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Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico

UNIARAXÁ
Centro Universitário do Planalto de Araxá
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Notas de aulas de Desenho Técnico Básico
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Professores: M. Karen Costa Keles
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2016
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Esta aposGla é para uso dos alunos do curso em Engenharia Civil do UNIARAXÁ. Reprodução proibida fora deste contexto.

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Curso Engenharia Civil Prof. M.Sc. Karen Costa Keles
Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico
I – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1º SEMESTRE
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INTRODUÇÃO – Desenho: meio de comunicação
UNIDADE I - Coordenação motora
1.1 – Esboço a mão livre
UNIDADE II – Caligrafia Técnica
1. – VerGcal
a – Letras maiúsculas
b – Letras minúsculas
c – Algarismos
UNIDADE III – Instrumentos e Materiais de Desenho
3.1 – IdenGficação e uGlização
3.2 – Recomendações técnicas
UNIDADE IV – Estruturação
4.1 – Uso de esquadros
4.2 – Formatos e dobramentos
4.3 – Margens e legendas
UNIDADE V – Desenho Linear Geométrico
5.1 – Retas
5.2 – Ângulos
5.3 – Concordâncias
UNIDADE VI – Dimensionamento
6.1 – Cotas de arestas, ângulos, arcos e círculos
UNIDADE VII – Escalas numéricas
7.1 – Escala natural
7.2 – Escala de redução
7.3 – Escala de ampliação
UNIDADE VIII – PerspecGva Isométrica
8.1 – Traçado básico da perspecGva
8.2 – Linhas não isométricas
8.3 – Traçado da circunferência em perspecGva
UNIDADE IX – Introdução ao AUTOCAD
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Curso Engenharia Civil Prof. M.Sc. Karen Costa Keles
Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico
UNIARAXÁ
Curso Engenharia Civil – Desenho Técnico
Prof: M.Sc.Karen Costa Keles
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II - Relação de materiais para a disciplina de Desenho técnico para o curso de Engenharia Civil

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Folhas papel sulfite formato A4 margeado

01 Escalímetro no 1 (1:50/1:75/1:25/1:20/1:100/1:125)(tridente ou staedtler)

01 jogo de esquadro de acrílico, um de 45o e outro de 30o, sem graduação e sem rebaixo
(Desetec 2532 e 2632 ≥ 32cm)

01 compasso (de boa qualidade)

01 borracha macia (plásGca branca)

01 lapiseira 0.3 ou 0.5 (pentel, staedtler, mercur... tem que ter ponta metálica reta e não
retráGl)

01 lapiseira 0.7 ou 0.9 (pentel, staedtler, mercur... tem que ter ponta metálica reta e não
retráGl)

01 prancheta portáGl A3 com prendedor de acrílico (Modelos 48-A3M ou 48-A3F –


fabricadas em fibra de madeira esmaltada. Possui prendedor acrílico e parafusos cromados.

01 régua T (≥30cm) - SubsGtui a prancheta

01 pasta com plásGcos para guardar os trabalhos

01 rolo de fita crepe 20mm (mais barata possível)

01 régua graduada, de acrílico, 30 ou 40cm

01 flanela

01 frasco com álcool

01 lixa unha

01 esGlete pequeno

Escova para desenho ou vassourinha



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Exercício 01 – Conhecimento básico desenho
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1. Dê o nome a cada uma dessas figuras


A – _____________________________ J – _____________________________
B – _____________________________ K – _____________________________
C – _____________________________ L – _____________________________
D – _____________________________ M – ____________________________
E – _____________________________ N – _____________________________
F – _____________________________ O – _____________________________
G – _____________________________ P – _____________________________
H – _____________________________ Q - _____________________________
I – _____________________________
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2. Quantos graus mede meio ângulo reto? __________________________________
3. Quantos graus mede meia circunferência? ________________________________

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Curso Engenharia Civil Prof. M.Sc. Karen Costa Keles
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UNIDADE I - INTRODUÇÃO

O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO

O desenho tem sido um meio de manifestação estéGco e linguagem expressiva para o homem
desde os tempos pré-históricos. Enquanto primeira manifestação gráfica, estéGca e da cultura
na história da humanidade, é uma das primordiais formas de expressão deixadas pelos
vesygios e produtos culturais, contendo importantes revelações da luta do homem em
manifestar sua evolução.

A parGr do século XV, paralelamente à popularização do papel, o desenho começou a tornar-se


o elemento fundamental da criação arysGca, um instrumento básico para se chegar à obra final
(sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras formas de arte). Assim, com
a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a necessitar de maior rigor e os
diversos projeGstas necessitaram de um meio comum para se comunicar. Desta forma,
insGtuiram-se a parGr do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de
projetos.

Com a descoberta e sistemaGzação da perspecGva, o desenho virá a ser, de fato, uma forma de
conhecimento e será tratado como tal por diversos arGstas, entre os quais se destaca Leonardo
da Vinci.

O DESENHO TÉCNICO

O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação
de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas
pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura.

UGlizando-se de um conjunto consGtuído por linhas, números, símbolos e indicações escritas


normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica
universal da engenharia e da arquitetura. Assim como a linguagem verbal escrita exige
alfabeGzação, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exigem
treinamento específico, porque são uGlizadas figuras planas (bidimensionais) para representar
formas espaciais (tridimensionais).

A disciplina do desenho se caracteriza pela capacidade de transmiGr vários Gpos de informação


e conhecimento sem recorrer à expressão verbal escrita ou falada. Não se deverá ignorar o
senGdo verdadeiro da disciplina, em que quem desenha se organiza concentra o pensamento
de uma maneira aGva e completa na açao de observar e perceber o que se observa,
disciplinando o seu corpo e sua mente para a resolução de uma tarefa.

No campo da arquitetura e engenharia, o desenho desempenha o papel fundamental de servir


como elo de ligação entre o criador, o projeGsta, e aquele a quem a criação se desGna. Apenas
através de uma linguagem gráfica adequada e clara que aGnja os objeGvos de comunicar o que
esta sendo proposto é possível aos usuários interagirem de forma também clara nesse
processo de criação/atendimento de necessidades. Além disso, o ensino do desenho de
maneira geral – desenho geométrico, geometria espacial, etc. – desenvolve o raciocínio lógico,
a percepção espacial e a criaGvidade.
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Curso Engenharia Civil Prof. M.Sc. Karen Costa Keles
Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico
A práGca da instrumentação tradicional em desenho técnico pode, em curto prazo, fornecer
sólido embasamento na educação espacial e representacional do aluno recém chegado no
curso de edificações ou áreas afins. Em longo prazo, essa práGca pode demonstrar sua uGlidade
no coGdiano, garanGndo ao profissional o domínio da habilidade gráfica e a abertura à práGca
do croqui como registro das primeiras idéias. Nesse senGdo, o aprendizado com a
instrumentação tradicional não é dispensável em presença de computador. “Se o desenho é
visto como linguagem, faz-se necessário conhecer e dominar sua gramáGca, ortografia e
caligrafias próprias.” (MACEDO, 2006).

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Exercício 02 – (responder em sala de aula e entregar)

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1. O que é desenho técnico?

2. Qual o papel do desenho técnico no campo da arquitetura e engenharias?

3. Qual é a função e a importância do desenho técnico para o profissional?

4. Qual é o objeGvo do estudo do desenho técnico?

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ESBOÇO À MÃO LIVRE (coordenação motora)

O esboço é aceito, geralmente, como um meio universal e eficaz de comunicação, tanto entre
técnicos como entre leigos. Ao fixar-se uma idéia, por meio de um esboço, ela se torna
permanente; pode-se, então, aplicar todos os esforços da críGca para analisá-la e toda a
capacidade criaGva para refiná-la e desenvolvê-la.

Portanto, na práGca o desenho uGlizado por engenheiros e arquitetos é predominantemente


executado à mão livre; pois, uma vez esboçada uma solução, sua complementação e
apresentação final consGtuem, habitualmente, mero trabalho de roGna que pode ser delegado a
terceiros.

Exercício 01 – Trabalho de Coordenação motora

- Desocupar a prancheta

- Preparar material: lápis, borracha, régua, folha A4, esquadros de 30 o / 60o e 45 o e fita crepe
(separar 4 pedaços de ± 20mm e apoiar na régua paralela);

- Pequena explanação sobre a margem de 25mm a ser usada corretamente (à esquerda) e ser
usada “incorretamente”para baixo;

- Pquena explanação sobre usar a folha ora na verGcal, ora na horizontal, de acordo com o
desenho;

- Posicionar a folha na prancheta de maneira que esta fique numa posição confortável para
braços e coluna;

- Sobrepor à régua paralela na folha, de maneira que (±) a metade superior da folha fique livre e
acertar a folha;

- Colocar um dos esquadros acima da régua paralela, alinhando a primeira linha da folha A4 com
a borda do esquadro;

- Verificar se o esquadro está bem posicionado e afixar os pedaços de fita crepe na folha (em
diagonal). Obs.: este trabalho se chama “colocar a folha no esquadro”;

- Conferir o “esquadro” da folha e iniciar o desenho.

• Marcar na verGcal, para traçar na horizontal, 06 faixas de 20mm, 6 faixas de 8mm e uma de
10mm, alternadas entre si, sendo que a de 10mm será a primeira. Marcar somando.

• Traçar as linhas, usando régua paralela, puxando o lápis, sem fazer repasses.

• Em cada uma das faixas de 20mm, fazer o traçado de acordo com o modelo no quadro;

• Escrever o nome e a turma, em caligrafia técnica, na parte inferior direita da folha A4


(margem de 25mm)

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Curso Engenharia Civil Prof. M.Sc. Karen Costa Keles
Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

Curso de Engenharia Civil – Desenho Técnico


Prof: M.Sc.Karen Costa Keles
Aluno: ________________________________________________ Data: _______________

Exercício 01 - Coordenação motora

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