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REGIÃO ADMINISTRATIVA DE
ARAÇATUBA
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Profissional
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setor Comissões
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hom ão mercado
tecnologia
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ia omia
mulhe lho econ ço
to re s servi
s cimen feminino
cr e
ens
qualificação hom emprego
GOVERNO DO ESTADO
Esta terceira edição do Boletim Foco apresenta, entre outros, os dados de população do Censo
Demográfico de 2010 e as projeções para 2011 realizadas pela Fundação Seade, e destaca as principais
tendências e os indicadores mais relevantes para as questões referentes aos mercados de trabalho local
e regional como, por exemplo, grau de urbanização, densidade demográfica, razão de dependência,
índice de envelhecimento, razão de sexo, entre outros.
Essas questões adquirem importância cada vez maior para os formuladores das políticas públicas
de emprego, trabalho, renda e qualificação profissional, quando se consideram, além da transição
demográfica por que passa o país, os desafios que a manutenção do crescimento da economia tem
colocado em termos de elevar o patamar de conhecimento e capacitação dos trabalhadores para uma
inserção produtiva que assegure boas condições de trabalho e de vida e contribua para o aumento
da produtividade e competitividade dos empreendimentos e da economia.
O relato sobre as características gerais da base produtiva e o perfil econômico regional apresenta
informações mais detalhadas sobre a composição da produção regional da indústria e dos serviços ao
se apropriar da experiência de cálculo do Produto Interno Bruto – PIB dos municípios. Isso possibilita,
por exemplo, avaliar a distribuição do valor agregado dos serviços prestados às empresas, dos serviços
distributivos, dos serviços pessoais e dos serviços sociais e, no caso da indústria, identificar o peso da
indústria extrativa e de transformação no total do valor adicionado desse setor de atividade.
Esses avanços nas abordagens sobre as tendências populacionais e da base produtiva sem dúvida
aumentam o potencial das análises para o fornecimento de informações relevantes sobre a evolução
e as tendências do mercado de trabalho local e regional. Além dos dados apresentados nesse Foco,
amplo conjunto de informações complementares e disponibilizados no SIM-Trabalho, no Portal de
Ocupações e em outras fontes que, associados às redes de agentes públicos e atores sociais que co-
laboram com a Secretaria, são a garantia de políticas públicas e ações cada vez mais direcionadas às
reais necessidades dos trabalhadores e empregadores.
Aspectos demográficos
A Região Administrativa de Araçatuba possui 742 mil habitantes, o que representa 1,8% da
população residente no Estado de São Paulo em 2011 (Gráfico 1). Esta região tem na cidade de Ara-
çatuba seu maior polo, onde residem, em 2011, aproximadamente 183 mil pessoas, o equivalente a
24,6% da população regional.
A região é composta por 43 municípios e 39,5% de sua população (292 mil pessoas) concentra-se
nas duas localidades com mais de 100 mil habitantes em 2011: Araçatuba e Birigui (Tabela 1). Grande
parte dos municípios que integram essa região (29) apresenta população inferior a 10 mil habitantes.
Nova Castilho é o menor deles, com apenas 1,1 mil habitantes, em 2011.
Em 2010, 92,1% da população da região de Araçatuba residia em áreas urbanas, índice abaixo
da média estadual (95,9%). A menor taxa de urbanização pertencia ao município de Lavínia, onde
apenas 48,8% dos habitantes moravam em áreas urbanas.
Outro aspecto importante refere-se à supremacia numérica das mulheres: em 2011, a região
apresenta razão de sexo de 99,7 homens para cada 100 mulheres, bem superior à média do Estado,
de 94,8. Entre os municípios, o maior índice é registrado por Lavínia (235,9 homens para cada 100
mulheres) em 2011, onde foi implantado presídio na década de 2000, o que certamente contribuiu
para o predomínio da população masculina nessa área. O município-sede (Araçatuba) registrou o
menor índice da região, de 92,7 homens para cada 100 mulheres.
Na região de Araçatuba a densidade demográfica, em 2011, é de praticamente 40 hab./km2. O
menor índice encontra-se em Santo Antonio do Aracanguá, inferior a 6 hab./km2, enquanto os maiores
2
Gráfico 1
participação no total populacional do estado de são paulo
Região Administrativa de Araçatuba e Demais Regiões do Estado – 2011
RA de Araçatuba Demais regiões do Estado
742.251
1,8%
40.950.417
98,2%
valores pertencem a Araçatuba e Birigui, superiores a 150 hab./km2. Entre 1991 e 2000, a taxa de
crescimento populacional da região (1,0% ao ano) foi bem inferior à do Estado de São Paulo (1,8%)
(Gráfico 2). Nesse período, a RA apresentou a segunda menor taxa de crescimento entre as regiões
paulistas, só perdendo para a RA de Presidente Prudente. A sede regional registrou taxa de 1,2% ao
ano, e os maiores valores corresponderam a Birigui e Lourdes, superiores a 2% ao ano.
Entre 2000 e 2010, diminuiu o ritmo de crescimento da população da região de Araçatuba, que
registrou taxa de 0,9% ao ano, inferior à média estadual (1,1% ao ano). Nesse período, o município-
-sede – Araçatuba – também reduziu o ritmo de crescimento e apresentou taxa de 0,7% ao ano. As
maiores taxas corresponderam a Lavínia (5,5% ao ano) e Nova Independência (4,0% ao ano), seguidos
por Avanhandava e Clementina, com taxas superiores a 2,5% ao ano.
Há várias décadas, as mudanças nos padrões reprodutivos da população paulista, como a queda
nos níveis de fecundidade, vem acarretando alterações importantes na sua estrutura etária. Seguindo
Tabela 1
população, segundo classes de tamanho dos municípios
Estado de São Paulo e Região Administrativa de Araçatuba – 2011
População
Tamanho dos municípios No de municípios
Nos abs. %
Gráfico 2
taxas anuais de crescimento populacional
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Araçatuba e Município de Araçatuba – 1991-2010
Em %
2,0
1,8
1,8
1,6
1,4
1,2
1,2 1,1
1,0
1,0 0,9
0,8 0,7
0,6
0,4
0,2
0,0
1991/2000 2000/2010
tendência estadual, a região de Araçatuba tem apresentado, cada vez mais, menor proporção de
crianças e aumento da população em idade ativa e, principalmente, de idosos.1
As pirâmides etárias de 2000 e 2011 mostram que essa tendência se mantém (Gráfico 3).
Observam-se estreitamento da base da pirâmide, com proporção menor de grupos etários com menos
de 15 anos, e alargamento do topo, que corresponde à maior participação dos idosos.
Em 2000, 24,5% dos habitantes da região concentravam-se nos grupos com menos de 15
anos, 18,4% no de 15 a 24 anos – representando a população jovem –, 46,1% no de 25 a 59 anos
e 11,0% no dos idosos (60 anos e mais). Em 2011, diminuiu a participação dos grupos de menores
de 15 anos, que passaram a responder por 19,3% do total regional, e aumentaram as do segmento
etário entre 25 e 59 anos (50,6%) e de idosos (13,9%). A população jovem reduziu sua participação,
respondendo por 16,1% do total regional em 2011 (Gráfico 4).
A análise de alguns indicadores selecionados, como índice de envelhecimento e razão de depen-
dência, também possibilita acompanhar as alterações na estrutura etária da população nos últimos
anos.2
No Estado de São Paulo, o processo de envelhecimento da população pode ser acompanhado
pelo aumento no índice de envelhecimento (proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indi-
víduos com menos de 15 anos), que passou de 34,1%, em 2000, para 53,8% em 2011. Seguindo
tendência estadual, esse índice cresceu de 45,1% para 71,9% na região de Araçatuba, no mesmo
período. No contexto intrarregional, quatro municípios registraram índices superiores a 100% em
2011: Alto Alegre, Gabriel Monteiro, Murutinga do Sul e Turiúba.
1. A Lei no 10.471, de 1o de outubro de 2003, institui o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 60 anos.
2. A Tabela 1 do Anexo Estatístico apresenta, para cada um dos municípios da Região Administrativa de Araçatuba, estimativas da
população, taxas de crescimento populacional nos períodos intercensitários, além dos principais indicadores populacionais. Para mais
informações, consultar <www.seade.gov.br>.
4
Gráfico 3
pirâmides etárias da população residente, por sexo
Região Administrativa de Araçatuba – 2000-2011
2000
Homens Mulheres
70 a 74
60 a 64
50 a 54
40 a 44
30 a 34
20 a 24
10 a 14
0a 4
% %
7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
2011
Homens Mulheres
70 a 74
60 a 64
50 a 54
40 a 44
30 a 34
20 a 24
10 a 14
% 0a 4 %
7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
Gráfico 4
distribuição da população, por grupos etários
Região Administrativa de Araçatuba – 2000-2011
2000 2011
Em %
60,0
50,6
50,0
46,1
40,0
30,0
24,5
19,3 18,4
20,0
16,1
13,9
11,0
10,0
0,0
0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 59 anos 60 anos e mais
6
Para facilitar o acesso dos caminhões ao polo hidroviário, bem como à Rodovia Marechal Rondon,
que atravessa o município em direção ao Mato Grosso do Sul, o governo de São Paulo está duplicando
a Rodovia Elyezer Montenegro Magalhães. O Aeroporto Estadual de Araçatuba também está sendo
modernizado, para atender à demanda crescente. A expectativa de que o desenvolvimento econômico
se propague para outros municípios leva as prefeituras da região a disponibilizar áreas para abrigar
os novos empreendimentos.
Com a implantação do estaleiro, a indústria naval passou a fazer parte da economia da região, im-
pulsionando outras atividades e gerando empregos diretos e indiretos, especialmente na construção civil.
As atividades imobiliárias vêm avançando em ritmo acelerado na sede regional, onde estão
sendo construídos condomínios industriais, galpões logísticos e imóveis residenciais, inclusive de alto
padrão. Também serão implantados o segundo shopping center da cidade, supermercados e outros
estabelecimentos comerciais, diversos prestadores de serviços e, ainda, um parque aquático ao lado
do hotel resort do Rio Tietê, situado na Rodovia Teotônio Vilela, que liga Araçatuba a Birigui.
Este último município é conhecido como a “capital brasileira do calçado infantil” e esse seu seg-
mento industrial representa a maior parcela do total comercializado no país entre todas as cidades
brasileiras. As empresas locais vêm introduzindo inovações em seus processos e produtos, para ampliar
a competitividade no mercado doméstico e externo, além de atraírem outras indústrias ligadas a esse
segmento, como as atividades produtoras de artefatos de couro sintético. Outros setores importantes
da indústria, nesse município, são metalurgia, móveis e confecções.
A produção de leite e derivados é outro destaque da região. Uma das mais importantes multi-
nacionais da área de alimentos, que já fabrica creme de leite, leite em pó e fórmulas para nutrição
infantil em Araçatuba, está ampliando a variedade de produtos, com novas bebidas lácteas.
Também sobressai o segmento industrial de papel e celulose. Recentemente, a segunda maior
empresa de embalagens de papelão ondulado do país instalou uma planta industrial em Araçatuba,
para atender a clientes do interior de São Paulo, norte do Paraná e região Centro-Oeste. A silvicultura,
por sua vez, ganha importância em Andradina, devido à produção de mudas clonadas de eucalipto,
para reflorestamento. A proximidade com Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde se situam três
grandes fábricas de papel e celulose, favorece a expansão do setor no município.
Para qualificar a mão de obra, cursos técnicos e de nível superior vêm sendo oferecidos em di-
versas cidades da região por sindicatos de trabalhadores, entidades patronais e instituições de ensino
público. Será instalado, ainda, o Parque Tecnológico de Araçatuba, que deverá alavancar o conheci-
mento científico nas diversas áreas de atuação do setor produtivo local.
A economia da RA de Araçatuba em relação ao Estado tem maior destaque em razão da agro-
pecuária, que respondeu por 5,6% do valor adicionado desse setor paulista, em 2009 (Gráfico 5).
A região é o principal centro estadual de comercialização de bovinos e vem se configurando, ainda,
como fronteira de expansão do cultivo de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo.
Adicionalmente, nos últimos anos, a região tem se constituído em centro de negócios do mercado
sucroalcooleiro, com área de influência que inclui parte dos Estados de Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Goiás e Paraná.
A pecuária de corte é bastante relevante no município de Araçatuba, conhecido como a “capital
do boi gordo”. Já a sua produção leiteira representou cerca de 10% do valor da produção do Estado
em 2010. O município é referência também em produção de sêmen e pesquisas de melhoria gené-
tica, de modo a atrair criadores de gado do Brasil e de outros países, com interesse na qualidade da
linhagem dos animais.
Outra característica, mais recente, da agropecuária regional corresponde à diversificação agrícola,
com o surgimento e a progressiva expansão de áreas de fruticultura e de cultivo de grãos.
Já a indústria regional, cujo segmento mais representativo é a agroindústria, representa 1,4% do
VA industrial do Estado de São Paulo. Destaca-se regionalmente a indústria sucroalcooleira, localizada
Gráfico 5
participação no valor Adicionado do estado de são paulo,
por setores de atividade econômica
Região Administrativa de Araçatuba – 2009
Em %
6,0
5,6
5,0
4,0
3,0
2,0
1,4
1,3
1,1
1,0
0,0
VA da Agropecuária VA da Indústria VA dos Serviços VA Total
principalmente nas proximidades do Rio Tietê. São também representativas as indústrias frigoríficas,
de massas e polpas de frutas, de processamento de leite em pó, de curtimento de couro, calçadistas,
de desidratação de ovos, entre outras.
A estrutura regional vem se diversificando, com predominância de indústrias de bens não du-
ráveis. Em Araçatuba, foram implantadas indústrias da área médica, produzindo fios cirúrgicos e
equipamentos hospitalares.
O setor terciário regional, que representa 1,1% do VA de serviços paulista, vem crescendo e se
diversificando, e concentra-se, em grande parte, no município-polo de Araçatuba. Por ser um dos
principais centros agropecuários do país, sobressai, nele, o comércio de implementos agropecuários
e de serviços de apoio à agropecuária.
O município de Araçatuba concentra os grandes estabelecimentos de comércio e de serviços,
como bancos, supermercados, shopping centers, lojas de atacado e de varejo, clubes recreativos,
hotéis, local para exposições e eventos e convenções. A cidade dispõe, ainda, de uma Santa Casa
e várias instituições de ensino superior, incluindo um campus da Universidade Estadual Paulista –
Unesp.
A entrada em operação da Hidrovia Tietê-Paraná contribuiu para atrair novos empreendimentos
voltados para a armazenagem. A multimodalidade no transporte, através do porto hidroviário, da
rodovia Marechal Rondon e da ferrovia e a existência de aeroporto regional dão à região privilegiada
posição no tocante ao comércio.
Com lagos, rios e bonitas paisagens, existe grande potencial turístico regional, especialmente para
os esportes náuticos. Tanto as hidrelétricas e seus entornos como a Hidrovia Tietê-Paraná, com suas
dez eclusas, possuem atratividade turística. Este é o caso de Itapura, município que teve boa parte de
suas terras inundada pela usina hidrelétrica de Jupiá, mas que, pela beleza da paisagem local, possui
grande potencial para a prática do turismo ecológico.
A importância dos setores se inverte quando se observa a participação de cada um deles na gera-
ção da riqueza regional. Em 2009, os serviços representaram 59,6% do VA total da região, seguidos
pela indústria, que participou com 33,2%, e então a agropecuária, com 7,2% (Gráfico 6).
8
Gráfico 6
distribuição do valor Adicionado, por setores de atividade econômica
Estado de São Paulo e Região Administrativa de Araçatuba – 2009
29,6
30,0
25,0
22,1 21,8
20,3
20,0 19,2
17,3
15,7
15,0 14,0 13,8
10,0
7,0 7,2
5,6
4,8
5,0
1,6
0,0
Indústria (exceto a Indústria Serviços às Serviços Serviços Serviços Agropecuária
indústria extrativa e extrativa e de empresas distributivos pessoais sociais
de transformação) transformação
A População em Idade Ativa – PIA (de dez anos e mais) na RA de Araçatuba é composta por
cerca de 640 mil pessoas, e sua População Economicamente Ativa – PEA (conjunto dos ocupados e
desempregados) é estimada em 396 mil pessoas, entre as quais 170 mil são mulheres e 226 mil ho-
mens (Gráfico 7). Entre 2001 e 2009, o número de mulheres inseridas no mercado de trabalho cresceu
25,7%, ritmo mais intenso do que o dos homens (9,4%), tendência que já vinha se manifestando
3. Os serviços às empresas são compostos pelos serviços de intermediação financeira, serviços prestados às empresas, serviços de informação
(exceto telecomunicações) e atividades imobiliárias e aluguéis; os serviços distributivos compreendem o comércio e os serviços de manutenção
e reparação, transportes, armazenagem e correio e telecomunicações; os serviços pessoais são aqueles de alojamento e alimentação e os
serviços prestados principalmente às famílias e associativos e serviços domésticos; os serviços sociais englobam os serviços da administração
pública, os serviços de educação mercantil e os serviços de saúde mercantil.
Gráfico 7
Estimativas da População Economicamente Ativa – PEA, segundo sexo
Região Administrativa de Araçatuba – 2001-2009
Homens Mulheres
Em mil
250
230
225 226
221 221
212 214
220
206 207
190
170
165 167
163
158
160
145 150
142
135
130
100
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
ao longo da década em todas as regiões do Estado de São Paulo e que se intensificou no último ano
analisado, devido ao decréscimo do contingente masculino.
A expansão mais acentuada da PEA feminina fez com que sua taxa de atividade – proporção
das ocupadas e desempregadas (PEA) em relação ao total de mulheres com dez anos e mais de idade
(PIA) – evoluísse com mais intensidade do que a dos homens. Como resultado, essa taxa aumentou
de 46,5% para 53,0% para as mulheres, entre 2001 e 2009, enquanto para os homens diminuiu de
72,5% para 71,7%, no mesmo período.4
4. A Tabela 2 do Anexo Estatístico contém, para cada um dos municípios da Região Administrativa de Araçatuba, as estimativas da Popu-
lação Economicamente Ativa – PEA, a Taxa de Atividade e a distribuição dos empregos formais pelos principais setores de atividade. Para
mais informações, consultar o SIM-Trabalho no endereço <www.emprego.sp.gov.br>.
5. Foram utilizadas informações da Relação Anual de Informações Sociais – Rais, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Em-
prego – MTE, que inclui vínculos empregatícios regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e pelo Regime Jurídico Único dos
servidores públicos.
10
trabalho, seguidas pelos jovens de até 24 anos (19,8%)6 e por aquelas na faixa etária de 25 a 29
anos (15,8%) (Gráfico 9).
Gráfico 8
distribuição do emprego formal, segundo sexo dos empregados
Região Administrativa de Araçatuba – 2010
Homens Mulheres
40,5%
59,5%
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
Gráfico 9
distribuição do emprego formal, por faixa etária dos empregados
Região Administrativa de Araçatuba – 2010
Em %
30,0
27,4
25,0
22,1
19,8
20,0
15,8
15,0
11,9
10,0
5,0
2,9
0,0
Até 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos e mais
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
6. Observe-se que os jovens, pela maior dificuldade de inserção laboral, seja pela falta de qualificação ou pela ausência de experiência,
são aqueles que apresentam maiores taxas de desemprego. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, realizada pela
Fundação Seade e pelo Dieese na Região Metropolitana de São Paulo, mostram que a taxa de desemprego dos jovens de 16 a 24 anos
era de 21,3%, em 2011, muito superior à das pessoas de 25 a 39 anos (8,7%) e de 40 a 49 anos (6,0%). Mais informações, consultar
<www.seade.gov.br>.
Entre os setores de atividade econômica, os serviços respondiam, em 2010, pela maior parte dos
empregos na RA de Araçatuba (35,2%), proporção inferior à verificada no total do Estado (50,5%).
Entre seus subsetores, os mais representativos eram os de administração pública direta e autárquica,
com 13,2%, e o de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, etc., com 6,3% (Gráfico 10
e Anexo Estatístico – Tabela 3).
Em 2010, a indústria ocupava o segundo lugar na absorção de mão de obra formal na RA de
Araçatuba (32,9%), em proporção superior à encontrada no conjunto do Estado (22,5%).
Entre os 14 subsetores da indústria analisados, os maiores empregadores eram o de calçados
(9,9%) e de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (8,2%).
O comércio manteve a terceira colocação na geração de empregos formais (20,9%) da RA. O
segmento varejista empregava a maior parte da mão de obra desse setor (19,1%) e o atacadista
respondia por 1,8%, em 2010.
A construção civil, historicamente reconhecida como o setor que menos contrata formalmente
seus empregados, apresentou a menor participação no total de empregos formais da região (2,9%),
inferior à do setor no total do Estado em 2010 (4,9%).
Gráfico 10
distribuição do emprego formal, por setores de atividade econômica
Estado de São Paulo e Região Administrativa de Araçatuba – 2010
50,5
50,0
40,0
35,2
32,9
30,0
22,5
20,9
20,0 19,5
10,0 8,0
4,9
2,6 2,9
0,0
Serviços Indústria Comércio Agropecuária Construção civil
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
O crescimento médio anual do emprego formal na RA de Araçatuba (4,7%) foi inferior ao obser-
vado no Estado de São Paulo (5,7%) entre 2005 e 2010 (Gráfico 11). O comércio (6,0%) e os serviços
(4,1%) registraram crescimento inferior ao estadual (6,5% e 5,5%, respectivamente). Já a indústria
na região (4,9%) apresentou aumento semelhante ao observado no Estado (4,8%) e a construção
civil exibiu expansão superior (19,9%, na RA de Araçatuba e 13,8%, no Estado).
12
Gráfico 11
taxas de crescimento médio anual do emprego formal,
por setores de atividade econômica
Estado de São Paulo e Região Administrativa de Araçatuba – 2010
Em %
19,9
Construção civil
13,8
0,7
Agropecuária
- 0,3
6,0
Comércio
6,5
4,9
Indústria
4,8
4,1
Serviços
5,5
4,7
Total
5,7
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
7. Os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, registram a movimentação (admissões – desligamentos) apenas dos
vínculos celetistas.
Gráfico 12
participação no total do emprego formal do estado,
por setores de atividade econômica
Região Administrativa de Araçatuba – 2005-2010
2005 2010
Em %
4,5
4,2
4,0
4,0
3,5
3,0
2,5
1,9 1,9
2,0
0,5
0,0
Total Serviços Indústria Comércio Agropecuária Construção civil
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
Nesse conjunto de ocupações, que em 2011 representavam 43,7% dos empregos formais na RA
de Araçatuba, predominam aquelas com menor exigência de especialização e/ou escolaridade, fato
também observado no total do Estado. A ocupação com maior requerimento de capacitação é a de
auxiliar de enfermagem, com exigência de pelo menos o ensino fundamental completo e de cursos
de qualificação profissional.
Verifica-se que o crescimento apresentado por algumas atividades, como a construção civil, am-
pliou as oportunidades para ocupações como a de servente de obras (20,5%) e pedreiro (4,3%). A
indústria também aumentou as oportunidades para ocupações específicas, principalmente no ramo
calçadista, que mais cresceu: trabalhador polivalente da confecção de calçados (58,6%) e costurador
de calçados à máquina (8,5%), preparador de calçados (33,7%), além de alimentador de linha de
produção (17,5%) e costureiro na confecção em série (22,7%). Note-se que entre essas ocupações
com maior número de vínculos, a de operador de caixa foi a única a registrar retração (3,5%).
Assim como são observadas diferenciações por sexo nas ocupações quando elas são avaliadas
por setor de atividade – na indústria, por exemplo, predominam os homens –, também são percebi-
das disparidades quando elas são examinadas de acordo com a natureza do trabalho desenvolvido.
O Quadro 1 destaca as dez ocupações com os melhores e os piores desempenhos em termos
de saldo líquido entre admissões e desligamentos, para as mulheres, no período de janeiro a outubro
de 2011. Entre as que mais geraram postos de trabalho, sobressaem aquelas ligadas à indústria de
calçados e têxtil do vestuário e artefatos de tecido, como trabalhador polivalente da confecção de
calçados, preparador de calçados, costureiro na confecção em série, costurador de calçados, à má-
quina, além daquelas ligadas à agropecuária, tais como trabalhador da cultura da cana-de-açúcar,
trabalhador volante da agricultura e trabalhador no cultivo de árvores frutíferas.
Na outra ponta, entre as ocupações com piores desempenhos, destacam-se também aquelas
ligadas à indústria têxtil e à de calçados, como as de trabalhador do acabamento de artefatos de
tecido e couro e costureira de peças sob encomenda; e à indústria em geral, como as ocupações
14
Tabela 2
principais ocupações do emprego formal
Região Administrativa de Araçatuba – 2010-2011
Variação 2010-2011
Ocupações 2010 2011 (1)
N abs.
os
%
Quadro 1
ocupações femininas com os melhores e os piores desempenhos
Região Administrativa de Araçatuba – 2011
CBO 764005 - Trabalhador polivalente da confecção de CBO 765105 - Cortador de artefatos de couro (exceto roupas e
calçados calçados)
CBO 764115 - Preparador de calçados CBO 414210 - Apontador de produção
CBO 622110 - Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar CBO 421125 - Operador de caixa
CBO 784205 - Alimentador de linha de produção CBO 721215 - Operador de máquinas-ferramenta convencionais
CBO 411005 - Auxiliar de escritório em geral CBO 765405 - Trabalhador do acabamento de artefatos de
tecido e couro
CBO 763210 - Costureiro na confecção em série CBO 813125 - Operador de produção (química, petroquímica
e afins)
CBO 622020 - Trabalhador volante da agricultura CBO 848520 - Magarefe
CBO 764205 - Costurador de calçados à máquina CBO 141415 - Gerente de loja e supermercado
CBO 622505 - Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas CBO 763010 - Costureira de peças sob encomenda
CBO 784105 - Embalador à mão CBO 765310 - Costurador de artefatos de couro à máquina
(exceto roupas e calçados)
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.
Quadro 2
ocupações masculinas com os melhores e os piores desempenhos
Região Administrativa de Araçatuba – 2011
CBO 622110 - Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar CBO 782305 - Motorista de carro de passeio
CBO 641015 - Tratorista agrícola CBO 762005 - Trabalhador polivalente do curtimento de
couros e peles
CBO 622020 - Trabalhador volante da agricultura CBO 724315 - Soldador
CBO 782510 - Motorista de caminhão (rotas regionais e CBO 423105 - Despachante documentalista
internacionais)
CBO 764005 - Trabalhador polivalente da confecção de CBO 764210 - Montador de calçados
calçados
CBO 717020 - Servente de obras CBO 411030 - Auxiliar de pessoal
CBO 784205 - Alimentador de linha de produção CBO 414210 - Apontador de produção
CBO 622505 - Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas CBO 623115 - Trabalhador da pecuária (bovinos leite)
CBO 621005 - Trabalhador agropecuário em geral CBO 410105 - Supervisor administrativo
CBO 411005 - Auxiliar de escritório em geral CBO 715545 - Montador de andaimes (edificações)
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.
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Anexo estatístico Tabela 1
indicadores populacionais selecionados
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Araçatuba, Regiões de Governo e Municípios – 2000-2011
Estado de São Paulo, Região Total da população Sexo (2011) Grau de Densidade Índice de en- Razão de Distribuição da população, por faixas etárias (%)
Administrativa, Regiões de Governo Crescimento anual (%) Razão de urbanização demográfica velhecimento dependência 60 anos e
e Municípios 2000 2010 2011 Homens Mulheres 2010 (2) 2011 (3) 2011 (4) 2011 (5) 0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 59 anos
1991/2000 2000/2010 sexos (1) mais
Estado dE são Paulo 36.974.378 41.223.683 41.692.668 1,82 1,09 20.290.216 21.402.452 94,8 95,9 168,0 53,8 49,3 21,5 16,8 50,1 11,6
Ra de araçatuba 672.572 735.401 742.251 1,04 0,90 370.492 371.759 99,7 92,1 40,0 71,9 52,9 19,3 16,1 50,6 13,9
RG de andradina 179.048 190.381 191.707 0,47 0,62 98.117 93.590 104,8 86,4 25,8 75,6 53,1 19,0 16,0 50,6 14,4
Andradina 55.134 55.333 55.353 0,58 0,04 27.198 28.155 96,6 93,3 57,7 79,9 55,0 19,0 15,7 50,1 15,2
Castilho 14945 17.975 18.310 0,28 1,86 9.128 9.182 99,4 75,5 17,2 57,5 56,5 22,4 16,7 48,0 12,9
Guaraçaí 8888 8.439 8.395 0,77 -0,52 4.177 4.218 99,0 78,9 14,8 89,8 47,6 19,0 14,8 49,1 17,0
Ilha Solteira 23.976 25.055 25.166 1,03 0,44 12.250 12.916 94,8 93,8 38,2 77,8 53,0 18,5 16,6 50,5 14,4
Itapura 3.837 4.352 4.407 0,32 1,27 2.284 2.123 107,6 79,9 14,3 56,3 53,0 22,6 17,2 47,5 12,7
Lavínia 5.134 8.740 9.218 -0,66 5,46 6.474 2.744 235,9 48,8 17,1 84,1 23,5 11,6 17,2 61,4 9,8
Mirandópolis 25.921 27.470 27.630 0,68 0,58 15.131 12.499 121,1 89,0 30,1 88,7 48,5 16,6 14,5 54,2 14,7
Murutinga do Sul 3.969 4.184 4.206 0,50 0,53 2.103 2.103 100,0 61,5 16,9 105,8 62,9 18,1 13,5 49,2 19,2
Nova Independência 2.062 3.058 3.181 0,38 4,02 1.580 1.601 98,7 79,7 12,0 46,1 34,5 23,6 17,5 48,0 10,9
Pereira Barreto 25.033 24.963 24.956 -0,26 -0,03 12.264 12.692 96,6 93,1 25,5 71,8 58,1 20,6 16,5 48,0 14,8
Sud Mennucci 7.363 7.434 7.441 0,28 0,10 3.749 3.692 101,5 85,9 12,6 57,1 53,0 21,5 17,0 49,3 12,3
Suzanápolis 2.786 3.378 3.444 1,71 1,95 1.779 1.665 106,9 66,8 10,5 66,0 4,0 21,6 16,6 47,4 14,3
RG de araçatuba 493.524 545.020 550.544 1,25 1 272.375 278.169 97,9 94,1 49,5 70,7 53,8 19,4 16,2 50,6 13,7
Alto Alegre 4.266 4.103 4.087 -1,32 -0,39 2.100 1.987 105,7 78,8 12,8 113,2 12,2 17,5 15,5 47,2 19,8
Araçatuba 169.087 181.473 182.760 1,19 0,71 87.901 94.859 92,7 98,1 156,6 75,7 52,7 18,6 15,4 51,8 14,1
Auriflama 13.506 14.196 14.267 0,64 0,50 7.134 7.133 100,0 91,2 33,0 85,6 52,3 18,1 17,2 49,2 15,5
Avanhandava 8.820 11.287 11.569 1,17 2,50 6.386 5.183 123,2 84,6 34,0 44,5 47,0 21,9 20,7 47,7 9,8
Barbosa 5.833 6.586 6.666 0,89 1,22 3.360 3.306 101,6 84,6 32,5 54,1 61,5 24,0 17,1 45,9 13,0
Bento de Abreu 2.394 2.672 2.702 0,03 1,10 1.379 1.323 104,2 91,4 9,0 56,8 45,4 22,0 16,1 49,3 12,5
Bilac 6.082 7.039 7.143 1,21 1,47 3.537 3.606 98,1 92,0 45,4 93,0 24,1 17,4 15,9 50,5 16,2
Birigui 94.098 108.599 110.167 2,60 1,44 53.780 56.387 95,4 97,0 207,6 64,7 50,6 19,4 16,1 52,0 12,6
Braúna 4.382 5.015 5.083 0,29 1,36 2.584 2.499 103,4 87,4 26,0 81,0 59,2 20,0 16,7 47,1 16,2
Brejo Alegre 2.306 2.571 2.599 0,82 1,09 1.342 1.257 106,8 82,0 24,8 59,9 38,4 21,9 16,0 49,1 13,1
Buritama 13.843 15.404 15.569 0,96 1,07 7.808 7.761 100,6 94,2 47,7 74,2 54,6 19,6 16,0 49,8 14,6
Clementina 5.399 7.049 7.240 1,14 2,70 3.753 3.487 107,6 95,3 42,9 48,5 49,1 22,1 20,6 46,5 10,7
Coroados 4.411 5.231 5.321 1,51 1,72 2.650 2.671 99,2 81,0 21,6 61,3 51,8 20,7 16,8 49,9 12,7
Gabriel Monteiro 2.724 2.708 2.706 1,06 -0,06 1.373 1.333 103,0 83,4 19,5 104,0 51,0 16,9 14,4 51,2 17,5
Gastão Vidigal 3.588 4.188 4.253 -0,73 1,56 2.328 1.925 120,9 89,6 23,5 68,8 42,4 19,4 19,5 47,8 13,3
General Salgado 10.819 10.670 10.655 0,58 -0,14 5.345 5.310 100,7 85,2 21,6 84,0 53,7 18,3 16,4 49,8 15,4
Glicério 4.426 4.564 4.578 0,48 0,31 2.297 2.281 100,7 73,6 16,7 62,2 39,0 22,2 15,7 48,2 13,8
Guararapes 28.822 30.582 30.764 0,88 0,59 15.175 15.589 97,3 92,6 32,2 74,8 55,5 19,6 16,3 49,5 14,6
Guzolândia 4.301 4.750 4.797 -1,75 1,00 2.456 2.341 104,9 84,6 18,9 57,2 57,0 22,4 16,8 48,0 12,8
Lourdes 2.004 2.127 2.140 2,08 0,60 1.117 1.023 109,2 82,0 18,8 91,7 49,0 18,1 15,4 50,0 16,6
Luiziânia 4.273 5.023 5.105 0,32 1,63 2.651 2.454 108,0 91,7 30,6 64,1 54,3 20,7 18,4 47,6 13,3
Nova Castilho 990 1.124 1.138 1,13 1,28 564 574 98,3 66,3 6,2 68,6 50,0 21,5 15,3 48,4 14,8
Nova Luzitânia 2.748 3.435 3.513 0,46 2,26 1.858 1.655 112,3 89,7 47,5 59,5 22,3 21,3 16,2 49,8 12,7
Penápolis 54.570 58.477 58.883 1,44 0,69 28.750 30.133 95,4 95,5 83,1 76,8 57,6 19,6 15,9 49,4 15,1
Piacatu 4.624 5.281 5.352 0,19 1,34 2.694 2.658 101,4 88,2 23,0 75,4 56,9 20,1 17,3 47,5 15,1
Rubiácea 2.340 2.725 2.767 -1,30 1,53 1.410 1.357 104 57,3 11,7 55,9 46,2 22,1 17,7 47,8 12,4
Santo Antonio do Aracanguá 6.930 7.620 7.693 -0,13 0,95 3.914 3.779 104 78,3 5,9 55,0 50,0 21,0 16,8 50,6 11,5
Santópolis do Aguapeí 3.816 4.273 4.322 -0,08 1,14 2.190 2.132 103 96,6 33,9 54,0 54,1 22,4 19,0 46,5 12,1
São João de Iracema 1.671 1.779 1.790 -0,32 0,63 909 881 103 81,6 10,1 79,4 53,1 19,6 17,2 47,8 15,5
Turiúba 1.897 1.930 1.933 -1,05 0,17 1.000 933 107 81,9 12,6 118,2 36,6 17,0 14,8 48,1 20,1
Valparaíso 18.554 22.539 22.982 1,31 1,96 12.630 10.352 122 95,1 26,8 52,7 47,5 20,3 17,4 51,6 10,7
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade. Informações dos Municípios Paulistas – IMP.
(1) Número de homens para cada 100 mulheres na população residente em determinada área, no ano considerado.
(2) Proporção da população urbana em relação à população total.
(3) Número de pessoas residentes por quilômetro quadrado de determinada área, no ano considerado.
(4) Proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos de idade.
17
18
REGIÃO AdmInIstRAtIvA dE ARAçAtubA
total GERal (1) 9.760.764 100,0 12.873.605 100,0 5,7 136.023 100,0 171.494 100,0 4,7 1,4 1,3
Indústria 2.292.927 23,5 2.900.313 22,5 4,8 44.366 32,6 56.429 32,9 4,9 1,9 1,9
Extrativa mineral 13.093 0,1 18.589 0,1 7,3 213 0,2 257 0,1 3,8 1,6 1,4
Indústria de produtos de minerais não metálicos 89.079 0,9 109.916 0,9 4,3 938 0,7 1.315 0,8 7,0 1,1 1,2
Indústria metalúrgica 253.907 2,6 313.228 2,4 4,3 1.194 0,9 1.750 1,0 7,9 0,5 0,6
Indústria mecânica 189.861 1,9 267.154 2,1 7,1 1.202 0,9 2.457 1,4 15,4 0,6 0,9
Indústria do material elétrico e de comunicações 105.981 1,1 135.259 1,1 5,0 285 0,2 466 0,3 10,3 0,3 0,3
Indústria do material de transporte 236.805 2,4 301.558 2,3 5,0 218 0,2 461 0,3 16,2 0,1 0,2
Indústria da madeira e do mobiliário 74.225 0,8 95.361 0,7 5,1 2.396 1,8 2.853 1,7 3,6 3,2 3,0
Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 144.681 1,5 174.796 1,4 3,9 2.700 2,0 2.734 1,6 0,3 1,9 1,6
Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 118.979 1,2 139.451 1,1 3,2 2.261 1,7 1.866 1,1 -3,8 1,9 1,3
Ind. química, de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria 302.294 3,1 406.924 3,2 6,1 2.072 1,5 5.305 3,1 20,7 0,7 1,3
Indústria têxtil, do vestuário e artefatos de tecido 260.422 2,7 306.149 2,4 3,3 3.374 2,5 4.132 2,4 4,1 1,3 1,3
Indústria de calçados 54.570 0,6 56.311 0,4 0,6 16.028 11,8 16.957 9,9 1,1 29,4 30,1
Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 360.897 3,7 475.008 3,7 5,6 9.754 7,2 13.996 8,2 7,5 2,7 2,9
Serviços industriais de utilidade pública 88.133 0,9 100.609 0,8 2,7 1.731 1,3 1.880 1,1 1,7 2,0 1,9
Construção civil 331.394 3,4 633.882 4,9 13,8 2.000 1,5 4.948 2,9 19,9 0,6 0,8
Comércio 1.828.451 18,7 2.506.367 19,5 6,5 26.837 19,7 35.883 20,9 6,0 1,5 1,4
Comércio varejista 1.496.741 15,3 2.040.029 15,8 6,4 24.590 18,1 32.714 19,1 5,9 1,6 1,6
Comércio atacadista 331.710 3,4 466.338 3,6 7,1 2.247 1,7 3.169 1,8 7,1 0,7 0,7
serviços 4.971.854 50,9 6.501.632 50,5 5,5 49.523 36,4 60.442 35,2 4,1 1,0 0,9
Instituições de crédito, seguros e capitalização 248.830 2,5 316.742 2,5 4,9 2.012 1,5 2.242 1,3 2,2 0,8 0,7
Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico 1.163.725 11,9 1.693.932 13,2 7,8 4.977 3,7 6.760 3,9 6,3 0,4 0,4
Transportes e comunicações 545.780 5,6 786.777 6,1 7,6 4.236 3,1 6.158 3,6 7,8 0,8 0,8
Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 880.401 9,0 1.182.045 9,2 6,1 8.840 6,5 10.808 6,3 4,1 1,0 0,9
Serviços médicos, odontológicos e veterinários 367.113 3,8 494.994 3,8 6,2 4.891 3,6 5.611 3,3 2,8 1,3 1,1
Ensino 295.344 3,0 402.518 3,1 6,4 3.682 2,7 6.182 3,6 10,9 1,2 1,5
Administração pública direta e autárquica 1.470.661 15,1 1.624.624 12,6 2,0 20.885 15,4 22.681 13,2 1,7 1,4 1,4
agropecuária, extr. vegetal, caça e pesca 336.138 3,4 331.411 2,6 -0,3 13.297 9,8 13.792 8,0 0,7 4,0 4,2
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Relação Anual de Informações Sociais – Rais; Fundação Seade.
(1) Inclui outros/ignorado.
SEADE
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados