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Dia 01 – Relacionamentos Familiares

Pedindo aos ancestrais a benção para ter acesso a novos conhecimentos.

Queridos ancestrais, sei que tiveram um destino difícil para ter o acesso ao
conhecimento, era algo perigoso saber um pouco a mais na época em que
viveram. Muitos pagaram com a própria vida, outros tiveram que se calar para
ficar na vida. Sinto que esses fatos chegaram de certa forma até mim e muitos
dos meus familiares. Tivemos medo de avançar na vida, mas agora fico
consciente que tudo se passou no seu tempo e que posso fazer diferente agora
com a permissão de vocês e benção. Eu tomo a vida de vocês, tudo, a totalidade,
pelo preço que lhes custou e a mim. Independentemente do que aconteceu no
passado a vida foi preservada. Agora são outros tempos, é seguro ter
conhecimento. Agora é permitido o acesso a outros conhecimentos. Eu agradeço
pelo vida. Eu sigo a vida e nela vou fazer algo de bom para honra-los. Agora eu
sigo em direção ao futuro. Honro a vida e a força que vem dos meus ancestrais.
Amplio minha percepção de mundo, agora consigo crescer, avançar nos meus
propósitos e expressar minha forma de ser.
Autora Silca Malutta

CARTA AOS ANCESTRAIS – Exclusores e excluídos

Queridos ancestrais exclusores, e queridos ancestrais excluídos. Graças a você


estou aqui. Sou a multiplicação, amorosa ou não, de vocês. Vivo a vida que há em
nós como sendo eu mesma. Vocês são um em mim. Enquanto eu mesmo quero
ser um no Um. E assim integrar todos vocês na Imensa Vida. Queridos ancestrais,
quando vocês excluíram, vocês deixaram uma dor. Essa dor veio parar em mim.
Quando vocês foram excluídos, vocês também deixaram uma dor que também
veio parar em mim. Algumas vezes dolorosas outras não. Não a recebo como
minha, mas como a de vocês. A recebo como preço alto que posso pagar pela
existência. A recebo como um tipo de pedágio por poder entrar em tantas
maravilhas... Vocês se desentenderam, houve uma exclusão e isso marcou o
nosso sistema. Alguns de nós ficaram identificados com os excluídos, outros com
os exclusores. Eu fui para um desses lados. Queridos pais e avós, agora estou
saindo dessa dualidade. Vocês não são certos nem errados, vocês são apenas
meus antepassados, por onde eu pude vir até aqui. Queridos, foi assim. Não deu
para ser diferente.

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Nós não somos nem melhores nem piores somos do jeito que foi possível ser.
Dedico a vocês igualmente, exclusores e excluídos, os momentos de euforia e
tristeza, de arroubo e de pequenez. Dedico a vocês os meus sonhos incluindo o
sonho de um dia podermos nos reunir todos, daqui a bastante tempo, lá na
nossa casa, na fonte de onde todos nós saímos para florescer. Autor Tarso B.
Firace – A Metáfora.
Texto readaptado por Silca Malutta

Falas para a criança interior

Eu olho para a criança que reside em meu interior e digo: Agora eu vejo e acolho
você. Você e eu somos uma só pessoa. Eu sinto muito se por algum momento eu
te esqueci. Mas agora eu te dou um lugar muito especial na minha vida e em
meu coração.
Eu cresci fisicamente e ainda estou agindo na minha função criança... é ela que
carrega minhas dores e que controla minha vida... Eu deveria cuidar da minha
criança interior... dar a ela o que ela tem de carência ... Eu sou adulto e cuido
dela! Ela não precisa mais do pai e da mãe. Eu não tinha consciência e a
maturidade para entender. A senhora é minha mãe, o senhor é meu pai e eu sou
filho(a). Estou muito grato pela vida que chegou até a mim pelo preço que custou
a vocês e a mim.
O Eu adulto vai dizer: olha, eu sei que você criança interior só quer fazer o que é
legal... mas eu Adulto vou fazer o que precisa ser feito... Vou fazer o que é
possível... aquilo que consigo. O que eu não der conta contrato uma ajuda.

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