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Em 07/05/2021 foi publicada a Portaria GM/MS nº 888 que altera o Anexo XX da

Portaria de Consolidação nº 5 para dispor sobre os procedimentos de controle e


de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade. A nova Portaria entrou em vigor na data de sua publicação, isto é,
ela já está valendo.
Entre as principais alterações, podemos destacar mudanças nos textos das
definições, alterações nas responsabilidades das autoridades públicas e dos
responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água, adequações nos
escopos analíticos de monitoramento e seus VMPs (Valor Máximo Permitido) e
mudanças nos Planos de Amostragem.

A Portaria 888, assim como a anterior PRC nº 5 Anexo XX, é aplicada aos
responsáveis pelos Sistemas de Abastecimento de Água (Ex: Concessionárias) ou
pelas Soluções Alternativas Coletivas de Abastecimento de Água (Ex: Poços
Artesianos em empresas).
Apesar de não se aplicar aos estabelecimentos consumidores (empresas,
condomínios, hospitais…), a Portaria é a principal referência normativa sobre os
padrões de potabilidade.

A quem se aplica a GM/MS n.º 888?


Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio
de sistema, solução alternativa coletiva e individual de abastecimento de água ou
caminhão-pipa, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.
A imagem acima dá as definições dos Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), Solução
alternativa coletiva (SAC) e Solução alternativa individual (SAI).

Nota importante: apesar de não se aplicar diretamente aos estabelecimentos


consumidores (hospitais, condomínios, shoppings e outros estabelecimentos), esses
devem monitorar a qualidade da água, atendendo outras legislações como RDC 63
(Serviços de Saúde)ou RDC 216 (Serviços de Alimentação).

Responsabilidades e Competências dos


Responsáveis por SAA e SAC

O Artigo 14 trata das responsabilidades dos responsáveis por SAA (Ex:


Concessionárias) e por SAC (Ex: Detentores de poços artesianos). O texto já
existia na antiga Portaria (antigo Art. 13) porém houve a inclusão de mais
responsabilidades como seguem abaixo:
Prestação de contas às Vigilâncias
Item IV: estabelece que os responsáveis deverão encaminhar
anualmente e sempre que solicitado o Plano de Amostragem de cada SAA
e SAC para avaliação da vigilância.
Item V: estabelece que os responsáveis deverão monitorar a qualidade
da água, atendendo o Plano de Amostragem.
Descrição: Os itens IV e V já eram solicitados em outras legislações (por
exemplo Resolução SS 65). A nova portaria incorpora esses itens e assim
dá-se mais clareza sobre a obrigatoriedade de envio do Plano de
Amostragem e controle da qualidade da água de acordo com o mesmo
pelos responsáveis de SAA e SAC.
Materiais e produtos químicos com qualidade atestada
Item VII: exigência de que os materiais utilizados na produção,
armazenamento e distribuição(Exemplos: tubulações, válvulas, membranas
de filtração, resinas, etc), comprovadamente, não alterem a qualidade da
água e não ofereçam risco à saúde, segundo critérios da ANSI/NSF 61 ou
certificação do material por organismo de Certificação de Produto (OCP)
reconhecido pelo INMETRO.
Item VIII: exigência de que os produtos químicos (hipoclorito de sódio,
hipoclorito de cálcio, etc) utilizados no tratamento da água tenham laudo
de atendimento dos requisitos de saúde (LARS) e comprovação de baixo
risco à saúde (CBRS), considerando a norma técnica ABNT NBR 15.784.
Descrição: com as alterações, os textos dos itens VII e VIII deixam mais
claro e objetivo a obrigação para que os responsáveis por SAA e SAC
utilizem no tratamento e distribuição materiais e produtos químicos que
não interfiram na qualidade da água ou oferecem riscos aos consumidores
que sejam atestados por laudos e certificações.
Sisagua
Item XII: Os responsáveis deverão registrar no Sisagua os dados de
cadastro das formas de abastecimento (superficial ou subterrâneo) e os
resultados das análises realizadas para controlar a qualidade da água.

O que é o Sisagua?
É um sistema de informação criado pelo Ministério da Saúde como
instrumento para gerenciamento de riscos à saúde associados à qualidade
de água destinada ao consumo humano.
Antes da Portaria 888, as Secretarias de Saúde Municipais já exigiam
(não formalizado em Portaria) a inserção dos resultados no Sisagua.

Agora está formalizado.

Entretanto, as mudanças no Sisagua só estarão disponíveis


em01/01/2022. Assim, como algumas análises novas ainda não estarão
disponíveis na interface do portal, a recomendação é que se arquive os
resultados a parte e quando o portal estiver atualizado, o responsável pelo
SAA ou SAC deve inserir os resultados faltantes retroativos desde a
publicação da nova portaria.

Transparência das informações


Item XVII: Os responsáveis devem proporcionar mecanismos para
recebimento de reclamações, e manter registros atualizados sobre a
qualidade da água (laudos de análises de água)distribuída e sobre as limpezas
de reservatórios, sistematizando-os de forma compreensível aos
consumidores e disponibilizando-os para pronto acesso e consulta
pública.
Descrição: nesse item, vale ressaltar a inclusão da necessidade dos
responsáveis por SAA e SAC terem de registrar e prestar contas sobre as
limpezas realizadas nos reservatórios. A regularidade nas limpezas é um
importante item para evitar contaminações microbiológicas.
Exigências aplicáveis aos SAA e SAC
Responsabilidade Técnica
Art. 23: Estabelece que SAA e SAC devem contar com técnico habilitado
responsável pela operação, com a respectiva anotação de responsabilidade
técnica (ART) expedida pelo Conselho de Classe.
Descrição: com a inclusão do texto, fica mais claro a obrigação dos SAAs
e SACs contarem com técnico com responsabilidade técnica. O antigo
texto dizia somente que o técnico deveria ser habilitado.

Abastecimento Misto
Art. 26: Estabelece que a instalação hidráulica predial ligada ao sistema
de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras
fontes.
Descrição: Modificação pode gerar maiores restrições em abastecimento
misto com poços artesianos e rede pública.

Parâmetros de potabilidade que sofreram


alteração:
Abaixo elencamos as principais alterações nos parâmetros de análise que
compõem o padrão de potabilidade:

Contagem de Bactérias Heterotróficas: Foi retirada a recomendação em


monitorar o parâmetro Contagem de Bactérias Heterotróficas(antigo Art.
28). A análise de Contagens de Bactérias Heterotróficas era utilizada para
avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede) e seu
limite recomendado era de 500 UFC/ml.
Vírus Entéricos: Foi retirada a recomendação em monitorar o parâmetro
Vírus Entéricos (antigo Art. 29) nos pontos de captação de água
proveniente de mananciais superficiais.
Turbidez (Art. 28)
A frequência para monitorar a Turbidez na saída do tratamento pós-
desinfecção (fonte subterrânea) mudou de 2x por semana para 1x
por semana na nova Portaria.

O VMP na saída do tratamento para pós-desinfecção de água


subterrânea é 1 uT.

Além disso, foi incluído o processo por filtração em membranas.

Quando a SAA ou SAC não tiver como monitorar os leitos filtrantes


de forma separada, a Portaria permite que seja monitorada a
mistura, desde que se comprove a impossibilidade de fazer de forma
individualizada.

Escherichia coli e Esporos de Bactérias Aeróbias (Art. 29)


Uma das grandes novidades da Portaria foi a troca dos ensaios de
Giardia e Cryptosporidium por Esporos de Bactérias Aeróbias para
mananciais superficiais. Esse ensaio é realizado quando for
identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses de
monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.
Esse parâmetro visa avaliar a eficiência de remoção da Estação de
Tratamento de Água (ETA) por meio do monitoramento semanal de
Esporos de Bactérias Aeróbias.

Motivo da troca: o novo ensaio é menos complexo e mais barato de


fazer.
O que são Esporos de Bactérias Aeróbias? Esporos são células
metabolicamente dormentes, altamente resistentes a estresse
químicos e físicos.
Similaridades entre Cryptosporidium e Esporos de Bactérias
Aeróbias(ciclo de vida, semelhanças anatômicas e morfológicas,
carga elétrica, hidrofobicidade, transporte, retenção, sobrevivência)
tornam esta última um indicador de remoção de protozoários da
água.
Na prática não muda nada para quem possui poços artesianos, visto
que essa é uma determinação para responsáveis de sistemas de água
superficial.
Residuais de Desinfetante (Art. 32)
Continua sendo obrigatório a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L
de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado, ou de
0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de
distribuição (reservatório e rede). Entretanto, a nova portaria inclui a
obrigatoriedade de se manter também teores mínimos de
desinfetante nospontos de consumo.
Removeram a recomendação de manutenção de teor máximo de
cloro residual livre de 2 mg/L. O VMP para esse parâmetro continua
sendo 5 mg/L.
Compostos Isocianuratos Clorados (Art. 34)
Se forem utilizados desinfetantes de compostos isocianuratos
clorados (Exemplo: Tricloro), o padrão a ser monitorado será cloro
residual livre.
Radioatividade (Art. 37):
Na antiga Portaria, solicitava-se a análise de Rádio 226 e 228. Na
nova Portaria, o que se pede é realizar inicialmente uma triagem(por
meio de Alfa Total e Beta Total) para avaliar se existem indícios de
material radioativo na água. Caso existam, parte-se para uma
análise mais aprofundada.
Pontos de amostragem: O ponto de amostragem é a rede de
distribuição no caso da SAA (exemplo, adutora) e ponto de consumo
no caso de SAC (exemplo, torneira).
Ferro e Manganês (Art. 38)
O texto do artigo 38 não é novo mas achamos que vale relembrá-lo.Se a
SAA ou SAC apresentam elevados teores de ferro e manganês e não
conseguem removê-los por completo em seus processos de tratamento,
permitem-se valores superiores aos VMPs desde que se utilize um
produto que complexe os ions Fe2+ e Mg2+ com, por
exemplo,Poliortofosfato e atenda aos limites excepcionais citado acima.

Nitrito e Nitrato (Art.39)


De maneira geral, o Valor Máximo Permitido (VMP) desses
parâmetros não foi alterado. Entretanto, segundo o Art.39, agora
deve-se somar as razões de cada um divididas pelo seus VMPs
(informado no Anexo 9) e a soma não deve exceder 1.
Vale ressaltar que os resultados individuais de cada parâmetro
ainda deve atender seus VMPs respectivos.

pH:
Removeu-se a faixa de recomendação para valores de pH que era
de 6,0 a 9,5 na antiga portaria (Art. 39º).
Os valores de pH que aparecem são para orientar sobre o tempo de
contato nos processos de desinfecção por Cloro tanto em água
superficial (Anexo 3) como em água subterrânea (Anexo 6), visto que
é sabido que o valor de pH interfere no poder de desinfecção do
mesmo.

Plano de Amostragem para SAC Água


Subterrânea
Conforme mencionamos no início do post, daremos um enfoque à SAC de Água
Subterrânea (Poço artesiano), visto que é a realidade de grande parte dos
nossos clientes.
Água Bruta (Art. 42 – § 2º)
Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar1
amostra semestral da água bruta em cada ponto de captação.
Escopo analítico: Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total,
Nitrogênio Amoniacal Total, Condutividade Elétrica e parâmetros
inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos do Anexo 9.
Valor Máximo Permitido: Vide anexos.
Saída do tratamento
Anexos 1, 9 e 11
Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar 1
amostra semestral da água na saída do tratamento.
Escopo analítico: Parâmetros microbiológicos do Anexo 1,
parâmetros inorgânicos, orgânicos, agrotóxicos e subprodutos de
desinfecção do Anexo 9 e parâmetros organolépticos do Anexo 11.
Valor máximo Permitido: Vide tabelas do Anexos no final do texto.
Cloro Livre
Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar 1
amostra diária para Cloro Livre na saída do tratamento.
Valor máximo Permitido: 0,2 a 5,0 mg/L.
Turbidez
Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar 1
amostra semanal para Turbidez na saída do tratamento.
Valor máximo Permitido:1 uT.
Pontos de Consumo+Saída do Tratamento
Escopo SS 65
1. Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar 1 amostra
mensal na saída do tratamento mais 1 amostra a cada 1000 usuários nos
pontos de consumo, também mensal.
Escopo analítico: Coliformes Totais,Escherichia coli, Cor Aparente,
Turbidez, pH, Cloro Residual Livre, Odor, Gosto e Fluoreto,
atendendo a Resolução SS 65 (isso vale para o Estado de São Paulo).
OBS: Conforme Art.12 Item II, os Estados têm autoridade para
elaborar normas pertinentes à vigilância da qualidade da água
complementares à disciplina nacional. Por isso, entendemos que, no
Estado de São Paulo, a Resolução SS 65, apesar de anterior à nova
Portaria, tem efeito complementar.
Valor Máximo Permitido: Vide tabelas do Anexos no final do texto.
Radioatividade
Os responsáveis por SAC Água Subterrânea devem analisar 1
amostra semestral em pelo menos um ponto de consumo.
Escopo analítico: Alfa Total e Beta Total
Valor Máximo Permitido: 0,5 Bq/L e 1,0 Bq/L, respectivamente.
Segue abaixo um esquema que exemplifica um Plano de Amostragem para
SAC de Água Subterrânea:
*
VMP – Valor Máximo Permitido.
O esquema acima descreve um modelo de monitoramento para sistemas de Solução Alternativa
Coletiva (SAC) considerando a matriz de água, a frequência de análise e o escopo analítico
pertinente segundo a legislação. 

Tabelas de padrão de potabilidade: 

Anexo 9 – Inorgânicos:
PRC nº 5 Anexo
Parâmetros Inorgânicos Portaria 888
XX
Status
Unidad VM
Parâmetro Unidade VMP
e P
0,00
Antimônio mg/L 0,005 mg/L Alterado
6
Arsênio mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido
Bário mg/L 0,7 mg/L 0,7 Mantido
0,00
Cádmio mg/L 0,005 mg/L Alterado
3
Chumbo mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido
Removid
Cianeto mg/L 0,07
o
Cobre mg/L 2 mg/L 2 Mantido
Cromo mg/L 0,05 mg/L 0,05 Mantido
Fluoreto mg/L 1,5 mg/L 1,5 Mantido
0,00
Mercúrio Total mg/L 0,001 mg/L Mantido
1
Níquel mg/L 0,07 mg/L 0,07 Mantido
Nitrato (como N) mg/L 10 mg/L 10 Mantido
Nitrito (como N) mg/L 1 mg/L 1 Mantido
Selênio mg/L 0,01 mg/L 0,04 Alterado
Urânio mg/L 0,03 mg/L 0,03 Mantido

Como se pode observar na tabela acima, tiveram poucas alterações nos parâmetros
inorgânicos, com três mudanças nos Valores Máximos Permitidos (VMPs) e apenas a
remoção do parâmetro Cianeto. 

Anexo 9 – Orgânicos:
Parâmetros Orgânicos PRC nº 5 Anexo Portaria 888 Status
XX
Unidad V
Parâmetro Unidade VMP
e MP
Removid
1,1 Dicloroeteno μg/L 30
o
1,2 Dicloroetano μg/L 10 μg/L 5 Alterado
1,2 Dicloroeteno (cis + Removid
μg/L 50
trans) o
Acrilamida μg/L 0,5 μg/L 0,5 Mantido
Benzeno μg/L 5 μg/L 5 Mantido
Benzo[a]pireno μg/L 0,7 μg/L 0,4 Alterado
Cloreto de Vinila μg/L 2 μg/L 0,5 Alterado
Di(2-etilhexil) ftalato μg/L 8 μg/L 8 Mantido
Diclorometano μg/L 20 μg/L 20 Mantido
Acrescid
Dioxano μg/L 48
o
Acrescid
Epicloridrina μg/L 0,4
o
Removid
Estireno μg/L 20
o
Etilbenzeno mg/L 0,2 μg/L 300 Alterado
Pentaclorofenol μg/L 9 μg/L 9 Mantido
Tetracloreto de Carbono μg/L 4 μg/L 4 Mantido
Tetracloroeteno μg/L 40 μg/L 40 Mantido
Tolueno mg/L 0,17 μg/L 30 Alterado
Removid
Triclorobenzenos μg/L 20
o
Tricloroeteno μg/L 20 μg/L 4 Alterado
Xilenos mg/L 0,3 μg/L 500 Alterado

Houve bastante alterações nos Valores Máximos Permitidos (VMPs), com remoção de
alguns parâmetros e acréscimo de outros como a Epicloridrina que está bastante
presente em resinas e é moderadamente tóxica assim como um carcinógeno.
Anexo 9 – Agrotóxicos:
PRC nº 5
Parâmetros Agrotóxicos Portaria 888
Anexo XX
Status
VM Unidad VM
Parâmetro Unidade
P e P
2,4 D μg/L 30 Alterado
Alacloro μg/L 20 μg/L 20 Mantido
Aldicarbe + Aldicarbesulfona +
μg/L 10 μg/L 10 Mantido
Aldicarbesulfóxido
Aldrin + Dieldrin μg/L 0,03 μg/L 0,03 Mantido
Acrescid
Ametrina μg/L 60
o
“Atrazina + S-Clorotriazinas (Deetil-Atrazina –
Dea, Deisopropil-Atrazina – Dia e μg/L 2 Alterado
Diaminoclorotriazina -Dact)”
Carbendazim μg/L 120 Alterado
Carbofurano μg/L 7 μg/L 7 Mantido
Acrescid
Ciproconazol μg/L 30
o
Clordano μg/L 0,2 μg/L 0,2 Mantido
Acrescid
Clorotalonil μg/L 45
o
Clorpirifós + clorpirifós-oxon μg/L 30 μg/L 30 Mantido
DDT+DDD+DDE μg/L 1 μg/L 1 Mantido
Acrescid
Difenoconazol μg/L 30
o
Acrescid
Dimetoato + ometoato μg/L 12
o
Diuron μg/L 90 μg/L 20 Alterado
Removid
Endossulfan (a b e sais) μg/L 20
o
Removid
Endrin μg/L 0,6
o
Acrescid
Epoxiconazol μg/L 60
o
Acrescid
Fipronil μg/L 1,2
o
Acrescid
Flutriafol μg/L 30
o
Glifosato + AMPA μg/L 500 μg/L 500 Mantido
Acrescid
Hidroxi-Atrazina μg/L 120
o
Lindano (gama HCH)/td> μg/L 2 μg/L 2 Mantido
Acrescid
Malationa μg/L 60
o
Mancozebe + ETU μg/L 8 Alterado
Metamidofós + Acefato μg/L 7 Alterado
Metolacloro μg/L 10 μg/L 10 Mantido
Acrescid
Metribuzim μg/L 25
o
Molinato μg/L 6 μg/L 6 Mantido
Acrescid
Paraquate μg/L 13
o
Removid
Parationa Metílica μg/L 9
o
Removid
Pendimentalina μg/L 20
o
Removid
Permetrina μg/L 20
o
Acrescid
Picloram μg/L 60
o
Profenofós μg/L 60 μg/L 0,3 Alterado
Acrescid
Propargito μg/L 30
o
Protioconazol + ProticonazolDestio μg/L 3 Acrescid
o
Simazina μg/L 2 μg/L 2 Mantido
Tebuconazol μg/L 180 μg/L 180 Mantido
1,2/
Terbufós μg/L 1,2 μg/L Mantido
td>
Acrescid
Tiametoxam μg/L 36
o
Acrescid
Tiodicarbe μg/L 90
o
Acrescid
Tiram μg/L 6
o
Trifluralina μg/L 20 μg/L 20 Mantido

 Como se pode observar na tabela acima, houve o acréscimo de cerca de dezoito


parâmetros, com algumas alterações nos Valores Máximos Permitidos (VMPs)

Anexo 9 – Subprodutos da Desinfecção:


PRC nº 5 Anexo
Parâmetros Subprodutos da Desinfecção Portaria 888
XX
Status
Unidad
Parâmetro Unidade VMP VMP
e
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 mg/L 0,2 Mantido
Acrescid
2,4-diclorofenol mg/L 0,2
o
Ácidos haloacéticos total mg/L 0,08 mg/L 0,08 Mantido
Bromato mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido
Cloraminas Total mg/L 4 mg/L 4 Mantido
Acrescid
Clorato mg/L 0,7
o
Clorito mg/L 1 mg/L 0,7 Alterado
Cloro residual livre mg/L 5 mg/L 5 Mantido
0,000 Acrescid
N-nitrosodimetilamina mg/L
1 o
Trihalometanos Total mg/L 0,1 mg/L 0,1 Mantido
Como se pode observar na tabela acima, houve poucas alterações nos parâmetros
subprodutos da desinfecção, com uma mudança no Valor Máximo Permitido (VMP) de
Clorito e acréscimo de parâmetros importantes como o 2,4 diclorofenol, o clorato e o N-
nitrosodimetilamina.

Anexo 10 – Cianotoxinas:
PRC nº 5 Anexo
Parâmetros Cianotoxinas Portaria 888
XX
Status
Unidad V
Parâmetro Unidade VMP
e MP
Acrescid
Cilindrospermopsinas μg/L 1
o
Microcistinas μg/L 1 μg/L 1 Mantido
Saxitoxinas μg/L 3 μg/L 3 Mantido

 Na tabela podem-se observar poucas alterações nos parâmetros de Cianotoxinas. Os


Valores Máximos Permitidos (VMPs)  se mantiveram e foi acrescentado o parâmetro
Cilindrospermopsinas.  Vale ressaltar que o monitoramento deste parâmetro é para
mananciais superficiais.

Anexo 11 – Organolépticos:
PRC nº 5 Anexo
Parâmetros Organolépticos Portaria 888
XX
Status
VM
Parâmetro Unidade Unidade VMP
P
Alumínio mg/L 0,2 mg/L 0,2 Mantido
Amônia (como N) mg/L 1,5 mg/L 1,2 Mantido
Cloreto mg/L 250 mg/L 250 Mantido
Cor Aparente uH 15 uH 15 Mantido
0,00
1,2 diclorobenzeno mg/L mg/L 0,001 Alterado
1
0,000
1,4 diclorobenzeno mg/L 0,03 mg/L Alterado
3
Dureza total mg/L 500 mg/L 300 Alterado
Ferro mg/L 0,3 mg/L 0,3 Mantido
Intensidad
Gosto e odor Intensidade 6 6 Mantido
e
Manganês mg/L 0,1 mg/L 0,1 Mantido
Monoclorobenzeno mg/L 0,12 mg/L 0,02 Alterado
Sódio mg/L 200 mg/L 200 Mantido
Sólidos dissolvidos totais mg/L 1000 mg/L 500 Alterado
Sulfato mg/L 250 mg/L 250 Mantido
Sulfeto de hidrogênio mg/L 0,1 mg/L 0,05 Alterado
Removid
Surfactantes (como LAS) mg/L 0,5
o
Turbidez uT 5 uT 5 Mantido
Zinco mg/L 5 mg/L 5 Mantido

Como se pode observar na tabela de parâmetros organolépticos, foram alterados alguns


Valores Máximos Permitidos (VMPs) e foi removido o parâmetro Surfactantes.  

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