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A Janela de Overton:
entenda como você pode
ser manipulado pela
esquerda
Por citizen-go-brasil
20/08/2019 18:49 0

| Foto:

Quer entender a técnica que “progressistas”,


esquerdistas e globalistas usam para
manipular você e conquistar adeptos para suas
pautas subversivas?

Publico aqui um artigo da autoria de Ignacio


Gómez Romero no qual o autor explica por que
um número cada vez maior de pessoas tem
aderido a causas “progressistas” que se
apresentam como humanitárias.

A tentativa de aprovação do PL 3369/2015, que


prevê a legalização do incesto e do “poliamor”
(e sua equiparação ao status de “família”),
revela a estratégia da esquerda para medir a
aceitação desses temas pela população e
avançar na normalização dessas e outras
condutas.

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As mudanças constantes e frequentes às


quais estamos sujeitos atualmente ocorrem
numa velocidade tão rápida que, para a
maioria de nós, são quase imperceptíveis, a
ponto de nos termos acostumado de
maneira inconsciente a essas
transformações permanentes e de termos
perdido a capacidade de assombro.

Como afirma Peter Senge em seu livro A


Quinta Disciplina, somos vítimas da parábola
da rã cozida, pois estamos presos em tantas
mudanças, que terminamos nos perdendo
de vista. Senge pede que imaginemos o
seguinte: estamos segurando com cuidado
uma rã e em seguida a depositamos em uma
vasilha com água fervente e a soltamos. A
reação imediata dessa rã será sair da vasilha
custe o que custar. Mas se, em vez disso, a
depositarmos com cuidado na vasilha com a
água em temperatura ambiente, ela não
oferecerá resistência e começará a nadar.
Em seguida, após acendermos o fogareiro a
temperatura da água subirá lenta e
constantemente até que atinja o ponto de
ebulição. Como a rã foi se acostumando à
temperatura da água, não resistirá e, sem se
dar conta, morrerá na água fervente.

O exemplo anterior ilustra como as


mudanças constantes às quais estamos
sujeitos nesta nova época em que vivemos
nos fizeram perder a noção do que é bom ou
mau, do que deve mudar ou permanecer.
Hoje em dia está na moda a tolerância e a
defesa dos direitos humanos das minorias.
Os valores da nossa sociedade também
mudaram, pois o que era considerado bom
agora está fora de moda e o que
antigamente era considerado mau é hoje
tido como adequado.

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Nesta pós-moderna sociedade da tolerância


em que vivemos, tal como na parábola da rã
cozida, não nos damos conta de que a nossa
comunidade não tem ideais permanentes e,
como resultado, tampouco tem uma divisão
clara entre o bem e o mal, pois vivemos em
um relativismo galopante, em uma
sociedade permissiva na qual impera a lei do
menor esforço com o maior prazer possível
e onde, além disso, o consumo e a posse de
bens é o que determina o êxito das pessoas.

Alguns estudiosos têm investigado as


causas desta transformação que nossa
sociedade está sofrendo e das razões da
mudança na forma de pensar e de conceber
as coisas, e deram a elas um nome. Trata-se
de uma técnica que permite mudar a atitude
popular em relação a conceitos
considerados totalmente inaceitáveis, a fim
de fazer com que se tornem aceitáveis e até
agradáveis.

Essa técnica é conhecida como “Janela de


Overton”, e recebeu esse nome em honra ao
seu criador Joseph P. Overton, ex-vice-
presidente do Centro Mackinac de políticas
públicas. Ela consiste em uma sequência
concreta de ações com o fim de alcançar
uma mudança radical em relação a
determinados temas, e possui cinco etapas:

Primeira etapa: do impensável ao


radical.

Segunda etapa: do radical ao


aceitável.

Terceira etapa: do aceitável ao


sensato.

Quarta etapa: do sensato ao


popular.

Quinta etapa: do popular ao


político.

Evgueni Gorzhaltsán foi um dos primeiros a


explicar esse tema e mostra como aqueles
que se defrontam com a Janela de Overton
sofrem mudanças radicais em sua maneira
de pensar sobre determinados temas. Não se
trata de uma lavagem cerebral, mas de uma
exposição à racionalidade e à tolerância de
algo que, em princípio, é inaceitável, mas
depois de um determinado processo
termina sendo totalmente aceito.

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Gorzhaltsán escreveu um artigo no qual


explica como funciona a Janela de Overton.
Ele dá um exemplo extravagante por meio
do qual mostra como tornar aceitável a ideia
de legalizar o canibalismo, atividade que,
por uma questão de princípio, é considerada
por todos repugnante e impensável,
completamente alheia à moral pública.

Primeira etapa (do impensável ao radical): o


canibalismo é uma prática rechaçada por
todos atualmente e sua legalização é
inaceitável. Para mudar essa percepção, um
grupo de pessoas recorre ao pretexto da
liberdade de ação e de expressão, dando
razões antropológicas e culturais e
exemplos de como isso é normal em
algumas comunidades. Começam a reunir
declarações “autorizadas” sobre o
canibalismo, garantindo, com isso, a
transição de uma atitude negativa e
intransigente a uma atitude mais positiva
ou mesmo neutra da sociedade em relação
ao tema.

Simultaneamente, um grupo radical de


supostos canibais exige os seus direitos em
razão das suas preferências e inclinações,
embora o grupo só exista na internet (de
maneira virtual). Isso chama a atenção da
imprensa, que divulga a sua existência por
ser uma novidade. Isso faz com que o tema
deixe de ser impensável e passe a ser
discutível. Assim, o tabu começa a
desaparecer.

Segunda etapa (do radical ao aceitável):


procuram-se fundamentos científicos que
possam demonstrar que o canibalismo não
representa nenhum risco e que, além disso,
“posso fazer com o meu corpo o que bem
entender, pois é o meu direito”. A partir
desse momento, quem se opõe ao tema, ou
faz críticas, é considerado alguém de mente
estreita, um fanático que não abre a sua
mente para coisas novas.

Neste momento, deve-se condenar a


intolerância. É também necessário criar um
eufemismo para descrever o próprio
fenômeno, com o objetivo de dissociar a
essência da questão de sua denominação, de
separar a palavra de seu significado. Assim o
canibalismo se converte em “antropofagia”
e, posteriormente, em “antropofilia”. Ao
mesmo tempo, cria-se uma referência
histórica, mitológica, contemporânea ou
simplesmente inventada, mas o mais
importante é que seja legitimada, para que
possa ser utilizada como prova de que a
antropofilia pode ser legalizada.

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Terceira etapa (do aceitável ao sensato):


aqui é importante promover ideias como “o
desejo de comer pessoas está geneticamente
justificado”, “às vezes uma pessoa tem de
recorrer a isso, casa haja circunstâncias
urgentes” ou “um homem livre tem o
direito de decidir o que come”. Especialistas
e jornalistas passam a demonstrar que,
durante a história da humanidade, sempre
houve ocasiões nas quais as pessoas
praticaram o canibalismo e que isso era algo
normal. Isso é dito para diminuir a pressão
das pessoas que não estão de acordo com o
tema, as quais sempre serão tratadas como
intolerantes e irracionais.

Quarta etapa (do sensato ao popular): aqui


os meios de comunicação, com a ajuda de
pessoas conhecidas e políticos que sempre
querem ficar bem com todos, já falam
abertamente da antropofilia. O termo
começa a aparecer em filmes, letras de
canções populares e vídeos. São contadas
histórias verdadeiras ou inventadas de
personagens históricos que praticavam a
antropofilia, procurando dar um toque
humano e sentimental a essa atividade.

Quinta etapa (do popular ao político): neste


momento a pressão já é tanta nos meios de
comunicação e nas redes sociais, que
começam a ser preparadas iniciativas de lei
para legalizar o fenômeno. Os grupos de
pressão se consolidam no poder e publicam
pesquisas que supostamente confirmam
uma elevada porcentagem de partidários da
legalização do canibalismo na sociedade. A
partir desse ponto um novo dogma é
estabelecido na consciência pública: “A
proibição de comer pessoas está proibida.”

Durante a última etapa do “movimento das


janelas” de Overton, do popular ao político,
a sociedade já sofreu uma ruptura, pois as
normas da existência humana foram
alteradas ou destruídas com adoção das
novas leis.

Como podemos ver, a Janela de Overton tem


um sem número de aplicações para
conseguir realizar a mudança de
paradigmas em temas impensáveis, como a
legalização do aborto, que ignora os direitos
de um bebê indefeso, a legalização da
maconha para fins “recreativos” ou o tema
da família, que, sendo a base da sociedade,
agora pode ser rebaixada e comparada a um
simples contrato de convivência, como
pretendem os promotores da agenda LGBT.

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Com certeza todos os seres humanos têm


direitos, mas o meu direito, assim como o
dos demais, termina onde inicia o direito do
meu próximo, e não posso alegar que o meu
direito seja prioritário ou passe por cima do
direito dos demais, muito menos do direito
de instituições tão fortes e representativas
como a família.

Quando nos perguntamos por que o nosso


mundo está virado de pernas para o ar, por
que os valores perderam a relevância, por
que as virtudes se tornaram loucas, por que
ocorrem hoje coisas que antes eram
impensáveis, a resposta é clara: de modo
inconsciente, fomos expostos à Janela de
Overton e como consequência perdemos o
rumo. Seremos suficientemente inteligentes
para reagir diante deste fato? Ou nos
deixaremos levar pela mudança e, ao fim e
ao cabo, sermos fervidos como a rã da
parábola?

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