Respostas dos exercícios escritos

volume
1

Unidades das grandezas básicas I

1. O cálculo da expressão será:

0,2 # 0,3 0,06
 = 0,05 = 5 # 10–2
3, 2  2, 0 1, 2
2. Quando o algarismo zero é usado apenas para localizar a vírgula decimal, ele não é
significativo. Portanto, a medida 0,0208 cm tem três algarismos significativos.
3. Sendo 1 giga = 109, a potência da usina hidrelétrica de Itaipu de 14 milhões de kilowatts =
= 14 # 106 # 103 W = 14 # 109 W = 14 GW.

4. a) 210 bytes = 1 024 bytes = 1,024 kilobytes

b) 220 bytes = 1 048 576 bytes = 1,048576 megabytes
5. A massa de 3,5 centésimos de trilionésimo = 3,5 # 10–2 # 10–12 = 3,5 # 10–14 g = 3,5 # 10–17 #
# 103 g = 3,5 # 10–17 kg.
[
kg

Mecânica I

6. Para Heloísa, cujo referencial é o ônibus, o passageiro está em repouso. Já para Abelardo,
cujo referencial é a rodovia, o passageiro está em movimento.
2
7. Sendo 2 min = h, a distância (d) percorrida pelo cachorro será dada por:
60
d d
v & 7, 2  & d = 0,24 km & d = 240 m
t 2
60
1
8. Sendo 30 min = h, a distância d percorrida pelo carro será dada por:
2
d d
v & 240  & d  120 km
t 1
2
Como cada volta da pista tem 5 km de comprimento, o número n de voltas dadas pelo
carro é:
120
d=n⋅5&n= & n = 24 voltas
5

Física 1
220
 9. O trecho BC é dado por:
BC BC
 & 3,0  & BC = 480 m
R 160
Assim, o tempo (∆t) gasto para percorrer o trecho BC será:
BC 480
v & 24  & ∆t = 20 s
t t
Z
]  30o   rad
] 6
10. [R  1 km
]]
v  36 km/h
\

 
x   $R $ 1 km  km
6 6

km
x  (3,14)(3 600 s)
t   6  h  52 s
v 36 km/h 216 216

11. a) Como as andorinhas voam 12 h por dia, o tempo dessa viagem foi de 12 # 30 = 360 h.
Assim, a velocidade média (v) das andorinhas será:
S 9 000
v  & v = 25 km/h
t 360

b) O ângulo (φ) descrito pelas andorinhas será:

5 9 000
  & φ = 1,40 rad & φ = 80,2o
R 6 400

12. a) O menor caminho entre os pontos sobre o mesmo meridiano corresponde a um arco
de circunferência com ângulo de abertura igual ao ângulo entre os dois pontos. Como o
primeiro ponto tem latitude 25o norte e o segundo, 15o sul, o ângulo entre os pontos é de
2
25o + 15o = 40o = rad. Assim, o tempo que o avião gasta nesse trecho é de:
9
x 2
v # (6 370  10)
9 2 # 314
, # 6 380
t & 800  & t  & ∆t = 5,6 h
x  R  t 9 # 800

b) Do mesmo modo que no item anterior, o menor caminho para percorrer o trecho AB \

é um arco de circunferência com ângulo de abertura igual a 10o + 20o = 30o = rad. O
6
tempo gasto pelo avião nesse trajeto é de:

x 
v # (6 370  10)
, # 6 380
314
t & 800  6 & t  & ∆t = 4,2 h
x  R  t 6 # 800

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 2

220
 13. Os tempos gastos pelo estudante no percurso com velocidades de 80 km/h (∆t80) e de
100 km/h (∆t100) são dados por:
8
t80   0,1 h  6,0 min
S 80
t  &
v 8
t100   0,08 h  4, 8 min
100

Portanto, se ele percorresse o trecho com velocidade de 100 km/h, economizaria 6,0 – 4,8 =
= 1,2 min.
14. O tempo gasto para percorrer a distância d com velocidade de 60 km/h é dado por:
S d d
v & 60  & t  h
t t 60
Se, com uma velocidade de 42 km/h, o tempo necessário para completar o trajeto é de
t+3h=d + 3 n h, então temos:
d
60
S d 126
v & 42  & 0,7d  126  d & d  & d = 420 km
t d 0, 3
3
60
15. a) O tempo (∆t) gasto por Fernanda na etapa de natação foi de:
d 6
v &4  & ∆t = 1,5 h
t t
b) Para a etapa de corrida, o tempo (∆t’) de Fernanda foi de:
d 6
v & 12  & ∆t’ = 0,5 h
t’  t’
A velocidade escalar média (vm) de Fernanda no percurso total da prova foi de:
dt 66
vm   & vm = 6 km/h
t t 1,5  0,5

16. Para a carreta indo, temos:

d d
v & 17  & d = 17t   (I)
t t
Para o som voltando, temos:
d d
v & 340  & d = 340(4,2 – t)   (II)
t (4,2 – t)
De I e II, vem:
17t = 340 # (4,2 – t) & t = 4 s
De I, vem:
d = 17 ⋅ t = 17 # 4 & d = 68 m

17. a) A velocidade do carro B (vB’ ) em relação a um observador no carro A será:

vB’ = 100 – 80 & vB’ = 20 km/h

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 3

220
 b) O tempo (t) para que A alcance B será:
d 0, 6 km
v & 20 km/h = & t = 0,03 h = 1min48s
t t
18. a) Para os trens se movendo no mesmo sentido, o tempo (t) para que o mais rápido ultra-
passe o mais lento será:
d 180  120
v & 17 – 13  & t = 75 s
t t
b) Para os trens se movendo em sentido oposto, o tempo (t’) durante o cruzamento será:
d 180  120
v & 17  13  & t’ = 10 s
t t’
19. Sendo a velocidade do automóvel 2v e a do trem v e sabendo que eles se movimentam
no mesmo sentido, o tempo (t) na ultrapassagem será:
d 100 100
v & 2v – v  &t 
t t v
Logo, o espaço percorrido pelo automóvel (∆SA) durante a ultrapassagem será:
d d
v & 2v  A & dA = 200 m
t 100
v
20. a) A menor distância que um carro percorre entre as duas estações é igual a 4 quarteirões
na direção do eixo x e 3 quarteirões na direção do eixo y. Portanto, essa distância é:

D = 4 # 100 + 3 # 100 & D = 700 m

b) A distância percorrida pelo metrô pode ser obtida pelo Teorema de Pitágoras e é dada por:
d2 = (4 # 100)2 + (3 # 100)2 = 160 000 + 90 000 = 250 000 & d = 500 m
Assim, o tempo gasto pelo metrô (tm) no trajeto é:
S 36 500
v &  & tm = 50 s
t 3, 6 tm
c) Considerando o menor trajeto para o carro, o tempo gasto por ele no percurso (tc) é:
S 18 700
v &  & tc  140 s
t 3, 6 tc
Logo, a razão entre os tempos tc e tm é:
tc 140 tc
= & = 2, 8
tm 50 tm

21. a) Do enunciado, temos:

A
N

85 km

45°
C B

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 4

220
 b) Como os trechos AC e BC têm a mesma extensão, temos:
AC 2 AC 85 2
sen 45o
= = & & AC = & AC = BC = 59,5 km
85 2 85 2
c) A diferença de percurso (d) será dada por:

d = AC + BC – AB = 59,5 + 59,5 – 85 & d = 34 km

d) Sabendo que no novo trajeto o transportador percorrerá 34 km a mais, o custo (C)

do combustível será:
34
C= # R$ 2,00 & C = R$ 9,71
7
O tempo (∆t) gasto para percorrer os 34 km a mais será:
d 34 17
v & 70  & t  h
t t 35
17
Neste novo trajeto, o transportador gastará h a mais, logo cobrará por esse tempo
35
17
# R$ 200,00 = R$ 97,14. Portanto, o preço mínimo para o transportador aceitar o
35
trabalho será R$ 97,14 + R$ 9,71 = R$ 106,85.
22. Para P1, temos (sendo x = AB):
d x  x  x  x 4x
v1   
t t t
Para P2, temos AC = x 2 e:

d 2x 2
v2  
t t
v
Assim, a razão 1 será:
v2
4x
v1 t 4 v
= = & 1 = 2
v2 2x 2 2 2 v2
t
23. Após 4 s, os automóveis estarão nas posições:
y (m)
100 A
vA

A
40
d
vB B
B
30 70 x (m)

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 5

220
 dA dA
=vA = & 15 & dA = 60 m
t 4
dB dB
=vB = & 10 & dB = 40 m
t 4
Logo, a distância (d) entre os automóveis será:

d 302  402 & d = 50 m

Termodinâmica I

24. Do enunciado, temos:

°M °C
100 44

M C

0 36

a) Assim, a variação em graus médicos (oM) será:

M  C  1
 & M  & ∆θM = 12,5 oM
100 – 0 44 – 36 100 8

b) Da relação entre as escalas, temos:

M – 0  – 36  –0 40 – 36
 C & M  & θM = 50 oM
100 – 0 44 – 36 100 – 0 44 – 36

25. Do enunciado, como a temperatura atingida foi –315 graus, não poderia ser a escala Kelvin,
pois nessa escala não há temperaturas negativas. Não poderia, também, ser a escala
Celsius, pois –315 graus Celsius é menor que –273,15 oC, que é o zero absoluto. Poderia
ser a escala Fahrenheit, já que convertendo –315 graus Fahrenheit para a escala Kelvin
teríamos 80,4 K, que é um valor possível.

Termodinâmica II

26. Para a haste de aço, temos:

∆LA = L0A ⋅ αA ⋅ ∆θ = 4 # 1,3 # 10–5 # 60 = 3,12 # 10–3 cm
Para a haste de latão, temos:
∆LL = L0L ⋅ αL ⋅ ∆θ = 4 # 1,9 # 10–5 # 60 = 4,56 # 10–3 cm
Logo, a diferença (∆L) entre os comprimentos das hastes será:

∆L = ∆LL – ∆LA = 4,56 # 10–3 – 3,12 # 10–3 cm & ∆L = 1,44 # 10–3 cm

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 6

220
 27. a) A variação (∆L) do diâmetro do furo será dada por:
–3
∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ = 1 # 12 # 10–6(330 – 30) & ∆L = 3,6 # 10 cm

b) Como vimos na teoria, a variação do diâmetro do furo não depende do diâmetro da

chapa.
28. Nas condições indicadas, o volume que vaza (∆V) é igual à variação do volume de álcool.
Portanto:

V  V0 $  $ 
V0  45 L & ∆V = 45 # 1,12 # 10–3 # 20 & ∆V = 1,0 L
  (25 – 5)  20 oC

Ângulos e triângulos
%
29. Sendo x o comprimento do arco AB, temos:
x x
 &1 & x = r
R r
30. Da semelhança entre os triângulos, vem:
h’ h 3, 00 h
= = & & h = 15 m
x’ x 1, 60 8, 00

31. Sendo α o ângulo descrito no enunciado, temos:

4
6


x
Assim, vem:
42 = _ 6 i2 + x2 & x2 = 10 & x = 10
Logo, temos:

x 10
cos & cos
4 4

32. a) O raio (r) do paralelo é dado por:

1
r = R ⋅ cos 60o = 6 370 # & r = 3 185 km
2
b) A distância (d) percorrida pelo avião será:

d   $ rl 30o $ 
&d  ⋅ (3 185 + 10) & d = 1 672,9 km
rl  r  10 180o

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 7

220
 Assim, o tempo (t) gasto pelo avião no processo será:
d 1672, 9
v & 800  & t = 2,09 h
t t

33. a) Sejam B e M os pontos que representam Brasília e Moscou, respectivamente. Os trajetos

podem ser visualizados na figura a seguir:

O’’
M’ M

O plano do
Equador

B O’ B’

Os arcos BM’ e B’M são congruentes, pois os ângulos BOM’ e B’OM são iguais a 16o + 56o =
= 72o e têm o mesmo raio de 6 400 km.
Pelas latitudes de Brasília e Moscou, temos que o raio do arco BB’ é maior que o raio
do arco M’M e ambos possuem o mesmo ângulo de 48o + 37o = 85o pelas longitudes.
Logo a distância BM’M percorrida pelo 1º avião é menor que a distância BB’M percorrida
pelo 2º avião.
b) A diferença entre as distâncias percorridas é obtida por BB’ – M’M.
Sendo O’ e O” os centros das circunferências que passam por B e B’ e M’ e M, respecti-
vamente, ambas paralelas ao Equador, temos que:

N (6 400 cos 56°) km

N
M
O’’
56°
6 400 km
O Equador Equador
O 56°
16°
6 400 km
O’ 16° B
(6 400 cos 16°) km

S S
      

85
Assim, a diferença entre as distâncias BB’ e MM’ é calculada por # 2π # 6 400 #
360
85 85
# cos 16o – # 2π # 6 400 # cos 56o = # 2π # 6 400(0,96 – 0,56) , 1 209π km ,
360 360
, 3 796 km.

1ª Série – Volume 1 – Resolução Física 8

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