma regulamentadora.
O STF comunica a mora, ou seja, avisa o congresso que a lei não foi criada.
Solicita providências para o poder competente. O congresso pode receber a
solicitação e ignorar.
- DIFERENÇA:
- O presidente que sancionou uma lei pode atacar a própria lei sancionada,
ajuizando ADI.
- As mesas são órgãos administrativos. Para o controle concentrado quem
ajuizada ADI não é o presidente do senado, é a mesa do senado, bem como
mesa da câmara.
- O governador do Estado ou DF. Ex: no acre aprovaram uma lei dizendo que
fica dispensada a licitação para contratação de produtos e serviços da adm
pública estadual. Essa lei é inconstitucional, a licitação é uma regra da adm
pública para contratar serviços. A licitação está de acordo com alguns
princípios da adm pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência, em especial a licitação prestigia a eficiência. O governador do pr
não pode atacar o acre por adi, pois não tem nenhum prejuízo direto ao pr.
Ex: santa catarina faz um incentivo fiscal de forma inconstitucional (reduz
imposto para economia local). Empresas deixam o pr por sc. O governador do
pr pode atacar sc, pois há prejuízo direto na tributação.
O Art.103 é importante pois, mostra quem pode ajuizar as 4 ações e traz quem
pode pedir a aprovação, revisão ou cancelamento de uma súmula vinculante.
- O presidente quando quer ajuizar, pede ao adv geral da união. Ex: o temer
era adv, ele querendo poderia ajuizar sozinho. O governador pode assinar a
petição, mas pode pedir ajudar do procurador geral do estado.
Efeitos da decisão:
(adi, adc,adpf)
- Efeito vinculante:
- Vincula os demais órgãos do poder judiciário:
O STF decidiu uma ADI que união homo afetiva é reconhecida, dada a decisão
da ADI um casal do mesmo sexo reclama em juízo o reconhecimento da união,
o juiz responsável pela causa deve reconhecer como a decisão do supremo,
esse é o efeito vinculante.
- e Adm pública:
Por isso cartório já está fazendo reconhecimento da união homo afetiva.
O STF pode mudar todos os efeitos. Ex: 2006 criaram uma lei federal que
autorizava a união a cobrar imposto. Essa lei federal é atacada por ADI. 2007
ajuizaram ADI, poderiam ter pedido cautelar para a união parar de recolher,
não pediram, então a lei é presumidamente declarada constitucional. 2017
julgamento de procedência do pedido, a lei foi declarada inconstitucional e o
trânsito em julgado ocorreu em 2019. Os efeitos de uma ADI são ex tunc, erga
omnes e vinculante, portanto, retroage para tornar toda lei inconstitucional,
porém a união cobrou, então terá que devolver, só que a união recorreu ao
Supremo, alegando que que arrecadou 250 bilhões e não tem dinheiro para
devolver, se forçar a devolver o brasil quebra. Então, nesse caso é pior
declarar a inconstitucionalidade do que manter a lei inconstitucional em vigor.
Dado o problema, o stf pode modular os efeitos da declaração de
inconstitucionalidade, ou seja, pode declarar que de 2017 para frente a união
não pode mais cobrar e o que passou já era – a modulação do efeito não é só
no efeito temporal, pode também tirar o efeito erga omnes e vinculante.
Generalidades:
1) Não há prazo prescricional ou decadencial para o ajuizamento das
ações;
Então, há possibilidade de ajuizar uma ADI contra uma lei de 25 anos atrás
se está estiver vigente. Mas, se for de 35 anos, não pode, pois ultrapassa o
lapso temporal de cabimento de adi, porque a constituição tem 31 anos.
Nesse caso, caberia adpf por ser lei anterior a constituição.
2) Não há prazo de desistência da ação;
nenhuma delas admite desistência.
3) Todas admitem cautelar/liminar;
4) Nenhuma admite intervenção de terceiros, salvo amicus curiae;
Amigo da corte. Quando foi entrada a adi 3510 de biossegurança, todos
falaram que violava a vida, então o supremo questionou o inicio da vida, na
racionalidade do supremo ela inicia com a formação do tubo neural, então
entrou vários amicus curiae para cada um expor quando começa a vida.
5) Nenhuma delas admite recurso contra decisão final, salvo o recurso que
se maneja ao próprio reformador da decisão (embargos de declaração);
6) Também, não admitem ação rescisória.
1. MP (art.127)
- Função essencial a jurisdição do Estado;
- É uma instituição permanente;
- Promove a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais, individuais e indisponíveis;
Princípios:
- Unidade
- Indivisibilidade
ele é uno e indivisível (não existe diferença entre as pessoas e o MP e isso
permite que troque um promotor por outro, por exemplo, pois não é
vinculado a percepção da pessoa, ela está falando em nome do órgão).
- Independência funcional: autonomia administrativa e financeira, ele cuida
do próprio orçamento.
Art.129, diz respeito as atribuições dos membros do mp. Com relação ao direito
penal, o mp ajuíza ação penal pública.
2. ADVOCACIA PÚBLICA
- trata dos entes.
- Art.131.
Advocacia geral da união:
- Defende em juízo e fora dele a união (ente da federação), mas também
pode fazer o assessoramento do poder executivo (exercício de uma função
de administração do estado).
Ex: ação contra a união, o advogado geral da união que defenderá, bem
como se a ação for contra STF, pois a união engloba o poder executivo,
legislativo e judiciário.
- Procuradoria geral da fazenda nacional (PGNF): pertence a adv geral da
união, mas tem uma atuação especifica, esta cuida da execução da divida
ativa de natureza tributária, ou seja, alguns impostos são federais, se não
pagar eles, a procuradoria geral ...
- Procuradoria geral do estado (PGE): faz no estado o que o AGU faz na
união, se entrar com ação contra estado, este será protegido pelo PGE.
A carreira é por concurso. Livre nomeação e exoneração
- Advogado geral da união:
Livre nomeação e exoneração (não é concursado)
Notável saber jurídico e reputação ilibada
35 anos.
3. ADVOCACIA PARTICULAR
Ordem social:
- art.193
Objetivos: bem-estar e justiça social
Base pautada no trabalho
Com o trabalho você gera imposto que leva ao bem-estar e justiça social
Seguridade social:
Conjunto integrado de ações que se volta a entregar/assegurar saúde (art.196
e ss), assistência e previdência a sociedade
O dinheiro vem do poder público e da sociedade para manter isso
Art. 195: contribuições
- Empregador (receita/faturamento (tudo que foi movimentado); lucro; folha de
salário
- Empregado
- Importação
- Receita de concurso de prognóstico: mega-sena
A saúde pode ser explorada por iniciativa privada mesmo sendo dever do
Estado
Saúde é questão de competência comum: União, Estados e Municípios
PREVIDÊNCIA (art. 203)
- Caráter contributivo e contribuição obrigatória