Meu avô, pernambucano O meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano Meu maestro soberano Foi Antonio Brasileiro Foi Antonio Brasileiro Quem soprou esta toada Que cobri de redondilhas Pra seguir minha jornada E com a vista enevoada Ver o inferno e maravilhas Nessas tortuosas trilhas A viola me redime Creia, ilustre cavalheiro Contra fel, moléstia, crime Use Dorival Caymmi Vá de Jackson do Pandeiro Vi cidades, vi dinheiro Bandoleiros, vi hospícios Moças feito passarinho Avoando de edifícios Fume Ari, cheire Vinícius Beba Nelson Cavaquinho Para um coração mesquinho Contra a solidão agreste Luiz Gonzaga é tiro certo Pixinguinha é inconteste Tome Noel, Cartola, Orestes Caetano e João Gilberto Viva Erasmo, Ben, Roberto Gil e Hermeto, palmas para Todos os instrumentistas Salve Edu, Bituca, Nara Gal, Bethânia, Rita, Clara Evoé, jovens à vista O meu pai era paulista Meu avô, pernambucano O meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano Vou na estrada há muitos anos Sou um artista brasileiro
1 - Quais são os estados brasileiros citados nesses versos?
R: São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Bahia.
2 - De qual região brasileira são os parentes mencionados pelo compositor?
meu pai era paulista - Sudeste
Meu avô, pernambucano - Nordeste
O meu bisavô, mineiro - Sudeste
Meu tataravô, baiano - Nordeste
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro - Nordeste
3- Pesquise brevemente quem foi Antonio Brasileiro.
R: Antônio Brasileiro Borges é poeta, artista plástico e professor, além de
Membro da Academia Baiana de Letras. Nasceu em Matas do Orobó, interior da Bahia, em 1944 e reside em feira de Santana desde os anos 80. 4- Escolha um dos artistas citados por Chico Buarque, pesquise sobre a contribuição deles para a cultura brasileira.
R: Luiz Gonzaga: Nasceu na sexta-feira, dia 13 de dezembro de 1912,
numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara povoado do Araripe, a 12 km da área urbana do município de Exu, extremo noroeste do estado de Pernambuco, cidade localizada a 610 km de Recife. Foi o segundo filho de Ana Batista de Jesus Gonzaga do Nascimento, conhecida na região por ‘Mãe Santana’, e oitavo de Januário José dos Santos do Nascimento. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1920. Suas músicas de baião contribuíram para a cultura baiana do Brasil.