Manual de Uso ARPA 2000250-BR-1

Cozinha Móvel de Campanha
Arpa 2000/250-BR
MANUAL DE USO E
MANUTENÇÃO
1er. NÍVEL
Ref. M-1317 CS14000046

N.O.C. 7360-33-107-3504
Cozinha Móvel de Campanha Arpa 2000/250-BR
Se necessitar mais exemplares, em caso de problema ou para qualquer consulta dirija-se

aos nossos escritórios centrais, indicando o modelo de cozinha correspondente, número
de chassis e número de identificação de homologação do reboque.
EQUIPOS MOVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U.
Pol. Centrovía - C/La Habana 25

50198 La Muela (Zaragoza) Spain
TF: +34 902 200 480 FAX: +34 902 190 650 comercial@arpaemc.com
TF: +34 976 144 611 FAX: +34 976 144 612 calidad@arpaemc.com
Pode nos ajudar a melhorar este manual. Se encontrar algum erro ou se souber como melhorar os
procedimentos, por favor, comunique-nos por correio eletrónico ou correio normal.
* EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. Reserva-se o direito de introduzir nestes

modelos, sem prévio aviso, as melhorias técnicas derivadas da sua constante evolução.
2 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO
DA COZINHA MÓVEL DE CAMPANHA

MODELO ARPA 2000/250-BR
USO DESTE MANUAL
Este manual indica as instruções de operação e os procedimentos de manutenção requeridos para

utilizar e manter a Cozinha ARPA 2000.
LEIA ESTE MANUAL ATENTAMENTE ANTES DO INÍCIO DE

FUNCIONAMENTO DA COZINHA. LEIA E APLIQUE CUIDADOSAMENTE AS
ADVERTÊNCIAS E NOTAS CONTIDAS NESTE MANUAL.
Seja consciente da importância de seguir as indicações de uso, bem como de

executar adequadamente cada uma das tarefas de manutenção indicada, e as
demais precauções indicadas neste manual.
OBTERÁ UM ADEQUADO RENDIMENTO DO EQUIPAMENTO,

INCREMENTARÁ A SUA OPERATIVIDADE E REDUZIRÁ AS REPARAÇÕES A
SEREM REALIZADAS. MANTENHA ESTE MANUAL SEMPRE PERTO DO
SISTEMA
MANTENHA ESTE MANUAL PERTO DO SISTEMA
A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. desenvolve um constante processo de

melhoramento dos seus produtos e incorpora, regularmente, nos manuais os melhoramentos
introduzidos nos equipamentos que fornece. Por este motivo, advertimos que as características e
informações contidas neste manual, são específicas do modelo e número de chassis indicado.
Para modelos anteriores ou posteriores, deve ser consultado o manual correspondente.
Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 3

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS GERAIS
ATENÇÃO !
A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. alerta sobre as

consequências, no que diz respeito à segurança pessoal e
operacionalidade do equipamento, que podem resultar da não
realização das tarefas obrigatórias de manutenção, bem como do
correto uso da COZINHA ARPA 2000
ATENÇÃO !
NUNCA COLOCAR UM RECIPIENTE DE COZINHA VAZIO

SOBRE UM QUEIMADOR ACESO, UMA VEZ QUE FICARIA
INUTILIZÁDO (EXCETO O GRELHADOR PARA ASSADOS)
ATENÇÃO !
NUNCA JOGAR ÁGUA PARA ESFRIAR O QUEIMADOR ARPA

2000, PARA PROCEDER À SUA LIMPEZA, PARA SUBSTITUIR O
INJETOR OU PARA MANIPULÁ-LO, DEIXAR ESFRIAR À
TEMPERATURA AMBIENTE.
ATENÇÃO !
FICA TERMINANTEMENTE PROIBÍDO UTILIZAR OS

QUEIMADORES SE EXISTIREM AVARIAS QUE POSSAM
PRODUZIR FUGAS.

ATENÇÃO !
NÃO USE GÁS NUM QUEIMADOR E ÓLEO DIESEL NOUTRO.
ATENÇÃO !
COMPROVAR QUE A SETA DE EMERGÊNCIA DO DEPÓSITO DE

ÓLEO DIESEL, NÃO FOI PRESSIONADA (A CARCAÇA DE
PLÁSTICO DEVE ESTAR FIXA E COM O SELO).
ATENÇÃO !
COMPROVAR QUE A COZINHA ESTÁ BEM NIVELADA.
ATENÇÃO !
RETIRAR O PNEU ESTEPE ANTES DE ACENDER OS

QUEIMADORES.

LISTA DE ABREVIATURAS
m Metro
mm Milímetro
ºC Graus Celsius
Hz Hertz
Kg Quilograma
KW Kilowatt
W Watt
V Volt
L Litro
m3 Metro cúbico
cal Caloria
Kcal / h Quilocaloria por hora
N Newton
R.P.M. Revoluções Por Minuto
A Ampére
T Tonelada

ÍNDICE GERAL
RELATÓRIO DE ERROS E MELHORÍAS ................................................................................ii
USO DO MANUAL ..................................................................................................iii
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS GERAIS......................................................................... iv
LISTA DE ABREVIATURAS..................................................................................................... vi
CAPÍTULO 1.- DESCRIÇÃO GERAL

1.1 - Descrição ..........................................................................................1 - 1
1.2 - Capacidade. ......................................................................................1 - 3
1.3 - Dimensões ........................................................................................1 - 3
1.4.- Componentes e Instalações .............................................................1 - 4
1.4.1 - Chassis e Eixo .......................................................................1 - 4
1.4.2 - Carroceria ..............................................................................1 - 5
1.4.3 - Envolventes térmicos.............................................................1 - 6
1.4.4 - Distribuidor de Fumaça..........................................................1 - 6
1.4.5 - Chaminé.................................................................................1 - 7
1.4.6 - Macacos de Nivelamento.......................................................1 - 8
1.4.7 – Pneu Estepe .........................................................................1 - 9
1.4.8 - Queimadores Arpa 2000 .......................................................1 - 10
1.4.9 - Instalação Óleo diesel ...........................................................1 - 11
1.4.10 - Instalação para gás..............................................................1 - 14
1.4.11 - Instalação Elétrica do Reboque ..........................................1 - 14
1.5.- Utensílios e Acessórios ....................................................................1 - 17
1.5.1.- Utensílios ..............................................................................1 - 17
1.5.2.- Utensílios Auxiliares..............................................................1 - 18
1.5.3.- Acessórios e Ferramentas ....................................................1 - 18
1.5.4.- Elevador de Panelas..............................................................1 - 18
1.5.5.- Capa de Transporte ...............................................................1 - 19
1.6 - Barrca de Campanha ........................................................................1 - 20
1.6.1.- Armação ................................................................................1 - 21
1.6.2.- Lona .......................................................................................1 - 22
1.6.3.- Lona recolhe-gorduras...........................................................1 - 23
1.6.3.- Instalação Elétrica da barraca...............................................1 - 23
1.7 - Pintura...............................................................................................1 - 23
1.8 - Manuais.............................................................................................1 - 23
CAPÍTULO 2.- CONDIÇÕES DE TRANSPORTE

2.1.- Reboque com Veículo Trator. ….......................................................2 - 1
2.2.- Deslocamento Içado .........................................................................2 - 3
2.3.- Deslocamento sobre Plataforma.......................................................2 - 5

CAPÍTULO 3.- CONDIÇÕES DE USO

3.1.- Condições Ambientais de Uso ..................................................................3 - 1
3.2.- Uso em Períodos Prolongados .................................................................3 - 1
CAPÍTULO 4.- MONTAGEM DA COZINHA

4.1.- Precauções, Normas de Segurança e Recomendações Prévias ............4 - 1
4.2.- Montagem da Barraca de Campanha ......................................................4 - 1
4.3.- Posicionamento do Reboque na Barraca de Campanha.........................4 - 7
4.4.- Colocação e Uso do Elevador de Panelas ..............................................4 - 10
4.5.- Montagem e Uso das mesas ...........................................................…….4 - 11
4.6.- Colocação das lajotas do piso removível ................................................4 - 12
CAPÍTULO 5.- INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DA COZINHA

5.1.- Precauções e Normas de Segurança .....................................................5 - 1
5.2.- Recomendações Prévias ao início de funcionamento ...........................5 - 1
5.3.-Início de funcionamento com Óleo diesel ...............................................5 - 1
5.3.1.- Passos a Seguir antes de Ligar ..................................................5 - 2
5.3.2.- Enchimento do Depósito..............................................................5 - 3
5.3.3.- Pressurização do Depósito .........................................................5 - 3
5.3.4.- Pré-aquecimento do queimador..................................................5 - 4
5.3.5.- Acendimento do Queimador ......................................................5 - 8
5.3.6.- Regulação e Funcionamento do Queimador ........................... 5 - 11
5.3.7.- Desligamento do queimador. .....................................................5 - 12
5.4.-Início de funcionamento com gás ..........................................................5 - 13
CAPÍTULO 6.-DESMONTAGEM E ARMAZENAMENTO

6.1.- Desmontagem e Armazenamento Habitual ..........................................6 - 1
6.1.1.- Precauções ................................................................................6 - 1
6.1.2.- Desmontagem da cozinha .........................................................6 - 2
6.1.3.- Desmontagem da barraca..........................................................6 - 4
6.1.4.- Montagem do reboque (para modelos com mesas). ................6 - 4
6.2.-. Armazenamento em Períodos Prolongados ........................................6 - 5
CAPÍTULO 7.- INSTALAÇÕES

7.1.- Instalação de Óleo diesel......................................................................7 - 1
7.2.- Instalação de gás .................................................................................7 - 2
7.3.- Instalação Elétrica. ...............................................................................7 - 3
7.4.- Instalação Elétrica da Barrca. ..............................................................7 - 4
CAPÍTULO 8.- LIMPEZA E MANUTENÇÃO

8.1.- Chassis e Carroçaria...........................................................................8 - 1
8.1.1.- Limpeza da carroceria .............................................................8 - 2
8.1.2.- Limpeza da bancada................................................................8 - 2
8.1.3.- Verificação das rodas ..............................................................8 - 2
8.1.4.- Verificação da carroceria ........................................................8 - 2

8.1.5.- Verificação da lança........................................................8 - 2

8.1.6.- Verificação do desgaste do revestimento do freio .........8 - 3
8.1.7.- Verificação do freio de inércia e estacionamento ..........8 - 3
8.2.- Instalação Elétrica e Sinalização Ótica .....................................8 - 4
8.3.- Instalação de Óleodiesel e gás ..................................................8 - 4
8.3.1.- Depósito e instalação de combustível ............................8 - 5
8.3.2.- Queimadores ...................................................................8 - 9
8.4.- Utensílios e Acessórios ..............................................................8 - 12
8.4.1.- Utensílios ........................................................................8 - 12
8.4.2.- Utensílios Auxiliares.........................................................8 - 13
8.4.3.- Acessórios e Ferramentas ..............................................8 - 13
8.4.4.- Reposições .....................................................................8 - 14
8.4.5.- Elevador de Panelas.......................................................8 - 14
8.4.6.- Capa de Transporte .......................................................8 - 15
8.5.- Barraca de Campanha...............................................................8 - 16
8.5.1.- Revisão da barraca de campanha ................................8 - 16
8.5.2.- Limpeza da lona ............................................................8 - 16
8.5.3.- Limpeza da lona recolhe-gorduras ...............................8 - 16
8.5.4.- Limpeza da estrutura ....................................................8 - 16
CAPÍTULO 9.- AVARIAS E AS SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

9.1.- Chassis e Carroceria...................................................................9 - 1
9.1.1.- Substituição de uma Roda...............................................9 - 3
9.1.2.- Descrição da Operação de Esticamento do Freio de
Inércia e de Estacionamento .........................................9 - 4
9.2.- Instalação Elétrica ......................................................................9 - 5
9.2.1- Localização dos Faroletes ...............................................9 - 6
9.2.2.- Substituição e Acesso às Ligações dos Faroletes .........9 - 7
9.3.- Instalação de Óleodiesel.............................................................9 - 9
CAPÍTULO 10.- USO DO UTENSÍLIOS

10.1.- Indicações Gerais ...................................................................10 - 1
10.2.- Colocação da junta de fibra ....................................................10 - 1
10.3.- Panela de Pressão ..................................................................10 - 2
10.3.1.- Instruções de Fecho e Abertura da Panela de Pressão10 - 2
10.3.2.- Utilização e Manuseio...................................................10 - 4
10.3.3.- Tempos de Meios de Cozimento .................................10 - 6
10.4.-Grelhador para assados............................................................10 - 6
10.4.1.- Montagem do grelhador para assados ........................10 - 7
10.5.- Fritadeira e Aquecedor de leite ...............................................10 - 9
CAPÍTULO 11.- NORMAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

11.1.- Certificado de Sistema de Garantia da Qualidade..................11 - 1
11.2.- Homologação do reboque ......................................................11 - 2

CAPÍTULO 12.- DETALHE DOS COMPONENTES

12.1.- Cozinha Arpa 2000 Componentes de Transporte. ..........................12 - 1
12.2.- CF1 Reboque de Cozinha com Capa-Componentes ......................12 - 2
12.3.- CF2 Caixa ARPA RUGGED completa.............................................12 - 4
12.4.- AM14 Saco faqueiro completo .........................................................12 - 6
12.5.- AM15 Caixa de ferramentas..............................................................12 - 7
12.6.- CH9 Saco de reposições ..................................................................12 - 8
12.7.- AM37 Grelhador para assados .........................................................12 - 8
12.8.- AM38 Conjunto de estacas de queixo e estacas
metálicas com capa...........................................................................12 - 9
12.9.- CF3 Instalação elétrica da barraca ....................................................12 - 10
12.10.- CH4 Saco para a Barraca de campanha .........................................12 - 11
12.11.- CF5 Saco para as lajotas do piso removível....................................12 - 12

CAPÍTULO 1.- DESCRIÇÃO GERAL
1.1 - DESCRIÇÃO
A COZINHA ARPA 2000/250 é uma cozinha móvel de campanha sobre reboque todo-o- terreno,
totalmente autónoma (inclui todos os componentes e acessórios necessários para o seu
funcionamento), com funcionamento a óleo diesel (TF-03 ou OTAM F-54)/JP8 (F-34), GLP,
botijão de gás.
É fabricada com materiais de primeira qualidade que permitem assegurar uma durabilidade e
resistência em qualquer situação de uso, mesmo sob as mais exigentes condições climáticas.
3 5
4
6
FIGURA 1.1 Principais components
1 Chaminé 4 Queimadores 7 Barraca de campanha

2 Utensílios intercambiáveis 5 Enganche
3 Depósito de combustível 6 Freio de estacionamento
Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 1-1

Segundo a versão da cozinha, a dotação da cozinha inclui uma caixa que contém diversas
ferramentas, acessórios e utensílios de cozinha, um elevador de panela com a sua capa, uma
barraca de campanha de 26 m2 com instalação elétrica para a sua iluminação e uma capa
impermeável de lona para protecção quando transportada no reboque.
Opcionalmente, a configuração base poderá ser aumentada com diversos componentes.
ATENÇÃO!
ESTE MANUAL INCLUI TODOS OS PROCEDIMENTOS DE USO

E MANUTENÇÃO DA COZINHA ARPA 2000/250, O QUAL PODE
CONTER DESCRIÇÕES QUE NÃO SE AJUSTEM AO SEU
MODELO. PARA CONHECER A CONFIGURAÇÃO DO SEU
EQUIPAMENTO, CONSULTE O CAP. 12 DO PRESENTE
MANUAL.
1.2 CAPACIDADE
A COZINHA ARPA 2000/250-BR tem capacidade para preparar 250 refeições completas em
uma hora, com possibilidade para diversos tipos de alimentação, podendo, igualmente,
preparar todo o tipo de rações de combate individuais ou coletivas.
1.3 DIMENSÕES
Comprimento total mínimo (incluso lança) 4.080 mm

Comprimento total máxima (incluso lança) 3.960 mm
Comprimento total da carroceria 2.350 mm
Largura total 1.934 mm
Comprimento da bancada inoxidável 2.260 mm
Largura da bancada inoxidável 1.908 mm
Altura da bancada inoxidável 1.000 mm
Altura total na posição de trabalho 2.800 mm
Altura total para o transporte - (Modelo sem mesas) 1.400 mm
Altura total para o transporte - (Modelo com mesas) 1.540 mm
Altura maxima do argolão 890 mm
Altura minima do argolão 520 mm
1-2 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

POSSIÇÃO DE TRANSPORTE COM MESAS
POSSIÇÃO DE
TRANSPORTE
COM MESAS
POSSIÇÃO DE
TRANSPORTE
SEM MESAS
DIMENSÕES DA BANCADA
DE TRABALHO
VISTA TRASEIRA COM A CHAMINÉ VERTICAL
FIGURA 1.3- Dimensões
Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENCAO 1-3

1.4 COMPONENTES E INSTALAÇÕES
1.4.1 CHASSIS E EIXO
A COZINHA ARPA 2000/250 possui um chassis de tipo todo-o-terreno e é preparada para

ser rebocada por veículos militares. Este chassi consta de uma lança unida a um eixo
transversal onde se monta o amortecedor e as rodas.
A lança de arraste é articulada e possui regulação na altura mediante duas rosetas

dentadas e argolão tipo NATO. Também tem freio de estacionamento, freio de inércia e um
cabo que ativa o freio no caso do reboque se desenganchar do veículo trator.
Para facilitar o manuseio e deslocamento manual da cozinha, a lança incorpora uma roda
auxiliar, que pode ser regulada em altura e ser escamoteada para o reboque. Também
dispõe de uma base de apoio desmontável, que acoplada debaixo da roda, permite a
assentamento sobre terrenos pouco resistentes, protegendo ao mesmo tempo a banda de
rodagem.
O sistema de suspensão é formado por elementos prismáticos de borracha. As rodas são

de tipo todo-o-terreno com dimensões de 205x16’’ e ataque de 139.7x6, perfeitamente
compatíveis com as utilizadas pelos veículos militares.
1 3 10
4 5 8 9
4 7
FIGURA 1.4 – Chassis
1 Argolão 5 Freio de estacionamento 9 Rodas

2 Freio de inércia 6 Roda auxiliar 10 Amortecedores
3 Lança 7 Cabo de segurança
4 Rosetas dentadas 8 Eixo

1.4.2 CARROÇARIA
A carroceria é fixada sobre o eixo e a lança. Esta destaca-se pelo seu excecional
acabamento e é totalmente desmontável.
Toda a carroceria é reforçada por peças de chapa dobrada em forma de ómega, rebitadas
e aparafusadas, arrematada por uma bancada fabricada em chapas de aço inoxidável
(AISI 304) de 2 mm de espessura.
As bancadas centrais são retiráveis para facilitar a limpeza interior.
As passagens de roda são fabricadas adaptando-se às dimensões das rodas e possuem

saias protetoras. Além disso, é equipada com duas correntes de segurança para o reboque
e quatro argolas de elevação M16 em cada canto superior para o içamento e transporte
aéreo.
A carroceria conta com portas na sua parte frontal e traseira que permitem o acesso aos
comandos dos três queimadores e ao depósito de combustível.
FIGURA 1.5 – Carroceria

1.4.3 ENVOLVENTES TÉRMICOS
Dispõe de três fogões ou envolventes térmicos,

um na parte dianteira direita e outros dois na
parte traseira.
Todos os envolventes são compostos por dois

cilindros concêntricos de chapa, o exterior de
aço-carbono e o interior de aço inoxidável,
separados por um isolante do tipo lã de rocha.
No interior de cada envolvente encontra-se o
seu correspondente QUEIMADOR ARPA 2000. FIGURA 1.6 – Envolvente térmico
1.4.4 DISTRIBUIDOR DE FUMAÇA
Conduz para a chaminé os gases provocados pela combustão nos queimadores.
O conduto é fabricado em chapa de aço galvanizado e coberto de material isolante. A

bancada fica arrematada por uma ancoragem de aço inoxidável que permite a fixação da
chaminé tanto na posição de trabalho como na de transporte. A ancoragem é realizada por
meio de dois fechos reguláveis de aço inoxidável.
1
1 2
FIGURA 1.7 – Ancoragem da chaminé FIGURA 1.8 – Distribuidor de fumaça
1 Ancoragem da chaminé 1 Distribuidor de fumaça

2 Fecho regulável
3 Chaminé

1.4.5 CHAMINÉ
Possui uma câmara dupla que permite extrair o ar quente gerado no interior da carroceria.
Na parte superior, é arrematada por uma cobertura com escoamento de águas.
A chaminé tem duas posições: em primeiro lugar uma posição de trabalho, na qual se
acopla à ancoragem localizada na bancada pela sua parte inferior (ver figura 1.10); e em
segundo lugar uma posição de transporte, na qual se coloca sobre a bancada mediante
quatro apoios de borracha fixando-se à ancoragem da bancada pela parte lateral e, para o
seu transporte, fixada ao reboque por correias (ver figura 1.9 A e B)
1 1
1 Apoios de borracha
2 Cobertura da chaminé
FIGURA 1.9 A – Chaminé, posição de transporte
1 Correias de fixação
2
Engates para a correia de
2
fixação
FIGURA 1.9 B – Chaminé na posição de transporte
ATENÇÃO!
ANTES DE INICIAR O TRANSPORTE VERIFICAR SE OS

FECHOS REGULÁVEIS ESTÃO PERFEITAMENTE ESTICADOS
E AS CORREIAS COLOCADAS E ESTICADAS

FIGURA 1.10 – Chaminé, posição de trabalho
1.4.6 MACACOS DE NIVELAMENTO

A cozinha possui dois macacos de nivelamento situados na parte inferior traseira do
chassis, que se desdobram mediante um parafuso sem-fim acionado por meio de uma
manivela.
FIGURA 1.11 – Macaco de nivelamento

1.4.7 PNEU ESTEPE

O pneu estepe possui caraterísticas iguais aos montadas no eixo do reboque.
Encontra-se acondicionado sobre um suporte rebatível em forma de “U”, na parte traseira,

debaixo da carroceria do reboque o que simplifica seu manuseio. Além disso, apresenta
um fecho de segurança regulável.
1 Suporte do pneu estepe 1
FIGURA 1.12 – Suporte do pneu estepe
1 Suporte do pneu estepe

2 Fecho de segurança
3 Haste com pino
FIGURA 1.13 – Fecho de segurança

1.4.8 QUEIMADORES ARPA 2000

A COZINHA ARPA 2000/250-BR possui três fogões com três QUEIMADORES ARPA
2000. São fabricados em aço inoxidável e se destacam pela sua fiabilidade e pelo seu
funcionamento simples.
Características técnicas dos queimadores:
POTÊNCIA DE TRABALHO 16.000 Kcal/h (19 Kw.)

COMBUSTÍVEL ÓLEO DIESEL (TF-03, OTAN F-54) ou JP8 (F-
34), GLP, Propano, Butano
PRESSÃO DE TRABALHO COM 1-1,5 Kg/cm2
ÓLEO DIESEL
PRESSÃO DE TRABALHO 0,8 Kg/cm2
COM GÁS
COMBUSTÃO Por injeção de combustível pré-aquecido
REGULAÇÃO Injetor de passagem variável com
desobstrução manual
CONSUMO COM ÓLEO DIESEL 1,52 Kg/h por queimador
CONSUMO COM GÁS 1,8 Kg/h por queimador
Entrada do gás (Esquerda) 1
Entrada do óleo diesel (Direita)
Registro de regulação
1
do injetor
2 Queimador
FIGURA 1.14 – Queimador ARPA 2000

1.4.9 INSTALAÇÃO DE ÓLEO DIESEL

1.4.9.1 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL
Trata-se de um depósito cilíndrico horizontal fabricado em chapa de aço de 3 mm e
com uma capacidade de 40 litros.
O depósito possui os seguintes elementos:
1 Boca de enchimento.
2 Válvula de segurança.
3 Tomada de ar sob pressão para pressurizar o depósito.
4 Manômetro de pressão.
Tampa de esvaziamento na parte inferior do depósito e acessível
por baixo da carroceria.
5 Registro de corte de combustível.
6 Filtro de combustível no conduto de saída.
7 Visor de nível de combustível mediante um tubo flexível externo.
6
5
2 4
7 3

FIGURA 1.15 – Depósito de combustível
FIGURA 1.16 – Localização da tampa de esvaziamento FIGURA 1.17 – Depósito de combustível
1.4.9.2 CONDUÇÕES E REGISTROS DE PASSAGEM

A instalação de combustível é realizada em cano de cobre rígido de 10x8 mm e dispõe
de três saídas com registro de passagem que se unem aos queimadores por tubos de
cobre.
1 Visor
Registro de regulação do 1 6
2
injetor
3 Tubo de cobre
7 2
4 Injetor auxiliar D-0,3 mm
5 Registro de passagem do 4
óleo diesel 3 5
6 Envolvente térmico
7 Registro de passagem de gás
FIGURA 1.18 – Componentes exteriores do queimador

Para uma máxima segurança e simplicidade na desmontagem, o tronco principal da

instalação de óleo diesel foi unido por solda. As uniões desmontáveis limitam-se à
saída dos depósitos e às partes frontais dos queimadores.
Cada queimador possui um registro de regulação do injetor, um registro de passagem

de óleo diesel e um registro de passagem de gás.
1.4.9.3 INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE EMERGÊNCIA DO DEPÓSITO DE ÓLEO

DIESEL
Situada no canto dianteiro esquerdo, segundo o sentido da marcha, é identificada por
uma seta de cor vermelha protegida por uma carcaça transparente selada.
FIGURA 1.19 – Botão de emergência do depósito de óleo diesel
ATENÇÃO!
O BOTÃO DE EMERGÊNCIA APENAS DEVE SER

PRESSIONADO EM CASO DE EMERGÊNCIA E SÓ FUNCIONA
QUANDO O COMBUSTÍVEL UTILIZADO, NO INTERIOR DO
DEPÓSITO, FOR ÓLEO DIESEL.
ATENÇÃO!
SE VOCE TIVER UMA EMERGÊNCIA E O COMBUSTÍVEL

UTILIZADO FOR GÁS, FECHAR E DESCONETAR A FONTE
EXTERNA DE COMBUSTÍVEL DA COZINHA.
Se a seta de emergência for pressionada, a proteção exterior de plástico fica solta. Só

o pessoal autorizado pode manipular e rearmar a seta de emergência.
Para voltar a montar a proteção de plástico ver o MANUAL DE OFICINA DA COZINHA

ARPA 2000.

1.4.10 INSTALAÇÃO PARA GÁS

1.4.10.1 INSTALAÇÃO FIXA
Consiste em très registros de passagem fixos ao chassis á esquerda do queimador

correspondente.
Cada registro tem um cotovelo M20/150 à sua esquerda para a entrada de gás e uma
conexão flexivel à direita.
1.4.11 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO REBOQUE
Toda a instalação funciona a 24 v e utiliza elementos pré-montados modulares que

permitem a substituição tanto das partes óticas como de qualquer parte da instalação. A
instalação é do tipo NEGATIVO A MASSA.
1.4.11.1 DISPOSITIVOS DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO ÓTICA
Cumprem as indicações do Regulamento Geral de Veículos 2822/1998 e suas

posteriores alterações do BOE 26/1/99 e BOE 13/2/99.
A disposição de cada um dos dispositivos é a seguinte:
TRASEIROS:
T1 Luzes indicadoras de direção (amarelas)

T2 Luzes de emergência (amarelas)
T3 Luzes de freio (vermelhas)
T4 Luzes da placa de matrícula traseira (branca)
T5 Luzes dos faroletes traseiros (vermelhas)
T6 Luz de nevoeiro traseira (vermelha)
T7 Luzes dos faroletes traseiros (vermelhas)
T8 Luz de marcha a ré (branca)
NATO:
N1 Luz de posição normal (vermelha)

N2 Luz de freio normal (vermelha)
N3 Luz do farol de escurecimento (vermelha)

DIANTEIROS:
D1 Luzes dos faroletes dianteiros (brancas)

D2 Refletores dianteiros redondos (brancos)
LATERAIS:
L1 Refletores laterais redondos (amarelos)
T5
T1 T2
T3
D1
D2
L1 N1 N2
T7
N3
T4
T6 T4 T8
FIGURA 1.20 – Dispositivos de iluminação e sinalização ótica

1.4.11.2 LIGAÇÕES
Incorpora uma cabo de ligação ao veículo trator, cumprindo a norma NEB/TPd-13A.
1.4.11.3 PROTEÇÕES TRASEIRAS

Os grupos óticos traseiros, os pilotos, a iluminação NATO e os refletores triangulares,
são protegidos por duas peças de borracha de alta resistência, concebidos para
reduzir os gastos com reposições ao longo da vida útil da COZINHA ARPA 2000/250-
BR.

1.5 UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS
A COZINHA ARPA 2000/250-BR é equipada com utensílios intercambiáveis Arpa, que permite
colocar os seus diferentes equipamentos (panela, fritadeira, assadeira, etc...) em quaisquer
dos queimadores do fogão, para a adaptar ao tipo e quantidade de etapas a serem
confeccionadas.
Os utensílios e os acessórios que aparecem neste capítulo são os disponíveis para a cozinha
ARPA 2000.
Verifique a sua dotação de utensílios e acessórios no capítulo 12. DETALHE DE

COMPONENTES do manual de uso do seu equipamento, em que aparece a configuração
particular do seu equipamento.
Além do indicado, existe a possibilidade de adquirir material complementar compatível com

este sistema como por exemplo, mesas de trabalho, geradores, etc. Nesses casos, qualquer
instrução ou consideração necessária será facilitada com a situação concreta do material,
uma vez que se trata de material complementar e não faz parte do sistema.
1.5.1 UTENSÍLIOS
Verifique a dotação de utensílios correspondente ao seu equipamento no capítulo 12.
Alguns dos elementos de utensílios com que se pode dotar a cozinha Arpa 2000 são:
1 Panela de pressão em aço inox de 135 l.

2 Aquecedor de leite com tampa de aço inox de 100 l.
3 Fritadeira com tampa de aço inox.
4 Assadeira.
1 2
3 4
FIGURA 1.21 – Utensílios

1.5.2 UTENSÍLIOS AUXILIARES
A cozinha incorpora uma caixa de transporte com utensílios auxiliares.
Verifique a dotação de utensílios auxiliares do seu equipamento consultando o Capítulo 12.
1.5.3 ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS
A cozinha incorpora uma caixa de ferramentas com uma dotação de ferramentas e peças
de reposição.
Verifique o conteúdo do seu equipamento consultando o Capítulo 12.
1.5.4 ELEVADOR DE PANELAS
O elevador de panelas, segundo o modelo, é composto de:
1 Um suporte giratório dobrável com um cabrestante acionado por uma

manivela.
2 Um jogo de correntes de engate com elementos de fixação às alças da
panela.
FIGURA 1.22 – Elevador de panelas

A cozinha incorpora dois suportes de apoio para o elevador de panelas, estão situados na
parte dianteira e traseira da cozinha.

2 1
2
1 Elevador de panelas
2 Suportes
FIGURA 1.23 – Suportes para o elevador de panelas
1.5.5 CAPA DE TRANSPORTE

A COZINHA ARPA 2000/250-BR incorpora uma capa impermeável de lona confeccionada
em PVC cuja função é proteger a cozinha no transporte.
A capa é fixada por um cordão elástico aos ganchos situados na parte superior do
reboque.
FIGURA 1.24 – Capa de transporte. Modelo com armação e modelo sem armação

1.6 BARRACA DE CAMPANHA

A COZINHAARPA 2000/250-BR inclui uma barraca de campanha, segundo modelo, de dimensões:
1 Comprimento 5.570 mm
2 Largura 4.762 mm
3 Altura na lateral 2.038 mm
4 Altura na cumeeira 2.753 mm
1
2
FIGURA 1.25 – Barraca de campanha

É composta pela armação e pela lona, cujas caraterísticas são:
1.6.1 ARMAÇÃO
É confeccionada em tubos de aço soldados e bicromados, conta com:
1 8 Pés de apoio com base metálica

2 9 Longarinas longitudinais
3 8 Longarinas transversais
4 2 Cruzetas de cumeeira central
5 2 Cruzetas de cumeeira extrema
6 4 Cruzetas de lateral central
7 4 Cruzetas lateral extremo
8 16 Estacas de queixo de 40 mm.
9 30 Estacas metálicas de Ø 10 mm.
2 Pilares (Segundo modelo)
1 2 3
5 4 6
7 8 9
FIGURA 1.26 – Armação

1.6.2 LONA
Confeccionada com lona de algodão / poliéster (60% Algodão / 40% Poliéster) com
tratamento de impermeabilização e cosida com dupla costura em todas as uniões. A lona
dispõe de:
1 Aba perimetral de 40 cm com olhais injetados para fixação mediante

estacas metálicas.
2 Tirantes de polipropileno de Ø 10 mm de alta resistência à intempérie,
e tensor de aço zincado.
3 2 Portas, uma de cada lado, com fecho tipo "velcro" e fivelas.
4 2 Janelas, uma acima de cada porta, com fitas de reforço e tampa.
5 Três janelas em cada lateral e uma em cada frontal (centrada na porta) com
mosquiteiro, tela transparente e tampa de lona.
6 Duas abas laterais de 150 mm.
7 Um reforço de lona cosido ao teto para o acoplamento da chaminé.
7
4
6
2 5
5 2
1 Tela transparente 2
2 Lona
1
3 Mosquiteiro
4 Terminais para fixação 3
5 Aba exterior
4
FIGURA 1.27 – Lona da

barraca
1.6.3 LONA RECOLHE-GORDURAS (OPCIONAL)

Inclui-se, segundo modelo, um teto interior de material lavável que aumenta a duração da
lona principal.
1 Estrutura da barraca
1
2 Lona recolhe-gorduras
FIGURA 1.28 – Lona recolhe-gorduras

Verifique a sua dotação consultando o Capítulo 12.
1.6.4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA BARRACA

Totalmente modular com diversas possibilidades de configuração segundo as
necessidades do cliente.
Verifique a sua dotação consultando o Capítulo 12.
1.7 PINTURA
Todas as peças metálicas oxidáveis foram preparadas e pintadas com epoxi ou zincadas para
aumentar a sua resistência à corrosão.
Os envolventes térmicos dos queimadores são preparados e protegidos das altas

temperaturas por pintura anti-calor.
1.8 MANUAIS
Cada reboque contém:
- O presente MANUAL DE INSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO DE 1º NIVEL.

- MANUAL DE OFICINA
- CATÁLOGO ILUSTRADO DE ARTIGOS DE FORNECIMENTO.

1-24 MANUAL DE USO E MANUTENÇAO Ref. M-1317 CS14000046

CAPÍTULO 2.- CONDIÇÕES DE TRANSPORTE

2.1 REBOQUE COM VEÍCULO TRATOR
Devem ser seguidos os seguintes passos:

1. Antes de engatar a cozinha ao veículo trctor, tem que ser verificados os seguintes pontos:
Os macacos ou pés de apoio guardados.

O freio de estacionamento desbloqueado.
O depósito de combustível sem pressão e bem fechado.
As panelas vazias e os queimadores apagados.
A dupla envolvente do grelhador para assados no interior da parte central da bancada.
Os ressaltos fixados nos registros correspondentes.
O puxador das bancadas centrais na sua posição de ancoragem para transporte.
(Posição Inferior)
A chaminé ancorada na sua posição de transporte e as correias esticadas.
O elevador de panelas retirado do reboque.
Que nada fique solto na bancada.
As mesas (se tiver) com os acessórios devidamente fixados sobre as bancadas.
A capa protetora bem fixada.
2. A seguir tem que igualar a altura do argolão com a do engate do veículo trator, se não
coincidirem estando a cozinha na posição horizontal. Para isso, proceder da seguinte
maneira:
1 Nivelar a cozinha com a roda auxiliar.

2 Tirar o pino de segurança, afrouxar a alavanca mais próxima da cozinha, e regular à
mão.
3 Tirar o pino de segurança, afrouxar a outra alavanca e regular até que o elo do
argolão fique paralelo à lança.
4 Quando estiver na posição correta apertar fortemente as duas alavancas e colocar
os dois pinos de segurança.
1 Roda Auxiliar
2 2 Alavanca de regulação de
altura
3 Alavancas
1
3
3
FIGURA 2.1 – Nivelamento

O argolão deve ficar paralelo à lança e à altura do veículo trator.
FIGURA 2.2 – Posição correta
ATENÇÃO!
NENHUMA ARTICULAÇÃO DEVE TER MOBILIDADE E OS

PINOSDE SEGURANÇA DEVEM ESTAR COLOCADOS. CASO
CONTRÁRIO PODE SE PRODUZIR A QUEBRA DA LANÇA.
3. Alojar o argolão no engate do veículo trator.
4. Engatar as correntes de segurança ao veículo trator.
5. Ligar o cabo dA corrente elétrica. Assegurar-se de que o macho da mangueira foi bloqueado
com o gatilho da tomada fêmea. Comprovar que funcionam as luzes do reboque. Cuidar
para que o cabo fique libre, mas não arrastre no chão ou caia demasiadamente. Para
regular, atuar sobre a rosca esticadora que fixa o cabo na parte dianteira da cozinha.
3 2
1 2
1 Cabo de emergência
2 Mangueira
3 Argolão
4 Rosca esticadora
FIGURA 2.3 – Engate do reboque 5 Reboque

6. Engatar o cabo de emergência em algum ponto resistente do veículo trator.
ATENÇÃO!
NUNCA FIXAR O CABO DE EMERGÊNCIA NO ENGATE DO

VEÍCULO TRATOR.
7. Recolher a roda auxiliar, fazendo coincidir o entalhe ao levantá-la com a manivela de

nivelamento. Depois, afrouxando a alavanca de fixação, subí-la para evitar que bata em
alguma coisa durante o deslocamento.
Alavanca de regulação de
1
altura
2 Alavanca de fixação
2
3 Roda auxiliar
4 Entalhe
3 4
FIGURA 2.4 – Recolhimento da roda auxiliar
2.2 DESLOCAMENTO IÇADO
Para o deslocamento içado, tanto com grua como por transporte aéreo, proceder da seguinte
forma:
1. Preparar o reboque para o seu correto transporte observando estes pontos:

A dupla envolvente do grelhador para assados no interior da parte central da bancadas.
Os ressaltos fixados nos registros correspondentes.
A chaminé ancorada na sua posição de transporte e as correias retesadas.
O elevador de panelas retirado do reboque.

FIGURA 2.5 - Enrola-cabos FIGURA 2.6 – Argola de elevação M16 montada
2. Apertar fortemente as argolas de elevação M16 nos quatro cantos da bancada. Caso
inclua mesas, apertar fortemente os parafusos de ancoragem das mesas à cozinha e as
argolas de elevação aos cantos das mesas.
3. Engatar os tirantes ou correntes de transporte às quatro argolas de elevação.
FIGURA 2.7 – Transporte içado
ATENÇÃO!
O CENTRO DE GRAVIDADE DA COZINHA ESTÁ DESLOCADO

20 CM PARA A FRENTE RELATIVAMENTE AO EIXO DAS
RODAS.
MANTER OS TIRANTES OU CORRENTES DE ELEVAÇÃO COM
UM ÂNGULO MINIMO DE 45º EM RELAÇAO À HORIZONTAL.

2.3 TRASLADO SOBRE PLATAFORMA
Entende-se por plataforma qualquer superfície plana sobre a qual for colocada e ancorada a
cozinha para o seu transporte (caminhão, plataforma ferroviária, porão de barco, porão de
avião, etc...) Para o traslado sobre plataforma devemos proceder da seguinte maneira:
1. Preparamos o reboque observando os seguintes pontos:

A dupla envolvente do grelhador para assados no interior da parte central da bancada.
Os ressaltes fixados nos registos correspondentes.
A chaminé ancorada na sua posição de transporte e as correias retesadas.
O elevador de panelas retirado do reboque
2. Subimos a cozinha à plataforma e fixamo-la da seguinte maneira:
1 Recolher a roda auxiliar.

2 Apoiar a lança no chão
3 O freio de estacionamento deve estar acionado.
4 Fixar as rodas à plataforma. Caso não seja possível, passar um tirante por
cima do eixo e fixá-lo à plataforma.
5 Fixar a lançaà plataforma.
ATENÇÃO!
O TIRANTE NÃO DEVE SER COLOCADO SOBRE O SUPORTE

DO PNEU ESTEPE


CAPÍTULO 3.- CONDIÇÕES DE USO
ATENÇÃO!
NÃO INICIE O FUNCIONAMENTO DA COZINHA SEM TER LIDO

ATENTAMENTE O MANUAL.
3.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE USO
A COZINHA ARPA 2000/250-BR tem como condições recomendadas de utilização:
Temperatura ambiental mínima 2 ºC

Temperatura ambiental máxima 45º C
Humidade relativa exterior máxima 80%
A ultrapassagem destes valores não afeta diretamente ao funcionamento da cozinha, mas sim
as propriedades do combustível. Portanto o óleo diesel que alimenta os queimadores deve ser
mantido a uma temperatura superior à de cristalização. Ver Capítulo 5.2 RECOMENDAÇÕES
PRÉVIAS AO INÍCIO DE FUNCIONAMENTO
3.2 USO EM PERÍODOS PROLONGADOS
Durante períodos longos, apoiar o reboque nos macacos e na placa de apoio da roda auxiliar
para não deformar os pneus.


CAPÍTULO 4.- MONTAGEM DA COZINHA
4.1 PRECAUÇÕES, NORMAS DE SEGURANÇA E RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS
São necessárias quatro pessoas para a montagem da cozinha.

Escolher o tipo de terreno mais adequado para a instalação. Para isso procurar um terreno o
mais horizontal e consistente possível, afastado de leitos secos de cursos de água.
Procurar as condições de vento mais favoráveis possíveis.
Desembalar o equipamento ordenadamente e recolher as capas dos diversos elementos em
um local resguardado e seco.
Situar a cozinha em terreno sem mato ou materiais combustíveis.
4.2 DESDOBRAGEM DA BARRACA DE CAMPANHA
Situar e orientar a barraca de tal forma que o vento seja conduzido pelas suas aberturas para
favorecer a ventilação natural e evitar possíveis depressões no interior da barraca.
Caso se produzam depressões no interior da barraca, a cozinha não “funcionará”
corretamente. Nesse caso, experimentar abrir as janelas ou mudar a localização ou orientação
da barraca.
Tem que seguir os seguintes passos.
1. Montar a estrutura do teto, exceto os esteios.
L1 9 Longarinas longitudinais (1.815 mm)

L2 8 Longarinas transversais (2.106 mm)
C1 2 Cruzetas da cumeeira central (147º, 4 braços)
C2 2 Cruzetas da cumeeira extrema (147º, 3 braços)
C3 4 Cruzetas da lateral central (107º, 4 braços)
C4 4 Cruzetas da lateral extremo (107º, 3 braços)
C2
C3
C1
C4
L1
L2
FIGURA 4.1 – Estrutura da barraca sem os esteios

2. Estender, debaixo da estrutura do teto, a lona recolhe-gorduras com o contorno da chaminé

fechado e, por intermédio das 5 correias centrais, ajustar na cumeeira.
FIGURA 4.2 – Montagem do recolhe-gorduras (Comprove que o seu modelo tem este complemento)
2. Desdobrar a lona da barraca e colocá-la sobre a estrutura montada, de maneira que

coincida com o alojamento da chaminé do recolhe-gorduras (segundo o modelo, verifique
se tem lona recolhe-gorduras consultando o Capítulo 12). A lona deve estar com as
correias das uniões das laterais soltas.
FIGURA 4.3 – Montagem da lona da barraca
3. Colocar os quatro esteios de uma lateral.
FIGURA 4.4 – Montagem dos esteios

4. Fechar ao mesmo tempo as 16 correias do teto da lona e as 18 correias do recolhe-

gorduras em volta das barras da estrutura.
FIGURA 4.5 – Fixação da barraca
1 2
FIGURA 4.6 – Detalhe da montagem das correias da barraca
5. Colocar os tirantes da cumeeira, dois em cada frontal. Os tirantes da cumeeira têm 8 metros
de comprimento.
FIGURA 4.7 – Montagem dos tirantes da barraca

6. Colocar os esteios do outro lado.
7. Fechar as uniões laterais com velcro e fechar o resto das correias. Não esquecer de fechar
e retesar as correias existentes na parte interior de cada canto, que dão à barraca uma
maior rigidez (Figura 4.8)
2
1
1 Cruzeta lateral extrema

2 Tensor da correia interior
FIGURA 4.8 – Retesamento das correias da barraca
8. Colocar os demais tirantes, 10 unidades de 6 metros.
9. Cravar as estacas de queixo e enganchar os tirantes sem retesar.
FIGURA 4.9 –Estaca de queixo FIGURA 4.10 – Estaca metálica

10
7 6
7
6
1 Tela transparente 9
2 Lona
3 Mosquiteiro 5
4 Terminais para fixação
5 Aba exterior
2 4
6 Janelas
1
7 Tirantes
8 Porta 3
9 Aba exterior perimetral
4
10 Acoplamento da chaminé
10. Colocar as estacas da aba, fazendo-as passar pelos terminais da aba exterior da barraca.
11. Comprovar que as portas e as laterais estão fechados corretamente.
12. Retesar os tirantes, verificar antes se as portas estão fechadas.
13. Montar as telas transparentes nas janelas.
NOTA
ADICIONALMENTE PODE DEIXAR UMA PORTA COMPLETAMENTE

ABERTA FORMANDO UM AVANCE DE LONA MEDIANTE DOIS APOIOS
OPCIONAIS.

14. Colocar a instalação elétrica na barraca. (Comprove se o seu modelo tem este
equipamento)
Fixar as luminárias às longarinas da estrutura da barraca mediante as fitas de fixação.

Levar os cabos pelos tubos da estrutura.
FIGURA 4.11 – Fita de fixação das luminárias
A instalação elétrica da barraca é totalmente modular. Os componentes podem ser ligados

segundo as necessidades do utilizador.
Na Figura 5.11 é representado um possível esquema de distribuição da instalação elétrica

no interior da barraca.
FIGURA 4.12 – Instalação elétrica da barraca

4.3 POSICIONAMIENTO DO REBOQUE NA BARRACA DE CAMPANHA
1. Enrolar o cabo conetor no enrola-cabos da lança.
2. Introduzir o reboque, mantendo a ancoragem para a chaminé da bancada debaixo da

vertical da abertura superior para a saída de fumaça. Ao fixar a chaminé esta deve coincidir
com a abertura da lona já mencionada.
1 Aba da saída de fumaça
FIGURA 4.13 – Posição do reboque na barraca.

3. Bloquear o freio de estacionamento.
4. Colocar a base de apoio na roda auxiliar.
5. Colocar os calços de apoio e baixar os macacos de nivelamento (inclui a base de apoio)

para evitar que a cozinha tombe ao montar a chaminé ou o elevador de panela.
2
1 Base de apoio
2 Macaco de nivelamento
1
FIGURA 4.14 – Macacos de nivelamento
6. Situar a chaminé na posição vertical sobre a sua correspondente ancoragem da bancada e

ajustar os dois fechos reguláveis. Para esta operação é necessário que uma ou duas
pessoas se situarem sobre a cozinha. Se necessário, mover o reboque para que a chaminé
coincida perfeitamente com a abertura superior.
1 2
1 Ancoragem para a chaminé

2 Fecho regulável
3 Chaminé
4
4 Bancada
FIGURA 4.15 – Ancoragem da chaminé
7. Fechar a aba de saída de fumaça do teto da barraca em redor da chaminé, para que se
ajuste perfeitamente, evitando a entrada de água em caso de chuva.

1 Chaminé 2
2 Aba da saída de fumaça
FIGURA 4.16 – União chaminé-barraca
8. Nivelar o reboque combinando a roda auxiliar com os macacos de nivelamento e

comprovando visualmente que nos 2 níveis, (um na frente na lança, junto da roda auxiliar
no sentido longitudinal e o outro no pilar traseiro no sentido transversal) a bolha fique
centrada.
3
1 Roda Auxiliar
2 Alavanca de regulação da altura
1 3 Alavanca de fixação
4 Nível da frente na lança
5 Nível traseiro no pilar central
FIGURA 4.17– Nivelamento
9. Retirar o pneu sobressalente do seu alojamento na parte traseira inferior do reboque.
10. Retirar a dupla envolvente do interior do reboque, debaixo da bancada central (esta
operação não é necessária, mas é recomendável)
FIGURA 4.18 – Dupla envolvente grelhador

4.4 COLOCAÇÃO E USO DO ELEVADOR DE PANELAS
1. Desdobrar o suporte giratório
2. Encaixar as pernas do molinete do elevador no suporte de apoio correspondente. As quatro

pernas devem ser introduzidas simultaneamente nos quatro furos do suporte.
2 3
1 Suportes de apoio
2 Elevador de panelas
3 Corrente 1
4 Suporte giratório
FIGURA 4.19 – Colocação e desdobramento do elevador de panelas
3. Enganchar o conjunto de correntes
4. Situar adequadamente os elementos de fixação às alças da panela. Ter especial cuidado

em enganchar as alças pela parte interior, tal e como mostra a figura.
FIGURA 4.20 – Elevador de panelas com a panela FIGURA 4.21 –Detalhe do engate da panela
em posição (Engatar pela parte interior)

4.5 MONTAGEM E USO DAS MESAS

Para descarregar as duas mesas da bancada da cozinha é necessário desmontar os
parafusos que fixam os pés exteriores aos cantos e levantar os ressaltos que fixam os pés
centrais aos quadradinhos, desmontando previamente os pinos de segurança.
FIGURA 4.22 – Base do pé da mesa fixado sobre o canto da bancada mediante parafuso
Com as mesas descarregadas, colocar, debaixo da base de cada um dos pés fixos, os pés
desmontáveis, fixando-os como parafuso que vai nas mesmas.
FIGURA 4.23 – Pé desmontável fixado a pé fixo mediante parafuso

4.6 COLOCAÇÃO DAS LAJOTAS DO PISO REMOVÍVEL

Os lajotas servem para isolar o chão, evitando superfícies escorregadias. Têm umas saliências
para os poder encaixá-las, formando uma superfície fixa.
2 2
Lajotas formando o piso

1
modular
2 Mesas
ATENÇÃO !
ANTES DE USAR A COZINHA, RETIRAR O PNEU ESTEPE DO

SEU ALOJAMENTO.

CAPÍTULO 5.- INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DA COZINHA
5.1 PRECAUÇÕES E NORMAS DE SEGURANÇA
Observar as Precauções e Normas de Segurança detalhadas em Advertências Gerais no início

do manual.
5.2 RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS AO INÍCIO DE FUNCIONAMENTO
Para comprovar a correta temperatura de funcionamento do queimador, verificar se, após ter
ligado o queimador e depois de aproximadamente 5 minutos a pleno rendimento, tanto o
corta-chamas, como a parte central do prato gaseificador até uns 4 cm do exterior, ficou na cor
vermelha cereja.
Nestas condições a combustão deve produzir uma chama invisível a baixa potência e de cor
azul à plena potência, com a parte final da chama na cor amarela.
Se toda a chama for de cor amarela e a combustão produzir fumaça, verificar conforme
descrito anteriormente, se a temperatura do queimador é a necessária. Caso contrário verificar
a limpeza exterior do queimador (depósitos de fuligem), o estado do injetor e o tiro da chaminé.
Os queimadores requerem uma manutenção que depende da temperatura de utilização, da

pureza do combustível, etc... Se a combustão não é correcta os queimadores ficam cobertos
de fuligem, o que produz um isolamento térmico que evita a troca de calor necessária para
aquecer o combustível.
Por sua vez, podem produzir depósitos de carvão no interior dos condutos. Para eliminar estes
resíduos do interior do queimador, foi prevista uma manutenção por parte do utilizador (ver
item 8.3 “MANUTENÇÃO DOS QUEIMADORES”) e uma manutenção de 2º nível (ver
MANUAL DE OFICINA)
Se não realizar a manutenção periódica, os resíduos podem chegar a obstruir completamente

o queimador. Debe-se evitar chegar a este extremo uma vez que os queimadores ficariam
inutilizados.
5.3 INÍCIO DE FUNCIONAMENTO COM ÓLEO DIESEL
Para o início de funcionamento da cozinha deve ser seguida a ordem estabelecida no presente
parágrafo.
Se por alguma circunstância, durante alguma das operações descritas se produzir um

vazamento de combustível, deve -se desligar todos os queimadores, segundo o descrito no
item 5.3.7 “DESLIGAMENTO DO QUEIMADOR” deste manual, e quando já se tiver reduzido a
temperatura destes deverá ser recolhido o combustível derramado, averiguando a causa que
levou ao vazamento, solucionando-o antes de voltar a proceder o acendimento.

Quando se manipular o queimador, (ajuste de registros, etc.) a vareta acendedora deverá estar
sobre o injetor para provocar a combustão de possíveis fugas de gases que se produzam no
processo que se esteja a realizando.
5.3.1 PASSAOS A SEGUIR ANTES DA LIGAÇÃO
Verificar se foram realizados correctamente os passos indicados no CAPÍTULO 4

"MONTAGEM DA COZINHA"
Se houver vento forte, reorientar a barraca ou manter fechada a porta que bloquear o vento.
Verificar se foi retirado o pneu estepe.
Verificar se os extintores estão colocados em locais acessíveis e visíveis.
Verificar se os corta-chamas se encontram perfeitamente colocados.
Verificar se o botão de emergência não está acionado e se se encontra selado.
Verificar se todos os registros de gás à esquerda do queimador estão fechados.
Verificar se os injetores instalados no queimador são de 0,8 mm. (para óleo diesel) Por
padronização a cozinha é entregue com injetor de 0,8 mm. no queimador .
1 Filtro de combustível 1
3
2 Registro de corte de combustível
3 Manômetro de pressão
4 Boca de enchimento
5 Tomada de ar sob pressão
5
4
FIGURA 5.1 – Elementos do depósito de combustível

5.3.2 ENCHIMENTO DO DEPÓSITO
1. Verificar se a tampa de esvaziamento da 1

parte inferior do depósito está fechada.
2. Fechar todos os registros dos
queimadores e a do depósito de
combustível.
3. Comprovar se o depósito de combustível
não tem pressão. Olhando para o
manômetro e presionando a tomada de 2
ar sob pressão.
2
4. Encher com o funil o depósito até ¾ da
sua capacidade. Tomar como referência
o tubo de indicação de nível.
5. Fechar a tampa de enchimento.
1 Funil com pré-filtro
2 Visor de nível de combustível
FIGURA 5.2 – Enchimento do depósito
ATENCÃO !
UTILIZAR O FUNIL EQUIPADO COM PRÉ-FILTRO FORNECIDO

COM O EQUIPAMENTO.
COLOCAR O TAMPA DE ENCHIMENTO ASSEGURANDO-SE DE
QUE O FECHO ÉSTÁ PERFEITAMENTE HERMÉTICO.
5.3.3 PRESSURIZAÇÃO DO DEPÓSITO
1. Verificar se o registro de passagem 1

situado à saída do depósito de
combustível está bem fechado.
2. Pressurizar o depósito através da
válvula situada na tampa de
enchimento até uma pressão de 1.5
kg/cm2 aproximadamente. No caso de
utilizar um compressor, fazê-lo com
grande precaução para que a pressão
não ultrapasse 2.5 kg/cm2

2
2 Bomba de enchimento
FIGURA 5.3 – Pressurização do depósito

ATENCÃO !
SE A PRESSURIZAÇÃO FOR REALIZADA POR MEIO DE UM

COMPRESSOR, A VÁLVULA DE SEGURANÇA DO DEPÓSITO
PODE NÃO SER CAPAZ DE DAR VAZAO AO EXCESSO DE AR
FORNECIDO POR ESTE, PODENDO SUBIR A PRESSÃO
INTERIOR ACIMA DOS 3 KG/CM2 PREVISTOS COMO
PRESSÃO MÁXIMA DE SEGURANÇA DO DEPÓSITO.
5.3.4 PRÉ-AQUECIMENTO DO QUEIMADOR
ATENCÃO !
NUNCA ACENDA UM QUEIMADOR SE NÃO FOI CAPACITADO

PARA ISSO.
ATENCÃO !
ESTE PROCESSO EXIGE VIGILÂNCIA CONTÍNUA.
ATENCÃO !
COMPROVAR QUE OS REGISTROS DE PASSAGEM DOS

QUEIMADORES (VERMELHOS) ESTÃO FECHADOS.
ATENCÃO !
O PROCESSO DE PRÉ-AQUECIMENTO DEVE SER INICIADO

SEMPRE COM O QUEIMADOR À TEMPERATURA AMBIENTE E
DURA APROXIMADAMENTE 10 MINUTOS.

ATENCÃO !
NUNCA INICIAR O PROCESSO DE PRÉ-AQUECIMENTO

IMEDIATAMENTE DEPOIS DE APAGAR O QUEIMADOR.
ATENCÃO !
DURANTE O PROCESSO DE PRÉ-AQUECIMENTO, A

COMBUSTÃO É INCOMPLETA E PODE PRODUZIR UMA
PEQUENA QUANTIDADE DE FUMAÇA, PORTANTO, DEVE SER
COLOCADO, CASO SE ACENDER DENTRO DA BARRACA,
ALGUM DOS RECIPIENTES COM PELO MENOS 10 LITROS DE
ÁGUA. COM ESTA MEDIDA CONSEGUIMOS QUE TODOS OS
GASES PRODUZIDOS SAIAM ATRAVÉS DA CHAMINÉ E NÃO
FIQUEM NO INTERIOR DA BARRACA.
ATENCÃO !
O PROCESSO DE PRÉ-AQUECIMENTO É NECESSÁRIO PARA
CONSEGUIR, AO TERMINAR, QUE O QUEIMADOR POSSA
ATINGIR A TEMPERATURA ADEQUADA NO INTERIOR
DO ENVOLVENTE E SE PRODUZA UMA COMBUSTÃO
CORRETA COM UMA CHAMA AZUL E DE ELEVADA POTÊNCIA.
ATENCÃO !
TRABALHAR COM ÓLEO DIESEL.

NÃO USAR GÁS PARA PRÉ- AQUECIMENTO

5.3.4.1 PASSOS A SEGUIR
1. Preparar um pequeno recipiente, com aproximadamente 100 ml de óleo diésel,

para empapar a vareta de ignição.
FIGURA 5.4 – Vareta de ignição

2. Colocar algum recipiente com água no envolvente, sem esquecer de colocar a
junta de fibra de vidro o topo do aro e a bancada.
3. Proceder de forma individualizada e sucessiva no pré-aquecimento de cada
queimador NUNCA SIMULTÁNEA.
1 Registro de regulação do injetor 1 Corta-chamas

2 Prato gaseificador
2 Registro de passagem do óleo diesel
3 Bandeja de pré-aquecimento
1 1
2
2
3
FIGURA 5.5 – Comandos do queimador FIGURA 5.6 – Queimador

4. Comprovar que os registros de passagem de óleo diesel (vermelhos), e os
registros de passagem de gás (vermelhos) estão fechados.
5. Abrir a chave de saída do depósito de combustível. Comprovar a ausência de
fugas no filtro e nos registros de cada queimador. No caso de observar alguma
fuga, fechar os registros de saída do depósito e reparar antes de continuar.
6. Encharcar a vareta acendedora em óleo diesel e acender o fogo.
7. Girar a tampa da abertura e introduzir a vareta acendedora pela abertura situada
na frente do envolvente para iluminar a bandeja do queimador.
8. Abrir suavemente até o máximo no sentido contrário aos ponteiros do relógio, o
registro de regulação do injetor (preto) do queimador que vai ser aceso.
9. Abrir suavemente o registro de passagem de óleo diesel (vermelho) do
queimador que vai ser aceso, até que a bandeja de pré-aquecimento se encha o
máximo possível sem transbordar. A seguir feche o dito registro.
10. Acender o óleo diesel da bandeja como o a vareta acendedora, introduzida
anteriormente, acendendo a mecha da bandeja de pré-aquecimento.
11. Esperar que se consuma o óleo diesel (aprox. 8 a 10 minutos) É normal que saia
óleo diesel pelo injetor.
12. Manter fechado o registro de passagem de óleo diesel (vermelho) até que quase
todo o óleo diésel seja consumido.
13. Mantenha sempre aberto, até o máximo, o registro de regulação do injetor (preto).

5.3.4.2 PRECAUÇÕES ADICIONAIS
ATENCÃO !
NUNCA LIGAR O QUEIMADOR PELA SUA PARTE

SUPERIOR.
ATENCÃO !
NÃO ABRIR O REGISTRO DE PASSAGEM ATÉ QUE SE TENHA

CONSUMIDO QUASE TODO O OLEO DIESEL LÍQUIDO DA
BANDEJA.
ATENCÃO !
MANTER O COMANDO DE REGULAÇÃO DO INJETOR

(PRETO) SEMPRE ABERTO AO MÁXIMO.
ATENCÃO !
IMEDIATAMENTE DEPOIS DO PRÉ-AQUECIMENTO, DEVE SE

PROCEDER ÀO ACENDIMENTO DO QUEIMADOR.

5.3.5 ACENDIMENTO DO QUEIMADOR COM ÓLEO DIESEL
ATENCÃO !
ESTE PROCESSO EXIGE VIGILÂNCIA CONTÍNUA
ATENCÃO !
PARA ACENDER O QUEIMADOR ARPA 2000 É INDISPENSÁVEL

PRÉ-AQUECER CORRETAMENTE, IMEDIATAMENTE ANTES
DE ACENDE-LO.
ATENCÃO !
PROCEDER DA FORMA EXPOSTA E COMPROVAR

PREVIAMENTE AO PRÉ-AQUECIMENTO DE UM QUEIMADOR,
QUALQUER, QUE TODOS OS REGISTROS (VERMELHOS E
PRETOS) ESTÃO PERFEITAMENTE FECHADOS (SALVO OS DA
SAÍDADO DEPÓSITO), PARA NÃO INUNDAR AS BANDEJAS DE
PRÉ- AQUECIMENTO E PRODUZIR VAZAMENTO DE OLEO
DIESEL.
1. Comprovar que o registro de regulação do injetor (preto) está completamente

aberto e bem girado até o limite à esquerda, uma vez que “ABRE NO SENTIDO
CONTRÁRIO AOS DOS PONTEIROS DO RELÓGIO”
2. Quando estiver terminada a chama da bandeja introduzir o acendedor molhado e
aceso a uns 3 cm acima do injetor.
3. Abrir lentamente o registro de passagem de óleo diesel (vermelho) menos de ¼
de volta. O vapor de óleo diesel que sai da boquilha deverá pegar fogo.
4. Fechar a abertura girando a tampa do proteção para os olhos.
5. Abrir completamente o registro de passagem de óleo diesel (vermelho) e regular
o registro de regulação do injetor (preto) à média potência.
6. Quando o corta-chamas e o prato gaseificador estiverem vermelhos, o
queimador estará em pleno funcionamento (demora aproximadamente 5
minutos). A cor da chama será azul.

1 Tampa da abertura
2
2 Registro de regulação
FIGURA 5.7 – Registro de regulação do injetor (preto)
ATENCÃO !
SE DEPOIS DE ALGUNS SEGUNDOS O QUEIMADOR
NÃO SE ACENDER, FECHAR O REGISTRO DE PASSAGEM DE
ÓLEO DIESEL (VERMELHO) (NÃO A DO INJETOR!) DEIXAR
ESFRIAR ATÉ QUE A SUA TEMPERATURA DIMINUA (APROX.
10 MINUTOS) E REALIZAR DE NOVO O PROCESSO DE
PRÉ-AQUECIMENTO.
ATENCÃO !
NUNCA TENTAR REACENDER UM QUEIMADOR SEM

ESPERAR A QUE A SUA TEMPERATURA DIMINUA.
ATENCÃO !
O ÓLEO DIESEL VAPORIZADO QUE SAI PELO INJETOR É

ALTAMENTE INFLAMÁVEL E PODE PRODUZIR PEQUENAS
EXPLOSÕES.
ATENCÃO !
LEMBRE QUE OS ÚNICOS REGISTROS QUE CORTAM A
PASSAGEM DE ÓLEO DIESEL PARA O QUEIMADOR SÃO O
REGISTRO DE CORTE DE COMBUSTÍVEL DO DEPÓSITO
(VERMELHO) E OS REGISTROS DE PASSAGEM DE
COMBUSTÍVEL DOS QUEIMADORES (COR VERMELHA E
SITUADOS À DIREITA DA PARTE FRONTAL).

ATENCÃO !
OS REGISTROS DE REGULAÇÃO DO INJETOR (PRETOS) NÃO

CORTAM TOTALMENTE A PASSAGEM DO COMBUSTÍVEL.
ATENCÃO !
EM CASO DE INCÊNDIO, SE O COMBUSTÍVEL FOR OLEO

DIESEL, PRESSIONAR A SETA VERMELHA DE EMERGÊNCIA
SITUADA NO CANTO ESQUERDO NO SENTIDO DA MARCHA.
DESTE MODO O DEPÓSITO É DESPRESSURIZADO.
FIGURA 5.8 – Queimador Aceso

5.3.6 REGULAÇÃO E FUNCIONAMIENTO DO QUEIMADOR
Manter a pressão do depósito entre 1 e 1.5 kg/cm2.
Durante o funcionamento deverá ser mantido completamente aberto o registrto direito

de passagem de óleo diesel (vermelho)
Consegue-se a regulação aguindo sobre o registro de regulação do injetor (preto) que

deve ser realizada de modo que se produza uma chama azulada. A chama amarela
produz fuligem no recipiente colocado sobre o fogão.
Para desobstruir o injetor do queimador durante o funcionamento, introduzir a vareta de

ignição molhada e acesa junto do injetor. Fechar completamente o registro preto e
voltar a abri-lo IMEDIATAMENTE com a vareta de acendimento colocada sobre o
injetor.
No caso de grande perda de potência ou se a chama se separar do queimador

ocupando todo o volume envolvente, FECHAR IMEDIATAMENTE O REGISTRO DE
PASSAGEM DE ÓLEO DIESEL (VERMELHO) E AVISAR O PESSOAL DE
MANUTENÇÃO PARA REVÊR OS INJETORES E O QUEIMADOR.
Não manter completamente fechada a agulha injetora enquanto o queimador estiver

quente, uma vez que a pressão no conduto de pré-aquecimento pode danificar o
queimador.
Para evitar perdas acidentais dos corta-chamas dos queimadores retire-os e guarde na
caixa metálica nos períodos em que os queimadores não estão sendo utilizados.

5.3.7. APAGAMENTO DO QUEIMADOR
1. Fechar o registro de passagem do óleo diesel (vermelho)

2. Esperar que se apague a chama para esgotar todo o combustível contido no
queimador.
3. Uma vez apagados todos os queimadores, fechar o registro de saída do depósito de
combustível.
ATENCÃO !
NÃO FECHAR O REGISTRO DE REGULAÇÃO DO INJETOR

(PRETO) ATÉ QUE O QUEIMADOR ESTEJA FRIO.
1 Visor
1
6
2 Registro de regulação do
injetor
2
3 União de cobre
4 Injetor auxiliar D-0,3 mm 4
5
5 Registro de passagem do 7 3
oleo diesel
7 Registro de passagem do
gás
FIGURA 5.9 – Frontal e comandos do queimador

5.4 INÍCIO DE FUNCIONAMENTO COM GÁS
5.4.1. PASSOS A SEGUIR ANTES DE LIGAR
Verificar se foram realizados corretamente os passos indicados no CAPÍTULO 4

"MONTAGEM DA COZINHA"
Se houver vento forte, reorientar a barraca ou manter fechada a porta correspondente.

Verificar se foi retirado o pneu estepe.
Verificar se os extintores estão colocados em locais acessíveis e visíveis.
Verificar se os corta-chamas se encontram perfeitamente colocados.
Verificar se todos os registros de gás da esquerda do queimador estão fechados.
Verificar se os injetores instalados no queimador são de 1,1 mm. (para gás).
Por padronização a cozinha é entregue com injector 0,8 mm. no queimador.s
Verificar se o tanque de óleo diesel está sem pressão e vazio. Se não, despressurizar o
tanque pela válvula da tampa e esvaziar o tanque através da tampa situada na parte
inferior.
5.4.2. AJUSTES PRÉVIOS
1. Desapertar para a esquerda (sentido anti-horario) os injetores de 0,8 mm. usando

a chave de tubo16-17 das ferramentas e guardá-los.
ATENÇÃO: Usar as arruelas de cobre para injetor de 1,1 mm.
2. Montar o injetor de 1,1 mm. com arruelas de cobre. Verificar o aperto.
5.4.3. LIGAÇÃO DA REDE DE GÁS
Emfrente e à esquerda do queimador, a cozinha tem montado o registro de passagem

com cotovelo M20x150 para o fornecimiento de gás para os queimadores ARPA 2000.
ATENÇÃO: A pressão de trabalho dos queimadores com gás é de 0,8 Kg/cm2.
Antes de fazer a conexão, checar se os registros de passagem estão fechadas.

5.4.4. IGNIÇÃO DO QUEIMADOR DE GÁS
ATENCÃO !
ISSO REQUER MONITORIZAÇÃO.
ATENÇÃO !
QUANDO UTILIZAR GÁS COMBUSTÍVEL, NÃO PRÉ-AQUECER

O QUEIMADOR.
ATENCÃO !
OS REGISTROS DE PASSAGEM DO TANQUE DE ÓLEO DIESEL

DEVEM SER FECHADOS.
ATENCÃO !
PARA ACENDER O QUEIMADOR, ACENDER CADA UM

SEPARADAMENTE, NUNCA TODOS AO MESMO TEMPO.
ATENCÃO !
VERIFICAR SE HA PERDA DE GÁS EM PORCAS E

ACOPLAMENTOS, UTILIZANDO ÁGUA E SABÃO. A PERDA
SERA VISÍVEL CASO DE FORMEM BOLHAS DE GÁS.

Uma vez ligados ao botijão de gás, com o registro vermelho esquerdo do gás, acender os
queimadores.
Seguir os seguintes passos:
1. Abrir a válvula de corte do botijão do gás.

2. Torcer delicadamente ao máximo, no sentido anti-horário o registro preto
de regulação do queimador a ser aceso.
3. Molhar no óleo diésel o pavio da vareta de ignição a acendé-la..
4. Colocar a vareta de ignição pelo buraco da frente e manté-la acima do injetor.
5. Girar, delicadamente, o registro vermelho esquerdo do queimador que se quer
acender.
5.4.5. REGULAÇÃO E OPERAÇÃO DO QUEIMADOR DE GÁS
Durante a operação, o registro vermelho esquerdo de passagem do gás deve permanecer

aberto ao máximo.
A regulação é conseguida agindo sobre o registro preto. . NUNCA DEIXÁ-LO
COMPLETAMENTE FECHADO.
ATENCÃO !
NÃO MANTER TOTALMENTE FECHADA A AGULHA DE

INJEÇÃO (REGISTRO PRETO) ENQUANTO O QUEIMADOR
ESTIVER QUENTE PORQUE A PRESSÃO NO CIRCUITO DE
PRÉ-AQUECIMENTO PODE DANIFICAR O QUEIMADOR.
PARA EVITAR A PÉRDA ACIDENTAL DO CORTA-CHAMAS
REMOVA –O E GUARDE-O NA CAIXA ARPA RUGGED.
5.4.6. DESLIGAR O QUEIMADOR DE GÁS

Para desligar o queimador de gás deve-se manter em aberto o registro preto de regulação,
fechando o registro vermelho esquerdo da passagem do gás.


CAPÍTULO 6.- DESMONTAGEM E ARMAZENAMENTO
6.1 DESMONTAGEM E ARMAZENAMENTO HABITUAL
Durante a desmontagem e o armazenamento, deve-se comprovar se estão presentes todos os

ítems que compõem a cozinha, para isso devemos conferí-los pela lista de conteúdo que
aparece no CAPITULO 12. DETALHES DE COMPONENTES deste manual.
6.1.1 CUIDADOS
Todos os elementos devem estar limpos.

A barraca de campanha deve estar seca. No caso de se guardar úmida deixar
secar ao ar livre o mais cedo possível, caso contrário ficará inutilizável.
Não deve haver qualquer item solto sobre a bancada.
Assegurar-se de que as bancadas centrais desmontáveis estão fixas.
Os queimadores devem estar apagados.
O depósito de óleo diesel deve estar sem pressão e bem fechado.
Para evitar perdas acidentais dos corta-chamas dos queimadores retire-os e
guarde na caixa metálica.
1 Corta-chamas 1 2
FIGURA 6.1 –Queimador

6.1.2 DESMONTAGEM DA COZINHA

Para desmontar a Cozinha ARPA 2000/250 seguir os seguintes passos:
1. Retirar o elevador de panelas da sua posição de uso.
2. Colocar a dupla envolvente do grelhador para assados no interior do reboque,

retirando a bancada central e fixando-a nos seus alojamentos.
1 2
Dupla envolvente Alojamento Alojamento em espaço da bancada central
FIGURA 6.2 – Alojamento da dupla envolvente
3. Enroscar o puxador da bancada central na posição de transporte (posição inferior)
1
Posição uso: posição superior Posição transporte: posição inferior (sobre grelha ventilação)
FIGURA 6.3 – Puxador da bancada central
ATENÇÃO !
ASSEGURAR-SE DE QUE A BANCADA ESTÁ NA SUA POSIÇÃO

DE ANCORAGEM PARA TRANSPORTE

4. Colocar as panelas vazias com sua tampa correspondente no seu alojamento da

cozinha (Manter as juntas de vedação em sua embalagem original).
5. Desmontar a chaminé e colocá-la na posição de transporte. Para tal, retirar da

chaminé a aba da abertura para a saída de fumaça da barraca.
ATENÇÃO !
PARA ESTA OPERAÇÃO SÃO NECESSÁRIAS PELO MENOS

DUAS PESSOAS.
6. Uma vez ancorada na posição de transporte, fixá-la com correias seguindo os

seguintes passos:
1. Fixar os extremos das correias nos engates das laterais do reboque.

A correia que tem o fecho deve ser colocada no extremo contrário à
cobertura da chaminé.
3. Unir ambas as correias fazendo passar a correia que tem o fecho por uma
anilha da outra correia.
4. Retesar as correias, verificando a perfeita fixação da chaminé.
FIGURA 6.4 – Correias de fixação da chaminé
7. Subir os macacos de nivelamento e retirar o apoio da roda dianteira.
8. Tirar o reboque de dentro da barraca.

6.1.3 DESMONTAGEM DA BARRACA

1. Antes de proceder a desmontagem da barraca, fechar as portas e janelas.
2. Tirar e guardar as estacas de queixo e as estacas de aba.
3. Guardar todos os tirantes.
4. Abrir as correias dos pés.
5. Abrir os cantos da lona e descolar os velcros.
6. Tirar os quatro pés de uma lateral.
7. Abrir as correias do teto.
8. Tirar os quatro pés da outra lateral.
9. Retirar as lonas da estrutura e dobrá-las.
10. Desmontar a estrutura metálica e guardá-la ordenadamente. Guardar os tubos,
estacas de queixo, cruzetas e o restante das peças com o fim de evitar perdas.
6.1.4 EMBALAGEM DO REBOQUE (Para modelos com mesas)

1. Desmontar os pés das mesas.
2. Comprovar que as panelas, fritadeira ou aquecedor de leite vazio e limpo estão
alojados sobre os envolventes térmicos.
3. Se o seu modelo tem mesas: colocar as mesas sobre a bancada do reboque e
fixar os pés exteriores nos cantos, mediante parafusos; e os pés centrais
mediante os ressaltos e os passadores. Atenção, ambas as mesas devem ser
colocadas de forma que as tampas das caixas para guardar os tubos da barraca
fiquem orientados para a parte traseira do reboque (Ver Figura 6.5).
Figura 6.5 Tampas das caixas orientadas para o lado traseiro do reboque
4. Se o seu modelo tem mesas: introduzir e fixar o resto dos acessórios debaixo
das mesas. (elevador de panelas e tubos da estrutura barraca.)
5. Cobrir o reboque com a lona de transporte.

6.2 ARMAZENAMENTO EM PERÍODOS PROLONGADOS
Em caso de armazenamento durante períodos prolongados ter os seguintes cuidados:
Os macacos de nivelamento devem estar baixados para que o peso do reboque não
descanse sobre as rodas e se deformem.
A roda auxiliar deve se apoiar sobre a placa de apoio para não deformar a sua banda
de rodagem.
O freio de estacionamento deve estar acionado.
O depósito deve estar vazio, sem pressão e bem fechado.
Guardar a cozinha em local seco e ventilado.
ATENÇÃO !
PARA EVITAR PERDAS ACIDENTAIS DOS CORTA-CHAMAS

DOS QUEIMADORES, RETIRE-OS E GUARDE-OS NA CAIXA
ARPA RUGGED.


CAPÍTULO 7.- INSTALAÇÕES
7.1 INSTALAÇÃO DE ÓLEO DIESEL
A instalação de óleo diesel conta com os seguintes elementos:
QUEIMADORES ARPA 2000:

Injector ¼ Gás Ø 0.8 mm
CONDUTORES E VÁLVULAS DOS QUEIMADORES DO DEPÓSITO:
Registro de passagem de óleo diesel com injector auxiliar e mangueira de
ligação.
Luva de união dos três tubos que vão para cada queimador.
Registro de passagem e filtro de óleo diesel.
DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL COM:
Válvula de enchimento na tampa.
Tampa de esvaziamento na parte inferior do depósito.
Válvula de segurança.
Nível de óleo diesel.
Manômetro.
CONJUNTO BOTÃO DE EMERGÊNCIA
No esquema são indicadas todas as ligações e elementos da instalação de óleo diésel.
2
3 1 Registro de regulação do
injetor
2 Queimador
4 3 Prato gaseificador
1 4 Bandeja de pré-aquecimento
FIGURA 7.1 – Queimador
FIGURA 7.2 – Tampa de esvaziamento do depósito de combustível

6
5
2 4
1 Boca de enchimento
2 Válvula de segurança
7 3 4 Manômetro de pressão
5 Registro de corte de combustível
6 Filtro de combustível
1
7 Visor do nível de combustível
FIGURA 7.3 – Componentes do depósito de combustível
1 Visor
2 Registro de regulação do
injetor
1
3 União de cobre 6
7
5 Registro de passagem do oleo 2
diesel
4 5
3
FIGURA 7.4 – Componentes do frontal do queimador
7.2 INSTALAÇÃO DE GÁS
i. QUEIMADORES ARPA 2000 POLICARBURANTE

Injetor 1/4 Gas 1,1 mm.
ii. INSTALAÇÃO FIXA

Registro de regulação de gás, cotovelo M20/150 e conexão flexível à esquerda do
queimador.

7.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO REBOQUE
Toda a instalação funciona com 24 V com o negativo à massa.
A instalação elétrica é dividida em módulos por grupos óticos. A alimentação provém do

veículo trator mediante um cabo de ligações.
Debaixo da carroçaria, encontramos as caixas de ligações, uma na parte traseira e outra na

dianteira. Todas as ligações à instalação elétrica são indicadas no esquema junto.
1 Caixa de ligações traseira

2 Suporte do pneu estepe
FIGURA 7.5 – Caixa de ligações traseira
FIGURA 7.6 – Cabo de ligação

7.4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA BARRACA

Consulte a dotação do seu equipamento no Capítulo 12.
O sistema é baseado na modularidade, isto é, o utilizador dispõe de alguns componentes

básicos que pode montar com diversas configurações, conforme seja a disposição da barraca-
cozinha.
Na figura 7.7 é mostrada uma possível distribuição dos componentes da instalação elétrica.
FIGURA 7.7 – Uma proposta de distribuição elétrica da barraca
A seguir são descritas as caraterísticas dos principais componentes.
CABO DE ALIMENTAÇÃO
Cabo elétrico de distribuição que liga o Quadro de Distribuição com uma tomada de corrente
externa à barraca-cozinha..
Adaptador de tomada elétrica incluidos Schuko à tomada de alimentação CE 7/16.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
O Quadro de Distribuição é concebido para a distribuição de potência dentro da barraca-
cozinha. Dispõe de todos os dispositivos de controle e segurança para a alimentação dos
diferentes elementos da barraca. (Interruptor geral, Interruptor diferencial e dois interruptores
magneto- térmicos)
É fabricado em Butilo oferecendo uma alta resistência mecânica, e excelente para trabalhar
em condições extremas de temperatura.
LUMINÁRIA
Foco de iluminação 2x18W
Foco de policarbonato equipado com dois tubos fluorescentes de 18 W cada. Dispõe de ligação
mediante tomada Schuko e saída mediante base Schuko.
INTERRUPTOR DA LINHA DE ILUMINAÇÃO

É a linha que permite ligar e desligar a iluminação da barraca. Dispõe de interruptor, ligação
mediante tomada Schuko e saída mediante base Schuko.

PROLONGADOR DO INTERIOR DA BARRACA

Prolongador para uso no interior da barraca, ligação mediante tomada Schuko.
MÓDULOS DE TOMADA DE FORÇA

Linha com prolongador que permite a ligação de equipamentos no interior da barraca. Dispõe
de ligação mediante tomada Schuko e saída mediante bases Schuko.
Inclui três adaptadores macho-fêmea multiplos.
CORREIA DE FIXAÇÃO DO FOCO DE ILUMINAÇÃO

Correia com mosquetão e fecho tipo mochila para poder fixar o foco de iluminação à estrutura
tubular da barraca.

CAPÍTULO 8.- MANUTENÇÃO E LIMPEZA

Neste capítulo indicam-se e descrevem-se as tarefas de manutenção que devem ser realizadas
na cozinha ARPA 2000. Este capitulo também informa sobre a periodicidade com que estas
operações devem ser realizadas.
O utilizador da COZINHA ARPA 2000 deve estar consciente da importância de executar

adequadamente cada uma das tarefas de manutenção indicadas no manual, bem como de
seguir as indicações de uso e de precauções indicadas neste documento com um triplo objetivo:
- Obter um adequado rendimento do equipamento.

- Incrementar a sua operatividade.
- Reduzir as reparações a serem feitas.
ATENÇÃO !
A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A. ADVERTE
SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS EM MATÉRIA DE SEGURANÇA
PESSOAL E OPERACIONAL DO EQUIPAMENTO, QUE IMPLICA A
NÃO REALIZAÇÃO DAS TAREFAS OBRIGATÓRIAS DE
MANUTENÇÃO, BEM COMO O CORRETO USO DA COZINHA
ARPA 2000.
ATENÇÃO !
A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A. ADVERTE QUE
A EXECUÇÃO DAS TAREFAS DE MANUTENÇÃO DO PRESENTE
MANUAL NÃO EXIME DA REALIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MANUTENÇÃO INDICADAS NO MANUAL DE OFICINA DA
COZINHA ARPA 2000.
8.1 CHASSIS E CARROCERIA

TEMPO
OPERAÇÃO FREQUÊNCIA
ESTIMADO
Todas as vezes que se reboque por pistas
Limpeza da carroceria 20 minutos
não pavimentadas e 1 vez por mês.
Limpeza das bancadas Antes e depois de cada uso. 15 minutos
Verificação de rodas, carroceria De 500 em 500 km e antes de cada
5 minutos
e lança viagem.
Verificação do desgaste das lonas De 10.000 em 10.000 km e de 12 em
10 min
de freio 12 meses
Verificação do esticamento
De 10.000 em 10.000 km e de 12 em
do freio de inércia e de 20 min
12 meses
estacionamento

8.1.1 LIMPEZA DA CARROCERIA

Limpar todo o reboque com água sob pressão e um sabão neutro. Neste caso tem que
evitar que a água entre nos queimadores, pelo conduto da chaminé ou pelo botão de
emergência.
O interior da carroceria pode ser limpo retirando as bancadas centrais desmontáveis.
FIGURA 8.1 – Reboque cozinha
ATENÇÃO !
PARA EVITAR A CORROSSÃO, NUNCA LIMPAR COM

PRODUTOS QUE CONTENHAM SOLVENTES, ABRASIVOS OU
PRODUTOS QUE DANIFIQUEM AS SUPERFÍCIES.
8.1.2 LIMPEZA DA BANCADA

Podem ser utilizados produtos específicos para aço inoxidável ou água com sabão. Para
não danificar a chapa inoxidável evitar esfregar com escova ou esfregão com cerdas
metálicas e produtos corrosivos ou que contenham solventes.
8.1.3 VERIFICAÇÃO DAS RODAS

Verificar se a pressão dos pneus é de 2.5 kg/cm2.(35 lb/pol2)
Comprovar a profundidade do desenho da banda de rodagem. A legislação vigente exige
um mínimo de 1.6 mm. Recomenda-se uma profundidade mínima de 3 mm para uso em
qualquer terreno.
Verificar se as porcas das rodas estão bem apertadas.
8.1.4 VERIFICAÇÃO DA CARROCERIA

Comprovar o perfeito funcionamento de todas as ancoragens (Fechos de chaminé, Fecho
de portões, tampas de abertura, bancada central, etc...)
8.1.5 VERIFICAÇÃO DA LANÇA

Comprovar a ausência total de folgas entre as rosetas que formam as articulações da
lança do reboque. Caso seja necessário, tirar o pino de segurança, apertar fortemente o
manípulo, e voltar a colocar o pino de segurança. Verificar se o manípulo, uma vez
apertado, não sobressai pelaparte inferior da lança, se assim for, corrigir a posição do
manípulo desenroscando-o para rodar a cabeça da cavilha correspondente.
8.1.6 VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS LONAS DE FREIO
De 10.000 em 10.000 quilômetros ou de 12 em 12 meses deve ser controlado pelo visor o

desgaste das lonas de freio.
FIGURA 8.2 – Visor tambor de freio
8.1.7 VERIFICAÇÃO DO ESTICAMENTO DO FREIO DE INÉRCIA E DE ESTACIONAMENTO

Comprovar o funcionamento do freio segundo o item 6 do capítulo 9.1.2 DESCRIÇÃO DA
OPERAÇÃO DE ESTICAMENTO DO FREIO DE INÉRCIA E DE ESTACIONAMENTO
ATENÇÃO !
NÃO REBOCAR A COZINHA SE O FREIO DE INÉRCIA E DE

ESTACIONAMENTO NÃO ESTIVER FUNCIONANDO
CORRETAMENTE.

8.2 INSTALAÇAO ELÉTRICA E SINALIZAÇAO ÓTICA

OPERAÇÃO FREQUÊNCIA TEMPO ESTIMADO
Revisão da instalação elétrica Antes de cada deslocamento 10 minutos
8.2.1 REVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação elétrica do reboque não requer uma manutenção preventiva especial,
unicamente deve ser comprovado o correto funcionamento de todas as lâmpadas e revisar
visualmente o estado das caixas de ligações elétricas e cabos na parte inferior do reboque.
Se alguma das lâmpadas não funcionar, ver o capítulo 9. AVARIAS E AS SUAS

POSSÍVEIS SOLUÇÕES.
8.3 INSTALAÇÃO DE ÓLEO DIESEL E GÁS

Manutenção da instalação de De 10 em 10 horas de uso 15 minutos
combustível
Limpeza do filtro de óleo De 50 em 50 horas de uso 5 minutos
diesel
Limpeza do depósito de De 200 em 200 horas de uso 30 minutos
combustível
Substituição de juntas da 1 ano 1 hora
instalação (*)
Limpeza do injetor
Auxiliar de 0.3 mm De 20 em 20 horas de uso 10 minutos
Limpeza do queimador De 10 em 10 horas de uso 5 minutos
Limpeza interior do De 200 em 200 horas de uso 45 minutos
queimador (*)
(*): As operações Substituição de juntas da instalação e limpeza interior do queimador são

operações de manutenção de 2º - 3º nivel. .
ATENÇÃO !
NUNCA MANIPULAR A INSTALAÇÃO SE NÃO ESTIVER

CAPACITADO.
ATENÇÃO !
MANTER OS ELEMENTOS DE SEGURANÇA DA INSTALAÇÃO

(REGISTROS, VÁLVULAS, ETC) EM PERFEITO ESTADO DE
FUNCIONAMENTO.

Deve-se dar atenção aos seguintes pontos:
A instalação e os seus diferentes elementos devem ser mantidos sempre limpos e

submetidos a limpezas periódicas.
Nunca manipular qualquer parte da instalação sem ter fechado corretamente os registros
de passagem e com o depósito de óleo diesel vazio e sem pressão.
Os queimadores devem ser permanentemente verificados. Agir com suavidade sobre os
registros, tanto para dar potência ao fogo, como para o abrandar, uma vez que podemos
apagá-lo se o fecharmos o registro bruscamente.
Nunca derramar água para esfriar o queimador, seja para proceder à sua limpeza, para
substituir o injetor ou ter que efectuar qualquer manipulação sobre ele. Deixá-lo esfriar à
temperatura ambiente.
ATENÇÃO !
A VIDA ÚTIL DOS QUEIMADORES PODE SER

ENORMEMENTE REDUZIDA SE NÃO FOREM SEGUIDOS OS
PASSOS INDICADOS PARA OS ACENDER, BEM COMO NÃO
FOR FEITA UMA CORRETA MANUTENÇÃO.
8.3.1 DEPÓSITO E INSTALAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
ATENÇÃO !
ANTES DE MANIPULAR QUALQUER TAMPA OU ACESSÓRIO DO
DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL, ASSEGURAR-SE DE QUE NÃO
HÁ PRESSÃO NO SEU INTERIOR.
ATENÇÃO !
CASO EXISTA PRESSÃO, ELIMINÁ-LA AGINDO SOBRE A
VÁLVULA DE ENCHIMENTO EXISTENTE NA TAMPA DO
DEPÓSITO.
ATENÇÃO !
O BOTÃO DE EMERGÊNCIA SO DEVE SER UTILIZADO EM

CASO DE INCÊNDIO.

8.3.1.1 MANUTENÇÃO DA INSTALAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
1. Comprovar a ausência de fugas em todas as uniões e peças de ligação da

instalação.
2. Comprovar a ausência de fugas em todos os casquilhos e tampas do depósito.
3. Verificar se a junta da tampa de enchimento e a válvula de enchimento do
depósito se encontram em perfeitas condições.
4. Comprovar o perfeito funcionamento dos registros de corte, regulação e válvulas,
pressurizando o depósito de combustível e comprovando que a pressão se
mantém depois de 12 horas.
5. Abrir a válvula de segurança comprovando que não se encontra obstruída.
(puxando acima da haste superior da válvula)
Se existir fugas em nalguma das uniões:
1. Apertar novamente a união e voltar a verificar se não há fugas.

2. Se a fuga não foi solucionada, substituir a junta da união conforme indicado no
apêndice de SUBSTITUIÇÃO DE JUNTAS DA INSTALAÇÃO
ATENÇÃO !
A EXISTÊNCIA DE FUGAS NA INSTALAÇÃO (JUNTO COM

OUTROS FATORES COMO A TEMPERATURA) PODERIA
PRODUZIR A VAPORIZAÇÃO DO COMBUSTÍVEL E AO
MESMO TEMPO DAR LUGAR A UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA
QUE PODERIA PROVOCAR UM INCÊNDIO OU EXPLOSÃO.
8.3.1.2 LIMPEZA DO FILTRO DE ÓLEO DIESEL

Deve ser seguido os seguintes passos:
1. Despressurizar o depósito de combustível.

2. Desmontar a carcaça transparente situada na parte inferior do filtro.
3. Tirar o filtro de malha e limpá-lo com uma escova, utilizando gasolina ou óleo diésel.
4. Voltar a montar a carcaça com o filtro de malha.
5. Verificar a ausência de fugas ao voltar a pressurizar o depósito de combustível.

1 Filtro óleo diesel
FIGURA 8.3 – Depósito de combustível
8.3.1.3 LIMPEZA DO DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL
1. Esvaziar totalmente o depósito de combustível, através da tampa situada na

parte inferior esquerda do reboque visível por baixo da carroceria. Recolher o
combustível num recipiente apropriado.
2. Limpar o depósito, enxaguar o fundo, vertendo uma pequena quantidade de óleo
diesel através da tampa de enchimento, ao mesmo tempo que se recolhe numa
bandeja, que deve ser colocada debaixo do orifício de esvaziamento do mesmo.
8.3.1.4 SUBSTIUIÇÃO DAS JUNTAS DE INSTALAÇÃO
A substituição periódica de todas as juntas de instalação é uma operação que deve

ser realizada por pessoal autorizado para a realização de operações de manutenção
de 2º e 3º nivel.
O utilizador APENAS é autorizado a realizar a substituição individual das juntas que se

estraguem durante o funcionamento da cozinha.
ATENÇÃO !
TODAS AS JUNTAS FICAM VISÍVEIS ABRINDO A PORTA DE

ACESSO AO DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL E
DESMONTANDO O FRONTAL DE COMANDOS DE CADA
QUEIMADOR.
ATENÇÃO !
TODAS AS PARTES NÃO ACESSÍVEIS DA INSTALAÇÃO DE
ÓLEO DIESEL ESTÃO UNIDAS MEDIANTE SOLDADURA E
NÃO NECESSITAM DE MANUTENÇÃO.

Para realizar a substituição das juntas proceder da seguinte forma:

1. Despressurizar o depósito de combustível e abrir todas os registros da instalação.
2. Desmontar as uniões, substituir as juntas e voltar a montar as uniões.
Na zona do depósito de óleo-diesel:
Junta tórica de saída do depósito (Ref. 19552520)
Junta tórica da tampa de descarga do depósito (Ref. 19552520)
2 Juntas planas anterior e posterior ao filtro de óleo diesel (Ref.19652910)
2 Juntas planas anterior e posterior ao cotovelo de saída (Ref.19652910)
Nos 3 queimadores:
4 Juntas del racor de entrada ao queimador: (Ref. 19276130)
2 Juntas à entrada e saída do registro de corte de óleo diesel (Ref. 19652910)
2 Juntas à entrada e saída do registro de corte de gás (Ref. 19652910)
1 junta posterior ao injetor auxiliar (Ref. 19652910)
1 Junta tórica na vareta de regulação do queimador (Ref. 02150070)
1 Junta de cobre do injetor (Ref. 19271200)
3. Verificar a ausência de fugas na instalação pressurizando o depósito e
verificando cada uma das uniões que foram desmontadas.
FIGURA 8.4 –Juntas da instalação de óleo diesel

8.3.1.5 LIMPEZA DO INJETOR AUXILIAR DE 0,3 MM

1. Afrouxar a porca-união do conduto de entrada ao queimador (Nr. 1 da figura 8.5)
2. Afastar ligeiramente a porca, junto com o conduto, da válvula de passagem de
óleo diesel. Prestar atenção para não perder a junta de viton.
3. Desmontar o injetor (Nr. 2 da figura 8.5). Prestar atenção para não perder a junta
de viton.
4. Verificar se está entupido. Olhar para uma fonte de luz através do injetor.
5. Limpar o injetor soprando através dele ou introduzindo um fio de cobre no orificio.
6. Voltar a montar o injetor e a porca-união. Colocar as juntas corretamente.
7. Verfiicar a ausência de fugas ao reiniciar o funcionamento do queimador.
1 2
FIGURA 9.5 – Injetor de 0.3 mm
8.3.2 QUEIMADORES
8.3.2.1 LIMPEZA DO QUEIMADOR

1. Retirar o frontal de comandos do queimador desmontando o manípulo preto do
registro de regulação do injetor e os parafusos que fixam o frontal.
2. Desmontar o parafuso de união da entrada de óleo diesel ao queimador. O
parafuso de união deve ter uma junta de cobre de cada lado do olho da união.
3. Desmontar da parte inferior do reboque a porca que fixa o queimador ao
envolvente (situada debaixo do queimador) e retirar o queimador da parte
superior do envolvente.
4. Desmontar o queimador:
1. Retirar o corta-chamas
2. Desmontar o injetor, desenroscando à esquerda (sentido contrário dos
ponteiros do relógio) usando a chave de tubo 16-17 das ferramentas.
3. Desmontar a agulha injetora rodando a vareta do comando de regulação.
4. Desmontar a porca esticadora com junta e extrair a vareta de comando.

1 Visor
1
6
Registro de regulação do
2
injetor
3 Junta de cobre 7 2
4
5 Registro de passagem do
oleo diesel 3 5
FIGURA 8.6 – Frontal do queimador
5. Para limpar o queimador, aplicar ar comprimido no alojamento da vareta de

comando, tapando o orifício de entrada do óleo diesel e gás. O ar deverá sair
pelo porta-injetor.
6. Depois, aplicar ar comprimido ao orifício de entrada do óleo diesel, tapando o
alojamento da vareta de comando. O ar deverá sair, de novo, pelo porta- injetor.
Fazer a mesma operação pelo buraco de entrada de gás.
7. Limpar o injetor e a agulha injetora com ar comprimido.
8. Depois de fazer isto, voltar a montar na ordem inversa à indicada anteriormente.
9. Verificar se as mechas de fibra de vidro da bandeja inferior estão em perfeito
estado. Se estiverem deterioradas devem ser substituídas.
ATENÇÃO !
PROCURAR NÃO ALARGAR A SEÇÃO DO ORIFÍCIO DO

INJETOR, UMA VEZ QUE NÃO GASEIFICARIA CORRETAMENTE.
ATENÇÃO !
NÃO LIMPAR O INJETOR COM MATERIAL METÁLICO,

PARA EVITAR RISCAR O CONE INTERIOR.

1 Vareta de comando
2 Porca esticadora
3 Buraco de entrada de gás
4 Corta-chamas 5
4
7 Detalhe do injetor
8
6
Detalhe da agulha injetora
9 Buraco de entrada de óleo diesel

3
2 9 7 8
1
FIGURA 8.7 – Queimador
8.3.2.2 LIMPEZA DO INTERIOR DO QUEIMADOR
Esta operação deve ser realizada segundo a periodicidade indicada e em caso de

perda apreciável de rendimento dos queimadores. Esta operação pode ser realizada
com maior frequência se necessário. A sua periodicidade depende da qualidade do
combustível usado.
Esta é uma operação a ser realizada por pessoal especializado em manutenção de 2º

e 3º nivel, conforme descrita no MANUAL DE OFICINA.
Para prevenir a obstrução dos queimadores, pode ser adicionado ao combustível um

aditivo para a limpeza de injetores de motores diesel nas proporções recomendadas
pelo fabricante do produto.
ATENÇÃO !
SE NÃO FOR REALIZADA ESTA LIMPEZA, OS QUEIMADORES

FICARÃO OBSTRUÍDOS E IRRECUPERÁVEIS.

8.4 UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS
TEMPO
OPERAÇÃO FREQUÊNCIA
ESTIMADO
Verificação das válvulas da Antes de cada uso e depois da montagem 5 minutos
panela de pressão da cozinha
Limpeza das válvulas da panela Depois de cada uso e depois da montagem 10 minutos
de pressão da cozinha
Limpeza da panela de pressão Depois de cada uso e depois da montagem 10 minutos
da cozinha
Limpeza dos utensílios Depois de cada uso e depois da montagem 10 minutos
da cozinha
Limpeza dos utensílios auxiliares, Depois de cada uso variável
acessórios, ferramentas e
elevador de panelas
Recontagem dos utensílios Um vez por mês e depois de cada uso 30 minutos
auxiliares, acessórios,
ferramentas e reposições
Verificação do elevador de Antes de cada montagem da cozinha 10 minutos
panelas e da capa (se tiver)
Limpeza da capa da cozinha Todas as vezes que se transporta a cozinha 15 minutos
8.4.1 UTENSÍLIOS
8.4.1.1 LIMPEZA DA PANELA DE PRESSÃO

Não se deve deixar acumular as aderências que podem ficar depois do seu uso. Para
isso tem de se esfregar com água e detergente até que fiquem totalmente limpos tanto
o corpo como a tampa.
8.4.1.2 LIMPEZA DOS UTENSÍLIOS

Fritadeira, aquecedor de leite e grelhador para assados. Não se deve deixar acumular
as aderências que podem ficar depois de cada uso. Para isso tem de se esfregar com
água e detergente até que fiquem totalmente limpos todos os componentes das
mesmas.
ATENÇÃO !
NUNCA COLOCAR A PANELA VAZIA SOBRE O FOGO

PORQUE FICARIA INUTILIZAVEL.
8.4.1.3 VERIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS DA PANELA DE PRESSÃO
Antes de fechar a panela é preciso se assegurar de que o orifício de saída do vapor

das duas válvulas que atravessam a tampa estão limpos. Para isso tirar a tampa da
válvula e limpar.

8.4.1.4 LIMPEZA DAS VÁLVULAS DA PANELA DE PRESSÃO

Diáriamente é conveniente tirar a mola da válvula para a limpar de gorduras e corpos
estranhos que possam entrar nela.
Mergulhar em água muito quente e secar com um pano limpo, procurando não esticar
nem encolher a mola, nem danificar, riscar ou separar da mola a peça de fecho da
válvula.
O interior da válvula deverá ficar perfeitamente limpo, em especial o assento da
tampa. O apito ficará igualmente bem provado antes de terminar a sua limpeza.
Não manipular as molas das válvulas. Se notar que perderam resistência, deverão ser
substituídas. NUNCA AS ESTICAR.
1 Válvula regulável
2 Válvula de descompressão
FIGURA 8.8 – Panela Arpa
8.4.2 UTENSÍLIOS AUXILIARES

8.4.2.1 LIMPEZA
Para um bom uso dos utensílios auxiliares, estes devem ser mantidos limpos e
operativos em todos os momentos. Para isso devem ser limpos com água e sabão
todas as vezes que for necessário e sempre depois de cada uso.
8.4.2.2 RECONTAGEM
Guardar tudo sempre limpo, seco e em bom estado, comprovando com as listas do
capítulo 12. DETALHE DE COMPONENTES deste manual, que todos os
componentes e utensílios auxiliares foram guardados na caixa metálica.
8.4.3 ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS

8.4.3.1 LIMPEZA
Para um bom uso dos acessórios e ferramentas, todos devem estar sempre
operativos, para isso devem ser sempre limpos após o uso.

8.4.3.2 RECONTAGEM
Guardar tudo sempre limpo, seco e em bom estado, comprovando com as listas do
capítulo 12. DETALHE DE COMPONENTES deste manual, que todo o material está
guardado e está operativo.
8.4.4 REPOSIÇÕES
8.4.4.1 RECONTAGEM
Todas as peças de reposição devem se encontrar em perfeito estado e prontas para o
uso em caso de necessidade. Devem ser recontadas, comprovando com as listas do
capítulo 12. DETALHE DE COMPONENTES deste manual que todo o material está
guardado e se encontra operativo.
8.4.5 ELEVADOR DE PANELAS

8.4.5.1 LIMPEZA DO ELEVADOR DE PANELAS
Para o bom uso do elevador de panelas, este deve se encontrar sempre limpo e
operativo. Para isso tem de ser limpo depois de cada uso e sempre que seja
necessário para o deixar livre de gordura, lama ou qualquer outra sujidade.
8.4.5.2 VERIFICAÇÃO DO ELEVADOR DE PANELAS

Verificar o estado dos tirantes, o correto funcionamento do molinete e dos casquilhos
de giro do elevador antes de cada uso. Igual que o elevador de panelas, a sua capa
deve sempre se encontrar em bom estado, devendo ser revisanda periodicamente e
sendo reparada, caso necessário.
1 Suporte giratório
2 Corrente
FIGURA 8.9 – Elevador de panelas

8.4.6 CAPA DE TRANSPORTE
8.4.6.1 LIMPEZA
Limpar com água e sabão neutro.
Nunca utilizar solventes ou outros produtos que possam danificá-la.
8.4.6.2 MANUTENÇÃO
A manutenção da capa de transporte depende em grande parte das condições de
utilização e sobretudo das condições de armazenamento.
Com a lona estendida ou montada, comprovar o perfeito estado da capa, da corda,

dos ganchos, etc... Em caso de qualquer anomalia, esta deve ser reparada
imediatamente para evitar maiores deteriorações.
Figura 8.10 - Capa do reboque-cozinha

8.5 BARRACA DE CAMPANHA
A manutenção da barraca de campanha depende em grande parte das condições de utilização

e sobretudo das condições de armazenamento.
ATENÇÃO !
A BARRACA DEVE SER GUARDADA SEMPRE COM A LONA

SECA E LIMPA.
No caso de não poder desmontar a barraca de campanha nas condições mencionadas, a lona
deve ser estendida o mais cedo possível e deve ser limpa. Esperar pela sua secagem antes de
voltar a embalá-la.
A lona deve ser guardada bem dobrada e no seu correspondente saco.

Limpeza da lona Todas as vezes que se utilizar Variável
Limpeza da estrutura Todas as vezes que se utilizar 15 minutos
Revisão da barraca De 6 em 6 meses e todas as vezes que 20 minutos
se utilizar
FIGURA 8.11 –Barraca de campanha
8.5.1 REVISÃO DA LONA DA BARRACA DE CAMPANHA

Com a lona estendida ou montada, verificar o perfeito estado de cada uma das costuras,
fivelas, ganchos, fechos, etc... Em caso de qualquer anomalia, esta deve ser reparada
imediatamente para evitar deteriorações.
Da mesma forma, a estrutura metálica deve ser mantida seca e limpa para evitar a
corrosão.
8.5.2 LIMPEZA DA LONA

Estender a lona sobre um chão limpo, limpá-la com água, sabão e uma escova. Deixar
secar a lona antes de a dobrar.
8.5.3 LIMPEZA DA LONA RECOLHE-GORDURAS

Lavar em máquina de lavar roupa com abundante sabão e água morna. Deixar secar antes
de dobrar.
8.5.4 LIMPEZA DA ESTRUTURA

Limpar com uma escova e um pano úmido as estacas de queiso e cada uma das
partes da estrutura. Embalar quando estiverem secas.


CAPÍTULO 9.- AVARIAS E AS SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES
9.1 CHASSIS E CARROCERIA
AVARIA CAUSA SOLUÇÃO
Com o uso ficou sem ar Encher e observar

O PNEU PERDEU PRESSÃO
Está furado A roda deve ser reparada

Dar algumas freiadas com o
Lonas de freio sem rodar
reboque em marcha
Revisar e, se necessário,
Lonas de freio defeituosas
substituir o jogo lonas de
ou sujas
freio.
A FREAGEM É MUITO
FRACA Revisar a instalação de
transmissão incluído o cabo
Perdas de frição muito do freio e fazê-lo funcionar
grande ou barra de tração suavemente. Se se observam
corroída. elementos deteriorados devem
ser substituídos o mais cedo
possível.

O ajuste da instalação do Ajustar novamente a
freio está incorreto. instalação do freio.
Alavanca da marcha a Fazer funcionar suavemente e

ré presa. lubrificar.
MARCHA A RÉ DIFÍCIL OU Revisar a instalação de

BLOQUEADA transmissão incluído o
cabo do freio e fazê-lo
Perdas de frição muito
funcionar suavemente. Se
grande ou barra de tracção
se observam elementos
corroída.
deteriorados devem ser
substituídos o mais cedo
possível.

Cozinha Móel de Campanha Arpa 2000/250-BR

Instalação do freio mal Instalação do freio mal
ajustada. ajustada.
A instalação do freio não

Afrouxar o freio de
se solta completamente na
estacionamento.
marcha normal
Comprovar a instalação de
Alavanca de inversão fixa inversão, (o funcionamento
deve ser suave)
SOBRE-AQUECIMENTO
DOS FREIOS NA Verificar a alavanca de
MARCHA NORMAL inversão do freio de inércia (o
Porta-varetas dobrado
funcionamento deve ser
suave)
Tirante ou cabo
SubstituIr cabo Bowden
Bowden dobrado
Molas de tração frouxas ou
SubstituIr as molas.
rotas.
SubstituIr o tambor ou as
Ferrugem no tambor do freio
lonas.

Ajuste defeituoso, percurso de Ajustar novamente a
perda muito grande. instalação do freio.
Solucionar-se-á depois de um
EFEITO DO FREIO DE Lonas não rodadas.
breve período de rodagem.
MÃO MUITO FRACO
Revise a instalação de
Perdas de frição muito
transmissão incluído o cabo
grande.
Bowden. Lubrificar este último.
COMPORTAMENTO VIÁRIO Muita folga na instalação do Ajustar novamente a

INTRANQUILO OU freio. instalação do freio.
TRAVAGEM
ABRUPTA Amortecimento defeituoso Substituir o eixo

9.1.1 SUBSTITUIÇÃO DE UMA RODA
Para substituir uma roda furada ou deteriorada pela sobressalente deve proceder
assim:
1. Baixar e fixar a roda Auxiliar.

2. Accionar o freio de estacionamento.
3. Afrouxar os parafusos da roda que se quer desmontar.
1 Alavanca de regulação
de altura
2 Alavanca de fixação
FIGURA 9.1 – Roda Auxiliar FIGURA 9.2 – Macaco de nivelamento
4. Baixar os macacos de nivelamento até levantar a roda que se quer substituir. Se

o terreno é instável podem ser utilizados os calços de apoio.
5. Desmontar a roda do reboque.
6. Extrair a roda sobressalente do seu suporte e introduzir a roda furada no suporte.
1 Roda sobressalente
2 Suporte da roda sobressalente
3
3 Pino de segurança com tirante
4 Fechamento de segurança
4
1
2
FIGURA 9.3 – Suporte da roda sobressalente FIGURA 9.4 – Fechamento de segurança
7. Montar a roda sobressalente no reboque. Apertar os parafusos da roda.

8. Subir os macacos e a roda auxiliar.
9. Terminar de apertar os parafusos da roda.

9.1.2 DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DE ESTICAR O FREIO DE INÉRCIA E DE

ESTACIONAMENTO
1. Baixar completamente a alavanca do freio.

2. Afrouxar as porcas A até que fiquem a uns 5 mm do cilindro-mola.
3. Acionar com força, 3 ou 4 vezes, a alavanca do freio e colocá-la na sua posição
inferior. Comprovar que o argolão se encontra totalmente esticado.
4. Esticar as porcas B até que desapareça toda a folga nas bielas da cabeça do
enganche. Apertar as porcas B entre si.
5. Aproximar as porcas A ao cilindro-mola até que fique aproximadamente 1 mm de
folga entre estes. Apertar as porcas A entre si.
6. Comprovar que:
a. Com o freio de estacionamento na sua posição mais inferior não se deve
notar qualquer resistência à rodagem nem para a frente nem para trás.
b. Com o freio de estacionamento no 2º ou 3er dente deve-se notar uma ligeira
travagem para a frente e nenhuma para trás.
c. Com o freio de estacionamento completamente accionado as rodas devem
ficar bloqueadas em ambos os sentidos.
6
1 Porcas A
2 Cilindro mola
3 Porcas B
Alavanca do freio de
4
estacionamento
5 Bielas da cabeça
5
6 Argolão
1
2 4
FIGURA 9.5 – Esticamento do freio

9.2 INSTALAÇÃO ELÉTRICA

NÃO SE LIGAM AS
LUZES DO FAROLETE Substituir as lâmpadas
Lâmpada queimada.
TRASEIRO SUPERIOR queimadas.
(CIVIL)
NÃO SE LIGAM AS Substituir as lâmpadas

Lâmpada queimada.
LUZES DO FAROLETE queimadas.
NATO
Substituir a lâmpada. Para

acessá-la tem que tirá-la pela
LUZ DE MARCHA A RÉ Lâmpada queimada.
sua parte traseira na parte
interna do reboque.
NÃO SE LIGA A LUZ Desaparafusar o suporte de

DE PLACA DE MATRICULA Lâmpada queimada. luz da placa de matrícula e
TRASEIRA substituir a lâmpada.
NÃO SE LIGA A Substituir a lâmpada. Para

LUZ acessá-la, soltar os seis
DE MÍNIMOS DIANTEIRA Lâmpada queimada.
parafusos do suporte
metálico do farolete.
NÃO FUNCIONA QUALQUER

GRUPO ÓTICO DEPOIS DE
TER REVISTO Ligações soltas ou danificadas. Revêr todas as ligações.
O ESTADO DAS
LÂMPADAS

9.2.1 LOCALIZAÇÃO DOS FAROLETES
TRASEIROS NATO DIANTEIROS

Luzes indicadoras de Luz de posição normal
T1 N1
direção (amarelas) (vermelha) Luzes dos faroletes
D1
Luzes de emergência Luz de freio normal dianteiros (brancas)
T2 N2
(amarelas) (vermelha)
Luzes de freio Luz do farolete de
T3 N3
(vermelhas) escurecimento Refletores dianteiros
(vermelha) D2
redondos (amarelos)
Luzes de placa de
T4
matrícula traseira (branca)
Luzes dos faroletes
T5 LATERAIS
traseiros (vermelhas)
Luz de nevoeiro traseira
T6
(vermelha) Refletores laterais
L1
Refletores traseiros redondos (amarelos)
T7
triangulares (vermelhos)
Luz de marcha ré
T8
(branca)
T5
T1 T2
T3
D1 T7
D2
L1 N1 N2
N3
T4
T6 T4 T8
FIGURA 9.6 - Dispositivos de iluminação e sinalização ótica

9.2.2 SUBSTITUÇÃO DE LÂMPADAS E ACESSO ÀS LIGAÇÕES DOS FAROLETES
9.2.2.1 FAROLETES TRASEIROS
Para acessar os faroletes superiores (T1, T2, T3, T5), soltar os dois parafusos que
fixam a carcaça de plástico.
Para acessar os faroletes NATO (N1, N2, N3), soltar os seis parafusos que fixam a
carcaça de metal.
As ligações de todos estes faroletes podem ser acessadas soltando os seis parafusos
que fixam a proteção de borracha.
2
1 Proteção de borracha
2 Parafusos
FIGURA 9.7 –Faroletes traseiros
9.2.2.2 FAROLETE DE NEVOEIRO
Para acessar o farolete de nevoeiro traseiro (T6) e as suas ligações, fazê-lo da parte
inferior traseira do chassis. A lâmpada pode ser retirada girando o porta-lâmpadas.
FIGURA 9.8 –Farolete de navoeiro

9.2.2.3 FAROLETE DA PLACA DE MATRÍCULA TRASEIRA
Para substituir a lâmpada de iluminaçaõ da placa de matrícula traseira (T4),

desaparafusar e retirar a carcaça protetora.
1 Parafuso 1
FIGURA 9.9 –Lampada de iluminação da placa de matricula traseira
9.2.2.4 FAROLETE DIANTEIRO
Para acessar à lâmpada do farolete dianteiro (D1) e as suas ligações, soltar os seis
parafusos que fixam a placa que o suporta.
FIGURA 9.10 –Farolete dianteiro
9.2.2.5 FAROLETE DE MARCHA RÉ
Para acessar os farolete da marcha ré (T8) devemos soltar os dois parafusos que
fixam a carcaça de plástico.

9.3 INSTALAÇÃO DE ÓLEO DIESEL E GÁS
Durante o funcionamento abrir

e fechar sucessivamente o
registro de regulação do
injetor, cuidando para que este
não se feche totalmente. Se se
NÃO SE PODE REGULAR
fechar completamente e, ao
ADEQUADAMENTE A Injetor sujo ou obstruído.
abrí-lo de novo, a chama não
CHAMA NO QUEIMADOR
se restabelecer, seguimos os
passos da operação de
apagar. Para realizar esta
operação manter a vareta
acesa sobre o injetor.
Apagar o queimador,
NÃO SE PODE REGULAR
desmontar o injetor, limpá-lo
ADEQUADAMENTE A
e voltar a instalá-lo. Caso o
CHAMA NO QUEIMADOR
Injetor sujo ou obstruído. problema persista, substituir a
APESAR DE TER SEGUIDO
agulha injetora ou o injector
AS RECOMENDAÇÕES
em função do estado de
ANTERIORES
ambos.

Comprovar que o depósito
de combustível está com
pressão. Rever as uniões
das diferentes partes da
Perda de pressão na instalação: uniões
NÃO SE PODE ACENDER
instalação. aparafusadas, tampa de
O QUEIMADOR PORQUE
esvaziamento do depósito,
NÃO CHEGA ÓLEO
válvula de enchimento,
DIESEL À BANDEJA
registros, etc. Comprovar
que o botão de emergência
não foi manipulado.
Desmontar o filtro e proceder à

Filtro de óleo diesel obstruído
sua limpeza ou reposição.


NÃO PODE LIGAR O
QUEIMADOR PORQUE NÃO Falta de pressão de gás no
Verificar todas as conexões.
HÁ FORNECIMENTO DE queimador.
GÁS

FORAM OBSERVADAS Degradação das juntas de viton Substituí-las
PERDAS DE ÓLEO DIESEL
NA ÁREA DO QUEIMADOR Rotura de juntas de cobre Substituí-las
FORAM OBSERVADAS Folgas em registros de

PERDAS DE ÓLEO DIESEL passagem, válvula de
Apertar de novo e/ou substituir
NA ÁREA DO DEPÓSITO DE enchimento, e registro
COMBUSTÍVEL de esvaziamento.

Abrir os registros de passagem
e despressurizar o depósito.
NÃO SE PODE Válvula de enchimento suja.
Desmontar e limpar a válvula
PRESSURIZAR de enchimento.
ADEQUADAMENTE O
Bomba de enchimento
DEPÓSITO DE Substituí-la
avariada.
COMBUSTÍVEL
Botão de emergência Rearmá-lo
pressionado.

Desmontá-lo e limpá-lo.
O MANÔMETRO NÃO INDICA O manômetro está obstruído
A PRESSÃO ou avariado. Substituí-lo.
NÃO SE PODE ACENDER A fibra de vidro está suja ou Limpá-la ou substituí-la

Á BANDEJA degradada. conforme o seu estado.

CAPÍTULO 10.- USO DOS UTENSÍLIOS
10.1 INDICAÇÕES GERAIS
Os utensílios da COZINHA ARPA 2000/250-BR são fabricados com materiais de alta

qualidade, isso garante a sua durabilidade e resistência. Porém, é recomendada uma correta
manipulação dos mesmos. Verifique a dotação do seu equipamento consultando o Capítulo12.
ATENÇÃO !
NUNCA COLOCAR UM UTENSÍLIO VAZIO SOBRE UM

QUEIMADOR ACESO, VISTO QUE FICARIA INUTILIZADO.
ATENÇÃO !
COLOCAR SEMPRE A JUNTA DE FIBRA NOS UTENSÍLIOS

(PANELA DE PRESSÃO, FRITADEIRA E FERVEDOR DE LEITE)
QUANDO FOR UTILIZÁ-LOS.
10.2 COLOCAÇÃO DA JUNTA DE FIBRA
Para evitar a saída de gases pelo acoplamento entre a bancada e o aro limite dos utensílios,
deve ser montada uma junta isolante de fibra de vidro. Esta junta de fibra deve ser montada na
panela de pressão, a fritadeira e o aquecedor de leite.
A junta tem posição. A parte mais estreita da sua seção (a costura) é a parte de baixo e é a
que se assentará na bancada.
FIGURA 10.1 – Junta de fibra de vidro colocada FIGURA 10.2 – Junta de fibra de vidro colocada

1. Posicionar os utensílios para baixo.
2. Introduzir a junta baixando-a do fundo dos utensílios até o aro limite. A parte mais grossa da
seção da junta deve ficar em contacto com o aro limite.
3. Dar a volta ao recipiente e colocá-lo no envolvente.
10.3 PANELA DE PRESSÃO
10.3.1 INSTRUÇÕES DE FECHO E ABERTURA DA PANELA DE PRESSÃO

10.3.1.1 FECHO DA PANELA
1. Segurar com a mão direita a alça da tampa e assegurar-se de que a posição da
ponte coincide com a da Figura 10.3.
2. Introduzir a tampa pela largura menor da mesma, na largura maior da boca da
panela, fazendo-o pelo lado oposto à válvula
3. Uma vez a tampa dentro, subí-la e girá-la 90º até que os pivôs fiquem alinhados
com as marcas que existem na boca da panela.
4. Subir a ponte com a mão esquerda e girá-la um quarto de volta para a esquerda
até que limite com os pivôs. A seguir, girar o parafuso de apertopara a direita até
o apertar contra a ponte. Depois, apanhar a chave e continuar a apertar até a
fixar bem (Figuras 10.5, 10.6 e 10.7)
FIGURA 10.3 – Fecho da panela (1) FIGURA 10.4 – Fecho da panela (2)
FIGURA 10.5 – Fecho da panela (3) FIGURA 10.6 – Panela fechada (4)

FIGURA 10.7 – Uso da chave da panela
10.3.1.2 ABERTURA DA PANELA

1. Apanhar a chave e afrouxar o parafuso de aperto no sentido contrário aos dos
ponteiros do relógio. Uma vez afrouxado o suficiente continuar o processo com a
mão (Figura 10.7)
ATENÇÃO !
ABRIR PRIMEIRO A VÁLVULA DE DESCOMPRESSÃO PARA

COMPROVAR QUE NÃO TEM PRESSÃO NO INTERIOR DA
PANELA.
2. Segurar a alça com a mão direita e com a esquerda subir a ponte e girá-la um
quarto de volta para a direita (Figura 10.5 e 10.6)
3. Baixar um pouco a tampa para, posteriormente, girá-la 90º e subí-la pelo lado em
que se encontra a válvula (Figura 10.4)
4. Tirar a tampa pelo lado maior da panela, coincidindo pelo lado menor da tampa
(Figura 10.3)
1 Panela
2 Válvula de Segurança
3 Ponte 5
4 Tampa
5 Válvula regulável
4
6 Pivô
8
7 Válvula de descompressão 2 3 7
1
8 Pivô e marca
6
FIGURA 10.8 – Panela de pressão, componentes

10.3.2 USO E MANEJO

a. As graduações da válvula correspondem a 1, 1 ½ e 2 atmosferas, estando marcado
com os números 1, 2 e 3 para maior facilidade de uso.
b. Põe-se no fogo com a água exata para o caldo que se deseja obter porque o fecho
hermético impede a perda de vapor de água.
c. Põem-se os ingredientes que têm que compor a comida por ordem de maior a menor
tempo de cozedura, com a água fria, quente ou a ferver, conforme convenha aos
alimentos a serem confeccionados. Deixa-se sem encher uma terça ou quarta parte do
volume total da panela.
d. Nunca se deve encher mais do que a altura indicada, cuidando para que nem
líquidos, nem sólidos, possam obstruir o orifício da válvula.
e. Uma vez fechada a panela, tem que graduar a válvula, para que nos avise do final do
cozimento. Para isso tem estas três riscas com os números 1, 2 e 3, em cujas
graduações são cozidos todos os alimento.
f. Para fazer esta operação corretamente: apertar completamente o apito da válvula e
retroceder até fazer coincidir o entalhe com o número desejado.
g. Assim, para cozinhar uma verdura, bacalhau, batatas ou qualquer leguminosa tenra,
tem que se graduar no número 1; e, quando apitar, mergulhar em água fria, para que
saia da mesma cor original.
h. Para fazer um cozido qualquer, como carreiro, vitela, pombinhos, frangos, coelhos,
grão-de-bico, feijão branco, lentilhas, etc. gradua-se no número 2.
i. Para fazer um cozido com feijão de cor ou outras leguminosas, carnes velhas, vaca,
lebre, pombos, etc. pomos o número 3.
j. As leguminosas, em geral, devem ser colocads de molho como o grão-de-bico.
k. E, finalmente, se se quiserem cozer ossos, apertamos a tampa da válvula, fazendo
ultrapassar a graduação 3, e cujo final, ainda que está sem indicar, marca a pressão
máxima de 2 atmosferas que resiste a válvula sem dar saída ao vapor.
FIGURA 10.9 – Na panela Arpa podem-se cozinhar FIGURA 10.10 – Panela Arpa de 135 Litros
os alimentos mais comuns

l. A panela de pressão resiste mais de 15 atmosferas de pressão, testadas uma a uma na

fábrica.
m. A panela de pressão tem na sua tampa uma válvula de segurança substituível, que se funde
à pressão de três atmosferas, deixando sair o excesso de vapor quando se entope a válvula
principal.
n. A válvula deve ser conforme o tempo de cozimento do ingrediente mais duro, ficando seguro
que até o mais tenro sairá bem.
o. Os alimentos variam segundo o país e a época em que se consomem, por isso não é
possível dar regras fixas para todos eles; portanto as anteriores são consideradas como
medidas gerais.
p. Qualquer carne, verdura ou leguminosa que se utilizada pode ser classificada quanto à sua
dureza e aplicar-lhe a graduação que a prática nos aconselhar.
q. Para o seu bom funcionamento convém encher a panela até aproximadamente 2/3 do seu
volume.
No caso de ocupar menos volume teria excesso de vapor e a válvula apitaria antes de a
comida estar cozida, acontecendo o contrário se a panela ficar demasiado cheia.
r. Por exemplo: Se ao utilizá-la houver necessidade de ocupar só a sua metade, e temos que
fazer um cozido de carneiro, em vez de graduar a válvula no número 2, que lhe
corresponderia se a panela tivesse ficado ocupada até à marca, graduá-la no 2 ½, contra-
restando assim a antecipação.
s. Quando os componentes que ocupam a panela tiverem que ter pouco caldo, e os pedaços
sobressaiam da superfície daquele, tem que ter em conta os vazios que ficam entre os
pedaços para os somar ao espaço vazio e considerá-los todos como câmara de vapor.
t. Quando a válvula apitar, sem tocá-la, retirar a panela do fogo, e esperar 10, 15 ou 20
minutos, conforme tenha funcionado no número 1, 2 ou 3, passados os quais a tampa da
válvula pode ser afrouxada até que a mola fique sem pressão.
u. Afrouxa-se a porca com a chave, apanha-se a alça, coloca-se a barra no sentido do
comprimento e tira-se a tampa no mesmo sentido de como entrou, com a válvula para a
frente.
v. Uma vez fechada a panela, não se deve abrí-la até que tenha terminado o cozimento; e
estejamos seguros de que saiu todo o vapor. Para isso tem que se afrouxar a tampa,
deixando a mola sem pressão.
w. Devemos advertir que, por efeito da concentração, quando a comida cozinhar demasiado,
vai tomar uma cor escura, que acabaria a ser quase preta quando quisermos fazer extrato.
x. Isso não é nocivo, nem reconhece outra causa que o excesso de concentração quando está
muito mais tempo do que o devido no fogo, por não haver evaporação.
y. Se passado o tempo marcado para o cozimento, estando em fogo alto, que é o que convém,
e não sair vapor pela válvula, experimente afrouxar um pouco a tampa para comprovar o seu
bom funcionamento; se mesmo assim não sair vapor, a válvula está entupida.
Neste caso, retirar a panela do fogo sem a abrir, até que a pressão se esgote. Isso se
verifica quando a tampa, uma vez frouxa a porca, cai por ela mesma ou com o mais leve
golpe.

10.3.3 TEMPOS MÉDIOS DE COZIMENTO
Ferve sem tampa aos 35 minutos.

Apita no Número 1 aos 40 minutos.
Apita com a válvula no limite aos 60 minutos.
ATENÇÃO !
AO DIZER QUE A COZINHA TEM CAPACIDADE PARA

PREPARAR COMIDA PARA 250 PESSOAS, QUER DIZER QUE
EM UMA HORA É POSSÍVEL PREPARAR 250 PORÇÕES DE
COMIDA.
10.4 GRELHADOR PARA ASSADOS 2004
O Grelhador para assados 2004 pode ser utilizado para assar qualquer alimento que se
desejar, com um poco de óleo ou no seu próprio suco.
FIGURA 10.11 Duplo envolvente FIGURA 10.12 Corpo grelhador FIGURA 10.13 Aro de acoplamento
do grelhador

10.4.1 MONTAGEM DO GRELHADOR PARA ASSADOS

1. Introduzir o aro de acoplamento no interior do envolvente da cozinha e apoiá-lo no
aro interior do envolvente.
a. O aro de acoplamento deve ser introduzido com os ressaltos de registo para
baixo.
b. Para introduzir o aro de acoplamento, separar os seus dois extremos forçando-
os como indicado na figura e introduzir um dos extremos no buraco de saída de
gases que existe no envolvente (Figura 10.14 A e B)
c. Introduzir a outra parte do aro dentro do envolvente, debaixo do aro interior
(Figura
10.14 C)
d. Para terminar de posicionar o aro de acoplamento, tem que o colocá-lo sobre o
aro interior. Para isso, colocar um dos extremos sobre o aro interior e girá-lo até
que o outro extremo passe a estar sobre o aro interior. (Figura 10.14 D)
e. Uma vez introduzido o aro de acoplamento, apoiá-lo sobre o aro interior do
envolvente, assegurando-se de que os ressaltos de registo ficam na parte
interna do aro interior. (Figura 10.15)
A B
C D
Figura 10.14 - Processo de montagem do aro de acoplamento do grelhador para assados

2. Colocar o duplo envolvente dentro do envolvente (Figura 10.16)

O extremo que tem "pés" deve ficar para baixo e deve ser colocado centrado dentro
do envolvente.
Figura 10.15 - Aro de acoplamento montado Figura 10.16 - Duplo envolvente montado
3. Colocar o grelhador no alojamento do envolvente, apoiando a parte cilíndrica sobre o

aro de acoplamento. Tomar especial cuidado em não danificar o duplo envolvente
(Figura 10.17)
Figura 10.17 – Grelhador montado

10.5 FRITADEIRA E FERVEDOR DE LEITE
Com a Fritadeira ARPA pode ser preparado qualquer alimento frito em óleo comestível como
batatas fritas, fritos congelados, croquetes, etc. Também pode preparar qualquer cozinhado
que não deseja cozinhar com a Panela de pressão.
Com o Fervedor de leite ARPA pode aquecido qualquer líquido. Também pode ser preparado
qualquer alimento que não se deseja cozinhar com a Panela de pressão.
FIGURA 10.18 – Fritadeira ARPA FIGURA 10.19 – Aquecedor de leite ARPA


CAPÍTULO 11.- NORMAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE

QUALIDADE
11.1 CERTIFICADO DO SISTEMA DE GARANTÍA DE QUALIDADE

11.2 HOMOLOGAÇÃO DO REBOQUE

CAPÍTULO 12.- DETALHES DOS COMPONENTES

12.1 COMPONENTES DE TRANSPORTE DA COZINHA ARPA 2000
IDENTIFICAÇÃO QUANTIDADE DESCRIÇÃO

 CF1 1 REBOQUE DA COZINHA COM CAPA
 CF2 1 CAIXA ARPA RUGGED COMPLETA
 CF3 1 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA DA BARRACA
 CF4 1 LONA DA BARRACA EM SACO
 CF5 1 LAJOTA DO PISO REMOVÍVEL EM SACO
CF1
CF5
CF2
CF4
CF3

12.2 CF1 REBOQUE DA COZINHA COM CAPA-COMPONENTES

 RC1 1 REBOQUE
 RC2 1 CAPA DO REBOQUE
 RC3 1 CHAMINÉ
 RC4 1 JOGO DE TIRANTES DA CHAMINÉ
 RC5 1 PNEU SOBRESSALENTE
 RC6 2 CONJUNTO DE PANELA 135 L.
 RC7 2 CORPO DA PANELA
 RC8 2 CONJUNTO DE TAMPA DA PANELA
 RC9 2 GRELHA DA PANELA
 RC10 2 CHAVE DE APERTO
 RC11 1 CONJUNTO DE FRITADEIRA 60 L.
 RC12 1 CORPO DA FRITADEIRA
 RC13 1 TAMPA DA FRITADEIRA
 RC14 4 DUPLO ENVOLVENTE GRELHADOR PARA ASSADOS
 RC15 1 200
MESA DIREITA
 RC16 1 MESA ESQUERDA
 CF17 1 CONJUNTO DE 8 PÉS DA ESTRUTURA DA BARRACA
 CF18 1 CONJUNTO DE 9 LONGARINAS DA ESTRUTURA DA
BARRACA
 CF19 1 CONJUNTO DE 8 FRONTAIS DA ESTRUTURA DA
BARRACA
 CF20 1 ELEVADOR DE PANELAS
 CF21 4 ARGOLAS DE ELEVAÇÃO M16
 CF22 4 PARAFUSOS M16
RC11 RC6
RC3
RC2
RC20
RC5

RC6
RC11
RC7
RC13
RC9
RC12
RC10
RC8
RC15
RC14
RC16
RC17 RC18 RC19
RC4 RC21 RC22

12.3 CF2 CAIXA ARPA RUGGED COMPLETA

 AM1 1 CAIXA ARPA RUGGED
 AM2 2 CONCHA Ø 12
 AM5 2 ESCUMADEIRA Ø 14
 AM6 2 ESCUMADEIRA Ø 16
 AM7 2 PÁ PARA MEXER ALIMENTOS
 AM8 1 BATEDOR DE ARAME
 AM9 1 TÁBUA PARA CORTAR CARNE
 AM11 1 FUNIL INOX
 AM12 1 COADOR DE ALUMÍNIO Ø 14 CM
 AM13 2 JARRO DE 2.5 L.
 AM14 1 SACO FAQUEIRO COMPLETO (Apd. 12.4)
 AM15 1 CONJUNTO CAIXA DE FERRAMENTAS (Apd. 12.5)
 AM16 1 MANIVELA PARA MACACO
 AM17 1 BOMBA DE ENCHIMENTO
 AM18 3 JUNTAS DE FIBRA DE VIDRO PARA UTENSÍLIOS
 AM19 1 FUNIL DE ENCHIMENTO COM TUBO E FILTRO
 AM20 1 APOIO DA RODA AUXILIAR
 AM21 2 CALÇO DE MADEIRA
 AM22 1 VARETA ACENDEDORA
 AM23 1 PLACA DE SUPORTE PARA A PLACA DE MATRÍCULA
 AM24 1 EXTINTOR PÓ 3 KG
 AM25 1 FRITADEIRA 30 L.
 AM26 6 RECIPIENTE DE 2 KG.PARA TEMPEROS
 AM27 1 CARTA DOS PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
 AM28 1 CHAVE EXTENSÍVEL DE 19 mm
 AM29 8 PÉS DESMONTÁVEIS DA MESA BAIXA
 AM30 1 JOGO DE PARAFUSOS DA 2ª MATRÍCULA
 AM31 1 MODELO PARA A PERFURAÇÃO DA 2ª MATRÍCULA
 AM32 1 CORRENTES DE ELEVAÇÃO DA PANELA
 AM33 1 QUEIMADOR POLICARBURANTE ARPA 2000
 AM34 1 CONJUNTO DE FAROLETE CIVIL
 AM35 1 ESPÁTULA FAST FOOD
 AM36 1 LUVA TÉRMICA
 AM37 1 GRELHADOR PARA ASSADOS (Apd. 12.7)
 AM38 1 CONJUNTO DE CRUZETAS E ESTACAS DE QUEIXO
(Apd. 12.8)

AM1 AM2 AM3 AM4 AM5 AM6 AM7
AM8 AM9 AM10 AM11 AM12
AM13 AM14 AM15 AM16
AM17 AM18 AM19 AM20 AM21
AM22 AM23 AM24 AM32
AM25 AM29 AM26 AM28

12.4 AM14 SACO FAQUEIRO COMPLETO

 BC1 1 LONA DO SACO FAQUEIRO
 BC2 3 DESCASCADOR DE BATATAS
 BC3 1 FACA DE COZINHA CABO DE MADEIRA 105 mm
 BC6 1 TESOURA
 BC7 1 CHAIRA AFIA-FACAS DE 200 mm
 BC8 1 ABRIDOR DE LATAS TIPO BORBOLETA
 BC9 1 ABRIDOR DE LATAS E DE GARRAFA
 BC10 1 ABRIDOR DE GARRAFA COM PUNÇÃO
 BC11 1 SACA-ROLHAS
 BC12 1 TENAZES PARA CARNE
BC1 BC3 BC4 BC5
BC2 BC6 BC7 BC8
BC9 BC10 BC11 BC12

12.5 AM15 CAIXA DE FERRAMENTAS

 CH1 1 CAIXA DE FERRAMENTAS
 CH2 1 CHAVE DE PARAFUSOS REVERSÍVEL PHILIPS PH2
 CH3 1 CHAVE INGLESA 12''
 CH4 1 CONJUNTO DE CHAVES DE BOCA 6-17
 CH5 1 CONJUNTO DE CHAVES ALLEN 2-10 mm
 CH6 1 ALICATE 160mm
 CH7 1 MARTELO
 CH8 1 CHAVE DE TUBO 16-17
 CH9 1 SACO COM SOBRESSALENTES
 CH10 10 m FITA DE FIBRA DE VIDRO 3x30
 CH11 1 CHAVE ALLEN ACOTOVELADA DE 14 mm
 CH12 1 ISQUEIRO
 CH13 1 LANTERNA
 CH14 1 BLISTER 2 BATERIAS
CH1
CH2 CH3 CH4
CH5 CH6 CH7
CH8 CH10

12.6 CH9 SACO DE SOBRESSALENTES

 R1 1 INJETOR PARA ÓLEO DIESEL Ø 0.8
 R2 1 AGULHA INJETORA
 R3 1 JUNTA DE COBRE PARA O INJETOR
 R4 1 JUNTA DE COBRE PARA PARAFUSO UNIÃO 8
 R5 0
1 PARAFUSO UNIÃO 8x100
 R6 1 REGISTRO DE REGULAÇÃO
 R7 1 JUNTA PLANA (VITON)
 R8 0
1 INJETOR AUX. Ø 0.3
 R9 3 INJETOR PARA GÁS Ø 1.1
R1 R3 R4
R6
R2
R1 R9
12.7 AM37 GRELHADOR PARA ASSADOS

 PL1 1 GRELHADOR PARA ASSADOS 2004
 PL2 1 CAPA DO GRELHADOR PARA ASSADOS 2004
 PL3 1 ARO DE ACOPLAMENTO DO GRELHADOR PARA ASSADOS
2004
PL2
PL1 PL3

12.8 AM38 CONJUNTO DE CRUZETAS E ESTACA DE QUEIXO COM CAPA

 CR1 1 SACO DAS CRUZETAS
 CR2 2 CRUZETA DA CUMEEIRA CENTRAL
 CR3 2 CRUZETA DA CUMEEIRA EXTREMIDADE
 CR4 4 CRUZETA DA LATERAL CENTRAL
 CR5 4 CRUZETA DA LATERAL EXTREMIDADE
 CR6 16 ESTACA DE QUEIXO
 CR7 30 ESTACA DE ABA
CR1 CR2 CR3
CR4 CR5 CR6 CR7

12.9 CF3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DA BARRACA

 IE1 1 CABO DE ALIMENTAÇÃO
 IE2 1 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
 IE3 1 INTERRUPTOR DA LINHA DE ILUMINAÇÃO
 IE4 2 PROLONGADOR DO INTERIOR DA BARRACA
 IE5 4 LUMINÁRIA
 IE6 1 MÓDULO DE TOMADA DE FORÇA
 IE7 8 FITA DE FIXAÇÃO DA LUMINÁRIA
 IE8 1 CAIXA DE PLÁSTICO COM TAMPA
 IE9 1 ADAPTADOR DO CABO DE ALIMENTAÇÃO
 IE10 3 ADAPTADOR DAS BASES DO MODULO DA TOMADA DE
FORÇA
IE1 IE2 IE5
IE3 IE4 IE6
IE8 IE7

12.10 CF4 SACO DA BARRACA DE CAMPANHA

 TC1 1 SACO DA BARRACA
 TC2 1 LONA DA BARRACA
 TC3 4 TIRANTE DE 8 m.
 TC4 12 TIRANTE DE 6 m.
 TC5 4 COBRE-JANELAS
TC1 TC2
TC5 TC4 TC3
Ref. M1238 · N.O.C. 7360-33-107-3504 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 12-11

12.11 CF5 SACO DAS LAJOTAS DO PISO REMOVÍVEL

 LO1 1 SACO DAS LAJOTAS
 LO2 20 LAJOTA DO PISO REMOVÍVEL
LO1 LO2
12-12 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M1238 · N.O.C. 7360-33-107-3504

Ref. M1238 · N.O.C. 7360-33-107-3504 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 12-13

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Se necessitar mais exemplares, em caso de problema ou para qualquer consulta dirija-se

EQUIPOS MOVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U.

Pol. Centrovía - C/La Habana 25

* EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. Reserva-se o direito de introduzir nestes

2 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

DA COZINHA MÓVEL DE CAMPANHA

USO DESTE MANUAL

Este manual indica as instruções de operação e os procedimentos de manutenção requeridos para

LEIA ESTE MANUAL ATENTAMENTE ANTES DO INÍCIO DE

Seja consciente da importância de seguir as indicações de uso, bem como de

OBTERÁ UM ADEQUADO RENDIMENTO DO EQUIPAMENTO,

MANTENHA ESTE MANUAL PERTO DO SISTEMA

A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. desenvolve um constante processo de

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 3

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS GERAIS

A EQUIPOS MÓVILES DE CAMPAÑA ARPA, S.A.U. alerta sobre as

NUNCA COLOCAR UM RECIPIENTE DE COZINHA VAZIO

NUNCA JOGAR ÁGUA PARA ESFRIAR O QUEIMADOR ARPA

FICA TERMINANTEMENTE PROIBÍDO UTILIZAR OS

4 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

NÃO USE GÁS NUM QUEIMADOR E ÓLEO DIESEL NOUTRO.

COMPROVAR QUE A SETA DE EMERGÊNCIA DO DEPÓSITO DE

COMPROVAR QUE A COZINHA ESTÁ BEM NIVELADA.

RETIRAR O PNEU ESTEPE ANTES DE ACENDER OS

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 5

Kcal / h Quilocaloria por hora

R.P.M. Revoluções Por Minuto

6 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

USO DO MANUAL ..................................................................................................iii

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS GERAIS......................................................................... iv

CAPÍTULO 1.- DESCRIÇÃO GERAL

CAPÍTULO 2.- CONDIÇÕES DE TRANSPORTE

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 7

CAPÍTULO 3.- CONDIÇÕES DE USO

CAPÍTULO 4.- MONTAGEM DA COZINHA

CAPÍTULO 5.- INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DA COZINHA

CAPÍTULO 6.-DESMONTAGEM E ARMAZENAMENTO

CAPÍTULO 7.- INSTALAÇÕES

CAPÍTULO 8.- LIMPEZA E MANUTENÇÃO

8 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

8.1.5.- Verificação da lança........................................................8 - 2

CAPÍTULO 9.- AVARIAS E AS SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

CAPÍTULO 10.- USO DO UTENSÍLIOS

CAPÍTULO 11.- NORMAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 9

CAPÍTULO 12.- DETALHE DOS COMPONENTES

10 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

CAPÍTULO 1.- DESCRIÇÃO GERAL

FIGURA 1.1 Principais components

1 Chaminé 4 Queimadores 7 Barraca de campanha

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO 1-1

Opcionalmente, a configuração base poderá ser aumentada com diversos componentes.

ESTE MANUAL INCLUI TODOS OS PROCEDIMENTOS DE USO

Comprimento total mínimo (incluso lança) 4.080 mm

1-2 MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO Ref. M-1317 CS14000046

POSSIÇÃO DE TRANSPORTE COM MESAS

FIGURA 1.3- Dimensões

Ref. M-1317 CS14000046 MANUAL DE USO E MANUTENCAO 1-3

1.4 COMPONENTES E INSTALAÇÕES

1.4.1 CHASSIS E EIXO