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— O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e
escondeu. Então, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele
campo.
— O Reino dos Céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas.
Quando encontrou uma pérola de grande valor, ele foi, vendeu tudo o que tinha e comprou a
pérola.
A descoberta casual de tesouros ocorria frequentemente no oriente. Uma das estratégias que os
ricos utilizavam para proteger seus bens era colocar parte da sua fortuna, em forma de moedas de prata
e pedras preciosas, em um vaso de barro, enterrando-o ou escondendo-o bem. Se o proprietário de um
campo morresse na guerra levaria para o túmulo o segredo do seu tesouro. Esse tesouro era parte
constitutiva do campo. Quando alguém o encontrasse só poderia se apossar dele quando adquirisse, de
forma legítima, o campo no qual estava enterrado.
Nesse mesmo contexto, as pérolas preciosas eram muito cobiçadas e, por sua raridade, mais
valiosas que hoje. Jesus compara esses elementos ao Reino dos céus, com o propósito de destacar o
seu valor e ensinar o que é esperado dos homens ao encontrarem esse grande tesouro. Algumas pessoas
querem experimentar o melhor deste mundo e o melhor do Reino de Deus sem a disposição de
renunciar a um dos dois.
Cada reino possui o seu rei, por isso, precisamos escolher qual deles servir. Se o Reino dos
céus custar ao indivíduo tudo quanto tem, ainda assim consiste em um pequeno valor se comparado à
benção de viver sob o governo de Deus.
1. Cite algumas qualidades da vida no Reino de Deus que façam sentido à comparação do Reino
com um tesouro escondido ou uma joia preciosa.
2. De acordo com essas duas parábolas, qual atitude é esperada daquele que entende o valor do
Reino de Deus?
3. Como desenvolver alegria diante das renúncias com que o evangelho nos desafia?
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