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Plano de Manejo da Fauna

Silvestre

Fazenda José Ferreira

REF: LAS – BARRAMENTO ARTIFICIAL

Guaraíta – GO, 21 de JULHO DE 2022

ENDEREÇO: AV. ANHANGUERA, Nº 295, CENTRO, SALA 7, ITAPURANGA – GO


CONTATOS: 062 9.8630-2744 / 093 9.9173-2016
E-MAIL: CONTATO@RURALAMBIENTAL.COM.BR
SITE: WWW.RURALAMBIENTAL.COM.BR
❖ DADOS DO PROPRIETÁRIO

Pessoa Física: Haroldo Ferreira dos Santos

CPF: 995.193.561-34

Contato: 62 9.8630-2744

Município: Guaraíta - GO

❖ DADOS DA PROPRIEDADE
Nome: Fazenda José Ferreira

Matrícula: R-3- 639/ R1-917, R1-918, R2-640, R4-4.639/ R1- 916/ R4- 085

Endereço: Zona Rural, Fazenda José Ferreira – Guaraíta GO

Coordenadas: 15°36'03,93" S e 50°01'38,64" O

❖ DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Pessoa Jurídica: RURAL AMBIENTAL


CNPJ: 44.780.742/0001-52
Responsável Técnico: Glauber Tiago Marques da Mata
Cargo: Biólogo – CRBio – 105693/RS
Contato: contato@ruralambiental.com.br
Contato: 062 8630-2744 / 093 99173-2016/ 077 98131-1754

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1. INTRODUÇÃO

A pecuária, no sentido mais abrangente da palavra, consiste na criação de


animais para a comercialização, para a obtenção de matérias-primas, como a
carne, o couro, a lã entre, outras finalidades. Assim, qualquer atividade que
envolva a domesticação e tratamento de animais criados em coletivo para fins
comerciais é considerada atividade pecuária. Essa atividade tem fins
econômicos e de subsistência. De uma maneira geral, a pecuária é realizada
para suprir o mercado consumidor interno e externo. Com a introdução da
pecuária no Brasil colonial, com o decorrer da expansão, desempenhou papel
no povoamento do território, principalmente nas regiões Nordeste e Centro-
Oeste e Sul.
Para alcançar a produtividade desejada e a demanda produtiva, esta
atividade necessita de área disponíveis na propriedade. Sendo assim, o Novo
Código Florestal, Lei n°. 12.651/2012, bem como a Política Florestal do Estado
de Goiás, Lei n°. 18.104/2013, determina que a autorização e licenças de
supressão de novas áreas de vegetação nativa em imóveis rurais que possuem
os 20% de reserva legal delimitados no Cadastro Rural Ambiental – CAR.
Dessa forma, é apresentado o Plano de Manejo da Fauna Silvestre
objetivando o cumprimento das Exigências Técnicas. Visto que, o proprietário
HAROLDO FERREIRA DOS SANTOS, visa a supressão de 4,00 ha de Cerrado
sentido restrito (Cerrado Denso), com o intuito de disponibilizar novas áreas de
plantio, bem como intensificar a atividade no imóvel rural, aumentando sua
produtividade.
O presente estudo foi elaborado por profissional habilitado junto ao
Conselho Regional de Biologia da quarta região, no qual visa demonstrar a
caracterização biótica da propriedade em estudo de modo a identificar as
espécies da fauna existentes no imóvel e propor maneiras adequadas de
manejar os animais encontrados.

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2. OBJETIVOS

Realizar procedimentos, ações e atividades preventivas, visando à


conservação da fauna silvestre durante o período de supressão da vegetação
nativa no empreendimento Fazenda José Ferreira, tendo como meta a
atenuação dos impactos sobre a fauna silvestre local, através da realização de
procedimentos de intervenção, como o afugentamento e o resgate da fauna
silvestre.

2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O presente Plano Manejo da Fauna Silvestre tem como objetivos específicos:


• Realizar a capacitação técnica dos profissionais que irão trabalhar no
período da supressão da vegetação nativa e no afugentamento e salvamento da
fauna silvestre local;
• Reconhecer áreas no entorno do empreendimento, além da Reserva
Legal, com fitofisionomias similares aos habitats afetados, visando o
cadastramento das áreas de soltura, a fim de translocar os espécimes aptos e
sadios;
• Realizar o afugentamento da fauna silvestre antes do início da supressão,
como forma de minimizar os impactos dessas atividades sobre esses animais;
• Realizar o salvamento da fauna afetada pela supressão da vegetação
nativa;
• Estabelecer procedimentos adequados a serem aplicados para o
acompanhamento passivo, resgate ativo, triagem, manejo e destinação dos
animais encontrados durante as atividades de supressão;
• Promover os cuidados necessários aos espécimes capturados e a sua
destinação;
• Enviar os espécimes que vierem a óbito para a Coleção Zoológica da
Universidade Federal de Goiás; e

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• Protocolar junto à Secretaria de Meio Ambiente de Guaraíta – Goiás, o
relatório de acompanhamento da atividade de supressão da vegetação nativa na
Fazenda José Ferreira.

3. JUSTIFICATIVA

Considerando que a região a ser realizada a supressão pertence a um polo


agronômico, e que as áreas de supressão não sobrepõem as áreas de proteção
ambiental exigidas, a supressão da vegetação é considerada viável tanto nos
aspectos técnicos e ambientais quanto nos aspectos legais. Sendo que tal
procedimento ainda é recomendável para aumentar a produtividade da
propriedade, gerar novas formas de renda nesta região, proporcionar uma maior
oferta de empregos na zona rural e diminuir o êxodo rural.

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4. Localização da propriedade

A Fazenda José Ferreira está localizada no Município de GUARAITA – GO,


zona rural. Antiga entrada para Itapuranga – Go, KM 05 Direita.
O mapa a seguir mostra a situação do município de Guaraíta - GO no
Estado de Goiás. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE, em 2010, o seu território abrange uma área de 205,306 km², com
uma população estimada de 2 376 hab.; densidade demográfica de 11,6 hab/km²
(IBGE, 2010); PIB de R$ 15 215,973 mil (IBGE, 2008) e IDH de 0,697 (PNUD,
2010).

Figura 1: Localização da Guaraíta em Goiás. (Fonte: IBGE 2022).

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Figura 2: Mapa de Localização da Fazenda José Ferreira. (Fonte: Google, 2022).

PROPRIEDADE: Fazenda José Ferreira COORDENADAS


PROPRIETARIO: Haroldo Ferreira dos Santos
LATITUDE: 15°36'03,93" S
CPF: 995.193.561-34
ÁREA: 43,65 ha LONGITUDE: 50°01'38,64" O

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5. MATERIAL E MÉTODOS.

5.1. LEVANTAMENTO SIMPLIFICADO DA FAUNA SILVESTRE NA ÁREA DE


INFLUÊNCIA DA FAZENDA JOSÉ FERREIRA

Na amostragem da fauna local residente e/ou migratória na área de


influência direta e indireta da Fazenda José Ferreira., foram realizados
levantamentos qualitativos diretos e indiretos durante dois dias, visando obter o
maior número possível de espécies ocorrentes na área.
Para realização do levantamento, seguiram-se as seguintes fases:
• Fase 1 - Pesquisa bibliográfica;
• Fase 2 - Entrevista com moradores da Fazenda José Ferreira e vizinhos;
• Fase 3 - Realização de transectos (CULLEN e RUDRAN, 2003) diurnos em
todos os ambientes presentes na região, principalmente nas áreas objeto da
ASV, e nos transectos do Levantamento Florestal. Esta fase teve por finalidade
à observação da fauna silvestre através dos métodos:
• Busca Visual Ativa - Censo diurno, crepuscular e noturno, conduzido dentro
da área, deslocando-se lentamente a pé à procura de espécies em todos os
habitats disponíveis à fauna silvestre, e visualmente acessíveis, sendo realizado
também o revolvimento das rochas encontradas na área (para levantamento da
herpetofauna) (HEYER et al., 1994; BERNARDE e ABE, 2006; SILVA-SOARES
et al., 2010; SILVEIRA et al., 2010);
• Procura Auditiva - Procura realizada para encontrar e identificar a fauna
local através do registro de suas vocalizações emitidas, conduzida dentro da
área, deslocando-se lentamente a pé em todos os ambientes (habitats)
disponíveis à fauna silvestre, e visualmente acessíveis (BERNARDE, 2012);
• Evidências Indiretas - Observação de indícios como a localização de
ninhos, penas, pegadas, carcaças, fezes e outros vestígios deixados pelos

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animais. Estes dados foram utilizados em conjunto e confirmados por consulta a
material bibliográfico.
• Encontros Ocasionais - Os espécimes são encontrados ocasionalmente
durante outras atividades realizadas, que não sejam de amostragem (SAWAYA
et al., 2008).
• Fase 4 - Confecção de listas taxonômicas, nas quais as espécies
encontradas foram identificadas até o menor nível taxonômico possível, por
ordem, família e espécie, e, posteriormente comparadas com as espécies
constantes nas Listas de Espécies Ameaçadas de Extinção:
IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza, 2021; ICMBio –
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018 e CITES –
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécie Silvestres Ameaçadas
de Extinção, 2021.

5.2. Fauna Silvestre identificada para a área de Influência da Fazenda José


Ferreira

As listas dos grupos da fauna silvestre terrestre apresentadas foram criadas


utilizando dados primários e dados secundários, levando-se em conta municípios
vizinhos, como Aruanã, Araguapaz, Faina, Nova Crixás e Mozarlândia.

5.2.1 Mastofauna

Os mamíferos têm papel ecológico fundamental na manutenção do


cerrado. São os principais dispersores de sementes, atuam no controle de
populações de várias espécies e alguns, daqueles que pertencem ao grupo dos
morcegos, são importantes polinizadores de várias flores do cerrado.
Neste bioma, ocorrem 195 espécies de mamíferos, desse total, 18
espécies são endêmicas e 17 estão ameaçadas de extinção (MMA,2008). As
principais causas do declínio das populações de espécies de mamíferos são: A
perda de habitat, decorrente principalmente da expansão agrícola, e a caça

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ilegal. Os mamíferos de grande porte são os mais prejudicados, pois estes
necessitam de grandes territórios para poderem prosperar.
Por estar localizada em uma área muito próxima a centros urbanos e
possuir ambientes bastantes antropizados, a Fazenda José Ferreira apresentou
baixa riqueza e abundância de espécies. Por isso, a maioria dos registros da
mastofauna foram adquiridos de dados secundários, utilizando a bibliografia de
Ambiental (2017); Calaça (2009); Rodrigues (2020); Silva (2020); e Multi
Consultoria (2016), em estudo realizados nos municípios de : Araguapaz – Go,
Aruanã – Go, Nova Crixás – Go e Mozarlândia – Go.
No total, utilizando-se de dados secundários e dados primários, foram
registrados como possível ocorrência para a área de influência do
empreendimento, 31 espécies, distribuídas em 16 famílias e pertencentes a 7
ordens. Em campo foi registrada a presença de saruê (Didelphis albiventris)
(Foto 1), tatu-verdadeiro (Dasypus novemcinctus) (Foto 4), cutia (Dasyprocta
sp.) (Foto 3) e veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) (Foto 2).

Tabela 1. Mastofauna da região de influência da Fazenda José Ferreira.


Classificação IUCN ICMBio CITES
Nº Táxon Popular Reg
Família

DIDELPHIMOPHIA

1 Didelphis Saruê A LC LC -
Didelphidae
albiventris

XENARTHRA

2 Tamandua Mixila B LC LC -
Myrmecophagidae
tetradactyla

3 Myrmecophaga Tamanduá- B VU VU X
tridactyla bandeira

4 Dasypus Tatu- V LC LC -
Dasypodidae
novemcinctus verdadeiro

5 Euphractus Tatu-peba B LC LC -
sexinctus

6 Tolypeutes Tatu-bola B VU NL -
tricinctus

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7 Priodonte Tatu- B VU VU X
maximus canastra

PRIMATES

8 Atelidae Alouatta caraya Bugio B NT LC -

9 Callithrichidae Callithrix Mico B LC LC X


penicillata

10 Sapajus Macaco- B NT LC X
libidinosus prego

CARNIVORA

11 Cerdocyon Raposa B LC LC X
thous
Canidae
12 Chrysocyon Lobo- B NT VU X
brachyurus guará

13 Mustelidae Eira barbara Irara B LC LC -

14 Procyonidae Procyon Mão- B LC LC -


cancrivorus pelada
15

16 Nasua nasua Quati B LC LC -

17 Leopardus Gato- B NT VU X
Felidae
wiedii maracajá

18 Leopardus Jaguatirica B LC LC X
pardalis

19 Herpailurus Gato- B LC VU -
yagouaroundi mourisco

20 Panthera onca Onça- B NT VU X


pintada

21 Puma concolor Onça- B LC VU X


parda

ARTIODACTYLA

22 Tayassuidae Dicotyles tajacu Caititu B LC LC X

23 Tayassu pecari Queixada B VU VU X

24 Mazama Veado- V LC LC -
Cervidae
gouazoubira catingueiro

25 Mazama Veado- B DD DD -
americana mateiro

26 Blastocerus Cervo-do- B VU VU X
dichotomus pantanal

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RODENTIA

27 Caviidae Hydrochaeris Capivara B LC LC -


hydrochaeris

28 Cuniculidae Cuniculus paca Paca B LC LC -

29 Dasyproctidae Dasyprocta Cutia V DD LC -


azarae

30 Erethizontidae Coendou Ouriço B LC LC -


prehesilis

CHIROPTERA

31 Carollia Morcego- B LC LC -
Phyllostomidae perspicillata de-cauda-
curta

Legenda:

E – Entrevista; NL – Não listado;

V – Vestígios; VU – Vulnerável;

A – Avistamento; EM – Em Perigo; e

B – Bibliografia; CR – Criticamente em perigo.

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Foto 1: Espécime de Didelphis albiventris (saruê) encontrado na Foto 2: Pegada de Mazama gouazoubira (veado-catingueiro)
área de influência do empreendimento Fazenda José Ferreira. encontrada na área de influência do empreendimento Fazenda
José Ferreira.

Foto 3: Pegadas de Dasyprocta sp. (cutia) encontradas na área Foto 4: Toca de Dasypus novemcinctus (tatu-verdadeiro)
de influência do empreendimento Fazenda José Ferreira. encontrada na área de influência do empreendimento Fazenda
José Ferreira.

5.2.2. Avifauna

É um grupo bastante diversificado e com alta distribuição geográfica,


ocupam os mais diversos ambientes, sendo eles, terrestre, aéreos ou aquáticos.
Para o Cerrado, as aves são de inestimável importância, pois contribuem com a
polinização de flores de várias espécies, com a dispersão de sementes de várias
espécies e com o controle de populações de, principalmente, insetos e pequenos

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vertebrados. Além disso, são bons bioindicadores ecológicos e embelezam
qualquer ambiente com suas plumagens exuberantes e seus cantos.
Para levantamento deste grupo, utilizou-se principalmente de dados
secundários disponibilizados no site do Wikiaves. Como não há registros para o
município de Guaraíta – Go, optou-se por indicar registros ocorridos em dois
municípios próximos, são eles: Itapuranga – Go, Araguapaz – Go e Faina – Go,
podendo terem sido realizados em ambientes antropizados, alagados ou no
bioma Cerrado, nas fitofisionomias: Mata estacional, Cerrado denso, Cerrado
ralo e Campo sujo.
Em campo, foram avistadas as seguintes espécies: bem-te-vi (Pitangus
sulphuratus) (Foto 10), pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) (Foto 5),
beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura) (Foto 6), garça-branca-pequena
(Egretta thula), urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) (Foto 8), anu-preto
(Crotophaga ani), anu-branco (Guira guira) e gavião-caboclo (Heterospizia
meridionalis). Em encontros ocasionais, em áreas ou municípios próximos à área
de influência do empreendimento foram visualizadas as seguintes espécies:
jacupemba (Penelope superciliaris), alma-de-gato (Piaya cayana) (Foto 9),
codorna-amarela (Nothura maculosa), rolinha-roxa (Columbina talpacoti), suiriri
(Tyrannus melancholicus) e gavião-carijó (Rupornis magnirostris) (Foto 7).
A pesquisa bibliográfica realizada, somada a avistamentos tanto na área
de influência quanto em áreas próximas, indica a possível ocorrência de 92
espécies da avifauna na área alvo de supressão, sendo estas distribuídas em 37
família e pertencentes a 24 ordens.
B

Tabela 2. Avifauna registrada na região de influência da Fazenda José Ferreira.

Nº Classificação Táxon Nome Vulgar Reg IUCN ICMBio CITES


/ Família

TINAMIFORMES

1 Tinamidae Nothura maculosa Codorna- A LC LC -


amarela

ANSERIFORMES

2 Anatidae Cairina moschata Pato-do-mato B LC LC -

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3 Amazonetta Marreca- B LC LC -
brasiliensis ananaí

PELECANIFORMES

4 Bubulcus íbis Garça- B LC LC -


vaqueira

5 Trigisoma lineatum Socó-boi B LC LC -

6 Ardeidae Ardea alba Garça-branca- B LC LC -


grande

7 Egretta thula Garça-branca- A LC LC -


pequena

8 Syrigma sibilatrix Maria-faceira B LC LC -

9 Threskiornithi Phimosus infuscatus Tapicuru B LC LC -


dae

10 Theristicus caudatus Curicaca B LC LC -

GRUIFORMES

11 Rallidae Aramides ypecaha Saracuruçu B LC LC -

12 Aramides cajaneus Saracura-três- B LC LC -


potes

GALLIFORMES

13 Cracidae Penolope superciliares Jacupemba B LC LC -

CATHARTIFORMES

14 Cathartidae Sarcoramphus papa Uburu-rei B LC LC -

15 Coragyps atratus Urubu-de- A LC LC -


cabeça-preta

ACCIPITRIFORMES

16 Heterospizias Gavião- B LC LC X
meridionalis caboclo

17 Accipitridae Rupornis magnirostris Gavião carijó A LC LC X

18 Ictinia plumbea Sovi B LC LC X

19 Geranospiza Gavião- B LC LC X
caerulescens pernilongo

20 Buteo nitidus Gavião-pedrês B LC LC X

FALCONIFORMES

21 Falconidae Falco sparverius Quiriquiri B LC LC X

22 Caracara plancus Carcará B LC LC X

COLUMBIFORMES

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23 Columbidae Columba livia Pombo- B LC LC -
doméstico

24 Columbina squammata Fogo-apagou B LC LC -

25 Columbina talpacoti Rolinha-roxa A LC LC -

26 Patagioenas Pomba-galega B LC LC -
cayaennensis

PSITTACIFORMES

27 Psittacidae Brotogeris chiriri Periquito B LC LC X


28 Ara ararauna Arara-canidé B LC LC X
29 Pionus menstruus Maitaca-de- B LC LC X
cabeça-azul

30 Alipiopsitta xanthops Papagaio- B NT LC X


galego

31 Aratinga auricapillus Jandaia-de- B NT LC X


testa-vermelha

GALBULIFORMES

32 Bucconidae Nystalus chacuru João-bobo B LC LC -

33 Galbulidae Galbula ruficauda Ariramba-de- B LC LC -


cauda-ruiva

34 Monasa nigrifrons Chora-chuva- B LC LC -


preto

STRIGIFORMES

35 Strigidae Glaucidium Caburé B LC LC X


brasilianum

CAPRIMULGIFORMES

36 Caprimulgida Podager nacunda Corucão B LC LC -


e

APODIFORMES

37 Trochilidae Anthracothorax Beija-flor-de- B LC LC X


nigricollis veste-pretara

38 Chionomesa fimbriata Beija-flor-de- B LC LC X


garganta-
verde

39 Eupetomena macroura Beija-flor- A LC LC X


tesoura

PICIFORMES

40 Picidae Melanerpes candidus Pica-pau- B LC LC -


branco

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41 Melanerpes flavifrons Benedito-de- B LC LC -
testa-amarela

42 Celeus ochraceus Pica-pau- B LC LC -


oráceo

43 Veniliornis passerinus Pica-pau- B LC LC -


pequeno

44 Dryocopus lineatus Pica-pau-de- A LC LC -


banda-branca

45 Ramphastida Ramphastos toco Tucanuçu B LC LC X


e

46 Ramphastos vitellinus Tucano-de- B VU LC X


bico-preto

47 Pteroglossus Araçi-castanho B LC LC X
castanotis

CORACIIFORMES

48 Alcedinidae Chloroceryle Martim- B LC LC -


americana pescador

PASSERIFORMES

49 Furnarius figulus Casaca-de- B LC LC -


Furnaridae
couro-da-lama

50 Dendrocolapti Dendroplex picus Arapaçu-de- B LC LC -


dae bico-branco

51 Tyrannidae Arundinicola Freirinha B LC LC -


leucocephala

52 Pitangus sulphuratus Bem-te-vi A LC LC -


53 Myiarchus ferox Maria- B LC LC -
cavaleira

54 Myiodynastes Bem-te-vi- B LC LC -
maculatus rajado

55 Tyrannus savana Tesourinha B LC LC -


56 Tyrannus Suiriri A LC LC -
melancholicus

57 Megarynchus pitangua Neinei B LC LC -


58 Xolmis velatus Noivinha- B LC LC -
branca

59 Colonia colonus Viuvinha B LC LC -


60 Vireonidae Vireo chivi Juruviara B LC LC -
61 Cyclarhis gujanensis Pitiguari B LC LC -

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62 Troglodytidae Cantorchilus leucotis Garrinhcão- B LC LC -
de-barriga-
vermelha

63 Icteridae Molothrus oryzivorus Iraúna-grande B LC LC -


64 Hirundidae Progne chalybea Andorinha- B LC LC -
grande

65 Tachycineta Andorinha-de- B LC LC -
leucorrhoa sobre-branco

66 Polipoptila dumicola Balança-rabo- B LC LC -


de-máscara

67 Hirundinea ferruginea Gibão-de- B LC LC -


couro

68 Thraupidae Coryphospingus Tico-tico-rei B LC LC -


cucullatus

69 Ramphocelus carbo Pipira- B LC LC -


vermelha

70 Sicalis columbiana Canário-do- B LC LC -


amazonas

71 Sicalis flaveola Canário-da- B LC LC -


terra

72 Nemosia pileata Saíra-de- B LC LC -


chapéu-preto

73 Hemithraupis guira Saíra-de- B LC LC -


papo-preto

74 Dacnis cayana Saí-azul B LC LC -


75 Saltatricula atricollis Batuqueiro B - LC -

76 Tachyphonus rufus Pipira-preta B LC LC -


77 Ramphocelus carbo Pipira- B LC LC -
vermelha

78 Passerellidae Ammodramus Tico-tico-do- B LC LC -


humeralis campo

79 Zonotrichia capensis Tico-tico B LC LC -


80 Turdidae Turdus leucomelas Sabiá- B LC LC -
barranco

81 Pipridae Antilophia galeata Soldadinho B LC LC -


CICONIIFORMES

82 Ciconiidae Mycteria americana Cabeça-seca B LC LC -


83 Jabiru mycteria Tuiuiú B LC LC X

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SULIFORMES

84 Phalacrocora Nannopterum Biguá B LC LC -


cidae brasilianum

TROGONIFORMES

85 Trogonidae Trogon viridis Surucuá-de- B LC LC -


barriga-
amarela

86 Trogon curucui Surucuá-de- B LC LC -


barriga-
vermelha

PODICIPEDIFORMES

87 Podicipedidae Tachybaptus Mergulhão- B LC LC -


dominicus pequeno

OPISTHOCOMIFORMES

88 Opisthocomid Opisthocomus hoazin Cigana B LC LC -


ae

CARIAMIFORMES

89 Cariamidae Cariama cristata Seriema B LC LC -

CUCULIFORMES

90 Cuculidae Guira guira Anu-branco A LC LC -

91 Crotophaga ani Anu-preto A LC LC -

92 Piaya cayana Alma-de-gato A LC LC -

Legenda: NL – Não listado;

E – Entrevista; VU – Vulnerável;

V – Vestígios; EN – Em Perigo; e

A – Avistamento; CR – Criticamente em perigo.

B – Bibliografia;

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Foto 5: Espécime de Dryocopus lineatus (pica-pau-de-banda- Foto 6: Espécime de Eupetomena macroura (beija-flor-tesoura)
branca) encontrado em área de influência do empreendimento encontrado em área de influência do empreendimento Fazenda
Fazenda José Ferreira. José Ferreira.

Foto 8: Espécime de Coragyps atratus (urubu-de-cabeça-preta) Foto 7: Espécime de Rupornis magnirostris (gavião-carijó)
encontrado em área de influência do empreendimento Fazenda encontrado em área de influência do empreendimento Fazenda
José Ferreira. José Ferreira.

Foto 10: Espécime de Pitangus sulphuratus (bem-te-vi) Foto 9: Espécime de Piaya cayana (alma-de-gato) encontrado
encontrado em área de influência do empreendimento Fazenda em área de influência do empreendimento Fazenda José
José Ferreira. Ferreira.

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5.2.3. Herpetofauna

É um grupo de grande importância para o cerrado, tendo em vista muitos


desses representam fontes de alimento para diversas outras espécies e atuam
como controladores de crescimento de outras espécies, quando funcionam como
predadores.
O Cerrado brasileiro possui uma herpetofauna bastante rica e diversa.
Atualmente, são registrados 300 espécies desse grupo nesse bioma, sendo que
deste número, 115 pertencem a ordem Amphibia (113 anuros e duas cecílias) ,
170 são da ordem Squamata (107, serpentes, 47 lagartos e 16 anfisbênias), 10
representam a ordem Testudinata e 5 são da ordem Crocodylia (Colli et al, 2002).

Durante a visita à propriedade não foi possível visualizar nenhum


indivíduo do grupo da herpetofauna, por isso optou-se por buscar dados da
literatura e realizar entrevista com o pessoal local. Para o levantamento
bibliográfico, consultou-se Argaez (2012); Nossa et al. (2019); e Melo et al.
(2013). Assim sendo, os dados de entrevistas somados à bibliogrofia, indicaram
a possível ocorrência de 36 espécies da herpetofauna, sendo eles serpentes
quelônios e anuros, distribuídos em 8 famílias.

Tabela 3. Herpetofauna registrada na área de influência da Fazenda José


Ferreira.
Nº Classificação / Táxon Nome Reg IUCN ICMBio CITES
Família Vulgar

RÉPTEIS

SERPENTES

1 Colubridae Spilotes pullatus Caninana E LC LC -

2 Oxybelis aeneus Bicuda E LC LC -

3 Viperidae Bothrops sp. Jararaca E - - -

4 Crotalus durissus Cascavel E LC LC -

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QUELONIOS

5 Chelidae Phrynops geoffroanus Cágado B - - -

ANFÍBIOS

ANURA

6 Bufonidade Rhinella Sapo-cururu B DD - -


mirandaribeiroi

7 Rhinella Sapo-cururu B - - -
dypticha

8 Hylidae Dendropsophus Perereca-da-cruz B LC - -


cruzi

9 Dendropsophus Perereca-amarela B LC - -
microcephalus

10 Dendropsophus Perereca-ampulheta B LC - -
minutus

11 Dendropsophus Perereca-anã B LC - -
nanus

12 Dendropsophus Pererequinha-verde B LC - -
rubicundulus

Boana Perereca-de-pintas- B LC - -
13
albopunctata amarelas

14 Hylidae Boana lundii Perereca-da-mata B LC - -

Boana Perereca-carneiro B - - -
15
paranaiba

Boana Perereca-de- B - - -
16
punctatus bolinhas

Boana Perereca-de- B LC - -
17 bananeira
raniceps

Lysapsus B LC - -
18
caraya

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Phyllomedusa B DD - -
19
azureus

Pseudis Rã-paradoxal B LC - -
20
bolbodactyla

Scinax Perereca-nariguda B LC - -
21
constrictus

Scinax Pererequinha-do- B LC - -
22
fuscomarginatus brejo

Scinax Pererequinha-de- B LC LC -
23
fuscovarius banheiro

Trachycephalus Perereca-pimenta B LC - -
24
typhonius

Physalaemus Rã-de-quatro-olhos B LC - -
25 Leiuperidae
nattereri

Physalaemus Rã-fantasma B LC - -
26
centralis

Physalaemus Rã-cachorro B LC - -
27
cuvieri

Physalaemus Rã-fórmula-um B LC - -
28
marmoratus

Leptodacylidae Ledptodactylus Rã-assobiadeira B LC - -


29
fuscus

Ledptodactylus Rã-pimenta B LC - -
30
labyrinthicus

Ledptodactylus Rã-manteiga B LC - -
31
latrans

Ledptodactylus Rã-de-lábio-branco B LC - -
32
mystaceus

Ledptodactylus B LC - -
33
mystacinus

Ledptodactylus Rã-goteira B LC - -
34
podicipinus

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Ledptodactylus B - - -
35
pustulatus

Ledptodactylus Rãzinha-do-brejo B LC LC -
36
sertanejo

B – Bibliografia;
Legenda:
NL – Não listado;
E – Entrevista;
VU – Vulnerável;
V – Vestígios;
EN – Em Perigo; e
A – Avistamento;
CR – Criticamente em perigo.

5.3. METODOLOGIA DE PLANO DE MANEJO

Para a minimização dos impactos gerados pela atividade de supressão da


vegetação nativa, ações de afugentamento prévio da fauna serão priorizadas e
realizadas anteriormente ao início da supressão, com o objetivo de estimular o
deslocamento passivo dos animais, sem a necessidade de captura. Auxiliares
de campo envolvidos nas atividades serão submetidos a um treinamento prévio
sobre procedimentos de afugentamento, captura, coleta, contenção e manejo em
cativeiro da fauna silvestre, além de aspectos relevantes da legislação ambiental
aplicada à fauna.
Como os métodos adotados durante o período da supressão na Fazenda
José Ferreira serão de priorização do afugentamento das espécies, além da área
de supressão ser pequena, e, de já ter ocorrido o afugentamento de muitas
espécies, devido à proximidade com centros urbanos, não será necessária a
implantação de um centro de triagem, mas será utilizada a sede da fazenda
como local onde a equipe técnica poderá realizar os procedimentos necessários,
caso ocorra algum acidente (Ficha de Campo – Anexo I).

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5.3.1. Roteiro do Curso sobre Técnicas de Captura / Educação Ambiental

O curso promoverá informações sobre primeiros socorros e também sobre


os procedimentos a serem tomados nos casos de intervenção e salvamento da
fauna, visando providências de afugentamento e resgate, e a minimização do
risco de acidentes e contato dos trabalhadores com os animais silvestres. Além
disso, serão enfatizadas medidas preventivas para a conservação das espécies
do Cerrado, elencando as espécies vulneráveis e em risco de extinção
ocorrentes no estado de Goiás.

Serão abordados os seguintes temas:

1. Noções básicas de segurança no trabalho; medidas de minimização de


acidentes; e equipamentos de proteção individual (EPI);
2. Noções básicas de primeiros socorros, acidentes possíveis de ocorrência
em trabalhos de manejos da fauna; acidentes com animais peçonhentos;
3. Intervenção e salvamento de fauna: principais animais ocorrentes na área;
métodos utilizados na contenção de mamíferos, aves, répteis e anfíbios;
4. Legislação ambiental, ênfase na Lei de Crimes Ambientais – Lei 9.605, de
12 de fevereiro de 1998; e
5. Fauna ameaçada - portarias e instruções normativas que propõem medidas
de conservação, manejo e gestão para cada espécie possível de ser encontrada.

5.3.2. Afugentamento e Resgate da Fauna Silvestre

O presente plano de manejo tem como premissa básica a de se evitar ao


máximo a captura e/ou manuseio dos animais. Assim, serão realizadas vistorias
na área, e ao se registrar a presença de um animal no perímetro objeto da
supressão, sob risco de acidente ou morte, tentar-se-á primeiramente afugentar
o animal em direção a uma área próxima, que tenha vegetação nativa
remanescente, sendo executado conforme rotas de fuga (Figura 3).
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Ocorrerão vistorias preliminares ao início da supressão da vegetação,
visando a identificação de locais onde haja maior probabilidade de encontrar
animais, que poderão sofrer maiores problemas durante a descaracterização do
ambiente, através: do avistamento; da localização de ninhos; e da localização de
espécies arborícolas.
A supressão da vegetação nativa ocorrerá sempre no sentido das áreas
com vegetação natural remanescentes, para que os animais possam ser
direcionados a refúgios fora da área de supressão. Para minimizar o impacto à
fauna, o desmatamento será realizado, seguindo todas as etapas de forma
cronológica: treinamento da equipe de corte; vistoria das áreas de corte; e
acompanhamento do desmatamento. Este procedimento evitará a captura de
grande parte dos animais e facilitará as técnicas de afugentamento e resgate.
Mesmo considerando a baixa probabilidade de se encontrar espécies
ameaçadas na área, será dada maior atenção à vistoria para verificação de uma
possível ocorrência de tais espécies. Se forem encontrados indivíduos, os
pontos serão georreferenciados e sinalizados, e será realizado o possível
afugentamento, sem estresse ao animal. Num possível avistamento será dada
prioridade ao bem estar do animal (considerando o disposto no Art. 5º da
Instrução Normativa ICMBIO nº 02, de 10 de julho de 2015), enquanto o biólogo
coordenador informará à SEMAD sobre a sua ocorrência. No caso desta
ocorrência, serão utilizados os melhores métodos de manejo para cada espécie,
considerando os planos de ação disponibilizados no portal do ICMBIO
<http://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/planos-de-acao-nacional>.
Ninhos com ovos ou filhotes, localização de espécies arborícolas, serão
georreferenciados e sinalizados no momento da vistoria. No caso de se
encontrarem animais terrestres de médio e grande porte que não necessitem
obrigatoriamente de resgate, deverá ser seguido o procedimento de direcioná-
los para as áreas supracitadas, onde poderão deslocar-se passivamente.
Os animais capturados serão avaliados quanto à possibilidade de
translocação imediata (soltura branda) ou da necessidade de manutenção
provisória. O método de captura pode variar de acordo com cada animal, porém,
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para a grande maioria das espécies, poderá ser usado o método de contenção
com o uso de puçás de vários tamanhos.
Devido ao fato de no entorno da área de supressão possuir ambientes
significativamente preservados para suporte da fauna silvestre, principalmente
na vegetação remanescente e Reserva Legal, não será necessária a
translocação dos animais para um ambiente estranho. Essas áreas possuem
heterogeneidade de ambientes, que propiciam disponibilidade de diferentes
habitats para os animais representativos do bioma Cerrado presentes na
Fazenda José Ferreira.

Figura 3: Rotas de fuga da fauna silvestre durante a supressão da vegetação nativa na Fazenda José Ferreira.

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5.3.3. Métodos e Técnicas para Resgate e Afugentamento da Fauna
Silvestre

5.3.3.1. Técnicas de Afugentamento

No afugentamento, os animais são estimulados por meios visuais e sonoros


a se afastarem da área de supressão e ambientes circunvizinhos, e se
deslocarem para outros ambientes, evitando sofrer estresse.
As técnicas utilizadas serão:
• Emissões sonoras - barulhos provocados pelo homem (a própria presença
do homem já pode afugentar as espécies), apitos, geradores e pirotecnia. Neste
caso, a proximidade com centros urbanos já realizou o afugentamento de muitas
espécies;
• Emissões sonoras provocadas pelos meios de transporte – carros, motos,
tratores;
• Emissões visuais – luzes, refletores, bandeiras e balões;
• Estruturas físicas – barreiras.

5.3.3.2. Busca Ativa e Procura Visual (Blomberg e Shine, 1996)

É um método bastante generalista para amostragem de vertebrados nos


períodos diurno e noturno, é realizada por duas ou mais pessoas, que se
deslocam a pé, lentamente, a procura da fauna em todos os microhabitats
visualmente acessíveis, incluindo esconderijos debaixo de rochas, troncos, tocas
de mamíferos, etc. Serão realizadas duas vistorias diárias em toda a extensão
da área, com esforço amostral de uma hora.

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5.3.3.3. Equipamentos utilizados na captura de animais:

1. Captura de Mamíferos - os animais de pequeno porte são capturados na


maioria das vezes com as mãos, utilizando-se luvas de raspa de couro
para evitar ferimentos ou transmissão de doenças. Mamíferos de médio
porte serão capturados com puçás ou laços de Lutz e acondicionados em
caixas individuais adequadas para esta finalidade, como caixas de
contenção de metal ou caixas plásticas com perfurações para ventilação
interna.

2. Captura de Aves - serão capturadas com puçás


confeccionados com tecidos resistentes e redes de neblina, visando evitar
estresse aos animais. Aves de pequeno porte, serão acondicionadas em sacos
A B para ventilação interna.C
de tecido e as de maior porte em caixas com perfurações
Figura 4: Exemplos de equipamentos utilizados para manejar a mastofauna, sendo: A) Luvas de raspa de couro (Fonte:
heliteequipamentos.com.br/categoria/uniformes.php); B) Cambão (igapoo.com.br) ; C) Caixa de contenção (equiposfauna.com.br)

2. Captura de Aves - serão capturadas com puçás confeccionados com tecidos


resistentes e redes de neblina, visando evitar estresse aos animais. Aves de
pequeno porte, serão acondicionadas em sacos de tecido e as de maior porte
em caixas com perfurações para ventilação interna.

A B
Figura 5: Equipamentos utlizados para manejo da avifauna, sendo: A) Puçá (mundodoscanarios.com.br) ; e rede de neblina
(guiabirdingbrasil.com.br).

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3. Captura de Répteis - a captura deste grupo será realizada com uso de
ganchos, como os pinções e laços de Lutz, e serão acondicionados em caixas
de transporte. Os pequenos lagartos podem ser capturados com as mãos,
tomando o cuidado com a caudotomia, evitando danos ao corpo. Nos lagartos
de maior porte, no caso das iguanas e dos teiús, serão utilizados laços e luvas
de couro. E, para as serpentes, deverão ser utilizados ganchos em forma de L,
que imobilizem o crânio. Esses animais serão armazenados em recipientes,
levando em consideração o tamanho corpóreo. No caso das serpentes, em
caixas plásticas ou modelo Butantã.

A B C
Figura 6: Equipamentos utilizados para contenção da herpetofauna, sendo: A) ganchos herpetológicos; B) Caixa de madeira para
transporte de serpentes; C) Pinçao herpetológico. (Fonte: Igapoo.com.br).

5. Captura de Anfíbios - as coletas serão realizadas com luvas de raspa ou de


procedimento, evitando o contato com o muco desses animais. No manuseio
não poderá utilizar equipamentos ásperos, devido à sensibilidade da pele dos
mesmos. Os animais vivos, que forem capturados, serão acondicionados em
potes plásticos com algodão umedecido em água ou areia úmida, evitando a
desidratação.

A B
Figura 7: Manejo e acondicionamento adequado para anfíbios, sendo: A) Luvas de
procedimento (faunanews.com.br); e B) Recipiente contendo areia e água (sedenir-e-
clausi.blogspot.com/2012/08/girinario.html).

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5.3.4. Medidas Mitigadoras na Captura da Fauna Silvestre

No ato da captura, os animais passarão por triagem, em campo, no qual se


avaliará a sua condição física e comportamental. Assim, se estiverem em boas
condições, serão liberados nas áreas preservadas, nos hábitats propício de
aptidão de cada espécie e ciclo de vida. Mas, em caso de alteração do
comportamento ou de danos físicos, passarão por acompanhamento do médico
veterinário.
Os procedimentos do médico veterinário seguirão os dispostos na
Resolução CFMV nº 829, de 25 de abril de 2006, que “Disciplina atendimento
médico veterinário a animais silvestres/selvagens e dá outras providências”, e
suas alterações; na Resolução CFMV nº 877, de 15 de fevereiro de 2008, que
“Dispõe sobre os procedimentos cirúrgicos em animais de produção e em
animais silvestres; e cirurgias mutilantes em pequenos animais e dá outras
providências”, e suas alterações; e na Resolução CFMV nº 1000, de 11 de maio
de 2012, que “Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais
e dá outras providências”, e suas alterações.
No caso de encaminhamento para acompanhamento de médico
veterinário, a equipe técnica fará a abertura das caixas/gaiolas dos animais que
forem resgatados, havendo uma seleção prévia por grupo (mastofauna,
herpetofauna e avifauna), através das fichas de identificação das mesmas (Ficha
de Campo – Anexo I).
No que diz respeito à destinação dos animais, a equipe de campo será
também responsável pela preparação dos exemplares para a soltura ou
transporte. As solturas serão realizadas, sempre que possível, logo após a
triagem, visando a manutenção de tempo mínima dos animais.

5.3.5. Procedimentos com a Fauna Resgatada

Deverá ser priorizada a soltura dos animais resgatados nas áreas


identificadas como melhores áreas de soltura, neste caso, sendo identificadas

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áreas localizadas na Reserva Legal da Fazenda José Ferreira. Animais que
vierem a óbito ou que sofrerem acidentes, serão coletadas informações sobre o
local de captura/resgate, biometria, sexo, condições do espécime, coleta de
parasitas etc. Após processamento de informações e confeccionadas etiquetas
de identificação, acompanharão o espécime no envio ao museu, CETAS ou
instituições autorizadas.
Os animais resgatados e imediatamente soltos serão identificados e
registrados, com realização da biometria. Será realizada a biometria,
informações coletadas: sexo; peso (g); comprimento rosto-anal (CRA);
comprimento da cabeça (CCa); comprimento da cauda (CCd); idade; e feitas
fotografias. Na ocorrência de óbito, os animais, previamente congelados, serão
enviados para a Coleção Zoológica da Universidade Federal de Goiás.
Considerando o constante na Instrução Normativa IBAMA nº 179, de 25 de junho
de 2008, que estabelece o retorno imediato à natureza para animais recém-
capturados, quando há comprovação do local de captura ou quando a espécie
ocorre naturalmente no local de captura, e não apresenta problemas que
impeçam sua sobrevivência e adaptação em vida livre, serão considerados dois
procedimentos para a soltura da fauna:

1. Soltura branda - compreende a relocação imediata da fauna resgatada na


área para áreas adjacentes ao ponto de resgate, visando a redução do manuseio
e, consequentemente, o estresse sofrido pelo animal. Todos os locais de soltura
serão georreferenciados.

2. Soltura pontual - consiste na relocação da fauna resgatada para as áreas de


soltura definidas e georreferenciadas neste plano, com base na distância da
frente de supressão e da fitofisionomia mais adequada à espécie capturada.

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5.4. Áreas de soltura

Como áreas de soltura do presente plano de manejo, foram selecionadas


a Reserva Legal da Fazenda José Fereira, por apresentarem preservadas, e com
condições ambientais melhores do que o possível local de captura (Figura 2).
Apresentam também elevada presença de habitats disponíveis para a soltura da
fauna silvestre local (Figuras 10 e 11).
Além disso, praticamente todo o entorno da área de supressão, com
ambientes preservados, que ainda conservam as condições ambientais dos
ecossistemas regionais, será utilizado como área de soltura para a fauna. Para
a soltura da fauna oriunda das ações de resgate, serão priorizadas as áreas
vegetadas que margeiam a área de supressão com ambientes com condições
morfoclimáticas semelhantes ao local de origem.

6. CRONOGRAMA

O presente Plano de Manejo da Fauna Silvestre será iniciado após


liberação da ASV, antes do início da supressão. Preventivamente às atividades
de supressão, será organizado o ambiente de trabalho, com aquisição de
equipamentos/materiais, realização do curso com os trabalhadores e vistorias de
afugentamento.

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7. EQUIPE TÉCNICA

A equipe técnica durante o período da supressão da vegetação nativa na


Fazenda José Ferreira poderá será composta por:

PROFISSIONAL DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE


01 Biólogo coordenador Ações de afugentamento, resgate e destinação
das espécies resgatadas.
01 Médico Veterinário Ações de acompanhamento das espécies
resgatadas

01 auxiliar de campo Auxílio nas ações de afugentamento e resgate

8. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

AB'SABER, A. N. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul.


Geomorfologia, São Paulo, n. 52, p. 1-22, 1977.

AMBIENTAL (2017) Estudo técnico para formalização do processo de criação da


unidade de conservação- APA Rio do Peixe.

ARGAEZ M.A.H. (2012). A cascavel neotropical Crotalus durissus: uma


abordagem morfológica e da historia natural em populações do Brasil (Doctoral
dissertation, Universidade de São Paulo).

AGUIAR, L.M.S., R.B. MACHADO; J. MARINHO-FILHO. A diversidade biológica


do Cerrado. In: L.M.S. Aguiar & A. Camargo (eds.). Ecologia e caracterização do
Cerrado. pp. 19-42. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa
Cerrados), Planaltina, Brasil, 2004.

ALMEIDA, A. F.; ALMEIDA, A. Monitoramento de fauna e de seus habitats em


áreas florestadas. Série Técnica IPEF, v. 12, n. 31, p. 85-92, abr., 1998.

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9. ANEXOS

9.1. ANEXO I – FICHA DE CAMPO

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9.2. ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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9.3. ANEXO III – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E
INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL

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