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Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico

CALIGRAFIA TÉCNICA

A descrição completa do desenho técnico requer, quase sempre, além do desenho, o uso da
linguagem escrita para mostrar as dimensões e outros detalhes.

A linguagem escrita é usada no desenho sempre na forma desenhada e não com caracteres
comuns como o da escrita corrente. Uma caligrafia simples, legível e facilmente desenhada
consDtui uma das mais importantes condições no desenho.

A escrita do desenho técnico se faz através de uma caligrafia estabelecida por estudos de
legibilidade de execução: letras e algarismos do Dpo denominado bastão. Este Dpo de letra é
recomendado pela ABNT e, representa a simplificação máxima de desenho dos Dpos (dos
caracteres).

A ABNT, através da NBR 8.402, recomenda o emprego de letras e algarismos verDcais no desenho
técnico. Existe também uma versão inclinada a 75o à direita que praDcamente não é uDlizada.

A habilidade para escrever bem e com rapidez pode ser adquirida unicamente pela práDca
persistente e cuidadosa. Para o traçado rápido e para a execução perfeita das letras e algarismos
à mão livre recomenda-se fazer pautas a lápis, quase invisíveis, observando as instruções a
seguir:

* escolha a altura H da letra maiúscula,

* divida a altura H em 3 partes iguais, trace a pauta e acrescente 1/3 para baixo;

* o corpo das letras minúsculas ocupa 2/3 da altura e a haste ocupa 1/3 para cima ou para baixo

Ex: seja H = 9mm

h = 9/3 = 3mm

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EXERCÍCIO 06: Copiar o texto O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO, da aula anterior
usando caligrafia técnica.

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Centro Universitário do Planalto de Araxá Desenho técnico
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

Curso de Engenharia Civil – Desenho Técnico


Prof: M.Sc.Karen Costa Keles
Aluno: ________________________________________________ Data: _______________

Exercício 02 – Caligrafia técnica – Letras VerDcais Maiúsculas


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Exercício 03 - Caligrafia técnica – Letras verDcais minúsculas
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INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE DESENHO

A meta de todo profissional é a obtenção de um desenho rápido e preciso, capaz de fornecer todas
as informações necessárias à concreDzação de seu projeto. O desenho original, feito à lápis, servirá
de base para a reprodução à Dnta, ou através de cópias obDdas mecanicamente.

Para a perfeita execução de um desenho são necessários instrumentos de precisão, para isso estes
devem ser de boa qualidade e conservados.

O conjunto básico de instrumentos e acessórios uDlizados são:

Lápis ou lapiseira;
Borracha;
Par de esquadros;
Régua paralela;
Compasso;
Escalímetro;
Transferidor;
Prancheta;

1) Lápis e lapiseiras

Ambos possuem graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços muito
claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serão rombudas. Tanto para
os lápis quanto para as lapiseiras, a escolha correta da dureza, as mesmas influenciarão
diretamente na qualidade do desenho.

Para os esboços iniciais e enquadramentos, recomenda-se o uso dos grafites da linha H, que
permitem que os traços realizados com eles sejam apagados sem sujar o papel.

Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçãr rascunhos e traços finos, e uma grafite HB ou B
para traços fortes. O Dpo de grafite dependerá da preferência pessoal de cada um.

Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com esDlete. Para lapiseiras, recomenda-
se usar grafites em conjunto. (0,3 e 0,7 ou 0,5 e 0,9).

Durante a elaboração do desenho, as pontas dos lápis ou lapiseiras devem apoiar-se diretamente
sobre a face do esquadro ou régua paralela e serem giradas lentamente, para garanDr um traçado
uniforme.

2) Régua paralela

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A régua paralela é uDlizada sobre mesas de desenho conhecidas como pranchetas, de forma
quadrada ou retangular, na obtenção de linhas horizontais.

Também pode ser uDlizado a régua “T” para a mesma finalidade. Este instrumento possui duas
partes: cabeçote, que deve estar sempre encostado na borda lateral esquerda da prancheta e
corpo, uDlizado para o traçado de horizontais e como apoio para os esquadros no traçado de linhas
verDcais e inclinadas.

As linhas verDcais e inclinadas são desenhadas com os esquadros apoiados na régua T, conforme
mostrado na figura a seguir.

3) Esquadros

São usados em pares: um de 45o e outro de 30o / 60o. A combinação de ambos permite obter vários
ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares.

Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro através do papel.
Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o
primeiro para continuar o traçado.

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4) Compasso

Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma
ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos com cabeças intercambiáveis para
canetas de nanquim ou Dra-linhas.

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Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso contrário o
instrumento está descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada em “bizel”, feita com o auxílio
de uma lixa.

Os compassos também podem ter pernas fixas ou arDculadas, que pode ser úDl para grandes
circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar circunferências ainda maiores.

Existem ainda compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente para transportar
medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), compasso bomba (para
circunferêncuas minúsculas) e compasso de redução (usado para converter escalas).

Após o ajuste da abertura do arco a ser traçado, apoia-se a ponta seca no centro do mesmo e
determina-se o arco, qual seja a sua abertura de uma só vez, no senDdo horário.

5) Escalímetro

Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de cálculos
para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do projeto.

O Dpo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas upicas de arquitetura: 1:20, 1:25,
1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1m = 1cm, e pode ser usado como uma
régua comum (1:1). O uso de escalas será explicado mais adiante.

6) Formatos de papel

Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são padronizados. Eles são
agrupados em séries, das quais a mais uDlizada é a série DIN A (Deutsch Industrien Normen A),
originária da Alemanha. A base desta série é o formato A0, consDtuído por um retângulo com as
dimensões 841mm x 1189mm, que corresponde a, aproximadamente, 1m².

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Os demais formatos são obDdos pela biparDção do formato A0, conforme mestra a figura abaixo.

Um formato é sempre delimitado por duas margens:

a) Margem de refilamento, que corresponde ao limite do formato, ou seja, é a margem de


corte da folha correspondente ao formato;

b) Margem de desenho, que delimita a área úDl do formato, onde é realizada a representação
gráfica.

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Para arquivamento, o formato uDlizado é o A4. Portanto, todo formato depois de dobrado deverá
ser adotar as dimensões deste formato, conforme mostram os exemplos a seguir:

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CAMPUS IV – ARAXÁ- MG Curso técnico em edificações – Desenho Técnico


Prof.: M.Sc. José Genário Keles Prof: M.Sc.Karen Costa Keles
Aluno: _________________________________________________ Data: _______________

Exercício 06 – Materiais e instrumentos de desenho

1. Explique: - materiais de desenho

– instrumentos de desenho

2. Classifique os lápis e/ou grafites quanto à seção e quanto à dureza.

3. Cite qual a uDlidade da prancheta.

4. Descreva uma régua T dando nome a suas partes.

5. Explique para que é e como é usada a régua T.

6. Conceitue escalímetro.

7. Descreva os Dpos de esquadros usados em desenho.

8. Escreva a uDlidade dos esquadros.

9. Cite as uDlidades e os acessórios do compasso

10. Escreva a finalidade dos gabaritos.


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