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Ecologia

Níveis de organização da Ecologia

Átomos → Moléculas → Organelas → Célula → Tecidos → Órgãos → Sistemas →


Organismos (indivíduos) → Populações → Comunidades → Ecossistemas → Biosfera
Ecologia
Conceitos Básicos

Indivíduo: Exemplar de uma espécie qualquer que constitui uma unidade distinta.

Espécie: Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e aos seus ancestrais que se
entrecruzam, naturalmente, produzindo descendentes férteis.

População: Conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam uma determinada


área, num determinado período de tempo.

Comunidade ou biocenose: conjunto de populações diferentes que coexistem em


determinada região, interagindo direta ou indiretamente umas com as outras.

Ecossistema: Conjunto formado pela comunidade (meio biótico) e o ambiente físico


(meio abiótico). Ex: Lagoa, Deserto, Floresta, etc.

Biosfera: Conjunto de todos os ecossistemas do planeta; corresponde à porção da Terra


onde existe vida.
Ecologia
Conceitos Básicos

Habitat: Local onde o indivíduo ou a espécie pode ser encontrado. Corresponde a seu
“endereço” no ecossistema onde vive.

Nicho Ecológico: Papel desempenhado pelo organismo no ecossistema. Define o modo


de vida único e particular que cada espécie explora no hábitat.

Ecótone: Região de transição entre dois ecossistemas. Apresenta grande biodiversidade.

Bioma: Conjunto de ecossistemas com características relativamente uniformes de clima,


solo, fauna e flora. Exemplos de biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e
Pampas.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia
Cadeias Alimentares

a) Conceito

Relação alimentar entre organismos de um ecossistema. Representa a série de


organismos pela qual flui a energia inicialmente assimilada pelos produtores.

Luz
Capim → Gafanhoto → Sapo → Serpente

Toda cadeia alimentar


Decompositores
possui 3 componentes:
(bactérias e fungos)
I) Produtores
II) Consumidores
III) Decompositores
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia

PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

Pirâmide de números

Pode ser direta ou inversa

SeSeososprodutores
produtoresforem
foremde
organismos
grande tamanho
pequenos(umae os
consumidores
árvore) e osrelativamente
herbívoros
pequenos
maiores, a(lagartas)
pirâmideaserá
base
da pirâmide
sempre
será
direta.
estreita e o
gráfico não apresentará
forma de pirâmide.
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia

PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

Expressa a quantidade de substância viva


Pirâmide de biomassa (“peso seco” em cada nível trófico.

Pode ser direta ou inversa

Peixes

Carnívoros Zooplâncton
Herbívoros
Fitoplâncton
Produtores
Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia

PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

Pirâmide de Energia

É sempre direta!!!
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Estudo das populações

Densidade Populacional

Número de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa determinada área ou volume
(habitats aquáticos).

Densidade Número de indivíduos


=
populacional Área ou volume

Fatores que determinam a densidade populacional:

o Taxa de Natalidade
o Taxa de Imigração
o Taxa de Mortalidade
o Taxa de Emigração
Ecologia
Estudo das populações

Fatores que alteram o tamanho populacional

Todas as populações possuem potencial para


crescer.

Um único casal de pássaros, chocando 6 ovos


por ano, e com mortalidade zero, produziria ao
final de 15 anos cerca de 10 milhões de
descendentes.

Essa capacidade teórica de crescer apresentada


pelas populações é chamada de potencial
biótico.
Ecologia
Estudo das populações

Fatores que alteram o tamanho populacional


Em condições naturais, o crescimento de
uma população é limitado pela
disponibilidade de recursos do meio.

O tamanho da população será


determinado pelos efeitos combinados dos
fatores ambientais:

Abióticos: água, espaço, clima,


disponibilidade de nutrientes, etc.

Bióticos: Predação, competição, doenças,


Quando uma população atinge a alimentação, etc.
A curva de crescimento real de uma
capacidade suportada pelo meio, seu
população descreve uma curva em forma
tamanho passa a oscilar em torno de um
de “S” (curva sigmóide)
valor médio.
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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas Harmônicas

Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária à


sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos.
Ex:
o Líquens (associação entre algas ou cianobactérias e fungos)
o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com raízes de
leguminosas, como o feijão.
o Herbívoros e Protozoários.
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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas Harmônicas

Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos


se beneficiam, mas a existência não é obrigatória.
Ex:
o Paguro e anêmonas do mar
o Cervo e pássaro anu
o Pássaro palito e jacaré
o Insetos polinizadores e angiospermas
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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas desarmônicas

Competição Interespecífica
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Relações Ecológicas
Relações Interespecíficas desarmônicas

Predatismo:
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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas desarmônicas

Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da população de


presas para deles se alimentarem.
Ex: Leões e girafas.

Obs.: A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade populacional


de ambos.

Presa
Nº de indivíduos
Predador

Tempo
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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas desarmônicas

Parasitismo

Pernilongo

Erva-de-passarinho Cipó chumbo


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Relações Ecológicas

Relações Interespecíficas desarmônicas

Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra.


Ex: Chupim.

Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa a chocá-
los até a eclosão.
SUCESSÃO PRIMÁRIA
SUCESSÃO SECUNDÁRIA
Evidências da evolução: estruturas vestigiais

músculos
dobra semilunar
herbívoro não cefálicos
ruminante

apêndice vermiforme

apêndice
vermiforme
ceco
DARWIN
Conceito biológico de espécie
Espécies são grupos de indivíduos que se
intercruzam e que são reprodutivamente
isolados de outros grupos semelhantes

Problemas:
•Necessidade de muitos conhecimentos de Biologia
•Aplicação restrita a organismos de fertilização
cruzada.
Especiação simpátrica
Peixes ciclídeos do lago Barmobi Mbo em Camarões
Especiação: resultado de acúmulo de diferenças
genéticas entre populações isoladas
Espécie Data (milhões de Locais encontrados Tamanho do Massa corporal
anos atrás) cérebro (cm3) (Kg)
Hominideos Primitivos
Sahelanthropus 7,2 – 6 Chade 360 ?
tchadensis
Orrorin tugenensis 6 Quênia ? ?

Ardipithecus 5,8 – 4,3 Etiópia ? ?


kadabba
Ardipithecus 4,4 Etiópia 280 - 350 30 -50
ramidus
Australopitecus Gráceis
Australopithecus 4,2 – 3,9 Quênia, Etiópia ? ?
anamensis
Australopithecus 3,9 – 3 Tanzânia, Quênia, 400 - 550 25 - 50
afarensis Etiópia
Australopithecus 2 – 1,8 África do Sul 400 - 560 30 - 40
africanus
Australopithecus 3-2 África do Sul 420 - 50 ?
sediba
Australopithecus 2,5 Etiópia 450 ?
garhi
Australopithecus 3,5 – 3,2 Quênia 400 - 50 ?
platyops
Australopitecus Robustos
Australopitecus 2,7 – 2,3 Quênia, Etiópia 410 ?
aethiopicus
Australopitecus 2,3 – 1,3 Tanzânia, Quênia, 400 - 550 34 - 50
boisei Etiópia
Australopitecus 2,0 – 1,5 África do Sul 450 - 530 32 - 40
robustus
Gênero Homo
Homo habilis 2,4 – 1,4 Tanzânia, Quênia 510 - 690 30 - 40

Homo rudolfensis 1,0 – 1,7 Quênia, Etiópia 750 - 800 ?

Homo erectus 1,9 – 0,2 África, Europa, 600 - 1200 40 - 65


Ásia

Homo 0,7 – 0,2 África, Europa 900 - 1400 50 - 70


heidelbergensis

Homo 0,2 – 0,03 Europa, Ásia 1170 - 1740 60 -85


neanderthalensis

Homo floresiensis 0,09 – 0,02 Indonésia 417 25 - 30

Homo sapiens 0,2 - presente Em toda parte 1100 - 1900 40 -80

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