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Aulas Conceitos básicos de Cinemática

1e2

1. a) Se orientarmos a trajetória de C para D, as posições à direita de O serão positivas, e as


posições à esquerda, negativas. Assim, temos:
SA = +1 m, SB = 1 + 2 = +3 m, SD = 1 + 2 + 4 = +7 m e SC = –5 m.
b) Orientando-se de D para C, as posições à direita de O serão negativas, e as posições à
esquerda, positivas. Assim, temos:
SC = +5 m, SA = –1 m, SB = –1 – 2 = –3 m e SD = –1 – 2 – 4 = –7 m.

2. a) O deslocamento escalar (∆S) será dado por:

∆S = S – S0 & ∆S = 740 – 640 & ∆S = 100 km


b) A distância total percorrida (d) será tal que:
d = dida + dvolta & d = (960 – 640) + (960 – 740) & d = 540 km

3. a) A posição inicial S0 (ocupada pelo móvel em t = 0) é dada por:

S = 72 – 12t & S0 = 72 – 12 ⋅ 0 & S0 = 72 km

b) Depois de 2 h de pedaladas, o professor terá alcançado a posição S dada por:

S = 72 – 12t & S = 72 – 12 ⋅ 2 & S = 48 km

c) O instante t no qual o professor alcança a origem dos espaços é igual a:

S = 72 – 12t & 0 = 72 – 12t & 12t = 72 & t = 6 h

4. O instante (t) em que ocorre o encontro será dado por:

SA = SB & 50 + 70t = 600 – 40t & 110t = 550 & t = 5 h


A posição (S) de encontro dos trens será:

SA = 50 + 70t & S = 50 + 70 ⋅ 5 & S = 400 km

5. Realizando as transformações solicitadas, temos:


km 1 000 m 1 min
a) 300 $ $ = 5 000 m/s
min 1 km 60 s
m 100 cm 1 min
b) 6 $ $ = 10 cm/s
min 1m 60 s
cm 1m 60 s
c) 900 $ $ = 540 m/min
s 100 cm 1 min

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km 1 000 m 100 cm 1h
d) 72 $ $ $ = 2 000 cm/s
h 1 km 1m 3 600 s
m 1 km 3 600 s
e) 5 $ $ = 18 km/h
s 1 000 m 1h
km 1 000 m 1h
f ) 36 $ $ = 10 m/s
h 1 km 3 600 s
km 1 000 m 1h
g) 144 $ $ = 40 m/s
h 1 km 3 600 s

6. Observando-se que o universitário gasta um intervalo de tempo de ∆t = 18,5 – 5,5 = 13 h


para cumprir com a dita viagem, temos, a partir da definição de velocidade média, que:
∆S 806
vm =ι & vm = & vm = 62 km/h
∆t 13
7. Para o primeiro trecho da viagem, temos:
d d
v1 = & t1 =
t1 80
Para o segundo trecho da viagem, temos:
d d
v2 = & t2 =
t2 120
A velocidade média (vm) será dada por:
∆S 2d 2d
vm =ι = = & vm = 96 km/h
∆t t1 + t2 d d
+
80 120

8. a) Da tabela, para t1 = 15 min, temos S1 = 140 km, e, para t2 = 45 min, temos S2 = 210 km.
Assim, vem:
∆S = S2 – S1 = 210 – 140 & ∆S = 70 km
1 3
b) Sendo t1 = 15 min = h e t2 = 45 min = h, a velocidade escalar média (vm) será
4 4
dada por:
∆S S − S1 70
vm =ι = 2 = & vm = 140 km/h
∆t t2 − t1 3 1

4 4
c) A aceleração escalar média (am) será dada por:

∆v 100 − 0 400
am =ι = & am = km/h2
∆t 3 3
−0
4

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Aula Movimento uniforme
3

1. a) A equação horária da posição será dada por:


S = S0 + v ⋅ t & S = 220 + 100t (S em km e t em h)
b) Sendo 30 min = 0,5 h, temos:
S = 220 + 100t = 220 + 100 ⋅ 0,5 & S = 270 km

2. Da definição de velocidade média, temos:


∆S 225
v =ι & 90 = & ∆t = 2,5 h
∆t ∆t
3. a) Adotando a posição inicial do carro A como a origem da trajetória, no encontro, temos:
SA = SB
SA = 120t & 120 ⋅ t = 100 – 80 ⋅ t & t = 0,5 h
SB = 100 − 80t

b) Como a distância percorrida pelo carro A é igual à posição de encontro, temos:

d = SA & d = 120 ⋅ t & d = 120 ⋅ 0,5 & d = 60 km

4. Notando-se que o veículo, para atravessar completamente o túnel, descreve um desloca-


mento ∆S = 3 120 + 120 = 3 240 m a uma velocidade constante v = 10,8 km/h = 3,0 m/s,
temos:
∆S 3 240
v =ι & 3,0 = & ∆t = 1 080 s & ∆t = 18 min
∆t ∆t
5. a) Dado que os trens circulam em sentidos opostos, tem-se que a velocidade relativa (vrel.)
é dada por:
vrel. = vA + vB & vrel. = 25 + 15 & vrel. = 40 m/s
Já que o deslocamento relativo (∆Srel.) para completa ultrapassagem é dado pela soma
dos comprimentos dos trens, temos:
∆Srel. 160 + 80
vrel. = ι & 40 = & ∆t = 6 s
∆t ∆t
b) Dado que os trens circulam, agora, segundo o mesmo sentido, tem-se que a nova velo-
cidade relativa (v’rel.) é dada por:
v’rel. = vB – vA & v’rel. = 25 –15 & v’rel. = 10 m/s
Observando-se que a completa ultrapassagem exige que o deslocamento relativo conti-
nue sendo igual à soma dos comprimentos do trem, concluímos:
∆Srel. 160 + 80
v’rel. = & 10 = & ∆t’ = 24 s
∆t’ ∆t’

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Aulas Movimento circular uniforme
4e5

1. a) A frequência, em hertz, é dada por:


120
f= & f = 2 Hz
60
b) O período é dado por:
1 1
T= & T = & T = 0,5 s
f 2
c) A velocidade angular é dada por:

ω = 2πf & ω = 2π ⋅ 2 & ω = 4π rad/s

d) Da relação entre velocidade angular e linear, temos:

v = ω ⋅ R & v = 4π ⋅ 10 & v = 40π cm/s

2. a) Sabendo que 1 dia = 24 h, a velocidade escalar (v) da Terra será dada por:
2π $ R 2 $ 3 $ 6 400
v= = & v = 1 600 km/h
∆t 24
b) A velocidade angular (ω) será dada por:

v = ω ⋅ R & 1 600 = ω ⋅ 6 400 & ω = 0,25 rad/h

3. a) Sabendo que em 10 s a criança percorre meia volta do carrossel, ou seja, meia circunfe-
rência de raio R, a variação da sua posição angular é dada por:
2πR
∆S
∆ϕ = = 2 & ∆ϕ = π rad
R R
b) Se em 10 segundos a criança percorre meia volta, o período para o carrossel completar
uma volta será T = 20 s. Em 1 min e 40 s, o número de voltas percorridas será:
∆t 60 + 40
n= = & n=5
T 20
c) A velocidade angular, o período e a frequência do movimento são os mesmos para as
crianças nos cavalos próximos ou distantes do eixo do carrossel. Assim, a que está mais
próxima ao eixo leva T = 20 s para percorrer uma volta no brinquedo.

4. a) Das informações do enunciado para o corpo 1, temos:


ϕ01 = 0

3π & ϕ = ϕ0 + ω ⋅ t & ϕ1 = ⋅t
ω1 = 4
4

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Analogamente para o corpo 2, vem:
ϕ02 = π
π
π & ϕ = ϕ0 + ω ⋅ t & ϕ2 = π + ⋅t
ω2 = 4
4

b) Para o primeiro encontro dos corpos, temos:


ϕ1 = ϕ2 + n $ 2π 3π π
& $t = π + $t & t=2s
n=0 4 4

c) O tempo necessário para que o corpo 1 percorra a distância ∆S1 será dado por:
v = ω $r
∆S
∆S1 & 1 = ω1 $ r1 & ∆t = 15πR & ∆t = 10 s
v= ∆t 3π
∆t $ 2R
4
Logo, o número de voltas a mais dadas pelo corpo 1 será:
ϕ1 = ϕ2 + n $ 2π 3π π
& $ 10 = π + $ 10 + n $ 2π & n = 2
t = 10 s 4 4
Portanto, após o primeiro encontro em t = 2 s, os corpos se encontrarão mais duas vezes,
ou seja, ao longo do deslocamento ∆S1 ocorreram, ao todo, três encontros entre os corpos.

5. a) As polias A e B são solidárias no mesmo eixo, portanto as suas frequências são iguais.
b) As polias A e C estão ligadas por uma correia. Assim, as velocidades lineares nas suas
periferias são iguais, e a relação entre suas velocidades angulares é vA = vC & ωARA = ωCRC.
Como RC > RA, então ωA > ωC.
v v
c) Do item anterior, vA = vC. Como A e B são solidárias, temos ωA = ωB & A = B . Sendo
RA RB
RB > RA, vem que vB > vA. Portanto, temos vB > vA = vC.

6. a) Como não há escorregamentos, a velocidade escalar do eixo central do ioiô é igual à


taxa com que a corda se desenrola. Desse modo, temos:
v = ω $r
v = 12 cm/s & 12 = ωeixo ⋅ 0,4 & ωeixo = 30 rad/s
r = 0, 4 cm

b) Como os discos estão presos ao eixo central, a velocidade angular será igual à do eixo,
ou seja, ωdiscos = ωeixo = 30 rad/s.
c) Do enunciado e das informações anteriores, vem:
ωdiscos = ωeixo
v = ω $r v v v 12
& discos = eixo & discos = & vdiscos = 72 cm/s
R = 2, 4 cm R r 2, 4 0, 4
veixo = 12 cm/s

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7. Como a correia é inextensível e aderente às polias, ambas giram sem deslizar. Assim, temos:

v1 = v2 & ω1 ⋅ R1 = ω2 ⋅ R2 & 2π f2 $ R2 = 2π f1 $ R1 & f2 ⋅ 120 = 120 ⋅ 60 & f2 = 60 rpm

8. Supondo que as engrenagens 1 e 2 e a polia girem sem escorregamento, temos que as


velocidades lineares na periferia das mesmas são iguais. Assim, temos:
v1 = v2 = v3
& ω1R1 = ω2R2 = ω3R3
v = ωR

Sendo ω = 2πf = , temos para as engrenagens 1 e 2:
T
2π R 60
R1 = 2π f2R2 & R2 = 1 & R2 = & R2 = 20 cm
T1 T1f2 0, 02 $ 1, 5 $ 10 2

a) Para ω3 = 2ω2, temos:


R2 20
ω3R3 = ω2R2 & 2ω2 R3 = ω2 R2 & R3 = & R3 = & R3 = 10 cm
2 2
b) Assumindo não haver escorregamento, temos que os pontos da correia possuem a
mesma velocidade de um ponto da periferia das engrenagens e da polia, logo:

v = ω2R2 & v = 2πf2R2 & v = 2π ⋅ 1,5 ⋅ 102 ⋅ 0,2 & v = 1,9 ⋅ 102 m/s

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Aula Movimento uniformemente variado
6

1. a) Para t = 0, na equação horária, obtemos:


x = x0 = 10 m

b) Para t = 2 s, obtemos:
x2 = 10 – 3 ⋅ 2 + 5 ⋅ 22 & x2 = 24 m

c) Como x =10 – 3t + 5t2, vem:


at2 2
= 5 t2 & a = 10 m/s
2
d) Como v = v0 + a ⋅ t, vem:

v = –3 + 10t

e) Na equação da velocidade para t = 2 s, obtemos:


v2 = –3 + 10 ⋅ 2 & v2 = 17 m/s

f ) Ocorre a inversão no sentido de movimento quando a velocidade escalar se anula


(v = 0), portanto no instante t, tal que:

0 = –3 + 10t & t = 0,3 s

2. a) Das informações do enunciado, a equação horária das velocidades é dada por:


v = v0 + at & v = –7 + 2t
Para t = 2 s, temos:
v = –7 + 2 ⋅ 2 & v = –3 m/s

b) Da equação horária dos espaços para S = 0, temos:


t1 = 2 s
S = 10 – 7t + t2 & t2 – 7t + 10 = 0 &
t2 = 5 s
c) O móvel inverte o sentido de seu movimento no instante em que v = 0. Desse modo,
temos:
v = –7 + 2t & 0 = –7 + 2t & t = 3,5 s

3. a) Da Equação de Torricelli para a pista seca, temos:

v2 = v20 + 2a∆S
2
v0 = 72 km/h = 20 m/s & 0 = 202 + 2 ⋅ a1 ⋅ 50 & a1 = –4 m/s
∆S1 = S2 − S0 = 50 − 0 & ∆S1 = 50 m

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Analogamente, para a pista molhada, temos:

v2 = v20 + 2a∆S
2
v0 = 72 km/h = 20 m/s & 0 = 202 + 2 ⋅ a2 ⋅ 100 & a2 = –2 m/s
∆S2 = S2 − S0 = 100 − 0 & ∆S2 = 100 m

b) Da Equação de Torricelli para a pista seca, temos:

v2 = v20 + 2a∆S
v0’ = 144 km/h = 40 m/s & 0 = 402 + 2 ⋅ (–4) ⋅ ∆S’1 & ∆S’1 = 200 m
a1 = − 4 m/s2

Analogamente, para a pista molhada, temos:

v2 = v20 + 2a∆S
v0’ = 144 km/h = 40 m/s & 0 = 402 + 2 ⋅ (–2) ⋅ ∆S’2 & ∆S’2 = 400 m
a2 = −2 m/s2

c) Comparando as distâncias de frenagem do primeiro teste com as novas, temos:

Distância de frenagem Distância de frenagem


Pista Comparação
(original – v0 = 72 km/h) (nova – v’0 = 144 km/h)
1 50 200 ×4
2 100 400 ×4

Desse modo, pode-se afirmar que as distâncias de frenagem não dobram, conforme as
velocidades, mas quadriplicam seus valores em relação às distâncias do teste original.

4. a) Após 20 s, temos:
0
v = v0 + a ⋅ t & v = 0 + 2,0 ⋅ 20 & v = 40 m/s

b) O espaço percorrido até esse instante é dado por:


0
2
v = v20 + 2 ⋅ a ⋅ ∆S & 402 = 02 + 2 ⋅ 2,0 ⋅ ∆S & ∆S = 400 m

c) Como o carro para após percorrer 500 m, durante a frenagem seu deslocamento escalar
foi de ∆S = 500 – 400 = 100 m.
Assim, temos:
0
2
v = v20 + 2 ⋅ a ⋅ ∆S & 02 = 402 + 2 ⋅ a ⋅ 100 & a = –8,0 m/s
2

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Aula Queda livre e lançamento vertical no vácuo
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1. Esquematicamente, temos:
O v0 = 0

g = 10 m/s2

S1 = 80 t1

45 m
S2 = 125 t2

S (m)

Para o eixo OS indicado temos, para os instantes t1 e t2, respectivamente:


0 0 10 $ t12
80 = t1 = 4, 0 s
g $ t2 2
S = S0 + v0 ⋅ t + & &
2 10 $ t2 2 t 2 = 5, 0 s
125 =
2
Logo:
∆t = t2 – t1 = 5,0 – 4,0 & ∆t = 1,0 s

2. a) Da equação horária dos espaços, obtemos:


a 2 a 2 10 2
S = S0 + v0 ⋅ t + ⋅ t & ∆S = v0 ⋅ t + ⋅ t & 405 = 0 ⋅ t + ⋅ t & t = 9,0 s
2 2 2
b) Recorrendo à equação horária das velocidades, temos:
v = v0 + a ⋅ t & v = 0 + 10 ⋅ 9 & v = 90 m/s
c) O som gerado pelo impacto da pedra com o fundo do poço se propaga com velocidade
constante de 324 m/s até o ouvido do indivíduo situado na “boca” do mesmo poço. Desta
forma, temos:
∆Ssom 405
vsom = & 324 = & ∆tsom = 1,25 s
∆tsom ∆tsom
Logo, entre a soltura da pedra e a recepção do som advindo do impacto, decorre um inter-
valo de tempo ∆t igual a:
∆t = 9,0 + 1,25 & ∆t = 10,25 s

3. Da equação da altura máxima para um lançamento vertical, temos:


v20 102
hmáx. = & hmáx. = & hmáx. = 5 m
2$g 2 $ 10

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4. a) Da equação horária das velocidades para o MUV, extraímos:
v = v0 + a ⋅ t & 0 = 5 + (–10) ⋅ t & t = 0,5 s
b) Levando-se em consideração um referencial orientado para cima com origem junto à
superfície da água na piscina, temos, a partir da equação horária dos espaços para o MUV,
que:
a (−10)
S = S0 + v0 ⋅ t + $ t2 & S = 3 + 5 $ 0, 5 + ⋅ 0,52 & S = 4,25 m
2 2
c) Valendo-se apenas do movimento de queda e utilizando o mesmo referencial descrito
no item b, podemos concluir que a velocidade v’ com a qual o atleta entra na piscina pode
ser dada por:
v’2 = v20 + 2 ⋅ a ⋅ ∆S & v’2 = 02 + 2 ⋅ (–10) ⋅ (0 – 4,25) & v’ = 85 m/s

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Aula Exercícios de MUV
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1. Da equação da velocidade média para o MUV, temos:


v1 + v2 ∆S v + 30 160
vm = = & i = & vi = 50 m/s
2 ∆t 2 4

2. a) Da Equação de Torricelli, temos que a altura máxima atingida pela bola é:


v20 52
hmáx. = h0 + = 10 + & hmáx. = 11,25 m
2g 2 $ 10
b) A aceleração da bola é constante e igual à gravidade em todo o trajeto. Adotando a
trajetória positiva para cima, temos que a = –g = –10 m/s2, e a sua velocidade 0,5 s após o
lançamento é:
v = v0 – gt = 5 – 10 ⋅ 0,5 & v = 0 m/s
Portanto, 0,5 s após o lançamento a bola de tênis possui velocidade nula e aceleração igual
a 10 m/s2.
c) Adotando a trajetória positiva para cima, a velocidade da bola 1,1 s após o lançamento é:
v = v0 – gt = 5 – 10 ⋅ 1,1 & v = –6 m/s
Assim, a velocidade da bola vale 6 m/s e tem sentido para baixo.
d) O tempo necessário para a bola atingir o solo é dado pela soma do tempo que ela leva
para chegar à altura máxima com o tempo de queda a partir desse instante. Assim, dos
itens anteriores temos que o tempo de subida da bola é 0,5 s e que a altura máxima atingi-
da por ela é 11,25 m. Portanto, temos:
t = ts + td
t s = 0, 5 s 2 $ 11, 25
& t = 0, 5 + & t = 2,0 s
2 2 $ hmáx. 10
td =
g

3. a) Para que o fogo de artifício estoure quando atinge sua altura máxima, a sua velocidade
vertical no instante t = 2,0 s deve ser zero. Assim, temos:

v = v0 – gt & 0 = v0 – 10 ⋅ 2 & v0 = 20 m/s

b) O rojão que estoura quando sua velocidade é zero atinge a altura h0 dada por:
gt2 22
h0 = v0t – = 20 $ 2 − 10 $ & h0 = 20 m
2 2
O tempo de queda dos seus restos, considerando sua velocidade inicial nula, é:
gt2 t2q
h = h0 – & 0 = 20 − 10 $ & tq = 2,0 s
2 2

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4. Nos primeiros 10 segundos a hélice do ventilador realiza um movimento uniformemente
acelerado. Assim, o número (n) de voltas nessa primeira parte do movimento será:
∆S v0 + v
= n $ 2πR 0 + 2πR $ f n 40
∆t 2 & = & = & n = 200 voltas
∆t 2 10 2
v = 2πR $ f

Nos últimos 10 segundos a hélice do ventilador realiza um movimento uniforme de frequên-


cia 40 Hz. Assim, o número (n’) de voltas nessa segunda parte do movimento será:
n n’
f= & 40 = & n’ = 400 voltas
∆t 10
Portanto, o número de voltas dadas pela hélice nos primeiros 20 segundos será
200 + 400 = 600 voltas.

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Aula Definição de vetor – Decomposição de vetores
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1. Da representação, vem:
| d | = 50 km
d = direção horizontal
sentido para a direita

2. a) Os vetores que possuem mesmo módulo são: A e E; B, C e D.


b) Os vetores que possuem mesmo sentido são: D e F.
c) Os vetores que possuem mesma direção são: A e E; D e F.
3. Decompondo as forças nas componentes x e y e contando os quadradinhos, temos:
Fa Fy
Para Fa : Fx = 30 N
Fy = 30 N
Fx

Fy Fb
Para Fb : Fx = 30 N
Fy = 40 N

Fx

Para Fc : Fx = 30 N
Fc = Fx Fy = 0 N

Para Fd : Fx = 0 N
Fd
Fy = 20 N

4. Pela decomposição do vetor F, temos:


a) y

F
Fy

60°
0 x
Fx

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1
Fx = F ⋅ cos 60o & Fx = 10 ⋅ & Fx = 5 N
2
3
Fy = F ⋅ sen 60o & Fy = 10 ⋅ & Fy = 5 3 N
2
b) y
Fx
30° x

Fy
F

3
Fx = F ⋅ cos 30o & Fx = 10 ⋅ & Fx = 5 3 N
2
1
Fy = F ⋅ sen 30o & Fy = 10 ⋅ & Fy = 5 N
2
c) y
v
vy
30°

x
vx

1
vx = v ⋅ sen 30o & vx = 20 ⋅ & vx = 10 m/s
2
3
vy = v ⋅ cos 30o & vy = 20 ⋅ & vy = 10 3 m/s
2

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Aula Vetor resultante – Operações com vetores
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1. a) A equação que descreve o diagrama será:


u+v=x
b) A equação que descreve o diagrama será:
u+v+x=y
c) A equação que descreve o diagrama será:
y +u =x +v
d) A equação que descreve o diagrama será:
u+v+x+y=0
2. a) Com a decomposição em x e y das forças F1 e F3 , temos:
y

F1
F1y

F2 F3x 30°
60° P x
F1x

F3 F3y

Determinam-se as resultantes nos eixos x e y:


No eixo x: R x = F2 + F3x + F1x & Rx = –6 – 4 cos 60o + 20 3 ⋅ cos 30o & Rx = 22 N
No eixo y: R y = F1y + F3y & Ry = 20 3 ⋅ sen 30o – 4 sen 60o & Ry = 8 3 N
Assim, a resultante é dada por:
R2 = R2x + R2y & R2 = 222 + (8 3 )2 & R = 26 N
b) Pela decomposição das forças F2 e F1 , temos:
y

F22
F1
F2y F1y
30° 30°
P x
F2x F1x

F3

Determinando as componentes Rx e Ry da resultante:


No eixo x: R x = F1x + F2x & Rx = 40 ⋅ cos 30o – 40 ⋅ cos 30o & Rx = 0

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 15


213
No eixo y: R y = F1y + F2y + F3 & Ry = 40 ⋅ sen 30o + 40 ⋅ sen 30o – 80 & Ry = –40 N
Assim, a resultante é dada por:
R2 = R2x + R2y & R2 = 02 + 402 & R = 40 N
3. Uma vez que, na situação a, os esforços são paralelos e de mesmo sentido, tem-se que a
resultante Ra é dada por:
Ra = F1 + F2 & Ra = 600 + 800 & Ra = 1 400 N
Em b, por outro lado, os esforços, apesar de manterem os mesmos módulos, passam a ser
perpendiculares entre si. Sendo assim, a força resultante Rb será tal que:
Rb2 = F12 + F22 & Rb2 = 6002 + 8002 & Rb = 1 000 N

4. Valendo-se do método da decomposição-composição, pode-se afirmar que a resultante


das forças na direção x (Rx) será dada por:
Rx = F1 ⋅ cosθ – F2 ⋅ cosα & Rx = 100 ⋅ 0,6 – 25 ⋅ 0,8 & Rx = 40 N
Na direção y, em contrapartida, a resultante (Ry) será igual a:
Ry = F1 ⋅ senθ + F2 ⋅ senα – F3 & Ry = 100 ⋅ 0,8 + 25 ⋅ 0,6 – 65 & Ry = 30 N
Conclui-se, então, que a resultante R será tal que:
R2 = R2x + R2y & R2 = 402 + 302 & R = 50 N

5. a) O vetor R será dado por:

v x

y
u

Do diagrama, temos:
R = 25 N
b) O vetor S será dado por:

v x

u 10
S
15

Do diagrama, temos:
S2 = 102 + 152 & S = 325 N

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 16


213
Aula Conceitos básicos de Óptica
11

1. a) Verdadeira.
b) Falsa. A tela de um celular ligada é uma fonte primária de luz.
c) Falsa. A grama de um jardim iluminada por luz branca tem a propriedade de refletir a luz
verde e absorver as demais cores.
d) Verdadeira.
2. Esquematicamente, temos:

1m

3m B C
r

D R E

Por semelhança dos triângulos ABC e ADE, o raio R da sombra é dado por:
3 1
= = & R 0, 3 m
R 0, 1
Assim, a área da sombra é dada por:
A = πR2 = 3 ⋅ 0,32 & A = 0,27 m2

3. a) Esquematicamente, temos:

1m

4m
C
B

D R E

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 17


213
b) Pela simetria, a área de sombra tem a mesma área do disco opaco, ou seja:
A = πr2 = 3 ⋅ 0,12 & A = 0,03 m2
c) Da figura do item a, os triângulos ABC e ADE são semelhantes. Assim, temos:
4 1 4 1 4 1
= & = & = & R = 0, 7 m
DE BC R + r 2r R + 0, 1 2 $ 0, 1
Assim, a área da coroa circular C da penumbra é dada por:

C = A’ – A = π(R2 – r2) = 3 ⋅ (0,72 – 0,12) & A = 1,44 m2

4. O comprimento da imagem é dado por:


18 cm A’B’
= = & A’B’ 2, 7 cm
2m 0, 30 m

5. Dos dados das dimensões verticais da letra, a distância do objeto ao orifício é dada por:
o D 10 D
= = & & D = 60 cm
i d 5 30
Para as dimensões horizontais, vem:
o D 4 60
= = & & i’ = 2 cm
i’ d i’ 30

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 18


213
Aula Reflexão da luz
12

1. a) O caminho óptico é dado por:

30 2 cm
O

20 2 cm
P

10 2 cm 45° 45°
A
E I
10 2 cm 10 2 cm
B
P’

Como o triângulo P’OB é isósceles, por semelhança de triângulos, o triângulo PIA também
é isósceles e o ângulo de incidência é de 45o.
b) Do triângulo P’OB, temos:
P’O2 = (30 2 ) 2 + (30 2 ) 2 & P’O = 60 cm
Como o trecho P’I tem mesma medida do trecho PI, temos que o caminho percorrido pela
luz tem 60 cm.

2. O campo visual do espelho em relação ao observador em V, mostrado na figura a seguir,


não é suficiente para ele observar toda a sala 2.
,
V

V sala 1 sala 2

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 19


213
3. O campo visual de O é dado por:

50 m

10 m
O’
10 m

Como o carro deve percorrer 50 m (15 quadrados no desenho anterior) na região do


campo visual de O, então a imagem do carro é observada por 5 segundos.
4. a) Como demonstrado no exercício resolvido 5, a menor altura do espelho (D) para que o
observador possa se ver de corpo inteiro é dada por:
H 1, 60
=
D = & D = 0, 80 m
2 2
b) A distância que a borda inferior (x) está do solo é dada por:
h 1, 50
=
x = & x = 0, 75 m
2 2
c) Não, essas medidas independem da distância do observador ao espelho.
5. Esquematicamente, temos:

O
D

C B’
1,1 m
A’
d d

Como os triângulos OA’B’ e OCD são semelhantes, temos:


CD A’B’ CD 1, 1
= = & &= =
CD 55 cm 0, 55 m
d 2d d 2$d

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 20


213
Aulas Refração da luz
13 e 14

1. Da definição de índice de refração absoluto, temos:


c 4 3 $ 108
=n = & & v = 2, 25 $ 108 m/s
v 3 v

2. Da definição de índice de refração absoluto, temos:


c
n=
v & c 5
=n = & n = 2, 5
2 2c 2
v= c
5 5

3. Como a luz violeta e a vermelha são as cores que sofrerão, respectivamente, maior e menor
refringência, temos:
c 3 $ 108 3 $ 108
n1 = n1 = 1, 532 =
v1 v1 v1 v1 = 1, 958 $ 108 m/s
& & &
c 3 $ 108 3 $ 108 v2 = 1, 981$ 108 m/s
n2 = n = 1, 514 =
v2 2
v2 v2

4. a) Como na figura i1 > i2, pela Lei de Snell-Descartes, n1 < n2. Pela definição de índice de
refração, temos que v1 > v2.
b) Como na figura i1 < i2, pela Lei de Snell-Descartes, n1 > n2. Pela definição de índice de
refração, temos que v1 < v2.
c) Como v1 > v2, da definição de índice de refração, n1 < n2.

5. Como a velocidade da luz no ar é praticamente igual à da luz no vácuo, o índice de refração


do ar é 1. Da Lei de Snell-Descartes, temos:
o 3
=n1 sen i1 n=
2 sen i2 & 1, 0 sen 60 3 sen i2 & 1, 0 = 3 sen i2 &
2
1
& sen i2 = & i2 = 30o
2

6. a) Da tabela, temos que n1 > n2. O ângulo-limite é dado por:


n 1
sen L = 2 & sen L = & L = 45o
n1 2
Como i1 < L, há refração.
b) Da tabela, temos que n1 > n2. O ângulo-limite é dado por:
n 1
sen L = 2 & sen L = & L = 45o
n1 2
Como i1 > L, não há refração.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 21


213
c) Da tabela, temos que:
n n2 1 n2 3
sen L = 2 & sen 30o = = & = & n2
n1 3 2 3 2
Assim, n1 > n2. Como i1 > L, não há refração.

d) Da tabela, temos:
n 1, 5 2 3 3 2
sen L = 2 & sen 45o = = & = & n1
n1 n1 2 2n1 2
Assim, n1 > n2. Como i1 < L, há refração.
e) Da tabela, temos n1 > n2. O ângulo-limite é dado por:
n2 3
sen L = & sen L = & L = 60o
n1 2
Como i1 = L, há refração com o ângulo máximo.
f ) Da tabela, temos n1 > n2. O ângulo-limite é dado por:
n2 2 2
sen L = & sen L = & L = arc sen
n1 3 3
2
Como 60o > arc sen , não há refração.
3
Dessa forma, temos a tabela preenchida a seguir:

n1 n2 i1 n1 > n2? L Há refração?

a) 2 1 30o sim 45o sim


b) 2 1 60o sim 45o não
3
c) 3 60o sim 30o não
2

d) 3 2 1,5 40o sim 45o sim


2
e) 2 3 60o sim 60o sim
2
f) 3 2 60o sim arc sen não
3

7. Para encontrar o menor número pedido na tabela, temos o cálculo do ângulo-limite:


n 1, 44
sen L = menor & sen L = & sen L = 0,9 & L = arc sen 0,9
nmaior 1, 60
Para que a luz incidente permaneça no núcleo, o ângulo de incidência acima do qual
toda a luz incidente permanece no núcleo é 64o.
8. O ângulo-limite para essa situação será dado por:
n 1 3
sen L = menor
= = = 0,75 & L = 48,6o
nmaior 4 4
3

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 22


221
O ângulo de incidência para as três lâmpadas será determinado geometricamente, a partir
da figura:
1
sen L1 =
2 3 3
sen L1 =
3 2 L1 = 60o
1 2
sen L2 = & sen L2 = & L2 = 45o
2 2
1 1 L3 = 30o
sen L3 = sen L3 =
2 2

Como o ângulo-limite é 48,6o, os raios das lâmpadas L2 e L3 irão emergir e serão vistos
pelo observador. Já os raios da lâmpada L1 sofrerão reflexão total e não serão vistos pelo
observador. Portanto, a cor da luz que o observador não vê é a amarela.
9. A profundidade aparente (pl) é dada por:
pl nar pl 1
= = & & pl = 15 cm
p nágua 20 4
3
10. Da profundidade aparente (pl), temos:
4
pl n água pl 3 & pl = 12 cm
= = &
p nar 9 1

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 23


213
Aula Sistemas ópticos esféricos (determinação gráfica)
15

1. Utilizando as propriedades gráficas, vem:


a) E real
invertida
y menor
e
C F V

b) E
real
invertida
igual
y
e
C F V

c) real
E invertida
maior
y
e
C F V

d) E
imprópria
y
e
C F V

raios
paralelos

e)

virtual
direita
E maior
y
e
C F V

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 24


213
f)
E virtual
direita
menor
y
e
V F C

g) real
invertida
menor
y
e
Fo O Fi

h) real
invertida
igual
y
e
Fo O Fi

i) real
invertida
maior
y
e
Fo O Fi

j)
imprópria
y e
Fo O F
i

raios
paralelos

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 25


213
k)

virtual
direita
maior
y
e
Fo O F
i

l)
virtual
direita
menor
y
e
Fi O Fo

Completando o quadro, temos:

Características
a b c d e f g h i j k l
da imagem
imagem maior
X X X X
que o objeto
imagem igual ao objeto X X
imagem menor
X X X X
que o objeto
imagem direita X X X X
imagem invertida X X X X X X
imagem real X X X X X X
imagem virtual X X X X
imagem imprópria X X

2. a) Como a imagem conjugada é real, invertida e maior, a natureza do espelho é côncava.


b) Da propriedade do vértice, temos:
A’’
3
1
A
2

B’’ b
C B F V

4 A’

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 26


213
Aulas Sistemas ópticos esféricos (determinação analítica)
16 e 17

–R
1. A esfera polida funciona como um espelho convexo, portanto o seu foco é f = = –20 cm.
2
Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & pl = –16 cm
f p pl −20 80 pl
Como pl é negativo, dizemos que a imagem é virtual e está a 16 cm da esfera.
O aumento linear transversal é dado por:
yl −pl − (−16)
A= = &A= & A = 0,2
y p 80
A imagem é direita (A > 0) e menor do que o objeto.
2. Da equação do aumento linear transversal, temos:
yl −pl −pl
A= = &3= & pl = –15 cm
y p 5
Da Equação de Conjugação de Gauss, vem:
1 1 1 1 1 1
= + & = − & f = 7,5 cm
f p pl f 5 15
Como a distância focal do espelho é positiva, o espelho é côncavo e seu raio de curvatura
R
é dado por f = & R = 15 cm.
2
A imagem formada pelo espelho é virtual e está a 15 cm dele.
3. a) O aumento linear transversal das lentes ou espelhos esféricos ocorre em todas as direções,
portanto, se a imagem conjugada é invertida, ela estará invertida verticalmente e horizontal-
mente. Como a imagem formada é invertida e maior, trata-se de um espelho côncavo.
b) Do aumento linear transversal, temos:
yl −pl −pl
A= = & –3 = & pl = 60 cm
y p 20
Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & f = 15 cm
f p pl f 20 60

4. Como a imagem formada é direita e menor do que o objeto, a lente empregada é divergente.
Da equação do aumento linear encontramos pl:
yl −pl 1 −pl −50
A= = & = & pl = cm
y p 3 50 3
Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & f = –25 cm
f p pl f 50 −50
3

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 27


213
5. a) Do gráfico, vemos que, quando p = 20 cm, a imagem se forma em pl = 20 cm. Assim, da
Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & f = 10 cm
f p pl f 20 20
Temos então uma lente convergente de distância focal 10 cm e vergência dada por:
1 1
C= = & C = 10 di
f 0,1 m
b) A imagem conjugada é real quando pl > 0, ou seja, quando p assume valores negativos
ou maiores do que 10 cm.
c) A imagem conjugada é virtual quando pl < 0, o que ocorre quando p assume valores
entre 0 e 10 cm.
d) Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & pl = 18 cm
f p pl 10 22,5 pl
e) Do aumento linear transversal, temos:
y’ −pl yl −18
A= = & = & yl = –24 cm
y p 30 22,5
A imagem é invertida e possui 24 cm de altura.
6. Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & pl = 30 cm
f p pl 15 30 pl
Como pl é positivo, a imagem é real e está a 30 cm do vértice da lente.
O aumento linear transversal é dado por:
yl −pl −30
A= = &A= & A = –1
y p 30

7. O modelo da lente é convexo-côncavo, portanto devemos ter R1 = –80 cm = –0,8 m e


R2 = 40 cm = 0,4 m. Da equação dos fabricantes de lentes, temos:
nL
oe R + R o & = c1 − m
1 1
= e1 − d n & = –0,625
1 1 1,5 1 1 1
+
f nM 1 2 f 1 − 0,8 0,4 f
A vergência da lente é dada por:
1
C= & C = –0,625 di
f

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 28


213
Aulas Instrumentos ópticos
18 e 19

1. Da figura vemos que a imagem da folha é virtual e direita. Do aumento linear transversal, temos:
y’ −p’ −pl
A= = &5= & pl = –15 cm
y p 3
Portanto, da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & f = 3,75 cm
f p pl f 3 (−15)
2. a) Como a imagem é projetada sobre a tela, temos que a imagem é real.
b) Do aumento linear transversal, temos:
yl −pl − 200
A= = & –8 = & p = 25 cm
y p p
c) Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & f = 22,2 cm
f p pl f 25 200

3. Para o fotógrafo mais próximo ao goleiro, temos:


1 1 1 1 1 1 50
= + & = + & p1l = m
f p pl 0,05 50 p1l 999
Do aumento linear nessa situação, vem:
yl − pl yl − 50 1 −1 −y
A= = & = $ = & yl =
y p y 999 50 999 999
Para que o fotógrafo mais afastado do goleiro obtenha uma imagem de mesmo tamanho,
o aumento linear transversal da sua câmera deve ser:
yl −pl −y −pl2 200
A= = & = & pl2 = m
y p 999y 200 999
Portanto, da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 999
= + & = + & f2 = 0,2 m
f p pl f2 200 200

4. a) Esquematicamente, temos:
ocular
objetiva

y F’ob. Foc.
V y’ V

y’’
fob. = 5 mm
pob. = 6 mm 50 mm
p’oc.

p’ poc. = 49 mm
ob.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 29


213
b) Da Equação de Conjugação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & plob. = 30 mm
fob. pob. p’ob. 5 6 p’ob.
O aumento é dado por:
p’ 30
Aob. = − ob. = − & Aob. = –5
pob. 6
O sinal negativo indica que a imagem é invertida.
c) Analogamente, para a ocular, vem:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & ploc. = –2 450 mm
foc. poc. p’oc. 50 49 p’oc.
O sinal negativo indica que a imagem é virtual. O aumento é dado por:
p’ (−2 450)
Aoc. = − oc. = − & Aoc. = 50
poc. 49
d) A distância entre as lentes, pelo esquema do item a, é dada por:
d = plob. + poc. = 30 + 49 & d = 79 mm
O aumento linear do microscópio é dado por:
A = Aob. ⋅ Aoc. = (–5) ⋅ 50 & A = –250
O sinal negativo indica que a imagem final gerada pelo microscópio é invertida em relação
ao objeto.
5. a) Da Equação de Conjugação de Gauss, para a ocular, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + & ploc. = –60 mm
foc. poc. p’oc. 20 15 p’oc.

Assim, a imagem é virtual (ploc. < 0) e está a 60 mm da ocular.


b) Esquematicamente, temos:
objetiva ocular
1 000 mm
objeto Poc. = 15 mm
no
infinito Fob.
Foc. y’ Foc.

y’’

Assim, o comprimento d do tubo é dado por:

d = fob. + poc. = 1 000 + 15 & d = 1 015 mm

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 30


213
Aula Exercícios gerais de Óptica
20

1. a) A imagem P’ da árvore será formada do outro lado do espelho, a uma mesma distância.
Logo:
d1 = 6,0 m

Desta forma, concluímos:


d2 = d1 + 2,0 & d2 = 6,0 + 2,0 & d2 = 8,0 m

b) A figura a seguir representa, de forma simplificada, o esquema pelo qual o observador


enxerga a árvore como um todo.

4,0 m árvore imagem 4,0 m


P olho do xmín. P’
observador

4,0 m 2,0 m 6,0 m

Considerando-se como xmín. a extensão mínima do espelho que o permite visualizar a


árvore por completo, tem-se, por semelhança de triângulos, que:
xmín. 2, 0
= & xmín. = 1,0 m
4, 0 8, 0

2. a) Seja d a distância percorrida pelo raio de luz em cada um dos meios (matematicamente,
a hipotenusa de cada um dos triângulos retângulos determinados na figura). Pelo Teorema
de Pitágoras, temos:
d2 = 1202 + 502 & d = 130 cm
Logo, os senos dos ângulos de incidência (i1) e refração (i2) serão dados por:

120 120 12
sen i1 = & sen i1 = & sen i1 =
d 130 13

50 50 5
sen i2 = & sen i2 = & sen i2 =
d 130 13
b) Da Lei de Snell-Descartes, vem:
12 5
nAr ⋅ sen i1 = nL ⋅ sen i2 & 1,0 ⋅ = nL ⋅ & nL = 2,4
13 13
3. a) Valendo-se da equação auxiliar para o aumento linear transversal A, temos:
p’ p’
A=− & + 3, 0 = − & p’ = –6,0 m
p 2, 0

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 31


213
b) Da Equação de Conjugação de Gauss, vem:
1 1 1 1 1 1
= + & = − & f = 3,0 m
f p p’ f 2, 0 6, 0
c) Dado que a distância focal f surgiu como positiva, conclui-se que o espelho em questão
é côncavo. Ademais, como confirmação, vale lembrar que, entre os espelhos esféricos, ape-
nas o côncavo produz imagens direitas e ampliadas a partir de objetos reais.

AB A’B’ 1
4. a) Sendo A’B’ = , tem-se que o aumento linear transversal é A = = . Desta forma,
3 AB 3
temos:
f
A=
f −p
1 −30
1 & = & p = 60 cm
A= 3 −30 − p
3
f = −30 cm

b) Da Equação de Conjugação de Gauss, vem:


1 1 1 1 1 1
= + & = + & p’ = –20 cm
f p p’ − 30 60 p’

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 1 – Resolução Física 32


213

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